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FORTISSIMO Nº 19 — 2016 B E R N S T E I N B S R E V U R A H M E L T A S PRESTO VELOCE 06/10 07/10

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Page 1: FORTISSIMO Nº 19 — 2016 T E I N B...Joan Peyser – Bernstein, uma biografia – Álvaro Cabral, tradução – Editora Campus – 1989 Chamado de “garoto-maravilha do mundo musical”

FORTISSIMO Nº 19 — 2016

B E R N S

T E I N B

S R E V U

R A H M

E L T A S

PRESTO

VELOCE

06/10

07/10

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Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam

Nossos concertos são possíveis graças à Lei Rouanet e aos nossos patrocinadores.

PRESTO

VELOCE

06/10

07/10

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Da alegria incontida do jazz ao

primitivismo contagiante do folclore

mexicano, a noite de hoje será

um estudo em contrastes. Com o

retorno do maestro convidado

Carlos Miguel Prieto, viajaremos

no tempo e no espaço, descobrindo

todo um mundo ritualístico e

misterioso da cultura pré-colombiana,

ao mesmo tempo em que nos

transportaremos à ebulição de uma

grande cidade norte-americana.

Ampliando esse contraste cultural,

receberemos a visita da vencedora

do Concurso Internacional Rainha

Elisabeth, da Bélgica, em sua edição

2015, a violinista coreana Ji Young

Lim, que interpretará um dos mais

célebres concertos para o instrumento:

aquele de Brahms. Aqui também uma

viagem: desde o lirismo imponente

do primeiro movimento à nostalgia

do segundo e à alegria cigana que

tanto influenciou Brahms.

Um ótimo concerto a todos.

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

Caros amigos e amigas,

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e

internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou

turnês pelo Uruguai e Argentina e gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madri, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

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Leonard BERNSTEINOn the town: three dance episodes

The Great Lover

Lonely Town: Pas de Deux

Times Square: 1944

Johannes BRAHMS Concerto para violino em Ré maior, op. 77

Allegro non troppo

Adagio

Allegro giocoso, ma non troppo vivace

Silvestre REVUELTASLa Noche de los Mayas

Noche de los Mayas

Noche de Jaranas

Noche de Yucatán

Noche de Encantamiento

CARLOS MIGUEL PRIETO, regente convidado

JI YOUNG LIM, violino

PROGRAMA

INTERVALO

BR

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Carlos Miguel Prieto é celebrado nos

Estados Unidos, Canadá, Europa e no

seu país natal, o México, por sua regência

dinâmica, interpretações apaixonadas

e carismática presença de palco. Ele é

diretor artístico da Orquestra Sinfônica

Nacional do México e da Orquestra

Sinfônica de Minería, na Cidade do

México. Nos Estados Unidos, está em

sua décima temporada como diretor

artístico da Orquestra Filarmônica da

Louisiana e com ela regeu artistas como

Joshua Bell, Yo-Yo Ma e Pepe Romero.

Em seu 25º aniversário, a orquestra

comemora o retorno à sua sala de

concertos reformada, o Orpheum.

Entre os destaques da atual temporada

estão estreias com as orquestras Nacional

Real Escocesa, Sinfônica de Bournemouth,

Filarmônica de Estrasburgo, Deutsche

Radio Philharmonie e Sinfônica de

San Diego. Prieto volta a se apresentar

com as sinfônicas de Bilbao, de

Vancouver e da Cidade do Kansas e

realizará quatro estreias mundiais.

Prieto é convidado frequente de

orquestras como as sinfônicas de Chicago,

Cleveland, Seattle, Oregon, Toronto e

Vancouver. Também já se apresentou

com a NDR Radiophilharmonie, NDR

Sinfonieorchester, Filarmônica de

Auckland, Sinfônica Escocesa da BBC,

Filarmônica Real de Liverpool, Orquestra

Nacional de Lyon, Filarmônica de Calgary,

Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola,

Orkestrea Sinfonikoa, orquestras de

Valência e do Principado de Astúrias.

Esta é a sua segunda apresentação

com a Filarmônica de Minas Gerais.

Defensor ferrenho da educação musical,

Prieto é diretor artístico da Orquestra

Jovem das Américas, grupo reconhecido

internacionalmente e composto por jovens

músicos de vinte e cinco nacionalidades

do hemisfério ocidental. O maestro

já regeu mais de cinquenta estreias

mundiais de obras de compositores

mexicanos e americanos, sendo muitos

desses trabalhos comissionados por ele.

