etc 1.02 - transformadores de corrente 72,5 kv, 145 kv e 242

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ETC 1.02 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TRANSFORMADORES DE CORRENTE, 72,5 kV, 145 kV e 242 kV PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO abril / 2015 Superintendência Comercial de Distribuição MEDIÇÃO DE ENERGIA CÓPIA NÃO CONTROLADA – Verificar versão atualizada na Internet

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ETC 1.02 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PARA TRANSFORMADORES DE CORRENTE, 72,5 kV, 145 kV e 242 kV

PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO

abril / 2015

Superintendência Comercial de Distribuição

MEDIÇÃO DE ENERGIA

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HISTÓRICO DE REVISÃO Informações sobre atualizações relevantes Data Nome/Tel. Itens

nov/2010 Paulo 41-3331-3359

10 – Inclusão das especificações do Transformador de corrente 69kV.

out/2011 Paulo 41-3331-3359

8.1 Pintura; Item 9.3 Terminais primários e secundários.

abril/2015 Paulo 41-3331-3359

5 – Critério para aprovação de Ficha técnica; 6.9 – Uso de sistemas de expansão somente em aço; 6.9 - Não será aceito tanque superior ou inferior em resina; 7.2 – Ensaio para determinação do teor de bifenilas policloradas – PCB; 8.2 – Marcação em etiquetas à prova d’água.

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SUMÁRIO 1 - DESCRIÇÃO 2 - CÓDIGO DE MATERIAL COPEL 3 - NORMAS APLICÁVEIS 4 - REQUISITOS GERAIS 5 - APROVAÇÃO DE FICHA TÉCNICA 6 - CARACTERÍSICAS CONSTRUTIVAS 7 - INSPEÇÃO - ENSAIOS DE RECEBIMENTO 8 - ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO 9 - GARANTIA 10- ANEXOS 1- DESCRIÇÃO A presente especificação estabelece requisitos básicos que devem ser atendidos no fornecimento de TRANSFORMADORES DE CORRENTE de 242 kV, 145 kV e 72,5 kV, de uso ao tempo, para serviço de medição de energia em unidades consumidoras, para fins de faturamento. 2 - CÓDIGO DE MATERIAL COPEL O código do material é especificado na Descrição do material no Formulário proposta. 3 - NORMAS APLICÁVEIS Os transformadores devem atender as características constantes nesta especificação e as condi-ções mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir: NBR 6856 - Transformadores de Corrente - Especificação e ensaios; NBR 15422 - Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos; NBR 13882 – Líquidos isolantes – Determinação do teor de bifenilas policloradas (PCB). Esta ETC prevalecerá sobre o que conflitar com as normas supracitadas. O fabricante pode, mediante prévia consulta à COPEL, utilizar outra norma de reconhecimento público que não esteja aqui indicada. Cabe à COPEL a aceitação ou não da referida Norma. 4 - REQUISITOS GERAIS 4.1- Condições Gerais O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta especificação. Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças corresponden-tes iguais e intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir a fácil manutenção, conserto e subs-tituição de peças. 4.2 - Material e mão-de-obra Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-obra de primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis. Os materiais utilizados devem ser de bom conceito e de uso tradicional, não sendo permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da COPEL.

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Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos de fabricação. 4.3- Condições de Serviço Os equipamentos abrangidos por esta Especificação devem estar adequados a operar nas se-guintes condições:

a) Instalação exposta; b) A altitude inferior a 1000 m do nível do mar; c) Radiação solar de até 1000 W/m2; d) Faixa de temperatura de -5 °C a 45 °C, média diária de até 35 °C.

O fornecedor deve providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal dos equipamentos, sob clima tropical. O clima contribui para formação de fungos e acelera a corrosão. O fornecedor deve providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal dos equipamentos, sob as con-dições aqui indicadas. 4.4 - Unidades de medida e idiomas São adotadas as unidades do Sistema Internacional de Unidades-SI para as descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais, observando-se estrita-mente a grafia correta das mesmas. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades, deve também ser também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de unidades. Todas as instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e relatórios de ensaios apresenta-dos pelo fornecedor, bem como correspondências, artigos, catálogos e manuais, devem ser redi-gidos nos idiomas português para fornecedores nacionais e português ou inglês para fornecedo-res estrangeiros. Os fornecedores estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa para tratar com os representantes da COPEL, no local de fabricação, em qualquer época. 4.5 - Definições e terminologias São adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das organizações menci-onadas nesta especificação. 4.6 - Manual de instruções técnicas e de manutenção Para cada modelo, deve ser fornecidos manuais de instruções dos transformadores nas seguintes quantidades:

a) No processo de homologação, 1 (uma) via, em meio eletrônico executável em ambiente Windows;

b) 3 (três) vias para cada equipamento entregue. Deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Instruções completas cobrindo descrição, transporte, instalação, operação, manuseio, ajustes,

manutenção e armazenamento do equipamento em questão. b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número

de catálogo, quantidade usada, identificação no desenho e instruções para quando necessá-rio.

c) Informar características e propriedades de todos os lubrificantes utilizados pelo equipamento, adesivos para vedação, solventes e outros produtos químicos utilizados.

