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Geografia

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SUMÁRIO DO VOLUMEGEOGRAFIA GERAL

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E TERRITORIAL NO MUNDO E NO BRASIL 51. O Estado e o Espaço Geográfi co 5

1.1 Estado, Nação, País e Povo 51.2 Formas de Estado 91.3 A organização interna do Estado 111.4 A organização política do Brasil 11

2. A regionalização brasileira e as políticas de reordenamento do território 232.1 Regionalizações do Brasil 232.2 A criação do IBGE e a divisão regional ofi cial do Brasil 232.3 Novas propostas de regionalização 25

3. Territórios ilegais e suas redes no mundo e no Brasil 313.1 As atividades ilícitas do crime organizado 31

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SUMÁRIO COMPLETOVOLUME I

UNIDADE: FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E TERRITORIAL NO MUNDO E NO BRASIL1. O Estado e o espaço geográfi co2. A regionalização brasileira e as políticas de reordenamento do território3. Territórios ilegais e suas redes no mundo e no Brasil

VOLUME II

UNIDADE: GLOBALIZAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS4. A Globalização no Mundo Contemporâneo5. A ONU e seu Papel na Atualidade

VOLUME III

UNIDADE: A APROPRIAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS PELAS SOCIEDADES AO LONGO DO TEMPO6. Minerais e Rochas: Gênese, Ocorrência e Usos7. Energia e Desenvolvimento

UNIDADE: ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE8. As Principais Conferências, Protocolos e Tratados Ambientais

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FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E TERRITORIAL NO MUNDO E NO BRASIL

1. O ESTADO E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

Estado pode ser de� nido como uma instituição social, politicamente organizada, que exerce soberania sobre um território, ou seja, é um espaço geográ� co uni� cado por leis próprias e submetido a um poder central. O Estado, como se apresenta hoje, não existia em tempos históricos passados, visto que, durante a Idade Média, por exemplo, não existia a uni� cação territorial. O território era fragmentado em diversas porções com denominações variadas: condados, ducados, principados, etc. O poder político e a soberania não alcançavam todo o território. O exercício do poder era pessoal, pois o senhor de cada uma das possessões territoriais – o Senhor Feudal – tinha o domínio sobre suas terras: determinava os impostos, o sistema de pesos e medidas, a circulação de mercadorias, a produção, as relações de trabalho, o sistema de defesa, en� m tinha todas as prerrogativas de poder sobre o espaço de sua propriedade. O Estado uni� cado por leis passou a existir à época do Renascimento, quando ocorreu a de� nição de uma base geográ� ca, a organização e a coleta de impostos, a criação de exércitos, a escolha das cidades com capacidade para sediar o poder, etc. O Absolutismo de� niu o poder político e jurídico do Estado Territorial, mas a soberania era do rei, e o povo devia-lhe obediência e lealdade. A Revolução Francesa (1789) de� niu o modelo jurídico dos Estados na atualidade, apoiado na Doutrina dos Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, e o povo adquiriu um sentimento de pertencimento ao território, por meio de laços históricos e culturais.

Acesse a aula (TV CNEC – Absolutismo Monárquico, disponível em: <www.cneconline.com.br> para resolver a questão a seguir:

1 De acordo com essa aula, são características do Absolutismo: poder centralizado, burocracia estatal, exército permanente, uniformidade de leis, impostos e moedas e fronteiras delimitadas.

A partir dessas informações, estabeleça as mudanças no território: do Feudalismo ao Absolutismo, relacionando o exercício do poder dentro dele.

1.1 Estado, Nação, País e Povo

O Estado, como já foi de� nido, compreende um espaço geográ� co uni� cado por leis próprias e submetido a um poder central, e sua existência condiciona-se a três fatores: território, povo e governo.

Território O território é um espaço limitado por fronteiras e sujeito à soberania do Estado. É o que se chama de país, ou seja, a base física do Estado, formada pelos seus elementos naturais. A fronteira é a parte extrema de um Estado ou região, isto é, é a parte limítrofe entre os territórios, obtida através de acordos consensuais ou não. Dessa forma, tratados, anexações, secessões e guerras são elementos que modi� cam o traçado das fronteiras internacionais. As fronteiras são traçadas para negociar limites entre os países (territórios) e evitar guerras, porém servem para consolidar conquistas, garantir a administração e a manutenção da ordem dentro de um território. A soberania se refere ao exercício do poder do Estado para controlar suas riquezas naturais, de� nir sua política, sua organização territorial, sua economia, suas políticas sociais, sem a interferência de outros Estados ou de órgãos internacionais. Refere-se à autodeterminação do povo em relação ao território.

