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  • 8/19/2019 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (1).docx

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    1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    1.1ÁREAS DEGRADADAS

    Eswaran et al. (2001) consideram que a degradação ambiental está

    relacionada às alterações no comportamento dos componentes ambientais

    erosões deserti!icação perdas de biodi"ersidade inc#ndios desmatamentos

    destruição de áreas $midas poluição do ar solo e águas "ariações do clima

    ele"ação do n%"el dos mares e decaimento da camada de o&'nio. onson et

    al. (1**+) corrobora com essa de!inição acrescentando que a degradação

    ambiental , geralmente uma redução percebida das condições naturais ou do

    estado de um ambiente tendo o ser umano como agente causador. -on!orme

    diretri& do Edital do -amamento $blico n/ 01201 do munic%pio de

    -ampinas3 o presente estudo de"erá abranger alternati"as para a

    recuperação de áreas degradadas presentes no territ4rio municipal. 5essa

    !orma a partir das re!er#ncias citadas acima e do que , apresentado no edital

    podese entender as áreas degradadas como áreas de erosões e descarte

    irregular de res%duos ele"ada geração de 6-- associada à gestão dos 6--

    não e!iciente implica em um n$mero signi!icati"o de bota!oras e áreas de

    disposição irregulares de res%duos. 5essa !orma classi!icase essas áreas

    como áreas degradadas que de"em ser recuperadas.

     7s áreas degradadas são comuns principalmente em bairros

    peri!,ricos onde a disponibilidade de terrenos "a&ios , maior e a !iscali&ação

    menos e!iciente. Essas áreas podem gerar uma grande passi"o ambiental para

    o munic%pio com a li8i"iação de e!luentes no solo e em corpos %dricos

    carreamento de sedimentos e assoreamento de corpos %dricos !a"orecimentoda multiplicação de "etores (mosquitos e outros insetos) e animais

    peçonentos e roedores e por !im problemas de sa$de p$blica.

    E8istem di"ersos !atores que podem contribuir para o aparecimento

    de áreas de descarte irregular de res%duos sendo os principais9

    • E8ist#ncia de ruas não pa"imentadas:

    • resença de terrenos baldios não cercados:

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    • 7 dist;ncia entre os geradores e o local de disposição adequada dos res%duos

    s4lidos:

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    estaduais e !ederais serão apresentados a seguir algumas !erramentas de

    Cestão 7mbiental que subsidiarão os 3etores $blicos de -ampinas a

    implementar as diretri&es para a elaboração do 675 lano de 6ecuperação

    de Areas 5egradadas do munic%pio e da ?6> antiga.

    3egundo da 3il"a (200D) planos de recuperação são importantes

    instrumentos da gestão ambiental para "ários tipos de ati"idades antr4picas

    sobretudo aquelas que en"ol"em desmatamentos terraplenagem e8ploração

     =a&idas de empr,stimos bota!oras e disposição de res%duos s4lidos

    diretamente no solo.

    675 está pre"isto em Fei con!orme citação a seguir9 7rt. 1+ da

    Fei n/ 12.G02010 apresenta o conte$do m%nimo do lano Estadual do qual

    podem ser ressaltados os seguintes pontos (H673IF 2010b)9

    I diagn4stico inclu%da a identi!icação dos principais !lu8os deres%duosno Estado:II proposição de cenários:III metas de redução reutili&ação reciclagem entre outras com"istas a redu&ir a quantidade de res%duos e re=eitos:IJ metas para o apro"eitamento energ,tico dos gases gerados nasunidades de disposição !inal:J metas para a eliminação e recuperação de li8ões associadas àinclusão social e à emancipação econ'mica de catadores:JI programas pro=etos e ações para o atendimento das metaspre"istas:JII normas e condicionantes t,cnicas para o acesso a recursos doEstado para a obtenção de seu a"al:JIII medidas para incenti"ar e "iabili&ar a gestão consorciada oucompartilada dos res%duos s4lidos:IK diretri&es para o plane=amento e demais ati"idades de gestão deres%duos s4lidos de regiões metropolitanas aglomerações urbanas emicrorregiões:K normas e diretri&es para a disposição !inal de re=eitos e quandocouber de res%duos:KI L pre"isão de &onas !a"orá"eis para a locali&ação de unidades detratamento ou de disposição !inal e de áreas degradadas a recuperar:

    KII meios a serem utili&ados para o controle e a !iscali&açãoassegurado o controle social.

    ara remediação das áreas contaminadas temse o=e uma s,rie de

    alternati"as que possibilitam a solução dos problemas. 3ob a denominação de

    t,cnica de remediação estão englobadas todas as t,cnicas que "isam a

    recuperação de uma área contaminada quer por remoção do material

    contaminado impedimento do camino do contaminante atra",s do solo ou

    diminuição ou eliminação do potencial t48ico do contaminante (3-M>I5B

    2010).

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     7 escola da t,cnica mais adequada a ser utili&ada em uma área

    contaminada depende da caracteri&ação dessa área que inclui ensaios e

    "eri!icações usualmente reali&adas nos solos não contaminados al,m de

    caracteri&ação de par;metros inerentes à contaminação. 3egundo 3cmidt

    (2010) um programa de caracteri&ação da contaminação en"ol"e9

    • Ensaios de caracteri&ação de solo9 granulometria par;metros !%sicos limite de

    liquide& e plasticidade presença de mat,ria org;nica:

    • -aracteri&ação idrogeol4gica e geot,cnica do campo contaminado incluindo a

    estratigra!ia local a determinação de eterogeneidades os gradientes

    idráulicos os n%"eis e pressões dNágua a conduti"idade idráulica do aqu%!ero

    e a permeabilidade ao ar:

    • 5eterminação das caracter%sticas qu%micas do solo em como pM capacidade de

    troca cati'nica potencial 6edo8 cátions trocá"eis e sais sol$"eis:

    • -aracteri&ação !%sicoqu%mica dos contaminantes.

