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SALA DE RESPOSTA RÁPIDA PARA O SURTO DE Situação Epidemiológica da Síndrome Respiratória Aguda Grave no Estado do Amazonas FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma doença respiratória infecciosa que pode levar a complicações clínicas e internações hospitalares. A maioria das infecções por SRAG é de eologia viral, dentre eles, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Coronavírus e Metapneumovírus. Estas infecções geralmente estão associadas aos períodos sazonais que variam de acordo as regiões, em temperatura e umidade. No Amazonas, a sazonalidade ocorre no período chuvoso, correspondendo aos meses de novembro a abril. A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, capaz de provocar epidemias e pandemias. As apresentações clínicas da infecção por Influenza variam muito, desde um quadro gripal mais simples até complicações respiratórias severas que levam a hospitalização e ao óbito. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias em crianças e o principal agente viral envolvido em casos graves. Além disso, a carga da doença vem crescendo globalmente, causando surtos com infecções severas em indivíduos de todas as idades, principalmente em idosos e imunocompromedos. Entre as crianças, os principais fatores de risco: prematuridade, doenças crônicas pulmonares e cardíacas. Outro importante grupo de vírus que causam doenças respiratórias são os da Família dos Coronavírus denominados (CoV). Estes são conhecidos desde meados dos anos 1960, e provocam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, as infecções por Coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum, no entanto, alguns Coronavírus podem causar formas graves. A primeira crise de saúde pública gerada pelos Coronavírus foi em 2002 na China e ficou conhecida como a síndrome respiratória aguda grave denominada de SARS “Severe Acute Respiratory Syndrome” provocado pela cepa SARS-CoV. A segunda onda de casos de doenças respiratórias provocada por um novo Coronavírus foi em 2012 pela cepa idenficada no Oriente Médio denominada (MERS-CoV). Em 2019 uma nova Cepa de Coronavírus foi idenficado na China e denominado (SARS-CoV 2). Esta cepa é responsável por casos de doenças respiratória denominada COVID-19 no qual cursa atualmente com a maior onda pandêmica já registrada por Cornavírus sendo já idenficada em mais de 130 países. Outros vírus respiratórios, como Adenovírus, Metapneumovírus e Parainfluenza, têm contribuído para a morbidade e mortalidade em todo o mundo. No entanto, cada vírus apresenta caracteríscas diferentes, como adenovírus, que não apresenta relação com sazonalidade. Estas diferentes caracteríscas fazem com que monitoramento de vírus respiratórios seja de grande importância para minimizar o impacto destas infecções nas populações. Diante desse cenário, este bolem tem o objevo de descrever a situação epidemiológica da SRAG no estado do Amazonas, caracterizando o padrão da doença no período de sazonalidade de novembro de 2019 a março de 2020. Foi realizado um estudo descrivo dos casos de SRAG com início de sintomas na semana epidemiológica (SE) 44/2019 até a SE 11/2020, registrados nas Regionais de Saúde e municípios do Estado do Amazonas. Ulizou-se como fonte de dados a base nominal, previamente tratada em relação a duplicidades e inconsistências, proveniente do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP- Gripe). Foi considerado caso confirmado o indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia ou saturação de O < 95% ou desconforto respiratório ou que evoluiu para óbito por SRAG independente de internação. I. INTRODUÇÃO ANO 8 | Nº 11 19 de Março de 2020 SE 44/2019 a 11/2020

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O D

ESituação Epidemiológica da Síndrome Respiratória

Aguda Grave no Estado do Amazonas

FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma doença respiratória infecciosa que pode levar a complicações clínicas e internações hospitalares. A maioria das infecções por SRAG é de e�ologia viral, dentre eles, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Coronavírus e Metapneumovírus. Estas infecções geralmente estão associadas aos períodos sazonais que variam de acordo as regiões, em temperatura e umidade. No Amazonas, a sazonalidade ocorre no período chuvoso, correspondendo aos meses de novembro a abril.

A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, capaz de provocar epidemias e pandemias. As apresentações clínicas da infecção por Influenza variam muito, desde um quadro gripal mais simples até complicações respiratórias severas que levam a hospitalização e ao óbito.

