fornecimento de energia elétrica em tensão primária _ 15 kv

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 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA 15kV Diretoria Técnica Engenharia e Obras 

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  • 5/24/2018 Fornecimento de Energia Eltrica Em Tenso Primria _ 15 Kv

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    FORNECIMENTO DE ENERGIA

    ELTRICA EM TENSO PRIMRIA

    15kV

    Diretoria Tcnica

    Engenharia e Obras

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    Fornecimento de Energia Eltrica em

    Tenso Primria15 kV

    Padro deFornecimento deEnergia Eltrica

    Edio N.: 01 Rev.: 05 Publicao: Dez /2011 Aldair Reis Vanderlei Robadey Pgina:2/99

    FORNECIMENTO DE ENERGIA

    ELTRICA EM TENSO

    PRIMRIA 15 kV

    No DATA DISCRIMINAO DA REVISO REVISOR APROVAO

    01 26/08/02Alterao no limite da capacidade instaladapara SE simplificada.

    Francisco A. R. Ferreira Vanderlei Robadey

    02 28/06/05 Geral Onofre Sena Valente Vanderlei Robadey03 05/10/07 Geral Eduardo R. de Moraes Vanderlei Robadey04 30/11/11 Geral Aldair Reis Vanderlei Robadey05 09/12/11 Geral Aldair Reis Vanderlei Robadey

    ELABORAO VISTO

    Aldair Reis Vanderlei Robadey

    APROVAO APROVAO

    Carlos Alberto da Silva Flores Csar Fernandes Pereira

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    Padro deFornecimento deEnergia Eltrica

    Edio N.: 01 Rev.: 05 Publicao: Dez /2011 Aldair Reis Vanderlei Robadey Pgina:3/99

    NDICE

    1

    Introduo ................................................................................................................................ 4

    2 Consideraes Iniciais ............................................................................................................. 43 Abreviaturas e terminologias .................................................................................................... 54 Normas complementares ......................................................................................................... 65 Definies ................................................................................................................................ 76 Legislao Ambiental ............................................................................................................. 117 Responsabilidade e Habilitao Tcnica ................................................................................ 128 Fornecimento em Tenso Primria15 kV ........................................................................... 129 Caractersticas do Ramal de Ligao e do Ramal de Entrada ............................................... 2210 Caractersticas das Subestaes ........................................................................................... 2511 Medio ................................................................................................................................. 2812 Proteo ................................................................................................................................ 2913 Aterramento ........................................................................................................................... 3514 Materiais, Equipamentos e Acessrios ................................................................................... 3715 Tabelas .................................................................................................................................. 4216 Anexos ................................................................................................................................... 4717 Desenhos ............................................................................................................................... 66

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    Edio N.: 01 Rev.: 05 Publicao: Dez /2011 Aldair Reis Vanderlei Robadey Pgina:4/99

    1 Introduo

    Este Padro tem por objetivo estabelecer os critrios tcnicos e as condies mnimas, para

    fornecimento de energia eltrica em tenso primria de distribuio unidade consumidora com

    carga instalada superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo consumidor, para o

    fornecimento, igual ou inferior a 2500 kW, na rea de concesso da AmplaEnergia e Servios

    S.A., referenciada doravante, apenas pelo nome Amplaatravs de rede de distribuio area ou

    subterrnea. Valores superiores ou inferiores a estes limites podero ser atendidos, em carter

    excepcional, a critrio da Ampla, quando as condies tcnico-econmicas do seu sistema o

    exigirem ou permitirem.

    NOTA: Este padro entra em vigor na data de sua publicao, porm a sua vigncia definitiva

    ser a partir de 01 de janeiro de 2012. At a data de vigncia definitiva, a critrio da Ampla,

    podero ser aceitos os procedimentos da reviso anterior, para os projetos que se encontram em

    andamento.

    2 Consideraes Iniciais

    2.1 O sistema de distribuio da Ampla trifsico ligado em estrela com neutro aterrado, na

    freqncia de 60Hz, sendo que a tenso nominal do sistema, de acordo com a rea de

    concesso, poder ser de 11,95 kV ou 13,8 kV.

    2.2 As orientaes aqui prescritas, no dispensam o consumidor ou responsvel tcnico do

    conhecimento e observao da Legislao e das Normas Tcnicas especficas em suas ltimas

    revises, no implicando em qualquer responsabilidade da Ampla, com relao ao projeto,

    construo, materiais fornecidos por terceiros e a proteo contra riscos e danos propriedade.

    2.3 A construo do padro do consumidor deve estar de acordo com as orientaes contidaneste documento, cabendo a Amplavistoriar, e consequentemente suspender e/ou no atender o

    fornecimento de energia, caso este padro no seja cumprido.

    2.4 As instrues aqui apresentadas esto em consonncia com as Normas da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, Norma Regulamentadora NR 10 do Ministrio do

    Trabalho e Portarias e Legislaes Ministeriais.

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    2.5 Este documento poder, a qualquer tempo, sofrer alteraes, por razes de ordem tcnica

    ou legal, motivo pelas quais, os interessados devero, periodicamente, consultar a Amplaquanto

    a possveis modificaes.

    2.6 Os casos no previstos devero ser submetidos, previamente, Ampla, para apreciao.

    3 Abreviaturas e terminologias

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Ampla - Ampla Energia e Servios S.A.

    ANAC - Agncia Nacional de Aviao Civil.

    ANEEL - Agncia Nacional de Energia Eltrica

    ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica

    BT - Baixa Tenso

    CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

    CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

    ETA - Especificao Tcnica Ampla

    IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis.

    IEC - International Electrotechnical Commission

    INEA - Instituto Estadual do Ambiente

    ITA - Instruo Tcnica Ampla

    MT - Mdia Tenso

    NBR - Norma Brasileira da Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    TI - Transformador de Instrumentos

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    4 Normas complementares

    4.1 Condies de Fornecimento

    Resoluo n 414/2010ANEELCondies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    4.2 Requisitos de Segurana

    NR-10: Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.

    4.3 Requisitos Tcnicos

    NBR 5356: Transformador de potncia.

    NBR 5410: Instalaes Eltricas de Baixa Tenso.

    NBR 5433: Redes de distribuio area rural de energia eltrica.

    NBR 5624: Eletroduto Rgido de Ao Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor e Rosca.

    NBR 6855: Transformador de potencial indutivo.

    NBR 6856: Transformador de corrente.

    NBR 7282: Dispositivos Fusveis Tipo Expulso.

    NBR 7286: Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) paratenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho.

    NBR 7287: Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) paratenses de isolamento de 1 kV a 35 kV.

    NBR 8669: Dispositivos Fusveis Limitadores de Corrente.

    NBR 10295: Transformadores de potncia secos.

    NBR 11301: Clculo da capacidade de conduo de corrente de condutores isolados em regimepermanente (fator de carga 100%).

    NBR 13231: Proteo contra incndio em subestaes eltricas de gerao, transmisso e

    distribuio.

    NBR 14039: Instalaes Eltricas de Mdia Tenso de 1,0 kV a 36,2 kV.

    NBR 15465: Eletroduto de PVC Rgido.

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    NBR 15688: Redes de Distribuio Area de Energia Eltrica com Condutores Nus.

    NBR IEC 60269-1: Dispositivos-fusveis de baixa tenso - Parte 1: Requisitos gerais.NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso - Parte 2: Disjuntores.

    NBR IEC 62271-100: Equipamentos de alta-tenso - Parte 100: Disjuntores de alta-tenso decorrente alternada

    NBR IEC 62271-102: Equipamentos de alta-tenso - Parte 102: Seccionadores e chaves deaterramento.

    NBR IEC 62271-200: Conjunto de manobra e controle de alta-tenso Parte 200: Conjunto demanobra e controle de alta-tenso em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at e

    inclusive 52 kV.NBR NM 60898: Disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas esimilares (IEC 60898:1995, MOD).

    IEC 265-1: High-voltage switches Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than52 kV.

    IEC 60282-1: High-voltage fusesPart 1: Current-limiting fuses.

    IEC 61936-1: Power Installations Exceeding 1 kV A.C.Part 1Common Rules.

    IEC 99-4: Metal Oxide Surge Arresters Without Gaps For A.C. Systems.ITA - 001: Clculo de Demanda para Medio de Cliente em Baixa Tenso.

    ETA - 010: Consumidor Autoprodutor de Energia (Paralelismo entre Sistemas).

    5 Definies

    5.1 Aterramento: ligao a terra do neutro e de todas partes metlicas no energizadas em

    uma instalao eltrica.

    5.2 Carga Instalada: soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos, expressa em

    quilowatts (kW), instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento.

    5.3 Concessionria: agente titular de concesso federal para prestar o servio pblico de

    distribuio de energia eltrica, doravante denominada Ampla.

    5.4 Condomnio vertical: prdios com mltiplas unidades consumidoras. Toda edificao que

    possui mais de uma unidade de consumo, com mais de um andar, e apresentando reas comuns

    de circulao.

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    5.5 Conjunto de Medio em Mdia Tenso: sistema de medio de energia eltrica, em

    mdia tenso, atravs de transformadores de medio e permitindo o acesso a leitura da medio

    de forma remota.

    5.6 Consumidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente

    representada, que solicite o fornecimento, a contratao de energia ou uso do sistema eltrico

    Ampla, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento sua unidade consumidora,

    segundo disposto nas normas e nos contratos; expressamente a responsabilidade pelo

    pagamento das contas e pelas demais obrigaes regulamentares e/ou contratuais.

