folhetim (30 exijam riqueza e misÉria 0 caso do...

8
t*íx~~ " •; v^irtf' «3 i' ¦ S553K9GTSE?wp •¦»'¦ Mlr PERNAMBUCO—BRAZIL '^í -¦'¦'¦' '• ¦ •¦¦"~ r^«:- ' \'V Recife—Domingo, 12 de setembro de 1909 —^——^¦~^——————»¦¦¦—¦¦» ANNO XXXII—N 205 ÀSSIGNATURA CAPITAL TRESMÇZES 6$ooo SEIS MEZES 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO ' REDACÇÂO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rua Quinze de Novembro h. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Numero do dia ÍOO réis J_\\_. FOLHETIM (30 EXIJAM tt-ftWelIs 0 CASO DO ANJO OVadnijfSo d** PROVÍNCIA) - XIUX Encontra-se um idiota oriundo de um pae idiota; todos os outros habitantes são pessoas perfeitamente sães. —E' talvez por isso que procedem co- mo o fazem!—disse o*anjo pensativo. —Mas a considerar a sua posição com relação â aldeia, continuou Orump, igno- rando o começo: avalio que. o senhor exerce nella uma malévola influencia. Essas extravagâncias são contagiosa». O vigário não é o- único atacado. Um tal Shine deixou-se impressionar, entrega-se á bebida ha nma simana, e propõe um duello a soecos a quem quer que diga que o senhor não é um anjo. Não é tudo. üm outro, qua mora em Sidderford, disseram-me, está affectado de uma espécie de mania religiosa do mesmo genero. Estas cousas se propa- gam. Devem-se pôr de quarentena as idéas perniciosas. E soube aiada mais de uma outra historia... —Mas qua posso eu fazer? perguntou o anjo. Suppondo que, absolutamente sem intenção, eu faça mal... —Pôde deixar a aldeia, respondeu Crump. —Náo poderia senhor ir para uma ou- tra. —Isto não é negocio meu!—declarou Crump. para onde quizer. Mas par- ta. Deixe estas trez pessoas, o vigário, Shine, a creadinha, que têm a cabeça ás avessas com todas estas galáxias de an- jos... ,, —Mas olhe para o seu mundo! -disse o anjo. E' impossivel para mim! E dei- ' xar Delia! Não comprehendo... Não sei como fazer para achar trabalho, alimen- to, abrigo. Além disto, tenho medo cada vez mais das creaturas humanas. —Extravagâncias, caprichos, mania!— interrompeu Crump, observando-o. Náo serve de nada persistir em atormental-o! —continuou repentinamente; mas a si- tuação é impossivel tal qual está. Levantou-se de um pulo. —Até à vista, sr... Anjo, disse elle. Em resumo, a verdade é... a que vol-o digo na qualidade de conselheiro medi- co da parochia... o senhor é uma influ- encia maléfica, malsã. Não podemos conserval-o comnosco. Crumpre-lhe partir. •_ Deu as costas e foi-se ás pernadas pela gramma para a estrada, deixando assentado no tronco da arvore o anjo, inconsolavel. —Uma influencia maléfica!... repetiu o anjo lentamente, olhando confusamen- te para a sua frente e tentando desço- brir um sentido real M'estas palavras. XL Sir John Gotch era nin homenzinfio de cabellos á escovinha, de nariz corto, fino, sahindo pontudo de nma cara en- carquilhada, cheia de rugas, com as per- nas apertadas em polainas pardo-escu ras e trazendo um chicote. —Aqui estou, bem vêl~disse elle, ao ver a sra. Heniser fechar a porta. «=> —Agradeço-lhe I—disse o vigário! Fi- co-lhe muito obrigado... fico-lhe deve- ras muito obrigado. —Encantado de lhe ser trtü I—aecres- centou sir John Gotch (attitude angu- .losa). —Aquelle caso, aquelle desgraçado ca- so da cerca de arame farpado... come çou o vigário: E' realmente, sabe?-7o ca- so mais desgraçado... A attitude de sir John Gotch tornou-se resolutamente mais angulosa. —Certamente, assim é... —O sr. Anjo, na qualidade de meu hos- pede.„ —Nao é uma razão para que tome a li- berdade de quebrar a minha cerca !—re- plicou John Gotch n'um tom breve. —Não, de forma alguma;i —Posso perguntar-lhe quem é este sr. Anjo ?—interrogou sir John Goth, Com o repente de uma longa premeditação. Os dedos do vigário saltaram-lhe ao queixo. De qne serviria falar de anjos a um homem como sir John Gotch ? —Para lhe dizer a verdade exacta, ar- riscou o vigário, ha nisso nm segredo... ²Lady Hammergallovr prevenio-me d'elle... O rosto do vigário tornou-se subitá- mente rabro. —Sabe ?—disse sir John, ao cabo de tim instante: elle percorreu a aldeia pre- gando o socialismo. —Justo céo I—exclamou o vigário. Não! . —Sim. Fez pararem, agarrando-lhes pelas golas, todos os aldeãos que encon trava no caminho, e lhes perguntava porque razão se julgavam obrigados a trabalhar quando nós... eu e o senhor, sabe ?—não fazíamos nada. Disse-lhes que era nosso dever levantar todos os no- mensao sen nivel e ao meu... a expen- sas do contribuinte, supponho, como é de costume. Suggeriu-lhes que nós... eu e o senhor..., nós, os mantinhamos de propósito na sua inferioridade, os meda- lavamos. —Meu Deus l—invocou o vigário. Não sabia nada disso. —Fez do pedaço da cerca e a proposi- to d'ella uma demonstração socialista. Se não o chamarem á ordem, digo-lhe eu, nossas cercas serão em breve demo- lidas, depois incendiados os nossos moi- nhos e por fim todos os nossos damnad..., com perdão da palavra, vigário,... sei que a emprego demaziado... esmagados todos os bemditos ovos de faisão da pa- rochia. Conheço esses —Um socialista!—repetia o vigário, inteiramente atordoado; não sabia nada disso. ²Está vendo porque me inclino a le- var redondamente as cousas com o seu gentleman, embora seja seu hospede. Pa- rece-me ter se prevalecido de mais do seu paternal... —Oh! nada de paternal!... protestou o vigário. Realmente... —Peço-lhe perdão, vigário, foi um lap- so... Da sua bondade, pois, para fazer mal p»r toda a parte, para oppor classe a classe e irritar o homem pobre contra O seu pão e a sua manteiga. Os dedos do vigário tornaram a subir ao queixo. —Assim, pois, uma de duas, continuou sir John Gotch: ou o seu hospede sae da parochia ou intento processo. Eis a minha ultima palavra. A bocca do vigário estava completa- mente torta. —Tale a situação, resumiu sir John, er- guendo-se de um salto: se não fosse por sua causa, eu teria immediatamente pro- posto acção— No estado das cousas, deverei dirigir-me ao tribunal ? Sim ou não? —Bem vd... balbuciou o vigário, hor- rivelraente perplexo. —Então? —Ha disposições..., precauções a to- mar. —E' um ocioso malfazejo... Conheço a espécie. Mas, dou-lhe uma semana... —Obrigado!—disse o vigário. Compre- hendo a sua situação. Sinto, reconheço que se torna intolerável... —Sinto muito causar-lhe estes dissa- bores, naturalmente I—desculpou-sé sir John. r_—Uma semana?—repetio o vigário, í (—Uma semana!—confirmou sir John, sahindo. Tendo acompanhado Gotch até fora, o vigário voltou para casa e ficou, por muito tempo, assentado defronte da se- cretaria do seu gabinete de trabalho, mergulhado em meditação. \—Uma semana!—disse, ao cabo de um silencio immenso. Eis um anjo, um anjo resplandecente, que vivificou minha ai- ma pela formosura e pela deleitação, que me abriu os olhos para o paiz mara- vilhoso e para alguma cousa mais admi- ravel ainda do que o paiz maravilhoso... e prometti livrar-me delle dentro de uma semana! Homens, de que somos nós feitos?... Como poderei eu dar-lhe parte?... Poz-se a passeiar pelo gabinete.de- pois passou para a saía de jantar e ficou de pé, deixando errarem vagamente os olhares para fora, pelos campos de trigo. A meza estava posta para o almoço. Em breve, afastou as vistas da janella, sem deixar de scismar, e quasi machi- nalmente serTÍP-se de um copo de xe- rez» SUPPLE ^^^^^*"^^^^^M"""""" "'' "—""—*M^—BS5SS555——^——m—————m—SS£¦¦£¦¦¦¦——-UU^S -¦•¦>,.—êmmmmmm——•—————— ÀSSIGNATURA FORA DA CAPITAI.: SEIS MEZES14$000 UM ANNO27$0CS extrangeiro: SEIS MEZES18$000 UM ANNO; 36$M8 PAGAMENTO ADIANTADO Numero ãtrazado 200 réis MENTO Ser ou não ser, eis a questão... Pois ha de ser sempre a manteiga "A Brazi- leira", Tem essências mais secretas Do que a essência das flores * A "Begonia" inspira aos poetas E aos corações traz amores. A' venda nas pharmacias e armari- nhos. Zon-o-phone em prestações semanaes —Na rua Duque de Caxias n. 65. J)e Paris (ConGnáa.) 29 DE AGOSTO. Depois da Turquia e da Pérsia, chega agoraa vezde desejar a China uma cons- tituição. Com o Celeste Império dá-se, porém, o seguinte caso: a idéa não partio do seio do , pove e sim de alguns homens eminentes na politica, sendo ainda um projecto muito vago. Consultado a respeito, ò príncipe Ito manifestou serias duvidas de ser a Chi- na bem suecedida estabelecendo uma constituição: antes de tudo por causa da enorme superfície do império e da falta de meios de transporte, que difMculta- riam a reunião do parlamento, sobretu- do em casos urgentes; depois, emi con- seqüência do temperamento chinez, e, finalmente, porque os chinezes não têm a experiência da administração local, in- dispensável á instituição de uma assem- bléa nacional. Além disso, continuou, se- o povo chi- nez naufragasse na tentativa do estabe- lecimento da constituição, a paz do Ex- tremo Oriente encontrar-sc-ia em peri- go—mostrando-se o príncipe surprehen- dido com o silencio dos publicistas oc- cidentaes acerca de uma questão de ta- manha importância. v - Augmenta de modo notável o movi- mento civilisador na China, que não é mais aquelle paiz impenetrável, encer- rado na sua Grande Muralha, sobre o qual se inventavam as mais extravagan- tes lendas. O grande império abre-se hoje aos be- neficios da civilisação e prospera extra- ordinariamente, auxiliado pela febre de expansão econômica das grandes poten- cias orientaes e occidentaés, que alli en- contram um campo de actividade vas- tissimo e promettedor de largas com- pensações. «O que será a China—pergunta um pu- blicista—com a sua enorme população, que orça por metade da população do resto do globo, no dia em que estiver armada com os poderosos meios que multiplicam a força do homem?» O velho e immenso paiz desperta ago- ra. A principio os europeus começaram a-lhe explorar as riquezas naturaes, in- clusive as minas, impulsionando e desen- volvi mento das industrias, construindo estradas de ferro, etc. Depois os natu- raes resolveram trabalhar por sua co n- ta, com idéas e capitães chinezes, vol- tando de preferencia os seus. projectos sobre a viação férrea. Por falta dos ele- mentos necessários, pouco ou nada con- seguiram, resolvendo por fim admittir os extrangeiros na collaboração dos seus emprehendimentos; participavam assim dos lucros e ganhavam ensinamento para futuras emprezas. «A questão dos caminhos de ferro— diz uma chronica de onde extrahimos estas notas—produziu, ainda este mez, um incidente que se chegou a receiar provocasse a guerra entre a China e o Japão, e que hoje está sanado porque a China cedeu perante a attitude do Japão. Fora o caso queeste, durante a sua guer- ra cam a Rússia, construirá um cami- nho de ferro, puramente estratégico, en- tre Antung (Corèa) e Mukden (Madchu- ria). Terminada a guerra, entendeu apro- veital-o commercialmente, para o que lhe era necessário alargar a via e modi- ficar o traçado. A tal fim se entendeu com o governo chinez (tratado de Pe- kin, 1905). Em abril d'este anno, com- missarios dos dois paizes accordaram no projecto a executar. Pois foi depois de celebrado o accordo que a China se lem- brou de oppôr objecções, a que o Japão, enfastiado, respondeu que iria proceder aos trabalhos de reconstrucção e me- lhoramento do caminho de ferro Muk- den-Antung em conformidade do trata- do de 1905 e do projecto elaborado, este anno, pela commissão chino-japoneza. A China consentiu, então. A civilisação tem seus contras! Mas a China tem sido e continuará sen- do, tambem, motivo de discórdias entre potências extrangeiras. Ainda a pou- cos dias foi assiguado um documento que vem pôr termo a um certo estado de tensão entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Pomo da discardia: o caminho de ferro deHankeu a Szé Tchuen. Esta- va ajustado qüe os capitães necessários seriam fornecidos, em partes eguáes, pela França, Inglaterra e Allemanha (es- tas ultimas ainda se accommodam ás ve- zes, se o negocio convém...), quando os Estados Unidos resuscitaram um com- promisso, de 1903, pelo qual a China se obrigava a não contrahir qualqaer em- prestimo para aqaelle caminho de ferro, sem n'elle participar a republica norte- americana. Verdade é qae, em 1905, o governo de Washington declarava que nenhum grupo americano desejava utili- sar-se da concessão. Mas o presidente Taft tem outras vistas e deseja augmen- tar a influencia dos Estados Unidos na China. Trabalhou e conseguia que a to- talidade do empréstimo fosse dividida pelos quatro, com outras vantagens ac- cessorias para os americanos (accordo de 17 de agosto). Assim repartido o bolo, todos ficam contentes. Ainda bem! Ainda bem!» E' do Matin a seguinte noticia: «Dentro em poucos dias, o Instituto Pasteur, de Paris, ficará de posse do le- gado Osiris, para o que estão sendo preenchidas as ultimas formalidades. São approximadamente seis mil con- tos de réis que vão entrar nos cofres do estabelecimento da rua Dutot. E é uma éra de investigações e de experiências novas que se inicia, é talvez a victoria sobre a tuberculose, sobre o cancro... Um beneficio mundial. E' ao maravilhoso desinteresse do di- rector do Instituto Pasteur que a hama- nidade vai ficar devendo o àchar-se um pouco mais resistente contra a morte. Contaram-nos como isso foi. Vale a pena referil-o. Em 1903, o sr. Osiris fundou o seu prêmio triennal, de vinte contos de réis, destinado a recompensar o sábio, o lit- terato ou o artista que melhor mereces- .0 prêmio Osiris foi conferido ao dr. I Roax pela sua maravilhosa descoberta j do soro anti-diphterico, que salva to- I dos os annos a vida a dezenas de milha- res de crianças. 0 sr. Osiris não conhecia o dr. Roux. Informou-se. Soube, então, que o sábio, universalmente conhecido e admirado, ao qual acabava de tocar o prêmio que elle havia fundado, vivia n'uma casa cujo aluguel era apenas de cem a cento e vin- te mil réis e que os seus honorários não iam além de um conto, um conto e du- zentos mil réis, annuaes. Isto, para o homem de negócios, homem pratico, que era Osiris, foi um grande espanto. Pois ainda não era nada. Ficon eetupefacto quando soube que o primeiro acto d'es- se homem pobre e glorioso havia sido entregar a fortuna qüe acabava de lhe tocar á casa de que era director. O multimillionario, ancioso, acercou- se do sábio, que, com a maior simplici- dade, respondeu ás suas perguntas : ²O homem que hoje sou, as pesqui- zas, os estudos, as descobertas que te- nho podido fazer, é á casa de Pasteur que as devo. E' a ella que devem perten- cer os fruetos dos meus trabalhos. E'\ possivel que Oáiris não o tivesse comm*ehendido completamente, mas ad- miroiV-o, sem reservas. Concebeu até uma amizade profunda pelo dr. Roux. E a suá attenção interessada prendeu-se desde então á admirável officina de in- vestigações que ó o Instituto Pasteur, e, como homem de negócios, reflectido e pratico, perguntou um dia ao dr. Roux : ²De que vive o Instituto Pasteur ? Quaes são os seus recursos ? ²O Instituto Pasteur, disse o dr. Roux, o que possue é nada ou quasi nada. Os seus recursos provêm da venda dos sô- ros. São abundantes essasvendas—écer- to —por agora ; mas amanhã, se uma no- va descoberta vier substituir esses sô- ros, o Instituto não mais poderá conti- nuar os seus trabalhos. Teremos de fe- char todos os nossos laboratórios. Foi então que no cérebro de Osiris germinou a idéa de assegurar a prospe- ridade da casa de Pasteur, legando-lhe a sua immensa fortuna ». Revista da semana Na. França e na Allemanha estão fabri- cando um novo artigo, a que deram o nome de .gallalith» e que substitue perfeitamente, segundo affirmam, mar- fim, o chifre, a escama, o coral, o am- bar etc. E' um producto obtido com a caseina do leite comprimida e submettida a ou- tro processo em que entra o formol. O gallalitíjcolora-se, é ininflamraavel, polido e não se dissolve nem nos óleos nem nas essências ; deixa-se facilmente cortar, furar", torcer, collar etc. e pres- ta-se de moldo admirável á fabricação de seda, crii i e cabellos artificiaes. a Se houve 'se um prêmio virtude para os proc actos desse genero, o galla- lith estaria n t caso de recebel-o »—;diz uma revista/Tranceza. D. Para garaatirdes vosso futnro e de vossos dèscifedentes basta vos insere- verdes na Vitalícia Pernambucana. —.S Toda a fina sociedade Pernambu-r co proclama a excellencia da manteiga "A Brazileirã". Retirantes Do alegre passaredo o canto me desperta... líanhã cheia de sol, polgchroma, radiante. A luz invade o espaço e rola, do alto, certa, Por sobre p milharal de um verde escuro e ondeante. Do exttahho pesadelo -- a noite erma, asphyxiante Tudo* im torno de mim, neste momento, alerta. Sómeh:-pda eãvarada a estrella, bruxolcante, AgontíHÇdo céo tia lamina deserta. DepoisMm sol de fogo escala o flrmamento... E da seiba fugindm d estúpida inclemencia, De sertanejos passa um grupo macilento... E, miAlndo este quadro, acodem-me d lembrança Os aueç. magua devora, esão, nesta existência. Retirantes do amor. famintos da esperança. Parahyba. Ma«Das Martins. Summario :--As festas do dia 7. Exposições. 0 monumento de Chã de Carpina. Inaugura- ções projectaáas. A ãesco- berta áo pólo ártico. Cook e Pearg. 0 congresso de geographia. A lettra do hgm- no. Os apertos^de mão. Os beijos: Guimarães Passos. Delidos. Post-scriptum. Seria incoherencia, não obedecendo rigorosamente esta chronica á sequen- cia dos factos, deixar de consagrar o seu começo ás enthusiasticas festas do dia 7, porque foram ellas, por sem duvida, a nota primordial d'esta rica semana, que de tudo teve, mas que foi marcial por excellencia. Festas enthusiasticas e semana mar- ciai, digo-o com propriedade, porque o enthusiasmo é frenético, delirante, es- palhafatoso, e a parada militar com a quei se commemorou aqui o 87.° anni- versario da indepeadencia do Brazil, despertou na alma da nossa alegre e in- genua mocidade, actualmente tão inte- ressadapelas cousas da militança, ac- clarhaçoes de júbilo, vivas á pátria, ao exercito, á confederação do tiro, no meio do estrondar de bandas de musi- ca, do troar do foguetorio, e determinou na nossa amada capital uma desusada movimentação de tropas, fazende-a en- cher-se de fardas de moldes e cores di- versas, coma se um sopro de guerra a agitasse e invadisse. E a verdade é que a parada esteve brilhante e teve numerosíssima assis- tencia, aa qual foi considerável ele- mento feminino. Jamais a nossa avenida (1) se vio tão concorrida; nem mesmo no dia da inau- guração, porque è innegavel que terça- feira esteve litteralmente cheia e cheia da melhor sociedade, de muitas fami- lias, de muito bôa gente, em summa, que, desde cedo logo, abalou de casa, como raro acontece e apezar da neblina que por espaços cahia. Palavra que a revista excedeu á mi- nha espectativa, porque a falar a ver- dade, a despeito da pressa com que os collegios se estão militarisando, da con- federação do tiro avultar e augmentar o voluntariado especial, eu não cria - que fosse tanto o gosto do elemento civil que n'ella tomou parte. E, tambem, palavra de honra, estou acreditando que o meu bom povo, em geral, vae partilhando da influência des- se ardor cívico que domina presente- mentç a nossa rapazeada, a julgar pelas nossas gentis patrícias que fazem mais do que se interessarem pelos assumptos militares; vão até mais longe : estimu- Iam a mocidade a proseguir nos seus estudos bellicos, manifestando-lhe elo- quenemente o seu applauso, como o fi- zeram, por exemplo, com a significativa offerta ao nosso batalhão do tiro, de uma bandeira nacional ricamente bor- dada pelas suas próprias mãos. Indubitavelmente a farda augmentou ainda mais de prestigio e não é sem es- panto que se a hoje. tão espontânea- mente abraçatla, quando a sua imposi- ção pelo sorteio despertou tão grande opposição e tão grande celeuma. Ninguém diria ha dous annos atraz que podessemos chegar a esse amor por ella... Eu mesmo presagiei, publicamente, tenebrosos dias para o sorteio e me contradigo. Mas foi melhor que assim acontecesse. delictos triviaes que vão augrrentando de numero da nossa terra* nem posso com precisão fazer-íhes a ridniericiatura. Alguém, por ser policial e tambem chronista hebdomadário, podia melhor que eu (até por lhe ser mais fácil con- seguir notas na policia) fazer a estatisti- ca de crimes da semana. Importaria bem pouco que o folheti- nista a quem alludo, fazendo essa esta- tistica, concluísse, por amor proprio.que o augmento de crimes no nosso meio é a índole do povo e congêneres logares- communs ou levasse mais longe as suas conclusões. não me lembro quem escreveu que o crime é um inconcusso attestado de progresso e até Bilac uma vez concor- dou com isso. Aproveitando semelhante conceito o chronista poderia fazer notar que vamos evoluinde espantosamente. Post-scriptum Desculpa leitor benevolo, se não sa- tis fizerem ao exigente paladár do teu espirito, os commentarios dos diversos factos da semana que, á semelhança de uma salada de fructas, me proponho a fazer n'esta columna, no'men estylo in- condito, sem primores de forma, na mi- nha linguagem não burilada no atelier do atticismo. Eu bem sei que as idéias são como as mulheres, que conseguem deslumbrar pela opulencia da roupagem... Bem sei que o escrever. ©—tanta perícia, Tanta requer, Que officio tetl... nem ha noticia De outro qualquer.» Essa perícia, entretanto se adquire pela continuidade no exercicio da arte e, pois, leitor, nas de ser justo e has de desculpar os naturaes tremores, as na- turaes vacillações da minha penna de noviço. Severo de Barros. RIQUEZA E MISÉRIA Situação da "Econoraisadora" em 21 de agosto de 1909. Installada a 15 de de março de 1908 em S. Paulo, ia conta 28.886 sócios. Capital subscripto 15.633:^600. Fundo inamovivel, 598:395*000. Fundo de reembolso, 90:289$000. Agente geral no Recife, dr. Ladisláo Rego.—Rua do Rangel n. 35. Lauridina--bebida tônica, hjTgienica, estomachica e de sabor delicioso.—Ven- de-se em-mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc A alimentação artificial A melhor garantia do futuro está ein associar-se na Vitalícia Pernambucana. Charutos "Hermistas" de Poock, em homenagem ao marechal Hermes da Fonseca ; milheiro 60^.000, únicos depo- silarios M. A. Bamos & C, rua Marquez de Olinda n. 1. Recife. Os clapéos da moda São de um espirituoso chronista do Matin, Clement Vantel, as linhas em se- guida transcriptas : «Não ha duvida. E' um verdadeiro perigo. Se atravessamos uma encruzi- Ihada de ruas, somos ameaçados de atropelamento pelos autotaxis, pelos au- tobus, pelos automóveis postaes, pelos «tramways», pelas carroças, etc. Esta- remos nós ao menos em segurança no passeio,? Nem ahi... Arriscamo-nos à ficar com um olho vazado pelos enormes alfinetes, compri- dos como espadas, que prendem aos "chichis" das parisienses os seus desço- munaès ohapéos de tamanho de portas decathedral. ' num mez, doze viáadantes foram victimas desses temíveis accessorios. O ultimo em data foi um individuo que passeava na rua Lafayette. Uma elegante passou jrtnto delle e... zás, num olho ! Um alfinete que sahia do chápéo cincoenta centímetros pelo menos perfurou-lhe a orbitra. A dama em questão terá de responder perante os tribunaes pelo delicto de aggressão e ferimentos por imprudência. Que fazer para evitar taes accidentes ? Mostrei o croqúis que vae junto a üma dessas damas. (Ao lado do artigo vê-se um desenho representando uma elegante, resguarda- da por um gradeamento circular sus- penso dos hombros.) —Como vê. disse-lhe eu, isto muito pratico : este gradeamento de verga suspenso por ligeiras correias conser- var-nos-á a distancia... —Não acho mal, respondeu ella... Mas a meu sover, a senhores é que compete trazer esse apparelho, pois que nós ou- trás as mulheres estamos bem prote- gidas pelos chapéos I Em Berlim, a autoridade decidiu que toda a senhora ou menina que fôr en- contrada com alfinetes de chapéos que passem de vinte e cinco centímetros se- proeessada por uso d'arma prohibi- da.» Realisou-se ante-hontem, em Beberibe, o terceiro exercicio de tiro ao alvo pelos alumnos das escolas de direito e enge- nharia. Os estudantes foram acompanhados pelo seú digno instrüctor o 2.» tenente Ávila Lins. Correu o exercicio na melhor ordem, sendo o seguinte o resultado : Tiro de 200 metros-Posição de joe- lhos Porcentagem 44 %—Classificados em primeiro logar os alumnos Antonio Guedes, da Faculdade de direito e Ma- noel Dantas, da Escola de engenharia, que fiseram 20 pontos cada um ; e em 2.° o bacharelando Pedro Tavares. A 100 inetros teve o primeiro logar Antonio de Souza Leão, que fez 22 pon- tos, e o segundo, Vicente Nogueira - ambos da Faculdade de direito. As moléstias de senhora e sanhoritas taes como suspensões, hemorrhagias, co licas uterinas, flores brancas, inflamma- .p da iinminifiarf» Hr. - ,ii.-Ções do utero e debilidade, são todas se da humanidade, durante os ulljmoo traveis com o soberano e popular, me- tres annos.| dicamentp A Saúde da Mulher. Bello Horisonte inaugurou esta sema- na a sua exposição agro-pecuaria... adivinho o gesto de indifferença do leitor por semelhante nota. Estou a ouvil-o dizer que Nazareth-- a abençoada terra natal do cidadão go- vernador do nosso estado—tambem inau- gurou a sua exposição pecuária, agrico- la, artística, industrial etc. E eu concordo|oom o leitor em que não vale a pena tratar de taes nonadas, até porque pouco sei da falada exposição nazarena porque não fui (nem me la- mento por isso) e me contento em saber que houve banquete, brindes, champa- nhe e quejandas. A ida de s. exc. o governador a Naza- reth foi d'esta.vez uma das mais impor- tantes porque a comitiva do avança foi grande e até o dr. Chateaubriand apro- veitou a sua passagem por Chã de Car- pina para inaugurar o decantado e eus- toso monumento. Por falta de inaugurações, por conse- guinte, não deixou de ser rica a hebdó- mada. Até se soube que Jaboatão vae inau- gurar em breve illnminação electrica e os moradores do Arraial tambem cogi- tam de inaugurar illuminação a gaz car- bonico em diversas ruas do aprazível arrabalde, para cujo effeito estão assi- guando uma representação ao dr. Her- culano Bandeira. * Referem telegrammas bem interessan- tes cousas nos transados sete dias, re- saltando d'entre todas o êxito da via- gem de exploração ao pólo norte pelo viajante Cook, actualmente victoriado com delírio na Dinamarca e a pretenção de Pèary que affirma caber-lhe a gloria de haver attingido os 90 gráos sem en- contrar vestígios de anteriores explora- ções. Pelo que leio é cedo ainda para se attribuir a qualquer dos dois essa glo- ria e mesmo se acreditar definitivamen- te alcançada a meta das regiões areti- cas, sendo melhor nada escrever a res- peito por ora. Aguardemos mais pormenores e que se pronuncie sobre o assumpto—como é de esperar--o congresso de geographia reunido na Capital Federal. E a propósito do congresso de geo- graphia, creio que é licito confiar que consigamos agora uma carta chorogra- phica do Brazil acertada, pela qual nos possamos guiar, porque, as que por ahi andam adoptadas nas escolas nao sao accordes,"o{que faz duvidar que qualquer d'ellas valha grande cousa. Confiemos que agora se completem e acertem os informes chorograpnicos de Goyaz e Matto-Grosso principalmente. Foram ainda os telegrammas que, a par da noticia de haver cahido no con- gresso federal o projecto do sr. Coelho Netto que pretendia a mudança da let- tra do hymno nacional e estatuía um prêmio de dois contos de réis para quem melhor compuzesse uma nova lettra (no- ticia que me é agradável registrar por- que me manifestei, n'esta folha contra- rio ao alludido projecto) nos informa- ram ter a imprensa do Rio encetado activa propaganda contra os apertos de mao. Naturalmente questão de prophyla- xia, o que é bem razoável porém de dif- fiçil consecução por completo, porque nao deixa de ser uma alteração nos costames. Eu digo de difficil consecução por- quanto outras cousas muitas ha de maior perigo sanitário para a pobre humani- dade, contra as quaes se tem clamado tanto e nada conseguido, como, por ex- emplo, o beijo nas crianças, o pragma- tico beijo entre senhoras e sobretudo o beije nas imagens, que a despeito de íerrenha e mundial campanha ainda não foram abolidos. O beijo nas irnagenf, então, é de todas essas cousas que a hygiene condemna, a mais perigosa e não será preciso gran- de argúcia para demonstral-o. Bastará lembrar que, preferencial- mente, é a velhice doente que o prati- ea e quanta vez após haver tocado os pedestaes das imagens uma bocca aphto- sa de vetusta beata, não beija no mes- mo logar a bocca fresca e sadia de in- genua donzella plena de candura.de viço, de mocidade e de ! Entretanto os meus votos são para que a imprensa fluminense veja coroada de êxito a sua campanha contra os shakr- hands, mas acho custoso conseguil-o em breve trecho, porque parece que o povo se obstina em não perder os seus antigos hábitos. Pois se ainda hoje ha gente com foros de bem educada que vive acuspinharnos bonds e nos trens... De tudo teve, como acima disse, esta semana que celeremente parece, haver passado e que nos deixa o pezar da morte prematura do poeta Guimarães Passos, em Paris, para onde fora con- sultar celebridades médicas. Não falta- ram á nossa arbs notas rubras, tiros, facadas, assassinatos, infanticidios, suí- cidios e as indefectíveis cédulas falsas. Náo vale, porem, gastar lempu « pala- vras com esses factos communs, esses O dr. Floriano de Lemos, em artigo publicado no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, oecupou-se do perigo da ali mentação de crianças por meios artifi- ciaes. Destacamos desse trabalho os perio- dos seguintes : «Acaba de ser verificada em diversas farinhas expostas á venda, no nosso mer- cado, a existência de substancias noci- vas á saúde. Em S. Paulo as analyses deram, idênticos resultados aos daqui. Entretanto, ouso dizer que desejara encontrassem sempre os chimicos de todas as partes do mundo, em todas essas farinhas conhecidas, uma certa porção de um veneno qualquer. Eu de- sejava essa cousa monstruosa I Mas explico porque. Nós, médicos, que vivemos estudando ç sabemos quão pequeno é o numero de casos em que se recommenda a alimen- tação artificial das crianças, mormente a alimentação pelas farinhas ; nós, que andamos de livro na mão e conhecemos as conseqüências próximas ou afastadas desse modo de nutrir o recemnado, o qual, se não morre logo, pouco tempo tem saúde, entrando a definhar ou pre- parando úm homem imprestável, rachi- tico, tuberculoso, victima de terríveis doenças; nós, que clinicamos de casa em casa, podendo ahi verificar (não é nos casebres miseráveis 1) a facilida- de com que as mães nutrem os filhos com mingàos e leites de toda sorte, e podendo verificar tambem a diííiculdade de, mesmo nos casos graves de enterite, fazer a familia tomar uma ama de leite —único remédio efficaz a empregar ; nós médicos chegamos a ponto de escrever isso que ahi deixei graphado, e que ap- parentemente encerra uma idéa absurda: o desejo de andarem envenenadas todas as farinhas. E' que assim, bem dívul- gada a noticia do facto, seria talvez ba- nida essa falsa noção, tão introduzida aqui, como resto, em toda parte,— de que a criança se cria com a comida que se lhe pôde dar. E' um erro.