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Formadora: Adelaide Ribeiro

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Page 1: Formadora: Adelaide Ribeiro(1993, p.46), como “ograu em que um programa pode ser visto como realista”. Neste sentido, o grau de modalidade é tanto mais elevado, quanto mais elevado

Formadora: Adelaide Ribeiro

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Meios de Comunicação Social(Meios de Comunicação de Massas)

RádioImprensa

Cinema

Televisão

Internet

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Educação para os media

«Foi a designação que recebeu, em diversos

países, a acção pedagógica que, tomando como

ponto de partida a preocupação pelo impacto dos

meios de comunicação de massas na sociedade,

colocou a ênfase sobretudo na formação do

consumidor e do cidadão.»

(M. Pinto, 2000, p.367)

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Fundamentos:

Valorização do “ecossistema” informativo em que ocorre a socialização das crianças e dos adolescentes;

A impossibilidade de compreensão das práticas sócio -culturais desligadas do quadro configurado pelos meios de comunicação social;

A consciência de que, para além dos riscos de manipulação e distorção, os media constituem um produto socialmente construído

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Os media impõem-se no processo de

socialização:

Elementos do meio

Mediadores do Real e do Ficcional

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PERSPECTIVA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO PARA OS

MEDIA

PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES:

(Desde os anos 30 do séc.XX)

ABORDAGEM INOCULADORA

A FORMAÇÃO DO ESPECTADOR CRÍTICO

A ABORDAGEM ORIENTADA PARA A

COMUNIDADE

A ORIENTAÇÃO DE ANÁLISE IDEOLÓGICA

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Questão emergente

Qual o ponto de partida da

educação para os media?

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A televisão como “escola

paralela”

Qual é a função da televisão?

Televisão como veículo privilegiado deconhecimentos.

A televisão como produtora de significadosverbais e audiovisuais.

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Condicionantes da

percepção/interpretação

Produto

televisivo

Características

dos seus

conteúdos

Características

individuais do

receptor

Circunstâncias

específicas da

recepção

Construção de significados

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“O mundo da televisão constitui uma

parte do mundo real das crianças”

(David Tripp, 1992)

Grau de envolvimento

Telespectador - TV

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Processo de gratificação

individual

Gratificação sensorial

Gratificação mental

« O mundo da fantasia, dos sonhos, da poesia

e das fábulas é tão necessário para a saúde

mental como o alimento para o corpo.»( L. González, 1998, p. 35)

Gratificação psíquica

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DIMENSÃO DA MODALIDADE APLICADA À

TELEVISÃO

MODALIDADE – Constitui, ao lado e em articulação com o

tempo e o espaço, uma categoria fundamental da compreensão da vida

social, uma vez que se refere ao modo como pensamos e enunciamos o

mundo e as relações com ele e nele.

Alguns autores têm utilizado este conceito em investigações empíricas

sobre a relação crianças – televisão numa acepção mais restrita.

Buckingham, por exemplo, define esse conceito, num dos seus trabalhos

(1993, p.46), como “o grau em que um programa pode ser visto como

realista”. Neste sentido, o grau de modalidade é tanto mais elevado, quanto

mais elevado for o grau de realismo percebido num determinado programa,

entendendo o realismo como a representação de problemas e situações

“representativas” e familiares da vida quotidiana. Deparámos aqui com o

velho problema das relações entre REALIDADE e FANTASIA.

(M. Pinto, 2000, p.318)

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INTERACÇÃO PARASSOCIAL

IDENTIFICAÇÃO PROJECÇÃO

«A identificação refere-se à adopção, total ou

parcial, pelo telespectador, de características,

propriedades ou atributos de uma determinada

personagem, passando a tomá-los como seus. Para

que ocorra, é necessário que exista um quadro de

relação entre um eu e um outro e que esse outro

seja considerado por esse eu como modelo.

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A projecção, em contrapartida, ocorre quando o

telespectador faz deslocar características, sentimentos

ou desejos que recusa (e desconhece) em si para

determinadas personagens televisivas. Constitui, por

conseguinte, um mecanismo inconsciente de

(auto)defesa.»

(M. Pinto, 2000, p.321)

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LUZES E SOMBRAS NA INVESTIGAÇÃO SOBRE A

RELAÇÃO CRIANÇAS – TV

Contributos de algumas abordagens teóricas

1- Teoria da aprendizagem social e a questão da

violência televisiva

Albert Bandura

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Violência televisiva contexto

Qual a direcção desta correlação? É a TV

que induz comportamentos agressivos ou é a agressividade

existente na sociedade que leva os responsáveis televisivos a

programar conteúdos violentos?

