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  • FRUM O BRASIL EM BUSCA DE SEU ATIVO AMBIENTAL II SEMINRIO - RESDUOS SLIDOS:GESTO, TENDNCIAS E TECNOLOGIA RESPONSABILIDADE PS CONSUMO DO GERADOR DE RESDUOS SLIDOS FIESP - 19 de agosto de 2002 M SULEMA M DE BUDIN PIOLI
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  • Sculo XX - Dcada de 70 n Terceira Revoluo Industrial ou Revoluo Tcnico- Cientfica, reconhecida pelos novos avanos da tecnologia - informtica, telecomunicaes etc. Tutela do Meio Ambiente n Desenvolvimento da noo de Tutela do Meio Ambiente a partir de ocorrncias de poluio ambiental que colocaram em risco a sade humana e a sadia qualidade de vida culminaram na CONFERNCIA DAS NAES UNIDAS - ESTOCOLMO, 1972, que tratava mais diretamente de Direitos Humanos
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  • Declarao de Estocolmo n PRINCPIO 1 o homem tem direito fundamental liberdade, igualdade e ao desfrute de condio de vida adequada em meio ambiente cuja qualidade lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, e tem a solene obrigao de proteger e melhorar esse meio para as geraes futuras (...) Movimentos Ambientalistas n Movimentos ambientalistas desenvolveram-se quando da percepo de que os recursos naturais, alm de no serem infinitos, estavam sob grave ameaa por conta das aes antrpicas Urgncia em aes preventivas e preservacionistas para que no ocorra o esgotamento dos recursos naturais que so, em ltima anlise, recursos econmicos.
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  • ECO/92 n Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio de Janeiro,1992) - ECO/92 (noes de sustentabilidade - desenvolvimento econmico via prticas sustentadas) Tutela do Meio Ambiente n Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, assim como os direitos do consumidor direito difuso. n Evoluo da garantia dos direitos: de liberdade (individuais), dos direitos sociais e polticos (direitos coletivos) e dos direitos difusos.
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  • POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - LEI 6938/81 n Instituda para a busca de adequada gesto do imenso patrimnio ambiental brasileiro n Introduz o conceito e o Princpio do "poluidor - pagador"
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  • Objetivo n a preservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental propcia vida, visando a assegurar, no Pas, condies ao desenvolvimento scio- econmico, aos interesses da segurana nacional e proteo da dignidade da vida humana, atendidos a alguns princpios.
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  • Sistema Nacional do Meio Ambiente rgo Superior CONAMA rgo Executor IBAMA Agncias Ambientais (CETESB, FEEMA, FATMA)
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  • Constituio Federal de 1988 Art 225 - "Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes 3 - "As condutas e as atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos causados"
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  • Lei da PNMA, Lei 6938/81 n foi recepcionada pela CF/88 n Tutela Constitucional do Meio Ambiente: fundamentalmente em relao ao dano difuso (seja ambiental ou ecolgico), usualmente causado por mltiplas fontes, atividades e pessoas, por exerccio de atividade legalizada.
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  • Princpio do Poluidor - Pagador n Ao poluidor ficam atribudos os custos sociais da poluio por ele causada: as despesas necessrias reparao do dano, e as despesas indispensveis preveno e represso da poluio n Lei 6938/81, art. 4, VII: "...a PNMA visar (...); VII - imposio, ao poluidor e ao predador, da obrigao de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usurio, da contribuio pela utilizao de recursos ambientais com fins econmicos" Poluio e Dano Ambiental n Dano Ambiental - alterao lesiva ou prejudicial ao meio ambiente (conjunto de condies, leis, influncias e interaes de ordem qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas - art. 3, I, Lei 6938/81); alterao de natureza patrimonial ou extrapatrimonial; que afeta interesses individuais, coletivos ou difusos.
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  • Poluio e Poluidor n Poluio Lei 6938/81, art. 3, III: "... degradao da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: (a) prejudiquem a sade, a segurana e o bem- estar da populao; (b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas; (c) afetem desfavoravelmente a biota; (d) afetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente; (e) lancem matrias ou energia em desacordo com os padres ambientais estabelecidos". n Poluidor Lei 6938/81, art. 3, IV: "poluidor: a pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, responsvel direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradao ambiental"
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  • Responsabilidade Civil Objetiva (Teoria do Risco Integral) n Lei 6938/81, art. 14, 1 - dispe que o poluidor obrigado, independentemente da existncia de culpa (inteno de provocar dano; imprudncia, negligncia ou impercia), a indenizar ou reparar as leses causadas ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade; h que se demonstrar tanto a ocorrncia do dano, quanto o nexo causal. n Caracteriza-se pela simples existncia do fato danoso - acelerada pelo incremento das atividades econmicas de larga escala.
