frente parlamentar defende setor imobiliário no...

Pelo quarto ano consecutivo o Sistema Cofeci-Creci organiza as propostas de interesse da categoria, em tramitação no Congresso Nacional por meio da Agenda Legislativa do Corretor de Imóveis. A publicação foi entregue a liderança do Parlamento brasileiro.

Sementese Frutos

João Teodoro da SilvaPresidente do Sistema Cofeci-Creci

Uma casa, para se tornar habitável, preci-sa passar por diversas etapas de construção, que vão do alicerce à cobertura. As ações que o Sistema Cofeci-Creci empreende em favor da categoria seguem um ritual seme-lhante. Escolhemos o terreno, que equivale aos temas que iremos tratar para defender as garantias da nossa categoria. Em seguida, fa-zemos o planejamento e iniciamos as ações.

Após semear, vamos regando, tratando para, num tempo quase que autônomo, co-lher os frutos. Tem sido assim com todas as nossas conquistas. O direito de corretores de imóveis serem avaliadores resultou de uma demanda judicial que durou seis anos. Nos-sa movimentação pela extinção dos terrenos de Marinha e o fim da cobrança de laudê-mio já dura cerca de uma década. A apro-vação do curso superior e da pós-gradução em gestão imobiliária e outras conquistas também integram o rol de exemplos.

À frente do Cofeci e dos Crecis somos todos voluntários, sem remuneração. Luta-mos pela classe porque acreditamos que po-demos ser úteis e fazer a diferença. Há plei-tos, entretanto, que não são constitucionais. Entre eles, um pedido recorrente de que as transações imobiliárias sejam feitas exclusi-vamente por corretores de imóveis. Ou ain-da que a TV não tenha personagens maus protagonizando a profissão de imobiliários. Para conquistar temos que, primeiramente, cumprir a lei. Precisamos respeitar o orde-namento jurídico para trilhar o caminho das conquistas legítimas. Seguiremos em busca de avanços , pelos caminhos legais, com cre-dibilidade e respeito. Boa leitura!

P u b l i c a ç ã o d o c o n s e l h o F e d e r a l d e c o r r e t o r e s d e i m ó v e i s – n º 60 – junho/agosto 2 0 16

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Frente Parlamentar defende setor imobiliário no Congresso

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Formada por cerca de 200 parlamenta-res, entre deputados federais e senadores, a Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Mercado Imobiliário foi instalada durante o mês de agosto, no Congresso Nacional.

Com sua criação articulada pelo Sistema Cofeci-Creci, e presidida pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) irá atuar para posi-cionar o setor imobiliário frente à formula-ção de políticas publicas. Pág. 4

Pág. 5

Cofeci defende Projetos de Lei em Agenda Legislativa 2016

Pág. 6

Campanha incentiva a apresentação da carteira profissional

A campanha institucional pela valorização da profissão que o Sistema Cofeci-Creci faz, todos os anos, em rede nacional, para comemorar o dia do corretor de imóveis teve como tema, em 2016, a valorização da identidade profissional. Publicidade ins-titucional de 30 segundos foi veiculada nos programas de maior audiência da Rede Globo. Outras peças complementares, como cartazes e ações em redes sociais, também celebraram a data, in-centivando a valorização do profissional imobiliário. Pág. 9

Sessão de instalação da Frente do Mercado Imobiliário no Congresso Nacional com lideranças do Cofeci, deputados e senadores

Curso de especialista internacional ocorre em setembro

2C o f e C i N o t í C i a s . j u N h o / a g o s t o 2 0 1 6

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Sucesso

Casamento perfeito

Ricardo Bezerra, diretor executivo e sócio da Lopes

Immobilis

Em 2008, a imobiliária cearense Immo-bilis fundiu-se com a maior empresa de intermediação, consultoria e promoção de imóveis do Brasil, a Lopes. A operação marcou Ricardo Bezerra, diretor executivo e sócio da Lopes Immobilis, como um dos principais nomes do mercado imobiliário nacional. Bezerra fundou a Immobilis em 1990. Na época, o empresário havia concluído a faculdade de Direito.

Ricardo define a junção das empresas como “o casamento perfeito”. Segundo ele, “a fusão foi algo engrandecedor, pois tornou a líder local, numa grande em-presa, líder regional”, explica. A primeira versão do escritório foi uma sala de 50m² alugada do pai. Hoje, a empresa ocupa cerca de 1000m² num dos pontos mais valorizados de Fortaleza.

O empresário também é conhecido no Ceará por comandar dois programas de rádio relacionados ao setor de imó-veis. Ele informa aos ouvintes sobre as tendências e novidades. No canal, “O Povo CBN” comanda o programa Mer-cado Imobiliário. Na “Mucuripe FM”, dá dicas sobre o mercado no programa Estande Imobiliário.

A comunicação é uma estratégia forte para os negócios. Em 2014, a Lopes Im-mobilis inovou com o lançamento do Flash Imobiliário. A ação consiste em encontros mensais, na sede da empresa, entre clientes e os representantes das 60 maiores construtoras que atuam no Ceará. De acordo com o empresário, as reuniões tornaram-se referência. “O Flash Imobiliá-rio mostra ao Brasil um dos “porquês” de o mercado de Fortaleza ser considerado um ponto fora da curva nacional”, afirma.

A pedido do Sistema Cofeci-Creci, os diri-gentes da entidade foram recebidos, em

Brasília, por diretores da Caixa Econômica Federal que atuam na área de habitação. Cerca de doze técnicos do banco se reuniram com o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva; o diretor-secretário, Sérgio Sobral, e o presidente do Creci-AL, Vilmar Pinto, para tratar de uma pauta programada com o objetivo de ampliar o mercado de atuação dos corretores de imóveis. O principal pleito apresentado à Caixa foi a retomada de um convênio que possibilite aos corretores de imóveis, na condição de pessoa física, comer-cializarem as propriedades adjudicadas pela Caixa que não foram vendidas após as etapas determinadas pela Lei 8.666, das licitações, que determina a oferta desses bens em leilões.