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5 - APROVAÇÃO DE FICHA TÉCNICA Este item complementa os procedimentos e exigências para aprovação de ficha técnica, constan-tes no documento “Ficha técnica para sistemas, materiais e equipamentos de medição de energia para fins de faturamento“, disponível na internet no endereço (www.copel.com - Fornecedores - Informações). Para participar de processos licitatórios, o equipamento deve possuir Ficha técnica previamente aprovada na COPEL. O proponente deve possuir planta industrial no território nacional que suporte manutenção nos equipamentos ofertados. 5.1 – Etapas do processo de aprovação de ficha técn ica O processo de aprovação de Ficha técnica terá as seguintes etapas

a) Análise das informações técnicas, abrangendo Folha de características, Desenhos e Ma-nual de instruções técnicas. Quando aplicável, deve ser informado a necessidade de aqui-sição de Ferramentas especiais e Peças sobressalentes.

b) Análise dos relatórios dos ensaios de rotina e de tipo; c) Análise visual e acompanhamento dos ensaios de rotina nas dependências do fabricante,

em território nacional. Os ensaios de tipo e de rotina devem ser realizados em laboratórios nacionais de reconhecida competência com supervisão de inspetores da COPEL. 5.2 – Informações técnicas Informações fornecidas na primeira etapa do processo de homologação:

a) Folha de características técnicas conforme item 10 desta especificação, devidamente pre-enchida e assinada por profissional habilitado;

b) Desenhos; c) Manual de instruções do transformador; d) Catálogo; e) Memorial de cálculo, mostrando que o dimensionamento e as características projetadas

para o equipamento proposto atendem a especificação COPEL, contemplando o dimensi-onamento de terminais, isoladores, condutores, enrolamentos e núcleo para atendimento à exatidão, carga secundária e suportabilidade aos níveis de isolamento e sobretensões;

f) Ensaios de tipo das buchas e isoladores e detalhes como: tipo, classe de isolamento, es-forços mecânicos máximos admissíveis, corrente nominal, distância de escoamento;

g) Dispositivos para preenchimento e retirada de óleo; 5.2.1 – Folhas de características técnicas O proponente deve, para cada item, preencher as folhas de características técnicas correspon-dente. Na coluna de características propostas deve conter as características reais do equipamento pro-posto, mesmo que defiram das características especificadas. Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem baseadas em normas diferentes das especificadas, o proponente deve anotar, junto aos valores, a norma de referência. As características indicadas nas folhas de características técnicas prevalecerão sobre qualquer desenho, manual, catálogo ou publicação. As ressalvas ás características específicas devem ser devidamente indicadas e esclarecidas, ca-so contrário, prevalecerão as especificações.

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5.3 – Desenhos Devem ser enviadas 4 (quatro) cópias de boa qualidade de cada desenho. A COPEL terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias, após a data de recebimento, para o exame dos desenhos. Após análise é devolvida ao fornecedor uma cópia com uma das seguintes anotações: a) Liberado totalmente; b) Liberado parcialmente, com as correções indicadas; c) Não liberado. Os desenhos que exigirem alterações serão marcados "liberado parcialmente” ou "não liberado”, com as correções indicadas, o fornecedor deve fazer as correções necessárias e submetê-los a uma nova aprovação, em 4 (quatro) cópias no prazo de 15 (quinze) dias. O fornecedor deve fazer, às suas expensas, quaisquer modificações nos desenhos acima defini-dos, necessárias para obter a total liberação da COPEL. Todas as revisões devem ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além disso, todos os desenhos revisados devem ter sua última revisão claramente indicada. Todas as exigências aplicáveis aos desenhos devem ser igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilus-trações, especificações impressas e a quaisquer dados técnicos submetidos a aprovação. Os desenhos serão considerados aprovados quando todas as cópias estiverem assinaladas "libe-rado totalmente". A liberação dos desenhos do fornecedor não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigên-cias desta especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos, após a aprovação. A inspeção e o recebimento dos equipamentos serão feitos com base nos desenhos assinalados com "liberado totalmente". 5.3.1 - Relação de desenhos Para cada tipo de equipamento, o fornecedor deve enviar, no mínimo, os desenhos aplicáveis da relação abaixo.

a) Capa contendo a relação dos desenhos; b) Desenho do corpo do equipamento, com dimensões em escala, indicando a localização

dos acessórios, dispositivos, marcas de polaridade. Deve incluir dados do tipo e volume do óleo isolante, esforços máximos admissíveis nos terminais, distância de escoamento, ma-terial da câmara de expansão e do tanque;

c) Desenho da base com dimensões, massa com e sem óleo ou SF6, volume de óleo ou SF6, etc.;

d) Desenhos detalhados das buchas, coluna isolante e dos terminais externos (de linha e de terra) com todas as dimensões, informando dimensões, material, cor, classe de isolamen-to e distância de escoamento;

e) Desenho da placa de identificação com características, esquemas elétricos, cargas e clas-se de todas as derivações;

f) Desenho da placa de religação; g) Desenhos detalhados das caixas de ligações secundárias com detalhes e material da tam-

pa, pontos de lacres, dispositivos para saída dos cabos, dimensões e material dos termi-nais, pontos de aterramento, marcação e polaridades dos terminais;

h) Desenho dos terminais primários com dimensões, faixa de bitola de cabos, material, mo-delo e fabricante;