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  • n Responsabilidade decorrente de atividades industriais (e assemelhadas): -em grande parte, a responsabilidade decorre de atividades lcitas - o responsvel causa o dano sem que incorra em qualquer manifestao de vontade para violar direitos de terceiros; -regularidade nos acidentes - por isso devem ser encarados como fatos econmicos e sociais; -o lesado, em geral, no tem condies de provar a culpa do causador do dano - na maioria das vezes mesmo inexistente; -o dano no pode ficar sem reparao; -estabelece-se a presuno de culpa como uma tentativa de reequilibrar as partes. (c.f. prof Paulo de Bessa Antunes) Responsabilidade Civil Objetiva (Teoria do Risco Integral)
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  • n Direito Penal Ambiental incrimina no apenas aquele que colocar em risco a vida e a sade da espcie humana, mas tambm aquele que atentar contra o meio ambiente Responsabilidade Penal Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98)
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  • n Introduz conceito jurdico novo - responsabilidade penal da pessoa jurdica Desconsiderao da personalidade jurdica - ocorrer no caso de necessidade ressarcimento de prejuzos causados ao meio ambiente. Responsabilidade civil (reparatria) dos administradores dos scios e dos acionistas - a eles tambm cabem o nus econmico da reparao/indenizao do dano ambiental. Possibilidade de condenao do diretor, administrador, membro de conselho e rgo tcnico, auditor, gerente, preposto ou mandatrio de pessoa jurdica que, tendo conhecimento da conduta criminosa de outrem (descrita na lei), deixar de impedir sua prtica, quando podia agir para evit-la (art. 2). Possibilidade de responsabilizao administrativa, civil e penal das pessoas jurdicas por infraes cometidas por deciso de seu representante legal ou contratual, ou de seu rgo colegiado no interesse ou benefcio da sua entidade (art. 3). Responsabilidade Penal Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98)
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  • n AO CIVIL PBLICA (Lei 7347/85) A ACP poder ter por objeto a condenao em dinheiro (indenizao) ou o cumprimento de obrigao de fazer (recuperao do ambiente degradado, por exemplo) ou no fazer TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA A Lei da ACP prev que os rgos pblicos legitimados podero tomar do poluidor um compromisso pelo qual o poluidor se obrigar, sob determinadas condies, a ajustar sua conduta s exigncias estabelecidas na legislao ambiental, com fora de ttulo executivo extrajudicial Instrumentos de proteo ao Meio Ambiente
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  • Responsabilidade ps consumo responsabilidade civil e administrativa de fabricantes, importadores e distribuidores de produtos cujo descarte no meio ambiente (depois da utilizao) cause dano ao MA. RESOLUES CONAMA estabelecem a responsabilidade ps-consumo dos fabricantes e importadores de determinados acumuladores de energia e de pneumticos (RES. CONAMA 257/99 e 258/99). Responsabilidade ps consumo do Gerador de Resduos Slidos
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  • n PROJETO DE LEI PNRS n Resduos slidos de gerao difusa (inc. I) e de gerao determinada (inc. II) - art. 5 PL 203/99 (verso junho/2002) n Forma de gerenciamento segundo classificao do resduo (do RS comum e dos RS especiais) POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS
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  • n Responsabilidade ps consumo: compartilhada entre poder pblico, cadeia produtiva e consumidor. n art. 9- Princpios da PNRS inciso VII (responsabilidade compartilhada entre o poder Pblico e a sociedade; inciso VIII (responsabilidade individual); inciso IX (responsabilidade ps- consumo compartilhada). art. 18 os geradores de resduos slidos so responsveis pelo seu gerenciamento. n art. 21 contratao de terceiros para a execuo de quaisquer das etapas do processo de gerenciamento (licenciados pela autoridade competente); responsabilidade solidria na contratao de servios de terceiros licenciados. POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Princpios
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  • O transporte e a destinao de resduos slidos industriais esto entre as atividades que merecem maior ateno sob o aspecto ambiental, notadamente quando envolvem resduos perigosos, tendo em vista o risco de acidentes inerente a essas atividades e as graves conseqncias ambientais que podem da advir n A responsabilidade atinge tanto o poluidor direto (como destinatrio final de resduos, ou transportador), quanto poluidor indireto (proprietrio da carga ou gerador do resduo) POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Responsabilidade Solidria
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  • Contratos de terceirizao de servios de transporte, tratamento e disposio final de resduos slidos - necessidade de contratos formais entre o proprietrio da carga, o transportador e o destinatrio final que assegure a determinao de responsabilidade em caso de ocorrncia de dano ao meio ambiente n Clusulas claras e que destaquem as efetivas atribuies de cada parte - assegura prova que fundamente direito de regresso
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  • POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Pilhas e Baterias n RESOLUO CONAMA 257/99 instituiu a responsabilidade ps-consumo dos fabricantes e importadores de pilhas e baterias - reutilizao, reciclagem, tratamento, incinerao ou disposio em aterros devidamente licenciados. Estabelece o cronograma para adequao. n art. 13, caput: "as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6 podero ser dispostas, juntamente com os resduos domiciliares, em aterros sanitrios licenciados. n Permite-se, portanto, que algumas pilhas e baterias, cuja concentrao de metais pesados seja inferior ao padro previsto no art. 6, sejam dispostas em aterros sanitrios.
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  • POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Pneus RESOLUO CONAMA 258/99 determina que, as empresas fabricantes e as importadoras de pneumticos so obrigadas a coletar e dar destinao final, ambientalmente adequada, aos pneus inservveis existentes no territrio nacional, (na proporo definida nela, em relao s quantidades fabricadas e/ou importadas), segundo cronograma estabelecido. POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Embalagens Medidas para diminuio de produo de embalagens, mesmo voltadas reduo do impacto ambiental, podem ser vistas como uma ameaa de freada econmica tratamento equalizado entre gerao crescente de resduos e esgotamento dos recursos naturais e da capacidade de suporte dos sistemas naturais.
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  • POLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS Embalagens n Inclui ao dos agentes econmicos e desenvolvimento da capacidade da sociedade na reduo da quantidade de lixo gerada n Reutilizao e reciclagem economia (matria-prima, energia, gua) n Evoluo tecnolgica do setor (PET) produtos que diminuem custo, aumentam vantagens comparativas (mas o uso acarreta transferncia do nus do crescimento exponencial do lixo sociedade) GLOBALIZAO n Capacidade de suporte dos sistemas ambientais versus produo e consumo das sociedades + concentrao e distribuio de renda