    5.7 Demanda: mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltricopela parcela de carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de

    tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-amper-reativo (kVAr),

    respectivamente.

    5.8 Demanda Contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente

    disponibilizada pela Ampla, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados no

    contrato de fornecimento e que dever ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o

    perodo de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

    5.9 Demanda mxima: maior de todas as demandas de potncia ocorrida em um perodo de

    tempo especificado.

    5.10 Edificao No Combustvel: propriedade da construo em suportar o fogo e proteger

    ambientes contguos contra sua ao. caracterizada pela sua capacidade de confinar o fogo e

    de manter a estabilidade ou resistncia mecnica. Sua estrutura, teto e piso devem ser de

    concreto armado, parede de alvenaria e cobertura, quando houver, de material incombustvel.

    5.11 Fator de Carga: razo entre a demanda mdia e a demanda mxima da unidade

    consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

    5.12 Fator de Demanda: razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e

    a carga instalada na unidade consumidora.

    5.13 Fator de potncia: razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos

    quadrados das energias eltricas ativa e reativa , consumidas num mesmo perodo especificado;

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    5.14 Fluido Resistente ao Fogo (Lquidos Isolantes No Inflamveis): so fluidos dieltricos,

    para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem alto ponto de combusto e

    fulgor, de no mnimo de 300 C e 275 C, respectivamente.

    5.15 Limite de Propriedade: demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via

    pblica, e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos

    poderes pblicos.

    5.16 Lote: terreno servido de infra-estrutura bsica cujas dimenses atendam aos ndices

    urbansticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para zona em que se situe.

    5.17 Loteamento: subdiviso de gleba de terreno em lotes destinados edificao, com

    cobertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou

    ampliao das vias existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva

    Prefeitura Municipal.

    5.18 Medio: Processo realizado por equipamento que possibilite a quantificao e o registro

    de grandezas eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como a

    potncia ativa ou reativa, quando cabvel.

    5.19 Origem da Instalao: nas instalaes alimentadas diretamente por rede de distribuio

    pblica em mdia tenso, corresponde aos terminais de sada do dispositivo geral de comando e

    proteo.

    5.20 Perturbao no sistema eltrico: modificao das condies que caracterizam a operao

    de um sistema eltrico fora da faixa de variao permitida para seus valores nominais, definidos

    nos regulamentos vigentes sobre qualidade dos servios de energia eltrica.

    5.21 Ponto de entrega: a conexo dos sistema eltrico da Amplacom a unidade consumidora

    e situa-se no limite da via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade

    consumidora, exceto as condies previstas na Resoluo N 414.

    5.22 Poste particular: poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar,

    elevar e/ou desviar o ramal de ligao, permitindo tambm a instalao do transformador em

    subestao simplificada.

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    5.23 Proteo Aprimorada: a introduo de protees adicionais ao projeto do equipamento

    de modo que este venha a possuir maior segurana contra exploso, incndios ou riscos

    associados aos arcos eltricos, sobrecorrentes e curto-circuitos.

    5.24 Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor, entre

    o ponto de entrega e a medio ou a proteo de suas instalaes.

    5.25 Responsvel Tcnico: profissional legalmente habilitado e registrado no sistema

    CONFEA/CREA, cujas atribuies esto definidas na NF 06/99 da Cmara Especializada de

    Engenharia Eltrica.

    5.26 Ramal de Ligao: conjunto de condutores e acessrios, instalados entre o ponto de

    derivao da rede da Amplae o ponto de entrega.

    5.27 Subestao: parte das instalaes eltricas da unidade consumidora atendida em tenso

    primria de distribuio que agrupa os equipamentos, condutores, e acessrios destinados

    proteo, manobra e transformao de grandezas eltricas.

    5.28 Subestao Simplificada: subestao instalada ao tempo, com a unidade de transformao

    fixada ao poste (transformador de distribuio convencional) ou instalada na superfcie do solo(transformador de distribuio tipo pedestal).

    5.29 Subestao Abrigada: subestao instalada ao abrigo das intempries, podendo ou no

    ser parte integrante de outras edificaes, com unidade de transformao at o limite permitido

    pela legislao vigente, provida de elementos de proteo eltrica e fsica contra aproximao de

    pessoas e animais, e afastamentos mnimos definidos para segurana na operao.

    5.30 Subestao Compartilhada: subestao que compreende o atendimento a mais de um

    consumidor, localizados em um mesmo empreendimento, com um nico ramal de ligao e uma

    nica proteo geral.

    5.31 Subestao de Controle e Manobra: instalao destinada a controlar qualquer das

    grandezas da energia eltrica, ligar ou desligar circuitos eltricos ou, ainda, prover meios de

    proteo para esses circuitos, dentro do mbito da NBR 14039.

    5.32 Subestao Unitria: subestao transformadora que possui e/ou alimenta apenas um

    transformador de potncia.

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    5.33 Subestao No Unitria: subestao transformadora que possui e/ou alimenta mais de

    um transformador de potncia.

    5.34 Subestao Transformadora: instalao destinada a transformar qualquer das grandezas

    da energia eltrica, dentro do mbito da NBR 14039.

    5.35 Unidade Consumidora (Padro de Consumidor): conjunto composto de instalaes, ramal

    de entrada, equipamentos eltricos, condutores e acessrios, includa a subestao, quando do

    fornecimento em tenso primria, caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s

    ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidor e

    localizada em uma mesma propriedade ou em propriedades contguas. Cada unidadeconsumidora deve ser atendida atravs de um s ponto de entrega.

    5.36 Via Pblica: local destinado ao trnsito pblico, oficialmente reconhecido e designado por

    nome ou um nmero de acordo com a legislao em vigor.

    5.37 Vistoria: procedimento realizado pela Ampla na unidade consumidora, previamente

    ligao, com o fim de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da Ampla.

    6 Legislao Ambiental

    6.1 Para o fornecimento de energia eltrica, eventualmente poder ser necessrio a

    apresentao de licena emitida pelo rgo ambiental competente, quando a unidade

    consumidora ocupar rea de unidades de conservao da natureza, conforme definidas em

    legislao especfica.

    6.2 Imveis localizados no interior de Unidades de Conservao de Uso Sustentvel, ou no

    entorno de Unidades de Conservao de Proteo Integral (Art. 46 da Lei n 9985/00SNUC),

    dependero de autorizao ou licena ambiental expedida pelo rgo ambiental competente

    (Federal, Estadual ou Municipal de acordo com a gesto da unidade) para o atendimento.

    6.3 Nos casos de imveis localizados no interior de Unidades de Conservao de Proteo

    Integral ou reas de Preservao Permanente - APP, as solicitaes de novas ligaes de

    energia no podero ser atendidas.

    6.4 Os imveis localizados em reas de Preservao Permanente (APP), que se enquadrarem

    nos casos de exceo previstos na legislao ambiental (Resolues do CONAMA 303/02 e

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    369/06), devero ser autorizados/licenciados pelo INEA, ou licenciados pelos municpios quando

    forem conveniados com o INEA.

    6.5 As atividades empresariais enquadradas na Lei 6.938/81 - Poltica Nacional do Meio

    Ambiente, e listadas na Resoluo CONAMA n 237/97 e no Anexo 1 do Decreto n 42.159/2009,

    devero apresentar licena ambiental expedida pelo INEA ou municpio.

    6.6 Somente aps a apresentao da autorizao/licena ambiental do imvel, a Ampla

    efetuar o fornecimento de energia.

    6.7 Para o fornecimento de energia eltrica para atividade de irrigao, o consumidor dever

    apresentar o documento de outorga de gua do INEA.

    7 Responsabilidade e Habilitao Tcnica

    7.1 A responsabilidade tcnica sobre projeto e execuo de qualquer obra ou servio relativo

    Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria 15 kV, deve ser comprovada junto a

    Ampla, atravs de apresentao da respectiva ART de Responsvel Tcnico, habilitado de

    acordo com a Norma FiscalizadoraNF N 06/99, para o servio a que se destina.

    7.2 As inspees realizadas nas instalaes bem como a liberao do atendimento ao pedido

    de ligao, no transfere a responsabilidade tcnica Ampla,quanto ao projeto e execuo das

    instalaes eltricas particulares.

    8 Fornecimento em Tenso Primria 15 kV

    As instalaes eltricas internas e/ou externas da unidade consumidora a serem energizadas em

    tenso primria devero ser especificadas, projetadas e construdas, no mnimo, de acordo com o

    que preceitua a NBR 14.039Instalaes Eltricas de Mdia Tenso de 1,0 kV a 36,2 kV, a NBR

    5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso a NBR 15688 Redes de Distribuio Area de

    Energia Eltrica com Condutores Nus e a NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em

    Eletricidade, quanto a seus aspectos tcnicos e de segurana, os quais so de inteira

    responsabilidade do consumidor e do responsvel tcnico pela obra.

    8.1 Ponto de entrega

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    8.1.1 a conexo do sistema eltrico da Ampla com a unidade consumidora, e situa-se no

    limite da via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto

    quando:

    8.1.1.1 A subestao da unidade consumidora, no estiver localizada no limite de propriedade, o

    ponto de entrega poder se situar a at no mximo 5 metros desse limite;

    8.1.1.2 A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e

    a rede eltrica da Amplano atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de

    entrega se situar na primeira estrutura na propriedade do consumidor;

    8.1.1.3 A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e

    a rede eltrica da Ampla atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de

    entrega se situar na primeira estrutura de derivao da rede nessa propriedade;

    8.1.1.4 Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna no seja de propriedade

    da Ampla, caso em que o ponto de entrega se situar no limite da via pblica com o condomnio

    horizontal;

    8.1.1.5 Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna seja de propriedade daAmpla, caso em que o ponto de entrega se situar no limite da via interna com a propriedade

    onde esteja localizada a unidade consumidora; e

    8.1.1.6 Tratar-se de fornecimento a edificaes com mltiplas unidades consumidoras, em que

    os equipamentos de transformao da Amplaestejam instalados no interior da propriedade, caso

    em que o ponto de entrega se situar na entrada do barramento geral.

