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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA A EDIFICAÇÕES INDIVIDUAIS NORMA Novembro/2007 NORMA NC.01

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  • FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM TENSO SECUNDRIA A EDIFICAES INDIVIDUAIS

    NORMA

    Novembro/2007

    NORMA NC.01

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    Cooperativa de Energizao e de Desenvolvimento do Vale do Mogi

    Rodovia SP 215 Km 97,5 Porto Ferreira SP Caixa Postal 505 CEP: 13660-970 Fone/Fax: (19)3589-3300 www.cervam.com.br E-mail: [email protected]

    NC.01

    Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais Porto Ferreira SP Novembro / 2007.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    APRESENTAO

    Esta Norma define os requisitos mnimos para a ligao de unidades consumidoras individuais em tenso secundria de distribuio atravs da rede area da CERVAM.

    Estabelece, tambm, as diretrizes necessrias ao bom desempenho e segurana das instalaes visando a integridade dos consumidores e colaboradores da CERVAM.

    Na sua concepo, foram consideradas as diretrizes de Qualidade, Racionalizao de Custos e Otimizao na prestao de servios, visando o melhor atendimento aos consumidores da CERVAM.

    Foram consideradas tambm, as contribuies das CONCESSIONRIAS de Energia Eltrica do Estado de So Paulo para obteno da maior homogeneizao possvel dos materiais a serem utilizados, com o objetivo de simplificar a execuo do padro de entrada e proporcionar vantagens para os consumidores, instaladores, fabricantes e Empresa.

    Engo Jos Olympio Rizzi

    Engo Eduardo da Silva Barbosa

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    Aprovaes

    Engo Jos Olympio Rizzi Engo Eduardo da Silva Barbosa

    Departamento de Engenharia

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    5 Novembro/2007

    SUMRIO

    1. OBJETIVO .................................................................................. 10

    2. CAMPO DE APLICAO ........................................................... 10

    3. REFERNCIAS ........................................................................... 10 3.1. Normas da ABNT ........................................................................ 10 3.2. Outras ......................................................................................... 11 4. TERMINOLOGIA E DEFINIES .............................................. 11 4.1. Caixa de Medio....................................................................... 11 4.2. Caixa de Medio Indireta.......................................................... 11 4.3. Caixa para Dispositivo de Proteo e Seccionamento............... 11 4.4. Carga Instalada ........................................................................... 12 4.5 Circuito Alimentador .................................................................... 12 4.6. Permissionria de Energia Eltrica............................................ 12 4.7. Consumidor ................................................................................ 12 4.8. Demanda .................................................................................... 12 4.9. Entrada de Servio de Instalao Consumidora ........................ 12 4.10. Limite de Propriedade ................................................................. 12 4.11. Medidor ....................................................................................... 13 4.12. Padro de Entrada ...................................................................... 13 4.13. Pontalete ..................................................................................... 13 4.14. Ponto de Entrega ........................................................................ 13 4.15. Poste Particular .......................................................................... 13 4.16. Ramal de Ligao ....................................................................... 13 4.17. Ramal de Entrada ....................................................................... 14 4.18 Instalao Consumidora............................................................. 14 5. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO ............................ 14 5.1. Regulamentao......................................................................... 14 5.2. Conservao do Padro de Entrada ........................................... 16 5.3. Fornecimento de Materiais da Entrada de Servio ..................... 16 5.4. Gerao Prpria........................................................................... 16 5.5. Pedido de Ligao ...................................................................... 17 5.6. Tenses e Sistemas de Fornecimento....................................... 18 5.7. Limites de Fornecimento ............................................................. 18 5.8 Tipos e Limitaes de Atendimento ............................................ 18 5.9 Bombas de Incndio.................................................................... 19 5.10. Instalaes em Condomnios....................................................... 20 5.11. Ligaes de Cargas Especiais..................................................... 20 5.12. Instalaes Especiais ................................................ .................. 20 5.13. Padres de Entrada..................................................................... 21

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    6 Novembro/2007

    5.14. Suspenso do Fornecimento ....................................................... 21

    6. RAMAL DE LIGAO ................................................................ 23 6.1. Condies Gerais........................................................................ 23 6.2. Execuo das Conexes e Ancoragens...................................... 24 6.3 Ancoragem .................................................................................. 24 7. RAMAL DE ENTRADA ............................................................... 25 7.1. Condutores .................................................................................. 25 7.2. Eletrodutos .................................................................................. 26 8. PROTEO E SECCIONAMENTO ............................................ 27 8.1. Condies Gerais................................ ........................................ 27 8.2. Dispositivos de Proteo e Seccionamento ................................. 27 9. MEDIO ................................................................................... 28 9.1. Localizao..... ............................................................................ 28 9.2. Medio para Dois Consumidores no Mesmo Terreno................ 29 9.3 Medio na Divisa de Duas Propriedades ................................... 29 9.4 Medio Direta ............................................................................ 29 9.5 Medio Indireta.......................................................................... 30 10. ATERRAMENTO ........................................................................ 30 10.1. Condies Gerais........................................................................ 30 10.2. Dimensionamento ........................................................................ 30 10.3. Montagem .................................................................................... 30 11. MATERIAIS DO PADRO DE ENTRADA ................................. 31 11.1. Caixas de Medio e Proteo ................................................... 31 11.2. Ferragens ................................................................................... 32 11.3. Postes e Pontaletes .................................................................... 33 11.4. Isolador Roldana ......................................................................... 35 11.5. Isolador Castanha ....................................................................... 35 11.6. Haste de Aterramento ................................................................. 35 12. CLCULO DA CARGA I NSTALADA ......................................... 35 12.1. Iluminao e Tomadas................................................................ 35 12.2. Aparelhos Eletrodomsticos ........................................................ 36 12.3. Motores Eltricos e Equipamentos Especiais .............................. 36 13. PARTIDA DE MOTORES ............................................................ 37

    14. DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE ENTRADA .................. 37 14.1. Clculo da Demanda ................................................................... 37 15. EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE

    ENTRADA ................................................................................... 40

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    7 Novembro/2007

    TABELAS (49)

    1 - Dimensionamento do Ramal de Entrada Tenso de Fornecimento 220/127 V ou 230/115 V....................................... 50

    2 - Dimensionamento do Ramal de Entrada Tenso de Fornecimento 380/220 V ........................................................... 51 3 - Nmero Mnimo de Tomadas em Funo rea Construda......................................................................... 52 4 - Fatores de Demanda Referentes a Tomadas e Iluminao Residencial.................................................................................. 53 5 - Fatores de Demanda de Chuveiros, Torneiras, Aquecedores de gua de Passagem e Ferros Eltricos ....................................... 53 6 - Fatores de Demanda de Aquecedor Central ou de Acumulao. 54 7 - Fatores de Demanda de Secadora de Roupa, Forno Eltrico, Mquina de Lavar Loua e Forno Microondas ............................ 54 8 - Fatores de Demanda de Foges Eltricos.................................. 54 9 - Condicionadores de Ar Tipo Janela ........................................... 55 10 - Fatores de Demanda para Condicionadores de Ar Tipo Janela para Uso Comercial ................................................................... 55 11 - Fatores de Demanda de Motores .............................................. 56 12 - Fatores de Demanda de Equipamentos Especiais .................... 56 13 - Fatores de Demanda de Hidromassagem ................................. 56 14 - Dispositivo para Reduo de Corrente de Motores Trifsicos..... 57 15 - Motores Monofsicos Potncia Nominal, Potncia Absorvida da Rede em KW e KVA, Correntes Nominais e de Partida ......... 58 16 - Motores Trifsicos Potncia Nominal, Potncia Absorvida da Rede em KW e KVA, Correntes Nominais e de Partida........... 59 17 - Capacidades de Corrente Cabos de Cobre Isolados com PVC 70 OC, instalados em Eletrodutos ...................................... 60 18 - Caractersticas dos Eletrodutos de PVC e Ao .......................... 61 19 - Carga Mnima e Fatores de Demanda para Iluminao e Tomadas de Uso Geral.................................................................. 62 20 - Dimensionamento do Poste, Eletroduto e Aterramento para Atendimento a 2 (dois) Consumidores no Mesmo Terreno........... 63

    DESENHOS (64)

    1 - Componentes da Entrada de Servio 2 - Alturas Mnimas das Entradas de Servio 1/2

