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Ano XXI • Nº 246 Director: Paulo Pimenta SETEMBRO 2009 Preço 1.25 e (IVA incluido) OEIRAS: 21 442 51 00 OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) PAÇO D’ARCOS: 21 442 27 17 CAMPANHA ESSILOR Na compra de lentes progressivas, oferta de lentes coloridas para ver ao longe Acordos com: ADVANCECARE - MEDIS - MULTICARE - ADM Forças de Segurança tem nova sede Universidade de III idade apoia comunidade na Amadora páginas 6 A Água das nossas torneiras páginas 11 - 12 - 13 Dia Nacional da Água Bombeiros Voluntários de Belas Uma equipa jovem páginas 20 - 21 Bombeiros Voluntários de Belas e Sócios tem desconto especial no BELAS: Av. Alex. Herculano, 54 B • 214 326 567 QUELUZ: Av. Ant. Enes, 41 • 214 343 800 QUELUZ: Av. Ant. Enes, 14 B • 214 343 801 MT. ABRAÃO: Av. Luís de Camões, 15 B • 214 376 484 páginas 4 - 5

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Ano XXI • Nº 246

Director: Paulo Pimenta

SETEMBRo 2009

Preço 1.25 e (IVA incluido)

OEIRAS: 21 442 51 00OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas)PAçO d’ARcOS: 21 442 27 17

cAMPANHA ESSIlORNa compra de lentes progressivas, oferta de lentes coloridas para ver ao longe

Acordos com: AdVANcEcARE - MEdIS - MUlTIcARE - AdM

Forças de Segurança tem nova sede

Universidadede III idade apoia comunidade na Amadora

páginas 6

A Água das nossas torneiras páginas 11 - 12 - 13

Dia Nacional da Água

Bombeiros Voluntários de Belas

Uma equipa jovempáginas 20 - 21

Bombeiros Voluntários de Belas e Sócios tem desconto especial no

BELAS: Av. Alex. Herculano, 54 B • 214 326 567QUELUZ: Av. Ant. Enes, 41 • 214 343 800

QUELUZ: Av. Ant. Enes, 14 B • 214 343 801MT. ABRAÃO: Av. Luís de Camões, 15 B • 214 376 484

páginas 4 - 5

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� 28 Setembro 2009Actual

Colégio Vasco da Gama ensina há 50 anos

O Colégio Vasco da Gama é a ma-terial ização de um projecto que, há 50 anos, um homem sonhou como o prolon-gamento do am-biente familiar. João António Nabais, mestre e pe-dagogo, fundou o Colégio Vasco da Gama, uma comunidade educativa, preocupada com a formação de ci-dadãos conscientes, dotados de com-petências cognitivas, psicomotoras e sócio-afectivas. Neste Colégio privilegia-se a qualida-

de da relação humana e pedagógica, para que os jovens saibam compre-ender o valor da amizade, da solida-riedade e da liberdade. O aluno está sempre no centro da escola e tudo é pensado a partir dele, dando-lhe a pa-lavra e o direito a questionar sempre que sinta vontade ou necessidade para o fazer. É preciso aproveitar e manter a curiosidade inata que traz.A escola tem procurado dar sentido às inquietações dos alunos e consti-tui-se um espaço de pertença de cada um. Procura corresponder às grandes expectativas que estes trazem dentro de si, implementando práticas signi-ficativas e estruturantes. O auditório é o espaço cultural onde confluem várias culturas e onde se constrói o real tornando-o conhecimento.Ao fim de 50 anos, o Colégio Vasco da Gama criou agora a valência de pré-es-colar com o objectivo de corresponder às exigências dos tempos modernos.

Partilha, emoção, estimulação, revela-ção e uma procura incessante da essên-cia das coisas são características que fazem deste um Colégio do presente, preocupado com o futuro, mas sem renegar o passado. Como diria o poeta Alberto Caeiro: “Somos, a cada momento, a eterna novidade do Mundo”.

Atletismo em Queluz

Aluno de Oeiras premiado

Escola de Arte em Carcavelos

O aluno do 9º ano André Gomes Ri-beiro foi distinguido no passado dia 15 de Setembro com o Prémio Escolar Municipal Professor Noronha Feio pelo seu elevado nível de aproveita-mento escolar conjugado com uma atitude cívica, disciplinar e despor-tiva exemplares.O prémio consiste na atribuição de uma bolsa no valor de quinhentos euros para apoio ao projecto de for-mação do contemplado, distinção que

foi instituída pela autarquia no ano lectivo de 1999/2000.O Prémio destina-se a distinguir o(a) aluno(a) da E.B. 2,3 Professor Noronha Feio que, em qualquer dos cinco anos de escolaridade, melho-res resultados escolares apresente, considerando como um todo a apre-ciar, quer as actividades do domínio curricular, quer as actividades que se integrem no domínio do complemen-to curricular.

A freguesia de Carcavelos recebeu no dia 1 de Setembro, com pompa e circuns-tância, a inauguração da «Arte&Cor», uma escola de arte cuja abertura ficou assinalada por uma exposição de pin-tura dos novos alunos inscritos.Idealizado pelo pintor António Sem e pela esposa e artista plástica Téia Roriz, este novo espaço, situado no Junqueiro na Rua de Luanda 578-C, loja 13, em Carcavelos, vem preencher uma lacuna importante no que se refere a lugares de ensino artístico na Linha da Costa do Sol.O projecto tem como finalidade “pro-porcionar um ensino de qualidade onde as pessoas possam desenvolver livremente as suas capacidades e aperfeiçoar os seus co-nhecimentos de Belas Artes acompanhados por professores de renome e que oferecem to-das as garantias a um ensino de qualidade e motivador”, afirma a mentora deste pro-jecto, que é licenciada em Belas Artes. Existem várias iniciativas que estão a ser programadas com o intuito de levar a pintura ao contacto do grande pú-blico, nomeadamente na realização de Workshops e exposições das obras dos alunos da Arte&Cor.Com horários flexíveis de Segunda-feira a Domingo, com 3 ou 6 horas semanais, os cursos de desenho e pintura incluirão óleo e acrílico sobre tela, aguarela, carvão, pastel, tinta-da-china e técnicas mistas. Destinam-se a grupos de crianças a partir dos 7 anos e também grupos para adultos.

Cerca de 800 atletas de várias idades, estatutos (federados e amadores) e pro-veniências participaram no passado dia 13 de Setembro na VIII edição do Gran-de Prémio Cidade de Queluz – Prémio Manuel Faria, prova que está integrada no Troféu «Sintra a Correr».Organizada pela Junta de Freguesia de Queluz, em colaboração com a Câmara Municipal de Sintra e a A.A.P.L., a ini-ciativa teve na Italian Motor Village o seu principal patrocinador e traduziu-se em mais uma festa do atletismo conce-lhio, à semelhança do que a freguesia de Queluz já nos vem habituando.A prova principal, que contou com a presença de alguns atletas consagra-dos do pelotão nacional, teve a extensão de 10 km, com par-tida e chegada junto ao Palácio Nacional de Queluz, tendo-se realizado em simultâneo uma Mini-Prova, com extensão de 4,5 kms, destinada à população em geral.De salientar ainda que este ano, em virtude das obras de requali-ficação da Avenida Miguel Bom-barda, a oganização foi forçada a a proceder a algumas alterações de recurso para assegurar o bom funcionamento da prova.

Nesta escola respira-se arte e uma das inovações é a venda dos produtos de pintura ao público a preços inferiores ao praticado no mercado. Uma oportu-nidade para todos aqueles que se dis-tanciam das lojas habituais.O pintor António Sem tem também na Rua Soeiro Pereira Gomes Nº 1, em Algueirão, a Escola de Pintura «Arte&Cor», um atelier que dispo-nibiliza cursos de pintura e desenho, estando também a ser ponderada a possibilidade de abrir um curso de cerâmica.António Sem, natural de Algueirão, foi antigo jornalista da RTP, colaborador em diversos jornais e revistas e também escritor com quatro livros publicados, é um pintor de renome e tem um extenso curriculum com presença assinalável em exposições individuais e colectivas no país e no estrangeiro, além dos di-versos prémios obtidos e da sua vasta representação em museus e instituições nacionais e internacionais.

O jornal O Correio da Linha publicou na edição de Agosto um artigo relativo à sec-ção de Canoagem do Clube Desportivo de Paço de Arcos onde referiu, erradamente, a conquista de uma Taça de Portugal na modalidade de Kayak de Mar.O clube ganhou uma Taça de Portugal sim, mas na moda-lidade de Kayak Polo, pelo que fica deste modo feita a devida rectificação. O seu a seu dono!

Os artistas António Sem e Téia Roriz, abriram uma nova escola para ensinar arte

Dr. Inácio Casinhas junto ao busto do fundador que criou uma escola para a alegria dos alunos

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Actual �28 Setembro 2009

Oeiras une duas freguesias

A Câmara Municipal de Oeiras (CMO) inaugurou, no passado dia 28 de Agosto, em Algés, a nova ligação VLN-Miraflores, que liga Miraflores (fregue-sia de Algés) à Outurela (freguesia de Carnaxide).A nova ligação, que totaliza um inves-timento de 10 milhões de euros, vai permitir o reequilíbrio de fluxos de tráfego cuja origem ou destino sejam Carnaxide / Outurela e Portela, e Algés / Miraflores ou Linda-a-Velha. Desta forma, irá aliviar o trânsito no nó da A5 de Carnaxide e Linda-a-Velha e tam-bém nos acessos da CRIL a Miraflores.A cerimónia teve início com o descer-ramento da placa toponímica dedicada

a Cáceres Monteiro, jornalista falecido em 2005, e contou com um discurso do seu pai, António Monteiro, e do presidente da CMO, Isaltino Morais.Apesar de emociona-do, António Monteiro não deixou de salientar a coragem e empenho que o seu filho teve em vida, referindo que “com vinte anos de ida-de foi o único jornalista português a ir aos Jogos Olímpicos do México, pois ninguém o quis fa-zer pelo facto do país es-tar em revolução.”Já Isaltino Morais

partilhou a admiração que tinha por Cáceres Monteiro, referindo que “era um homem que fazia o tipo de jornalismo que eu gostava”. O autarca acrescentou que “a atribuição de uma placa toponímica é mais que justa e merecida e penso que a CMO não fez mais do que o seu dever.”No final da cerimónia foi descerrada a segunda placa toponímica, desta vez dedicada a Maximiano Lemos, médico e professor universitário.O presidente da CMO aproveitou para realçar alguns aspectos positivos da obra, afirmando que “com a nova via, os utilizadores da área comercial da Outurela conseguem ali chegar em dois minutos, um percurso que antes era feito em 15.”

Amadora inaugura Monumento

Cascais está mais verde

Sintra tem novo estacionamento

A EMAC – Empresa de Ambiente de Cascais, organizou, no passado dia 10 de Setembro, uma visita guiada aos Espaços Públicos Verdes Urbanos (EPVU) de Cascais, intervencionados pela empresa.Na ocasião, estiveram presentes o pre-sidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), António Capucho e Carlos Carreiras, respecti-vamente, e o presidente da EMAC, Rui Libório, entre outras personalidades.O itinerário incluiu uma visita aos jar-dins, espaços verdes, parques infantis e outros locais exteriores que foram ou estão a ser objecto da intervenção da EMAC, e abrangeu as freguesias de Cascais, São Domingos de Rana, Estoril, Carcavelos e Parede.

Entre os 32 locais visitados, foi dado destaque ao Parque Infantil da Ur-banização Torre da Aguilha, em São Domingos de Rana, que ocupa uma área total de 182m2, e ao Parque Infantil da Quinta de São Gonçalo, em Carcavelos, que abrange um espaço de 196m2.No final da visita guiada, Carlos Carrei-ras salientou que “os espaços visitados correspondem a apenas 40% de interven-ções que a EMAC, em conjunto com a CMC, está a fazer no concelho de Cascais”, apontando para a importância de que “cada euro investido pela CMC e EMAC fica a valer 20 euros. É dos investimentos mais rentáveis que podem estar a ser fei-tos.”O vice-presidente acrescentou que “quanto mais árvores tivermos nas ruas do

concelho, mais qualidade de vida teremos, e estou convencido de que é me-lhor ir passear para um parque ou um jardim do que para um centro co-mercial.” A nível de construção e requalificação de espa-ços verdes, a EMAC le-vou a cabo intervenções que totalizam uma área de mais de 135 mil me-tros quadrados e, desde 2009, em matéria de es-paços de jogo e recreio, requalificou sete espa-ços e construiu dez.

Dia 11 de OutubroCumpra o Dever VoteVote

O Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, inaugurou no passado dia 18 de Setembro um par-que de estacionamento público no Ca-cém, uma das freguesias do país com maior densidade populacional e que apresenta carência de parqueamento.Com 250 lugares e situado na cave do Mercado do Cacém, o novo parque é coberto, tem dois pisos e até finais de Setembro será completamente gratuito.A partir de 1 de Outubro os utilizadores pagarão 0,30€ na primeira fracção de 15

O Ministro da Administra-ção Interna, Rui Pereira, presidiu no dia 12 de Se-tembro à cerimónia de inau-guração do Monumento ao Bombeiro, situado na Aveni-da Humberto Delgado, jun-to ao Parque Aventura, na freguesia da Falagueira.Trata-se de uma obra de arte dedicada aos «soldados da paz» da autoria do artista plástico Laranjeira Santos. A escultura em bronze tem cerca de 3,5 metros de altura e apresenta um bombeiro com farda de trabalho carre-gando uma criança ao colo.Simultaneamente, foi repos-ta em público na Avenida Conde Castro Guimarães, freguesia da Reboleira, a anterior obra do Monumen-to ao Bombeiro, inaugurada em 1986 pelo então Presi-dente da República, Mário Soares.De salientar ainda que o dia 12 de Setembro ficou ainda assinalado pela abertura oficial do Gabinete de Plane-

amento e Operações do Serviço Muni-cipal de Protecção Civil da Amadora, na Venteira.

minutos, 0,10€ nas fracções se-guintes de 15 minutos, até um máximo diário de 3€.O parque vai ter ainda um regi-me de avenças para os utiliza-dores que assim o desejem, sa-lientando-se que comerciantes e residentes vão ter acesso a pre-ços especiais: os

comerciantes podem pagar 25€/mês podendo utilizar o parque das 08h00 às 22h00, enquanto os residentes podem optar por pagar 25€/mês podendo uti-lizar o parque 24 horas/dia, ou pela modalidade nocturna que se traduz em 15€/mês (dias úteis das 20h00 às 10h00 e aos fins de semana o total das 24 ho-ras).A empresa municipal EMES ficará res-ponsável pela gestão do parque, assim, como pela manutenção ou outras des-pesas dom espaço.