    8.1.2 A Ampladeve adotar todas as providncias com vistas a viabilizar o fornecimento, operar

    e manter o seu sistema eltrico at o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua

    responsabilidade, observadas as condies estabelecidas na legislao e regulamentos

    aplicveis.

    8.2 Tipos de Fornecimento

    8.2.1 Permanente: o fornecimento, por tempo indeterminado, de uma unidade consumidora

    pela rede de distribuio da Ampla.

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    8.2.2 Provisrio: o fornecimento que se destina ao atendimento de eventos temporrios,

    podendo o mesmo ser condicionado disponibilidade de energia eltrica.

    Enquadram-se como ligaes provisrias, aquelas que se destinam, de modo geral, s seguintesfinalidades:

    Construes de casa, prdios ou similares;

    Canteiros de obras pblicas ou particulares;

    Exposies pecurias, agrcolas, comerciais ou industriais;

    Parques de diverses, circos, ligaes festivas, etc....

    Notas:

    I. As instalaes eltricas das ligaes provisrias devem obedecer rigorosamente osdesenhos e as exigncias previstas neste padro.

    II. Correro por conta do consumidor as despesas com a instalao e retirada de rede eramais de carter provisrio, bem como as relativas aos respectivos servios de ligao edesligamento.

    III. Sero considerados como despesas os custos dos materiais aplicados e noreaproveitveis, assim como os demais custos, tais como: mo-de-obra para instalao,

    retirada, ligao e transporte.

    8.3 Informaes Bsicas

    8.3.1 Informaes Bsicas do Consumidor

    O consumidor dever apresentar rea de Grandes Clientes da Ampla, quando da solicitao defornecimento de energia, as seguintes informaes:

    Razo social da unidade consumidora, ou o nome completo do consumidor, se for ocaso;

    Nmero do CNPJ ou CPF;

    Endereo da unidade consumidora;

    Atividade;

    Contrato Social;

    Alterao cadastral;

    Declarao do consumidor indicando o seu Responsvel Tcnico;

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    Correspondncia informando demanda a contratar, modalidade tarifria, perodo dedemanda escalonada, se for o caso e se for consumidor horo-sazonal, perodo de

    teste. Quando necessrio poder solicitar, tambm, caractersticas do sistema eltricoonde ser instalada a subestao como, tenso nominal de fornecimento, tap deligao do transformador e nvel de curto-circuito; e

    Licena de rgo ambiental, quando for o caso ( vide item 6 do padro ).

    8.3.2 Informaes Bsicas da Ampla

    Em resposta a solicitao do consumidor os rgos de atendimento da Ampla fornecero os

    esclarecimentos necessrios para execuo das obras e energizao da subestao e, quando

    solicitadas, informaes sobre o sistema eltrico.

    8.4 Tipos de Subestaes

    8.4.1 Este padro se destina a subestaes localizadas ao tempo ou abrigadas e definidas

    conforme item 5.

    8.4.2 A subestao ao tempo do tipo simplificada pode ser com a unidade de transformao

    fixada ao poste (transformador de distribuio convencional) ou instalada na superfcie do solo

    (transformador de distribuio tipo pedestal).

    8.4.3 As subestaes abrigadas se localizam no mesmo nvel do solo correspondente ao da via

    pblica.

    8.4.4 A subestao compartilhada deve atender aos seguintes requisitos:

    8.4.4.1 Estar localizada em uma mesma propriedade ou empreendimento, sendo vedada a

    utilizao de vias pblicas, passagem area ou subterrnea e de propriedades de terceiros no

    envolvidos no referido compartilhamento; e

    8.4.4.2 A existncia de prvio acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento.

    8.4.5 O compartilhamento da subestao pertencente a consumidor responsvel por unidade

    consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes pode ser realizado com a Amplapara

    atendimento a unidades consumidoras de sua responsabilidade, desde que haja convenincia

    tcnica e econmica para o seu sistema.

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    8.4.6 Para outros tipos de subestaes, como por exemplo, Subterrneas, com Dupla

    Alimentao e Transferncia Automtica de Alimentao, e para Subestaes com carga

    instalada acima de 75 kW, mas com demanda abaixo de 75 kVA, dever ser consultada a Ampla

    para orientaes especficas sobre o Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica para as

    mesmas.

    8.5 Apresentao do Pedido de Fornecimento Permanente de Energia Eltrica

    Os seguintes documentos devem ser apresentados em 2 (duas) vias a Ampla, para aprovao do

    Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica, em conformidade com este padro:

    Carta de Apresentao do Pedido de Fornecimento Permanente de Energia Eltrica(Anexo 01);

    Informaes Tcnicas para Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica (Anexo 02);

    Termo de Compromisso de Manuteno (Anexo 03);

    Termo de Compromisso de Ocupao de Poste da Amplae de Instalao de DutosSubterrneos na Via Pblica - Calada (Anexo 04)quando aplicvel;

    Termo de Responsabilidade de Ligao de Equipamentos de Combate a Incndio

    (Anexo 05) - (quando aplicvel);

    Aprovao da Prefeitura Municipal para Instalao da Subestao no Recuo daEdificao (quando aplicvel);

    Aprovao da Prefeitura Municipal para Passagem dos Dutos na Parte que Ocupar aVia Pblica - calada (quando aplicvel); e

    Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto e da execuo da obra, evidamentepreenchida e numerada.

    8.6 Apresentao do Pedido de Fornecimento Provisrio de Energia Eltrica

    Os seguintes documentos devem ser apresentados em 2 (duas) vias a Ampla, para aprovao do

    Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica, em conformidade com este padro:

    Carta de Apresentao do Pedido de Fornecimento Provisrio de Energia Eltrica(Anexo 06);

    Informaes Tcnicas para Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica (Anexo 02); e

    Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto e da execuo da obra,

    devidamente preenchida e numerada.

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    8.7 Anlise do Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica

    Aps anlise do Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica, uma via do Pedido ser devolvidaao consumidor, atravs de carta resposta emitida pela Ampla, conforme Anexo 07. Caso o

    mesmo no tenha sido aprovado, o consumidor dever providenciar as correes necessrias, e

    novamente apresent-lo Ampla.

    8.8 Validade da Aprovao do Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica

    8.8.1A aprovao do Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica ter a validade de 12 (doze)

    meses, contados a partir da data de aprovao. Caso a obra no tenha sido executada dentro

    deste prazo, o consumidor dever solicitar a sua revalidao, de acordo com o Padro de

    Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria15 kV, que estiver em vigor na poca da

    revalidao.

    8.9 Responsabilidade por Fornecimento de Materiais e Equipamentos

    8.10 Equipamentos de medio

    O Conjunto de Medio em MT bem como sua instalao sero de responsabilidade da Ampla.

    8.10.1 Ramal de Ligao

    Para definio de responsabilidades no fornecimento de materiais at o ponto de entrega, ver item

    8.1, complementado pelos itens 8.10.1.1 e 8.10.1.2 a seguir.

    8.10.1.1 Em Rede de Distribuio Area

    O ramal de ligao areo, incluindo os componentes para a derivao, at o ponto de

    entrega, inclusive a sua amarrao ao isolador, sero fornecidos pela Ampla.

    A conexo das instalaes do consumidor ao ramal de ligao dever ser feita comacessrios padronizados pela Ampla, fornecidos pelo consumidor.

    Quando, por convenincia do consumidor, for solicitado fornecimento de energia atravsde ramal de ligao subterrneo, a ele caber o fornecimento do ramal de ligao e doscomponentes para a derivao (cruzeta, terminaes, para-raios nas duas extremidadesdo condutor isolado, eletrodutos, ferragens e acessrios para fixao destes materiais).

    Na hiptese do item anterior, o consumidor assume integralmente os custos adicionais

    decorrentes de eventuais modificaes futuras, bem como se responsabiliza pela obtenode autorizao do poder pblico para execuo da obra de sua responsabilidade.

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    A instalao destes materiais no poste da rede de distribuio ser realizada pela Ampla,cabendo ao consumidor a execuo da rede a partir do eletroduto, inclusive a passagem

    do condutor.

    Conforme previsto no Artigo 14 - 2 da Resoluo 414, s permitida a instalao em viapblica de ramal de ligao subterrneo, derivado de rede de distribuio area, quando amesma for sob a calada.

    8.10.1.2 Em Rede de Distribuio Subterrnea

    O ramal de ligao subterrneo, incluindo os componentes para a derivao, at o pontode entrega, junto ao limite de propriedade com a via pblica, sero fornecidos pela Ampla,cabendo ao consumidor participao financeira, quando houver.

    Caber ao consumidor os custos dos materiais e mo de obra para execuo do trechoentre o ponto de entrega e a origem da instalao (ramal de entrada), compreendendocondutores, dutos, terminaes, ferragens, acessrios e mo-de-obra. Todos os serviosdevero ser executados de acordo com os padres da Ampla.

