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1 Foral Manuelino de Ponte de Lima Transcrição de António Matos Reis

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Foral manuelino de Ponte de Lima

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Foral Manuelino de Ponte de Lima

Transcrição de António Matos Reis

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1511, Junho, 1 - Lisboa

– D. Manuel concede foral novo à Vila de Ponte de Lima. Na transcrição documental do foral manuelino de Ponte de Lima, adoptámos

as normas mais generalizadas em Portugal (Avelino de Jesus da Costa, Normas

Gerais de Transcrição e Publicação de Documentos e Textos Medievais e

Modernos, Coimbra, 1993). Os números das páginas, em letras romanas, assim como as rubricas (estas

transcritas em negrito), em geral colocadas na margem, para indicar a matéria do artigo ou parágrafo que se lhe segue, são, por regra, antecedidos por um sinal usualmente chamado caldeirão, a que fizemos corresponder o sinal gráfico ₡, umas vezes em vermelho e outras em azul, conforme a cor do original. Embora estas rubricas se vejam na margem direita em páginas ímpares e na margem esquerda em páginas pares, optamos por as colocar sempre do mesmo lado, por uma questão prática, nesta transcrição. O caldeirão encontra-se também no início de muitas das frases, pois lhe corresponderia uma função idêntica à da mudança de parágrafo na escrita moderna.

A) Arquivo Municipal de Ponte de Lima – Foral Manuelino. Documento

original. B) Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Livro de Forais Novos do Minho,

fl. 93 col. 1-94 col. 1. Registo da Chancelaria régia, com omissão das partes genéricas e simples remissão para outros forais, nas passagens que lhe são comuns.

Publ.: José Marques, Os forais de Ponte de Lima, Ponte de Lima, Câmara

Municipal, 2005, p. 133-153 (a partir de A). A nossa transcrição apresenta algumas diferenças em relação às transcrições deste autor, embora em aspectos não essenciais. Entre as diferenças, contam-se a colocação dos “caldeirões” apenas nos lugares correspondentes àqueles que existem no original, cuja aplicação indevida em muitas passagens da obra de José Marques foi certamente da responsabilidade dos gráficos que prepararam a sua impressão.

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[fl. s/ n., coluna 1] [ll. s/ n., coluna 2] ₡ Reguengo ₡ Linho lãa Ȼ Coimas I Ȼ Panos grossos ₡ Gaados ₡ Foros das Ȼ Carne Ȼ casas ₡ Caça ₡ Gaado do Ȼ Courama e Ȼ vento ₡ Calçadura VII ₡ Pena da Ȼ arma II Ȼ Pellitaria ₡ Cera mel ₡ Montados Ȼ azeite e Ȼ e maninhos semelhantes Lutosas ₡ Marçaria ₡ Pensam dos Ȼ especiaria e Ȼ tabaliães III ₡ semelhantes Ȼ Metais ₡ Pam vinho ₡ Ferro lavrado Ȼ linhaça Ȼ Armas e ferramenta sal cal ₡ Ferro grosso VIII ₡ Cousas de que Ȼ se nam paga Ȼ Pescado marisco ₡ portagem ₡ Fruita seca Ȼ Casa movida V Ȼ Çumagre casca ₡ Fruita verde ₡ Passagem Orteliça Ȼ Novidades dos Ȼ Bestas ₡ beens pera fora ₡ Escravos Ȼ Panos finos Ȼ Louça de barro ₡ Cargas em arrovas VI ₡ malega IX

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[fl. s/ n.]

₡ Moos Ȼ Pedra barro ₡ Louça de paao Ȼ e cousas delle ₡ Palma esparto Ȼ e semelhantes ₡ Entrada per Ȼ terra X Descaminhado ₡ Saida per terra Ȼ Entrada per agoa ₡ Saida per agoa XI Ȼ Privilegiados XII ₡ Pena do foral XIIII

[fl. 3 v.] (Em branco)

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I DOM MANUEL per graça de Deus Rey de Portugal e dos Algarves d’Aquem e d’Alem Mar em Africa Senhor de Guinee e da Conquista e Navegaçam e Comercio de Ethyopya Arabia Persia e da India a quantos esta nossa carta de foral dado aa Villa de Ponte de Lima virem fazemos saber que per bem das dilligencias exames e inquirições que em nossos Regnos e Senhorios mandamos jeeralmente fazer pera justificaçam e decraraçam dos foraes delles e per algũas sentenças e determinações que com os do nosso Conselho e leterados fizemos acordamos visto ho foral da dita villa dado per a Rainha Dona Tareija confirmado per El Rey Dom Afonso ho segundo

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[I v.º] que as rendas e direitos reaes se devem d’arrecadar na dita Villa na forma seguinte:

Avemos de aver ho quinto de todo trigo centeyo cevada milho painço aveya que se colher na dita Villa e termo de dentro das confrontações do dito foral as quaes sam e partem per fooz de Torvella e di per antre ho lugar de Sindiim e Domeuz (sic) e per Pedra Rodada e decende aa Portella d’Arca e fere a Viranceli e di a Lima. Ho qual quinto assi avemos d’aver sem embargo de pello dito foral se mandar pagar d’algũuas dellas o terço o qual se nam pagara mais.

