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Ano IX N.º 30 | 6 de Maio | 2018 FRANCISCANOS: HÁ OITO SÉCULOS EM PORTUGAL A Família Franciscana iniciou, em 2017, a celebração dos 800 anos da presença franciscana em Portugal com as Jornadas em Coimbra (16 a 17 de Junho de 2017) e as Jornadas do Porto (20 e 21 de Outubro de 2017). As comemorações encerraram com as Jornadas de Lisboa de 25 a 28 de Abril de 2018 com uma série de iniciativas: umas Jornadas de Estudo na Universidade Católica em torno do tema: «Oito séculos da presença franciscana em Portugal – Memória e Vivência», coorganizadas com o Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR); uma visita ao Convento da Arrábida em Setúbal e uma visita aos conventos de Mafra e Varatojo, no último dia, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que entendeu ser justo atribuir à Família Franciscana o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, pelo trabalho ao longo dos séculos em solo português e em todo o mundo“. Na sua bela mensagem proferida no Convento de Varatojo, o Prof. Rebelo Sousa lembrou os anos da sua juventude vividos «sob a inspiração franciscana» num grupo que reunia no Seminário da Luz e que integrava também António Guterres, «o atual Secretário-geral das Nações Unidas», afirmou. «E foi sob a égide desta inspiração que nós meditámos, orámos, refletimos e trabalhámos a pensar num Portugal diferente». O Presidente da República lembrou «Francisco de Assis, bem como Clara de Assis, cuja existência e testemunho foram um verdadeiro abalo na consciência do Ocidente ». E não podia não fazer referência à escolha inédita do Papa atual do nome de São Francisco, lembrando que até pessoas «sem fé religiosa se revêm nos ideais de humildade, de simplicidade e de justiça e numa relação integral com os outros, incluindo as outras espécies ». Passando ao papel da Família Franciscana em Portugal, Marcelo afirmou: «Muito se tem escrito sobre o modo como as Ordens religiosas reformularam e purificaram espiritualmente a IgrejaE o caso dos franciscanos continua a ser hoje um dos percursos mais reconhecíveis». E sobre a relação dos franciscanos com o mundo frisou que «uma Ordem a que associamos a um Santo que escreveu o Cântico das Criaturas, só podia estar verdadeiramente no mundo e amar o mundo, ainda que com regras diferentes das regras do mundo ». Marcelo Rebelo concluiu a sua intervenção, dizendo que «o Presidente da República não podia ser insensível a este percurso de oito séculos, um pouco menos do que a própria nacionalidade, em que os franciscanos simplesmente, fraternalmente, souberam estar à altura de um homem chamado Giovanni di Pietro di Bernardone, que escolheu chamar-se Francisco, e que oitocentos anos depois ainda nos entusiasma como uma luz que brilhou sobre o mundo». Frei Fabrizio Bordin

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Ano IX N.º 30 | 6 de Maio | 2018

FRANCISCANOS: HÁ OITO SÉCULOS EM PORTUGAL

A Família Franciscana iniciou, em 2017, a celebração dos 800 anos da presença franciscana em Portugal com as Jornadas em Coimbra (16 a 17 de Junho de 2017) e as Jornadas do Porto (20 e 21 de Outubro de 2017).

As comemorações encerraram com as Jornadas de Lisboa de 25 a 28 de Abril de 2018 com uma série de iniciativas: umas Jornadas de Estudo na Universidade Católica em torno do tema: «Oito séculos da presença franciscana em Portugal – Memória e Vivência», coorganizadas com o Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR); uma visita ao Convento da Arrábida em Setúbal e uma visita aos conventos de Mafra e Varatojo, no último dia, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que “entendeu ser justo atribuir à Família Franciscana o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, pelo trabalho ao longo dos séculos em solo português e em todo o mundo“.

Na sua bela mensagem proferida no Convento de Varatojo, o Prof. Rebelo Sousa lembrou os anos da sua juventude vividos «sob a inspiração franciscana» num grupo que reunia no Seminário da Luz e que integrava também António Guterres, «o atual Secretário-geral das Nações Unidas», afirmou. «E foi sob a égide desta inspiração que nós meditámos, orámos, refletimos e trabalhámos a pensar num Portugal diferente».