—A cri- anca se pôde criar bem, com a ama- mentação natural. As excepções são ra- rissimas. Para dar uma idéa de como o erga- nismo da criança pede e acceita leite materno, vou dar aqui ainda um caso clinico. E' banal, mas instrue--mórmen- te aos leigos, aos quaes dirijo estas des- pretenciosas considerações. No principio deste mez, fui ver uma eriança de tres mezes de idade, que, desde o nascimento, fora alimentada com leite condensado e farinhas e pa- recia ir muito bem, quando, um dia, começou a emmagrecer muito, manifes- tando umá gastro-enterite violenta. Após os necessários cuidados therapeuticos, aconselhei a amamentação natural. Hou- ve logo difficuldades de ama. Por isso, emquanto se esperava apparecer uma, certa vizinha, em condições, prestou-se a dar de mammar á doentinha ; mas o beneficio durou apenas dous dias, após os quaes veio a recusa da bemfeitora. Novo aperto na casa; descobre-se outra vizinha que se presta ao mesmo serviço, durante outros dois dias. Por fim, a ama apparece e é alugada. Portanto, em uma semana, a criança, muito doente, mamou leite de tres pessoas differen- tes em raça e côr, edade pessoal e edade de lactação.—Pois, apezar de tudo, a doente não se resentiu da mistura : me- lhorou da moléstia e augmentou, ao con- trario, algumas grammas no peso! Mais uma razão para, ainda uma vez, aqui se escrever: podiam ser envene- nadas, ou não existir totalmente, as fa- rinhas, porque o seu serviço útil, em alguns raros casos, pôde ser desprezado em vista dos graves desserviços que ge- ralmente e universalmente ellas causam á infância da primeira edade. E estejam certas as senhoras mães de familia: dando o seu leite aos filhos, nunca poderão causar-lhe senão uma intoxicação.j--E', partindo de um para outro coração, ir aquella bemdíta lym- pha criadora levar, do velho para o novo orgain, todas as dedicações e todos os sentimentos, que algumas vezes envene- nam, mas que sempre perfumam a nossa vida humana.» Eu acabava de deixarôômriitíiiS que do Hide-Park Corner me conduzira ás por- tas do «Banco da Inglaterra». Eram qua- tro horas da tarde. Depois de uma serie de dias magníficos, verdadeiramente glo- rioun dags, o sol se oceultara por traz de densos cumulus, que, como manadas de bufalos, passavam Velozmente toca- dos por üma ventania dura de S. W.-, des- pejando de tempos em tempos fortes aguaceirados. Ed buscava o Billiler Squa- re Biüldings, na City e me mettera dis- trahidamente pela Feuchuách Street e de- pois pela Aldgate Street, sem perceber que eu ia «mal navegado». Atravessei a «Commercial» e depois a «Lenan» Streets, e eis-me de repente em plena While- chapei! Estava, percebi logo, longe do meu destino e mettido no «bairro dos ladrões»,onde, diziam-me, «a policia não garante a vida de ninguém» ! Mas eu sa- bia que estava na capital da Inglaterra e que, portanto, esses ditos não haviam de passar de pilhérias de máo agouro !... Assim, attrahido pelo que via, meio horrorisado pelo que desfilav.i <íi » -1 * dos meus olhos, eu fui andando vagaro- samente, saltando aqui e alli de calças arregaçadas, dando voltas á direita e á esquerda para fugir aos encontrões dos passantes e dós entulhos... Que horror, meu Deus ! O que é a Whi- techapel, não pôde imaginar senão quem penetra naquelle antro de miséria I Um labyrintho de ruéllas estreitas, sujas, im mundas, lamacentas,- de casas feias, de portas e janellas baixas e estreitas, de aspecto nauseabundo, sem ar e sem luz, que fazem lembrar Nápoles I E d'um lado e doutro dessas ruéllas, um rosário sem fira de «mercados» de tudo : moveis (velhos e usados.já se vê),colchões, aves, sapatos, malas, roupas velhas para ho- mens, mulheres e creanças; peixe fres- co, carne, peixe salgado, camas de fer- ro, pregos velhos, madeiras, caçarão •, o diabo a; quatro 1... E a rodear essas cousas horripilantes, mulheres e homens de todas as idades, andrajosos, de aspe- ctos patibulares, typos de ebrios, de la- droes e de desgraçados no ultimo gráo da decadência moral da humanidade t Mulheres moças, algumas bem interes- sanles, rapariguinhas novas de grandes banáós negros, de'cabellos engraxados e reluzentes, coifadas de sujos e velhos chapéos de palha, presos por exquisitos grampos e arames de ferro, á guisa de alfinetes, cujas cabeças eram botões de osso... Creanças maltrapilhas roiam fru- cias podres... Alli estava um cancro de Londres, que se estende até ás docas... ção unicamenfe de annotar o servi- ço do dia, isto é,a hora qüe começa e que termina e o numero de homens' empre- gados. S. s. nega tambem que o mesmo sr. Fonseca tenha se conduzido para os arreeifes com uma turma de trabalhado- res é sim em um escaler da repartição fiscal. Ag direcção, disse-rios ainda o dr! José Saboya, cabe exclusivamente aos repre- sentantes da Sociedade de construcção do porto do Recife. O Bromil è o melhor xarope contra a tosse, coqueluche, asthma, rouquidão e bronchite. Preço: 2*500 o vidro. Tosse, e bronchites simples—Curam-se com um frasco do—Xarope de angico de Alpheu Raposo.--Vende-se na droga- ria e pharmacia Conceição. Rua Mar- quez de Olinda n. 61. DR. GONÇALVES MAIA O nosso presadissimo amigo e collega dr. Gonçalves Maia embarcou em Ma- náos no paquete Ceará e deve aqui che- gar a 16 do corrente. Por nosso intermédio, varias pensio- nistas do monte-pio do estado suppli- cam ao dr. Herculano Bandeira que se condoa de sua tristíssima situação, atra- zadas como se aôham no pagamento das respectivas mensalidades. A caixa do monte-pio ainda dispõe de recursos próprios: a sua despeza men- sal é de 25 contos mais ou menos e as rendas de contribuições, juros de apo- lices etc é, tambem, de 25 contos, mais ou menos. Mais uma attrahente corrida effectua hoje, no antigo Prado pernambucano, o Núcleo sportivo. São estes os nossos palpites : lo. Pareô—Mineiro e Herodes. 2«. Pareô—Pirangy e Zephyro. 3». Pareô—Galileu e Guanabara. 4». Pareô -Chrysantemo e Vigo. 5u. Pareô Mey Dear e Avaaça. Azares : Traquiuas, The Money, go, Racer e Gaanabara. Eu perdi—digo bem—perdi o meu dia! Deus sabe a pena que me vai n'alma em conhecer tanta miséria ao lado de tanta riqueza ! Voltei apressado á City, procu- randò o caminho contrario; perdi-me ! Eram oito horas quando eu cheguei á Victoria Street, onde n'um restaurant qualquer, a pretexto de jantar, eu fui repousar o corpo e o espirito de tanto andar e de tamanhas tristezas ! Mas pa- rece que Deus me proporcionava uma provação maior : Depois do jantar, ser- vido por uma mulher moça e gentil, de alta cabelleira loura coberta de «chichis» (caixinhos postiços)—uma nova face da miséria européa--eu procurei a margem do Tâmisa e subi o Embankement, lado do rio, onde estão algumas das princi- pães repartições imperiaes— o Correio geral etc.—E' algo de parecido (com mui- to bôa vontade) com a rua da Aurora. A' beira do rio, de distancia em dis- taacia, ha uns bancos para o publico ; largos e longos bancos de madeira. Ã. noite fechara e começava então o espe- ctaculo diário dos infelizes qüe se dispu- tam um logar. nestes bancos para passar a noite... Homens, mulheres e crianças, n'uma promiscuidade e desembaraço « sem sexo», luetavam por um «pedacinho de repouso»... Era uma verdadeira gata... e quem estava nas extremidades agarra- va-se com unhas e dentes para não sa- hir!... A gente pobre de Londres é d'uma mi- seria original! Os andrajos dessa gente não se parecem nada com os farrapos dos nossos mendigos I Vel-os de cario- Ia ou, de claque desrespeitosamente amassados, sem camisaysem ceroulas e sem. meias, com um tricot á roda do pescoço, vestidos com uns fraques de cor duvidosa, com as calças com remen- dos de fazendas completamente differen- tes e de sapatinhos de verniz, ou sapa- toes, com os dedos de fora, seria immen- samente cômico se não fosse profunda- mente doloroso 1 E dizer que em geral esses miseráveis são gente moça, forte, robusta e bella, homens e mulheres ! E quando se encontra uma-pobre mu- lher que amamenta um filho, esquálida e faminta, a vender n'uraa tampa de cai- xa de papelão, phosphoros, botões de osso, palitos, cordões para i sapatos e cousas iguaes ?... Nunca me * senti tão commovido, nunca tive tanta vergonha da huma nidade rica, como no dia em que voltei da Escossia : um pobre homem correu atraz do meu carro, talvez uma hora, para ganhar seis pences -- quatrocentos r«/s—para descarregar mi- nha bagagem do alto do cab! Vi depois que isso é commum em Londres! Ao mesmo tempo, ha aqui riquezas colos- saes. Gente que affronta a sociedade com uma riqueza espalhafatosa. Mu- lheres que ostentam fortunas incríveis de jóias e sedarias ! Jurarei aos meus deuses o mais profundo ódio a essa gen- te que carrega lencinhos de renda de Bruxelias era bolsas pezadas de ouro, cobre-se com sombrinhas de renda ver- dadeira, de cabos de ouro crivados de pedrarias e se esquecem que ha crianci- nhas sem berço e gente quo morre de frio e de fome ! Que ha donzellas que se deixam deshonrar e mães que vendem as filhas por uma moeda de ouro, para não irem para a valia commum, á min- gua de alimentos ! Que ha quem venda os seus cabellos lindos, quem arranque as pérolas da bocca primorosa para ven- del-as aos dentistas í Gente que não en- contra trabalho ! Eu tenho um goso todo particular quando, eomo ha pouco aqui aconteceu, eu sei que uma dessas damas foi rouba- da em todas as suas jóias... Aqni em Londres me convidaram, ha dias, para um jantar em casa de um ca- valheiro muito rico, onde mulheres mo- ças «de sciencia precoce» e velhas «sem consciência» e que querem ser moças a custa de postiços e pinturas, todas semi- noas, comiam em pratos de prata mas- siça, bebiam champagne e diziam bana- lidades a cavalheiros blasés; que do alto de suas tolices espreitavam os seios das damas atravez de seus monoculos im- plieantes... Emquanto isto assim se passava, quan- ta gente morria de fome nos quatro cantos do velho mundo I Eu não sei se haverá maldade maior, maior crime, mais conscientemente com- mettido. O imposto sobre as fortunas.o imposto sobre o uso de jóias e quejandas affron- tas á miséria, alheia, é ura dever social: O producto disto deve ser para a infan- cia desamparada e para a velhice dos que não têm dinheiro I Londres, J 6—8—09. Frederico Villar. Trez Palestras, de Rangel Moreira—á venda nas livrarias : Contemporaaea, Franceza e Econômica. Boro Boracicica.—Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empingens,- quei- maduras e todas as molestiaa da pelle. O dr. Herculano Bandeira está no go- verdo desde abril de 1908 e desde abril de 1908 que o tenente-coronel Alexandre dos Santos Selva, administrador da Casa de detenção, se acha com licença, de tres em ires mezes prorogada sem declara- ção de motivo. S. exc. parece disposto a conservar esse funecionario sem exercício durante o prazo de seu quatriennio. Ainda hon- tem sahiu nos jornaes a seguinte nota : «Alexandre dos Santos Selva, admi- nistrador da Casa de detenÇí*0* pedindo prorogação de licença—Como ,**.0cj'-ier** Isto seria apenas ridículo se não alfes- tasse a mais dcsolante falta de rpspeito á grandeza do cargo de s. exc. Um governador a julgar-se incompa- tibilisado pelo tempo de sua administra- ção com um simples nuballerno! Não ha exetóplo de cousa egual em parte ai- guma. O sr. Alexandre Selva nao pode eonti- nuar no seu emprego? Demitta-o s. eXC/ Pode? Como se explica a serie escanda- losa de prorogações de licença? O dr. Rosa e Silva oppõe-se á demis- são ? E porque se não oppõe aos quatro annos do esquecido castigo do dr. Her- culano Bandeira? -- Eu ou elle, disse talvez s. exc. -- Nem você nem elle, sentenciou, tal- vez, o dr, Rosa e Silva. E o sr. Alexandre Selva quando finda uma licença outra licença pede e obtêm. O poderoso Elixir depurativo de Claudi- no Lagos cura em pouco dias .o rheuma- tismo, dartros, feridas, chronicas e toda especis de syphilis.—A' venda em todas as drogarias e pharmacias. Aos que soflrem : vide «Garrafada do Sertão» na pagina dos annuncios. A navegação aérea e o feito Desastre Fo- Com este titulo publicamos hontem uma noticia sobre o accidente oceorrido nos arreeifes com a explosão de uma bomba de dynamite numa das brocas ali feitas pela manha. Em a nossa local dissemos que se achava presente na oceasião do desas- tre o sr. Alfredo Fonseca, na qualidade de fiscal da commissão fiscal adminis- trativa, o qual havia para ali segui- do com uma turma de 31 trabalhado- res. A esse respeito esteve hontem em nos- so escriptorio o dr. José Saboya, enge- nheiro da commissão fiscal, que nos pe- dio para declarar que o sr. Alfredo Fon- seca não tem parte, quer directa, quer indirecta nos trabalhos que estão sendo feitos nos arreeifes, sendo a sua func- '-U:% O Estado de S. Paulo encontrou numa revista extrangeira o interessante artigo, que resumiu, do sr. Ernst Muram, juiz provincial na Allemanha, sobre a nave- gação aérea e o direito. Começa o sr. Muram dizendo que os progressos consideráveis da aviação fa- zem esperar para breve a pratica desse novo meio de communicação.-Assim, in- fluindo sobre a nossa vida econômica, forçosamente hade a navegação aérea influir tambem sobre o direito, de sorte que este precisará a pouco e pouco ir modificando a legislação e a jurispru- dencia. Primeiramente, ha a estudar e regular as questões de direito das gentes. Pôde o ar ser considerado como livre e franco a todas as nações ? Aqui está uma questão que parece muito simples resolver-se, com applicar o principio que regula as relações internacionaes no oceano. Mas poder-se-á applicar ao espaço aéreo a distincçâo actúàl entre mar lar- go ou das costas, livres á navegação in- ternacional, e as porções de mar que formam partes integrantes de um paiz.-- as bahias, os portos, as embocaduras dos rios etc. ? Parece que, a esse respeito, apenas se poderia assimilar ás águas pertencentes a um estado o espaço aéreo que se acha na suá esphera de acção immediata, como, por exemplo, até a altura dos edi- fleios mais elevados. A região aérea lo- go acima desta correspondência assim ao mar das costas, e, finalmente, consi- derar-se-ia comojmarlargo aéreo todo o espaço que se estende para além. Essa divisão, porém, não satisfaria se- não aos interesses individuaès de cada Estado, sem attender aos seus interesses recíprocos. Com effeito, é preciso notar que ha uma grande differença entre o ar e o mar nas suas relações com a terra e os seus habitantes. O mar largo é acces- sivel a todos os homens, e a navegação marítima interessa consideravelmente a todas as nações; mas nas altas camadas atmosphericas, as condições de existen- cia se tornam tão difficeis para o homem, que se não pôde pensar era utilisal-as pela navegação aérea, como vias ordina- rias d? communicação. De maneira que, nem é de utilidade geral que elias sejam declaradas livres, nem se obtém qualquer resultado prati- co, applicando-se a esse espaço aéreo os principios de direito internacional esta- belecido para a legislação marítima. , Seria preferível estender ao direito internacional os princípios em vigor no direito civil, relativamente á proprieda- de individual do ar. E applicando estas regras aos Estados e ao seu território, teríamos a disposição seguinte : «Os Estados têm ura direito de pro- priedade geral sobre o espaço atmos- pherico situado acima do seu território. Em principio, possuem sobre este espa- ço todos os poderes que lhes podem conferir a natureza e o direito. A esse direito ou propriedade, porém, ha a se- guinte restricçáo : todo Estado deve per- mittir aos outros a utilisação daquelle espaço aéreo, desde que dahi não adve- nha prejuízo ao seu direito. Esse espa- ço deve ficar livre á circulação dos aeros- tatos comtanto que isso não acarrete Êerturbação nem incommodo para o stado subjacente». Essa extensão das disposições do di- reito civ'l ao direito das gentes, corres- ponde perfeitamente ás exigências das » elações internacionaes. Porque, assim que o aerostato comece a influir sobre a vida econômica, não se poderá deixar que o arbítrio de um Estado opponha obstáculos á utilisação geral desse novo meio de communicação, devendo, ao contrario, proclamar-se e garantir-se a completa liberdade do ar, condição in- dispensável ao desenvolvimento da na- vegação aérea. Dada a analogia existente entre os na vios e os aerostatos e appareihos de aviação, parece lógico applicar-se aos últimos os principios cardeaes do direi- to internacional que regulam aquelles. Para isso, é preciso, porem, fazer- se, antes de tude, a distincçâo entre ae- rostato militar e aerostato privado. Quando um aerostato militar de Es- tado penetre nos domínios de um Esta- do extrangeiro, com a autorisação deste, gosará do direito de exterritorialidade, isto ó, do privilegio, que a legislação in ternacional reconhece, de se furtar á soberania desse paiz, assim como estará isento tambem do pagamento impôs- tos. Os aerostatos militares, porém, não poderão permanecer no domínio aereó de um outro Estado, senão depois de haver, para isso, obtido a necessária permissão do governo desse Estado. Tendo em vista o principio do «pro- longameato do território», os aerosta- tos privados que circularem era regiees aéreas extrangeiras deverão ser consi- derados como fracções territoriaes do seu paiz de origem, sob cuia suprema- cia e protecção deverão estar. Mas é indispensável, para isso, que elles te- nham arvorado o pavilhão. E como se exigem dos navios, papeis e registro, é natural tambem que esses aerostatos de- vam inscrever-se no registro do lugar de onde partiram, e que, além do cer- tificado desse registro, se lhes exijam outros papeis, como : certificado de ar- queação, contracto de fretaraento, co- nhecimento, passaporte etc. Quando um aerostato privado descer no território de um Estado extrangeiro, ficará seb a autoridade desse estado, du- rante todo o tempo era qae nelle estiver; assim deverá conformar-se com os seus regulamentos de polieia e pagar impôs- tos para servir-^e dos deserabarcauou- ros aeros, ficando a ^ua equipagem tam. bem sujeita á jurisdicção desse estado- Além de tudo isso, será preciso orga- nisar regulamentos especiaes sobre o direito de reboque dos aerostatos em perigo e sobre os que naufragarem, e bem assim sobre os salvados destes. Nem | se. poderá dispensar tambem —i——mmmm——————— .__ venção internacional p?ra estabelecer um systema de signaes, que previnam as collisões entre aerostatos. Passando a tratar das questões de di» reito penal, diz o autor que a legislação actual não está preparada para as situa» ções novas que resnltarão da iaíroduc- ção da navegação aérea na« relações ia- ternacionaes. O principio de territorialidade que domina a legislação penal e limita a ju- risdícçao de um estado aos delictos com* mettidos no seu território, não poderá ser applicado aos aerostatos em que ss commettam crime», se elles se acharem» em regiões onde não ba estado nem lei. Por exemplo : um assassinato, perpe- trado num aerostado em viagem pae cima do mar largo, ficará impune, por- que, segundo a jurisprudência actual, nenhum tribunal tem direito de jul- gal-o. Isso mostra a necessidade de se fixarem novamente os limites topogra- phicos das leis penaes actuaes, adotan" do-as ao desenvolvimento da navegação aérea. Os acrostalus de estado, isto* é, os ijue servem a soberanos è embaixa- dores, assim como os aerostatos niiTiia- res, deverão sempre ser tratados cr>mt> fazendo parte do estado » que perten- çaji. E assim, todo delicio conuncUido nelles urvei"á ser julgado pc'l«» uulori- dades do s-JJ1 paiz.__ Tratando-stí, porém, de aertfMatoS privados, a situação n*:0 é íào tácil, prin- cipalmente se elles se aclWin numa re-* gíáo a que se não estende à vsphera de acção de nenhum estado. O sr. Muram aconselha, .para podè»'_s» reprimir todo crime comincttido heá* tas condições, que a legislação aetuial considere o aerostato como nm proloa- gamento do seu paiz de origem. Quando, porém, o delicto é commet- tido na região aérea por sobre o terri- torio de um estado, é preciso admitir-se, segundo o principio da territorialidade, o aerostato sob a jurisdicção desse es- tado subjacente. Elixir de Nogueira--20 annos de pí<£~ digíos. Os médicos mais illustres, coinW é fácil verificar neste jornal, peJos atteâ^ tados, não querem outro depurativo sangue, a não ser o Elixir de Nogueira, do pharmaceutico chimico Silveira. Á briosa marinha nacional prefere a manteiga "A Brazileirã". Euceina. (De exclusiva propriedade da casa Werneck)~Especifico infallivel con- tra influenza, grippe, enxaqueca, nevral- gia, sciatica, rheumatismo muscular, diabetes.--Os seus effeitos estão com- provados pela observação de clinico» distinetos e professores da Faculdade àts medicina do Rio de Janeiro.—A' venda nas principaes pharmacias e drogarias Serviço de exgottos.— Reclamações attendidaspeladirectoria geral das obras publicas, nos dias 9 e 10 do corrente r Ruas : praça Dezesete 1, Padre Floria- no 14, Marcilio Dias 91, travessa do Gás 15, Visconde de Inhaúma 36, S. Jorge 133 e 141, Thomé de Souza 4, Visconde de Goyanna 91, 93 e 85, D. Frei Viciai 46, Vigário Tenorio 17, Visconde de Cama- ragibe 50 B, Santa Rita 35, Quinze dt Novembro 51, Visconde de Albuquerque 138, Mascate 2 e 4, beco Largo 13, Mar- quez do Herval 115, travessa do Prata 10 e 12, Felippe Camarão 2 e 4, Coronel Suassuna 159, Tobias Barretto 65, Vidal de Negreiros 85, Domingos Theotonio30. Fogo 32, Henriques Dias 11, travessa da Bomba 1, Dr. Feitosa 15, Francisco Ja-». cintho 10 e Soledade (quartel do antigo 27.o batalhão). Chama-se a attenção dos interessados para os seguintes §§ dos arts.4.° e 12.» das instrucções que regulam o serviço exgottos : «Os proprietários ou locatários d# prédios poderão, por conta própria, fa- zer acquisição dos materiaes a serem empregados nesses serviços, porém só- mente o pessoal desta repartição os po-; dera executar, correndo as despezas cons a mão de obra por conta dos proprie> tarios. As infracções deste § serão punidas com multas de cem a duzentos mil réis (100*000 a 2005.000), que serão elevadas dobro no caso de reincidência. Se a interrupção do serviço de appa» relhos provier de negligencia por paris do proprietário ou locatário, os reparos serão teitos por conta destes, sendo o pagamento effectuado do mesmo modo que as annuidades, incorrendo na mui- ta de dez mil réis (10*000) se tiver 'havia do propósito ou negligencia. » Repartição de hygiene do estudo. —Serviço de hontem: foram feitas 36 visitas domiciliarias; sendo 32 de poli- cia sanitária e 4 de vigilância médica; vaccinadas23pessoas; rcvaccinadas3; in: timados 5 proprietários para executarem medidas de hygiene ; effectuadas 8 des- infecções e distribuídos 30 tubos de lympha vaccinica e expedido 0 auto de interdicção de gêneros alimentícios; re-» moção 0. O dr. Manoel Carlos vaccinará to- des os dias úteis em seu consultório á rua Barão 12 horas. da Victoria n. 54. das 10 ás Em virtude do decreto sobre aceumu- lações se poderá uzar a manteiga "A brazileirã". Quereis garantir vosso futuro bem es- tar e o de vossos entes queridos ? Ins- crevei-vos sem demora na Vitalícia Pernambucana ; a única sociedade que garante pecúlio aos herdeiros de seus sócios ou pensões após o fallecimento á pessoa instituída ou designada. Caixa Econômica. Movimento de hontem: Kntrada d* deposito11.902$000 Sahida.8.731Í000 Saldo pára a delegacia.3.261$000 Recebido da delegacia para pa- gamento das liquidações e di- nkciro por conta61.705$592 loteria do plano n. 8.* extrahida no dia 11 de Lista geral da 171. da Capital Federal, setembro. Prêmios de 200.000$ a 2.000$ 7557 200.000$ 35S06 30.000$ 36386 20.000$ 24215 6197. 35306. 18286. 20851. 26766. 34076, •¦•••••••••• uiiiiniiMiti « •••••••••••••••••••••••a ••«• 10 000$ 5.000$ 5.000$ 2.000$ 2.000$ 2.000$ 2.000$ Prêmios de1.000$ 234b 4327 245 1175 2297 2438 2502 4S25 120 444 3558 4539 5018 5994 8161 8493 6568 11136 1614a 17/ u 34405 u i JÒÍ Prêmios de 500$ 5184 6514 7393 7629 10766 11923 1414Í 14236 15310 17617 22690 23044 27747 29750 30884 36698 38990 41114 43190 46089 43609 45252 45455 46404 47091 49765 Prêmios ãe 200% 9715 13370 13999 1»207 16536 16746 18973 23063 23113 24284 25241 25282 25869 26089 26509 26725 27814 29085 30370 31350 34tt65 35753 41740 42095 7556 7558. 35505 c 35507. 36385 e 36387. 24214 e 24216. Approximações Dezenas 42635 4372Í 43773 43816 45664 46431 47323 47426 1 7551 a 35501 a 36381 a 24211 a 7560. 35510. 36390. 24210. .000$ 500| 250$ 250$ 200$ 200$ 100$ 100$ Centenas de 7501 a 7600 estão pre- Os números miados com 60$. Os números de miados com 50$. Os números de 36301 a 36400 estão pre- miados com 40$. ? Os números de 24201 a 24300 estão, dos cera 40$. Terminações •35501 a 35600 estão pre- premia- Todos os números terminados em 57 estão premiados com 40$000.o, Todos os números terminados em 7 estão premiados com 20$000,exceptò os terminados uma con- em .57. & mi ' 4 .:) : '__*_.'-s5í4 f-JE^is: L-aSi.. islító /MskJ*~5 Jm.-.í.üS.**'/-'- . -i_; Sir—*-. \ ¦-.-^y"*"- ü--i^: ^w---*--i—¦-"•

