forma farmacêutica granulados e comprimidos para impressão

59
Professora Dra. Rosemary Sousa Cunha Lima Departamento de Farmácia Universidade Estadual da Paraíba

Upload: karoline-kiev

Post on 19-Oct-2015

578 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

  • Professora Dra. Rosemary Sousa Cunha Lima

    Departamento de Farmcia

    Universidade Estadual da Paraba

  • Generalidades

    Os granulados so, geralmente, constitudos por substncias medicamentosas associadas a acar e/ou outros adjuvantes,

    apresentando-se formados por aglomerados, cujo conjunto

    tem aspecto homogneo.

    Podem constituir um medicamento diretamente administrvel por via oral ou destinarem-se a preparao dos

    comprimidos.

    Seus gros so formados por aglomerados de um grande nmero de cristais ou de partculas vegetais, sendo

    diferenciados dos ps porque, nestes ltimos, os gros so

    formados por cristais macroscpicos ou partculas vegetais.

  • Mais estticos: no liberam p na armazenagem e administrao;

    Maior homogeneidade de distribuio dos componentes;

    Os gros constituintes no aderem entre si;

    So mais agradveis de ingerir;

    So mais fceis de se medir a posologia correta;

    Quando efervescentes apresentam melhor conservao e mais lenta efervescncia;

    Podem ser revestidos com envolvimentos protetores, como o cido esterico.

    Vantagens dos granulados em relao

    aos ps

  • Produzir um livre fluxo

    Densificar os materiais

    Preparar misturas uniformes que no se separam

    Melhorar as caractersticas de compresso do frmaco

    Controlar a taxa de liberao do frmaco

    Facilitar a dispensao ou volume a ser dispensado

    Reduzir perda do p

    Melhorar a aparncia do comprimido

    Vantagens dos granulados nos

    comprimidos

  • seco;

    Por fuso (raramente utilizada);

    mido a mais utilizada sendo elaborado atravs das fases:

    Mistura das substncias slidas envolvidas;

    Umidificao da mistura.

    Passagem da massa formada por um crivo de malha larga;

    Secagem

    Calibrao dos gros passando-os por um tamis de malha mais larga que o anterior

    Tipos de Preparao

  • Mistura dos ps. Utilizar os mesmos cuidados e princpios mencionados na preparao dos ps;

    Umidificao: os ps so umedecidos com lquidos apropriados, que pode ser o lcool, a gua, o ter ou solues aglutinantes como xaropes e mucilagens de gomas, de teres de celulose, etc.

    Granulao da massa: A massa obtida granulada atravs da passagem por um crivo de abertura de malha adequada. Para tamises de 25 malhas por cm2 so necessrios cerca de 100mL de lcool de 60 ou 150g de xarope comum para cada quilo de granulado.

    Secagem: pode ser feita ao ar livre, em estufas (ar circulante de 30-50C), radiao infravermelha. Importncia da temperatura: o ideal que seja em torno de 40C, sendo a quantidade de gua residual de 1-3%.

    Calibrao do granulado: por simples agitao do crivo, sem compresso.

    Granulao mido - fases

  • Equipamentos utilizados para a

    granulao mido

    Misturador em V

    Misturador Duplo Cone

  • GRANULAO A MIDO (Leito Fluidizado)

  • Consiste no aquecimento de substncias medicamentosas que fundem-se superficialmente, graas a gua de cristalizao e ao calor, aglomerando-se sob a forma de pasta, a qual passada por um crivo e submetidas a secagem.

    A temperatura de aquecimento geralmente de 90-105C.

    Esse processo s aplicvel a substncias que apresentem as caractersticas requeridas, como a mistura de cido ctrico (cristalizado com uma molcula de gua) com bicarbonato de sdio e sulfato de magnsio.

    O mtodo pode tornar-se extensvel aos eutticos que apresentem ponto de fuso superior temperatura ambiente. o caso da associao de cido brico como hexametilenotetrazoto (temperatura inferior a 90C).

    Granulao por fuso

  • Forma vermicular: so constitudos por bastonetes, mais ou menos dentados, conforme a utilizao de um tamis ou de

    um disco perfurado. A massa que passou por um tamis tem a

    superfcie mais porosa. Por isso so mais desagregveis e

    resistem menos a armazenagem e ao transporte.

