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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS 5 601073 001243 00085 N.º 85 ANO XIII • FEVEREIRO / MARÇO 2011 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 Paralisação TRANSPORTADORES HUMILHADOS C A R G A INTERMODAL Governo volta a atribuir BCM Só a GNR ganhou... ... prestígio

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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS

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Paralisação

TRANSPORTADORES HUMILHADOS

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Governo volta a atribuir

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Só a GNR ganhou...... prestígio

CAMIÕES. LEASING & FINANCIAMENTO. SOLUÇÕES DE FROTA. SERVIÇOS & PEÇAS.

O verdadeiro vencedor é você.O novo Atego. Camião do ano 2011.

Um

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* Camiões de confiança

*

SUMÁRIO Nº 85 • Abril/Maio 2011

Pesados: Marcas & Produtos 6Paralização: Março 2011Plano de acção: do destaque ao bluff 8Paralização: Março 2011Órgãos de Comunicação / Parque das empresas cheios 9Quem será o pai? Quem será a mãe? 10Série especial Renault Race

Paralização: Março 2011 12Parabéns GNR / A excelência foi evidente / O diálogo, alernativas, conflitos...

Salão de Bruxelas: com muita energia 14Até faz faísca / Crise? Qual crise?

Salão de Bruxelas: com muita energia 15Comerciais Ligeiros: Novo Transit da Ford / Debates e muitas perguntas

UTILITÁRIOSVito E-Cell, Ford comemora 16Peugeot ION Comercial / Hundai pesados chega a Portugal

Paralização: Março 2011(des)ACORDO com os transportadores 18Governo dá o (a)POIO / O simbolismo do acordo / Combustíveis, portos, cereais...

Paralização: Março 2011Desilusão após o acordo 19Já abriu em Mangualde Investimento ACMAN 20Bosch Car Servive / Nova imagem Fiat / TRW Proequip cresce... cresce

Novo Iveco EcoStralis 22ECOlógico, ECOnómico e ECOeficiente / Com sucesso MAN América LatinaDaimler/Iveco: O casamento e o diamanteMB Econic 10 mil 23Combustíveis e Lubrificantes / Combustíveis low cost / Prémio Inovação para RenaultNova proposta 24DAF CF ainda mais forte / Luís Simões renova frota DAF ataca na defesa 25Fornecimento militar polémico / Renault Trucks no Dakar / Elisabete Jacinto volta a brilharMercedes-Benz autocarro ambulância 26Hospital sobre rodas/ Autocarros: Volvo para Lousada, Lion´s Barcelona

TRÂNSITOS E TRANSPORTESCARGA INTERMODALTR: Transporte Rodoviário I VInvestimentos, renovações de frota / Sugestões de segurançaOpinião: A barriga de aluguer / Transportadores traídos, enganados e humilhados VEleições Antram: Continuidade e sangue novo VIIRU: Eurovinheta / Nova sede Antram / Novo Still RX 50Se tem pau Pode pegar até 60 ton´s: é legal! VIIAttima questiona seriedade das 60 ton´s / Gestão corrente da frota Paralização: Março 2011 VIIIReunião das três associações: acontecimento inédito / A união faz a forçaParalização: Março 2011 IXSindicatos em acção / Paulo Mariano ao ataque / O Norte decidiu

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Director Redactorial: Luís Branco [email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: ManuelAndrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias press.camiao@gmai l . com • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá;

Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite •Fotografia: Estúdio Trans • Edição Electrónica: LMCMF - Rua Bernarda de Lacerda, n.º 1 - 3.º B - Arrentela - 2840-423 Seixal - Tel: 309 882 449 - Tlm.: 92 610 76 66 • Impressão e Acabamento: Papiro Relevo, Lda - Rua Bartolomeu Dias, 5 - R/c - 2855-416 Vale de Milhaços - Tel.: 309 920 577 - Fax: 309 920 576 • Distribuição:Editores Associados (Assinaturas e Promoções) [email protected] • Editor e Proprietário: M. J. S. B. - Rua 9 de Abril, 132 - 4200 Porto/R. Pascoal de Melo, 134 - c/v Dtª - 1000-237 Lisboa - Telem.: 91 668 68 66 • Departamento Comercial e Promoção: Euroedições, Lda. - Apartado 5094 - 4456-901 Perafi ta - Matosinhos - Telem.: 91 668 68 66

• Autorizada a reprodução total ou parcial de textos e fotos desde que mencionada a fonte • NOTA DO EDITOR: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

Empresa Jornalística 212965 • Publicação Periódica • DGCS 123746 • Tiragem deste número: 8 000 exemplares

FICHA TÉCNICA

membro:

REFLEXÕES

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EDITORIAL

Incompetente, ignorante ou esquema?Quais os objectivos de Lóios?

Sei que não fui simpático com a dupla Lóios e Silvino,mas isso tem o peso de nunca lhes ter ouvido um argumento credível nem fundamentação técnica, nasnegociações em que se envolveram, e como percebidesde a primeira hora o facilitismo como negociavam e anunciavam como resolvidos os problemas, entendique poupá-los a chamar para as luzes da ribalta os seus“feitos” seria continuar a permitir que fizessem dostransportadores estúpidos e dos jornalistas camelos.

Silvino apareceu em Coimbra com um discurso aos peixes e só os seus ouvidos de aprendiz de político o impediram de ouvir os desabafos, insultos e bocas que lhe foram dirigidas. Silvino, falou e falou, deixouevidente que tinham um recado pacificador e uma sugestão para que os transportadores nada decidissemsem escutar o governo. O actual presidente da AssembleiaGeral da Antp levou a Coimbra uma mensagem, masdeixou transparecer que estava a dar um recado. Opeso e o valor do recado só o próprio sabe. Mas o quesabe quem viu e ouviu é que, após a reunião de Coimbrater terminado, ele teve a preocupação de recorrer ao telefone para dialogar demoradamente com os seuscontactos no sentido de lhes assegurar que não haviaqualquer paralisação anunciada e que as suas palavrastiveram “peso” na audiência. Tretas.

E agora Lóios e Silvino?Sempre tive o máximo cuidado em evidenciar o papel e a importância da Antp – Associação Nacional de Transportadores, saída dos conflitos de Junho de 2008. Logo nas primeiras intervenções evidenciei o papel de Silvino Lopes nas acções de protesto, deixando evidente a forma como soube aproveitar o mediatismo, mas também deixei claro que os resultados do seu protagonismo foram uma mão cheia de nada e uma humilhação para os transportadores. O resultado do acordo com o governo em 2008 foi péssimo, até mesmo irresponsável e catastrófico se tivermos em conta que o País assistiu à maior mobilização de sempre de profissionais do volante e empresários em protesto nas estradas, e que os ganhos para quem desceu à rua foram menores que zero. Depois de uma acção de protesto como nunca havia acontecido, só pessoas que ignoravam as reais necessidades dos transportadores que estavam em protesto, podiam dar como bom um chorrilho de ideias soltas e banalidades que já cheiravam a bolor e pestilento.Em conversas com Silvino Lopes, logo percebi que ele rapidamente esqueceu como as coisas aconteceram em 2011 e queria sobre si os focos para o iluminarem, perante os seus pares, como um homem de coragem. Nunca tive dúvidas que assim não foi. Silvino apenas estava à mão e, perante a recusa de protagonismo de outros, pôs-se a jeito e rapidamente falava como o grande líder, sem nada dizer de concreto. Mas depois de tudo espremido o conteúdo nunca foi saudável para as reais necessidades das empresas de micro, pequena e média dimensão.Na crise de 2008, a determinada altura Silvino sentiu-se sozinho e sem qualquer fundamento reivindicativo, o que o levou a telefonar a um pretenso advogado, que se tinha deslocado ao Carregado e entregue um cartão de visita (depois de estar horas à porta da Edgar & Prieto), para oferecer os seus préstimos. Esse “brilhante” advogado, que afinal não se terá anunciado como advogado mas como engenheiro, era nem mais nem menos António Lóios. Depois de nos dias anteriores ter estado em Odivelas, Loures na mesa dos trabalhos de uma reunião de trabalhadores sociais-democratas, apareceu aos olhos dos profissionais como um grande orador, que reivindicava mais impostos para os bancos, como forma de encontrar compensações financeiras para os transportadores. Desde o primeiro minuto percebi que Lóios se queria assumir como um grande líder e nunca desconfiei, pelo que estava evidente, que ele não tinha encaixe intelectual para ser o número dois de um sonho chamado Antp.Por que nunca fugi às minhas responsabilidades e deveres éticos, assumi a denúncia constante da falta de conhecimentos técnicos de Silvino Lopes e António Lóios e dos resultados negativos que representavam o seu protagonismo nas negociações com o governo. Rapidamente o tempo veio a dar razão às minhas afirmações. Dia após dia, desde 2008, o sector está pior do que estava no dia anterior. Ao protagonismo oratório da dupla Lóios e Silvino opuseram-se sempre a realidade dos factos, que nada deram de bom ao sector.Sei que não fui simpático com a dupla Lóios e Silvino, mas isso tem o peso de nunca lhes ter ouvido um argumento credível nem fundamentação técnica, nas negociações em que se envolveram, e como percebi desde a primeira hora o facilitismo como negociavam e anunciavam como resolvidos os problemas, entendi que poupá-los a chamar para as luzes da ribalta os seus “feitos” seria continuar a permitir que fizessem dos transportadoresestúpidos e dos jornalistas camelos. Não sou dos que dizem que a dupla Lóios e Silvino foi inventada (e financiada?) para ser a muleta do governo nas negociações e nos resultados das mesmas. Também não sou dos que fazem boca pequena e espírito santo de orelha, sobre o facto de Silvino ter dois camiões em Junho de 2008 e hoje ter uma dúzia. Como também não sou dos que dizem que alguém arranjou clientes a alguém, a mando de um outro alguém. Isso para mim é um filme já visto no após crise e reivindicações de 1994 (portagens ponte 25 de Abril) e 1996 (portagens CREL), com os irmãos Mário e Jaime Pinto, que haveria por culminar com a sua prisão. Mas sou, como só assim sei estar, quem fala do que sabe. Por todas estas razões desconfio que começam a ser criadas condições para colocar Silvino e Lóios perante a justiça.Não! Silvino e Lóios, que eu saiba, não roubaram ninguém. Logo não vão presos. Mas depois de por ocasião da reunião de transportadores e das associações Antram, Antp e Attima, onde aqueles que sofrem com o desgoverno e a falta de enquadramento real do sector expressaram a sua indignação, ter sido exibido um documento que deixa evidente que os dois “dirigentes” beneficiaram de vantagens sobre os seus pares, penso que nada será como dantes.Sei que ao longo dos quase três anos de ”reinado” da dupla Lóios e Silvino a minha actuação e oratória (especialmente escrita) fez mossa e causou azedume, o que me levou a realizar reuniões e conversas com os dois dirigentes para lhes transmitir a minha opinião e para os sensibilizar para os erros infantis e gratuitos que protagonizavam em nome dos transportadores. Não encontrei na dupla a humildade necessária para interiorizar que não davam garantias de saberem do que falavam, mas também não consegui parar o seu protagonismo. Como jornalista fiz tudo o que estava ao meu alcance. Se Silvino e Lóios desfilaram nos jornais, rádios e televisões com intervenções em nome dos transportadores, foi porque a passividadedos transportadores permitiu.

Favores, jeitos ou missões secretasFoi com perplexidade que escutei Lóios, aquando das discussões em torno das Scut (Estradas/Vias do Estado). Desde logo denunciei a sua oratória e o desenquadramento da mesma face à realidade. Era doloroso escutar a sede de protagonismo, misturada com autênticas asneiras em torno do tema, ao mesmo tempo que escorriam em catadupa as garantias de que o governo nunca introduziria portagens naquelas vias. Muitos aplaudiram as minhas palavras, mas o que é verdade é que o governo acabou por fazer eco do volte-face das palavras do dirigente associativo, que, vá-se lá saber por quê, como um verdadeiro vendaval passaram a ser no sentido de aceitar a introdução de portagens, ao abrigo de um fastidiosa antecipaçãoda introdução da Eurovinheta. Tudo mentira, pois as taxas nada têm de relação entre si. Nem nos valores nem nas distâncias há qualquer similitude.A Antp e Lóios assumiram uma posição que foi ao encontro dos interesses dos governantes e de quem com eles assinou acordos.Mas Lóios e Silvino não se contentaram com o protagonismo nesta ou naquela ocasião. Ainda durante as reuniões de transportadores que decorreram na Batalha, Pombal e Coimbra, a dupla foi a mais presente – mesmo quando estava ausente.Silvino apareceu em Coimbra com um discurso aos peixes e só os seus ouvidos de aprendiz de político o impediram de ouvir os desabafos, insultos e bocas que lhe foram dirigidas. Silvino, falou e falou, deixou evidente que tinham um recado pacificador e uma sugestão para que os transportadoresnada decidissem sem escutar o governo. O actual presidente da Assembleia Geral da Antp levou a Coimbra uma mensagem, mas deixou transparecerque estava a dar um recado. O peso e o valor do recado só o próprio sabe. Mas o que sabe quem viu e ouviu é que, após a reunião de Coimbra ter terminado, ele teve a preocupação de recorrer ao telefone para dialogar demoradamente com os seus contactos no sentido de lhes assegurar que não havia qualquer paralisação anunciada e que as suas palavras tiveram “peso” na audiência. Tretas.Também durante as três reuniões de transportadores, Lóios tudo fez para ser notado e para se notar junto de alguém. Bem ao seu jeito, quando decorriam as reuniões entre pares, abordou o presidente da Antp, Artur Mota, sugerindo-lhe que abdicasse de encontros a três e ofereceu-se para o levar directamente ao secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca. Mota, demonstrando ter coluna vertebral, manteve-se fiel aos seus princípios e desabafou a sua indignação. Demonstrando que tinha uma missão, Lóios voltou a insistir. Nas horas que antecederam as reuniões as tentativas de contacto telefónico ou por men-sagem (SMS) foram incontáveis. Lóios queria ter um papel com visibilidade. A preocupação era tal que com as reuniões a decorrer choviam mensagens,que chegaram ao ridículo de tentar dar orientações sobre o que reivindicar.Em Pombal disseram-me que dentro da sala onde decorreu a reunião de transportadores estaria um “espião”, que comunicava com Lóios o desenrolar dos trabalhos. Também soube que o “bispo” estaria por perto à espera de um telefonema para entrar em cena. Teria mesmo preparado uma intervenção. Ainda bem que não o fez, pois com a apresentação do tal documento em que fica evidente que existiram compensações para os personagens Lóios e Silvino, os mesmos por certo iriam passar mal.Sempre disse e denunciei que Lóios e Silvino no seu ranking de prioridades não tinham os interesses e problemas dos transportadores como prioridade. O tempo deu-me razão.Por tudo o que Silvino teve a coragem de fazer, ele tem um lugar na história do sector. Mas isso é porque nos dias da brasa de 2008 foi humilde e, apesar de não saber o que reivindicar, teve sempre o sector como preocupação. Lóios nunca esteve nisto para servir o sector.Agora que está na moda esta coisa do rating, para mim a classificação de Silvino e Lóios é LIXO!

São todos bons rapazes

REFLEXÕES

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PESADOS: MARCAS & PRODUTOSMAN MUDOU DE NOME - Desde um de Janeiro a MAN Nutzfahrzeuge AGpassou designar-se MAN Truck & Bus Aktiengesellschaft. Com o nome MANTruck & Bus fica mais ompreensível de uma forma clara e precisa a nível inter-nacional a área de negócio a que se refere. Na anterior designação(Nutzfahrzeuge) fazia-se referência a veículos comerciais, agora é objectiva-mente o negócio central de camiões e autocarros.

ÂNGULO MORTO - Para combater os problemas dos ângulos mortos na visão,registados nos pontos de condução dos pesados na visão estão em fase detestes os sistemas desenvolvidos nos Países Baixos (LexGuard e Lisa-2-Alert),que poderão vir a ser implementados a nível europeu.