“A Caixa, para venda de seus imóveis adjudi-cados e não arremata-dos em leilão, contrata, sob regime de seleção pública, algumas imo-biliárias. Estas, por seu turno, subcontratam, para cumprimento do encargo, Corretores de Imóveis, pessoas físicas. Mas o resulta-do é substancialmente menor e menos efi-ciente do que quando a Caixa repassava seus imóveis diretamente aos Corretores de Imóveis através de Convênio com o Cofeci e os Crecis”, explica o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva. Esse convênio já existiu anteriormente. A atuação dos corretores de imóveis deu celeridade à comercialização. “Nossa categoria ia além. Procurava também negociar a saída dos ocupantes do imóvel para que os novos proprietários pudessem habitá-los”, relembra Teodoro.

Questões legais da época levaram à sus-pensão do convênio. Desde então, o Sistema Cofeci-Creci atua em diversas instâncias para readequar o ordenamento legal às exigências atuais. Assim é que, desde 1986, os correto-res de imóveis passaram a ser considerados legalmente profissionais liberais (Portaria

MTE nº 3.245, de 08 de julho de 1986). Nessa condição, deixam de receber comissão e pas-sam a ter sua remuneração como honorários profissionais – uma das exigências impostas pela lei para o atendimento à Caixa.

Outro argumento que apoia o pleito do Cofeci é o artigo 685-c do Código de Processo Civil: “Não realizada a adjudicação dos bens penhorados, o exequente poderá requerer se-jam eles alienados por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor credenciado perante a autoridade judiciária”. Conforme argumentação do presidente Teodoro, duran-te a reunião, “não há qualquer óbice legal a que empresas públicas, como é o caso da Cai-xa, contratem serviços legalmente mediante o pagamento de honorários, remuneração típica dos corretores de imóveis”.

No mesmo encontro, o Sistema Cofeci-Creci apresentou ainda dois outros pleitos à Cai-xa. O primeiro é que a instituição crie novas regras para a avalia-ção de seus imóveis, para contemplar os corretores de imóveis devidamente habilita-dos a proceder avalia-ções mercadológicas. Atualmente, com uma

regra bastante antiga, a Caixa determina que as avaliações de suas propriedades sejam feitas exclusivamente por engenheiros ou arquitetos. Essa norma ainda utilizada pelo banco foi derrubada judicialmente, após ação impetrada pelo Cofeci.

Hoje o CNAI (Cadastro Nacional de Ava-liadores Imobiliários), criado e mantido pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis – COFECI, por força da Resolução nº 1.066/97, já contempla cerca de 20.000 (vinte mil) Corretores de Imóveis Avaliadores em todo o Brasil aptos à avaliação de imóveis. No mes-mo encontro houve também a apresentação do balanço da fiscalização das moradias do programa Minha Casa Minha Vida, que o Sis-tema Cofeci-Creci proporciona gratuitamente à Caixa. Haverá modificações nesse acordo.

Cofeci pleiteia para corretores venda de imóveis adjudicados

Convênio irá abrir o segmento também para pessoas físicas

“Nossa categoria ia além. Procurava também

negociar a saída dos ocupantes do imóvel

para que os novos proprietários pudessem

habitá-los.”

João Teodoro da Silva


Caixa aumenta o limite para crédito imobiliário

Assim que foi nomeado pelo então presidente em exercício, Michel

Temer, o novo dirigente da Caixa Econô-mica Federal, Gilberto Occhi, anunciou ao mercado que a instituição deverá aportar mais recursos no crédito imobiliário. O novo presidente da Caixa informou tam-bém que sua equipe está estudando novas formas de concessão de financiamentos habitacionais e descartou a possibilidade de elevação de juros para essa modalidade de empréstimos.

Advogado e vinculado ao PP (Partido Progressista), Occhi foi ministro das Ci-dades e da Integração Nacional, durante o governo de Dilma Roussef. É funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal. Foi nomeado presidente em 1º de junho último, subordinado ao Ministério da Fazenda, de Henrique Meirelles. Em sua gestão, ele acena com a redução do custo do financiamento para aqueles clientes que tiverem conjugações favoráveis, como melhor rating e/ou menor quota de finan-ciamento.

Essa é uma inovação no formato de crédito habitacional da Caixa. O novo mo-delo, que ainda está em estudo e não tem previsão de data de lançamento, levará em conta, por exemplo, o perfil de endivida-mento do cliente, prazo de financiamento e sistema de amortização. De acordo com a Caixa, o que se faz hoje é uma análise de

crédito mais simplificada dos que pleiteam o financiamento imobiliário, sem conside-rar as características que deverão passar a compor o perfil da operação.

Após sua posse, Occhi anunciou que o banco passará a financiar imóveis avalia-dos em até R$ 3 milhões de reais. Até então, o valor máximo de financiamento era de R$ 1,5 milhão. Hoje, a Caixa responde por duas de cada três operações de crédito imobiliário feitas no País. Para os imóveis que valem mais de R$ 750 mil, o banco vai aumentar de 70% para 80% o percentual do custo da propriedade que pode ser financiada por meio do Sistema Financei-ro Imobiliário (SFI). No caso dos imóveis usados, a cota correspondente ao crédito concedido irá subir de 60% para 70%.

As medidas anunciadas incluem ainda um item referente a portabilidade de cré-dito. Será possível transferir para a Caixa uma parcela maior, de 50% para 70%, de empréstimos tomados em outros bancos. Essa possibilidade, porém, anunciada há vários anos pelo governo anterior, nunca foi regulamentada. Por isso, os clientes não conseguem realizar a portabilidade. O presidente da Caixa também informou que o governo pretende retomar as obras de cerca de 15 mil unidades habitacio-nais de empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida que estavam paralisadas.

Presidente Gilberto Occhi descarta novo aumento de juros para financiamentos habitacionais

Financiamentos em banco oficial contempla várias modalidades

voLume de Crédito é menor em 2016concessão de empréstimos em bilhões de r$

2011

2012

2013

2014

2015

2016

79,9

82,8

109,2

112,9

75,6

53,4

juroS vêm Subindo deSde 2012taxa anual média cobrada das empresas

2011 2012 2013 2014 2015 2016

12,9%

12,3%

10,7%10,3%

10%

11,6%

Aquisição de imóvel novoFinanciamento de até 90% do bem com até 35 anos para pagar

Uma das modalidades mais procuradas na carteira de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal. O cliente compra um imóvel novo, pode ou não utilizar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) como parte do pagamento. Geralmente, representa o primeiro imóvel adquirido pelo mutuário. O financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habitação e tem como garantia a alienação fiduciária. A prestação mensal não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta.

