redes de média tensão (6,6 kv e 30 kv)

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DEP – Direcção de Estudos e Planeamento Outubro/2006 Ligações às redes em MT Soluções Técnicas Normalizadas

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Page 1: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

DEP – Direcção de Estudos e Planeamento Outubro/2006

Ligações às redes em MT

Soluções Técnicas Normalizadas

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EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 2

Índice

1. – Introdução ............................................................................................. 4 2. – Domínio de Aplicação .............................................................................. 4 3. – Condições Gerais..................................................................................... 5 4. – Procedimentos necessários à concretização da ligação ................................. 5 4.1. – Pedido de Informação Técnica............................................................. 5 4.2. – Requisição de ligação à rede ou de aumento de potência. Estudo e Orçamento ................................................................................................ 5 4.3. – Fiscalização, Ligação à Rede, Auto de Entrega e Recepção Provisória/Definitiva ................................................................................... 6 4.4. – Responsabilidade do Promotor (Requisitante) ....................................... 7

5. – Execução de Ligações de Média Tensão - MT............................................... 8 5.1 – Características Gerais da Rede de Média Tensão..................................... 8 5.1.1 – Rede de 30 kV 8

5.1.2 – Rede de 6,6 kV 8

5.2 - Traçado Aéreo.................................................................................... 9 5.2.1. – Condições Gerais 9

5.2.1.1. – Seccionamento da Rede 9

Em ramais aéreos para alimentação de PT`s tipo A/AS ou AI, deverá ser

previsto um seccionador tripolar, a instalar no início do ramal derivado (1º apoio

de esforço), de eixo horizontal (400A / 17,5KV e 200A / 36KV) e comando

manual (artigo 38º do RSSPTS). 9

5.2.2 - Condutores nus 10

a) Condutores de cobre .......................................................................... 10 b) Condutores de alumínio-aço................................................................ 10 5.2.3. - Cabos de Guarda 11

5.2.4. – Cabos Torçadas 11

5.2.5. – Ligação à Rede 11

5.2.5.1. – Ligação alumínio – alumínio 11

5.2.5.2 – Ligação alumínio – cobre 12

5.2.5.3. - Ligação cobre – cobre 12

5.2.6. – Apoios 13

5.2.6.1 – Covas e Fundações 14

5.2.6.2. – Transporte e Arvoramento de Postes 15

5.2.6.3. – Identificação e Numeração de Apoios 16

5.2.7. – Armações 16

5.2.8. – Isoladores 17

5.3. - Traçados Subterrâneos..................................................................... 17 5.3.1. – Condições Gerais 17

5.3.2. – Rede de 6,6 kV 17

5.3.3. – Rede de 30 kV 18

5.3.4. – Terminações e ligações 18

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EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 3

5.3.5. - Uniões 19

5.3.6. – Subidas / Descidas de Cabos de Apoio 19

5.4. – Ligação à Terra ............................................................................... 20

Anexos

• Quadro 1 – Características Mecânicas dos Condutores Nus

• Quadro 2 – Características Eléctricas dos Condutores Nus

• Quadro 3 – Características dos Cabos de Guarda

• Quadro 4 – Características de Referência das Fibras Ópticas

• Quadro 5 – Características dos Isoladores F70/127

• Quadro 6 – Características dos Cabos LXHIOV e LXHIV 8,7/15 kV

• Quadro 7 – Características dos Cabos LXHIOV e LXHIV 18 / 30 kV

• Quadro 8 – Maciços para apoios de betão C=4daN/cm³

• Quadro 9 – Maciços para apoios de betão C=7daN/cm³

• Quadro 10 – Maciços para apoios de betão C=10daN/cm³

• Quadro 11 – Características dos Apoios Metálicos

• Armações para Linhas de 6,6kV e 30kV

• Auto de entrega

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 4

1. – Introdução

O presente documento destina-se a indicar as Soluções Técnicas Normalizadas para efeitos

de ligação às redes de MT (30 e 6,6 kV), conforme disposto no Artigo 6º do Anexo I do

Despacho A ERSE 17 573-A/2002, alterado pelo despacho da ERSE n.º 13/2003 de Novembro

de 2003.

Para efeitos de enquadramento, referem-se de seguida alguns excertos da regulamentação

geral aplicável ao SEPM, bem como aspectos particulares referentes às Redes de Distribuição

de Energia Eléctrica.

Despacho ERSE nº 17 573-A/2002 – Anexo I - artigo 6º:

“ os distribuidores vinculados devem disponibilizar aos interessados e através das suas

páginas na Internet informações relativas às soluções técnicas normalizadas para efeitos de

ligação à rede, nomeadamente para os diferentes tipos de rede e níveis de tensão.“

Regulamento da Relações Comerciais – Cap. XII, artigo 212º:

“3 - No âmbito da actividade de Distribuição de Energia Eléctrica compete à concessionária do

transporte e distribuidor vinculado:“

c) “Indicar às entidades ligadas às redes de transporte e distribuição ou que a elas se

pretendem ligar, as características e parâmetros essenciais para o efeito.“

d) “Planear e promover o desenvolvimento das redes de transporte e distribuição de forma a

veicular a energia eléctrica dos pontos de recepção até aos clientes em adequadas condições

técnicas.“

Resolução nº 1369/85 do Governo Regional da Madeira, Capitulo I, artigo 2º

“O serviço público que incumbe à EEM é explorado em regime de exclusivo em todo o território

da Região Autónoma da Madeira, salvas as excepções previstas na lei, e é de duração

indeterminada.“

Na elaboração deste documento foram tidas em consideração a legislação vigente,

Normas Nacionais, Normas Internacionais e as especificidades do SEPM, referentes

a cada campo de aplicação.

2. – Domínio de Aplicação

As Soluções Técnicas Normalizadas aqui apresentadas referem-se a ligações às redes de

média tensão (MT), a 30 kV e 6,6 kV, do tipo aéreo ou subterrâneo, destinadas à ligação de

instalações de clientes e aumento de potência requisitada e ainda à ligação de produtores e co-

geradores, com potências inferiores a 10 MVA. Estas soluções técnicas dizem respeito apenas

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 5

aos troços de linha ou cabos, excluindo-se as especificações dos equipamentos de interface da

rede com as instalações do cliente/produtor/co-gerador.

As soluções técnicas apresentadas correspondem à aplicação das mesmas práticas do

distribuidor vinculado na execução de redes MT, tendo por base os materiais e equipamentos

normalizados de uso corrente.

3. – Condições Gerais

As infra-estruturas eléctricas de média tensão devem ser concebidas de modo a garantirem: a

segurança de pessoas e bens, a integração adequada nas redes existentes, boas condições de

exploração, a minimização das quedas de tensão, das perdas e do impacto no meio ambiente

(rural e urbano), etc.