    Forma esfrica: consiste em utilizar cristais de acar de 0,75 a 1,5mm de dimetro, como ncleo sobre os quais se

    depositam frmacos dissolvidos, emulsionados ou suspensos

    em xarope comum (10% em relao ao produto final a obter)

    e num lquido alcolico (a 5% do total), em uma bacia de

    drageificao. Esta metodologia est em desuso.

    Tipos de granulados quanto forma

  • Sacaretos granulados: so os que contem acar em sua composio;

    Granulados com chocolate: Cerca de 10% do acar de um sacareto granulado substitudo

    por chocolate;

    Granulados efervescentes: a manipulao deve ser feita em meio anidro, para evitar a reao do

    cido com o carbonato ou bicarbonato,

    provocando uma reao prematura de liberao

    do CO2.

    Tipos de granulado quanto composio

  • Granulado efervescente. o granulado contendo, em adio aos ingredientes ativos, substncias cidas e carbonatos ou

    bicarbonatos, os quais liberam dixido de carbono quando o

    granulado dissolvido em gua. destinado a ser dissolvido

    ou disperso em gua antes da administrao. Abreviatura:

    granu. efer.

    Granulado para soluo. o granulado destinado a ser dissolvido na gua antes da administrao. A soluo

    produzida pode ser levemente leitosa devido aos excipientes

    utilizados na fabricao dos granulados. Abreviatura: granu.

    sol.

    Granulado para suspenso. o granulado que em contato com um lquido, rapidamente, produz uma disperso

    homognea (suspenso). destinado a ser disperso antes da

    administrao. Abreviatura: granu. susp.

    Tipos de granulados (Farm.Bras.V)

    Continua

  • Granulado revestido. o granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente polimricas,

    destinadas a proteger o frmaco do ar ou umidade, para frmacos

    com odor e sabor desagradveis, para melhorar a aparncia dos

    granulados ou para alguma outra propriedade que no seja a de

    alterar a velocidade ou extenso da liberao do princpio ativo.

    Abreviatura: granu. rev.

    Granulado revestido de liberao prolongada. o granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente

    polimricas, destinadas a modificar a velocidade ou extenso da

    liberao dos princpios ativos. Abreviatura: gran. rev. lib. prol.

    Granulado revestido de liberao retardada. o granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente

    polimricas, destinadas a modificar a velocidade ou extenso da

    liberao dos princpios ativos, apresentando uma liberao

    retardada do princpio ativo. Abreviatura: granu. rev. lib. ret.

    Tipos de granulados (continuao)

  • Tempo de desagregao: devem desagregar-se rapidamente em gua aquecida a 37C; teste semelhante feito nos

    comprimidos. A desagregao proporcional a solubilidade

    na gua, tamanho dos gros e a umidade;

    Resistncia: se for excessiva, aumenta o perodo de desagregao e se for pequena fragmenta-se facilmente. Os

    granulados obtidos com solues aglutinantes so mais

    resistentes do que os obtidos por simples adio de

    dissolventes como a gua ou o lcool.

    Umidade: a umidade excessiva pode ser prejudicial estabilidade do frmaco;

    Ensaios de granulados

  • Porosidade: pode ser til para granulados destinados preparao de comprimidos;

    Tamanho dos gros: os granulados devem ser livres de p e avaliados por tamisao;

    Dosagem de substncias ativas: os mtodos utilizados devem ser adequados aos compostos

    medicamentosos utilizados. A tolerncia habitual

    est compreendida entre 95 a 105%.

    Ensaios dos granulados

  • Frascos de vidro;

    Embalagem de material plstico hermeticamente fechada.

    Acondicionamento e conservao

  • Professora Dra. Rosemary Sousa Cunha Lima

    Departamento de Farmcia

    Universidade Estadual da Paraba

  • Conceito

    So preparaes farmacuticas de consistncia slida, forma variada,

    geralmente cilndrica ou lenticular, obtidas

    por meio de presso, vrias substncias

    medicamentosas, secas e podendo ou no

    encontrar-se envolvidos por revestimentos

    especiais, sendo denominado comprimidos

    revestidos.