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� 28 Setembro 2009Oeiras • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues

Forças de Segurança tem nova sede

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais e o Governador Civil de Lisboa, Jorge Andrew, presi­diram no passado dia 8 de Setembro à cerimónia de inauguração do novo edi­fício da Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras.Depois da cerimónia protocolar, que en­tre outros momentos incluiu a entrega de um estandarte com o brasão da CMO e a divisa «Cidadania e Segurança», o Director do Departamento de Polícia Municipal e Protecção Civil, Subin­tendente Filipe Vaz Palhau, fez as hon­ras da casa e apresentou a nova casa aos convidados.Localizado no Alto dos Barronhos, na freguesia de Carnaxide, o edifício teve um custo aproximado de dois milhões de euros e é constituído por três pisos multifuncionais, com cerca de 1.500m2 de área de utilização, 300m2 para para­da/parque automóvel exterior e cerca de 100m2 de área ajardinada.O «coração» desta infra­estrutura é o Centro de Comando e Controlo que desempenha as seguintes funções: central telefónica; comunicações rá­dio; sistema de vídeo vigilância em diversos equipamentos e instalações municipais; central de alarmes contra intrusão instalados nos estabelecimen­

tos escolares e edifícios da Câmara; rede rádio com ligação a diversas via­turas de outras unidades orgânicas da Câmara.Depois da visita à nova sede da Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras, que foi acompanhada por inúmeras pessoas, tanto convidados como muní­cipes anónimos, Isaltino Morais referiu que “o novo edifício é um passo decisivo na melhoria das condições dos agentes que, diariamente, trabalham para que possamos usufruir de uma vida mais tranquila e pa-cífica. É o reconhecimento do seu esforço e abnegação, mas é, em primeiro lugar, um acto de retribuição pelo que fazem e pelo que representam”, sublinhou.

Considerando a obra “um edifício de excelência e de refe-rência municipal/nacional”, o autarca crê que “irá consti-tuir um bom exemplo seja para esquadras de Polícia Municipal e, muito particularmente, para esquadras da Polícia de Segurança Pública”.Enquadrado numa nova zona residencial, no Alto dos Barronhos, em Carnaxide, o novo equipamento muni­cipal viu também Isaltino Morais elogiar as suas ca­

racterísticas logísticas: “A acessibilidade à rede de transportes públicos permite uma grande facilidade de contacto e comodidade nas deslocações dos munícipes a este servi-ço. O facto de ter sido erguido na freguesia de Carnaxide, no extremo do concelho, tra-duz a política de descentralização territorial de equipamentos/serviços municipais que Oeiras caracteriza hoje por uma expressiva unidade identitária constituindo satisfação e orgulho para os cidadãos onde quer que os equipamentos se situem”.Criada em Novembro de 2001, a Polícia Municipal de Oeiras é, com ex­cepção de Lisboa e Porto, “a maior e me-lhor equipada do país”, destaca Isaltino Morais, que assegura que “desde a sua criação, tem sido uma preocupação cons-tante da Câmara Municipal de Oeiras em dotar a sua polícia de meios humanos e materiais e equipamentos adequados e pro-porcionais ao desempenho das suas fun-ções, bem como de infra-estruturas com condições para o seu funcionamento, sem esquecer a formação que tem sido minis-trada”.

A cerimónia de inauguração do novo espaço foi também marcada por uma pacífica mas sonora manifestação de alguns elementos de polícias munici­pais vindos de todo o país. O autarca de Oeiras considera a iniciativa legí­tima e colocou­se do mesmo lado da barricada dos polícias: “A remuneração dos polícias é baixa face às responsabilida-des que lhes são atribuídas. Da parte do Município de Oeiras estamos inteiramente de acordo com a justa reivindicação e não podemos aceitar este estado de coisas e fazer como a avestruz! Vale a pena conti-nuar a desencadear procedimentos para re-crutamento de novos polícias se ao fim de 6 meses ou um ano se vão embora? Estamos do mesmo lado dos agentes da polícia mu-nicipal”, asseverou!Antes do final do evento solene, o líder oeirense deixou ainda uma boa nova a todos os funcionários da autarquia: “Estou certo que até ao final do ano será adjudicado o novo edifício dos Paços do Concelho, ficando todos os serviços cama-rários devidamente instalados e com a dig-nidade que funcionários e dirigentes deste concelho merecem”, concluiu.No final da cerimónia, o Presidente Isaltino Morais entregou a todos os corpos de bombeiros do concelho, rá­dios para os elementos de comando.

...e passou revista às forças de segurança do concelho

Isaltino Morais foi recebido em parada...

PSP apresentaA esquadra de Porto Salvo, agora sob a jurisdição da PSP, foi palco no dia 23 de Setembro da apresentação do Programa Escola Segura para o ano lectivo de 2009/10. A cerimónia foi abrilhantada com a presença de centenas de crianças e jovens alunos de diversas escolas do concelho, que tiveram oportunidade de interagir com elementos das forças de segurança, entrar num carro policial, vestir um colete anti­bala ou assistir

INFORMAÇÕES: 969 020 638 / 912 747 621Rua de Luanda, lote 578 – C, loja 13 Bairro do Junqueiro – 2775-369 Carcavelos

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Oeiras �28 Setembro 2009

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A Ofetal – Óptica de Oeiras conta com 3 lojas no concelho de Oeiras. Focamos a nossa atenção no que sabemos fazer de melhor, olhar pelos seus olhos. Oferecemos serviços nas áreas de: óptica, optometria, contactologia e oftalmologia.Contamos com profissionais em que o cliente aprendeu a confiar e o acompanham numa relação próxima estável e de confiança.

No rescaldo da inauguração do novo edifício sede da Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras, o jornal O Correio da Li-nha falou com o satisfeitíssimo Subintendente Filipe Vaz Pa-lhau, Director do Departamento de Polícia Municipal e Protec-ção Civil, que nos deu conta da importância da nova «casa» e de todo o recheio que nela encon-trou. O responsável não duvida que este novo espaço ajudará a tornar o concelho de Oeiras ainda mais seguro.

O Correio da Linha (C.L.) - Qual a importância do novo edifício sede para a Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras?Filipe Palhau (F.P.) - Esta inaugura-ção reveste-se de grande importância e significado para todos nós, e em especial para a Polícia Municipal e Protecção Civil, representando não só um sonho concretizado, mas tam-bém o assumir, de um desafio ao qual queremos corresponder com sentido de responsabilidade, máxima lealda-de, dedicação, empenho e disponibi-lidade. É também um factor de maior motivação para todos nós. Estas insta-

filipe palhau

CMO aposta na segurançalações tornam-se necessárias devido ao crescimento que os serviços da Polícia Municipal e da Protecção Civil têm ve-rificado, quer em número de recursos humanos, quer em actividade desen-volvida. Devo dizer-lhe que a Polícia Municipal de Oeiras é hoje considerada a maior e mais bem equipada do país, pois alem destas belíssimas instalações, possui também, para o cumprimento das suas funções, uma frota de 30 veícu-los ligeiros e pesados, seis motociclos e seis bicicletas. Nos dias de hoje, em que a segurança é um bem escasso, cuja sal-vaguarda não é um atributo exclusivo do poder central, as polícias municipais assumem um papel cada vez mais pre-ponderante na segurança e bem-estar das pessoas, sendo a actividade desen-volvida pela nossa Polícia Municipal exemplo disso mesmo.C.L. - A junção da Protecção Civil de Oeiras e da Polícia Municipal no mesmo espaço é benéfico?F.P. - Sim. Considero esta decisão mais um contributo para segurança dos oei-renses. Não tenho a menor dúvida re-lativamente a esse aspecto. Considero que a sociedade de hoje, sendo uma sociedade de risco, em que as várias componentes da segurança, cada vez mais, têm de deixar de ser vistas de uma forma estanque pois entrecruzam-se, exige mais de todos nós, da nossa capacidade de partilha e cooperação, ao nível institucional e pessoal. Esta par-tilha e cooperação torna-se ainda mais importante e necessária quando estão em causa os sistemas de segurança in-terna e de protecção civil, que tratam da segurança das pessoas e dos seus bens. O facto de existir neste novo edifício um Centro de Comando e Controlo da Polícia Municipal e da Protecção Civil, devidamente equipado, vai per-mitir que essa partilha e cooperação se faça da melhor forma e que haja uma melhor gestão da informação e da co-municação entre a Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras com as forças e serviços de segurança e Agentes de Protecção Civil.

C.L. - Em termos de equipamentos, que melhorias foram implementadas no município com a inauguração des-ta infra-estrutura?F.P. - Para a inauguração deste edifício adquirimos um novo sistema de comu-nicações rádio para a Polícia Municipal, dado as falhas do antigo sistema, em termos de cobertura de rede, o que nos permite uma gestão mais eficiente e a georeferenciação da sua actividade ope-racional. Futuramente, é também nossa intenção integrar a georeferenciação das viaturas da Polícia Municipal e dos sete corpos de bombeiros do concelho, que prestam serviço de protecção e so-corro. Adquirimos também um sistema de comunicações rá-dio para a protecção civil e bombeiros, o qual permitirá uma comunicação mais rápida, eficiente e permanente com os corpos de bombei-ros do concelho e agentes da protecção civil. Não poderei também deixar de referir a aquisição de um sistema áudio e vídeo para o Centro Municipal de Operações de Protecção Civil e a sua ligação directa ao Centro de Comando e Controlo do departa-mento, condições imprescindíveis para o seu bom funcionamento e gestão de qualquer acidente grave ou catástrofe que possa vir a ocorrer no concelho. Além da aquisição destes equipamen-tos, não nos podemos esquecer que a localização deste novo edifício, as suas acessibilidades à rede de transportes públicos e o espaço exterior que possui destinado ao estacionamento de visi-tantes, permitem uma maior facilidade de contacto e comodidade nas desloca-ções do cidadão a este departamento.C.L. - Acredita que os elementos da Polícia Municipal e da Protecção Civil de Oeiras serão, agora, agentes

mais satisfeitos com as condições de trabalho que têm ao seu dispor?F.P. - As boas condições de trabalho são sempre um dos factores de motivação para o desempenho de qualquer fun-cionário e, neste aspecto, o efectivo da Polícia Municipal e da Protecção Civil de Oeiras não foge à regra, pelo que, tenho a certeza de que esta inaugura-ção é um factor de maior motivação para todos nós. Admito, no entanto, que, presentemente, e em particular para a Polícia Municipal, a não regu-lamentação do seu Estatuto, Carreira e Remuneração, tem gerado alguma des-motivação e alguns protestos e reivin-dicações, as quais consideramos legiti-mas e com os quais estamos solidários. Apesar de tudo, conto com o profissio-

nalismo de todos eles para tornar o nos-so concelho ainda mais seguro.C.L. - Como se sente ao ver o seu nome associado à inauguração do novo edifício sede?F.P. - É sempre um motivo de orgulho, de satisfação e factor de motivação. Mas esta inauguração reveste-se ainda de maior importância, dado a natureza e características do serviço desempenha-do pela Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras, que tem a ver com a se-gurança de todos nós. É mais um con-tributo para a segurança e bem-estar do concelho de Oeiras, considerado um dos mais seguros da área metropolitana de Lisboa. No fundo, esta inauguração representa a consideração e importân-cia que a Câmara Municipal de Oeiras atribui à segurança.

programaa uma demonstração da Polícia de In-tervenção.O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, também esteve na cerimónia, tendo salientado que “a Escola Segura é o projecto que mais aproximou a polícia dos cida-dãos” ajudando à “desmistificação do polícia mau”. O autarca garantiu tam-bém estar disponível “para continuar a ajudar a Escola Segura, nomeadamente através da cedência de viaturas”.

A boa disposição reinou na cerimónia

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� 28 Setembro 2009Amadora

Fundado há sete anos, o Clube Universitário Tempo Livre da Amadora (CUTLA) já é considera-do uma referência relativamente à população sénior. Com cerca de 550 alunos e mais de meia cente-na de disciplinas, esta universi-dade sénior é a prova viva de que «parar é morrer»... e o CUTLA está bem vivo! Quem o garante é Maria Emília Alves, Presidente do CUTLA.

O Correio da Linha (C.L.) - O que é o CUTLA?Maria Emília Alves (M.E.A.) - O CUTLA é uma associação de solidariedade so-cial sem fins lucrativos, uma univer-sidade sénior onde todos aqueles que aqui trabalham o fazem numa base de voluntariado, desde a direcção aos pro-fessores e aos sócios que nos vão aju-dando no nosso dia-a-dia.C.L. - Quantas pessoas movimenta esta universidade sénior?M.E.A. - Neste momento temos cerca de 550 alunos e entre 70 a 75 pessoas a trabalhar voluntariamente, quer como professores, quer nos corpos sociais do CUTLA.C.L. - Estão actualmente a funcionar na antiga escola Delfim Guimarães, o espaço actual serve as pretensões do CUTLA?M.E.A. - O espaço já é pequeno, ao ponto de termos que dar aulas nos balneários porque não temos mais sa-las disponíveis e de termos que fazer as aulas de Ginástica no Pavilhão da Junta de Freguesia da Venteira porque já temos 80 alunos nessa disciplina. Este local foi-nos cedido pela Câma-ra Municipal da Amadora (CMA), a quem pagamos uma renda, e acredito que em breve iremos assinar um pro-tocolo com a CMA para o aluguer de um espaço adjacente à escola de forma a proceder ao alargamento das actuais instalações. C.L. - Quando será assinado esse protocolo?M.E.A. - No dia do município (11 de Setembro) falei com o senhor Presi-dente para saber se já havia novidades porque gostava de dar a boa nova aos sócios no dia do nosso sétimo aniver-sário (30 de Setembro) mas até à data continuamos a aguardar que o senhor Presidente nos chame para celebrar esse protocolo. Até Março, altura em que acaba o meu mandato, penso ter a situação resolvida mas, enquanto isso não acontece, optámos por proceder a algumas obras nas actuais instala-ções porque os telhados já estavam algo degradados, as salas também, a entrada estava desnivelada e tornava-se perigosa para as pessoas de maior

idade. No fundo, tentámos criar mais e melhores condições porque muitos dos nossos alunos passam mais tempo aqui do que em casa.C.L. - Qual é o horário de funciona-mento do CUTLA?M.E.A. - Funcionamos das 09h00 às 18h00, com excepção da quarta-feira em que, devido ao Canto Coral, es-tamos abertos até às 19h00. Convém salientar que neste momento temos 54 disciplinas à disposição dos alunos, que vão desde a Ginástica aos grupos musicais como o Grupo de Cantares, o Grupo de Dançares, a Tuna Acadé-mica, as Escolas de Cavaquinhos, de Bandolins ou Harmónica, Escola de Fado ou Grupo Coral. Temos também um Grupo de Teatro, Danças de Salão, Tai Chi ou Yoga, bem como Português,

História da Literatura, Inglês, Espa-nhol, Alemão, Psicologia ou Informá-tica, entre muitas outras disciplinas.C.L. - O CUTLA recebe alunos a par-tir de que idades?M.E.A. - Esta instituição, como uni-versidade sénior, fo i cr iada para servir a popula-ção a partir dos cinquenta anos, o que não quer dizer que marginalize-mos uma pessoa mais nova que ve-nha ter connosco. Temos dois sócios jovens que vêm à aula de Bioener-gias e de Inglês, por exemplo, e temos diversos sócios na casa dos 30 anos, entre os quais o Presidente da Junta de Freguesia da Venteira. A idade nada tem a ver com juventude, recordo-me de alguns associados com mais de 80

anos que partici-pam nas aulas de ginástica e saem de lá «frescos que nem uma alface» ou de uma aluna com mais de 80 anos que decidiu aprender inglês porque tem o fi-lho e o neto a mo-rar em Londres e quer falar com eles em Inglês.