₡ Reguengo

E o dito quinto avemos isso mesmo d’aver de todo vinho e linho que se na dita terra colher.

E dos legumes e fruitas nem de nenhũa outra cousa nam avemos de levar ho dito quinto nem outro direito do dito reguengo.

E as coimas que se fezerem nas devesas que estam nos limites do dito reguengo serão recadadas per quem ho direito do dito re-guengo tever naquellas penas e maneira que se atee agora arrecadou enquanto ho contrairo se nam determinar per huum feito e demanda

₡ Coimas

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₡ II que a dita Villa disse que trazia em nossa Corte perante ho juiz de nossos feitos.

E pagarão mais os moradores da dyta Villa das casas que teverem onze ceptiis pollo soldo que se pollo dito foral mandou pagar e isto em cada huum anno. ₡ Aalem do qual foro de casas a Coroa Real tem na dita Villa muitas casas em muitos lugares e partes da dita Vila. Das quaes se pagam foros e censos per desvairadas maneiras segundo largamente nos tombos das ditas casas estaa compridamente decrarado. Na qual maneira e modo mandamos que se paguem ao diante.

₡ Foros das casas

E os moradores da dita Villa nam pagaram lutosa posto que lavrem no Reguengo, porquanto nam vivem nelle nem sam nelle encabeçados

Item ho gaado do vento he direito real. Recadar se a pela ordenaçam com decraraçam que a pessoa a cuja mãao for ter ho dito gaado ho va escrever atee dez dias seguintes so pena de lhe ser demandado de furto.

₡ Gado do vento

A pena d’arma se levara pella ordenaçam polla qual se levara soomente duzentos

₡ Pena da arma

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[II v.º] reaes e mais a arma perdida. E nam os mil e oitenta reaes que se levavam de sangue sobre olhos, nem nem nenhũa outra pena por se nam achar nem allegar direito nem rezam pera se dever de levar. A qual se levara com estas decrarações, a saber, o que apunhar espadã ou qualquer outra arma sem a tirar ou tomar paao ou pedra sem fazer mal com ella nam pagara penna. E se em reixa nova e sem preposito com paao ou pedra fezer mal nam pagara penna.

₡ Nem a pagara moço de quinze annos pera baixo nem molher de qualquer idade que seja. ₡ Nem pagarão a dita pena aquellas pessoas que castigando sua mulher e filhos e escravos e criados tirarem sangue. ₡ Nem pagara a dita pena de sangue quem jugando punhadas sem armas tirar sangue com bofetada ou punhada nem escravo que sem armas tirar sangue. ₡ E as ditas penas e cada hũua dellas nam pagarão isso mesmo quaesquer pessoas que em defendimento de seu corpo ou por apartar e estremar outras pessoas em arruido tirarem armas posto que com ellas tirem sangue.

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III ₡ E decraramos que quando se ouver de levar de ferida de sobrolhos os duzentos reaaes pera ho senhorio segundo fica decrarado que nam ha d’aver emtam o meirynho da terra nem ninhũua outra justiça outra mais pena de dynheiro. E soomente desta tal levara o meyrinho as armas e nam mais. E as outras penas sam todas do meyrinho assy dos duzentos reaaes como das armas. E o senhorio nam levara ninhũa dellas nem outra ninhũa allem dos duzentos reaaes de samgue sobr’olhos.

E aallem dos direitos atras decrarados que assy avemos d’aver na dita Villa com a portajem seguynte sam tambem nossos e da Coroa Real de nossos Regnos os foros tributos e dereytos da terra de Sam Martinho e Burral de Lima que sam termo da dita Villa. Os quaaes se ham de pagar a nos e a nossos socessores segundo que larguamente os mandamos ora decrarar e

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[III v.º] asentar em nossos novos foraaes particullarmente na dita terra segundo as quaaaes os ditos direitos se pagaram ao diante sem ninhũa duvida nem mynguamento alguum.

Os montados e maninhos se levaram na dita Villa e termo como ateequy fizeram e se usou sem ninhũa emnovaçam nem contradiçam.

₡ Montados e maninhos

A penssam dos tabaliãaes he ysso mesmo nossa e pagaram como ateequy pagaram sem outra emnovaçam.

₡ Tabaliães

Determinaçõoes jeraaes pera a portajem.

Primeiremente decraramos e poemos por ley jeral em todollos foraaes de nossos Regnos que aquellas pessoas ham soomente de pagar portajem em algũa villa ou lugar que nam forem moradores e vezinhos delle e de fora do tal lugar e termo delle ajam de trazer cousas pera hy vender de que a dita portajem ouverem de pagar ou se os ditos homeens de fora comprarem cousas nos lugares homde assy nam sam vezinhos e moradores e as levarem pera fora do dito termo.