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Trabalhando com PesquisaTrabalhando com Pesquisa

Leia esta manchete e alguns trechos do discurso da então Presidente do Brasil na abertura da 68a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, em 24 de setembro 2013.

DILMA DIZ NA ONU QUE ESPIONAGEM FERE SOBERANIA E DIREITO INTERNACIONAL Presidente fez discurso de abertura da Assembleia das Nações Unidas. Para ela, não procede a alegação de que espionagem é ação antiterrorismo. A presidente Dilma Rousseff afi rmou em discurso de abertura da 68a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, que as ações de espionagem dos Estados Unidos no Brasil “ferem” o direito internacional e “afrontam” os princípios que regem a relação entre os países. Iniciou o discurso, de 23 minutos, lamentando o atentado terrorista da semana passada no Quênia que matou mais de 50 pessoas. Em seguida, passou a criticar as ações de espionagem dos Estados Unidos das quais ela, assessores e a estatal Petrobras foram alvos, segundo revelou o programa Fantástico. Para a presidente, “imiscuir-se dessa forma na vida dos outros países fere o direito internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas”. “Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos fundamentais dos cidadãos de outro país. Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo”, afi rmou Dilma.

Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 06 out. 2013.

Após ler trechos do discurso da Presidente do Brasil, responda.

2 Por que as ações de espionagem eletrônica ferem a soberania e o direito internacional?

Povo O povo refere-se ao conjunto de cidadãos que habita o território sob a jurisdição do Estado, com direitos e deveres que lhes conferem cidadania. Desse modo, estrangeiros ilegais que vivem em um território não podem ser considerados como povo desse lugar. Cidadania é o exercício dos direitos e dos deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição. São deveres de um cidadão: votar e ser votado, cumprir as leis, proteger seus semelhantes, a natureza, o patrimônio público e social do País, entre outros. São direitos do cidadão: direito à saúde, à educação, à moradia, ao trabalho, à previdência social e do lazer, liberdade de ir e vir, de expressão, religiosa e de escolher sua pro� ssão, entre outros.

Sala Debate 18/06/2013 - Manifestações Populares (parte 1)

Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=AR4pMwwmVd4>.

Disponível em: <http://cnec.lk/00a0>.

Sala Debate 18/06/2013 - Manifestações Populares (parte 2)

Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=Ne6srAhdSRE>.

Disponível em: <http://cnec.lk/00a1>

Veja a entrevista do Canal Futura, parte 1 e parte 2, disponível em:

A seguir, faça o que se pede.

3 Segundo as respostas dos entrevistados, explique a razão pela qual o movimento se caracterizou como apartidário.

4 Relacione: manifestações populares no Brasil e cidadania.

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Nação Nação é um agrupamento de pessoas que habitam um território, geralmente do mesmo grupo étnico, falam o mesmo idioma, têm os mesmos costumes e se mantêm unidas pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional. A Nação não depende de um território para existir, pois, em geral, convive em territórios comandados por outro povo que compõe uma maioria nacional. Muitos Estados, na atualidade, não são considerados Estados Nacionais, pois abrigam várias nações em seu território. Tal fato pode gerar ou não con� itos separatistas. Exemplo: a Espanha é um Estado Multinacional, pois convivem em seu território várias nacionalidades das províncias autônomas da Catalunha, da Galícia e da Região Basca. O povo basco luta pela independência da província desde os anos de 1960, quando fundaram o ETA (EuskaditaAstakasuna ou Pátria Basca da Liberdade). Na atualidade, a província da Catalunha, através de seu governo, quer estabelecer uma consulta ao povo catalão para decidir sobre a independência da província em relação à Espanha, visto que, em tempos de crise, o governo espanhol não vem repassando os impostos para a região, colocando-a em di� culdades econômicas.

Exercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamento

5 “A geografi a política da Europa Oriental, durante o século XIX, foi marcada pelos projetos expansionistas dos Impérios Alemão, Austro-Húngaro e Russo. Muitas foram as nações incorporadas por esses Estados, e suas fronteiras políticas criaram um mosaico étnico bastante complexo. Após a 1a Guerra Mundial, o princípio da autodeterminação prevaleceu, e novos Estados surgiram, como as antigas Iugoslávia e Tchecoslováquia. Entretanto, a reunião de nações dentro dos mesmos Estados permaneceu.

Durante a Guerra Fria, o discurso nacional foi colocado em segundo plano e, em alguns casos, sistematicamente reprimido em prol da construção de uma sociedade socialista. O cenário que se constrói no pós-socialismo é um retorno ao passado do século XIX, no qual a identidade das nações precisa ser exaltada ou talvez reinventada.”

Explique o conceito de nação, considerando esse fragmento.

Governo

O governo representa as forças políticas organizadas, comumente, em partidos políticos que assumem o poder no Estado e se organizam de forma a oportunizar participação, de� nir seu exercício e seus princípios de legitimação do poder. A participação no poder caracteriza os regimes políticos: democracia e ditadura. A democracia é o regime político que se baseia na soberania popular, ou seja, a participação política é garantida por um conjunto de regras que permitem aos cidadãos escolher seus governantes, bem como disputar o poder político através das eleições.

(ENEM) Democracia direta, indireta e representativaDisponível em: <www.youtube.com/watch?v=224w44q9ogw>. Discuta, após ver a vídeoaula, a razão pela qual a democracia representativa pode favorecer a corrupção.

Catalunha

Galícia

PaísBasco

AS MINORIAS NACIONAIS DA ESPANHAAcervo Sistema

de Ensino

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A eleição é o processo pelo qual os cidadãos escolhem seus representantes e partidos para o exercício do poder público. Ela pode ser direta e indireta. Na direta, o eleitor vota em candidatos para ocupar os cargos em disputa e, na indireta, o eleitor elege um candidato para um colégio eleitoral com a responsabilidade de indicar um ocupante para o cargo político. A ditadura caracteriza qualquer governo que assuma a autoridade pública por meio de uma ruptura das regras democráticas. Pode se con� gurar como autoritária e totalitária. Nos regimes autoritários, a competição entre os grupos políticos é controlada por uma autoridade (militar, partido político ou grupo religioso) que se coloca acima das demais. Nos regimes totalitários, as atividades de todas as associações e movimentos organizados, desde grupos de moradores até uma comunidade cientí� ca, estão submetidas à lógica dos detentores do poder. Nesses regimes, o Estado monopoliza tanto os meios de produção como o poder político. A autoridade é exercida pelo Partido Comunista, o único efetivo que governa de forma ditatorial. O grupo responsável pela instauração do regime tem o poder de interferir em todas as esferas da sociedade. Os princípios de legitimação do poder caracterizam as formas de governo: república e monarquia. Nas repúblicas, o governo é eleito para um mandato, por tempo determinado, e é escolhido pelos cidadãos de acordo com os princípios democráticos. Além disso, estrutura-se de maneira que os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) sejam independentes. Este mapa mostra onde se dão as formas de governo republicano no mundo, incluindo as repúblicas parlamentaristas, presidencialistas, de partido único e com forma mista de governo.

Repúblicas

Nas monarquias, veri� ca-se a presença do monarca, cuja sucessão é, geralmente, hereditária. O mapa a seguir mostra as formas de governo monárquico no mundo, incluindo: monarquias, emirados, comunidade das nações e sultanato.

Monarquias

As formas de delimitar o exercício do poder caracterizam os sistemas de governo: presidencialista e parlamentarista.

