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FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA REGIAO NORDESTE CÓDIGO NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Profa. Divina das Dôres de Paula Cardoso Universidade Federal de Goiás Maceió, AL- 2012

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FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA

REGIAO NORDESTE

CÓDIGO NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Profa. Divina das Dôres de Paula Cardoso

Universidade Federal de Goiás

Maceió, AL- 2012

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• O Código representa Emenda Substitutiva Global aos Projetos de Lei no. 2177/2011 da Câmara Federal e 619/2011 do Senado Federal.

• O Código compõe-se de 13 Capítulos e 91 Artigos. Revoga a Lei 10.973, de 02 de dezembro de 2004: Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências.

• CAPÍTULO I: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES- Artigos 1º e 2º.

• CAPÍTULO II: DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO-Artigos 3º e 4º.

• CAPÍTULO III: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs PÚBLICAS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO- Artigos 5º ao 9º.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO – Artigos 10º ao 20;

• CAPÍTULO VI (V): DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS – Artigos 21 a 27.

• CAPÍTULO VII (VI): DAS INCUBADORAS DE EMPRESAS E DOS PARQUES TECNOLÓGICOS - Artigo 28.

• CAPÍTULO VIII (VII): DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE - Artigo 29.

• CAPÍTULO IX (VIII): DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO- Artigos 30 e 31.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• CAPÍTULO X (IX): DA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS- Artigo 32.

• CAPÍTULO XI (X): DO ACESSO À BIODIVERSIDADE- Artigo 33.

• CAPÍTULO IX: (XI) DAS IMPORTAÇÕES- Artigos 34 e 35.

• CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I – Artigos 36 a 72.

• Seção I: Dos Princípios, das Seleções e da Aquisição direta – Artigos 36 a 42.

• Seção II:Da Formalização e da Execução dos contratos- Artigos 43 a 47.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• Seção III: Das Garantias- Artigo 48.• Seção IV: Dos Recursos- Artigos 49 e 50.• Seção V: Da Inexecução e da Rescisão dos contratos- Artigos 51 a

54.• Seção VI: Das Sanções Administrativas- Artigos 55 a 61.• Seção VII: Dos Crimes e das Penas- Artigos 62 a 72.

• CAPÍTULO XI (XIII): DAS DISPOSIÇÕES FINAIS- Artigos 73 a 91.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• O Código altera 10 Leis referidas nos Artigos 78 a 88:• Lei n° 6.815 de 19 de agosto de 1980: Define a situação jurídica do

estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração- Inciso V do Art. 13.

• Lei n° 11.540, de 12 de novembro de 2007: Dispõe sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT – Parágrafo único do Art. 1º.

• Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005: Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital; Dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica - Parágrafos 1º, 2º e 3º do Art. 17; Artigo 19 e seus Parágrafos 1º,5º e 7º e Art. 21 e seu Parágrafo Único.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• Lei n° 12.309, de 09 de agosto de 2010: Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2011- Inciso V do Art. 37.

• Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964: Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal – Art. 20-A,19 e 21.

• Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011: Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2012 e dá outras providências- Art. 32.

• Lei n.º 11.033, de 21 de dezembro de 2004: Altera a tributação do mercado financeiro e de capitais; institui o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO –Inciso VI do Art. 3º.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• Lei no. 11.478, de 29 de maio de 2007: Institui o Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura (FIP-IE) e o Fundo de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FIP-PD&I) e dá outras providências – Parágrafos 1ºA ,1ºB, 2ºA, 4º e 8º do Art. 1º e o Art. 2º.

• Lei n.º 12.431, de 24 de junho de 2011: Dispõe sobre a incidência do imposto sobre a renda nas operações que especifica; institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear); dispõe sobre medidas tributárias relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga; altera a legislação relativa à isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM); dispõe sobre a extinção do Fundo Nacional de Desenvolvimento - Parágrafo 5º do Art. 2º.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993: Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal - Inciso VII do Art. 20, Inciso IV e Parágrafo Único do Art. 4º.

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Código Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação

• O Código utiliza ainda das seguintes Leis:- Lei no. 8.958 de 20 de dezembro de 1994: Dispõe sobre asrelações entre IFES e Instituições de pesquisa científica e tecnológicae as fundações de apoio;

-Lei no. 9.279 de : Regula direitos e obrigações relativos à propriedade

industrial.

-Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991: Dispõe sobre a organização da

Seguridade Social, institui Plano de Custeio.

-Lei no. 8.112 de 11 de dezembro de 1990 : Regime Jurídico Único

Servidores

-Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976: Cria da comissão de valores

mobiliários

Lei no. 11.478, de 29 de maio de 2007: Institui o Fundo de

Investimento em Participações em Infra-Estrutura (FIP-IE) e o Fundo

de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em

P, D& I (FIP-PD&I).

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CAPÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º- Esta Lei regulamenta os artigos 218 e 219 da Constituição ao instituir o Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei os órgãos e entidades da administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios integrantes do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e demais pessoas físicas e jurídicas usuárias deste Sistema.