E porque as ditas condiçõoes se nam ponham tantas vezes em cada huum

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₡ IIII huum capitolo do dito foral mandamos que todolos capitolos e cousas seguintes da portagem deste foral se entendam e cumpram com as ditas condições e decrarações, a

saber, que a pessoa que ouver de pagar a dita portagem seja de fora da Villa e do termos e traga hi de fora do dito termo cousas pera vender ou as compre no tal lugar donde assi nam for vizinho e morador e as tire pera fora do dito termo.

E assi decraramos que todalas cargas que adiante vam postas e nomeadas em carga mayor se entendam que sam de besta muar ou cavallar. E por carga menor se entenda carga d’asno e por costal a meetade da dita carga menor que he ho quarto da carga de besta mayor.

E assi acordamos por escusar prolixidade que todalas cargas e cousas neste foral postas e decraradas se entendam e decrarem e julguem na repartiçam e conta dellas assi como nos titolos seguintes do pam e dos panos he limitado, sem mais se fazer nos outros capitolos a dita repartiçam de carga mayor nem menor nem costal nem arrobas soomente pello titolo da carga mayor de cada cousa se entendera o que

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[IV v.º] per esse respeito e preço se deve de pagar das outras cargas e peso, a saber, pello preço de carga mayor se entenda logo sem se mais decrarar que a carga menor sera da meetade do preço della. E ho costal sera da meetade da menor. E assi dos outros pesos e quantidade, segundo nos ditos capitolos seguintes he decrarado.

E assi queremos que das cousas que adiante na fim de cada huum capitolo mandamos que se nam pague portagem decraramos que das taaes cousas se nam aja mais de fazer saber na portagem, posto que particularmente nos ditos capitolos nam seja mais decrarado.

E assi decraramos e mandamos que quando alguas mercadorias ou cousas se perderem por descaminhadas segundo as leis e condições deste foral que aquellas soomente sejam perdidas pera a portagem que forem escondidas e sonegado o direito dellas e nam as bestas nem outras cousas em que as taes se levarem ou esconderem

₡ Portagem

De todo trigo cevada, centeyo milho painço aveya, e de farinha

₡ Pam vi nho linha ça sal cal

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₡ V de cada huum delles ou de linhaça e de vynho e vinagre ou de sal e de cal que aa dita Villa e termo trouxerem homens de fora pera vender ou os ditos homens de fora as comprarem e tirarem pera fora do termo pagarão por carga de besta mayor, a saber,

cavallar ou muar huum real. ₡ E por carga d’asno que se chama menor meyo real. ₡ E por costal que he a rneetade de besta menor dous ceptiis. E dy pera baixo em qualquer quantidade quando vier pera vender huum ceptiil. E quem tirar pera fora de quatro alqueires pera baixo nam pagara nada nem farão saber aa portagem. ₡ E se as ditas cousas ou outras quaesquer vierem ou forem em carros ou carretas contar se a cada hum por duas cargas mayores se das taaes cousas se ouver de pagar portagem.

A qual portagem se nam pagara de todo pam cozido queijadas bizcoito farellos ovos leite nem de cousa delle que seja sem sal. ₡ Nem de prata lavrada nem de pam que trouxerem ou levarem ao moinho; ₡ Nem de canas vides carqueja tojo palha vassouras; ₡

Nem de pedra nem barro nem de lenha

₡ Cousas de que se nam paga portagem

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[V v.º] nem erva; ₡ Nem de carne vendida a peso ou a olho nem se saber de nenhũa das ditas cousas; ₡ Nem se pagara portagem de quaesquer cousas que se comprarem e tirarem da Villa pera ho termo nem do dito termo pera a Villa posto que sejam pera vender assi vizinhos como nam vizinhos; ₡ Nem se pagara das cousas nossas nem das que quaesquer pessoas trouxerem pera alguua armada nossa ou feita per nosso mandado ou autoridade; ₡ Nem do pano e fiado que se mandar fora a tecer curar e tingir;

₡ Nem dos mantimentos que os caminhantes na dita Villa e termo comprarem e levarem pera seus mantiimentos e de suas bestas; ₡ Nem dos gaados que vierem pastar alguuns lugares passando nem estando salvo daquelles que hi soomente venderem.

E de casa movida se nam ha de levar nem pagar nenhuum direito de portagem de nenhũa condiçarn e nome que seja assi per agoa como per terra assi hindo como vindo, salvo se com a casa movida trouxerem ou levarem cousas pera vender de que se deva e aja de pagar portagem porque das taaes se pagara onde soomente as venderem e doutra maneira nam. A qual

Casa mo vida

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₡ VI pagarão segundo a qualidade de que forem como em seus capitolos adiante se contheen.