    • Focali&ação e e8tensão da contaminação nas &onas saturada e não saturada:

    • >onitoramento atra",s de poços e coleta de amostras de água e solo para

    acompanamento da remediação.

     7 re!eitura de -ampinas de"e adotar medidas concretas para aerradicação das disposições irregulares do >unic%pio. em programas di!erentes ou se=a de"erão ser implantados

    o 675 para os pontos clandestinos que no qual abrigarão programas sociais

    e go"ernamentais para o incenti"o à disposição adequada dos 6-- à

    população e o 675 para a ?6> atual que apontará medidas aplicá"eis

    aplicadas na mesma.

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    1.3CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DOS AGREGADOS

    RECICLADOS

     7 OH6 1.11P200D classi!ica o agregado reciclado mediante a

    reali&ação de um ensaio re!erenciado na pr4pria norma em duas classes de

    acordo com a sua composição9

    • 7gregado de res%duo de concreto (76-)9 Q@ o agregado reciclado obtido do

    bene!iciamento de res%duo pertencente à classe 7 composto na sua !ração

    gra$da de no m%nimo *0R em massa de !ragmentos à base de cimento

    ortland e rocasS:

    • 7gregado de res%duo misto (76>)9 Q@ o agregado reciclado obtido do

    bene!iciamento de res%duo de classe 7 composto na sua !ração gra$da com

    menos de *0R em massa de !ragmentos à base de cimento ortland e rocasS.

     7 composição dos res%duos da construção ci"il , bastante

    eterog#nea e dependente das caracter%sticas espec%!icas de cada tipologia de

    obra dependendo das t,cnicas construti"as e mat,riasprimas aplicadas. 5e

    maneira geral a maior parte desses res%duos , composta por materiais inertes

    e reciclá"eis como restos de argamassas concretos agregados p,treos e

    materiais cer;micos

    s agregado de res%duos de concreto são caracteri&ados pela

    aspere&a alta absorção de água e perda das propriedades mec;nicas quando

    comparados aos agregados naturais (TOC 200*). Essas caracter%sticas

    podem ser e8plicadas pela alta porosidade das camadas e8teriores desse

    agregado composta principalmente pela presença de argamassa aderida

    (O et al 200P). 3egundo -arneiro et al. (2001) Qa absorção de água é

    uma das  diferenças mais marcantes entre agregado natural e agregado

    recicladoS. 7 !ai8a de  "alores t%picos de absorção dos 76- de acordo com

    3aeed et 7F (200+) "aria de 2R a PR para agregados reciclados gra$dos e de

    DR a UR para agregados mi$dos.

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    ortanto os !inos (!ração menor que 2 mm) presentes no material

    alteram as caracter%sticas de absorção de água e te8tura super!icial

    in!luenciando diretamente nas propriedades !%sicas e mec;nicas dos agregados

    reciclados.

     7l,m dos !inos tamb,m podem ser pre=udicais às caracter%sticas

    desses agregados a presença de impure&as e contaminantes pro"enientes de

    argilas betume pol%meros gesso cloretos mat,ria org;nica metais "idros e

    outras subst;ncias reati"as ao concreto. pre=u%&o às propriedades depende

    do teor dessas impure&as dessa !orma de"ese "eri!icar as normas OH6

    1.11200D e 1.11P200D para "eri!icar os "alores limites.

     7l,m do mais a cu"a ácida pode pro"ocar a li8i"iação de

    subst;ncias e %ons que alterando as caracter%sticas das peça de concreto.

    5essa !orma caso os arte!atos de concreto produ&idos com agregados

    reciclados este=am e8postos à água recomendase a impermeabili&ação da

    super!%cie dos mesmos.

    Em relação à resist#ncia à abrasão os agregados reciclados

    apresentam menor resist#ncia se comparados aos agregados naturais. 5e

    acordo com a bibliogra!ia consultada os agregados reciclados de concreto

    apresentam %ndice entre 20 a DR no ensaio de abrasão de Fos 7ngeles

    podendo cegar a 2R como obser"ado por

    ainda mais suscept%"eis ao desgaste. s "alores de um agregado natural !icam

    entre 1 a 2R.

    3egundo alguns autores como Vwan et. al. (2011) o uso de

    agregados reciclados pro"enientes da parcela cin&a apresenta um melor 

    desempeno que os agregados reciclados oriundos da parcela "ermela o que

    tamb,m !oi obser"ado nos parágra!os acima. Esse aumento poderia ser e8plicado pelas propriedades de Qauto cimentaçãoS do cimento desidratado das

    part%culas de concreto britado e pela super!%cie mais rugosa que aumenta a

    !ricção entre part%culas causando ainda redistribuição de tensões.

    ?ma t,cnica utili&ada na caracteri&ação da mor!ologia dos

    agregados , a microscopia eletr'nica por "arredura. 7

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    part%culas onde os pontos mais escuros representam bai8a massa espec%!ica e

    os mais claros alta massa espec%!ica.

    ortanto obser"ando a !igura , poss%"el concluir que a massa

    espec%!ica dos agregados reciclados de concreto , em geral in!erior à dos

    agregados naturais pois apresentam uma maior quantidade de pontos

    escuros. mesmo !oi obser"ado por oon (et al. 200P) e 3aeed (et al. 200+).

    3egundo Mansen (1**2) a massa espec%!ica do 76- , de a 10R mais bai8a

    do que os agregados que os originaram de"ido à signi!icati"a presença de

    argamassa.