O Presidente da República lembrou «Francisco de Assis, bem como Clara de Assis, cuja existência e testemunho foram um verdadeiro abalo na consciência do Ocidente». E não podia não fazer referência à escolha inédita do Papa atual do nome de São Francisco, lembrando que até pessoas «sem fé religiosa se revêm nos ideais de humildade, de simplicidade e de justiça e numa relação integral com os outros, incluindo as outras espécies…».

Passando ao papel da Família Franciscana em Portugal, Marcelo afirmou: «Muito se tem escrito sobre o modo como as Ordens religiosas reformularam e purificaram espiritualmente a Igreja… E o caso dos franciscanos continua a ser hoje um dos percursos mais reconhecíveis». E sobre a relação dos franciscanos com o mundo frisou que «uma Ordem a que associamos a um Santo que escreveu o Cântico das Criaturas, só podia estar verdadeiramente no mundo e amar o mundo, ainda que com regras diferentes das regras do mundo».

Marcelo Rebelo concluiu a sua intervenção, dizendo que «o Presidente da República não podia ser insensível a este percurso de oito séculos, um pouco menos do que a própria nacionalidade, em que os franciscanos simplesmente, fraternalmente, souberam estar à altura de um homem chamado Giovanni di Pietro di Bernardone, que escolheu chamar-se Francisco, e que oitocentos anos depois ainda nos entusiasma como uma luz que brilhou sobre o mundo».

Frei Fabrizio Bordin

DOMINGO VI DA PÁSCOA

1ª Leitura (Actos 10, 25-26.34-35.44-48) «O Espírito Santo difundia-se também sobre os pagãos»

Salmo responsorial (Salmo 97 (98)) O Senhor manifestou a salvação a todos os povos.

2ª Leitura (1 Jo 4, 7-10) «Deus é amor»

Aclamação (Jo 14, 23)

Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.

Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.

Evangelho (Jo 15, 9-17) «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos»

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros» Palavra da salvação

Oração

Concede-nos permanecer no Teu amor.

Ser verdadeiro… Tenhamos, nesta semana, a coragem de responder em verdade à declaração de amor que o Senhor nos faz. A cada um de nós, Ele diz: “Escolhi-te”. Sinceramente, no fundo de mim mesmo, o que respondo? Sou verdadeiramente feliz por isso? Como é que esta escolha do Senhor dá fruto? Adaptado de http://www.dehonianos.org/

Jornada Vicarial da Catequese Decorreu, no passado sábado, mais uma jornada vicarial da Catequese, na Igreja da Portela e no Seminário dos Olivais, com o tema “Fazer da Palavra de Deus o lugar onde nasce a Fé”.

Esta jornada, que reuniu as crianças da catequese das 9 paróquias da nossa vigararia, teve início da parte da manhã com a eucaristia celebrada pelo Pe Alberto, pároco de Cristo Rei da Portela, e concelebrada pelo Pe José Fernando, pároco de Santo António de Moscavide e assistente da catequese. Em seguida, caminharam pelas ruas da Portela, até ao Seminário dos Olivais, onde almoçaram. Infelizmente, devido às condições climatéricas, não foi possível realizar os vários jogos preparados para esse dia, mas a animação foi muita e a partilha também. De salientar a elaboração de uma “Bíblia” por todos os grupos participantes.

Oratória Mariana, com Teresa Salgueiro

e o Coro dos Seminaristas do 2.º Ano Na noite do dia 28 de Abril, realizou-se na Igreja de S. Maximiliano Kolbe, uma Oratória Mariana, para comemorar o 25.º Aniversário da dedicação da Igreja. Esta noite especial contou com a magnífica voz da cantora Teresa Salgueiro, acompanhada pelo coro dos seminaristas do 2.º ano do Seminário dos Olivais, por

Óscar Torres no contrabaixo e por Nelson Almeida, um filho da casa, no acordeão de concerto.