O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias em crianças e o principal agente viral envolvido em casos graves. Além disso, a carga da doença vem crescendo globalmente, causando surtos com infecções severas em indivíduos de todas as idades, principalmente em idosos e imunocomprome�dos. Entre as crianças, os principais fatores de risco: prematuridade, doenças crônicas pulmonares e cardíacas.

Outro importante grupo de vírus que causam doenças respiratórias são os da Família dos Coronavírus denominados (CoV). Estes são conhecidos desde meados dos anos 1960, e provocam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, as infecções por Coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum, no entanto, alguns Coronavírus podem causar formas graves. A primeira crise de saúde pública gerada pelos Coronavírus foi em 2002 na China e ficou conhecida como a síndrome respiratória aguda grave denominada de SARS “Severe Acute Respiratory Syndrome” provocado pela cepa SARS-CoV. A segunda onda de casos de doenças respiratórias provocada por um novo Coronavírus foi em 2012 pela cepa iden�ficada no Oriente Médio denominada (MERS-CoV). Em 2019 uma nova Cepa de Coronavírus foi iden�ficado na China e denominado (SARS-CoV 2). Esta cepa é responsável por casos de doenças respiratória denominada COVID-19 no qual cursa atualmente com a maior onda pandêmica já registrada por Cornavírus sendo já iden�ficada em mais de 130 países.

Outros vírus respiratórios, como Adenovírus, Metapneumovírus e Parainfluenza, têm contribuído para a morbidade e mortalidade em todo o mundo. No entanto, cada vírus apresenta caracterís�cas diferentes, como adenovírus, que não apresenta relação com sazonalidade. Estas diferentes caracterís�cas fazem com que monitoramento de vírus respiratórios seja de grande importância para minimizar o impacto destas infecções nas populações.

Diante desse cenário, este bole�m tem o obje�vo de descrever a situação epidemiológica da SRAG no estado do Amazonas, caracterizando o padrão da doença no período de sazonalidade de novembro de 2019 a março de 2020.

Foi realizado um estudo descri�vo dos casos de SRAG com início de sintomas na semana epidemiológica (SE) 44/2019 até a SE 11/2020, registrados nas Regionais de Saúde e municípios do Estado do Amazonas. U�lizou-se como fonte de dados a base nominal, previamente tratada em relação a duplicidades e inconsistências, proveniente do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Foi considerado caso confirmado o indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia ou saturação de O < 95% ou desconforto respiratório ou que evoluiu para óbito por SRAG independente de internação.

I. INTRODUÇÃO

ANO 8 | Nº 11 19 de Março de 2020 SE 44/2019 a 11/2020

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44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

2019 2020

N = 74

Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A (não sub�pado) Influenza B

VSR Parainfluenza 1 Adenovírus

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

02

Figura 1. Distribuição de vírus respiratórios identificados nas Unidades Sentinelas de SG, Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 10/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 19/03/2020, sujeitos a alteração.

No Amazonas estão implantadas quatro Unidades Sen�nelas para SG, onde no período analisado, SE 44/2019 a 11/2020, foram coletadas 312 amostras, sendo processadas 267 amostras, das quais 26,6% (71/267) foram posi�vas, com um total de 74 vírus iden�ficados. Destes, foram confirmados 30 casos (40,5%) de SG por vírus Influenza, destacando-se a iden�ficação de 2 casos posi�vos para Influenza A (H1n1) pdm09, nas SE 04 e 05, 1 caso para Influenza A (não sub�pado), na SE 05, e 27 casos para Influenza B, mantendo a circulação desde a SE 45/2019 até a SE 05/2020 (Figura 1).

Observa-se ainda intensa circulação do Adenovírus, com 37,8% (28/74) dos casos, seguindo de 9,5% (7/74) dos casos por Metapneumovírus, 6,8% (5/74) para VSR e 5,4% (4/74) por Parainfluenza 1.

Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, predominou-se os indivíduos menores de 2 anos, com 47,3% (35/74) dos casos de SG, dos quais foram iden�ficados 34,3% de Influenza B, 31,4% de Adenovírus e 17,1% de Metapneumovírus. Os casos de SG confirmados por Influenza A (H1N1) pdm09 ocorreram em uma criança (2 a 4 anos) e um adulto (50 a 59 anos). O caso de Influenza A (não sub�pado) ocorreu em um adulto na faixa etária de 40 a 49 anos.

