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Edição 48 – 30/novembro/2018 Em janeiro de 2018 o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 13.606, esta, além de tratar das diretrizes para o parcelamento das dívidas do Funrural, trouxe também um novo regime para que os produtores rurais contribuam à Previdência Social a partir de 2019, agora com a opção de arrecadar com base na sua folha de pagamentos a trabalhadores. Em síntese, a partir de janeiro próximo os produtores rurais que são empregadores terão à sua disposição dois regimes tributários para contribuir à Previdência: - o primeiro e já conhecido é o atual calculado sobre a comercialização da produção – retido na fonte pelos adquirentes - o segundo trata-se do novo regime no qual a contribuição é exclusivamente sobre a folha de salários dos trabalhadores. Nesse último caso o produtor deixará de sofrer as retenções de Funrural na comercialização com a cooperativa. É importante que os produtores rurais já procurem o profissional contábil da sua confiança, de forma a avaliar o seu perfil e dar o melhor enquadramento de regime tributário previdenciário já prevendo essas mudanças para 2019. Considerando que isso impactará diretamente a comercialização na Cooperativa já a partir de janeiro, será necessário que o produtor tenha essa definição prévia e consequente atualização de cadastro junto à Capal. Aqueles que não se manifestarem ou deixarem de atualizar seus cadastros na instituição até dezembro serão mantidos automaticamente no regime de retenção na fonte, como ocorre atualmente, ou seja, 1,5 % sobre o valor de venda. FUNRURAL - NOVAS REGRAS A PARTIR DE JANEIRO DE 2019 Novo regime de contribuição à Previdência Social a partir de 2019, agora com a opção de recolher com base na folha. CAEPF, o novo documento para os produtores rurais. A Receita Federal do Brasil lançou o novo Cadastro de Atividade Econômica de Pessoa Física – CAEPF, a qual tem por finalidade aprimorar os cadastros governamentais e dar maior poder fiscalizatório ao governo brasileiro. Esse novo documento faz parte do atual projeto eSocial e é obrigatório de tal forma que nenhuma pessoa física poderá desempenhar atividade econômica no país a partir do dia 15 de janeiro próximo sem que tenha o tal CAEPF. Os produtores rurais terão um CAEPF para cada propriedade rural, ainda que possa se ter mais de uma no mesmo município, e toda aquisição e comercialização deverá ocorrer de forma segregada, ou seja, por área de produção rural. O CAEPF também substituirá a atual CEI e assim, os funcionários, quando houver, serão automaticamente vinculados ao novo CAEPF. Prazo para informar à Cooperativa a opção: 17/12. Associados das filiais – setor administrativo Arapoti - Contabilidade

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Edição 48 – 30/novembro/2018

Em janeiro de 2018 o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 13.606, esta, além de tratar das diretrizes para o parcelamento das dívidas do Funrural, trouxe também um novo regime para que os produtores rurais contribuam à Previdência Social a partir de 2019, agora com a opção de arrecadar com base na sua folha de pagamentos a trabalhadores. Em síntese, a partir de janeiro próximo os produtores rurais que são empregadores terão à sua disposição dois regimes tributários para contribuir à Previdência: - o primeiro e já conhecido é o atual calculado sobre a comercialização da produção – retido na fonte pelos adquirentes - o segundo trata-se do novo regime no qual a contribuição é exclusivamente sobre a folha de salários dos trabalhadores. Nesse último caso o produtor deixará de sofrer as retenções de Funrural na comercialização com a cooperativa. É importante que os produtores rurais já procurem o profissional contábil da sua confiança, de forma a avaliar o seu perfil e dar o melhor enquadramento de regime tributário previdenciário já prevendo essas mudanças para 2019. Considerando que isso impactará diretamente a comercialização na Cooperativa já a partir de janeiro, será necessário que o produtor tenha essa definição prévia e consequente atualização de cadastro junto à Capal. Aqueles que não se manifestarem ou deixarem de atualizar seus cadastros na instituição até dezembro serão mantidos automaticamente no regime de retenção na fonte, como ocorre atualmente, ou seja, 1,5 % sobre o valor de venda.

FUNRURAL - NOVAS REGRAS A PARTIR DE JANEIRO DE 2019 Novo regime de contribuição

à Previdência Social a partir de 2019, agora com a opção

de recolher com base na folha.

