fundamentos - virtualizacao

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ TRABALHO DE FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO VIRTUALIZAÇÃO Pedro Aurélio Lemes da Silva Flávio Maudie Costa Rodrigo Cunha Álvaro Perez Sanchez Marco Antonio Rodrigues Silva Trabalho de Administração apresentado à Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá Profa. Karina Buttignon, no Curso Superior de Tecnologia em Informática – 1º Semestre Noturno. Guaratinguetá - SP 2009

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Fundamentos de virtualizacao.

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUET TRABALHO DE FUNDAMENTOS DA COMPUTAO VIRTUALIZAO Pedro Aurlio Lemes da Silva Flvio Maudie Costa Rodrigo Cunha lvaro Perez Sanchez Marco Antonio Rodrigues Silva Trabalho de Administrao apresentado FaculdadedeTecnologiade GuaratinguetProfa.Karina Buttignon,noCursoSuperiorde Tecnologia em Informtica 1 Semestre Noturno. Guaratinguet - SP 2009 2 LISTA DE ILUSTRAES Figura 01 Definies .............................................................................................. .. 08 Figura 02 Arquiteturas ............................................................................................ . 08 Figura 03 VMM ........................................................................................................ 09 Figura 04 VMM Hbrida............................................................................................ 09 Figura 05 Mquina virtual VMWare......................................................................... 11 Figura 06 Primeiro cenrio........................................................................................ 15 Figura 07 Segundo cenrio........................................................................................ 16 Figura 08 Terceiro cenrio ....................................................................................... 17 Figura 09 Redundncia ............................................................................................ 18 Figura 10 Clustering............................................................................................... 18 Figura 11 Infraesutrutura virtual .............................................................................. 22 3 SUMRIO 1 INTRODUO .......................................................................................................4 2 HISTRICO ...........................................................................................................5 3 VIRTUALIZAO ................................................................................................6 3.1 ARQUITETURAS DE VIRTUALIZAO .....................................................8 3.2 A NECESSIDADE DE VIRTUALIZAO DO X86 ......................................10 3.3 O QUE UMA MQUINA VIRTUAL ............................................................11 3.4 OS BENEFCIOS DAS MQUINAS VIRTUAIS ............................................12 3.5 COMPATIBILIDADE ........................................................................................13 3.6 ISOLAMENTO ....................................................................................................13 3.7 ENCAPSULAMENTO ........................................................................................13 3.8 INDEPENDNCIA DE HARDWARE ..............................................................14 4 CENRIOS PARA VIRTUALIZAO ..............................................................14 4.1 PRIMEIRO CENRIO .......................................................................................14 4.2 SEGUNDO CENRIO ........................................................................................16 