Upload: vungoc

Post on 24-May-2019

231 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

t*íx~~ " •; v^irtf' «3 i' ¦ S553K9GTSE?wp

•¦»'¦

MlrPERNAMBUCO—BRAZIL

'^í -¦' ¦'¦' '• ¦

•¦¦"~ r^«:-

' \'V

Recife—Domingo, 12 de setembro de 1909—^——^¦~^—————— »¦¦¦—¦¦» ANNO XXXII—N 205ÀSSIGNATURA

CAPITALTRESMÇZES 6$oooSEIS MEZES 12$000

PAGAMENTO ADIANTADO '

REDACÇÂO, ESCRIPTORIO E OFFICINASRua Quinze de Novembro h. 19 e caes da Regene-

ração n. 12

Numero do dia ÍOO réis

J_\ \_.

FOLHETIM (30 EXIJAMtt-ftWelIs

0 CASO DO ANJOOVadnijfSo d** PROVÍNCIA)

- XIUXEncontra-se um idiota oriundo de um

pae idiota; todos os outros habitantessão pessoas perfeitamente sães.—E' talvez por isso que procedem co-mo o fazem!—disse o*anjo pensativo.—Mas a considerar a sua posição comrelação â aldeia, continuou Orump, igno-rando o começo: avalio que. o senhorexerce nella uma malévola influencia.Essas extravagâncias são contagiosa». Ovigário não é o- único atacado.

Um tal Shine deixou-se impressionar,entrega-se á bebida ha nma simana, epropõe um duello a soecos a quem querque diga que o senhor não é um anjo.Não é tudo. üm outro, qua mora emSidderford, disseram-me, está affectadode uma espécie de mania religiosa domesmo genero. Estas cousas se propa-gam. Devem-se pôr de quarentena asidéas perniciosas. E soube aiada maisde uma outra historia...

—Mas qua posso eu fazer? perguntouo anjo. Suppondo que, absolutamentesem intenção, eu faça mal...

—Pôde deixar a aldeia, respondeuCrump.

—Náo poderia senhor ir para uma ou-tra.

—Isto não é negocio meu!—declarouCrump. Vâ para onde quizer. Mas par-ta. Deixe estas trez pessoas, o vigário,Shine, a creadinha, que têm a cabeça ásavessas com todas estas galáxias de an-jos...

,, —Mas olhe para o seu mundo! -disseo anjo. E' impossivel para mim! E dei-' xar Delia! Não comprehendo... Não seicomo fazer para achar trabalho, alimen-to, abrigo. Além disto, tenho medo cadavez mais das creaturas humanas.

—Extravagâncias, caprichos, mania!—interrompeu Crump, observando-o. Náoserve de nada persistir em atormental-o!—continuou repentinamente; mas a si-tuação é impossivel tal qual está.

Levantou-se de um pulo.—Até à vista, sr... Anjo, disse elle.Em resumo, a verdade é... a que vol-odigo na qualidade de conselheiro medi-co da parochia... o senhor é uma influ-encia maléfica, malsã.

Não podemos conserval-o comnosco.Crumpre-lhe partir.•_ Deu as costas e foi-se ás pernadaspela gramma para a estrada, deixandoassentado no tronco da arvore o anjo,inconsolavel.

—Uma influencia maléfica!... repetiuo anjo lentamente, olhando confusamen-te para a sua frente e tentando desço-brir um sentido real M'estas palavras.

XLSir John Gotch era nin homenzinfio

de cabellos á escovinha, de nariz corto,fino, sahindo pontudo de nma cara en-carquilhada, cheia de rugas, com as per-nas apertadas em polainas pardo-escuras e trazendo um chicote.

—Aqui estou, bem vêl~disse elle, aover a sra. Heniser fechar a porta. «=>

—Agradeço-lhe I—disse o vigário! Fi-co-lhe muito obrigado... fico-lhe deve-ras muito obrigado.

—Encantado de lhe ser trtü I—aecres-centou sir John Gotch (attitude angu-

.losa).—Aquelle caso, aquelle desgraçado ca-so da cerca de arame farpado... começou o vigário: E' realmente, sabe?-7o ca-so mais desgraçado...

A attitude de sir John Gotch tornou-seresolutamente mais angulosa.

—Certamente, assim é...—O sr. Anjo, na qualidade de meu hos-

pede.„—Nao é uma razão para que tome a li-berdade de quebrar a minha cerca !—re-plicou John Gotch n'um tom breve.

—Não, de forma alguma; i—Posso perguntar-lhe quem é este sr.

Anjo ?—interrogou sir John Goth, Com orepente de uma longa premeditação.

Os dedos do vigário saltaram-lhe aoqueixo.

De qne serviria falar de anjos a umhomem como sir John Gotch ?

—Para lhe dizer a verdade exacta, ar-riscou o vigário, ha nisso nm segredo...

Lady Hammergallovr prevenio-med'elle...

O rosto do vigário tornou-se subitá-mente rabro.

—Sabe ?—disse sir John, ao cabo detim instante: elle percorreu a aldeia pre-gando o socialismo.

—Justo céo I—exclamou o vigário.Não!

. —Sim. Fez pararem, agarrando-lhespelas golas, todos os aldeãos que encontrava no caminho, e lhes perguntavaporque razão se julgavam obrigados atrabalhar quando nós... eu e o senhor,sabe ?—não fazíamos nada. Disse-lhes queera nosso dever levantar todos os no-mensao sen nivel e ao meu... a expen-sas do contribuinte, supponho, como éde costume. Suggeriu-lhes que nós... eue o senhor..., nós, os mantinhamos depropósito na sua inferioridade, os meda-lavamos.

—Meu Deus l—invocou o vigário. Nãosabia nada disso.

—Fez do pedaço da cerca e a proposi-to d'ella uma demonstração socialista.Se não o chamarem á ordem, digo-lheeu, nossas cercas serão em breve demo-lidas, depois incendiados os nossos moi-nhos e por fim todos os nossos damnad...,com perdão da palavra, vigário,... seique a emprego demaziado... esmagadostodos os bemditos ovos de faisão da pa-rochia. Conheço esses

—Um socialista!—repetia o vigário,inteiramente atordoado; não sabia nadadisso.

Está vendo porque me inclino a le-var redondamente as cousas com o seugentleman, embora seja seu hospede. Pa-rece-me ter se prevalecido de mais doseu paternal...—Oh! nada de paternal!... protestouo vigário. Realmente...

—Peço-lhe perdão, vigário, foi um lap-so... Da sua bondade, pois, para fazermal p»r toda a parte, para oppor classea classe e irritar o homem pobre contraO seu pão e a sua manteiga.

Os dedos do vigário tornaram a subirao queixo.—Assim, pois, uma de duas, continuousir John Gotch: ou o seu hospede saeda parochia ou intento processo. Eis aminha ultima palavra.

A bocca do vigário estava completa-mente torta.

—Tale a situação, resumiu sir John, er-guendo-se de um salto: se não fosse porsua causa, eu teria immediatamente pro-posto acção— No estado das cousas,deverei dirigir-me ao tribunal ? Sim ounão?

—Bem vd... balbuciou o vigário, hor-rivelraente perplexo.—Então?

—Ha disposições..., precauções a to-mar.

—E' um ocioso malfazejo... Conheçoa espécie. Mas, dou-lhe uma semana...

—Obrigado!—disse o vigário. Compre-hendo a sua situação. Sinto, reconheçoque se torna intolerável...

—Sinto muito causar-lhe estes dissa-bores, naturalmente I—desculpou-sé sirJohn.r_—Uma semana?—repetio o vigário,í (—Uma semana!—confirmou sir John,sahindo.

Tendo acompanhado Gotch até fora, ovigário voltou para casa e ficou, pormuito tempo, assentado defronte da se-cretaria do seu gabinete de trabalho,mergulhado em meditação.\—Uma semana!—disse, ao cabo de um

silencio immenso. Eis um anjo, um anjoresplandecente, que vivificou minha ai-ma pela formosura e pela deleitação,que me abriu os olhos para o paiz mara-vilhoso e para alguma cousa mais admi-ravel ainda do que o paiz maravilhoso...e prometti livrar-me delle dentro deuma semana! Homens, de que somosnós feitos?... Como poderei eu dar-lheparte?...

Poz-se a passeiar pelo gabinete.de-pois passou para a saía de jantar e ficoude pé, deixando errarem vagamente osolhares para fora, pelos campos de trigo.A meza já estava posta para o almoço.Em breve, afastou as vistas da janella,sem deixar de scismar, e quasi machi-nalmente serTÍP-se de um copo de xe-rez»

SUPPLE^^^^^*"^^^^^M"""""" "'' "—""—*M^—BS5SS555——^——m—————m—SS £¦¦£¦¦¦¦——-UU^S -¦•¦>,. —êmmmmmm——•——————

ÀSSIGNATURAFORA DA CAPITAI.:

SEIS MEZES 14$000UM ANNO 27$0CS

extrangeiro:SEIS MEZES 18$000UM ANNO ; 36$M8

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero ãtrazado 200 réis

MENTOSer ou não ser, eis a questão... Pois

ha de ser sempre a manteiga "A Brazi-leira",

Tem essências mais secretasDo que a essência das flores

* A "Begonia" inspira aos poetasE aos corações traz amores.A' venda nas pharmacias e armari-

nhos.

Zon-o-phone em prestações semanaes—Na rua Duque de Caxias n. 65.

J)e Paris

(ConGnáa.)

29 DE AGOSTO.Depois da Turquia e da Pérsia, chega

agoraa vezde desejar a China uma cons-tituição.

Com o Celeste Império dá-se, porém,o seguinte caso: a idéa não partio doseio do , pove e sim de alguns homenseminentes na politica, sendo ainda umprojecto muito vago.

Consultado a respeito, ò príncipe Itomanifestou serias duvidas de ser a Chi-na bem suecedida estabelecendo umaconstituição: antes de tudo por causa daenorme superfície do império e da faltade meios de transporte, que difMculta-riam a reunião do parlamento, sobretu-do em casos urgentes; depois, emi con-seqüência do temperamento chinez, e,finalmente, porque os chinezes não têma experiência da administração local, in-dispensável á instituição de uma assem-bléa nacional.

Além disso, continuou, se- o povo chi-nez naufragasse na tentativa do estabe-lecimento da constituição, a paz do Ex-tremo Oriente encontrar-sc-ia em peri-go—mostrando-se o príncipe surprehen-dido com o silencio dos publicistas oc-cidentaes acerca de uma questão de ta-manha importância. v

- Augmenta de modo notável o movi-mento civilisador na China, que já nãoé mais aquelle paiz impenetrável, encer-rado na sua Grande Muralha, sobre oqual se inventavam as mais extravagan-tes lendas.

O grande império abre-se hoje aos be-neficios da civilisação e prospera extra-ordinariamente, auxiliado pela febre deexpansão econômica das grandes poten-cias orientaes e occidentaés, que alli en-contram um campo de actividade vas-tissimo e promettedor de largas com-pensações.

«O que será a China—pergunta um pu-blicista—com a sua enorme população,que orça por metade da população doresto do globo, no dia em que estiverarmada com os poderosos meios quemultiplicam a força do homem?»

O velho e immenso paiz desperta ago-ra. A principio os europeus começarama-lhe explorar as riquezas naturaes, in-clusive as minas, impulsionando e desen-volvi mento das industrias, construindoestradas de ferro, etc. Depois os natu-raes resolveram trabalhar por sua co n-ta, com idéas e capitães chinezes, vol-tando de preferencia os seus. projectossobre a viação férrea. Por falta dos ele-mentos necessários, pouco ou nada con-seguiram, resolvendo por fim admittir osextrangeiros na collaboração dos seusemprehendimentos; participavam assimdos lucros e ganhavam ensinamento parafuturas emprezas.

«A questão dos caminhos de ferro—diz uma chronica de onde extrahimosestas notas—produziu, ainda este mez,um incidente que se chegou a receiarprovocasse a guerra entre a China e oJapão, e que hoje está sanado porque aChina cedeu perante a attitude do Japão.Fora o caso queeste, durante a sua guer-ra cam a Rússia, construirá um cami-nho de ferro, puramente estratégico, en-tre Antung (Corèa) e Mukden (Madchu-ria). Terminada a guerra, entendeu apro-veital-o commercialmente, para o quelhe era necessário alargar a via e modi-ficar o traçado. A tal fim se entendeucom o governo chinez (tratado de Pe-kin, 1905). Em abril d'este anno, com-missarios dos dois paizes accordaram noprojecto a executar. Pois foi depois decelebrado o accordo que a China se lem-brou de oppôr objecções, a que o Japão,enfastiado, respondeu que iria procederaos trabalhos de reconstrucção e me-lhoramento do caminho de ferro Muk-den-Antung em conformidade do trata-do de 1905 e do projecto elaborado, esteanno, pela commissão chino-japoneza.A China consentiu, então. A civilisaçãotem seus contras!

Mas a China tem sido e continuará sen-do, tambem, motivo de discórdias entrepotências extrangeiras. Ainda a pou-cos dias foi assiguado um documentoque vem pôr termo a um certo estadode tensão entre a Inglaterra e os EstadosUnidos. Pomo da discardia: o caminhode ferro deHankeu a Szé Tchuen. Esta-va ajustado qüe os capitães necessáriosseriam fornecidos, em partes eguáes,pela França, Inglaterra e Allemanha (es-tas ultimas ainda se accommodam ás ve-zes, se o negocio convém...), quando osEstados Unidos resuscitaram um com-promisso, de 1903, pelo qual a China seobrigava a não contrahir qualqaer em-prestimo para aqaelle caminho de ferro,sem n'elle participar a republica norte-americana. Verdade é qae, em 1905, ogoverno de Washington declarava quenenhum grupo americano desejava utili-sar-se da concessão. Mas o presidenteTaft tem outras vistas e deseja augmen-tar a influencia dos Estados Unidos naChina. Trabalhou e conseguia que a to-talidade do empréstimo fosse divididapelos quatro, com outras vantagens ac-cessorias para os americanos (accordode 17 de agosto).

Assim repartido o bolo, todos ficamcontentes. Ainda bem! Ainda bem!»

E' do Matin a seguinte noticia:«Dentro em poucos dias, o Instituto

Pasteur, de Paris, ficará de posse do le-gado Osiris, para o que estão sendopreenchidas as ultimas formalidades.

São approximadamente seis mil con-tos de réis que vão entrar nos cofres doestabelecimento da rua Dutot. E é umaéra de investigações e de experiênciasnovas que se inicia, é talvez a victoriasobre a tuberculose, sobre o cancro...Um beneficio mundial.

E' ao maravilhoso desinteresse do di-rector do Instituto Pasteur que a hama-nidade vai ficar devendo o àchar-se umpouco mais resistente contra a morte.

Contaram-nos como isso foi. Vale apena referil-o.

Em 1903, o sr. Osiris fundou o seuprêmio triennal, de vinte contos de réis,destinado a recompensar o sábio, o lit-terato ou o artista que melhor mereces-

.0 prêmio Osiris foi conferido ao dr. IRoax pela sua maravilhosa descoberta jdo soro anti-diphterico, que salva to- Idos os annos a vida a dezenas de milha-res de crianças.

0 sr. Osiris não conhecia o dr. Roux.Informou-se. Soube, então, que o sábio,universalmente conhecido e admirado,ao qual acabava de tocar o prêmio queelle havia fundado, vivia n'uma casa cujoaluguel era apenas de cem a cento e vin-te mil réis e que os seus honorários nãoiam além de um conto, um conto e du-zentos mil réis, annuaes. Isto, para ohomem de negócios, homem pratico, queera Osiris, foi um grande espanto. Poisainda não era nada. Ficon eetupefactoquando soube que o primeiro acto d'es-se homem pobre e glorioso havia sidoentregar a fortuna qüe acabava de lhetocar á casa de que era director.

O multimillionario, ancioso, acercou-se do sábio, que, com a maior simplici-dade, respondeu ás suas perguntas :

O homem que hoje sou, as pesqui-zas, os estudos, as descobertas que te-nho podido fazer, é á casa de Pasteurque as devo. E' a ella que devem perten-cer os fruetos dos meus trabalhos.

