fundamentos da neurociencia.1
TRANSCRIPT
-
Cludio Pereira NevesProf. De Educao Fsica FisioterapeutaMs. Educao BrasileiraEquipe de avaliao [email protected] e Psicomotricidade na Aprendizagem Escolar
-
Quais as principais funes do crebro?Neuroplasticidade o que ?O que neuroestimulao ou estimulao cognitiva?
-
MELO, Silvana Regina de. Neuroanatomia: pintar para aprender. So Paulo, Roca 2010.MONTIEL, Jos M.; CAPOVILLA, Fernando C. organizadores. Atualizao em Transtornos de Aprendizagem. So Paulo Artes Mdicas, 2009.MORAES, A. P O livro do Crebro, 1, 2 e 3. So Paulo: Duetto, 2009 ISBN 978-85-7902-041-4.GAZZANGA, S. Michel; IRVY, B. Richard; MANGUN, RGeorge. Et. All. Neurocincia Cognitiva, a biologia da mente. 2 Ed. Porto Alegre. Artmed. 2006.ROTTA, Newra Tllecha. Transtornos da Aprendizagem. Artmed, 2006RELVAS, Marta Pires. Neurocincia e Educao: Pontencialidades dos gneros humanos na sala de aula. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2009.FONSECA, Vitor da. Manual de Observao Psicomotora. Significao psiconeurolgica dos fatores psicomotores. Artes mdicas, porto alegre.1995FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Artmed.Porto Alegre,2002.
-
Outras...
-
O que Neurocincia?Neurocincia a rea multidisciplinar de conhecimento que analisa o sistema nervoso para entender as bases biolgicas do comportamento.
Floyd E. Bloom -The Scripps Research Institute - La Jolla, California
-
Neurocientistas so pessoas que atuam fazendo pesquisa em neurocincia. A formao se d a nvel de ps-graduao; no h graduao em neurocincia. podem ser: bilogos, biomdicos, mdicos, psiclogos, fsicos, engenheiros, filsofos, economistas... mas uma base slida em cincias biomdicas sempre de grande valia.
-
APRENDIZAGEM
Conceito neurobiolgico
- Processo complexo que resulta em modificaes estruturais e funcionais permanentes do Sistema Nervoso Central.
- Representa uma das fases da memria: aquisioOhweiler, 2006neuroplasticidadeUso/desusoCrebro, cerebelo e tronco enceflico
-
INDIVDUOHEREDITARIEDADEBIOLOGIANATUREZAFATORESINTRSECOSAMBIENTEEXPERINCIAAPRENDIZAGEMENCORAJAMENTOFATORESINTRNSECOS (quererpoder...TAREFAASPECTOS MOTORESASPECTOS PERCEPTIVOSASPECTOS ENERGTICOS
indivduoESTIMULAOOCASIONALESTIMULAOORGANIZADA
-
BASES DA APRENDIZAGEMCONDIESDESENVOLVIMENTO NEUROBIOLGICO NORMAL;
AMBIENTE ADEQUADO;
ESTIMULAO ADEQUADA;
-
Encfalo
-
Encfalo: 3 grandes estruturas: 01- os grandes hemisfrios cerebrais D e E;02 - o cerebelo, menor e com formato meio esfrico03 - Otronco Cerebral;123
-
NeurnioNo se regenera; (surgem novos ?????)Ao se processar um aprendizado h uma nova organizao cerebral, novas sinapses.
Sinapse fsica: interpreta o meio ambiente, atravs dos sentidos; recebe no tlamo e de l /so encaminhados para as reas correspondentes;
-
Bainha de mielinaFazem o impulso percorrer 100 vezes mais rpido.
plstica: altera em resposta aos estmulos ambientais.
Indivduos com esquizofrenia e bipolares tem produo alterada (diminuda) dessa camada.