Aquisição de imóvel usadoTambém permite a utilização do FGTS para a compra

Depois de muitos anos indisponível, esse modelo de financiamento tem como uma das vantagens a possibilidade de ocupar de imediato o imóvel, sem acúmulo de gastos com moradia. O FGTS também pode fazer parte do pagamento. O financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habi-tação e tem como garantia a alienação fiduciária. A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta.

Construção em terreno PróprioPagamento em até 35 anos.

O financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habitação. A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta. Famílias com renda mensal de até R$ 3.600 ,00 possuem descontos especiais.

Aquisição de terreno e ConstruçãoO FGTS pode fazer parte do pagamento e o financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habitação e tem como garantia a alienação fiduciá-ria. A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar bruta. famílias com renda mensal até R$ 3.600 ,00 possuem descontos especiais.

Conclusão de reforma e ou AmpliaçãoTambém aceita o FGTS como parte do pagamento. O financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habitação e tem como garantia a alienação fi-duciária. A prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. Quem tem renda mensal de até R$ 3.6 mil consegue descontos.


Frente Parlamenta mista, no Congresso nacional, debate políticas públicas para o setor imobiliário

Deputados federais e senadores se reuniram, em agosto, no Congresso

Nacional, para a instalação da Frente Par-lamentar Mista do Mercado Imobiliário. Com sua criação e composição articuladas pelo Sistema Cofeci-Creci, esse foro tem como principal objetivo debater e dire-cionar as políticas públicas referentes ao mercado imobiliário, conciliando-as com os interesses da sociedade, do segmento e da categoria dos corretores de imóveis.

“Temos atuado intensamente para conquistar representatividade e eleger interlocutores em todos os poderes cons-tituídos do país. A Frente Parlamentar é o resultado de alguns anos de trabalho, e se caracteriza por ser um grupo expressivo de lideranças no Legislativo, com repre-sentantes de diversos partidos, dispostos a trabalhar pelo nosso segmento”, explica o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva. “Um grupo como esse se constitui numa importante bancada em

defesa dos interesses do nosso setor”, diz.Uma das principais bandeiras do Cofeci

junto aos parlamentares é o aperfeiçoa-mento da legislação que regulamenta a profissão de corretor de imóveis. Qualquer alteração em seu conteúdo depende de tra-mitação tanto na Câmara quanto no Sena-do e da sensibilização de seus integrantes. Além desse tema, há cerca de 60 projetos de lei que afetam diretamente o segmento, sendo discutidos nas duas Casas. Segundo Teodoro, a Frente Parlamentar é um im-portante espaço para debates. E é também um foro de interlocução onde o Sistema Cofeci-Creci, articulador do grupo, poderá esclarecer a cada parlamentar o ponto de vista da categoria.

A Frente Parlamentar Mista do Mercado Imobiliário é presidida pelo deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF). Ao todo, são cerca de 200 parlamentares, entre deputados e senadores. Ou seja, aproxi-madamente 40% do Congresso Nacional.

“Essa adesão demonstra a importância e a valorização do nosso segmento”, comenta o presidente do Creci-DF, Hermes Alcân-tara, que ficou designado pelo Cofeci para coordenar as relações institucionais no Parlamento brasileiro.

O objetivo principal do grupo é debater a formulação de políticas públicas que impulsionem o setor, tanto no que se refere à atuação do corretor de imóveis quanto em benefício do cidadão para a compra da casa própria. “Excesso de burocracia cor-rói empregos e renda”, disse o deputado Izalci ao abrir a sessão de instalação da Frente. Segundo ele, há muito a se fazer pelo setor, sobretudo no tocante ao excesso de burocracia. “Em Brasília, por exemplo, para se conseguir um alvará de construção leva-se mais de dois anos”, disse. “Isso afeta trabalhadores de diversas áreas deste importante segmento da economia, especialmente o corretor de imóvel que é um dos mais prejudicados”, lamentou.

Cerca de 200 deputados e senadores integram bloco político articulado pelo Cofeci

Na mesa, o vice-presidente do Sistema Cofeci-Creci José Augusto Viana Neto (Creci-SP), o presidente do Cofeci, João Teodoro, o deputado Izalci Lucas e o senador Valdir Raupp.


Agenda Legislativa do Corretor de imóveis 2016relaciona 61 projetos que impactam o segmento

Pelo quarto ano consecutivo o Sistema Cofeci-Creci realiza uma das mais efi-

cazes ações junto ao Parlamento brasileiro em defesa do setor imobiliário: a edição da “Agenda Legislativa do Corretor de Imóveis 2016”. A publicação reúne todos os projetos em tramitação, na Câmara e no Senado Federal, que afetam, interferem, beneficiam ou não o segmento imobiliário. “Ao elencar uma a uma as propostas, apon-tamos se somos favoráveis ou não, e expli-camos o motivo de nosso posicionamento, sempre considerando o impacto que irá causar para o corretor de imóveis, o setor, a economia e a sociedade brasileira”, explica o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.

O modelo de Agenda Legislativa é segui-do por entidades setoriais para orientar os parlamentares sobre os pontos de vistas e interesses que representam. “Como forma de pautar os assuntos pertinentes ao merca-do imobiliário, como a defesa do setor e dos corretores de imóveis, elaboramos a Agenda Legislativa para promover o diálogo com os atores políticos competentens na elaboração e no aprimoramente das leis”, comenta Teo-doro. Na edição 2016, a Agenda Legislativa

do Corretor de Imóveis lista 61 projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. Desse total, 39 têm o apoio do Cofeci, 14 não agregam benefícios aos imobiliários se vierem a ser aprovados e oito darão uma contribuição parcial.

“Na primeira edição, tivemos uma expe-riência interessante. Adotamos uma posição contrária a um projeto cujo autor acreditava que estava atendendo pleitos de corretores de imóveis, para melhorar as condições de trabalho. Ao tomar conhecimento de nossa postura em relação ao assunto, ele retirou a proposição”, relembra Teodoro. “Estuda-mos cada projeto de lei em tramitação. E, sobre cada um deles, expressamos opinião, com o objetivo de nortear o debate demo-crático e seguro, como objeto de conquista do mercado e de toda a classe que represen-tamos”, acrescenta o presidente.