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O Parlamentarismo é o sistema de governo em que o executivo deriva do parlamento: o chefe de governo é o primeiro-ministro escolhido pelos parlamentares, em geral, pelo partido mais votado ou por uma coalizão de partidos. O primeiro-ministro tem um mandato com prazo de� nido que pode ser interrompido mediante determinadas circunstâncias previstas em lei. Ocorre em repúblicas e em monarquias. Nas Repúblicas Parlamentaristas, o presidente exerce a função de chefe de Estado e o primeiro-ministro, de chefe de governo. Nas Monarquias Parlamentaristas, o chefe de Estado é o monarca, e o chefe de governo, o primeiro-ministro. O Presidencialismo, por sua vez, é o sistema de governo em que o Executivo é independente do Parlamento. O presidente exerce as funções de chefe de governo e chefe de Estado, é eleito pelo povo ou, indiretamente, pelo Parlamento ou por um Colégio Eleitoral especí� co, escolhido pelos eleitores. Ocorre somente nas Repúblicas. Existe ainda um sistema identi� cado como forma mista de governo que combina um Executivo do tipo parlamentarista com um chefe de Estado eleito pelo voto direto e com amplo poder político. A che� a do governo cabe a um primeiro-ministro, que responde ao Parlamento e também ao presidente. O Presidente tem autoridade sobre o governo podendo designar e substituir o primeiro-ministro, dissolver o parlamento e convocar novas eleições. Isto signi� ca que, na forma mista de governo, o presidente e o primeiro-ministro têm poderes concorrentes no exercício do Poder Executivo.

1.2 Formas de Estado

As formas de Estado re� etem a estrutura do poder político dentro de um determinado território e caracterizam a maneira como o poder se distribui dentro desses territórios. São as formas em que os Estados se organizam para a realização de suas tarefas políticas e administrativas e o desenvolvimento de suas atribuições, de acordo com a Constituição. As formas básicas de Estado são: Estado Unitário, Estado Federal e a Confederação de Estados. Estado Unitário — de maneira simpli� cada, é aquele em que o poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte de poder, ou seja, possui um único centro dotado de capacidade legislativa, administrativa e política, do qual emanam todos os comandos normativos e no qual se concentram todas as competências constitucionais. Nele ocorre a centralização político-administrativa, ou seja, há um único Poder Executivo, Legislativo e Judiciário para todo o território, como acontece na França, na Itália, na Espanha, no Paraguai, no Uruguai, na Bolívia e em outros lugares.

ESTADOS UNITÁRIOS NO MUNDO

Acervo Sistemade Ensino

Estado Federal – caracteriza-se por apresentar uma descentralização política administrativa. O território é dividido em diversas unidades territoriais denominadas de Estados ou Unidades de Federação, que gozam de autonomia administrativa, � nanceira e política. O poder se reparte no espaço territorial gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, como no caso do Brasil, da Argentina, da Austrália, dos Estados Unidos e de outros.

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ESTADOS FEDERAIS NO MUNDO

Acervo Sistemade Ensino

Confederação de Estados — constitui uma associação de Estados soberanos que se unem para determinados � ns (defesa e paz externas, fortalecimento de mercados, políticas comuns). Numa Confederação, os Estados Confederados não sofrem qualquer restrição à sua soberania interna, nem perdem personalidade jurídica de direito público internacional. A Confederação é instituída por meio de tratados e permite secessão. Na atualidade, a União Europeia apresenta elementos signi� cativos de uma Confederação, pois:• os Estados membros mantêm-se soberanos, mesmo se o direito comunitário tem prevalência sobre o direito nacional, mas há uma delegação de soberania;• defi ne e programa um conjunto de políticas comuns, sobretudo no domínio econômico, tal como a realização do mercado interno e a moeda única;• apresenta políticas sociais e educacionais em comum; • não tem total competência no que diz respeito à defesa militar e à representação diplomática a nível internacional dos Estados que a compõem.• os Estados membros têm soberania para aceitar ou não as políticas comuns, como, por exemplo, integrar-se ou não à zona do euro.

Leitura cartográficaLeitura cartográfica

GPS

Leitura cartográficaLeitura cartográficaLeitura cartográficaLeitura cartográficaLeitura cartográficaLeitura cartográfica

GPS

O Acordo de Schengen assinado entre a Alemanha, a Bélgica, a França, o Luxemburgo e os Países Baixos, em 14 de junho de 1985, visa suprimir gradualmente os controles nas fronteiras comuns e instaurar um regime de livre circulação para todos os nacionais dos Estados signatários, dos outros Estados da Comunidade ou de países terceiros. A convenção de Schengen completa o acordo e defi ne as condições de aplicação e as garantias de realização desta livre circulação. Foi assinada em 19 de junho de 1990 pelos referidos cinco Estados-Membros, mas só entrou em vigor em 1995. O Acordo e a Convenção de Schengen, bem como os acordos e as regras conexos constituem o acervo de Schengen. Desde 1999, este foi integrado no quadro institucional e jurídico da União Europeia por força de um protocolo anexo aos Tratados.