     7inda de acordo com a

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    a concentração de materiais cer;micos porosos como telas e ti=olos maior 

    será a absorção do con=unto agregado reciclado e menor a massa espec%!ica

    dos grãos resultando diretamente na compactação.

    mesmo autor "eri!icou que a compactação le"ou a produção maior 

    de agregados de menor dimensão e de !inos por meio de rupturas durante o

    processo de compactação tornando o material com tend#ncia a ser mais bem

    graduado. 5esta !orma a seleção do material baseado essencialmente na

    granulometria original pode ser um crit,rio equi"ocado. E"identemente á de

    se limitar certas !rações e distribuições que le"ariam a di!iculdades de

    compactação e comportamento não adequado como material de pa"imentação

    por,m de"ese atentar às alterações granulom,tricas ap4s a compactação.

    1.#ESTUDO SO$RE A UTILI%AÇÃO DOS AGREGADOS RECICLADOS

    Oo Hrasil a aplicação mais comum do agregado reciclado ocorre em

    camadas de pa"imentos. Oo entanto a literatura especiali&ada e as práticas de

    engenaria recorrentes indicam outras utili&ações.

     7 norma OH6 1.11200D e OH6 1.11P200D !a&em re!er#ncia a

    utili&ação dos agregados reciclados. 7 primeira normati&a a utili&ação dos

    agregados reciclados de res%duos s4lidos da construção ci"il na e8ecução de

    camadas de pa"imentação a segunda dispõe sobre agregados reciclados de

    res%duos s4lidos da construção ci"il na utili&ação da pa"imentação e preparo de

    concreto sem !unção estrutural.

     7 normati&ação "iabili&a tecnicamente o uso do agregado reciclado

    permitindo a trans!ormação do res%duo inerte da construção em mat,riaprima.

     7 OH6 1.11200D estabelece como par;metro o Wndice de 3uporte -ali!4rnia(-H6) padroni&ado pela OH6 *U*1*U+. 3endo assim o %ndice de aceite do

    material está ligado à resist#ncia !inal da camada de pa"imentação e não à sua

    nature&a do agregado utili&ado. utras caracter%sticas importantes a serem

    obser"adas são9

    • 5eterminar o uso do agregado reciclado da seguinte !orma9 ara -H6 X 12R o

    material poderá ser utili&ados para re!orço de subleito. ara -H6 X 20R o

    material poderá ser utili&ado para subbase. ara X P0R o material poderá ser utili&ado como base:

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    • agregado de"e ser bem graduado:

    • 7 porcentagem que passa na peneira 0D2 mm (YD0) de"e !icar entre 10R e

    D0R:

     7 porcentagem de grãos de !orma lamelar de"e ser menor que G0R:• 7 dimensão caracter%stica do maior grão não de"e ultrapassar PG mm:

    • 7 espessura m%nima de cada camada (base subbase ou re!orço de subleito)

    não pode ser ultrapassar 10 cm ap4s a compactação:

    • ermitese o teor má8imo de materiais indese=á"eis de GR em massa para

    grupos distintos e 2R em massa para materiais de mesmo grupo.

    3egundo a OH6 1.11P200D as caracter%sticas que o agregado

    de"e apresentar para a utili&ação em camadas de pa"imentação =á !oramapresentadas. ara a utili&ação em concreto sem !unção estrutural a partir 

    classi!icação em 76- e 76> de"ese ainda "eri!icar9

    • 7bsorção de água9 ara 76- menor que +R em agregado gra$do e menor que

    12R em agregado mi$do. ara 76> menor que 12R em agregado gra$do e

    menor que 1+ R em agregado mi$do.

    • resença de contaminantes9 Banto para 76- quanto para 76> não pode

    ultrapassar de 1R para cloretos e sul!atos e 2R para torrões de argila.

    • Beor de !inos9 5e"e estar entre 10 a 20R dependendo da classi!icação do

    agregado.

    5essa !orma obser"ase que a caracteri&ação do agregado

    reciclado , imprescind%"el para sua aplicação pois essas caracter%sticas são

    diretamente relacionada aos res%duos britados que por sua "e& apresentam

    uma grande eterogeneidade.

     7o se analisar os empregos desses agregados de"ese considerar que em geral a qualidade destes agregados , eterog#nea e in!erior aos

    agregados con"encionais (IB-E>6E 2000). ara aumentar o potencial da

    reciclagem de"ese garantir a omogeneidade da composição e a pure&a (ou

    a não contaminação) dos materiais al,m de uma melor moagem

    peneiramento e limpe&a aut4gena. 5essa !orma quando mais bem sucedida

    !or a triagem do processo melor será a qualidade desse agregado. ortanto

    as t,cnicas e a estrutura de uma usina de reciclagem apresentadas no6elat4rio 02 somadas a segregação na !onte geradora são de e8trema

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    import;ncia para que o agregado reciclado obtena melores caracter%sticas

    !%sicoqu%micas e sua aplicação se=a mais di"ersi!icada.

    Entretanto no Hrasil o bene!iciamento dos 6-- ainda , reali&ado

    de maneira não adequada com instalações simples e com !alta de !iscali&ação

    sobre os geradores. 3endo assim a bai8a qualidade do material reciclado

    obtido não permite a di"ersi!icação em seu uso.