Financiamentos imobiliários, questões institucionais da profissão de corretor de imóveis, locação, relacionamento com o consumidor, registro de imóveis, tri-butação, terrenos de marinha e direito de propriedade são os principais temas acompanhados pelo Sistema Cofeci-Creci. Além de elaborar a publicação, há uma

grande mobilização para entregá-la aos parlamentares e, em especial, às principais lideranças do Congresso Nacional. Neste ano, houve uma audiência exclusiva com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele atendeu uma comitiva do Sistema Cofeci-Creci para receber, em mãos, a “Agenda Legislativa dos Corretores de Imóveis 2016”.

Entre as propostas que têm o aval do Cofeci estão o PL 450/2015, que propõe o Simples Trabalhista para Micro e Pe-quenas Empresas, a utilização do FGTS para obras de acessibilidade em imóvel próprio (PLS 11/2015), a regulamentação do exercício domiciliar de profissão liberal – home office (PL 4481/2012). O posiciona-mento é contrário diante de temas como a proibição do repasse ao consumidor de qualquer valor a título de corretagem (PL 1510/2015), a extinção da fiança como ga-rantia locatícia (PL 693/1999) e cria nova alíquotas sobre o Imposto Territorial Rural (PL 328/2015). O Sistema Cofeci-Creci monitora e participa de todas as discus-sões referentes aos chamados Terrenos de Marinha e vêm atuando intensamente para a extinção da cobrança de laudêmio.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) recebe a Agenda Legislativa de dirigentes do Cofeci

Exemplar da edição 2016 da Agenda Legislativa

Publicação direcionada a deputados e senadores inclui a interpretação do Sistema Cofeci-Creci sobre propostas que tramitam no Congresso Nacional de interesse dos profissionais imobiliários


Resultado dos esforços de globalização do mercado imobiliário brasileiro e

da ampliação de oportunidades para os corretores de imóveis do país atuarem internacionalmente, o Sistema Cofeci--Creci está trazendo ao Brasil a principal certificação internacional do segmento imobiliário: a CIPS (Certified International Property Specialist), ministrada geralmen-te nos Estados Unidos e reconhecida em todo o mundo. Com essa especialização, o profissional passa a ser reconhecido como um especialista internacional em propriedades e negociações imobiliárias. O treinamento que resulta na certificação vai acontecer em São Paulo, na semana entre 26 e 30 de setembro. As informa-ções estão disponíveis no site www.latamcila.com/events, ou pelo telefone (41) 3028.8091. “Não há mais limites geo-gráficos para oportunidades de trabalho e de negócios. A certificação CIPS confere ao corretor de imóveis uma bagagem adicional para negociar com estrangeiros, entender as dinâmicas dos outros países e ser percebido como um profissional apto a desenvolver negociações internacionais”,

Sistema Cofeci-Creci realiza Certificação CiPS, de especialista internacional em negócios imobiliários

explica o presidente do Sistema Cofeci--Creci, João Teodoro da Silva. As ações internacionais do Sistema Cofeci--Creci têm ainda um cunho preventivo, em relação à sua atividade de fiscalização profissional: difundem a regulamentação do mercado brasileiro, expõe aos estran-geiros que não podem atuar no Brasil sem a devida legalização profissional e sugerem, parceria com os corretores lo-cais. Em 2015, o Sistema Cofeci-Creci foi premiado por levar o Brasil como o prin-cipal destino de negócios imobiliários na maior convenção imobiliária do mundo, nos Estados Unidos. “Nossas iniciativas têm vários desdo-bramentos: promove a imagem do Brasil no exterior e a segurança jurídica que propiciamos nos negócios imobiliários, traz investimentos para o nosso segmento, fomenta oportunidades para o corretor de imóveis, tanto em captar clientes de fora como de encontrar negócios para clientes brasileiros, difunde a regulamentação da profissão e ainda mostra nosso país como um destino muito atrativo para uma se-gunda residência”, complementa Teodoro.

A Certificação CIPS é reconhecida mun-dialmente. Nos Estados Unidos é uma exigência para a realização de parcerias internacionais. Ou seja, além do conheci-mento que aporta, agrega um diferencial a quem a detêm. Para o setor imobiliário, é sinônimo de compreensão específica de um comprador internacional, de conhe-cimentos avançados e uma perspectiva global, com membros designados em 64 países. “O treinamento fornece o conheci-mento, a pesquisa, a rede e as ferramentas indispensáveis para globalizar o seu negó-cio”, acrescenta o assessor internacional do Sistema Cofeci-Creci, Francisco Pesserl.

A carga horária do curso é de 40 horas, ministrado de segunda a sexta. Para rece-ber a certificação. Ao final da semana, é necessário participação e aproveitamento mínimo em todos os módulos. “É uma certificação individual para quem preten-de ingressar no mercado internacional”, complementa Pesserl. Nesta edição, o trei-namento será ministrado por instrutores convidados da NAR (National Association Of Realtor), dos Estados Unidos, nos idio-mas português e espanhol.

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estados unidos e espanha são os paísesque mais compram propriedades no brasil

Levantamento feito pelo Sistema Cofeci-Creci junto ao Banco Central

apurou a origem, por país, dos recursos advindos do exterior para o investimento em imóveis no Brasil. As duas nações que mais adquiriram propriedades brasileiras nos últimos anos são os Estados Unidos e a Espanha. Os dados integram o Censo de Capitais Estrangeiros no Brasil e se referem ao período compreendido entre os anos de 2010 e 2014.

Os Estados Unidos sozinhos aportam anualmente bilhões de dólares em inves-timentos (ver tabela ilustrativa). O ano de maior ingresso de capitais, no quinquênio, foi 2013. O de menor volumes de negócios foi 2011. Até o final do levantamento feito pelo Cofeci o Banco Central ainda não ha-

via disponibilizado os valores referentes a 2015. Em segundo lugar, em volume de negócios, vem a Espanha. Ásia e Oriente Médio ainda não aparecem expressivamen-te como investidor estrangeiro.