4. – Procedimentos necessários à concretização da ligação

4.1. – Pedido de Informação Técnica

Para a ligação à rede, o Promotor/Técnico Responsável deverá solicitar informação e

aconselhamento à EEM, designadamente sobre o nível de tensão, de modo a proporcionar as

melhores condições técnicas e económicas, considerando, entre outros elementos, a potência

requerida e as características da rede e da instalação a ligar. Para este efeito poderá ser

utilizado o formulário PEDIDO DE INFORMAÇÃO TÉCNICA - LIGAÇÃO À REDE (PIT-LR),

podendo o mesmo ser entregue em qualquer loja da EEM.

4.2. – Requisição de ligação à rede ou de aumento de potência. Estudo e Orçamento

A requisição de uma ligação é efectuada através do preenchimento do formulário REQUISIÇÃO,

onde constará a generalidade da informação do PIT-LR, bem como o valor da potência

requisitada.

Na sequência da requisição de ligação à rede ou de pedido de aumento de potência requisitada,

a EEM deve apresentar ao requisitante um orçamento relativo aos encargos com a ligação ou

com o aumento de potência requisitada.

A EEM tem o direito de ser ressarcida pelo requisitante dos encargos que tenha suportado com

a realização dos estudos necessários para a elaboração do orçamento, de acordo com os

critérios definidos pela ERSE.

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 6

4.3. – Fiscalização, Ligação à Rede, Auto de Entrega e Recepção

Provisória/Definitiva

Independentemente da entidade que construiu os elementos de ligação, a ligação à rede

pública das infra-estruturas de energia eléctrica será executada exclusivamente pelos serviços

de distribuição competente, após vistoria, a cargo dos mesmos serviços.

Assim, para garantir uma boa articulação Requisitante/Técnico Responsável/Distribuidor,

particularmente nos casos em que os elementos de ligação são construídos por entidades

externas ao distribuidor, a ligação à rede das infra-estruturas eléctricas deverá obedecer às

seguintes etapas:

•••• Comunicação à EEM, com a antecedência mínima de uma semana, do início dos

trabalhos, de modo a permitir o respectivo planeamento e acompanhamento.

•••• Marcação conjunta (responsável da obra e técnicos EEM), de trabalhos no terreno, de

forma a identificar e esclarecer dúvidas e situações especificas relacionadas com a obra

e as condições no terreno.

•••• Identificação das etapas críticas da obra para efeitos de fiscalização

•••• Fiscalização e verificação da boa execução dos trabalhos, nomeadamente no que se

refere às caixas de visita, rede de tubagem (rato), etc.

•••• Não será permitida a ligação à rede enquanto subsistirem irregularidades na execução

dos trabalhos.

•••• Com a conclusão dos elementos da ligação, proceder-se-á verificação final e à

elaboração do Auto de Entrega, na presença do Técnico Responsável. Será igualmente

preenchido o formulário “Auto de Recepção Provisória”, pelas entidades intervenientes

(Promotor, Técnico Responsável e EEM), em triplicado, ficando um exemplar na posse

de cada uma.

•••• Após verificação da conformidade das instalações relativamente a todas as

especificações constantes deste documento, bem como a regularização dos aspectos

comerciais, a EEM procederá à ligação da infra-estrutura à rede eléctrica.

•••• O prazo de garantia das obras associadas às infra-estruturas eléctricas é de dois anos,

a contar da data do auto de recepção provisória.

•••• A recepção definitiva da obra far-se-á automaticamente, passados dois anos sobre a

data de recepção provisória, desde que não surjam anomalias, imputáveis ao

Promotor/instalador.

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4.4. – Responsabilidade do Promotor (Requisitante)

•••• O Promotor deverá indicar previamente a identificação do técnico responsável pela

execução da obra.

•••• Compete ao promotor a definição e elaboração do Plano de Segurança e Saúde a

adoptar na obra, inerente aos trabalhos a realizar. Este plano deverá estar disponível

no local da obra.

•••• Durante o prazo de garantia, o Promotor fica obrigado a suportar todos os encargos

referentes às substituições de materiais ou equipamentos e dos trabalhos de

conservação, reparação, reconstrução ou outros que sejam indispensáveis para

assegurar a perfeição e o uso normal da obra nas condições previstas, salvo se a

necessidade dessas substituições resultar de qualquer utilização abusiva dos

equipamentos, ou da sua afectação a fins diversos daquele para o qual foram

concebidos. Nesta situação, será reiniciado o tempo de contagem do prazo de garantia,

a partir do novo auto de recepção provisória.

•••• O Promotor deverá entregar aos serviços de distribuição da EEM, as telas finais das

infra-estruturas de média tensão, no prazo máximo de um mês, a contar da data de

ligação à rede, em papel e em formato digital.

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5. – Execução de Ligações de Média Tensão - MT

A execução de infra-estruturas de média tensão (6,6kV ou 30kV) reger-se-á pelas orientações

da EEM, sem prejuízo dos regulamentos e normas aplicáveis, nomeadamente “Regulamento de

Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão”.

A construção dos elementos de ligação à rede poderá ser realizada pelo distribuidor público

(EEM), no caso de aceitação do orçamento realizado para o efeito, ou pelo requerente tendo

sempre como base o estudo previamente aprovado pela EEM.

Os cabos e demais acessórios a utilizar na ligação poderão ser obtidos por um dos seguintes

processos:

• Fornecidos pela EEM, mediante orçamento.

• Adquiridos directamente pelo Promotor/instalador, desde que apresente os

certificados de ensaio, de acordo com as normas em vigor.

5.1 – Características Gerais da Rede de Média Tensão

5.1.1 – Rede de 30 kV

As características principais da rede de transporte a 30kV são as seguintes:

• Natureza ....................................................................................... trifásica

• Tensão de serviço.......................................................................... 30 kV

• Tensão nominal ............................................................................. 33 kV

• Frequência nominal........................................................................ 50 Hz

• Potência de curto-circuito trifásico simétrico ........................................<750 MVA

• Índices horários............................................................................. 0,4,8

• Níveis mínimos de isolamento......................................................... 36 kV

• Regime de neutro.......................................................................... Isolado

5.1.2 – Rede de 6,6 kV

A rede de distribuição a 6,6kV apresenta as seguintes características principais:

• Natureza ....................................................................................... trifásica

• Tensão de serviço.......................................................................... 6,6 kV

• Tensão nominal ............................................................................. 7,2 kV

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 9

• Frequência nominal........................................................................ 50 Hz

• Potência de curto-circuito trifásico simétrico .................................... <250 MVA

• Índices horários............................................................................. 5,9,1

• Níveis mínimos de isolamento........................................................ 12 kV

• Regime de neutro.......................................................................... Isolado

5.2 - Traçado Aéreo

5.2.1. – Condições Gerais

O traçado das ligações, deve na medida do possível, privilegiar a beira das estradas e

caminhos, de forma a facilitar o acesso às operações de exploração, minimizando tanto quanto

possível o seu impacto ambiental.

As linhas de derivação estarão sempre separadas fisicamente das linhas de alimentação

principal por aparelhos de corte de funcionamento automático ou manual.

Na construção dos ramais não poderão ser utilizadas técnicas de isolamento rígido.

A execução das derivações de linhas aéreas deve ser efectuada recorrendo à montagem de

armação para derivação em esteira horizontal.