    Oa sequ#ncia será apresentada uma gama de aplicações do

    agregado reciclado. 3erão apresentadas as aplicações con"encionais bem

    como as aplicações mais nobres pois mesmo e8igindo uma qualidade superior 

    desse agregado o modelo apresentado no 6elat4rio 02 e a e8pertise da 3H6 L

    3oluções em Hene!iciamento de 6es%duos permitem essa situação

    s agregados reciclados dependendo do processamento a que são

    submetidos podem gerar agregados para a construção de qualidade

    compará"el aos agregados naturais que em comparação ao natural apresenta

    menores custos de energia e de transporte pela possibilidade de serem

    produ&idos nos locais de consumo.

    s agregados reciclados de res%duos de construção e demolição

    podem ser empregados em di"ersas aplicações. 7 literatura sobre o assunto

    apresenta resultados satis!at4rios para a aplicação em (H?TFEH5IO

    6I-M7653O 2010: -7H67F et al. 200+: -76OEI6 et al. 2001: I5B1***: V? O E -M7O

    200D:FEJT E MEFEOE 1**+: FI>7 1***: IVO>? 200: IOB 1***:

    B7> 200U)9

    • bras de pa"imentação trá!ego le"e regulari&ação e cascalamento de ruas de

    terra e calçadas):

    • -onstrução de estradas (base e subbase guias e sar=etas):

    • bras de urbani&ação e de instalações esporti"as:

    • bras de drenagem:

    • -ontenção de encostas com sacaria de entulocimento:

    • bras de edi!icações (blocos de concreto de "edação argamassas e

    contrapisos componentes pr,moldados de concreto):

    • bras de contenção para pre"enção de processos erosi"os.

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    Jale ressaltar que os poss%"eis usos da areia reciclada e da brita

    reciclada estão relacionados a sua granulometria. 7 tabela abai8o mostra as

    principais utili&ações desse material (V?F7I

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    apro8imadamente D00m[ de reciclados os quais permitem produ&ir blocos para

    construir casas populares de P0m\. ortanto o d,!icit abitacional um

    problema recorrente em grandes munic%pios pode ser uma !ator social

    importante a ser acrescentado no rol de pro=etos poss%"eis de serem aplicados.

    agregado de cer;mica "ermela !oi aplicado por 6eis (200+) para

    !abricação de no"os ti=olos obtendose resultados satis!at4rios. 3il"a Hrito e

    Jeiga (200+) estudaram a aplicação do mesmo agregado na con!ecção de

    argamassas tamb,m obtendo resultados satis!at4rios. or !im a reciclagem de

    misturas betuminosas principalmente da demolição de estradas tem sido

    e8austi"amente estudada (7IO-MIF E H?6C?E] 200D: H7BI3B7 200P).

    -omo re!er#ncia para a utili&ação dos agregados reciclados em

    obras p$blicas podese utili&ar o 5ecretos n^ GG.*+12011 do mun%cipio do 6io

    de aneiro. 7 Babela D.2 !a& um resumo dessas alternati"as.

    T"&'(" #.2 E9'0)(* ,' "('!"i:"+ ,' i(i;"/'+ ,* "g!'g",* !'i(",* '0*&!"+ )

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    caracter%sticas espec%!icas para o uso do agregado reciclado em di!erentes

    aplicações e indicar a "iabilidade do seu uso para o >unic%pio de -ampinas

    como na pa"imentação concretos plásticos sem !unção estrutural concretos

    para "edação piso intertra"ado de concreto e estruturas de solo re!orçado

    dentre outros e indicar a sua "iabilidade de uso para o munic%pio de -ampinas.

    1.#.1 Ui(i;"7* ,' Ag!'g",*+ R'i(",*+ ,' RCC '0 P":i0'"7*

     7 pa"imentação de "ias urbanas e rodo"ias pode ser reali&ada

    atra",s de pa"imentos !le8%"eis ou r%gidos. 7 pa"imentação !le8%"el com

    re"estimento as!áltico , mais comum no Hrasil e mesmo com um consumo de

    agregado menor que a pa"imentação r%gida requer uma grande quantidade de

    agregado o correspondente a *0R em peso da mistura as!áltica (M?7OC

    HI65 E MEI56I-M 200+).

     7tra",s dos dados !ornecidos pela etrobrás (2011) estimase que

    o consumo anual brasileiro de agregados para pa"imentação se=a de G

    milões de toneladas. or outro lado em 201D a coleta de 6-- aumentou

    D1R em relação a 201G cegando a D milões de toneladas em todo o

    Hrasil e8ecutada apenas pelos 4rgãos p$blicos não incluindo o 6-- coletado

    por ser"iços pri"ados (7H6EFE 201D).

    5essa !orma em uma análise super!icial , poss%"el obser"ar que os

    agregados reciclados dos res%duos da construção ci"il podem substituir uma

    parcela signi!icati"a do mercado dos agregados naturais. Oesse estudo ao

    longo dos relat4rios anteriores apresentouse um modelo que , capa& de

    trans!ormar 0R em "olume dos res%duos recebidos na usina de reciclagem

    de 6-- em agregados reciclados que poderão ser utili&ados na pa"imentaçãode "ias e em outros usos que serão apresentados nos t4picos subsequentes.

     7 utili&ação de agregados reciclados pro"enientes de res%duos de

    construção e demolição em camadas de base e subbase apresenta di"ersas

    "antagens às administrações municipais. 3egundo >otta (200) o maior 

    atrati"o para emprego de agregados reciclados em camadas de pa"imento , o

    !ator econ'mico uma "e& que esses materiais t#m sido "endidos ou utili&ados

    pela pre!eitura como mat,ria prima para obras p$blicas geralmente a preçosin!eriores aos dos con"encionalmente utili&ados em pa"imentação. 7l,m do

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    mais poupase as =a&idas naturais de rocas e economi&ase com a limpe&a

    p$blica do munic%pio.

    Oos Estados ?nidos em 1**U _ilburn e Coonan =á obser"a"am o

    uso intenso de agregado reciclado nas camadas de pa"imentação. 5e acordo

    com o relat4rio do

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     7 a"aliação da meloria do comportamento mec;nico dos agregados

    reciclados de concreto ao longo do tempo tamb,m pode ser !eita a partir da

    determinação da "ariação do m4dulo de resili#ncia con!orme o relatado por 

     7rm (2001).