FH16 295 TON’S - Um motor de 16 litros com 600 cavalos e 2800 Nm de torquee uma caixa automática de sete velocidades, são a mais recente proposta daVolvo para operar grandes combinações de tonelagens.

MAIS VOLVO - O piloto sueco Boije Ovebrink, que nos anosoitenta, do século passado, brilhou nas pistas ao volante decamiões Volvo, desenvolveu o Mean Green. Com um motorde 16 litros, com potência máxima de 700 cv de série, a ver-são especial chega aos 1900 cv.

IVECO CRESCE NO MUNDO - O ano de 2010 foi absolutamente fantásticopara as contas da Iveco no mercado mundial, onde registou crescimentos assi-naláveis, nomeadamente nos mercados emergentes. Só no Brasil o crescimentofoi de 57%, com 15.404 unidades.

MAN GANHA NO BRASIL - Com um crescimento fulgurante no mercadobrasileiro, a Iveco registou no final de 2010 o reconhecimento daquele mer-cado.O Volkswagen Constellation, produzido na MAN foi escolhido como “Camião doAno” e Roberto Cortes (presidente do grupo) eleito “Personalidade do Ano”.

SOLUÇÕES RENAULT - Por ocasião do salão Pollutec, que decorreu em Lyon(França) no final de 2010, a Renault Trucks apresentou os veículos de tecnolo-gia limpa (Clean Tech) com modos de propulsão alternativos (GNV, eléctrico ehíbrido) e, como novidade mundial, o Renault Access, com cabina ultra baixa.

BARATBENZ NA ÍNDIA - Em Oragadam, junto aChennai, na Índia, a Mercedes-Benz vai produzir ca-miões da nova marca BaratBenz, para tonelagensentre as seis e as 49 toneladas, destinados ao mer-cado local.

VOLVO AMBIENTE - Uma parceria entre aVolvo e a World Wide Fund for Nature’s(WWF), vai proporcionar uma redução de13 milhões de toneladas de emissões de CO2, entre 2009 e 2014 nas marcasMack Trucks, Volvo Trucks, Renault Trucks, e a UD Trucks.

MAN–SCANIA - Segundo o jornal alemão Spiegel, a Volkswagen deverá trans-ferir a sua participação de 30%, que detém na MAN para a Scania e esta emitiráuma oferta de aquisição sobre os alemães. A concretização desta notícia signifi-cará a fusão (em partes iguais) entre a Scania e a MAN, com o selo VW.

MERCEDES-BENZ EM ANGOLA - Um investimento de 200 mi-lhões de euros, de capitais angolanos, vai permitir a criaçãode uma linha de montagem da Mercedes-Benz em Angola. AAutoStar colocará no mercado, já em 2012, quase milcamiões por ano. Em simultâneo serão abertas instalaçõesnas 18 províncias daquele mercado emergente em África.

VOLVO NO IPAD - As notícias e alertas da Volvo Trucks, passam a chegar emtempo real aos possuidores de equipamentos iPad da Apple.

MAN NA RÚSSIA - Uma espectacular encomenda de 1700 camiões TGS daMAN, para a Magnit, empresa líder da distribuição na Rússia, assinala uma nova postura da presença da MAN Avtomobili Rossiya (MAR), naquele mercado.

VOLVO APOIA DESAFIO - Os desa-fios colocados aos atletas que parti-cipam nas provas de Biatlo, foramreconhecidos pela Volvo Trucks comopróximos da identidade da marca,pelo que assinou uma parceria com a Federação Sueca, aquém forneceu um camião especial.

MERCEDES NA RÚSSIA - A globalização ditou um investimento de 50 milhõesde euros da Mercedes na Rússia. Na fábrica da Kamaz de Vostok, está desen-volvida uma parceria especializada para a produção de pontes e eixos, queposteriormente serão destinados a Kassel, na Alemanha.

SCANIA P340 NA ÁSIA - Um Scania a operar nos mercados asiáticos é cadavez mais frequente. Em Singapura os evidentes atributos da marca são usadospara trabalhos duros.

ESPECULAÇÃO OU CARTEL - A comissão europeia abriu um procedimento in-vestigatório a uma possível cartelização na combinação de preços, entre as prin-cipais marcas de veículos pesados. A MAN mos-trou-se disponível para cola-borar, mas lamentou que o objectivo possa ser atacar a parceria MAN – Scania.

SCANIA RÚSSIA 100 ANOS - O primeiro camião Scania chegou à Rússia em1910, para uma empresa de St. Petersburg, 100 anos depois a marca inau-gurou um centro operacional naquela cidade. As vendas previstas para 2011são de 5000 camiões e 1500 superstruturas.

PARCERIA MERCEDES/SISU - Os fin-landeses da Oy sisu fizeram um acor-do com a Mercedes-Benz, para queos seus camiões passem a recebercomponentes produzidos pela marcaalemã.

COMPANHIAS LIMPAS - A MAN foi escolhida como companhia líder naAlemanha nas apostas no combate à mudança climática. Entre 122 empresasdo sector industrial, a MAN com 65 pontos em 100, foi uma das 30 que viramreconhecido o seu empenho.

A MAN LOGISTIK GMBH - Desde o início de 2011, a MAN Logistik GmbH assumia actividade do novo Centro de Logística em Salzgitter, para melhorar oabastecimento mundial dos centros MAN e dos parceiros de assistência, compeças sobresselente para camiões e autocarros.

EMISSÕES SCANIA - Mais operacionalidade com o aumento dos intervalos demanutenção em 25%, é o resultado da etapa IIIA das emissões com o ScaniaEGR, nos motores de 9,0; 13 e 16 litros.

MUDANÇA SCANIA - No quadro directivo da Scania para 2011 já se notamas presenças da MAN e da VW. Martin Winterkorn – Chairman of Scania AB,Gudrun Letzel, representante da Volkswagen AG, Thomas Kremer, repre-sentante da MAN SE, KG Lindvall, representante dos Fundos Swedbank Robure Ramsay Brufer, representante da Alecta.

350 FMX - Uma encomenda daquelasde encher o olho marcou a entradado FMX da Volvo na Arábia Saudita.350 camiões vão trabalhar em di-versos projectos, nomeadamente naconstrução de estradas.

RECORDE MAN NO BRASIL - No ano de 2010 a MAN Latin America alcançou aprodução de 68 mil camiões e chassis de autocarros na unidade de Resende, o querepresenta um crescimento de mais de 50% sobre as 45.500 unidades de 2009.

RENAULT TRUCKS MUDOU - Mudou o ano, mudou o nome. Desde Janeiro quea Renault Trucks Portugal passou a assumir a designação de Renault Trucks

Commercial Portugal, com vista à uniformização a nível europeu da identidadeda marca.

CARLSBERG COM RENAULT - Uma encomenda de 140 camiõesà Renault é o resultado da escolha da Carlsberg depois de umaampla consulta ao mercado. O conceito Optifuel a par da quali-dade e operacionalidade ditaram a opção ecológica do PremiumDistribuição 430 cv,26 ton’s.

RESPONSABILIDADE CORPORATIVA - O Grupo MAN aderiu aos conceitos daNações Unidas para o respeito das condições de trabalho, direitos humanos,desenvolvimento ambiental e anti-corrupção. Quase 10 mil membros das com-panhias MAN trocaram experiências à escala global.

RENAULT PASSA CHEQUE - Para veículos DCI e E-Tech, com mais de cincoanos, a Renault Trucks lançou uma campanha promocional. A entrega de umcheque até 300 euros, possibilita a troca do mesmo por peças de substituição.A campanha está válida até Junho.

SCANIA DISCUTE FUTURO - Com a presença do Comissário Europeu dosTransportes, a Scania organizou em Bruxelas uma conferência sobre osgrandes desafios para o sector de transportes e as soluções sustentáveis, contoucom a presença de decisores, legisladores e investidores.

IVECO COM AMBIENTE - No mercado britânico a Iveco está a desenvolver umaforte aposta nos veículos movidos a energias limpas, para alcançar emissõesmuito restritas. Motorizações alimentadas a gás natural ou a gás de petróleoliquefeito são argumentos de sucesso.

RENAULT COM COLAS - O Renault Premium Distribuição Híbrido, depois derolar 12 mil quilómetros, provou aos responsáveis do Grupo Colas as aptidõesda tecnologia híbrida para proporcionar ganhos nos consumos de 20%.

RENAULT NO “ECO TRANSPORT” - Na crista da onda dos veículos amigos doambiente Renault Trucks estará presente no primeiro salão “ECO Transport &Logistics”, que decorrerá em Paris de 29 a 31 de Março de 2011. Dedicado àstecnologias ecológicas, vai-se celebrar em paralelo com a Semana Inter-nacional de Transporte e da Logística (SITL).

SEGURANÇA VOLVO EUA - Nos Estados Unidos da América a Volvo montou em 2005 o VEST – Volvo Enhanced Stability Technology, a tecnologia ao serviçoda segurança. Controlo de manobras de emergência, eliminação dos golpes docroquete e da navalha/tesoura. Destinado aos tractores de estrada montados na fábrica Volvo de New River Valley, acaba de alcançar as 50 mil unidades.

DAF América Latina Os americanos da Paccar, detentores da DAF anuncia-ram que os motores MX vão ser o argumento de peso para atacarem os merca-dos da América Latina. Actualmente o MX já equipa 10% dos americanosKenworth e Peterbilt, mas em breve chegará a 40%.

c/fotoRenault Energy O projecto Renoter da Renault Trucks para transformar emenergia do movimento do camião, tem registado diversos passos desde quesaiu do papel em 2008. Até final de 2011 vamos ter novidades do Renoter:

Nomeações na Mercedes-BenzO rigor, disponibilidade e a qualidade do trabalho de Nuno Mendonça nasfunções de director de marketing e comunicação, mereceram confiança daMercedes-Benz, que lhe confiou a função de porta-voz da marca em Portugal.Na mesma ocasião, André Silveira, que tem a responsabilidade de contactoscom os meios de comunicação social, viu também reforçada a confiança noseu trabalho com a atribuição de funções adicionais nas áreas de relaçõespúblicas e eventos.Para os jornalistas, que desde há quase uma década contactam com estesjovens quadros da marca alemã, o reforço de funções não surpreende, tal é otimbre de competência que imprimem no seu trabalho. h

Se durante a tarde ficou evidente que o protestocomeçava a ganhar corpo, com a presença

significativa de transportadores que não são muitohabituais nestas iniciativas, no encontro nocturnoninguém se fez rogado para ser parte das equipasque avançaram para os pontos nevrálgicos da eco-nomia nortenha.

Depois de um verdadeiro corrupio de entrevistas àstelevisões, começaram a chegar a informações dosprimeiros apedrejamentos ocorridos na zona dePombal, a camiões da TransMaia. De imediato osnúmeros do informativo de trânsito das estações derádio começaram a receber as informações, queprontamente eram difundidas. Depois das notícias e os alarmes ganharem corpo,

passaram a fase da constituição das equipas quetinham por missão sensibilizar os profissionais dovolante e, consequentemente, os transportadores,para que não se fizessem à estrada. Depois da Refinaria da Galp em Leça da Palmeira,Matosinhos, onde o segurança ficou preocupado

com as perguntas, sem conseguir esconder no rosto o aumento do ritmo cardíaco, maisequipas avançaram para outros pontos ne-vrálgicos.De visita em vista, os centros logísticos dasempresas da grande distribuição foram visi-tados por equipas que passavam a mensageme alertavam para os perigos.Na Modis /Sonae em Moreira, Maia, os resul-tados foram rapidamente alcançados. Sem

que se notasse a saída de camiões para abaste-cerem as lojas do grupo de Belmiro de Azevedo, oscamiões com carga dos fornecedores foram o alvo.Um após outro, camiões e motoristas paravam emfila, que engrossava depois de contactarem com ogrupo de profissionais e empresários que se encon-trava à porta. Sem a colocação de entraves à circu-lação, a consciencialização e a mensagem de que

8

“ali à frente já há camiões apedrejados”, fazia comque os mais ousados saíssem, mas dessem meia voltana rotunda e regressassem à base.Na base da Sonae em Moreira, Maia, o grupo desensibilizadores para a paralisação ficou particu-larmente tocado por uma Mulher, ao volante de

um camião da Paulo Duarte, quequando a alertaram para os pe-rigos fez questão de afirmar queaceitava correr os riscos para ga-nhar para o alimento e educaçãodos filhos.Terminal após terminal, as primei-ras horas à volta do Grande Porto foram de verdadeiro suces-so. Poucos se atreveram emenfrentar o bluff dos apedre-jamentos.h

Depois da azáfama de sábado, em Pombal, para a tarde e noite

de domingo os transportadores do Nortemarcaram uma reunião para a área de

serviço da Galp na A4 em Águas Santas,para esclarecer dúvidas e tomar posições

sobre se paravam ou não paravam, à qualse seguiu o encontro em Matosinhos,

no parque de um dos transportadores, para preparação e definição de estratégias.

Plano de acção: Do detalhe ao bluff

Apedrejamentos:

Actos SelvagensPor muito revoltado e indignado que um homem possa estar com aqueles que não aceitaram imobilizar os camiões em que cir-culam, não se pode aceitar que a forma de expressar a sua insatisfação seja com o recurso ao apedreja-mento de veículos. Issoé um acto criminoso.Para além de um actoselvático, tal como nafloresta e na savana,em que a sobrevivênciaé feita da morte dosmais fracos, quem co-bardemente apedrejou camiões – seguramente que muitos dos praticantes do arremesso eram excrementos infiltrados, paradenegrir a imagem de quem estava a protestar e que nada tinhade ligação à profissão e ao sector – não merece perdão. h

Estratégia da PassadeiraCom as forças policiais e militarizadas atentas a todos os movimentos dosprofissionais do volante e dos transportadores, pouquíssimas eram as condiçõesem que as abordagens aos camiões se faziam para além do aceno e de umcontacto visual à distância. No lado sul da rotunda da Mealhada, uma passa-deira para travessia de peões foi a fórmula escolhida para reduzir a marchaaos camiões. Quando os “peões” circulavam a uma cadência muito baixa outeimavam em repetidos movimentos de berma a berma, lá surgiam os elemen-tos da GNR que – sem problemas e num diálogo construtivo – alteravam as prioridades de passagem. h

Órgãos de Comunicação

Se há coisa de que aqueles que assumiram comdeterminação protestar contra os brutais aumen-

tos dos combustíveis não se podem queixar, segura-

mente que a cobertura dada pelos diversos meios decomunicação social é inatacável.Imprensa, rádio e televisão, que se preze de terespaço noticioso, acompanhou em permanênciatodos os passos, desde as reuniões até aos pontos deprotesto e manifestação. h

Durante os dois dias de protesto, a sensibilização para manter osveículos dentro dos parques ganhou dimensão nunca antes vista.Ao invés da acção de 2008, em que muitos sujeitaram os homense as máquinas a conflitos, agora os empresários optaram e maio-ritariamente cumpriram com a imobilização dos camiões dentrodos parques.Ao invés dos parques que se encontravam cheios, as estradasestavam num verdadeiro deserto de lá vem um. A contribuir tambémpara a falta de camiões na estrada teve muito peso o facto de nodia de sábado e domingo dezenas de milhar de camiões teremantecipado as viagens de saída para os mercados europeus.h

Parques cheios e estradas vazias

10

Aolho nu o camião trajado de negro tem ar de ser membro da família Iveco, enquanto o que

aparece decorado a preto e branco deixa no ar aideia de ser filho da Mercedes-Benz. Mas quem será o pai? Em época de magreza no lançamento de novidadespara o mercado, as marcas de camiões vão dei-xando no ar a ideias de que mais do que inovaçõesambientais, uma das formas de combater a crisepoderá ser o aparecimento de camiões com inova-ções nos consumos, que possam combater os au-mentos de consumos previstos com a introdução dasemissões euro VI.Para já em termos de linhas ousadas e futuristas a coisa fica mesmo pelas unidades“conceito” apre-sentadas nos salões especializados. h

Mas quem será a mãe?Eles andam por aí. Nos rigorosos testes de frio nospaíses nórdicos foi descoberta esta beleza. A camufla-gem omite a identidade final, mas a zona de luzesdeixa desconfiar da mãe ser a série FH da Volvo.Mas quem será? Lá para Junho saberemos.h

Renault RaceUm feito raro comemora-se com um veículo raro.A Renault Trucks venceu o campeonato europeude camiões, por equipas, e para marcar o feitodedicou-lhe uma série especial do Premium.