₡ E de quaesquer mercadorias que aa dita Villa e termo vierem assi per agoa como per terra que forem de passajem pera fora do termo da dita Vila pera quaesquer partes nam se pagara direito nenhum de portagem nem serão obrigados de ho fazerem saber posto que hi descarreguem ou pousem a qualquer tempo e ora e lugar. E se hi mais ouverem d’estar que todo ho outro dia por algũa causa entam ho farão saber. ₡ E esta liberdade de passajem se nam entendera quando forem ou vierem pera fora do Regno porque entam farão saber de todas posto que de todas nam ajam de pagar direito. E isto no lugar derradeiro per onde passarem

₡ Passajem

Nem pagarão portagem os que na dita Villa e termo herdarem alguns beens moves ou novidades doutros de raiz que hi herdassem ou os que hi teverem beens de raiz proprios ou arrendados e levarem as novydades e fruitos delles pera fora. ₡ Nem pagarão portagem quaesquer pessoas que ouverem pagamentos de seus casamentos

₡ Novidades dos beens pera fora

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[VI v.º] tenças mercees ou mantiimentos em quaesquer cousas e mercadorias posto que as levem pera fora e sejam pera vender.

De todolos panos de seda ou de lãa ou d’algodam ou de linho se págara por carga mayor nove reaes; ₡ E por menor quatro reaes e meyo; ₡ E por costal dous reaes e dous ceptiís. E por arroba huum real. E di pera baixo soldo aa livra quando vierem pera vender porque quem levar dos ditos panos ou de cada huum delles retalhos e pedaços pera seu uso nam pagarão portagem nem ho farão saber; Nem das roupas que comprarem feitas dos ditos panos. Porem os que as venderem pagarão como dos ditos panos na maneira que acima neste capitolo he decrarado.

₡ Panos finos

E a carga mayor se entende de dez arrovas. ₡ E a menor de cinquo arrovas. E ho costal de duas arrovas e meya. E vem assi per esta conta e respeito cada arrova em cinquo ceptiis e huum preto pollos quaes se pagara huum real. E pela dita conta e repartiçam se pagarao as cousas deste foral quando forem menos de costal

₡ Cargas em arrovas

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₡ VII que fica ja posto em certo preço. E assi como se aqui faz esta de craraçam e repartiçam para exempro nas cargas de nove reaes se fara nas outras soldo aa livra segundo ho preço de que forem.

E do linho em cabello fiado ou por fiar que nam seja tecido.

₡ Linho lãa

₡ E assi de lãa e de feltros burel mantas da terra. E dos outros semelhantes panos baixos e grossos, por carga mayor, quatro reaes. E por menor dous reaes. E por costal huum real. E di pera baixo atee huum ceptiil, quando vier pera vender. Porque quem das ditas cousas e de cada hũa dellas levar pera seu uso de costal pera baixo que he huum real nam pagara portagem nem ho fara saber. Nem das roupas feitas que dos ditos panos baixos e cousas pera seu uso comprar. E os que as venderem pagarão como dos mesmos panos baixos segundo a quantidade que venderem, como acima he decrarado.

₡ Panos grossos

De todo boy ou vaca que se vender ou comprar per homens de fora por cabeça huum real. E do carneiro cabra boode, ovelha, cervo corço ou gamo por

Gaados

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[VII v.º] por cabeça dous ceptiis. ₡ E de cordeiros borregos cabritos ou leitões nam pagarão portagem salvo se cada hũa das ditas cousas se comprarem ou venderem juntamente de quatro cabeças pera cima, das quaes pagarão por cada hũua huum ceptiil. ₡ E de cada porco ou porca dous ceptiis por cabeça.

₡ E da carne que se comprar de talho ou enxerqua nam se pagara nenhuum direito. ₡ E do toucinho ou marrãa inteiros por cada hum huum ceptiil. E dos encetados se nam pagara nada.

₡ Carne

E de coelhos lebres perdizes patos adens pombos galinhas e de todalas outras aves e caça se nam pagara nenhũa portagem pello comprador nem vendedor nem ho farão saber.

₡ Caça

De todo coiro de boy ou vaca ou de cada pelle de cervo corço gamo boode cabras carneiros ou ovelhas cortidas ou por cortir dous ceptiis. ₡ E se vierem em bestas pagarão por carga mayor nove reaes e das outras per este respeito.

₡ Coirama

E na dita maneira de nove reaes por carga mayor se pagara de çapatos.

₡ Calçadura

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₡ VIII brozeguiis. E de toda outra calçadura de coiro da qual nam pagara o que a comprar pera seu uso e dos seus, nem dos pedaços de pelles ou coiros que pera seu uso comprarem, nam sendo pelle inteira nem ilhargada nem lombeiro, dos quaes pagarão como no capitolo de cima dos coiros se contheeen.

E de cordeiras raposos martas e de toda pelitaria ou forros por carga mayor nove reaes. E de pellicas e roupas feitas de pelles por peeça meyo real. E quem comprar pera seu uso cada hũa das ditas cousas nam pagara.