O Censo de Capitais Estrangeiros no País (Censo) é realizado desde 1996, pelo Banco Central do Brasil, conforme determinação da Lei 4.131/1962. Seu objetivo principal é mensurar o estoque de Investimento Direto no País (IDP) na posição de 31 de dezembro de cada ano-base, isto é, o ano anterior ao da realização da pesquisa. Os resultados do Censo permitem, em conjunto com os ativos externos compilados pela pesquisa de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), aferir a Posição Internacional de Inves-timentos (PII) que, integrada ao balanço

de pagamentos, constituem as estatísticas fundamentais sobre o setor externo da economia brasileira.

Tais informações fazem parte do con-junto de dados obrigatórios para os países participantes do Padrão Especial de Dis-seminação de Dados (PEDD), iniciativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ampliar a divulgação e transparência das estatísticas econômicas. Adicionalmente, os dados obtidos pelo Censo viabilizam a par-ticipação do País na Pesquisa Coordenada sobre Investimentos Diretos (Coordinated Direct Investment Survey, CDIS), realizada anualmente pelo FMI, visando apurar os estoques globais de investimentos diretos, bem como sua distribuição por país inves-tidor e receptor.

maior convenção imobiliária será em orlandoMaior encontro de profissionais imobiliário do

mundo, a convenção anual da entidade norte--americana NAR (National Association of Realtors) vai acontecer entre 4 e 7 de novembro, na cidade de Orlando, nos Estados Unidos. São esperados aproxi-madamente um milhão de corretores de imóveis, de todos os países do globo. O Brasil é tradicionalmente representado por uma delegação de lideranças que inclui profissionais, empresários e dirigentes setoriais.

A programação inclui painéis, workshops, ativi-dades de aprimoramento profissional, uma grande feira de produtos e serviços e pavilhões para roda-das de negócios e ampliação da rede de contatos. A participação no evento exige inscrição prévia. Informações detalhadas podem ser obtidas no site: www.realtor.org/convention.nsf/ Vista da cidade de Orlando, na Flórida, onde ocorrerá a convenção anual da NAR (National Association of Realtors)

Atividades imobiliárias (uS$ milhões)*2010 2011 2012 2013 2014

País Imediato Final Imediato Final Imediato Final Imediato Final Imediato Final

Alemanha 24,19 24,83 21,83 25,98 29,80 29,50 37,87 27,06 33,39 25,70

Canadá 2,00 2,00 1012,64 2,09 1985,73 786,46 2169,48 1267,77 2168,03 1147,02

Espanha 478,80 459,36 457,95 495,16 413,02 509,97 376,92 470,47 335,85 423,08

Estados Unidos 4586,49 4256,62 4598,02 4050,56 6069,87 5488,98 6855,23 5762,84 5572,61 4836,99

França 21,00 25,00 24,44 24,92 29,57 28,96 36,33 26,48 42,55 23,67

México 0,00 0,00 0,00 0,34 0,17 0,39 0,07 0,11 0,07 2,21

* As definições das seções e dos setores são compatíveis com a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) versão 2.0, administrada pelo IBGE: http://www.cnae.ibge.gov.br/. O investidor imediato participa direta-mente no capital da empresa investida. O investidor final ocupa o topo da cadeia de controle e não necessariamente coincide com o investidor imediato. Fonte: http://www.bcb.gov.br/htms/Infecon/SeriehistFluxoInvDir.asp


Com um programa permanente de capa-citação profissional para os corretores de

imóveis, o Creci-SP finalizou o treinamento Ciclo de Estudos de Técnicas de Oratória, direcionado aos profissionais imobiliários. Ferramenta indispensável e complementar às técnicas de vendas, oratória é a arte de falar bem em público. “Queremos que o corretor aprenda novas técnicas e passe a aplicá-las em seu dia a dia, dinamizando seus contatos com os clientes”, disse o presidente do Creci--SP, José Augusto Viana Neto, que também é vice-presidente do Sistema Cofeci-Creci.

O conteúdo do curso oferecido pelo Creci--SP foi ministrado pela Academia Atheniense de Oratória. As técnicas aplicadas remontam à Grécia, na Antiguidade, com os primeiros registros datados do século V antes de Cristo, em discursos proferidos por Péricles, Lísias, Isócrates e Demóstenes. Os participantes conheceram metodologia de comunicação, persuasão, impostação e eloquência, ao longo de 24 horas-aula, ministradas em oito encontros.

De acordo com os orientadores que minis-traram o treinamento, Humberto Emiliano e Robson Almeida, a boa expressão oral é um dos principais atributos no relacionamento do corretor de imóveis com seus clientes. Para a categoria, é imprescindível saber falar em público e transmitir com clareza as informa-

ções necessárias à negociação. Muitas vezes, o fechamento de um negócio depende disso. Como todas as atividades oferecidas pelo Creci-SP, o curso é gratuito. Já foram forma-das cinco turmas, num total de 250 alunos. Já é possível fazer inscrições para o próximo curso, previsto para setembro.

Creci-SP realiza curso gratuito de oratória

O Sistema Cofeci-Creci reuniu em sua sede, em Brasília, gestores das pági-

nas de Internet de todos os Regionais para um treinamento direcionado a ampliar a transparência na relação com a sociedade. A iniciativa reuniu diretores, tesoureiros e funcionários dos Crecis de todo o país para falar sobre a aplicação da Lei de Acesso à Informação nos sites das entidades. “Temos que estar preparados para prestar um servi-ço de excelência e ao mesmo tempo cumprir as determinações legais que regulamentam informações de utilidade pública”, conta o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.

A capacitação foi ministrada por Fábio Costa e José Neto. Eles apresentaram for-mas de integrar as informações do portal com softwares de controle de frota, bens patrimoniais, gestão de custos e regras de transparência. Também se falou sobre como atender os pedidos dos cidadãos com base na Lei de Acesso à Informação. Esta am-pliou as possibilidade de acompanhamento de dados em diversos órgãos, entre eles

as autarquias federais – caso do Sistema Cofeci-Creci.

“Foi um ótimo encontro. Tiramos dú-vidas e aprendemos sobre as novas tec-nologias que contemplam o Portal da Transparência”, comentou Elianete Perei-ra, do Creci-CE. Segundo Luiz Ribeiro, superintendente do Creci-PR, o curso foi relevante. “Entendemos que para gerir uma autarquia pública precisamos ter muita transparência, prestando contas não só para os órgãos competentes mas também para a sociedade”, disse ele.