E'\ possivel que Oáiris não o tivessecomm*ehendido completamente, mas ad-miroiV-o, sem reservas. Concebeu atéuma amizade profunda pelo dr. Roux.E a suá attenção interessada prendeu-sedesde então á admirável officina de in-vestigações que ó o Instituto Pasteur,e, como homem de negócios, reflectidoe pratico, perguntou um dia ao dr.Roux :

De que vive o Instituto Pasteur ?Quaes são os seus recursos ?

O Instituto Pasteur, disse o dr. Roux,o que possue é nada ou quasi nada. Osseus recursos provêm da venda dos sô-ros. São abundantes essasvendas—écer-to —por agora ; mas amanhã, se uma no-va descoberta vier substituir esses sô-ros, o Instituto não mais poderá conti-nuar os seus trabalhos. Teremos de fe-char todos os nossos laboratórios.

Foi então que no cérebro de Osirisgerminou a idéa de assegurar a prospe-ridade da casa de Pasteur, legando-lhe asua immensa fortuna ».

Revista da semana

Na. França e na Allemanha estão fabri-cando um novo artigo, a que deram onome de .gallalith» e que substitueperfeitamente, segundo affirmam, • mar-fim, o chifre, a escama, o coral, o am-bar etc.

E' um producto obtido com a caseinado leite comprimida e submettida a ou-tro processo em que entra o formol.

O gallalitíjcolora-se, é ininflamraavel,polido e não se dissolve nem nos óleosnem nas essências ; deixa-se facilmentecortar, furar", torcer, collar etc. e pres-ta-se de moldo admirável á fabricaçãode seda, crii i e cabellos artificiaes.

a Se houve 'se um prêmio dè virtudepara os proc actos desse genero, o galla-lith estaria n t caso de recebel-o »—;dizuma revista/Tranceza.

D.

Para garaatirdes vosso futnro e devossos dèscifedentes basta vos insere-verdes na Vitalícia Pernambucana.—.

Toda a fina sociedade dé Pernambu-rco proclama a excellencia da manteiga"A Brazileirã".

RetirantesDo alegre passaredo o canto me desperta...líanhã cheia de sol, polgchroma, radiante.A luz invade o espaço e rola, do alto, certa,Por sobre p milharal de um verde escuro e ondeante.

Do exttahho pesadelo -- a noite erma, asphyxiante —Tudo* im torno de mim, neste momento, alerta.Sómeh:-pda eãvarada a estrella, bruxolcante,AgontíHÇdo céo tia lamina deserta.

DepoisMm sol de fogo escala o flrmamento...E da seiba fugindm d estúpida inclemencia,De sertanejos passa um grupo macilento...

E, miAlndo este quadro, acodem-me d lembrançaOs aueç. magua devora, esão, nesta existência.Retirantes do amor. famintos da esperança.

Parahyba.Ma«Das Martins.

Summario :--As festas do dia 7.Exposições. 0 monumento deChã de Carpina. Inaugura-ções projectaáas. A ãesco-berta áo pólo ártico. Cooke Pearg. 0 congresso degeographia. A lettra do hgm-no. Os apertos^de mão. Osbeijos: Guimarães Passos.Delidos. Post-scriptum.

Seria incoherencia, não obedecendorigorosamente esta chronica á sequen-cia dos factos, deixar de consagrar o seucomeço ás enthusiasticas festas do dia7, porque foram ellas, por sem duvida,a nota primordial d'esta rica semana,que de tudo teve, mas que foi marcialpor excellencia.

Festas enthusiasticas e semana mar-ciai, digo-o com propriedade, porque oenthusiasmo é frenético, delirante, es-palhafatoso, e a parada militar com aquei se commemorou aqui o 87.° anni-versario da indepeadencia do Brazil,despertou na alma da nossa alegre e in-genua mocidade, actualmente tão inte-ressadapelas cousas da militança, ac-clarhaçoes de júbilo, vivas á pátria, aoexercito, á confederação do tiro, nomeio do estrondar de bandas de musi-ca, do troar do foguetorio, e determinouna nossa amada capital uma desusadamovimentação de tropas, fazende-a en-cher-se de fardas de moldes e cores di-versas, coma se um sopro de guerra aagitasse e invadisse.

E a verdade é que a parada estevebrilhante e teve numerosíssima assis-tencia, aa qual foi considerável • ele-mento feminino.

Jamais a nossa avenida (1) se vio tãoconcorrida; nem mesmo no dia da inau-guração, porque è innegavel que terça-feira esteve litteralmente cheia e cheiada melhor sociedade, de muitas fami-lias, de muito bôa gente, em summa,que, desde cedo logo, abalou de casa,como raro acontece e apezar da neblinaque por espaços cahia.

Palavra que a revista excedeu á mi-nha espectativa, porque a falar a ver-dade, a despeito da pressa com que oscollegios se estão militarisando, da con-federação do tiro avultar e augmentar ovoluntariado especial, eu não cria - quefosse tanto o gosto do elemento civilque n'ella tomou parte.

E, tambem, palavra de honra, já estouacreditando que o meu bom povo, emgeral, vae partilhando da influência des-se ardor cívico que domina presente-mentç a nossa rapazeada, a julgar pelasnossas gentis patrícias que fazem maisdo que se interessarem pelos assumptosmilitares; vão até mais longe : estimu-Iam a mocidade a proseguir nos seusestudos bellicos, manifestando-lhe elo-quenemente o seu applauso, como o fi-zeram, por exemplo, com a significativaofferta ao nosso batalhão do tiro, deuma bandeira nacional ricamente bor-dada pelas suas próprias mãos.

Indubitavelmente a farda augmentouainda mais de prestigio e não é sem es-panto que se a vê hoje. tão espontânea-mente abraçatla, quando a sua imposi-ção pelo sorteio despertou tão grandeopposição e tão grande celeuma.

Ninguém diria ha dous annos atrazque podessemos chegar a esse amor porella...

Eu mesmo presagiei, publicamente,tenebrosos dias para o sorteio e já mecontradigo.

Mas foi melhor que assim acontecesse.

delictos triviaes que vão augrrentandode numero da nossa terra* nem possocom precisão fazer-íhes a ridniericiatura.Alguém, por ser policial e tambemchronista hebdomadário, podia melhorque eu (até por lhe ser mais fácil con-seguir notas na policia) fazer a estatisti-ca de crimes da semana.

Importaria bem pouco que o folheti-nista a quem alludo, fazendo essa esta-tistica, concluísse, por amor proprio.queo augmento de crimes no nosso meio éa índole do povo e congêneres logares-communs ou levasse mais longe as suasconclusões.

Já não me lembro quem escreveu queo crime é um inconcusso attestado deprogresso e até Bilac já uma vez concor-dou com isso.

Aproveitando semelhante conceito ochronista poderia fazer notar que vamosevoluinde espantosamente.Post-scriptum

Desculpa leitor benevolo, se não sa-tis fizerem ao exigente paladár do teuespirito, os commentarios dos diversosfactos da semana que, á semelhança deuma salada de fructas, me proponho afazer n'esta columna, no'men estylo in-condito, sem primores de forma, na mi-nha linguagem não burilada no atelierdo atticismo.

Eu bem sei que as idéias são como asmulheres, que só conseguem deslumbrarpela opulencia da roupagem... Bem seique o escrever.

—tanta perícia,Tanta requer,

Que officio tetl... nem ha noticiaDe outro qualquer.»

Essa perícia, entretanto só se adquirepela continuidade no exercicio da artee, pois, leitor, nas de ser justo e has dedesculpar os naturaes tremores, as na-turaes vacillações da minha penna denoviço.

Severo de Barros.

RIQUEZA E MISÉRIA

Situação da "Econoraisadora" em 21de agosto de 1909. Installada a 15 dede março de 1908 em S. Paulo, ia conta28.886 sócios.

Capital subscripto 15.633:^600.Fundo inamovivel, 598:395*000.Fundo de reembolso, 90:289$000.Agente geral no Recife, dr. Ladisláo

Rego.—Rua do Rangel n. 35.

Lauridina--bebida tônica, hjTgienica,estomachica e de sabor delicioso.—Ven-de-se em-mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc

A alimentação artificial

A melhor garantia do futuro está einassociar-se na Vitalícia Pernambucana.

Charutos "Hermistas" de Poock, emhomenagem ao marechal Hermes daFonseca ; milheiro 60^.000, únicos depo-silarios M. A. Bamos & C, rua Marquezde Olinda n. 1. Recife.

Os clapéos da modaSão de um espirituoso chronista do

Matin, Clement Vantel, as linhas em se-guida transcriptas :

«Não ha duvida. E' um verdadeiroperigo. Se atravessamos uma encruzi-Ihada de ruas, somos ameaçados deatropelamento pelos autotaxis, pelos au-tobus, pelos automóveis postaes, pelos«tramways», pelas carroças, etc. Esta-remos nós ao menos em segurança nopasseio,? Nem ahi...

Arriscamo-nos à ficar com um olhovazado pelos enormes alfinetes, compri-dos como espadas, que prendem aos"chichis" das parisienses os seus desço-munaès ohapéos de tamanho de portasdecathedral.' Só num mez, doze viáadantes foramvictimas desses temíveis accessorios. Oultimo em data foi um individuo quepasseava na rua Lafayette. •

Uma elegante passou jrtnto delle e...zás, num olho ! Um alfinete que sahiado chápéo cincoenta centímetros pelomenos perfurou-lhe a orbitra. A damaem questão terá de responder peranteos tribunaes pelo delicto de aggressão eferimentos por imprudência.

Que fazer para evitar taes accidentes ?Mostrei o croqúis que vae junto a ümadessas damas.

(Ao lado do artigo vê-se um desenhorepresentando uma elegante, resguarda-da por um gradeamento circular sus-penso dos hombros.)

—Como vê. disse-lhe eu, isto • muitopratico : este gradeamento de vergasuspenso por ligeiras correias conser-var-nos-á a distancia...

—Não acho mal, respondeu ella... Masa meu sover, a senhores é que competetrazer esse apparelho, pois que nós ou-trás as mulheres estamos já bem prote-gidas pelos chapéos I

Em Berlim, a autoridade decidiu quetoda a senhora ou menina que fôr en-contrada com alfinetes de chapéos quepassem de vinte e cinco centímetros se-rá proeessada por uso d'arma prohibi-da.»

Realisou-se ante-hontem, em Beberibe,o terceiro exercicio de tiro ao alvo pelosalumnos das escolas de direito e enge-nharia.

Os estudantes foram acompanhadospelo seú digno instrüctor o 2.» tenenteÁvila Lins.

Correu o exercicio na melhor ordem,sendo o seguinte o resultado :

Tiro de 200 metros-Posição de joe-lhos Porcentagem 44 %—Classificadosem primeiro logar os alumnos AntonioGuedes, da Faculdade de direito e Ma-noel Dantas, da Escola de engenharia,que fiseram 20 pontos cada um ; e em2.° o bacharelando Pedro Tavares.

A 100 inetros teve o primeiro logarAntonio de Souza Leão, que fez 22 pon-tos, e o segundo, Vicente Nogueira -ambos da Faculdade de direito.

As moléstias de senhora e sanhoritastaes como suspensões, hemorrhagias, colicas uterinas, flores brancas, inflamma-

.p da iinminifiarf» Hr. - ,i i.- Ções do utero e debilidade, são todasse da humanidade, durante os ulljmoo traveis com o soberano e popular, me-tres annos. | dicamentp A Saúde da Mulher.

Bello Horisonte inaugurou esta sema-na a sua exposição agro-pecuaria...

Já adivinho o gesto de indifferença doleitor por semelhante nota.

Estou a ouvil-o dizer que Nazareth--a abençoada terra natal do cidadão go-vernador do nosso estado—tambem inau-gurou a sua exposição pecuária, agrico-la, artística, industrial etc.

E eu concordo|oom o leitor em que nãovale a pena tratar de taes nonadas, atéporque pouco sei da falada exposiçãonazarena porque lá não fui (nem me la-mento por isso) e me contento em saberque houve banquete, brindes, champa-nhe e quejandas.

A ida de s. exc. o governador a Naza-reth foi d'esta.vez uma das mais impor-tantes porque a comitiva do avança foigrande e até o dr. Chateaubriand apro-veitou a sua passagem por Chã de Car-pina para inaugurar o decantado e eus-toso monumento.

Por falta de inaugurações, por conse-guinte, não deixou de ser rica a hebdó-mada.

Até se soube que Jaboatão vae inau-gurar em breve illnminação electrica eos moradores do Arraial tambem cogi-tam de inaugurar illuminação a gaz car-bonico em diversas ruas do aprazívelarrabalde, para cujo effeito estão assi-guando uma representação ao dr. Her-culano Bandeira. *

Referem telegrammas bem interessan-tes cousas nos transados sete dias, re-saltando d'entre todas o êxito da via-gem de exploração ao pólo norte peloviajante Cook, actualmente victoriadocom delírio na Dinamarca e a pretençãode Pèary que affirma caber-lhe a gloriade haver attingido os 90 gráos sem en-contrar vestígios de anteriores explora-ções.

Pelo que leio é cedo ainda para seattribuir a qualquer dos dois essa glo-ria e mesmo se acreditar definitivamen-te alcançada a meta das regiões areti-cas, sendo melhor nada escrever a res-peito por ora.

Aguardemos mais pormenores e quese pronuncie sobre o assumpto—como éde esperar--o congresso de geographiareunido na Capital Federal.

E a propósito do congresso de geo-graphia, creio que é licito confiar queconsigamos agora uma carta chorogra-phica do Brazil acertada, pela qual nospossamos guiar, porque, as que por ahiandam adoptadas nas escolas nao saoaccordes,"o{que faz duvidar que qualquerd'ellas valha grande cousa.

Confiemos que agora se completem eacertem os informes chorograpnicos deGoyaz e Matto-Grosso principalmente.

Foram ainda os telegrammas que, apar da noticia de haver cahido no con-gresso federal o projecto do sr. CoelhoNetto que pretendia a mudança da let-tra do hymno nacional e estatuía umprêmio de dois contos de réis para quemmelhor compuzesse uma nova lettra (no-ticia que me é agradável registrar por-que me manifestei, n'esta folha contra-rio ao alludido projecto) nos informa-ram ter a imprensa do Rio encetadoactiva propaganda contra os apertos demao.

Naturalmente questão de prophyla-xia, o que é bem razoável porém de dif-fiçil consecução por completo, porquenao deixa de ser uma alteração noscostames.

Eu digo de difficil consecução por-quanto outras cousas muitas ha de maiorperigo sanitário para a pobre humani-dade, contra as quaes se tem clamadotanto e nada conseguido, como, por ex-emplo, o beijo nas crianças, o pragma-tico beijo entre senhoras e sobretudo obeije nas imagens, que a despeitode íerrenha e mundial campanha aindanão foram abolidos.

O beijo nas irnagenf, então, é de todasessas cousas que a hygiene condemna, amais perigosa e não será preciso gran-de argúcia para demonstral-o.

Bastará lembrar que, preferencial-mente, é a velhice doente que o prati-ea e quanta vez após haver tocado ospedestaes das imagens uma bocca aphto-sa de vetusta beata, não beija no mes-mo logar a bocca fresca e sadia de in-genua donzella plena de candura.de viço,de mocidade e de fè !

Entretanto os meus votos são para quea imprensa fluminense veja coroada deêxito a sua campanha contra os shakr-hands, mas acho custoso conseguil-oem breve trecho, porque parece que opovo se obstina em não perder os seusantigos hábitos.

Pois se ainda hoje ha gente com forosde bem educada que vive acuspinharnosbonds e nos trens...

De tudo teve, como acima disse, estasemana que celeremente parece, haverpassado e que nos deixa o pezar damorte prematura do poeta GuimarãesPassos, em Paris, para onde fora con-sultar celebridades médicas. Não falta-ram á nossa arbs notas rubras, tiros,facadas, assassinatos, infanticidios, suí-cidios e as indefectíveis cédulas falsas.

Náo vale, porem, gastar lempu « pala-vras com esses factos communs, esses

O dr. Floriano de Lemos, em artigopublicado no Correio da Manhã, do Riode Janeiro, oecupou-se do perigo da alimentação de crianças por meios artifi-ciaes.

Destacamos desse trabalho os perio-dos seguintes :«Acaba de ser verificada em diversas

farinhas expostas á venda, no nosso mer-cado, a existência de substancias noci-vas á saúde. Em S. Paulo as analysesderam, idênticos resultados aos daqui.

Entretanto, ouso dizer que desejaraencontrassem sempre os chimicos detodas as partes do mundo, em todasessas farinhas conhecidas, uma certaporção de um veneno qualquer. Eu de-sejava essa cousa monstruosa I

Mas explico porque.Nós, médicos, que vivemos estudandoç sabemos quão pequeno é o numero decasos em que se recommenda a alimen-tação artificial das crianças, mormentea alimentação pelas farinhas ; nós, queandamos de livro na mão e conhecemosas conseqüências próximas ou afastadasdesse modo de nutrir o recemnado, oqual, se não morre logo, pouco tempotem saúde, entrando a definhar ou pre-parando úm homem imprestável, rachi-tico, tuberculoso, victima de terríveisdoenças; nós, que clinicamos de casaem casa, podendo ahi verificar (não ésó nos casebres miseráveis 1) a facilida-de com que as mães nutrem os filhoscom mingàos e leites de toda sorte, epodendo verificar tambem a diííiculdadede, mesmo nos casos graves de enterite,fazer a familia tomar uma ama de leite—único remédio efficaz a empregar ; nósmédicos chegamos a ponto de escreverisso que ahi deixei graphado, e que ap-parentemente encerra uma idéa absurda:o desejo de andarem envenenadas todasas farinhas. E' que só assim, bem dívul-gada a noticia do facto, seria talvez ba-nida essa falsa noção, tão introduzidaaqui, como dè resto, em toda parte,—de que a criança se cria com a comidaque se lhe pôde dar. E' um erro.—A cri-anca só se pôde criar bem, com a ama-mentação natural. As excepções são ra-rissimas.

Para dar uma idéa de como o erga-nismo da criança pede e acceita leitematerno, vou dar aqui ainda um casoclinico. E' banal, mas instrue--mórmen-te aos leigos, aos quaes dirijo estas des-pretenciosas considerações.

No principio deste mez, fui ver umaeriança de tres mezes de idade, que,desde o nascimento, fora alimentadacom leite condensado e farinhas e pa-recia ir muito bem, quando, um dia,começou a emmagrecer muito, manifes-tando umá gastro-enterite violenta. Apósos necessários cuidados therapeuticos,aconselhei a amamentação natural. Hou-ve logo difficuldades de ama. Por isso,emquanto se esperava apparecer uma,certa vizinha, em condições, prestou-sea dar de mammar á doentinha ; mas obeneficio durou apenas dous dias, apósos quaes veio a recusa da bemfeitora.Novo aperto na casa; descobre-se outravizinha que se presta ao mesmo serviço,durante outros dois dias. Por fim, aama apparece e é alugada. Portanto, emuma semana, a criança, muito doente,mamou leite de tres pessoas differen-tes em raça e côr, edade pessoal e edadede lactação.—Pois, apezar de tudo, adoente não se resentiu da mistura : me-lhorou da moléstia e augmentou, ao con-trario, algumas grammas no peso!

Mais uma razão para, ainda uma vez,aqui se escrever: podiam ser envene-nadas, ou não existir totalmente, as fa-rinhas, porque o seu serviço útil, emalguns raros casos, pôde ser desprezadoem vista dos graves desserviços que ge-ralmente e universalmente ellas causamá infância da primeira edade.

E estejam certas as senhoras mães defamilia: dando o seu leite aos filhos,nunca poderão causar-lhe senão umaintoxicação.j--E', partindo de um paraoutro coração, ir aquella bemdíta lym-pha criadora levar, do velho para o novoorgain, todas as dedicações e todos ossentimentos, que algumas vezes envene-nam, mas que sempre perfumam a nossavida humana.»

Eu acabava de deixarôômriitíiiS que doHide-Park Corner me conduzira ás por-tas do «Banco da Inglaterra». Eram qua-tro horas da tarde. Depois de uma seriede dias magníficos, verdadeiramente glo-rioun dags, o sol se oceultara por trazde densos cumulus, que, como manadasde bufalos, passavam Velozmente toca-dos por üma ventania dura de S. W.-, des-pejando de tempos em tempos fortesaguaceirados. Ed buscava o Billiler Squa-re Biüldings, na City e me mettera dis-trahidamente pela Feuchuách Street e de-pois pela Aldgate Street, sem perceberque eu ia «mal navegado». Atravessei a«Commercial» e depois a «Lenan» Streets,e eis-me de repente em plena While-chapei! Estava, percebi logo, longe domeu destino e mettido no «bairro dosladrões»,onde, diziam-me, «a policia nãogarante a vida de ninguém» ! Mas eu sa-bia que estava na capital da Inglaterra eque, portanto, esses ditos não haviam depassar de pilhérias de máo agouro !...

Assim, attrahido pelo que via, meiohorrorisado pelo que desfilav.i <íi » -1 *dos meus olhos, eu fui andando vagaro-samente, saltando aqui e alli de calçasarregaçadas, dando voltas á direita e áesquerda para fugir aos encontrões dospassantes e dós entulhos...

Que horror, meu Deus ! O que é a Whi-techapel, não pôde imaginar senão quempenetra naquelle antro de miséria I Umlabyrintho de ruéllas estreitas, sujas, immundas, lamacentas,- de casas feias, deportas e janellas baixas e estreitas, deaspecto nauseabundo, sem ar e sem luz,que fazem lembrar Nápoles I E d'umlado e doutro dessas ruéllas, um rosáriosem fira de «mercados» de tudo : moveis(velhos e usados.já se vê),colchões, aves,sapatos, malas, roupas velhas para ho-mens, mulheres e creanças; peixe fres-co, carne, peixe salgado, camas de fer-ro, pregos velhos, madeiras, caçarão •,o diabo a; quatro 1... E a rodear essascousas horripilantes, mulheres e homensde todas as idades, andrajosos, de aspe-ctos patibulares, typos de ebrios, de la-droes e de desgraçados no ultimo gráoda decadência moral da humanidade tMulheres moças, algumas bem interes-sanles, rapariguinhas novas de grandesbanáós negros, de'cabellos engraxados ereluzentes, coifadas de sujos e velhoschapéos de palha, presos por exquisitosgrampos e arames de ferro, á guisa dealfinetes, cujas cabeças eram botões deosso... Creanças maltrapilhas roiam fru-cias podres... Alli estava um cancro deLondres, que se estende até ás docas...

ção unicamenfe de annotar o servi-ço do dia, isto é,a hora qüe começa e quetermina e o numero de homens' empre-gados. S. s. nega tambem que o mesmosr. Fonseca tenha se conduzido para osarreeifes com uma turma de trabalhado-res é sim em um escaler da repartiçãofiscal.

Ag direcção, disse-rios ainda o dr! JoséSaboya, cabe exclusivamente aos repre-sentantes da Sociedade de construcçãodo porto do Recife.

O Bromil è o melhor xarope contra atosse, coqueluche, asthma, rouquidão ebronchite. Preço: 2*500 o vidro.

Tosse, e bronchites simples—Curam-sesó com um frasco do—Xarope de angicode Alpheu Raposo.--Vende-se na droga-ria e pharmacia Conceição. Rua Mar-quez de Olinda n. 61.

DR. GONÇALVES MAIAO nosso presadissimo amigo e collega

dr. Gonçalves Maia embarcou em Ma-náos no paquete Ceará e deve aqui che-gar a 16 do corrente.

Por nosso intermédio, varias pensio-nistas do monte-pio do estado suppli-cam ao dr. Herculano Bandeira que secondoa de sua tristíssima situação, atra-zadas como se aôham no pagamento dasrespectivas mensalidades.

A caixa do monte-pio ainda dispõe derecursos próprios: a sua despeza men-sal é de 25 contos mais ou menos e asrendas de contribuições, juros de apo-lices etc é, tambem, de 25 contos, maisou menos.

Mais uma attrahente corrida effectuahoje, no antigo Prado pernambucano, oNúcleo sportivo.

São estes os nossos palpites :lo. Pareô—Mineiro e Herodes.2«. Pareô—Pirangy e Zephyro.3». Pareô—Galileu e Guanabara.4». Pareô -Chrysantemo e Vigo.5u. Pareô Mey Dear e Avaaça.Azares : Traquiuas, The Money,

go, Racer e Gaanabara.

Eu perdi—digo bem—perdi o meu dia!Deus sabe a pena que me vai n'alma emconhecer tanta miséria ao lado de tantariqueza ! Voltei apressado á City, procu-randò o caminho contrario; perdi-me !Eram oito horas quando eu cheguei áVictoria Street, onde n'um restaurantqualquer, a pretexto de jantar, eu fuirepousar o corpo e o espirito de tantoandar e de tamanhas tristezas ! Mas pa-rece que Deus me proporcionava umaprovação maior : Depois do jantar, ser-vido por uma mulher moça e gentil, dealta cabelleira loura coberta de «chichis»(caixinhos postiços)—uma nova face damiséria européa--eu procurei a margemdo Tâmisa e subi o Embankement, ladodo rio, onde estão algumas das princi-pães repartições imperiaes— o Correiogeral etc.—E' algo de parecido (com mui-to bôa vontade) com a rua da Aurora.