C.L. - Este projecto destina-se unica-mente aos munícipes da Amadora?M.E.A. - De todo, nós temos sócios de Setúbal, Almada, Cacém, Sintra ou Lisboa, é um leque muito variado e todas as pessoas são aqui aceites do mesmo modo. Normalmente quem vem experimentar as nossas aulas fica, sentem-se em casa e são acarinhados por todos porque, independentemente de esta ser uma universidade sénior, é também um elo de ligação entre as pessoas e surgem aqui grandes ami-zades.C.L. - O que tem de tão especial o CUTLA?M.E.A. - Actualmente já existem em Portugal perto de 150 universidades seniores mas há vários tipos de uni-versidades. Há as que não têm fins lucrativos, há as que são particulares e têm fins lucrativos, e há as que estão ligadas à Igreja ou à Santa Casa da Misericórdia. Como é lógico, as que não têm fins lucrativos, como esta, têm naturalmente mais dificuldades para superar as despesas porque não há tantos apoios. Quando queremos actuar fora com os nossos grupos e temos de alugar um transporte, cada aluno tem de pagar o seu lugar, por exemplo.

C.L. - As actuações costumam aconte-cer mais nos concelhos limítrofes ou ocorrem de Norte a Sul do país?M.E.A. - Damos muitos concertos aqui na zona mas também vamos muito para fora do distrito. Aqui na zona vamos às festas das autarquias ou das juntas de freguesia, vamos a lares e a centros de dia mas também já actuámos no Al-garve, na Beira Baixa ou no Norte, por exemplo. Há um grande intercâmbio entre as universidades seniores e como os nossos grupos têm muita qualidade são convidados regularmente para par-ticipar nesse tipo de iniciativas.C.L. - No próxima dia 30 de Setembro o CUTLA celebra o seu 7º aniver-sário, está a ser preparada alguma iniciativa especial para esse dia?

M.E.A. - Haverá um almoço/lanche partilhado para os associados com animação de baile. Além disso iremos praxar os novos alunos, será uma tar-de agradável e muito animada, mais vocacionada para os nossos associa-dos. Aproveito para dar a conhecer um evento internacional que iremos organizar no dia 25 de Outubro: o GymnoSénior da Amadora. Ainda não sabemos o número exacto de pessoas que estarão presentes mas trata-se de um desfile que decorrerá entre o Par-que Central da Amadora e a Unidade de Apoio da Área Militar da Amadora. O CUTLA participará no evento com o grupo de Ginástica e vão marcar pre-sença universidades seniores de norte a sul do país, dos Açores e também da Galiza e de Badajoz. Estarão também presentes os grupos de ginástica de manutenção do projecto «Recriar a Vida» de algumas Juntas de Freguesia do concelho que responderam afirma-tivamente ao nosso desafio.C.L. - Que balanço faz destes sete anos?M.E.A. - É um balanço muito positi-vo! A Amadora é um município com muitas associações mas creio que ne-nhuma tem tanta gente a trabalhar em voluntariado como esta... e é impor-tante que se aproveite este grupo de voluntários que trabalha em prol da idade sénior, dando-lhe incentivos e não obstáculos. Orgulho-me de ser presidente de uma instituição que é uma valor acrescentado para a comu-nidade da Amadora e só espero que, quem venha a seguir, prossiga com este entusiasmo porque é importante continuar a cimentar este projecto. Os seniores precisam de um espaço como este, este não é um depósito de idosos onde as pessoas estão paradas todo o dia mas sim um espaço onde os seniores podem continuar a viver, a conviver e a sentir-se úteis. Há aqui sócios que estão a ensinar aquilo que aprenderam, são simultaneamente alunos e professores, numa troca de experiências e conhecimentos muito salutar.C.L. – O que tem de fazer um sénior que queira integrar o CUTLA?M.E.A. - Simplesmente aparecer, tra-zendo consigo duas fotografias, pre-encher os impressos e pagar 80 euros de anuidade, seis euros de seguro e dez euros de jóia, que só se paga na primeira inscrição. A partir daí, o alu-no pode frequentar todas as discipli-nas que quiser desde que estas não se sobreponham pois não limitamos o aluno a um determinado número de disciplinas.

Maria Emília Alves

“CUTLA é um valor acrescentado para a comunidade da Amadora”

Aula do Grupo de Cavaquinhos

Maria Emília Alves, Presidente do CUTLA

Ginástica é das disciplinas mais procuradas

Tuna do CUTLA durante a Semana da Saúde

• Texto: Pedro Quaresma Fotos:PQ e CUTLA

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Oeiras �28 Setembro 2009 • Texto e Fotos: Jorge Cordeiro

Guias de Oeiras

O Escutismo no femininoO Concelho de Oeiras possui duas Companhias de Guias, um género de escutismo mas dedicado so-mente a raparigas. Nádia Mendes, de 23 anos, garante que a experi-ência é única e Teresa Branco, de 18, acrescenta que é óptimo para o crescimento saudável das crian-ças. Com cargos de responsabili-dade acrescida em cada uma das Companhias, ambas partilham uma opinião comum: “as raparigas entram tímidas nas Companhias e saem extrovertidas”.

Entrar para as Companhias de Guias de Oeiras foi o melhor que Nádia Mendes e Teresa Branco garantem ter feito nas suas vidas. Os pais de Nádia colocaram-na quando tinha 7 anos na 2ª Companhia de Guias de Oeiras (2CGO), pois achavam que iria ser uma experiência enriquecedora para a filha. Acertaram em cheio! Teresa, envergo-nhada por natureza, ingressou na 1ª Companhia de Guias de Oeiras (1CGO) com 6 anos e admite ter mudado bas-tante, sendo hoje uma pessoa mais se-gura de si.

Se antes frequentavam as Companhias para ocuparem o seu tempo livre, hoje excluem a ideia de continuar inscri-tas por mero hobbie. Passou-se mais de uma década para as duas, anos em que foram aprovadas nos diferentes escalões

existentes na 1CGO e 2CGO. Mais tar-de passaram a fazer parte dos quadros: Nádia tornou-se chefe da 2CGO e Teresa ocupou-se dos cargos de relações públi-cas e secretariado na 1CGO.Quando as duas jovens são questiona-das acerca da importância que as Guias têm na vida das crianças, ambas res-pondem que “as raparigas entram tími-das nas Companhias e saem extrovertidas”. Teresa Mendes acrescenta: “trabalhamos com crianças em diversos níveis de «com-promisso», «responsabilidade», «organiza-ção», «convívio», «partilha», entre outros, e fazemos-lhes três avaliações por ano, o que nos leva a assistir à evolução crescente de cada uma delas. É espantoso!”A opinião de Nádia é semelhante, pois para a chefe da 2CGO “é sempre positivo que as raparigas frequentem as Guias para ganharem novas ideias e noções daquilo que as rodeia, levando-as a concretizar coisas novas”. Com uma expressão de satisfa-ção, aponta para o contacto com a natu-reza e com o ar livre que as Guias pro-porcionam às crianças, e para o facto de lhes ensinarem a ser “solidárias com todas as pessoas que as rodeiam e a terem um papel activo dentro da sociedade.”Actualmente, a 1CGO conta com 34 anos de existência ao passo que a

2CGO comemorou o seu 25º aniversá-rio em Maio do cor-rente ano, e tanto uma como a ou-tra fazem parte da Associação de Guias de Portugal. Na 1CGO podem ser encontrados os esca-lões de «Avezinha», «Aventura», «Cara-vela» e «Moinhos», de forma a agru-par as raparigas com idades seme-lhantes. Na segun-da Companhia os ramos são apenas dois, «Avezinha» e «Aventura», mas brevemente já have-

rá também a «Caravela».Compostas por cerca de 40 membros activos em cada Companhia, o número de inscrições varia consoante as fases e conforme a chegada de diferentes ge-rações: quando Nádia Mendes entrou para a 2CGO, a Associação era consti-tuída por mais membros, onde as rapa-rigas dos 14 aos 17 anos encontravam-se em maior número. Hoje, a chefe da 2CGO confessa que “é muito mais difí-cil agarrá-las com essa idade pelo facto de começarem a ter outro género de gostos e necessidades.”Na opinião de Teresa Branco o número diverge de acordo com as respectivas modas. “Num ano uma Companhia está na moda e no ano seguinte passa a estar outra qualquer, razão para nunca termos a certeza do números de membros com que podemos contar”, afirma a relações pú-blicas da 1CGO. Teresa salienta que “to-dos os anos dirigimo-nos a escolas e hotéis para fazer recrutamento de novas guias mas é em casa que está uma das principais influências, os pais. São eles que muitas vezes recusam colocar os seus filhos neste tipo de Associações por terem receio e por não saberem como é que funcionam.” Ambas as Guias promovem, todos os anos, actividades como acampamentos de Verão e acantonamentos de Inverno (são «acampamentos» em casa por cau-sa do frio), com o objectivo de levar

as crianças a viajar de Norte a Sul de Portugal para conhecerem dife-rentes locais, culturas e lendas. Um outro evento que marcou as duas Guias foi o acampamento em conjunto com os pais das guias, onde os progenitores tiveram a oportunidade de pas-sar pela experiência das filhas durante dois dias. “Os pais passavam o tempo a cantar e cozi-nhavam para todos, foi muito divertido”, parti-lha Nádia. A situação das duas jovens revela-se irónica porque tornaram-se guias pelo tempo livre que dispunham e hoje, com cargos de alta responsabilidade dentro das mesmas, têm que conciliá-los com emprego e escola, desejando que os dias tivessem 48 horas. “Temos

bons exemplos de chefes e presidentes que além das Guias e do emprego, têm filhos e mulher em casa”, exclama Nádia. É tudo uma questão de amor à cami-sola. E para as duas raparigas há uma regra que será para manter, aquela que diz que quando não há tempo para de-dicação… arranja-se.

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As Guias proporcionam um bom convívio

Teresa Branco e Nádia Mendes

Um espaço onde só entram jovens

O contacto com a natureza

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� 28 Setembro 2009Queluz • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues

RAAA1 homenageia militares mortos há 43 anos em SintraO Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1), em Queluz, foi pal-co no passado dia 7 de Setembro da cerimónia evocativa da morte de 25 militares do Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa (RAAF), falecidos há 43 anos, num incêndio na Serra de Sintra.Presidiu à cerimónia o Tenente-Ge-neral Artur Neves Pina Monteiro, Co-mandante Operacional do Exército e a ela assistiram, entre outras persona-lidades, o Presidente da Câmara Muni-cipal de Sintra, Fernando Seara, o Major General José Alberto Martins Ferreira, Comandante da Brigada de Intervenção, o vice-presidente da Li-ga dos Bombeiros Portugueses, o 2º Comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil, a presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão e Comandantes de algumas das cor-porações de bombeiros que combate-ram aquele incêndio em 1966, nome-adamente Sintra, S. Pedro de Sintra,

Montelavar, Carcavelos, Paço de Arcos, Queluz, Almoçageme, Parede e Al-gueirão-Mem Martins.Na cerimónia estiveram presentes al guns familiares directos dos militares falecidos, nomeadamente as viúvas de dois deles, acompanhadas dos respec-tivos filhos, e vários irmãos, que pela primeira vez puderam estar presentes nesta cerimónia.O evento iniciou-se com uma missa ce-lebrada na capela do Regimento, a que se seguiu a cerimónia de homenagem aos mortos, que compreendeu uma alo-cução do Comandante do Regimento, honras militares e a deposição de coro-as de flores no monumento evocativo.Na sua alocução, o Comandante do RAAA1, Coronel Morgado Baptista, destacou que “o sangue-frio, a determina-ção, a tenacidade e a coragem demonstrada por este grupo de militares é, inequivoca-mente, o mais dramático episódio da histó-ria do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1, como herdeiro que é das tradições e

da história do Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa”.Para o responsável, “esta cerimónia de Homenagem, que aqui realizamos, tem lugar desde 1990 e representa a partilha de um luto que nos toca a todos, o reco-nhecimento da generosidade, da solidarie-dade, do espírito de missão e do elevado sentido do dever dos 25 camaradas que deram a vida pelo património do seu País, mas também a necessidade de todos lutar-mos em conjunto para que tais situações nunca mais voltem a ocorrer e para que o seu sacrifício não tenha sido em vão”, lembra.As cerimónias compreenderam ainda uma romagem ao Pico do Monge, na Serra de Sintra, onde está localizada uma lápide com a identificação de cada um dos militares falecidos, junto à qual foram deixadas mais algumas coroas de flores, em sinal de respeito e recordação.O percurso incluiu ainda uma desloca-ção ao local onde foram encontrados os corpos dos 25 militares falecidos. Neste local, o capelão do Regimento proferiu

uma prece em que salientou a impor-tância da dádiva destes jovens militares na defesa de um património que é de todos e que todos devem proteger, para que o sacrifício das suas vidas não te-nha sido em vão.

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Lápide de homenagem aos militares mortosCerimónia incluiu romagem ao Pico do Monge, na Serra de Sintra

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Amadora �28 Setembro 2009

Os concertos foram vistos por muitos milhares de pessoas

Tony Carreira encantou com as suas músicas românticas

O município da Amadora celebrou no passado dia 11 de Setembro o seu 30º aniversário, tendo os Recreios da Amadora recebido a Sessão Solene onde os diversos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal fize-ram o balanço da governação liderada por Joaquim Raposo.Diante de uma plateia atenta e que lotava os Recreios da Amadora, João Paulo Castanheira (CDS/PP) acusou o Presidente da CMA de gastar verbas municipais em outdoors “cujo único objectivo é beneficiar ilegitimamente o PS a expensas dos cidadãos”.Sempre ao ataque, o popular definiu o Ski Skate Amadora Parque como “um mastodonto” e “uma patética e inútil ins-tância municipal de desportos de Inverno” e acusou o executivo municipal de não cumprir algumas promessas eleitorais, nomeadamente a erradicação dos bair-ros de barracas, a implementação do sistema de videovigilância em algu-mas zonas do concelho ou a criação de novos centros de saúde.Por sua vez, Helena Pinto (BE) la-mentou “o facto de este concelho saber o que é o desemprego e os bairros onde se acumulam problemas”, considerando que “a Amadora está numa encruzilhada em relação ao seu futuro mas não está condenada a ficar paralisada”.A bloquista defendeu, entre outras ideias, a erradicação dos bairros de barracas, a aposta na educação, no trabalho comunitário e na criação de mais postos de emprego.Menos ávido nos ataques ao Presiden-te da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Carlos Almeida (CDU) come-çou por salientar que “orgulhamo-nos do contributo particular que demos ao longo destes trinta anos para a trans-formação da vida da cidade. [...] Com ou sem encargos directos na gestão da cidade, continuamos fiéis ao lema de que aqui ge-rámos prestígio e confiança”, sustenta.O comunista recusou “fazer deste o palco para a disputa” mas não deixou, na sua óptica, “de afirmar a nossa visão da cidade, as suas dificuldades e os imperativos do seu desenvolvimento”.Em representação do principal partido da oposição, Jorge Roque da Cunha (PSD) começou por referir que “a po-pulação da Amadora não tem ainda a qua-lidade de vida que merece, nem alcançou

os níveis de desenvolvimento que outros concelhos vizinhos conseguiram atingir”, opina.Para o social-democrata, “o balanço dos últimos anos não pode ser positivo”, ten-do enumerado diversas promessas por cumprir da governação liderada por Joaquim Raposo, nomeadamente “a criação de centros de saúde, a construção do complexo de piscinas ou a construção do Parque Desportivo da Serra de Carna-xide, entre outros”.João Ferreira representou o PS na Ses-são Solene e adiantou que “reforçámos a aposta nas pessoas, em especial nos jo-vens e na terceira idade, quando ainda não imaginávamos que o mundo passaria pela maior crise económica e social desde a segunda grande guerra”.O representante socialista defendeu a aposta que a CMA tem feito “na ex-pansão e requalificação do parque escolar” e lembrou que outras das ambições do município é “continuar a construir uma cidade solidária, moderna e compe-titiva”. Assim se explica a “aposta na requalificação urbana” que João Ferreira assegura que o município tem levado a cabo e que se traduziu num aumento

de 1,8m2 de espaços verdes por habi-tante em 1998 para 8m2 por habitante nos dias que correm.O rol de intervenções prosseguiu de-pois com o discurso do Presidente da Assembleia Municipal da Amadora, António Ramos Preto: “Quando nesta terra alguém aporta, há uma força tal

que nos agarra e nos conquista para não mais nos largar. Mais do que um lugar em que nascemos para a morte, pertence-mos aquele em que nascemos para a vida. Um homem pode sair da Amadora, mas a Amadora nunca sai do nosso coração”, assegura.Dirigindo-se aos muitos munícipes presentes, o responsável máximo da Assembleia Municipal da Amadora lembrou que “precisamos do empenho de toda a comunidade para que continuemos na senda do desenvolvimento sustentado que vai fazer da Amadora um município de referência da Área Metropolitana de Lisboa”. Para isso, diz António Ramos Preto, é necessário “uma população qua-lificada, com mais solidariedade e uma sociedade civil mais exigente, com uma juventude mais esclarecida e motivada para os desafios do futuro”.Por último discursou o Presidente da CMA, Joaquim Raposo, que começou por sublinhar que “tudo o que realizá-mos nas escolas, na formação profissional, no apoio aos idosos, nas acessibilidades, nos equipamentos culturais e desportivos, na requalificação do espaço público, foi sempre tendo as pessoas como centro da nossa atenção”.A Educação tem sido um dos «cava-los de batalha» de Joaquim Raposo ao longo dos próximos quatro anos: “Acredito que a cidade será tão mais va-lorizada quanto mais qualificados sejam os seus cidadãos, daí que tenha promovido um programa de expansão e requalificação do parque escolar da cidade”, recorda.

