folheto quintadas lágrimas
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QUINTA DAS LÁGRIMAS
26/04/2012
VISITA DE ESTUDO
MAPA
Folheto realizado pelos alunos da turma CEF do 9ºAno (9ºD)
Escola Básica Rainha Santa Isabel
1340
1345
1355
AFONSOIV
ALGOZES
ALVAROGONÇALVES
AMOR
APAIXONADA
ASSASSINATO
CAMÕES
CASAMENTO
CASTELA
CAVALEIROS
COIMBRA
CONSELHEIROS
CONSTANÇA
CORAÇÃO
DIOGOPACHECO
ESPADA
ESTADO
FERNANDO
FIDALGOS
HISTÓRIA
INESDECASTRO
INOCENTE
LÁGRIMAS
MISERICÓRDIA
MORTENOBRE
NOBRES
PAÍS
PEDRO
PERDÃO
PEROCOELHO
PODEROSAS
PORTUGAL
PRÍNCIPE
QUINTADASLÁGRIMAS
SABEDORIA
PASSATEMPO
Quinta das Lágrimas
VISITA DE ESTUDO
No âmbito da disciplina de língua por-
tuguesa e integrada no projeto curri-
cular de turma do 9º (CEF), está pre-
vista e visita de estudo aos jardins da
Quinta das Lágrimas.
A atividade terá lugar na quinta feira,
dia 26 de abril de 2012, partindo os
alunos da escola ás 9h.30 em autocar-
ro, estando previsto o regresso á
escola ao final da manha.
A VERDADE HISTÓRIA
O casamento do infante D. Pedro com D. Constança de Cas-
tela em 1340;
Inês de Castro, o “colo de graça”, pertencia a uma das famí-
lias mais nobres e poderosas de Castela era uma das damas
de D. Constança;
d. Pedro apaixona-se por Inês;
Inês torna-se madrinha do príncipe D. Fernando, estabele-
cendo-se, assim laços do parentesco moral entre ela e D.
Pedro, se bem que fossem já primos no 2º grau;
D. Inês é expulsa de Portugal mas regressa depois da morte
de D. Constança em 1345;
Inês e Pedro passam a viver juntos nos Paços de Santa Clara,
em Coimbra;
O príncipe é aconselhado por sua mão e alguns fidalgos a
desposar Inês, mas recusa;
Nascem bastardos;
Pedro imiscui-se na política castelhana e os fidalgos portugue-
ses temem a ambição e influência da família de Castro que
podia levar ao trono português um dos filhos da ligação ilegí-
tima de Pedro, em detrimento do herdeiro legítimo, D. Fer-
nando, filho de Pedro e D. Constança;
O rei D. Afonso IV e seus conselheiros analisam a situação e
concluem da necessidade de matar Inês;
Num dia em que Pedro anda a caça, D. Afonso IV chega a
Coimbra com alguns fidalgos;
Sabedora das intenções do Rei, Inês vai ao seu
encontro, rodeada dos filhos e, banhada em lágri-
mas, implora misericórdia e perdão;
D. Afonso IV comove-se e hesita. Pressionado
pelos conselheiros Álvaro Gonçalves, Pero Coelho
e Diogo Lopes Pacheco, autoriza a execução de
Inês;
Inês é decapitada em 7 de Janeiro de 1355.
Alterações resultantes da poetização
A morte de Inês é apresentada como o
“assassinato” de uma inocente;
Não há referências à expulsão do país e à tensão
das relações com D. Afonso IV;
Inês é apresentada, sobretudo, como vitima do
amor e não das razoes do Estado;
Os cavaleiros arrancaram das suas espadas e tre-
passam-lhe o peito. Dir-se-ía que o coração, como
grande culpado, é o primeiro a sentir o castigo;
Pretende Camões, também vitima do amor, dar a
Inês uma “morte nobre”, isto é, a espada e de
frente para os algozes;
Camões segue de perto a tradição oral e popular,
que já havia inspirado as “Trevas à morte de Inês
De Castro”, de Garcia de Resende e cuja grandeza
poética tipicamente portuguesa, saberá aproveitar.
Escola Básica Rainha Santa Isabel