Disponível em: <http://europa.eu>. Acesso em: 10 out. 2013.

Acervo Sistemade Ensino

SCHENGEN (ACORDO E CONVENÇÃO)

Estados-membros pertencentes à União Europeia

Estados-membros não pertencentes à União Europeia

Estados-membros que aguardam a implementação

Estados-membros que apenas cooperam policial e judicialmente

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6 O Acordo de Shengen mostra como a União Europeia se estrutura num modelo que se aproxima da Confederação de Estados, pois nem todos os seus membros são obrigados a participar integralmente de todos os tratados. Observe o mapa, leia o texto e responda: Quais os dois países membros da União Europeia que participam como colaboradores no referido acordo? Por quê?

Exercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamentoExercícios de aprofundamento

Leia esta informação, depois, resolva a questão 7.

7 “O Estado é o grande agente modifi cador do espaço geográfi co na atualidade.”a) O que é Estado? Diferencie Estado e Governo.b) Por que o Estado é o principal e quase exclusivo ator nas relações geopolíticas internacionais?

1.3 A organização interna do Estado

Nos Estados democráticos, a Constituição é a lei máxima que rege a organização interna em todos os aspectos, tais como:• garantia da inviolabilidade de suas fronteiras através das forças armadas que envolvem o exército, a marinha e a aeronáutica;• administração econômica e social, ou seja, gerenciamento do Estado pelo Poder Executivo;• elaboração e aprovação das leis pelo poder Legislativo;• garantia do cumprimento das leis pelo Poder Judiciário;• relações internacionais através do corpo diplomático do Estado:• participação em organizações internacionais;• execução e elaboração de planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento socioeconômico;• implementação do sistema educacional;• aplicação de recursos em pesquisa e desenvolvimento;• desenvolvimento do sistema de transportes e comunicações;• defi nição de um, dois ou mais idiomas ofi ciais, entre outros. A soberania, a nacionalidade, a cidadania, os valores sociais de trabalho, a livre iniciativa e o pluralismo político são alguns dos fundamentos que a maioria dos Estados democráticos observa para estruturar sua organização interna.

1.4 A organização política do Brasil

A Constituição de 1988 estabelece que o Brasil é uma República Federativa, formada pela união indissolúvel dos Estados, dos municípios e do Distrito Federal. A federação brasileira é composta por vinte e seis Estados e um Distrito Federal que, em conjunto, formam a União. O sistema político brasileiro é o presidencialista, apoiado em três poderes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Tais Poderes têm atribuições especí� cas e são independentes entre si, porém devem funcionar em harmonia e de forma complementar. O Estado brasileiro é laico ou secular, isto é, o� cialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. De acordo com a Constituição brasileira, o Estado deve dispensar tratamento igualitário a todas as crenças religiosas sem adotar nenhuma delas como religião o� cial.

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Trabalhando com PesquisaTrabalhando com Pesquisa

O Estado Religioso ou Confessional – nesse Estado, a religião interfere de alguma forma na gestão pública, que pode ser de dois tipos:• com interferência subjetiva – situação em que a cúpula da religião dominante tem voz nas decisões do Estado;• com interferência orgânica – situação em que a religião integra formalmente as instituições de Estado, com autoridade para aprovar ou rejeitar leis que desrespeitem os princípios religiosos. São exemplos de Estados religiosos: o Vaticano, a Argentina, a Bolívia e vários Estados do mundo islâmico, sobretudo aqueles localizados na África e na Ásia. Alguns Estados são laicos, porém fortemente infl uenciados pela religião que consegue exercer interferência em ações do governo. Em vários países da América Latina, em Portugal e na Espanha, a Igreja Católica exerce forte infl uência em questões do Estado, como, por exemplo: a legislação sobre o aborto.