    Afastamentos Mnimos para Entrada de Servio 2/2 3 - Disposies da Entrada de Servio 4 - Localizao Preferencial da Caixa de Medio 5 - Padro de Entrada com Caixa Tipo II Instalao em Muro 6 - Padro de Entrada com Caixa Tipo II Instalao ao Tempo 7 - Padro de Entrada com Caixa Tipo II Instalao com Pontaletes

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    8 Novembro/2007

    8 - Padro de Entrada com Caixa Tipo III Instalao em Muro 9 - Padro de Entrada com Caixa Tipo III Instalao ao Tempo 10 - Padro de Entrada com Caixas Tipos II ou III Instalao em Parede 11 - Padro de Entrada com Caixa Tipo IV Instalao com Leitura Voltada para Calada 12 - Padro de Entrada com Caixa Tipo V Instalao com leitura Voltada para Calada 13 - Padro de Entrada para Ligao de Dois Consumidores com um nico Poste 14 - Padro de Entrada para Atendimento a 2 Consumidores no Mesmo Terreno 15 - Padro de Entrada para Medio Indireta Instalao ao Tempo 16 - Padro de Entrada para Medio Indireta Instalao Abrigada 17 - Sugestes para Fixao da Caixa de Medio Instalao ao Tempo 18 - Esquemas para Ligaes de Medidores 19 - Detalhes para Aterramento da Caixa de Medio Metlica e Postes de Ao 20 - Detalhes de Aterramento 21 - Poste de Concreto Armado para Entrada de Servio 22 - Poste de Ao para Entrada de Servio 23 - Haste de Aterramento Cantoneira de Ao Zincado 24 - Haste de Aterramento de Ao Zincado 25 - Haste de Aterramento Ao - Cobre 26 - Fixao do Ramal de Entrada em Edificaes com Fachada Ornamental 27 - Caixa de Medio Tipo II (Monofsica e Bifsica) 28 - Caixa de Medio Tipo II em Fibra de Vidro (Monofsica e Bifsica) 29 - Caixa de Medio Tipo II em Ferro Fundido (Monofsica e Bifsica) 30 - Caixa de Medio Tipo III (Polifsica) 31 - Caixa de Medio Tipo III em Fibra de Vidro (Polifsica) 32 - Caixa de Medio Tipo III em Ferro Fundido (Polifsica) 33 - Caixa de Medio Tipo IV com Leitura Voltada para calada

    (Monofsica e Bifsica) 34 - Caixa de Medio Tipo V com Leitura Voltada para calada (Polifsica) 35 - Caixa de Medio Tipo K 36 - Caixa de Medio Tipo M Medio Indireta 37 - Caixa de Medio Tipo T para Proteo Geral 38 - Sistema para Dispositivo para Lacre (Caixas Tipos II, III, IV e V) 39 - Poste de Concreto Armado com Caixa de Medio Incorporada 40 - Poste de Concreto Armado com Caixa de Medio Incorporada

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    9 Novembro/2007

    41 - Poste de Concreto Armado com Caixa de Medio Incorporada

    (Dois Consumidores) 42 - Suporte de Isolador Roldana 43 - Armao Secundria de um Estribo 44 - Armao Secundria de um Estribo em Liga de Alumnio 45 - Suporte para Fixao da Caixa de Medio ao Tempo 46 - Parafuso Cabea Quadrada para Fixao da Caixa ao Poste 47 - Conjunto para Ancoragem de Ramal de Ligao 48 - Isolador Roldana 49 - Isolador Castanha 50 - Esquema para Ligao de Bomba de Incndio em Entrada Individual

    CERVAM reservado o direito de modificar total ou parcialmente o contedo desta norma, a qualquer tempo e sem prvio aviso considerando a constante evoluo da tcnica e dos materiais e equipamentos bem como os aspectos de segurana dos envolvidos, terceiros e das instalaes.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    10 Novembro/2007

    1. OBJETIVO

    Esta Norma tem por objetivo orientar os consumidores individuais da rea de permisso da CERVAM, estabelecendo os requisitos mnimos indispensveis para ligao de unidades consumidoras em tenso secundria de distribuio atravs de rede area.

    2. CAMPO DE APLICAO

    2.1 Aplica-se s instalaes consumidoras residenciais, comerciais e industriais, de caractersticas usuais, com carga instalada at 75 KW, a serem ligadas nas redes areas de distribuio secundrias, obedecidas as Normas da ABNT e as legislaes vigentes aplicveis. Aplica-se tambm s unidades consumidoras em redes de loteamentos particulares e as unidades consumidoras em condomnios fechados.

    2.2. exigido o cumprimento desta Norma em todas as instalaes novas, ligaes provisrias com medio, praas e jardins, quando aplicveis. As instalaes existentes que seguiram Normas anteriores podem ser mantidas, desde que as condies tcnicas permitam.

    2.3. Em casos de reformas, esta Norma deve ser aplicada em parte ou no seu todo, dependendo das condies tcnicas e de segurana.

    3. REFERNCIAS

    No manuseio desta Norma pode haver necessidade da consulta aos seguintes documentos, vigentes na poca da aplicao.

    3.1. Normas da ABNT

    NBR-5355 Chaves Faca Tipo Seccionadora no Blindadas para Baixa . Tenso; NBR-5361 Disjuntor de Baixa Tenso; NBR-5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso NBR-5597 Eletroduto Rgido de Ao Carbono com Revestimento Protetor com Rosca ANSI;

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    11 Novembro/2007

    NBR-5598 Eletroduto Rgido de Ao Carbono com Revestimento Protetor com Rosca NBR-6414;

    NBR-5624 Eletroduto Rgido de Ao Carbono com Costura com Revestimento Protetor e Rosca ISO-R228;

    NBR-6591 Tubo de Ao Carbono com Costura de Seo Circular; NBR-6150 Eletroduto de PVC Rgido (EB-744); NBR-6124 Poste e Cruzeta de Concreto Armado (MB-221);

    NBR-6880 Condutores de Cobre para Cabos Isolados; NBR-6148 Fios e Cabos com Isolao Slida Extrudada de Cloreto de

    Polivinila para Tenso at 750 V, sem Cobertura; NBR-8159 Ferragens Eletrotcnicas, para Redes Areas, Urbanas e

    Rurais de Distribuio de Energia Eltrica - Formatos, Dimenses e Tolerncias;

    NBR-6248 Isoladores de Porcelana Tipo Castanha; NBR-6249 Isoladores de Porcelana ou Vidro Tipo Roldana.

    3.2. Outras

    Resoluo n 456 de 29.11.2000 da ANEEL (Agncia Nacional de Energia Eltrica).

    4. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    4.1. Caixa de Medio

    Caixa destinada instalao do medidor de energia e seus acessrios, bem como do dispositivo de proteo.

    4.2. Caixa de Medio Indireta

    Caixa destinada instalao de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus acessrios e chave seccionadora sem fusveis.

    4.3. Caixa para Dispositivos de Proteo e Seccionamento

    Caixa destinada instalao da proteo geral da entrada, utilizada nas medies indiretas.

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    12 Novembro/2007

    4.4. Carga Instalada

    Soma das potncias nominais em KW dos equipamentos de uma unidade de consumo, os quais depois de concludos os trabalhos de instalao, esto em condies de entrar em funcionamento.

    4.5. Circuito Alimentador

    Condutores instalados entre a proteo geral e o quadro de distribuio da unidade consumidora.

    4.6. Permissionria de Energia Eltrica

    Pessoa jurdica detentora de permisso federal para explorar a prestao de servios pblicos de energia eltrica, aqui representada pela CERVAM - Cooperativa de Energizao e de Desenvolvimento do Vale do Mogi.

    4.7. Consumidor

    Pessoa fsica ou jurdica ou comunho de fato ou de direito legalmente representada, que ajustar com a CERVAM o fornecimento de energia eltrica e ficar responsvel por todas as obrigaes regulamentares e/ou contratuais.

    4.8. Demanda

    Potncia em KVA, requisitada por determinada carga instalada.

    4.9. Entrada de Servio da Instalao Consumidora

    Condutores, equipamentos e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede secundria e a medio e proteo, inclusive.

    4.10. Limite de Propriedade

    So as demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos.

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    13 Novembro/2007

    4.11. Medidor

    Aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia eltrica ativa ou reativa, instalado pela CERVAM.

    4.12. Padro de Entrada

    Instalao compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, proteo, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligao de uma unidade consumidora rede da CERVAM.

    4.13. Pontalete

    Suporte instalado na edificao do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligao.