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i) Desenho do conector de aterramento com dimensões, faixa de bitola de cabos, material, modelo e fabricante;

j) Desenho do padrão para transporte de uma unidade, com dimensões do encaixotamento, peso líquido e peso bruto do conjunto;

k) Qualquer outro desenho necessário para montar, operar e reparar os equipamentos. 5.4 – Ensaios de tipo e de rotina Após análise e aprovação dos desenhos e demais itens das informações técnicas, devem ser en-viados todos os ensaios de tipo e de rotina relacionados na NBR 6856. Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios independentes de reconhecida competência, instalados no territó-rio nacional e os relatórios comprovados através de cópias autenticadas. Os ensaios de rotina podem ser realizados no laboratório do fabricante, desde que em território nacional. Serão aceitos somente relatórios de ensaios realizados, no máximo, há 8 (oito) anos. Serão aceitos somente relatórios de ensaios de equipamentos de mesmo modelo e com as mes-mas características construtivas e técnicas do equipamento proposto, não necessariamente a mesma relação de transformação, mas forçosamente equipamento de mesma classe de tensão, mesmos níveis de isolamento e a mesma capacidade de suportabilidade à corrente de curto-circuito. Ensaios de tipo conforme norma ABNT NBR 6856.

a) Resistência ôhmica dos enrolamentos; b) Tensão suportável de impulso atmosférico; c) Elevação de temperatura; d) Corrente suportável nominal de curta duração; e) Valor de crista nominal de corrente suportável; f) Tensão suportável à frequência industrial sob chuva; g) Estanqueidade a quente; h) Tensão de circuito aberto.

Ensaios de rotina conforme norma ABNT NBR 6856.

a) Tensão induzida; b) Tensão suportável à frequência industrial a seco; c) Descargas parciais; d) Polaridade; e) Exatidão; f) Fator de perdas dielétricas do isolamento; g) Estanqueidade a frio.

5.5 – Análise visual e ensaios de rotina em fábrica . Após aprovação dos ensaios, o fabricante deve agendar com o inspetor da COPEL a apresenta-ção do transformador para finalização do processo e análise visual conforme os desenhos apro-vados e o acompanhamento dos ensaios de rotina apresentados no item 7.2 desta especificação. Eventualmente a COPEL pode pedir a realização de alguns dos ensaios de tipo relacionados na norma NBR 6856 como ensaios complementares de rotina. Os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto.

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6 – CARACTERÍSICAS CONSTRUTIVAS Os TCs devem

a) Possuir isolação da classe de temperatura de 105°C (classe A), ou superior; b) Possuir polaridade subtrativa; c) Classe de exatidão 0,3 - Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a partir de 2%

da corrente nominal até o limite do fator térmico, Neste caso, tal especificação constará do pedido.

d) Os enrolamentos devem ser executados com condutores de cobre de alta condutibilidade elétrica;

e) Ter óleo mineral naftênico como meio isolante. 6.1 – Óleo isolante O óleo isolante deve ser de origem mineral, naftênico e se enquadrar às normas ASTM-03487 e à IEC 296. O óleo isolante não deve apresentar resultado positivo para o enxofre corrosivo no teste ASTM 1275 Estendido, e também não pode ser passivado. O óleo isolante deve ser isento de Cloretos e Sulfatos Inorgânicos e se enquadrar às Normas ASTM D-878 e ABNT NBR-5779. O óleo isolante deve ser isento de bifenilas policloradas – PCB A comprovação da isenção deve ser feita através da apresentação de laudo de ensaio de deter-minação de teor de PCB realizado no lote do óleo utilizado nos equipamentos, emitido por labora-tório acreditado, fornecido pelo fabricante do óleo isolante, e atestada pelo ensaio realizado na etapa de recebimento, conforme item 7.2.1 – Teor de PCB. O fornecedor deve indicar em sua proposta qual o tipo de óleo que irão fornecer, garantir as ca-racterísticas desse óleo dentro das normas citadas acima e das "características do óleo Isolante padrão",conforme ANEXO 10. As divergências entre as características do óleo proposto e as constantes no ANEXO 10 devem ser claramente indicadas na proposta. A COPEL se reserva o direito de desconsiderar as propostas que não apresentarem as informa-ções acima especificadas. O fornecedor deve garantir uma operação normal do equipamento com óleo que tenha as carac-terísticas anteriormente citadas. 6.2 – Buchas ou coluna isolante As buchas ou coluna isolante devem ser feitas com porcelana de primeira qualidade, sem porosi-dade, quimicamente inerte, não higroscópica, de alto ponto de fusão e alta resistência mecânica. Todas as superfícies expostas devem ser vitrificadas. Não é aceita porcelana defeituosa ou reto-cada. Devem operar sob compressão. Para equipamentos do mesmo tipo e capacidade devem ser in-tercambiáveis, e iguais mecânica e eletricamente. Devem satisfazer os requisitos das normas pertinentes no que se refere a dimensões, resistência mecânica, características elétricas, térmicas, etc.

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Devem ter, no mínimo, distância de escoamento igual a 25mm/kV (fase-fase). 6.3 - Pintura Partes metálicas ferrosas devem ser pintadas ou galvanizadas por imersão a quente, conforme processos descritos abaixo. Partes metálicas não-ferrosas ou ferrosas galvanizadas por imersão a quente não devem ser pin-tadas. A pintura, quando necessária, deve ser na cor cinza, referência MUNSELL N6.5. O processo de pintura dos equipamentos deve ser submetido à aprovação da COPEL. 6.3.1 - Pintura externa Tratamento de superfície

a) Desengraxe das superfícies com uso de solventes segundo a norma SSPC - SP1-63. b) Jateamento com granalha de aço ao metal branco, padrão Sa3, segundo a norma SIS 05-

5900 (Swedish Industrial of Standard), ou norma SSPC-SP5-63. Esquema de pintura

a) 1 demão epoxi poliamida óxido de ferro - 70/80 um. b) 1 demão intermediária epoxi poliamida HB-90/110 um. c) 1 demão de acabamento poliuretano acrílico alifático - 40 um.