     7 pesquisa analisou um agregado reciclado de concreto e um

    agregado natural empregado como material de controle. Oo caso do 76- os

    ensaios de m4dulo de resili#ncia !oram reali&ados para os tempos de cura de 1

    e P0 dias enquanto que para o agregado natural os per%odos !oram 1 e *0

    dias. Jeri!icase que o agregado reciclado de concreto apresentou um aumento

    de m4dulo de resili#ncia com o tempo para todos os n%"eis de tensão

    e8aminados. á o agregado natural mesmo para um per%odo de obser"ação

    maior no"enta dias não mostrou nenum gano de rigide&.

    Hrasileiro (201G) caracteri&ou os agregados reciclados de 6-- e os

    agregados naturais e comparou ambos com as normas "igentes brasileiras

    utili&adas para produção de concreto as!áltico de !orma a "eri!icar se os

    agregados reciclados de 6-- poderiam ou não substituir os agregados

    naturais (areia brita e p4 de brita) nos pa"imentos !le8%"eis. 7l,m disso

    produ&iu um concreto as!áltico utili&ando estes agregados reciclados em

    proporções de!inidas e comparou ao concreto as!áltico produ&ido somente com

    agregados naturais e à especi!icação do 5OIB para concretos as!álticos (5OIB

    E3 0G1200P).

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    percentual pass. Y 0D2mm e ret. Y 01Umm). 5e !orma análoga o agregado

    reciclado pro"eniente de 6-- !oi denominado de 6es%duo 6eciclado 1* (66

    1*) 6es%duo 6eciclado * (66 *) 4 de 6es%duo (6) e 7reia de 6es%duo

    (76) con!orme mostrado na

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    A&+*!7* 5H8 66 1* L D+U66 * L +DP

    H 1* L 0PGH * L 0PU

    P*!*+i,",' 5H8 66 1* L 10*066 * 1*U

    H 1* L 1+H * L 1U*

    R'+i+i" "*,'+g"+' 5H8

    66 1* L DP66 * L DU

    H 1* L 1H * 2G

    0 R (ma8)

    Í,i' ,' *!0" 66 1* L 0U*66 * L 0*0

    H 1* L 0+PH * L 0+*

    0 (min)

    A,'+i:i,",' "*(ig"' &'0i*+*

    66 1* satis!at4ria H 1* satis!at4ria 3atis!at4ria

    D!"&i(i,",' 5H8 66 1* L *66 * L 11

    H 1* L 2+H *

    12R (ma8)

    33 EB3 L 001200G que de!ine os crit,rios para a e8ecução de camadas

    de re!orço de subleito subbase ou base de pa"imentos com agregados

    reciclados da construção ci"il. Oo !inal de 200P por meio de um decreto as

    contratações de obras e ser"iços de pa"imentação de "ias p$blicas passaram

    a contemplar de modo pre!erencial o emprego de agregados reciclados. 7 partir 

    de =ulo de 200+ pro=etos pre"endo materiais reciclados começaram a ser 

    obrigat4rios nos casos onde á "iabilidade t,cnica (>3 200U).

    Oo tocante ao aspecto econ'mico "eri!icouse que os custos

    unitários de construção de camadas de bases e subbases neste munic%pio

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    utili&ando agregados reciclados de 6-- !oram menores do que os empregando

    brita graduada. Esses custos podem ser comparados na Babela D.D.

    T"&'(" #.# L -usto unitário de e8ecução de bases e subbases de pa"imentos.

    D'+!i7*C+* iJ!i*

    5!08Hase de brita graduada PPGD

    Hase de agregado reciclado D23ubbase de solo melorado com brita (P0R em "olume) GPU0

    3ubbase de solo melorado com agregado reciclado (P0R em "olume) G1PF*'B Babela de custos unitários >3 L ulo de 200U (>3 200U).

     7nalisandose a Babela D.D , poss%"el obser"ar que o custo unitário

    de e8ecução de uma base de agregado reciclado , 1PR menor do que o deuma base com brita graduada. á para camadas de subbases meloradas

    com agregado a utili&ação de agregados reciclados apresenta um custo

    unitário 1DR in!erior ao praticado quando se emprega agregado natural.

    ortanto concluise que , "iá"el tecnicamente e economicamente a

    utili&ação de agregados reciclados nas camadas de pa"imentos tanto os

    !le8%"eis quanto os r%gidos.

    1.#.2 U+* ,' Ag!'g",*+ ,' RCC '0 C*!'*+ P(J+i*+

    -om relações águacimento muito bai8as a não correção da

    absorção de água dos agregados de 6-- pode retirar a água necessária à

    idratação causando retração no arte!ato de concreto produ&ido (?EH7?5

    H?TFEH5IO1***). C7FFI73 (1**U) considera que a pr,saturação dos

    agregados reciclados antes da aplicação , importante pois a água absor"ida

    não participa da trabalabilidade nem da reações de idratação do cimento

    al,m de e"itar a retração da peça.

    ara ele"ada relação águacimento Van (1*UD apud FEJT 1**+)

    obser"ou pouca in!lu#ncia dos agregados reciclados na resist#ncia do concreto

    em altas relações águacimento quando comparados com concretos de

    agregados naturais.

    utro !ator que de"e ser a"aliado , a resist#ncia mec;nica do

    agregado reciclado sendo essa menor que o a do agregado natural.

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    Entretanto a água em e8cesso e não absor"ida pelo agregado de 6-- !ica

    presente na super!%cie do agregado e =untamente com o cimento presente na

    mistura pode contribuir para a ader#ncia pastaagregado (H7667 1**+:

     7OC?F 1**U).

    3imeli (200+) obser"ou que os arte!atos de concreto !abricados com

    agregados reciclados apresentaram gano de resist#ncia ao longo do tempo

    mesmo durante sua utili&ação. Isso ocorre pois os agregados reciclados

    apresentam grande quantidade de part%culas de cimento não idratada que

    reagem con!orme á percolação de água pela peça.