    4.14. Ponto de Entrega

    E o ponto at o qual a CERVAM se obriga a fornecer energia eltrica, com participao nos investimentos necessrios, bem como, responsabilizando-se pela execuo dos servios, pela operao e pela manuteno. A localizao fsica do ponto de entrega o ponto de ancoragem do ramal de ligao areo no isolador fixado no pontalete ou poste do consumidor.

    O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pblica ou recuado no mximo a 1m do limite de propriedade do consumidor com a via pblica.

    4.15. Poste Particular

    Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligao.

    4.16. Ramal de Ligao

    Condutores e seus acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede secundria e o ponto de entrega.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    14 Novembro/2007

    4.17. Ramal de Entrada

    Condutores e seus acessrios compreendidos entre o ponto de entrega e a medio e proteo, inclusive.

    4.18. Instalao Consumidora

    Instalaes de um nico consumidor, caracterizada pela entrega de energia eltrica em um s ponto, com medio individualizada.

    5. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    5.1. Regulamentao

    5.1.1. Antes do incio da obra civil da edificao, de interesse do futuro consumidor entrar em contato com a CERVAM a fim de se informar quanto aos detalhes desta Norma aplicveis ao seu caso, bem como, das condies comerciais para sua ligao e do pedido de ligao.

    5.1.2. O consumidor cujo padro de entrada no esteja em conformidade com esta Norma no ser ligado. As instalaes eltricas internas aps a medio e a proteo devem atender a Norma NBR-5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso.

    5.1.3. O atendimento do pedido de ligao no transfere a responsabilidade tcnica CERVAM quanto ao projeto e execuo das instalaes eltricas internas.

    5.1.4. No permitida a ligao de mais de uma unidade consumidora em um nico medidor.

    5.1.5. Toda instalao ou carga que possa ocasionar perturbaes ao fornecimento regular a outras unidades de consumo, ser ligada somente aps a prvia concordncia da CERVAM, que providenciar, s expensas do consumidor, alteraes no sistema eltrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da rea.

    5.1.6. Todos os consumidores devem manter o fator de potncia indutivo ou capacitivo de suas instalaes o mais prximo possvel da unidade.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    15 Novembro/2007

    Sendo constatado nas instalaes um fator de potncia indutivo ou capacitivo inferior ao limite mnimo permitido (0,92), o consumidor estar sujeito s penalidades previstas nas legislaes em vigor.

    5.1.7. A entrada de servio que em conseqncia de decises jurdicas ou desmembramento de terrenos ficar em propriedade de terceiros, ser passvel de correo no seu todo ou em parte, a critrio da CERVAM, sob responsabilidade do consumidor.

    5.1.8. O consumidor responsvel pelo zelo do ramal de entrada, caixa de medio, poste, dispositivos de proteo e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a este(s) somente permitido CERVAM.

    5.1.9. No permitida a extenso das instalaes eltricas de uma unidade consumidora para alm dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento de energia seja gratuito.

    5.1.10. O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CERVAM, devidamente credenciados, s instalaes eltricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalao.

    5.1.11. Se aps a ligao da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas ocasionam perturbaes ao fornecimento regular do sistema eltrico da CERVAM, esta pode exigir, a seu exclusivo critrio, que as mesmas sejam desligadas at a adequao do sistema de fornecimento, s expensas do consumidor.

    5.1.12. Os casos no especificamente abordados nesta Norma, sero objetos de consulta CERVAM.

    5.1.13. CERVAM reservado o direito de modificar esta Norma, total ou parcialmente, a qualquer tempo, considerando a constante evoluo da tcnica e dos materiais e equipamentos.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    16 Novembro/2007

    5.2. Conservao do Padro de Entrada

    O consumidor obrigado a manter em bom estado de conservao os componentes do padro de entrada. Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica ou de segurana, o consumidor ser notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessrios dentro do prazo determinado pela CERVAM.

    O consumidor responsvel pelos danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da CERVAM.

    5.3. Fornecimento de Materiais da Entrada de Servio

    5.3.1. O ramal de ligao e os equipamentos de medio (medidores, transformadores de corrente e acessrios), so fornecidos e instalados pela CERVAM.

    5.3.2. Os demais materiais da entrada de servio (poste, caixa de medio, eletrodutos, condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteo, armao secundria, isolador e outros) so fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronizao contida nesta Norma, estando sujeitos a aprovao pela CERVAM.

    5.4. Gerao Prpria

    O paralelismo entre geradores particulares e o sistema da CERVAM no permitido em nenhuma hiptese. Em toda instalao de gerador particular para atendimento de emergncia, deve ser apresentado o projeto da instalao interna, juntamente com a(s) ART(s) de projeto e/ou execuo, bem como, as especificaes tcnicas do equipamento para ser previamente liberado pela CERVAM, sendo obrigatria a instalao de chave reversvel para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da CERVAM.

    O neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da CERVAM.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    17 Novembro/2007

    5.5. Pedido de Ligao

    5.5.1. Para solicitar a ligao, o interessado deve entrar em contato com a CERVAM, informando detalhadamente a carga instalada, conforme item 12, o endereo e quando solicitado, o croqui da localizao do imvel em relao s vias pblicas, com indicao da posio do padro de entrada e fornecendo documentos pessoais e/ou comerciais.

    5.5.2. Em resposta ao pedido de ligao, a CERVAM informar sobre a necessidade ou no de execuo de servios na rede, o custo a ser pago pelo interessado, bem como, o ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de atendimento ficar sujeita a confirmao da CERVAM.

    5.5.3. Qualquer aumento de carga ou alterao de suas caractersticas deve ser previamente submetido apreciao da CERVAM, para a verificao da possibilidade de atendimento, observando os prazos e condies impostas pela legislao em vigor.

    5.5.4. Deve ser apresentada a cpia da ART- Anotao de Responsabilidade Tcnica, para as seguintes situaes:

    - Gerao prpria, conforme item 5.4. (ART do projeto e/ou execuo); - Instalaes especiais, conforme item 5.12. (ART de execuo do

    padro de entrada); - Unidades consumidoras cuja demanda exija proteo acima de 100 A,

    conforme item 9.5. (ART de execuo do padro de entrada); - Deslocamento do ponto de ancoragem do ramal de ligao por

    obstruo do acesso ao ponto de entrega, conforme o item 6.3.4. (ART de execuo);

    - Postes de concreto armado construdos no local, conforme item 11.3.1.e. (ART do projeto e execuo).

    As atribuies especficas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentao emanada do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os profissionais devem apresentar tambm, sempre que solicitadas, a respectiva guia da ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica e cpia da carteira do CREA com anotaes de suas atribuies.

  • NC.01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais - CERVAM

    18 Novembro/2007

    5.6. Tenses e Sistemas de Fornecimento

    A CERVAM fornecer a energia eltrica nas tenses secundrias nominais de 220/127 V (220 V entre fases e 127 V entre fase e neutro), sistema estrela com neutro e de 230/115 V (230 V entre fases e 115 V entre fase e neutro) freqncia nominal de 60 Hz, p/ consumidores atendidos por transformadores monofsicos.

    5.7. Limites de Fornecimento

    O fornecimento de energia eltrica ser feito em tenso secundria de distribuio para instalaes com carga instalada igual ou inferior a 75 KW, sendo que as instalaes com carga instalada superior a este valor, sero atendidas em tenso primria de distribuio, no objeto desta Norma.

    5.8. Tipos e Limitaes de Atendimento

    5.8.1. Tipos de Atendimento

    So trs os tipos de atendimento, a saber:

    - Tipo A (monofsico) - dois fios, uma fase e um neutro;

    - Tipo B (bifsico) - trs fios, duas fases e um neutro;

    - Tipo C (trifsico) - quatro fios, trs fases e um neutro.

    5.8.2. Limitaes de Atendimento

    As limitaes de potncia de motores ou solda a motor das categorias de atendimento esto indicadas nas tabelas 1 e 2.

    As limitaes de carga instalada e potncias de equipamentos especiais esto indicadas nos subitens a seguir:

    5.8.2.1. Tipo A (Monofsico) - Dois Fios (Fase e Neutro)

    Aplicado s instalaes com carga instalada at 12 KW para tenso de fornecimento 127/220 V ou 115/230 V.

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    19 Novembro/2007

    No permitida neste tipo de atendimento a instalao de aparelhos de raios-X ou mquinas de solda a transformador;

    5.8.2.2. Tipo B (Bifsico) - Trs Fios (Duas Fases e Neutro)

    Aplicado s instalaes com carga instalada acima de 12 KW at 25 KW para tenso de fornecimento 127/220 V ou 115/230 V.