O presidente da CMA falou, com orgulho, do pelouro da Educação e deixou várias questões aos partidos opositores: “Porque é que a oposição não compara o que estamos a fazer na Educação com o que é feito nos concelhos aqui do lado? Em relação ao pré-escolar, propomo-nos construir, no mínimo, mais 22 salas para acolher crianças dos 3 aos 5 anos, atingindo assim a cobertura a cem por cento de todas as crianças do concelho. Queremos continuar a investir nas crianças, na promoção de uma escola pública equilibrada, ao serviço da cidade e promovendo o sucesso e a inclusão das crianças e dos jovens”.Os bairros de barracas foi outro dos temas fortes desta Sessão Solene. Joaquim Raposo quer “eliminar os problemas de inclusão social e promover a excelência social”, o mesmo é dizer, “acabar com as barracas”. Para isso, o au-tarca acredita que é necessário “mudar a forma de realojamento”. Uma coisa parece evidente: “A prioridade das prioridades do próximo mandato é a reabilitação do Bairro de Santa Filomena, que já está a ser trabalhada”, explicou.No referente à área da Segurança, o presidente assegura que “valeu a pena dizer, ainda que sozinho durante mui-tos anos, que era preciso olhar para as forças policiais de outra forma. Tinha razão quando dizia que a Amadora devia ter mais homens, mais uma esquadra, mais equipamentos e espero que, em breve, possamos dotar o concelho de tudo isso”, conclui.

Amadora assinalou 30.º Aniversário

FF, Tony Carreira e Da Weasel anima-ram, e de que maneira, largas dezenas de milhar de pessoas durante os con-certos que assinalaram os 30 anos da elevação da Amadora a concelho.

Música animou Parque CentralAlém da qualidade dos artistas, o fac-to de as actuações serem ao ar livre e com entrada gratuita foram ingredien-tes suficientes para o Parque Central fazer jus ao nome e centralizar em si as atenções das festas do município com muita animação e alegria.O primeiro a subir ao palco, a 10 de Se-tembro, foi o jovem FF, actor e cantor português que deu vida à personagem de Tomé na série juvenil «Morangos com Açúcar». Com apenas dois discos de originais e um gravado ao vivo no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, FF já arrasta consigo uma verdadeira legião de fãs e isso mesmo ficou patente no seu concerto na Amadora.E por falar em legião de fãs, o que dizer de Tony Carreira? Sobejamente conhecido no panorama musical na-cional, o cantor veio à Amadora no dia do município (11 de Setembro) para brindar a população com as suas melodias, muitas das quais entoadas de cor e salteado pelos fãs ao longo do concerto. Já com 13 álbuns de ori-ginais, 33 discos de platina e mais de

3 milhões de discos vendidos, Tony Carreira é um verdadeiro sucesso comercial, sendo também conhecida a atenção que dedica aos seus fãs e o carinho que estes lhe retribuem. Finalmente, no dia 12 de Setembro subiram ao palco do Parque Central os Da Weasel, considerada de forma quase unânime a maior banda de hip-hop nacional. Eleitos com o galardão

Alguns dos membros presentes na mesa de honra

Joaquim Raposo fez balanço positivo dos quatro anos de mandato

“best portuguese act”, atribuído nos MTV European Awards, os Da Weasel foram explosivos em palco e arreba-taram o público com as suas músicas melodiosas e envolventes. «Tás na boa», «Dúia», «Re-tratamento» e «Dia-lectos de Ternura» foram alguns dos hits do grupo que não faltaram no Parque Central e que levaram os mui-tos milhares de pessoas ao rubro.

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10 28 Setembro 2009Ensino

FAP Sintra recebeu medalhaO Centro Cultural de Olga Cadaval foi palco, no passa­do dia 22 de Setembro, da entrega da Medalha de Méri­to Municipal Grau Ouro à Federação das Associações de Pais (FAP) do concelho de Sintra, durante a recepção de professores, pessoal não do­cente e movimento associativo de pais.Na ocasião estiveram pre­sentes o presidente da FAP de Sintra, Joaquim Ribeiro, o presidente e o vereador da Câ­mara Municipal de Sintra (CMS), Fernando Seara e Luís Patrício, respectivamente, o presidente da Associação de Professores de Sintra, João Sousa, e a representante da Direcção Regional de Edu­cação de Lisboa (DREL), Cátia Domingues, entre outras per­sonalidades.A distinção atribuída à FAP de Sintra e agraciada pela CMS incidiu no trabalho que a Federação tem desenvolvido ao longo dos 15 anos de exis­tência, em prol das associações de pais e na defesa da qualida­de do ensino no concelho.As associações de pais mais antigas foram igualmente re­conhecidas no evento, através da entrega de um galardão como reconhecimento público da importante actividade que desenvolvem nas escolas.

A aluna Ana Laura Fernandes Ma­deira, da Escola Secundária de Leal da Câ­mara, em Rio de Mouro, vai ser distinguida no próximo mês de Outu­bro com o Prémio de Mérito Escolar «Laura Figueiredo Abrantes».A distinção inclui um prémio monetá­rio e um diploma e foi instituída pela Fraternidade Rosacruz de Portugal

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do 5º ao 9º Ano

Prémios de Mérito Escolar

Os 49 Estabelecimentos de Educação e Ensino (EEE) de Sintra, envolvidos no Programa de Educação Ambiental, deram nota elevada à interven­ção da SUMA durante o ano lectivo 2008/2009. Os resultados são do questionário «Avaliação da Qualidade de Programa de Educação Ambiental 2008/2009», aplicado ao universo dos Jardins­de­in­fâ­ncia e Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB).Numa escala de 1 a 4, a SUMA obteve uma média de 3,6 valores na avaliação geral das 12 campanhas desenvolvidas em contexto escolar – Contas à Vida (EEE do 2º CEB), Princípio do Fim, Correio da Cidadania, Ponto Azul, Kit Pedagógico, Bartolomeu, De quem é a Culpa, SABIENTAR, LIXOTECA, CIDADÓMETRO, REUTILÂNDIA e «Natal +».Na avaliação da acção e dos resultados, a pontuação média obtida superou os 3,5 valores, tendo sido o índice de entrega dos questionários de 80 por cento. A ac­tividade dos técnicos de Sensibilização Ambiental da SUMA, desenvolvida na LIXOTECA e REUTILANDIA, foi reco­nhecido pelos inquiridos, que deram uma pontuação média de 3,78 valores.No indicador “Aprendizagens”, as Unidades Móveis de Sensibilização destacam­se das outras campanhas, com 3,6 valores para a REUTILÂNDIA e 3,5 valores para a LIXOTECA e CIDADÓMETRO.Em relação à “Evolução de Conheci­mentos”, outro parâ­metro de análise, foi o SABIENTAR que ganhou o primei­ro lugar, com 3,6 valores, pelo facto de ser reconhecida ao projecto a função de Manual escolar. Por sua vez, a campa­nha Bartolomeu distinguiu­se com uma média de 3,93 valores, pela eficácia do suporte pedagógico apresentado.No indicador de classificação dos ma­teriais lúdico­pedagógicos, o protago­nismo foi dado ao Kit Pedagógico (3,7), tendo o Bartolomeu e o SABIENTAR, enquanto processo de certificação de competências e rotinas ambientais, al­cançado a média de 3,6 valores.Na avaliação à “Utilidade Pública” das várias campanhas realizadas, a REUTILÂNDIA, por ser uma inicia­

tiva de cariz ambiental e solidário, destaca­se uma vez mais com uma pontuação média de 3,81 valores, se­guida do CIDADÓMETRO (3,75) e da LIXOTECA (3,73).Este conjunto de acções, baseado em estratégias diversificadas de aprendiza­gem activa, em paralelo com a introdu­ção, manutenção e certificado de com­petências e rotinas ambientais, abran­geu uma comunidade escolar com mais de 13 mil indivíduos.A somar às campanhas desenvolvidas em contexto escolar, a intervenção da SUMA abrangeu cerca de 800 muní­cipes, através da acção “Se Você Não Protestar”, relacionada com a temática de Acondicionamento e Deposição de Dejectos Caninos. Os comerciantes fo­ram igualmente alvo de sensibilização ambiental, tendo a iniciativa “O Seu Vizinho Sabe” abrangido um total de 60 sujeitos.O Programa de Educação Ambiental 2008/2009 de Sintra abrangeu acima de 14 mil indivíduos, através de 15 campanhas, concebidas e executadas pela SUMA, em parceria com a HPEM – Higiene Pública Empresa Municipal e a Câ­mara Municipal de Sintra.Segundo o director­geral da SUMA, Carlos Garcez, “o papel dos docentes para canalizar a energia das crianças para as ro-tinas quotidianas, também a nível do am-biente, tem sido fundamental, constituin-do-se os materiais de Educação Ambiental da SUMA boas ferramentas auxiliares ao desenvolvimento de competências”.

Joaquim Ribeiro foi distinguido pela CM Sintra

Fernando Bairradas, Presidente da APESPAN também recebeu um galardão

em homenagem à Professora Laura Abrantes, que foi residente em Alguei­rão­Mem Martins.O Prémio de Mérito Escolar «Laura Fi­gueiredo Abrantes» destina­se a galar­doar os alunos mais bem classificados no Ensino Secundário e inscritos em estabelecimentos do ensino regular de Agualva­Cacém e Rio de Mouro.

Sintra é o concelho, a nível nacional, com mais escolas galardoadas pelo Pro­grama Eco­Escolas que pretende enco­rajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas, no â­mbito da Educação Ambiental.No ano 2008/2009 estiveram envolvi­das 60 escolas de Sintra distribuídas por cinco jardins de infâ­ncia, 36 esco­las do 1º ciclo com jardim de infâ­ncia, 15 escolas do 2º e 3º ciclos e quatro escolas secundárias.Recentemente, decorreu em Torres Vedras a cerimónia de entrega dos ga­lardões Bandeira Verde, com as escolas de Sintra a receberem o maior número

Escolas de Sintra galardoadasde estandartes. Este galardão premeia os estabelecimentos de ensino que adoptam boas práticas ambientais. O Programa Eco­Escolas, implementa­do em Portugal desde o ano lectivo de 1996/97, é um programa promovido anualmente pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), criado com o objectivo de incentivar e reconhe­cer o trabalho realizado pelos esta­belecimentos de ensino no â­mbito da educação ambiental. Fornece funda­mentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enqua­dramento ao trabalho desenvolvido pela escola.

Alunos de Sintra elogiam SUMA

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Dia Nacional da Água 1128 Setembro 2009

A Água das nossas torneirasA água foi, desde sempre, o bem mais precioso do ser humano e sem ele nunca seria possível a sua sobrevivência. Do tempo dos aguadeiros às distribuidoras de água como a Empresa Portuguesa das Águas de Livres (EPAL), os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e a Águas de Cascais (AdC), o acesso à água potável melhorou significati-vamente nos concelhos de Oeiras, Amadora, Sintra e Cascais. Ainda que seja um recurso que, silencio-samente, caminhe para a escassez.

Longe vão os tempos em que pela cida-de de Lisboa se deslocavam aguadeiros, indivíduos responsáveis por venderem à população a água que recolhiam em diversos chafarizes da cidade. Eram uma novidade para a época, ainda no século XVIII: começaram por aparecer logo após a construção do Aqueduto das Águas Livres, obra erguida em 1748 e que veio solucionar a gravidade dos problemas com que o povo se deba-tia diariamente, nomeadamente a sede e as doenças.Antes da sua construção, a população procurava os mesmos poços ou cha-farizes que, por serem poucos, acaba-vam por gerar filas enormes e diversas

brigas, tudo por um pouco de água.Apesar de Lisboa ser banhada pela água do Rio Tejo, esta sempre foi im-própria para consumo pelo facto de se cruzar com a água salgada do Oceano Atlântico. A falta de água potável levou a cidade a sofrer outro tipo de conse-quências, como a de render-se em ba-talhas por três vezes na história de Lisboa. Nunca o fez por medo do ini-migo ou pela força deste mas, uma vez mais, por causa da sede e das doenças, sobretudo a peste.A edificação do Aqueduto das Águas Livres teve como objectivo o abasteci-mento de chafarizes que tinham sido construídos propositadamente por toda a cidade, incluindo no concelho de Oeiras: Marco Fontanário, Canejo, Espargal, Vila de Oeiras, Leião, entre outros, passavam a ser não só novos locais de abastecimento, melhorando significativamente as condições de vida das pessoas, como também postos de trabalho para os aguadeiros.A profissão de aguadeiro tornou-se tão típica quanto a do limpa-chaminés, das leiteiras ou das vendedoras saloias. Habitualmente homens de origem gale-ga, os vendedores de água não tinham prioridade em qualquer fonte da cida-de, sendo obrigados a aguardar pela sua vez nas enormes filas como qual-quer cidadão comum. Quando tinham os barris abastecidos, a frase fazia ou-vir-se pelas ruas: “Há água fresquinha! Quem quer, quem quer?”

Século XXI: Da EPAL às Torneiras das Casas

Hoje, o simples gesto de abrir uma torneira é suficiente para que a água

potável chegue à casa de qualquer um. E quem diz casas diz também locais como estabelecimentos comerciais, es-colas, empresas, jardins e todos aque-les que impliquem a presença de pessoas. Mas por trás de toda a sim-plicidade que é aceder a água potável, esconde-se um processo que, de tão complexo que é, moroso se torna.A EPAL é, actualmente, a distribui-dora responsável pelo fornecimento directo de água potável à cidade de Lisboa (até à torneira do consumidor), e também por mais 30 municípios a Oeste e a Norte da cidade, entre os quais Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra, Entroncamento, Tomar, Batalha, Leiria, Torres Vedras e Azambuja.