4.3 TERCEIRO CENRIO ......................................................................................16 5 TIPOS DE VIRTUALIZAO .............................................................................19 5.1 VIRTUALIZAO DE APRESENTAO ....................................................19 5.2 VIRTUALIZAO DE APLICAO .............................................................19 5.3 VIRTUALIZAO DE DESKTOPS ................................................................19 5.4 VIRTUALIZAO DE SERVIDORES ............................................................20 6 POR QUE VIRTUALIZAR? .................................................................................20 7 O QUE UMA INFRAESTRUTURA VIRTUAL? ............................................21 8 ECONOMIA DE ENERGIA ELTRICA (TI VERDE) .....................................23 9 CONCLUSO .........................................................................................................24 10 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................24 4 1 INTRODUO Virtual:adj.m+f(lat.virtuale)1Quenoexistecomorealidade,massimcomo potncia ou faculdade. 2 Que equivale a outro, podendo fazer s vezes deste, em virtude ou atividade. Virtualizar, segundo o conceito acima encontrado nos dicionrios, seria transformar algo existente em algo no-real fisicamente. Emcomputao,virtualizaoumtermogenricoutilizadoparasereferirda abstraodosrecursosdocomputador.Umaboadefinioseria:"umatcnicapara mascararascaractersticasfsicasdosrecursosdocomputadordeformaqueoutros sistemas, aplicaes ou usurios finais possam interagir com tais recursos". A virtualizao foi desenvolvida pela primeira vez na dcada de 60 (pela IBM) para particionar hardwares grandes de mainframe, a fim de aproveit-los melhor como uma forma departicionardemaneiralgicaoscomputadoresdemainframeemmquinasvirtuais separadas. Essas parties permitiam que os mainframes assumissem mltiplas tarefas, ou seja,queexecutassemvriosaplicativoseprocessosaomesmotempo.Comoos mainframeseramrecursoscarosnapoca,elesforamdesenvolvidosparaserem particionados, como uma maneira de aproveitar completamente o investimento. Atualmente,oscomputadoresbaseadosnaarquiteturax86apresentamos mesmosproblemasderigidezesubutilizaoqueosmainframespossuamnadcadade 60. Isso se deve porque o poderoso hardware x86 de hoje foi desenvolvido para executar um nico sistemaoperacionaleumnicoaplicativo.Issofazcomqueamaioriadasmquinasseja subutilizada.interessantedefiniralgunspontosprincipais.Algunstermoscomoemulaoe simulao confundem com a idia de virtualizao. Esclarecendo: Simulao:quandoutilizadoemTI,significaimitarumprocessoou uma operao do mundo real; 5 Emulao:EstetermoquandoaplicadoemTIsignificareproduziras funesdeumdeterminadoambiente.Umexemplofcildeassimilarsoos emuladores de fliperama ou videogames antigos; Virtualizao: abstrair as caractersticas fsicas de uma mquina. 2 HISTRICO Umdosquestionamentosdoscticosemrelaovirtualizaosobrea maturidade da tecnologia. Muitos possuem a concepo de que virtualizao muito novo, recente,eportanto,maisumdosmodismosquedeveserevitado.Paramelhorresumira linha de tempo sobre virtualizao abaixo segue os principais acontecimentos: 1959 - "Time sharing in Large Fast Computers" - John McMarthy; 1961 - MITs CTSS: Time Share @ IBM 7094; 1963 - MITs Multics : proteo, multi-user; 1960 - IBM M44/44X Hardware + VMs (44X); 1967-IBM360Modelo67comMemriaVirtual- Criaode360s virtuais; 1969 - Unix1972 - VM/370; 1988 - Connectix; 1995 - MIT Exokernel; 1998 - VMWare - fundao; 2000 - Linux em zSeries; 2003 - Xen; 2004 - Virtual Server 2005; 2005 - Virtual Server 2005 R2; 2008 - Hyper-V. 6 Umdetalhequemuitoimportanterefere-seaofatodemuitosalegaremquea Microsoftnovanestemercadodevirtualizao.Naverdadepossvelafirmarquea Microsoft possui a tecnologia de virtualizao desde 1988. Neste perodo surge a Connectix, uma empresa que comercializava as verses iniciais do Virtual PC.Aps a compra da Connectix muito dos engenheiros e desenvolvedores foram para os times de virtualizao da Microsoft e inclusive muitos trabalharam nos projetos do Virtual Server e mais recentemente do Hyper-V (conhecido anteriormente pelo Codinome Viridian). 