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FOTOGRAFAR PERTO COM FLASH Texto e fotos: Paulo de Oliveira Começei a fotografar por volta de 1972 com uma Rolleiflex e uma Zenit. Na altura traba- lhava em aquariofilia e escrevia sobre o assunto; os meus dois primeiros livros foram justa- mente o “Aquário de Água Doce” e “Plantas de Aquário”. Para fotografar em aquário usava dois pequenos flash electrónicos da Honeywell que me proporcionavam valentes choques eléctricos quando encostava o nariz ás partes metá- licas das câmaras. Algumas Pentax depois, juntei um pequeno sistema com equipamento Hasselblad que prestou bons serviços até à entrada em cena das Mamiya e outro equipamento mais moderno. Comecei então a procurar adquirir um flash que me permitisse fotografar insectos e outros motivos em fotografia aproximada e macrofotografia. Toda a literatura especializada da época relacionava logo macrofotografia com flash anelar. Tive um flash anelar Paffrath e Kemper que era alimentado por um gerador arcaico de fiabilidade anedótica. Foto 1 Depois melhorei um pouco a situação e comprei um conjunto de dois flash anelares da Multiblitz com o respectivo gerador que podia trabalhar ligado a 220 V, com um transforma- dor, ou ficava totalmente autónomo com uma bateria de 6 V (foto: 1) . A cabeça maior tinha diâmetro suficiente para as objectivas da Hasselblad e Mamiya (fotos: 2 e 3) e a mais pequena trabalhava com as câmaras 35 mm e com as objectivas especiais para macrofoto- grafia. Esta última dispunha de dois pequenos iluminadores que, depois de serem transfor- mados com pequenas lâmpadas de alto rendimento, permitiam uma boa luz de focagem (foto: 4) Foto 2 Foto 3

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Page 1: FOTOGRAFAR PERTO COM FLASH Texto e fotos: Paulo de … · Por isso tentei melhorar as coisas construindo um flash macro a partir de 2 Metz ... ma fonte de alimentação. ... de Metz

FOTOGRAFAR PERTO COM FLASH

Texto e fotos: Paulo de Oliveira

Começei a fotografar por volta de 1972 com uma Rolleiflex e uma Zenit. Na altura traba-lhava em aquariofilia e escrevia sobre o assunto; os meus dois primeiros livros foram justa-mente o “Aquário de Água Doce” e “Plantas de Aquário”. Para fotografar em aquário usava dois pequenos flash electrónicos da Honeywell que me proporcionavam valentes choques eléctricos quando encostava o nariz ás partes metá-licas das câmaras. Algumas Pentax depois, juntei um pequeno sistema com equipamento Hasselblad que prestou bons serviços até à entrada em cena das Mamiya e outro equipamento mais moderno. Comecei então a procurar adquirir um flash que me permitisse fotografar insectos e outros motivos em fotografia aproximada e macrofotografia. Toda a literatura especializada da época relacionava logo macrofotografia com flash anelar. Tive um flash anelar Paffrath e Kemper que era alimentado por um gerador arcaico de fiabilidade anedótica.

Foto 1

Depois melhorei um pouco a situação e comprei um conjunto de dois flash anelares da Multiblitz com o respectivo gerador que podia trabalhar ligado a 220 V, com um transforma-dor, ou ficava totalmente autónomo com uma bateria de 6 V (foto: 1) . A cabeça maior tinha diâmetro suficiente para as objectivas da Hasselblad e Mamiya (fotos: 2 e 3) e a mais pequena trabalhava com as câmaras 35 mm e com as objectivas especiais para macrofoto-grafia. Esta última dispunha de dois pequenos iluminadores que, depois de serem transfor-mados com pequenas lâmpadas de alto rendimento, permitiam uma boa luz de focagem (foto: 4)

Foto 2 Foto 3

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Usei muito este sistema em estúdio e no campo mas aquela iluminação circular era demasiado pobre e causava imensos reflexos característicos. O conjunto também era mui-to grande para trabalhar no campo e a excessiva voltagem de disparo impedia-me de usar estes flash directamente ligados a câmaras electrónicas mais sensíveis. Mais tarde apareceu o Sunpak DX8 cujo amplo diâmetro interior permitia usá-lo em qua-se todas as objectivas, dispunha de luzes de focagem e, muito importante, permitia traba-lhar em TTL com inúmeras câmaras; bastava dispor da sapata dedicada. Mas a luz era pouco intensa e continuava a ser circular (fotos: 5 e 6).