  • Comprimido

    a forma farmacutica slida contendo uma dose

    nica de um ou mais princpios ativos, com ou sem

    excipientes, obtida pela compresso de volumes

    uniformes de partculas. Pode ser de uma ampla

    variedade de tamanhos, formatos, apresentar

    marcaes na superfcie e ser revestido ou no.

    Abreviatura: comp.

    Conceito (Farm.Bras.V)

  • Formas farmacuticas slidas

    PS

    GRANULADOS

    COMPRIMIDOS

    Cpsulas

    Drgeas

    Excipientes

    Excipientes

  • Generalidades

    Em 1843, Bronckedon registrou, na Inglaterra, uma patente para a obteno de plulas de grafite por presso entre dois

    punes que recebeu o nome de Tabloids.

    Em 1865 foi publicada a primeira monografia oficial sobre comprimidos na Farmacopia Britnica.

    Em 1877, nos Estados Unidos e Alemanha foram registradas uma nova forma farmacutica denominada pastilhas

    comprimidas compressed tablets.

    A partir de 1894 foi iniciada a industrializao (Estados Unidos).

    A partir da Primeira Guerra mundial (1914-1918) seu uso foi difundido.

  • Preciso de dosagem;

    Conservao praticamente ilimitada;

    Rapidez na preparao;

    Economia atendendo a facilidade de produo e rendimento;

    Boa apresentao;

    Fcil deglutio;

    Reduzido volume.

    Vantagens

  • Difcil deglutio do comprimidos em idosos e crianas

    Irritao local da mucosa gstrica (alguns frmacos)

    Diminuio da biodisponibilidade

    Desvantagens

  • Quanto a tecnologia de obteno:

    Compresso direta

    Compresso direta com adio de adjuvantes

    Compresso com granulao prvia

    Seca

    mida

    Classificao

  • Quanto utilizao

    Classificao

    Por via hipodrmica:

    Oral

    Ao externa local:

    Qumico Depurao de guas

    Preparaes de solues tampes reagentes

    Meios de diagnstico

    Teraputica

    Dissoluo na boca

    Administrao sublingual

    Ingesto e desagregao no estmago ou intestino

    Desinfeco e/ou aromatizao da pele ou mucosas

    Injetvel ou implantao

  • 1. Comprimidos mastigveis (ex.: anticidos e vitaminas)

    2. Comprimidos sublinguais (absoro rpida)

    3. Comprimidos efervescente (reao: cido ctrico + bicarbonato de sdio em meio aquoso)

    4. Comprimidos com multicamadas (incompatibilidade, liberao prolongada, aparncia)

    5. Comprimidos revestidos por compresso (incompatibilidade)

    6. Comprimidos revestidos com acar (mascarar odor e sabor, mascarar falhas de processamento)

    7. Comprimidos revestidos com polmeros

    8. Comprimidos com revestimento entrico (liberao do frmaco no intestino)

    Tipos de comprimidos

  • Forma do comprimido (matriz e puno)

  • Ciclo de Preparao dos comprimidos

    PESAGEM E TAMIZAO

    DAS MATRIAS-PRIMAS

    MISTURA DAS

    MATRIAS-PRIMAS ADIO DE

    AGLUTINANTE

    COMPRESSO

    VIA MIDA

    MISTURA MIDA

    GRANULAO

    MIDA

    SECAGEM CALIBRAO DO

    GRNULO SECO MISTURA DO

    LUBRIFICANTE

    COMPRESSO DOS

    COMPRIMIDOS

    COMPRESSO

    DIRETA

    PR-COMPRESSO

    MOAGEM

    COMPRESSO

    VIA SECA

  • Frmacos diretamente compressveis

    No ser higroscpico;

    Boa qualidade de fluxo;

    Boa compressibilidade (nem muito duro, nem elstico)

    Coeso aps compresso;

    Desintegrvel

    Ex.: urotropina, KCl, KBr, Clorato, Dicromato e permanganato de potssio, NH4Cl,

    NH4I, NaCl, NaBr, Cicrato de sdio, cido brico, Sulfato de zinco.

  • So elementos chaves para garantir a qualidade e o desempenho das formas farmacuticas.

    Eles podem ser selecionados para aumentar a estabilidade (antioxidantes)

    Otimizam ou modificam a liberao da droga (desintegrantes, polmeros hidroflicos, agentes umidificantes, polmeros

    biodegradveis)

    Exercem funo essencial na tecnologia de produo (diluentes, ligantes e lubrificantes)

    Aumentam a aceitabilidade dos pacientes (flavorizantes).