Sempre que possível, as cadeias de amarração da linha derivada são ligadas à armação por

meio de alongadores (recomendações TET).

Nas redes rurais deverá, sempre que possível, ser evitada a formação de “cachos” de postos de

transformação.

Todos os apoios serão devidamente identificados por numeração adequada à nomenclatura do

ramal a construir (numero de ordem indicado no projecto da linha). No primeiro e último apoio

do novo ramal será inscrita a sua nomenclatura completa de acordo com elementos a facultar

pela EEM.

O último vão de linha não deve exceder 120m.

5.2.1.1. – Seccionamento da Rede

Em ramais aéreos para alimentação de PT`s tipo A/AS ou AI, deverá ser previsto um

seccionador tripolar, a instalar no início do ramal derivado (1º apoio de esforço), de eixo

horizontal (400A / 17,5KV e 200A / 36KV) e comando manual (artigo 38º do RSSPTS).

Poderá dispensar-se a instalação de seccionador de início de ramal derivado quando este tiver

um comprimento inferior a 250m e alimentar apenas um PT tipo AS/AI.

Nos ramais mistos (aéreo – subterrâneo) destinados a alimentar um PT CB/CM, será instalado

um seccionador de ramal como referido anteriormente. Caso o troço subterrâneo tenha mais

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EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

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que 100m de comprimento será necessário instalar seccionador tripolar de eixo vertical no início

da transição.

No apoio de transição será sempre instalado um conjunto de descarregadores de sobretensão

(DST) para protecção do cabo subterrâneo (artigo 83º do RSLEAT), cuja montagem será,

sempre que possível, efectuada na travessa de fixação do cabo subterrâneo. A ligação dos DST

deve ser efectuada com o mesmo material da linha, utilizando-se, se necessário, terminais

bimetálicos, nos bornes daquele equipamento.

Em todos os apoios equipados com seccionador, será instalada uma plataforma de manobra na

base do apoio e por baixo do comando, com ligação equipotencial à terra de protecção.

O seccionador tripolar deverá ser instalado em apoio de acesso fácil e permanente, pelo que

este aspecto deverá ser tido em conta na fase de estudo.

A identificação do seccionador será efectuada por colocação, no comando deste, de chapa em

aço inox gravada com código do concelho seguido de quatro dígitos (ex: 01.0015, seccionador

nº15 do concelho da Calheta). A chapa terá as dimensões de 100mm x 30mm x 1,5mm e os

dígitos terão 10mm de altura.

5.2.2 - Condutores nus

No projecto e execução de ligações MT do tipo aéreo serão utilizados os seguintes tipos de

condutores eléctricos.

a) Condutores de cobre

• Cu 16mm2

• Cu 25mm2

• Cu 35mm2

• Cu 50mm2

A utilização de condutores de 16mm2 apenas poderá ser utilizada na alimentação de PT´s em

antena, cujos ramais não excedam os 1000m e a partir dos quais não seja previsível efectuar

outras derivações.

b) Condutores de alumínio-aço

• AL-Aço 116mm2 – ACSR (norma IEC 1089/91);

• AL-Aço 261mm2 – ACSR, tipo PANTHER (norma IEC 1089/91).

Características mecânicas e eléctricas de referência dos cabos de alumínio – aço, estão

apresentadas nos quadros 1 e 2 em anexo.

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 11

5.2.3. - Cabos de Guarda

Por princípio, será instalado um cabo de guarda em todas as redes e ramais a construir a 30kV.

Nas redes a construir a 6,6kV a instalação de cabo de guarda será apenas efectuada nas

situações em que a EEM preveja a necessidade de telecomando ou transmissão de dados entre

instalações, utilizando como canal de transmissão a fibra óptica incorporada no cabo.

Nas ligações que não se preveja o telecomando das instalações, poderá ser utilizado o cabo de

guarda em aço do tipo FWG 7/13. (Quadro 3 em Anexo)

Nos outros casos, o cabo de guarda será do tipo OPGW, com fibra óptica incorporada (norma

de fabrico ICE 61089), cujas características de referência estão mencionadas no quadro 4 em

anexo.

5.2.4. – Cabos Torçadas

Poderão ser utilizados cabos do tipo torçada aéreo, quer na rede de 6,6 kV quer na rede de 30

kV. Os tipos e secções são os que a seguir se indicam:

a) Rede de 6.6kV – LXHIVS 3x1x70 mm2 – 8,7/15 kV

b) Rede de 30kV – LXHIVS 3x1x70 mm2 – 18/30 kV

5.2.5. – Ligação à Rede

Os materiais e equipamentos construtivos associados aos novos ramais a ligar à rede pública,

deverão estar de acordo com as presentes especificações.

Os ligadores a utilizar deverão ser do tipo paralelo, de aperto mecânico, devidamente

protegidos contra a corrosão e todos os seus componentes ferrosos deverão ser galvanizados

por imersão a quente, com uma espessura mínima de 70µm.

No caso da montagem de seccionador, a ligação dos condutores da linha é feita por meio de

“arcos postiços”, podendo utilizar-se terminais de “aperto estribo” (raccords), que serão

bimetálicos no caso da linha ser de alumínio-aço.

A aplicação dos ligadores deve seguir as instruções do fabricante no que respeita à escovagem

dos condutores (escovas para cobre não podem ser utilizadas no alumínio e vice-versa),

aplicação de massas neutras, binário de aperto, etc.

5.2.5.1. – Ligação alumínio – alumínio

Os ligadores a utilizar (ligadores paralelo e de derivação, de bico móvel e estribo) devem ser

escolhidos de forma a efectuar ligações entre os condutores de linhas aéreas em alumínio e

cabos torçada em alumínio, cujas secções estão indicadas no quadro seguinte:

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 12

Ramal Derivado

Al – Aço (mm²) Torçada (mm²)

116 261 70

116 x _ x Al – Aço

(mm²) 261 x x x

Ram

al

Principal

Torçada

(mm²) 70 _ _ x

5.2.5.2 – Ligação alumínio – cobre

Os ligadores a utilizar (ligadores paralelos, de derivação e de estribo, bimetálicos) devem ser

escolhidos de forma a efectuar as ligações entre condutores de linhas aéreas em alumínio –

aço, cabos torçada e linhas de cobre, definidas no quadro seguinte.

Cobre (mm²)

16 25 35 50

116 x x x x Al-Aço

(mm²) 261 x x x x

Ram

al

Principal

Torçada

(mm²) 70 x x x x

5.2.5.3. - Ligação cobre – cobre

Os ligadores a utilizar (em cobre ou latão) devem ser escolhidos de forma a efectuar as

ligações entre condutores de linhas aéreas de cobre, definidas no quadro seguinte.

Page 13: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 13

Ramal Derivado

Cobre (mm²)

16 25 35 50 -

16 x _ _ _ _

25 x x _ _ _

35 x x x _ _ Ram

al

Principal

Cobr

e (m

m²)

50 x x x x _

5.2.6. – Apoios

Por razões económicas, deve dar-se preferência, sempre que possível, à utilização de apoios em

betão armado.