-
Sinapses: transmisso do impulso nervoso entre clulas
-
SinapsesMsculos; Vsceras; Ossos;Pele;Todo o corpo;
Funo: Perceber, receber informaes externas e dar sentido e entendimento
-
Crebro
O crebro a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crnio. a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encfalo, pesa cerca de 1,3 kg e uma massa de tecido cinza-rseo. Apresenta duas substncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o crtex cerebral. O crtex cerebral est dividido em mais de quarenta reas funcionalmente distintas.
-
Medula
-
degenerao
-
Esclerose mltipla
-
O crebro composto por cerca de 100 bilhes de clulas nervosas, conectadas umas s outras. 60 mil sinapses, cada um.
- clulas da glia cerca, de 10 a 15 vezes mais.(clulas de sustentao); - vasos sanguneos e rgos secretores. 500 kcal/dia; 1/5 do Oxignio ao longo da vida; O crebro s consegue prestar ateno a uma nica coisa de cada vez.
-
- Artrias preenchendo sulcos: - AVE (hemorrgicose isqumicos)
-
Sulcos, Giros, Fissuras, e Lobos
-
A superfcie do crebro apresenta vrias salincias arredondadas denominadas circunvolues ou giros. Separando os giros existem depresses. As depresses profundas so denominadas Fissuras. A mais rasas, sulcos.
Fissuras
-
Giros
-
Todavia, os locais de deteminadas fissuras e sulcos so constantes o suficiente para servirem de pontos de referncia atravs dos quais cada hemisfrio pode ser dividido em lobos: frontal, parietal, temporal e occipital.
-
**
-
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, no ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etso, a ncia csioa iprotmatne que a piremria e tmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bguana ttaol, que vco anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso poqrue ns no lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
-
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B34 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3O 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BN5!
-
PROCESSO DE AUTOMATIZAOPara Vigotski & Luria (1996), as funes corticais superiores so, em princpio, funes extracorticais, ou seja, desenvolvidas no e pelo intercmbio da criana com os indivduos mais desenvolvidos culturalmente, para depois se tornarem intracorticais ou individuais. Assim, a leitura fica automatizada, depois de internalizada e, ento o crebro no l letra por letra.
-
01. O presidente disse que todas as acusaes no passam de intriga da...................
02. Como o produto estava danificado, eu o devolvi e pedi meu dinheiro de.................. 03. Eu acho que vale a .................. um curso no exterior. 04. Se ela acha que vou ajudar, ela est redondamente .................... 05. Depois de muitos e muitos anos, um terrvel segredo de famlia acabou .................... tona
-
lexicoDe acordo com neurocientistas cerca de 80% a 85% do vocabulrio [lxico] armazenado em nossa mente ou seja, em nosso Lxico Mental est organizado como expresses prontas e semi-prontas, sentenas completas, frases fixas e semi-fixas.
O restante [menos de 15%] ocupado por palavras isoladas. por esta razo que somos capazes de fazer a atividade anterior sem maiores dificuldades.
-
reas cerebrais: mapeamento reas de Brodmann 41 e 42: reas auditivas primrias
4: crtex motor primrio faixa motora
6: rea pr-motora. 44: trata-se a rea de Broca (processamento da linguagem, produo da fala e compreenso). 17: crtex visual primrio (lobo occipital). 40 e parte da rea 39: rea de Wernicke (conhecimento, interpretao e associao das informaes ). 8: rea do movimento ocular voluntrio na direo oposta
-
lobos
-
Lobo Temporal:sensitivoRecepo e decodificao de estmulos auditivos (memria auditiva, descriminao e sequencializao auditiva, integrao rtmica) que se coordenam com impulsos visuais. Relao com a parte da gustao e olfao. Memria de curto e longo prazo;Aprendizado auditivo;Recuperao de palavras;Compreenso lingustica; Processamento visual e auditivo;Estabilidade emocional;Reconhecimento de expresses faciais;Decodificar entonao vocal;Informaes do equilbrio corporal;
-
Memria e Aprendizagem
-
HipocampoMemria transitria, de trabalho.Faz coneco com crtex cerebral;
-
MEMRIA
ConceitoProcesso mediante o qual se adquire, se forma, se conserva e se evoca a informao.