A' beira do rio, de distancia em dis-taacia, ha uns bancos para o publico ;largos e longos bancos de madeira. Ã.noite fechara e começava então o espe-ctaculo diário dos infelizes qüe se dispu-tam um logar. nestes bancos para passara noite...

Homens, mulheres e crianças, n'umapromiscuidade e desembaraço « semsexo», luetavam por um «pedacinho derepouso»... Era uma verdadeira gata... equem estava nas extremidades agarra-va-se com unhas e dentes para não sa-hir!...

A gente pobre de Londres é d'uma mi-seria original! Os andrajos dessa gentenão se parecem nada com os farraposdos nossos mendigos I Vel-os de cario-Ia ou, de claque desrespeitosamenteamassados, sem camisaysem ceroulas esem. meias, com um tricot á roda dopescoço, vestidos com uns fraques decor duvidosa, com as calças com remen-dos de fazendas completamente differen-tes e de sapatinhos de verniz, ou sapa-toes, com os dedos de fora, seria immen-samente cômico se não fosse profunda-mente doloroso 1 E dizer que em geralesses miseráveis são gente moça, forte,robusta e bella, homens e mulheres !

E quando se encontra uma-pobre mu-lher que amamenta um filho, esquálidae faminta, a vender n'uraa tampa de cai-xa de papelão, phosphoros, botões deosso, palitos, cordões para i sapatos ecousas iguaes ?...

Nunca me * senti tão commovido,nunca tive tanta vergonha da humanidade rica, como no dia em quevoltei da Escossia : um pobre homemcorreu atraz do meu carro, talvezuma hora, para ganhar seis pences --quatrocentos r«/s—para descarregar mi-nha bagagem do alto do cab! Vi depoisque isso é commum em Londres! Aomesmo tempo, ha aqui riquezas colos-saes. Gente que affronta a sociedadecom uma riqueza espalhafatosa. Mu-lheres que ostentam fortunas incríveisde jóias e sedarias ! Jurarei aos meusdeuses o mais profundo ódio a essa gen-te má que carrega lencinhos de renda deBruxelias era bolsas pezadas de ouro,cobre-se com sombrinhas de renda ver-dadeira, de cabos de ouro crivados depedrarias e se esquecem que ha crianci-nhas sem berço e gente quo morre defrio e de fome ! Que ha donzellas que sedeixam deshonrar e mães que vendemas filhas por uma moeda de ouro, paranão irem para a valia commum, á min-gua de alimentos ! Que ha quem vendaos seus cabellos lindos, quem arranqueas pérolas da bocca primorosa para ven-del-as aos dentistas í Gente que não en-contra trabalho !

Eu tenho um goso todo particularquando, eomo ha pouco aqui aconteceu,eu sei que uma dessas damas foi rouba-da em todas as suas jóias...

Aqni em Londres me convidaram, hadias, para um jantar em casa de um ca-valheiro muito rico, onde mulheres mo-ças «de sciencia precoce» e velhas «semconsciência» e que querem ser moças acusta de postiços e pinturas, todas semi-noas, comiam em pratos de prata mas-siça, bebiam champagne e diziam bana-lidades a cavalheiros blasés; que do altode suas tolices espreitavam os seios dasdamas atravez de seus monoculos im-plieantes...

Emquanto isto assim se passava, quan-ta gente morria de fome nos quatrocantos do velho mundo I

Eu não sei se haverá maldade maior,maior crime, mais conscientemente com-mettido.

O imposto sobre as fortunas.o impostosobre o uso de jóias e quejandas affron-tas á miséria, alheia, é ura dever social:O producto disto deve ser para a infan-cia desamparada e para a velhice dosque não têm dinheiro I

Londres, J 6—8—09.Frederico Villar.

Trez Palestras, de Rangel Moreira—ávenda nas livrarias : Contemporaaea,Franceza e Econômica.

Boro Boracicica.—Pomada milagrosapara darthros, eezemas, empingens,- quei-maduras e todas as molestiaa da pelle.

O dr. Herculano Bandeira está no go-verdo desde abril de 1908 e desde abrilde 1908 que o tenente-coronel Alexandredos Santos Selva, administrador da Casade detenção, se acha com licença, de tresem ires mezes prorogada sem declara-ção de motivo.

S. exc. parece disposto a conservaresse funecionario sem exercício duranteo prazo de seu quatriennio. Ainda hon-tem sahiu nos jornaes a seguinte nota :

«Alexandre dos Santos Selva, admi-nistrador da Casa de detenÇí*0* pedindoprorogação de licença—Como ,**.0cj'-ier**

Isto seria apenas ridículo se não alfes-tasse a mais dcsolante falta de rpspeitoá grandeza do cargo de s. exc.

Um governador a julgar-se incompa-tibilisado pelo tempo de sua administra-ção com um simples nuballerno! Nãoha exetóplo de cousa egual em parte ai-guma.

O sr. Alexandre Selva nao pode eonti-nuar no seu emprego? Demitta-o s. eXC/Pode? Como se explica a serie escanda-losa de prorogações de licença?

O dr. Rosa e Silva oppõe-se á demis-são ? E porque se não oppõe aos quatroannos do esquecido castigo do dr. Her-culano Bandeira?

-- Eu ou elle, disse talvez s. exc.-- Nem você nem elle, sentenciou, tal-

vez, o dr, Rosa e Silva.E o sr. Alexandre Selva quando finda

uma licença outra licença pede e obtêm.

O poderoso Elixir depurativo de Claudi-no Lagos cura em pouco dias .o rheuma-tismo, dartros, feridas, chronicas e todaespecis de syphilis.—A' venda em todasas drogarias e pharmacias.

Aos que soflrem : vide «Garrafada doSertão» na pagina dos annuncios.

A navegação aérea e o feito

Desastre

Fo-

Com este titulo publicamos hontemuma noticia sobre o accidente oceorridonos arreeifes com a explosão de umabomba de dynamite numa das brocas alifeitas pela manha.

Em a nossa local dissemos que só seachava presente na oceasião do desas-tre o sr. Alfredo Fonseca, na qualidadede fiscal da commissão fiscal adminis-trativa, o qual havia para ali segui-do com uma turma de 31 trabalhado-res.

A esse respeito esteve hontem em nos-so escriptorio o dr. José Saboya, enge-nheiro da commissão fiscal, que nos pe-dio para declarar que o sr. Alfredo Fon-seca não tem parte, quer directa, querindirecta nos trabalhos que estão sendofeitos nos arreeifes, sendo a sua func-

'-U:%

O Estado de S. Paulo encontrou numarevista extrangeira o interessante artigo,que resumiu, do sr. Ernst Muram, juizprovincial na Allemanha, sobre a nave-gação aérea e o direito.

Começa o sr. Muram dizendo que osprogressos consideráveis da aviação fa-zem esperar para breve a pratica dessenovo meio de communicação.-Assim, in-fluindo sobre a nossa vida econômica,forçosamente hade a navegação aéreainfluir tambem sobre o direito, de sorteque este precisará a pouco e pouco irmodificando a legislação e a jurispru-dencia.

Primeiramente, ha a estudar e regularas questões de direito das gentes.

Pôde o ar ser considerado como livree franco a todas as nações ? Aqui estáuma questão que parece muito simplesresolver-se, só com applicar o principioque regula as relações internacionaes nooceano.

Mas poder-se-á applicar ao espaçoaéreo a distincçâo actúàl entre mar lar-go ou das costas, livres á navegação in-ternacional, e as porções de mar queformam partes integrantes de um paiz.--as bahias, os portos, as embocaduras dosrios etc. ?

Parece que, a esse respeito, apenas sepoderia assimilar ás águas pertencentesa um estado o espaço aéreo que se achana suá esphera de acção immediata,como, por exemplo, até a altura dos edi-fleios mais elevados. A região aérea lo-go acima desta correspondência assimao mar das costas, e, finalmente, consi-derar-se-ia comojmarlargo aéreo todo oespaço que se estende para além.

Essa divisão, porém, não satisfaria se-não aos interesses individuaès de cadaEstado, sem attender aos seus interessesrecíprocos. Com effeito, é preciso notarque ha uma grande differença entre o are o mar nas suas relações com a terra eos seus habitantes. O mar largo é acces-sivel a todos os homens, e a navegaçãomarítima interessa consideravelmente atodas as nações; mas nas altas camadasatmosphericas, as condições de existen-cia se tornam tão difficeis para o homem,que se não pôde pensar era utilisal-aspela navegação aérea, como vias ordina-rias d? communicação.

De maneira que, nem é de utilidadegeral que elias sejam declaradas livres,nem se obtém qualquer resultado prati-co, applicando-se a esse espaço aéreo osprincipios de direito internacional esta-belecido para a legislação marítima. ,

Seria preferível estender ao direitointernacional os princípios em vigor nodireito civil, relativamente á proprieda-de individual do ar. E applicando estasregras aos Estados e ao seu território,teríamos a disposição seguinte :

«Os Estados têm ura direito de pro-priedade geral sobre o espaço atmos-pherico situado acima do seu território.Em principio, possuem sobre este espa-ço todos os poderes que lhes podemconferir a natureza e o direito. A essedireito ou propriedade, porém, ha a se-guinte restricçáo : todo Estado deve per-mittir aos outros a utilisação daquelleespaço aéreo, desde que dahi não adve-nha prejuízo ao seu direito. Esse espa-ço deve ficar livre á circulação dos aeros-tatos comtanto que isso não acarrete

Êerturbação nem incommodo para o

stado subjacente».Essa extensão das disposições do di-

reito civ'l ao direito das gentes, corres-ponde perfeitamente ás exigências das» elações internacionaes. Porque, assimque o aerostato comece a influir sobre avida econômica, não se poderá deixarque o arbítrio de um Estado opponhaobstáculos á utilisação geral desse novomeio de communicação, devendo, aocontrario, proclamar-se e garantir-se acompleta liberdade do ar, condição in-dispensável ao desenvolvimento da na-vegação aérea.

Dada a analogia existente entre os navios e os aerostatos e appareihos deaviação, parece lógico applicar-se aosúltimos os principios cardeaes do direi-to internacional que regulam aquelles.

Para isso, é preciso, porem, fazer-se, antes de tude, a distincçâo entre ae-rostato militar e aerostato privado.

Quando um aerostato militar de Es-tado penetre nos domínios de um Esta-do extrangeiro, com a autorisação deste,gosará do direito de exterritorialidade,isto ó, do privilegio, que a legislação internacional reconhece, de se furtar ásoberania desse paiz, assim como estaráisento tambem do pagamento dè impôs-tos. Os aerostatos militares, porém, nãopoderão permanecer no domínio aereóde um outro Estado, senão depois dehaver, para isso, obtido a necessáriapermissão do governo desse Estado.

Tendo em vista o principio do «pro-longameato do território», os aerosta-tos privados que circularem era regieesaéreas extrangeiras deverão ser consi-derados como fracções territoriaes doseu paiz de origem, sob cuia suprema-cia e protecção deverão estar. Mas éindispensável, para isso, que elles te-nham arvorado o pavilhão. E como seexigem dos navios, papeis e registro, énatural tambem que esses aerostatos de-vam inscrever-se no registro do lugarde onde partiram, e que, além do cer-tificado desse registro, se lhes exijamoutros papeis, como : certificado de ar-queação, contracto de fretaraento, co-nhecimento, passaporte etc.

Quando um aerostato privado descerno território de um Estado extrangeiro,ficará seb a autoridade desse estado, du-rante todo o tempo era qae nelle estiver;assim deverá conformar-se com os seusregulamentos de polieia e pagar impôs-tos para servir-^e dos deserabarcauou-ros aeros, ficando a ^ua equipagem tam.bem sujeita á jurisdicção desse estado-

Além de tudo isso, será preciso orga-nisar regulamentos especiaes sobre odireito de reboque dos aerostatos emperigo e sobre os que naufragarem, ebem assim sobre os salvados destes. Nem

| se. poderá dispensar tambem

—i——mmmm——————— .__

venção internacional p?ra estabelecerum systema de signaes, que previnamas collisões entre aerostatos.

Passando a tratar das questões de di»reito penal, diz o autor que a legislaçãoactual não está preparada para as situa»ções novas que resnltarão da iaíroduc-ção da navegação aérea na« relações ia-ternacionaes.

O principio de territorialidade quedomina a legislação penal e limita a ju-risdícçao de um estado aos delictos com*mettidos no seu território, não poderáser applicado aos aerostatos em que sscommettam crime», se elles se acharem»em regiões onde não ba estado nem lei.Por exemplo : um assassinato, perpe-trado num aerostado em viagem paecima do mar largo, ficará impune, por-que, segundo a jurisprudência actual,nenhum tribunal tem • direito de jul-gal-o. Isso mostra a necessidade de sefixarem novamente os limites topogra-phicos das leis penaes actuaes, adotan"do-as ao desenvolvimento da navegaçãoaérea. Os acrostalus de estado, isto* é,os ijue servem a soberanos è embaixa-dores, assim como os aerostatos niiTiia-res, deverão sempre ser tratados cr>mt>fazendo parte do estado » que perten-çaji. E assim, todo delicio conuncUidonelles urvei"á ser julgado pc'l«» uulori-dades do s-JJ1 paiz. __

Tratando-stí, porém, de aertfMatoSprivados, a situação n*:0 é íào tácil, prin-cipalmente se elles se aclWin numa re-*gíáo a que se não estende à vsphera deacção de nenhum estado.

O sr. Muram aconselha, .para podè»'_s»reprimir todo crime comincttido heá*tas condições, que a legislação aetuialconsidere o aerostato como nm proloa-gamento do seu paiz de origem.

Quando, porém, o delicto é commet-tido na região aérea por sobre o terri-torio de um estado, é preciso admitir-se,segundo o principio da territorialidade,o aerostato sob a jurisdicção desse es-tado subjacente.

Elixir de Nogueira--20 annos de pí<£~digíos. Os médicos mais illustres, coinWé fácil verificar neste jornal, peJos atteâ^tados, não querem outro depurativo dòsangue, a não ser o Elixir de Nogueira,do pharmaceutico chimico Silveira.

Á briosa marinha nacional prefere amanteiga "A Brazileirã".

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa Werneck)~Especifico infallivel con-tra influenza, grippe, enxaqueca, nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabetes.--Os seus effeitos estão com-provados pela observação de clinico»distinetos e professores da Faculdade àtsmedicina do Rio de Janeiro.—A' vendanas principaes pharmacias e drogarias

Serviço de exgottos.— Reclamaçõesattendidaspeladirectoria geral das obraspublicas, nos dias 9 e 10 do corrente r

Ruas : praça Dezesete 1, Padre Floria-no 14, Marcilio Dias 91, travessa do Gás15, Visconde de Inhaúma 36, S. Jorge 133e 141, Thomé de Souza 4, Visconde deGoyanna 91, 93 e 85, D. Frei Viciai 46,Vigário Tenorio 17, Visconde de Cama-ragibe 50 B, Santa Rita 35, Quinze dtNovembro 51, Visconde de Albuquerque138, Mascate 2 e 4, beco Largo 13, Mar-quez do Herval 115, travessa do Prata10 e 12, Felippe Camarão 2 e 4, CoronelSuassuna 159, Tobias Barretto 65, Vidalde Negreiros 85, Domingos Theotonio30.Fogo 32, Henriques Dias 11, travessa daBomba 1, Dr. Feitosa 15, Francisco Ja-».cintho 10 e Soledade (quartel do antigo27.o batalhão).

Chama-se a attenção dos interessadospara os seguintes §§ dos arts.4.° e 12.»das instrucções que regulam o serviço déexgottos :

«Os proprietários ou locatários d#prédios poderão, por conta própria, fa-zer acquisição dos materiaes a seremempregados nesses serviços, porém só-mente o pessoal desta repartição os po-;dera executar, correndo as despezas consa mão de obra por conta dos proprie>tarios.

As infracções deste § serão punidascom multas de cem a duzentos mil réis(100*000 a 2005.000), que serão elevadasa® dobro no caso de reincidência.

Se a interrupção do serviço de appa»relhos provier de negligencia por parisdo proprietário ou locatário, os reparosserão teitos por conta destes, sendo opagamento effectuado do mesmo modoque as annuidades, incorrendo na mui-ta de dez mil réis (10*000) se tiver 'haviado propósito ou negligencia. »

Repartição de hygiene do estudo.—Serviço de hontem: foram feitas 36visitas domiciliarias; sendo 32 de poli-cia sanitária e 4 de vigilância médica;vaccinadas23pessoas; rcvaccinadas3; in:timados 5 proprietários para executaremmedidas de hygiene ; effectuadas 8 des-infecções e distribuídos 30 tubos delympha vaccinica e expedido 0 auto deinterdicção de gêneros alimentícios; re-»moção 0.

— O dr. Manoel Carlos vaccinará to-des os dias úteis em seu consultório árua Barão12 horas.

da Victoria n. 54. das 10 ás

Em virtude do decreto sobre aceumu-lações só se poderá uzar a manteiga "Abrazileirã".

Quereis garantir vosso futuro bem es-tar e o de vossos entes queridos ? Ins-crevei-vos sem demora na VitalíciaPernambucana ; a única sociedade quegarante pecúlio aos herdeiros de seussócios ou pensões após o fallecimentoá pessoa instituída ou designada.

Caixa Econômica. — Movimento dehontem:Kntrada d* deposito 11.902$000Sahida. 8.731Í000

Saldo pára a delegacia. 3.261$000Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-nkciro por conta 61.705$592

loteria do plano n. 8.*extrahida no dia 11 de

Lista geral da 171.da Capital Federal,setembro.

Prêmios de 200.000$ a 2.000$7557 200.000$35S06 30.000$36386 20.000$242156197.

35306.18286.20851.26766.34076,

•¦•••••••••• uiiiiniiMiti «

•••••••••••••••••••••••a ••«•

10 000$5.000$5.000$2.000$2.000$2.000$2.000$

Prêmios de1.000$234b4327

24511752297243825024S25

120444355845395018599481618493

656811136

1614a17/ u

34405u i JÒÍ

Prêmios de 500$51846514739376291076611923

1414Í1423615310176172269023044

277472975030884366983899041114

4319046089

436094525245455464044709149765

Prêmios ãe 200%971513370139991»20716536167461897323063

2311324284252412528225869260892650926725

2781429085303703135034tt65357534174042095

7556 • 7558.35505 c 35507.36385 e 36387.24214 e 24216.

Approximações

Dezenas

426354372Í437734381645664464314732347426

1

7551 a35501 a36381 a24211 a

7560.35510.36390.24210.

.000$500|250$250$

200$200$100$100$

Centenasde 7501 a 7600 estão pre-Os números

miados com 60$.Os números de

miados com 50$.Os números de 36301 a 36400 estão pre-miados com 40$.? Os números de 24201 a 24300 estão,

dos cera 40$.Terminações

•35501 a 35600 estão pre-

premia-

Todos os números terminados em 57 estãopremiados com 40$000.o,

Todos os números terminados em 7 estãopremiados com 20$000,exceptò os terminadosuma con- em .57.

&

mi

' 4

.:)

:

'__*_.' -s5í4

f-JE^is: L-aSi.. islító /MskJ*~5 Jm.-.í.üS.**'/-'- . -i_; Sir—*-. \ ¦-.-^y"*"-ü--i^: ^w---*--i—¦-"•

Page 2: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

*Í*S£ p»- -r» . **¦?">¦?•¦« -víA-í

^•.-•-• - .-.-J_. .•¦.., •;¦ v

7 'iWSS»f>SÍ)V m: W$M?&m >':'"

À Provincia—Domingo, 12 de setembro N. 205

"*7 ¦¦¦""/"'

LOTERIA FEDERALRua do Crespo n. 12

Tende-se estampillias íeieraes

/

Amanhã

X«3

§Tf^%~ P1^ IF8! Ili 1 ^^l^B.^^^yj l

ycomos

DES. PAULOAMANHA

25©C0N10S

Quinta-feira

O Rheumatismo começa com ligeiras dores. O paciente sente ádôr numa perna, num braço ou nas costas. Se depois dê éstâfsentado algum tempo o paciente levanta-se de repente, a dôr é talque'quasi o íará gritar. Emquanto estiver^num quarto quente,é provável que não sinta isso; mas entre num logar humido eufrio e a dôr se fará logo sentir. Hoje tüdò vae bem, porque oterxiDO está propicio. Amanha chove e ahi estão as dores rnarty-rizantes. Âs Pílulas Rosadas do Dr. Williams curam o rheuma-tismo. Ha annos que o estão curando.

OUcornos

PÜBLTCÀCBES SOLICITADAS

SEM BBSPONSABILIDADE OU SOLIDARIEDADEREDACÇÃO )

DA

Alfândega de PernambucoA decisão da Justiça federal relati-

Tamente ao Processo administra-tiro feito na Alfandega contraO commerciante Júlio Agostinho

- ^Bezerra e outros.Em additamento á reclamação dirigida

•ao exm.sr. ministro da fazenda contrao acto do dr. inspector da Alfandega des-ta cidade, que prohibio a entrada namesma Alfandega e suas dependências aocommerciante desta praça Júlio Agosti-nho Bezerra, como suspeito aos interes-ses da fazenda publica, publico em se-guida o que a respeito foi decidido pelodr. juiz seccional deste estado, ao qualo mesmo inspector mandou remetter porcopia o inquérito administrativo proce-dido na Alfandega e em virtude do quajfoi comminada a alludida pena.

Para melhor elucidação do caso, pe-¦dio por certidão não só o teor do 'oífi-

cio do dr. inspector, como também do.parecer do dr. procurador da Republica« do despacho ou decisão do honradodr. juiz secciorl: pois a leitura e con-sequente confrontação dessas tres peçasmostram de modo tão evideate a injus-tiça e iniqüidade da pena imposta a meuconstituinte, que ainda mesmo o indivi-duo mais refraetario á luz da verdade,«inda o peior cego, que, na phrase daEscriptura, é aquelle que não qucvvêr, fi-çarão plenamente convencidos da inde-clinavel necessidade de fazer desappare-cer dos annaes aduaneiros esse acto ille-

gal e impensado, que, se a alguém pre-judica moralmente, não é por certo aaquelle, contra quem foi proferido.

Eis a integra da certidão lavrada peloescrivão do juizo seccional :

Austricliniano Coutinho Ponce de Leon,escrivão do segundo cartório do juizo' seccional do estado de Pernambuco,

/ etc.:Certifico por me ser pedido que reven-

do os autos das diligencias referentes aoprocesso administrativo instaurado naAlfandega deste estado contra Júlio Agos-tinho Bezerra, Joaquim Augusto CasadoLima, Severino de Lucena Osias e JoséOsias de Paula Homem, dos mesmos au-tos constam as peças que me foram apon-tad?.s, as quaes são do teor seguinte :

Officio do dr. inspector da Alfandega:Numero oitocentos e trinta e tres. Re-

publica dos Estados-Unidos do Brazil.Alfandega de Pernambuco, um de julhode mil novecentos e nove. Senhor dou-tòr Sérgio T. Lins de B. Lorêto, mui di-

gno juiz seccional neste estada : Inclusovos.remetto a copia authentica do pro-cesso que nesta Alfandega foi instaura-do contra Júlio Agostinho Bezerra, Joa-

quim Augusto Casado Lima, Severino deLucena Osias e José Osias de Paula Ho-mem, responsáveis que setornaram pelaretirada illegal, de um dos armazéns des-ta Alfandega, de um fardo contendo pa-pel, a fim de que esse juizo proceda co-mo no caso couber. Saudações. O ins-

pector. -Theotonio Carlos de Almeida.

Frederico Gil Cavalcante, lie-gociante de gado Om CampinhaGrando, (Parahyba do Norte),casado; certifico: "Que duranteonze annos soffri d'nm constanterhcuraatismo, tinha dores fortoaen todos os músculos, andavamuito tremulo, iinlia muita iti*somuia. palpitações de cei-jçãõ efalta de appotiw. Qüüiido meatacara c mal ideava outrevadodurais up»_ ou <-?.ois mezes, etiidi» qpe £,car fo cama. A

:'JSonselÜo do notável Dr. Ohatcau-bria.ua, tomei as Pilulas Rosadasdo Dr.

"Williams, pois já. thilia

falto uso bastante do ioduretacsem resultado sufâciente paracosiplotar a minha cura. Oomestas esceU entes Pilulas fui me-Ihoraado rapidamente, e foram

|t| bastantes sois frascos para que| P \ eu parasse com o tratamento pori|| estar inteiramente livre do peno-EIS so rheumatismo que por tantosVi\ aunos .me aeabnmíiou. Hoje|iâ ar.o existo campeão mais enthu-\l'i slasía do que eu, convencidotll oomo estou do mérito das PilulasIM Rondas do Dr. Williams."

PIMlIIli

^- ir

Escreve o Sr. Dermeval Leite,Professor e estimado cidadão deS. José dos Campos, Estado deS. Paulo:

''Soffri üm anno inteiro deRheumatismo, com complicaçõesde Sciatica. Sentia dores fortesnas cadeiras, as quaes me im«possibilitavam de andar, ficandomuitas vezes com es pernas com-pletameute dormeutes e com.üutros symptomas próprios d'essaenfermidade. De vez em quandopeiorava o mal de tal modo queeu tinha de ficar de cama. Osattestados publicados nos jornaesdas curas effectuada3 pelas Pilu-las Rosadas do Dr. "WiUiams melevaram á Drogaria Baruel, de S.Paulo, onde comprei uns frascoscTesse excellente remédio. Ape-nas decorreu um mez quandome achei alliviadc, e fui me-Uioranuo rapidamente até que,no fi-m de quatro mezes, deixeieste tratamento tão simples,completamente curado e livre doRheumatismo. Como prova daminha gratidão permitto a pu*blicaçSo d'oste attestado."

