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Recife, PE 9 de setembro de 2013 Dinâmica e Perspectivas do Setor Sucroenergético Fórum Nordeste 2013 Desafios e Oportunidades nos Setores de Biocombustíveis e Energias Limpas Marcos Sawaya Jank Sócio-Diretor da PLATAFORMA AGRO Ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) Professor Associado da USP (ESALQ e FEA) durante 20 anos

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Recife, PE 9 de setembro de 2013

Dinâmica e Perspectivas do Setor Sucroenergético

Fórum Nordeste 2013 Desafios e Oportunidades nos Setores de

Biocombustíveis e Energias Limpas

Marcos Sawaya Jank

Sócio-Diretor da PLATAFORMA AGRO

Ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)

Professor Associado da USP (ESALQ e FEA) durante 20 anos

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Sócios Diretores: Marcos Jank e André Pessoa

www.plataformaagro.com.br

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Matriz Energética Brasileira Volatilidade e Incertezas

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• Desde 2006, a relação de preços com a gasolina se tornou um limite virtual no preço do etanol. • Ausência de transparência na política de precificação da gasolina afasta investimentos para

expandir a produção de etanol.

Fonte: ANP, CEPEA e Agroconsult. *Dados de 2013 até março.

Gasolina C

na bomba

Curva de indiferença

(70% preço gasolina)

Etanol na Bomba

Custo de Produção

Etanol na Usina

2006 2007 2009 2008 2010 2011 2012

Preços e Custos do Etanol

2013*

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Açúcar – Produtores de Menor Custo

Fonte: ITAU BBA e sugaronline.com. Custo sem depreciações e custos financeiros.

2013/14 - custo FOB-Brasil com câmbio médio de R$ 2,13/USD.

Thailand Australia South Africa Brazil (CS region)

Tailândia

Austrália

Brasil

África do Sul

Brasil irá continuar a ser o único grande produtor de baixo custo capaz de ampliar significativamente as suas exportações.

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

4 - India

3 - Australia

2 - Thailand

1 - Brazil*

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19,1

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Safra 2013/14

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Petróleo e Derivados

38,5%

Carvão6,1%

Gás Natural11,0%

Urânio1,4%

Madeira, Eólica e outras Biomassas

12,5%

Hidro14,2%

Cana-de-açúcar16,4%

Matriz Energética Brasileira (2012)

Fontes: Balanço Energético Nacional (Brasil, 2013) e Key World Statistics (EIA, 2010).

RENOVÁVEIS / MATRIZ ENERGÉTICA

BRASIL: 43%

MUNDO: 13%

OCDE: 7.6%

Energias renováveis na matriz energética

O Brasil tem a matriz energética mais limpa do planeta, mas a

cana-de-açúcar perdeu relevância nos últimos 3 anos!!

43,9% 44,0% 44,7% 45,2% 46,1% 46,1% 47,3% 45,1% 44,0% 43,1%

13,4% 13,5% 13,8% 14,6% 15,9% 17,0% 18,2% 17,8% 15,7% 16,4%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Energias Renováveis Cana-de-açúcar

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1º choque 2º choque Contra-choque FLEX

Crescimento Crise Gasolina

Etanol

GNV

Diesel

Gasolina

Etanol

Etanol

Gasolina

GNV

Diesel

Gasolina A

Biodiesel

Fonte: MME, ANP, Agroconsult. No diesel atualmente 22% do consumo interno de Diesel é importado acrescentando 6700 mi tep (toneladas equivalente petróleo).

Ciclotimia das Políticas de Combustíveis no Brasil

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Fonte: UNICA (2013), a partir de dados da ANEEL (2013).

Energia Elétrica - usinas em operação Capacidade instalada (MW), 2002 a 2016

Forte contratação de TÉRMICAS SUJAS (quase 70% dos leilões até

2008): “motor” do crescimento dessas térmicas até 2016.

Fundamental diversificar as fontes e manter prioridade para as renováveis.

Biomassa

Eólicas

Térmicas

convencionais

Hídricas

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Derivados de petróleo*

Petróleo bruto

Obs.: *Incluem as importações de todos os derivados de petróleo, tais como nafta, coque, asfalto, GLP, querosene, etc. Fonte: ANP

Balança Comercial:

Petróleo e Derivados do Petróleo

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Etanol Gasolina Diesel

Fonte: MDIC e ANP.

Participação nas IMPORTAÇÕES TOTAIS IMPORTAÇÕES (Bilhões de litros)

Em 2012, o Brasil importou US$ 9,95 FOB bilhões de diesel, gasolina e etanol,

correspondendo a 4,46% do total importado.

1,2 0,6 0,1

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2012

Etanol Gasolina Diesel

Importações Brasileiras de Etanol,

Gasolina e Diesel

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Defasagem de Preços da Gasolina A

e Perda de Caixa da Petrobras U

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Defasagem

Média Anual

Preço de Importação

Petrobrás

Preço de Realização

Petrobrás

Perda/Ganho

de caixa

Fonte: Petrobras, EIA, ANP.