3 VIRTUALIZAO Avirtualizaopermiteexecutarvriasmquinasvirtuaisemumanicamquina fsica,compartilhandoosrecursosdessecomputadornicoentrevriosambientes. Mquinasvirtuaisdiferentesconseguemexecutarsistemasoperacionaisdiferentese inmeros aplicativos no mesmo computador fsico. A CPU, a memria RAM, o disco rgido e ocontroladorderedepoderoserincludosparacriarumamquinavirtualtotalmente funcional, capaz de executar um sistema operacional prprio e aplicativos exatamente como umcomputador"real".Cadamquinavirtualcontmumsistemacompleto,oqueelimina possveisconflitos.Vriossistemasvirtuaispoderoserexecutadosaomesmotempoem umnicocomputadorfsicoecompartilharrecursosdehardware.Aoencapsularuma mquinainteira,incluindoCPU,memria,sistemaoperacionaledispositivosderede,uma mquinavirtualsetornatotalmentecompatvelcomtodosossistemasoperacionais, aplicativosedriversdedispositivosx86padro.Vocpoderexecutarcomsegurana muitossistemasoperacionaiseaplicativosaomesmotempo,emumnicocomputador,e cada um ter acesso aos recursos quando precisar.Existem algumas definies importantes quando falamos de virtualizao: 7 Hypervisor:Constituiocomponenteprincipalquegerenciaas maquinas virtuais hospedadas por ele; VirtualizaoCompleta(FullVirtualization):Umsistema operacionalGuestno-modificadosendoexecutadoemum Hypervisor.Na virtualizao completa o Hypervisor mascara completamente a virtualizao para o SO Guest para obter o mximo de facilidade de utilizao; Para-virtualizao(Para-virtualization/Enlightenment):Um sistemaoperacionalmodificadosendoexecutadoemumhypervisor.Napara virtualizaooSOGuesteoHypervisorcolaboramparaobteromximoem desempenho; VirtualizaodeAplicao:Ummtodoparamascarareexecutar aplicaesemumSOouvindodeumSO,tantolocalquantoviaredeatravsde streaming; VirtualizaodeApresentao:Nestemodelodevirtualizao apenas a camada de apresentao de um aplicativo executada na maquina cliente. Oprocessamentoeusodememriaficamnoservidorqueestiverprovendoesta modalidade de virtualizao; HostedVirtualization:Uma virtualizaodeaplicao,queexecuta um SO no-modificado, executando no topo de um sistema operacional padro;Hardware Virtualization Assistance: Melhoramentos no processador que suportam guests no-modificados (full virtualization); Intel-VT / AMD-V. O desenho abaixo ilustra o funcionamento. 8 Figura 01 - Definies 3.1 ARQUITETURAS DE VIRTUALIZACAO Asarquiteturasdevirtualizaosovariadasecomcertezavocjdeveterse deparado com alguma delas em algum momento: Figura 02 Arquiteturas Tipo-2VMM: Nestaarquiteturatemosogerenciadordemaquinasvirtuais acima da camada de sistema operacional. Exemplo: Java Virtual Machine, .Net CLR. Tipo-1VMM: Aquiogerenciadordemaquinavirtualumafinacamada, prximaaohardware.Emgeraldependedeinstruoespecficanoprocessadorparaser executada(anelring-1utilizadoparaprocessamentodoHypervisor).Exemplo: Hyper-V (Microsoft). 9 Figura 03 VMMVMMHbrida:A arquiteturadeumgerenciadordemaquinavirtualHbrida nodependedeinstruesespecficasnoprocessador,pormnoexecutadaacimada camada do sistema operacional (ou abaixo dela). Exemplo: Virtual Server e Virtual PC. Figura 04 VMM Hbrida 10 Damesmaformaqueexistemvriostiposdearquitetura,oHypervisorpossui modelos diferentes de implantao: Hypervisormonoltico: PossuiavantagemdeterumKernelmaissimples queosdemaismodelos,pormaindacomplexo. Utilizamodeloprpriodedrivers(so implantados dentro do hypervisor). Hypervisor Microkernelo: Possui funcionalidade simples de particionamento. Os drivers so executados nos Guests. 