Fase de aquisio: aprendizagemFase de evocao: lembranaLent, 2008
-
Memria
O hipocampo, juntamente com outra parte do crebro chamada de crtex frontal, responsvel por analisar as diversas entradas sensoriais e decidir se vale a pena lembrar delas. Se valerem a pena, elas podem se tornar parte de sua memria de longo prazo;A criao de uma memria comea com sua percepo: o registro de informaes durante a percepo ocorre no breve estgio sensorial, que geralmente dura somente uma frao de segundo;
-
No memorizar a matria da prova de uma vez s.
O crebro retm informao durante mais tempo se forem feitos descansos entre sucessivas tarefas de estudo.
Duas sesses separadas podem facilitar, que seja assimilado o dobro de conhecimentos que numa nica sesso da mesma durao total.
-
Leso hipocampo
Incapacidade de fixar a memria dos eventos recentes (antergrada);
leso crtexIncapacidade de evocar memria antiga (retrgrada);
-
Memria e os hemisfriosHEMemria factual, ou semntica ( quatro operaes aritmticas; lembranas informativas: qual a capital de Frana...)HDMemria autobiogrfica ou episdica ( associada aos sentimentos; as ltimas frias, uma festa boa...)
-
Bases anatmicas da memria No possui uma nica localizao;
Vrias estruturas cerebrais esto envolvidas: Ex.: Sistema Lmbico (Reteno, consolidao: emoes):Hipocampo(informaes novas);Amgdala: percepo do perigo e resposta ao combate e fuga (medo preservao);Cerebelo: Respostas esquelticas;Crtex: Perodos prolongados, principalmente lobo frontal, (memria de trabalho).
-
- Memria, amnsia;
- Dificuldade/Incapacidade de reconhecer rostos familiares prosopagnosia;
Problema em encontrar palavras;
Dificuldade do equilbrio;PROBLEMAS LOBO TEMPORAL:
-
Lobo Parietal:sensitivoregistro ttil, imagem do corpo (somatognosia), reconhecimento ttil de formas e objetos, direcionalidade, gnosias digital, leitura, elaborao grafomotora, imagem espacial, elaborao da prxis, processamento espacial, integrao somato-sensorial, Leso: perda do conhecimento geral, falta da interpretao das relaes espaciais (visual e auditiva), dificuldade da percepo corporal;
-
Lobo Occiptal:sensitivorealiza integrao visual;Percepo do movimento;percepo visual, sequenciao visual, rotao e perseguio visual, figura fundo, posicionamento e relao espacial;Percepo da velocidade;
-
Lobos:
Lobo frontal: est relacionado com as funes superiores, aspectos comportamentais humanos. Funes: motora e psicomotora, escrita, memria imediata, ordenao, planificao, seriao, mudana de atividade mental, julgamento social, controle emocional, estruturao espao-temporal, todos os movimentos do corpo (voluntrios), funes executivas;
-
Fisiopatologia: lobo frontal Controle voluntrio da ateno (Foco);Planejamento;Julgamento e tomada de decises;Auto-controle;Sensibilidade a consequncias de longo prazoControle motor fino;
Portanto......o comprometimento dessa rea leva a pessoa a enfrentar muitas dificuldades, entre elas problemas com concentrao, memria, hiperatividade e impulsividade.OBS: TDAH e crianas novas MATURIDADE CEREBRAL
-
Funes executivas: conjunto de processos cognitivos que, de forma integrada, permitem ao indivduo direcionar comportamentos a metas, avaliar eficincia e a adequao desses comportamentos, abandonar estratgias ineficientes e, desse modo, resolver problemas imediatos, de mdio e de longo prazo (MALLONY-DINIZ ET. AL., 2008)
-
Funes ExecutivasProcesso cognitivo responsvel pelo planejamento e execuo de atividades, incluindo iniciao de tarefas, memria de trabalho, ateno sustentada e inibio de impulsos ou seja: QUASE TUDO que fazemos!!!!!So desenvolvidas principalmente nos primeiros anos de vida e quando h falhas dessas funes, frequentemente aparecero problemas envolvendo planejamento, organizao, manejo do tempo, memria e controle das emoes.