₡ Pellitaria

De cera mel azeite sevo unto queijos secos manteiga salgada pez rezina breu sabam alcatram por carga mayor nove reaes. E quem comprar para seu uso ate hum real de portagem nam pagara.

₡ Cera mel azeite e se melhantes

De grãa anil brasil e por todalas cousas pera tingir; ₡ E por papel e toucados de seda ou d’algodam; ₡ E por pymenta e canella e por toda especiaria; ₡ E por ruybarbo e todalas cousas de botica; ₡ E por açuquar e por todalas conservas

₡ Marçaria especiaria e semelhantes

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[VIII v.º] delle ou mel; ₡ E por vidro e cousas delle que nam tenham barro; ₡ E por estoraque e por todolos perfumes ou cheiros ou agoas estiladas por carga mayor de cada hũa das ditas cousas e de todalas outras suas semelhantes se pagara nove reaes. E quem das ditas cousas comprar pera seu uso atee meyo real de portagem e di pera baixo nam pagara.

Do aço estanho chumbo latam arame coobre e por todo outro metal e assi das cousas feitas de cada huum delles

₡ Metaaes

E das cousas de ferro que forem moydas estanhadas ou envirnizadas por carga mayor nove reaes; Das quaes nam pagara quem as levar pera seu uso.

₡ Ferro lavra do

E outro tanto se pagara das armas e ferramenta, das quaes levarao pera seu uso as que quiserem sem pagar.

₡ Armas e ferramenta

E do ferro em barra ou em maçuco e por todalas cousas lavradas delle que nam seja das acima contheudas limadas moydas estanhadas nem envirnizadas por carga mayor quatro reaes e meyo. E quem das ditas cousas levar pera seu serviço e de suas quintãas em qualquer quantidade.

₡ Ferro grosso

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₡ IX nam pagara nada. E de carga mayor de pescado ou marisco huum real e cinquo ceptiis. E quem levar de meya arrova pera baixo nam pagara.

₡ Pescado marisco

₡ E do pescado d agoa doce ate meya arrova nam se pagara portagem nem fará saber assi da venda como da compra, sendo soomente truytas bordallos ou boogas e de hi pera baixo.

De castanhas verdes e secas nozes ameixas figos passados e uvas amendoas e pinhões por britar, avellaas bolletas favas secas, mostarda lentilhas, e de todolos legumes secos por carga mayor tres reaes.

₡ Fruita seca

₡ E outro tanto se pagara do çumagre e casca pêra cortir. E quem levar das ditas cousas meya arrova pera seu uso nam pagara.

₡ Çumagre Casca

E de carga mayor de laranjas cidras peras cereijas uvas verdes e figos, e por toda outra fruita verde meyo real por carga mayor.

₡ Fruita verde

₡ E outro tanto dos alhos secos e cebollas e melloões e ortelliça. E quando das ditas cousas se vender ou levar menos de meya arrova nam se pagara portagem pello vendedor nem comprador.

₡ Orteliças

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[IX v.º] E do cavallo rocim ou egoa, e de muu ou mulla, huum real e cinquo ceptiis. E do asno ou asna huum real. E se as egoas ou asnas se venderem com crianças nam pagarão portagem se nam pollas mais. ₡ Nem se pagara direito se trocarem hũas por outras, porem quando se tornar dinheiro pagar se a como vendidas. E do dia que se vender ou comprar ho farão saber as pessoas a isso obrigadas atee dous dias seguintes. ₡ E este direito nam pagarão os vassallos e escudeiros nossos e da Rainha e de nossas filhas.

₡ Bestas

Do escravo ou escrava que se vender huum real e cinquo ceptiis. E se se forrar per qualquer concerto que fezer com seu senhor pagara a dizima de todo o que por si der pera a dita portagem. E se se venderem com filhos de mama nam pagarão se nam pollas maĩs. ₡ E se trocarem huuns escravos por outros sem se tornar dinheiro nam pagarão e se se tornar dinheiro por cada hũa das partes pagarão a dita portagem. E a dous dias seguintes depois da venda feita hirão arrecadar na portagem as pessoas a isso obrigadas.

₡ Escravos

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₡ X E de carga mayor da telha ou tigello ou qualquer louça de barro que nam seja vidrada dous reaes. E de menos de dua arrovas e meya nam se pagara portagem pello comprador. ₡ E da malega e de qualquer louça ou obra de barro vidrado do Regno ou de fora delle por carga mayor quatro reaes. E de meyo real de portagem pera baixo nam pagarão os que comprarem pera seu uso.

₡ Louça de barro e malega

E de moos de barbeiro dous reaes. E das de moinhos ou atafona quatro reaes. E de casca ou azeite seis reaes. ₡ E por moos de mãoo pera pam ou mostarda huum real. E quem trouxer ou levar as ditas cousas pera seu uso nam pagara nenhũa cousa de portagem.