Para o coordenador de TI do Creci-SE, Daniel Peixoto, “o curso ofereceu respostas às perguntas referentes à Lei de Acesso à Informação (LAI), abordou como a Tec-nologia da Informação é importante nos Crecis e apontou os riscos de não se adotar orientações legais”. Para ele, é importante participar de atividade que aprimoram as perspectivas profissionais. “Sinto-me valorizado pela confiança investida em mim pelos meus superiores em me enviar e assim poder, posteriormente, repassar as

informações aos meus colegas de trabalho”.Superintendente do Creci-RJ, Solon Ama-

ral destacou a importância da implantação de procedimentos uniformizados em todos os Regionais. “Algumas rotinas abordadas no treinamento já eram praticadas pelo nosso Regional. Com a chegada desses novos sistemas, alinhados aos sistemas já existentes, todos poderemos trabalhar de forma integrada, o que facilitará as respostas e as informações necessárias ao cumprimento não somente da Lei de Acesso à Informação mas, principalmente, o envio do Relatório de Prestação de Contas ao TCU”, acrescentou Amaral.

Para Marcosuel Sousa, superintendente do Creci-BA, “o treinamento trouxe escla-recimentos sobre as exigências dos órgãos fiscalizadores e quais as medidas devem ser adotadas, a partir de agora, para se adequar às novas demandas do controle externo”. Se-gundo ele, em seu Regional os conhecimen-tos aportados irão acrescentar qualidade às informações ofertadas e contribuir com a organização processual e administrativa.

Sites dos regionais ampliam transparência

Atividade de educação coorporativa para os profissionais imobiliários, no auditório da Assembleia Legislativa de SP

Sistema Cofeci-Creci capacita gestores de Internet, de acordo com regras da Lei de Acesso à Informação.


Volta ao mundo

O Creci-CE fechou parcerias para oferecer um programa de aprimo-ramento aos corretores de imóveis. Assim , realizou o I Festival de Qua-lificação Continuada, com o apoio da Faculdade Sete de Setembro e do Se-covi. Foram 30 cursos gratuitos num só dia, com temas como direito imo-biliário, inventário, mídias sociais, coach, entre outros. A próxima edição está prevista para ocorrer em outubro.

Festival de Qualificação realiza 30 cursos no Ceará

O Creci-SC vem incentivando a inte-ração de seus representantes com outros segmentos da sociedade. O conselheiro Lourival de Sá Ribas Júnior irá represen-tar o Regional no Conselho Consultivo da Universidade do Contestado, até 2020. Delegado municipal do Creci-SC, Vitalino Tonkiel vai debater o Plano Diretor da ci-dade de Maravilha .

Creci-SC incentiva interação com outros segmentos

Realização conjunta entre o Creci--PE e o Sinduscon, o workshop “Como Promover a Venda de Imóveis – da Captação ao Fechamento do Negócio” foi ministrada em Recife, pelo conse-lheiro federal Frederico Mendonça. Ele é autor de diversos livros sobre o mer-cado imobiliário. O curso teve duração de cinco horas.

Workshop Promove vendade imóveis em Pernambuco

dF define estratégias parase aproximar dos corretores

O Creci-DF vem realizando progra-mas itinerantes. O Visitas in Company leva a diretoria a imobiliárias da re-gião. A Unidade Móvel de Atendimen-to desloca uma van para prestar aten-dimento aos corretores de imóveis. Cursos e palestras são ministrados em diversos locais, e captam doações de alimentos e fraldas geriátricas para en-tidades assistenciais do DF.

Campanha do dia do Corretor valoriza identidade profissional

A campanha institucional que celebra a Data Nacional do Corretor de Imóvel,

neste ano, atende dois objetivos primordiais: fortalece a profissão ao demonstrar publica-mente que o corretor de imóveis tem uma identidade profissional própria, e esclarece a opinião pública, instruindo-a a exigir a identificação correspondente da categoria. “Todos os anos homenageamos os corretores de imóveis com a veiculação de propagandas educativas e que valorizam a todos nós, do setor”, comenta o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.

A profissão de corretor de imóveis foi regulamentada em 27 de agosto de 1962, sendo uma das mais antigas do Brasil a ter reconhecimento legal e regras de atuação para os que nela atuam. Com o reconhe-cimento da profissão por meio de lei, foi instituído também o Sistema Cofeci-Creci, uma autarquia federal que tem como missões principais regulamentar e fiscalizar a pro-fissão, organizando o mercado imobiliário e proporcionando à sociedade brasileira maior

Imagens utilizadas no cartaz desenvolvido pelo Sistema Cofeci-Creci para valorizar a profissão e informar a sociedade

segurança nas transações imobiliárias.Anualmente, o Sistema Cofeci-Creci cele-

bra a ocasião com uma campanha de mídia institucional televisiva, nos programas de maior audiência da TV, com ações em redes sociais, com a confecção e disponibilização de peças gráficas para promover a profissão e com o incentivo aos Regionais para inicia-tivas em âmbito local. Neste ano, o comercial institucional dura aproximadamente trinta segundos e teve veiculação em rede nacional, em horários de alta visibilidade.

“Só os verdadeiros corretores de imóveis têm identidade profissional. São qualificados para atuar no mercado. O Sistema Cofeci--Creci é a marca de qualidade conquistada por todos nós”, declara o presidente João Teodoro no vídeo institucional. Ele finaliza a mensagem com “parabéns pelo nosso dia”. A íntegra do vídeo está disponível no sítio do Cofeci (www.cofeci.gov.br), no facebook do presidente João Teodoro e no canal da TV Co-feci no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=WtWndcGy7-E&feature=share).


Para dar mais celeridade ao julgamento de processos disciplinares, e assim me-

lhor atender a sociedade, o Creci-MS criou mais três turmas julgadoras. “Enxergamos essa necessidade, de dar mais agilidade no julgamento dos processos. Assim, todas as partes envolvidas se beneficiam”, explica o presidente do Regional, Delso José de Souza. Semelhante ao funcionamento de um tribu-nal, as turmas julgadoras são compostas por conselheiros do Creci-MS, que passarão a analisar os processos de denúncias registrados no Conselho. Eles elaboram um parecer e o submetem à votação, em Sessão Plenária. As decisões do Regionais podem sofrer recurso ao Conselho Federal, em Brasília.

