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Sistema Respiratório Oh, you are studying the respiratory system? What an inspiration... Maria António Castro João Madail Aveiro 2014

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Sistema Respiratório

Oh, you are studying the respiratory system?

What an inspiration...

Maria António CastroJoão Madail

Aveiro 2014

Sistema Respiratório

Objetivo:

� Promover de forma contínua o movimento de ar para dentro e fora dos alvéolos (ventilação pulmonar)

Função:

� Suprir Oxigénio (O2)

� Remover Dióxido de Carbono (CO2)

� Participar na fonética

� Ajustar o equilíbrio ácido-base

� Ajudar na regulação hídrica

� Ajudar na regulação térmica

ConstituiçãoPulmões e vias aéreas.

VentilaçãoMovimento de ar para dentro e fora dos pulmões.

Respiração externaTroca do 02 no ar inspirado pelo CO2 no sangue.Ocorre no sistema respiratório.

Respiração internaTroca do CO2 por 02 nas células.Ocorre nos tecidos.

Transporte de gasesTransporte de 02 para as células e CO2 das células.Ocorre no sistema circulatório.

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório

Vias aéreas Superiores

� Nariz

� Prepara o ar – aquece humidifica e filtra

� Faringe

� O alimento é separado do ar

� Divide-se em traqueia e esófago

� Laringe

� Onde se encontram as cordas vocais

Sistema Respiratório

Vias aéreas inferiores

� Traqueia, brônquios, bronquíolos e rede alveolar

Sistema Respiratório - Inspiração

Contração músculos

intercostais

Elevação das costelas

Contração

diafragmática

Abaixamento do Diafragma

Expansão torácica

Distensão Pulmões

Entrada de ar

Sistema Respiratório - Expiração

Relaxamento músculos

intercostais

Abaixamento das costelas

Relaxamento

diafragmático

Subida Diafragma

Retração da caixa torácica

Compressão Pulmões

Aumento da pressão

Saída de ar

Sistema Respiratório

Espirometria (Prova de Função Pulmonar ou Prova Ventilatória) permite o registo de volumes e dos fluxos de ar. Mede a velocidade e a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões.

• Volume corrente

– Volume de ar que entra e sai em cada respiração (500ml)

• Frequência respiratória

– Número de ciclos por minuto (Aprox 12)

• Volume minuto

– Quantidade de ar que passa pelos pulmões num minuto (6 litros)

• Capacidade inspiratória

– Volume máximo que uma pessoa pode inspirar após uma expiração basal. Corresponde à soma do volume corrente com o volume de reserva inspiratória, i é, CI= VC+VRI. Logo, CI=3.500 ml

Sistema Respiratório

Volumes e Capacidades Pulmonares

CRF

Capacidade Pulmonar Total

CV

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório – trocas gasosas

Sistema Respiratório

Composição do ar inspirado e expirado pelo sistema respiratório

Ar inspirado

Ar expirado

N2 79% 79%

O2 20,94% 15,7%

CO2 0,04% 5%

H2O 0,5% 6,2%

Fonte:Guyton, Fisiologia médica

Sistema Respiratório - Ventilação Pulmonar

Sistema Respiratório - Transporte de Oxigénio

Sistema Respiratório – Transporte de CO2

• Transporte de CO2 :

A pressão arterial de CO2 é maior nos tecidos do que no sangue, dessa forma o gás sai dos tecidos e vai para o sangue.

O Transporte de CO2 ocorre de 3 maneiras:– 5% fica absorvido no plasma;

– 25% associa-se à hemoglobina formando a carbohemoglobina:

Hb + CO2 HbCO2

– A maior parte (cerca de 70%), reage com a água e forma H2CO3, que se dissocia em H+ (associado à hemácia) + HCO3

- (vai para o plasma).

Fatores Associados à Hipóxia

- Hipóxia de estagnação (choque hemorrágico)

- Hipóxia histotóxica (cianeto, ácido sulfidríco)

- Redução da ventilação pulmonar (bronquite, enfisema)

- Diminuição do volume de oxigénio (ar rarefeito)

• Hipóxia Anóxia

Sistema Respiratório – Transporte de gases no sangue

Row 1 Row 2 Row 3 Row 40

2

4

6

8

10

12

Column 1Column 2Column 3

Sistema Respiratório – Transporte de gases no sangue

Redução da pressão atmosférica

Redução dos níveis de Oxigénio

Libertação de eritropoietina – rins

Aumento da produção de hemácias

Poliglobulia compensatória

Sistema Respiratório – Transporte de gases no sangue

• Controlo da respiração no Bolbo Raquidiano

Sistema Respiratório – Controlo da Respiração

Sistema Respiratório

Anormalidades na circulação Pulmonar• Asma estreitamento dos bronquíolos que dificulta a

passagem do ar. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil.

• Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil que inspirar, pois o ar viciado permanece nos pulmões provocando a sensação de sufoco.

PORQUÊ??

O SISTEMA CÁRDIO-RESPIRATÓRIO

O MEIO INTERNO – SANGUE E LINFA

A grande maioria das células humanas não está em contato direto com o meioexterno.

A troca de substâncias entre as células e o meio externo é possível graças aomovimento do sangue e da linfa.

O sangue e a linfa são fluidos extracelulares que fazem parte do Meio Interno.

SANGUE – Constituição e funções

Um indivíduo adulto possui em média cerca de 5 litros

( 8% do seu peso total )

Sangue

Plasma

(água, proteínas e outras substâncias)

Células Sanguíneas

(Hemácias, Leucócitos e Plaquetas)

SANGUE – Constituição e funções

Características dos Constituintes do Sangue

Constituintes Origem Função

Hemácias(Glóbulos Vermelhos) Medula óssea Transporte de gases (oxigénio e

dióxido de carbono)

Leucócitos(Glóbulos brancos)

Medula óssea; Baço; Gânglios;

AmígdalasDefesa do Organismo

Plaquetas Células especiais da medula óssea Coagulação do Sangue

Plasma(componente líquido

sangue)- Transporte de nutrientes e de

dióxido de carbono

1 – Leucócitos; 2 – Hemácias; 3 – Plaquetas; 4 - Plasma

• Transporte de oxigénio

• Transporte de substâncias nutritivas

• Transporte de substâncias tóxicas (ex: dióxido de carbono)

• Transporte de hormonas

• Defesa do organismo

• Coagulação

SANGUE – Principais funções

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Estrutura e Função

PRINCIPAIS FUNÇÕES

- Transporte de gases respiratórios

- Transporte de nutrientes

- Transporte de produtos do metabolismo

- Transporte de elementos do sistema respiratório

PRINCIPAIS COMPONENTES

Coração

Vasos Sanguíneos

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Coração

Órgão propulsor central responsável pelo movimento do sangue no organismo.

Encontra-se alojado na caixa torácica.

É constituído por tecido muscular - Miocárdio

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Constituição do Coração

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Vasos Sanguíneos

Artérias

Arteríolas

Capilares

Vénulas

Veias

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Circulação nas Veias

A existência de válvulas nas paredes internas das veias orienta a circulação no sentido do coração, impedindo o seu retrocesso.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Vasos Sanguíneos

Características dos Vasos Sanguíneos

Artérias Veias Capilares

Parede Espessa Parede Espessa Paredes Finas

Muito Tecido Elástico Pouco Tecido Elástico Sem Tecido Elástico

Sem Válvulas Com Válvulas Sem Válvulas

Não Permeáveis Não Permeáveis Permeáveis

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Ciclo Cardíaco

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Ciclo Cardíaco

Pressão sanguínea – força de bombeamento cardíaco necessária para que osangue chegue a todos os tecidos.

Pressão arterial – força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Circulação Sanguínea

Circuito que garante o transporte de nutrientes e oxigénio para as células e deprodutos de excreção das células para os órgãos excretores.

A circulação pode dividir-se em :

•Circulação Pulmonar

•Circulação Sistémica

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Circulação Sanguínea

Variação da pressão e velocidade do sangue durante a circulação.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Doenças Cardiovasculares

Arterosclerose

Endurecimento das artérias devido à deposição de gordura no interior das paredes das artérias, dificultando o

fluxo sanguíneo.