    No permitida neste tipo de atendimento a instalao de: - mquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 KVA ou da classe 220 V com mais de 10 KVA;

    - aparelho de raios-X da classe de 220 V de potncia superior a 1500 W.

    5.8.2.3. Tipo C (Trifsico) - Quatro Fios (Trs Fases e Neutro)

    Aplicado s instalaes com carga instalada acima de 25 a 75KW para as tenses de fornecimento 127/220 V e 115/230 V.

    No permitida neste tipo de atendimento a instalao de: - mquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 KVA,

    da classe 220 V com mais de 10 KVA ou mquina de solda trifsica com retificao em ponte, com potncia superior a 30 KVA;

    - aparelho de raios-X da classe de 220 V de potncia superior a 1500 W ou trifsicos com potncia superior a 20 KVA.

    5.8.2.4. Caso existam aparelhos de potncias superiores s citadas, sero efetuados estudos especficos para sua ligao.

    5.8.2.5. Quando o consumidor tiver equipamento bifsico (FF) ou trifsico (FFF), o enquadramento poder ser efetuado no tipo de atendimento correspondente, independente da carga instalada, a critrio da CERVAM.

    5.9. Bombas de Incndio

    O conjunto moto-bomba deve ser ligado necessariamente, derivando da entrada consumidora antes da chave geral e aps a medio. O circuito alimentador da bomba de incndio deve ter dispositivo de proteo independente, conforme desenho 50.

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    Para identificar a proteo do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metlica gravada ou esmaltada a fogo, com os dizeres BOMBA DE INCNDIO.

    5.10. Instalaes em Condomnios

    Em conjuntos residenciais ou condomnios fechados constitudos de casas, as ligaes das unidades consumidoras sero feitas de acordo com esta Norma, sendo obedecidos os procedimentos comerciais aplicveis.

    5.11. Ligaes de Cargas Especiais

    A ligao de aparelhos com carga de flutuao brusca como solda eltrica, motores com partida freqente, aparelho de raios-X, eletro- galvanizao e similares ou quaisquer outras, causadores de distrbios de tenso ou corrente, e ainda outras que apresentem condies diferentes das estabelecidas nesta Norma, so tratadas como cargas especiais.

    Para esses casos, pode ser exigida a instalao de equipamentos corretivos na unidade consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessrias no sistema eltrico, a serem executadas pela CERVAM.

    Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas neste item, devem procurar a CERVAM antes da execuo de suas instalaes para fornecer detalhes e dados tcnicos e receberem, caso necessrio, a devida orientao.

    5.12. Instalaes Especiais

    a) So instalaes destinadas a locais onde so desenvolvidas atividades que propiciem aglomeraes ou fluxos de pessoas e so atendidas com ligaes provisrias, tais como: circos, parques de diverso e locais para realizao de festividades, comcios, espetculos e exposies.

    Consideram-se ainda, instalaes especiais aquelas destinadas a locais que pela natureza dos trabalhos neles executados ou dos

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    materiais neles mantidos, possa haver presena de produtos inflamveis ou explosivos, tais como: gs, fogos de artifcios, combustveis, etc.

    Para as instalaes acima e em todas as ligaes provisrias, dever ser apresentada a ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) de execuo do padro de entrada junto com o pedido de ligao ou no ato da vistoria.

    b) Para instalaes definitivas para atividades industriais e comerciais com ligaes bifsicas ou trifsicas exigida a apresentao da ART de execuo do padro de entrada para a sua ligao.

    5.13. Padres de Entrada

    Os desenhos de 5 a 16 estabelecem as orientaes mnimas necessrias para a montagem dos padres de entrada de acordo com o tipo de atendimento.

    5.14. Suspenso do Fornecimento

    5.14.1. A CERVAM pode suspender o fornecimento quando verificar a ocorrncia de:

    a) Utilizao de artifcio ou qualquer outro meio fraudulento ou, ainda, prtica de violncia nos equipamentos, que provoquem alteraes nas condies de fornecimento ou de medio, bem como, o descumprimento das normas que regem a prestao do servio pblico de energia eltrica;

    b) Revenda ou fornecimento de energia a terceiros, sem a devida autorizao federal;

    c) Interligao clandestina ou religao revelia;

    d) Deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da unidade consumidora que oferea risco iminente de danos a pessoas ou bens.

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    5.14.2. A CERVAM, mediante prvia comunicao ao consumidor, pode suspender o fornecimento:

    a) por atraso no pagamento da conta, aps o decurso de 15 (quinze) dias de seu vencimento;

    b) por atraso no pagamento de encargos e servios relativos ao fornecimento de energia eltrica prestados mediante autorizao do consumidor;

    c) por atraso no pagamento dos servios executados pela CERVAM;

    d) por atraso no pagamento de prejuzos causados nas instalaes da CERVAM, cuja responsabilidade seja imputada ao consumidor;

    e) pelo descumprimento das exigncias da CERVAM em funo da aplicao do item 5.11.;

    f) por rompimento de lacres, cuja responsabilidade seja imputvel ao consumidor, mesmo que no provoquem alteraes nas condies do fornecimento e/ou da medio;

    g) se o consumidor deixar de reformar e/ou substituir, decorrido o prazo mnimo de 90 (noventa) dias da respectiva notificao, as suas instalaes que estiverem em desacordo com as Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, ou com as normas e padres da CERVAM, e que ofeream riscos segurana;

    h) quando concludas as obras servidas por ligao provisria e no forem providenciadas as instalaes necessrias para a ligao definitiva;

    i) quando se verificar impedimento ao acesso de empregados e prepostos da CERVAM em qualquer local onde se encontrem condutores e aparelhos de propriedade deste, para fins de leitura, bem como para as inspees necessrias nos casos previstos na letra d) item 5.14.1. e letras f), g), h) e i) deste item.

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    6. RAMAL DE LIGAO

    6.1. Condies Gerais

    6.1.1. O ramal de ligao fornecido e instalado pela CERVAM, devendo ser observadas as disposies do desenho 3 .

    6.1.2. Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstculo, ser perfeitamente visvel e no cruzar terrenos de terceiros. Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, permitida a entrada do ramal de ligao por qualquer um dos lados, dando-se preferncia a aquele em que estiver situada a entrada da edificao.

    6.1.3. O vo livre no deve ser superior a 30 m.

    6.1.4. A participao financeira do consumidor obedecer legislao e prtica de atendimento de mercado em vigor na CERVAM.

    6.1.5. No deve ser facilmente alcanvel de reas, balces, terraos, janelas ou sacadas adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessveis, conforme desenho 2 seqncia 2/2.

    6.1.6. Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias mnimas, medidas na vertical entre o condutor inferior e o solo: - 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e sobre entradas de

    garagens de veculos pesados; - 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou

    outros locais no acessveis a veculos pesados; - 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres.

    6.1.7. permitida a ligao de dois consumidores localizados no mesmo terreno atravs de um nico ramal de ligao, conforme critrios estabelecidos no item 9.2.

    6.1.8. permitida a ligao de dois consumidores atravs de um nico ramal de ligao, encabeado no poste particular, na divisa das duas propriedades, conforme critrios estabelecidos no item 9.3.

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    6.1.9. Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicao ou sinalizao, o ramal de ligao deve situar-se no mnimo a 0,60 m acima destes.

    6.2. Execuo das Conexes e Ancoragens

    As conexes e a ancoragens do ramal de ligao na rede secundria e no ponto de entrega so executadas pela CERVAM.

    6.3. Ancoragem

    6.3.1. O ponto de ancoragem do ramal de ligao no ponto de entrega deve ser preparado pelo consumidor com a instalao da armao secundria e isolador roldana.

    6.3.2. A distncia entre o ponto de ancoragem do ramal de ligao no poste particular e o nvel da calada quando o poste da CERVAM situar -se do outro lado da rua deve ser, no mnimo de 6,0 m. Ver desenho 2.

    6.3.3. A distncia entre o ponto de ancoragem do ramal de ligao no poste particular e o nvel da calada, quando o poste da CERVAM situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no mnimo igual a:

    - 6,0 m, quando o ramal de ligao cruzar garagens para entrada de veculos pesados;

    - 5,0 m, quando o ramal de ligao cruzar garagens residenciais ou outros locais no acessveis a veculos pesados;

    - 4,0 m, quando o ramal de ligao no cruzar garagens.

