formação médica contínua - apmgf.pt · o processo de mudança, aprender a motivar e a facilitar...

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    Apresentao

    Formao Mdica Contnua

    ESCOLA DE MEDICINA FAMILIAR /Primavera 2016

    Peniche - Consolao

    4 a 7 de Maio de 2015

    Local:

    Hotel Atlntico Golf ****Praia da Consolao2525-150 Atouguia da Baleia - PenicheTelf. 262757700; Fax 762750717

    Horrios:

    4 feira: Tarde: 14h00 20h30m 5 e 6 feira: Manh: 8h30m 12h50m Tarde: 14h00 20h30m Sbado: Manh: 8h30m 13h00

    Inscries:

    As inscries sero aceites por ordem de registo at ao dia 30 de Abril. Indique no boletim de inscrio o curso pretendido em 1 opo, caso tenha outras alternativas indique-as por ordem de preferncia.

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    Programa Cientfico

    4 a 7 de Maio de 2015

    1. CURSO ACONSELHAMENTO EM CUIDADOS DE SADE PRIMRIOS

    Coordenador Pedaggico: Dr. Jos Manuel NunesCoordenador Cientfico: Prof. Doutor Carvalho Teixeira

    Nmero mximo de formandos: 20

    Com frequncia os mdicos de famlia lidam com utentes cujos problemas de sade esto associados a comportamentos de risco (alimentares, sedentarismo, uso de substn-cias, etc.), mas tambm com outros problemas que suscitam pedido de ajuda, tais como luto, conflitos interpessoais e dificuldades familiares.Com intervenes clnicas centradas na pessoa, os mdicos de famlia tm papel decisivo na facilitao da mudana comportamental dos utentes, sendo necessrio compreender o processo de mudana, aprender a motivar e a facilitar essa mudana atravs de inter-venes focalizadas no funcionamento psicolgico individual.A finalidade principal deste curso proporcionar aos participantes aprofundamento dos seus conhecimentos e desenvolvimento das suas competncias no mbito do aconselha-mento clnico facilitador da mudana de comportamentos e da resoluo de problemas, com aplicabilidade na prtica da Medicina Geral e Familiar, visando a obteno de ganhos em sade para os utentes.

    Objetivos Rever modelos facilitadores de mudana comportamental e resoluo de problemas Desenvolver mais competncias para a entrevista motivacional e intervenes

    facilitadoras da resoluo de problemas Refletir criticamente sobre a ideologia dos estilos de vida saudveis Partilhar experincias sobre obstculos identificados na prtica clnica e estratgias

    para a sua superao adaptadas consulta de MGF, na perspetiva dos cuidados centrados na pessoa

    ProgramaMudana de comportamentos em sadeValor da informao. Determinantes da mudana de comportamentos em sade. Significado dos comportamentos de sade: escolha ou oportunidade?Aconselhamento de mudana de comportamentos nos CSPO que , para que serve e como se faz: relao clnica de aconselhamento, atitudes facilitadoras da mudana. Preditores de eficcia e obstculos mudana. Perspetiva existencial do aconselhamento em sadeEntrevista motivacional como instrumento promotor da mudanaAvaliar a motivao. Gerir a ambivalncia. Negociar objetivos viveis. Liberdade e escolha e responsabilidade pessoal. Lidar com a resistncia, ajudar a remover obstculos e facilitar

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    a mudana. Aplicaes na cessao tabgica, gesto do stresse e promoo da atividade fsica. Especificidades do doente crnicoAconselhamento de resoluo de problemasLuto, conflitos interpessoais e dificuldades e conflitos familiares

    MetodologiasMetodologias ativas centradas nos participantes, com (i) trabalhos de grupo, brainstorming (ii) discusso de casos da experincia clnica dos participantes, (iii) simulaes com videogravao seguidas anlise e discusso e (iv) sesses de treino de relaxamento muscular Condies de inscrioDisponibilizar-se para ser videogravado em roleplays de entrevista clnica, sendo que as videogravaes sero destrudas no final e apenas formandos e facilitadores tero acesso a elasDesejar treinar competncias de relaxamento muscular, com utilidade para o prprio e para os utentes na gesto do stresse