Denominada Truck Racing, a versão limitada sucede ao êxito dasséries exclusivas do Magnum dedicadas à rota Cabo a Cabo (protagonizada nos últimos anos pela Renault como um desafio) eà mítica estrada americana Route 66. A unidade destaca-se tantono interior como no exterior, destacando-se no exterior pela

sigla 01, aposta no frontal e nas portas laterais, o que lhe dá um ar desportivo, que é vincado pelas cores Vermelho e preto(iguais ao original de competição).As jantes em alumínio e a identidade “Renault Trucks Racing et MKR Technology”, dão-lhe a maturidade e o ambiente de um veículo fora de série.No interior os bancos e o volante dão o toque de competição eum aconchego envolvente. O requinte dos acabamentos elimina afrieza e a simplicidade do habitáculo de competição, dando-lheum ar de posto de comando.A mecânica tem por base o veículo de série. Um motor DXi de460 cavalos (bem nutridos) e a boa utilização do conceitoOptifuel, podem proporcionar excelentes resultados na gestão da unidade. h

Mas quem será o pai?

REFLEXÕES

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Foram poucos os casos em que as relações entre quemprotestava e quem zelava pela ordem pública en-traram em conflito. Nos pontos de concentração de

Travasso (em Pombal), Carregado (Vila Franca deXira) e Guardeiras (Maia), ao primeiro sinal de con-flito avançavam os alertas e as ameaças de actuaçãoao abrigo da Lei, com advertências pausadas e pon-tuadas de que não seriam aceites excessos nos com-portamentos.Com os profissionais presentes nos pontos de blo-queio a verem goradas as possibilidades parar os“camiões”, que teimavam em circular, para que pudes-sem aumentar os parques, umas bocas e umas cor-rerias enchiam o cenário.Lamentavelmente do lado de quem estava a protestare de quem tinha a missão de zelar pela ordem, exis-tiram casos que bem poderiam ser evitados.

de que com umpequeno grupo dehomens é possívelalcançar exce-lentes resultados,o trabalho desen-volvido pela Uni-dade Nacional deTrânsito do Porto,para deslocar 43 camiões da TFS e ZAS para o entreposto de frescos da Jerónimo Martins (Pingo Doce), em Mindelo, Vila do Conde, que

Recorrendo a uma presença massiva de milita-res nas zonas de aglomeração, teve o cuidado

de controlar com as diversas forças (Unidade deTrânsito, Brigada Territorial e Divisão de Intervenção)que permitiram demonstrar uma presença musculadae inteligente nas zonas onde os transportadores e os motoristas instalaram os pontos de Controlo eSensibilização.Por todo o País foi evidente que não era pela desorganização da Guarda que se perdia o con-trolo da situação e que o governo não ficava mal na fotografia junto da opinião pública. Num sinal

sem constrangimentos nem incidentes fez o“Comboio dos Duros” chegar ao destino. Para-béns GNR. h

Registamos com agrado que em Sintra um OficialSuperior da GNR tenha tido o cuidado de se deslo-car pessoalmente a uma zona de potencial conflito.Depois de durante muitas horas, os transportadores emotoristas terem estado em diálogo com os militaresda GNR, quando chegou a hora da rendição um mi-litar mostrava-se desajustado para a função. Antesque a coisa azedasse, a pronta intervenção em de-fesa do bom senso mereceu uma ruidosa salva depalmas. Se é verdade que há quem não saiba que a farda só é farda quando quem a veste se dá aorespeito, também é verdade que há quem saiba que o homem que veste a farda não é, por essefacto, o dono da verdade. h

A grande “conclusão” que se pode retirar do protesto dos transportadores é a de que a GNR – Guarda Nacional Republicana - tinha a lição bem estudada, sobre como evitar o caos. Depois das críticas à passividade em relação aos acontecimentos de 2008...

Conflito e confusão

AlternativasPara impedir o acesso de pesados aos pontos de conflito, a estratégia da GNRpassava por proporcionar o uso de viasalternativas. Posicionados em pontos nevrálgicos, os militares da Guardaprepararam ao detalhe as propostas de circulação, para evitar que cada pesadoservisse de “alimento” ao desalento e indignação dos transportadores.Ruas, caminhos e vielas todos serviram para escapar a uma imobilização certa.O acompanhamento constante de veículos que procuravam atravessar ou contornar zonas mais sensíveis era prontamente concretizado, com o recurso ao mais diverso tipo de veículos e homens.h

O diálogo

A falar o povoentende-se

Ao longo de todos os pontos de Sensi-bilização e Concentração, ao longodo País constamos que de uma forma muito sensata, a generalidade dos militares da Guarda evidenciavam a disponibilidade para o diálogo. Em todos os locais erapossível encontrar militares, das mais diversas patentes em diálogo franco e aberto.Nas Guardeiras, Maia, a par do azedume do momento e da ansiedade de quem queria protestar, as palavras amigas e sábias quebravam o gelo. Ficamos agrada-velmente surpreendidos com a capacidade de diálogo e dissuasão demonstradas por um Capitão e por um Sargento Ajudante do Destacamento Territorial de Mato-sinhos, que souberam respeitar e fazer-se respeitar por uma mole humana que viu nos militares uns parceiros para o diálogo de circunstância.h

Parabéns GNR

A excelência foi evidente

Foto:

Estel

a Sil

va (L

USA)

14

Depois da crise vem a bonança, bem poderiaser o título deste trabalho. De todos os sec-

tores a representatividade era significativa, comespecial destaque para os veículos pesados, queregistaram números surpreendentes de encomen-das e de negócios que arrancaram na ocasião.Em todos havia a comum a procura de veículospoupadinhos e energeticamente limpos. Se a pilhapudesse fazer faísca era o ideal.Depois da crise financeira de 2008, o salão deHanôver realizado no final de 2010 e este de

Bruxelas são os primeiros sinais de que o mercadono centro da Europa está em mudança. Umamudança lenta, mas que já desperta o interessedo mercado pela renovação e crescimento dasfrotas. Em conversas com operadores locais regis-tamos sinais inquietantes de quem sente receios,

O salão de Bruxelas, Truck & Transport 2011, que decorreu nos primeiros dias de Janeiro na cidade de todas as decisões na política europeia, ficou marcado pelas soluções ambientaispara os negócios eficientes com camiões e comerciais ligeiros.No amplo espaço do certame decorreram ainda exposiçõessimultâneas de automóveis e motos, que em conjuntoatraíram quase 350 mil visitantes, dos quais quase cinco dezenas de milhar eram profissionais.

Crise? Qual crise?Os números de Janeiro de 2011 do grupo Volvo(Volvo Trucks, Mack, Renault Trucks, UD Trucks e Eicher) não deixam dúvidas de que a recuperaçãoestá em marcha no mercado mundial. Em comparação com 2010 as vendas cresceram 62%.

Unidades vendidas Total camiões variação

Volvo Group 2011 2010

Europa 6 006 3 372 78%Europa Ocidental 5 175 2 943 76%Europa Leste 831 429 94%

América Norte 2 587 1 413 83%América Sul 1 414 1 028 38%Ásia 4 357 2 890 51%Outros mercados 913 720 27%

Total Volvo Group 15 277 9 423 62%

Gama Ligeira (< 7t) 2 333 1 634 43%Gama Média (7-16t) 2 448 1 952 25%Gama Pesada (>16t) 10 496 5 837 80%

Total Volvo Group 15 277 9 423 62%

Salão Bruxelas: Com muita energia

Até faz faísca

REFLEXÕES

ciados os vencedores dos troféusdos melhores veículos do ano, pos-sa ajudar a confirmar o estatuto.Nos comerciais ligeiros as novidadestiverem um palco muito moderado e até ofuscado pelo excepcionalprotagonismo dos veículos de tu-rismo. Também aqui a potência e a capacidade de trabalho dapilha foi determinante neste seg-mento. h

de Bruxelas (European Mo-tor Show Brussels) exibiuos trunfos que podem vir a fazer dele o certame dos anos ímpares, agoraque foi defini t ivamenteabandonado o salão deAmesterdão. Talvez amudança da data para oOutono, quando são anun-

mas não quer falar deles abertamente. Ficamos asaber que lá como cá os preços dos fretes estãoem queda diária e constatamos que o aperto nocrédito é o grande calcanhar de Aquiles paraquem quer investir e procura resistir. Os preçosdos carburantes, numa nova escalada explosiva,voltam a ser vistos como um rastilho, por isso anota dominante do interesse dos visitantes e dasmarcas eram os veículos que proporcionavammenores consumos e os que são alimentados

por energias amigasdo ambiente. No es-sencial os exposito-res e os visitantes ti-nham como objectivovender e comprar,respectivamente, omelhor preço do me-tro cúbico para osseus negócios.

Num verdadeirocorrupio entre ca-miões, carroçarias(especialmente semi--reboques) o salão

Diversas sessões paralelas decorreramem simultâneo com o salão de BruxelasTruck & Transport 2011. Ao longo dosquatro dias vários foram os assuntostratados para abordar a questão dotransporte rodoviário de mercadorias.Como mensagem incontornável vários foram os comunicadores que fizeram questão de lembrar os cenários em que o transporte tem actuado. Mais do que um sector comfacilidades para desenvolver a sua a sua actividade, foi passada a mensagem dadependência que a economia europeia tem do modo rodoviário para continuar a resistirà agressividade do mercado.Com os apertos legislativos à circulação no espaço europeu, muitos foram os que fizeramquestão de passar as mensagens dos seus casos práticos, em torno das limitações e quaisas consequências das mesmas a médio longo prazo para a economia que faz mexer o espaço europeu. h

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nhia, os benefícios da diversificação geográ-fica, receitas significativas do pós-venda, bonsresultados dos serviços financeiros e liderançaambiental. Estou muito orgulhoso dos nossos17.700 empregados, que proporcionaram umdesempenho excepcional aos nossos accionis-tas e aos clientes”.O excelente balanço da PACCAR, e um cash--flow operacional de US $1,55 biliões em 2010permitiram o aumento dos investimentos, me-lhorando a eficiência da produção e o desen-volvimento de novos e inovadores produtos, como o novo motor Diesel PACCAR MX de 12,9 Litros. A con-tribuir de forma exponencial para os resultados estão os motores PACCAR MX, que já estão a ser instalados

em cerca de 25 % dos veículos Kenworth e Peterbilt nosE.U. e no Canada. O sucesso dos motores PACCARMX reflecte o seu excepcional desempenho e economiade combustível, dos melhores em toda a indústria. h

Paccar é só lucro72 anos seguidinhos com as contas no positivo: é obra. Quem consegue o feito são os americanos da Paccar, detentores da marca europeia DAF.

Com um verdadeiro jackpot para os accionistas, oscapitais próprios bateram mais um recorde, o que ilustra ainda mais os resultados. À CAMIÃO MarkPigott, presidente e CEO, referiu que “os resultadosfinanceiros da PACCAR em 2010 reflectem a excep-cional qualidade dos produtos e serviços da compa-

Debate e muitas perguntas

16 UTILITÁRIOS

SUCESSO MASTER - Da fábrica Renault Sovab de Batilly,em França continuam a sair em excelente ritmo asunidades Master para o mercado europeu. Desde o seulançamento em Abril até final de 2010, foram produzidosmais de 50 mil veículos, dos quais 12 mil destinados aomercado francês, o que ajuda a marca a liderar o mercadoeuropeu no segmento.

TECNOLOGIA BLUETDI - Em linha com a Tecnologia Blue-Motion, a Volkswagen apresenta a inovadora TecnologiaBlueTDI assegura padrões de poupança e de redução degases poluentes (CO2), permitindo que diversos modelosVolkswagen estejam já aptos a cumprir as exigências danorma de controlo de emissões Euro-6, que entrará emvigor a partir de 2015.

FORD TRANSIT COMEMORA - A fábrica de Southampton,Grã Bretanha, onde é produzido o Ford Transit, é a mesmaonde foi produzido o mítico avião de combate Spitfire, oque foi aproveitado para a celebração dos 45 da vedetaque anda com as rodas no chão e, pelo reino de suamajestade, até lhe foi dedicada uma edição especial.

SPRINTER BOMBEIROS - Para total operacionalidade foi desenvolvida uma unidade de bombeiros, tendo porbase um Sprinter da Mercedes-Benz 4x4. A versão decinco toneladas 516 CDI, apresenta condições específicasque lhe permitem carregar, descarregar e a operar notransporte de unidade de socorro para circulação em

VITO E-CELL - Depois do sucesso nas cidades alemãs o Vito E-Cell já rola em Espanha. Com o arranque da pro-dução em série na fábrica de Vitória, no País Basco, asmotorizações eléctricas ganham adeptos e são muitos os casos de empresas que se querem associar à inovação.A cadeia de supermercados Eroski recebeu cinco unidadeslimpas, que pela receptividade e resultados prome-tem engrossar os argumentos para se transformar numfenómeno de sucesso rápido.

EMISSÕES NOS LIGEIROS - O Parlamento Europeu apro-vou em 15 de Fevereiro a primeira leitura de compromissoda União Europeia para as emissões poluentes dos ligeirosde mercadorias. Para o objectivo 2020 a redução dasemissões aponta para 147 g CO2/km.

CORRUPÇÃO NA VW? - O Tribunal de Estrasburgo acusa a Volkswagen de corrupção, com base em contratosde fornecimento de veículos aos alemães da Telekom.Segundo o tribunal centenas de milhões de euros saíramdos contratos destinados a apoiar financeiramente a equipa de futebol do Wolfsburg, que conta com a marca como principal accionista. Decorre uma inves-tigação judicial.

Hyundai pesados chega a PortugalA marca coreana Hyundai é muito mais do que os ligeiros de turismo e uns furgões e chassis cabina a preço agressivo. Acaba de chegar ao mercado ibérico a gama de pesados, que promete muitas novidades em termos de produto e de tonelagens.

Para representar a marca nos dois mercados ibéricos a Hyundai confiou à Bergé Automoción a distribuição de todo o produto e a implementação de uma rede especializada.Para a Bergé, que já representa com enorme sucesso nos dois mercados marcas de topo no mercado mundial, o novo desafio surge com um complemento a outras gamas de produtos oferecidas com a bandeira de outras marcas. A Hyundai está posicionada no 5º lugar mundial dos construtores automóveis e tem objectivos de subir aos patamaressuperiores, pelo que a presença global dos seus produtos no mercado europeu se mostra como essencial. Inicialmente o mercado nacional irá receber os modelos de 5.5 e 6.5 toneladas, com 10 variantes de chassis e dois tipos

de cabine. O objectivo é atrair clientesque valorizem todos os atributos que osprodutos Hyundai podem oferecer, cons-tituindo-se numa excelente alternativa àconcorrência mais directa, quer pelo seupreço quer pela sua versatilidade.A Hyundai Trucks Iberia irá oferecer umagarantia de 3 anos ou 200.000 quiló-metros, o que permite, desde já, oferecer,segundo a empresa, as melhores condiçõesde garantia oferecidas actualmente nestesegmento. A importância da Bergé no futuro da mar-ca é de tal importância que a Hyundaianunciou a aquisição do distribuidor emEspanha. h

UTILITÁRIOS

vias fluviais e marítimas, sem haver o risco de ficar imo-bilizado.

SIVA NO SIVAONLINE - O novo site www.sivaonline.ptconta agora com um novo design mais moderno e user-friendly e introduz novas funcionalidades como alocalização de concessionários via Google. O portal permite ainda que o utilizador crie a sua própria áreapessoal e possa gerir de forma simples a manutenção do seu carro.

BAIXO CUSTO PSA - Em breve o grupo PSA (Peugeot//Citroën) vai passar a produzir na China uma gama deveículos de baixo custo. A parceria com a Changam iráfabricar em Shenzhen, unidade de passageiros e de trabalho a preços muito baixos.