3.2 A NECESSIDADE DE VIRTUALIZAO DE X86 A virtualizao foi abandonada nas dcadas de 80 e 90, quando os aplicativos de servidores-clientes e servidores e desktops x86 baratos levaram computao distribuda. A adooampladoWindowseosurgimentodoLinuxcomosistemasoperacionaisde servidor,nadcadade90,estabeleceramosservidoresx86comoopadrodosetor.O crescimentodasimplantaesdeservidoresedesktopsx86trouxeramnovosdesafios operacionais e de infraestrutura de TI. Esses desafios incluem: Baixautilizaodainfraestrutura.Asimplantaestpicasdeservidoresx86 alcanam uma mdia de utilizao equivalente a apenas 10% ou 15% da capacidade total, de acordo com IDC (International Data Corporation), uma empresa de pesquisa de mercado. Asorganizaesexecutamnormalmenteumaplicativoporservidor,paraevitarqueas vulnerabilidades de um aplicativo afetem a disponibilidade de outro no mesmo servidor.Custoscrescentesdeinfraestruturafsica.Oscustosoperacionaispara sustentarumainfraestruturafsicacrescenteaumentamconstantemente.Amaioriadas infraestruturasdecomputaodevepermaneceremoperaoatodoomomento,oque resulta em custos de consumo de energia, refrigerao e instalao que no variam com os nveis de utilizao.11 CustoscrescentesdegerenciamentodeTI.Conformeosambientesde computao se tornam mais complexos, aumentam o nvel necessrio de especializao e de experincia dos funcionrios de gerenciamento da infraestrutura e os respectivos custos. Asorganizaesgastammuitotempoerecursosemtarefasmanuaisassociadas manuteno de servidores e, por isso, precisam de mais funcionrios para essas tarefas.Proteoinsuficientecontrafailoveredesastres.Asorganizaessocada vezmaisafetadaspelotempodeinatividadedosaplicativosessenciaisaoservidorepela inacessibilidadedosdesktopsessenciaisaosusuriosfinais.Aameaadeataques segurana,desastresnaturais,pandemiaseterrorismoelevaramaimportnciado planejamento da continuidade de negcios para desktops e servidores.Desktops de usurios finais que exigem muita manuteno. O gerenciamento easeguranadedesktopscorporativosapresentaminmerosdesafios.Ocontroledeum ambientededesktopdistribudoeaaplicaodaspolticasdegerenciamento,acessoe seguranasemafetaracapacidadedetrabalhodosusuriossocomplexosecaros. Incontveispatcheseupgradesprecisamsercontinuamenteaplicadosaosambientesde desktop para eliminar as vulnerabilidades de segurana. 3.3 O QUE UMA MQUINA VIRTUAL? Figura 05 Mquina Virtual da VMWare 12 Umamquinavirtualumcontinerdesoftwaretotalmenteisoladoecapazde executar sistemas operacionais e aplicativos prprios como se fosse um computador fsico. UmamquinavirtualsecomportaexatamentecomoumcomputadorfsicoetemCPU, memriaRAM,discorgidoeNIC(NetworkInterfaceCard,placadeinterfacederede) virtuaisprprios(isto,baseadosemsoftware). Adiferenaentreumamquinavirtualeumamquinafsicanopodesernotadaporum sistemaoperacional,muitomenosporaplicativosououtroscomputadoresnarede.At mesmo a mquina virtual acredita que ela um computador "real". Mesmo assim, a mquina virtual inteiramente composta de software e no contm componentes de hardware. Como resultado,asmquinasvirtuaisoferecemumasriedevantagensdiferentesem comparao com o hardware fsico. 