Temos que saber poupar para sempre a água correr

Aqueduto das Águas Livres que abastecem ainda hoje as nossas casas

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12 28 Setembro 2009Dia Nacional da Água

A água que a EPAL distribui provém de duas origens superficiais (Albufeira de Castelo do Bode e Valada do Tejo), uma nascente (Olhos de Água do Rio Alviela) e 23 captações subterrâneas. Quanto ao sistema de abastecimento de águas, o processo é constituído por três subsistemas: o subsistema Castelo do Bode, com capacidade para produ­zir até 625 mil m3 por dia (responsável pela produção de mais de 60% do vo­lume de água produzida pela EPAL), o subsistema Tejo, com possibilidade de perfazer 225 mil m3 diários e o subsis­tema Alviela, que pode alcançar num dia 50 mil m3.Na albufeira do Castelo do Bode, no concelho de Tomar, a água captada é elevada através de estações próprias e transportada por adutores até à Estação de Tratamento de Água (ETA) da Asseiceira, onde é tratada. É na mesma ETA que a água passa por operações de pré-cloragem (se necessário), correcção de agressividade e remineralização, coagulação, floculação, flotuação, ozo­nização, filtração, ajuste de pH e desin­fecção final (pós-cloragem).Já a água captada em Valada do Tejo, no Rio Tejo, é elevada e conduzida para a ETA de Vale de Pedra, no concelho do Cartaxo. A linha de tratamento, ligeira­mente diferente da anterior, inclui pré-cloragem, condicionamento de pH e remineralização, coagulação, correcção de pH da água tratada e desinfecção final.

Finalmente, a água recolhida na nas­cente dos Olhos de Água, no concelho de Albufeira, sofre um tratamento com sistema de ultravioletas e desinfecção final com cloro, e integra posteriormen­te o Aqueduto do Alviela.Ao longo do sistema de adução, com­posto por mais de 750 quilómetros de adutores, a água proveniente das dife­rentes origens é misturada e transpor­tada pelos adutores de Castelo do Bode e de Circunvalação e pelos Aquedutos Tejo, Alviela e Vila Franca de Xira–Telheiras para os vários reservatórios existentes ao longo do sistema EPAL. Os concelhos de Oeiras, Amadora, Sintra e Cascais são abastecidos através do Adutor de Circunvalação, que come­ça em Vila Franca de Xira (onde recebe principalmente a água proveniente de Castelo de Bode) e termina em Vila Fria, no Concelho de Oeiras.

SMAS de Oeiras/Amadora

Os SMAS de Oeiras e Amadora não possuem captações próprias de água potável, comprando grande parte da água à EPAL e uma pequena percenta­gem aos SMAS de Sintra.Actualmente, os concelhos de Oeiras e Amadora, com um total de mais de 180 mil clientes nas 21 freguesias, distri­buem pelas residências cerca de 253 li­

tros diários por cliente. De acordo com os registos da empresa, as freguesias que mais água consomem são Oeiras e São Julião da Barra (concelho de Oeiras) e São Brás (concelho de Amadora).Os SMAS de Oeiras e Amadora con­tam, no total, com 18 reservatórios, cinco estações elevatórias, uma rede

de adução com qua­se 32 quilómetros de comprimento e uma rede de distribuição com quase mil quiló­metros.A percentagem de po­pulação servida com água potável ao do­micílio é de 100%, va­lores que ultrapassam os estabelecidos pelos instrumentos legais do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Sanea­mento de Águas Residuais 2007-2013. Para assegurar o con­trolo da qualidade da água distribuída aos seus clientes, o Laboratório dos SMAS de Oeiras e Amadora, acredi­tado pelo Instituto

Português de Acreditação (IPAC), efec­tua colheitas e análises com regularida­de.Uma das últimas obras realizada pe­los SMAS de Oeiras e Amadora foi a construção do Reservatório da Serra de Carnaxide, no concelho da Amadora, que se encontra em fase final. Com a entrada em funcionamento do reserva­tório, com capacidade para 10 mil m3, a população terá melhorias significativas no seu dia­a­dia, ao mesmo tempo que as pressões no abastecimento ficarão estabilizadas. O novo reservatório pas­sará a abastecer, entre diversos locais, o Hospital Fernando da Fonseca e a Quinta do Borel.

SMAS de Sintra

Já os SMAS de Sintra, com 99% de água potável obtida através da EPAL, pos­suem apenas 1% de água proveniente de captações próprias, algumas das quais deverão ser reabilitadas de modo a aumentar a autonomia de água po­tável no concelho. O abastecimento de água é provido a todo o município.A água distribuída no concelho de Sintra, que abrange 20 freguesias e des­tina-se a 190 mil clientes, atinge a mé­dia de 90 mil m3 diários. As freguesias do município de Sintra que apresentam os maiores valores de capitação urbana

são Colares e São Pedro de Penaferrim, as mais turísticas.A empresa possui 62 reservatórios, 32 estações elevatórias, uma rede de distri­buição com cerca de 1500 quilómetros e 200 quilómetros de rede de adução. A realizar análises específicas a águas de abastecimento, captações, furos e poços do município, de modo a ga­rantir a qualidade da água potável, encontra-se o Laboratório dos SMAS, que examina igualmente as águas re­siduais para controlo das ETA e das descargas industriais. Desde 2003 que o mesmo Laboratório res­peita parâmetros como a alteração na amostragem, que passou a ser reco­lhida na «torneira» do consumidor, ou a análise de diversos tipos de pes­ticidas, que dada a quan­tidade e variedade no mercado implicou um au­mento no rigor da escolha de substâncias a analisar, de forma que seja o mais abrangente possível.Após o envelhecimento de uma das principais con­dutas, a DN1000, com cer­ca de 30 anos, os SMAS de Sintra decidiram projectar e executar a substituição e

O aquadeiro e o seu pregão corriam pela cidade

O interior de um reservatório dos SMAS Oeiras/Amadora

remodelação do canal de abastecimen­to, fundamental para o concelho. A obra, a ser efectuada de forma fasea­da, terá como primeira parte a constru­ção de uma nova conduta adutora em aço revestido, ao mesmo tempo que a antiga conduta será reformulada para poder servir de alternativa em caso de avaria ou necessidade de manutenção. A primeira fase do projecto, relativa à construção do troço entre a Ribeira da Carregueira e a via-férrea em Meleças, estará concluída no final deste mês.

Águas de Cascais

A AdC adquire 90,1% de água à EPAL, conseguindo captar 9,1% no próprio concelho (Rio da Mula, Malveira da Serra, Vale de Cavalos, Pisão, Atrozela, Biscaia, Quinta da Marinha, Pau Gordo, Cardosas, Murches e Cobre) e os restan­tes 0,8% ao concelho de Sintra. A empresa tem 25 reservatórios com capacidade global de 90 mil m3, 17 es­tacões elevatórias e a rede de distribui­ção estende­se ao longo de mais de mil quilómetros. Durante o ano de 2008, o volume mé­dio de água distribuído no concelho de Cascais, constituído por seis freguesias, foi de cerca de 64 mil m3 por dia para mais de 110 mil clientes. A AdC assume como meta o abasteci­mento de água e de recolha de águas residuais da toda a população do con­celho de Cascais, numa perspectiva de sustentabilidade económica, financeira, técnica, social e ambiental.Para assegurar o controlo da qualida­de da água distribuída aos clientes, o Laboratório da AdC elabora anualmen­te o Programa de Controlo de Qualidade de Água, aprovado pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR). A empresa preocupa­se igualmente em definir todos os anos um Plano de Controlo Operacional (PCO) que incide na análise das colheitas efectuadas nas captações em exploração, bem como nos reservatórios existentes.A empresa tem procurado remodelar as condutas de uma forma permanente e, no corrente ano, estão a ser realizadas intervenções nas condutas em 47 pon­tos diferentes do concelho de Cascais.Ao contrário do verificado em anos an­teriores, a AdC conseguiu satisfazer o abastecimento de água ao município sem qualquer período de interrupção por falta de existência do recurso. No âmbito da adução e produção, efectuou, entre diversas acções, o fornecimento de água a partir de Vila Fria, de forma a reforçar o abastecimento de água no Verão de 2008.

A importância da Água e a sua escassez

Não foi por acaso que Kofi Annan, o ex-Secretário-Geral da ONU, referiu ainda

Barragem do Castelo de Bode

Nova conduta DN 1000 dos SMAS de Sintra

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Dia Nacional da Água 1328 Setembro 2009

Água - uma dádiva dos céus

Os serviços que distribuem a água são rigorosos nas análises

durante o seu mandato que “se as actu-ais tendências se mantiverem, dois em cada três habitantes do planeta sofrerão de problemas de escassez de água, dentro de pouco mais que duas dé-cadas”. E não hesitou em alertar: “As questões ligadas à água – o próprio ci-clo global da água – deveria juntar-nos num esforço comum para a proteger-mos e partilharmos de uma forma equi-tativa, sustentável e pacífica.”

A realidade da escassez da água amedronta até os mais indiferentes. A maior parte da água existente no Planeta Terra, cerca de 97,5%, provém de ma-res e oceanos e é salgada, o que significa que é imprópria para consumo. Apenas 2,5% da água existente no planeta é doce mas encontra-se em forma de gelo ou em regiões subterrâneas de difícil acesso. Com isto, a água disponível para o consumo humano repre-senta menos de 1% dos recursos hídricos do planeta, estando localizada em rios, lagos e na atmosfera. Apenas 0,007% de água doce está disponível para se tornar consumível e acima de 1,2 milhões de pessoas não têm acesso a água potável.Os próprios especialistas ga-rantem que o consumo de água triplicou nas duas últimas dé-cadas, embora a quantidade disponível por habitante, a ní-vel mundial, seja menos de me-tade do que há 50 anos.

Desta forma, mantém-se a probabilida-de de, até 2025, dois terços da popula-ção mundial viver em países com uma escassez moderada ou grave de água e, com o pouco investimento que tem vin-do a ser feito, é incerto que se alcance o acesso à água potável antes de 2050 em África, de 2025 na Ásia e 2040 na América Latina e nas Caraíbas.

As Consequências

As consequências irremediáveis da es-cassez de água podem afectar a popu-

lação mundial a vários níveis, tais como saúde, económico, alimentar, popula-cional, ecosistémico e militar. Com a escassez de água, a propagação de doenças de carácter infeccioso pas-sará a ser frequente, haverá um blo-queio no desenvolvimento, dar-se-á a deterioração mundial na economia, será adoptado o racionamento da água e aumentado o preço da mesma. As consequências também atingirão a produção de alimentos, que terá uma queda inevitável. A emigração para países ricos em água será excessiva, várias espécies de animais e vegetais serão extintos e um surto de conflitos pelas reservas de água far-se-ão sentir pelo planeta.

Medidas a serem tomadas

Para reduzir o consumo ex-cessivo de água potável de-vem ser tomadas medidas relacionadas com a utiliza-ção do autoclismo, com a to-mada de duches e lavagens que, em Portugal, perfazem um total de cerca de 120 li-tros diários por habitante.Na utilização do autoclismo, o mesmo deve ser ajustado para o volume de descarga mínimo ou deve conter no seu interior o corresponden-te a uma garrafa de plástico de 1,5 litros, pois cada des-carga gasta entre 6 a 10 litros de água.Os banhos prolongados, tais como os de imersão, devem ser evitados e adoptados

os de duração máxima de 5 minutos.Como terceira medida, deve ser tapado o ralo sempre que se procede a qual-quer tipo de lavagem, nunca deixando a água a correr. Desta forma, nas neces-sidades como o barbeamento, lavagem de cara ou mãos, são poupados entre 10 a 30 litros de água por dia. Na lavagem dos dentes, é aconselhável a utilização de um copo de água cheio em vez fazê-lo com a torneira aberta, podendo aqui poupar cerca de 14 mil litros de água potável por ano.

Texto: Jorge CordeiroFotos: JR, PQ, EPAL,

SMAS Oeiras/Amadora e SMAS Sintra

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14 28 Setembro 2009Oeiras • Texto e Fotos: Pedro Quaresma

Festa da Vindima na Estação AgronomicaFazendo jus ao nome da iniciativa, «Festa das Vindimas», mais de uma centena de munícipes de Oeiras asso-ciaram-se ao encerramento da vindi-ma do Vinho de Carcavelos e partici-param animadamente na recolha das últimas uvas do ano.O talhão de vinha era destinado a en-saios [estão ali plantadas várias castas de uvas] mas foi propositadamente guardado pela Câmara Municipal de Oeiras (CMO), que desde há três anos a esta parte tem promovido anualmente esta iniciativa, que cativa cada vez mais participantes.Poucos minutos passavam das 10 ho-ras da manhã e já inúmeras pessoas assomavam às videiras, devidamente munidas de uma tesoura de poda e de um balde para colocar as uvas. Na sua maioria «jovens» identificados com t-shirts alusivas a programas seniores promovidos pela CMO, os participantes faziam da acção uma forma de convívio salutar e sem-pre muito animado. “É uma óptima forma de convívio, achamos graça à vindima e decidimos participar embora o meu marido tenha algumas di-ficuldades par andar mas o mais importante é par-ticipar”, explica-nos Aura Fernandes, ladeada pelo marido António.Apoiado na indispen-sável bengala, António Fernandes revelou a O Correio da Linha como teve conhecimento da iniciativa: “Fomos a um passeio organizado pela Câmara e convidaram-nos a estar hoje presentes aqui. Aceitámos vir porque antigamente fazíamos uma vindima de favor perto de Penafiel, num terreno de um amigo que tinha vinha à roda da casa, foi uma forma de recordar esses tempos”.A poucos metros de distância, depa-ramo-nos com dois agentes da Polícia Municipal, devidamente equipados

com a farda da instrução: “Ao início as pessoas estranham ver-nos aqui, ficam na dúvida e a tentar perceber o que esta-mos aqui a fazer mas depois constatam que somos apenas mais dois elementos a querer ajudar na vindima”, diz-nos, bem-disposto, o agente José Moura.Ladeado pelo colega José Garrido, que decidiu levar a família à iniciativa, o agente esclareceu que “o serviço de Polícia Municipal é convidado anual-mente a participar nesta vindima, já o ano participámos os dois e este ano decidimos voltar a inscrever-nos”. E o motivo é claro: “Sou um defensor do tradicionalismo, da ideia que Portugal pode manter produtos tradicionais. É pela defesa das tradições que eu aqui venho, como viria pelo azeite, pelo mel ou pelo queijo, no fundo todos os pro-dutos que identificam Portugal e que eu acho que se estão a perder”.