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CAPÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º - Nomina e define, em 28 itens, quem são os usuários,protagonistas e instrumentos a serem utilizados ou beneficiados noâmbito da Lei:I- Agência de Fomento;II- Aquisição;III- Ato Convocatório;IV- Contrato;V- Crédito Tecnológico;VI- Criação; VII- Criador;VIII- Desenvolvimento Tecnológico;IX- Empresa;X- Especificações Técnicas;XI- Extensão Tecnológica;XII- Financiamento;

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CAPÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

XIII- Fomento;XIV- Fundação de Amparo;XV- Fundação de Apoio;XVI- Incubadora de Empresas;XVII- Inovação;XVIII- Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação – ICT;XIX- Inventor independente;XX- Investimento;XXI- Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT;XXII- Parque Tecnológico;XXIII- Pesquisa Aplicada;XXIV- Pesquisa Básica;XXV- Pesquisa e Desenvolvimento P&D;XXVI- Pesquisador Público; XXVII- Sistema Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação – SNCTI; XXVIII-Subvenção Econômica.

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CAPÍTULO II- DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES

ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO

Art. 3°- Prevê o apoio da União, Estados, Distrito Federal, Municípios

e agências de fomento, para formação de parcerias entre ICTs e

empresas nacionais ou não, incubadoras, PT, e organizações de

direito privado visando atividades relativas à formação de recursos

humanos e de inovação.

Art. 4°- Parágrafo Único – Permite à FINEP, CNPq, CAPES, FAPs edemais Agencias de Fomento celebrar contratos e convênios com asFundações de Apoio visando apoiar as IFES e demais ICTs, na gestãoadministrativa de projetos previstos pela Lei 8.958 de 20 de dezembrode 1994 (Dispõe sobre as relações entre IFES e Instituições depesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio).

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CAPÍTULO III: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs PÚBLICAS NO

PROCESSO DE INOVAÇÃO.

Art. 5°- 2 itens- Parágrafo Único - Permite que as ICTs públicaspercebam remuneração pelo compartilhamento e utilização de suainfra-estrutura com ICTs privadas ou empresas em atividades voltadasà inovação tecnológica desde que sem prejuízo de sua atividade fim ecom tempo determinado em contrato ou convênio.

Art. 6°- 7 Parágrafos- Permite à ICT pública celebrar contratos de

transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito

de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida isoladamente

ou por meio de parcerias, considerando a existência ou não de

exclusividade desde que respeitando o disposto na Lei 9.279: Regula

direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

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CAPÍTULO III: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs PÚBLICAS NO PROCESSO DE

INOVAÇÃODestaca ainda a possibilidade da ICT ter participação no capital social

de empresa ou usufruto de ações ou quotas da empresa licenciada.

Outro destaque é de que quando de relevante interesse público não

haverá exclusividade para a instituição licenciada.

Art. 7° - Define que a ICT pública poderá obter o direito de uso ou de

exploração de criação protegida.

Art. 8° - 4 Parágrafos- Permite à ICT pública prestar serviços previstos

nesta Lei no ambiente econômico, além de permitir ao servidor

retribuição pecuniária pelos serviços prestados considerados como

ganho eventual observado o Art. 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de

1991: Dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui

Plano de Custeio.

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CAPÍTULO III: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs PÚBLICAS NO

PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 9º - Parágrafo Único- Permite à ICT pública celebrar acordos de

parceria para realização de atividades conjuntas de pesquisa previstas

na Lei com ICTs ou empresas desde que haja previsão de

instrumentos jurídicos adequados relativos aos direitos da PI e à

transferência de tecnologia.

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CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 10 - 8 Parágrafos- Prevê a responsabilidade dos Governos bemcomo das Agências de Fomento na concessão de recursos para aexecução de projetos previstos na Lei para ICTs ou aospesquisadores a elas vinculados considerando como não limitante oregistro no SICONV e se para ICT estadual ou municipal, a nãorestrição à inadimplência de Cadastro Único de Convênio (CAUC) dequaisquer órgãos ou entidades que não seja a própria ICT.

Art. 11 - Parágrafo Único- Prevê recursos adicionais para cobertura dedespesas com taxas administrativas quando da execução do projeto.

Art. 12 – Prevê que a ICT pública possa ceder direitos sobre a criação,

para que o criador possa utilizar da sua própria criação, desde que

ouvido o NIT.

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CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 13- Parágrafo Único – Exige para a ICT pública o sigilo por partede todos os atores envolvidos no processo da criação, seja ele,dirigente, criador, servidor, ou prestador de serviços da ICT a não serque haja prévia e expressa análise de viabilidade de proteção por partedo NIT da ICT.

Art. 14 - 4 Parágrafos – Prevê ao criador, com compartilhamento comtodos os membros envolvidos na pesquisa, a participação nos ganhoseconômicos de 5% a 33% auferidos pela ICT pública, resultantes decontratos de transferência de tecnologia e de licenciamento paraoutorga de direito de uso ou de exploração de criação, conformeprevisto na Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei de PI), devendoser esta participação paga pela ICT pública em prazo não superior a 1ano.

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CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 15 - 4 Parágrafos – Prevê a liberação completa do servidor públicopara colaboração com outra ICT pública, em acordo a Lei n°8.112,condicionado a que as atividades originais sejam compatíveisàs a serem desenvolvidas na outra ICT. Prevê também a manutençãode vencimentos na ICT de origem, a progressão funcional e benefíciosdo plano de seguridade social, além de gratificações específicas doexercício do magistério desde que esta atividade seja tambémexercida na ICT pública de destino.

Art. 16. Prevê que o servidor público sob regime de dedicaçãoexclusiva pode, desde que sem prejuízo das atividades de ensino epesquisa, participar da execução de projetos que envolvam sua ICT,ou exercer atividades remuneradas de pesquisa e inovação em outrasICTs ou Empresas.