    6.3.4. Nos casos em que ocorrer obstruo do acesso ao ponto de entrega (por exemplo: colocao de lambris na fachada, luminosos, painis, grades, etc.), o ponto de entrega deve ser relocado pelo consumidor para um local de fcil acesso ao empregado da CERVAM, conforme desenho 26.

    Neste caso, dever ser apresentada cpia da ART; Anotao de

    Responsabilidade Tcnica, do responsvel pela execuo.

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    7. RAMAL DE ENTRADA

    Deve ser executado pelo consumidor, embutido em eletroduto e obedecer aos requisitos indicados nos itens seguintes:

    7.1. Condutores

    7.1.1. Devem ser de cobre, possuir isolao mnima para 750 V, devendo ser do tipo PVC / 70C, conforme NBR-6148 e serem dimensionados conforme as tabelas 1 ou 2.

    Capacidade de Conduo de Corrente dos Condutores, ver tabela 17.

    7.1.2. Podem ser utilizados, tambm, condutores de cobre com isolao em EPR ou XLPE, classe de tenso 0,6 / 1 kV. Neste caso, os componentes do ramal de entrada devem ser redimensionados.

    7.1.3. Para condutores com sees superiores 10 mm2 obrigatrio o uso de cabos.

    7.1.4. O neutro deve ter isolao na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolao na cor verde.

    7.1.5. Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusvel.

    7.1.6. No so permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada.

    7.1.7. Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexo do ramal de ligao nas condies dos padres construtivos, bem como aos equipamentos de medio e proteo.

    7.1.8. Os condutores do circuito alimentador at o quadro de distribuio devem ter, no mnimo, a mesma bitola do ramal de entrada.

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    7.1.9. Em caixa de medio com leitura voltada para calada, todos os condutores devem ser flexveis, classes 4, 5 ou 6, conforme NBR-6148. As pontas dos condutores, para ligao no borne do medidor e conexo na rede, devem ser estanhadas por imerso. Devem ser deixadas dentro do compartimento de medio, sobras de condutores de no mnimo 600 mm.

    7.2. Eletrodutos

    7.2.1. Deve ser de PVC rgido rosquevel, classe A ou B, conforme NBR -6150 ou de ao carbono, conforme NBR-5597, NBR5598 (tipo pesado) e NBR-5624 (tipo leve 1) e dimensionado conforme as tabelas 1 ou 2.

    Os eletrodutos de ao devem possuir tratamento superficial atravs de zincagem a quente, quando forem utilizados em instalaes ao tempo.

    7.2.2. Deve ser instalado externamente ao poste particular e fixado com uma das alternativas a seguir: a) Braadeiras ou cintas de ao carbono zincadas quente ou liga de

    alumnio; b) Arame de ao galvanizado de 14 BWG; c) Fio de cobre de 2,5 mm2.

    Essa fixao do eletroduto ao poste particular deve ser feita em trs pontos, conforme os padres construtivos.

    7.2.3. Pode ser embutido nos casos de postes de concreto armado moldado no local ou na estrutura da edificao, quando situada junto ao limite da via pblica.

    7.2.4. As curvas de ao instaladas na parte superior dos eletrodutos, devem possuir proteo com bucha para evitar danos isolao dos condutores.

    7.2.5. A juno entre eletroduto e a caixa metlica deve ser feita por meio de bucha de proteo e arruela, e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalao ao tempo.

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    7.2.6. Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeote ou curva de 135 no mnimo, de forma a permitir que se faa a pingadeira. A curva ou cabeote deve ser de fcil acesso ao empregado da CERVAM.

    7.2.7. Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os eletrodutos, com curvatura mnima de 135.

    7.2.8. No permitida a instalao de eletroduto no interior do poste de ao.

    7.2.9. Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e dimetros externos conforme indicado na tabela 18.

    8. PROTEO E SECCIONAMENTO

    8.1. Condies Gerais

    8.1.1. A proteo geral deve ser localizada aps a medio, e ser executada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta Norma e dimensionada conforme as tabelas 1 ou 2.

    8.1.2. O condutor neutro no deve conter nenhum dispositivo de proteo capaz de causar sua interrupo assegurando assim, a sua continuidade.

    8.1.3. Devem ser previstos dispositivos de proteo contra quedas de tenso ou falta de fase em equipamentos que pelas suas caractersticas possam ser danificados devido a essas ocorrncias.

    8.2. Dispositivos de Proteo e Seccionamento

    8.2.1. Devem ser utilizados para proteo geral da entrada consumidora, disjuntores termomagnticos unipolares, bipolares ou tripolares, sendo tambm permitida a utilizao de chaves seccionadoras com fusveis tipo NH, para consumidores industriais atendidos por esta Norma;

    8.2.2. Quando utilizados disjuntores termomagnticos unipolares, os mesmos no devem possuir intertravamento.

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    8.2.3. A proteo geral deve ser feita com um nico tipo de dispositivo de proteo.

    8.2.4. Nos casos de medio indireta, o consumidor deve instalar as chaves seccionadoras com as caractersticas abaixo, e conforme mostrado nos desenhos 15 e 16. a) Chave seccionadora sem dispositivo de proteo, instalada antes

    dos transformadores de corrente, com classe de tenso mnima de 250 V (para tenses de fornecimento de 127/220 V, ou 115/230 V) ou de tenso mnima de 500 V (para tenses de fornecimento de 220/380 V) e de acordo com a NBR-5355. Esse dispositivo no deve ser operado com carga, exceto quando utilizada chave seccionadora com abertura sob carga.

    b) Chave seccionadora com abertura sob carga com dispositivo de proteo ou disjuntor, instalada aps a medio, com classe de tenso mnima de 250 V (para tenses de fornecimento de (127/220V), ou classe de tenso mnima de 500 V (para tenses de fornecimento 220/380 V) e de acordo com a NBR-5355 (Chave Seccionadora) ou NBR-5361 (Disjuntores de Baixa Tenso).

    9. MEDIO

    9.1. Localizao

    9.1.1. A medio deve ser instalada dentro da propriedade do consumidor, preferencialmente no limite desta com a via pblica. A caixa de medio deve ser instalada no muro divisrio ou na parede externa da prpria edificao, em varandas, ou no poste particular. As localizaes preferenciais da caixa de medio esto indicadas no desenho 4.

    9.1.2. Recomenda-se a instalao da caixa de medio com leitura voltada para calada, quando se tratar de edificaes no alinhamento da via pblica.

    9.1.3. A medio no deve ficar afastada mais de 1,0 m do limite do terreno com a via pblica.

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    9.1.4. Deve ser instalada em local de fcil acesso para leitura por parte dos empregados da CERVAM. Para edificaes com caractersticas industriais ou comerciais em que houver dificuldade na observncia desta distncia, o interessado deve apresentar um croqui para anlise da rea tcnica competente da CERVAM.

    9.1.5. No sero aceitas caixas de medio instaladas nos seguintes locais: copas, cozinhas, dependncias sanitrias, interior de vitrines, rea entre prateleiras ou pavimento superior de qualquer edificao. No sero aceitos tambm, locais com m iluminao e sem condies de segurana, tais como proximidades de mquinas, bombas, tanques ou reservatrios, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, inundaes e trepidaes excessivas.

    9.1.6. A caixa de medio direta deve ser instalada de maneira que sua face superior fique a uma altura compreendida entre 1,40 e 1,60 m em relao ao piso acabado, e para medio indireta 1,60 e 1,80 m.

    9.2. Medio para Dois Consumidores no Mesmo Terreno Sistema de medio destinado a atender dois consumidores monofsicos e/ou bifsicos localizados no mesmo terreno. Os ramais de entrada dos consumidores sero independentes (um circuito para cada consumidor), dimensionados conforme as tabelas 1 ou 2, e sero instalados num nico eletroduto dimensionado conforme tabela 20. Para montagem do padro da entrada ver desenho 14. No permitida a instalao de 2 (dois) postes num mesmo terreno.

    9.3. Medio na Divisa de Duas Propriedades

    permitida a ligao de dois consumidores atravs de um nico ramal de ligao encabeado em um nico poste, desde que o poste fique situado na divisa das duas propriedades e que as medies sejam monofsicas e/ou bifsicas. Para montagem do padro de entrada, ver desenho 13.

    9.4. Medio Direta

    Para instalaes com corrente de demanda at 100 A, a medio ser direta. Para montagem do padro de entrada, ver desenhos de 5 a 14.