õ ILLMO. EREVMO.SR. ARCEBISPO DEGUATEMALA BEM-DIZ OS INVENTORESI- DA

" I MII1Á HIUMU1"

Emulsãode Scotí.

DR. DOM RICARDO CASANOVAY ESTRADA

Arcebispo de Guatemala

Estas^,«o pilulas curam todas as enfermidades causadas por máosangue, como a anemia, debilidade geral moléstias.nervosas, sciatica,etc; falta de forcas digestivas, desenvolvimento difficil das meninas,

jjj- edesarranjos propnos da rnuli

"Sua Exa. Revma. tomouem varias occasíões, porprescripção facultativa,é&té preparado de famauniversal e experimentousempre salutares effeitos.Sua. Exa. Revma. bemdiza Vas. Sras. em nome doSenhor e deseja-lhesmuitas prosperidades."—-REVDO. JOSÉ RAMÍ-REZ COLÓN, Secretariodo Arcebispo. Guatemala*8 de Agosto de 1908.

Parecer do dr. procurador da Republica

Vê-se dos presentes autos que tendo sedado uma troca ou engano em a entre-

ga de um volume de papel pertencentea J. Agostinho Bezerra, no armazém nu-mero dous da repartição da Alfandega, odoutor inspector determinou um rigoro-so inquérito a fim de apurar a verdadedo facto. Procedido este ficou averigua-do ter havido irregularidade na entregado alludido volume que não era • per-tencente a J. Agostinho Bezerra. Houveeffectivamente nma omissão culposa porparte dos funccionarios e demais pessoasqae estiveram envolvidas no despachodo fardo de papel. E' certo também quea fazenda nacional não foi prejudicadacom esse facto por terem sido pagos todosos direitos alfandegários.

A falta commettida pelos responsáveisé de natureza administrativa, não tcnàohavido aquella connexidade com outro cri-me, de que fala a lei (Consolidação dasleis das Alfândegas, artigos seiscentos esetenta e um (671) paragrapho unico).Para punil-a o inspector já applicou aosinfractores a pena devida, suspendendouns e demittindo outros de conformida-de com o artigo oitenta e oito da referi-da Consolidação.

Assim pois, tendo já havido uma pu-nição, requeiro o archivamento do pre-sente processado. Recife vinte e oito de

julho de mil novecentos e nove. (Assi-gnado). O procurador da Republica.—A. L. Vieira de Mello.

Despacho do dr. juiz seccional

O procedimento dos empregados d'Alfan-dega que figuram nestas diligencias, nãotrouxe prejuízo algum á fazenda ou a ter-ceiros. E' incentestavel, porém, que o fieldo armazém numero dous e o seu ajudantee ainda o conferente de sahida, excederamos limites das attribuições próprias do em-

prego, tomando deliberações e providen-cias no sentido de reparar o engan» pro-veniente de uma entrega de volumes sa-hidos daquelle armazém - aquelles trans

gredindo direetamente com a parte in-teressada e este sanecionando o resulta-do dessa transacção consentindo na sa-hida de um volume, sobre cuja marcase questionava. O artigo quinhentos e¦\inte e oito da Consolidação das leis dasAlfândegas dispõe claramente que--« nocaso do conferente achar differença en-tre as mercadorias e o despacho, com-municará o facto ao inspector, etc. Aeste compete, aliás, decidir as questõesadministrativas que se suscitarem noprocesso dos despachos, conferência demercadorias, etc. (Artigo oitenta e qua-tro, paragrapho trintae nove da mesmaConsolidação). E o artigo duzentos e vin-te e seis do Código penal manda punir coma suspensão de seis mezes a um anno, alémdas mais em que incorrer, os empregadosem que excederem os limites das funeçõespróprias do emprego. Ha entretantg a

considerar que, não sendo connexo comoutro crime, o excesso de limites das func-çõesproprids, constituindo um crime func-cional propriamente dito, isto é, crime em

que a qualidade de empregado ou funecio-nario publico é elemento essencial e nãoadmitle portanto a coãelinquencia de quemnão tenha aquella qualidade—pode algu-mas vezes- dispensar a intervenção daautoridade judicial, principalmente noscasos em que a competência para conhe-cer do crime funccional não é exclusivadessa autoridade. Em regra, havendoconnexão de crime, *deve

prevalecer acompetência da autoridade ou tribuna1a quem caiba a punição do crime com-mum, por isso que a qualidade funecio-nal ahi não é mais que um meio utilisa-do pelo delinqüente para commetter ooutro crime.

A autoridade que fere ou mata, abu-sando do cargo, será processada e jul-gada pela autoridade ou tribunal com-

petentes para processar è julgar os cri-mes de lesão corporal ou homicídio,salvo disposição especial de lei em con-trario. Não se tratando, porém, no casovertente, de crimes connexos, mas so-mente de úm crime funccional própria-mente dito—qual o de excesso de limitesdas funeções próprias do emprego—e jáhavendo o inspector d'Alfandega punidoos delinquentes.segundo affirma; a inter-venção judicial já não tem mais razãode ser para apurar o dolo «u culpa dosaceusados é por isso defiro o requeri-mento do doutor procurador seccionalpara que se archivem estas diligencias,dando-se conhecimento aos interessa-dos. Recife, vinte e oito de agosto de milnovecentos e nove. (Assignado (SérgioLoretó). E nada mais se continha em di-tas peças,que me foram apontadas, cons-tantes dos mencionados autos aqui fiel-mente transcriptas por certidão dos pro-prios originaes aos quaes me reporto edou fé. Recife, 4 de setembro de 1909. Oescrivão, Austricliniano Coutinho Poncede Leon. Estavam colladas tres estam-

pilhas federaes no valor total de nove-centos réis, legalmente inatilisadas coma data e a assignatura supra.

do pelo despachante e o fiel do arma-zem,; ao passo que o dr: juiz seccional

.considera o mesmo conferente como umdos principaes responsáveis e affirmamesmo ter elle commettido o delido

funccional de exceder os limites de suasattribuições.

Vê-se pois que ha completo antagonis-mo no modo de encarar e decidir a

questão entre os dois altos funeciona-rios : o inspector da Alfandega e o juizseccional.

Para a autoridade administrativa Ju-lio Agostinho Bezerra é o principal de-linquente, ao passo que o conferente da

porta é um verdaãeiro innocente. Para aautoridade judiciaria porém não ha, nem

pode juridicamente existir na espéciecrime algum commettido por Júlio Agos-tinho Bezerra (por se tratar de crimefunccional e não ser elle empregado pu-blico), entretanto que o mesmo confe-rente innocente é considerado incursona saneção do art. 226 do código penalpor ter excedido os limites das attribui-ções de seu cargo.

Está, portanto, judicialmente reconhe-cida e proclamada a completa innocen-cia e irresponsabilidade de meu consti-tuinte.

(b) Quer o dr. procurador da Repu-blica em seu padecer, quer o dr. juizseccional em sua decisão, reconhecem eaffirmam que o caso da troca do fardode papel, que deu logar ao inquéritoadministrativo, não trouxe prejuízo ai-

gum à Fazenda nacional, por terem sidopagos todos os direitos alfandegários.

Isto mesmo já foi por mim allegadona reclamação dirigida ao exmo. sr. mi-nistro da fazenda.

Ora, se effectivamente trata-se de umcaso, no qual em nada foi prejudicada aFazenda nacional, como pretender que,em virtude d'esse caso, possa alguémser passível de pena por suspeito aos in-teresses da mesma Fazenda ?

TODA a pessoa extenua-¦ da, já seja por excesso

de trabalho physico oumental, encontra naEmulsão de Scott oagente mais poderosopara restabelecer as for-ças do corpo e o vigorcerebral.^ E* o remédiomais efficaz para com»bater a Tisica, a Anemia,o Raquitismo, a Escrof ula,etc, e o Recons-tituinte maispoderoso para re-cobrar de umamaneira positivaa integridadephysica e o vigordos centros nervo-

Exija-seSOS* '«eta marca

SCOTT & BOWNECKmicos Nova York

cr»?)

W\ li

vramento--do maestro Colas, cujosollos serão cantados por distinetos pro-fessores

Ao evangelho subirá á tribuna sagradao virtuoso e illustrado franciscano freiMathias Tevês, que fará o panegiryco denosso Divino Padroeiro, sendo antescantada pelo distineto maestro Comol-letti a Salve de Mercadanti; findo o ser-mão será cantado o Credo de Canessa.

Ao offertoriò a orchestra dará cabaldesempenho ao Jubileu Leão XIII domaestro J. J. d'Almeida.

Servirá de mestre de ceremonias onosso irmão rvd. conego João Augustodo Nascimento Pereira, vigário da fre-guezia.

A's 7 horas da noute assumirá á tri-buna sagrada o rvd. padre José PereiraAlves, digníssimo vice-reitor do Semina-rio, e em seguida entrará o bellissimoTe-Deum denominado Santo Amaro.

Findas estas soíemnidades estará,aimagem de nosso Divino Padroeiro emexposição a todos os devotos que desé-jarem fazer suas orações.

A ornamentação do templo acha-se aeargo de nosso irmão Manoel GonçalvesAgra, que procura dar o maior realcepossível.

Em todos os actos acima tocará aapreciada banda do 49.° batalhão de ca-çadores.

De ordem do irmão provedor convidoa todos os caros irmão a compareceremem o Consistorio de nossa Veneravel ir-mandade nos dias e horas acima, afimde paramentados assistirmos á grandefestividade de nosso Divino Padroeiro.

Consistorio da Veneravel Irmandadedo Senhor Bom Jesus dos Passos damatriz do Corpo Santo, aos*ll de setem-bro de 1909.

Henrique Leal Reis.' Escrivao-interino.

João Sabino Pereira declara que, parafins commerciaes, passará a assignar-sed'esta data em diante

João Sabino Dúbeux Pereira.Recife, 10 de setembro de 1909;

Aviso

SOCIEDADE MUTUA DE PENSÕES VITALÍCIASInstallada em 1 de setembro de 1909—Funeciona em todos os Estados do Brazil

A MCA mie fi neosões eu áa è por for íallecilejto io mutuário e pe estaMece o pagamentoias pensões MENSALMENTE,

CAIXA A — P-ra pensões vitalícias depois de 10 annos de contribuições mensaes de 5$000.

CAIXA 2?-Para pensões vnalicias depois de 15 annos de contribuições mensaes de

CAIXA C - Para pensões, por fallecimento da mutuário, depois de um anno da inscripçãomediante contribuições mensaes de l$l»J«« r> • \ 1 rkr»4r*nn

JÓIAS DE-c^èMscripção, 5$000. Máximo das pensões mensaes Caixa A. 100$000Caixa B. 15ü$000, Caixa C. 50$000.

OFFERECE-SE —prospectos gratuitamente. \ADMITTE-SE agentes mediante optimas commissões.

As propostas para inscripções devem ser enviadas a

VITALÍCIA pernambucanaN. 19—Rua Barão da Victoria — N. 19,1. andar—Recife

INEWIA-PATHÉ45, RUA BARÃO DA VICTORIA, 45

Programma para hoje, e soirée da manhaPrimeira parte- A fada <ías fontes, delicada e mimosa fita colorida, encanta-

d0rasSegunndaaS parte^Gufe^Goniran, acrobatas excêntricos, verdadeira mara-

VÍlhTerceira parte- Em busca do esquecimento, mimoso drama de situações de

PE° OuartaTarte' -Herva venenosa, drama commovente, baseada nos sentimen-

tos maus de ?im sobrinho ambicioso pelo dote da tia, tenta envenal-a o que ó ob-

^Stateíi^ÃÍnSS^cochairo. engraçada composição cômica de im-

meTMgANÇHAe- matínéí Scada ás crianças que pagarão somente 500, rs com

as fiíal de grande successo : Pássaro azul-Na pândega - Álbum ma^co-Espe-«"«tf^à^r*"™ "e Fatanh°- AD.nh5 dois ^-^Cadeira, 1*000. «««*• *§gg

BAZAR MILITARCasa íundada em 1866

:e3-TjL£t dsis Trincheiras rx. 3JOSÉ ANTÔNIO DA MOTTA GUIMARÃES

Sirgueiro e fabricante de uniformes militares

tPOllBonets para collegios, estradas de ferro e sociedades musicaes, canuülhos,frnnia* <?outaches e fios. de ouro e prata para bordados.

1 Torces! eSortes, de ouro, seda e lã para estandartes, almofadas e quadros,etC"Botoés-insignias

para officiaes da guarda-nacional e mais artigos militares e

de sirgueiros etc.

É 3 — RÜA DAS TRINCHEIRAS — 'N.SPERNAMBUCO .

jlnhaesposajfl Sempre foi muito fraca, ten- |Sempre foi muito fraca, ten-

do na familia, vários casos detuberculose; apezar de tratar-se muito; veio infelizmente^'asoffrer d'este terrivel mal, cpeignorou até apparecerem os/es-carros de sangue e hemopthi-ses, n'essa oceasião aos spffri-mentos do corpo, uniram-se ossoffrimentos moraes, de quemsabe estar condemnado á mor-te. Porém d'esta vez, graças ao

. bom Deus, conseguimos arran-

Icar

esta victima, das garras da ¦horrivel Phthisica; com ajudaexclusivamente do poderosiss-simo remédio VEGETARIANOdo dr. Orhmann, unico que atéhoje conheço, que eure verda-

% deira e radicalmente a Tuber-culose até em ultimo gráo—Po-dem fazer a maior publicidaded'esta sincera prova de reco-nhecimento.

Joaquim Mendes de Britto.

S. Paulo—4 de abril de 1907.

1:<4

Tendo-se concluído a descarga para aAlfândega das mercadorias vindas pelovapor inglez «Avon», entrado em 4 destemez, avisamos aos interessados, que sóacceitamos reclamações que nos foremenviadas por escripto e dentro de tresdias a contar da data deste aviso.

Recife, 11 de setembro de 1909.P. p. Wilson Sons & C.» Ltd.H.C. Holder.

Encarregados da descarga.

AVISOTendo o vapor aliemão «PARTHIA»

entrado em 29 do mez pp. terminadosua descarga para a Alfandega, avisa-mos aos senhores recebedores de cargaque só acceitamos reclamações no prazode 3 dias a contar desta data.

Recife, 10 de setembro de 1909.Borstelmann & C.a

Agentes.

Declaro que n'esta data vendi ao sr.Sebastião José Cavalcanti, o meu estabe-lecimento denominado «Salão Antunes»sito á rua Barão da Victoria n. 14, livree desembaraçado de todo e qualquerônus.

Recife, 9 de setembro de 1909.Monoel Antunes de Oliveira.

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

VIDRO 93&8CO

Agentes no Recife—SILVÀERIGÂ II C.58—Rua Marquez de Olinda—60

AGENTES GERAES E ÜNICOS INTRO-DUCTORES

24SILYÀ GOMES f G.

Rua de S. Pedro 9T.RIO DE JANEIRO*

A' LAVOURA

Confirmo,

Socieòaé Jl non ima"Grandes Molinos n~-*""-~"üiü

Sebastião J. Cavalcanti.

Passarei agora a fazer ligeiras apre-ciações sobre o effeito do que foi judi-cialmente decidido, notands desde jàque foram por mim griphados os topi-cos que mais avultam em favor da cau-sa que defendo.

A quem quer que leia com medianaattenção as peças acima publicadas, não.escapará por certo a circumstancia, aliásexpressiva, de que ha diametral oppasi-ção no modo de encarar a questão en-tre o dr. inspector da Alfandega e osfunccionarios da Justiça federal, que arespeito se manifestaram.

E' assirm que: a) No officio do dr. ins-pector ds Alfândega, referente á remes-sa dó processo ao dr. juiz seccional, figura em primeiro logar o nome de JúlioAgostinho Bezerra, como sendo elle o

principal delinqüente no caso que deulogar ao inquérito administrativo ; entre-tanto que, quer no parecer do dr. procu-rador da Republica, quer na decisão dodr. juiz seccional não se encontra umasó phrase, da qual ao menos indírecta-mente se possa colligir a idéa de qual-quer crime ou mesmo culpa d'aquelle

pretenso delinqüente. De facto, tanto noparecer, como no despacho, apenas sefaz referencia á omissão culposa por par-te dos funccionarios, não tendo havidoaquella connexidade com outro crime, deqme fala a lei ; sendo de notar que o di-gno dr. juiz seccional ainda manifestou-se de modo mais terminante, affirmandoque o fiel do armazém n.2e o seu ajudan-te c ainda o conferente de sahida excede-ram os limites das attribuições própriasde emprego, apontando-os assim comoos únicos responsáveis, que incidiramna saneção do art. 226 do cod. penal, eacerescentando em seguida que esse fa-eto constitue um crime funccional, pro-priamente dito, isto é, crime em que a

qualidade de funecionario publieo é ele-mento essencial e não admitte portan-TO A CODELINQÜENCIA. DE QUEM NÃO TE-

NHA AQUELLA QUALIDADE.

Isto quer dizer simplesmente que, con-forme a abalisada opinião do honradojuiz, é juridicamente impossível supporou admittir na espécie a criminalidadede Júlio Agostinho Bezerra, como autorou cúmplice, desde que não é elle func-eionario publico.

O dr. inspector da Alfandega, no acto

pelo qual impoz a Júlio Agostinho Be-zerra a pena de prohibição de entradana Alfandega pela questão da troca deum fardo de papel, não considerou oconferente da porta, que fez a entrega dedito fardo, como tendo commettido fal-ta alguma e ao contrario allegou o mes-rao inspector que elle tinha sido illudi-

Resumido todo o exposto, vê-se teremficado judicialmente apurados dois pon-tos capitães : 1.° que a Júlio AgostinhoBezerra nenhum crime ou culpa podeser juridicamente imputado na troca esahida do fardo de que se trata; 2.» queesse caso nenhum prejuízo trouxe á Fa-zenda nacional.

Já não é somente pois o humilde ad-vogado de Júlio Agostinho Bezerra quemisto affirma. Não. Os mais elevadosrepresentantes da Justiça federal n'esteestado também o affirmaram de raodoclaro e inilludivel...

E desde que o fizeram, também im-plicita e incontestavelmente reprovaramo acto do dr. inspector da Alfandega,que impoz ao meu constituinte a penade prohibição da entrada na mesma Al-fandega sob o infamante fundamento dese ter tornado suspeito aos interesses dofisco.

Ao exmo. sr. ministro da Fazenda res-ta, pois, somente o dever jurídico de re-parar a injuria administrativa irrogadaao commerciante, que nenhuma falta oucrime commetteu, acatando assim a de-cisão do Poder judiciário, que nos pai-zes bem constituídos constitue o princi-pai baluarte dos legitimos interesses edireitos indiyiduaes dos cidadãos.

Outra cousa não é de esperar de suaindefectível justiça.

Recife, 6 de setembro de 1909.Dr. Adolpho Cirne.

PROGRAMMA DA FESTA DOSENHOR BOM JESUS DOSPASSOS DA MATRIZ DOCORPO SANTO

Segunda-feira, 13 do corrente, ao meiodia, os campanários de nossa matriz,com seus festivos repiques annunciarãoa véspera da grande festa de nosso di-vino padroeiro, e n'esta oceasião a ban-da de musica do 49.° batalhão de caça-dores executará diversas das melhorespeças de seu vasto repertório.

A's 7 horas da noute entrará o septe-nario denominado—Manoel Bandeira fi-lho—Analisando com a benção do S.S.Sacramento.

A's 5 horas da manhã do dia 14, serárezada uma missa pelo rvd. conego dr.Estanisláu Ferreira de Carvalho em in-tensão de todos os irmãos e fieis devotosque concorreram para essa solemnidade.

A's 8 horas da manhã será rezada ou-tra missa pelo nosso prestimoso irmãoconego João Augusto do Nascimento Pe-reira, vigário da freguezia, sendo distri-buida communhão a todos os irmãos efieis devotss, que, para este fim, estive-rem preparados.

A's 11 horas entrará a festa precedidado canto de Tercias, ofíiciando o rvd.padre José Ambrosino Leite, nosso pres-timoso capellão e distineto secretariointerino do bispado ; tendo como diaco-no frei Roberto Toelle, e sub-diaconofrei Estevão Roeteher, virtuosos fran-ciscanos.

A orchestra, sob a habíl e competentebatuta do distineto professor AugustoJustiniano Rodrigues, executará a bellis-sima missa denominada—N. S. do Li-

Na reunião hoje realisada pelaColligaçâo Assucareira de Pernam-buco para resolver, de accordo comos representantes da agricultura, so-bre as medidas a tomar para a va-lorisação do assucar na próximasafra, depois de tomar conheci-mento das ultimas resoluções dosproductores dr, Bahia e Campos e,depois de ouvir e discutir as infor-mações apresentadas sobre a situa-ção dos mercados, quer nacionaes,quer extrangeiros, chegou-se á con-clusão de que o melhor alvitre aadoptar no momento é a fabrica-ção do assucar demerara, na pro-porção de 20 % que foi unanime-mente acceita pelos agricultores nareunião de 6 de agosto.

Campos e Bahia recusam-se aacompanhar Pernambuco nestamedida indispensável á valorisaçãodo assucar. Desligados da Colliga-ção assucareira do Brazil, ante âimpossibilidade de obter accordoneste sentido, que julgamos capital,consultamos os nossos próprios in-teresses, pondo-o immediatamenteem pratica. Todos os mercados na-cionaes estão em estado de depres-são que, sem vantagem para nin-guem, seria seriamente aggravadosi Pernambuco a elles concorressedesde já com o forte contingentede sua produção. Por outro lado,a época actual, até o mez de no-vembro, é a mais propicia para ex-portação do assucar demerara que,no mercado americano, obterá me-lhor preço do que em dezembro,quando affluem • a este mercado asproducções de Java e Cuba.

Considerando calmamente a si-tuação, affastando propósitos de re-presalias o que não se coadunamcom a firmeza e superior sinceri-dade que devem presidir a defezade interesses tão sérios e tão im-portantes como os da agricultura eda Industria de Pernambuco, nãohesitamos em aconselhar a todosos interessados que concorram le-almente para a completa realisaçãodas únicas medidas que no momen-to actual, podem ser tomadas.

Recife, 30 de agosto de 1909.(Assignado)

L. Corrêa de Britto.Presidente da União dos Syndi-

catos Agrícolas.Paulo de Amorim Salgado.

Gerente da Sociedade Auxilia-dora de Agricultura.João de Oliveira.Francisco da Costa Maia.

Ao publicoOs abaixo assignados, acabando de

montar nesta cidade, á rua Duque deCaxias n. 35 (pavimento térreo), umacasa de refeições, sob o titulo «HOTELCARIOCA», esperam merecer do respei-tavel publico a honra do seu acolhimen-to e freqüência á mesma casa, onde, porcerto, encontrará boas comidas e bebi-das finas; além do asseio, agrado, sin-ceridade e preços módicos.

Recife, 25 de agosto de 1909.Prazeres & C.a

Attestado medicoDr. Clementino Antônio da Silveira

Ramos, medico pela Faculdade da Ba-hiiíi etc etc*

Attesto que tenho empregado em mi-nha clinica o ELIXIR DE CARNAÜ'BA ESUCUPIRA, formulado pelo pharma-ceutico major José Francisco de Moura,e que tenho obtido excellente resultadonas affecções syphiliticas e darthrosas.

O referido é verdade e juro in fide me-dici.

Independência, 12 de março de 1886.Dr. Clementina A. da S. Ramos.

Â' venda em todas as boas pharmaciase drogarias e no deposito geral

DROGARIA RABELLOAntônio Rabello & Filhos

44—ROA MACIEL PINHEIRO—44Pai-ahgba do Norte

Depósitos permanentes: Silva Bra-ga & C. e Alpheu Raposo.

20 anãos de martyriosMais um descrente da vida! Mais um

cidadão útil á sociedade gmças ao Eli-xir de Nogueira, do pharmaceutico Sil-veira. ,

Pelotas, 29 de novembro de 1898.—Illmo. sr. pharmaceutico João da SilvaSilveira.

Amigo e sr. Saudando-o, cumpro o

grato e imprescindivel dever de trazer-lhe o meu sincero reconhecimento pelofacto da extraordinária cura que acabode conseguir com o seu Elixir de No-gueira, Salsa, Caroba e Guagaco iodu-rado, como em seguida exponho.

Ha vinte annos, mais ou menos, ten-do-me apparecido um tumor do ladodireito do ventre, consultei logo o me-dico, que fazendo-me suas prescripções,observei-as ininterruptamente sem meser possível conseguir outra vantagemalém de passageiras melhoras. / ^

Do attestado pelos soffrimentosydstoque o mal progredindo já então fe ha-via transformado em uma ulcera ;p, len-do constantemente os prodigiosos|xesul-tados da applicação d'aquellfc mVfdica-mento, resolvi por minha única Wntui-çãa fazer d'elle uso, o que realizei como resultado mais satisfactorio, pois, ten-do apenas tomado meia dúzia de fras-cos do benéfico medicamento, chegueiao meu fim, pois estou radicalmentecurado da ferida ulcera.