Enfarte do Miocárdio

Morte de uma porção de células que constituem o

miocárdio.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Atitudes Preventivas

• Alimentação equilibrada

• Exercício físico e estratégias de recuperação do esforço

• Não Fumar

• Evitar situações de stress

Tipos articulaçõesFibrosas:

sinartroses (ou imóveis)

Sutura

gonfose

Sindesmose(lig interósseo)

Cartilagíneas: Anfiartroses(semimóveis)

Sincondrose (1ª)

Sínfise (2ª) (discos/fibrocartilagem)

Diartroses (móveis)

Deslizante

artrodies

Uniaxial

Trocleartrose ou Gínglimo

Condiliana ou condilartrose (bicondiliana)

Trocoide ou pivot

Biaxial Elipsoide

sela

Triaxial Enartrose ou esferoide

Tipos juntas mecânicas

Diartroses (sinoviais)

– Arts. que permitem uma ampla gama de movimentos.– Os ossos estão interligados através de ligamentos– Vários tipos de arts consoante a função e o movimento permitido.

• ANAXIAL • Artrodies

• UNIAXIAL – Trocleartose– Trocoide (pivot) – Condilartrose

• BIAXIAL – Sela– Elipsoide

• TRIAXIAL – Enartrose/esferoide

Sistema musculo esquelético

• Principais funções mecânicas :

– suporte

– protecção

– movimento

Estruturas do sistema músculo-esquelético

• Tendões

• Ligamentos

• Fáscias

• Cartilagens

• Ossos

• Músculos

Sistema músculo-esquelético - Tecidos moles

• Tendões

• Ligamentos

• Fáscias

• Músculos

Sistema músculo-esquelético - Tecidos Conjuntivos

• Tendões

• Ligamentos

• Fáscias

• Cartilagens

• Ossos

�Suportam

�Transmitem forças

�Mantêm a integridade estrutural

MÚSCULOS DO CORPO (40% a 45% massa corporal)

• Liso: involuntário (paredes de vasos sanguíneos e de órgãos internos)

• Cardíaco: involuntário, estriado (músculo cardíaco)

• Esquelético: voluntário, estriado, ligam-se ao esqueleto (cerca de 215 pares)

Características do músculo

• Irritabilidade

• Capacidade para responder a um estímulo

• Condutividade

• Propagação de um estímulo

• Adaptabilidade

• Capacidade para alterar a estrutura

• Contratilidade

• Capacidade para modificar o comprimento

Força muscular

Fatores que interferem na produção de força por um músculo:

• Comprimento do sarcómero• Comprimento do músculo• Velocidade do movimento• Temperatura corpo• Tipo de músculo - área de secção transversa / θ

penação• Adaptações neurais• Ângulo articular do movimento

Sistema músculo-esquelético - movimento

• O movimento é produzido pelo desenvolvimento de tensão dos músculos

• Músculos “puxam, não empurram”.

• Músculos estão agrupados em pares agonista-antagonista.

• Movimento implica a coordenação de vários músculos.

Estrutura do sarcómero – unidade fundamental de contração

Relação comprimento - tensão

• A tensão que o sarcómero consegue produzir depende do seu comprimento.

– Quando os sarcómeros estão muito alongados, apenas algumas cabeças de miosina em cada filamento espesso podem atingir um filamento fino, pelo que pouca força pode ser exercida.

Relação comprimento - tensão• Em comprimentos intermédios, todas as

cabeças de miosina estão ao alcance dos filamentos finos, logo pode ser exercida força máxima.

Relação comprimento - tensão

• Aumentando o encurtamento, as extremidades dos filamentos finos ficam além dos pontos médios dos espessos, as cabeças miosina ficam na direção errada dificultando o movimento de puxar o que reduz a força que a fibra muscular pode exercer.

Relação comprimento - tensão

• Eventualmente, se o encurtamento continua, os filamentos espessos colidem com os discos -Z. Qualquer encurtamento adicional distorce os filamentos e a força diminui rapidamente.

Relação Força - Velocidade

• A força que um músculo pode exercer depende de quão rápido ele está a encurtar, assim como do comprimento do sarcómero.

• Quanto mais rápido é encurtado, menos força pode exercer. (não é possível levantar pesos rapidamente)

• No entanto, um músculo que está a ser alongado exerce mais força.

Excêntrica

Concêntrica

Tipos musculares

Tipo muscular

Força e velocidade

Arquitectura muscular

• Músculos longos – efeito em série predomina aumentando a velocidade.

• Músculos curtos – Efeito em paralelo, maior área de secção transversa fisiológica e predomina a força .