“Efeito de deslocação” (Concentrar apenas na TV

a explicação de certos tipos de fenómenos sociais)

Porque é que o público se sente tão fascinado por programas que

retratam a violência?

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Tipificação da violência televisiva

Violência Real Violência Ficcional

Programas de

informação

De cunho realista De cunho

puramente ficcional

Telenovelas,

séries, filmes

Desenhos animados,

Ficção Científica,…

Violência Explícita Violência Implícita

Lei da Proximidade Estatuto da Vítima

GRAU DE PERTURBAÇÃO E DE ACEITAÇÃO DA VIOLÊNCIA POR PARTE DO

TELESPECTADOR

Esquema/Síntese – Adelaide Ribeiro

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2- O construtivismo e a psicologia cognitiva

Nova perspectiva no estudo da relação crianças –

TV: Participação activa das crianças na

construção de significados.

O significado de uma determinada mensagem

para um determinado indivíduo depende da sua

estrutura cognitiva.

Limitações desta teoria:

Redução da realidade individual a uma das suas

vertentes, a vertente cognitiva.

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3- A corrente dos “usos e gratificações” (orientação

sociológica de inspiração funcionalista)

Mudança de perspectiva

Importa compreender e analisar o que as crianças

fazem com a televisão.

4- Utilização da TV e “efeitos positivos”

O caso da “Rua Sésamo”

Mudança de atitudes sociais face à TV

Afirmação das potencialidades da TV

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A DIMENSÃO CONTEXTUAL NO ESTUDO DAS

PRÁTICAS TELEVISIVAS DAS CRIANÇAS

Os tempos e as modalidades de consumo infantil

Variáveis a ter em conta

Idade

Sexo

Nível sociocultural

Ritmos diários, semanais e anuais

Oferta televisiva

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COMO ENTENDER AS INTERACÇÕES

FAMILIARES QUE TÊM COMO PRETEXTO A TV?

“A forma como uma família usa a televisão é

indicativa de como essa família se comporta em

geral”

As condições físicas, psico-sociais e culturais de

cada família exercem uma grande influência sobre a

forma como ela se organiza no seu todo e em relação

à televisão e, consequentemente, determinam as

interacções que se geram nesse contexto.

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PADRÕES DE UTILIZAÇÃO DA TV VIGENTES NO

QUADRO DA VIDA FAMILIAR

Modalidades de consumo (François Mariet):

Tele-escolha

Tele-companhia

Tele-substituição

Tele “Baby - sitter” ( A TV como objecto

transitivo/Roger Silverstone)

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Dimensões da relação

televisão – escola

Televisão

educativa

Dimensão educativa da programação

Ensino-aprendizagem com a televisão

Ensino-aprendizagem pela televisão

Alfabetização

televisiva

Modos e métodos de produção

Características da indústria televisiva

Análise crítica dos “textos” televisivos

Análise das práticas sociais relacionadas

com a TV

A educação na

TV

Representações das instituições e agentes

Conteúdos e formas de cobertura noticiosa

( M. Pinto, 2000, p.157)

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Referências Bibliográficas

•PINTO, M. (2000). A televisão no quotidiano das

crianças. Porto: Biblioteca da Ciência do Homem, Edições

Afrontamento.

• JOHNSON, S. (2005). Tudo o que é mau faz bem: ASA

Editores.

•FREIXO, M. J. V. (2002). A Televisão e a Instituição

Escolar . Lisboa: Instituto Piaget.

•PINTO, M. (2005). Televisão e cidadania – Contributos

para o debate sobre o serviço público. Porto: Campo das

Letras – Editores, S.A.

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•PINTO, M. (2002). Televisão, Família e Escola. Editorial

Presença.

•FERRONHA, A. L. (2001). Linguagem Audiovisual.

Pedagogia com a imagem. Pedagogia da imagem. Mafra:

Eduforma.

•ABRANTES, J. C. (1992). Os Media e a Escola. Da

Imprensa aos Audiovisuais no Ensino e na Formação.

Lisboa: Texto Editora.

•TISSERON, S. (2004). As crianças e a violência nos ecrãs.

Porto: Edições Ambar.