CAEPF, o novo documento para os produtores rurais. A Receita Federal do Brasil lançou o novo Cadastro de Atividade Econômica de Pessoa Física – CAEPF, a qual tem por finalidade aprimorar os cadastros governamentais e dar maior poder fiscalizatório ao governo brasileiro. Esse novo documento faz parte do atual projeto eSocial e é obrigatório de tal forma que nenhuma pessoa física poderá desempenhar atividade econômica no país a partir do dia 15 de janeiro próximo sem que tenha o tal CAEPF. Os produtores rurais terão um CAEPF para cada propriedade rural, ainda que possa se ter mais de uma no mesmo município, e toda aquisição e comercialização deverá ocorrer de forma segregada, ou seja, por área de produção rural. O CAEPF também substituirá a atual CEI e assim, os funcionários, quando houver, serão automaticamente vinculados ao novo CAEPF.

Prazo para informar à Cooperativa a opção: 17/12.

Associados das filiais – setor

administrativo Arapoti - Contabilidade

Edição 48

30/novembro/18

Pagamento da sobra técnica do milho – R$ 9,00/ton Apurada a sobra técnica de milho da safra 2016/2017. O valor equivalente a R$ 9,00 por tonelada entregue, foi creditado na conta movimento em 30 de novembro.

CALENDÁRIO DO INVENTÁRIO DE ESTOQUES

No sábado, 08/12, a Loja Agropecuária de Arapoti estará fechada para contagem do estoque.

Edição 48

30/novembro/18

A Cooperativa vai disponibilizar transporte para seus associados.

Saindo de Arapoti 10h.

Inscreva-se já pelo 43 3512 1020 com Aline

REUNIÃO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO UNIMED PARA ASSOCIADOS

Itararé 04/12 14h30 Associação Comercial

Wenceslau Braz 06/12 14h Unidade Capal

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,85 – 29/11 0,3715 % a.m. - 28/11 6,50 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-Pr Comprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 40,00

W.Braz-Pr Comprador: R$ 33,00

Vendedor: R$ 38,00

SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

(média do dia) R$ 81,00

Entrega abril/2019 e

pagamento maio/2019 - CIF

Ponta Grossa/PR

R$ 77,00

TRIGO

Superior R$ 850,00 FOB

Intermediário

R$ 710,00 (T-2) PADRÃO

R$ 630,00 (T-2)

R$ 610,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-Sp Comprador: R$ 34,50

Vendedor: R$ 38,00

Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 35,00

Vendedor: R$ 40,00

SOJA

Disponível CIF Santos

(média do dia) R$ 82,10

Entrega março/2019

pagamento abril/2019 – CIF

Entrega abril/2019

pagamento maio/2019 – CIF Guarujá

R$ 80,00

R$ 80,10

TRIGO

Superior

R$ 850,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ 850,00 FOB TQB/TQV/SP

(falling number mínimo de

250)

Intermediário

R$ 700,00 (T-2) PADRÃO

R$ 630,00 (T-2)

R$ 610,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF Guarujá entrega novembro/2018 e pagamento dezembro/2018 Comprador: R$ 34,50 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega setembro/2019 e pagamento outubro/2019 Comprador: R$ 35,20 Vendedor: sem indicação

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade 26/11/18

Min. Máx.

27/11/18

Min. Máx.

28/11/18

Min. Máx.

29/11/18

Min. Máx.

30/11/18

Min. Máx.

Carioca Dama 9,5 – 10 S/Cot 180,00 180,00 185,00 180,00 185,00 180,00 185,00 180,00 185,00

Carioca Dama 9 – 9 S/Cot 170,00 170,00 175,00 170,00 175,00 170,00 175,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8,5 – 9 153,00 155,00 S/Cot 160,00 S/Cot 160,00 S/Cot 160,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8 – 8 135,00 140,00 S/Cot S/Cot 140,00 145,00 140,00 145,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7,5 – 8 S/Cot S/Cot 125,00 130,00 125,00 130,00 125,00 130,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7 – 7 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Edição 48

30/novembro/18

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

Edição 48

30/novembro/18

Os preços dos contratos de milho ofertados em Chicago apresentaram-se firmes nesta quinta- feira, sob a influência positiva dos resultados acima do esperado do reporte de vendas externas dos EUA e da transmissão do vigor do mercado futuro da soja. Devido à firmeza dos futuros em Chicago e da alta da taxa de câmbio os papéis negociados na BMF tiveram perdas ampliadas pela realização de lucro, após os ganhos acumulados na última semana e do distanciamento dos preços da paridade posta nos portos nos vencimentos mais curtos. Os preços do cereal negociado no mercado brasileiro registraram predominância da lateralidade, devido à baixa liquidez do mercado. O ambiente de negociações é mantido ao longo da semana com fluxo pontual de negócios.