    FacilitadoresProf. Dr. Jos A. Carvalho TeixeiraMdico psiquiatra, professor de psicopatologia e psicologia da sade e diretor do De-partamento de Formao Avanada do ISPA Instituto Universitrio. Formador na rea do comportamento e sade e stresse ocupacional. Membro titular da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial (SPPE)Dr. Isabel TrindadePsicloga, especialista em psicologia clnica. Coordenadora da URAP do ACES Loures-Odi-velas. Ps-graduada em psicoterapias e psicologia da sade pela Faculdade de Psicologia de Lisboa. Formadora na rea do comportamento e sade, depresso e da educao para a sade.Dr. Filipa Pinto NunesPsicloga clnica no ACES Lisboa Central. Formadora nas reas do comportamento e sade, stress ocupacional e burnout. Docente da Ps-graduao em Psicogerontologia no ISPA-Instituto Universitrio

    Programa Cientfico

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    2. CURSO ATUALIZAO E TREINO EM DOENAS RESPIRATRIAS

    Coordenao Pedaggica: Dr. Adriana Rubn e Dr. Paula OliveiraCoordenao Cientifica: Grupo de Estudos de Doenas Respiratrias da APMGF (GRESP)

    EnquadramentoAs doenas respiratrias so frequentes na prtica clnica da medicina geral e familiar e ocupam uma considervel frao do tempo dos mdicos.Os programas e recomendaes existentes, emanados das sociedades cientficas Portu-guesas e internacionais e da Direco Geral de Sade, tm procurado atualizar conceitos e proporcionar orientaes para a prtica clnica, mas existe ainda um considervel caminho a percorrer para capacitar todos os mdicos de famlia com as competncias necessrias para melhorar os cuidados aos doentes respiratrios.O Mdico de Famlia dever ser capaz de fazer o diagnstico, o tratamento, o seguimento e acompanhamento da maior parte dos doentes com doenas respiratrias e saber quando referenciar; a educao contnua do doente e da sua famlia sobre doenas respiratrias e as modalidades de preveno de crises, vigilncia e tratamento que deve utilizar so componentes importantes da estratgia de controlo destas doenas.

    Objetivos No final do curso os participantes devero: Conhecer as orientaes diagnsticas e teraputicas das principais doenas res-

    piratrias: Asma, Rinite alrgica, DPOC e Tabagismo; Ter aperfeioado as capacidades de diagnstico, monitorizao das doenas e se-

    leo das opes teraputicas adequadas a cada uma das doenas respiratrias; Saber fazer a avaliao funcional respiratria de doentes com Asma ou DPOC; Ter melhorado as suas competncias no sentido de fomentar a capacitao do

    doente em relao ao autocontrolo da sua doena; Melhorar as suas competncias sobre as tcnicas de uso dos dispositivos inalatrios; Ser capazes de integrar as doenas respiratrias de um modo sistmico no con-

    texto do doente e da famlia.

    MetodologiasLeitura e estudo prvios do material fornecido para cada sesso: normas de orientao, artigos, coleces de diapositivos, vdeos, etc. Trabalho em grupo de discusso de casos clnicos.Discusso em plenrio. Treino prtico de tcnicas de uso de debitmetros, interpretao de espirometria uso e dispositivos inalatrios. Vdeos de tcnicas inalatrias.Exposio terica sumria orientada para a prtica.