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CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 17 –3 Parágrafos- Prevê a concessão ao servidor público, desdeque não esteja em estágio probatório, licença sem remuneração para constituirempresa com a finalidade de desenvolver atividade empresarial relativa àinovação por um período máximo de 3 anos, permitida uma renovação. Prevêainda a substituição do servidor via contratação temporária por outroprofissional durante a licença.

Art. 18 - 6 itens- 3 Parágrafos- Prevê a obrigatoriedade de a ICT pública contarcom NIT, próprio, ou em associação com outras ICTs, com a finalidade de gerirsua política de inovação. Define ainda as competências mínimas do NIT, alémde assegurar as condições mínimas de funcionamento, incluindo-se dotaçãoorçamentária e quadro efetivo qualificado, necessárias ao cumprimento desuas funções.

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CAPÍTULO IV: DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 19 – 4 itens- Parágrafo Único. Determina que a ICT públicamantenha o MCTI informado da sua política de PI, às criaçõesdesenvolvidas,às proteções requeridas e concedidas e aosinstrumentos jurídicos de licenciamento ou de transferência detecnologia firmados.

Art. 20- Prevê a adoção de medidas pelas ICTIs públicas, quando daelaboração e execução dos seus orçamentos, visando o recebimentode receitas e o pagamento de despesas com PI, além de pagamentosa criadores e colaboradores. Prevê ainda que os recursos financeirosalocados se constituam em receita própria e deverão seraplicados, exclusivamente, em projetos previstos na Lei.

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CAPÍTULO VI- DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 21-12 itens- 6 Parágrafos. Prevê que os recursos fornecidos pelosagentes financiadores visando a execução de projetos previstos na Leiem Empresas sejam direcionados ao atendimento das prioridades dapolítica industrial e tecnológica nacional. Prevê que o auxilio se dê naforma do financeiro, econômico e fiscal direto à empresa e consideraviável a constituição de parcerias para o desenvolvimento de projetosprevistos na Lei, das ICTs com Empresas. Prevê também a criação, aimplantação e a consolidação de Incubadoras de Empresas e deParques Tecnológicos,a implantação de redes cooperativas parainovação tecnológica, além da adoção de mecanismos para atração,criação ou consolidação de centros de pesquisa e desenvolvimento deempresas nacionais ou estrangeiras. Define ainda os instrumentos deestímulo à inovação nas Empresas: Subvenção Econômica,Contribuição de Capital, Financiamento, ParticipaçãoSocietária,Crédito Tecnológico, Encomenda Tecnológica e IncentivosFiscais. Prevê ainda que quando da associação de setores públicoscom Empresa, a destinação de instrumentos integrados às empresaspoderá prescindir de chamada pública.

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CAPÍTULO VI- DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 22 – 5 itens- Parágrafo Único- Especifica os itens passíveis deapoio no contexto da Lei , o que inclui pagamento de pessoal, custeio,incluindo pessoa física e capital, extensivo às ICTs privadas.

Art. 23 - 2 Parágrafos- Prevê que a concessão da subvençãoeconômica e de contribuição de capital implica, obrigatoriamente, naassunção de contrapartida pela beneficiária, na forma estabelecida

nos]instrumentos de ajuste específicos.

Art. 24- Prevê que quando dos financiamentos, as taxas de juros serãodefinidas em regulamento, possibilitada a isenção quando obeneficiário adimplir nos prazos fixados ao principal.

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CAPÍTULO VI- DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 25 – 5 itens- 4 Parágrafos- Prevê que a União e as entidades daadministração pública federal indireta, Estados e o Distrito Federalpossam ser autorizadas a participar minoritariamente do capital socialde empresas. Prevê também que a integralização do capital possa serfeita por moeda corrente, em títulos públicos,por meio de participaçõesminoritárias, por meio de ações de sociedades de economia mistafederais excedentes ao necessário para amanutenção do seu controleacionário,e por debêntures conversíveis em ações.Art. 26- 3 Parágrafos. Prevê que órgãos e entidades da administraçãopública, em matéria de interesse público, poderão contratardiretamente Empresas ou ICTs, isoladamente ou em consórcio,voltadas para atividades de pesquisa, de reconhecida capacitaçãotecnológica no setor, visando à realização de atividades de pesquisa edesenvolvimento, que envolvam risco tecnológico, para solução deproblemas técnicos específicos ou obtenção de produtos, serviços ouprocessos inovadores

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CAPÍTULO VI- DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 27. Prevê a obrigatoriedade das agências de fomento empromover, por meio de programas específicos, ações de estímulo àinovação nas micro e pequenas empresas, inclusive medianteextensão tecnológica realizada pelas ICTs.

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CAPÍTULO VII: DAS INCUBADORAS DE EMPRESAS E DOS PARQUES

TECNOLÓGICOS

Art. 28 - 6 Parágrafos- Prevê que a União, os Estados, o DistritoFederal, os Municípios, as agências de fomento e as ICTs públicasdeverão apoiar a criação, implantação e consolidação de Incubadorasde Empresas e de Parques Tecnológicos como forma de incentivar odesenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e ainteração entre as empresas e as ICTs. Prevê também que estesatores possam participar da fundação e da governança das entidadesgestoras de Parques Tecnológicos ou de Incubadora de Empresas,desde que adotem mecanismos que assegurem a segregação dasfunções de financiamento e execução. Ainda, que quandohouverconcessão de imóveis para instalação de empresas nos ParquesTecnológicos, o prazo de vigência será de 20 anos, prorrogáveis, ououtro, que demonstre maior compatibilidade com a atividade a serempreendida.