Os tipos de apoios a utilizar são os que a seguir se indicam:

a) Postes de betão armado

14/400 14/600

14/1000B2 14/1250/435 C

14/2250/740 C TP4 16/400

16/600 16/800

16/1000B2 16/3500

18/1000 B2 18/800

18/4000/1325 C8

Em projectos específicos poderão ser utilizados apoios de cimento armado com características

diferentes das indicadas, mediante aprovação prévia da EEM e aquisição directa dos apoios

para a obra.

Na construção das redes MT deve utilizar-se preferencialmente a técnica de isolamento

suspenso (cadeias de suspensão e amarração), em detrimento da utilização de isoladores

rígidos de montagem apoiada em travessa.

Page 14: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 14

b) Postes Metálicos

Os elementos dos postes metálicos deverão ser galvanizados por imersão a quente,

devendo apresentar uma espessura mínima de galvanização de 70µm.

Os tipos de postes metálicos a utilizar são os que a seguir se indicam:

DLR DLS

R A

CR CS

RD DS

DR SD

b.1) Redes de 30kV

Como princípio geral, considera-se para as redes de 30kV a aplicação dos seguintes apoios.

Em linhas simples:

CR – em fim de linha e ângulos acentuados; R – em ângulos pequenos; A e CS – em

alinhamento.

Em linhas duplas:

DR – em fim de linha e ângulos acentuados; RD – em ângulos pequenos; DS – em alinhamento.

b.2) Redes de 6,6kV

Nas redes de 6,6kV considerar a aplicação dos seguintes apoios.

Em linhas simples:

CR – em fim de linha e ângulos acentuados; R e DLR – em ângulos pequenos; A, CS e DLS –

em alinhamento.

Em linhas duplas:

DR – em fim de linha e ângulos acentuados; RD – em ângulos pequenos; DS e SD – em

alinhamento.

5.2.6.1 – Covas e Fundações

Os apoios serão implantados directamente no solo e consolidados por fundações adequadas,

através de maciços de betão, de forma a garantir a sua estabilidade face às solicitações a que

estão sujeitos e à natureza do terreno.

A profundidade típica de encastramento h, para apoios de betão armado, em terreno normal

(coeficiente de compressibilidade ≥4 e ≤7 daN/cm³) é calculada pela expressão:

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 15

h = 0,1 H + 0,5, em que H é a altura total do apoio em metros.

Para apoios de altura total superior a 15m poderão utilizar-se profundidades inferiores das que

resultem da aplicação da expressão anterior, mas nunca inferiores a 2m e desde que se

garanta a estabilidade do apoio.

Em situações particulares o cálculo das fundações deverá ter em conta a natureza do solo, as

características dos apoios, os esforços a que estes ficam sujeitos e todos os parâmetros

relevantes, nomeadamente os especificados pelo fabricante dos apoios.

Como base de trabalho e para efeitos de orientação em projecto e execução, nos quadros em

anexo apresentam-se as dimensões das fundações para apoios de betão em terreno de

coeficiente de compressibilidade 4 daN/cm³, 7 daN/cm³ e 10 daN/cm³ (rocha branda).

A abertura das covas com as dimensões e volumes de escavação indicadas no projecto, ou a

partir dos quadros anexos, deverá ser efectuada com recurso a meios apropriados.

Sempre que as características do terreno o recomendem (terreno mole, coef. compressibilidade

<4 daN/cm³), será necessário proceder à entivação da cova na fase de abertura.

O fundo das covas deverá ser mantido no estado de terreno natural, perfeitamente regularizado

e horizontal.

As covas devem ser deixadas abertas o menor tempo possível, sendo tomadas medidas úteis

(aplicação de resguardos) a fim de evitar acidentes provenientes de covas abertas.

5.2.6.2. – Transporte e Arvoramento de Postes

No decurso das operações de transporte, colocação em depósito, colocação em obra e

arvoramento, o poste deve ser solicitado segundo o seu maior momento de inércia, tendo em

conta as indicações do fabricante: peso, posição do centro de gravidade e pontos de fixação.

O transporte deverá ser efectuado em viatura apropriada, que evite grandes extensões do

poste sem apoio. As operações de movimentação do poste devem ser conduzidas de maneira a

que o mesmo não seja submetido a sobrecargas dinâmicas, devendo após colocados não

apresentar fendas no betão ou flechas para além das tolerâncias admitidas.

Não será permitido a utilização de apoios que apresentem fendilhações, mossas, fracturas ou

vestígios de acabamentos posteriores à data de fabrico.

A fim de garantir a verticalidade dentro das tolerâncias, deverão os apoios, após betonados,

permanecer convenientemente espiados durante o tempo necessário à consolidação das

fundações, nunca inferior a 48 horas.

A betonagem dos apoios far-se-á, em princípio, com betão ciclópico, obtido por junção de um

betão normal (1:2:3 – por cada m³ de betão em obra obtido na proporção de uma parte

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EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 16

cimento (300kg), duas partes de areia (0,5m³) e três partes de brita (0,8m³)), com pedras de

dimensões compatíveis com o espaço a preencher.

O vazamento do betão dum mesmo maciço deverá ser executado de uma só vez.

5.2.6.3. – Identificação e Numeração de Apoios

A identificação dos apoios será efectuada na face do mesmo de modo a ser facilmente visível a

partir do seu acesso natural.

No primeiro e no último apoio de rede principal ou do ramal derivado será inscrito a

nomenclatura da linha ou ramal e a sua designação.

Em cada um dos apoios seguintes será inscrito o número sequencial, correspondente aos

respectivos números de ordem indicados no projecto da linha.

• Apoios de cimento armado

A identificação de apoios de cimento armado será efectuada por numeração na cor preto, a

aplicar directamente na superfície plana do apoio, a cerca de 1,20 m do solo.

Os escantilhões a utilizar na numeração da linha terão 10cm de altura. Os escantilhões

alfanuméricos a utilizar na nomenclatura da linha terão algarismos com 4cm de altura.

A tinta a utilizar (preta) será de qualidade superior, para exterior e adequada à superfície de

cimento dos apoios.

• Apoios metálicos

A identificação de apoios metálicos será efectuada de acordo com o princípio atrás referido,

mas agora através da fixação ao apoio, de uma chapa em aço galvanizado, com dimensões

aproximadas de 0,30m x 0,40m ou 0,30m x 0,20m as quais servem de suporte à chapa de

“PERIGO DE MORTE” e à inscrição da nomenclatura da linha e número do apoio

respectivamente, a uma altura de cerca de 3m do solo.

5.2.7. – Armações

As armações metálicas a utilizar em postes de betão serão as seguintes:

HFL 80 HDR 60

HPT 2 e HPT 4 GAL1

TAN 80 GAN 80

VFL TAL

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 17

As características dimensionais das armações são definidas no documento “ Recomendações

parar linhas de AT e MT”, da Direcção Geral de Energia.

Em anexo apresentamos desenhos de alguns tipos de armações utilizadas na construção de

redes MT.

5.2.8. – Isoladores

Os isoladores a utilizar serão dos seguintes tipos:

a) Amarração e suspensão: F 70/127;

b) Apoio: ARD 55 e ARD 102.