Mas não foram só ilustres desconheci-dos que se agarraram ao balde e à te-soura na animada tarefa da vindima. Junto às videiras encontrámos, por exemplo, os Presidentes das Juntas de Freguesia de Paço de Arcos e Barcarena, Nuno Campilho e Vítor Alves, respec-tivamente, bem como inúmeros traba-lhadores municipais dos mais diversos departamentos. “Já tinha participado o ano passado, para um citadino como eu é uma experiência engraçada e é uma

oportunidade dife-rente de conviver-mos com outros au-tarcas e afastarmos os problemas do quotidiano, é uma manhã diferente”, referiu Vítor Alves.Em menos de uma hora, o talhão foi c o m p l e t a m e n t e «limpo» pelos par-ticipantes, tendo as uvas sido levadas por tractores para o Casal da Manteiga, situado a algumas centenas de metros, onde as uvas iriam ser trituradas. Por

Jovens aprendem a arte de saborear

“Em 2012 teremos 20 hectares de vinha”

Alguns responsáveis pelo projecto

esta altura já dois seniores animavam os participantes, sobretudo os mais no-vos, com os seus temas populares toca-dos ao som de um acordeão e de uma viola.Quem também fez questão de vindi-mar algumas uvas de Carcavelos foi Madalena Castro, Vereadora da CMO e responsável pela organização da «Festa das Vindimas»: “É uma festa inclusiva, uma experiência nova e diferente para muitas destes participantes! É também uma forma de todas as pessoas que vi-vem em meio urbano terem um contac-to com o que se faz na agricultura em Portugal, mais concretamente de como se fazem as vindimas”, esclarece.Criada pelo actual executivo há três anos, a vereadora admite que gostaria de man-ter viva esta festa: “Naquilo que depen-der de mim, esta actividade terá conti-nuidade no futuro. Nos três anos em que promovemos esta iniciativa, o número de participantes foi sempre aumentando, te-mos cada vez mais jovens, cada vez mais cidadãos do concelho de Oeiras a asso-ciar-se a esta iniciativa. Por outro lado, esta é uma óptima forma de divulgar o que a CMO faz no âmbito do protoco-lo que tem estabelecido com a Estação Agronómica Nacional”, sublinha.A fazer a ponte entre os dois organis-mos (CMO e Estação Agronómica) está o arquitecto Alexandre Lisboa que acre-dita que este ano “se produziram entre 30 a 35 mil litros de vinho” nos terrenos da Estação Agronómica. Uma semana foi suficiente para se vindimar as vi-nhas de Carcavelos: “Este é o último dia de vindima, todos os 7,5 hectares já estão vindimados. A nossa área total é de 12,5 hectares mas os restantes 5 hec-tares só foram plantados este ano pelo que só irão produzir dentro de dois anos”, esclarece.Localizado na Região Demarcada de Carcavelos, este é, nas palavras de Alexandre Lisboa, “um vinho licoroso, cuja fermentação é interrompida a meio para adição de aguardente. É um vinho doce e com um alto teor alcoólico (17 a 18 graus)”.Depois de a vindima estar concluída, os participantes foram convidados a conhecer o requalificado conjunto edi-ficado do Casal da Manteiga, cuja inau-guração esteve a cargo do Presidente da CMO, Isaltino Morais, e do Presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Carlos Morgado.Após o descerrar da placa, seguiu-se

uma rápida visita ao Casal da Manteiga, uma estrutura arquitectónica do século XVIII que é parte integrante da antiga propriedade do Marquês de Pombal. A intervenção incidiu na recuperação da maior parte dos espaços arquitectó-nicos que se encontravam em elevado estado de degradação.No final da visita, Isaltino Morais ma-nifestou satisfação pelo que viu e sa-lientou a crença no sucesso futuro do projecto: “Ainda não estamos a obter receita mas os 50% com que a Câmara irá ficar serão suficientes para pagar as despesas e ainda teremos algum retorno financeiro”, sublinhou. O autarca des-tacou o facto de o vinho de Carcavelos ser mantido “numa vinha pequena, em área urbana” mas que nem por isso tem deixado de respeitar “a sua tradição e a sua génese”.O incentivo à expansão do vinho de Carcavelos produzido no concelho de Oeiras tem sido marcado pelo forte in-vestimento da autarquia, nomeadamen-te ao nível do aumento da produção e na recuperação do edificado. Até 2011, só na expansão da área de vinha, a CMO vai investir mais de 275 mil euros na plantação de 13 hectares de vinha, que passará a totalizar 20 hectares em 2012.A «Festa das Vindimas» terminou com um almoço de convívio oferecido pela CMO, onde convidados e participantes interagiram e conviveram ao longo de toda a tarde.

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Paço de Arcos 1528 Setembro 2009

Paço de Arcos é uma freguesia com um movimento rotineiro: ge-ralmente podem ser vistas pessoas nos diversos cafés, a dirigirem-se paara a igreja ou para as praias, a aproveitarem-se das lojas de rua ou dos jardins que têm perto das suas casas. As semanas são todas muito parecidas. Até que chega o dia em que os lugares de estacionamento vagos desaparecem e as pessoas triplicam de número. É sinal que chegaram as Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes.

O Jardim de Paço de Arcos foi palco de mais uma edição das Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, que decorreram entre 28 de Agosto e 6 de Setembro e estiveram inseridas nas co-memorações dos 250 anos do Município de Oeiras.Apesar de uma ou outra noite com um clima pouco ameno, nomeadamente uma ventania que quase levou o tecto do palco, as condições climatéricas aca-baram por melhorar e por atrair visitan-tes, artistas e feirantes vindos de dentro e de fora do Concelho de Oeiras.O Correio da Linha marcou presença nas Festas e, ainda o sol não se tinha posto, já o recinto se mostrava movimentado e com o aroma típico das feiras, que leva os seus visitantes a irem ao encontro de farturas e de outro tipo de petiscos. O ringue do jardim, onde se situava o

palco, era local de preparativos para à noite se fazerem ouvir os fadistas José Matoso, Maria Valério e Benny Pascoal.Em exclusivo ao nosso jornal, o presi-dente da Comissão de Festas, Francisco Abrunhosa, revelou-se satisfeito com o facto de a adesão dos visitantes ter cor-respondido às expectativas esperadas. O próprio explicou a razão dos resul-tados: “Nesta edição das Festas foram me-lhorados alguns aspectos e mantidos outros que achámos relevantes, nomeadamente a sanidade do ambiente e a segurança do es-paço, respectivamente. A ligação de toda a restauração ao saneamento básico, feita pela primeira vez este ano, trouxe às Festas um ambiente mais limpo e agradável, e desta forma as praias deixaram de correr quais-quer riscos de contaminação. Em relação à segurança do local, tem proporcionado um ambiente calmo e seguro, tendo no local duas unidades móveis presentes, uma den-tro do recinto e outra fora.” O presidente da Comissão de Festas acrescentou: “Visto que neste ano foi feito

Paço de Arcos recebeumilhares de visitantes

um maior investimento, conseguimos tra-zer artistas mais conceituados, melhorando desta forma a parte lúdica e cultural. E se o número de visitantes não aumentou, ficou pelo menos equilibrado com a edição ante-rior, o que faz com que estejamos a falar em dezenas de milhares de visitantes.”Alguns dos feirantes estavam pela primeira vez nas Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, à procura de sorte no seu negócio; outros, como o vendedor de ge-lados Wong Yong, com lugar na fei-ra há mais de 30 anos, era já uma das caras conhe-cidas das Festas e uma das bar-raquinhas com «clientes da casa» que antigamente se deslocavam lá acompanhados pelos pais e avós, e hoje, já mais ve-lhos, continuam a fazê-lo mas com os seus filhos.A vender farturas estava João Fugas, outra cara conhecida das Festas. O próprio confessou que “o negócio está razoável para todos nós, tem os seus altos e baixos”, acrescentando que “no fim-de-semana as coisas melhoraram por serem os dois últimos dias da Feira”. Também

ele não deixou de se manifestar satisfeito com o saneamento bá-sico: “Nos anos anteriores os resí-duos iam para as sarjetas, levados através de tubos que muitas vezes ficavam à vista de qualquer pessoa. Acontecia que os mesmos resídu-os acabavam por sair de dentro das sarjetas e desta vez isso deixou de acontecer”. As queixas de Lourenço Do-mingues em re-

lação às ligações directas que se faziam às sarjetas eram outras. Responsável pela barraquinha «Pão com Chouriço», o comerciante chegou a testemunhar a dificuldade com que um ou outro pa-raplégico se deparou ao circular pelo recinto, tendo que por vezes contornar os tu-bos que ficavam atravessados pe-lo caminho. Tu-do isso deixou de acontecer.A Feira serviu igualmente de ponto de encon-tro entre ami-gos, que se iam reunindo em grande número à medida que a noite se apro-ximava. E Rui Messias, residen-te em Paço de

Arcos desde sempre, já se encontrava pelas Festas a aguardar pelo seu grupo: “Venho todos os anos às Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes onde en-contro grande parte dos meus amigos, e parece-me que é um evento que as pessoas do Concelho de Oeiras já têm marcado nas suas agendas”. “A Feira não podia decorrer em melhor altura, pois coincide com o final das férias das pessoas e serve quase como uma despedida do Verão”, acrescentou com ânimo.Já Filipe Pires, também residente no concelho, referiu-se ao espaço da Feira como “agradável pela proximidade do Rio Tejo e de boa acessibilidade por estar junto da Marginal”, salien-tando a “boa qualidade do fogo-de-artifício” que ge-ralmente encerra a Feira e que tem por hábito assis-tir todos os anos.Para além da actuação dos fadistas, marcaram presença no evento artis-tas como Swing Cubano, Gilyto, Nilton, Katharsis, Banda Compacto, The Cadillacs, Sónia Costa, Os Corvos, Marco Quelhas, entre outros. As Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes contaram igualmen-te com um Programa Religioso da Igreja Paroquial, onde decorreram a

A exposição foi para todas as idades

Celebração Comunitária de Penitência, a Procissão até à Igreja Paroquial com a imagem do Senhor Jesus dos Na-vegantes, a Missa Vespertina, Solene e de Acção das Graças, entre outros. O encerramento das Festas deu-se com o muito ansiado Fogo-de-artifício.

Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos

Presentes pela 6ª vez nas Festas

A Paço de Artes, Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos inaugurou, no Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos, o «6º Salão da Vila», uma exposição de pin­tura, escultura e fotografia in­se-rida nas Festas do Senhor Jesus dos Navegantes.Entre diversas personalidades, a ex-posição contou com a presença do presidente da Paço de Artes, Barral

Correia, e do presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos (JFPA), Nuno Campilho, que, a todos os pre-sentes, dedicaram umas palavras.Segundo Barral Correia, o 6º Salão da Vila “é uma exposição bastante concorri-da. Temos feito à volta de sete exposições por ano, o que resulta em cerca de 90 expo-sições em 13 anos de existência.” Já Nuno Campilho mostrou satisfa-ção pelo apoio que a JFPA tem dado à Associação e por saber que “qualquer pessoa pode participar porque a escola está aberta a todos.” A artista moçambicana Fátima Mar-ques, umas das pintoras com obras expostas, salientou que “é preciso ter-se um grande gosto pela arte para participar em exposições como esta, que acabam por ser uma mais-valia para as pessoas do con-celho.”A exposição esteve patente nos dias das Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes e contou com 32 artis-tas participantes.

A Feira com o movimento esperadoBarral Correia, o presidente da Paço de Artes

Os visitantes chegaram cedo à Feira

Francisco Abrunhosa esteve presente nas Festas

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16 28 Setembro 2009Actual

A Futuraline, uma loja sediada em Albarraque, no concelho de Sintra, é um espaço dedicado a artigos para au-tomóveis, nomeadamente suportes ex-ternos que se colocam no tejadilho para transporte de material. Apesar da existência de apenas uma loja em Portugal, a Futuraline tem par-ceria com diversas outras lojas de BTT e oficinas de automóveis a nível nacional. O responsável, David Imani, salienta que “a nossa aposta não é em ter exclusiva-

mente bons preços nos produtos que vende-mos mas também dis-ponibilizar um serviço personalizado àqueles que nos procuram. Quando um cliente contacta a Futuraline, optamos por fazer uma marcação prévia de data e hora para lhe podermos colocar di-versas questões como o modelo do automóvel, o número de pessoas que nele vão viajar, ou se no futuro pen-sa transportar mais material para além de bicicletas, por exemplo. O nosso objectivo é garantir a máxima segurança a todas as pessoas que viajam nas estradas.”E as necessidades dos clientes variam bastante: “Uns procuram caixas bagagei-ras para uma utilização muito esporádica e dão preferência aos acabamentos e à cor, de forma que os artigos possam condizer com a geometria dos seus carros”, refere Navid Imani. “Outros preferem algo mais robusto para utilizar com frequência, onde possam levar objectos como canas de pesca ou mate-rial de obras, entre outros. Todos os artigos têm que ir ao encontro daquilo que o cliente realmente necessita”, acrescenta.A diferença de preços existente no mer-cado deixa os clientes incrédulos, pois quando vão comprar pela primeira vez um suporte para transporte de bicicle-

ta ficam confusos ao ver preços que va-riam dos 10 aos 360 euros. Navid Imani explica a razão: “A maior parte das pes-soas desconhece que algumas marcas levam os critérios de segurança ao limite e, infe-lizmente, 80 por cento dos nossos clientes não respeitam os limites de velocidade im-postos na estrada ou não têm uma condu-ção moderada quando há granizo, vento ou chuva. Certos produtos danificam-se facil-mente com uma travagem brusca ou com um desvio repentino de um obstáculo, daí apostarmos em material mais resistente, que suporte determinados incumprimentos por parte dos condutores.” Este é este o objectivo da Futuraline: www.futuraline.pt: vender produtos de gama alta que possam garantir segu-rança a todas as pessoas e em qualquer situação.David Imani é o responsável pela Futuraline

Uma aposta em material de qualidade

Transporte em segurança

Música e Tecnologia na FundiçãoA XL Party regressou a Oeiras para mais uma edição, desta vez o palco dos torneios teve lugar na Fundição

O município da Amadora assistiu no pas-sado dia 20 de Setembro à inauguração do Ski Skate Amadora Parque, projecto de parceria entre a Câmara Municipal da Amadora e o Radical Skate Clube.Trata-se de um parque temático inova-dor, que vai reunir num único espaço os desportos urbanos e os desportos de neve, permitindo a prática de modalida-des como Ski, Snowboard, Skate, BMX Freestyle e Inline ao longo de todo o ano.Com uma área superior a 20 mil m2, o Ski Skate Amadora Parque está locali-zado no concelho da Amadora, junto ao IC19. Estará aberto de terça a domingo, das 10h00 às 19h00, durante todo o ano. Ideal para os amantes dos desportos de inverno e das modalidades radicais

urbanas, o Ski Skate Amadora Parque promete ser sinónimo de momentos de pura emoção e adrenalina, associados ao desporto, convívio e actividades em família. Das valências do Ski Skate Amadora Parque constam: uma Rampa Principal de Ski/Snowboard com 160 metros (comprimento) x 18 metros (lar-gura); um meio mecânico para acesso ao topo da pista, de utilização simples e adequada a todas as idades; uma pista de aprendizagem de ski e snowboard com 30 metros (comprimento) x 50 me-tros (largura); um ringue de patinagem; um Skate Parque com 1200 m2; área com actividades infantis, zona de restaura-ção, lojas e escolas para as várias activi-dades.O Ski Skate Amadora Parque fica lo-calizado na Rua António Aurélio da Costa Ferreira, Urbanização da Atalaia, na Amadora.

Amadora inaugura

Pista de Sky

de Oeiras. Durante quatro dias, vários torneios estiveram em destaque nas várias plataformas, mas a XL Party não se resume apenas a torneios. Houve também lugar à realização de vários workshops, concertos e activi-dades que envolveram a tecnologia.Nos passados dias 17 a 20 de Setembro, o jornal O Correio da Linha esteve presente na XL Party Oeiras Digital 09. A Fundição de Oeiras foi o espa-ço escolhido, tendo sido bem aproveitado para um evento do género, com os stands habi-tuais a mostrar os mais recen-tes lançamentos para consolas e Pc’s.Nas áreas de lazer merece destaque o anfiteatro impro-visado onde o publico poderia assistir a alguns workshops e apresentações, sendo que pela noite dentro o recinto permitiu

a actuação de algumas bandas como os Fonzie ou Tara Perdida, dando um ambiente de mini festival a um re-cinto onde o gaming era a principal atracção.