A espessura final da película seca deve estar na faixa de 200/230 µm. Caso o fornecedor não disponha dos padrões das tintas acima especificadas, deve solicitar à COPEL, com a devida antecedência, uma amostra das cores. A tinta a ser usada deve ser resistente à ação do óleo isolante, e deve ser fornecida uma quanti-dade suficiente de tinta sobressalente para retocar quaisquer superfícies com pintura danificada durante a montagem ou o transporte. 6.3.2 - Pintura interna Tratamento de superfície Primeira Opção:

a) Desengraxe das superfícies com uso de solventes, segundo a norma SSPC-SP1-63; b) Jateamento com granalha de aço ao metal branco, padrão Sa3, segundo a norma

SIS95.5900 ou norma SSPC-SP5-63. Segunda Opção Decapagem química, segundo a norma SSPC-SP8-63, onde não for possível jatear. Esquema de pintura

a) 1 demão de Shop Primer Epoxi - 20 µm; b) 1 demão epoxi amina - 80 µm.

A espessura final da película seca deve estar na faixa de 90 – 110 µm. A galvanização, quando aplicável, deve ser feita pelo processo a quente e de acordo com as normas ASTM OU ABNT.

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6.4 - Guarnições O fornecedor deve comprovar que o material empregado nas guarnições é resistente ao óleo; Não é aceita cortiça como material de guarnição. As juntas com guarnições do tanque, da tampa de inspeção, das buchas e de outras ligações aparafusadas devem ser projetadas de modo a preserva-las e protege-las contra a ação da água e dos raios do sol, garantindo às juntas estanqueidade ao óleo e a água, e devem ser providas de limitadores a fim de evitar o seu esmagamento. De preferência, as guarnições devem ser reutilizáveis, quando houver necessidade de retirá-las para inspeção ou manutenção antes de colocar o equipamento em operação. No caso de guarni-ções que se danifiquem ao ser retiradas, o fornecedor deve fornecer com cada equipamento a quantidade necessária para substituição, sem ônus para a COPEL. 6.5 - Caixa de terminais secundários A caixa dos terminais secundários deve ser metálica a prova de tempo perfeitamente vedada por meio de elastômeros sintéticos para impedir a entrada de umidade, pó ou insetos. Os pontos para passagem dos arames dos dispositivos para lacre da tampa devem ser próximos um do outro, devido ao comprimento limitado do arame dos lacres adotados pela COPEL. A caixa de terminais secundários para serviço de medição deve ser independente dos outros ser-viços. As caixas para 3 ou 4 enrolamentos secundários deve ter furação para conexão de, no mínimo, 3 (três) eletrodutos de 31,75mm (1.1/4"), providas de bujões seladores. As caixas para 1 ou 2 enrolamentos secundários deve ter furação para conexão de, no mínimo, 2 (dois) eletrodutos de 25,4 mm (1"), providas de bujões seladores. Cada caixa deve possuir um terminal para aterramento dos secundários. 6.6 – Terminais Os terminais primários e secundários devem ser identificados conforme previsto na norma ABNT-NBR6856. 6.6.1 - Terminais primários Os terminais do primário devem ser diametralmente opostos, em chapa de liga de cobre estanha-do ou alumínio, com 4 (quatro) furos de 14,4mm (9/16”), sem rosca, espaçados entre si de 44,5mm (1.3/4") - furação NEMA. 6.6.2 – Terminais secundários Os terminais secundários devem ser do tipo pino de latão ou aço bicromatizado, rosca M5, liga-dos a um bloco terminal. Esses terminais devem ser equipados com duas porcas e duas arruelas de latão. Marcação da polaridade e da identificação dos terminais em relevo no corpo do equipamento, próxima aos terminais com cores contrastantes. No caso do uso de bornes, além da identificação nos bornes, os terminais secundários também devem ser identificados, em relevo e com cores contrastantes, no bloco de passagem. Entende-

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se como bloco de passagem, a placa isolante através da qual os fios passam do interior do trans-formador para a caixa de terminais secundários. Os terminais secundários dos transformadores de corrente devem possuir dispositivo que permita curto-circuitá-los entre si. Devem ser fornecidos com os terminais curto-circuitados. Não deve possuir centelhadores. 6.7 - Aterramento Todos os transformadores de potencial e de potencial capacitivos devem ser fornecidos com co-nectores para aterramento da carcaça, constituídos em liga de cobre estanhado a fogo, para cabo de cobre com seção de 50 mm2 a 150 mm2. 6.8 – Base de fixação Os transformadores devem ser autoportantes, serão fixados em pedestais de concreto ou estrutu-ras metálicas através de parafusos. A base dos transformadores deve ser provida de furos ou orelhas com furos para fixação. 6.9 - Tanque Os tanques dos transformadores devem ser executados em chapas de metálicas de espessura adequada ao respectivo tamanho. Não será aceito tanque superior ou inferior em resina epóxi ou material não metálico. As tampas dos tanques devem ser projetadas de forma a evitar o acúmulo de água nas superfícies das mesmas. Os transformadores do tipo moldado devem ser completamente selados contra contaminação e infiltração de água e devem apresentar resistência mecânica adequada aos respectivos tamanhos e correntes nominais. Os transformadores devem ser hermeticamente selados podendo ser do tipo de pressão variável ou do tipo pressão constante. Os transformadores do tipo pressão variável devem ser imersos em gás ou óleo e não devem empregar respiradouros, membranas ou fole de qualquer tipo. Os transformadores do tipo pressão constante devem ser hermeticamente selados e completa-mente imersos em óleo isolante e devem empregar fole de metal. Não serão aceitos sistemas de expansão executados em borracha ou em composto de borracha sintética de nenhum tipo.