Foto 4

Foto 5 Foto 6

Também tive um SB 21 e depois um SB 29 da Nikon (foto: 7) que eram bons flash, mas só funciona-vam mesmo bem em macrofotografia e continuavam a ter uma potência demasiado fraca para poder traba-lhar a f11-16 com os filmes Velvia de 50 ISO, que foram durante largos anos a minha película fotográfi-ca preferida.

Foto 7

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Foi só em medos dos anos 80, quando fotografava em força com um completo conjunto da Pentax 645, que achei que devia resolver de vez o problema dos flash para macro e não só. Na minha cabeça o caderno de encargos determinava que era preciso um sistema potente, a trabalhar em automatismo TTL e que fosse suficientemente versátil para usar a qualquer distância de trabalho. E, finalmente, tinha que ser robusto: que se pudesse agar-rar por qualquer lado sem medo de estragar nem de desbloquear articulações.

Foto 8 Sistema em posição, à espera da vespa que irá emergir do orifício do pau da vedação

Construí um protótipo ligeiro, para estudar dimensões, e depois concretizei tudo em bar-ra de alumínio com 8 mm de espessura e 3 cm de largura. As articulações são feitas com parafusos inox M8 e manípulos de baquelite encasquilhados a latão. O “objecto” ficou tão bom que muitas câmaras e anos depois ainda o continuo a usar com todo o prazer. Como flashes utilizei o versátil sistema mutiflash por cabos da Metz com flashes 32CT3 e 40 MZ2 e 3. A Pentax 645 tinha duas roscas de tripé, uma por baixo e outra de lado, que permitiam fixar a câmara a um tripé tanto na horizontal como na vertical. Apliquei na câmara duas pla-cas adaptadoras de tripé Gitzo e a respectiva base de fixação rápida na barra dos flash. Assim a câmara podia ser passada rapidamente de um enquadramento horizontal para ver-tical, e vice-versa, sem ser preciso mexer na posição dos flash que se encontravam sem-pre nivelados com o eixo óptico da objectiva. A Pentax 645 com a 120 mm Macro e este sistema de flashes era um sistema imbatível para capturar directamente no campo aquilo que sempre tinha tido que fazer no estúdio (foto: 8 ).

Foto 9 Vista geral do meu sistema de barra articulada para flash, com todos os acessórios base.

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Depois completei o sistema com outros braços em L para colocar os flash com os tubos em posição vertical bem junto da parte da frente da objectiva, como um flash macro de dois tubos mas com 4x mais potência. As objectivas das câmaras de médio formato são imunes a problemas de difracção até f22 e por vezes mesmo f32. Mais tarde introduzi um suporte para uma lanterna UK de modo a facilitar a focagem na penumbra ou de noite (foto: 12).

Foto 10

Foto 11

Foto 12

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Foto 13 O sistema da barra articulada, com todos os seus acessórios permite-me trabalhar no campo com uma ilumi-nação sofisticada que normalmente só se instala em estúdio. O conjunto é robusto e mantém numa só peça tudo o que é preciso para foto-grafar. Posso usar o sistema fixo na cabeça de um tripé ou mesmo à mão levantada. Repare na bonita iluminação do cogu-melo desta foto que foi obtida em pleno bosque, à mão levantada, com 3 flash fixos na barra e uma luz de focagem. Foi só ajoelhar, focar e disparar. Agora imagine o trabalho que daria montar e desmontar tudo se fosse usar o mesmo número de flashes, tripés etc...

Foto 14 Este é outro exemplo da facilidade de operação que o sistema de barras permite. À noite sentei-me no meio de um charco na várzea da minha quinta e esperei que a sinfonia do canto das relas se reiniciasse. Um pequeno filtro avermelhado sobre a luz da lanterna de focagem evitou assustar desnecessariamente os animais

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Quando comecei a trabalhar com as Nikon F5 pensei construir um suporte em L com os pratos de fixação da Pentax 645 para poder continuar a usar o sistema de braços de flash mas acabei por nunca o fazer porque me parecia que iria ficar tudo muito grande, pesado e difícil de manobrar. Experimentei a barra articulada de flash da Manfrotto (Art: 330) que permitia rodar a câmara com um engenhoso, mas perro, sistema basculante (foto: 15). Talvez por ter as mãos grandes e ou ser desajeitado não consegui ficar satisfeito com aquela geringonça.

