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Formação Acadêmica Antonio Castelnou

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Formação Acadêmica

Antonio Castelnou

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O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo tem duração mínima de 05 (cinco)

anos e máxima de 08 (oito) anos, possuindo carga horária

mínima de 3600 horas.

No Brasil, as atuais diretrizes curriculares foram definidas

em 2010, as quais estabeleceram a divisão entre Matérias de Fundamentação

e Matérias Profissionais.

Introdução

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São MATÉRIAS DE FUNDAMENTAÇÃO:

Estética e História das Artes, com ênfase às manifestações ocorridas no Brasil;

Estudos Sociais, que abordam ciências humanas e fatores econômicos, sociais e políticos do país, assim como o conhecimento das metodologias de pesquisa;

Estudos Ambientais, que englobam as questões da relação entre pessoas, construções e meio ambiente; visando a escala humana, as necessidades funcionais e a preservação ambiental;

Desenho e outros meios de representação e expressão, com destaque a geometria e suas aplicações, além de todas as modalidades expressivas como modelagem e plástica.

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São MATÉRIAS PROFISSIONAIS: História e Teoria da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

Técnicas Retrospectivas

Tecnologia da Construção

Sistemas Estruturais

Conforto Ambiental

Topografia

Informática Aplicada

Planejamento Urbano e Regional

Obrigatório, o ESTÁGIO SUPERVISIONADO tem como objetivo principal levar os alunos a uma vivência

profissional, colaborando de maneira a estar entrosado e integrado ao esquema de trabalho (mercado profissional).

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Áreas de Conhecimento

TEORIA E

HISTÓRIA

PROJETO DE

ARQUITETURA

PLANEJAMENTO

URBANO

TECNOLOGIA

DAS CONSTRUÇÕES

TFG

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O Trabalho Final de Graduação – TFG consiste

no desenvolvimento, no último ano do curso, de um trabalho individual,

cujo tema é de livre escolha e relacionado com

as atribuições profissionais, o qual deve ser defendido para uma banca de professores e profissionais externos.

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Ensino da Arquitetura

Tradicionalmente, o ensino de arquitetura acontecia

nos canteiros das obras, nos quais mestres-

arquitetos transmitiam a seus aprendizes suas experiências no ofício,

baseando-se em trabalhos artesanais, práticas

consagradas pelo tempo e metodologias empíricas.

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Toda uma bagagem teórica e técnica –

combinada com a prática acumulativa de ensaios –,

proporcionava um ensino pragmático.

Neste tipo de formação, a imersão dos aprendizes nas obras lhes permitia dar os primeiros passos como profissionais, de modo seguro, para daí se fixarem no ofício.

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Na Renascença, surgiu uma nova visão do mundo

graças ao Humanismo, que libertou o homem de dogmas, mitos e crenças.

O desenvolvimento de conhecimentos como

geometria, perspectiva e matemática, somado à

disponibilidade de papel e tintas – enfim, da evolução mecânica de representação gráfica –, fez surgirem as

primeiras ACADEMIAS. Il Architteto (1532) Lorenzo Lotto (c.1480-1556)

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Em meados do século XV, na Itália; e no início

do século XVI, na França, aos poucos, instaurou-se

uma política oficial de educação, orientação e acompanhamento dos saberes intelectuais, o que fez com que as ACADEMIAS se

espalhassem pela Europa.

Leon B. Alberti

(1404-72)

Filippo Brunelleschi

(1377-1446)

Donato Bramante

(1444-1514)

SÉCULO XV

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1400 – L’Academia Platonica , Florença (Filosofia)

1525 – L’Accademia degli Intronati, Siena (Literatura)

1563 – L’Accademia delle Arti del Disegno, Florença

1603 – L’Accademia Nazionale dei Lincei, Roma (Ciências)

1635 – L’Académie Française, Paris (Literatura)

1645 – Royal Society of Oxford, Inglaterra (Ciências)

1648 - L'Académie de Peinture et Sculpture, Paris

1666 – L'Académie des Sciences, Paris (Ciências)

1671 – L’Académie d’Architecture, Paris (Arquitetura)

1768 – British Royal Academy, Londres (Ciências)

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Andrea Palladio (1508-80)

G. B. Da Vignola (1507-73)

Vincenzo Scamozzi (1548-1616)

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

Giulio Romano (1499-1544)

SÉCULO XVI

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O ensino da Arquitetura deslocou-se dos canteiros de obras para as ACADEMIAS: conceito clássico

que passou a ser usado para designar as reuniões de sábios humanistas realizadas regularmente, em

locais com debate da prática e presença de alunos.