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CAPÍTULO VIII: DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE

Art. 29- 3 Parágrafos. Prevê que ao inventor independente, desde que

comprove o depósito de pedido de patente, seja facultado a solicitar a

adoção de sua criação por ICT, que decidirá ouvindo o NIT e se

adotada a invenção o inventor deverá se comprometer a compartilhar

os eventuais ganhos econômicos auferidos com a exploração da

invenção protegida.

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CAPÍTULO IX: DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO

Art. 30 - Parágrafo Único- Autoriza a instituição de fundos mútuos de

investimento em Empresas, destinados à aplicação em carteira diversificada

de valores mobiliários de emissão dessas empresas ou das empresas

gestoras de Parques Tecnológicos e de Incubadoras de Empresas, observada

a Lei 6.385 de 7 de dezembro de 1976.

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CAPÍTULO IX: DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO

Art. 31- 11 itens- 6 Parágrafos- Prevê que os rendimentos auferidos no

resgate de cotas do Fundo de Investimento em Participação na

Produção Econômica Intensiva em P, D & I, obedecida a Lei 11.478 de

29 de maio de 2007, ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a

renda na fonte calculado sobre a diferença positiva entre o valor de

resgate e o custo de aquisição das cotas, especificando as alíquotas:

pessoa física, 0% e também para PJ quando o prazo de resgate for

superior a 7 anos. Em tempos menores de resgate aplica-se

percentuais de 5 a 15%. Prevê também que os ganhos auferidos na

alienação de cotas de fundos de investimento serão tributados na

mesma medida que para o resgate de cotas do fundo. Também que

quando da amortização de cotas, o IR incidirá sobre o valor que

exceder o respectivo custo de aquisição e que quando de PF haverá

isenção do imposto de renda.

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CAPÍTULO X: DA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 32 - 5 Parágrafos- Prevê a concessão de bolsas pelos diversosatores responsáveis pelo fomento destinadas à formação ecapacitação de recursos humanos e à agregação de especialistas emICTs e Empresas. Prevê também ao servidor publico o recebimento debolsas e não se configurando como vínculo, isentas do IR.

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CAPÍTULO XI: DO ACESSO À BIODIVERSIDADE

Art. 33- Prevê que o acesso a amostra de componente do patrimôniogenético e de conhecimento tradicional associado para fins exclusivosde pesquisa e desenvolvimento, em quantidades razoáveis, nostermos de regulamentação, independerá de autorização prévia, semprejuízo da competente fiscalização.

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CAPÍTULO IX: DAS IMPORTAÇÕES

Art. 34 – 6 itens- 4 Parágrafos- Prevê a isenção de impostos deimportação e sobre produtos industrializados e do adicional ao fretepara renovação da marinha mercante no contexto de importações demáquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suaspartes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtosintermediários, destinados à pesquisa científica, tecnológica einovação, nos termos desta Lei. Condiciona que as importações sejamfeitas apenas pelos orgãos e agências de fomento, ICTs, empresas,Fundação de apoio e pesquisadores credenciados pelo CNPq.Art. 35 - Prevê a celeridade e simplificação para o desembaraço debens destinados a Pesquisa C,T & I, sob pena de responsabilizaçãoadministrativa, civil e criminal pelos danos ao bem, ou sua eventualdeterioração em razão da demora, por parte de agentes fiscais egestores responsáveis pelo despacho aduaneiro .

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM

CT&I Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição

direta.Art. 36 - 2 Parágrafos- Prevê que as aquisições de bens e ascontratações de serviços, quando da utilização de recursos públicos,reger-se-ão pelos princípios básicos da legalidade, impessoalidade,moralidade, probidade, publicidade, sustentabilidade, razoabilidade ebusca permanente e prioritária pela qualidade, durabilidade e daadequação aos seus objetivos. Art. 37- Prevê que a contratação de serviços e a aquisição de bens seefetuarão mediante procedimento de Seleção, exceto nos casos deaquisições diretas previstas na Lei.

Art. 38 - 3 Parágrafos- Prevê que quando realizadas pelas ICTsprivadas e pelas empresas a Seleção mediante orçamentos, haverá a exigência de apresentação de no mínimo três orçamentos mas se houver limitações do mercado impossibilitando a obtenção do númeromínimo

de orçamentos poderá ser aceito justificativa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM

CT&I Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição

direta.Art. 36 - 2 Parágrafos- Prevê que as aquisições de bens e ascontratações de serviços, quando da utilização de recursos públicos,reger-se-ão pelos princípios básicos da legalidade, impessoalidade,moralidade, probidade, publicidade, sustentabilidade, razoabilidade ebusca permanente e prioritária pela qualidade, durabilidade e daadequação aos seus objetivos. Art. 37- Prevê que a contratação de serviços e a aquisição de bens seefetuarão mediante procedimento de Seleção, exceto nos casos deaquisições diretas previstas na Lei.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM

CT&I Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição

direta.

Art. 38 - 3 Parágrafos- Prevê que quando realizadas pelas ICTsprivadas e pelas empresas a Seleção mediante orçamentos, haverá a exigência de apresentação de no mínimo três orçamentos mas se houver limitações do mercado impossibilitando a obtenção do númeromínimo de orçamentos poderá ser aceito justificativa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição direta.