As características dos isoladores F70/127 são as mencionadas no Quadro 5 em Anexo.

Por princípio, deverá utilizar-se cadeias de suspensão em todas as linhas novas. Os isoladores

rígidos serão apenas utilizados em situação especial (reenvios, transições, etc.)

5.3. - Traçados Subterrâneos

5.3.1. – Condições Gerais

As ligações subterrâneas serão efectuadas através de canalizações constituídas por cabos

protegidos por tubos. As especificações das condutas e caixas de visita encontram-se definidas

no documento Soluções Técnicas Normalizadas – Valas, Condutas e Caixas de Visita.

Os ramais subterrâneos a derivar de uma rede aérea para servir um PT tipo CB/CM deverão

incluir os seguintes elementos:

- Instalação de seccionador tripolar 400A – 17,5kV, tratando-se de ligações a 6,6 kV e 200A -

36kV para as redes a 30 kV. Serão montados verticalmente no apoio de transição e terão

comando manual a partir do solo; devendo ter-se em conta a escolha e localização do apoio de

derivação, de forma a garantir o acesso fácil e permanente ao aparelho de seccionamento.

- Instalação de DST (descarregadores de sobre tensão) no início do traçado subterrâneo, tal

como definido em 5.2.1.

5.3.2. – Rede de 6,6 kV

No projecto e execução de infra-estruturas de MT a 6,6kV serão utilizados os seguintes tipos de

cabos subterrâneos:

• LXHIV 3x1x70 mm2 – 8,7/15kV

• LXHIV 3x1x185 mm2 – 8,7/15kV

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 18

5.3.3. – Rede de 30 kV

No projecto e execução de infra-estruturas de MT a 30kV será utilizado o seguinte tipo de cabo

subterrâneo:

• LXHIOV 1x240 mm2 – 18/30kV

As características eléctricas destes condutores estão apresentadas no quadro 6 e 7 em anexo.

5.3.4. – Terminações e ligações

A ligação eléctrica dos cabos indicados anteriormente, com as outras componentes do sistema,

é assegurada por terminação com características adequadas à natureza e local dos materiais a

ligar. As terminações devem estar envolvidas por caixa terminal, sempre que possível

dimensionadas para exterior, de forma a garantir a estanquidade e isolamento do cabo até ao

ponto de ligação.

Devem ser seguidas as instruções do fabricante em particular no que concerne à preparação da

ponta do cabo, à utilização de ferramentas e matrizes adequadas e à sequência de cravação do

elemento terminal, cuja execução só será permitida a trabalhadores habilitados para o efeito.

A blindagem e armadura (se existir), bem como todas as componentes metálicas dos acessórios

e suportes, devem ser unidos electricamente e ligados à terra por meio de trança de cobre de

secção não inferior a 10 mm².

Na ligação eléctrica do cabo a um equipamento, em particular nas ligações aparafusadas, a

superfície de contacto deverá ser cuidadosamente limpa. Será utilizada massa de contacto

sempre que conveniente.

Na fixação das terminações deverá haver cuidado especial no que concerne aos vãos de fixação

do cabo, de modo a que estes resistam aos esforços dinâmicos anormais, sem provocar o

desaperto dos ligadores terminais.

Quando os componentes do sistema envolverem a ligação de materiais condutores diferentes,

nomeadamente alumínio – cobre, deverão ser utilizados materiais adequados de modo a evitar

a corrosão bimetálica.

Os parafusos deverão ser do tipo indicado para cada situação (material de composição, passo

de rosca, tipos e dimensões de anilhas) e apertados com binário adequado.

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 19

5.3.5. - Uniões

Sempre que se verifique a necessidade de dar continuidade eléctrica a um cabo MT, por meio

de uniões de ligação (ligadores de união), estas devem ser executadas utilizando os materiais

adequados às características do cabo em presença e de qualidade comprovada.

A execução da colocação e cravação dos respectivos ligadores de união deverá seguir

rigorosamente as instruções do fabricante, no que respeita:

- À compatibilidade dos acessórios com o trabalho que se pretende executar.

- À preparação das extremidades a ligar, nomeadamente no que respeita às cotas indicadas

pelo fabricante.

- À sequência, ferramenta e matriz de cravação a utilizar.

Quando existir, deverá ser dada continuidade à bainha dos cabos, segundo indicações dadas

pelos fabricantes, através de trança ou condutor de secção não inferior a 10mm².

Sempre que possível, as uniões nos condutores de fase dos cabos monopolares ficarão

desfasadas umas das outras.

Em caixas de material termorretráctil deverá ser utilizado maçarico a gás propano que permita

a regulação da chama, de modo a não alterar as características da caixa.

Os ligadores de união serão aplicados em ambiente limpo e seco, incluindo acessórios e

ferramentas, com o cabo instalado em caixa de visita, onde ficarão acessíveis para eventual

verificação.

5.3.6. – Subidas / Descidas de Cabos de Apoio

Em todas as transições de estabelecimentos aéreo-subterrrâneo (subidas e descidas ao apoio),

os cabos deverão ser dotados de protecção mecânica, até à altura mínima de 3 metros acima

do solo e 0,5m de profundidade, por meio de tubagem PEAD de diâmetro 90mm e 125mm.

A fixação dos tubos aos apoios de rede, será realizada com fita inox de ½” e respectivas fivelas

localizadas nas almofadas dos apoios.

Na fixação dos cabos directamente aos apoios serão utilizadas fitas de material não magnético,

de resistência mecânica adequada, abraçando os cabos.

Tratando-se de uma rede a 30kV estabelecida com cabos unipolares, cada um dos cabos será

protegido individualmente com tubo de 90mm de diâmetro interno.

Para a rede de MT a 6,6kV estabelecida com cabo tripolar, o feixe será protegido no seu

conjunto por um único tubo de 125mm de diâmetro.

Page 20: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 20

Sempre que possível, a extremidade superior do tubo deverá ser fechada, por aplicação de

manga termorretráctil, a fim de evitar a entrada de água no interior da tubagem.

5.4. – Ligação à Terra

Os apoios metálicos e de betão armado deverão ser individualmente ligados à terra por

intermédio de eléctrodo de terra, a ligar ao terminal de ligação à terra do apoio respectivo

(artigo 147º do RSLEAT). O valor da resistência de terra deverá ser inferior a 20 Ohm, em

quaisquer condições de tempo ou medição.

Os condutores de ligação do eléctrodo de terra serão em cabo de cobre nu de secção 35mm² e

a sua fixação aos eléctrodos de terra será por terminais de compressão adequados.

Os suportes metálicos (travessas e armações) dos isoladores, quando em apoios de betão

armado, deverão ser ligados à terra dos próprios apoios (terminal de terra na cabeça do apoio),

mediante condutor de cobre de secção de 16mm².

A componente fixa do punho de comando, dos aparelhos de corte ou manobra, deverá ser

ligado com a sua parte móvel, através de trança de cobre, com secção mínima de 16mm². Por

sua vez, o punho deverá estar ligado à malha equipotencial de terra do apoio, por meio de

condutor VV 35mm² (bainha exterior preta e interior verde/amarelo).