PEUGEOT ION COMERCIAL ELÉCTRICO - A versão de passageiros chega ao mercado já em Abril, mas aindaeste ano Portugal irá receber o Peugeot ION comercial100% eléctrico.O modelo, neste caso com dois lugares, oferece um volu-me de carga de cerca de 1,1 m3 e uma carga útil emtorno de 330 kg.Esta versão apresenta no compartimento de carga umagrelha a meia altura para protecção das mercadorias, umtapete que reveste todo o piso de carga e uma coberturaque permite ocultar os objectos transportados. h

MBTechPor ocasião do 63º salão IAA, realizado em Hanôver, a Merce-des-Benz foi uma das marcas que mais se destacou. A juntar às distinções e troféus a marca evidenciou sinais de mudança com a apresentação do conceito MBTech, que já era mais do que ummero desenho e esboço.Baseado no conceito híbrido, este tracção às quatro rodas apre-sentava um motor eléctrico de 70kW e um motor 1.2 litros de quatro cilindros, alimentado a gás natural.Capaz de circular a uma velocidade de 130 km/h, tem autonomiapara 300 km. h

REFLEXÕES

da majoração para 140%. Governo compromete-se aaprovar a medida através de proposta de lei a remeterpara a Assembleia da República no prazo de 15 dias;

b. Constituição de uma Comissão Interministerialpara adopção de regulamentação laboral específica parao sector do transporte público rodoviário de mercadoriasno prazo de 15 dias, com o objectivo de produzir umprimeiro draft no prazo de 30 dias e conclusões no prazode 90 dias;

c. Apresentação de uma proposta de revisão da Lein.º 27/2010, 30 de Agosto, no prazo de 15 dias, tendonomeadamente em conta o montante das coimas aplicáveise a inexigibilidade de pagamento antecipado de coimas ecauções na pendência do processo;

d. Constituição de uma Comissão Interministerialpara a adopção de uma medida legislativa tendente aoprocesso de fusão e concentrações de empresas do trans-porte público rodoviário de mercadorias no prazo de 15 dias, com o objectivo de produzir um primeiro draft noprazo de 30 dias e conclusões no prazo de 90 dias;

e. Emissão de despacho normativo conjunto doMAI, MOPTC e MTSS, no prazo de 15 dias, que delimitaráa inexigibilidade da obrigação do pagamento de caução ea imobilização de veículo em caso de alegada infracçãosegundo os seguintes critérios:

i. Identificação correcta da empresa; ii. Identificação do domicílio da empresa; e iii. A empresa ter de se encontrar domiciliada

em território nacional. f. O IMTT deverá incluir no Observatório dos Trans-

portes um indicador composto sobre o crescimento dos custos dos factores das empresas de transporte públicorodoviário de mercadorias, o qual será indicativo do preço

No dia 13 de Março de 2011 reuniram-se no Ministé-rio das Obras Públicas, Transportes e Comunicações,

as associações representativas do sector do transporte públi-co rodoviário de mercadorias (ANTRAM, ANTP e ATTIMA),tendo sido discutido e proposto pelo Governo um conjunto demedidas que tem por objectivo dar estabilidade ao sector

tendo em atenção as dificuldades que o mesmo atravessa. Nessa reunião, foram propostas pelo Governo as seguintesmedidas:

1. O Governo comprometeu-se a aprovar uma res-olução do Conselho de Ministros na próxima quinta-feira,dia 17 de Março, com as medidas a adoptar para o sectordo transporte rodoviário de mercadorias, com a respectivacalendarização.

2. As medidas acordadas e a consagrar na referidaresolução do Conselho de Ministros seriam as seguintes:

a. Majoração dos custos dos combustíveis paraefeitos de IRC extensível ao ano de 2012, com um aumento

do contrato de transporte, até ao final do mês de Maio de 2011;

g. Aprovação de uma proposta de lei de alteraçãoao Código do Imposto Único de Circulação (IUC), noprazo de 15 dias, de modo a contemplar o regime excep-cional de cancelamento temporário de matrícula, caso oveículo se encontre imobilizado por falta de serviço, com aconsequente isenção do pagamento do IUC, desde que osveículos tenham sido considerado aceites no âmbito doprocesso de incentivo de abate previsto no PIDDAC/2010e cujos incentivos ainda não tenham sido atribuídos. Ocancelamento temporário de matrícula será efectuadomediante a entrega dos documentos da viatura no IMTT.Quando terminar o período de cancelamento temporáriode matrícula, não haverá lugar a inspecção extraordináriaprevista no regime das Inspecções Periódicas Obriga-tórias, desde que esse período não tenha excedido umprazo a acordar;

3. O Governo compromete-se a estudar, até 5.ª-feira, dia 17 de Março, a possibilidade de introduziruma simplificação das regras no que diz respeito à apresentação do itinerário de viagem para efeitos de pagamento de ajudas de custo no caso de trabalha-dores afectos ao transporte internacional de mercado-rias.

4. O Governo compromete-se a introduzir descontosno pagamento de portagens no âmbito das SCUT, desig-nadamente através da modulação horária, admitindo-sedescontos até 10% no período diurno e 25% no períodonocturno.

5. O Governo compromete-se a estudar soluções de

Com a certeza de que tudo terminou com resultados minimalistas, absolutamente desastradospara o que estava sobre a mesa, nesta edição deixamos aqui texto integral do Acordo entre o Governo e as associações de transportadores rodoviários de mercadorias (Antram, Antp e

Attima). Na próxima edição vamos tentar desmontar levar aos nossos leitores a verdade dos factos sobre o que esteve na mesa de negociações. Depois da frontalidade e veemência

negocial dos presidentes das associações, com António Mousinho, da Antram, a surpreender osseus pares pela postura e fundamentação, o resultado final representa um balde de água fria

para todos, mas muito especialmente um soco no estômago para Artur Mota (Antp) e Pedro Morais (Attima) e António Sousa Gomes (Antram – Centro – Coimbra),

que desde a primeira hora deram a cara.O que se passou e quem foi o “pai” desta maldade, que não serve a ninguém, é o que lhevamos contar em Abril. Para já convidamos o leitor a descobrir algo de positivo no acordo

e expressamos sinceros parabéns ao governo.

18 UTILITÁRIOS

CombustíveisSem os ritmos de abastecimento tra-dicionais, os camiões cisterna rolaramlivremente nas estradas, com para-gens durante a noite, mas isso nãochegou para que os combustíveis co-meçassem a faltar, logo no segundodia, quando os

açambarcadores pegaram na mangueira eabasteceram de uma vez o que não abaste-cem em um mês.

CereaisJunto a Leixões encontramos homens de cora-gem que resistiram às pressões dos clientes e,

muito especialmente, das empresas deabastecimento que, invocando neces-sidades urgentes, por diversas ocasiõestentaram demover os resistentes. Comserenidade e sem alarido, mantive-ram-se firmes nas suas convicções, massent i ram-se t raídos por quem não

se manteve imo-bilizado.

PortosA imagem de verdadeiro deserto e total imobi-lismo de equipamentos era o sinal de identidadedos portos nacionais. Os transportadores queoperam especialmente nesta área foram dignos

da palavra que deram nos encontros em queforam decidas as paralisações.

EstradasNa manhã de segunda-feira as últimas car-gas que estavam nos camiões ainda foramentregues, mas na generalidade dos casos

o regresso fez-se em vazio.Depois de uma circulaçãomatinal a medo, pela tardeas estradas começaram atransformar-se nas vias queos automobilistas desejam:vazias de camiões. h

(des)ACORDO com o

Governo dá ((a)POIOAssociações de transportadores rodoviários assinam acordocom o Governo e terminam a paralisação

Troféu entregue às associaçõesO simbolismo do acordo

REFLEXÕES

Após o anúncio do acordo entre o governo e as associ-ações, aqueles que deram a cara nos locais de paral-isação e sensibilização expressaram-se das mais variadasformas contra o conteúdo do texto final.De forma resumida aquilo que ouviam na rádio não deix-

ava dúvida que mais uma vez os transportadores sérios ehonestos, que deram a cara na revolta, tinham sido con-templados com um BCM e que o tímido e envergonhado(des)ACORDO mais não foi do que um (a)POIO paratodos os transportadores.h

Desilusão após o (des)acordo

natureza não fiscal para minorar os impactos nega-tivos dos sucessivos aumentos do preço do combus-tível.

6. Para a concretização do presente acordo, as associações representativas do sector do transporte público rodoviário de mercadorias comprometem-se a levantar a paralisação que tive início à meia-noite de segunda-feira, dia 14 de Março de 2011.

Lisboa, 15 de Março de 2011 h

os Transportadores

Governo dá (a)POIO

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19UTILITÁRIOS

REFLEXÕES

seus clientes que operam num negócio altamenteexigente em termos de eliminação dos temposmortos e improdutivida-de. Na nossa conversafez mesmo questão devincar que a nível de qua-lidade e tecnologia aExperteficaz dispõe detodas as ferramentas

Anova área de negócio do grupo A.Coelho é a primeira unidade Bosch Car Service e Truck

Service na região. Com o seu aparecimento opotencial de assistência multimarca fica assegurado.A Experteficaz, vem desta forma colmatar a ca-rência de oficinas multimarca com o conceito Bosch,nesta zona, com uma vasta gama de serviços,desde reparações gerais, testes ITV/IPO, diagnós-ticos electrónicos, revisões, de ar condicionado,serviços rápidos como mudanças de óleo, filtros,etc… Num primeiro balanço, desde a inauguração emDezembro passado, o gestor de Unidade, MarceloAguiar, confirmou que esta implementação se está aassumir como uma mais-valia para Mangualde eum factor de garantia de assistência e redução dostempos de imobilização para os milhares decamiões que circulam na região. A juntar à localização, o responsável do negóciodestacou a eficiência resultante do facto de as oficinas disporem do melhor nível de equipamen-tos e do know-how do grupo permitir de uma forma rápida e eficaz satisfazer plenamente os

20 UTILITÁRIOS

necessárias para prestar serviços com qualidade de origem. Num sinal de identidade da ACMAN logo na inau-guração foi possível perceber, pelas centenas de convidados presentes, que o mercado aceita com interesse a nova proposta do grupo. h

Com a assinatura do grupo ACXXI nasceu em Mangualde a Experteficaz. Situada na Quinta do Bacelo, no cruzamento

do Cosmado, também conhecido pela proximidade com a fábrica da PSA, está implantada a dois passos

das rotas internacionais rodoviárias IP5/A25, no complexo onde a AC-Manutenção oferece uma vasta gama de serviços oficinais, serviços e de vendas dos camiões MAN.

TRW Proequip cresce… cresceA marca para veículos comerciais pesados TRW Proequip está a crescer, tanto em vendas e quota de mercado como naespecificação do programa. Desde o relançamento sob novo nome Proequip, há dois anos atrás, o programa de direcção esuspensão já triplicou em dimensão e inclui agora 1000 referências.Relançado sob a marca TRW Proequip, em 2008, com o mote "O Novo Peso Pesado", este programa com a qualidade do equipamento original inclui agora direcção e suspensão, pastilhas de travão, amortecedores e caixas de direcção. A últimaextensão da gama abrange um total de 17 novas referências de peças de direcção e suspensão, incluindo quatro barras radiais, oito barras de direcção, três kits de reparação e dois V-Links.Para o especialista em veículos comerciais pesados da TRW, Mark Thorpe o sucesso alcançado deve-se à composição cuidada de um programa com a qualidade do equipamento original, juntamente com a implementação dos mais recentesdesenvolvimentos tecnológicos de cada produto.h

TRW com molaA liderança do mercado das peças de substituição

pela TRW, volta a ser reforçada com mais um lançamento de molas helicoidais, dentro

do programa de amortecedores com a qualidadeequivalente ao equipamento original.

As molas helicoidais da TRW são equivalentes ao equipamento original. Produzidas em arame cónico e de arame comdiâmetro único. Hoje em dia, os fabricantes de veículos utilizam com maior frequência a técnica do arame cónico, que com-bina a resistência progressiva da mola, adaptando-se ao peso do veículo.Com uma gama de 899 referências para uma cobertura óptima do parque automóvel europeu, utiliza os mesmos códigos de cores que os fabricantes de veículos, para a redução dos erros de localização da mola helicoidal correcta.h

Nova imagem FiatDesde um de Janeiro que está consumada a separação e criadanova identidade para as marca do grupo Fiat. Dois novos grupos

dividem os negócios. AFiat Spa junta o negó-cio de veículos ligeirose o Fiat Industrial SpAas marcas de pesados,agricultura, equipamen-tos de construção e mo-tores h

Já abriu em Mangualde

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REFLEXÕES

22 UTILITÁRIOS

responder a uma crescen-te procura que actualmen-te o mercado regista, nodomínio da mobilidadeassociada ao reduzido im-pacto ambiental do trans-porte rodoviário.A sustentabilidade no mun-do dos transportes é umaárea estratégica para aIveco, marca que apostana inovação tecnológicacomo chave para a mini-

mização do impacto ambiental. O ECOSTRALIS é maisum importante contributo da Iveco para a mobilidade sustentável, um veículo que combina elevados índices tecnológicos, respeito para com o ambiente, produti-

Com a chegada do ECOSTRALIS, a Iveco aperfeiçoaa sua oferta de produtos, renovando a gama de

veículos comerciais pesados, em que economia e ecolo-gia se complementam. O novo ECOSTRALIS vem, assim,

vidade e eficiência, assente nos seus propulsores dereduzido consumo energético.O novo ECOSTRALIS surge com optimizações variadasao nível das suas motorizações, aerodinâmica e siste-mas electrónicos, sendo um claro candidato a tornar-sena proposta mais eficiente e ambientalmente susten-tável da sua categoria. h

Novo Iveco EcoStralis

ECOlógico, ECOnómico e ECOeficiente

A fórmula de sucesso ambiental e de eficiência operacional da gama de comerciais ligeiros da Iveco, disponível no mercado com a identidade ECODaily foi transposta para a gama pesada. A revolução protagonizada no Stralis foi baptizada como ECOStralis, que passa a oferecer um leque de soluções, aposta em armamento pesadopara enfrentar os novos desafios do mercado.

As alianças no sector de industrial de veículos profissionais teve no casamento entre entre a MAN e a Scania, apadrinhado pela Volkswagen o mais recente casamento. Agora surgem rumores,prontamente desmentidos, de que há namoro entre a Daimler e a Fiat para negociarem o diamante Iveco.