Fibras musculares

Tipo I Tipo IIa Tipo IIb

Oxidativas Oxidativas -glicolíticas

Glicolíticas

Via energética aeróbica mista anaeróbica

Cor vermelha intermédia branca

Velocidade Lenta - ST (slow twitch)

Rápida-FT (fast

twitch)

(FR -Rápidas

resistentes à fadiga )

Muito Rápida-FT (fast

twitch)

(FF – Rápidas fatigáveis)

Duração ilimitado 1,3 a 1,6 min 8 a 10 seg

Resistência à fadiga alta moderada baixa

força da unidade motora baixa alta alta

AÇÃO MUSCULAR

• isométrica (B)

• isotónica (A)• Concêntrica• Excêntrica

• isocinética

Regulação nervosa ehormonal

- Sistema nervoso- Sistema hormonal

Sistema Neuro-Hormonal

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de Organização e Estrutura

O equilíbrio do organismo depende do funcionamento e coordenação dos diferentes sistemas.

Nenhum órgão, célula ou sistema funciona isoladamente.

A função do sistema nervoso endócrino é coordenar a atividade do nosso organismo.

A coordenação dos órgãos do organismo possui duas vias:

nervosa e hormonal

No sistema nervoso as mensagens são transmitidas ao longo de células nervosas (neurónios) até aos diferentes locais.

No sistema hormonal existem mensageiros específicos (hormonas), que circulam na corrente sanguínea.

Estes dois sistemas interatuam através do eixo hipotálamo-hipófise. O hipotálamo é um órgão do SNC e liberta hormonas que regulam a atividade da hipófise, órgão coordenador do sistema hormonal.

Sistema neuro-hormonal

SISTEMA NERVOSO

Células do sistema nervoso

Neurónios

Células de Neuróglia ou Glia

Coordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosa

Coordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animais

Neurónios Células de Neuróglia ou Glia

Unidade estrutural e funcional do sistema de

coordenação

Exercem funções de nutrição, suporte e defesa

dos neurónios

Coordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animaisCoordenação nervosa nos animais

NeuróniosCorpo celular

Dendrites

Axónios ou fibra nervosa

A maior parte das acções que realizamos são desencadeadas por estímulos (luz,

som, cheiros, etc).

As estruturas do sistema nervoso que respondem a estímulos têm o nome de receptores sensoriais (olhos, ouvidos,

pele, etc).

As estruturas (células, tecidos ou órgãos), que realizam a resposta em

consequência de uma mensagem nervosa que recebem, chamam-se efetores

(músculos e glândulas).

Coordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosa

Estímulo Localização do receptor Sensação

Luz Olho Visão

Calor Pele, Órgãos internos Dor, sensibilidade térmica

Variação da pressão Pele, Órgãos internos Tacto, Dor

Ondas sonoras Ouvido Audição

Substâncias químicas Língua, Fossas nasais Gosto, Olfacto

Coordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosaCoordenação nervosa

Sistema nervoso de um vertebradoSistema nervoso de um vertebradoSistema nervoso de um vertebradoSistema nervoso de um vertebrado

O sistema nervoso é constituído por:

1) SISTEMA NERVOSO CENTRAL

(encéfalo e medula espinal)

2) SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

(nervos e gânglios nervosos)

Sistema nervoso somático

Sistema nervoso autónomo

É constituído por encéfalo e medula espinal

1) Sistema nervoso central1) Sistema nervoso central1) Sistema nervoso central1) Sistema nervoso central | | | | 2) Sistema nervoso periférico

Cérebro Cerebelo Bulbo raquidiano

Funciona como via de comunicação das sensações para o encéfalo e das ordens que

este envia para todo o corpo.

Ao longo da espinal medula emergem numerosos pares de nervos, estes nervos

ramificam-se e dirigem-se às diferentes partes do corpo.

É constituído por nervos e gânglios nervosos

Sistema nervoso somático

Sistema nervoso autónomo

1) Sistema nervoso central | | | | 2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico

Sistema Nervoso Somático

FUNÇÃO

Transmissão dos impulsos provenientes dos receptores sensoriais até ao sistema nervoso central e, deste, até aos órgãos efectores.

São os responsáveis pelo movimento do corpo

1) Sistema nervoso central | | | | 2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico

Sistema Nervoso Autónomo

FUNÇÃO

SISTEMA SIMPÁTICO – Actua sobre as diferentes partes do corpo, preparando-as para reacções intensas em que há consumo de energia;

SISTEMA PARASSIMPÁTICO – Actua sobre as mesmas partes provocando o relaxamento e descanso

São os responsáveis pelas actividades involuntárias

1) Sistema nervoso central | | | | 2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico2) Sistema nervoso periférico

Parassimpático Simpático

ATOS REFLEXOS E ATOS VOLUNTÁRIOS

Ações automáticas, involuntárias, que realizamos sem ter consciência delas.