Aquando da instalação de descarregadores de sobretensão, a ligação destes à terra deverá ser

efectuada directamente ao terminal de terra do apoio, mediante condutor de cobre de secção

mínima de 25mm².

Page 21: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligação em MT - ANEXOS

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligação MT ANEXOS

Quadro 1 – Características Mecânicas dos Condutores Nus (Al – Aço)

Aluminio - Aço Cabo – 116 mm2 Cabo – 261 mm2

Diâmetro do fio de aço (mm) 2,00 3,00

Diâmetro do fio de alumínio (mm) 2,00 3,00

Diâmetro total do cabo (mm) 14,00 21,00

Área de aço (mm2) 21,99 49,48

Área de Alumínio (mm2) 94,24 212,06

Área total do cabo (mm2) 116,24 261,54

Peso do Aço (kg/km) 172 387

Peso do Alumínio (kg/km) 432 972

Peso total do cabo lubrificado (kg/km) 436 981

Resistências eléctrica max a 20º C (ohm/km) 0,3066 0,1362

Módulo de elasticidade final (kg/mm2) 8200 8200

Coeficiente de dilatação linear (1/ºC) 17,8x10-6 17,8x10-6

Carga de rotura mínima (Kgf) 4400 9425

Page 22: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligação em MT - ANEXOS

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligação MT ANEXOS

Quadro 2 – Características Eléctricas dos Condutores Nus

Linhas Tensão

(kV) Disposição

Material

Condutor

Secção

(mm2)

Resistência

a 50ºC

(ohm/km)

Reactância

(ohm/km)

Capacidade

(µµµµF/km)

AA Dupla 6,6 Esteira

Vertical Alumínio 261 0,16254 0,36603 0,00999

AA Simples 6,6 Galhardete Alumínio 261 0,16254 0,41074 0,00886

AA Dupla 6,6 Esteira

Vertical Alumínio 116 0,36571 0,3915 0,00932

AA Simples 6,6 Galhardete Alumínio 116 0,36571 0,43621 0,00833

CU Simples 6,6 Galhardete

Médio Cobre 25 0,85562 0,43369 0,00838

CU Simples 6,6 Galhardete

Médio Cobre 35 0,61116 0,42312 0,00859

CU Simples 6,6 Galhardete

Médio Cobre 50 0,36571 0,43621 0,00833

AA Dupla 30 Esteira

Vertical Alumínio 261 0,16254 0,36603 0,00999

AA Simples 30 Galhardete Alumínio 261 0,16254 0,41074 0,00886

AA Dupla 30 Esteira

Vertical Alumínio 116 0,36571 0,3915 0,00932

AA Simples 30 Galhardete Alumínio 116 0,36571 0,43621 0,00833

CU Dupla 30 Esteira

Vertical Cobre 25 0,85562 0,47595 0,00761

CU Simples 30 Galhardete

Grande Cobre 25 0,85562 0,47595 0,00761

CU Dupla 30 Esteira

Vertical Cobre 35 0,61116 0,46538 0,00779

CU Simples 30 Galhardete

Grande Cobre 35 0,61116 0,46538 0,00779

Cu Simples 30 Galhardete

Grande Cobre 50 0,42781 0,45418 0,00798

Page 23: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 23

Quadro 3 - Características dos Cabos de Guarda

Cabo FWG 7/13

Diâmetro do fio de aço (mm) 2,34

Área de aço (mm2) 4,30

Tensão de rotura mínima do fio de Aço (Kgf/mm2) 132,52

Galvanização BS 443/82

Massa mínima de zinco (g/m2) 230

Área total da espia aço (mm2) 30,10

Diâmetro total da espia (mm) 7,02

Peso Total da espia (kg/km) 237

Módulo de elasticidade final (kg/mm2) 19.000

Coeficiente de dilatação linear (1/ºC) 11,0x10-6

Carga de rotura mínima (Kgf) 3989

Quadro 4 – Características do cabo tipo OPGW - tubo óptico incorporado

Características Tubo Óptico Unidades

Dimensão e geometria das fibras - ITU- G.652

Número de tubos ópticos - 1

Número de fibras ópticas por tubo - 16

Tipo de fibra - Monomodo

Diâmetro do tubo mm 3,00

Área do tubo mm² 3,77

Atenuação máxima a 1310 nm dB/km 0,36

Dispersão máxima a1310 nm dB/km 3,5

Características do Cabo

Número fios de liga - 12

Número de fios ACS - 6

Diâmetro nominal mm 15,50

Peso total do cabo Kg/km 578

Secção total do cabo mm² 139,63

Carga de rotura (CR) kN 81,06

Tracção máxima trabalho (40% CR) kN 32,42

Modulo elasticidade final kN/mm² 90667

Raio mínimo de curvatura mm 310

Coeficiente de dilatação linear 1/ºC 17,0 E-6

Page 24: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 24

Resistência linear Ohm/km 0,308

Corrente máxima admissível curto-circuito (1s) kA 1394

Corrente máxima de defeito kA²s 194,4

Quadro 5 – Características dos Isoladores F70/127

F70/127

Paço (mm) 127

Diâmetro (D) (mm) 255

Linha de fuga (mm) 320

Tipo

Dimensões de acoplamento CEI 120/1977 16 A

Tensão suportada à frequência industrial:

De 1 min. Em seco (kV) 70

De 1 min. Debaixo de Chuva (kV) 40

Tensão suportada a impulso de choque a seco (kV) 100

Valores

Eléctricos

Tensão de perfuração em óleo (kV) 130

Quadro 6 – Características dos Cabos LXHIV 8,7/15 kV

Reactância (ohm/km) Correntes Máximas (A)

Secção

Nominal

mm2

Resistência a

90 ºC

(ohm/km)

Esteira Triângulo Capacidade

µF/km Enterrado Ar Livre

70 0,5639 0,1665 0,1194 0,25 220 230

185 0,2100 0,1508 0,1037 0,35 380 440

Sobre os valores de correntes máximas indicados deverá ser aplicado o coeficiente de correcção

para canalizações trifásicas entubadas:

- Três cabos no mesmo tubo 0,85;

- Um cabo por tubo 0,95.

Existindo outros cabos na proximidade será necessário aplicar os coeficientes de correcção

adequados.

Os cabos suportarão as intensidades admissíveis em regime de curto-circuito (Norma CEI 949)

– 950A e 1250A durante um segundo, respectivamente para a secção de 70 e 185mm².

Page 25: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 25

Quadro 7 – Características dos Cabos LXHIOV e LXHIV 18/30 kV

Correntes Máximas (A)

Reactância

(ohm/km)

Enterrado Ar livre

Secção

Nominal

mm2

Resistência

a 90 ºC

(ohm/km)

Esteira Triângulo Capacidade

µF/km Esteira Triângulo Esteira Triângulo

240 0,1591 0,1571 0,1068 0,25 408 405 572 494

Sobre os valores de correntes máximas indicados deverá ser aplicado o coeficiente de correcção

para canalização trifásica entubada:

- Três cabos no mesmo tubo 0,85;

- Um cabo por tubo 0,95.