    Os ramais de ligao e de entrada no podero conter emendas.

    8.10.2 Demais equipamentos

    8.10.2.1 Os demais equipamentos devero ser fornecidos pelo consumidor. Recomenda-se que a

    aquisio dos materiais, equipamentos, inclusive rels de proteo, e a execuo das instalaesda subestao sejam iniciadas aps a liberao da documentao da subestao pela Ampla.

    Caso esta recomendao no seja observada, sero de inteira responsabilidade do consumidor

    os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificaes na obra ou substituio de

    materiais e equipamentos.

    8.10.2.2 .Todos os materiais fornecidos pelo consumidor devem atender s normas tcnicas da

    ABNT e na ausncia destas, as normas IEC.

    8.11 Execuo da Obra

    8.11.1 A execuo da obra, a partir do ponto entrega, ficar a cargo do consumidor, e executadas

    sob a responsabilidade do Responsvel Tcnico.

    8.11.2 A montagem da subestao deve obedecer s normas da Associao Brasileira de

    Normas TcnicasABNT, normas de segurana do trabalho e as recomendaes tcnicas deste

    Padro.

    8.12 Concluso da Obra

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    8.12.1 Aps concluda a instalao, a documentao da obra deve ser revisada de acordo com o

    que foi executado (as built) e enviado 01 cpia a Amplaquando houver alterao.

    8.12.2 O consumidor solicitar a Ampla vistoria das instalaes entre o ponto de entrega e o

    dispositivo geral de comando e proteo, anexando ao pedido o Laudo de Certificao e

    Conformidade da Instalao (Anexo 08), conforme estabelecido no item 7 da NBR 14039,

    juntamente com a ART do Responsvel Tcnico pela realizao da Inspeo e Ensaios.

    Caso durante a vistoria da Amplaseja constatada alguma irregularidade, esta dever constar do

    formulrio Vistoria de Instalaes Executadas (Anexo 09), que dever ser assinado por ambas

    as partes, ficando uma via com o consumidor.

    8.13 Conservao e Manuteno das Instalaes

    8.13.1 O consumidor dever permitir, a qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da

    Ampla, devidamente credenciados, s instalaes eltricas de sua propriedade e lhes fornecer os

    dados e informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalaes

    ligados rede eltrica.

    8.13.2 De acordo com o artigo 166 da Resoluo N 414 de responsabilidade do consumidor,aps o ponto de entrega, manter a adequao tcnica e a segurana das instalaes internas da

    unidade consumidora. Caso seja constatada, nas mesmas, qualquer deficincia tcnica ou de

    segurana, ou que estejam em desacordo com este padro, o consumidor ser notificado das

    irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessrios estabelecidos pela

    Ampla, conforme compromisso assumido atravs do Termo de Compromisso de Manuteno

    (Anexo 03).

    8.13.3 Para os consumidores com subestao com potncia instalada acima de 300 kVA, deverapresentar a Ampla, a cada 2 anos, juntamente com a ART do Responsvel Tcnico, relatrio de

    manuteno da proteo geral da subestao, constando de:

    teste de atuao da proteo;

    teste de manuteno do rel de proteo; e

    teste eltricos dos transformadores de corrente e de potencial.

    8.14 Gerao Prpria

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    8.14.1 Uso em emergncia

    8.14.1.1 Para a instalao de gerador visando atendimentos de emergncia, por falta de energia,o consumidor dever apresentar Ampla, para aprovao, diagrama unifilar do circuito e as

    caractersticas dos materiais e equipamentos utilizados, constando do seguinte:

    Chave reversvel, de acionamento manual ou eltrico, aps o dispositivo de proteogeral, com intertravamento mecnico, para operao em carga.

    O neutro do circuito alimentado pelo gerador deve ser independente do neutro dosistema da Ampla.

    Circuito de emergncia instalado em dutos exclusivos, independente dos demaiscircuitos da instalao alimentados pela Ampla, suprido unicamente pelo gerador deemergncia.

    Previso, prximo entrada da instalao do gerador, dispositivo de desligamento distncia para o gerador de emergncia.

    Evitar a instalao de gerador de emergncia no interior do mesmo compartimento dasubestao.

    8.15 Autoproduo de Energia com Paralelismo de Sistemas Eltricos

    O Consumidor Autoprodutor interessado em paralelismo momentneo ou permanente, com o

    sistema eltrico da Ampla, deve solicitar informaes Ampla, para que sejam fornecidas as

    diretrizes que devero ser seguidas na elaborao do projeto, conforme ETA010 Consumidor

    Autoprodutor de Energia (Paralelismo entre sistemas).

    8.16 Instalao de Capacitores

    8.16.1 O fator de potncia indutivo mdio das instalaes do consumidor deve ficar o mais

    prximo possvel da unidade. Se for necessrio, devero ser instalados capacitores para acorreo.

    8.16.2 Quando for necessria a instalao de banco de capacitores para a correo do fator de

    potncia, dever ser prevista a sua localizao, por ocasio da elaborao do projeto da

    subestao.

    8.16.3 Se a correo for feita no lado da mdia tenso, a localizao do banco de capacitores

    ser entre a proteo e a transformao.

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    8.16.4 Se a transformao for dimensionada prevendo aumento de carga, e se, por esta razo, o

    fator de potncia esperado for inferior ao mnimo regulamentado, dever ser prevista em projeto a

    sua correo.

    8.16.5 Preferencialmente, a utilizao de capacitores para correo do fator de potncia dever

    ser feita junto s cargas. Quando esta correo for efetuada em blocos de carga, os capacitores

    devem ser utilizados de forma simultnea com essas cargas, evitando que o fator de potncia no

    se torne capacitivo no perodo de carga baixa.

    8.17 Condies No Permitidas

    De acordo com o previsto nas resolues normativas da ANEEL e por questes de segurana,

    no so permitidas as seguintes condies:

    8.17.1 Cruzamento sobre rea construda ou propriedades de terceiros pelos condutores do

    ramal de ligao;

    8.17.2 Cruzamento sob rea construda ou propriedade de terceiros e ou vias pblicas (leito

    carrovel) pelo ramal de ligao subterrneo, conforme previsto no Artigo 14 - 2 da Resoluo

    N 414;

    8.17.3 Extenso da instalao eltrica de um consumidor alm de seus limites de propriedade ou

    a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito;

    8.17.4 Travessia de alavancas de acionamento de chaves seccionadoras sobre partes

    energizadas;

    8.17.5 Ligao de mais de um consumidor na subestao simplificada ou abrigada;

    8.17.6 Interferncia ou violao nos equipamentos de medio da Ampla, por pessoas no

    autorizadas;

    8.17.7 Instalao de filtros banco de capacitores ou outro dispositivo de correo de fator de

    potncia sem autorizao da Ampla;

    8.17.8 Utilizao de gerador para funcionamento em emergncia ou em paralelismo com o

    sistema de distribuio, sem o conhecimento prvio e autorizao da Ampla;

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    8.17.9 Alterao da capacidade transformadora instalada, das caractersticas tcnicas dos

    equipamentos, da configurao fsica das instalaes e dos ajustes de proteo geral, sem o

    conhecimento prvio e autorizao da Ampla;

    8.17.10 Emendas nos condutores do ramal de ligao e de entrada.

    8.18 Cargas Especiais

    8.18.1 As ligaes de aparelhos com cargas de flutuao brusca como solda eltrica, motores

    com partidas freqentes, raio X, eletrogalvanizao e similares ou quaisquer outros causadores de

    distrbios de tenso ou corrente, distoro na forma de onda de tenso ou de outras instalaes

    que representam condies diferente das usuais so tratadas como especiais.

    8.18.2 Neste caso, o consumidor dever apresentar informaes detalhadas sobre estas

    cargas, com relatrio de impacto ao sistema eltrico, quando da apresentao do Pedido de

    Fornecimento de Energia Eltrica.

    8.18.3 Caso a utilizao de cargas especiais venha a introduzir perturbaes indesejveis na

    rede, tais como flutuaes, oscilaes e afundamento de tenso, sobretenso, excedentes de

    reativos, harmnicos, etc, prejudicando assim a qualidade do fornecimento a outras unidades, aAmpla exigir do consumidor a adoo de medidas compatveis com o funcionamento e as

    caractersticas eltricas de sua(s) carga(s).

    8.18.4 Ressaltamos que mesmo quando efetuada a ligao da unidade consumidora, for

    constatado que determinados aparelhos ou cargas ocasionam perturbaes no tolerveis ao

    servio regular de fornecimento de energia eltrica, a Ampla exigir a correo dessas

    perturbaes.

    8.18.5 Recomenda-se a utilizao de dispositivos de partida, para motores com capacidade

    acima de 5 CV.

    8.19 Transformador Auxiliar

    O transformador auxiliar, quando necessrio, dever ser instalado aps a medio da Ampla e

    antes do disjuntor geral, e ser protegido por fusveis, tendo por finalidade a alimentao de

    equipamentos para combate a incndios.

    9 Caractersticas do Ramal de Ligao e do Ramal de Entrada

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    9.1 Ramal de Ligao Areo

    9.1.1 O ramal de ligao dever sempre, derivar de um poste da rede de distribuio, eobedecer aos afastamentos mnimos especificados na NBR 15688.

    9.1.2 O ramal de ligao dever ser instalado de forma a atender distncias mnimas em relaoao solo, medidas na vertical, observadas as exigncias dos poderes pblicos, para travessiassobre:

    Trilhos de estradas de ferro no eletrificadas: 9 metros.