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6.10 - Placa de identificação A placa de identificação deve ser em aço inoxidável, adequadamente fixada, não sendo permitida a simples colagem; os dizeres devem ser gravados em alto-relevo ou baixo-relevo, na cor preta com fundo em cor natural, de forma indelével e conter, no mínimo, as seguintes informações, em português: a) A expressão “TRANSFORMADOR DE CORRENTE"; b) Nome do fabricante; c) Número de Série (N°); d) Tipo ou modelo (TIPO); e) Ano de fabricação (ANO); f) Uso exterior (USO); g) Tensão máxima do equipamento (Umáx), em kV; h) Nível de isolamento (NI __/__/__), em kV; i) Frequência nominal (f), em Hz; j) Corrente suportável nominal de curta duração (It), em kA; k) Valor de crista nominal de corrente suportável (Id), em kA; l) Tabela com Corrente(s) primária(s) e secundária(s) nominal(is) (Ip – Is) em A, relações nomi-

nais de transformação (Rn), classe de exatidão (ABNT) e cargas nominais de todas relações; m) Fator térmico nominal (Ft); n) Massa total (M-total), em kg; o) Distância de escoamento em mm/kV (kV fase-fase); p) Tipo do líquido isolante; q) A inscrição: “ISENTO DE PCB”; r) Número e data do lote do fabricante do óleo isolante; s) Número e data do laudo de ensaio de determinação de teor de PCB emitido por laboratório

acreditado para o lote do óleo isolante; t) Número do manual de instruções (MANUAL); u) Norma e ano de sua edição (NORMA/ANO); v) Número do pedido de compra Copel; w) Diagrama de ligações (na mesma placa ou em placas separadas); x) Indicação das religações, se aplicável; y) Espaço em branco de 10 x 70 mm, para o logotipo da empresa e o Número de Identificação

Operacional (NIO); 6.11 - Placa de religação primária Deve ser em aço inox e fixadas em locais acessíveis com o equipamento em operação. 6.12 - Ferragem Os parafusos, as arruelas e as porcas metálicas, externos ao transformador, devem ser zincados de acordo com a NBR 6323. 6.13 - Acessórios Devem possuir os seguintes acessórios:

a) Câmara de expansão do óleo; b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada de amostras de óleo; c) Bujão para enchimento de óleo; d) Olhais de sustentação; e) Tampa de inspeção; f) Indicador de nível de óleo.

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6.14 - Mudança de relação Os transformadores com mudança de relação no primário, tipo religáveis série/paralelo, devem ter todos os terminais de religação externos. Transformadores com terminais internos para a mudan-ça de relação não serão aceitos. 7 – INSPEÇÃO - ENSAIOS DE RECEBIMENTO Ensaios realizados nas instalações do fornecedor, na presença de inspetor da COPEL, por ocasi-ão do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante, sendo que os custos devem estar incluídos no preço dos equipamentos. 7.1 - Generalidades A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por esta especifica-ção quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou qualquer momento que julgar necessário. O fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomenda-das e com esta especificação. Assim, deve proporcionar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos no contrato. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios não devem sofrer com as variações de frequência, correntes ou tensão dos circuitos que os alimen-tam. Todas as correções necessárias devem ser feitas para satisfazer às condições padroniza-das. Por ocasião da inspeção, o fornecedor deve apresentar ao Inspetor o certificado de aferição dos equipamentos emitido por órgãos oficiais ou de empresa qualificada. A aceitação do equipamento pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipa-mento em plena concordância com a ordem de compra e com esta especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou defeituoso. Por outro lado, a rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a ordem de compra ou com esta especifi-cação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de entrega pro-metida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL re-serva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra, estando sujeito às penalida-des aplicáveis ao caso.