III. SÍNDROME GRIPAL (SG)

Tota

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víru

s id

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fica

do

s

Dos 329 casos no�ficados de SRAG, 60 casos foram confirmados para vírus respiratórios. Destes, 31,7% (19/60) casos confirmados para influenza, com destaque para a ocorrência de 4 casos confirmados por Influenza A (H1N1)pdm09 nas SE 05 e 08/2020. Dos 41 (68,3%) casos confirmados por outros vírus respiratórios. predominou-se a ocorrência de Adenovírus e VSR, com 22 e 11 casos, respec�vamente.

Foram coletadas 312 amostras para o monitoramento das Síndromes Gripais (SG) em unidades sen�nelas. Destas, em 74 (23,7%) foram iden�ficados vírus respiratórios, com destaque para 2 casos de Influenza A (H1N1)pdm09, nas SE 04 e 05/2020, e 1 caso para Influenza A(não sub�pado) na SE 05/2020. Nas úl�mas 3 semanas, houve a confirmação de um caso por Adenovírus.

Foram no�ficados 9 óbitos causados por vírus respiratórios no período, no entanto, nas úl�mas 3 semanas (SE 09 a 11), não houve confirmação de óbitos por vírus respiratórios.

No estado do Amazonas foram no�ficados 52 casos de COVID-19. Destes, 3 casos foram confirmados, 42 casos descartados e 7 estão em inves�gação.

II. RESUMO

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

03

Entre as SE 44/2019 a SE 11/2020, foram no�ficados 329 casos que atendem a definição de SRAG, provenientes de residentes de 21 municípios no estado do Amazonas, e destes, 60 casos (18,2%) confirmados por vírus respiratórios, 1 caso por outros agentes e�ológicos, 223 registros classificados como SRAG não especificado e 45 casos estão em inves�gação (Tabela 1). Dos 60 casos confirmados, foram iden�ficados 62 vírus respiratórios, sendo 6,5% (4/62) de Influenza A(H1N1)pdm09, 24,2% (15/62) Influenza B, 37,1% (23/62) Adenovírus, 17,7% (11/62) VSR, 8,1% (5/62) Metapneumovírus, 4,8% (3/62) de Parainfluenza 1 e 1,6% (1/62) de outros vírus respiratórios.

IV. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Perfil Epidemiológico dos Casos

Tabela 1. Monitoramento de casos de SRAG confirmados por laboratório segundo município de residência. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Nas úl�mas 3 semanas (SE 09 a 11/2020), foram no�ficados 80 casos de SRAG, com maior número de registros na SE 09, com 31 casos. Foram confirmados 8 casos por vírus respiratórios, sendo 4 casos por VSR nas SE 09 e 10, 3 casos por Metapneumovírus na SE 10, e 1 caso por Adenovírus na SE 10 (Figura 2).

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

me

ro d

e c

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s

Figura 2. Distribuição dos casos de SRAG segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Influenza A

(H1N1)pdm09Influenza B

MUNICÍPIO DE

RESIDÊNCIANOTIFICADOS

SRAG por Influenza

Adenovírus VSR Parainfluenza 1

Outros Agentes

Respiratórios

SRAG por outro vírus respiratório

Anamã 2 0 0 0 0Autazes 2 0 0 1 0Benjamin Constant 2 0 0 0 0Boca do Acre 1 0 0 0 0Borba 1 0 0 0 0Careiro da Várzea 1 0 1 0 0Coari 1 0 0 0 0Codajás 1 0 0 0 0Iranduba 3 0 0 0 0Itacoa�ara 3 0 0 0 0Jutaí 1 0 0 0 0Manacapuru 4 0 0 0 0Manaus 294 4 14 22 11Manicoré 1 0 0 0 0Maués 3 0 0 0 0Nova Olinda do Norte 1 0 0 0 0Presidente Figueiredo 1 0 0 0 0Rio Preto da Eva 3 0 0 0 0São Gabriel da Cachoeira 2 0 0 0 0Tefé 1 0 0 0 0Uarini 1 0 0 0 0

AMAZONAS 329 4 15 23 11

0 0 01 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 02 1 10 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 0

3 1 1

Metapneumovírus

000000000000500000000

5

Outros VírusRespiratórios

223

SRAG não

especificado

202110112302

19703113201

0

10

20

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40

44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

2019 2020

N = 329

Influenza A (H1N1)pdm09 Influenza B AdenovírusMetapneumovírus VSR Parainfluenza 1Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes E�ológicos SRAG Não EspecificadoEm inves�gação