-
Manejo do tempo;Memria de trabalho;Metacognio;Planejamento;Organizao;Mudana de foco de ateno; Planejamento e previso;Tomada de deciso;Resposta inibitria;Persistncia ao alvo;
-
Fibras de associao (fascculos)
-
Resumindo...visoAudio;Equilbrio;Memria;Linguagem...Somatognosia;Ttil;Proc.Espacial...;Pesamento/praxis;Fun. executivas
-
Como se forma ento um aprendizado no nosso crebro?Exemplo: AbacaxiQuais os canais de entrada (percepo) temos para aprender sobre ele? Quais os lobos?
Viso: cor, formato, detalhes casca, folhas...Tato: Textura/aspereza, gomos, forma....Olfato: cheiro especficoPaladar: gosto caracterstico...
Obs: para se aprender necessita-se de repetidasExperincias ou experincias que envolvam os Sentimentos:
-
Cerebelo
-
Cerebelo:A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno crebro."Funes:Equilbrio; Postura ;Marcha;
Coordenao dos movimentos automticos e voluntrios Tnus muscular;No cerebelo so 150 mil Sinapses p/ cada celula;
-
Coordena:
Fora Harmonia Ritmo Sequncia Sinergismo Antagonismo Principais Funes Cerebelares MANUTENO DO EQUILBRIO E DA POSTURA
-
aula 01Tronco EnceflicoO Tronco Enceflico uma rea do encfalo que fica entre o tlamo e a medula espinhal. Possui vrias estruturas como o bulbo, o mesencfalo e a ponte. Algumas destas reas so responsveis pelas funes bsicas para a manuteno da vida como a respirao, o batimento cardaco e a presso arterial; instintos (crebro reptiliano).
-
Papel do Tronco Cerebral no Controle da Funo Motora:1- Controle da respirao; 2- Controle do sistema cardiovascular; 3- Controle da funo gastrintestinal; 4- Controle de muitos movimentos estereotipados do corpo; 5- Controle do equilbrio; 6- Controle dos movimentos dos olhos.
-
Maturao SNC Inicia-se no tronco enceflicoNo crebro: da parte posterior para anterior, ou seja: do Lobo Occipital para o Frontal;
-
Maturao cerebral No h momento preciso, entretanto usa-se denominar que na fase final mielinizao.
-
NeuroplasticidadeA plasticidade neural ou neuroplasticidade a capacidade de organizao/reorganizao do Sistema Nervoso frente ao aprendizado e a leso.
Esta organizao se relaciona com a modificao de algumas conexes sinpticas.
A plasticidade nervosa no ocorre apenas em processos patolgicos, mas assume tambm funes extremamente importantes no funcionamento normal do indivduo.
-
Um ambiente enriquecedor, que permite os ratos interagir com os brinquedos em suas gaiolas, provoca mudanas anatmicas no crtex cerebral.
Ambiente pobre em estmulos
-
rea estimulada Sinaptogenese. Se no for estimulada no aumenta ou se parar o estimuloTambm a Sinaptogenese.
Lei uso e desusoO que fazer ento para combater isso?
-
AcDEBESTMULO INICIALF
-
AcDEBF
-
ABCASSIMILAO DO ESTMULOAdaptao funcional
-
LESO: PERDA/DIMINUIO DA FUNO
-
ESTMULO E PLASTICIDADENOVAS RAMIFICAES: ADAPTAO MORFOLGICA
-
Estimulao cognitiva;Reabilitao cognitiva;Neurbica;Estimulao cerebral;Neuroestimulao;Outros...
-
SNP constitudo pelos nervos e gnglios nervosos e sua funo conectar o sistema nervoso central s diversas partes do corpo humano.
-
*******