    Rodovias: 7 metros.

    Ruas, avenidas e entradas para veculos: 6 metros.

    Ruas e vias exclusivas a pedestres: 5,5 metros.

    9.1.3 Quando de proximidade de aeroportos, dever se a consultada a ANAC.

    9.1.4 Quando tratar-se de reas de preservao ambiental ou travessias de rios, lagos, etc,

    dever ser providenciado a devida licena, conforme citado no item 6 deste padro.

    9.1.5 Para dimensionamento do ramal de ligao areo, consultar a Tabela 4.

    9.2 Ramal de Ligao Subterrneo

    9.2.1 As terminaes dos condutores isolados somente sero aceitas em material contrtil,

    devendo ser observado que o conector da terminao dever ter furo para parafuso de 10 mm de

    dimetro e largura mxima de 30 mm, para conexo chave fusvel ou a chave seccionadora.

    9.2.2 Os condutores do ramal de ligao subterrneo devero ser isolados para 8,7/15kV, em

    XLPE ou EPR, conforme NBR 7287 e NBR 7286, respectivamente.

    9.2.3 Na descida do ramal de ligao os condutores devero ser fixados cruzeta, atravs de

    abraadeira para condutor de potncia, para alvio do esforo mecnico produzido pelos

    condutores sobre as respectivas terminaes.

    9.2.4 A critrio do consumidor poder ser prevista a instalao de um condutor de reserva,

    principalmente em subestao que, por razes de ordem tcnica ou de segurana, no oferea

    condies para efetuar a ligao area de emergncia, caso ocorra algum defeito no ramal de

    ligao.

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    9.2.5 O terminal externo do condutor reserva deve ser conectado rede de distribuio da

    Ampla, (Desenho 16) devendo o terminal interno, na subestao, ficar desligado da instalao

    consumidora, e possuir sinalizao de advertncia contendo a inscrio: PERIGO DE MORTE

    CONDUTOR ENERGIZADO.

    9.2.6 A critrio, tambm, do consumidor poder ser prevista a instalao de um duto reserva.

    9.2.7 Somente em casos de manuteno sero permitidas emendas nos condutores, que

    devero estar localizadas em caixas de inspeo adequadas. Os condutores devem possuir um

    comprimento reserva instalado, de mnimo de 2,0 m, no interior de uma das caixas de passagem.

    9.2.8 Os condutores devero ser protegidos na descida do poste por eletroduto de ao zincado

    a quente, conforme NBR 5624 com altura de 5 metros, e nas instalaes internas por eletroduto

    de PVC rgido, roscvel, conforme NBR 15465.

    9.2.9 Nas instalaes subterrneas devero ser utilizados dutos corrugados de polietileno de

    alta densidade instalados, a uma profundidade mnima de 0,60 m, envelopados em concreto.

    9.2.10 As linhas de dutos devem ter declividade adequada, para facilitar o escoamento das

    guas de infiltrao, sendo no mnimo de 1%.

    9.2.11 As caixas de passagem devem ter dimenses mnimas de 0,80 m x 0,80 m x 1,00 m

    (Altura x Largura x Profundidade), providas de sistema de drenagem.

    9.2.12 Em caso de curvatura dos condutores, dever ser observado o raio de curvatura mnimo

    igual a 15 vezes o dimetro externo do condutor.

    9.2.13 As blindagens metlicas dos condutores devero ser aterradas apenas na extremidade de

    derivao do ramal com a rede da Ampla. A segunda extremidade pode ser aterrada, desde quea transferncia de potencial e a corrente que circula pela blindagem estejam dentro de limites

    aceitveis, conforme NBR 14039.

    9.2.14 Para dimensionamento do ramal de ligao subterrneo, consultar a Tabela 04.

    9.3 Ramal de Entrada

    9.3.1 Este trecho corresponde ao conjunto de condutores e materiais instalados entre o ponto

    de entrega e a proteo geral da unidade consumidora (Desenho 01).

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    9.3.2 Em ramal areo, a menor seo do condutor dever ser de 35 mm de cobre ou 2 AWG de

    alumnio. Em ramal subterrneo o condutor ser o mesmo do ramal de ligao, no sendo permita

    emendas.

    10 Caractersticas das Subestaes

    10.1 Caractersticas Gerais

    10.1.1 Para subestao do tipo simplificada devero ser seguidos os padres constantes nos

    Desenhos 02 e 03 e Tabela 06.

    10.1.2 Para subestao do tipo abrigada, devero ser seguidos os padres constantes nos

    Desenhos 04 a 13.

    10.1.3 O diagrama unifilar das instalaes, conforme simbologia constante do Anexo 10, que

    deve fazer parte do PIEPronturio de Instalao Eltrica, conforme determina a NR 10, tambm

    dever estar disponvel, em local visvel, no interior da subestao.

    10.1.4 Cada unidade consumidora de energia dever ser atendida por meio de uma nica

    entrada de energia eltrica, com apenas uma medio, salvo casos aprovados tecnicamente pelaAmpla.

    10.1.5 A identificao de fase dos barramentos dever obedecer codificao de cores

    determinada pela NBR 14039, a saber:

    I. Em corrente alternada:

    fase A: vermelha.

    fase B: branca.

    fase C: marrom.

    II. Em corrente contnua:

    plo positivo: vermelha.

    plo negativo: preta.

    condutor mdio: branca.

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    10.1.6 As posies de fechado e aberto dos equipamentos de manobra de contatos no

    visveis devem ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte

    conveno:

    Ivermelho: contatos fechados.

    Overde: contatos abertos.

    10.1.7 Devem ser mantidos os espaos livres em frente aos volantes, punhos e alavancas dos

    equipamentos de manobra. Em nenhuma hiptese esse espao livre pode ser utilizado para

    outras finalidades.

    10.2 Localizao da Subestao

    10.2.1 A subestao dever estar localizada no mesmo nvel do solo correspondente ao da via

    pblica, e a uma distncia de no mximo 5 metros do limite da propriedade com a via pblica,

    observadas as posturas municipais.

    10.2.2 Quando houver necessidade de ordem tcnica, e dependendo de aprovao da Ampla, a

    subestao poder ter outra localizao, desde que o ponto de entrega esteja a no mximo 5

    metros do limite de propriedade.

    10.2.3 Quando localizada a uma distncia superior a especificada acima, a proteo geral da

    instalao se localizar a, no mximo, 5 metros do limite de propriedade conforme Desenho 10.

    10.2.4 Em rea atendida por rede de distribuio subterrnea, a utilizao de subestao

    simplificada com transformador de distribuio convencional depender de aprovao do poder

    municipal local.

    10.2.5 A subestao pode, ou no, ser parte integrante de outra edificao e deve atender a

    requisitos de segurana e ser devidamente protegida contra danos acidentais decorrentes do meio

    ambiente.

    10.2.6 Conforme item 9.4.3 da NBR 14039, quando a subestao fizer parte integrante de

    edificao industrial, somente permitido o emprego de transformadores a seco. Quando forem

    utilizados disjuntores com lquidos isolantes no inflamveis, estes devem ter volume de lquido

    por plo inferior a 1 litro.

    Notas:

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    I. Considera-se como parte integrante o recinto no isolado, ou desprovido de paredes dealvenaria e portas corta-fogo.

    II. Poder ser utilizado transformador com isolamento em leo mineral, desde que aconstruo da subestao seja isolada ou provida de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

    10.2.7 Conforme item 9.4.4 da NBR 14039, quando a subestao fizer parte integrante de

    edificao residencial e/ou comercial, somente permitido o emprego de transformadores a seco,

    mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. Quando forem utilizados disjuntores

    com lquidos isolantes no inflamveis, estes devem ter volume de lquido por plo inferior a 1

    litro.

    10.2.8 Quando a subestao se situar fora da edificao de uso residencial e/ou comercial, mas

    dentro dos limites de propriedade, devero ser observadas as distncias constantes da tabela

    abaixo:

    10.2.9 Para qualquer distncia inferior s acima indicadas, a edificao dever ter aprovao

    prvia do Corpo de Bombeiros.

    10.2.10 A subestao abrigada, independentemente de sua localizao, deve ser

    inteiramente construda com materiais no combustveis, isto , paredes em alvenaria, teto e piso

    de concreto,conforme NBR 13231.

    Tipo de Lquido

    Isolante do

    Transformador

    Volume do

    Lquido

    Isolante

    Distncia Horizontal

    para Edificao No

    Combustvel

    Distncia Vertical

    (L) (m) (m)

    leo Mineral< 2000 4,6 7,6

    2000 7,6 15,2

    Fludo Resistente

    ao Fogo

    Transformador

    sem Proteo

    Aprimorada

    38000 1,5 7,6

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    10.2.11 A rea ocupada pela subestao no deve ser inundvel, devendo conter dreno para

    escoamento de gua e caixa coletora para leo isolante, conforme estabelecida na NBR 14039.

    10.2.12 As reas dos compartimentos internos das subestaes abrigadas devem ser

    suficientemente adequadas para instalao dos equipamentos e sua eventual remoo, bem

    como para a livre circulao dos operadores e execuo de manobras. Os locais para circulao

    de operadores e para operao de manobras devem possuir larguras mnima adequadas

    conforme NBR 14039.

    10.2.13 Para facilitar o manuseio dos transformadores nas subestaes abrigadas, quando da

    execuo da manuteno dos mesmos, devem ser previsto ganchos nos tetos ou vigas parainstalao de talhas com resistncia mecnica compatvel com o equipamento a ser instalado na

    subestao.