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

04

Figura 3. Distribuição dos casos confirmados de SRAG segundo agente etiológico, gênero e faixa etária. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Além dos sinais e sintomas observados na definição de caso de SRAG, como febre (99,7%), tosse (98,2%) e desconforto respiratório (96,7%), seguiu-se de dispneia (95,4%), saturação de O2 < 95% (69,9%) e dor de garganta (36,5%) como os mais frequentes (Figura 4). Foi observado comprome�mento respiratório evidenciado pelo raio X em 78,1% (257/329) dos pacientes. Destaca-se que 80,2% (264/329) fizeram uso do an�viral Tamiflu em algum momento da internação, com mediana de 3 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento. No entanto, é importante destacar que apenas em 43,6% (115/329) destes pacientes iniciaram o tratamento nas primeiras 48 horas de início de sintomas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Considerando a distribuição dos 329 casos no�ficados de SRAG por faixa etária, destaca-se a maior ocorrência em crianças. Destes, 28,0% (92/329) dos casos ocorrem em crianças de 1 a 4 anos e 25,5% (84/329) em menores de 1 ano e, seguido de 13,1% (43/329) em idosos (Figura 3). Outra importante consideração é a ocorrência de 30 casos (9,1%) em adultos de 20 a 39 anos, faixa etária fora do grupo alvo das campanhas de vacinação. Dos 60 casos confirmados de SRAG provocados por vírus respiratórios, 31,7% (19/60) foram em crianças menores de 1 ano e 21,7% (13/60) em crianças de 1 a 4 anos.

Figura 4. Sinais e sintomas mais frequentes dos casos notificados de SRAG. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Casos confirmados

Influenza A(H1N1)pdm09 Adenovírus

Em inves�gação SRAG não especificado VSR Parainfluenza 1 Metapneumovírus Influenza BOutros agentes e�ológicos

Faixa etária

0102030405060

Pop. masculina

0 10 20 30 40 50 60

Pop. feminina

> 60

40 a 59

20 a 39

10 a 19

5 a 9

1 a 4

< 1

6,4%

12,2%

17,9%

23,7%

36,5%

69,9%

95,4%

96,7%

98,2%

99,7%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%

Coriza

Diarreia

Vômito

Outros sintomas

Dor de garganta

Saturação O2 < 95%

Dispneia

Desconforto Respiratório

Tosse

Febre

%

Sinais e Sintomas N = 329

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2019 2020Semana epidemiológica

N=39

Influenza B Adenovírus Metapneumovírus VSR Outras causas respiratórias

mer

o d

e ó

bit

os

05

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

No período analisado (SE 44/2019 a 11/2020), foram registrados 39 óbitos por SRAG, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 11,5% (39/329). Destes, 9 óbitos foram confirmados por vírus respiratórios, todos de residentes da capital Manaus, sendo 3 óbitos por Influenza B (SE 51/2019, 01 e 02/2020), 4 óbitos por Adenovírus (SE 52/2019, 04 a 06/2020), 1 óbito por Metapneumovírus (SE 52/2019) e 1 óbito por VSR (SE 04/2020) (Tabela 2 e Figura 5). Nas úl�mas 4 semanas, não houve confirmação de casos confirmados por vírus respiratórios.

Tabela 2. Distribuição dos óbitos por SRAG segundo agente etiológico e local de residência, Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Dos 60 casos confirmados de SRAG para vírus respiratórios, 86,3% (53/60) possuíam pelo menos um fator de risco, com destaque para 35,2% em crianças menores de 1 ano, 24,1% em crianças de 1 a 4 anos, 20,4% em portadores de doença neurológica e 16,7% de tuberculose. Destes, 10 evoluíram para óbito e 7 estão em inves�gação.

Perfil Epidemiológico dos Óbitos

Figura 5. Distribuição dos óbitos confirmados por SRAG segundo agente etiológico e semana epidemiológica da data do óbito. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Dos 39 óbitos no�ficados por SRAG, 53,8% (21/39) ocorreram em idosos, 17,9% (7/39) em adultos jovens (faixa etária de 20 a 39 anos), 12,8% (5/39) em menores de 1 ano, 10,3% (4/39) em adultos na faixa etária de 40 a 59 anos e 5,1% (2/39) em crianças de 1 a 4 anos e Dos 9 óbitos confirmados por vírus respiratórios, idosos e os adultos jovens também foram os mais frequentes, apresentando 55,6% (5/9) e 33,3% (3/9), nas respec�vas faixas etárias (Figura 6).