     7 resist#ncia à tração e à !le8ão dos concretos reciclados são me

    m,dia 10R in!eriores às dos concretos con"encionais. uanto ao m4dulo de

    elasticidade os "alores tamb,m são in!eriores aos dos concretos

    con"encionais (FEJT 1**+).

    Em relação à permeabilidade as peças de concreto !abricadas com

    agregados reciclados cegam a ser de 2 a "e&es mais permeá"eis do que as

    !abricadas com concretos con"encionais (M7O3EO 1**2). Essa situação

    contribui para que a durabilidade do concreto reciclado se=a menor pois

    !a"orece a reações de carbonatação e a percolação de cloretos pela peça

    (6IFE> 6E->>EO57BIO 1**D).

     7s pesquisas nacionais que tratam da utili&ação de agregados

    reciclados t#m cegado a conclusões similares9 concretos com esse tipo de

    agregado t#m alcançado bons desempenos em relação à a"aliação mec;nica

    e à durabilidade.

    ordan (1**+) Feite (2001) -en et al. (200G) entre outros

    a"aliaram a "iabilidade t,cnica da utili&ação desses materiais em relação a

    suas propriedades mec;nicas e conclu%ram que agregados reciclados podemser utili&ados em concretos.

    ara uma mesma resist#ncia à compressão de concretos plásticos ,

    necessário aumentar o consumo de cimento dos concretos com agregados

    reciclados de 6--. Esse situação , =usti!icada pela maior quantidade de !inos

    presentes nos agregados reciclados as part%culas !inas demandam uma maior 

    quantidade de"ido à alta capacidade de absorção. 5essa !orma para se

    manter a mesma resist#ncia mec;nica , necessária uma maior quantidade decimento (FEJT 1**+a: 657O 1**+: 5E33T et al. 1**U).

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    s resultados !oram satis!at4rios em termos de resist#ncia mec;nica

    e de m4dulo de elasticidade para os concretos produ&idos com D0R de

    agregados reciclados sempre com "alores de resist#ncia à compressão

    simples superiores aos G >a recomendados pela normali&ação brasileira

    (3I>IEFI 200+).

    concreto produ&ido com os agregados reciclados apresentou

    trabalabilidade adequada para a con!ecção das peças de pa"imento

    intertra"ado com utili&ação das !ormas de plástico. bti"eramse peças com

    e8celente acabamento possibilitando a e8ecução de um pa"imento

    di!erenciado e de aspecto arquitet'nico bastante agradá"el ideal para

    con!ecção de calçadas pa"imentação de quintais e espaços urbanos (3I>IEFI

    200+).

    apro"eitamento dos agregados reciclados de concreto na

    con!ecção de peças para pa"imento intertra"ado , uma boa alternati"a para o

    apro"eitamento dos res%duos gerados na demolição das calçadas

    possibilitando menor consumo de agregados naturais e redução do impacto

    ambiental muitas "e&es causado pela disposição inadequada desses materiais

    (3I>IEFI 200+).

    -a"alcanti et al (2011) reali&aram estudos com 6-- da região de

    undia% e compro"aram a aplicabilidade da utili&ação do 6-- na !abricação e

    assentamento de pa"ers (pa"imento intertra"ado).

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    e8igindo inclusi"e mãodeobra especiali&ada.

    1.#. U+* ,' Ag!'g",*+ ,' RCC '0 E+!!"+ ,' S*(* R'*!",*

    ?ma aplicação pouco usual que o agregado de 6-- pode

    apresentar , o preencimento de estrutura de solo re!orçado. 3antos (200+)

    estudou essa aplicação e conseguiu obser"ar algumas propriedades que

    serão relatadas nos parágra!os seguintes.

    bser"ouse que o ensaio de compactação não pro"ocou

    signi!icati"amente a quebra de part%culas: resultado con!irmado pela análise

    das cur"as granulom,tricas das amostras de 6--. ensaio de -H6 re"elou

    que o 6-- ensaiado tratase de um material não e8pansi"o com o "alor de

    -H6 igual a P0R para a umidade 4tima de *R.

    s ensaios de pM em água destilada !orneceram um "alor m,dio de

    *1 com um coe!iciente de "ariação de apenas DG R: tal "alor encontrase

    bastante pr48imo do "alor má8imo de pM recomendado para utili&ação de

    geossint,ticos produ&idos com poli,ster.

    Oo ensaio de cisalamento "eri!icouse que o 6-- apresentou

    ruptura do tipo plástica e um "alor de D1^ o que =usti!icaria a utili&ação a

    sua utili&ação em "árias aplicações geot,cnicas.

    resultado dos ensaios de arrancamento de geogrela re"elou por 

    meio da análise dos coe!icientes de inter!ace que o 6-- apresentou resultado

    superior ao obtidos pelo material recomendado pela

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    permeabilidade ori&ontal e "ertical e ensaio de compressão con!inada em uma

    prensa idráulica mostraram que o material , tecnicamente adequado para

    uso em sistemas de drenagem. 7pesar da eterogeneidade natural dos

    materiais reciclados a distribuição granulom,trica e a composição de seis

    di!erentes partidas de britagem apresentaram uma repetiti"idade ra&oá"el.

     7 permeabilidade "ertical m,dia a água !oi da ordem de U0 8 102

    ms e a ori&ontal da ordem de 2 8 10 2ms. ensaio mec;nico mostrou que

    este material tem uma m4dulo m,dio de E U* 8 10D `a. 7l,m disso o autor 

    "eri!icou que á redução de custo entre o material reciclado comparado com o

    con"encional obtendo resultado satis!at4rio e a dispensa da utili&ação de

    manta geot#8til.