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    9.5. Medio Indireta

    Para instalaes com corrente de demanda superior a 100 A, a medio ser indireta. Neste caso, deve ser apresentada a ART do responsvel tcnico pela execuo do padro de entrada. Para montagem do padro de entrada, ver desenhos 15 e 16.

    10. ATERRAMENTO

    10.1. Condies Gerais

    10.1.1. A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento onde sero interligados o condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa de medio metlica e poste de ao, conforme desenho 19;

    10.1.2. O condutor de proteo destinado ao aterramento de massa da instalao interna do consumidor - PE (NBR-5410) pode ser interligado a haste de aterramento da entrada consumidora.

    10.2. Dimensionamento

    Esto indicados nas tabelas 1 e 2 os dimensionamentos dos condutores de aterramento em funo da categoria de atendimento do consumidor e tenso de fornecimento;

    10.3. Montagem

    10.3.1. O aterramento deve estar prximo da caixa de medio e situado a uma distncia de at 0,50 m, (em qualquer direo). As indicaes do aterramento nos desenhos de 5 a 16 so ilustrativas;

    10.3.2. O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, to curto e retilneo quanto possvel, sem emenda e no ter dispositivo que possa causar sua interrupo.

    10.3.3. O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente at a caixa de inspeo por meio de eletroduto de PVC.

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    10.3.4. Os tipos de hastes devem ser de acordo com o item 11.6. e instalados conforme desenho 20.

    10.3.5. O ponto de ligao do condutor de aterramento haste deve estar protegido com massa calafetadora e ser acessvel por ocasio da vistoria do padro de entrada. Somente depois de liberada a montagem d entrada consumidora, a haste pode ser coberta, visando reconstituir o piso.

    11. MATERIAIS DO PADRO DE ENTRADA

    Somente so aceitas caixas de medio e postes, de fabricantes homologados na CERVAM. A relao destes fabricantes e os respectivos materiais homologados encontram-se disposio para consulta na CERVAM.

    11.1. Caixas de Medio e Proteo

    11.1.2. As caixas devem ser fabricadas com chapa de ao, fibra de vidro, ferro fundido, ao inoxidvel, alumnio ou outro material previamente aprovado pela CERVAM.

    11.1.3. Aplicaes dos Tipos de Caixas de Medio

    a) Caixa tipo II

    Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofsicos ou bifsicos), instalao ao tempo ou em muro.

    b) Caixa tipo III

    Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofsicos, bifsicos ou trifsicos), instalao ao tempo ou em muro.

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    c) Caixa tipo IV

    Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofsicos ou bifsicos), instalao com leitura voltada para calada.

    d) Caixa tipo V

    Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofsicos, bifsicos ou trifsicos), instalao com leitura voltada para calada.

    e) Caixa tipo M

    Utilizada para instalao da chave seccionadora e equipamentos para medio nas unidades consumidoras com medio indireta. Nas instalaes ao tempo ou expostas (corredores, hall de entrada e outros locais acessveis a pessoas) a caixa deve ser dotada de tampa externa.

    f) Caixa tipo T

    Utilizada para instalao do dispositivo de proteo geral nas unidades consumidoras com medio indireta.

    11.2. Ferragens

    11.2.1. Suporte do Ramal de Ligao

    a) Para sustentao do ramal de ligao, deve ser instalada uma armao secundria de 1 estribo e isolador roldana ou o suporte para isolador roldana, conforme os desenhos 42, 43 e 48.

    b) A fixao da armao secundria ou suporte para isolador roldana deve ser feita da seguinte forma: - em poste ou pontalete atravs de parafuso passante ou braadeira; - em parede de alvenaria, com chumbador.

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    11.2.2. Fixao da Caixa ao Poste

    A fixao da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, conforme desenho 46, ou suporte de acordo com o desenho 45. Os furos destinados fixao da caixa ao poste devero ser vedados com massa calafetadora.

    11.3. Postes e Pontaletes

    11.3.1. Poste Particular

    a) O poste particular deve ser de concreto armado seo duplo "T", conforme desenho 21, ou tubular de ao zincado, conforme desenho 22, ou concreto armado com caixa de medio incorporada, conforme desenhos 39 ou 40.

    b) O comprimento nominal do poste particular, dever ser de 7,5 m com engastamento simples de 1,35 m, e foi definido de forma a atender s alturas mnimas entre o condutor do ramal de ligao e o solo conforme item 6.1.6.;

    c) Para poste particular instalado em plano distinto ao da rede de distribuio, pode ser utilizado poste de comprimento diferente desde que, adequado s alturas mnimas especificadas no item 6.1.6. e engastado conforme a frmula:

    e = 0,10 x L + 0,60 (m),

    sendo:

    L - comprimento total do poste (m) e - engastamento (m)

    d) Os postes devem ser escolhidos em funo da categoria de atendimento e dimensionados de acordo com as tabelas 1 ou 2.

    e) So aceitos tambm postes de concreto armado, construdos no local, desde que seja apresentado para conhecimento da CERVAM o projeto do mesmo, contendo as necessrias especificaes tcnicas, e assinado pelo profissional responsvel, apresentando

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    a respectiva guia da ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) pelo projeto e execuo.

    f) No sero aceitos tubos de PVC ou similar com enchimento de concreto.

    g) Antes da instalao do ramal de ligao pela CERVAM, nos padres com medio em muro ou mureta, o poste deve estar totalmente visvel at o solo para verificao do trao demarcatrio. Somente aps a vistoria ou ligao, o poste pode ser recoberto visando reconstituir o muro ou a mureta.

    h) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada para a rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligao seja feita no lado de maior resistncia.

    11.3.2. Pontalete

    a) Esta condio permitida somente quando no existir possibilidade para instalao dos padres normais com postes.

    b) Deve ter comprimento total de 3,0 m com engastamento mnimo de 1,0 m em laje, coluna ou viga de edificao. O engastamento deve ser executado de maneira a garantir a carga para a qual foi dimensionado.

    c) Deve obedecer ao padro construtivo constante do desenho 7.

    d) Deve ser com tubo de ao zincado de seo circular, com dimenses mnimas, de acordo com o indicado nas tabelas 1 ou 2.

    11.3.3. Outros Tipos

    Outros tipos de postes no previstos nesta Norma, sero aceitos aps anlise e homologao pelas reas tcnicas competentes da CERVAM.

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    11.4. Isolador Roldana

    Deve ser de porcelana ou de vidro, conforme desenho 48.

    11.5. Isolador Castanha

    Deve ser de porcelana, conforme desenho 49.

    11.6. Haste de Aterramento

    So aceitos os seguintes tipos:

    - cantoneira de ao zincado, conforme o desenho 23; - haste de ao zincado, conforme o desenho 24; - haste de ao revestido de cobre, conforme o desenho 25.

    12. CLCULO DA CARGA INSTALADA

    A carga instalada da instalao, em KW, bsica para a determinao da tenso de fornecimento e do tipo de atendimento da unidade consumidora, e ser calculada de acordo com o critrio a seguir:

    12.1. Iluminao e Tomadas

    12.1.1. Instalao Residencial

    Tomadas:

    Considerar no mnimo o nmero de tomadas indicadas na tabela 3, em funo da rea construda. Caso a rea construda seja maior que 250 m2 o interessado deve declarar o nmero de tomadas previstas e considerar 100 W por tomada. Considerar tambm a carga mnima de tomadas para a cozinha, conforme indicado na tabela 5.

    Iluminao:

    Considerar, no mnimo, um ponto de luz por cmodo ou corredor com potncia igual a 100 W por ponto de luz.

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    12.1.2. Outros Tipos de Instalao

    (Motis, Hotis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indstrias, Igrejas e outros.)

    Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, levando em considerao as cargas mnimas da tabela 19.

    12.2. Aparelhos Eletrodomsticos

    Considerar as potncias dos aparelhos eletrodomsticos abaixo relacionados quando comprovadamente previstos na instalao.

    12.2.1. Com potncia definida (valores mdios)

    - torneira eltrica: 3.000 W - chuveiro eltrico: 4.000 W - mquina de lavar louas: 2.000 W - mquina de secar roupa: 2.500 W - forno de microondas: 1.500 W - forno eltrico: 1.500 W - ferro eltrico: 1.000 W

    12.2.2. Com potncia indicada pelo fabricante

    - aquecedor eltrico de acumulao (Boiler); - fogo eltrico; - condicionador de ar (conforme tabela 9); - hidromassagem; - aquecedor de gua de passagem; - aquecedor eltrico central; - outros aparelhos com potncia igual ou superior a 1.000 W.