Existindo outros cabos na proximidade será necessário aplicar os coeficientes de correcção

adequados.

Os cabos suportarão as intensidades em regime de curto-circuito (Norma CEI 949) – 1650A

durante um segundo, para a secção de 240mm².

Page 26: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 26

Quadro 8 - MACIÇOS PARA APOIOS DE BETÃO – MÉDIA TENSÃO

Coeficiente de compressibilidade C = 4 daN/cm³

POSTE FUNDAÇÕES BETÃO

Designação H (m) Peso (daN)

a (m) b (m) h (m) V (m³) V (m³)

14 1690 0,93 0,80 1,9 1,4 1,3

MP00 400 220 16 2170 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

18 2730 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

16 2200 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

MP00 600 260 18 2770 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

20 3430 1,10 0,91 2,5 2,5 2,3

22 4180 1.16 0,95 2,5 2,7 2,4

14 1870 1,19 1,31 1,9 3,0 2,8

16 2400 1,02 0,85 1,05 2,2 2,1

MP01 800 320 18 3000 1,08 0,89 2,3 2,2 2,0

20 3710 1,13 0,93 2,5 2,6 2,4

22 4500 1,18 0,97 2,5 2,9 2,5

16 2620 1,05 1,31 2,1 2,9 2,7

MP02 1000 370 18 3270 1,10 1,03 2,3 2,6 2,4

20 4010 1,16 0,95 2,5 2,8 2,5

22 850 1,21 0,99 2,5 3,0 2,7

14 2080 1,40 1,90 1,9 5,1 4,9

16 2650 1,18 1,55 2,1 3,8 3,7

MP02 1200 410 18 3300 1,10 1,24 2,3 3,1 2,9

20 4050 1,16 0,99 2,5 2,9 2,6

22 4900 1,21 1,09 2,5 3,3 2,9

MP03 1400 480 16 2870 1,22 1,80 2,1 4,6 4,4

22 5250 1,24 1,27 2,5 3,9 3,6

14 2450 1,85 2,27 1,9 8,0 7,8

MP04 1600 540 16 3090 1,41 2,00 2,1 5,9 5,7

18 3830 1,16 1,65 2,3 4,4 4,1

22 5590 1,30 1,45 2,5 4,7 4,3

14 3030 2,21 2,87 1,9 12,1 11,8

MM04 2250 740 16 3780 1,91 2,55 2,1 10,2 10,0

18 4620 1,45 2,24 2,3 7,5 7,1

14 3560 3,40 2,35 1,9 15,2 14,9

16 4390 2,10 2,98 2,1 13,1 12,8

MM06 2750 960 18 5310 1,89 2,55 2,3 11,1 10,7

20 6380 1,44 2,22 2,5 8,0 7,5

22 7550 1,70 2,40 2,5 10,2 9,7

MM08 3500 1260 16 5050 2,75 3,16 2,1 18,2 17,9

18 6080 2,43 2,90 2,3 16,2 15,8

Legenda:

H – altura total do apoio;

a – dimensão da cova paralela à alma do apoio;

b – dimensão perpendicular à alma do apoio;

h – profundidade da cova.

Page 27: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 27

Quadro 9 - MACIÇOS PARA APOIOS DE BETÃO – MÉDIA TENSÃO

Coeficiente de compressibilidade C = 7 daN/cm³

POSTE FUNDAÇÕES BETÃO

Designação H (m) Peso (daN)

a (m) b (m) h (m) V (m³) V (m³)

14 1690 0,93 0,80 1,9 1,4 1,3

MP00 400 220 16 2170 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

18 2730 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

16 2200 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

MP00 600 260 18 2770 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

20 3430 1,10 0,91 2,5 2,5 2,3

22 4180 1.16 0,95 2,5 2,7 2,4

14 1870 0,96 0.81 1,9 1,5 1,3

16 2400 1,02 0,85 2,1 1,8 1,6

MP01 800 320 18 3000 1,08 0,89 2,3 2,2 2,0

20 3710 1,13 0,93 2,5 2,6 2,4

22 4500 1,18 0,97 2,5 2,9 2,5

16 2620 1,05 0,87 2,1 1,9 1,7

MP02 1000 370 18 3270 1,10 0,91 2,3 2,3 2,1

20 4010 1,16 0,95 2,5 2,8 2,5

22 850 1,21 0,99 2,5 3,0 2,7

14 2080 1,00 1,21 1,9 2,3 2,1

16 2650 1,05 0,93 2,1 2,1 1,9

MP02 1200 410 18 3300 1,10 0,91 2,3 2,3 2,1

20 4050 1,16 0,95 2,5 2,8 2,5

22 4900 1,27 1,03 2,5 3,3 2,9

MP03 1400 480 16 2870 1,08 1,08 2,1 2,4 2,2

22 5250 1,24 1,01 2,5 3,1 2,8

14 2450 1,05 1,60 1,9 3,2 3,0

MP04 1600 540 16 3090 1,10 1,24 2,1 2,9 2,6

18 3830 1,16 0,97 2,3 2,6 2,3

22 5590 1,27 1,03 2,5 3,3 2,9

14 3030 1,43 2,18 1,9 5,9 5,7

MM04 2250 740 16 3780 1,16 1,73 2,1 4,2 3,9

18 4620 1,20 1,36 2,3 3,8 3,4

14 3560 1,88 2,55 1,9 9,1 8,9

16 4390 1,35 2,09 2,1 5,9 5,6

MM06 2750 960 18 5310 1,26 1,66 2,3 4,8 4,4

20 6380 1,32 1,33 2,5 4,4 3,9

22 7550 1,37 1,46 2,5 5,0 4,5

MM08 3500 1260 16 5050 1,70 2,58 2,1 9,2 8,8

18 6080 1,36 2,10 2,3 6,6 6,1

Legenda:

H – altura total do apoio;

a – dimensão da cova paralela à alma do apoio;

b – dimensão perpendicular à alma do apoio;

h – profundidade da cova.