Art. 39 - 10 Parágrafos- Prevê que se a seleção for feita pelas ICTspúblicas, esta deverá ser precedida de Ato Convocatório e termo dereferência, necessariamente publicado no sítio eletrônico da Instituiçãoou da respectiva Agência de Fomento, e no Diário Oficial, cominterregno de 3 a 15 dias para apresentação das propostas emenvelopes lacrados. Prevê também o resguardo das prerrogativaslegais concedidas às Micro e Pequenas Empresas. Prevê ainda que asFundações de Amparo, quando na execução de projetos de CT&I,utilizarão o procedimento da Seleção Simplificada.

Art. 40- Parágrafo Único- Prevê a forma de contratação de serviços,podendo ser: empreitada por preço global, empreitada por preçounitário e empreitada integral prevendo ainda sub-contrataçao porparte do contratado.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição direta.

Art. 41 -13 itens- 10 Parágrafos- Define os itens a serem incluídos no

ato Convocatório nos processos de Seleção Simplificada bem como as

condições de aceitação dos proponentes e das propostas. Estabelece

também condições de preferência na proposta o que inclui produtos

manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas

técnicas brasileiras. Também se configura como preferência a

extensão, total ou parcial, aos bens e serviços originários dos Estados

Partes do Mercosul.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção I: Dos princípios, das seleções e da aquisição direta.

Art. 42 – 4 itens- 3 Parágrafos- Define em que condições se dará a

aquisição direta de bens e serviços: quando o valor não ultrapasse

R$50.000,00 (atualização anual com base no IPCA apurado pelo

IBGE); em casos de emergência ou calamidade pública, por até 180

dias; quando houver inviabilidade de competição, notória

especialização, singular especificidade ou alta complexidade do objeto;

quando não acudirem interessados na Seleção Simplificada; e

qualidade do fabricante, modelo e características vantajosas d

garantia e assistência técnica.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção II:Da formalização e da execução dos contratos.

Art. 43 - 4 Parágrafos- Condiciona a clareza e precisão que deveráconter os contratos firmados, além das condições de execuçãorelativas a direitos, obrigações e responsabilidades das partes.Estabelece que a vigência pode ser de 60 meses permitindo-seprorrogação, acréscimos e supressões financeiras em até 25% dovalor inicial atualizado do contrato.Art. 44 - 3 Parágrafos- Estabelece todas as clausulas que devem estarcontidas nos contrato, que inclui 13 itens. Também diferencia as ICTspúblicas dizendo que quando esta celebrar contrato com pessoa físicaou jurídica, residente ou não no Brasil, deverá constarnecessariamente cláusula que declare competente o foro da sede daICT para dirimir qualquer questão contratual, enquanto que para oscontratos celebrados pelas Empresas, em decorrência de seleçãomediante orçamentos ou aquisição direta, serão regidos pelo CódigoCivil.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção II:Da formalização e da execução dos contratos.

Art. 45- Permite que a ICT pública convoque o próximo interessado, naordem de classificação, para assinatura de contrato, ou que possarevogar o procedimento, caso o vencedor convocado, no prazoestabelecido, não assine o contrato ou não retire e aceite oinstrumento substituto, responsabilizando- se este pelos prejuízoscausados.

Art. 46- Prevê que a inexecução total ou parcial do contrato acarreta asua rescisão, respondendo a parte que a causou com asconsequências contratuais e as previstas em lei.

Art. 47- Define como adimplemento da obrigação contratual a entregado bem, a prestação do serviço, assim como qualquer outro eventocontratual cuja validade seja atestada pela ICT ou Empresa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção III: Das garantias

Art. 48 - 2 Parágrafos- Garante às ICTs e Empresas o direito de exigir,prestação de garantia nas contratações de compras ou serviços, quepode ser feita por caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública,fiança bancária ou seguro garantia com a responsabilidade deliberação ou restituição após a execução do contrato ou da suarescisão.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção IV: Dos recursos.

Art. 49- 5 itens- 3 Parágrafos- Define o prazo de 3 dias para recursoem qualquer das etapas do processo de seleção ou da anulação ourevogação do procedimento, e da rescisão do contrato.

Art. 50. Prevê que os recursos sejam recebidos com efeito suspensivo.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção V: Da inexecução e da rescisão dos contratos.

Art. 51- Prevê que a inexecução total ou parcial do contrato enseja asua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em leiou regulamento.Art. 52 - Parágrafo Único. Define em 18 itens os motivos para rescisãodo contrato, o que inclui dente outros: não cumprimento deprazos;lentidão do seu cumprimento no caso da ICT pública comcomprovada impossibilidade dessa de conclusão do projeto; atrasoinjustificado para início do mesmo; paralisação do serviço ou dofornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à ICT Pública;subcontratação total ou parcial do seu objeto; liquidação judicial;insolvência civil; dissolução da sociedade; morte do contratado; atrasode pagamento superior a 90 dias por parte da ICT pública salvo emcaso de calamidade pública; grave perturbação da ordem interna ouguerra; não liberação, por parte da ICT pública, de área, local ou objetopara execução de serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção V: Da inexecução e da rescisão dos contratos.

Art. 53 – 5 itens- 3 Parágrafos- Define como a rescisão do contratopoderá se dar: por ato unilateral e escrito da ICT pública, desde queamparada legalmente; por acordo entre as partes, desde que hajaconveniência para a ICT pública; e judicial, nos termos da legislação.Define ainda que se ocorrendo impedimento, paralisação ou sustaçãodo contrato, o cronograma de execução será prorrogadoautomaticamente por igual tempo.

