formação e produção acadêmica

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Formação e produção acadêmica Inicio : +Profissionais de nível superior estrangeiros formavam técnicos em terapia ocupacional +Não existia revistas próprias de discussão e disseminação de conhecimentos da terapia ocupacional +O suporte bibliográfico para definir a profissão, identificar suas áreas de atuação e procedimentos de reabilitação (segundo a patologia atendida) era baseado em livros estrangeiros (MacDonald; Willard and Spackman). 1980 : +implantação do currículo mínimo (1982) +Produção acadêmica própria derivada de dissertações de mestrado 1990: + Primeiras edições dos Cadernos de Terapia Ocupacional da UFScar (1990) + Primeiras edições dos Revista de Terapia Ocupacional da USP (1991) +produção acadêmica insuficiente e poucos veículos de divulgação cientifica +concentração de autores de artigos na região sudeste, notadamente do estado de são Paulo. +discussões sobre estratégias de desenvolvimento e apoio a pesquisa e divulgação do cohecimento +Ingresso de docentes na pós-graduação stricsenso

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Page 1: Formação e Produção Acadêmica

Formação e produção acadêmica

Inicio :

+Profissionais de nível superior estrangeiros formavam técnicos em terapia ocupacional

+Não existia revistas próprias de discussão e disseminação de conhecimentos da terapia ocupacional

+O suporte bibliográfico para definir a profissão, identificar suas áreas de atuação e procedimentos de reabilitação (segundo a patologia atendida) era baseado em livros estrangeiros (MacDonald; Willard and Spackman).

1980 :

+implantação do currículo mínimo (1982)

+Produção acadêmica própria derivada de dissertações de mestrado

1990:

+ Primeiras edições dos Cadernos de Terapia Ocupacional da UFScar (1990)

+ Primeiras edições dos Revista de Terapia Ocupacional da USP (1991)

+produção acadêmica insuficiente e poucos veículos de divulgação cientifica

+concentração de autores de artigos na região sudeste, notadamente do estado de são Paulo.

+discussões sobre estratégias de desenvolvimento e apoio a pesquisa e divulgação do cohecimento

+Ingresso de docentes na pós-graduação stricsenso

+4doutores terapeutas ocupacionais

+16 cursos de graduação em terapia ocupacional no Brasil

2000

Em 2002 foram implantadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de Terapia Ocupacional

Discutir o ensino de graduação e pos graduação além das modalidades de educação continuada (cursos de especialização, residências e aprimoramentos profissionais)

64 cursos de graduaçãoem terapia ocupacional autorizados a funcionar

Page 2: Formação e Produção Acadêmica

2010:

78 cursos de graduação em terapia ocupacional no Brasil

Aumento da produção acadêmica

adoção de critérios rigorosos de submissão e apreciação de artigos pelas comissões editoriais dos periódicos para alcançar melhor indexação em bases de dados reconhecidas.

diversificação de autores de artigos entre regiões do pais

120 doutores terepeutas ocupacionais

Emmell, M. L. G., Malfitano, A. P. S., Hahn, M. S. e Palhares, M. S. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Set/Dez 2010, v. 18, n.3, p 295-305

Organização profissional

Inicio :

+Profissionais de nível técnicos em terapia ocupacional sem organização corporativa

1980 :

+ realização de Encontros nacionais de docentes de terapia ocupacional

Page 3: Formação e Produção Acadêmica

Assim, a partir da segunda década do século XX, a Terapia Ocupacional se insere na divisão social do trabalho, inicialmente nos EUA, e passa a atender às requisições colocadas por instituições vinculadas ao Estado, contribuindo assim, para a reprodução das relações sociais capitalistas e encontrando a legitimidade de que necessitava para se reproduzir enquanto profissão4. Soares (1991, p. 142) afirma que a gênese da profissão decorreu da Como se observa, nesse contexto coube ao terapeuta ocupacional a função de recuperar a força física de trabalho através de programas de reabilitação profissional destinados aos deficientes e aos portadores de sequelas de guerra necessárias a própria industrialização capitalista. Neste estudo sobre a gênese da profissão, focamos nas práticas reabilitadoras e habilitadoras para o trabalho e não nas práticas vinculadas à saúde mental por considerarmos que foi a legitimidade conferida à Terapia Ocupacional através da criação e expansão dos programas de reabilitação profissional pelo Estado Isso não significa negar a importância do atendimento às populações com sofrimento psíquico na história da Terapia Ocupacional, mas sim ir em busca do elemento determinante da inserção da profissão na divisão social do trabalho e que a colocou em outro patamar perante o Estado5. Cabe ressaltar que o momento histórico de consolidação da Terapia Ocupacional no país foi marcado pelo regime da ditadura militar, após o golpe de 1964, no qual houve uma expansão do poder estatal, visando à garantia da estabilidade social e política, para livre desenvolvimento da economia.