Por essa razão, expontaneamente, ve-nho pela presente trazer-lhe a scienciade minha cura, não só no intuito deagradecer-lhe os benefícios que d'ellame sobrevieram, como ainda autorisal-oa referil-a por ser realmente importan-te. Sem outro motivo sou de vmcê.amig-» attento criado e obrigado--SaZt?a-ãor Dardam.

Este grande depurativo do sangue foiapprovado pela Junta de hygiene da Ca-pitai Federal e premiado nas Exposiçõesde Chicago e Rio Grande do Sul.

Veade-senas boas pharmacias edrogarias desta cidade.

Republica Àrgentiua—BÜENOS-AIKESO mais moderno dos moinhos construídos na America

Meridional e que produz a melhor farinha de trigo da actualidade. t D ..

Agencias em todas as principaes cidades do JJrazti.

Agentes em PernambucoR. S. MAYA& C.

Quedasobrancelhas, pellada, alopecia, calvicie precoce, caspa, se-

borrhéà, trycophycia^hthiriase e todas as moléstias parasí-tarias do couro cabelludo e da barba, curam-se completamentecomPilogenio

(nome registrado)

Verdadeiro regenerador que fortifica e estimula os folliculos pilósos, faz.bro-

tar infallivelmente os cabellos, dando-lhes opulencia, brilho e vigor, extinguindo

totalmente os p^rasiotas^estados ^ ag concdtaadasOTe possuas, dei»tarcamos o seguinte do sr. coronel ERNESTO SENNA do JORNAL DO COMMER-CIO, do Rio

«Illm. sr. pharmaceutico Francisco Giffoni.-E» com multa satisfação que^lhe commu-nico ter ficado completamente restabelec do com^o seu preparadaLf«"10à d«Xdet£affecçao parasitaria, que me privou completamente dos cabellos^e da.barba, depois deterrecorrido em vão a diversos outros meios ; acerescendo que, tanto a barba como, os caneilos surgiram pretos e fortes como antes da moléstia, o que me apraz tornar, publico, comoum aviso e um conselho aos que forem accommettidos dos mesmos males.

01 seu preparado Pilogenio, como bem diz o seu nome, e um verdadeiro gerador e rege-nerador de cabellos e um precioso antiseptico contra a caspa e "^^^^ffiKestou certo que o uso diariS delle, como loção tônica, e uma garantia segara da integrida-dC Cpodeao'amigo

fazer desta o uso que lhe convier, pois, pela minha parte, não cessarei d*indicar o seu milagroso Pilogenio.

Rio 11—3—909.—Ernesto Senna, do Jornal do Commercio. »DEPOSITO GERAL

ü «•

QmmmmmmmmmmjBmmmmsBgs^gsg^BÊBXt ffiHB^^B^HBBBMB

Zotalina GranadoDesiniectante enérgico

Iguaes aos similaresextrangeiros, 50 % mais barato

mcVende-se em todas

as pharmacias e drogarias

¦5*

G.Droqaria Francisco Gifíoni &RIO DE JANEIRO

Resta cidade: DROGARIA SILYA BRAGA & C.Mb se encontrai todos os piuHos-io píiarmaceutico FMGISCO &IFF0!

p

£ minha prima Irene Perassnet FrapsoIgnorando o seu paradeiro e estando

de poss« d'uma carta que me foi dirigi-da do Rio de Janeiro concernente á ne-gocio de tríplice interesse, não tendotempo de occupar-rae pois, lecciono emdois engenhos ; aútorisada por meu ir-mão, rogo-lhe que se dirija a elle ou aminha cunhada no Recife, os quaes lhedarão as instrucções e esclarecimentosnecessários.

Antecipadamenteamga.

Arislidia Perassuet ThelssEm 7—9--1909.

s e esclarecimentos

agradece a prima

Antônio Moniz Machadoí.° anniversario

Pereira Carneiro & C.a convidamos parentes e amigos de seu sau-doso chefe e os próprios, a assisti-rem ás missas que por sua almafazem celebrar no dia 14 do cor-rente mez, ás 8 1/2 horas, na egrej ado Paraizo.

Antecipadamente agradecem atodos que se dignarem comparecer.

U/i^m <á? prefereneçanj cia 0 Vinh0Barbado.

HemorrhoidasAs hemorrhoidas seccas e sangrentas,

queda do recto curam-se sem precisarde operações e sem oceasionar desar-ranjo nenhum no organismo, com a po-mada e o anti-hemorrhoidal de H. deRouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22, e nas principaes phar-macias e drogarias.

Leite condensado marca "BORBO-LETA". Nova remessa recebeu a Mer-cearia Pistola e vende sem competência.

Rua da Praia n. 80.

João Alves Mendes da SilvaFallecido

Precisa-se fallar á rua do Imperadorn. 59, l.o andar, com a filha do pharma-ceutico sr. João Alves Mendes da Silva,a negocio de seu interesse.

FITAS DE SETIM LIBERTIn. 3 á $160 o metro,n. ã á $200 o metro,n. 9 á $400 o metro,n. 12 á $500 o metro,n. 80 á 1$200 o metro.

em todas as cores; grande sortimentorecebeu a CASA AMERICANA á ruaNova n. 42.

¦ ¦ ¦

Queijo ParmêzãoIndispensável para a macarronada, re-

cebeu a Fabrica de Massas.Rua Marcilio Dias n. 38.

A commissão zeladora do Sagrado Co-ração de Jesus de Água Fria de Beberi-be pede ás pessoas que receberam car-toes pedindo esmolas, a caridade de en-viar as mesmas â redacção d'A Provincia.

Plisse e mene fle sedade $400, $500 e $600 o metro recebeu

am lindo sortimento a Casa Americanaá rua Nova n. 42.

CONTRA A TOSSENas constipaçòes e nas bronchi-

tes, o que mais cança os doentes éa tosse. Os accessos de tosse aba-tem o individuo e o que é peiorainda, é que elles impedem odoente de dormir e, por conse-quencia, que recuperem as forças.

Aconselhamos, contra a tosse,que se tome Xarope Follet. O em-prego do Xarope Follet, na dosede uma ou 2 colheres, das de sopa,é quanto basta, na verdade, paracalmar como por encanto, a tosse,por mais violenta que seja e paradar un somno calmo e natural como que os doentes podem recuperaras forças.

As pessoas adultas podem tomaraté 3 colheres, das de sopa, por2a horas, sem o menor inconve-niente. Para as crianças, bastamsó 3 colheres, das de chá. Engole-se um pouco d'agua por cima decada colher de xarope para tiraro gosto um pouco acre. Á vendaem todas as pharmacias. Depositogeral: rua Jacob, n° 19, Pariz. 10

Cintos finos de pellicade $300 até 2$000; grande sortimentorecebeu a CASA AMERICANA á ruaNova n. 42.

FENOF

v\e* *>,%-

Sedas para bordarSedas, lãs e linhas, completo sorti-

mento na casa mme. Fredericc Fe man-des—Rua Nova n. 65.

( Lycetol Granado )(QRANULADO) *

Indicado no rheumatismo gottoso, ¦areias da bexiga, cal-

culos renaes, eólicas nephri-ticas, etc. ^

.^JW, TODAS AS :DROGARIAS

Ui medicamento importante dÍdedoGasrertflõnas paginas de annuncios

O melhor e mais útil preparado atéhoje conhecido para a limpeza de todosos metaes e objectos polidos.

Cobre, prata, nickel, vidros, espelhos,mármores, louças, porcelana, moveisenvernisados, couros etc.

O FENOF é inoffensivo e pode serempregado com toda confiança paralimpar a louça de meza ; é igualmenteinoffensivo para o cieiro e cortaduras»que cauterisa.

Vende-se em grosso no deposito geralá rua 15 de Novembro n. 79, armazémde J. Rufino Fonseca & C.a e a retalhonas principaes casas de miudezas dacapi. ai.

TOÜCÀS PÀRÂ BÀPTISÁDOSdè'l$800 até 10$000, lindo sortimentorecebeu a CASA AMERICANA á ma Novan. 42. t

Ao publicosO Lavrador

O Lavrador avisa que é o unicoque pinta encerados impermeáveise para não haver falsificação sãomarcados com uma estrella com aspalavras ao centro O Lavradormarca registrada.

Não se confundam 0 Lavrador éna rua Duque de Caxias n. 107, de-fronte da casa Robalinho, loja defazendas.

BORDADOS FINOSde $250, »300 e »400 o metro recebeugrande sortimento a CASA AMERICANAá rua Nova b. 42.

w ^.RAP .- GR4ÜSE PB£Ü10 da^ip^içáolacionaí dd|Rio de Janeiro

A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais artisticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclameque delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua preferencia, cumpre-nos declararque o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

2SXT-^*it

1W

í

: &

';.

!• !

\' •¦í.

i <:\

[:&;<• Mi" •' J.i

i. >¦¦ ¦'.'' ¦ ii HI, J"

ij » ''

Í ¦>'MÍ.l

i -: \

mi-

V

n

I'

^

A-.-.-.-., fixa, .'>'*; >jjwwi\«« Vbb*' ********* a**n tv*f tsà*ax/v-a.- if; '•.¦.-,*' *m**mm **èmixO;

iS-v--*..- ÍÉiÍlllpÍ£-.'-' 'jr^^^^tíL^.- ¦'"'¦ -:- z ;/yv: -Çu^?^^ "¦S-Avr f. ,f. •" '^ài '¦¦?& -•-lilsÈsS^í..—_,.¦^>-^v.-¦-."«¦¦¦•v -i^v-

•'•>'¦¦ -*JÊk: * .ín-fc^i. ¦;¦ ¦'•'¦ ¦ ''-;:*'

k--' ^'¦-'.-'¦- '-y- ¦

-Mã:M

üiü Si 4í . ifc-- ::,aâli^:^:^^^«lR^;,^^ .A,

¦ -'•'¦¦ •¦ — ¦j'

Page 3: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

^„-__. -- /

¦'-¦¦-' *

.;pr.'*?-.!j)nr' '.-l1".".1. .}¦ 1""' '-"..l ¦'. *. J'.' -1-

/ /s*******3**r~c*;,..'- ¦¦-..._.___'"..^_;>.r*

n; 205 À Província—Domingo, 12 de setembroÍ£k . : ,;,/.

¦':¦.-, _-^ii

BORO adoptado no Exercito Nacional. Fornada milagrosa paia a cura raaical áe empigens,sama,e-r^mas, dar-fcfcros, assaduras nas creanças, ozagres, frieiras, herpes, escoriações e todas as moles*ia9adfM^0- ^^" . %chaduras do bico do seio, qne tanto atormentam as jovens mães, curam-se com esta bA_lA tf.U_l_.DA, o._ __, 3uja a roupa. ^^ _.. ^ ^ y jj^jg

- rygg j| |«jj

eral • Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 430r_n____. r_LABORATÓRIO:Em Porto Alegre, DAUDT & LAGUNILLA-_-_.x_-™ « —_ -No RECIFE: F. Carneiro & Guimarães, Guimarães Braga & C, Silva Braga & C, Alpheu Raposo, Hermogenes de Moraes e J. da Silva Faria

——¦—¦¦—¦ ni-'1 '„_.... "T . i _ 10 «;___ <.nmfn;nai;sa- I S*_K_ *"* "t'ijU-.,i Arn._m. Inpnsnvel de

DO RIO DE JANEIROPara o lar de V. S.,

Para *& escriptorio

so ser^re ode V.S.,

Para a alg_foeira de Vo _».*.

Motto d-». Cstsa. ST-_l.-ST_>__-T. 33 *_ie

*

Os afamaüos PIAM ÀIIIMÍES BITTER—a MARAVILHOSA PIÁ1LÀ REXâ MELHOR 1ACBIB1 DE ESCBOTl SMITH visível (fflilo 1908)—e o cbronoietro süísso (matlieiaticaiente certo) ROYAL

e as ESPLENDIDAS ESPINGARDAS STANDARD, ie 3 canos (2 tle ctoBo e 1 ie bala)dos

Qual a familia de tratamento que não deseja possuir um piano REALMENTE superior, especialmente construídopara resistir ao clima TROPICAL, o único que não BICH. _, de cordas cruzadas, de bellissimo exterior e de uma sonori-dade tão suave è completa que o grande pianista MORITZ ROSENTHAL a comparou Á voz de üm anjo Qüe cantaALJvELUIA AO PÉ DO THHONO _E DEUS *

GRANDE PRÊMIO NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE MILÃO (1906)A Casa " Standard" forneceu o piano RITTER e a pianola REX para os seguintes palácios:

Palácio do Presidente, RioPalácio do Governo, S. Paulo

Palácio do Governo, VictoriaPalácio do Governo, Bello Horisonte :,|

Palácio do Governo, Maceió (Alagoas^ jPalácio do Governo, Fortaleza (Ceará) ètc.

O possuidor do RITTER, o piano para palácios, é logo conhecido como homem de fino gostoartístico e fino tratamento.

veja, 24 caixas com 192 litros de vinho e 4caixas com 32 kilos de laranginha.

A. Raposo, 2 caixas com 64 litros de álcoole 1 caixa com 54 litros de oleo de caroços dealgodão.

Para Villa Nova:A. Cruz & C. 4/5 barris com 328 litros de

álcool, 25/10, 1/5 barris e 7 caixas com 113.litros de vinho, 5/5 barris com 400 litros devinagre, 9 caixas com 96 litros de cognac, 1caixa com 12 kilos de wermouth, 2 caixas com15 kilos de gazoza, 1 caixa com 16 kilos decerveja e 2 caixas com 16 litros de.laranginha.

P__r_. I.1-IC--11 *P: Alves & C. 30 saccos com 2250 kilos de

assucar de usina.L. Barbosa & C. 20 pacotes com 1000 kilos

de saccos de estopa.Para a Bahia: _„_„ , .,E. Amorim & C. 20 saccos com 1200 küos

de assucar refinado. .No vapor nacionai Sergipe, para o Para:J. Didier 1 fardo com 202 kilos de raspas

de couro._^_ir__. Vfí-n3.us .A. Gonçalves 5/5 "e 10/10 barris com 950 li-

tros de vinho, 15/5 barris com 1275 litros deaguardente. , .,

A. Didier & Irmãos 10 caixas com 600 küosde doce.

Para o Maranhão:A. R. Lima 75 barris com 61o0 litros de

aguardente. „,„. ...P. Ferreira & C. 80/5 barris com 6400 litros

de cachaça.No vapor nacional Rio Formoso, para .mar-

ração:C. Tavares & C. 40 âncoras com 1600 litros

de vinho.Para o Araeaty:C. Tavares & C. 30 âncoras com 1200 litros

de vinho.Para Camocim: „„„,._ ,Egypto Irmãos 100/5 barris com 800 litros de

cachaça. . ,. .P. Alves & C. 75 saccos com 4500 kilos ae

café, 10 saccos çom 600 küos de farello dealgodão, '

No vapor nacional Sobral, para o Ceara iFernandes & C. 8 latas com 120 kilos de

phosphoros.F. Carneiro & Gui__a.â-_ 8 calá_a_ -oih 120

litros de dlee de ricino, 8 caixas com 60 11-tfoS de vinho medicinal, 6 caixas com 200 li-tros de álcool.

C. Tavares & C. 5 barris e 20 âncoras Com1220 litros de Vinagre; 20 fcaiias e 10 ah-oi* ascom 560 lÍ._o_ tífe Viiihbi Í0 caixas com 200 li-.ros dte ga-taia, 1Ò caixas com 180 litros de'gehebra.

Eugênio Samico 3 caixas com 260 kilos degrampos de ferro.

Para o Pará

Prestações de 12^000 por semana, participando em 150 sorteios, de fôrma que V. §. podereceber o piano RITTER por 12>000, 24»000, 36*009 e indo até o fim do club sópagou o VALOR REAL!!CONDIÇÕES

i entrega do piano é feita immediatamente contra um pequeno deposito de garantiaA casa STANDARD tem um deposito de 100.000 frs. na fabrica

RITTER para garantir o contracto de 600 pianos annualmentePlnVkC- MnnVlinná Àr\ __«nnnTr_-_-i_ das s -5aintes marcas: Fox, Smith Visível, últimos modelos nor-_J__1D_3 Md.l_.__ _!___. tlC __Í__iljInVr.l te-americanos, typos de 2 cores, articulações esphéricas, 200 so-*" •_-_¦_%-_-_.-_»*** «.w __-v__ v . -x cios. 85 sorteios-a 6»800 por semana.

Da casa mais antiga da Suissa (fundada em 1875) Genève, bellissimorelógio de precisão absoluta, differença annuaí de 3 a 4 minutos,180 sócios, 79 sorteios, a C$400 por semana.

i

Clubs Cronômetros ROYALEste tíiropjieíro iteie e_.i908 e 1909 o primeiro prêmio ie precisão io concurso io Observatório ie Geneve (Suissa)

ATTENÇAO. —- A enorme vantagem dos clubs da casa STANDARD consiste no facto de ser sorteada aterça-parte dos prestamistas, e não cinco por cento como se dá em outros do mesmo gênero.

Par._ informações

Pereira daRUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 12 — Loterias

Coronel Joaquim Silva

:,_! lli .io fiflciieSem competidora para o fa-

forico de assucar; a 5$000 a bar-rica. -

. Idem deS. Caetano, embar-ricas de 50 kilos, a 8$000.

VENDEM

Lopes & Araújo38 — LIVRAMENTO — 38

COMMERCIODIA 11

» Paulista 200$» Camaragibe 140$

COMPANHIAS DE SEGUROSPhenix 300$Amphitrite 400$Indemnisadoru 300$íris 400$

360$ao par

340$440$330$420$

Peixes de carneiro.-—Cota-se este artigoao preço de _$500 cada uma.

Durante a semana hoje finda o mercadode cereaes correu sem importância, não seoperando negócios de real interesse, valendoos gêneros mais em evidencia as cotaçõesabaixo.

MilhoConforme ae verifica dos últimos manifes-

4os, as entradas do artigo foram mais ou me-mos regulares, razão pela qual se acha elleem declínio, valendo o preço de 150 réis porkilo.

CaféO produeto continua fraco na praça, não

Valendo mais do que 7$500 pelos 15 kilos.

FeijãoAiada está sem animação o artigo na praça,

regalando o preço da secção abaixo.

RECEBEDORIA DO ESTADOPAUTA SEMANAL DAS MERCADORIAS DE FRODUC-

ÇÃO E MANUFACTURA DO ESTADOSUJH-TAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de IS a 18 de setembro de_..1909,Aguardente (cachaça), litro $090Álcool, idem .... $200Algodão em pluma ou rama, kilo. $940Assucar refinado, kilo $290

» de usina, kilo $170» cristal, idem $280_ branco $240» . demerara $130

somenos ... $130» mascavado. ... ...... $100

Bagos de mamona $140Borracha de mangabeira $800Dita de maniçoba 1$300Caroços de algodão. .......... $060Cera de carnaúba 1$266Couros seccos espichados 1$100Couros seccos salgados 1$00ÒCouros verdes $650Ouro. gramma $650Prata, gramma $007

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 11 de setembro de 1900.Approvo (assignado), o administrador, A. daTrindade M. Hénriques.

(Assignado). O chefe, A. Albuquerque.

AssucarNada de importância se verificou na sema-

Farinha .O mercado do artigo tem declinado deal-

gum modo, haja vista as ultimas entradas.Os preços registrados na praça sáo.de 5$600

para o sacc * -->«-< -.__,.._de 60 kilos

ara o sacco de 50 kilos e 6$800 para o sacco

P;

i

MamonaAinda é frouxa a posição do artigo na pra-

ça valendo o preço de 1$950 pelos 15 kilos.

CaroçoO artigo tem se apresentado em defcünio.

regulando o preço de 860 réis pelos 15 kilos,

BÍolsa' cornmercial de Pernambuco!Cotações offieiaes da junta dos corretoresCambio sobre Londres a 90 d/vista a 15 1/8

d. por 1$000 do banco.Cambio sobre Londres a 90 d/vista a 15 7/32

d. por 1$000 particular.O presidente.--Augusto P. de Lemos.O secretario.--Eduardo Dubeux.

MERCADO DE CAMBIOOs bancos abriram com as taxas de 15 1/32

* 15 1/16, sendo a cobrança de saques feita a15 1/32.

Em seguida is noticias do Rio, o mercadofirmou-se, offerecendo os bancos 15 3/32 e15 1/8 d para quantias maiores e assim fe-chando o mercado.

-Em papel particular constou negocio aIS 7/32 d.

Alfândega 15 d.MERCADO DO RIO

O Banco do Brazil abrio suas transacções a15 1/8 e fechou a 15 5/32.

na, pois o artigo se manteve em. posição pouco interessada aos algarismos da secção abaixo que são offieiaes.

MERCADO DE GÊNEROSDIA 11

ASSUCARusinas 1."Usinas baixasCristalisados $ a $DemerarasBrancos 2$200 a 2$600SomenosMascavados.......Brutos seccosBrutos mellados.Retames

1$700 a 1$9001$500 a 1$6001$500 a 1$600

$ a 1$300$ a 1$200

AlgodãoO produeto foi regularmente movimentado

durante a semana, tendo se registrado nego-cios mais ou menos de interesse ao preço de13$500 pelos IS kilos.

Segundo os nossos informes de hoje o arti-

fo ainda foi negociado ao preço de 13$500 pe-

os 15 kilos.Os telegrammas de Liverpool aceusam a

cotação de 7.00 havendo poi* conseguinte umaalta de 5 pontos para o gênero de proceden-cia de Pernambuco.

Quanto á posição do artigo é firme, querpara o nosso mercado, quer para o mercadode Liverpool.

MERCADO DE S. JOSE*PREÇOS DO DIA

Carne verde de $500 a $800.Suino de 1$000 a 1$200.Carneiro de 1$200 a 1$30(>.Farinha de $36Ú a $400.Milho de $700 à $800.Feijão de 1$200 a 1$300.Gomma a 1$200.

Entradas.Fruetas 24 cai gas.Verduras 6 ditas.Cereaes 21 cargas.Aves 1.Peixe 305 kilos.Carne verde 3929 kilos.

EXPORTAÇÃOBO DIA 10 DE SETEMBRO DE 1909

JSaríerior

Despacharam:No vapor inglez Navigator, para Liverpool|:Neesen & C. 1000 saccos com 75000 kilos de

caroços de algodão.Interior

No vapor nacional Gram Pará, para o Riode Janeiro:

J. C. Levy & Son, a50 saccos com 14400 ki-loa de assucar mascavado.

Boxwell & C. 500 saccos com 38150 kilds dealgodão em pluma.

Para Sant Anna do Livramento :M. M. da Nova, 50 saccos com 3750 kilos de

assucar branco e 50 saccos com 3750 kilos deassucar somenos. j

. No vapor nacional Commandatuba, paraAracaju :

A, Cruz & C, 6/10 barris, com 240 litros deálcool, 5 caixas, 20/10 e 6/12 barris com 1056litros de vinho e 2 caixas com 20 kilos decognac.

C. Tavares & C. 5 caixas com 60 kilos decognac, 10 caixas e 20 âncoras com 1200 litrosde^vinho.

L. Barbosa & C. 2 caixas com 140 kilos dedoces a 15 (caixas com 120 litros de aguar-dente.

Para Penedo:A. Cruz & C. 5/5 e 1/10 barril com 450 litros

d* alccòl, 82/10 e 9/5 barris com 4000 litros devinho, 5/10 barris com 200 litros de vinagre,23 caixas com 226 litros de cognac, 6 caixascom 60 litros de verirouth, 5 caixas com 40kilos de gazoza, 5 caixas com 96 kilos de cer-

| Li Barbosa & C. 1 vacca com cria (animalVivo), 6 caixas com 216 kilos de doce, 3 eai-xas com.480 kü_ de doce:

Pata Mahaüsi _ . *. . ' .,

. Cabtieii-b & Guimarães / caixas com 42litros de vinho medicinal.

Para Camocim:C. Tavares & C. 80 âncoras com 2800 litros

de vinho, 74 âncoras com 2590 litros de vina-gre, 30 caixas com. 240 litros de gazoza, 20caixas com 160 litros de genebra.í10 caixas com 80 litros de capile e 10 garra-f«es çom 150 l.lrôs tífe àgüatllefat-.

L. Baíbosa & C. 20/5 barris com 1600 litrosde cachaça. .

No vapor nacional Sobral, para Camocim :L. Barbosa &C. 2/5 barris com 160 litros de

álcool. - '

No vapor nacional Itaqui, para Porto-Ale-ETC ?

Eugênio Samico 3 caixas com 267 kilôâ degrampos de ferro. ¦ '

No vapor nacional _fanáos, para Bahia :Agehcia Pernambucana 12 caixas eom 2641

kÜOs de -han.eiga. .. \; e:::.- j. P. Alves & C. 17 caixas com 544 kilos dedoce.

J. Didier 2 caixas com 340 kilos de vaque-tas e 5 fardos com 1280 kilos de raspas decouro.

Para Rio de Janeiro :L. Barbosa & C. 50 caixas com 8590 kilos de

docesP. Pinto & C. 50 toneis com 27500 litros de

álcool* _.__ 4 j _J. Didie & C. li caíias fcoffl 19(50 kilos de

vaquetas fe 6 fardos com 1680 kilos dé ráspásde couro.