    Ajudam na identificao do produto (corantes)

    Excipientes e suas funes

  • Custo

    Segurana funcional

    Disponibilidade

    Aceitabilidade dos rgos governamentais internacionais.

    compndios oficiais (identificao e pureza)

    As monografias devem garantir sua funcionalidade.

    Recentes avanos:

    Excipientes de compresso direta como os diluentes-ligantes (Ludipress)

    Varias classes de super desintegrantes.

    Critrios avaliados na escolha dos

    excipientes.

  • Diluentes

    Lactose USP

    Lactose USP anidra

    Lactose USP nebulizada

    Amidos diretamente compressveis

    Amidos hidrolizados

    Celulose microcristalina

    Outros deriv. da celulose

    Alguns diluentes utilizados em comprimidos

    Fosfato de clcio dib. dihid NF Manitol USP Sorbitol Sacarose em p USP Materiais base de sacarose Sulfato de clcio dihid. NF Dextrose

    Aglutinantes e adesivos Goma arbica Derivados da celulose Gelatina Glucose

    Amido pr-gelatinizado Alginato de sdio e derivados Sorbitol Goma traganta

  • Desintegrantes

    Amido

    Derivados do amido

    Celulose

    Magmas

    Alguns diluentes utilizados em comprimidos

    Derivados da celulose

    Alginatos

    PVP modificado

    Lubrificantes

    cido esterico e seus sais

    Talco

    Polietilenoglicois

    Tensoativos

    Ceras

    Deslizantes e promotores de escoamento

    Derivados da slica

    Talco

    Amido de milho

    Corantes, aromatizantes e edulcorantes

    Edulcorantes naturais e artificiais

    Aromas

  • Excipientes Tecnolgicos adicionados com a finalidade de conferir frmula caractersticas adequadas a

    compressibilidade ou a facilitar a cedncia do frmaco. Sua

    utilizao praticamente obrigatria. Exemplos: diluentes,

    desagregantes, aglutinantes e lubrificantes.

    Excipientes Facultativos adicionados conforme natureza do frmaco, como os absorventes, os molhantes, tampes,

    aromatizantes edulcorantes e corantes.

    Classificao dos excipientes (comprimidos)

  • Tem a finalidade de originarem comprimidos de peso

    conveniente quando as substncias ativas forem empregadas

    em pequenas quantidades.

    Diluentes solveis: lactose, sacarose, cloreto de sdio, manitol etc.

    Diluentes insolveis: amidos de batata, de araruta, de mandioca, de trigo, de milho, de arroz e de banana;

    celulose microcristalina, p de cacau, caulino, leite em p;

    compostos minerais de clcio (carbonato, sulfato, fosfato,

    citrato), de magnsio(carbonato, xido).

    Diluentes mistos: So obtidos pela mistura de diluentes solveis com insolveis.

    Diluentes

  • Tem como finalidade:

    Absorver gua dos extratos;

    Fixar compostos volteis;

    Incorporar substncias higroscpicas.

    Exemplos: amido de trigo, arroz ou mandioca; ps vegetais como alcauz e a altia; lactose,

    dextrina; xido e carbonato de magnsio; anidrido

    carbnico entre outros.

    Absorventes

  • Permite a compresso de substncias que no apresentem as caractersticas de compressibilidade;

    Permite empregar com menor fora de compresso na mquina;

    Deve ser utilizado na menor proporo possvel;

    Exemplos: sacarose, glicose, lactose, amidos sob a forma de cozimentos, gomas arbica e adraganta; gelatina, polividona

    ou polivilnilpirrolidona (PVP), pectina, cido algnico e

    alginatos, derivados de celulose (metilcelulose, etilcelulose,

    carboximetilceluose sdica), parafina, cido esterico,

    manteiga de cacau, carbowaxes (polietilenoglicis).

    Aglutinantes

  • Utilizado para acelerar a dissoluo ou a desagregao dos comprimidos na gua ou nos lquidos do organismo;

    A desagregao deve ocorrer em um tempo limite previamente estabelecido, de acordo com o princpio ativo

    em estudo;

    Fatores que influenciam a velocidade de desagregao:

    fora de compresso;

    quantidade e concentrao do aglutinante;

    quantidade e concentrao do desagregante;

    solubilidade dos componentes;

    metodologia de granulao: os granulados mido se desintegram mais lentamente.