    10.2.14 A tela para proteo em subestaes abrigadas deve possuir dispositivo para trinco ou

    cadeado de forma a impedir o livre acesso s instalaes, e estar conectada ao aterramento da

    subestao.

    10.2.15 A localizao da subestao simplificada dever atender aos afastamentos mnimos

    estabelecidos na NBR 15688.

    11 Medio

    11.1 Caractersticas Gerais

    11.1.1 Fica a critrio da Amplaescolher os medidores e demais equipamentos de medio que

    julgar necessrio, bem como sua substituio ou reprogramao, quando considerada

    conveniente ou necessria, observados os critrios estabelecidos em legislao metrolgica

    aplicvel a cada equipamento.

    11.1.2 Os equipamentos de medio sero fornecidos e instalados pela Ampla, e no podero,

    em qualquer hiptese, serem acessados pelo consumidor.

    11.1.3 A medio ser realizada sempre atravs de Conjunto de Medio, instalado na rede de

    distribuio da Ampla, na derivao do ramal de ligao ou em outro lugar a critrio da Ampla,

    como internamente no caso de consumidores atendidos por rede subterrnea. O consumidor

    poder acompanhar a medio por meio de um dispositivo a ser instalado dentro da sua

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    propriedade, em local de fcil acesso. O comprimento mximo do condutor de fibra tica que

    alimenta o dispositivo para leitura deve ter no mximo 45 metros. A medio efetuada ser dotada

    de sistema de telemetria, para envio de informaes a Ampla, em tempo real.

    11.1.4 A instalao do Conjunto de Medio em MT com fornecimento atravs de rede area

    dever ser realizada conforme Desenhos 14 e15.

    11.1.5 A Instalao do Conjunto de Medio em MT com fornecimento atravs de rede

    subterrnea dever ser realizada conforme Desenhos 16 a 22.

    11.1.6 A caixa para o dispositivo de leitura da medio do Conjunto de Medio em MT e o seu

    respectivo suporte para instalao interna (Desenhos 22 e 23) , sero fornecidos e instalados pelo

    consumidor.

    11.2 Clculo de Demanda

    11.2.1 O dimensionamento da potncia instalada da subestao de inteira responsabilidade do

    consumidor e seu responsvel tcnico, devendo seguir as orientaes contidas na NBR 5410 e na

    ITA-001, quando aplicvel. Os aparelhos de reserva no devero ser computados no clculo da

    demanda.

    11.2.2 A previso de acrscimo de carga, que tenha sido considerada no dimensionamento do

    transformador dever ter a sua data de operao informada.

    11.2.3 Para alterao na potncia instalada devero ser apresentadas, no mnimo, as seguintes

    documentaes:

    Informaes Tcnicas para Pedido de Fornecimento de Energia Eltrica (Anexo 02); e

    Anotao de Responsabilidade Tcnica relativa ao aumento de carga, devidamentepreenchida e numerada.

    12 Proteo

    12.1 Consideraes Gerais

    12.1.1 Os dispositivos de proteo devero ter capacidade de interrupo compatvel com os

    nveis de curto-circuito no ponto de entrega, cabendo ao interessado solicitar Amplaos valores

    desses nveis. Face a possibilidade do nvel de curto-circuito se alterar em funo do crescimentoe/ou alteraes no circuito que atende o consumidor, o mesmo deve manter contato com a Ampla

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    para acompanhamento do crescimento deste nvel, para fins de anlise de superao dos

    equipamentos da subestao.

    12.1.2 Toda instalao dever ter proteo geral contra curto-circuito e sobrecorrente adequada

    e coordenada com a proteo da Ampla.

    12.1.3 A instalao de chaves seccionadoras deve ser feita de forma a impedir seu fechamento

    pela ao da gravidade e, quando abertas, as partes mveis no devero ficar com tenso.

    12.1.4 Na subestao, antes do disjuntor, ser instalada chave seccionadora tripolar, de

    operao manual, com ao simultnea de abertura sem carga, dotada de alavanca de manobra.

    Excetua-se a subestao com disjuntor que pode ser retirado do encaixe (disjuntor extravel).

    12.1.5 Quando partes removveis, como por exemplo, os fusveis ou disjuntores extraveis, so

    utilizados para a desconexo da instalao completa ou parte dela, e so substitudas por

    coberturas ou barreiras, estas devem ser montadas de tal forma que a sua remoo somente

    possa ser executada com o uso de ferramenta apropriada.

    12.1.6 Os equipamentos empregados com o propsito de isolamento devem ser providos de

    dispositivos eltricos e/ou mecnicos apropriados que garantam a sua condio de isolamento.

    12.1.7 Os equipamentos que so operados manualmente devem permitir o uso de dispositivos de

    travamento mecnico para evitar o seu religamento.

    12.1.8 Caber a Amplaa definio dos valores nominais dos Transformadores de Corrente e

    fornecimento das informaes necessrias para que sejam efetuados o estudo e definio dos

    ajustes dos rels para proteo geral. A Ampla avaliar se os mesmos esto em coordenao

    com seu Sistema de Distribuio, e aps esta avaliao o consumidor ir ajustar sua proteo

    interna de maneira a coordenar com a proteo geral, a qual ser conferida pela Ampla.

    12.1.9 Os rels de proteo devem possuir dispositivos para lacre de forma a garantir a

    parametrizao dos mesmos, a qual s poder ser modificada com autorizao da Ampla, ficando

    permitido ao consumidor apenas o acesso para rearme (reset) dos rels. Desta forma o

    consumidor dever observar, por ocasio da aquisio dos mesmos, a existncia desta

    possibilidade de lacre e se a mesma no impedir a manipulao de outras parametrizaes de

    uso exclusivo do consumidor.

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    12.1.10 A Ampla lacrar o rel no ato da conferncia da sua parametrizao ou da energizao

    da subestao.

    12.1.11 Aps a colocao do lacre o dispositivo de alterao da parametrizao, inclusive atravs

    de Laptop, deve estar inacessvel.

    12.1.12 Os ajustes da proteo geral devero ser feitos de tal forma que, para defeitos no lado da

    mdia tenso, a operao seja instantnea.

    12.1.13 O ajuste da proteo interna do consumidor deve ser feito em funo da potncia

    instalada da subestao. quando permitido pelas condies tcnicas da rede da Ampla.

    12.1.14 O sistema geral de proteo da unidade consumidora deve permitir coordenao com o

    sistema de proteo da concessionria e ser dimensionado e ajustado de modo a permitir

    adequada seletividade entre os dispositivos de proteo da instalao.

    12.2 Proteo contra subtenso, sobretenso e/ou falta de fase

    12.2.1 Em casos em que haja cargas sensveis ou casos especiais que necessitem de proteo

    especfica de rels de subtenso, sobretenso e/ou falta de fase, recomenda-se que o consumidor

    deva providenci-las de acordo com a NBR 14039, e que sejam instaladas, preferencialmente, na

    rede secundria, junto carga que se pretende proteger.

    12.3 Proteo do Ramal de Ligao

    12.3.1 Na conexo do sistema eltrico da Ampla com o ramal de ligao da subestao com

    capacidade instalada at 300 kVA, a Amplainstalar chaves fusveis (NBR 7282) com corrente

    nominal de 100 A e capacidade de curto circuito de 10 kA.

    12.3.2 O dimensionamento dos elos fusveis (NBR 7282) para estas chaves, dever ser feito de

    acordo com a Tabela 1, para subestao com capacidade instalada at 300kVA.

    12.3.3 Na conexo do sistema eltrico da Ampla com o ramal de ligao de subestao com

    capacidade instalada acima 300 kVA, a Ampla instalar, no mnimo, chaves seccionadoras

    (NBRIEC 62271-102) com corrente nominal de 400 A e capacidade de curto circuito de 10 kA.

    12.3.4 Somente a Amplapoder operar a chave de conexo do sistema eltrico com o ramal de

    ligao.

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    12.4 Proteo geral da subestao para capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA

    12.4.1 Subestao Simplificada

    12.4.1.1 Em uma subestao simplificada em poste, com a unidade de transformao fixada ao

    poste (transformador de distribuio convencional), a proteo geral na mdia tenso ser feita

    por meio de chave fusvel e elo fusvel de distribuio (NBR 7282), sendo que neste caso,

    adicionalmente, a proteo geral na baixa tenso deve ser atravs de disjuntor termomagntico

    com funo de sobrecarga e curto-circuito, conforme Desenho 02 .

    Nota: O dimensionamento do elo fusvel dever ser feito conforme Tabela 1.

    12.4.1.2 Para subestao simplificada situada a no mximo 5 metros do poste de derivao do

    ramal de ligao, e se houver acesso da Amplaao poste particular, a chave fusvel do ramal de

    ligao, critrio da Ampla, poder ser suprimida, desde que as chaves fusveis fixadas ao poste

    do cliente, sejam instaladas voltadas para a via pblica, permitindo seu acionamento pela Ampla.

    Nestes casos a numerao do ponto eltrico dever ser feita no poste particular onde est

    instalada a chave fusvel do consumidor.

    12.4.1.3 Em subestao simplificada instalada na superfcie do solo (transformador dedistribuio tipo pedestal) a proteo geral na mdia tenso ser feita por meio de fusvel de

    expulso (ANSI C37-47), em srie com fusvel limitador de corrente (ANSI C37-40), todos imersos

    em leo isolante, instalados na parte interna do transformador de distribuio tipo pedestal sendo

    que neste caso, adicionalmente, a proteo geral na baixa tenso deve ser atravs de disjuntor

    termomagntico com funo de sobrecarga e curto-circuito, conforme Desenho 03.