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7.1.1 - Obrigações do fabricante Encaminhar os formulários dos relatórios de testes e ensaios a serem utilizados quando da inspe-ção para aprovação, 15 (quinze) dias após o aceite da ordem de compra. Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da realização da inspe-ção, bem como os circuitos de teste, informando os valores dos parâmetros elétricos e a mar-ca/modelo dos instrumentos de medida. O fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de 15 (quinze) dias para o fornecedor na-cional e de 30 (trinta) dias para o fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que o material estará pronto para inspeção. Proceder à realização dos testes, em espaço de tempo mais exíguo possível. Apresentar ao inspetor, relatório de ensaios de rotina do fabricante. Quando iniciar a inspeção em fábrica, deverá ser apresentada, ao inspetor, uma cópia do laudo de ensaio do teor de PCB, realizado em laboratório acreditado, de cada lote do óleo isolante utili-zado nos equipamentos. Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatível com os formulários aprovados pela COPEL. Quando aplicado, para as inspeções realizadas no exterior, todas as despesas relativas à passa-gem aérea de ida e volta em classe econômica e seguro saúde de 01 (um) inspetor da COPEL será de responsabilidade do fornecedor. 7.2 – Procedimentos para execução dos ensaios O roteiro de ensaios de recebimento deve seguir o Plano de Inspeção e Testes, previamente aprovado e de acordo com as normas recomendadas no item 3 desta especificação, em suas úl-timas revisões. Os equipamentos devem estar completamente montados, com os acessórios liga-dos e prontos para entrar em serviço. 7.2.1 – Teor de PCB O ensaio de determinação do teor de PCB no óleo isolante deve ser realizado em laboratório acreditado e executado de acordo com a NBR 13882 – Líquidos isolantes – Determinação do teor de bifenilas policloradas – PCB. Para o ensaio de determinação do teor de PCB no óleo isolante, na etapa de recebimento, suge-re-se adotar a seguinte amostragem: Uma unidade do equipamento, para lotes de 1 a 10 unidades; Duas unidades do equipamento, para lotes de 11 a 20 unidades; Três unidades do equipamento, para lotes acima de 20 unidades. 7.3 – Relação de ensaios Ensaios de Rotina conforme norma ABNT NBR 6856.

a) Inspeção visual (incluindo verificação das placas de marcação de polaridades dos ter-minais primários e secundários) e dimensional.

b) Tensão induzida; c) Tensão suportável à frequência industrial (AT e BT); d) Descargas parciais, antes e após ensaios dielétricos (pode ser feito em conjunto com o

ensaio de tensão aplicada); e) Medição de capacitância e Fator de potência do isolamento, antes e após ensaios die-

létricos;

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f) Medição de resistência dos enrolamentos (Megger); g) Polaridade; h) Exatidão; i) Medição de resistência dos enrolamentos secundários; j) Traçado das curvas de saturação; k) Estanqueidade a frio e resistência mecânica a pressão interna; l) Verificação da estanqueidade da caixa de terminais secundários (esguilho de água si-

mulando chuva); m) Verificação do isolador e seus relatórios de ensaios; n) Fator de perdas dielétricas de isolamento; o) Espessura e aderência da galvanização ou pintura; p) Ensaios do óleo isolante, relacionados abaixo e conforme o ANEXO 10. 1) Densidade 2) Fator de potência a 100o C 3) Índice de neutralização 4) Rigidez dielétrica 5) Tensão interfacial a 25o C 6) Teor de água. 7) Determinação do teor de PCB (bifenilas policloradas).

Ensaios complementares de recebimento. Eventualmente a COPEL pedirá a realização de alguns dos ensaios de tipo relacionados na nor-ma NBR 6856, como ensaios complementares de recebimento. 7.3.1 – Testes da Pintura

a) Aderência, segundo ABNT-P-MB-985, ou outra norma equivalente. b) Espessura de camada, medida com aparelho eletrônico ou pela caneta magnética (calibre

de espessura). A pintura deve ser refeita caso não seja aprovada nos ensaios ou apresente algum dos defeitos abaixo:

a) Pouca elasticidade b) Trincas c) Má aderência d) Cor da tinta de acabamento em desacordo com a especificada e) Enrugamento f) Porosidade g) Falta de uniformidade

7.3.2 - Ensaios complementares de recebimento Ensaios realizados a expensas da COPEL, nas instalações do fornecedor ou em órgão capacita-do, na presença de inspetor, por ocasião de cada lote. A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e deve ser solicitada através da ordem de compra. O proponente deve informar o custo unitário dos ensaios complementares de recebimento. O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionado à aceitação do lote.

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7.4 - Relatórios de ensaio Logo após cada ensaio, será entregue ao inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo encarregado do ensaio e pelo inspetor. Esses relatórios devem conter, no mínimo: a) Nome do ensaio; b) Nome da COPEL e do fornecedor; c) Número da ordem de compra da COPEL e da ordem de fabricação do fornecedor; d) Local e data dos ensaios; e) Número de série e quantidade do equipamento submetido a ensaio; f) Descrição sumária do processo de ensaio (constantes, métodos e instrumentos empregados); g) Valores obtidos no ensaio; h) Resultado da análise de teor de PCB no óleo isolante. Imediatamente, o fornecedor remeterá à COPEL 3 (três) cópias dos relatórios, assinadas pelo en-carregado dos ensaios e por funcionário categorizado. No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garan-tia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte. Em qualquer dos casos, o fornecedor deve apresentar um certificado atestando que o equipa-mento inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta especificação e com as modifi-cações ou acréscimos apresentados no formulário de proposta. Junto a cada cópia de cada relatório de ensaios de inspeção emitido, deve ser anexada uma có-pia do(s) laudo(s) do(s) ensaio(s) de determinação de PCB emitido(s) para cada lote de óleo iso-lante utilizado nos equipamentos e uma cópia do(s) laudo(s) do(s) ensaio(s) de determinação de PCB emitido(s) para a(s) unidade(s) avaliado(s) durante a etapa de recebimento. No(s) relatório(s) do(s) ensaio(s) de determinação de PCB realizado(s) durante a etapa de rece-bimento devem constar os números do lote do óleo isolante de do laudo de ensaio de determina-ção de PCB realizado no mesmo e, além do número de série da unidade avaliada, todos os nú-meros de série dos demais equipamentos que compõem o lote, com o seguinte texto: “Ensaio amostral realizado para determinar o teor de PCB no óleo isolante após processo fabril, válido como referência para as unidades fabricadas sob os números de série: XXX a XXX”. 7.5 - Aceitação ou rejeição A aceitação do equipamento e acessórios pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em forne-cê-lo em plena concordância com a ordem de compra e com esta especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou defeituoso. Por outro lado, a rejeição do equipamento e acessórios em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a ordem de compra ou com esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equi-pamento em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra, es-tando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