Texto: Gonçalo SilvaFotos: Diogo Gonçalo

Tara Perdida levou ao rubro os visitantes Miúdos e graúdos divertiram-se no evento

A pista vai trazer nuitos visitantes

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18 28 Setembro 2009Belas • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e B.R.C.

Belas Rugby Clube vai tentar subir à 1.ª Divisão

Fundado há 18 anos, o Belas Rugby Clube (BRC) anseia pela existência de um campo relvado de rugby em Belas, realidade que deverá surgir já no próximo ano. Para Manuel Henrique Saraiva, Presidente do BRC, o rugby é uma religião onde não falta leal-dade e espírito de sacrifício.

O Correio da Linha (C.L.) - O BRC é uma colectividade com 18 anos de existência, já sente a responsabilida-de da maioridade?Manuel Henrique Saraiva (M.H.S.) - Sim já... o rugby é uma modalidade que existe em Belas desde 1975, primeiro enquanto secção do Clube Desportivo de Belas mas como o clube se dedicava maioritariamente ao futebol decidimos formar um clube novo, que existe há 18 anos. O peso da idade e a responsabili-dade é cada vez maior, temos atravessa-do fases boas e más, já fomos campeões da segunda divisão, subimos à primeira divisão mas o campeonato correu mal e descemos, mas este ano vamos tentar subir de novo à primeira.C.L. - São esses os objectivos do clube para esta época?M.H.S. - Em relação aos seniores sim. No que toca às equipas da formação queremos essencialmente pô-las a jogar bem. O ano passado fomos campeões da segunda serie dos sub18 e ficámos em quinto lugar no campeonato nacio-nal, o que foi bastante positivo!C.L. - Apesar dos objectivos ambi-ciosos da equipa sénior, este é um clube que aposta preferencialmente na formação...

M.H.S. - Sim essencialmente é a for-mação, temos cerca de 150 jogadores entre seniores, sub20, sub18, juvenis, iniciados, bambis... Também já tivemos uma equipa feminina que entretanto acabou.

C.L. - Como surgiu a ligação de Belas ao rugby?M.H.S. - O «culpado» sou eu! Joguei muitos anos num clube na Cidade Universitária mas como nasci e moro em Belas iniciei o rugby na freguesia com mais três amigos. O gosto pela modalidade foi-se desenvolvendo, che-gámos até a ter cem miúdos todos de Belas a jogar nos escalões de formação.C.L. - Ainda se mantém essa centrali-zação da origem dos jogadores?M.H.S. - Já não, há quem venha da

Amadora, Cacém ou de Queluz, está tudo mais dividido porque este é um desporto que actualmente está na moda e que tem trazido mais atletas para Belas.C.L. - Quantos associados tem actual-mente o Belas Rugby Clube?M.H.S. - São cerca de 140! Vamos tentar aumentar esse número, é premente que haja uma actualização dos sócios e que se ganhem alguns novos porque o ob-jectivo desta direcção é chegar aos 500 associados.C.L. - Há quanto tempo é presidente do clube?M.H.S. - Fui empossado há pouco tem-po, era presidente da Assembleia Geral e passei para presidente da direcção. O clube continua a viver com algumas dificuldades, nunca tivemos um campo próprio, durante algum tempo jogámos no pelado do Belas, o que não é muito agradável para jogar rugby, e depois começámos a alugar campos porque era obrigatório jogar em campos relva-dos. Íamos jogar ao Estádio Nacional, à Cidade Universitária, enquanto agora treinamos e jogamos na Agualva, em piso sintético. Temos este ano a pro-messa de finalmente se fazer um cam-po de rugby em Belas, o assunto está a ser tratado na Câmara mas tudo aponta para que seja neste mandato para que tenhamos finalmente um campo. Por outro lado, temos esta sede há cerca de três anos mas vamos mudar-nos para uma garagem de um ex-jogador do clube, que tem perto de 80m2 e já nos permitirá receber toda a gente. Além disso, costumamos filmar os jogos para depois os visionar na sede e no actual espaço torna-se tudo muito pequeno.C.L. - Mas a sede costuma estar aberta aos sócios?M.H.S. - Já esteve aberta mas isso obri-gava-nos a uma despesa extra, que era pagar a uma pessoa para aqui estar. Houve uma altura em que abríamos a sede à noite por iniciativa de alguns di-rectores mas depois começámos a suba-lugar a sede e a ter mais despesas. Por esse motivo, a sede está neste momento encerrada até porque houve recente-mente uma mudança de direcção mas vamos reabri-la quando começarem os treinos da nova época.C.L. - Ao longo das quase duas dé-cadas de existência, quais foram os momentos mais altos da história do BRC?M.H.S. - Nos seniores foi claramente a ascensão à primeira divisão. Tivemos, e temos, alguns jogadores internacio-nais nas nossas fileiras, as principais equipas nacionais têm vindo buscar regularmente novos jogadores ao Belas e nas camadas jovens também temos revelado bons valores pois há vários jovens que têm sido convocados para a selecção nacio-nal...C.L. - Matéria-pri-ma existe, faltam infra-estruturas de treino...M.H.S. - Falta, essencialmente, um campo! Um campo próprio irá dar-nos pers-pectivas de cresci-mento totalmente diferentes pois um traz sempre muito mais gente e trará

também uma sede própria, ou seja, te-remos uma estrutura totalmente dife-rente da que temos agora.C.L. - Quando está previsto ficar pron-to esse campo?M.H.S. - A CMS vai apoiar o Clube Desportivo de Belas colocando um rel-vado sintético no seu campo, impondo como condição a permissão de o BRC treinar e jogar ali. Belas é a única fregue-sia do concelho de Sintra que não tem um campo sintético, daí a decisão da autar-quia. Segundo sei, as obras irão começar agora em Outubro pelo que na próxima época já iremos ter, de certeza, o campo.C.L. - O rugby é um desporto caro?M.H.S. - Não é um desporto barato! A nível de seniores estamos a falar de 15 jogadores de campo mais sete suplentes, ou seja, para cada jogo fora temos de transportar 22 jogadores. Depois temos séries em que calhamos com equipas do Algarve ou do Alentejo, noutros anos já nos tem calhado Coimbra, Arcos de Valdevez, e as deslocações ficam bas-tante dispendiosas. Por outro lado, os equipamentos também não são baratos, as camisolas têm de ser de qualidade superior para não se rasgarem com fa-cilidade, mas já foi tudo mais caro, com o boom da modalidade os preços dos equipamentos têm tendência para bai-xar.C.L. - Ao contrário de outras modali-dades, o Rugby tem vindo a ganhar adeptos, em parte graças à maior visibilidade e aos bons resultados da selecção nacional. Essa realidade também é visível em Belas?M.H.S. - Sim, a ida da selecção ao Campeonato do Mundo de 2007 fez disparar o interesse dos portugueses pelo rugby e esse crescimento também se verificou em Belas, sobretudo no iní-cio da época passada.C.L. - O que tem de tão especial o rugby?M.H.S. - O rugby é uma religião, quem vai ao rugby já não sai! Formam-se ho-mens aqui, não é fácil ir para dentro de campo e estar 80 minutos a levar pan-

Equipa tem dado muitas alegrias à freguesia de Belas

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Direcção quer levar BRC à primeira divisão

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Belas 1928 Setembro 2009

Belas quer ter uma equipa para altos voos

O rugby é um desporto agressivo mas não violento

cada. Não sendo violento, o rugby é um jogo duro em que os atletas estão sem-pre a correr, a pular e em esforço con-tínuo, o que faz com que uma pessoa acabe o jogo completamente partido. Tudo isso cria uma resistência às adver-sidades e o convívio fora do jogo só nos engrandece enquanto seres humanos!C.L. - Já se vai perdendo a ideia de que o rugby é um desporto violen-to?M.H.S. - Sim, o rugby já passa mais nas televisões e isso tem feito com que as pessoas se apercebam que é um jogo vi-ril mas onde não se vêem muitas lesões, porque há uma grande lealdade dentro do terreno de jogo. A meu ver, o maior problema do rugby é a falta de infor-mação dos pais porque os filhos vão aos treinos e quando voltam para casa estão, de facto, todos partidos. Mas o desporto não é violento, é duro!C.L. - Para se ser praticante de rugby é obrigatório ter-se uma compleição física forte?M.H.S. - O jogador de rugby tem de ter uma compleição física resistente mas não só. É preciso alguma velocidade e capacidade de sofrimento e resistência ao cansaço físico.

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20 28 Setembro 2009Belas • Texto: Pedro Quaresma Fotos: PQ e BVB

Daniel Cardoso, Comandante dos B.V. Belas

“Somos uma corporação com uma média de idades bastante jovem”

O incêndio do passado dia 21 de Agosto na freguesia de Belas resultou na perda de um impor-tante veículo para os Bombeiros Voluntários de Belas (BVB), situ-ação que deixou o quartel abatido mas não derrotado. O Comandante dos BVB, Daniel Cardoso, assegu-ra que a moral dos seus «soldados da paz» não foi afectada mas aler-ta para a necessidade de a direcção encontrar alternativas que permi-tam o crescimento infra-estrutural do actual quartel dos BVB.

O Correio da Linha (C.L.) - O Verão de 2009 não está a ser nada fácil para a Bombeiros Voluntários de Belas...Daniel Cardoso (D.C.) - O Verão de 2009 estava a ser calmo, sem aconte-cimentos de grande alarmismo, até ao grande incêndio do dia 21 [de Agosto]. Até essa altura tinha sido um Verão muito calmo para os Bombeiros de Belas mas nesse dia tivemos aquele que foi, efectivamente, o maior incêndio deste ano.C.L. - Qual é a área ar-dida deste incêndio?D.C. - A nossa expec-tativa aponta para cerca de 100 hectares, valor que depois será validado pelas enti-dades competentes. Neste incêndio tive-mos a infelicidade de ter perdido uma via-tura importante, um incêndio que, pela sua dimensão, causou al-gum pânico entre os moradores da zona.C.L. - Até que ponto é que a viatura que ardeu era importante para a corporação de Belas?D.C. - Era a viatura mais moderna que tínhamos, iria agora fazer sete anos. Com as mesmas características ficámos apenas com uma viatura, já com qua-se 20 anos de uso, naturalmente que é uma viatura que está em bom estado porque temos preocupações extremas com a sua manutenção mas, como dis-se, é um veículo com 19 anos de idade. Todavia, o grande problema é que ape-nas uma viatura com estas característi-cas é manifestamente pouco para a área que temos de cobrir.C.L. - Como será resolvido esse pro-blema? Está prevista a aquisição de uma nova viatura?D.C. - Existe uma norma operacional na Autoridade Nacional de Protecção Civil e o que se segue é um processo administrativo que já está a ser fei-to com vista a esclarecermos como é que os factos ocorreram para depois a Autoridade dizer de sua justiça sobre o que vai fazer perante a situação. É prematuro fazer conjecturas pelo

que ficaremos a aguardar serenamente aquilo que a Autoridade Nacional de Protecção Civil decidir.C.L. - A perda de uma viatura para salvar a ha-bitação de alguém... é uma escolha óbvia ou há momentos de indefinição no teatro de operações?

D.C. - A situação tem que ser vista do prisma do bombeiro! A sua função primordial passa por salvar vidas e só depois os bens materiais. Naquela altura não havia vidas humanas em perigo ou que precisassem de ser sal-vas, havia sim os bens materiais e os bens da humanidade para preservar e defender a todo o custo. Neste in-cêndio perdemos, efectivamente, uma viatura importante para a corporação mas a minha primeira preocupação quando soube que o veículo tinha ar-dido foi saber dos meus bombeiros. A partir da altura em que soube que todos eles estavam bem fiquei tris-te porque perdi o veículo mas fiquei mais tranquilo. Uma viatura destes custa 40 ou 50 mil contos e, se não a tivermos hoje ou amanhã, haveremos de a ter um dia mais tarde mas a vida de um bombeiro não tem preço.C.L. - Como está o estado de espírito da corporação nestes dias pós-incên-dio?D.C. - Uma das minhas principais preocupações no rescaldo do fogo foi falar com os meus bombeiros para saber como eles se sentiam porque

neste momento não interessa saber como ou porque é que perdemos a viatura, isso há-de saber-se mais tar-de. O importante agora é ter os meus homens unidos e moralizados porque o sentimento de perda que eu tive também se estendeu a eles pois foram obrigados a abandonar a viatura e a vê-la ser consumido pelas chamas. Psico-logicamente os meus bombeiros estão bem e estão unidos mas estão tristes.C.L. - Já se sabe o que originou o incêndio?D.C. - Não querendo fugir à sua pergunta, cabe aos bombeiros a extinção do incêndio enquanto a averigua-ção das causas é mis-são das autoridades policiais. Posso dizer-lhe onde o incêndio terá começado mas a

sua origem terá que ser apurada pelas autoridades.C.L. - Quais foram as maiores dificul-dades no combate ao sinistro?D.C. - Houve vários factores que di-ficultaram a nossa missão, nomeada-mente as condições climatéricas. O incêndio deflagrou às 12h20, no pico do calor, num dia com ventos fortes e cruzados. Essa foi uma das razões que dificultou o combate ao incêndio porque deixou de ser um incêndio de superfície para passar a ser um in-cêndio de copas, ou seja, ele arde por cima das árvores e a sua progressão é extremamente rápida. Por outro lado, o vento forte e c ruzado dava origem a várias projecções, ou seja, o vento lar-gava matérias incandescentes a quilómetros de distância do fogo dando origem a novos focos de incêndio. Tudo isto dificultou o combate que travámos com o fogo e não há dúvida que os meios aéreos fo-ram decisivos na extinção deste incêndio.C.L. - Quantas corporações estiveram envolvidas neste sinistro?D.C. - Estiveram quatro meios aéreos, dois helicópteros pesados e dos ca-nadairs, e no terreno foram perto de 500 bombeiros oriundos de quase 60 corpos de bombeiros, incluindo duas colunas que vieram de fora do distrito de Lisboa, uma de Santarém e outra de Setúbal.C.L. - Quantos homens e mulheres tem sob o seu comando na corporação de Belas?D.C. - Na soma de todos os quadros somos cento e poucos elementos.C.L. - É um número suficiente?D.C. - Para o corpo de bombeiros que é, creio que é um valor satisfatório porque assegura uma boa operacio-nalidade a esta corporação.C.L. - Tem conseguido rejuvenescer o corpo de bombeiros com sangue novo?D.C. - Esta corporação atravessou há alguns anos uma fase complicada, em que a maioria do corpo activo atingia já uma idade bastante elevada, haven-do depois uma franja de gente mais jovem como era o meu caso. Com o

passar dos anos, os mais velhos ti-veram que abdicar, na maioria dos casos, com muita pena da sua vida de bombeiro e essa situação permitiu a ascensão de bombeiros mais novos e hoje em dia somos uma corporação com uma média de idades bastante jovem.C.L. - É mais fácil comandar estes jovens, eventualmente menos expe-rientes mas mais espevitados?D.C. - Em ambos as situações esta-mos a falar de comandar homens em que cada caso é um caso. Num corpo de bombeiros, o comando é feito de duas formas, há o comandamento no

acto da operação e o comandamento do dia-a-dia. Uma coisa é termos um objectivo numa determinada operação e aí o comandamento é dirigido fun-damentalmente às funções que cada um tem que desempenhar, delegan-do tarefas, e para isso é necessário conhecer muito bem os meus homens porque nem todos têm as mesmas qualidades e aptidões. Por outro lado, há que comandar toda esta máquina que é uma corporação de bombeiros, desde os veículos ao material, pas-sando pela formação, pelas questões administrativas...C.L. - As principais saídas dos Bom-beiros de Belas...D.C. - ...É fundamentalmente a emer-gência médica! O grande volume de serviço dos corpos de bombeiros é, quase sempre, a emergência médica e nesta corporação existem quatro veí-culos de emergência e um do INEM.C.L. - A propagação da gripe A é um dos assuntos que tem estado na or-dem do dia, de que forma tem pro-curado formar os seus homens para lidar com esta situação?D.C. - Nos últimos meses tem chegado aos bombeiros bastante informação sobre essa questão, já houve por parte do CDOS de Lisboa duas sessões de esclarecimento com técnicos do INEM sobre a questão dos bombeiros para explicar o que é a gripe A, como é que ela se propaga, o que é que os bom-beiros têm de fazer quando transporta uma pessoa que possivelmente possa ter gripe A e o que é que esse mesmo bombeiro tem de fazer depois de che-gar ao quartel. Essa informação tem sido transmitida ao pessoal, presume-se que numa primeira fase a gripe atinja cerca de 25% da população pelo que nesta altura já não é só o INEM a fazer esse transporte. À medida que os números vão aumentando o plano de

Daniel Cardoso, Comandante dos B.V. Belas

Uma luta desleal entre o Homem e a Natureza

Durante um salvamento num simulacro

Bombeiros contam agora com menos uma viatura

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Belas 2128 Setembro 2009

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UM proJEcTo A coNhEcEr.Somos uma Escola humanista que aposta na relação interpessoal, na inovação, na qualidade.