Prieto tem uma discografia extensa

que abarca os selos Naxos, Sony,

Cedille e Avantclassic. Gravou obras

de Carlos Chavez, Bruch, Beethoven e

Mendelssohn. Sua gravação de Korngold

recebeu duas indicações ao Grammy.

Com a Sinfônica de Minería, lançou um

box de 12 DVDs com gravações ao vivo

das sinfonias completas de Gustav Mahler.

Violinista de talento, Carlos Miguel Prieto

foi solista com a Orquestra Sinfônica

Nacional do México e participou dos

festivais de Aspen, Tanglewood, Interlochen,

San Miguel Allende e Cervantino.

Como membro do Cuarteto Prieto, uma

tradição familiar de quatro gerações,

apresentou-se nas salas mais importantes

do México, Estados Unidos e Europa.

Formado nas universidades de

Princeton e Harvard, Carlos Miguel

Prieto estudou regência com

Jorge Mester, Enrique Diemecke,

Charles Bruck e Michael Jinbo.

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CARLOS MIGUELPRIETO

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Ji Young Lim, uma jovem violinista

coreana nascida em 1995, conquistou

o primeiro prêmio no Concurso

Rainha Elisabeth de 2015. Nesta noite,

na Sala Minas Gerais, em sua estreia

com a Filarmônica, ela interpretará a

mesma obra que apresentou no Palais

des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais

do Concurso Rainha Elisabeth.

Lim começou a tocar violino

quando tinha sete anos. Foi aceita

no Instituto Nacional Coreano para

Talentos nas Artes e, posteriormente,

continuou seus estudos na Universidade

Nacional das Artes, sob a orientação

de Nam Yun Kim.

Seu talento brilhante e sua musicalidade

prolífica têm sido conhecidos em muitas

competições nacionais e internacionais.

Lim venceu a Competição Internacional

de Violino de Indianápolis, em 2014,

e foi agraciada com o prêmio especial

Mozart. Em 2013, conquistou o primeiro

lugar na Competição Internacional da

Eurásia, no Japão, e o Prêmio MIMC

na Competição Internacional de Música

de Montreal. Em 2012, venceu o

Prêmio de Música Ishikawa, no Japão, e

a Competição de Concerto das Grandes

Montanhas, na Coreia. Em 2011,

ficou em terceiro lugar na Competição

Internacional de Violino Henri Marteau.

Ji Young Lim também já foi convidada

de muitos festivais, como o Festival

de Música Ishikawa e as séries de

concertos no Centro de Artes de Seul.

Além de apresentações em várias

cidades da Coreia, a violinista realizou

turnês no Japão, Estados Unidos,

Canadá, Alemanha, Suíça e outros

países europeus. Lim também já se

apresentou com os maestros violinistas

Maxim Vengerov, Joel Smirnoff e

Koichiro Harada, o que ajudou a

desenvolver sua profunda musicalidade.

Destaques desta temporada incluem

recitais e concertos, entre os quais

apresentações com a Orquestra

Sinfônica de Carmel, em Indianápolis.

Em sua agenda estão também

turnês pela Ásia, América do Norte,

América do Sul e Europa.

Atualmente, Ji Young Lim estuda

na Universidade Nacional de Artes

da Coreia sob orientação de

Nam Yun Kim. A partir de 2014, a

artista se apresentou com um violino

Giuseppe Guadagnini, de 1794,

cedido pela Kumho Asiana Cultural

Foundation. Após o resultado da

Competição Rainha Elisabeth,

em 2015, ela passou a se apresentar

com um Huggins, de 1708, cedido

pela Nippon Music Foundation.

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JI YOUNG LIM

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12 BEstados Unidos, 1918 – 1990

Leonard

BERNSTEIN

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INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, flauta, oboé, requinta, 3 clarinetes, clarone, saxofone alto,

2 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA  OUVIRCD Leonard Bernstein – On The Town;

Fancy Free; On The Waterfront – New York Philharmonic – Sony Classical – 1992

(The Royal Edition)

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica da Galícia

– Paul Goodwin, regente Acesse: fil.mg/bonthetown

PARA  LERJoan Peyser – Bernstein, uma

biografia – Álvaro Cabral, tradução – Editora Campus – 1989

Chamado de “garoto-maravilha do mundo musical” pela revista Times,

Leonard Bernstein estreou aos 27 anos uma temporada exitosa em

Nova York, mantendo seu musical On the town em cartaz, na Broadway,

com lotações esgotadas. Àquele tempo, Bernstein, o mais novo herói

musical, nervoso, apaixonado, veemente, ainda não se decidira pela

composição ou a batuta, pela música erudita ou pelo jazz...