    Desagregantes ou desintegrantes

  • Processos de atuao e exemplos:

    Inchando em contato com a gua: amidos, p de laminria, pectina, casena, agar-agar, derivados de

    celulose, etc.

    Reagindo com a gua ou com o cido clordrico do estmago, promovendo a liberao de gases: carbonatos,

    bicarbonatos, ps efervescentes, perxidos;

    Dissolvendo-se na gua e abrindo assim canalculos que facilitam a desagregao dos comprimidos: lactose, glicose,

    cloreto de sdio etc.

    Desagregantes (continuao)

  • So substncias capazes de assegurarem o completo enchimento da matriz e de evitar a aderncia dos ps ao

    punes da mquina;

    Agem:

    Facilitando o deslizamento do granulado do distribuidor para a matriz;

    Diminuindo a tendncia do produto para aderir aos punes e a matriz, facilitando a ejeo dos comprimidos.

    Classificam-se em:

    Deslizantes. Ex: talcos e carbowaxes;

    Anti-aderentes. Ex. estearatos, gorduras, parafinas etc.

    Lubrificantes

  • Em sua maioria, so insolveis em gua e dotados de propriedades hidrfobas, opondo-se a penetrao de gua

    nos comprimidos;

    So empregados quase sempre, associaes, utilizando-se lubrificantes dos dois tipos mencionados;

    A sua distribuio pode ser executada por dois processos fundamentais:

    Povilhando-o, manualmente, utilizando um tamis de seda, sobre o granulado seco;

    Em mquinas misturadoras que revolvem o granulado com o lubrificante, sem que ele fique triturado.

    Lubrificantes (continuao)

  • Opem-se a ao provocada pelas propriedades hidrfobas dos lubrificantes, evitando a liberao dos ps, durante a

    compresso;

    A maioria tem propriedades tensoativas, provocando um aumento da velocidade de dasagregao dos comprimidos;

    Exemplos:

    Sulfato de Laurilo e de sdio;

    Sais de trietanolamina;

    Polisorbato 80 (Tween 80)

    Molhantes

  • Utilizados para manter o pH da frmula estvel: fosfatos alcalinos, carbonato de clcio, glicinato de alumnio,

    trissilicato de magnsio, glicocola, etc.

    Tampes

    Corantes

    Tem a finalidade de tornar os comprimidos mais atrativos e de identific-los;

    A colorao azul e vermelho so utilizados mais para comprimidos txicos ou de uso externo.

    Exemplos de corantes aceitos mundialmente: eritrosina, carmim, xido de ferro, tartrazina, betacaroteno,

    indigotina, caramelo, dixido de titnio.

  • Utilizados para corrigir o gosto de uma dada preparao. Sua utilizao tem sido considerada no recomendvel por

    favorecer a utilizao excessiva.

    Ex: sacarina, ciclamato de sdio e de clcio, aspartame, etc.

    Edulcorantes

    Aromatizantes

    Tem ao complementar a dos edulcorantes, constituindo-se de essncias, como as de laranja, limo, cereja, hortel,

    hortel-pimenta etc.

  • a fase de preparao dos comprimidos em que o produto convenientemente preparado

    submetido a uma presso entre dois punes no

    interior duma cmara de compresso ou matriz,

    cujo fundo constitudo por um puno inferior.

    Compresso

  • Compresso

    Compresso

    Direta

    Compresso

    por Via Seca

  • Compresso por Via mida

    Compresso

  • Reduo da quantidade de ar - influenciada por diversos

    fatores, a saber:

    Cristalinidade - os ps cristalizados no sistema cbico, so mais provveis de se deixar comprimir diretamente;

    Granulometria - gros de tamanho homogneo e com dimetro compreendidos entre 250 a 2000m, especialmente

    as superiores a 420m resultam em produtos mais coesos;

    Plasticidade ou elasticidade das partculas deformam-se, facilitando a compresso;

    Porosidade quanto mais poroso, mais difcil de compactar;

    Fora de compresso na maioria dos casos, quanto maior a fora, mais fcil a compresso.