Foi uma noite cheia de emoções para todos, com um belíssimo repertório musical, intercalado por várias leituras e poemas na voz da Catarina Vargas e Januário da Silva, que emocionou os presentes. Contudo, para Nelson Almeida esta foi sem dúvida uma noite especial. Como o Frei Fabrizio fez questão de frisar no final, o Nelson fez parte do primeiro grupo de jovens crismados naquela igreja há 25 anos e naquela noite fez questão de partilhar o seu dom com a sua comunidade. Eis o seu testemunho:

«Enquanto músico, a minha relação pessoal com o público é distante, e faz-se somente pela música. Não existem caras, pessoas, histórias que nos ligam, nada. “Apenas” música. Através desta comunico, exprimo-me, umas vezes melhor que outras. Existe a empatia com as palmas, com comentários, algumas reações corporais, mas não com identidades. Desta vez foi diferente, muito! Na Igreja que vi nascer e crescer, com pessoas e histórias conhecidas, a família na primeira fila, os amigos, os Freis, a comunidade de S. Maximiliano Kolbe, a todos consegui ligar-me não só pela oração expressa na música, mas também pelo amor sentido a cada nota tocada, no rosto de cada um, genuíno, doce. E experimentei algo muito estranho: uma responsabilidade maior para dar tudo de mim, porque cada um ali presente me olhava nos olhos, me conhecia e merecia esse tudo, e ao mesmo tempo uma calma libertadora por me sentir tão acolhido. Senti aquele “quentinho” e aconchego do colo da Mãe. Obrigado!» Nelson Almeida

8-12 Maio | Peregrinação a pé a Fátima

11 Maio Sex | Tertúlia de Jovens, em Sta. Beatriz às 21h00.

13 Mai Dom | 7º Domingo de Páscoa Ascensão do Senhor Festa de Nossa Senhora de Fátima

15 Mai Ter | Dia Internacional da Família

19 Mai Sáb | Vigília de Pentecostes, às 21h00 na Sé

20 Mai Dom | Pentecostes

25 Mai Sex | Procissão das Velas de Sta. Clara a Sta. Beatriz

20h: Celebração da Eucaristia em Sta. Clara (é suprimida a Missa das 19h00) 20h45: início da procissão (Bairros: Flamenga, Lóios, Amendoeiras). 22h00: Conclusão em Sta. Beatriz com uma breve celebração.

26 Maio Sáb | “O telemóvel como novo membro da família”, às 14h30 no salão de Sta. Clara.

Procissão das Velas de Sta. Beatriz a S. Maximiliano 20h00: Celebração mariana em Sta. Beatriz 20h30: início da procissão (Bairros: Amendoeiras e Condado). 21h30: Eucaristia conclusiva na Igreja de São Maximiliano.

Livros históricos 4

A Bíblia contém também a história de homens e mulheres de santa conduta. O livro de Rute é posterior ao exílio na Babilónia (587 - 537 a.C.). Conta a bela história de Rute, a moabita que desposou Booz, israelita, e dos quais nasceu Obed, o pai de Jessé, que foi o pai do rei David. S. Mateus, na genealogia de Jesus, faz questão de citar Rute, para

significar que Ele não é filho apenas de israelitas, e Salvador não só dos judeus, mas de todos os homens. Os livros de Tobias, Judite e Ester são livros escritos no género literário chamado de midraxe, que é a narração de um facto histórico com ênfase religiosa, isto é, na ação de Deus que age em defesa dos fiéis. É importante notar a figura de mais duas mulheres, usadas por Deus para a sua obra de salvar o seu povo. Finalmente, os dois livros dos Macabeus contam a revolta do povo Judeu (chefiada pelo sacerdote Matatias e filhos) contra a opressão dos sírios, especialmente pelo rei Antíoco IV Epífanes (175 -163), que queria obrigar o povo a praticar as leis pagãs e rejeitar a lei de Deus.

Antíoco tinha profanado o Templo de Jerusalém.

Maio, Mês de Maria Oração do terço, de segunda a sexta,

18h30 em Sta Beatriz, 21h em Sta Clara e S. Maximiliano Kolbe