Art. 54- 3 itens- Parágrafo Único- Prevê que quando a rescisão se derde forma unilateral pela ICT pública deverá haver por parte desta aassunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que seencontrar.Também prevê a execução da garantia contratual, pararessarcimento da ICT pública, e dos valores das multas e indenizaçõesa ela devidos alem da retenção dos créditos decorrentes do contratoaté o limite dos prejuízos causados a esta.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VI: Das sanções administrativas.

Art. 55 - Parágrafo Único- Define que a recusa injustificada dovencedor da Seleção Simplificada em assinar o contrato, dentro doprazo estabelecido pela ICT pública, caracteriza o descumprimentototal da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmenteestabelecidas, a não ser para aqueles convocados posteriormente.

Art. 56. Especifica que os agentes das ICTs e Empresas quepraticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visandofrustrar os objetivos da Seleção sujeitam-se às sanções previstasnesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo dasresponsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.

Art. 57. Especifica que os crimes definidos nesta Lei, ainda quesimplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidorespúblicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, funçãoou mandato eletivo.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VI: Das sanções administrativas.

Art. 58 - 2 Parágrafos- Define servidor público como aquele queexerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo,função ou emprego público, seja em entidade paraestatal, além dasfundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, edemais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.Define ainda que a pena imposta deverá ser acrescida da terça parte,quando os autores dos crimes forem ocupantes de cargo em comissãoou de função de confiança em órgão da ICT pública.

Art. 59 - 3 Parágrafos- Especifia que quando por atraso injustificado naexecução do contrato o contratado sofrerá multa de mora, na formaprevista no Ato Convocatório ou no contrato.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VI: Das sanções administrativas.

Art. 60 - 3 Parágrafos. Define as sanções que podem ser aplicadaspela ICT pública se houver inexecução total ou parcial do contrato:advertência; multa; suspensão temporária de participação em novocertame; declaração de inidoneidade para próximos certames.

Art. 61- itens. Define que as sanções de suspensão temporária departicipação em Seleção Simplificada e Licitação em geral, eimpedimento de contratar com a ICT pública, por prazo não superior a2 anos, bem como declaração de inidoneidade para participar deSeleção Simplificada e Licitação poderão também ser aplicadas àsEmpresas ou aos profissionais que tenham sofrido condenaçãodefinitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal norecolhimento de quaisquer tributos ou atos ilícitos visando a frustrar osobjetivos da Seleção.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I Seção VII: Dos crimes e das penas

• Os Artigos 62 a 72 referem-se às penas possíveis e suas causas que estarão sujeitos os atores referidos no Código:

Art. 62 - Dispensar ou inexigir seleção simplificada ou medianteorçamentos fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observaras formalidades pertinentes à aquisição direta: Pena - detenção, de 3 a5 anos, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendocomprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade,beneficiou-se da aquisição direta ilegal, para celebrar contrato com oPoder Público ou com ICTs.

Art. 63- Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualqueroutro expediente, o caráter competitivo do procedimento de seleçãosimplificada ou mediante orçamentos, com o intuito de obter, para si oupara outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto daseleção: Pena – detenção, de 2 a 4 anos, e multa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I Seção VII: Dos crimes e das penas

Art. 64- Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante aAdministração, dando causa à instauração de seleção simplificada oumediante orçamentos ou à celebração de contrato, cuja invalidaçãovier a ser decretada pelo Poder Judiciário: Pena - detenção, de 6meses a 2 anos, e multa.

Art. 65- Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ouvantagem,inclusive prorrogação contratual, em favor do vencedor daseleção simplificada ou mediante orçamentos, durante a execução doscontratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, noato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentoscontratuais: Pena - detenção, de 2 a 4 anos, e multa. Parágrafo único. Incide na mesma pena o contratado que, tendocomprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade,obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, dasmodificações ou prorrogações contratuais.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VII: Dos crimes e das penas.

Art. 66- Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato deprocedimento licitatório: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, emulta.

Art. 67- Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimentode seleção simplificada ou mediante orçamentos, ou proporcionar aterceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - detenção, de 2 a 3 anos, emulta.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VII: Dos crimes e das penas.

Art. 68- Afastar ou procurar afastar participante de seleção simplificadaou mediante orçamentos, por meio de violência, grave ameaça, fraudeou oferecimento de vantagem de qualquer tipo: Pena - detenção, de 2a 4 anos, e multa, além da pena correspondente à violência.Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém ou desistede licitar, em razão da vantagem oferecida.Art. 69- Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, seleção simplificadaou mediante orçamentos instaurada para aquisição ou venda de bensou mercadorias, ou contrato dela decorrente: I – elevandoarbitrariamente os preços; II - vendendo, como verdadeira ou perfeita,mercadoria falsificada ou deteriorada; III - entregando uma mercadoriapor outra;IV – alterando substância, qualidade ou quantidade damercadoria fornecida; V – tornando, por qualquer modo, injustamente,mais onerosa a proposta ou a execução do contrato: Pena - detenção,de 3 a 6 anos, e multa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VII: Dos crimes e das penas.

Art. 70- Admitir à seleção simplificada ou mediante orçamentos oucelebrar contrato com empresa ou profissional declaradoinidôneo:Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa. Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que, declaradoinidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Administração.

Art. 71- Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição dequalquer interessado nos registros cadastrais ou promoverindevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro doinscrito: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

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CAPÍTULO XII: DAS AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS EM CT&I

Seção VII: Dos crimes e das penas.