    Compactao = compresso + consolidao

  • Efeito das foras eltricas na

    compresso - consolidao

    Pontes de Hidrognio

    Foras de Van der Waals

    Numa compresso seco, as foras de atrao

    molecular so responsveis pela adeso das

    partculas entre si.

    Segundo Marshall, aps a compresso a atrao

    entre as molculas aumenta porque as partculas se

    aproximam. A formao de um comprimido deve-se a

    diminuio da energia livre de superfcie do p ou

    granulado, correspondendo a reduo do grau de

    heterogeneidade do sistema bifsico que passa a

    apresentar algumas caractersticas de corpos slidos.

  • Comportamento do Material

  • Pares de punes, um inferior e um superior;

    Cmara de compresso ou matriz;

    Distribuidor

    Mquinas de Excntrico constituio:

  • 1 Tempo: os dois punes encontram-se afastados ao mximo, o distribuidor desliza entre os punes, enchendo a

    matriz;

    2 Tempo: O distribuidor retira-se, enquanto o puno superior desce e o inferior se conserva imvel, acontecendo

    a compresso;

    3 Tempo: O puno superior sobe e o puno inferior eleva o comprimido at o nvel da mesa da mquina;

    4 Tempo: O comprimido empurrado para o sistema de evacuao, pela borda da pea mvel, ao mesmo tempo em

    que o puno inferior volta a posio mais baixa e o

    granulado enche a matriz novamente, recomeando o ciclo.

    Mquinas de excntrico Etapas de trabalho:

  • Presso necessria: 1500 a 2000 kg por cm2, podendo chegar a 40-50 toneladas;

    Nmero de punes variado, podendo chegar a 5 pares ou mais;

    Cadncia: 60 a 90 compresses/minuto;

    Rendimento: 5.000comprimidos/hora por par de punes.

    Mquinas de excntrico

    Mquina Excntrica Masqu

  • Os punes inferiores e superiores, bem como as matrizes, so montadas face a face sobre a mesma coroa circular,

    animada de movimento contnuo, sempre no mesmo

    sentido.

    Durante uma volta, efetuam-se os seguintes movimentos:

    A compresso se d de forma gradual, exercida nas duas faces e no de uma fora brusca aplicada unicamente de

    cima para baixo, como nas mquinas de excntrico. Os

    comprimidos formados tem estrutura mais homognea e tm

    menos ar retido entre os poros.

    Enquanto que de um lado da coroa est havendo a compresso, do outro est havendo o enchimento.

    Mquinas rotativas

  • Habitualmente tem 16 matrizes e 32 punes e um distribuidor;

    Cada matriz pode ter capacidade de receber mais de um par de punes;

    Pode ter 2 a 3 distribuidores e 40jogos de punes e matrizes.

    A coroa circular pode dar entre 10-20 voltas por minuto.

    O rendimento pode atingir entre 100.000-250.000 comprimidos por hora;

    Existem mquinas rotativas duplas, em que a compresso pode ocorrer em dois pontos.

    Mquinas Rotativas

  • Superfcie: deve-se apresentar lisa;

    Cor: Devem-se manter uniforme quanto a cor em uma unidades de um mesmo lote e em lotes diferentes;

    Medida: avaliar altura (espessura no centro e nos bordos) e dimetro;

    Uniformidade da massa: Pesar pelo menos 20 unidades e verificar a tolerncia de variao de peso permitida;

    Ensaio de desagregao;

    Ensaio de dissoluo;

    Resistncia;

    Teor de substncias ativas

    Ensaios Fsicos dos comprimidos

  • Harmonizao das farmacopias para os padres dos excipientes.

    Boas Praticas de Produo (GMP) para os excipientes.

    Guia (guidelines) de avaliao da segurana de novos excipientes para eliminar ou evitar a barreira comercial entre diferentes paises.

    Criao (1991) do IPEC Conselho Internacional de Excipientes Farmacuticos formado por produtores, usurios e pesquisadores (Estados Unidos, Europa e Japo).

    TriPEC (1993), mais de 100 excipientes e filmes farmacuticos.

    Estados Unidos (IPEC-Americas)

    Europa (IPEC-Europe)

    Japo (JPEC)

    Exigncias da globalizao na indstria

    farmacutica