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8 - ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO 8.1 - Acondicionamento Toda a embalagem e preparação para embarque também estão sujeitos à aprovação pelo Inspe-tor, de acordo com desenho aprovado. Os equipamentos e seus componentes devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques, manuseio inadequado, etc. As peças sobressalentes, quando aplicável, devem ser embaladas separadamente em caixas e com a marcação “PEÇAS SOBRESSALENTES”. A embalagem será considerada satisfatória se o equipamento for encontrado em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. Cuidado especial deve ser dado às superfícies usinadas, aberturas para o interior do equipamen-to, componentes protuberantes como válvulas de drenagem, materiais higroscópios, etc. As embalagens de equipamentos, tambores vazios de óleo e garrafas vazias de gás não serão devolvidas ao fornecedor. 8.2 - Marcação Cada volume deve conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a conferência do material, gravados em etiquetas à prova d’água. a) Nome do fornecedor b) Nome da COPEL c) Número do pedido d) Número do volume e) Número e tipo de peças contidas no volume f) Peso bruto total g) Número de série do equipamento h) Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos importados,

podem ser usadas e serem indicadas na ordem de compra ou nas instruções para embarque. As peças componentes de cada volume devem também ser devidamente identificadas, para faci-lidade de conferência. O material da etiqueta para marcação deve ser a prova de intempéries, não sendo aceito envelo-par etiquetas de papel envelopes plásticos.

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9 - GARANTIA Os equipamentos devem ser garantidos pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de funciona-mento que venham a ocorrer no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data da entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou a partir da liberação definitiva do material quando a inspeção for realizada na COPEL. No decurso do prazo de garantia o fornecedor se compromete a reparar todos os defeitos de fa-bricação que venham a ocorrer e, se necessário, a substituir os equipamentos defeituosos, às su-as expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor deverá substituí-las a qualquer tempo, independentemente da ocorrência de defeito em cada uma delas e independentemente dos prazos de garantia. Acrescentamos que as partes metálicas externas, tais como tanques, tampas, etc., devem ser garantidas contra corrosão, por um período mínimo de 10 anos a contar da data de entrega do equipamento, ressalvando-se os danos causados por manuseio e transporte inadequados. A COPEL verificará, na época da instalação, todos os defeitos e falhas no acabamento dos equi-pamentos. Se tais defeitos e falhas forem atribuídos a deficiências dos processos de tratamento usados pelo fornecedor, todos os ônus decorrentes de recondicionamento e novo tratamento re-cairão sobre o mesmo. 9.1 - Direito de operar com material insatisfatório Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a COPEL reserva-se o direito de optar pela permanência dos equipamentos insatisfatórios em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos definitivos.

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10 – ANEXOS 10.1 - Características técnicas - Transformador de corrente – 72,5 kV

Características Especific ação

COPEL PROPOSTA 1 Tipo do transformador Informar 2 Tensão nominal do sistema 69 kV 3 Tensão máxima de operação 72,5 kV 4 Tensão suportável nominal à frequência industrial, 1 min. 140 kV 5 Tensão suportável nominal de impulso, onda plena (1,2x50µs) 350 kV 6 Frequência nominal 60 Hz 7 Corrente térmica nominal 31,5 kA 8 Corrente dinâmica nominal 80 kA

9 Correntes primárias nominais Conforme pedido

10 Corrente secundária nominal 5 A

11 Número de enrolamentos no secundário Conforme pedido

12 Tipo de religação Conforme pedido

13 Exatidão

Classe de exatidão 0,3 para todas as relações e carga nominal conforme pedido; Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a partir de 2% da corrente nominal até o limite do fator térmico, Neste caso, tal especificação constará do pe-dido.

14 Polaridade Subtrativa

15 Fator térmico nominal Conforme pedido

16 Norma de fabricação NBR6856

17 Tipo de isolamento Óleo iso-lante

18 Tipo de bucha Porcelana 19 Distância de escoamento mínima (fase-fase) 25 mm/kV 20 Terminais primários 2 21 Terminais de aterramento 1

22

Acessórios incluídos no equipamento, quando aplicáveis: a) Indicador de nível de óleo; b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada de

amostras de óleo; c) Bujão de enchimento de óleo; d) Olhais de suspensão; e) Tampa de inspeção.

sim

sim

sim

sim

sim

23 Massa total (kg) Informar Local/Data/Proponente/Assinatura:

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10.2 - Características técnicas - Transformador de corrente – 145 kV

Características Especificação

COPEL PROPOSTA 1 Tipo do transformador Informar 2 Tensão nominal do sistema 138kV 3 Tensão máxima de operação 145kV 4 Tensão suportável nominal à frequência industrial, 1 min. 275kV 5 Tensão suportável nominal de impulso, onda plena (1,2x50µs) 650kV 6 Frequência nominal 60Hz 7 Corrente térmica nominal 20kA 8 Corrente dinâmica nominal 50kA

9 Correntes primárias nominais Conforme pedido

10 Corrente secundária nominal 5A

11 Número de enrolamentos no secundário Conforme pedido

12 Tipo de religação Conforme pedido

13 Exatidão

Classe de exatidão 0,3 para todas as relações e carga nominal conforme pedido; Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a partir de 2% da corrente nominal até o limite do fator térmico, Neste caso, tal especificação constará do pe-dido.