8 Leia os artigos das Constituições de dois Estados da América do Sul para fazer o que se pede nos itens a e b:

Estado I: Artigo 5o da Constituição: “VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”

Estado II – Artigo 3o da Constituição: “Art. 3. Religion Ofi cial – El Estado reconoce y sostienelareligion Católica Apostólica y Romana. Garantizaelejercício público de todo otro culto. Las relaciones conlaIglesia Católica seregirán mediante acuerdos entre el Estado Boliviano y la Santa Sede.”(“Art Três. Religião Ofi cial - O Estado reconhece e defende a religião católica apostólica romana. Garante o exercício público de qualquer outra religião. As relações com a Igreja Católica serão regidas por acordos entre o governo boliviano e a Santa Sé”).

a) A partir da leitura dos dois artigos, responda: Qual é o país laico e qual é o país religioso?b) O Estado religioso apresenta interferência subjetiva ou interferência orgânica da religião? Destaque o trecho do artigo que identifi ca tal interferência.

9 O Afeganistão foi governado pelo grupo Talibã, de 1996 a 2001. Esse governo foi marcado por leis que regulamentavam hábitos e costumes da população de acordo com princípios religiosos, e cuja desobediência é punida pelo Estado. No caso do Afeganistão, a interferência religiosa foi subjetiva ou orgânica? Justifi que.

O Poder Executivo brasileiro O Poder Executivo executa as leis e os programas e de� ne as formas de distribuição dos gastos públicos e, por essa razão, é o poder que dispõe de mais instrumentos para interferir na vida dos cidadãos por meio da de� nição de diretrizes da tributação, do programa público de educação e, também, pelo fato de controlar o aparato policial e as forças armadas. É dividido entre as três esferas do Governo: Federal, Estadual e Municipal, cada um com responsabilidades executivas distintas que se sobrepõem. O Governo Federal é responsável pela arrecadação e pelo repasse de boa parte dos recursos � nanceiros que os governadores e prefeitos dispõem para aplicar durante os mandatos. Os governadores e os prefeitos têm relativa autonomia na aplicação e na destinação dos recursos � nanceiros obedecendo aos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. As eleições para os cargos de Poder Executivo ocorrem pelo sistema majoritário, em que o candidato mais votado é eleito para ocupar a vaga de presidente, governador ou prefeito. As eleições para a escolha do Presidente da República, dos governadores e dos prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores exigem maioria absoluta dos votos válidos (excluídos os brancos e os nulos) para o candidato se eleger no primeiro turno, isto é, 50% + 1. Se nenhum candidato conseguir obter 50% + 1 dos votos válidos, os dois candidatos mais votados no primeiro turno concorrem à vaga em um nova eleição – a do segundo turno. O mandato do presidente, dos governadores e dos prefeitos é de quatro anos com direito a uma reeleição consecutiva.

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Saiba maisSaiba mais

A Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar no 101 – Promulgada em 2000, que representa a diretriz legal que rege as fi nanças públicas. A Lei de Responsabilidade Fiscal representa a maior modifi cação na gestão das fi nanças públicas no Brasil, pois dita as regras sobre como administrar essas fi nanças. Usou como inspiração para a sua redação princípios do Código de Boas Práticas para a Transparência Fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI). Já a desobediência à LRF implica em perda de mandato, e dos direitos políticos, pagamento de multas e até perda da liberdade. Com o decorrer do tempo, a LRF deverá alcançar seu objetivo principal: constituir-se em um obstáculo à corrupção ao permitir o controle público do orçamento. Para tanto, é necessário que haja conscientização da população. Objetivos da LRF:• disciplinar a aplicação do dinheiro público;• regulamentar os limites e as regras de endividamento público;• estabelecer regras que obrigam os poderes a indicar de onde virão as receitas para fazer frente às despesas;• defi nir regras para a criação e administração de dívidas públicas;• estabelecer normas e prazos para a divulgação de contas públicas aos cidadãos;• facilitar a fi scalização dos poderes pelo povo.

Disponível em: <www.planalto.gov.br>. (Adaptado) Acesso em: 14 out. 2013.