    3algado (2010) estudou o uso de agregado reciclado compactado na

    camada de barreira e na camada de drenagem de gases de aterro sanitário. 7

    aplicação de agregado mi$do compactado (76-) aumenta a percolação de

    águas plu"iais pela barreira mineral comparada com a aplicação da argila em

    cerca de 100 "e&es maior. Entretanto mesmo com o aumento recomendase o

    uso desse material pois a camada de drenagem de gás pode ser capa& de

    retirar parte dessa "a&ão antes de entrar na pila de res%duo. odese tamb,m

    acrescentar a geomembrana acima da barreira mineral que redu&

    drasticamente a entrada de água nessa camada. -omparandose com pedras

    britadas !oi detectada a mesma ordem de grande&a possibilitando a sua

    substituição.

    Boaldo (1**G) cita o emprego de res%duos de construção na

    con!ecção de blocos para um alo=amento de 1*0m2 na ?sina de 7s!alto

    >unicipal de 3ão aulo. custo deste bloco com material reciclado !icou +0R

    in!erior ao do con"encional. Bestes reali&ados no IB L Instituto de esquisasBecnol4gicas de 3ão aulo demonstraram um bom desempeno do material

    reciclado em ensaios de abrasão resist#ncia à compressão e absorção de

    água indicando seu uso na !abricação de briquetes la=es guias de sar=etas

    bocas de lobo tampas de cai8as de inspeção mourões e blocos.

    Fatter&a f >acado r. (1**+) apresentam os resultados obtidos de

    ensaios reali&ados no 5epartamento de Engenaria de EstruturasEE3- em

    pain,is le"es de "edação !eitos com agregados gra$dos reciclados de res%duos

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    de construção. 3uas conclusões são que e8iste tanto a "iabilidade t,cnica

    como a econ'mica para o emprego destes materiais na prática.

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    2 REFERNCIAS

     7HOB L 7ssociação Hrasileira de Oormas B,cnicas. N$R 1#B R'+,*+ +(i,*+ -C("++ii"7*. 6io de aneiro 200D.

     . N$R 1112B R'+,*+ ," *+!7* i:i( ' !'+,*+ :*(0*+*+ - Areasde transbordo e triagem 5iretri&es para pro=eto implantação e operação. 6io deaneiro 200D.

     . N$R 1113B R'+,*+ +(i,*+ ," *+!7* i:i( ' !'+,*+ i'!'+   -A'!!*+ 5iretri&es para pro=eto implantação e operação. 6io de aneiro 200D.

     . N$R 111#B R'+,*+ +(i,*+ ," *+!7* i:i( Areas de reciclagem -5iretri&es para pro=eto implantação e operação. 6io de aneiro 200D.

     . N$R 111B Ag!'g",*+ !'i(",*+ ,' !'+,*+ +(i,*+ ," *+!7*

    i:i( - E8ecução de camadas de pa"imentação rocedimentos. 6io de aneiro 200D. . N$R 111B Ag!'g",*+ !'i(",*+ ,' !'+,*+ +(i,*+ ,"  *+!7*i:i( - ?tili&ação em pa"imentação e preparo de concreto sem !unção estrutural 6equisitos. 6io de aneiro 200D.

     7H6EFE P"*!"0" ,*+ R'+,*+ S(i,*+ * $!"+i( 201D. 5ispon%"el em9ttp9www.abrelpe.org.branoramapanorama201D.pd! . 7cesso em 20 deagosto de 201.

     7anagementand 6esearc ".21 p.2G2G* 2001.

    HF7IVIE .: H6V

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    HF7OVEO7CEF H. . C6"!"'!i;"i* * !'(', *!'' *! +' "+)":'0' &"+' 0"'!i"(. 5issertação (>estrado) 5epartment o! -i"il andEn"ironmental Engineering Hrigam Toung ?ni"ersith ro"o 200. PPp.

    H673IF. >inist,rio de >inas e Energia  3er"iço Ceol4gico do Hrasil L -6>.A7* E0'!g'i"( )"!" D'(i0i"7* ,' Á!'"+ '0 A(* ' Mi* A(* Ri+* "E6''+ ' M*:i0'*+ ,' M"++" Mi)i* ,' C"0)i"+.  3ão aulo>aio 201G

    H673IF >inist,rio 5o >eio 7mbiente -onselo Oacional 5o >eio 7mbiente L-O7>7. R'+*(7* 3@ de 0 de =ulo de 2002. Estabelece diretri&escrit,rios e procedimentos para a gestão dos res%duos da construção ci"il. 5iário!icial da 6ep$blica IO7C7 F%dia Vei`o (rgs.). D'+"+!'+ "!"i+ '!i+*+ g'*(gi*+ * E+",* ,' S7* P"(* B 'J!i* ,' !''!i" - 212  rgani&adoras >aria os,: F%dia Vei`o Bominaga L 1. ed. L 3ão aulo 9-oordenadoria Estadual de 5e!esa -i"il 2012. 100 . 9 il. : -olor. (Holetim n/ 1 LCrupo de 7rticulação de ações E8ecuti"as C77E)

    H?TFEH5IO

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    -MEO M. .: TEO B.: -MEO V. M. ?se o! buildings rubbles as rechcledaggregates. -ement and -oncrete 6esearc ". GG p. 121G2 200G.

    5E 7?_ -. R'("g' ,'+ ,'*0&!'+ ,' :i((' +ii+!''. -3B- 6e"uen.D p.122U. de&. 1*U2.

    5E33T . EB 7F. A"(+i+ * 6' )'!*!0"' * *!'' *0)*'+0",' i6 !'(', "gg!'g"'+.  In9 -IH H?IF5IOC -OC6E33 L>7BE6I7F3 7O5 BE-MOFCIE3 aterials 7nd Becnologies I5B O.. C*!'' M",' !*0 R'(',Agg!'g"'B E8periences !rom te Huilding ro=ect _aldspirale. 5armstadt-oncrete 7nnual ournal 1D. 1***.