    12.3. Motores Eltricos e Equipamentos Especiais

    12.3.1. Motores e Mquinas de Solda a Motor

    De acordo com a placa do fabricante e carga instalada conforme as tabelas 15 e 16.

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    12.3.2. Equipamentos Especiais

    Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raios-X, mquinas de solda a transformador, fornos eltricos a arco, fornos eltricos de induo, retificadores e equipamentos de eletrlise, etc., com carga instalada conforme placa do fabricante.

    13. PARTIDA DE MOTORES

    13.1. Os motores devem possuir dispositivos de proteo, conforme estabelecidos na NBR-5410.

    13.2. Devem ser utilizados os dispositivos para reduo da corrente de partida de motores trifsicos conforme a tabela 14.

    13.3. Deve ser exigida a instalao de motor com rotor bobinado e reostato de partida sempre que, devido a sua potncia, forem ultrapassados os limites estipulados na tabela 14, ou quando condies de partida difcil o tornarem aconselhvel.

    13.4. Os dispositivos de partida de motores sob a tenso reduzida, devem ser dotados de equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta de fase.

    14. DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE ENTRADA

    O dimensionamento das entradas de servio monofsicas e bifsicas feito de acordo com as cargas instaladas (KW), conforme tabelas 1 ou 2, e as trifsicas feito de acordo com a demanda (KVA) da instalao calculada de acordo com o critrio a seguir:

    14.1. Clculo da Demanda

    O presente clculo de demanda se aplica s instalaes residenciais e comerciais. Pode ser aplicado tambm s pequenas indstrias atendidas em baixa tenso, quando o interessado no tiver dados mais precisos quanto a sua demanda prevista.

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    A demanda ser calculada pela seguinte frmula:

    D= a+b+c+d+e+f+g+h+i

    Sendo:

    D - demanda total da instalao em KVA Demais fatores (a, b, c, d, e, f, g, h, i) conforme a seguir:

    a) Demanda Referente Iluminao e Tomadas

    a1) Instalao Residencial

    Carga instalada mnima, conforme a tabela 3 e item 12. 1. 1. - fator de demanda, conforme a tabela 4; - fator de potncia igual a 1.

    a2) Outros Tipos de Instalao

    (Motis, Hotis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indstrias, Igrejas e outros.)

    Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, devendo separar as cargas de tomadas e iluminao; - fator de demanda para tomadas e iluminao, conforme a tabela 19; - fator de potncia para iluminao:

    . lmpadas incandescentes ou com lmpadas que no utilizam reator igual a 1;

    . lmpadas fluorescentes, non, vapor de sdio ou mercrio, sem compensao do fator de potncia, igual a 0,5;

    . lmpadas fluorescentes, non, vapor de sdio ou mercrio, com compensao do fator de potncia igual a 0,95;

    - fator de potncia para tomadas igual a 1.

    b) Demanda Referente a Chuveiros, Torneiras, Aquecedores de gua de Passagem e Ferros Eltricos

    b1) Instalao Residencial, Hotis, Motis, Hospitais, Casas Comerciais e Igrejas

    Carga instalada conforme item 12.2.

    - fator de demanda: conforme a tabela 5; - fator de potncia igual a 1.

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    Nota: No caso de edificaes contendo vestirios, deve ser considerado fator de demanda de 100% para as cargas de chuveiros, torneiras e aquecedores, instalados no mesmo. Para os aparelhos instalados internamente edificao, considerar os fatores de demanda da tabela 5.

    b2) Outros Tipos de Instalao

    Carga instalada conforme item 12.2.; - fator de demanda igual a 1; - fator de potncia igual a 1.

    c) Demanda Referente a Aquecedor Central ou de Acumulao (Boiler)

    Carga instalada: considerar a potncia, conforme catlogo do fabricante; - fator de demanda: conforme a tabela 6; - fator de potncia igual a 1.

    d) Demanda de Secadora de Roupa, Forno Eltrico, Mquina de Lavar Loua e Forno de Microondas

    Carga instalada: considerar as potncias indicadas no item 12.2.1. ou valores de placa do fabricante;

    - fator de demanda: conforme a tabela 7; - fator de potncia igual a 1.

    e) Demanda Referente a Foges Eltricos

    Carga instalada: considerar a potncia de placa do fabricante; - fator de demanda: conforme tabela 8; - fator de potncia igual a 1.

    f) Demanda Referente a Condicionador de Ar Tipo Janela

    Carga instalada: considerar a potncia por aparelho, conforme a tabela 9. - fator de demanda: . para uso residencial igual a 1; . para uso comercial, conforme a tabela 10.

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    g) Demanda Referente a Motores e a Mquinas de Solda a Motor

    Carga instalada: potncia de placa do fabricante (cv ou HP) e converso para KW ou KVA, conforme as tabelas 15 e 16.

    - fator de demanda, conforme a tabela 11.

    h) Demanda Referente a Equipamentos Especiais

    Carga instalada: potncia de placa do fabricante.

    - fator de demanda: conforme a tabela 12, a ser aplicada a cada tipo de aparelho;

    - fator de potncia, considerar igual a 0,5.

    i) Hidromassagem

    Carga instalada: conforme placa do fabricante. - fator de demanda: conforme tabela 13; - fator de potncia igual a 1.

    15. EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE ENTRADA

    15.1. Exemplo 1

    Residncia com 40 m2 de rea construda, contendo 1 quarto, sala, cozinha e banheiro, e os seguintes aparelhos com potncia definida:

    1 chuveiro eltrico: 4.000 W 1 ferro eltrico: 1.000 W

    Clculo da Carga Instalada

    carga de tomadas: 2.400 W pontos de luz (4 cmodos): 400 W 1 chuveiro eltrico: 4.000 W 1 ferro eltrico: 1.000 W

    Total: 7.800 W ou 7,8 KW

    Arredondando-se a unidade em KW imediatamente acima temos que a carga instalada (C) igual a 8 KW.

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    Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria A2 para as tenses de fornecimento 220/127 V ou 230/115 V (Tabela 1).

    15.2. Exemplo 2

    Residncia com 115 m2 de rea construda, com 1 sala de 2 ambientes, copa, cozinha, 3 quartos, 1 banheiro social, 1 banheiro privativo e garagem e contendo os seguintes aparelhos eletrodomsticos com potncia definida:

    2 chuveiros eltricos: 4.000 W 1 torneira eltrica: 3.000 W 1 mquina de secar roupa : 2.500 W 1 ferro eltrico: 1.000 W

    Clculo da Carga Instalada

    carga de tomadas: 2.800 W pontos de luz (10 cmodos): 1.000 W 2 chuveiros eltricos: 8.000 W 1 torneira eltrica: 3.000 W 1 mquina de secar roupa: 2.500 W 1 ferro eltrico: 1.000 W

    Total: 18.300 W ou 18,3 KW

    Arredondando-se para unidade em KW imediatamente acima, temos que a carga instalada (C) igual a 19 KW.

    Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria B3 para as tenses de fornecimento 220/127 V ou 230/115 V (Tabela 1).

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    15.3. Exemplo 3

    Residncia com 180 m2 de rea construda, com um total de 12 cmodos e contendo os seguintes aparelhos com potncia definida ou de acordo com a placa do fabricante:

    2 condicionadores de ar 14000 BTU: 1.900 W 4 chuveiros eltricos: 4.000 W 1 torneira eltrica: 3.000 W 1 ferro eltrico: 1.000 W 1 forno eltrico: 1.500 W 1 mquina de lavar louas: 2.000 W 1 mquina de secar roupas: 2.500 W 2 motores trifsicos: 1 cv

    Obs.: Os aparelhos com potncias inferiores a 1.000 W no devem ser relacionados no pedido de ligao, entretanto, quando existirem aparelhos trifsicos, estes devem ser relacionados, mesmo que suas potncias sejam inferiores a 1.000 W.

    Clculo de Carga Instalada

    Carga de Tomadas:

    Pela tabela 3 (rea construda 180 m2) temos:

    12 tomadas de 100 W, mais 3 tomadas de 600 W; Total: 1.200 + 1.800 = 3.000 W

    Carga de Iluminao

    12 cmodos, sendo 100 W mnimo por cmodo, temos: 12 x 100 W = 1.200 W

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    Carga de Aparelhos Eletrodomsticos

    2 condicionadores de ar 1.900 W: 3.800 W 4 chuveiros eltricos de 4.000 W: 16.000 W 1 torneira eltrica de 3.000 W: 3.000 W 1 ferro eltrico de 1.000 W: 1.000 W 1 forno eltrico de 1.500 W: 1.500 W 1 mquina de lavar louas de 2.000 W: 2.000 W 1 mquina de secar roupas de 2.500 W: 2.500 W Total: 29.800 W

    Motores

    2 motores trifsicos 1 cv (pela tabela 16), temos: 2 x 1.050 W = 2.100 W

    Carga Instalada

    Total: 3.000 + 1.200 + 29.800 + 2.100 = 36.100 W ou 36,1 KW.