O Poder Executivo Federal A sede do Poder Executivo Federal é o Palácio do Planalto: O Executivo Federal é representado pelo Presidente da República e sua equipe, ministros nomeados por ele e funcionários, nomeados ou concursados, que compõem os ministérios. As funções do Presidente da República são: conduzir a política econômica, aplicar leis, vetar, total ou parcialmente, os projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo, editar medidas provisórias com força de lei em caráter de urgência, apresentar anualmente o plano plurianual e o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional, comandar a política externa, celebrar tratados internacionais, declarar guerra, estado de sítio ou de defesa com autorização do Congresso, indicar os substitutos dos ministros do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores, do Procurador Geral da República, do Presidente e os diretores do Banco Central e do Advogado Geral da União. Tem o poder de criar e extinguir ministérios, de nomear e de afastar ministros do Estado.

Trabalhando com PesquisaTrabalhando com Pesquisa

O estado de defesa e o estado de sítio só podem ser declarados pelo Presidente da República, ou seja, na esfera federal. Já a situação de emergência e o estado de calamidade pública são declarados pelos governadores e pelos prefeitos, nas esferas estaduais e municipais.• O estado de defesa é decretado para preservar ou restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.• O estado de sítio é decretado quando o estado de defesa não resolveu o problema, quando o problema atinge todo o País, ou em casos de guerra.

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.O Palácio do Planalto é a sede do Poder Executivo Federal, local onde está o Gabinete Presidencial do Brasil. Está situado na Praça dos Três Poderes em Brasília e foi um dos primeiros edifícios construídos na nova capital. A inauguração do Palácio do Planalto, em 21 de abril de 1960, foi o centro das comemorações da inauguração de Brasília e marca a história brasileira por simbolizar a transferência da Capital Federal para o centro do País, promovida no Governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

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A situação de emergência é muito menos grave do que o estado de calamidade pública. O Decreto 7.257/10, que rege o Conselho e o Sistema Nacional de Defesa Civil (Condec e Sindec), estabelece a diferença entre eles:• Situação de emergência: a situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido.• Estado de calamidade pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. Pode ser decretado tanto pelo prefeito quanto pelo governador. Mas, se for decretado pelo prefeito, precisa ser homologado pelo governador e reconhecido pelo Ministro da Integração Social, para ter validade estadual e federal, respectivamente. Quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública são decretados, o município ou o Estado podem ter acesso ao FUNCAP (Fundo Especial para Calamidades Públicas), que é um fundo especial, no qual a União deposita R$3 para cada R$1 depositado pelo município ou Estado.

Disponível em: <http://direito.folha.uol.com.br>. Acesso em: 15 out. 2013.

Existe ainda o estado de exceção — permite ao presidente adotar medidas de emergência para combater a violência e outorga poderes especiais ao Exército. É geralmente decretado em caso de grave perturbação da ordem pública, que atente contra a estabilidade institucional ou a segurança do Estado e não possa ser resolvida pelas atribuições ordinárias das autoridades. Sob a vigência da medida, as autoridades podem restringir o direito de circulação e residência, decretar toques de recolher, grampear comunicações telefônicas, limitar o direito à reunião e à manifestação e efetuar prisões sem ordem judicial.

Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 15 out. 2013.

10 Leia estes fragmentos de notícias para fazer o que se pede:

a) “O nordeste brasileiro enfrenta em 2013 a maior seca dos últimos 50 anos, com mais de 1 400 municípios afetados. A informação foi anunciada neste dia 08 de outubro pelo governo brasileiro. A seca deste ano já é pior do que a do ano passado, também recorde”.

Disponível em: <http://redeacqua.com.br>. Acesso em: 16 out. 2013.

b) Bahrein proíbe participação popular nas manifestações inspiradas no Egito. A convocação feita através das redes sociais pelo chamado movimento “Tamarrod de 14 de agosto” se “propõe a derrubar o regime e realizar as aspirações de autodeterminação do povo”.

De acordo com o Ministério do Interior, este movimento — comparável ao que organizou as grandes manifestações contra o presidente egípcio Mohamed Mursi— convocou manifestações e ações que podem afetar a ordem pública, a paz social e outros interesses dos cidadãos”.