Ex: contração da pupila quando se está em presença de luz forte;

Movimento da perna quando recebe uma pancada abaixo da rótula;

Fechar os olhos se em frente a eles baterem palmas.

Atos reflexos são respostas

automáticas e inconscientes a estímulos do meio. São provenientes de impulsos

que não têm origem no cérebro.

O sistema nervoso trabalha em estreita cooperação com o sistema hormonal que é responsável pela produção de substâncias que constituem mensagens químicas dirigidas, permite efetuar respostas desencadeadas por determinados estímulos.

(As hormonas são moléculas orgânicas produzidas por glândulas endócrinas, localizadas em diversas regiões do organismo que, quando lançadas no sangue, atuam sobre células-alvo).

Coordenação hormonal

No organismo humano há dois sistemas de coordenação

(Diferenças entre eles)

(Electroquímica)

(Química)

Referências Bibliográficas

AIRES, M. M. Fisiologia. 2008. 3ª ed. Guanabara Koogan. RJ.

DOUGLAS, C. R. Tratado De Fisiologia Aplicada às Ciencias Da Saúde. 5 Ed. Sp. Robe Ed Belman Ed. Imp. Exp. 2002

GUYTON, A. C & HALL, J. E. 1998. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6ª ed. Guanabara Koogan. RJ.

JOHNSON, LEONARD R. Fundamentos De Fisiologia Medica. 2 . Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2000.

Obrigado

MUITO OBRIGADO

Prevenção Lesões nos Adolescentes Desportistas

João Madail

2011

FACTORES DE RISCO

• IDADE• CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS• EQUIPAMENTO• AQUECIMENTO INADEQUADO• PRÉ EXISTÊNCIA DE FACTORES FÍSICOS• HIDRATAÇÃO• CALÇADO • PRESSÕES FAMILIARES• PRESSÕES TREINADOR• LESÕES PRÉVIAS• MEDO OU INCOMPREENSÃO

ESPECIFIDADES DESPORTIVAS

• TAMANHO E PESO DA BOLA

• DURAÇÃO DO JOGO

• NÍVEL DE COMPETIÇÃO

• DURAÇÃO E REPETIÇÃO DOS TREINOS

• EQUIPAMENTO

LESÕES TÍPICAS

• OMBROS

• COTOVELOS

• ANCA

• COXAS

• JOELHOS

• TORNOZELO

• COLUNA

Metodologia de Prevenção

1. Condição física geral:

– Aptidão cárdio-respiratória,– Capacidade muscular,– Composição corporal adequada,– Flexibilidade,

• Atenção ao recomeço de actividade – atletas com má condição física estão mais sujeitos e com maior frequência a macro e microtraumatismos.

– Início das épocas,– Reintegração após lesões (descalcificação óssea,

diminuição de força tencional dos tendões e ligamentos, atrofia e debilidade muscular).

Metodologia de Prevenção

2. Aquecimento adequado (prevenir lesões e melhorar prestação).

3. Recuperação activa e desenvolvimento da resistência aeróbia

– Promover e acelerar a recuperação – aumentando a velocidade de remoção dos metabolitos,

– Fazer com que os estados de fadiga surjam mais tarde,

Metodologia de Prevenção

4- Desenvolvimento da força e resistência muscular.

– Evitando debilidades e desequilíbrios,– Combatendo debilidades e desequilíbrios,– Melhorando a coordenação (intra e inter-muscular).

5- Treino da flexibilidade.

6- Treino técnico e das acções específicas.

– Biomecânica dos gestos – educação e reeducação funcional (perigos da hiper-repetição).

Metodologia de Prevenção

7- Alimentação e hidratação.

– Restaurar as reservas e equilíbrio electrolítico,– Possuir essas reservas – hidratos de carbono, gorduras,

proteínas, vitaminas, água e sais minerais,– Alimentação completa e diversificada.

8- Higiene física.

– Oral – lavagem dos dentes, consulta de especialidade– Corporal (banho, unhas, equipamento individual, chinelos,

secagem do corpo...).