14 Polaridade Subtrativa

15 Fator térmico nominal Conforme pedido

16 Norma de fabricação NBR6856

17 Tipo de isolamento Óleo

isolante

18 Tipo de bucha Porcelana 19 Distância de escoamento mínima (fase-fase) 25 mm/kV 20 Terminais primários 2

21 Terminais de aterramento 1

22

Acessórios incluídos no equipamento, quando aplicáveis: a) Indicador de nível de óleo; b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada de

amostras de óleo; c) Bujão de enchimento de óleo; d) Olhais de suspensão; e) Tampa de inspeção.

sim

sim

sim

sim

sim

23 Massa total (kg) Informar

Local/Data/Proponente/Assinatura:

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10.3 - Características técnicas - Transformador de corrente – 242 kV

Características Especificação

COPEL PROPOSTA 1 Tipo do transformador Informar 2 Tensão nominal do sistema 230kV 3 Tensão máxima de operação 242kV 4 Tensão suportável nominal à frequência industrial, 1 min. 395kV 5 Tensão suportável nominal de impulso, onda plena (1,2x50µs) 950kV 6 Frequência nominal 60Hz 7 Corrente térmica nominal 40 kA 8 Corrente dinâmica nominal 100 kA

9 Correntes primárias nominais Conforme pedido

10 Corrente secundária nominal 5A

11 Número de enrolamentos no secundário Conforme pedido

12 Tipo de religação Conforme pedido

13 Exatidão

Classe de exatidão 0,3 para todas as relações e carga nominal conforme pedido; Poderão ser especificadas classes de exatidão 0,3 a partir de 2% da corrente nominal até o limite do fator térmico, Neste caso, tal especificação constará do pe-dido.

14 Polaridade Subtrativa

15 Fator térmico nominal Conforme pe-dido

16 Norma de fabricação NBR6856

17 Tipo de isolamento Óleo

isolante

18 Tipo de bucha Porcelana 19 Distância de escoamento mínima (fase-fase) 25 mm/kV 20 Terminais primários 2 21 Terminais de aterramento 1

22

Acessórios incluídos no equipamento, quando aplicáveis: a) Indicador de nível de óleo; b) Válvula de drenagem com dispositivo para retirada

de amostras de óleo; c) Bujão de enchimento de óleo; d) Olhais de suspensão; e) Tampa de inspeção.

sim

sim

sim

sim

sim

23 Massa total (kg) Informar Local/Data/Proponente/Assinatura:

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10.4 - CARACTERÍSTICAS DO ÓLEO ISOLANTE PADRÃO - EN SAIOS FÍSICO QUÍMICOS

Item Determinação Unidades Naftênico

(novo) Naftênico

(pós contato) Normas

ASTM ABNT

01 Cor ASTM 1 máx. 1 máx. D-1500 NBR 14483

02 Densidade g/cm3 0,8700-0,9100 0,8700-0,9100 D-4052 NBR 7148

03 fator de potência a 100ºC % 0,5 máx. 0,8 máx. D-924 NBR 12133

fator de potência a 25ºC % 0,05 máx. 0,08 máx. D-924 NBR 12133

04 Índice de neutralização mg KOH/g óleo 0,03 máx. 0,03 máx. D-974 NBR 14248

05 Ponto de fluidez ºC -15 máx. -15 máx. D-97 NBR 11349

06 Ponto de fulgor ºC 140 min. 140 min. D-92 NBR 11341

07 Rigidez dielétrica kV 40 min. 40 min. D-877 NBR-6869

08 Tensão interfacial a 25ºC dinas/cm 40 min. 38 min. D-971 NBR 6234

09 Viscosidade 40ºC cst 62/11 máx. 62/11 máx. D-445 NBR 10441

10 Cloretos e sulfatos inorgânicos isento isento D-878 NBR-5779

11 Inibidor DBPC % 0,3 máx. 0,3 máx. D-2668 NBR 12134

12 Teor de água ppm 30 máx. 30 máx. D-1533 NBR 10710

13 Ponto anilina ºC 68 a 78 68 a 78 D-611 NBR 11343

14 Enxofre corrosivo não corrosivo não corrosivo D-1275/B (Estendido) NBR 10505

15 Tendência a evolução de gases negativo negativo D-2300-B

16

Composição de óleo óleo naftênico óleo naftênico D-2140

Teor de aromáticos % 8 - 12 8 - 12

Teor de parafínicos % 40 - 50 40 - 50

17 Resistividade a 20ºC ohm/cm 20 x 1012 min 20 x 1012 min D-1169

18 Enxofre total % 0,6 máx. 0,6 máx. D-1552

19

Estabilidade à oxidação 164 h (inibido) ASTM D-2440

Índice de neutralização mg KOH/g óleo 0,4 máx. 0,4 máx.

Índice de borra % 0,2 máx. 0,2 máx.

20 Teor de PCB mg/kg <2,0 <2,0 NBR 13882