Se o negócio ganhar pernas para andar, a liderança mundial da Daimler podechegar aos mercados emergentes com a mesma força. É importante ter em conta

que a Iveco foi a primeira marca global a investir em força na China, ao que se seguiu a Índia, o Brasil e aRússia, o que lhe confere aposse de um excelente dia-mante para negociar.Ao poder da presença nosEstados Unidos da Améri-ca, com a Freightliner e na Ásia com o Fuso, a Daimlerpode estar a trabalhar para,com a Iveco, ter uma marca jáimplantada nos mercadosalvo, que coloca os seus ca-miões a preços altamente competitivos. Não podemos esquecer que a Daimler já tem parcerias com diversas marcas e em diversos mercados, mas no caso do provável negócio com o grupo Fiat a coisapode ser diferente, visto que ainda recentemente o grupo foi reconfigurado e ficoumuito apetecível com o agrupamento dos negócios dos veículos de trabalho, ondenão falta a divisão de maquinaria da Case New Holland.Sobre casamento todos negam, mas fontes bem informadas e que têm acompa-nhado os encontros e as conversas asseguram que a Daimler avançou com uma proposta de nove mil milhões de euros pelo negócio, mas a Fiat terá feito saber que o diamante só será vendido se a oferta chegar aos 10,5 mil milhões de euros. h

Daimler Iveco

O casamento e o diamante

Renault Magnum Route 66A principal e mítica estrada americana Route 66, que durante décadas foi o principal eixo de circula-ção rodoviária entre a costa Este e a costa Oeste dos Estados Unidos da América, está imortalizada

no Magnum 66 da Renault Trucks.O casamento entre um veículo único e uma estrada com o sim-bolismo da 66, prometem viagens com identidade para quemse sentar ao volante do camião que há mais de 20 anosrompeu com tudo o que era tradicional na indústria.Ao logótipo Route 66 juntam-se os alumínios e cromados,enquanto no interior os bancos originais assinam a imagem e detalhes de equipamento garantem conforto único. Em con-junto com o selector Optidriver+ o motor DXi 13 (440, 480 e520 cv) prometem frescura física e trabalho em tempo. h

MAN com sucesso América LatinaPara o presidente e CEO da MAN Latin America, o brasileiro Roberto Cortes, a MAN tem excelentescondições de vencer no mercado da América a partir do Brasil. Para o sucesso pleno, como nos

disse, só precisa de aproveitar as oportunidades elogo os desafios vão transformar-se em ganhos. O sucesso da MAN no mercado latino americano,para Roberto Cortes, tem por evidência a formacomo o Brasil encarou a crise e os resultadoseconómicos. A taxa de crescimento na casa dos7,0 por cento em 2010 é um sinal de como queminveste naquele mercado tem sucesso e elevadarentabilidade, o que colocou o país no quadrodas potências económicas emergentes.O futuro próximo do Brasil aponta para doisgrandes eventos (Mundial de Futebol em 2014

e Jogos Olímpicos em 2016), darem prestígio ao país e um extraordinário crescimento económico e confiança aos investidores, que já sentem um enorme volume de investimentos em infra-estru-turas, que estão a fazer mexer o país. Aqui a MAN está a ter um papel muito importante com as suas gamas especializadas para os segmentos de obras e construção. Para entender o crescimento do Brasil na cena económica mundial, Roberto Cortes faz questão de recordar que aquele país foi um dos primeiros a implementar um processo democrático na década de 1980, o que atraiu grandes investimentos e porque os seus resultados foram excelentes,despertaram a confiança dos grandes grupos económicos mundiais que colocaram o país na rota dos seus investimentos. Em marcha está uma estratégia de investimento para consolidar o crescimento económico, sendo o passo mais recente a entrada efectiva da marca MAN no Brasil, o que – pela diversidade da gama– com um crédito acessível, poderá ajudar a combater uma idade média dos veículos que está na casa dos 18 anos e a potenciar ainda mais os números da liderança de um mercado que só em 2010 absorveu 65 mil camiões e autocarros. A MAN, o Brasil e a América Latina são cada vez mais o casamento perfeito. h

um motor OM 906 LABlueTec diesel, o Merce-des-Benz Econic 2629 L,

com uma potência de 210 kW (286cv) e um selector develocidades automático Allison, o conceito lançado pelaMercedes-Benz capta crescente de operadores de trans-porte que procuram produtos que lhe proporcionem umaimagem que os associe a parceiros ambientais.Para os investidores o Econic destaca-se pela imagem deprestígio que lhe está associada e pelos baixos consumos,enquanto para os quem o conduz há um enorme diferen-cial, sobre os veículos tradicionais, em termos de facilida-de de uso e no conforto. Ao piso rebaixado, que coloca o posto de condução ao nível de um ligeiro e dos peões,a facilidade de deslocação dentro da cabina e as amplas

Destacando-se por um baixo centro de gravidade, o conceito começou por ser usado com diversas

configurações nas operações de higiene e limpeza, masrapidamente o Econic ganhou a confiança dos investi-dores, que fizeram dele o parceiro ideal para opera-ções em que a entrada rebaixada seja determinantepara quem faz uso intensivo no entra e sai do veículo ounecessita de ter uma visão directa e muito próxima dosobstáculos e das pessoas que se encontram na via.A distribuição urbana e os serviços municipais são osberços privilegiados para o Econic da Mercedes-Benz,por isso o investimento da AWB faz todo o sentido. Com

zonas vidradas proporcionam elevada frescura física,visibilidade directa e disponibilidade para responderema todos os desafios nas exigentes tarefas com que sedeparam no dia-a-dia.Para proporcionar conforto no uso do condutor e reduziras emissões poluentes a operacionalidade do sistema Ar-ranque e Paragem (Stop-and-go), tem um papel muitoimportante na baixa dos consumos face aos veículostradiconais.Desde 1998 que o Mercedes-Benz Econic tem-se destacopela inovação e pela surpreendente versatilidade propor-cionada por sistemas motores que se adaptam às ques-tões ambientais. Em cidades europeias, como Berlim,Hamburgo, Colónia, Paris, Estocolmo, Atenas, ou Valên-cia, os Econic são referência obrigatória. h

COMBUSTÍVEIS LOW COST - A Anarec tem vindo acompanharcom todo o interesse a hipótese de se generalizar a venda decombustíveis low cost a toda a rede de revendedores.Depois de o Governo ter anunciado nova regulamentação so-bre a Lei dos Combustíveis, e enquanto aguarda por uma de-cisão das petrolíferas, a Anarec reitera a disponibilidade detodos os seus associados em dar o seu contributo para a com-ercialização deste produto low cost.Já há muito tempo que a Anarec defende que todos os reven-dedores de combustíveis gostariam de praticar preços maiscompetitivos, nomeadamente através da venda de um produtomais barato.

ACORDO REPSOL - A Repsol celebrou um acordo com o grupoindustrial malaio UMW, para a fabricação distribuição de lubri-ficantes da Repsol na Malásia, China e outros países da região,como Singapura, Brunei, Papua Nova Guiné y Myanmar.O acordo foi firmado pelo director executivo de marketingEuropa de Repsol, Pascual Olmos, aponta para um plano deexpansão internacional da marca Repsol, tem una duração de5 anos, e prevê alcançar, no final deste período, um volumede negócio de mais de 20.000 toneladas/ano de lubrificantes,o que representa una cifra superior a 25% das ventas anuaisdestes produtos de Repsol em Espanha.

BOLSEIROS GALP 20-20-20 - A Galp Energia e a Faculdadede Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) celebraramum protocolo através do qual a FEUP passará a integrar o pro-grama de bolseiros Galp 20-20-20, que irá atribuir anual-mente bolsas de estudo de 3.000 euros a 10 alunos para odesenvolvimento de projectos específicos de melhoria da efi-

ciência energética em 10 empresas seleccionadas pela GalpEnergia.Os estudos e trabalhos a desenvolver basear-se-ão em auditoriasenergéticas às empresas com o objectivo de racionalizar o seusistema energético, e identificar e recomendar oportunidades demelhoria. Os trabalhos serão coordenados por um professor daFEUP e os três melhores trabalhos finais, além da bolsa, receberãoprémios monetários de 6.000 euros, 3.000 euros e de 1.000 eu-ros, respectivamente.

40º ANIVERSÁRIO DA REFINARIA DE MATOSINHOS - Em 40 anos de actividade da refinaria de Matosinhos da GalpEnergia foram processados 760 milhões de barris de crude - oequivalente a mais de 650 petroleiros de dimensão média, produzidas 1,4 milhões de toneladas de lubrificantes e abas-tecidos 3,5 milhões de camiões-cisterna.Com uma capacidade de processamento de 90 mil barris de petróleo por dia e uma capacidade de armazenamento de1.986 mil metros cúbicos, a refinaria de Matosinhos engloba noseu complexo industrial de 290 hectares, uma fábrica dearomáticos, uma fábrica de óleos base e uma fábrica de lubri-ficantes. O complexo industrial está ainda interligado ao terminalpara petroleiros no porto de Leixões por vários oleodutos comcerca de dois quilómetros de extensão.

REPSOL SOBE LUCRO - Nosprimeiros nove meses de 2010, a Repsol registou um lucro líquidode 1.786 milhões de euros, o querepresenta mais 32,5% mais queno mesmo período do ano ante-rior. O resultado de exploraçãoalcançou os 4.060 milhões deeuros, superior em 58,4% ao re-gistado no mesmo período em2009.

GALP FOTOVOLTAICA - A GalpEnergia concluiu recentemente aconstrução da sua primeira cen-tral solar fotovoltaica para produção de energia eléctrica Estacentral é constituída por 504 painéis fotovoltaicos que totalizamuma área de 730 m2 e uma potência instalada de 100 kW, estimando-se uma produção anual de energia de 157.000kWh/ano que equivale a uma redução de emissões de gasespara a atmosfera com efeito de estufa de 74 ton CO2/ano. Com

a entrada em produção desta central, a Galp Energia iniciaassim a produção e venda de energia à rede eléctrica em regimeespecial com base em fontes inteiramente renováveis. h

Um dos clientes de referência mundial no uso do Mercedes-BenzEconic, a Abfallwirtschaftsbetriebe Köln" (AWB), empresa municipalde recolha de resíduos urbanos em Colónia, Alemanha, recebeu mais 130 unidades do revolucionário veículo e já posicionou uma nova encomenda de 76 camiões do revolucionário camião. Com uma imagem única e resultadosoperacionais excepcionais, o Econic já alcançou a meta das 10 mil unidades em circulação.

MB Econic 10 mil

COMBUSTÍVEIS & LUBRIFICANTES

Prémio Inovação para RenaultOs desafios ambientais e a poupança de energia que aRenault Trucks implementou em 2009, com o Premium

Optifuel valeram-lhe o re-conhecimento com a atri-buição do prémio cimeiroda 16ª edição do TroféuEuropeu do Tranporte.Na cerimónia que tevelugar em Madrid os pré-mios de inovação, o pre-sidente do júri destacou osganhos que a combinaçãoda inovação e o melhoraproveitamento da tec-nologia proporcionam aos utilizadores do camião comofactor produtivo.

Para Franck Carpentier, director operacional de marketing da Renault Trucks Spain-Portugal, este troféu é o reconhe-cimento do papel do Programa Optifuel na redução dos consumos e na baixa de emissões poluentes, um claro sinal da liderança da Renault Trucks em desenvolvimento. h

23UTILITÁRIOS

REFLEXÕES

o transporte de contentores, e frequentemente equipa-dos com grua na retaguarda da cabine.A ‘bogie’ tripla (“tridem”) dos DAF FAK CF85 é cons-tituída por um eixo direccional à frente, um eixo motrizao centro e um eixo de apoio com rodado duplo àretaguarda, sendo o primeiro e o último eixo eleváveis,permitindo assim que o veículo possa ser usado como

OFAK CF85 de 4 eixos constitui a configuraçãoideal para aplicações tipo contentor desmon-

tável por gancho, ou porta-contentores de entulho, queexigem um elevado nível de estabilidade durante acarga /descarga. Este tipo de veículos é geralmenteusado para recolha de resíduos, sucatas, indústrias dereciclagem e no sector da construção, geralmente para

24

um 6x2 ou 4x2 em vazio ou carga parcial, soluçãoque não só permite manobras em espaço mais redu-zido, mas principalmente pode proporcionar menorconsumo de combustível, menor desgaste de pneus, e melhor tracção. O FAK CF85 permite Pesos Brutosde 32 a 35.5 toneladas, e Pesos Brutos de Conjuntode 40 a 50 toneladas, conforme os limites legaisaplicáveis em cada mercado.O novo FAQ CF85 possui também uma bogie’ tripla“tridem”, diferindo no entanto no último eixo, nestecaso direccional de rodado simples, proporcionandouma elevada capacidade de manobra. Esta configu-ração torna estes veículos de 4 eixos perfeitamenteadequados para serviço em meio urbano, com equi-pamentos como limpa-fossas, plataformas hidráulicasou compressores de resíduos, mas também para osector agrícola, por exemplo para cisternas de líqui-dos ou de graneis sólidos. Graças a uma tara contidade 9100 kg (variável em função da especificação), o FAQ CF85 oferece capacidades de carga brutasrondando 27 toneladas, com PB até 36 toneladas,conforme os limites legais aplicáveis. h

Para trabalhos exigentes e de elevada durezaa DAF renovou e reforçou a sua oferta

com as propostas FAK e FAQ, na gama CF 85. Os novos FAK CF85 e FAQ CF85

estão disponíveis equipados com cabine Dia,Cama, ou a super espaçosa Space Cab, e com motores PACCAR MX, disponíveis

com potências de 265 kW/360 cv a 375 kW/510 cv. Os CF85 FAK e FAQ estão

também disponíveis em versões ultralimpasEEV (Veículos ecologicamente melhorados).

Nova liderança GoodyearA Goodyear Dunlop Ibéria acaba de anunciar a inte-gração de Alberto Granadino como novo Director daDivisão Comercial de Pesados, Agrários e Escavadoras,para o lugar de Juan Luis González. Alberto Granadino é engenheiro industrial, formado

pela Universidade Politécnica de Madrid e tem um Masterem Finance & Cost Control Management do Instituto deEmpresa. Anteriormente desempenhou cargos em diversasáreas, em empresas de prestígio como o Grupo Alfaland,e o seu cargo anterior foi de Managing Director na HuneMaquinaria.

PNEUMÁTICOS

“A Divisão Comercial é uma das mais importantes para a empresa e esta entrada permite-nos enfrentar 2011 e o futuro com o objectivo de mantermos a posição de líder do sector que temos ocupado nos últimos anos”afirma Darío Vicario, Director Geral da GoodyearDunlop Ibéria. h

Luís Simões renova frotaA Luís Simões acaba de adquirir 230 camiões,equipados com caixa automatizada e motores EURO V, num investimento que ascende aos 13,5 milhões de euros.

Com esta operação a Luís Simões reforça o peso dosveículos equipados com motores que cumprem a normaEuro V, que através de um sistema de combustão mais efi-ciente, permitem a redução das emissões de óxido denitrogénio em 60% e a emissão de partículas em quase80%, comparativamente aos veículos que cumprem anorma EURO III. A renovação e estandartização da frota

de veículos é um dos pilares do compromisso ambientalda Luís Simões e assenta no princípio “cinco anos ou ummilhão de quilómetros”, ou seja, o veículo é renovadopelo critério que se verificar primeiro. Esta política per-mite que a idade média da frota seja de 2,5 anos. h

Novas propostas

DAF CF ainda mais forte

Gigant em FrançaUm dos líderes europeus na produção de reboques esemi-reboques, a Gigant, com produção no Norte deFrança, recebeu um novo investidor Dötlingen-based(Lower Saxony/Germany) CCFM Beteiligungs GmbH, que irá ajudar a ultrapassar os azares e os problemassurgidos após estalar a crise económica mundial.

Kogel triplicaO fabricante alemão Kogel registou em 2010 um volumede negócios de mais de 100 milhões de euros, o que re-

CARROÇARIAS

presenta um crescimento três vezes superior ao registado em 2009.Para 2011 a Kogel prevê colocar no mercado europeu 10 mil semi-reboques e registar um volume de tran-sacções na casa dos 220 milhões de euros. h

Com uma história de sucesso no fornecimentodas Forças Armadas de diversos países, entre os quais Portugal – numa parceria que começou na década de 1980, pela mão de Martins Pereira – a DAF tem uma longatradição na defesa. Tudo começou em 1935 com um fornecimento ao exército Holandês, que em 75 anos registou a compra de 35 milunidades da marca holandesa, com uma diversidade entre camiões, camiões-tractores,veículos blindados e de recuperação, além deatrelados especiais.