• Ensino pré-escolar (a partir dos 4 anos)• Ensino básico do 1º ao 9º ano

Apostamos nas Actividades de Complemento Educativo como contributo importante para a formação integral dos jovens.Dispomos de actividades a nível artístico, desportivo, científico/literário.Comemoramos este ano lectivo o nosso 50º aniversário. São 50 anos a inovar. Sem renegarmos o passado, somos uma Escola do presente, com os olhos postos no futuro.

contenção também vai sendo reajusta-do mas a informação tem-nos chegado de forma fluente e tem sido assimilada pelo corpo de bombeiros.C.L. - Qual é a área de actuação dos Bombeiros Voluntários de Belas?D.C. - A área de actuação dos Bombei-ros de Belas engloba três freguesias: Belas, Casal de Cambra e Almargem do Bispo. É uma área significativa, de grande dimensão.C.L. - Em termos de infra-estrutu-ras, estão satisfeitos com as actuais condições?D.C. - Como pode ver, esta casa não tem mais por onde crescer. O que se podia fazer aqui em termos de remo-

delações e adaptações já foi tudo feito pelo que a solução passa por arranjar um novo espaço. A direcção está actu-almente a envidar esforços para ficar com um terreno que existe nas trasei-ras do quartel mas, além de conseguir o dinheiro, também é necessário saber junto da Câmara de Sintra se as altera-ções são viáveis no PDM do concelho para, depois sim, partir para a remo-delação profunda do quartel.C.L. - A população de Belas costuma estar próxima da sua corporação ou só se lembra dos bombeiros nos mo-mentos de aflição?D.C. - Belas atravessou nos últimos anos uma evolução demográfica sig-

nificativa. Até há algum tempo atrás era uma vila pacata e rural e, em pou-cos anos, tornou-se numa vila urbana, com um cres-cimento populacional ex-ponencial, e em muitos casos um dormitório. O tempo em que as pesso-as se conheciam umas às outras acabou e o apego à terra é hoje muito menor. Se for para uma zona do interior a população tem uma maior ligação com os bombeiros, sabe quem eles são, os bombeiros estão in-tegrados na comunidade. Aqui não, impera a lei do urbanismo, sabem apenas que os bombeiros existem em Belas e que estão ali para servir a população.C.L. - Há quantos anos é bombeiro em Belas?D.C. - Vim para esta corporação com 15 anos de idade, neste momento te-nho 49, portanto, já lá vão 34 anos de dedicação a esta causa.C.L. - É difícil comandar esta cor-poração?D.C. - É um desafio. Provenho de uma família de bombeiros, já aqui tive o meu pai e o meu avô, primos e tios, e desde cedo estabeleci como objectivo fazer a minha carreira de bombeiro. Nunca tive por meta ser comandante do corpo de bombeiros até porque o lugar é atribuído por nomeação mas tive a sorte do então comandante António Gualdino me convidar para adjunto de comando. Era um salto significativo dentro da organização dos bombeiros, pesei os prós e os contras e decidi aceitar, com algumas condicionantes, porque trabalho por

Incêndio de Agosto mobilizou quase 500 bombeiros

conta de outrem e nem sempre é linear que se consiga sair ao minuto quando estamos em horário de trabalho. Ao fim de dois anos passei para segundo comandante e, algum tempo depois, o comandante Gualdino foi convidado para exercer funções na Autoridade Nacional de Protecção Civil, cujo car-go é incompatível com o comando de um corpo de bombeiros, e fui convida-do pelo senhor presidente da direcção para assumir o comando.C.L. - Arrependido de ter aceitado o desafio?D.C. - De todo, não estou arrependido de qualquer decisão que tenha toma-do. Estou um pouco cansado porque cada vez mais se exige dos bombeiros, como se eles fossem empregados a tempo inteiro, mas continuo com es-pírito de dedicação e com a força e o apoio dos meus bombeiros.

Jovens gostam de sentir a farda da responsabilidade

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22 28 Setembro 2009Previsões para Outubro

LeãoCarneiro Sagitário

CapricórnioTouro Virgem

Gémeos Balança Aquário

PeixesEscorpiãoCaranguejo

Carta do Mês: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: Avalie os prós e os contras de uma relação que se mostra saturada. Não se deixe manipular pelos seus pró-

prios pensamentos!Saúde: Relaxe. Deixe as coisas fluírem naturalmente.Dinheiro: Possíveis mudanças no sector profissional.Número da Sorte: 32Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 11

Carta do Mês: Rainha de Copas, que sig-nifica Amiga Sincera. Amor: Deixe que a sua cara-metade te-nha uma palavra a dar na forma como a vossa relação se tem desenvolvido. Seja

menos autoritário. Que a leveza de espírito seja uma constante na sua vida!Saúde: Psicologicamente, estará um pouco instável. Não acumule dentro de si tantas preocupações.Dinheiro: Trabalhe com determinação e afinco mas de forma que não prejudique o seu bem-estar. Não seja tão obcecado pela perfeição.Número da Sorte: 49Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 15

Carta do Mês: 9 de Espadas, que signifi-ca Mau Pressentimento, Angústia. Amor: É possível que sofra uma desilu-são. Convide os seus amigos para sair, espaireça, não fique em casa. Trate-se

com amor!Saúde: poderá cometer um pequeno excesso de vez em quando. Não se prive sempre das delícias de que mais gosta. Satisfaça a sua gula, desde que seja com conta, peso e medida.Dinheiro: Esqueça as tristezas dedicando-se no traba-lho. Mãos à obra, tem muito trabalho pela frente.Número da Sorte: 59Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 19

Carta do Mês: 2 de Espadas, que signifi-ca Afeição, Falsidade.Amor: Viva romanticamente e demons-tre à pessoa amada que pode acreditar nas suas intenções. Que a alegria de vi-

ver esteja sempre na sua vida!Saúde: Aproveite ao máximo a vitalidade que sentirá nestes dias.Dinheiro: Poderá ser-lhe atribuída uma tarefa de grande responsabilidade.Número da Sorte: 52Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 20

Carta do Mês: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade.Amor: A sua cara-metade poderá dar-lhe uma notícia muito agradável. A vida é uma surpresa, divirta-se!

Saúde: Aproveite o tempo livre e vá dar um passeio ao fim do dia. O contacto com a Natureza fará com que se sinta revigorado.Dinheiro: Dedique mais tempo ao descanso e não pense tanto nos problemas profissionais. Lembre-se que amanhã é um novo dia.Número da Sorte: 26Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 16

Carta do Mês: O Mágico, que significa Habilidade.Amor: Uma crise conjugal poderá fazer com que a sua relação seja reforçada. Domine a sua agitação, permaneça sere-

no e verá que tudo lhe sai bem!Saúde: período marcado pela alegria e boa disposi-ção.Dinheiro: Concentre-se nos planos que traçou para este mês. Caso contrário corre o risco de prejudicar o bom desempenho do seu trabalho.Número da Sorte: 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 12

Carta do Mês: O Louco, que significa Excentricidade.Amor: Se desconfia de algo, fale aber-tamente sobre as suas dúvidas com a pessoa que tem a seu lado. Não perca o

contacto com as coisas mais simples da vida.Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina ali-mentar a si próprio.Dinheiro: Deve ter mais atenção com a forma como gere as suas economias.Número da Sorte: 22Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 13

Carta do Mês: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Deixe a timidez de lado para con-quistar a pessoa que ama. Fale a verda-de, de modo carinhoso.

Saúde: Está sujeito a pequenos acidentes domésticos.Dinheiro: Seja perspicaz e poderá obter bons resul-tados num negócio rentável.Número da Sorte: 21Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 17

Carta do Mês: A Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está em movi-mento.Amor: Demonstre ao máximo o seu ro-mantismo, deixe-se conduzir pela intui-

ção. Permita-se a si próprio a visão da alegria e sinta-a diariamente.Saúde: Em vez de ter pensamentos negativos, consul-te o seu médico e seja mais optimista. Dinheiro: Seja astuto e conseguirá aquela promoção que deseja.Número da Sorte: 10Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 21

Carta do Mês: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Evite uma relação amorosa que já não o faça feliz. O seu bem-estar depen-de da forma como encara os problemas.

Saúde: Alguns problemas familiares poderão fazer com que se sinta triste. Cuide da sua saúde. Não é uma questão de querer, é um dever. Dinheiro: Deverá evitar ter problemas com identida-des bancárias.Número da Sorte: 61Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 22

Carta do Mês: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Os seus amigos vão dar-lhe toda a atenção de que precisa. Cultive o rela-cionamento interpessoal e verá que ob-

terá benefícios.Saúde: Perigo de fracturas. Atenção a degraus.Dinheiro: Uma actividade extra poderá estabilizar as suas finanças.Número da Sorte: 11Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 18

Carta do Mês: Rei de Ouros, que signifi-ca Inteligente, Prático.Amor: Prepare um jantar romântico com a sua cara-metade e desfrute cada mo-mento que estejam juntos. Que o Amor e

a Felicidade sejam uma constante na sua vida!Saúde: Proteja o seu sistema imunitário através da-quilo que come. Dinheiro: Iniciará um momento de viragem na sua vida profissional, imponha as suas ideias e faça com que as respeitem.Número da Sorte: 78Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 14

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Lazer 2328 Setembro 2009

D i v e r t i d o

P r o v é r b i o sEm Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.Logo que Outubro venha, procura a lenha.Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.No Outono o Sol tem sono.Quem planta no Outono, leva um ano de abono.

Pássaro alentejanoEstavam dois compadres à sombra duma azinheira e, ao ver um avião passar diz um ao outro:- Oh compadre, que passarão é aquele?- Oh compadre, ...ignoro!- Ena, que grande ignoro!...

Dinamite- Pai, hoje fui expulso da escola.- O quê??? O que é que fizeste?- Meti dinamite debaixo da cadeira da professora.- Maldito! Vais já à escola pedir desculpas à tua

professora!- Qual escola?!?

Pontos de vistaÀ noite, enquanto o marido lia o jornal, a esposa comentou:- Os nossos vizinhos, o casal que mora ali em frente,

parecem dois namorados. Ele, sempre que regressa a casa, tenho reparado, traz um presente e, de manhã, ao sair, dá-lhe sempre vários beijos. Por que não fazes o mesmo?

- Oh querida, mas eu nem sequer conheço a mulher!

ContraceptivosMãe para a filha mais nova:- Então o que gostavas que o Pai Natal te desse?- Um contraceptivo.- Um contraceptivo???- Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais

nenhuma!!!

PartidasO miúdo chega-se ao pé da mãe e diz:- Mãe, preferias que eu partisse a perna ou o jarro da sala?- Ora que pergunta tola, claro que preferia que partisses

o jarro da sala.- Então mãe, podes ficar contente porque não parti a

perna.

E s t a n t e

Residente em Cascais, António Prada Jerónimo acaba de lançar «Carção, Sonho e Alma», uma obra de poemas com a qual o autor pretende “decifrar o sonho, entender a alma e cantar o amor, revelando ainda a paixão pela minha terra Carção”.Durante toda a sua vida, este bancário reforma-do escreveu poesia que guardou como sendo devaneios intimistas e que, aqui e ali, partilhou com alguns amigos mais chegados. No mais ín-timo dos seus sonhos, António Prada Jerónimo sempre acalentou a esperança de, um dia, par-tilhar com o mundo os seus escritos num livro, que agora surge finalmente.

Carção, Sonho e Alma

P a s s e a n d o

Impressionado com a destruição pelos talibans das estátuas de Buda no Afeganistão, Joe Berar-do criou no Bombarral a Quinta dos Loridos, um enorme espaço de vegetação, com árvores de sobreiros e carvalhos e um lago artificial, rodeado de inúmeras estátuas de Buda e de outras di-vindades orientais.

Joe Berardo quer fazer deste jardim oriental, com pagodes chineses e enor-mes estátuas de Buda, um espaço de meditação e paz e “um contributo para um mundo melhor”. O projecto ocupa uma área de 35 hectares, 3.700 plantas e 6 mil toneladas de estátuas.O Jardim do Oriente fica no meio dos vinhedos do Bombarral, num local discreto, nas imediações na Quinta dos Loridos. Um leão de pedra guar-da a sua entrada, numa rampa que dá acesso a um moinho recuperado e a um fontanário de pedra branca, importado da China, tal como todas as estátuas.

O Oriente começa uns metros mais abai-xo, num passeio que pode ter início jun-to a um lago artificial ladeado de árvo-res e de estátuas, onde pontificam as do Buda, grandes e quase omnipresentes por se avistarem de vários ângulos.As obras ainda estão quase no início e até Dezembro, quando estiverem conclu-ídas, o número de estátuas será quatro vezes maior do que o actual. A área do projecto terá vários níveis de estatuária, desde as maiores, que serão “as grandes referências”, até ao nível mais pequeno, com esculturas de meio metro, espalha-das por entre os caminhos que se situam no meio das flores e das árvores.

A c o n s e l h a

Uma missão cristã evangélica concebeu um site na internet que de facto se torna uma comunidade de apoio espiritual. Com histórias pessoais, músicas, clips, explicações mais elaboradas do Evangelho e oportunidade para oração o site é um recurso disponível 24 horas para quem deseja ajuda espiritual. À distância de um clique em www.conhecerDeus.com até uma palavra sobre Deus passa assim a não estar longe.

Ajuda espiritual à distância de um clique

SoluçõesS

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Quinta dos Loridos

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