3.4 OS BENEFCIOS DAS MQUINAS VIRTUAIS Emgeral,asmquinasvirtuaispossuemquatrocaractersticasprincipaisque beneficiam os usurios: Compatibilidade:asmquinasvirtuaissocompatveiscomtodosos computadores x86 padro Isolamento:asmquinasvirtuaisficamisoladasumasdasoutras,comose estivessem separadas fisicamente Encapsulamento:asmquinasvirtuaisencapsulamumambientede computao completo Independnciadehardware:asmquinasvirtuaissoexecutadas independentemente do hardware subjacente 13 3.5 COMPATIBILIDADE Exatamentecomoumcomputadorfsico,amquinavirtualhospedasistema operacionaldeconvidadoeaplicativosprpriosetemtodososcomponentesencontrados em um computador fsico (placa-me, placa VGA, controladora de placa de rede etc.). Como resultado,asmquinasvirtuaissototalmentecompatveiscomtodosossistemas operacionais, aplicativos e drivers de dispositivo padro x86. Por isso, possvel usar uma mquina virtual para executar os mesmos softwares de um computador fsico x86. 3.6 ISOLAMENTO Embora as mquinas virtuais possam compartilhar os recursos fsicos de um nico computador,elasficamtotalmenteisoladasumasdasoutras,comosefossemmquinas fsicas separadas. Se, por exemplo, houver quatro mquinas virtuais em um nico servidor fsico,eumadelasfalhar,asoutrastrscontinuarodisponveis.Oisolamentoumdos principais motivos pelos quais a disponibilidade e a segurana dos aplicativos em execuo emambientesvirtuaissomuitosuperioresaosdosaplicativosemexecuoemum sistema tradicional no virtualizado. 3.7 ENCAPSULAMENTO Umamquinavirtualbasicamenteumcontinerdesoftwarequereneou "encapsula" um conjunto completo de recursos virtuais de hardware, um sistema operacional etodososaplicativosdentrodeumpacotedesoftwares.Oencapsulamentotornaas mquinasvirtuaisincrivelmentecompactasefceisdegerenciar.Porexemplo,vocpode mover e copiar uma mquina virtual de um local para outro como qualquer outro arquivo de software,ousalvarumamquinavirtualemqualquermdiapadrodearmazenamentode dados, seja um carto de memria flash USB ou uma SAN corporativa.14 3.8 INDEPENDNCIA DE HARDWARE Asmquinasvirtuaissocompletamenteindependentesdohardwarefsico subjacente.Porexemplo,possvelconfigurarumamquinavirtualcomcomponentes virtuais(porexemplo,CPU,placaderede,controladoraSCSI)quesejamcompletamente diferentes dos componentes fsicos presentes no hardware subjacente. As mquinas virtuais nomesmoservidorfsicopodematexecutartiposdiferentesdesistemasoperacionais (Windows,Linuxetc). Quandocombinadacomaspropriedadesdeencapsulamentoecompatibilidade,a independnciadehardwaregarantealiberdade de mover mquinasvirtuaisdeum tipode computadorx86paraoutrosemanecessidadedefazeralteraesnosdriversdos dispositivos,nossistemasoperacionaisounosaplicativos.Aindependnciadehardware tambmsignificaquevocpodeexecutarumamisturaheterogneadesistemas operacionais e aplicativos em um nico computador fsico. 4 CENRIOS PARA VIRTUALIZAO 4.1 PRIMEIRO CENARIO Abordaremosnestecapitulo,algunscenriosondepodemosutilizara virtualizao.O primeiro cenrio de uso da virtualizao o de escritrios remotos. Este modelo possui as seguintes caractersticas:1.Uma matriz contendo um Datacenter; 2.Escritrios remotos (filiais) com alguns servidores. Aqui entra o cenrio da Virtualizao de Aplicao, Virtualizao de Apresentao e Virtualizao de Servidor.15 NaVirtualizaodeAplicaovocpodevirtualizaraplicativosqueso incompatveisentresi,tornandopossvelsuautilizaosimultaneamentecomoutros aplicativosconflitantesnomesmodesktop. AVirtualizaodeApresentaooferece vrios benefcios para este cenrio, pois: Elimina a necessidade de ter aplicativos instalados localmente nos desktops dos usurios das filiais; Manuteno e suporte aos aplicativos para uma filial centralizado; Reduz a necessidade de upgrades elevados para os desktops da filial. E para finalizar a Virtualizao de Servidor ajuda a reduzir custos de manuteno dehardwaredeservidoresdafilial,consolidaodehardwareetambmreduono consumo de energia e nos contratos de manuteno de hardware. Figura 06 Primeiro cenrio 16 4.2 SEGUNDO CENRIOOsegundocenriomuitocomumemempresasquepossuemumprocessode testeehomologao. Umcenriovlidodetesteaquelequeapresentapraticamenteo maior grau de semelhana