₡ Moos

₡ Nem se pagara isso mesmo de pedra nem barro que se leve nem traga de compra nem venda per nenhuũa maneira.

₡ Pedra barro

E de tonees arcas gamellas, e por toda outra obra e louça de paao por carga mayor cinquo reaes.

₡ louça de paao e cousas dele

₡ E do tavoado sarrado ou por sarrar e por traves tirantes e por toda outra madeira semelhante grossa lavrada ou por lavrar dous reaes por carga mayor.

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[X v.º] E quem das ditas cousas levar de costal pera baixo que sam duas arrovas e meya nam pagara nada.

De palma esparto junça ou junco seco pera fazer empreita delle, por carga mayor dous reaes. E quem levar pera seu uso de meya arrova pera baixo nam pagara nada.

₡ Palma es parto e se melhantes

₡ E por todalas alcofas esteiras seirões açafates cordas, e das obras e cousas que se fezerem da dita palma esparto e etc., por carga mayor seis reaes. E de meya arrova pera baixo quem as tirar nam pagara nada.

₡ E as outras cousas contheudas no dito foral antiiguo ouvemos aqui por escusadas por se nam usarem per tanto tempo que nam ha dellas memoria. E algũas dellas tem ja sua provisam per leis jeraes e ordenaçõees destes Regnos.

₡ Como se arrecada a portagem.

As mercadorias que vierem de fora per vender nam as descarregarão nem mete rao em casa sem primeiro ho noteficarem aos rendeiros ou officiaes da portagem. E não os achando em casa tomarão huum seu vizinho ou hũa testemunha conhecida a cada hum dos quaes

₡ Entrada per terra

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₡ XI dirão as bestas e mercadorias que trazem e onde ham de pousar. E entam poderão descarregar e pousar onde quiserem de dia e de noite sem nenhũa penna. E assi poderão descarregar na praça ou açougues do lugar sem a dita manifestaçam.

₡ Dos quaes lugares nam tirarão as mercadorias sem primeiro ho notificarem aos rendeiros ou officiaes da portagem so penna de as perderem, aquellas que soomente tirarem e sonegarem e nam as bestas nem as outras cousas. E se no termo do lugar quiserem vender farão outro tanto se ouver rendeiros ou officiaes da portagem. E se os nam ouver notifiquem no ao juiz ou vintaneiro ou quadrilheiro do lugar onde quiser vender se os hi achar ou a dous homens boons do dito lugar ou a huum se mais nam achar, com os quaes arrecadara ou pagara sem ser mais obrigado a buscar os officiaes nem rendeiros nem encorrera por isso em algũa penna.

Descaminhado.

E os que ouverem de tirar mercadorias pera fora podellas am comprar livremente sem nenhua obrigaçam nem cautella e serao soomente obrigados as amostrar aos officiaes ou rendeiros quando as

₡ Sayda per terra

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[XI v.º] quiserem tirar e nam em outro tempo, das quaes manifestações de fazer saber aa portagem nam serão escusados os privi-legiados posto que a nam ajam de pagar assym quando emtrarem pera vender como quando comprarem e tirarem.

₡ E quando as pessoas de fora da Vila e termo trouxerem per agoa algũas mercadorias pera hi vender podellas am tirar em terra livremente de dia e de noite a qualquer ora sem notificaçam aa portagem sem nenhũa penna, as quaes porem nam tirarão da praya ou lugar onde as tirarem sem licença dos officiaes ou rendeiros. Ou as levarão direitamente aa praça ou açougue do dito lugar sem a dita licença, dos quaes lugares as nam tirarão sem arrecadaçam so penna de as perderem.

₡ Entrada per agoa

E se as pessoas de fora comprarem mercadorias na dita Villa e termo obrigadas aa portagem pera as carregarem hi per agoa podellas am livremente comprar e levar e meter na barca ou navio sem penna algũa. E nam partirão porem sem as primeiro desembargarem com as pessoas que pera isso tenham poder, so penna de as perderem.

₡ Sayda per agoa

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₡ XII E mais o barqueiro ou arraez que se partir sem a dita recadaçam pagara de pena cem reaes pera a dita portagem.

E as ditas manifestações e diligencias da entrada per agoa e sayda como dito he se entendam soomente quando as taes cousas vierem ou forem sabidamente pera vender porque quando forem ou vierem de passajem ou de caminho nam serão obrigados a nenhũa das ditas cousas nem nynh~ias outras segundo que largamente este caso da passajem fica per nos determinado comprydamente no principio do capitoilo da portajem atras neste nosso foral.