Page 28: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 28

Quadro 10 - MACIÇOS PARA APOIOS DE BETÃO – MÉDIA TENSÃO

Coeficiente de compressibilidade C = 10 daN/cm³

POSTE FUNDAÇÕES BETÃO

Designação H (m) Peso (daN)

a (m) b (m) h (m) V (m³) V (m³)

14 1690 0,93 0,80 1,9 1,4 1,3

MP00 400 220 16 2170 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

18 2730 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

16 2200 0,99 0,83 2,1 1,7 1,6

MP00 600 260 18 2770 1,05 0,87 2,3 2,1 1,9

20 3430 1,10 0,91 2,5 2,5 2,3

22 4180 1.16 0,95 2,5 2,7 2,4

14 1870 0,96 0.81 1,9 1,5 1,3

16 2400 1,02 0,85 2,1 1,8 1,6

MP01 800 320 18 3000 1,08 0,89 2,3 2,2 2,0

20 3710 1,13 0,93 2,5 2,6 2,4

22 4500 1,18 0,97 2,5 2,9 2,5

16 2620 1,05 0,87 2,1 1,9 1,7

MP02 1000 370 18 3270 1,10 0,91 2,3 2,3 2,1

20 4010 1,16 0,95 2,5 2,8 2,5

22 850 1,21 0,99 2,5 3,0 2,7

14 2080 1,00 0,86 1,9 1,6 1,5

16 2650 1,05 0,87 2,1 1,9 1,7

MP02 1200 410 18 3300 1,10 0,91 2,3 2,3 2,1

20 4050 1,16 0,95 2,5 2,8 2,5

22 4900 1,27 1,03 2,5 3,3 2,9

MP03 1400 480 16 2870 1,08 0,89 2,1 2,0 1,8

22 5250 1,24 1,01 2,5 3,1 2,8

14 2450 1,05 1,14 1,9 2,3 2,1

MP04 1600 540 16 3090 1,10 0,91 2,1 2,1 1,9

18 3830 1,16 0,95 2,3 2,5 2,3

22 5590 1,27 1,03 2,5 3,3 2,9

14 3030 1,10 1,60 1,9 3,3 3,1

MM04 2250 740 16 3780 1,15 1,23 2,1 3,0 2,7

18 4620 1,23 0,96 2,3 2,7 2,4

14 3560 1,20 1,94 1,9 4,4 4,2

16 4390 1,21 1,50 2,1 3,8 3,5

MM06 2750 960 18 5310 1,26 1,18 2,3 3,4 3,0

20 6380 1,32 1,03 2,5 3,4 2,9

22 7550 1,37 1,07 2,5 3,7 3,1

MM08 3500 1260 16 5050 1,26 1,90 2,1 5,0 4,7

18 6080 1,34 1,49 2,3 4,6 4,2

Legenda:

H – altura total do apoio;

a – dimensão da cova paralela à alma do apoio;

b – dimensão perpendicular à alma do apoio;

h – profundidade da cova.

Page 29: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 29

Quadro 11 – CARACTERISTICAS APOIOS METÁLICOS

Linhas Simples Linhas Duplas

Apoio Altura útil Altura total Apoio Altura útil Altura total

DLR1 12,6 17,8 RD1 12,5 19,8

DLR2 15,2 20,4 RD2 15,5 22,8

DLR3 17,5 22,7 RD3 18,8 26,1

DLR4 19,1 24,3 RD4 22,1 29,4

R1 12,5 18,6 RD5 25,3 32,6

R2 15,5 21,6 RD6 28,6 35,9

R3 18,8 24,9 RD7 31,9 39,2

CR1 12,5 18,6 DR1 12,5 19,8

CR2 15,5 21,6 DR2 15,5 22,8

CR3 18,8 24,9 DR3 18,5 25,8

CR4 22,1 28,2 DR4 21,5 28,8

CR5 24,4 30,5 DR5 24,5 31,8

CR6 28,6 34,7 DR6 27,5 34,8

CR7 31,9 38,0 DR7 30,5 37,8

DLS1 12,6 17,8 DR8 33,5 40,5

DLS2 15,2 20,4 SD1 12,4 19,8

DLS3 17,5 22,7 SD2 15,6 23,0

DLS4 19,1 24,3 SD3 18,8 26,2

A1 12,4 18,4 SD4 21,8 29,2

A2 15,6 21,6 SD5 24,8 32,2

A3 18,8 24,8 SD6 27,8 35,2

CS1 12,4 18,4 DS1 12,5 19,8

CS2 15,6 21,6 DS2 15,5 22,8

CS3 18,8 24,8 DS3 18,5 25,8

CS4 21,8 27,8 DS4 21,5 28,8

CS5 24,8 30,8 DS5 24,5 31,8

CS6 27,8 33,8 DS6 27,5 34,8

As alturas indicadas na tabela são referidas em metros.

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EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 30

ARMAÇÕES PARA LINHAS DE 6,6 kV E 30 kV

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 31

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 32

Page 33: Redes de média tensão (6,6 kV e 30 kV)

EEM Empresa de Electricidade da Madeira S.A. Ligações às redes - MT

Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 33

Promotor

Instalador

/ / (Obrigatório)

Instalação PT 60 kV

Subestação Rede 30 kV

Posto Seccionamento 6,6 kV

Outros BT

Condutas

Tipo de obra Nova

Remodelação Extensão de RedeAmpliação Aérea

Tipo de construção Aéreo-A (Sem corte) Ampliação Subt.

PT Aéreo-AI (Com interruptor) Remodelação Aérea

Aéreo-AS (Com seccionamento) Remodelação Subt.

Cabine Alta Abatida Aérea

Cabine Baixa em Edif. Próprio Abatida Subt.

Cabine Baixa Integ.em Edifício

Cabine Metálica

Cabine Pré-Fabricada

Cabine Subterrânea

Público/Cliente Público

Cliente Nº de UnidadesIP - Focos Novos

Tensão 6,6/0,4 kV IP - Focos Substituídos

30/0,4 kV Postes Betão Instalados

60/30 kV Postes Betão Retirados

30/6,6 kV Postes Madeira InstaladosPostes Madeira RetiradosPostes Metálicos InstaladosPostes Metálicos Retirados

/ / / /

Auto de Entrega/Folha de Fecho de ObraAuto de Entrega/Folha de Fecho de ObraAuto de Entrega/Folha de Fecho de ObraAuto de Entrega/Folha de Fecho de Obra

Data de entrada exploração

OT Nº

Freguesia

ORÇAMENTONº

____/____/____

* - A extensão em km deve ter pelo

menos duas casas decimais.

{

Variação de Potência ______ kVA

INSTALAÇÕES REDE

O Técnico Responsável A EEM

(km) *

Quantidade

OFÍCIO Nº

DESIGNAÇÃO:

Concelho

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Soluções Técnicas Normalizadas – Ligações MT Pág 34

AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA

Designação da Obra:___________________________________________________

Entidade Instaladora:___________________________________________________

Promotor da Obra:_____________________________________________________

Dono de Obra: Empresa de Electricidade da Madeira, S.A.

A obra referida em epígrafe foi executada pela Entidade Instaladora acima indicada.

Aos ____ do mês ________________ do ano _______, realizou-se uma reunião no

local da obra, de modo a analisar as condições para a Recepção Provisória da Obra,

na presença dos seguintes elementos:

Entidade Instaladora: Assinatura

_________________________________ _______________________________

Promotor da Obra: Assinatura

_________________________________ _______________________________

Dono de Obra: Assinatura

_________________________________ _______________________________

Procedeu-se à vistoria dos trabalhos, tendo-se verificado que na generalidade estes se

encontram em condições de serem Provisoriamente Recepcionados.

A partir da presente data inicia-se a contagem do prazo de garantia, que é de dois

anos. Durante o prazo de garantia eventuais encargos com a correcção de anomalias

não detectadas nesta data, devidas a deficiente execução ou utilização de materiais

não apropriados, serão imputados ao Promotor da Obra.

___________________, ____ de ______________________ de ______