com o ambiente de produo.Isto significa que se determinado servidor na produo possui 1 DLL corrompida, a mesmadeveexistirnoseuparlocalizadonoambientedetesteehomologao.Uma vantagemquandotodososservidoresdeproduoestovirtualizadosjustamentea facilidadedereplicarsuasimagensparaambientesdetesteehomologao,permitindo maior semelhana. Figura 07 Segundo cenrio 4.3 TERCEIRO CENRIO O terceiro cenrio o mais comum de todos, pois acaba sendo o foco principal de qualquer projeto de virtualizao. Trata-se do cenrio de consolidao de servidores. Cada vezmaisfaladosobreGreenIT(ouTIVerde),poisapreocupaocomconsumode energia cada vez mais preocupante. As vantagens deste cenrio so: 17 Reduo de custo com espao fsico: empresas que possuem servidores em datacenters de terceiros pagam pelo espao em rack utilizado pelos seus servidores e a virtualizao pode ajudar muito neste aspecto; Reduo em consumo de eletricidade:Aqui acaba sendo um dos primeiros pontos perceptveis de impacto na economia com virtualizao; Reduo de contratos de manuteno e gerenciamento: quando feito a aquisio de um servidor importante tambm ter um contrato de manuteno do mesmo. Afinal um equipamento crtico de uma empresa possui SLA, e isto tem um custo razovel, dependendo do nvel de SLA contratado. Figura 08 Terceiro cenrio Outragrandedvidaquesurgenosprojetosdevirtualizao aredundncia.Se vocplanejouapenas1nicoservidorfsicocomportandovrias maquinasvirtuais(eno planejou uma tolerncia em caso de falha da mesma) ento acabou de criar um ponto nico de falha (SPOF - Single Point of Failure).Nesteaspectoexistemformasparaprovercontingncia.Umadasformasmais utilizadas o Clustering. Nesta modalidade 2 ou mais mquinas configuradas em Cluster ( necessriosistemasoperacionaisespecficos)trabalhamcomoHostsdevirtualizao.Em caso de falha de uma das maquinas Host que estava gerenciando determinada VM (virtual 18 machine / maquina virtual) o controle do Cluster se encarrega de repassar o controle da VM para outro n (servidor membro do Cluster). Figura 09 - Redundncia DamesmaformaquepossvelfazeroClusternosservidoresHosts,tambm possvel implementar o Clustering nas prprias maquinas virtuais, lembrando que o sistema operacional destas maquinas virtuais deve suportar Clustering. Figura 10 Clustering 19 5 TIPOS DE VIRTUALIZAO 5.1 VIRTUALIZAO DE APRESENTAO NestemodelotemososervidorquepossuiaplicativosdeDesktopinstalados localmente.Oserviodevirtualizaodeapresentaoenviaapenasateladaaplicao (camada de apresentao) para os desktops.Todooprocessamentoeusodememriaficamnoservidordevirtualizaode apresentao.Odesktopqueexecutarestacamadadeapresentaoirtrafegar basicamenteatualizaodevdeo,comandosdetecladoemouse. Quemtrabalhacom produtos Microsoft conhece esta tecnologia atravs do Terminal Services. 5.2 VIRTUALIZAO DE APLICAO Estemodeloumdosmaisinteressantes,poisresolvemuitosproblemasde incompatibilidade de aplicativos nos desktops. Muitos administradores de rede e equipes de help-desk j passaram por situaes onde determinado aplicativo X no pode ser instalado na mesma maquina que tenha o aplicativo Y devido a algum conflito.Nestecenrio,oservidordeVirtualizaodeAplicaocontrolaoenviodos aplicativos para os desktops. Nos desktops a aplicao executada normalmente utilizando amemriaeprocessadorlocal,poremtotalmenteindependentedecaractersticaslocais dodesktopcomoregistro,arquivos,etc. Paraaquelesquetrabalhamcomtecnologias Microsoft esta virtualizao fornecida atravs do Microsoft Application Virtualization. 5.3 VIRTUALIZAO DE DESKTOPS 20 Estemodelotrabalhaemconjuntocomoutrassoluesdevirtualizao,e oferecemum meioseguroeestvel para virtualizardesktops.Normalmentedemandauma infra-estrutura especfica para isto, chamada de Virtual desktop Infrastructure (VDI).