    Arredondando-se para unidade em KW imediatamente acima, temos que a carga instalada (C) igual a 37 KW. Neste caso, deve-se efetuar o clculo da demanda para o dimensionamento da entrada.

    Clculo da Demanda

    D = a + b +c + d + e +f + g + h + i

    a) Tomadas e Iluminao - Instalao Residencial

    Carga Instalada: 3.000 + 1.200 = 4.200 W ou 4,2 KW Pela tabela 4, temos o fator de demanda (FD)= 0,52 Pelo item 14.1.a1, temos o fator de potncia (FP) = 1,0

    carga instalada x fator de demanda a = ---------------------------------------------------

    fator de potncia

    a = (4.200 x 0,52)/1 = 2.184 VA a = 2,2 KVA

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    b) Chuveiros, Torneiras, Aquecedores de gua de Passagem e Ferros Eltricos

    Carga Instalada: Chuveiros: 4 x 4.000 = 16.000 W Torneira eltrica: 1 x 3.000 = 3.000 W Ferro eltrico: 1 x 1.000 = 1.000 W

    Total 20.000 W ou 20 KW

    Pela tabela 5, para 6 aparelhos, temos FD = 0,65 Pelo item 14.1.b1, temos o FP = 1,0

    b = (20.000 x 0,65)/1 = 13.000 VA ou 13,0 KVA

    b = 13 KVA

    c) Aquecedor Central de Acumulao (Boiler)

    c = 0

    d) Secadora de Roupa, Forno Eltrico, Mquina de Lavar Loua e Forno Microondas

    Carga Instalada:

    1 x 1.500 W = 1.500 W 1 x 2.000 W = 2.000 W 1 x 2.500 W = 2.500 W

    Total = 6.000 W ou 6,0 KW

    Pela tabela 7, para 3 aparelhos, temos FD = 0,70 Pelo item 14.1.d, temos FP = 1,0

    d = (6.000 x 0,70)/1 = 4.200 VA ou 4,2 KVA

    d = 4,2 KVA

    e) Foges Eltricos

    e = 0

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    f) Condicionador de Ar Tipo Janela

    Carga Instalada em Watts (W): 2 x 1.900 = 3.800 W Pela tabela 9 temos a carga instalada em VA:

    2 x 2.100 VA = 4.200 VA

    Pelo item 14.1.f, temos FD = 1,0

    Portanto: f = 4.200 x 1 = 4200 VA ou 4, 2 KVA f = 4,2 KVA

    g) Motores Eltricos e Mquinas de Solda a Motor

    Pela tabela 16, temos:

    Carga Instalada em KVA = 2 x 1,52 = 3,04 KVA

    Considerando os fatores de demanda da tabela 11, temos: g = 1,52 x 1 + 1,52 x 0,5 g = 2,3 KVA

    h) Equipamentos Especiais

    h = 0

    i) Hidromassagem

    i = 0

    Demanda Total (D)

    D = a + b + c + d + e + f + g + h + i

    D= 2,2 + 13,0 + 0+ 4,2 + 0 + 4,2 + 2,3 + 0 + 0 D = 25,90 KVA Arredondando para unidade em KVA imediatamente acima, temos que a Demanda (D) igual a 26 KVA.

    Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria C2 para as tenses de fornecimento 220/127 V ou 230/115 V (Tabela 1).

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    15.4. Exemplo 4 - Indstria

    Relao da Carga Instalada

    12 lmpadas mistas de 250 W: 3.000 W 24 lmpadas fluorescentes de 40 W: 960 W 12 reatores de 20 W: 240 W 1 chuveiro de 4.000 W: 4.000 W 2 condicionadores de ar 1.900 W: 3.800 W 1 compressor (trifsico) de 10 cv: 8.890 W 1 serra vertical (trifsica) de 7,5 cv: 6.570 W 1 prensa (trifsica) de 7,5 cv: - 6.570 W 3 motores (trifsicos) de 5 cv: 13.530 W 4 furadeiras (monofsicas) de 1 cv: 4.560 W 2 serras eltricas (trifsicas) de 2 cv: 3.900 W 2 mquinas de solda de 4 KW: 8.000 W Total: 64.020 W ou 64,02 KW

    Arredondando-se para unidade em KW imediatamente acima, temos que a carga instalada (C) igual a 65 KW.

    Neste caso, deve-se calcular a demanda.

    Clculo de demanda

    D = a + b + f + g + h

    a) Iluminao e Tomadas

    - Fatores de potncia: conforme item 14.1.a2. - Fatores de demanda: conforme tabela 19

    Potncia FP FD Demanda (W) (VA)

    12 lmpadas mistas de 250 W 3.000 1,00 1 3.000 24 lmpadas fluorescente de 40 W 960 0,95 1 1.010 12 reatores de 20 W 240 1,00 1 240

    Total 4.250

    a = 4,25 KVA

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    b) Chuveiros Eltricos

    - Fator de potncia e Fator de demanda: conforme item 14.1.b2.

    Potncia FP FD Demanda (W) (VA)

    1 chuveiro 4.000 1 1 4.000

    b = 4,0 KVA

    f) Condicionadores de Ar Tipo Janela

    - Potncia: conforme tabela 9

    - Fator de demanda: conforme tabela 10

    Demanda (VA)

    1 condicionador de ar de 14.000 BTU 4.200

    f = 4,2 KVA

    g) Motores Eltricos e Mquinas de Solda a Motor

    - Fator de demanda: conforme tabela 11 - Potncias: conforme tabelas 15 e 16

    Potncia FD Demanda (VA) (VA)

    1 motor de 10 cv 11.540 1,0 11.540 1 serra vertical de 7,5 cv 8.650 0,5 4.330 1 prensa de 7,5 cv 8.650 0,5 4.330 3 motores de 5 cv 18.060 0,5 9.030 4 furadeiras de 1 cv 6.240 0,5 3.120 2 serras de 2 cv 5.400 0,5 2.700

    Total 35.050

    g = 35,05 KVA

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    h) Equipamentos Especiais

    - Fator de potncia: conforme item 14.1.h - Fator de demanda: conforme tabela 12

    2 mquinas de solda a transformador de 4.000 W cada uma:

    Potncia FP FD Demanda (W) (VA)

    1 mquina 4.000 0,5 1,0 8.000 2 mquina 4.000 0,5 0,6 4.800

    Total 12.800

    h = 12.800 VA ou 12,8 KVA

    Demanda Total (D)

    D = a + b + f + g + h

    D = 4,25 + 4,0 + 4,2 + 35,05 + 12,8 D = 60,30 KVA Arredondando-se para a unidade em KVA imediatamente acima, temos que a Demanda (D) igual a 61 KVA.

    Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria C6 para as tenses de fornecimento 220/127 V ou 230/115 V (Tabela 1).

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    TABELAS

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    TABELA 3

    NMERO MNIMO DE TOMADAS EM FUNO DA REA CONSTRUDA

    REA TOTAL QUANT. SUBTO QUANT. SUBTOTAL TOTAL (m2) TOMADAS TAL I TOMADAS II I+II (100W) (W) (COZINHA) (W) (W) S < 8 1 100 1 600 700 8 < S < 15 3 300 1 600 900

    15 < S < 20 4 400 2 1.200 1.600

    20 < S < 30 5 500 2 1.200 1.700

    30 < S < 50 6 600 3 1.800 2.400

    50 < S < 70 7 700 3 1.800 2.500

    70 < S < 90 8 800 3 1.800 2.600

    90 < S < 110 9 900 3 1.800 2.700

    110 < S < 140 10 1.000 3 1.800 2.800

    140 < S < 170 11 1.100 3 1.800 2.900

    170 < S < 200 12 1.200 3 1.800 3.000

    200 < S < 220 13 1.300 3 1.800 3.100 220 < S < 250 14 1.400 3 1.800 3.200

    NOTAS:

    1. Para rea acima de 250 m2 o interessado deve declarar o nmero de tomadas conforme o projeto eltrico da sua resi