    12.4.1.4 O transformador de distribuio tipo pedestal dever tambm ser dotado de uma chave

    tripolar de operao em carga, imersa no prprio leo isolante do transformador.

    12.4.1.5 O dimensionamento dos fusveis da chave de proteo do ramal de ligao e da mdia

    tenso do transformador de distribuio tipo pedestal ser definido pela Ampla.

    12.4.2 Subestao Abrigada

    Em subestao abrigada, a proteo geral na mdia tenso ser feita por disjuntor tripolar

    (NBRIEC 62271-100), acionado, no mnimo, por rels secundrios funes 50 e 51 (fase e

    neutro), ou por meio de chave seccionadora sob carga, de abertura tripolar (IEC 60265-1) e fusvellimitador de corrente (IEC 60282-1), sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteo geral na

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    baixa tenso, deve ser realizada atravs de disjuntor termomagntico, conforme Desenhos 04 a

    13.

    Nota: O dimensionamento dos fusveis limitadores dever ser feito conforme Tabela 2.

    12.5 Proteo geral para capacidade instalada maior que 300 kVA

    12.5.1 Em uma subestao com capacidade instalada maior que 300 kVA, a proteo geral na

    mdia tenso ser exclusivamente feita por disjuntor tripolar (NBRIEC 62271-100), acionado, no

    mnimo, por rels secundrios funes 50 e 51 (fase e neutro). O mesmo procedimento se aplica

    a proteo geral de subestaes compartilhadas e as protees gerais das subestaes que

    compem a subestao compartilhada.

    12.5.2 Os equipamentos destinados proteo geral na mdia tenso devero ser aprovados

    tecnicamente pelo Controle da Qualidade da Ampla.

    12.5.3 De forma a proporcionar melhor atendimento ao consumidor na identificao da falha na

    proteo geral de sua subestao, que provoca o desligamento da rede de distribuio da Ampla,

    o mesmo deve instalar 01(um) identificador de defeito ( ID ) por fase do ramal de entrada, areo

    ou subterrneo, localizado no interior de sua subestao. A instalao do equipamento dever ser

    de forma que possibilite a fcil visualizao da indicao do defeito( sinal luminoso) estando na via

    pblica.

    12.6 Proteo Geral de Mdia Tenso com Disjuntor e Rels

    12.6.1 Os materiais e equipamentos destinados proteo devero estar de acordo com o item14.

    12.6.2 Conforme item 5.3.4.1 Nota 2 da NBR 14039, os transformadores para instrumentos

    conectados aos rels secundrios devem ser instalados sempre a montante do disjuntor a seratuado, garantindo assim a proteo contra falhas do prprio dispositivo.

    12.6.3 O disjuntor geral dever operar, no mnimo, com rels secundrios de sobrecorrente de

    fase e neutro, com elementos temporizados e instantneos e no poder ter religamento

    automtico, salvo quando submetido anlise e aprovao prvia da Ampla.

    12.6.4 O transformador de potencial utilizado como fonte de rels dever possuir proteo do

    secundrio por fusvel adequado.

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    12.6.5 Para qualquer tipo de rel, deve ser instalado um dispositivo exclusivo que garanta a

    energia necessria ao acionamento da bobina de abertura do disjuntor, recomendando-se o uso

    de fonte capacitiva.

    12.6.6 Alternativamente os rels secundrios podero, tambm, ser energizados por No-Break

    ou banco de baterias com tenso mnima de 48V, com respectivo carregador. Este sistema deve

    ser dotado de voltmetro indicador, bem como de sinalizao visual e sonora (alarme), que acuse

    eventuais falhas no sistema, o qual deve operar o desligamento do disjuntor caso, aps ter

    atingido o nvel de alarme, a tenso de carga da bateria chegue ao valor do nvel mnimo capaz de

    fazer atuar a bobina de disparo.

    12.6.7 As baterias devem ser alojadas em compartimento apropriado, bem ventilado e provido de

    piso resistente a cidos. Esses compartimentos devem ser construdos, de preferncia, fora da

    rea da subestao sendo que, em qualquer situao, no devem possuir aberturas que

    possibilitem a entrada dos gases no interior da subestao.

    12.6.8 Quando forem utilizados rels dos tipos eletrnicos, microprocessados, digitais, auto-

    alimentados ou no, deve ser garantida, na falta de energia, uma fonte de alimentao de reserva,

    com autonomia mnima de 2 h, que garanta sinalizao dos eventos ocorridos e o acesso memria de registro dos rels.

    12.6.9 Os rels utilizados para proteo geral devem possuir as seguintes caractersticas:

    A princpio o ajuste do elemento temporizado de fase dever ser feito para 150% dapotncia instalada;

    Os elementos instantneos de fase e de neutro devem possuir no mnimo a faixa deajuste de 100 a 300% da corrente nominal do rel;

    O elemento temporizado de fase deve possuir no mnimo a faixa de ajuste de 50% a150% da corrente nominal do rel; e

    O elemento temporizado de neutro dever permitir ajuste na faixa de 20 a 100% dacorrente nominal do rel, assim como, permitir ajuste para um valor de corrente de nomnimo 30% da potncia instalada no consumidor.

    12.6.10 Eventualmente, quando ocorrer dificuldades para se obter coordenao entre

    dispositivos de proteo, o consumidor ser notificado para que seja alterada a sua escolha de

    rel, para que se propicie uma coordenao adequada.

    12.7 Proteo Contra Sobretenso

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    12.7.1 Para a proteo de equipamento eltrico contra surto atmosfrico, dever ser instalado

    para-raio de 12kV10kA com invlucro polimrico, sem centelhador, a xido de zinco, provido de

    desligador automtico.

    12.7.2 O condutor de descida do aterramento dos para-raios dever ser to curto, quanto

    possvel, evitando-se curvas e ngulos pronunciados.

    12.7.3 Na subestao simplificada em poste, os para-raios devero ser instalados na estrutura

    onde se encontra o transformador. A carcaa do transformador e o neutro da rede, devero ser

    ligados ao condutor de descida do aterramento dos para-raios.

    12.7.4 Na subestao abrigada, devero ser instalados para-raios (Desenhos 04 a 10), em

    suportes adequados, na sua entrada (Desenho 24). O condutor de descida do aterramento dos

    para-raios dever ser conectado ao aterramento da subestao.

    12.7.5 Na subestao que utiliza cubculo (Desenhos 11 e 13), devero ser instalados para-raios

    no interior do mesmo, na extremidade do ramal de ligao.

    12.7.6 O condutor de descida do aterramento dos para-raios deve ser interligado ao neutro da

    rede de distribuio da Ampla.

    12.7.7 Quando aps a instalao de proteo houver ramal areo em tenso primria de

    distribuio, devero ser instalados para-raios na sada da instalao abrigada e na entrada da

    instalao da transformao.

    12.8 Proteo Geral de Baixa Tenso

    12.8.1 A proteo geral de baixa tenso, em subestao que possui a proteo geral primria por

    meio de chave seccionadora sob carga ou chave fusvel, dever ser feita por disjuntortermomagntico tripolar (NBR IEC 60947-2 ou NBR NM 60898), instalado em caixa apropriada

    com ndice de proteo IPX4, com capacidade de interrupo conforme Tabela 3 e corrente

    nominal conforme Tabela 6.

    12.8.2 Quando a proteo geral de mdia tenso for feita atravs de disjuntor tripolar acionado

    por rels secundrios, a proteo geral de baixa tenso poder ser feita por fusveis de alta

    capacidade de interrupo, tipo NH (NBR IEC 60269-1), instalados em chave tripolar blindada.

    13 Aterramento

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    13.1 Consideraes Gerais

    13.1.1 As caractersticas e a eficcia dos aterramentos devem satisfazer s prescries desegurana das pessoas e funcionais da instalao.

    13.1.2 O valor da resistncia de aterramento deve satisfazer s condies de proteo e de

    funcionamento da instalao eltrica, de acordo com o esquema de aterramento utilizado. A

    seleo e instalao dos componentes dos aterramentos devem ser tais que o valor da resistncia

    de aterramento obtida no se modifique consideravelmente ao longo do tempo, resistam s

    solicitaes trmicas, termomecnicas e eletromecnicas e sejam adequadamente robustas ou

    possuam proteo mecnica apropriada para atender s condies de influncias externas.

    13.1.3 Para obteno dos valores de resistncia de aterramento, podem se utilizados tratamento

    qumico do solo e hastes profundas.

    13.1.4 Dever ser apresentado os clculos e os valores obtidos do aterramento da subestao

    simplificada ou abrigada conforme estabelecido no Anexo 08 - Laudo de Certificao e

    Conformidade da Instalao.

    13.2 Aterramento para subestao simplificada

    13.2.1 Para subestaes simplificadas, o sistema de aterramento dever ser feito com hastes

    alinhadas, obedecendo profundidade de 30 centmetros, devendo ser usadas, no mnimo, 4

    (quatro) hastes. A distncia entre as hastes dever ser no mnimo igual ao comprimento das

    mesmas. Desde que justificado tecnicamente permite-se tambm o aterramento com as hastes

    em anel.

    13.2.2 Devero ser utilizadas hastes cobreadas de comprimento mnimo de 3,00 m.

    13.2.3 Recomenda-se uma resistncia da ordem de grandeza de 10 Ohms, como forma de

    reduzir os gradientes de potencial no solo. Desde que justificado tecnicamente, permite-se

    tambm o aterramento em anel.