As pessoas eclesiasticas de todalas igrejas e moesteiros assi de homens como de molheres, e as provencias e moesteiros em que ha frades e freiras irmitães que fazem vooto de profissam, e os clerigos de ordens sacras e os beneficiados em ordens menores que posto que nam sejam d’ordens sacras vivem como clerigos e por taes sam avidos, todos os sobreditos sam isentos e privilegiados de todo o direito de portagem

Privilegiados

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[XII v.º] nem usajem nem costumagem per qualquer nome que a possam chamar assi das cousas que venderem de seus beens e beneficios como das que comprarem trouxerem ou levarem pera seus usos ou de seus beneficios e casas e familiares assi per mar como per terra.

E assi sam liberdadas da dita portagem per privilegio que tem as cidades villas e lugares de nossos Regnos que se seguem, convém a saber: a dita villa de Ponte de Lima, e a cidade de Lisboa, e a Gaya do Porto, Povoa de Varzim, Guimarães, Braga, Barcellos, Prado, Viana de Lima, Caminha, Villa Nova de Cerveira, Vallença, Monçam, Crasto Leboreiro, Miranda, Bragança, Freixo, ho Azinhoso, Mogadouro, Anciãaes, Chaves, Monforte de Rio Livre, Montalegre, Crasto Vicente, a cidade da Guarda, Jormello, Pinhel, Castel Rodrigo, Almeida, Castel Mendo, Villar Mayor, Alfayates, Sabugal, Sortelha, Covilhãa, Monsanto, Portalegre, Marvam, Arronches, Campo Mayor, Fronteira, Monforte, Villa Viçosa, Elvas, Olivença, a cidade de Évora, Montemoor ho Novo, Lavar, pera

Na margem esquerda, em letra cursiva posterior e de outra mão: “Os lugares

que não

devem

portaje”. E logo a seguir: “Escusa (?) de

de pena

d’arma”.

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₡ XIII os vendeiros soomente, Monsaraz, Beja, Moura, Noudal, Almodouvar, Hodemira, os moradores no castello de Cezimbra.

E assi serão liberdados da dita portagem quaesquer pessoas ou lugares que nossos privilegios teverem e mostrarem ou ho trellado em publica forma aalem dos acima contheudos.

E pera se poder saber quaes serão as pessoas que sam avidas por vizinhos d’alguum lugar pera gozarem da liberdade delle. Decraramos que vizinho se entenda dalguum lugar o que for delle natural ou nelle tever algũa dinidade ou officio nosso ou do senhor da terra per que rezoadamente viva e more no tal lugar. Ou se no tal lugar alguum for feito livre da servidam em que era posto. Ou seja hi perfilhado per alguum morador e ho perfilhamento per nos confirmado. Ou se tever hi seu domicilio ou a mayor parte de seus beens com preposito de ali morar. E o dito domicilio se entendera onde cada huuum casar, enquanto hi morar. E mudando se a outra parte com sua molher e fazenda com tençam de se pera la mudar, tornando se hi despois nam sera avido por

Vezinhança.

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[XIII v.º] vizinho, salvo morando hi quatro annos continoadamente com sua molher e fazenda, e entam sera avido por vizinho. E assi ho sera quem vier com sua molher e fazenda viver a alguum outro lugar estando nelle os ditos quatro annos. E alem dos ditos casos nam sera nenguem avido por vizinho d’alguum lugar pera gozar da liberdade delle pera a dita portagem.

E as pessoas dos ditos lugares privylegrados nam tirarão mais ho trellado de seu privilegio nem ho trazerão soomente trarão certidam feita pello escrivam da camara e com ho sello do concelho como sam vizinhos daquelle lugar. E posto que aja duvida nas ditas certidões se sam verdadeiras ou daquelles que as apresentam poder lhes am sobre isso dar juramento sem os mais deterem posto que se diga que nam sam verdadeiras. E se se despois provar que eram falsas perdera ho escrivam que a fez ho offi-cio e [será] degredado dous anos pera Cepta. E a parte perdera em dobro as cousas de que assi enganou aa portagem a meetade pera nossa camara e a outra meetade pera a dita portagem. Dos quaes privilegios usarão as pessoas nelles contheudas pollas ditas

Texto posterior em tinta e letra diferente: Que non levem

senom hũa

certidom

do escrivam

da camara

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₡ XIV certidões posto que nam vam com suas mercadorias nem mandem suas procurações. Comtanto que aquellas pessoas que as levarem jurem que a dita certidam he verdadeira e que as mercadorias sam daquelles cuja he a certidam que apresentam.