Éem constante parceria e projectos para o desenvol-vimento dos veículos que a cooperação entre a DAF

e as Forças Armadas da Holanda se tem desenvolvido.Nos anos 90 e já na primeira década deste século, a DAFdesenvolveu diversos veículos para o Ministério da DefesaHolandês, como os veículos de recuperação pesada 6x6 YBZ3300, e os 102 conjuntos tractor semi-reboque(TROPCO) entregues ao Exército a partir do início de2004. A encomenda incluía conjuntos com semi-reboquesde quatro e de sete eixos com capacidade de carga ron-dando 65 toneladas, destinados nomeadamente ao trans-porte dos tanques Leopard, entre outros. Já em Fevereirodeste ano, 5 dos tractores TROPCO foram convertidos emveículos de recuperação pesada. h

25

Elisabete Jacinto volta a brilharO MAN TGS do Team Oleoban / MAN Portugal, pilotado por Elisabete Jacinto, brilhou mais umavez no Africa Eco Race, a competição que foi criada depois do Paris/Dakar (que saía de Lisboa),ter abandonado o traçado africano.“Foi um rali fantástico. Estou muito satisfeita com o nosso resultado e estou impressionada com ocomportamento do nosso MAN TGS. O camião está excelente, aguentou muito bem o esforço deuma prova que é, naturalmente, muito dura. Agora temos um longo trabalho pela frente. Existemainda alguns pormenores que podemos melhorar e que são muito importantes quando lutamos porlugares cimeiros”, revelou Elisabete Jacinto.O MAN TGS de Elisabete Jacinto conquistou três vitórias em etapas, tendo efectuado um sector àimpressionante média de 100,45 Km/h, demonstrando uma vez mais toda a fiabilidade destecamião, cuja base é o modelo de série.h

Defesa

Fornecimento Militar polémicoO governo francês assinou um contrato de 160 milhõesde euros com os italianos da Iveco para o fornecimentode 200 camiões ao exército gaulês, o que mereceu ve-ementes protestos da Renault trucks.No fornecimento das primeiras 150 unidades estão previstas quatro configurações, do Iveco 15 ton’s. O

programa faz parte da renovação de frota de camiões,que até f inal de 2014 receberá duas mil novasunidades.

Cooperação na defesaA Renault trucks Defesa e os espanhóis da Iturri assina-ram um acordo de cooperação, para desenvolverem emconjunto um programa de manutenção dos veículos dedefesa da marca francesa. O acordo prevê os Sherpa 4x4 e os blindados ligeiros, com destaque para os Kerax e

o VAB Mark II. Em 2011 as forças armadas espanholas vão lançar um concurso para a substituição de viaturas tácticas e logísticas.

Mais Renault A Renault Trucks Defense assinou mais um contrato coma Thales para o fornecimento de 21 unidades Premium,Midlum e Sherpa destinadas ao programa militarSyracuse III, de satélites e comunicações. h

COMPETIÇÃO

DAF ataca na defesa

Renault Trucks no DakarPresente no rally Dakar desde há mais de trinta anos, a Renault Trucks na últi-ma edição fez-se representar por Kerax 6x6 Rally Raid de assistência, tendo o Sherpa ganho o lugar de “estrela”.Renault Trucks aproveitará o evento para dar a conhecer os seus produtos nos mercados locais, especialmente as Solutions Optifuel adaptadas à gama “Construção” e para apresentar o novo Premium Lander dotado com a caixa automatizada Optidriver+ queserá lançado no mercado sul-americano em 2011. h

REFLEXÕES

26

Desenvolvida para os bombeiros de Estu-garda, Alemanha, a ambulância jumbo está

equipada com cinco áreas de tratamento, comcamas apoiadas por um vasto equipamento paraintervenções mais delicadas e 10 lugares sentadospara feridos leves. Entre os equipamentos, quepodem ajudar a salvar vidas, destacam-se os desfibriladores, cinco unidades de electrocar-diograma, linha de máscaras para respiraçãoassistida, sistemas de sucção e uma panóplia demaquinaria para controlo de funções vitais.A unidade especialmente desenvolvida para servir de modelo a um projecto da Mercedes-Benzrapidamente ganhou adeptos. O facto de ser umverdadeiro hospital de campanha sobre rodas,capaz de tratar em simultâneo até 15 pacientesindividualmente, com mobilidade total, proporcio-nando deslocação em segurança e conforto paraas vítimas e equipas de socorro, despertou acuriosidade de muitas corporações de bom-beiros, o que poderá levar o conceito a entrar em produção. h

Uma ambulância especial para situações especiais é o resultado apresentado pela Mercedes-Benz, que, servindo-se da versão urbana de um autocarro Citaro, criou uma unidade de urgência e emergência médica medicalizada, capaz de responder a situações de grandes catástrofes ou sinistros com vítimas em elevado número.

Mercedes-Benz autocarro ambulância

Hospital sobre rodas

NOVAS DIMENSÕES - O Decreto-Lei 133/2010, de 22 deDezembro, permite aos veículos para transporte público depassageiros (classe 1) que a altura máxima dos autocarrospara transporte público de pessoas nas cidades aumente de4,0 metros para 4,15 metros. Esta medida permite transportar mais pessoas, com melhorescondições, nos percursos mais procurados, como já acontecenoutros países da União Europeia. A MAN colocou uma encomenda de 200 unidades de dois pisos junto da STCP - Sociedade de Transportes Colectivos doPorto.

AUTOCARROS VOLVO PARA LOUSADA -A aposta no transporte escolar por parteda Câmara Municipal de Lousada estáreforçada com a entrada ao serviço deseis autocarros B9R da Volvo, que asse-guram elevados padrões de qualidade.Para Jorge Magalhães, presidente da

autarquia, a escolha recaiu na Volvo pelos padrões de quali-dade do equipamento final e pelos níveis de segurança, queforam determinantes na fase de concurso.Os novos camiões destacam-se pelo motor de nove litros com

380 hp, caixa mecânica com 12 velocidades para frente e 4 velocidades para trás, comando automático ou sequencial dacaixa de velocidades, avisador de utilização incorrecta da em-braiagem e • ESP – Sistema de Controlo Electrónico de Esta-bilidade.

VEOLIA TRANDEV EM FRANÇA - A autoridade da concor-rência em França autorizou a fusão entre os operadores Transdev e Veolia. No novo grupo, que passará a ser o maior em França,tem um vasto número de concessões de rotas regulares e agrupa no conjunto mais de 120 mil trabalhadores em 28 paí-ses. Vai nascer a Veolia Trandev Transporte ou a VeoliaTransporte?

BRASIL COM SCANIA ETANOL - A imagem do Brasil, como mer-cado com desenvolvimento sustentável é consolidada a cadapasso. A rede de transporte de autocarros da cidade de S. Paulo,que conta com mais de 15 mil autocarros, foi reforçada com aopção por 50 unidades Scania movidas a etanol.

AUTOCARROS ELÉCTRICOS NA CHINA - Não é notícia que passeao lado. A cidade chinesa de Henan é a primeira a receber auto-carros 100% eléctricos. 20 unidades, com capacidade para 90 passageiros, garantem mobilidade em 300 km depois de três horas de carga.

MODERNIZAÇÃO DA NEOPLAN - Com um investimento de 19 mi-lhões de euros a MAN Nutzfahrzeuge vai modernizar a fábricade autocarros de Plaunen. A nova unidade passará a ter uma nova configuração, onde se destaca a aposto nos postos de trabalho ergonómicos e uma linha de pintura amiga do am-biente.

ALERTA CONTRA AZARES - Depois de um acidente com um ca-

mião com matrícula marroquina em Momtpellier, França, umoperador de transportes de passageiros português lançou umalerta sobre a impossibilidade de encontrar forma de se ver res-sarcido dos prejuízos. Apesar de a polícia francesa ter dadocomo bons os documentos da companhia Axa de Marrocos oassunto arrasta-se há quase um ano.

VOLVO É LÍDER - Os números finais de 2010 deixaram evidenteque a Unidade de Negócio Camiões, Autocarros e Penta da Auto Sueco, registou uma taxa de penetração superior a 35%, o que revela uma clara preferência pelos operadores nacionaisde transporte de passageiros pelos chassis Volvo.

NOVOS CONFORTCLASS - Por ocasião do salão Motorcoach,realizado em finais de Janeiro nos Estados Unidos da América a Setra apresentou para aquele mercado uma unidade ConfortClass S 407, que tem por base o Setra S 417 comer-cializado no espaço europeu pela Daimler. O novo modelo apresenta particular um revolucionário investimento nos fac-tores de segurança activa e passiva, o que transforma a uni-dade Mercedes-Benz num conceito único na América.

AO SERVIÇO DA MOBILIDADE - A Transdev e pelo Município de Sever do Vouga desenvolveram o SEVERin, uma experiên-cia piloto que visa aproximar as freguesias de Sever do Vouga, promo-vendo junto da população uma mobilidade mais sustentável, através de um Mini Autocarro de 15 luga-res.

MAN LION’S - Em Espanha um júri especializado escolheu oMAN Lion’s City Hybride como o autocarro do ano. Depois deexigentes testes, o autocarro da marca alemã deu excelentesresultados na poupança de combustíveis, redução das emissõesde CO2 e excepcional versatilidade para operar em tráfegosurbanos. h

AUTOCARRO

Novidadespara 2011

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IV

nos tráfegos nacionais e internacionais. Já na década de 1980 assumiu-se como pioneira na criação de tráfe-gos diários dedicados. O sistema de certificação da qua-lidade é o passo mais recente que a empresa está a dar, naprossecução dos objectivos a que a família Pereira sepropôs.

URBANOS MAIS PROFISSIONAL - Depois da fundação porAlfredo Casimiro, a Urbanos tem tido uma progressão naoferta de serviços, que a guindaram a um posicionamentoraro no mercado fruto de uma postura baseada na ino-vação. O centro nevrálgico do negócio foi-se transferindode uma simples oferta na área das mudanças para umoperador logístico de referência. A recente aquisição daTEX, a empresa de carga expresso da CP, reforçaramainda mais a maturidade do grupo e proporcionam umaidentidade mais respeitável no sector.

NORBET DENTRESSANGLE NA CHINA E EUA - Os fran-ceses da ND anunciaram que adquiriram as actividades daSchneider Logistics nos Estados Unidos e na China, ondepassa a contar com nove centros operacionais (7+2), o quelhe permite que o negócio dos trânsitos controle um volumede negócios de 30 milhões de euros na Europa, Américado Norte e Ásia).

EXPERIÊNCIA TRANSMAIA - Tendo origem na empresa criada na década de 1940, por Adriano Sousa Maia, aTransMaia é hojedirigida pelos filhosdo fundador. Frutode uma visão estra-tégica do negócio, aempresa evidenciaum crescimento sus-tentado, assente nadiversidade de serviços de transporte prestados no mercadoNacional e Internacional. Para o sucesso em muito contribuienvolvimento profissional da equipa de colaboradores e aexperiência acumulada ao longo de anos.

MARCOTRAN COMRENAULT - Bem conhe-cida nas estradas portuguesas, a Mar-cotran, de Saragoça,Espanha, reforçou asua frota com 65 Re-nault Premium. Com

PATINTER INVESTE - Actual-mente com uma frota de mais de 1700 camiões, a Patinterestá a investir 27 milhões deeuros na reformulação e am-pliação das instalações deAlverca e na aquisição de 250novos camiões.

SCANIA NA TRANSFRIO - Seis unidades Scania V8 (500 cv),com cabina Topline, reforçaram a frota da Transfrio para onegócio de temperatura controlada. Os veículos estãoabrangidos por um programa que inclui a formação aosmotoristas.

LENA ALIENA - A Petroibérica, do grupo Lena, passou a ser controlada por Francisco Mascarenhas e João Justo e pelos grupos Alves Bandeira e Monjardino. No negóciode 50 milhões de euros fazem ainda parte activos emAngola.

ESPECIALIZAÇÃO CISTERPOR - O transporte de merca-dorias perigosas líquidas, é a vocação da empresa que se especializou no transporte em carga completa com umou mais produtos. A frota responde com a especialização no transporte de Ácidos, Químicos, Fueis, Pulverolentos, Jumbos, Porta-Contentores e Contentores Químicos.

CARGAQUATRO: NEGÓCIO COM TRANQUILIDADE - Umaempresa jovem com gestão jovem tem privilegiado a qua-lidade dos serviços que presta, contando para isso comfrota constituída por equipamentos frigoríficos, isotérmicose de cortinas deslizantes, com uma idade média de doisanos.

RAMA COM MAN - Os irmãos Carlos e Luís Rama nãoparam de surpreender com uma gestão onde a formação

dos quadros profissionais e os inves-timentos na renovação de frota sãoprioritários. A exigência de qualidadedos serviços dos fornecedores e aoperacionalidade dos veículos, levou--os a abrir as portas à entrada daMAN. Numa primeira fase a ACMAN

colocou quatro MAN TGX 18.440 4x2 BLS, que venceramtodas as resistências e dú-vidas nos testes de consumo ecustos operacionais.

AUTO ESTRELA DA CIDADE - É uma das empresas fami-liares de referência a norte, mas com uma forte presença

Reforça na CatalunhaEm épocas de crise a Luís Simões é das empresas que mais mexe os negócios e os investi-mentos. Com o mercado ibérico a resistir a uma dolorosa queda, o grupo Luís Simões apos-tou no redimensionamento da sua oferta na Catalunha, Espanha, concentrando as suas operações logísticas no polígono Moli del Racó, em Sant Sadurni D’Anoia.O novo Centro de Operações Logísticas, onde já se estão a desenvolver e potenciar trabalhos de valor acrescentado nas áreas de picking

e co-packing, com tecnologia própria e equipa especializada,duplica a capacidade de carga e descarga com a máxima opera-cionalidade para veículos articulados (rígido/reboque e trac-tor/semi-reboque).

... e cresce em SinesTendo em conta o crescimento da Zona Industrial de Sines eTerminal XXI, a Luís Simões inaugurou um Centro de Transporte de

apoio aos clientes já implementados em Sines e às operações no Alentejo e Algarve. Paralelamente, o foco desta nova localização daLuís Simões passa por explorar a implementação de novos clientes e actividades na região.Euroresinas (Grupo Sonae) e Repsol, são exemplos de operações de transportes que a Luís Simões tem vindo a gerir a partir de Sines nos últimos anos. A Euroresinas tem como principais destinos Portugal, Espanha e França, enquanto que as cargas da Repsol seguempara Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha. h

TR: TRANSPORTE RODOVIÁRIO

vocação que vai da área alimentar ao sector automóvel, a empresa conta com uma frota de quase 600 camiões.

FRANÇA COM 44 TON’S - O decreto n° 2011-64 de 17 Ja-neiro de 2011, publicado no Journal Officiel, modificou opeso dos pesados. De imediato passam a ser permitidas as 44 toneladas para veículos que transportem produtosagrícolas e agro-alimentares, para camiões novos em2014 e para todos após 2019.

PROTESTOS ND - Os sindicatos franceses de motoristas têm a Norbert Dentressangle sob protestos. Evitar a subs-tituição de profissionais do volante franceses ou oriundosda Europa dos 15, por motoristas “low-cost” das naciona-lidades do alargamento da União Europeia a Leste, têmestado na origem de diversos bloqueios às instalações damultinacional em França. Contra os motoristas de “baixocusto” é o lema da iniciativa sindical.

DACHSER RENOVA COM TELEROUTE - Dachser e Telerouteassinaram um acordo de colaboração para reforçar asrelações existentes, com vista a melhorar a produtividade e eficácia do operador em 16 países europeus, que passam a estar conectados à Bolsa de Fretes.

BÉLGICA APLICA TAXA - Três regiões da Bélgica (Flandre,Wallonie e Bruxelas) decidiram introduzir uma taxa quilo-métrica para camiões. O governo flamengo anuncia aintrodução para 2013 do acesso pago às vias, mediante aaquisição de uma vinheta.

FRANÇA COBRA EM 2013

O governo francês chegou a acordo com os italianosda Autoestrade para que desenvolva um sistema paracontrolo de localização e rotas dos camiões que cir-culam em França. O Objectivo é colocar 600 milcamiões franceses e 200 mil camiões não nacionais,acima das 3,5 ton’s, a pagar pelo uso da infra-estru-tura. Já a partir de 2013 o governo gaulês quer impormais uma taxa aos pesados. Par onde é que vai otransporte rodoviário de mercadorias? h

Sugestões TJA – Transportes J. Amaral

REGRAS DE OURO DA ECO-CONDUÇÃO – CONSELHOS PRÁTICOS

Para se ser um bom Ecocondutor, basta seguir asrecomendações da divisão de formação de um trans-portador de referência no mercado:Evitar travagens e acelerações bruscas; Optar pelasmudanças mais altas; Evitar situações ao ralenti; Nasdescidas e travagens manter uma mudança engre-nada (retira-se o pé do acelerador, mantendo o carroengatado).Outras medidas passam por verificar regularmente a pressão dos pneus, evitar pesos desnecessários noveículo, abdicar de acessórios que reduzem a ae-rodinâmica e ser moderado no uso do ar condicio-nado. h

REFLEXÕES

V

- Vai daí num golpe de marketing comercial faz dos transpor-tadores camelos e propõe um desconto até 10% durante o dia e 25% à noite.- Este desconto, para além de servir um número muito limitado de transportadores que usam as vias durante a noite, tem porobjectivo captar tráfego e gerar estatísticas.- Quem não protestou contra a criminosa e cobarde introdução de portagens nas SCUT leva uma bofetada de Luva Branca. Comose conclui, se os transportadores se tivessem oposto, o Governotinha planos para apresentar descontos para o sector.