Art. 72- A pena de multa cominada nesta Lei consiste no pagamentode quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais,

cujabase corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida oupotencialmente auferível pelo agente. § 1º - Os índices a que se refere este artigo não poderão ser inferioresa 2%, nem superiores a 5% do valor do contrato selecionado oucelebrado por aquisição direta. § 2º- O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, àFazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS-

Art. 73- Prevê a aplicação de saldos dos recursos dos projetos emcadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsãode seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicaçãofinanceira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada emtítulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-seem prazos menores que um mês. Art. 74- Define como investimento os recursos repassados eempregados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e

órgãose agências de fomento com a finalidade de Apoio à Pesquisa,Desenvolvimento e Inovação.Art. 75- 4 Parágrafos. Prevê a incorporação dos bens ou serviçosgerados ou adquiridos com a aplicação dos recursos destinados aoestímulo, ou inovação de CT&I ao patrimônio da ICT ou Empresarecebedoras bem como os mecanismos para incorporação dosmesmos.

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS-

Art. 76- 4 Parágrafos- Estabelece que a União, os Estados, o DistritoFederal, os Municípios, os órgãos e agências de fomento deverãoestabelecer formas simplificadas e uniformizadas de prestação decontas dos recursos o que inclui o prazo máximo de 5 anos para oorgão avaliar a prestação de contas contados desde o encerramentoda vigência do instrumento jurídico regulador e que após este prazo aprestação de contas será considerada aprovada.

Art. 77- Estabelece que serão dispensadas de licitação ascontratações feitas pelos órgãos e agências de fomento.

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• Do artigo 78 ao 88 o Código passa a utilizar das leis já existentes interferindo nas suas redações:

Art. 78. O inciso V do art. 13 da Lei n° 6.815 de 19 de agosto de 1980, passa avigorar com a seguinte redação: • V – na condição de cientista, pesquisador, professor, técnico ou profissional

de outra categoria, sob regime de contrato, ou a serviço do Governo brasileiro ou ainda por intermédio de bolsa vinculada a projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação concedida por órgão ou agência de fomento.” (NR)

Art. 79. A Lei n° 11.540, de 12 de novembro de 2007, passa a vigorar com asseguintes alterações: • Artigo 1º -Parágrafo único. Os recursos do FNDCT serão geridos em conta

bancária específica e não estarão sujeitos a contingenciamento.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80. O inciso V do artigo 37 da Lei n° 12.309, de 09 de agosto de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

• V - apresentação da prestação de contas de recursos anteriormente recebidos, nos prazos e condições fixados na legislação e inexistência de prestação de contas rejeitada;”

Art. 81. A Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com as seguintes alterações:

• “Art. 17-“§1º- Considera-se inovação tecnológica a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente econômico que resulte em novos produtos, serviços ou processos que compreendem a agregação de novas funcionalidades ou características e impliquem em melhorias e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, incluindo atividades de prova de conceito, design, elaboração de protótipos, até as últimas fases do desenvolvimento para a pré-produção, e também implementação para inovações tais como novos métodos de marketing ou novos métodos organizacionais que não são inovações de produto ou processo.(NR)”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• Art. 17- § 2° Não constituem receita das sociedades contratadas, seja qual for a sua forma de tributação, nem rendimento do inventor independente, as importâncias recebidas na forma do caput deste artigo, desde que utilizadas integralmente na realização da pesquisa ou desenvolvimento de inovação tecnológica por conta e ordem da pessoa jurídica contratante.

• Art. 17- § 3° Na hipótese do § 2° deste artigo, para as sociedades contratadas de que trata o caput deste artigo que apuram o imposto de renda com base no lucro real, os dispêndios efetuados com a execução de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica não serão dedutíveis na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL.” (NR)

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• “Art. 19. Sem prejuízo do disposto no art. 17 desta Lei, a pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 100% da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesa pela legislação do IRPJ, na forma do inciso I do caput do art. 17 desta Lei.”

• § 1° A exclusão de que trata o caput deste artigo poderá ser acrescida de mais 20% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados ou transferidos, entre os já empregados, internamente pela pessoa jurídica para as atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.

• § 5° A exclusão de que trata este artigo fica limitada ao valor do lucro real e da base de cálculo da CSLL antes da própria exclusão, sendo permitido o aproveitamento e gozo do benefício nos exercícios seguintes em caso de lucro inferior ao dispêndio investido.

• § 7° No caso do aproveitamento do benefício em exercícios posteriores, a soma da exclusão e da compensação de prejuízos fiscais e da base de cálculo negativa da CSLL será limitada a trinta por cento do valor do lucro líquido do exercício, após a exclusão das despesas em pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica do mesmo exercício.

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• “Art. 21. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, sem prejuízo do disposto no art. 17 desta Lei, o dobro de todos os dispêndios classificáveis como despesa pela legislação do IRPJ, na forma do inciso I do caput do art. 17 desta Lei, com pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, contratados ou transferidos, entre os já empregados, internamente pela pessoa jurídica para o exercício de atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro.

• Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo poderá ser utilizado por 03 exercícios contados a partir da contratação ou transferência dos pesquisadores.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 82- A Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, passa a vigorar acrescida do seguinte dispositivo:

• “Art. 20-A. Os créditos orçamentários dos recursos repassados e empregados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãos e agências de fomento com a finalidade de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação serão classificados como investimento.” (NR)

Art. 83- A Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, passa a vigorar com aseguinte redação: • “Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer

título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções ou contribuições de capital (§ 6º do art. 12) cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.”