5.2 VIRTUALIZAO DE SERVIDORES Esteoprincipalcenriodevirtualizaocorporativo,poisaprincpioomais rpidodeserimplantado. Aquiavirtualizaodemandaumacamadaresponsvelpelo "ambiente" para as maquinas virtuais, mais conhecido como Hypervisor.Osprincipaisfabricantesdesoluodevirtualizaopossuemseusprprios Hypervisors,enocasodaMicrosoftconhecidocomo Hyper-V. Avirtualizaode servidoresdemandaumcaptuloespecialdedicadoaela,quenoaprofundaremosnesse trabalho. 6 PORQUE VIRTUALIZAR? ComavirtualizaodasuainfraestruturadeTI,possvelreduzircustosdeTIe aumentaraeficincia,oaproveitamentoeaflexibilidadedosativosexistentes.Nomundo inteiro,empresasdetodososportessebeneficiamdavirtualizao.Vejacomoa virtualizao de 100% da sua infraestrutura de TI beneficiar a sua organizao.Cinco principais razes para adotar softwares de virtualizao 1.Aproveitemelhorosrecursosexistentes:agrupeosrecursosda infraestruturacomumeacabecomomodelo"umaplicativoparacadaservidor"coma consolidao de servidor. 2.Diminua os custos do datacenter com a reduo da infraestrutura fsica e o aprimoramento da mdia de servidores para cada administrador: menos servidores e hardware de TI significam menos requisitos de espao fsico, energia e refrigerao. Com 21 ferramentasdegerenciamentomelhores,vocpodeaprimorara mdiadeservidorespara cada administrador, diminuindo tambm a necessidade de funcionrios.3.Aumenteadisponibilidadedehardwareeaplicativosparagarantiruma melhor continuidade de negcios: faa backup e migrao seguros de ambientes virtuais completosseminterromperosservios.Elimineotempoplanejadodeinatividadeefaa com que o sistema se recupere imediatamente de problemas inesperados. 4.Ganhe flexibilidade operacional: acompanhe as mudanas do mercado com ogerenciamentodinmicoderecursos,oprovisionamentomaisrpidodeservidoresea implantao aprimorada de desktops e aplicativos. 5.Aprimoreaadministrabilidadeeaseguranadodesktop:implante, gerencieemonitoreambientesdedesktopsegurosqueosusuriospossamacessarlocal ou remotamente, com ou sem conexo de rede, em praticamente qualquer desktop, laptop ou tablet PC padro. 7 O QUE UMA INFRAESTRUTURA VIRTUAL? Comumainfraestruturavirtual,vocpodecompartilharosrecursosfsicosde vriasmquinasentretodaasuainfraestrutura.Comumamquinavirtual,vocpode compartilhar os recursos de um nico computador fsico entre vrias mquinas virtuais para ter o mximo de eficincia. Os recursos so compartilhados entre vrias mquinas virtuais e aplicativos.Assuasnecessidadesdenegciossoaforapropulsoraportrsdo mapeamento dinmico dos recursos fsicos da sua infraestrutura para os aplicativos, mesmo quando essas necessidades evoluem ou se alteram. Agregue seus servidores x86 rede e ao armazenamento em um pool unificado de recursos de TI que podem ser utilizados pelos aplicativosquandoeondeforemnecessrios.Essaotimizaoderecursostrazmais flexibilidade organizao e reduz os custos operacionais e de capital.22 Figura 11 Infraestrutura virtual Uma infraestrutura virtual consiste nos seguintes componentes: Hypervisores"baremetal"parapossibilitaravirtualizaocompletadecada computador x86.Servios de infraestrutura virtual, como gerenciamento de recursos e backup consolidado, para otimizar os recursos disponveis entre as mquinas virtuais. Soluesdeautomaoqueoferecemrecursosespeciaisparaotimizarum processo de TI