HIDRATAÇÃO

• Não é aconselhado consumir bebidas com teores elevados de açúcares bem como comer mel, chocolates ou outros doces na expectativa de aumentar o potencial energético de um atleta.

• Ficou provado, em vários estudos, que beber ou comer produtos açucarados a menos de uma hora de uma prática desportiva pode reduzir a resistência do atleta.

• À medida que o açúcar é lançado na circulação sanguínea os níveis de glucose elevam-se significativamente, causando uma libertação adicional de insulina do pâncreas.

Metodologia de Prevenção

9- Exame médico prévio e controlo médico regular.

• Avaliação, diagnóstico de anomalias.

• Exame por sistemas orgânicos - atenção aos sistemas cardio-respiratório e locomotor

• Vacinação• Avaliação dentária• Avaliação da condição global do atleta

exame estático - assimetriasexame dinâmico - alterações cinesiológicasexame analítico - estruturas mais solicitadas

• Composição Corporal/Condição NutricionalPara obter a máxima eficácia desportiva exige-se o peso idealQuantificação da massa corporal

• História clínica.

CONCLUSÃO

NUNCA VAMOS SER CAPAZES DE ELIMINAR O RISCO DE LESÃO

NO DESPORTO

MAS

PODEMOS REDUZI-LO

“A sociedade moderna exige que os miúdos

sejam ases nos computadores, falem várias

línguas desde tenra idade, façam ginástica

como ninguém (ballet, se forem meninas)

cultivem o ouvido para a música e se

familiarizem com a arte de representação. E

mais: que saibam nadar, jogar ténis, andar de

bicicleta numa lista quase interminável de

actividades” (Oliveira, 1999).

Vivemos a “síndrome do sucesso”…

Muito Obrigado

O Treino de Flexibilidade nos Escalões de Formação

João Madail 2011

O Aquecimento

• Rotações das extremidades e da coluna.

– Mobilizações ou rotações

• Atividade aeróbica.

• Alongamentos

• Exercícios específicos da modalidade

O Aquecimento

• O aquecimento geral deve iniciar-se com mobilização das articulações das extremidades e da coluna.

– Isto facilita a lubrificação das articulações com líquido sinovial.

• Devem executar movimentos lentos e circulares no sentido horário e anti-horário.

Mobilização Articular

• Aconselha-se a seguinte ordem de trabalho:• 1. Dedos dos pés• 2. Tornozelos• 3. Joelhos• 4. Pernas• 5. Ancas• 6. Lombar • 7. Tórax• 8. Pescoço• 9. Ombros• 10. Cotovelos• 11. Punhos• 12. Dedos

Alongamentos/Flexibilidade

• Depois das MOBILIZAÇÕES OU ROTAÇÕES das extremidades e coluna podem/devem realizar-se exercícios de actividade aeróbia/anaeróbia

• A fase de alongamento deve consistir em duas partes:

• 1. Alongamento estático (10 ciclos resp)

• 2. Alongamento dinâmico.

Alongar os músculos

• 1. Dorsais.• 2. Oblíquos externos.• 3. Pescoço.• 4. Antebraços e punhos.• 5. Trícepetes.• 6. Peitorais.• 7. Glúteos.• 8. Adutores e abdutores da anca.• 9. Anteriores das coxas.• 10.Posteriores das coxas.• 11. Gémeos• 12. Anteriores dos pés

Exercícios específicos da modalidade

• Nem sempre há tempo para trabalhar todos estesmúsculos ou grupos musculares. Devemos alongar osmúsculos que vamos usar mais intensamente notreino.

• Algumas pessoas surpreendem-se ao encontraralongamentos dinâmicos no aquecimento. Isto querdizer que o atleta está a “aquecer” para umaactividade dinâmica muito intensa.

• Faz sentido que o jogador faça alguns exercíciosdinâmicos para aumentar a sua flexibilidadedinâmica.

Exercícios específicos da modalidade

• A última parte deve ser consagrada amovimentos específicos da atividade arealizar, porque:

– melhora a coordenação,

– o equilíbrio,

– a força,

– o tempo de resposta

– pode reduzir o risco de lesão.

Arrefecimento

• Devemos efetuar exercícios de arrefecimento /retorno à calma

• Devemos realizar exercícios dealongamentos/flexibilidade na parte final dotreino

• Devemos dar maior importância aos músculose grupos musculares mais solicitados

Pequenas dicas