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1

Tendências de Longo Prazo dos Preços de

Commodities

Obs.: Índice VUM Banco Mundial – índices deflacionados, 2005 = 100 Fonte: Banco Mundial

Agricultura

Minerais e

Metais

Energia

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2009

2010

2011

2012

2013

Obs.: Cálculo feito com preços nominais e médias móveis de 5 anos. Fonte: Banco Mundial.

Tendências de Longo Prazo dos Preços de Energia

Petróleo Bruto (US$/bbl)

Gás Natural

Europa (US$/Mbtu) Carvão – Austrália (US$/mt)

Gás Natural

EUA (US$/Mbtu)

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Baixo Custo

Convencional

USD/Barril

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Custo Médio

Convencional

Alto Custo

Convencional

incluindo Xisto

Não-Convencional

Produção de Líquidos (milhões de barris por dia)

Gás de

Xisto

Produção Mundial de Petróleo por Custo em 2020

Fonte: elaboração Pira Energy. Estimativa em 2011.

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Importação Líquida de Petróleo

(milhões de barris por dia)

Implicações Geopolíticas: China X EUA

China

EUA*

Obs.: *excluindo Canadá

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Evolução recente do setor sucroenergético brasileiro Crise de crescimento: razões e consequências

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Produção Consumo

Açúcar – Oferta e Demanda Mundial

Fonte: USDA

*Projeção Agroconsult (out-set)

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Fontes: USDA, ISO, Secex, UNICA e Agroconsult.

Açúcar – Consumo per capita (kg/hab/dia)

53 5459 61 62

2001 2006 2011 2016 2021

Brasil

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6865

60 61 62

2001 2006 2011 2016 2021

USA

Cane and Beet Corn Sweeteners

7 10 11 12 14

2001 2006 2011 2016 2021

China

19 18 20 22 23

2001 2006 2011 2016 2021

India

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Fonte: retirado de Strategic Agricultural Development Research Panel of the Chinese Academy of Sciences (CAS). Roadmap for China’s Agro-technology Development up till 2050, Science and Technology Press, Beijing, 2009.

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Soja

Algodão

Milho

Açúcar

Leite e derivados

Carne bovina

Carne suína

Carne aves

2005 2020 2030 2050

Evolução da Auto-Suficiência Alimentar na China A

gri

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Pe

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Cenário Base Consumo de Etanol Hidratado e Anidro + Exportações

Fonte: ANP e Secex. Previsão: Agroconsult.

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Hidratado (E100)

Anidro

Exportações

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• 300 mi t de cana-de-açúcar adicionais até 2018. • Aumento da produção de anidro para misturar à gasolina (E25). • O aumento das exportações são suficientes para suprir parte da demanda dos EUA. • Produção hidratado quase triplica. Etanol abastece 32% da frota de veículos leves.

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Cenário “Anidrização” Consumo de Etanol Hidratado e Anidro + Exportações

Fonte: ANP e Secex. Previsão: Agroconsult.

3,7 3,7 4,8 3,21,9 1,9 3,5 4,0 4,3 4,5 4,8 5,0 6,0

6,7

10,4

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5,96,1 6,4 6,9 7,4 8,3 8,0 10,2

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Bilh

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e litro

s

Anidro

Exportações

• Aumento na produção de etanol anidro para ser misturado à gasolina A (E25).

• 200 mi t de cana-de-açúcar adicionais até 2018. • Exportações aumentam e são suficientes para suprir parte da demanda dos EUA. • Produção de etanol hidratado cresce pouco. • O ajuste é feito pelo maior consumo de gasolina nos veículos flex. E100 volta a abastecer apenas 20%

da frota de veículos leves a partir de 2014/15.

Hidratado (E100)

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Conclusões:

Desdobramentos institucionais e tecnológicos

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MERCADO INTERNO

Perda de competitividade do etanol hidratado

MERCADO EXTERNO

Ainda incipiente

Aumento nos custos

de produção

Am

bie

nte

in

sti

tucio

nal ↑ preço da gasolina (6,6%) +5% etanol

Retorno da mistura para 25% +2 bi lts

Isenção do PIS-COFINS na cadeia

produtiva R$ 0,12/litro

Redução da contribuição previdenciária

sobre faturamento -1,5% (em negociação)

PRORENOVA (renovação) 5,5% a.a.

Linha de estocagem (7,5% aa)

Necessidade de redução de custos:

Ganhos de eficiência e produtividade

Desenvolvimento de novas tecnologias

Investimentos

Fonte: UNICA e Agroconsult

Pro

du

ção

“lição

de c

asa”

Políticas para Mitigar o Problema Medidas de Médio Prazo

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1. Não corrigir uma distorção com outra distorção! “subsídio

compensatório” é um erro!

2. Maior transparência na política de formação de preços de derivados

de petróleo.