especfico, como provisionamento ou recuperao de desastres. Desvincule seu ambiente de software da infraestrutura de hardware subjacente de modoquesejapossvelagregarvriosservidores,infraestruturasdearmazenamentoe redes em um pool de recursos compartilhados. Em seguida, disponibilize esses recursos de maneiradinmica,seguraeconfivelparaosaplicativos,conformenecessrio.Comessa abordagempioneira,seusclientespodemutilizarcomponentesdeservidorespadro baratosparacriarumdatacenterauto-otimizvelegarantiraltosnveisdeutilizao, disponibilidade, automao e flexibilidade. 23 8 ECONOMIA DE ENERGIA ELTRICA (TI VERDE) OconsumodeenergiaitemcrticonoTIdasorganizaesatualmente, principalmentequandooobjetivoreduzircustos,preservaro meioambienteeotimizaro datacenter. Apenas nos EUA, datacenters consumiram $4.5 bilhes em eletricidade no ano de2006.AGartner1estimaqueemmaisde5anos,maisdatacenterscorporativos economizaro muita energia (consumo e refrigerao). Adeptos da virtualizao reduzem seus custos de energia e consumo em mais de 80%.AGartner2estimaque1.2milhesdeservidoresutilizandovirtualizao, representam uma economia agregada de energia eltrica em torno de 8.5 bilhes de kWhmais do que e consumido em eletricidade anualmente em toda a Inglaterra para utilizao e arrefecimento de servidores. AnalistasdaIDC3indicamqueacapacidadenoutilizadadeservidores corresponde aproximadamente: $140 bilhesMais de 20 milhes de servidores Aproximadamente4tonsdedixidodecarbono(CO2)sodispensadas anualmente por um servidor. Destes, os servidores subutilizados produzem um total de mais de 80 milhes de toneladas de CO2 por ano. Isto mais que o emitido por toda a Tailndia e mais metade de TODOS os pases da America do sul.

1 Gartner, Inc. "Eight Critical Forces Shape Enterprise Data Center Strategies" by Rakesh Kumar, 02/08/07 2 Gartner, Inc.Gartner Says Agility Will Become the Primary Measure of Data Centre Excellence by 2012,10/24/07 3 IDC, Enterprise Class Virtualization 2.0 Application Mobility, Recovery, and Management, Doc # DR 2007_5MEW, February 2007 24 9 CONCLUSO Conclumos,depoisdetudoquefoiapresentadonessetrabalho,quea virtualizao nada tem de nova e j a utilizamos, muitas das vezes sem se dar conta disso, nonossodia-a-dia.Sefeitadentrodoespecificadoecomasfinalidadesasquaiselase prope,novemosdesvantagens,umavezquesuasvantagenseganhossomuito expressivos, desde que escalonada de forma correta. Percebemostambmmuitoganhodepotencialparaquemtrabalhacom desenvolvimento de software, para homologao em diversos ambientes operacionais, sem precisar dispor de diversos equipamentos. Tambm para a rea de TI, podemos dizer que inmeros so seus usos e alm da estratgiadeoperao,suaeficienciaquasequemoldvelimaginaodequema utiliza. Em se tratando de economia de energia e emisso de CO2, temos apenas nisso, umtimoenobremotivoparanosadequarmosaessatecnologia,independentedorumo que o mercado venha tomar. 9 Bibliografia FABIO HARA. O que virtualizao? http://superdownloads.uol.com.br/materias/que-virtualizacao-parte-1.html CONECTE COMUNICAO. http://www.conectecomunicacao.com.br/conecte/publier4.0/texto.asp?id=259 WMWARE. http://www.vmware.com/br/technology/why.html / http://www.vmware.com/solutions/green-it/ MICROSOFT. http://www.microsoft.com/brasil/servidores/virtualizacao/promise.mspx