- Quer exista ou não tráfego o Governo deposita milhões nas con-tas das concessionárias, por isso todo o tráfego que captar com os hipotéticos descontos é bom para reduzir o escândalo.- A brincadeira é tal que até Almerindo Marques, presidente daEstradas de Portugal se demitiu.Quanto ao resto. Fica evidente que nas contrapartidas negocia-das, o recalque de matérias ressequidas (que o governo nãoresolveu anteriormente), a pobreza de espírito ou o desgaste físicovenceu os negociadores.Negociação com piores resultados, mesmo para os transporta-dores que vão receber migalhas, era impossível.Depois de reuniões em Batalha, Coimbra e Pombal, que movimen-taram milhares de transportadores e pela primeira vez juntaramas três associações - Antram, Attima e Antp -, o resultado é umamão cheia de nada e três páginas cheias de conversa sem execu-ção prática.A história repete-se também na fórmula negocial. Em 2001 e2008, tal como agora em 2011, o que vinha sendo reivindicadomeses e semanas antes, e que era recusado pelo Governo, foi oque veio ser aceite em oposição a um conteúdo mais consentâneocom a realidade.Também nos três casos (2001, 2008 e 2011), verificamos quequando entraram na fase das reuniões públicas – com os protestosem marcha – as sugestões governamentais que foram recusadasdesde o primeiro momento pelas associações, vieram a ser subs-critas integralmente.- Estamos perante um descuidado número de fantoches e mario-netas ou alguém quer fazer dos transportadores palhaços?Parabéns ao Governo pela habilidade negocial.Mais uma vez o governo atribui aos transportes rodoviários demercadorias um BCM em forma de (a)POIO.Abram os olhos. Nunca mais falem em paralisações.Vigarizados em 2001, Humilhados em 2008 e Ignorados em2011.Voltamos às histórias dos Metralhas e dos mexilhões.

Luís Abrunhosa Branco

Nestas coisas de negociações com os governos o meu pro-blema é tão só o de não conseguir silenciar a minha indigna-

ção, pela miséria dos resultados que são alcançados. Em 2001depois de um brutal aumento do gasóleo, o governo, nas nego-ciações com a Antram, concedeu um irresponsável desconto nasportagens para as faixas horárias que encaixavam nos tráfegos elinhas diárias das empresas que operam na grande distribuição.No fundo o governo cedeu a pedidos e sugestões que a Antramvinha apresentando há algum tempo. Denunciei a irresponsabi-lidade e fui parar a tribunal, por que um dos grandes benefi-ciados, que esteve presente nas negociações e rubricou o acordou,se sentiu ofendido por eu dizer que era um dos transportadoresque mais ganhava com os resultados. Pelo nojo que vivi constateia necessidade do País precisar de uma escola de dirigentes asso-ciativos, pois há quem se excite com os aplausos e os exiba empúblico, mas quando são visados pelas críticas e pelas denúnciasnão tenha estofo para enfrentar a realidade. Para mais de 90 porcento dos transportadores em 2001 sobrou um BCM.Chegados a 2008 os resultados foram uma mão cheia de nada.Horas e horas de negociações foram espremidas para uma minu-dência de resultados. Os transportadores mais pequenos e osdescontentes e revoltados com a determinação da direcção daAntram de não apelar à paralisação, vieram a cair numa armadi-lha negocial. Sobre a mesa colocaram-lhe reivindicações que nosúltimos três anos não tiveram enquadramento legislativo. Os trans-portadores que tinham problemas, como as ajudas de custo TIR econsequentemente com a Segurança Social, não viram o caminhopara a solução do problema. A soma final do débito e crédito dosprotestos e paralisações de 2008 foi uma mão cheia de promessase um vazio de soluções. As contrapartidas e compensações paraos transportadores, que se envolveram no maior protesto e mo-bilização de sempre, saldaram-se em mais um BCM.Agora em 2011 o pesadelo repetiu-se. Minutos depois de rece-ber a comunicação do acordo entre o governo e as associações,enviei a diversos amigos um e-mail onde lhes expressei a minhaangústia e a ressaca que sentia da futilidade dos resultados. Maisuma vez uma mão cheia de nada e um BCM foram o prémio paraos transportadores.Não tenho qualquer dúvida que os transportadores foram unsanjinhos e aqueles que vieram para a rua e os que ficaram comos camiões dentro de portas, foram gozados por um conteúdoridículo, onde as reivindicações de solução legislativa pela mão dogoverno se misturam com as que carecem de decisão em sede deAssembleia da República ou as que colidem com o Orçamento deEstado. Mas atenção que nada do que esteve sobre a mesa, na hora dedecidir foi ingénuo, se tivermos em conta que o pai do texto sesentou à mesa negocial. Não há dúvida que uma coisa é o que sediz entre pares e outra é o que se passa por baixo da mesa.Nas negociações com o governo os presidentes das três asso-ciações estiveram ao mais elevado nível na competência e capa-cidade negocial. Pedro Morais, da Attima desde cedo mostrou sero mais inflexível e o mais frontal. Artur Mota fundamentou os seusargumentos com o realismo de quem está no terreno a ser estran-gulado todos os dias. António Mousinho mostrou estar muito bem

assessorado e chegou a surpreender com o vigor e o azedume das suas palavras para com os governantes.Na reunião que decorreu 24 depois da paralisação se iniciar eoutras 24 horas antes da mesma terminar, a par do ministro dostransportes, António Mendonça, e da ministra do Trabalho, HelenaAndré, as equipas que representavam as áreas da economia e dasfinanças ficaram com as orelhas a arder. Logo ali percebeu-se quea coisa não ia correr bem para o governo.Lamentavelmente as previsões não se confirmaram e aquilo queera recusado na primeira reunião foi o mesmíssimo que veio a serassinado, quando o governo meteu os pés à parede e fez um ultimato: Ou isto ou nada! Quem traiu quem é mais uma estóriaque passa a fazer parte da história do sector.Quero expressar uma saudação e felicitação a Artur Mota, presi-dente da Antp, pela forma humilde como falou verdade e lamentarque aqueles que quase o ”comiam vivo”, não tivessem tido cora-gem de demonstrar o mesmo tesão na oratória quando eu – numasérie de ocasiões – denunciei o protagonismo e os desvios deintenções e objectivos de António Lóios, sobre os quais agoraparece que ninguém tem dúvidas. Depois do que ouvi e vi, sóposso concluir que já não se pode ser honesto.Quanto à questão das paralisações, faço votos para que a brin-cadeira e o gozo com o bom nome dos transportadores acabe de uma vez por todas. Por isso, como já referi, na ressaca doacordo escrevi a alguns amigos:- Qualquer semelhança com um acto sério é pura coincidência.- Ganhem juízo. Parem de uma vez por todas de pensar em fazerbarulho.- O governo ignora quem sofre com o descontrolo do preço dogasóleo e dá brindes a quem fica quieto e caladinho.Foi assim em 2001: Governo de Guterres - Descontos nas por-tagens durante a noite para compensar o aumento do gasóleo.Todos os camiões andam a gasóleo, mas a associação (Antram) eo governo descobriram que há uns quantos camiões que andamcom um combustível chamado portagens. Descontos para utili-zadores durante período nocturno, só por brincadeira.Em 2008: Após o protesto de Junho o Governo celebrou um acordo;- Descontos entre as 22,0 horas e as 7,0 horas, nas portagens(Brisa, Atlântico e Aenor) entre 30 e 50%, em função da utilização.Quem mais andava??? ... mais barato circulava???Agora em Março de 2011: O governo que paga milhões às concessionárias por disponibilidade da via (quando antes danegociação para a introdução de portagens, apenas pagava pelonúmero de veículos que usavam a via), perdeu milhares de passagens diárias nas ditas ex-SCUT, pelo que regista perdas significativas de receitas.

Num acontecimento inédito as três associações mais representativas do sector de transportadoresrodoviários de mercadorias (Antram – Associação dos Transportadores Públicos rodoviários de Mercadorias, Antp – Associação Nacional de Transportadores e Attima – Associação Nacionalde Transportadores de Terras Inertes Madeiras e Afins) estiveram unidas num conjunto de acções,reivindicações e protesto. Lamentavelmente, tal como eu previa, a exemplo dos casos miseráveisde 2001 e 2008, os resultados foram uma mão cheia de nada. Os transportadores que tiveram a coragem de paralisar os seus camiões e os que foram para a rua sensibilizar quem circulava,foram contemplados com um BCM – Balde Cheio de Merda.

Mais um governo que dá um BCM aos transportadores

Transportadores traídos, enganados e humilhados

OPINIÃO

0

VI

dos escritórios do Campo Alegre, maspara os mais atentos às questõeseconómicas da Antram a opção é cri-ticável. A verdade também diz que aregião norte tem tido uma postura deverdadeira parceria e ajuda à direcçãonacional, para onde tem posicionandosignificativos valores a nível de emprés-timo. Entre quem critica e quem aplaude, destacamos as vozesque defendem que se a região não fizesse este investimento, “o dinheirinho ia cair todo no saco de Lisboa”.Com a inauguração a decorrer com o edifico ainda em fase deacabamento, muitos viram a pressa do anterior presidenteregional em inaugurar a nova sede, como a preocupação dedeixar obra que o ligue a grandes feitos, para os poder exibircomo argumentos aquando da sua candidatura à presi-dência da direcção nacional da Antram em 2013. h

Anova Sede tem uma área global de 500 m2. A áreaadministrativa, com 300 m2, dispõe de uma sala da

Direcção, área de Serviços em “open space”, Centro de EstudosTécnicos, Departamento Jurídico, gabinete do Chefe de Serviços esala de Reuniões. Por sua vez, a área de Formação com 200 m2,

dispõe de duas salas com capa-cidade cada para 25 a 35 for-mandos, encontrando-se sepa-radas por uma divisória amovívelque permite transformá-las numaúnica e ampla sala para efectuarreuniões com associados e ac-ções de formação com umnúmero elevado de formandos.Para muitos o investimento eraimperioso, tanto mais que acredi-tam num elevado valor de venda

Seguramente que as reivindicações vão trocar o tom doce emonocórdico por um mais avinagrado e concreto.A nível regional por Lisboa surge uma meia surpresa. A entra-da de Jorge Simões, que para a sua equipa regional escolheumuito sangue novo e pessoas com ligações ao saber. O maisjovem dos irmãos Simões conhece bem o mercado, tem obrafeita nas diversas empresas do grupo LS que dirige, e não éconhecido por ser um “yes man” nem como uma “Maria vai com as outras”. Perante os seus pares não contorna osproblemas.A Antram tem tudo para voltar a ser respeitada. Por um ladouma equipa dirigente que não se furta nem vira a cara e aposta em continuar a trabalhar para recuperar a associação,mesmo num momento complicado, por outro sangue novo dosaber, que em diversos casos são a segunda geração de quemdeu sinais de isenção, competência e dedicação à causa.A equipa dirigente da Antram, a nível nacional, para os doispróximos anos é a seguinte:

Presidente: TAS – Portugal, SA, sócio n.º 1725, representadapor António Manuel Taborda Mousinho; Vice-presiden-te: Torrestir – Transportes Nacionais e Internacionais, SA, sócio n.º 3145, representada por Fernando Domingos MoreiraTorres; Vice-presidente: Transportes Machado & Brites, Lda.,sócio n.º 2135, representada por Armindo Manuel CarvalhoOliveira Brites; Vice-presidente pela região norte: Álvaro &Gonçalo, Lda., sócio nº 6362, representada por MiguelGonçalo Fonseca Marques da Silva; Vice-presidente pelaregião centro: TSG - Transporte Sousa Gomes, representadapor António Sousa Gomes; Vice-presidente pela região de Lisboa: Luís Simões Logística Integrada, SA, sócio nº 1491,representada por Jorge Manuel Soares Simões e Vice-pre-sidente pela região sul: Abel de Oliveira Carrasquinho, SA,sócio nº 2473, representada por Pedro Manuel da SilvaCarrasquinho. h

Os conflitos laborais que não dignificaram a associação eos pesados encargos financeiros aconselhariam, diri-

gentes menos dedicados à causa a uma demissão ou até a uma não recandidatura, mas a equipa liderada por ManuelMousinho, Fernando Torres, Armindo Brites, entendeu apresen-tar nova candidatura a um segundo mandato. Conscientes deque abandonar a associação num momento tão negro era muitonegativo para o seu prestígio e para os seus princípios, aquelesque deram a cara nos momentos bons entenderam que tambémtinham o dever de trabalhar na busca de dias melhores e assimtentar inverter o rumo das coisas.Com as eleições regionais a nova liderança da Antram passa a contar com sangue novo na composição da direcçãonacional. Está aberto o caminho para a mudança e dignificaçãoda associação. Na região Norte (Porto), Miguel Gonçalo – filho de um dos maisprestigiados dirigentes (Fernando Lúcio) que a região conheceu,dá a garantia de que quando conciliar a sua simplicidade coma competência, seguramente que os reais problemas dos trans-portadores não deixarão de ter enfoque. O representante do Norte na direcção nacional da Antram, por não ter no seunegócio a área da grande distribuição, dá também a garantiade que nada será tratado tendo apenas em conta aquela áreano negócio do frete, nem o seu umbigo.Pela Região Centro (Coimbra) surgiu a grande surpresa. Depoisdos conflitos, que nada dignificaram a Antram, no acto eleitoralanterior, sobre o qual os tribunais não se pronunciaram emtempo, perante a recusa de apresentação de qualquer candi-datura, foi gerado um movimento de sensibilização, oriundo deLisboa, para a equipa de Sousa Gome apresentar uma lista asufrágio. Com a vitória de Sousa Gomes a Antram e os trans-portadores ganham o músculo que lhes faltava, visto que ohomem da TSG é daqueles que dá a cara e não se furta a votarfavoravelmente o confronto com o poder político, desde quecom fundamento e a justeza de defesa dos interesses do sector.

Eleições Antram

Continuidade e sangue novo

Nova sede Antram Porto

O mau momento financeiro da Antram – Associação Nacional de TransportadoresPúblicos rodoviários de mercadorias e a situação de conflito laboral foram determinantes para a equipa dirigente queesteve à frente dos destinos da organização,nos últimos dois anos, ter voltado a apresentar a sua recandidatura.

Com o argumento de que as anteriores instalações no centro

da cidade do Porto, não respondiam às exigências operacionais,

a Antram norte investiu em novas estruturas físicas

para oferecer melhor serviço aos associados.

As questões em torno da introdução da Eurovinheta, estão naordem do dia no espaço de todas as decisões políticas europeias.

Depois do No Conselho de ministros dos transportes da União Europeia,ter chegado a um acordo político para aplicação da taxa Eurovinhetano transporte por estrada. Depois de muitos movimentos de consolida-ção o texto seguiu para análise e eventual aprovação no ParlamentoEuropeu.Impulsionada pela presidência belga em 2008, a Eurovinheta tem senti-do a resistência de diversos Estados-membros, entre os quais Portugal eEspanha, que têm conseguido sucessivas adaptações. Até meados destadécada os camiões equipados com motores que asseguram as emissõesEuro 5, estarão isentos de qualquer taxa. Nessa altura entram em vigoras regras Euro 6, passando esses veículos a beneficiarem das isenções.Por propostas diversas o texto original tem sofrido significativas alte-rações, existindo de momento o consenso de aplicar uma taxa variávelentre um e dois cêntimos de euro (ou no máximo entre os três e os qua-tro cêntimos de euro) aos pesados, conforme circulem em vias urbanasou interurbanas. h

IRU Eurovinheta

NOVO STILL RX 50 - A Still apresentou o novo empilhador eléctricofrontal 24 volts de três rodas. O RX 50 é o modelo mais vendido no

mundo (mais de 90 mil unidades desdeo lançamento em 1997). Os novos lan-çamentos apostam em cinco versões domodelo, para responder às diversasnecessidades de carga.O RX 50 dispõe de um sistema de pou-pança e gestão da energia, podendotrabalhar sem recarga até mil horas.