Foto 15 Para os que pensam que o visor Action Finder DA-30 da Nikon F5 só serve para fotografia submarina aqui fica mais esta sugestão

Foi então que conheci o Bryan Geyer, fundador da Really Right Stuff (RRS), que me mostrou os seus primeiros adaptadores rápidos em L para a Nikon F5. Os objectos eram massivos, nada dos aligeiramentos actuais, mas eficientes, e como sempre impecavelmen-te bem acabados. E bastou reduzir um pouco o comprimento da barra da câmara e aplicar um novo adap-tador rápido da RRS para as Nikon F5 saírem para a rua penduradas na antiga engenhoca. Ainda hoje utilizo o mesmo sistema com as minhas Canon digitais e o flash MT-24EX. Entretanto com a entrada em funções das Nikon F5 comecei a tentar tirar partido da ver-satilidade do sistema macro para poder captar directamente no campo, à mão levantada, o que dantes só fazia em estúdio. O flash SB 29 era bom, mas pouco versátil, mesmo em macro. Por isso tentei melhorar as coisas construindo um flash macro a partir de 2 Metz 32CT3. Liguei a um mesmo corpo de alimentação dois reflectores que estavam por sua vez fixos a um grande porta filtros da Lee. As cabeças podiam rodar independentemente permi-tindo orientá-las correctamente para qualquer distância de focagem. Dentro de cada um dos reflectores coloquei 3 minúsculas lâmpadas que eram alimentadas pelas pilhas do pró-prio flash e podiam ser ligadas e desligadas por um interruptor instalado sobre a parte superior frontal da caixa de alimentação (fotos: 16 e 17). O sistema era compacto, potente, mas em automático TTL trabalhava de forma irregular. Provavelmente um problema de impedância, pelo facto das duas lâmpadas serem impróprias para estarem ligadas à mes-ma fonte de alimentação.

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Foto 16 e 17 Duas imagens mostrando o protótipo inicial do meu flash macro com dois reflectores de Metz CT32

Foto 18 Versão final do flash macro que construí usando um grupo de alimentação de um flash Metz CT32 e uns reflectores duplos de um flash macro da Olympus. Repare por baixo dos braços de alumínio na ficha de ligação de 6V para alimentar as luzes de focagem em ambos os reflectores. Os cabos curtos espiralados servem justamente para efec-tuar essa ligação. Mantive o interruptor da Olympus que permite seleccionar uma cabeça ou outra, ou ambas.

Foto 19 Sistema montado nos braços com a bate-ria de 6V ligada e luzes de focagem acesas. O parafuso na base serve para fixar o colar rotativo do tubo de extensão Nikon PN-11.

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Sempre tinha olhado com inveja o sistema de flash macro da Olympus. As duas lâmpa-das potentes, com boa luz de focagem e a funcionar em TTL. Mas evidentemente que os sistemas eram incompatíveis. Até que um dia um amigo meu (o saudoso Carlos Alberto Awouters) me fez o favor de emprestar o conjunto das duas cabeças de flash da Olympus e permitiu que fizesse a experiência de ligá-las exteriormente com um flash Metz 32CT 3 em vez da sua lâmpada original. Funcionou tudo perfeitamente durante horas sem a míni-ma falha de automatismo TTL. É claro que fui logo comprar umas cabeças de flash da Olympus e instalei-as num bom e velho Metz 32CT 3 que de resto tinha umas especificações técnicas bem semelhantes ao módulo de alimentação da Olympus. E com sapatas adequadas lá ficou o sistema durante anos a funcionar com Canon e Nikon sem qualquer problema. Até entrarmos na era digital e desaparecer aquele versátil sistema de flashes da Metz.

Foto 20

Para usar de forma mais eficiente este “Metzolympus Macro” construí um sistema de braços curtos em alumínio onde adaptei o tubo de extensão PN-11 da Nikon que dispunha de um colar de fixação permitindo rodar facilmente a câmara, ou os flash, para enquadra-mento vertical ou horizontal. Os flash ficam fixos já um pouco inclinados para a frente, de modo a poderem iluminar até escassos milímetros da parte da frente do sistema óptico. À frente do tubo de extensão uma pequena caixa recebe energia de uma bateria de 6V e distribui-a pelas duas cabeças. Assim posso aproveitar sempre a iluminação generosa das lâmpadas situadas junto do tubo de flash sem estar a consumir energia ao próprio flash (foto:19).