SRAG por influenza

Influenza B Adenovírus Metapneumovírus VSR

Anamã 1 0 0 0 1

Manaus 35 3 4 1 26

Maués 1 0 0 0 1

Rio Preto da Eva 1 0 0 0 1

AMAZONAS 39 3 4 1 30

Município de

residência

Total de

óbitos

SRAG por outro vírus respiratório

Boca do Acre 1 0 0 0 1

Outras causasrespiratórias

0

1

0

0

1

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

06

Dos 9 óbitos confirmados por vírus respiratórios, foi observado comprome�mento respiratório evidenciado pelo raio X em 77,8% (7/9) e u�lização de an�viral em 44,4% (4/9) dos óbitos, com mediana de 7 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 4 a 10 dias. Em nenhum paciente o tratamento com an�viral foi oportuno (realizado nas primeiras 48 horas de início de sintomas). Em 66,7% (6/9) dos óbitos ocorreu internação em UTI, com mediana de 3 dias de internação e 8 dias entre a data dos primeiros sintomas e a data do óbito. Em 77,8% (7/9) dos óbitos apresentaram pelo menos um fator de risco para agravamento, com destaque para idosos, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e pneumopa�as (Tabela 3).

Figura 6. Distribuição dos óbitos confirmados de SRAG segundo agente etiológico, gênero e faixa etária. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Tabela 3. Distribuição dos óbitos confirmados de SRAG segundo fator de risco e utilização de antiviral. Amazonas, semana epidemiológica 44/2019 a 11/2020

Fonte: SIVEP-Gripe/DVE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizadas em 18/03/2020, sujeitos a alteração.

Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. No entanto, alguns coronavírus podem causar formas graves, como a síndrome respiratória aguda grave, que ficou primariamente conhecida pela sigla SARS “Severe Acute Respiratory Syndrome”. (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002 e desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente. Já em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, dis�nto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua iden�ficação, inicialmente na Arabia Saúdita. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).

V. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO CORONAVÍRUS (COVID-19)

Óbitos confirmados por vírus respiratórios (N = 9) n %Com fatores de risco 7 77,8

Adultos > 60 anos 5 71,4Diabetes mellitus 4 57,1Doença cardiovascular 3 42,9Pneumopatas 3 42,9Tuberculose 2 28,6Hipertensão 1 14,3Doença neurológica 1 14,3Criança de 1 a 4 anos 1 14,3Doença renal crônica 1 14,3

Que u�lizaram an�viral 4 44,4

Óbitos confirmados

SRAG não especificado VSR Metapneumovírus Influenza B Adenovírus

Faixa etária

051015

Pop. masculina

0 5 10 15

Pop. feminina

> 60

40 a 59

20 a 39

10 a 19

5 a 9

1 a 4

< 1

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COVID – 19. Em 2019 cien�stas chineses isolaram um novo Coronavírus, denominado (SARS-CoV 2 o que tem gerado casos de doenças respiratória denominada COVID-19, a doença foi iden�ficada pela primeira vez em Wuhan, Hubei, China, em 1 dezembro de 2019 a par�r de um grupo emergente de pessoas com pneumonia de causa desconhecida, ligadas principalmente a vendedores ambulantes que trabalhavam no Mercado de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos. O vírus foi isolado uma semana depois em 7 de janeiro de 2020 a par�r de amostras e da no�ficação 41 pacientes na província de Wuhan com sintomas. O novo Coronavírus apresentou 70% de semelhança com a sequência gené�ca iden�ficado no SARS-CoV, que foi posteriormente disponibilizada para o meio cien�fico.

As primeiras discussões sobre o COVID-19 em relação a possível Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi em 22 de janeiro de 2020 por um comitê de emergência. No entanto somente em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos". A par�r de então em 03 de fevereiro o Brasil Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo COVID-19. E em 11 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara a PANDEMIA por COVID-19.