Scuola di Atene (1509/11) Raffaello Sanzio (1483-1520) Platão (428-327 aC) Accademia Platonica (387 aC, Atenas - Grécia)

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Foi nas academias que apareceu a ideia do ATELIÊ, no qual a distância da obra real era compensada pela possibilidade cada vez maior da representação do real através das técnicas de desenho e maquetes.

Em 1671, fundou-se a Académie d’Architecture

de Paris, a primeira escola superior de arquitetura do

mundo, baseada na tradição clássica e responsável pela

formação de arquitetos.

Gianlorenzo Bernini (1598-1680)

Francesco Borromini (1599-1667)

Pietro B. Da Cortona (1596-1669)

SÉCULO XVII

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Louis Le Vau

(1612-70)

Jules Hardouin Mansart (1644-1708)

André Le Nôtre (1613-1700)

François Mansart (1598-1666) e

Claude Perrault (1613-88)

SÉCULO XVII

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Devido aos progressos técnicos e científicos, a partir de meados do século XVIII, o perfil do arquiteto se modificou, assim como sua formação acadêmica.

As transformações trazidas pela REV. INDUSTRIAL

(1750-1830) levaram ao desmembramento da

atividade arquitetônica, com o surgimento da carreira

de engenharia.

Portrait de l'architecte M. Rousseau (1774) François-André

Vincent (1746-1816)

Portrait de l'architecte La Tour (1790) Giovanni B. Lampi (1751-1830)

SÉCULO

XVIII

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Até o surgimento das primeiras escolas de engenharia na França – a École Nationale des Ponts et Chaussées

(1747, Paris) e a École Royal des Ingénieurs (1748, Mézières) –, o arquiteto era, ao mesmo tempo, o

criador da forma e o único capacitado para realizá-la.

Robert Adam (1728-92)

John Nash (1752-1853)

John Soane (1753-1837)

William Kent (1685-1748)

SÉCULO XVIII

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Os criadores da nova profissão eram todos

arquitetos construtores, tendo alguns deles

participado da fundação da École Polytechnique

(1796, Paris).

Desde seu surgimento, o ENGENHEIRO CIVIL fundou-se na investigação científica dos problemas físicos com que lidava, enfatizando estabilidade, economia e segurança (herança dos mestres medievais).

Jean B. Rondelet (1743-1829) Jean N. L. Durand (1760-1835)

- Joseph L. Lagrange (1736-1813) - Pierre S. Laplace (1749-1827) - Gaspard Monge (1746-1818) - Claude L. Berthollet (1748-1822) - Antoine F. de Fourcroy (1755-1809)

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O surgimento dos engenheiros civis fez com que os arquitetos rompessem com a atividade construtiva e sua profissão entrasse em desprestígio.

O arquiteto do século XIX perdeu o contato com a

realidade de seu tempo e voltou-se à parte decorativa,

deixando para outros a parte técnica e utilitária.

Tour Eiffel (1889, Paris) Gustave Eiffel (1832-1923)

Sir Joseph Paxton (1803-65) Palácio de Cristal (1850, Londres)

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Em 1806, ocorreu a supressão da Academia de Arquitetura, cujo ensino foi incorporado à École des Beaux-Arts de Paris, juntamente com o de

pintura e escultura. Divorciando-se da construção, o arquiteto isolou-se na busca estéril de soluções

meramente estilísticas (Historicismo).