O balé Fancy Free e o musical On the town, que se seguiu, foram

compostos e estreados no ano de 1944 e têm como personagens

principais três marinheiros folgazões em Nova York. Estrutural

e musicalmente, porém, são obras bem diferentes entre si. Para

On the town, Bernstein recorreu a canções suas, outrora compostas,

além de criar novos números em conjunto com o bailarino Jerome Robbins,

um judeu-americano, tal qual Leonard, que coreografaria também

outros musicais do compositor, como Peter Pan e West Side Story.

Três famosos musicais de Bernstein que fazem parte da era de ouro

do teatro musical norte-americano têm como pano de fundo a

cidade de Nova York e o seu florescer entre as décadas de 1930 e

1950: Wonderful town retrata o glamour dos anos 1930, anteriores à

Segunda Guerra Mundial; On the town se passa na década de 1940,

em meio a um promissor sentimento de pós-guerra; e West Side Story

ambienta um Romeu e Julieta moderno, revivido nas gangues da

zona oeste de Manhattan durante a efervescente década de 1950.

Em 1943, Bernstein conquistou fama repentina como regente de

orquestra, ao substituir o lendário maestro Bruno Walter num concerto

da Filarmônica de Nova York. No ano seguinte, o sucesso de On the town

fez dele o primeiro compositor sinfônico a colaborar em um musical

norte-americano. Bernstein percorrera o caminho inverso ao de

Gershwin, indo do erudito ao popular

e utilizando sua sólida formação

acadêmica para produzir obras

acessíveis, contudo de alto nível.

“On the town é um exemplo perfeito

do que pode uma fusão bem-sucedida

de artistas respeitáveis fornecer

para o teatro”, escreveu o crítico do

The New York Times à época; “(...)

tomando um livro de Betty Comden

e Adolph Green como base, Leonard

Bernstein compôs todos os tipos de

canções. Jerome Robbins, com base

no balé Fancy Free, forneceu danças

perfeitas e, finalmente, uma vez que

outros participantes não possuíam

experiência em musicais, o diretor

George Abbott foi convidado a colocar

a engrenagem em movimento.”

Abbott, mesmo criticando os episódios

sinfônicos de Bernstein como “aquelas

drogas à Prokofiev”, não retirou

um só compasso da partitura.

Bernstein transformou as danças

centrais de On the town num conjunto

de três episódios para orquestra:

The Great Lover, Lonely Town:

Pas de Deux e Times Square: 1944.

A versão foi estreada em 1946 tendo

Bernstein à frente da Orquestra

Sinfônica de San Francisco. Em

1949, a MGM transformou o musical

em filme, estrelado por Gene Kelly e

Frank Sinatra, porém só usou parte

da música de Bernstein. On the town

ficou em cartaz na Broadway

por mais de um ano e teve nada

menos que 483 apresentações.

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

ON THE TOWN: THREE DANCE EPISODES (1944) 9 min

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14 B15

Alemanha, 1833 – Áustria, 1897

Johannes

BRAHMS INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Brahms – Concerto para violino e

orquestra, op. 77 – Orquestra Filarmônica de Berlim – Herbert von Karajan, regente

– Anne-Sophie Mutter, violino – Deutsche Grammophon, 00289 477 8415 – 2009

PARA  ASSISTIROrquestra Nacional da Bélgica – Marin Alsop,

regente – Ji Young Lim, violino – Concurso Internacional Rainha Elisabeth 2015 – Finalistas | Acesse: fil.mg/bviolino77

PARA  LERFrançois-René Tranchefort – Guia da Música

Sinfônica – Ed. Nova Fronteira – 1990

Os movimentos revolucionários de 1848 fizeram exilar-se em Hamburgo

(cidade natal de Brahms, onde ele ainda residia) inúmeros cidadãos

húngaros. Dentre estes, o violinista Eduard Reményi, que logo se tornou

amigo do jovem pianista e compositor, com quem formou um duo. Em

1853, uma série de recitais desse duo possibilitou a Brahms conhecer

outros centros culturais e ter contato com personalidades importantes

do meio musical. Nesse ano Brahms visitou Franz Liszt no castelo de

Altenburgo e conheceu Robert e Clara Schumann, cujo contato e amizade

foram decisivos para sua carreira e para o seu trabalho criador. No mesmo

ano, ainda, conheceu em Hannover o já célebre violinista Joseph Joachim.