O presidente do Creci-SC, Carlos Beims, foi convidado pela Prefeitura do município

de Penha, no litoral de seu Estado, para instituir uma parceria com o objetivo de intensificar a fiscalização contra o exercício ilegal na região. O Regional catarinense exerce uma intensa atividade fiscalizatória, principalmente para evitar que os imóveis por temporada sejam intermediados por contraventores. O poder municipal destacou que muitos imóveis, cuja locação é conduzida por atravessadores, passa a ter um uso distinto do previsto no ordenamento urbano do município. Por isso, pediram a ajuda do Creci. “Ao aliarmos forças numa fiscalização conjunta, os resultados serão mais eficientes e será mais fácil alcançar um ambiente de legalidade”, analisa Beims.

mS agiliza julgamentos

Prefeitura propõealiança com o Creci-SC

A Fiscalização do Creci-RJ passará a exigir a “Autorização de Venda” de

corretores de imóveis e empresas imobiliá-rias. O documento consiste numa autoriza-ção emitida pelo cliente estipulando quem está habilitado a comercializar o seu bem. “É nossa função orientar o profissional do nosso segmento e também a sociedade, apontando mecanismos que ampliem a segurança jurídica nas transações imobi-liárias”, explica o presidente do Creci-RJ, Manoel Mair.

A medida em implantação já está pre-vista na Lei 6.530/78, que regulamenta as atividade do corretor de imóveis, e também no Decreto Lei 81.871/78: “No exercício da função fiscalizadora o Agente Fiscal verificou que: O corretor de imóveis/ empresa, fica ciente que deverá solicitar/possuir aos (dos) clientes/ proprietários, autorização de venda/ aluguel, por escri-to, conforme prevê o art. 20, III ou VIII da Lei 6.530/78 c/c art. 5 e art.38, I, IV, IX do Decreto 81.871/78 e art. 1 da Resolução do COFECI 458/95”.

A iniciativa tem entre seus objetivos a conscientização dos corretores de imóveis sobre essa exigência. “Por enquanto, não estamos fazendo autuações. Primeira-

mente, é preciso que todos os corretores de imóveis tomem ciência deste novo procedimento, para que depois, possamos cobrar deles a execução desta exigência”, esclarece Marcus Limão, chefe do setor de Fiscalização do Creci-RJ. Segundo ele, a Autorização de Venda oferece, tanto para o corretor de imóveis quanto para o cliente, maior segurança na transação imobiliária. Assim, evita que o corretor seja prejudi-cado após o negócio ser efetuado, e que o produto seja divulgado por pessoas que não têm autorização para comercializá-lo.

“É costumeiro acontecer de um cliente deixar seu imóvel com um corretor ou imobiliária, e um terceiro divulgar a pro-priedade como sendo dele. É uma propa-ganda enganosa. Vemos muitos imóveis com placas de imobiliárias que não têm autorização para comercializá-lo, mas oferece para o cliente outros de seu catá-logo”, explica o fiscal. A averiguação será efetuada nos mesmos moldes das visitas rotineiras dos agentes fiscais. Corretores e empresas imobiliárias devem solicitar de seus propensos clientes as respectivas autorizações de venda, para a garantia de segurança e clareza na divulgação do imóvel e na transação imobiliária.

Fiscalização do Creci-rj vai cobrar “Autorização de venda” Documento será exigido de corretores de imóveis e de imobiliárias

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Claudemir Neves, diretor nacional de Fiscaliação

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O presidente do Creci-SC, Carlos Josué Beims

Sistema autuou mais de 105 mil contraventores

A produtividade da Fiscalização nos Conselhos Regionais vem crescendo

a cada ano. Desde 2007, foram autuados 105.852 contraventores -- pessoas que tentam se passar por corretores de imó-veis mas não estão habilitados para essa atividade profissional. Só no ano passado, 2015, 16.312 autuações foram encaminha-das ao Ministério Público para a abertura de processo por contravenção penal, o que representa um aumento de 113% se comparado a 2007. O número de fiscais do Sistema Cofeci-Creci atuando em todo o país no combate ao exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis também cresceu. Atualmente, são 202 profissionais alocados nessa função.


O Creci-PE formalizou uma parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas) para oferecer capacita-ção a empresas e profissionais imobiliários. A iniciativa visa agregar aos integrantes do segmento competitividade, conhecimento, capacidade de gestão e continuidade em seus negócios. “Considerando a importância de profissionalização da gestão e da inova-ção em produtos e serviços, esta união tem como objetivo colaborar para o aumento do desempenho e a permanência das empresas e dos especialistas imobiliários no mercado, suprindo os desejos e necessidades dos con-sumidores finais, através de inovações na cadeia de valor de todo segmento”, explicou o presidente do Creci-PE, Luiz Guedes.

A parceria prevê a realização de ativi-dades de capacitação profissional e a dis-ponibilização de consultoria, ao longo de um ano. Na apresentação que houve, em reunião entre os integrantes do Creci-PE e os representante do Sebrae, os participantes puderam conhecer os produtos e serviços

a que terão acesso, em temas como gestão de negócios, atendimento ao cliente, fluxo de caixa, negociação, dentre outros. Os co-nhecimentos têm o propósito de contribuir para a sustentabilidade dos negócios dos corretores de imóveis pernambucanos. A interação com consultores especializados tem, entre outros benefícios, identificar alternativas para a saúde dos negócios em tempos de crise.

“É uma prestação de serviço adicional aos corretores de imóveis do Estado”, explica o presidente Guedes. “Temos que propiciar modelos de atividades que nos permitam driblar a atual conjuntura econômica e transformar a crise em oportunidades”, acrescenta o diretor pedagógico do Creci--PE, conselheiro Frederico Mendonça. Na ocasião, além de apresentar a parceria ao mercado, houve uma palestra com o con-sultor Adalberto Souza, sobre “Estratégias para Garantir a Sustentabilidade do seu Negócio”, seguida de mesa redonda para debates com especialistas do setor.

O Creci-SE realizou o curso Visão Geral do Financiamento Imobiliário, em

parceria com a Caixa Econômica Federal. A capacitação foi ministrada pelo gerente regional de Construção Civil da Caixa, Ru-bens Fülber, que é graduado em Adminis-tração de Empresas, com especializações em Gestão Empresarial e Consultoria. Ofertado gratuitamente aos corretores de imóveis, a iniciativa aconteceu na sede do Regional, e disponibilizou certificado aos participantes.