Foto 21

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Usei este sistema com uma objectiva Nikon 55 mm macro e uma 28 mm invertidas com óptimos resultados. Para fechar o diafragma antes de disparar a câmara usava um anel BR-6 e um cabo disparador duplo AR-10. Para segurar no conjunto com firmeza sem aumentar demasiado o seu volume construí um pequeno punho anatómico em acrílico preto onde se vai encaixar o punho do cabo dis-parador duplo. A ergonomia deste acessório calhou ficar excelente e permite-me com rapi-dez e notável precisão de focagem fotografar no campo pequenos animais com apenas 2 a 3 mm de comprimento sempre à mão levantada (fotos: 20, 21 e 22)

Foto 22 Psocídeo com cerca de 2 mm de comprimento fotografado directamente na natureza com o conjunto mostrado na foto: 20. A trabalhar à mão levantada com o pequeno punho anatómico visível nessa imagem e na foto: 21.

Antes deste apurado sistema ainda construí outro com base em dois flash Metz 32CT 3. Consistia basicamente num aro em barra de alumínio, onde se fixava o tubo de extensão Nikon Pn-11 e os dois flash em posição vertical com os reflectores bem próximo da parte frontal do conjunto óptico. Os reflectores eram regulados através da própria articulação que aqueles flashes possuem para o efeito. O sistema funcionava, mas era demasiado volumo-so (foto 23 e 24).

Foto 23

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Foto 24

Para uma utilização mais ocasional concebi um suporte aligeirado que permitia usar com a 100 macro, e eventualmente um teleconversor, um flash Metz 40MZ3 e uma peque-na lanterna UK para ajudar na focagem. O conjunto ficava fixo na sapata lateral do adapta-dor em L da RRS e desmontado ocupava pouco espaço na mochila do material. Usava a própria articulação do reflector do flash para o dirigir com precisão para qualquer distância de trabalho. Um cabo de ligação SC-17 encurtado para 1/3 do seu comprimento ligava o flash à câmara. Usei muito este conjunto um pouco por todo o lado porque a sua compacidade permitia andar sempre com ele para qualquer eventualidade. E a luz embora fosse bastante direc-cional ficava menos contrastada com a utilização de um difusor da Sto-Fen (foto:25 e 26)

Foto 25 Repare que tanto o flash como a pequena lanterna se encontram exactamente alinhadas com o eixo óptico da objectiva para simplificar as operações de regulação.

Foto 26 Foto de formiga obtida com o sistema apresentado na foto: 25

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Por vezes mesmo a luz de um pequeno flash acaba por iluminar muito mais do que nós queremos. Depois de uns protótipos em cartolina preta acabei por fazer algumas máscaras com diferente diâmetro de abertura que podiam ser usadas nos Metz 40MZ 3 e nos Vivitar 283. E para isso usei caixas plásticas pretas onde vinham acondicionados os diapositivos do laboratório de revelação. Uns pedaços de esponja preta autocolante no interior, criam o atrito necessário para manter estes acessórios em posição (foto: 27). O círculo de ilumina-ção depende da distância de trabalho e do diâmetro da abertura na caixa. Numa das caixas apliquei uma vareta de acrílico transparente, envolvida por uma man-ga de PVC preto. Apesar de a maior parte da luz do flash não ser aproveitada, este aces-sório permite-me obter uma luz pontual, relativamente intensa, muito útil em situações apropriadas

Foto 27

Mais tarde transformei um pequeno flash manual da Sunpak: substituí-lhe a lâmpada de origem por outra em U que permite obter muito mais energia luminosa. A nova lâmpada ficou instalada num reflector ligado ao alimentador por um cabo com cerca de 1 metro de comprimento (foto: 28). Se calhar não reparou que o exterior do reflector é uma mera caixa onde vinham acondicionadas as “velhas” cassetes de filme 135. Na tampa desta instalei uma vareta de acrílico revestida também com uma manga de PVC preto.

Foto 28

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Foto 29 Fotografia de sapo-parteiro Alytes obstetricans dentro de toca iluminada com o sistema de flash pontual apresentado na foto: 28

Foto 30 Sistema de cabos de flash Nikon que transformei para diversas funções especiais: 1– Cabo de extensão SC-18 como vem de origem 2– Cabo SC-18 encurtado para 1/3 do comprimento para usar em situações em que o flash não pre-cisa trabalhar muito afastado da câmara. Por exemplo teleflash, sistema da foto: 25, etc. 3– Sistema de cabos TTL duplos para usar na barra articulada. A caixa de ligação tem por baixo um parafuso que permite fixá-la no meio da barra da câmara. 4– SC-18 transformado com um cabo de ligação com 3 metros de comprimento. A Nikon F5 ainda não dispunha de um sistema credível para comandar à distância flash com pleno automatismo TTL