    13.2.4 Os condutores de descida do aterramento dos para-raios, do neutro e de interligao das

    hastes de aterramento, devero ser de cobre, seo mnima de 35 mm. Devero ser fixados por

    meio de conectores apropriados ou solda do tipo exotrmica.

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    13.2.5 Todas as partes metlicas normalmente no energizadas, como carcaas de

    equipamentos, ou quaisquer outros equipamentos ou acessrios, devero ser ligadas ao sistema

    de aterramento por condutores de cobre nu de seo mnima de 35 mm, nas condies

    especificadas para cada esquema de aterramento.

    13.2.6 As interligaes dos para-raios ao condutor de descida do aterramento, devero ser feitas

    em condutor de cobre nu, flexvel, seo de 16 mm.

    13.2.7 Os condutores de aterramento devero ser protegidos, em sua descida ao longo das

    paredes e postes. O neutro da rede, quando disponvel, dever ser ligado ao aterramento do

    consumidor.

    13.3 Aterramento para subestao abrigada

    13.3.1 Para subestao abrigada o aterramento dever estar de acordo com o especificado na

    NBR 15749 e 15751.

    13.3.2 Quando as conexes mecnicas da malha embutidas no solo no forem feitas com solda

    exotrmica, devem ser protegidas contra corroso, atravs de caixa de inspeo com dimetro

    mnimo de 250mm que permita o manuseio de ferramenta.

    13.4 A malha de terra deve se constituir de uma malha sob o piso da edificao, no mnimo, um

    anel circundando o permetro da edificao. A eficincia de qualquer eletrodo de aterramento

    depende da sua distribuio espacial e das condies locais do solo. Deve ser selecionado um

    eletrodo adequado s condies do solo, ao valor da resistncia de aterramento exigida pelo

    esquema de aterramento adotado.

    13.5 Devem ser utilizados os eletrodos de aterramento especificado nas normas acima

    mencionadas. No devem ser utilizados como eletrodo de aterramento canalizaes metlicas de

    fornecimento de gua.

    14 Materiais, Equipamentos e Acessrios

    Todos os materiais, equipamentos e acessrios utilizados na construo da subestao, desde o

    ponto de entrega, devero ser fabricados e ensaiados de acordo com as normas da ABNT ou na

    falta destas, com normas internacionais pertinentes. A seguir informamos as caractersticas dos

    principais equipamentos utilizados:

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    14.1 Transformador de distribuio convencional

    O transformador dever ter as seguintes caractersticas:

    Ligao do enrolamento primrio: tringulo.

    Ligao do enrolamento secundrio: estrela com o neutro acessvel.

    Enrolamentos em cobre.

    Derivaes primrias.

    Sistema de 11,4 kV: 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV.

    Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

    Deslocamento angular: 30.

    Nvel bsico de isolamento: 95 kV.

    Classe de tenso: 15 kV.

    Nota:O transformador dever ter as caractersticas especificadas na NBR 5356.

    14.2 Transformador de distribuio tipo pedestal

    O transformador dever ter as seguintes caractersticas:

    Ligao do enrolamento primrio: tringulo.

    Ligao do enrolamento secundrio: estrela com o neutro acessvel.

    Enrolamentos em cobre.

    Derivaes primrias.

    Sistema de 11,4 kV: 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV.

    Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

    Deslocamento angular: 30.

    Nvel bsico de isolamento: 95 kV.

    Classe de tenso: 15 kV.

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    Nota: recomendado que o transformador tenha as caractersticas do padro de material Ampla

    n 2049, com chave de abertura tripolar em carga na mdia tenso e proteo na baixa tenso

    atravs de disjuntor termomagntico.

    14.3 Transformador de potncia a seco

    O transformador dever ter as seguintes caractersticas:

    Ligao do enrolamento primrio: tringulo.

    Ligao do enrolamento secundrio: estrela com o neutro acessvel.

    Enrolamentos em cobre ou alumnio.

    Derivaes primrias.

    Sistema de 11,4 kV: 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV.

    Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

    Deslocamento angular: 30.

    Nvel bsico de isolamento: 95 kV.

    Classe de tenso: 15 kV.

    Nota: O transformador dever ter as caractersticas especificadas na NBR 10295.

    14.4 Transformador para Instrumento (TI)

    Os TIs so do tipo a seco, uso interno, instalados a montante do disjuntor e convenientemente

    dimensionados de acordo com a demanda, nveis de curto-circuito e carga ligada ao secundrio

    (rels e condutores).

    Os transformadores de potencial podem ser ligados em delta aberto (02 unidades).

    Nota: Os transformadores de instrumento devero ter as caractersticas especificadas nas NBRs

    6855 e 6856.

    14.5 Chaves Seccionadoras Tripolares com e sem Abertura em Carga para Uso Interno

    Tenso nominal: 15 kV.

    Tenso suportvel nominal de impulso: 95 kV.

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    Corrente nominal: 400 A.

    O dispositivo de comando dever ser provido de bloqueio mecnico com fechadura,impedindo operaes indevidas da chave.

    Nota: A chave dever ter as caractersticas especificadas na NBRIEC 62271-102 ou IEC 60265-1,

    conforme aplicvel.

    14.6 Chave fusvel de distribuio

    Classe de tenso: 15 kV.

    Tenso suportvel nominal de impulso: 95 kV.

    Freqncia: 60 Hz.

    Corrente Nominal da Base: 300 A.

    Corrente Nominal do porta fusvel: 100A.

    Nota: A chave dever ter as caractersticas especificadas na NBR 7282.

    14.7 Disjuntores de Mdia Tenso

    Classe de tenso: 15 kV.

    Tenso suportvel nominal de impulso: 95 kV.

    Freqncia: 60 Hz.

    Corrente nominal: de acordo com a capacidade instalada da SE (mnimo 350 A).

    Capacidade de interrupo simtrica: 250 MVA (mnimo).

    Meio de extino do arco: SF6, vcuo ou lquido isolante no inflamvel com volume

    mximo de lquido isolante por plo inferior a 1 litro (NBR 14039).

    Nota: O disjuntor dever ter as caractersticas especificadas na NBRIEC 62271-100.

    14.8 Para-Raios

    Tenso nominal: 12 kV.

    Corrente nominal: 10 kA.

    Invlucro: Polimrico.

    Nota: Os para-raios devero ter as caractersticas especificadas na IEC 99-4.

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    14.9 Postes

    Os postes devero ser de concreto armado de acordo com a NBR 8451.

    O dimensionamento dos postes est indicado na Tabela 5.

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    15 Tabelas

    Tabela 1: Elos Fusveis para Proteo de Ramal de Ligao e Transformador de SE

    Simplificada

    Nota:SE Simplificada com transformador fixado ao poste. Para SE Simplificada comtransformador tipo pedestal, consultar o Padro de Materiais.

    Tabela 2: Fusveis para Proteo de Ramal de Ligao e Transformador de SE Abrigada

    POTNCIAINSTALADA

    ELO FUSVEL

    RAMAL DE LIGAO TRANSFORMADOR(Nota 1)

    SISTEMA 11,4 kV

    E 13,8 kV

    SISTEMA 11,4 kV

    E 13,8 kV75 10K 5H

    112,5 10K 6K

    150 10K 6K

    225 15K 10K

    300 25K 15K

    POTNCIAINSTALADA

    ELO FUSVEL FUSVEL HH

    RAMAL DE LIGAO TRANSFORMADOR

    SISTEMA 11,4 kVE 13,8 kV

    SISTEMA11,4 kV

    SISTEMA13,8 kV

    75 kVA 10K 10 10

    112,5 kVA 10K 15 12,5

    150 kVA 10K 20 15

    225 kVA 15K 25 20

    300 kVA 25K 30 30

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    Tabela 3: Capacidade de Interrupo para Disjuntores

    de Baixa Tenso

    TRANSFORMADOR

    CAPACIDADE DE INTERRRUPO MNIMA

    TRANSFORMADOR NICO 02 TRANSFORMADORES

    EM PARALELO

    At 75 kVA 10 kA 20 kA

    112,5 kVA 20 kA 25 kA

    150 kVA 20 kA 40 kA

    225 kVA 20 kA 40 kA

    300 kVA 25 kA 60 kA

    Tabela 4: Condutores de Alumnio para Ramal de Ligao

    RAMAL TIPO CONDUTOR SEO NOMINAL

    AreoConvencional

    AAAC25 mm2, 50 mm2 e 160mm

    CA2 AWG,1/0 AWG e 336,4 MCM

    Compacto Protegido35 mm, 50 mm e 185 mm

    Multiplexado Isolado35 mm2e 95 mm2

    SubterrneoMonopolar/

    TriplexadoIsolado

    35 mm, 70 mm,185 mm

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    Tabela 5: Postes para as Subestaes Simplificadas

    TRANSFORMADORES POSTES DE CONCRETOAt 150 kVA 11 m x 400 daN

    De 225 kVA at 300 kVA11 m x 600 daN

    (para transformadores at 1300 kg de peso total)

    Notas:

    I. O comprimento do poste poder ser alterado a critrio da Ampla, em funo do desnvel

    da rede em relao ao local da subestao simplificada, observando, entretanto, o limite

    mnimo da altura de instalao do transformador e possvel alteraes no traado da rede.

    II. Transformadores com peso acima de 1300 kg devero ser instalados em poste, cujo

    dimensionamento mecnico ficar a cargo do consumidor.

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