“O Creci está de parabéns, mais uma vez, pela iniciativa de investir no aprimo-ramento do corretor de imóveis, destacada-mente neste momento em que o mercado está privilegiando os profissionais mais qualificados. Além de conhecer as pecu-liaridades da venda, do próprio imóvel e todos os aspectos da comercialização em si, é imprescindível que o corretor tenha conhecimento também sobre uma das for-

mas que mais facilita a compra e venda de imóveis, que é justamente o empréstimo imobiliário por meio do financiamento bancário”, frisou Fülber.

O presidente do Creci-SE, Sérgio Sobral, destacou que o Regional sempre investe em iniciativas que valorizam a categoria, especialmente por meio do incentivo ao aprimoramento profissional. “Sergipe é o menor Estado em dimensões geográficas, mas é também um dos mais promissores do país, por diversos motivos. O corretor que se aprimora e investe em conhecimento, sem dúvidas, se adapta melhor ao dina-mismo do mercado. Todos os temas que trouxemos através de cursos são de grande relevância. E quando o profissional domina esses e outros assuntos, já se destaca. Sai na frente, transmitindo segurança aos seus clientes na concretizaão dos negócios”, pontuou Sobral.

O Creci-MG renovou convênio com a companhia de saneamento do Esta-

do, Copasa, para facilitar a atuação das imobiliárias. Pelo acordo de cooperação técnica, as empresas regularmente inscri-tas naquele Regional podem representar seus clientes na solicitação de serviços e na realização de consultas referentes aos imóveis que estão sob sua responsabili-dade: troca de titularidade pedidos de ligações e religações, emissão de segundas vias de contas, além de demais opções disponíveis no site da companhia.

Os pontos positivos do acordo são varia-dos, segundo o presidente do Creci-MG, Newton Marques Barbosa Júnior. “Uma das vantagens é a agilidade levada tanto às empresas locadoras quanto aos locatá-rios, na medida em que o acordo irá re-duzir tempo e burocracia na realização de serviços como a troca de titularidade, por exemplo. Há de se ressaltar, ainda, que ele gerará mais segurança para a empresa que está alugando e para o inquilino”, analisa.

Pelo convênio, as imobiliárias terão acesso ao autoatendimento da Copasa através da Agência Virtual. Nos casos em que a distribuidora exige a presença do usuário na agência para realizar o serviço, as imobiliárias poderão solicitar aos pro-prietários e locatários o preenchimento do Termo de Responsabilidade para re-presentá-los. O acordo não acarreta ônus aos envolvidos e beneficia principalmente o usuário da Copasa.

Parceria com Sebrae oferece capacitação a corretores em Pe

Financiamento é tema de cursoEm parceria com a Caixa Econômica Federal, Creci-SE capacita

corretores sobre alternativas para obtenção de crédito imobiliário

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O presidente do Creci-MG, Newton Marques Jr.

Convênio em mG facilita atuação de imobiliárias


Conselho Federal de Corretores de Imóveis SDS, Edifício Boulevard Center, salas 201 a 210 – Fone: (61) 3321-2828, Brasília – DF. www.cofeci.gov.br. Diretoria: João Teodoro da Silva, presidente; José Augusto Viana Neto e Newton Marques Barbosa, vice-presidentes; Sérgio Waldemar Freire Sobral e Manoel da Silveira Maia, diretores-secretários; Antonio Armando Cavalcante Soares e Valdeci Yase Monteiro, diretores-tesoureiros. Vice-presidências especiais: Claudemir das Neves, fiscalização nacional; Oscar Hugo Monteiro Guimarães, pedagogia; Waldemir Bezerra, relações internacionais; Hermes Alcântara, assuntos legislativos; Luiz Fernando Barcellos, avaliações imobiliárias.Este informativo é produzido por Tarefa Editoração e Eventos. Assessoria de Imprensa do Cofeci: Engenho Criatividade & Comunicação. Tel.: (61) 3242-1095. Jornalista Responsável: Kátia Cubel – Mtb-4.500/DF. Diagramação: Marja de Sá. Colaboram neste edição: Equipe Engenho e Assessorias de Comunicação dos Crecis. Tiragem: 4 mil exemplares

expediente

notícias diárias sobre o mercado imobiliário: www.facebook.com/presidentecofeci

O Creci-SP inovou uma vez mais. Para comemorar a data nacional do Corretor

de Imóveis, celebrada em 27 de agosto, con-clamou os profissionais imobiliários de sua região a clicar paisagens da maior metrópole da América do Sul. Todas as imagens foram postadas em rede social, pelo Creci. As fotos consideradas como melhores tiveram desta-que e foram impressas. A expectativa é que os melhores cliques venham a compor uma

exposição de imagens na sede do Regional.Algumas regras pontuaram essa ação cul-

tural. Os participantes têm que ser corretores de imóveis devidamente regularizados, em dia com suas obrigações profissionais. As fotos apresentadas não poderiam ter cunho pejorativo ou político, nem enquadrar pesso-as. As imagens são exclusivas de paisagens. Poderiam ser coloridas ou preto e branco. E cada corretor teve a liberdade de enviar

quantas imagens quisesse.“É uma forma de incentivar um olhar ge-

neroso sobre São Paulo e ainda apresentar à sociedade a visão do corretor de imóveis sobre o ambiente em que trabalha”, explica o presidente do Creci-SP, Augusto Viana Neto, que também é vice-presidente do Sistema Cofeci-Creci. Houve uma grande adesão da categoria. O Creci recebeu centenas de fotos. Algumas das mais apreciadas seguem abaixo:

Ação cultural destaca paisagens urbanas“São Paulo sob a Ótica do Corretor de Imóveis” comemorou o dia 27 de agosto com fotografias

CARLOS ALBERTO DOS SANTOS MEDICI - CRECI 159770-F ELAINE LAZZARINI MALGUEIRO-CRECI 130703-F

FILIPE DE FREITAS CRUZ-CRECI 133146-F

RICARDO TERUO INADA-CRECI 154459-F

CARLOS ALBERTO ATHIE DE ANDRADE - CRECI 066494-F VALÉRIA LOURENÇO CUTER -CRECI 150852-F

frente parlamentar defende setor imobiliário no...

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