E qualquer pessoa que for contra este nosso foral levando mais direitos dos aqui nomea-dos ou levando destes mayores conthias das aqui decraradas ho avemos por degredado por huum anno fora da Villa e termo e mais pague da cadea trinta reaes por huum de todo o que assi mais levar pera a parte a que os levou. E se a nam quiser levar seja a meetade pera quem ho acusar e a outra meetade pera os cativos. E damos poder a qualquer justiça onde acontecer assi juizes como vintaneiros ou quadrilheiros que sem mais processo nem ordem de juízo sumariamente sabida a verdade condene os culpados no dito caso de degredo e assi do dinheiro atee conthia de dous miil reaes sem apellaçam nem agravo, e sem disso poder conhecer almoxarife nem contador nem outro official nosso nem de nossa fazenda em caso que ho ahi aja. E se ho senhorio dos ditos direitos

Penna do foral

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[XIV v.º] ho dito foral quebrantar per si ou per outrem seja logo sospenso delles e da jurdiçam do dito lugar se a tever enquanto nossa mercee for. E mais as pessoas que em seu nome ou por elle ho fezerem encorrerão nas ditas pennas. E os almoxarifes escrivães e officiaes dos ditos direitos que ho assi nam cumprirem perderão logo os ditos officios e nam averão mais outros. E portanto mandamos que todallas cousas contheudas neste foral que nos poemos por ley se cumpram pera sempre. Do theor do qual mandamos fazer tres: huum delles pera a Camara da dita Villa e outro pera ho senhorio dos ditos direitos e outro pera a nossa Torre do Tombo, pera em todo tempo se poder tirar qualquer duvida que sobre isso possa sobrevinir. Dada em a nossa muy nobre e sempre leal cidade de Lixboa a primeiro dia de Junho. Anno do nascimento de nosso Senhor Jhesus Christo de miil e quinhentos e onze.

E vay escripto e concertado per mym Fernan de Pyna que per mandado spicial tyve carrego do corregimento dos ditos foraes em quatorze folhas com esta.

ElRey (assinatura)

(Ao fundo da página, em rodapé:) Foral pera Ponte de Lyma (Monograma:) Rodericus

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[XV]

Registado no Tombo Fernan de Pyna

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(fl. 15 v – 20 v: em branco) (fl. 21 v)

Vallem os custos em I C II reaes 1102

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[fl. 21 v. e seguintes: vistos dos Corregedores:] (fl. 21) Visto em correiçam de 1783 Visto em correiçam de 1798 (Assinatura:) Mota (Assinatura:) Gaio Visto em correiçam de 1787 Visto em correiçam de 89 (Assinatura:) Gaio (Assinatura:) Amorim Visto em correiçam de 1791 Visto em correiçam de 86 (Assinatura:) Egas (?) (Assinatura:) Amorim Visto em correiçam de 1792 Visto em correiçam de 96, 97, 98, 99, (Assinatura:) Egas (?) 800, 801, 802 (Assinatura:) Almeida Visto em correiçam de 1795 Visto em correiçam de 1 (Assinatura:) Bentes (?) (Assinatura:) Samnpaio

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(fl. 21 v) Visto em correiçam de 16 de Dezembro Visto em correiçam de 18 de Dezembro de 612 613 (Assinatura ilegível) (Assinatura:) Almeida Visto em correiçam de 1737 Visto em correiçam de 1788 (Assinatura ilegível) (Assinatura:) Amorim Visto em correiçam de 1737 Visto em correiçam de 1 (Assinatura:) (Assinatura:) Vallem os custos em I C II reaes 1102 Visto em correiçam de 785 Visto em correiçam de Dezembro 614 (Assinatura:) Gaio (Assinatura:) Almeida Visto em correiçam de 1753 Visto em correiçam. Ponte de Lima 31 (Assinatura:) Lourenço (?) De Dezembro 619 (Assinatura:) Barros

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(fl. 22) Visto em correiçam. Ponte de Lima 14 Visto em correiçam de Novembro de de Outubro 620 1702 (Assinatura:) Barros (Assinatura:) Jaim Visto em correiçam. Ponte de Lima 6 de Visto em correiçam. Ponte de Lima a 11 Agosto de 622 de Agosto de 1717 (Assinatura:) Leytão (Assinatura:) Ribeiro (?) Visto em correisam ao primeiro de Visto em correiçam de 1721 Agosto de 623 (Assinatura:) Pereira (Assinatura:) Leitão Visto em correiçam a 10 de Novembro Visto em correiçam. Ponte de Lima 12 de 624 de Agosto de 1758 (Assinatura:) Leitão (Assinatura:) Sylva Visto em correiçam a 29 de Agosto de Visto em correiçam de 1794 626 (Assinatura:) Cup (?) (Assinatura:) Monteiro (?)

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(fl. 22 v.) Visto em correiçam de 1755 Visto em correiçam de 1760 (Assinatura:) Silva (Assinatura:) Girão de Rezende Visto em correiçam de 1759 Visto em correiçam de 1763 (Assinatura:) Sylva (Assinatura:) Girão de Rezende Visto em correiçam de 1761 Visto em correiçam de 1786 (Assinatura:) Girão de Rezende (Assinatura:) Gaio Visto em correiçam de 1768 Visto em correiçam de 1785 (Assinatura:) Girão de Rezende (Assinatura:) Furtado Visto em correiçam de 1794 Visto em correiçam de 1767 (Assinatura:) Egas (?) (Assinatura:) Silva Almeida Visto em correiçam de 1766 (Assinatura:) Silva Almeida