• “Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos, exceto na forma de subvenção econômica e contribuição de capital em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. ”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 84- A Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, passa a vigorar coma seguinte redação: • “Art. 32. A alocação de recursos para entidades privadas com ou sem fins

lucrativos, a título de contribuições de capital, fica condicionada à autorização em lei especial anterior de que trata o art. 12, § 6o, da Lei nº 4.320, de 1964.

• Art. 85 O art. 3º da Lei n.º 11.033, de 21 de dezembro de 2004, passa a vigorar acrescido do inciso VI, com a seguinte redação:

• "Art. 3º - Inciso VI – os ganhos de capital auferidos, em investimento efetuado a mais de 720 dias, por pessoas físicas ou jurídicas na alienação de participação societária direta, como capital inicial com características de alto risco, em empresas inovadoras.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• Art. 86- A Lei n.º 11.478, de 29 de maio de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

• “Art. 1º - § 1º A- Além dos dispositivos previstos no § 1º, consideram-se novos os projetos de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação implementados a partir da vigência desta Lei por empresas executoras de atividade inovadora de alto risco que atendam à regulamentação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

• “§1º-B- Consideram-se como projetos de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, para efeitos desta Lei, aqueles implementados pelas empresas gestoras de Parques Tecnológicos com a finalidade de consolidar ou ampliar esses complexos.”

• “§ 2º - Os novos projetos de que trata o § 1o deste artigo poderão constituir-se na expansão de projetos já existentes, implantados ou em processo de implantação, desde que os investimentos e os resultados da expansão sejam segregados mediante a constituição de sociedade de propósito específico.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• “§ 2º A- Os novos projetos de que trata o § 1º A deste artigo poderão constituir-se na expansão de projetos já existentes, implantados ou em processo de implantação, desde que os investimentos e os resultados da expansão sejam registrados em contabilidade específica, de forma a possibilitar a individualização das despesas e a distinção destes centros de custo com os demais da empresa executora de atividade inovadora de alto risco.”

• “§ 4º - No mínimo 90% do patrimônio do FIP-IE e do FIP-PD&I deverão ser aplicados em ações, bônus de subscrição, debêntures, conversíveis ou não em ações, ou outros títulos de emissão das sociedades de que tratam os § 1º e 1º A, desde que permitidos pela regulamentação da CVM para fundos de investimento em participações.”

• “§ 8º- O FIP-IE deverá participar do processo decisório das sociedades investidas com efetiva influência na definição de suas políticas estratégicas e na sua gestão, notadamente por meio da indicação de membros do Conselho de Administração ou, ainda, pela detenção de ações que integrem o respectivo bloco de controle, pela celebração de acordo de acionistas ou pela celebração de ajuste de natureza diversa ou adoção de procedimento que assegure ao fundo efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

• “Art. 2º - Os rendimentos auferidos no resgate de cotas do FIP-IE, inclusive quando decorrentes da liquidação do fundo, ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de 15% sobre a diferença positiva entre o valor de resgate e o custo de aquisição das cotas.”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 87 - A Lei n.º 12.431, de 24 de junho de 2011, passa a vigorar com aseguinte redação:• “Art. 2o No caso de debêntures emitidas por empresas executoras de

atividade inovadora de alto risco ou de empresa gestora de Parques Tecnológicos para implementar projetos de investimento na área de infraestrutura, ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma regulamentada pelo Poder Executivo Federal, os rendimentos auferidos por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte, às seguintes alíquotas. (NR)”

• “§ 5o As empresas de que trata o caput, que deixarem de implementar os projetos de investimento na área de infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, ficam sujeitas à multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total da emissão da debênture. (NR)”

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 88- A Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:

• "Art. 2º –Inciso VII - admissão de professor, pesquisador e tecnólogo substitutos para suprir a falta de professor, pesquisador ou tecnólogo ocupante de cargo efetivo, decorrente de licença para exercer atividade empresarial relativa à inovação.

• "Art. 4º - Inciso IV – 3 anos, nos casos dos incisos VI, alínea 'h', e VII do art. 2º

• Parágrafo único- Inciso V - no caso do inciso VII do art. 2o, desde que o prazo total não exceda 6 anos.“

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 89. Informa que as ICT que contemplem o ensino entre suasatividades principais deverão associar, obrigatoriamente, a aplicaçãodo disposto nesta Lei a ações de formação de recursos humanos sobsua responsabilidade.

Art. 90. Garante que na aplicação do disposto nesta Lei, serãoobservadas as seguintes diretrizes: I - priorizar, nas regiões menosdesenvolvidas do País e na Amazônia, ações que visem a dotar apesquisa e o sistema produtivo regional de maiores recursos humanose capacitação tecnológica; II – atender a programas e projetos deestímulo à inovação na indústria de defesa nacional e que ampliem aexploração e o desenvolvimento da Zona Econômica Exclusiva (ZEE)e da Plataforma Continental; III - assegurar tratamento favorecido aempresas de pequeno porte;

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CAPÍTULO XI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

e IV - dar tratamento preferencial, diferenciado e favorecido, naaquisição de bens e serviços pelo poder público e pelas fundações deapoio para a execução de projetos de desenvolvimento institucional dainstituição apoiada,nos termos da Lei no 8.958, de 20 de dezembro de1994, às empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimentode tecnologia no País e às microempresas e empresas de pequenoporte de base tecnológica, criadas no ambiente das atividades depesquisa das ICTs.

Art. 91- Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas

as disposições em contrário, em especial a Lei 10.973, de 02 de

dezembro de 2004 (Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa

científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras

providências).