Atendendo as recomendações do Ministério da Saúde, o Governo do Estado do Amazonas por Meio da Secretaria de Estado da Saúde SUSAM e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas FVS-AM, vem desenvolvendo medidas e ações voltadas a Vigilância, Prevenção e Controle da possível introdução do COVID-A19 no Estado. Dentre as estratégias de vigilância e controle, foi ins�tuído o Comitê Interins�tucional de Prevenção ao COVID-19 no âmbito do Estado do Amazonas, coordenado pela FVS-AM e composto por: Fundação de Vigilância em Saúde, Fundação de Medicina Tropical, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Saúde da Capital, Secretaria de Saúde do Interior, Fundação Oswaldo Cruz, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde de Manaus, Ministério da Saúde, Forças armadas Marinha e Aeronáu�ca, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria Municipal de Educação, Gabinete da Casa Militar do Estado, Defesa Civil Estadual, Ministério Público do Estado, Agência de Turismo do Amazonas dentre outros. Como ação, foi cons�tuído o Centro de Operações de Emergência em Saúde COES, que tem como obje�vo promover a resposta rápida e coordenada por meio da ar�culação e da integração dos atores envolvidos. A sua estruturação permite a análise dos dados e das informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública, incluindo a ar�culação da informação entre as três esferas de gestão do SUS. Outra importante ação relacionada a resposta frente a Pandemia pelo COVID-19 foi a elaboração por meio do esforço cole�vo da elaboração do Plano de Con�ngência Estadual para Infecção Humana pelo SARS-CoV-s (COVID-A9).

Segundo a OMS, foram registrados até a SE 12, 179.112 casos confirmados de COVID-19 no mundo, sendo 81.116 (45,3%) dos casos registrados somente na China, com 3.231 mortes. A doença vem apresentando em média uma a letalidade de 4,1%.

O Brasil já confirmou 293 casos de COVID-19, apresentando casos com transmissão local no estado da Bahia e transmissão comunitária no Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente são monitorados 8.819 casos suspeitos e outros 1.913 foram descartados. O Sudeste é a Região que apresenta maior quan�dade de casos no�ficados, com 7.767 casos, e 205 casos confirmados, sendo São Paulo o estado com maior ocorrência. Na SE 12, foi registrado o primeiro óbito pelo COVID-19 no Brasil.

O estado do Amazonas possui 52 casos no�ficados de COVID-19. Destes, 3 casos foram confirmados, 42 casos descartados e 7 estão em inves�gação (Tabela 4).

Dados Epidemiológicos

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Tabela 4. Distribuição de Casos Confirmados e Suspeitos de COVID-19, por Classificação Final e Estado de Residência. Brasil, semana epidemiológica 01 a 12/2020

Nota: *Casos confirmados com transmissão local.

Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados em 17/03/2020 às 18:10.