Charles Garnier (1825-98) Opera de Paris

(1861/74, Paris)

Augustus W. N. Pugin (1812-52)

Houses of Parliament (1836/47, Londres)

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No Brasil, com a vinda da Missão Francesa em 1816, promovida pela Coroa portuguesa, iniciou-se a

europeização da cultura brasileira, o que culminou com a fundação da Academia Imperial de Belas-

Artes - AIBA (1826, Rio de Janeiro), onde se instalou o ensino oficial de arquitetura no país.

Grandjeand de Montigny (1776-1850) Fachada da AIBA, depois ENBA-RJ

(1826/1938, Jardim Botânico RJ)

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Com a República, a EIBA transformou-se na Escola Nacional de Belas-Artes e, depois, na Universidade do Brasil (1937), até sua federalização nos anos 1960.

As ESCOLAS POLITÉCNICAS surgiram em substituição dos

antigos Liceus de Artes e Ofícios (1893, São Paulo; 1896, Rio de Janeiro) , inicialmente com os

cursos de engenharias civil, industrial, mecânica,

agronômica e de minas.

Escola Nacional de Belas-Artes (1906) (atual Museu Nacional de Belas Artes,

Rio de Janeiro RJ)

Grandjean de Montigny (1776-1850)

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Formação Moderna

No início do século XX, críticas nos âmbitos social, artístico e cultural, conduziram a uma

transformação do ensino de arquitetura, apontando para a necessidade de complementar a preparação teórico-estética do arquiteto com

conhecimentos técnicos e científicos.

Era fundamental preparar o arquiteto para a coordenação e a síntese próprias de sua tarefa, proporcionando-lhe métodos e conhecimentos que reafirmassem sua consciência do processo criador em ARQUITETURA E URBANISMO.

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Enquanto a formação do engenheiro manteve-se puramente técnica, a do arquiteto passou a reunir

informações teórico-práticas, procurando limitar

um pouco do espírito de liberdade e autonomia

próprios de artista, dotando-o de uma nova consciência,

o que marcou o início da MODERNIDADE.

Victor Horta (1861-1947)

Louis Sullivan (1856-1924)

Antoni Gaudi (1852-1926)

William Morris (1834-93)

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Se até o século XX, o ensino arquitetônico caracterizava-se pela ênfase às questões estéticas

em detrimento dos aspectos funcionais e técnicos, a partir do MODERNISMO, passou a reunir o

germe de uma formação mais específica.

Le Corbusier (1887-1965)

Frank Lloyd Wright (1867-1959)

Mies van der Rohe (1886-1969)

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Com o surgimento das Faculdades ou Escolas Superiores modernas,

introduziu-se conteúdos técnicos e legais, além de disciplinas de Teoria do Projeto e Crítica da Arte.

Concluiu-se que não bastava possuir dados

informativos sobre temas determinados, sem saber

o porquê utilizá-los: nascia assim a TEORIA DA ARQUITETURA.

The Architect Mike McFarland

(1947-)

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Walter Gropius (1883-1969)

A mudança decisiva aconteceu após a

Primeira Guerra Mundial (1914/18), com a

fundação da STAATLICHES

BAUHAUS (1919, Weimar – Alemanha), por Gropius, que tinha

o intuito de se constituir em um centro de reunião de todas as correntes de

arte, arquitetura e design.

Nova sede da Bauhaus (1924/26, Dessau - Alemanha.)

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O MÉTODO BAUHAUS – caracterizado pela presença de professores criativos, o contínuo contato

com a realidade de trabalho e o paralelismo entre ensino teórico e prático – difundiu-se largamente,

baseando-se na ideia que somente se aprende fazendo – e não só lendo livros ou assistindo aulas.

Poltrona Wassily (1925/27)

Marcel Breuer (1902-82)

DESENHO

INDUSTRIAL

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Leitura Complementar

Apostila – Capítulos 03 e 04.

COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro: Fename, Col. Biblioteca Educação e Cultura, vol. 10, 1980.

ECHAIDE, R. La arquitectura es una realidad histórica. Pamplona: Eunsa, 1976.

LA HISTORIA DE LA ARQUITECTURA. Madrid: Blume, 2009.

PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.