C&A INVESTE - A C&A concluiu as obras do novo Centro de Distri-buição, localizado em Fontanar (Guadalajara), Espanha. Trata-sede um espaço que permite a distribuição de produto para 160 lojas

em Portugal e Espanha.O novo centro, o maior da C&A na Europa com cerca de 120.000metros quadrados, está situado a 75 quilómetros de Madrid, contoucom um investimento de 27 milhões de

IMPORTÂNCIA DO APROVISIONAMENTO - Um estudo que analisa o papel e desafios da função de aprovisionamento (procurement)dentro da cadeia de distribuição, demonstra que a recente crisefinanceira alargou o âmbito da função de aprovisionamento. Comoresultado, os compradores, que antes eram considerados apenasnegociadores, estão a desempenhar um papel cada vez mais impor-tante dentro da empresa agindo como especialistas capazes de pro-por soluções (ex: melhorias no processo de design dos produtos), àdirecção e aos clientes internos, bem como aos fornecedores. Em ter-

LOGÍSTICAmos práticos, o papel mais complexo e estratégico dos directores de aprovisionamento implica um novo foco em tarefas de grandevalor acrescentado como a negociação de contratos estratégicos,análise de despesas, marketing de aprovisionamento ou interacçãocom clientes.

DIÁLOGOS DACHSER - A DachserPortugal – sucursal do Grupo Dachser,uma das maiores multinacionais de-dicadas à logística e transporte demercadorias, com plataformas naMaia, Condeixa e Alverca – promo-veu contactos directos com empresas do centro do país para apro-ximar relações com os actuais e potenciais clientes. h

REFLEXÕES

VII

A 23 de Dezembro, um reduzidíssimo número de trans-portadores foi contemplado com uma verdadeira prendano sapatinho, com a autorização legislativa para poderemtransportar até 60 toneladas. Mas também há quem digaque é uma prenda envenenada, que serve apenas os inte-resses de certas indústrias e que vai causar mais proble-mas e injustiças aos transportadores.Com o Decreto-Lei 133/2010, de 22 de Dezembro, éalterado o Decreto-Lei nº 99/2005, pelo que é revisto opeso e altura máxima de determinados veículos.

A Attima – Associação de Transportadores de TerrasInertes Madeiras e Afins, através do seu presidente, Pedro Morais, tem tido uma posição muito crítica sobre a forma descuidada como a entrada em vigor do decreto-Lei 133/2010, de 22 de Dezembro, que passa a permitir o transporte de certas mercadorias e para certos destinos, até 60 ton’s, ameaça ser um factor de concorrência desleal entre empresas de transporte.Alertando para os perigos e desmandos da legislação,Pedro Morais dirigiu um documento ao ministério dos Transportes, que por certo deixou as orelhas de alguém a arder.Ponto por ponto. Parágrafo a parágrafo, é colocada em causa a legalidade, os fundamentos e a seriedade e a pertinência da legislação.

Com o trabalho de gestão e exploração concluído, oRenault Premium Route obteve os melhores resultados e

a vitória final. Foi reconhecido como o campeão em relaçãoa custos de exploração e a consumo. Os dados são elo-quentes: durante os três anos e depois de 401325 Km per-corridos, os custos globais de exploração foram os mais

O que vai mudar? Camiões e reboques com cinco ou maiseixos (ou seja, cinco ou mais conjuntos de rodas) vãopoder transportar um peso bruto má-ximo de 60 to-neladas, desde que transportem exclusivamente madeira,lenha, papel, pasta de papel e produtos cerâmicos quandoo transporte tenha origem ou destino num porto nacional. Diz o legislador, mas não quer dizer que seja verdade,que “ao aumentar o peso bruto máximo de 44 para 60 to-neladas, esta medida permite um melhor aproveitamentodo transporte rodoviário de e para os portos marítimos”. h

a Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2008"Portugal está firmemente determinado em promover um sis-tema de mobilidade cada vez mais sustentável e maispreparado para enfrentar os desafios da competitividade e da globalização. No sector do transporte rodoviário demercadorias, numa lógica de inter e comodalidade, umadas linhas força da estratégia da sustentabilidade é oreforço das frotas por conta de outrem em detrimento dasfrotas próprias, sendo, para tal, necessário estabelecermedidas de discriminação positiva do transporte por contade outrem. Por outro lado, Portugal está igualmente deter-minado em combater as alterações climáticas e a depen-dência de combustíveis fósseis, como decorre do ProgramaNacional para as Alterações Climáticas. A crescente cir-culação de mercadorias gerou, nos últimos anos, necessi-dades acrescidas de transportes rodoviários, sendo, por-tanto, conveniente promover e fomentar a redução doimpacte ambiental causado por este tipo de veículos, aumen-tando simultaneamente a segurança da circulação, bemcomo promover uma mais eficiente utilização dos recursosviabilizada pelas frotas por conta de outrem."> Não entendo a aplicação das expressões a sublinhado.> PODEM TODOS CARREGAR ATÉ ÀS 60 T. OU SÓ OSTRANSPORTADORES PÚBLICOS (com alvará de transportes- Lembramos: Discriminação Positiva) ???5.ªQuestões pertinentes:- Um transportador Comunitário (não nacional (não resi-dente), com um veiculo de 5 eixos com 60 t de PB de pro-dutos cerâmicos ou papel para exportação sai de Espanhacom destino a um porto Português. PODE OU NÃO CIR-CULAR NO NOSSO TERRITÓRIO ? (lembro que estamos naCE, e não pode haver discriminação entre cidadãos ou enti-dades da Comunidade).- A um tractor, com averbamento de 54 t de PB máximo,não é passada pelo IMTT licença para transp. excepcionalde uma máquina, mesmo que o semi-reboque tenha homo-logação de 60 t. Considerando que para transportar papelnão vislumbramos qualquer exigência técnica, com o mesmotractor e semi-reboque transporta-se 60 t de PB de papelpara um porto. QUAL A DIFERENÇA TÉCNICA ? E JÁAGORA, SOBRE A SEGURANÇA RODOVIÁRIA ?- Um veículo de 5 eixos sai duma cerâmica com uma cargade 60 t de PB com destino a um porto nacional. A meiocaminho recebe instruções para alteração do local de des-carga, por motivos alheios ao transportador (p.e. greve noporto, engano na mercadoria, falta de documento paraembarque, etc.). Alterado o destino, estão violados os pres-supostos deste DL. TERÁ DE FAZER TRANSBORDO DAS 20 T. DE MERCADORIA EM EXCESSO FACE ALEGISLAÇÃO VIGENTE ? COMO PROCEDER ?- Um veículo de 5 eixos carrega entulhos das obras dedemolição do porto de Lisboa, classificados com os códigosLER:17 01 02 Tijolos.17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos.17 01 06 (*) Misturas ou fracções separadas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos contendo subs-tâncias perigosas.17 01 07 Misturas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e mate-riais cerâmicos não abrangidas em 17 01 06.PODE CIRCULAR COM 60 T DE PB?”Por que é que o governo e o legislador não se deram aocuidado de ouvir quem está no negócio? Ou será que a legislação foi mesmo uma encomenda à medida? h

“1.ªArtigo 9.º[...]1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 — O peso bruto máximo por eixo dos veículos a motor edos reboques dos veículos a motor que efectuem o transportede material lenhoso, papel, pasta de papel e produtoscerâmicos, nos termos do n.º 4 do artigo 8.º -A, é de 12 t,com excepção do eixo da frente que não deverá ultrapassaras 7,5 t.Fazendo contas, 5 eixos vezes 12 t = 60 t.Mas se o peso máximo do eixo da frente for apenas 7,5 t,temos um eixo a 7,5 t + 4 eixos a 12 t o que perfaz 55,5 t >MULTADO.> Contradiz-se assim o que diz o n.º 3 do Artigo 8.º - A. 2.ªRepublicado o Anexo I, leia-se a totalidade do Artigo 8.º - A.No n.º 1 os veiculos para transporte de material lenhosopodem circular com um peso bruto máximo de 60 t desde

que estejam tecnicamente preparados para o efeito, devendono respectivo certificado de matrícula estar fixado este valor.O n.º confirma a necessidade de averbamento no Doc. UnicoAutomóvel, ou livrete.No n.º 3, onde fazem referência aos veículos para transp. depapel e cerâmicos, não consta qualquer exigência técnicapara a capacidade máxima das 60 t.> Ou seja, qualquer conjunto com 5 ou mais eixos, indepen-dente de ter ou não caracteristicas técnicas, sem ou comaverbamento no livrete, pode transportar papel.> Pena tenho que o legislador não se tenha lembrado que opapel higiénico é aveludado, e sem aumentar o comprimentoe a altura legal dos veículos, não vão conseguir carregar 60 tde PB desta mercadoria, ou será que o legislador não temcomo prática o uso desta idumentária higiénica?3.ªOs "camelos" das terras e inertes, para mudarem as suasmáquinas têm de pagar 60€ por cada licença excepcionalaté às 60/80/100 t. Neste DL ninguém tem de pagar rigo-rosamente nada.> O País está mal para quem??? Nem sequer sabem fazerdinheiro!!!...4.ªControvérsia dopreambulo desteDL 133/2010 emcomparação com

baixos dos sete camiões, com apenas 63,34 cêntimos porquilómetro. Além disso, com uma média de 32,40 litros aos100 Km, o seu consumo foi também o mais baixo registado.Estes resultados, obtidos em condições reais de exploração,confirmam os argumentos do Renault Premium Estradaquanto à poupança de combustível. h

Após três anos de provas em condições reais, realizadas conjuntamente pelo transportador alemão Joachim Fehrenkötter e a revista Trans Aktuell, que envolveram camiões das sete marcas europeias, o RenaultPremium Estrada ocupou a primeira posição, tendo sido reconhecido como o camião que assegura os menorescustos operacionais. Analisaram-se elementos como a fiabilidade, o consumo e os serviços pós-venda do fabricante, e utilizaram-se todos os critérios para realizar uma classificação de forma contínua.

Attima questionaseriedade das 60 ton’s

Gestão corrente da frota

Renault vence e convence

Se tem pau…

... pode pegar até 60 ton’s: é legal!

Ao prato bemservido e orna-

mentado com verda-de por Pedro e Artur,juntaram-se qualifica-das ideias e percep-ções de quem está no terreno e sente osproblemas de umaforma muito directa.A cada pedido deuso da palavra porparte da assistênciaseguiam-se momentosde concentração total

do auditório sobre as mensagens. Notando-se com o pas-sar dos minutos que poucos estavam dispostos a abdicarde acções de protesto.Depois de uma pausa a Revista CAMIÃO descobriu entreas centenas de espectadores atentos e empenhadosAntónio Sousa Gomes, presidente da Antram Centro(Coimbra), que de imediato apresentou aos dirigentes das outras associações, e colocamos as três a falar. Logo aíSousa Gomes foi convidado para uma intervenção, querecebeu o aplauso de uma plateia ferida e que se sentiaesquecida pelo governo. Com a reunião a deixar evidenteum crescendo de vontades para a paralisação total doscamiões, os oradores foram serenando os ânimos e peran-te o convite para uma presença no sábado seguinte emCoimbra, numa iniciativa da Antram, o que mereceu aconcordância total.A 26 de Fevereiro, quase meio milhar de profissionaisaceitaram participar na iniciativa da Antram, que voltou a

estar ao rubro, muito especialmente com o tom em cres-cendo para que dela saíssem mensagens a apelar à para-lisação.Em apuros na reunião de Coimbra ou talvez entre a simplesrejeição e o apupo esteve o antigo presidente da Antp,Silvino Lopes. Tentando apelar ao diálogo com o governo e à moderação nas reivindicações, foi autenticamente bombardeado com bocas, piropos, imitação de sons deanimais, às quais inteligentemente foi dando a entenderque não percebeu. Quando ousou retorquir um som e umaboca de um transportador, quase que a panela transbor-dava. Seguramente que se os transportadores já soubessemda existência de um documento negocial, que veio a serapresentado a 12 de Março em Pombal, no qual Silvino e António Lóios tiveram tratamento favorável, certamenteque as coisas seriam bem diferentes.Com a reunião de Coimbra a servir para anunciar umamoratória nas reivindicações, enquanto iriam decorrer maisnegociações, os transportadores decidiram conceder maisquinze dias ao governo.No segundo sábado de Março a cidade de Pombal voltou aser o berço de protestos. Já em 2001 os transportadores(então apenas representados pela Antram) deram daí apartida para acções que viram a resultar num estranhíssimoacordo, no qual ao brutal aumento do gasóleo o governoconcedeu descontos nocturnos nas portagens. Desta vez emPombal, 99,99% dos presentes decidiu-se favorável à para-lisação, logo na segunda-feira seguinte. E assim nasceu,mais um protesto que veio a resultar em uma mão cheia denada para todos os transportadores, embora para asgrandes empresas – se derem lucro e se trabalharemdurante a noite – possam ser bafejados com as migalhas de uma refeição, que ao governo soube a boca doce.

REFLEXÕES

VIII

A marca distintiva que assinala as acções de protestoe reivindicação dos transportadores ao longo

do primeiro trimestre de 2011, fica ligada à presençaconjunta das três associações (Antram, Antp e Attima)

em reuniões públicas, na mesa de negociações com o governo e na elaboração do caderno

com as propostas, sugestões e reivindicações para as soluções dos problemas que afectam o sector.

Primeiro foi a Antp – Associação Nacional dosTransportadores Portugueses (surgida dos protestos

de 2008) e a Attima (Associação de Transportadoresde Terras Inertes Madeiras e Afins), que marcaramuma reunião conjunta para a Batalha (Exposalão).

Com a reunião a decorrer em ritmo acelerado, com os fundamentos e argumentos apresentados

pelos presidentes associativos (Artur Mota, da Antp ePedro Morais, da Attima), a plateia foi-se empolgando

e deixou perceber, desde muito cedo, que não tinha ido ali para ouvir mas para participar.

Reunião das associações

A União Faz a

Sindicatos em acçãoMuito para além doque se discute dentrodas salas, por vezes asreuniões ganham-se ouperdem-se no exterior enos momentos seguintesnas mensagens que sãopassadas. Na reuniãode transportadores quedecorreu na Exposalão,na Batalha, os empre-gadores não estiveram sozinhos. Um dirigente da Fectranse um automóvel com uma simples, mas muito audível, insta-

Força

Paulo MarianoNa reunião de Pombal o presidente da Assembleia-geral da Antram Centro,Paulo Mariano, puxou pela plateia e recebeu a concordância e o aplausodesta quando criticou a ausência dos dirigentes nacionais da associação.Mostrando-se preocupado com a falta de comparência de quem tem odever e a função de representar os associados e os seus interesses, especial-mente nos momentos difíceis, Paulo Mariano lamentou que num momentotão importante, a associação se tenha feito representar pelo secretário-geralAbel Marques. Como fez questão de vincar, estava ali uma pessoa compe-tente, mas considerou isso muito pouco para o que estava em causa. h

O Norte decidiuDepois de uma atitude absurdamente passiva, aquando daintrodução de portagens nas Scut, os transportadores do Nortevoltaram a assumir o protagonismo nos preparativos das acçõesde protesto e não ficaram em casa.Fazendo questão de deixar vincado que se opunham a qual-quer tipo de bloqueio nas infra-estruturas rodoviárias, a quempretendesse circular, os transportadores nortenhos, muito espe-cialmente alguns a quem se desconheciam a participação emacções de protesto, assumiram uma presença na primeira linhanas acções no terreno. h

lação sonora, faziam chegar aos participantes mensagensalusivas aos problemas que afectam os profissionais do volante e às rei-vindicações para melhores salários epor condições de trabalho dignas. h