    Material necessrioRecomenda-se aos participantes que tragam os seus laptops

    Programa Cientfico

    4 a 7 de Maio de 2015

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    Programa Cientfico

    3. CURSO CUIDADOS PALIATIVOS

    Coordenador Pedaggico: Dr. Ana Margarida Levy e Dr. Regina Sequeira CarlosCoordenadoras Cientficas: Dr. Rita Abril

    Nmero mximo de formandos: 30

    Objetivo GeralMaximizar a qualidade de vida dos doentes em situao de doena avanada ou incurv-el, numa atitude de preveno do sofrimento dos doentes e seus cuidadores (famlia e profissionais de sade)

    Objetivos Especficos Conhecer os princpios dos cuidados paliativos Determinar as necessidades de um doente em cuidados paliativos e sua famlia Discutir a problemtica do sofrimento no fim de vida Conhecer e aplicar os princpios do controlo sintomtico Abordar e monitorizar os sintomas mais frequentes na doena terminal Adequar os cuidados de sade fase da agonia Conhecer estratgias de apoio famlia em cuidados paliativos Discutir a problemtica do luto Abordar as percias de comunicao com doentes em fim de vida Abordar a aplicao dos princpios ticos no fim da vida Abordar as especificidades deste tipo de cuidados em ambiente domicilirio e em

    trabalho interprofissional

    Principais Contedos TemticosFilosofia dos Cuidados PaliativosControlo de sintomas: dor, dispneia, nuseas e vmitos e outrosApoio famliaApoio no lutoTrabalho em equipaOs cuidados na agoniaComunicao com o doente em fim de vida

    Metodologias PedaggicasExposies tericas; discusses em grupo de casos clnicos, role-playing e anlise de videogravaes.

    Todos os formadores tm competncias especficas na rea dos Cuidados Paliativos, nomeadamente no mbito do apoio domicilirio

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    Programa Cientfico

    4 a 7 de Maio de 2015

    4. CURSO SADE DOS ADOLESCENTES

    Coordenadora Pedaggica: Dr. Manuela Ambrosio e Dr. Paula OliveiraCoordenador Cientfico: Dr. Leonor Sassetti

    Nmero mximo de formandos: 30

    Objetivo Geral Adolescente: o estado da arte Melhorar o atendimento aos adolescentes

    Objetivos Especficos Responder eficazmente aos problemas mais comuns apresentados pelos adolescentes Saber comunicar com o adolescente

    TemasDesenvolvimento psicossocialPuberdade e variantes do normalComunicar com o adolescentePsicopatologia ConsumosDoena crnicaHipertenso arterialSexualidade, contraceo e ISTDificuldades de aprendizagem e PHDA

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    Programa Cientfico

    5. CURSO ACONSELHAMENTO EM ALCOOLOGIA

    Coordenao Pedaggica: Dr. Regina Sequeira CarlosCoordenao Cientifica: Prof. Doutora Cristina Ribeiro

    Nmero mximo de formandos: 30

    IntroduoO Consumo de bebidas alcolicas constitui um importante problema de sade pblica a nvel da Europa.Os objetivos gerais dos Planos Europeus e Nacionais em harmonia com o Plano Na-cional de Sade incluem proporcionar o tratamento eficaz a pessoas com consumo de risco assim como os que apresentem dependncia de lcool.A concretizao deste objetivo teraputico implica uma formao atualizada sobre o lcool e os seus efeitos assim como sobre as diferentes abordagens teraputicas. Neste contexto e tendo em conta o papel privilegiado do mdico dos Cuidados de Sade Primrios em termos de primeira linha de abordagem preventiva, h que disponibilizar a este grupo de profissionais uma formao mdica slida e eficaz que permita o desenvolvimento de competncias nesta rea.Os mdicos necessitam de ter informao pertinente sobre o consumo de bebidas alcolicas e os problemas ligados ao lcool e estar aptos a fazer a identificao precoce e a intervir junto dos seus utentes no que respeita aos padres de consumo destacando-se a interveno sobre os consumidores de risco aps deteo dos consumos.Os mdicos dos Cuidados de Sade Primrios, encontrando-se no primeiro nvel da abordagem em termos de sade, devero saber identificar os seus utentes com problemas ligados ao lcool e decidir quem necessita de ser referenciado e quem poder beneficiar de uma interveno breve no sentido da reduo dos consumos.