TRIGO - A Bolsa de Mercadorias de Chicago para o trigo encerrou com preços mais baixos. O mercado foi pressionado por vendas técnicas corrigindo parte dos ganhos de quarta-feira. As vendas líquidas norte americanas de trigo referentes à temporada comercial 2018/19 ficaram 25% inferior a média das últimas quatro semanas o que também pressionou as cotações. O mercado brasileiro de trigo encerra a semana com preços estáveis, devido a uma menor necessidade de novas aquisições dos moinhos que já estão abastecidos. Muitos deles buscaram antecipar suas compras conforme ocorria novas atualizações de perdas de produtividade. Trigo importado segue entrando no país tanto da Argentina, como do Paraguai, porém, o trigo paraguaio segue a mesma situação do Paraná, com muitas perdas, apesar de ainda haver excedentes exportáveis.

SOJA - As principais posições do mercado futuro da oleaginosa negociadas na Bolsa de Chicago registraram variação negativa via antecipações de posição relacionadas ao início das negociações entre EUA e China para o possível fim da guerra comercial, em Buenos Aires, na cúpula do G20. Após subir mais de 3% nas últimas duas sessões, o mercado passou para um movimento de realização de lucros. As margens de processamento na China ficaram negativas pela primeira vez desde agosto deste ano em decorrência da diminuição da demanda da cadeia de proteína animal local, que sofreu com a febre suína africana e dos amplos estoques de soja nacionais. Mercado interno de soja ficou pouco agitado nas diversas praças de negociação do país. Após duas sessões de bons ganhos em Chicago os agentes realizaram lucros e as cotações ficaram predominantemente estáveis no mercado doméstico. Diante disso, a comercialização continua travada sem reportes de negócios.

CAFÉ - As cotações do café arábica na ICE em NY encerraram as operações desta quinta-feira em baixa, realizando lucros após os ganhos das últimas duas sessões. Segundo estimativas do Rabobank, amplas ofertas oriundas da América Central e de grãos com boa qualidade do Brasil devem impulsionar os estoques certificados da Ice Futures pelo terceiro ano consecutivo em 2018/19. Assim o contrato mar/19 teve uma queda de 1,40%, cotado a 112,30 cente/lb (-160 pontos). O robusta na LIFFE em Londres também teve queda, porém mais leve que o arábica em NY. Fundamentalmente o mercado segue sob pressão de baixa diante do avanço na safra do Vietnã, maior produtor mundial de café robusta.

Edição 26

29/junho/18

Edição 48

30/novembro/18

Comunicação Capal [email protected] – 43 3512 1092 99152 0678

SUÍNOS - O mercado físico de cevados do interior paulista teve um dia mais dinâmico nesta quinta-feira, vários frigoríficos já se posicionaram para as programações da próxima semana avaliando que a demanda deve ser aquecida no mês de dezembro favorecida pelas festividades e pela maior capitalização dos consumidores com a entrada do décimo terceiro salário na economia. Há bastante disponibilidade de animais no mercado, porém um ponto positivo neste momento é o bom desempenho da exportação fator que ajuda a equilibrar a disponibilidade interna. As vendas de carcaças in natura para o comércio de São Paulo tiveram desempenho insatisfatório. O baixo poder aquisitivo ainda desencoraja os compradores.

DÓLAR - O dólar comercial fechou em queda de 0,85%, negociado a R$ 3, 8430 para venda, com o mercado externo e doméstico reagindo ao discurso mais suave do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte americano), Jerome Powell, sobre a condução da política monetária no ano que vem. O dólar operou volátil, com forte oscilação na segunda parte dos negócios com a moeda no mercado registrando níveis entre R$ 3,83 e 3,87.

Leite UHT (R$/litro)

LEITE -Preço recebido pela indústria - O leite UHT manteve a tendência de queda nessa semana. Apesar da nova desvalorização, negociações seguem ocorrendo apenas em volumes bastante baixos. Queijo muçarela acumula mais uma semana de queda nos preços. Devido às consecutivas desvalorizações, há relatos pontuais de melhora nos volumes negociados nessa semana, porém, nada ainda concreto o suficiente para representar uma alteração consistente de mercado. Por conta do recente aumento no volume importado, aliado à fraca demanda, leite em pó integral tem novo recuo de preços, com liquidez de mercado bem limitada.