3. Manter uma tributação diferencial entre gasolina e etanol, que

reconheça a diferença de conteúdo energético e as externalidades

ambientais e de saúde pública do biocombustível.

4. Incentivos à bioeletricidade, que reconheça as externalidades da

produção de eletricidade limpa e renovável no período mais seco do ano.

5. Pesquisa e Desenvolvimento único caminho para a sobrevivência no

longo prazo (shale gas e shale oil estão aí!)

Fonte: UNICA

Políticas Públicas: O que precisa ser feito?

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243352

211 249382 401 380 394

364363

379 363

353410 484

581117

128

145 160

171195

211

228

205

224226 219

223231

254

262

929

1.067961 991

1.1291.238

1.3291.464

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Others Labor Chemicals Fertilizers

992 947 968 1131 1423 1532 1452 1504411 544 320

428646 670 658 685701 666

675623

612 654 881 1058343 376 424

469

500572 618

667

794 901 911906

9641.061

1.1671.225

3.240 3.435 3.2993.557

4.1454.488

4.7755.139

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Others Série4 Chemicals Fertilizers Seeds

Custos de Produção de Cana (R$/ha)

Fonte: Agroconsult. Sem depreciações de máquinas e equipamentos, estimadas em R$ 78/ha na Cana Planta e R$ 53/ha na Cana Soca.

Custo médio da cana planta em área

consolidada

Custo médio da cana soca

+6,4% +7,6%

+7,3% +10%

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556 594 596 602 618 653 712 753

280298 299 305 314 333

361 361421

444 449 472 491525

564 54712571336 1344 1379 1422

1511

1638 1660

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Transporte Carregamento Corte

Custo do CCT (R$/ha)

Fonte: Agroconsult.

Custo médio do CCT 100% Mecanizado

+8,4% +1,3%

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Fontes: Gasques, J.G ; Bastos, E.T; (2012); Agroconsult; USDA (2013); FAO (2013); CONAB (2013)

1,6 2,3 2,1 2,0

2,5

1,5 0,7

1,8 1,2

1,7 0,9

1,9 2,0

3,7 3,7

8,7

Soja Milho Arroz Algodão Soja Milho Arroz Algodão

1961 a 1990 1991 a 2012

Produtividade Agropecuária Brasil vs. Mundo (% a.a.)

MUNDO BRASIL

0,9 0,6 0,4 0,6

-0,3

0,5 1,0

0,0

0,2 0,2 0,7 0,7 0,7

0,9

2,3 2,8

Bovino Suíno Aves Leite Bovino Suíno Aves Leite

Ag

ricu

ltu

ra

Pecu

ári

a

Cana-de-açúcar (Brasil):

1961 a 1990: 1,6% ao ano

1991 a 2012: 1,2% ao ano

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0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

19

90

/91

19

91

/92

19

92

/93

19

93

/94

19

94

/95

19

95

/96

19

96

/97

19

97

/98

19

98

/99

19

99

/00

20

00

/01

20

01

/02

20

02

/03

20

03

/04

20

04

/05

20

05

/06

20

06

/07

20

07

/08

20

08

/09

20

09

/10

20

10

/11

20

11

/12

20

12

/13

Produção de Milho – Safras de Verão e Inverno

Fonte: CONAB

45,0

36,6 Safra de Verão

2a Safra

(Safrinha)

Milh

õe

s d

e to

ne

lad

as

Exportações Brasileiras 2012/13: 25 MMT (1º no mundo)

Área (Milhões ha)

Áre

a (

Milh

õe

s h

a)

81,6

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Fonte: Agroconsult

Cana Fornecedor

Soja + Milho

Soja MT

Pecuária de Corte

-600

-300

-

300

600

900

1.200

1.500

1.800

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

R$

/ h

a

Competição pela Terra Rentabilidade Agropecuária (R$/ha, sem depreciações)

Cana Arrendamento

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53575231

5519 5444 5490

5805 58005931

6114 6009

5444

58186062

6490

61776342

53205422

6484

6839

7136

29813238

3487 35763434

3591 35353311

3586

4227

3878 3909 38964041

41884036

3888

3259

43034523

4743

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

24.478

7.094

5.895

7.993

3.497

2010 ProcessOptimization +Agriculture +

Industry

CellulosicEthanol C6

Trangenics 2025

Produtividade do etanol de cana – potencial 15 anos

Fonte: CTC, Conab, USDA. * sem etanol celulósico (2G)

Potencial de produtividade do etanol de cana (litros/hectare)

1 a 5 anos

5 a 10 anos

Ganho de

Produtividade

8.6% por ano

Cana x Milho – Produtividade média do etanol (litros/hectare)*

1995 a 2012

Ganho de

Produtividade

0.2%

1995 a 2012

Ganho de

Produtividade

1.5%

Etanol de Milho

Etanol de Cana

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www.agroconsult.com.br

www.rallydasafra.com.br

www.rallydapecuaria.com.br

Perspectivas para os Mercados Agrícolas

2012/13

OBRIGADO!

Marcos Jank [email protected]