    Objetivos gerais Conhecer os conceitos relativos aos problemas ligados ao lcool Ser capaz de fazer uma deteo precoce dos problemas ligados ao lcool Ser capaz de identificar quais os utentes que beneficiariam de uma interveno

    breve ou de uma referenciao Desenvolver competncias para comunicar a informao aos utentes sobre os con-

    sumos e administrar uma interveno breve.

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    Programa Cientfico

    4 a 7 de Maio de 2015

    6. CURSO DE ATUALIZAO EM DIABETES

    Coordenao pedaggica: Prof. Doutor Jos Mendes Nunes e Dr. Vanessa AntunesCoordenao cientfica: Prof. Doutor Luiz Miguel Santiago

    Nmero mximo de formandos: 30

    ContextualizaoA diabetes sendo uma doena ubiquitria e cada vez mais frequente, coloca problemas candentes para preveno e teraputica s equipas em Cuidados Primrios que detm a titularidade dos cuidados s pessoas que dela sofrem.Em particular as intervenes teraputicas farmacolgicas devem ser bem fundadas em slidos conhecimentos sobre a atuao dos medicamentos disponveis bem como sobre os resultados possveis de esperar pela sua utilizao na pessoa que sofre de diabetes no contexto prtico da sua vida, ou seja em resultados de efetividade.A contextualizao da abordagem teraputica da diabetes deve tambm ser pensada em funo da capacitao a realizar pessoa que sofre de diabetes, pois se assume que doente capacitado doente capaz de melhores escolhas de vida, bem como de melhor adeso e manuteno em teraputica.Por fim, sendo a diabetes uma situao fisiopatolgica de longa evoluo, as manifes-taes em locais especiais da economia do organismo podem trazer acentuados proble-mas individuais, familiares e sociais com real impacte econmico e financeiro. Destaca-se pela sua crescente importncia e pela possibilidade de ter interveno atempada pela preveno e orientao, o p diabtico que deve ser precocemente diagnosticado e tratado assim evitando problemas graves e de muito difcil futura resoluo.

    Objetivos Apresentar as bases farmacolgicas da teraputica da diabetes; Apresentar resultados no doente prtico da utilizao de medicamentos anti-

    diabticos; Apresentar instrumentos de verificao de adeso/manuteno em teraputica; Apresentar instrumentos para o estudo da melhor capacitao da pessoa sofrendo de

    diabetes; Apresentar modelos de estudo precoce de p diabtico bem como da sua teraputica.

    MetodologiasEnsino interativo com exposio e demonstraes exerccios em sala.

    Condies de inscrioMdicos, internos de especialidade ou especialistas em Medicina Geral e Familiar.

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    Programa Cientfico

    FormadoresProfessora Doutora Isabel Vitria, Faculdade e Farmcia da Universidade de Coimbra, Enfermeira Suzana Jorge, Enfermeira em Cuidados de Sade Primrios, USF Mondego, ACES Baixo Mondego, Mestre Ins Rosendo, Especialista em Medicina Geral e Familiar, USF-Coimbra Centro e Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraProfessor Rui Santos Cruz, Professor na Escola Superior de Tecnologia da Sade de CoimbraProfessor Doutor Luiz Miguel Santiago, Assistente Graduado em Medicina Geral e Familiar, USF Topzio, ACES Baixo Mondego e FCS da UBI.

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    Secretariado e Informaes Gerais

    4 a 7 de Maio de 2015Secretariado e Informaes Gerais

    Secretariado CientficoAssociao Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarAv. da Repblica, n 97 1 1050-190 Lisboa PortugalTel: +351. 21 761 52 50 Fax:+351. 21 793 31 [email protected]

    Preos

    1 prazo At 10/04/2016

    2 prazo Aps 10/04/2016

    Scios APMGF 110 130

    No socio 145 165