Joachim cumpriu muitas vezes o papel de consultor de Brahms em

assuntos ligados a aspectos técnicos do violino e da linguagem violinística.

Brahms, sendo pianista, se preocupava com a viabilidade técnica

daquilo que compunha para um instrumento que não fosse o seu. Assim

que terminou um primeiro esboço do concerto para violino, Brahms

pediu a Joachim sua opinião sobre a parte do solista, ao que o violinista

respondeu ser “violinisticamente muito original”, mas que esperava

ver a peça inteira antes de emitir qualquer juízo mais consistente.

O Concerto para violino, concebido no verão de 1878, no

vilarejo austríaco de Pörtschach am Wörthersee, foi dedicado

a Joachim. A estreia se deu um ano mais tarde, em Leipzig,

tendo Brahms como regente e Joachim como solista.

Nessa récita, Joachim interpretou o concerto de Beethoven no

início do programa e o concerto de Brahms ao final. Com isso não

quis pôr à prova a maestria criativa de Brahms, mas, provavelmente,

contrapor duas leituras muito distintas da linguagem violinística,

apesar de as duas obras guardarem marcantes similaridades entre si,

como o tratamento dado aos tímpanos e a tonalidade de Ré maior.

As primeiras críticas não foram

favoráveis: o violinista e compositor

polonês Henryk Wieniawski

considerou o Concerto “intocável”,

e o espanhol Pablo de Sarasate,

por uma idiossincrasia pessoal

relacionada à presença do oboé

no adágio, recusou-se a tocá-lo.

Hans von Bülow o considerou não

uma obra para violino, mas “contra

o violino”. E o violinista polonês

Bronislaw Huberman (bem mais tarde)

acresceu: trata-se de um concerto

para violino e contra a orquestra.

Tais críticas advinham do fato de que

o Concerto para violino de Brahms

não trata o solista como uma parte

em especial destaque. A despeito

das dificuldades técnicas, Brahms

concebe o violino solista como parte

integrante do ambiente sinfônico, em

certa medida como consequência da

seriedade com que sempre considerou

a herança sinfônica de Beethoven.

Assumindo a estrutura clássica do

concerto, aos moldes vienenses, em

três movimentos, não é exatamente

pelo tratamento dado ao solista

que o Concerto para violino de

Brahms é importante, mas, antes,

por revelar uma mentalidade

contraditoriamente romântica: se

Brahms tem uma alma dionisíaca,

conserva uma mente apolínea, e

sua inventividade melódica supera

quaisquer tendências reacionárias que

eventualmente lhe são imputadas.

MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

CONCERTO PARA VIOLINO EM RÉ MAIOR, OP. 77 (1878) 35 min

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16 R17

México, 1899 – 1940

Silvestre

REVUELTAS

17

INSTRUMENTAÇÃO

2 piccolos, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 requintas, clarone, 2 fagotes, 4 trompas,

3 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA  ASSISTIROrquestra de Paris – Alondra de la Parra,

regente | Acesse: fil.mg/rmayas

La noche de los mayas – Chano Urueta, direção – 1939 | Acesse: fil.mg/urueta

PARA  LERRoberto Kolb Neuhaus – La noche de

los mayas: crónica de una performance de otredad exótica – Trans – nº 18 – 2014

Acesse: fil.mg/neuhaus

Silvestre Revueltas Sánchez nasceu na cidade de Santiago Papasquiaro

em 31 de dezembro de 1899. “Desde muito cedo senti inclinação

pela música e como resultado tornei-me músico profissional.

Contribuíram para isso alguns de meus professores, com os quais

afortunadamente não aprendi muito, devido sem dúvida ao mau hábito

da independência”, disse ele. Na juventude, esse “homem tão nu,

tão indefeso, tão ferido pelos céus e pelas pessoas”, nas palavras de

Octávio Paz, tocou em orquestras de cinema mudo. Em seus seis últimos

anos, escreveu música para oito filmes. Alguns desses manuscritos

foram também concebidos para execução em salas de concerto

(Redes, Música para charlar, Itinerario), embora nunca publicados como

tais. Outros serviram para a compilação póstuma de suítes orquestrais.