Qualquer pessoa que participar nestas manifestações será punida pela lei, advertiu o ministério.Disponível em: <www.correiobraziliense.com.br>. Acesso em: 16 out. 2013.

Agora, identifi que, nos dois casos, as ações do Executivo para resolver cada uma dessas questões.

O Poder Executivo Estadual Os Estados e o Distrito Federal, que são unidades federativas do Brasil, possuem a própria estrutura de Poder Executivo, porém em uma escala menor em relação à esfera federal. Nessas 27 unidades da federação, o Poder Executivo é exercido pelos governadores, auxiliado pelos secretários estaduais e regidos pelas Constituições estaduais.

O Poder Executivo Municipal O Poder Executivo municipal é exercido pelo prefeito, com o auxílio dos secretários municipais, e regido pela Lei Orgânica do Município votada pelos vereadores com as adaptações que cada município julgar necessárias. Vale lembrar que o município é composto pela zona urbana e pela zona rural; dessa forma, a sede do município é a cidade que possui uma estrutura de poder público local para atender necessidades especí� cas.

Poder Executivo – arrecadação de recursos: Sistema Tributário O Poder Executivo tem a responsabilidade de arrecadar e distribuir os recursos públicos. Tal arrecadação de recursos constitui o sistema tributário, composto dos tributos instituídos no Brasil, dos princípios e normas que regulam tais tributos. Estes são de várias espécies: imposto, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios.

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GeografiaO Estado e o Espaço Geográfico

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Os Impostos são valores pagos, em moeda nacional (no caso do Brasil, em reais), por pessoas físicas e jurídicas (empresas), que são arrecadados pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc). Tais impostos podem ser diretos ou indiretos. São diretos quando incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas. E são indiretos quando estão embutidos nos preços dos produtos e serviços que são comprados pelos cidadãos. São exemplos de impostos federais no Brasil: IR (Imposto de Renda) — Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte; IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados; IOF — Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou a Valores Mobiliários); ITR — Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais). São exemplos de impostos estaduais no Brasil: ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e IPVA — Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões). São exemplos de impostos municipais no Brasil: IPTU — Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais); ITBI — Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos e ISS — Impostos Sobre Serviços. As taxas são tributos que podem ser cobrados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, que têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público especí� co, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Exemplos: taxa de coleta de lixo, de água e esgoto, de pedágio, de licenciamento anual de veículo, e outras. A contribuição de melhoria é o tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, com o objetivo de fazer face ao custo de obra pública de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel bene� ciado. Exemplos: contribuição para asfalto, rede de esgoto, e de água, praça, en� m tudo que pode valorizar o imóvel de um cidadão. As contribuições especiais são tributos cobrados para custeio de atividades paraestatais. Podem ser: sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias econômicas ou pro� ssionais. Exemplos: COFINS – Contribuição Social para o � nanciamento da Seguridade Social, CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, CPMF — Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, e outras. Empréstimo Compulsório é o tributo que somente pode se instituído pela União, através de lei complementar, nos casos de: — Calamidade pública ou guerra externa ou sua iminência, que exijam recursos extraordinários, isto é, além dos previstos no orçamento � scal da União. — Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

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TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL E ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DE CORRUPÇÃO

A Transparência Internacional é uma Organização não Governamental que levanta e publica anualmente o Índice de Percepção de Corrupção (IPC) dos países do mundo. O IPC avalia a corrupção dos países com notas que variam de 0 a 10. Países com notas próximas a zero são altamente corruptos, e países com notas próximas a 10 são altamente limpos, isto é, têm baixa percepção de corrupção. De acordo com a Transparência Internacional (Relatório 2012), os países menos corruptos ou mais limpos no mundo foram:

1o NOVA ZELÂNDIA (9,5)2o DINAMARCA (9,4)2o FINLÂNDIA (9,4)3o SUÉCIA (9,3)4o SINGAPURA (9,2)

5o NORUEGA (9,0)6o HOLANDA (8,9)7o AUSTRÁLIA (8,8)7o SUÍÇA (8,8)8o CANADÁ (8,7)

9o LUXEMBURGO (8,5)10o HONG KONG (8,4)11o ISLÂNDIA (8,3)12o ALEMANHA (8,0)12o JAPÃO (8,0)

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