    M7O3EO B. -. 6IFE> 6eport P L R'(ig * D'0*(i+6', C*!'' ",

    M"+*!. Fondon Ef

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    IO.: _IOBE6OEF3O 7. E.: 37?F >.:M'"ig+ ':i!*0'"( '!0+. !ournal of %n&ironmental 'uality  ". 2P n. Gp. U1U*1**+.

    V?F7Iestrado ?3. 3ão aulo 200+.

    FEJT 3.>.: MEFEOE . 6. F..R'i("g'0 ,* '(6* ," *+!7* i:i()"!" i(i;"7* *0 "g!'g",*+ )"!" "!g"0"++" ' *!'*+.  5issertação(>estrado) L Escola olit,cnica ?ni"ersidade de 3ão aulo. 3ão aulo 1**+.1D+p.

    FI>7 . 7. 6. de.. P!*)*+i7* ,' ,i!'!i;'+ )"!" )!*,7* ' *!0"(i;"7*,' !'+,* ,' *+!7* !'i(",* ' ,' +"+ ")(i"/'+ '0 "!g"0"++"+

    ' *!'*+. 5issertação de >estrado ?ni"ersidade de 3ão aulo. 3ão aulo3. 1***.

    http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspxhttp://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspxhttp://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspxhttp://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspxhttp://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspxhttp://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/alternativas-tecnicas-para-sarjetas-e-sarjetoes-subprefeitura-adota-novas-239347-1.aspx

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    >BB7 6. 3. E+,* ("&*!"*!i"( ,' "g!'g",* !'i(",* ,' !'+,* +(i,*," *+!7* i:i( )"!" ")(i"7* '0 )":i0'"7* ,' &"i9* :*(0' ,'!J'g*. 5issertação (>estrado em Engenaria de Bransportes). Escolaolit,cnica da ?ni"ersidade de 3ão aulo. 3 200.

    IVO>? O. 5.. R'(', *!'' "gg!'g"'+. -ement -oncrete-omposite 2+ (2) G1G1U. 200.

    EE >.: BFE5 76BIOEFFI E.: VEO5E63 E. 7. H.WD'+igig C*!'' i6 !'(', '*(*gi"( "gg!'g"'+X. In9 roceedingo! 3H1G -o"entrh. -o"entrh 6eino ?nido 201G.

    EB676-7 6. _.: C7F5IE6 J. 7.  S00"! * '+ig * !'(',!+6', *!''. Bransportation 6esearc 6ecord n.*+G p.1*2P1*UD.

    IOB B. . M'*,*(*gi" )"!" " g'+7* ,i'!'i"," ,' !'+,*+ +(i,*+," *+!7* !&"". Bese de 5outorado em Engenaria -i"il Escolaolit,cnica da ?ni"ersidade de 3ão aulo. 1***..

    >3 L re!eitura >unicipal de 3ão aulo. U+* ,' '(6* !'i(",* *!"-+' *&!ig"!i* " ")i"(. 3ão aulo 200U..

    >3 L re!eitura >unicipal de 3ão aulo. P("* ,' g'+7* i'g!"," ,'!'+,*+ +(i,*+ 5PGIRS8. 3ão aulo 2011.

    O -. 3: I7 K. -: -M7O 5. F'"+i&(' +' * !'(', *!''"gg!'g"'+ ", !+6', (" &!iY "+ &*, !*", +&-&"+'.-onstruction and Huilding >aterials no 20 p. +ULU 200P.

    TEH7?5 >. 6.: H?TFEH5IO EOB (-H-) . 7nais. 3ão aulo 1***.

    6EI3 . I*!)*!"7* ,' !'+,*+ i,+!i"i+ '0 0"++" '!0i" +","" "&!i"7* ,' iZ*(*+. 5issertação de >estrado em -i#ncia e Engenariade >ateriais ?ni"ersidade do Estado de 3anta -atarina. 200P.

    6I-M7653O 7. C*!'' i6 !+6', g!",', ", "+6', !'(',*+!i* ,'0*(ii* "+' "+ " *"!+' "gg!'g"' !')("'0'.3tructural 3ur"eh 2U (2) 1D21DU. 2010.

    6IFE> 6E->>EO57BIO. S)'ii"i* *! *!'' i6 !'(',"gg!'g"'+. M"'!i"(+ ", " S!!'+. 1**D.

    37EE5 7: M7>>O3 >. I.: 6EE5 . F. C*0)!'6'+i:' E:"("i*D'+ig ", C*+!i* T'6i['+ *! Ai!i'(, R'(', C*!''Agg!'g"' "+ U&*, $"+'. In9 Bransportation 6esearc Hoard UPt 7nnual

    >eeting _asington 5- ?nited 3tates 200+. 1Pp.

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    37OB3 E. -. C. A)(i"7* ,' !'+,*+ ,' *+!7* ' ,'0*(i7*!'i(",*+ 5RCD-R8 '0 '+!!"+ ,' +*(* !'*!",*. 5issertação(>estrado) L Escola de Engenaria de 3ão -arlos ?ni"ersidade de 3ão aulo.1+G p. 3ão -arlos 200+.

    3-MOEI5E6 5.>. D')*+i/'+ i!!'g("!'+ ,' !'+,*+ ," *+!7* i:i(" i,",'  ,' S7* P"(*. 5issertação (>estrado) L . -. I*!)*!"7* ,' !'+,*+ ,' &"!!* :'!0'(6* '0"!g"0"++"+ i0'ii"+. 5issertação de >estrado em -onstrução Instituto3uperior B,cnico Fisboa. 200P.

    3IFJ7 . H6IB . 5E JEIC7 6. A:"(i"7* ,* C*0)*!"0'* 4 Ág" ,'A!g"0"++"+ *0 I*!)*!"7* ,' Ag!'g",*+ C'!0i*+. Engenaria -i"ilEscola de Engenaria da ?ni"ersidade do >ino Cuimarães 2U G+D. 200+.

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