Em La noche de los mayas, filme de Chano Urueta, um nativo apaixona-se

pela filha do chefe da tribo, mas um homem branco a seduz e esse

relacionamento ocasiona a seca. Ela é açoitada e condenada ao

sacrifício. O nativo mata o rival e traz o corpo à presença da condenada,

que, no desenlace, suicida-se. A partir do filme editado, Revueltas

concluiu trinta e seis sequências em 10 de agosto de 1939. A película

estreou em 17 de setembro, e o Comitê Nacional de Cinema

concedeu-lhe cinco prêmios, entre eles o de melhor música.

A partitura deu origem a duas suítes, uma compilada por Paul Hindemith

e outra por José Yves Limantour, concluída em 1959 para alavancar

a carreira desse regente na Europa. Esta será a edição ouvida nesta

noite. Limantour, que a estreou no México à frente da Sinfônica

de Guadalajara em 30 de janeiro de 1960, e na Europa com a

Filarmônica de Berlim, em 7 de junho de 1963, a descreve assim:

“O primeiro movimento estabelece a atmosfera de toda a

composição e pode ser entendido como um vasto prelúdio.

O segundo, Noite de Jaranas, retrata

um festival popular na forma de um

scherzo. O terceiro, Noite de Yucatán,

contém a música de amor do filme

e representa o idílio entre a jovem

maia e o engenheiro mexicano.

O quarto, Noite de Encantamiento,

prolonga o terceiro. Tem a forma

de um tema com variações e um

final que captura com extraordinária

sensibilidade a atmosfera na qual

mesmo hoje os velhos ritos mágicos

são ainda praticados pelo que resta

da cultura dos maias – uma cultura

condenada ao desaparecimento sob

as pressões da civilização moderna.”

O termo jarana remete à música e

dança de Yucatán, gênero que combina

tradições locais e europeias na forma

do rondó. Ela costuma apresentar-se

em compasso binário composto, com

appoggiatura descendente no segundo

pulso do tempo forte e acento no

segundo pulso do tempo fraco, em

nota prolongada até o terceiro pulso,

ou sincopada até a cabeça do tempo

forte. A alusão estilística de Revueltas

evoca o maia contemporâneo.

Procedimento raro nele, o terceiro

movimento cita a melodia pré-hispânica

Koonex, koonex: “Vamo-nos, vamo-nos,

jovens. Vai-se, vai-se escondendo o sol”.

O exotismo nacionalista, sublinhado

pelas intervenções de Limantour,

decorre da função fílmica da música,

à qual os regentes Gustavo Dudamel,

EsaPekka-Salonen e Enrique Diemecke

acrescentaram suas contribuições.

CARLOS PALOMBINI Musicólogo, professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

LA NOCHE DE LOS MAYAS (1939) 30 min

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23Ilustrações: Mariana Simões

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

FORTISSIMO

outubro nº 19 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

BERNSTEINRepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes

REVUELTASEditor original: PeermusicRepresentante exclusivo: Barry Editorial

* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicRobson Fonseca William Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

SAXOFONERobson Saquett ****

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Instituto Cultural Filarmônica(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.

VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

CONCERTOS out

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

1º / out, 18hMozart — Música incidental

6 e 7 / out, 20h30Bernstein, Brahms, Revueltas

16 / out, 11hFormas livres — Adams, Rimsky-Korsakov, Liszt, Ravel, Rossini, Bizet

20 e 21 / out, 20h30Turina, Albéniz, Schubert

24 e 25 / outRimsky-Korsakov, Liszt, Rossini, Bizet

29 / out, 18hMozart — Na corte

FORA DE SÉRIE

FORA DE SÉRIE

DIDÁTICOS

PRESTO VELOCE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

ALLEGRO VIVACE

JUVENTUDE

ASSINANTE É hora de garantir seu lugar na Temporada 2017

COMO ASSINAR

Pela internet filarmonica.art.br/assinaturas

Na bilheteria da Sala Minas Gerais

De terça a sexta, das 12h às 21h

Sábado, das 12h às 18h

ATÉ 15/10 — RENOVAÇÃO• Renove sua assinatura• Indique se quer trocar de cadeira ou série

DE 18/10 A 05/11 — TROCA• Se, no período anterior, você disse que quer fazer trocas, a hora é agora.

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

WWW.FILARMONICA.ART.BR

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