**Dados da FVS-AM (19/03/2020).

¹ Transmissão comunitária no município do Rio de Janeiro

² Transmissão comunitária no município de São Paulo

Total

Casos % Casos % Casos % Óbitos % Casos

Rondônia (RO) 38 92,68 0 0 3 7,32 0 0 41

Acre (AC) 8 100 0 0 0 0 0 0 8

Amazonas (AM)** 7 25,93 3 3,7 42 70,37 0 0 52

Roraima (RR) 5 100 0 0 0 0 0 0 5

Pará (PA) 21 48,84 0 0 22 51,16 0 0 43

Amapá (AP) 6 100 0 0 0 0 0 0 6

Tocan�ns (TO) 11 100 0 0 0 0 0 0 11

Norte 96 1,46 3 0 67 2,18 0 0 166

Maranhão (MA) 52 86,67 0 0 8 13,33 0 0 60

Piauí (PI) 14 77,78 0 0 4 22,22 0 0 18

Ceará (CE) 211 67,85 5 1,61 95 30,55 0 0 311

Rio Grande do Norte (RN) 72 76,6 1 1,06 21 22,34 0 0 94

Paraíba (PB) 48 76,19 0 0 15 23,81 0 0 63

Pernambuco (PE) 71 59,17 16 13,33 33 27,5 0 0 120

Alagoas (AL) 34 61,82 1 1,82 20 36,36 0 0 55

Sergipe (SE) 7 30,43 4 17,39 12 52,17 0 0 23

Bahia (BA)* 375 85,81 3 0,69 59 13,5 0 0 437

Nordeste 884 74,85 30 2,54 267 22,61 0 0 1.181

Minas Gerais (MG) 563 84,16 7 1,05 99 14,8 0 0 669

Espírito Santo (ES) 69 75,82 1 1,1 21 23,08 0 0 91

Rio de Janeiro (RJ)*1 859 79,1 33 3,04 194 17,86 0 0 1.086

São Paulo (SP)* 2 5.047 85,24 164 2,77 709 11,97 1 0,02 5.921

Sudeste 6.538 84,18 205 2,64 1.023 13,17 1 0,01 7.767

Paraná (PR) 240 73,17 6 1,83 82 25 0 0 328

Santa Catarina (SC) 220 78,01 7 2,48 55 19,5 0 0 282

Rio Grande do Sul (RS) 300 56,93 10 1,9 217 41,18 0 0 527

Sul 760 66,84 23 2,02 354 31,13 0 0 1.137

Mato Grosso do Sul (MS) 44 47,31 4 4,3 45 48,39 0 0 93

Mato Grosso (MT) 23 76,67 0 0 7 23,33 0 0 30

Goiás (GO) 221 78,65 6 2,14 54 19,22 0 0 281

Distrito Federal (DF) 253 68,19 22 5,93 96 25,88 0 0 371

Centro-Oeste 541 69,81 32 4,13 202 26,06 0 0 775

Brasil 8.819 79,98 293 2,66 1.913 17,35 1 0,01 11.026

Unidade da federaçãoSuspeitos Confirmados Descartados Óbitos

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VI. AÇÕES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO SAZONAL

Ordem Cronológica de Ações de Vigilância, Prevenção, Controle e Combate ao Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

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VII. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS PARA COVID-19

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Bole�m Epidemiológico Assessoria de Análise de Situação de SaúdeFundação de Vigilância em Saúde do Amazonas

Equipe Editorial: Diretora Presidente da FVS-AM Rosemary Costa Pinto

Diretor Técnico da FVS-AMCris�ano Fernandes da Costa

Sala de Análise de Situação de Saúde (Astec/SASS)Daniel Barros de Castro, Leíse Gomes Fernandes,

Megumi Sadahiro, Vanderson Sampaio, Wagner C. Morhy Terrazas e Erian de Almeida Santos

Núcleo de Sistemas de Informações/FVSAna Alzira Cabrinha e Alexandre Coelho de Araújo

Departamento de Vigilância Epidemiológica/FVSLeila Cris�na Ferreira da Silva, Alexsandro Melo e Andréia Pires

Projeto Gráfico e Distribuição EletrônicaAssessoria de ComunicaçãoMaíra Pessoa Fragoso e Eduardo Prado

IX. EXPEDIENTE

VII. RECOMENDAÇÕES PARA TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE

Disseminar entre os profissionais Protocolo de Tratamento de Influenza - 2017, com ênfase no Ÿ

tratamento oportuno dos casos de SRAG e de SG com condições e fatores de risco;

Divulgar amplamente à população as medidas preven�vas contra a transmissão do vírus influenza Ÿ

(e�queta respiratória e lavagem das mãos) e informações sobre a doença, com a orientação de busca de atendimento médico em caso de sinais e sintomas compa�veis;

Integrar as a�vidades de vigilância e assistência para influenza;Ÿ

Envolver os profissionais de saúde para par�cipação nos cursos de Ensino a Distância para Ÿ

capacitação de profissionais de saúde na modalidade online sobre Atualização do Manejo Clínico da Influenza e Capacitação sobre Influenza para Profissionais de Vigilância em Saúde.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SRAG

1. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças

Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017 [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da

Saúde, 2018.

2. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças

Transmissíveis. Plano de Con�ngência para Resposta às Emergências de Saúde Pública: Influenza –

Preparação para a Sazonalidade e Epidemias. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Monitoramento dos casos de influenza no Brasil,

SE 1 a 32 de 2019. Bole�m Epidemiológico, v. 50, set. 2019.

4. Freitas, A. R.R. Impactos dos vírus Influenza e Sincicial Respiratórios na mortalidade e internações e suas

implicações para as polí�cas públicas no Brasil. Universidade Estadual de Campinas, 2014.

VIII. BIBLIOGRAFIA

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