No vapor nacional Pirangy, para Santos:L. G. do Rego Irmãos 3 caixas e 10/10 bar-

ris com 496 litros de aguardente.Rossbach Brazil 90 barris e 25 caixas com

12730 litros de oleo de algodão.Para Rio de Janeiro Rossbach Brazil 25 barris com 4300 litros

de oleo de caroço de algodão.C. F. Csscão 600 saccos com 36000 kilos de

assucar mascavado. •'.-.-•-Loyo & C. 110 saccos com 6600 kilos de as-

sucar mascavado e 33 saccos com 1980 kilosde assucar soníenos.

No hiate Adelina dos Anjos, para Para-hvb_ •

. Gonçalves Pereira 5 caixas e 20/10 barriscom 8*40 litros de vinho, 30/10 barris com1200 litros de vinagre e 20 caixas com 200 li-tros de ^e íebra.

No hiate Santo Amaro, para Camocim :Fernandes^. C. 16 latas com 288 kilos de

phosphoros. .Amorim Fernandes & C. 4 caixas com 240

kilos de banha, 5 caixas com 300 kilos de do-ce, 5 caixas com 25 kilos de m?ssa alimenti-cia, 6 saccos com 450 kilos de assucar de usi-na, 170 saccos com 10200 kilos de café, 2/5 e2/10 barris com 316 litros de álcool, 297/12 e25/5 barris cora 11554 litros de aguardente.

Amazo.ias, de Buenos Aires e esc. a 12.Aslur;as, de Buenos-Aires e esc, a 13.Scint Nicholas, de Buenos Aires eesc, a 15.Aragon, de Southampton e esc, a 16.Olinda, do Rio e esc. a 16.Ceará, de Manaus e esc. a 16, á tarde.jgyBarò Kemeng, de Fiume e esc, a 17.Corsican Prince, de New-York, a 17.Tijuca, de Santos e esc. a 18.Goyaz, do Rio e esc. a 18.Chili, de Buenos-Aires e esc, a 19.Crefeld, de Bremen e esc. a 19.Matrdor, de Liverpool e esc. a 20.Ai-acaty, de Manaus e esc. a 20.Tropeiro, de Porto Alegre e esc á 22.Pará, do Rio e esc. a 22.Guahyba, do Havre e esc a 22.Orita, de Liverpool e esc, a 25.Avon, de Buenos-Aires e esc, a 26.S. Paulo, do Rio e esc, a 27.Araguaya, de Southampton e esc. a 30.

VAPORES A SAHIRAfez de setembro

Rio e esc, Manaus a 12 ás 5 horas.Manaus e esc, Sergipe, a 12 ás 5 horas.Southampton e esc, As.urías, a 13, ás 12 hrBahia e esc, Commandatuba, a 13 ás 4 hor.Amarração e esc, Rio Formoso, a 14, ás 4 hManáos e esc,, Mossoró, a 14, ás 4 horas.Porto Alegre e esc, 1'aqui, a 14, ás 4 horas.Manáos a esc, Amazonas, a 15, ás 4horas.Buenos-Aires e esc. Aragon, a 16, ás 12 hor.Manaus e esc, Olinda, a 16 ás 4 horas.Rio e esc, Ceará, a 17, ás 5 horas.New York, Saint Nicholas, a 18. ás 4 horas.Santos e esc, Barò Kemeny, a 18, ás 4 horas.Liverpool Naviqator, a 18, ás 4 horas.Santos e esc, Corsican Prince, a 19, ás 4 h.Bordeaux e esc, Chili, a 19, ás 12 horas,pprá e esc, Tijuca, a 20 ás 4 horas.Santos e esc, Crefeld, a 20, ás 4 horas.Manaus e esc, Pará, a 22 ás 5 horas.Rio Grande do Sul e esc, Guahyba, a 23 as 4

horas. . «_-.¦-__Rio e Santos, Araeaty, a 24 as 4 horas.Valparaiso e esc, Orila. a 25, as 12 horas.Southsmpton e esc Avon, a 26. as 12 horas.

" -York e esc, S. Paulo, a 27, as 5 limas.Nevr .. Tropeiro, a 27 ás 4 hor.Porto Alegre e c_w.. ' i horas.Liverpool, Matador, o "IO, a_ . * 12 horas.Bi Aires e e_e., Araguaya, » 30 a» ~- _•

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional üttá, lastro.V-por üâcional Rio Formoso, carregando.Vapor ihglez Whüè Hall} descarregando.Vapor inglez Navigator, descaíregaíidfc.Vapor nacional S. Francisco, lastro.Palhabote inglez Water Witch, carregado.Vapor nacional Itaqui, carregando. *Vapor nacional CcmmandaUiba, carregando.Barca hespanhola Dorotca, lastro.Barca ingleza Charlottc Young, lastro.Patacho nacional S. Francisco, descarregando,Patacho inglez Bella Rosa, descarregando.Palhabote Uaci.onal Eclypse, lastro._*a_nal-0te nacional Reihdér, lastro.

vosamente compungidos comro;passamento de seu nunca esquecido irmão,sobrinho, primo, cunhado e tio JoãoBaptista Magalhães.convidam aos de-mais parentes e amigos para assistirema missa que mandam celebrar no dia 14do corrente, na matriz de Jaboatão, ás 8horas, 7.o dia de seu fallecimento.

Antecipadamente agradecem aquellesque comparecerem.

Bernardo Américo da Trindadeí.° anniversario

tMarcionila

Cândida da Conceiçãoe seus filhos, João Bernardo Bar-bosa e sua esposa conridam seus

parentes e amigos para assistirem ásmissas que pelo descanço eterno de seuinesquecido filho, irmão e sobrinhoBernardo Américo da Trindade,mandam resar na egreja de S. José deRiba-Mar, pelas 7 1/2 horas do dia 13 docorrente.

Antecipam os seusquantos se dignarem comparecer

agradecimentos a

Nilo Vieira de SouzaSétimo dia

t

Antônio Gonçalves da Silva, Ma-ria Gonçalves de Souza e seus filhos,profundamente sentidos com o fal-

lecimento de seu pranteado sogro, paee avô Nilo "Vieira de Souza convidamaos parentes e amigos para assistirem amissa de 7.» dia que mandam celebrerna matriz da Escada, no dia 15 do cor-rente, às 9 horas da manhã.

Aracaju,Estância e

Bahia.Este vapor é iiluminado á luz electrica

e tem excellentés accommodações parapassageiros.,. Recebe cargas pelo trapiche Livramen-to, onde atraca, até 2 horas da tarde dodia da partida.

AGENTESAmorim Fernandes _ C.

Rua do Amorim ns. A6 e 48

ompanbia Peruei- bucansDE NAVEGAÇÃO

PORTOS DO NORTENatal, Macáo, Mossoró, Araeaty, Ceará,

Camocim e' AmarraçãoO paquete

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO OO DIA 11

SahidasOruba—barca hespanhola Dorothéa, comman-

dante Antônio Lendin ; lastro.Liverpboi e tsca.la»-.apor inglez Oralor, com-

mandante G. Nicholsoh ; Carga vários ge-neros.

Santos e escala—vapor nacional Piranffí/.com-mandante Benjamin M. José ; carga váriosgêneros.

ObservaçãoNâo houve entradai

Antônio Moniz Maehado1. ° anniversario

tA

directoria da Companhia In-dustrial Pernambucana convida atodos os seus amigos e aos do inol-

vidavel direçtor da companhia sr. An-tonio Moniz Machado para assistirem

- -sa que em suffragio da alma destea __¦_-_ *rto fará resar na egreja dosaudoso aiu-t, * - -nanhã do dia 14 doParaizo, ás 8 1/2 aa¦_. ^e seu falle-corrente, 1. anniversario .cimento;

Commandante Alfredo GuimarãesSegue nestes diasRecebe carga, encommendas, até 4

horas da tarde. P ssagens e dinheiroa frete até ás 2 horas da tarde do diada partida.

Chama-se a attençao dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.a dos conheci-mentos que é a seguinte . ¦.¦¦,

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo no porto de descarga, dentrode tres dias depois de finalisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabili-dade.Escriptorio— Caes da Compa-

nhia Pernambucana n. 12

Empreza (le NavegaçãoL.

pensavel demora paraRio de Janeiro,

S. Francisco eSantos*'

Entrará no porto e recebe passageiros.N B Não se attenderá mais a nenhn-

ma reclamação por faltas que nao foremcommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega. .

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria.é neçeS»saria a presença dá agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejul-zo e faltas se as houver.

Para cargas e passageiros trata-se comos agentes

NEESEN & C.

TirosoN& Jas Harrison

nglcz

avtgüforneste porto voltará

do costume para Li-

Presentementedepois da demoraverpool.

Vapor inglez

ata or

_a_sAntônio Moniz Machado

tOs

empregados do escriptoriocentral da Companhia IndustrialPernambucana convida a todos os

seus amigos e aos do inol vidavel dire-ctor da companhia sr. Antônio MonizMachado para assistirem a missa que

<*m suffragio da alma deste saudoso ami-go fará resar na egreja do Paraizo, ás8 1/2 da manhã, áo dia 14 do corrente,1.» anniversario de seu fallecimento.

LorentzeoO vapor

WÊÊʧ

FUNECanaida Maria da Annuncíação Pa-

d ilha

t

Alexandre Padilha, sua mulher efilhos, Cornelio Padilha, sua mulhere filhos, Leodegario Padilha, sua

mulher e filhos, José R. Padilha, suamulher e filhos, (ausentes) Josepha Pa-dílha- Maria Padilha de Oliteára e seusfilhbi.- RbSa padilha da Costa Carvalho'Antônio dos Safatos POhtüal,*stía mulher,dr. Nunes Coimbra, sua mUlhei* è filhos,dr. Theodorico Padilha e sua mulher,dr. Eugênio Padilha de Oliveira, sua mu-lher e filhos, Alcides Padilha, sua mu-lher e filhos, Leodegario Padilha de Oli-veira, sua mulher e filhos, Fernando Pa-dilha, sua mulher e filho, Venancio Pa-dilha, sua mulher e filhos, dr. Corbima-no Carneiro Campello, sua mulher e fi-lhos, Romeu Loi-i*feirò ¦ _üa mulher e fi-lhos e Victoriano Costa, ainda sôb apressão dolorosa do passamento de suapresada irmã, tia e cunhada, CândidaMaria da Annunoiação Padilha.con-vidam a todos os seus parentes e amigospara assistirem ás missas que mandamcelebrar no dia 15 do corrrente por suaalma, ás 8 1/2 horas da manhã, nas igre-jas da Soledade, da freguezia da Boa-Vista, S. Sebastião da cidade de Olinda,capella de Paulista e usina S. José.

Confessando-se desde já a todos agra-decidos.

Salvador Benevides Pereira daSilva

Thereza Benevides Pereira dn Sil--.» va e suas filhas, dr. Thomaz LinsJl Caldas, sua esposa e filhos convi-

dam aos seus parentes e pessoas de suasrelações e amisade a assistirem ás mis-sas que mandam resar pelo descançode seu presado filho, irmão, cunhado etio no dia 13 do corrente, ás 8 1/2 horasda manhã, na matriz de Sanlo Antônio;por cujo comparecimento se confessammuito agradecidos ebem assim testemu-nham o seu reconhecimento a todosquantos os acompanharam no dolorosotranse por que passaram e acompanha-ram o enterro do fallecido.

r.sa-

Presentemente neste poit-s _íg__'á onois de pequena demora para'Natal

Ceará, Camocim, Pará e Manáos.Para cargas, encommendas e pa

gens trata-se com os agentesLoureiro, Barbosa & C.

N. 24, Rua da Madre Deus, n. 2G.Recife.

Esperado dé Liverpool em 20 corren-te, depois da demora do costume volta-rá para .Liverpool

Para carga, encommendas, passagense dinheiro a frelu traia-se com o agente

Jül-ins von Soiistailo — Rua do Coninurch — 13

PRIMEIRO ANDAR

•-

COMPAGNIEmmm iarithes .

uquebols — Poste FrãnçaisLi fílías -io Atlântico

O paquete francez

Mli_g _iieíl2fflerikaiii__Bai_pI__iÍ!a_1&-s.ll_clia.t

O vapo*"

Capita. .0,lv.l\(1 , &'. '-.Esperado do sul até . dia 1*> de srtem-

bro.e apóz indispensável *leu.ora segi,..-.

Bor_£s _o_ escala por Dakâ> ç í4 _».* .O.paqueU lYitocez

&uaãyBa@0róiííere

ARRECADAÇÕES

FEDERAES, ESTADUAES ENICIPAES

MU-

Rendimento dodia 1 a 10

ALFÂNDEGARenda geral

533.720$205

»-i __£_ 11.601Í74026.064S785

Em igual perlo-do do dia 1 a9 de 1908

37.666$525

571.386$730

3-7.690$27_

RECEBEDORIA DO ESTADODesde o dia 1 a 10.Consumo do dia 11..ExportaçãoEstatísticaDiversos impostos.,

Total

173.310$030109.$650

2.456S120896$840

. 9.244$700

186.017$340

Ermelinda Coelho Leite LimaPrimeiro anniversario

Augusto Fernandes Lima (ausen-te) ainda sob a dolorosa impressãoque lhe deixou o dèsapparecimento

prematuro de sua querida esposa, cujovácuo ainda não preenchido, manda como preito de suas immorredouras sau-dades celebrar no convento de S. Fran-cisco ás 8 horas da manhã de quinta-feira, 16 de setembro, uma missa por ai-ma de sua infortunada Maninha, com-memorando o 1.» anniversario de seupassamento e para assistirem a esse actode religião e caridadejeonvidam aos seusparentes e amigos.

Antecipando a todos minha eterna gra-tidão.

João Baptista MagalhãesSétimo dia

1

Isaura Rodrigues Magalhãese suas11 duas filhinhas.Jbsé Alves Rodrigues

e sua familia, Damásio Bezerra deuquerque, sua mulher (ausentes) dr.

Alcides Nogueira Lima, sua mulher efilho, Lupicino Esteves e sua filhinha,José da Silva Ramos e sua mulher, JoséAlves Rodrigues e sua mulher, Manoelda Silva Maia, sua mulher e filhos, aindasob a pressão dolorosa do seu muitopresado marido, pai, genro, cunhado etio, convidam a todos os seus parentese amigos para assistirem a missa quemandam-celebrar por su'alma na ma-triz da Várzea, no dia 14 do corrente, ás81. horas da manhã.

Confessam-se eternamente

^2£^__-MH_----_E_«__¦_—¦_

Maria Carolina da Silva CarvalhoSétimo dia

Guilherme Antunes Guimarães.suamulher, filhos e mais parentes, sen-

ül lidos pelo passamento de sua pre-sada avó e madrinha Maria Carolinada Silva Carvalho, convidam seus pa-rentes e amigos para assistirem ás mis-rentes e «*u* b f eterno repouso man-

agradeci-

E' esperado da Europa até o dia 22do corrente, e seguirá depois da de-mora necessária paraMaceió,

Bahia,Desterro

e Rio Grande do Sul.Entrará no porto,Este vapor é iiluminado á luz elétrica,

e tem optimas acommodaçõespara asse-nhores passageiros.

N. B. — Não se attenderá mais anenhuma reclamação por faltas que uão forem communicadas por escripto á agencia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejamdescarregados com termo de avaria, •'necessária a presença da agencia noacto da. abertura, para poder verificar t?prejuizo das faltas se as houver.

Para passagens, carga, encommendas tvalores trata-se com os agentes

Rua do Bom Jesus1 . ANDAR

ii: 5,

ordaeuísc&er Liovo

Capitão RichardEsperado da Europa em 7 ^e outubro,

.eguirá viagem, após icdispedsu<__ de-mora, para

Bahia. "Rio de Janeiro,

Montevidéo .,o 1.u-nos-AjrM..

N B —Não serão attendidas as recla-mações de faltas que nãó io__ cnmroanicadas por escripto a esta . .i«eiici» ¦até

6 dias depois das descargas .'as ..iva-rc-ngas para a alfândega ou outros poa-.tos designados. _;-.f-_

Quando forem descarregados oi vou-mes com termo dc avaria a prt-**en<. <iaagencia é necessária para a verificaf _•de faltas se as houyer. .

— Esta companhia, dp accordo çom aRoyal Mail Steam Paí_ct Company e aPacific SteamNavigalion Company.emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem cm qual-quer escala, seguir e voltar em qualquerdos paquetes das tres corapaubias.

- Preço da passagem de õ* cias-se para Lisboa e Bo*-rieos, iiwiniu-rio o imposto, 958QQO.

Para passagens, carga, frete, et"- n*»rta-se com o agente

Dom. i; Sampaio hm14, Rua <!«> «'oiamtíi-cio, 14

O vapor

pêlo

dia 13 do correüt . Pelas 8 1(tt30rab

se dig-noda manhã.

Agradecendo desde já aos qüenarem comparecer a esse acto.

(Bre fetoE esperado da Europa até o dia 19 do

eorrente, e seguirá viagem apóz indis-

l. II. S. P. C. S,; Theam PacketCoiupauy

VAPORES A SAHIR PARÁ .' ÜUROPAAvon em 26 de setembro.Aragon em 10 de outubro.Araguaya em 24 de outubr

___TH

Dia 1 a 10.Dia 11

PREFEITURA MBNIOIPAI.Mez de setembro

¦•••••••••••••¦¦•

Total

56:341 $3812:74õ$802

59.087$183

NOTAS MARÍTIMASVAPORBS ESPERADOS

Mez de setembroManaus, de Manaus e escala a 12, á tarde.Mossoró, de Santos e esc., a 12.Sergipe, do Rio e escala a 12.

B AflCODOJRECIFECapital do Banco Rs 2.000:0008000Capital realisado Rs 1.000:0008000Fundo de reserva Rs 280:0008000

Antonia da Lyra GomesIrigesimo dia

Paulino Antunes, sua mulher emais familia convidam aos seuspa-

|j rentes e amigos para assistirem auma missa que mandam celebrar naegreja de Santa Cruz, ás 8 horas da ma-nhã de 14 do corrente, por alma de suasogra, mãe e avó Antonia de Lyra Go-mes, 30.* dia de seu fallecimento.

Desde já agradecem a todos que com-parecerem.-¦----¦-.---------.¦¦¦^¦¦¦¦¦¦¦«"^¦¦^¦^^¦¦¦¦^Maria Carolina da Silva Carvalho

t

Clementina da Silva Pinto, JoséAntônio Pinto e seus filhos mandamresar uma missa no dia 13 do cor-

rente.na matriz do Corpo Santo, ás 8 1/2horas da manha, pelo eterno repouso desua cunhada e tia d. Maria Carolinada Silva Carvalho e convidam aosseus parentes e amigos para comparece-rem.

Antecipam seus agradecimentos.

Elvira _Uvim de MedeirosSétimo dia

t

Virgínia Alvim de-Medeiros e seusfilhos convidam aos seus parentese amigos para assistirem a missa

que mandam resar por alma de sua nun-ca esquecida filha e irmã Elvira Alvimde Medeiros na egreja de Santa Cruz,ás 8 horas da manhã, do dia 13 do cor-rente •

Antecipam seus agradecimentos a todosque comparecerem.^^mm^mmam^BtmtmlmatmmSÊtawaãuutmsuWBmtaaaummmÊ

João Xavier Rodrigues EstevesSétimo dia do seu fallecimento

Bi Anna Gonçalves de Araújo, baeha-*|rrel Ildefonso Xavier Rodrigues Es-

| tevês, Victor Xavier Rodrigues Es-teves, João Xavier Rodrigues EstevesJúnior, Alexandre Plimout de HollandaCavalcante, Maria da Conceição de Hol-landa Cavalcanti, Anna Esteves de Hol-landaCavalcantiainda compungidos pelodesaparecimento do seu presado chefeJoão Xavier Rodrigues Esteves, con-vidam a todos seus parentes e «migospara assistirem ás missas que pelo seurepouso eterno mandam celebrar namatriz de Jaboatão e convento do Car-mo, na segunda-feira, 13 do corrente, ás8 lf2 horas da manha.

Agradecem a todos que comparecerema esse acto de religião e caridade.

r

Paquete

MI Pará, Santarém, Óbidos, Parintins, Ita-I coatiara e Manáos.

Paquete

Commandante M. Mattos

Esperado do sul no dia 12 de setem-bro. segue com pequena demora para

Ceará, Maranhão, Pará e Manáos.

Paquete

anãu<

$Sp£IiZ0ú>

; Commandante O. Short

Esperado do norte no dia 12 do cor-rente, segue no mesmo dia á tarde. p»ra

Maceió, Bahia, Victoria e Rio de Ja-neiro.

Paquete

MARÍTIMOS-3.

Commann. nte J. MendesEsperado do snl ao.dta 16 do corren-

te, segue no mesmo u'z para ^Cab-dello, Natal, Ceara Tutoya, Ma-

ránhãò. Pará, Santarém, Óbidos, Parin-tins, Itacoatiara e Manáos.

Paquete

PfíRA'Commandante E. P^droso

Esperado do sul no dia 22 do corren-^CaKeSo^Natal, Ceará, .canhão,Pará e ManáoS, no mesmo dia.

Paquete

Balanço em 31 de agosto de 1909

Os trabalhos da bolsa durante a semanaextincta não foram animados e regularam ascotações abaixo.

Titulos na praçaVALOR

Apólices federaes S %...... 1.000$> do estado 5 1.000$j> do estado 7 1.000$» deusinas 7 1.000$

APÓLICES MUNICIPAESJuros de 8 100$

> de8 1-00°$BANCOS

Banco do Recife 100$» de Pernambuco 140$_ de Credito Real

Letra hypothecaria 100$Banco C. Credito Real 7 %. 100$

D Emissor 100$

COTAÇÃO1.006$

6õ0$860$860$

05$950$

80$$

80$86$S0$

Popular 100$ sem cot.ESTRADAS DE FERRO

Trilhos Urbanos de Olinda. 200$ 250$Companhia Ferro-Carril.... 100$ ao par

COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO

Serviços marítimos 100$ 18$Pernambucana 100$ sem cot.

COMPANHIAS DE TECIDOS

Fabrica da Torre..,.. 200$ aeo$

Aguardente.— Para o agricultor, cota-se de.460 a 500 a canada, conforme o grá«.

Álcool.—Para o agricultor cota-se de 1$000_l1$050 a canada, conforme o gráo.

Borracha.—Cota-se a de maniçoba a 2$500e a de mangabeira a 1500 réis o kilo, con-forme a qualidade.

Bagas de mamona.—Cota-se este artigo aopreço de 1$950 pelos 15 kilos, estação, no-minai.

Couros salgados seccos.—Cota-se este ar-tigo ao preço de 860 réis o kilo.

Couros verdes.—Cota-se este artigo, paracortume, ao preço de 600 réis o kilo

Caroços de algodão. — Cota-se este artigoao preço de 860 réis pelos 15 kilos, con-forme a qualidade e procedência, mer-eado firme.

C\f_.—Cota-se o gênero do estado ao pre-ço de 7$500 pelos 15 kilos.

Cera de carnaúba — Cota-se o artigo ao

preço de 18*000 a 21$000 pelos 15 kilos,conforme a qualidade.

Cacau—Cota-se este artigo ao preço de7$500 a S$000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca—Cota-se o gênero doestado o sacco com 50 kilos a 5$600.Idem, idem o sacco com 60 kilos a -$800.

Feijão mulatinho.—Cota-se o gênero novodo sul ao preço de 10$000 o sacco com 60kilos, conforme a qualidade.

Milho.—Cota-se o gênero do sul ao preçode 150 réis o kilo.

Mel.—Cota-se este artigo a 30$000 a pipacom o casco.

Pelles de cabeia.—Cota-se este artigo aopreço de 2$500 a 2$600 cada uma, confor- Lme o peso.

ACTIVOAccionistasEmpréstimos e contas caucionadasLetras descontadasCorrespondentes no paiz e no extrangeiroMoveis e utensiliosEdifício do Banco • • Letras a receberCaução da Directoria

VALORES DEPOSITADOS :Em penhor mercantil e por conta de terceirosDiversas contas ,....

CAIXA:Em moeda corrente

Rs.

1.000:OOOBOOO829.087$1909_2.496$190

5.431.933$32032.010$5105_.973$550

5.576.290$99050.000$000

4.982.485$540584.802$310

3.010.104S010

22.544.183$610

PASSIVOCapital 2.000:0008000Fundo de reservaContas Correntes de movimentoDepósitos a praso fixo e com avisoCorrespondentes no paiz e no extrangeiro - • •Diversas contasDiversas garantiasDepósitos voluntáriosDividendos.—Saldo a pagar.

Rs.

280.000$0004.582.761$4403.714.448$490

773.963$2306.110.717$9101.396.490$5403.635.995$000

49.807$000

22.544.183$610

João Baptista MagalhãesSétimo dia

t

Manoel Alves Lopes e sua familia,ainda compungidos pelo desappare-cimento de seu amigo e ex-socio

João Baptista Magalhães, convidama todos os seus parentes e amigos paraassistirem a missa que pelo seu repousoeterno mandam celebrar na egreja doDivino Espirito Santo, quarta-feira, lõdo corrente, pelas 8 horas da manhã.

Agradecem a todos que comparecerema esse acto de religião e aaridade.¦_«¦-*—¦*—*«—————___¦*******¦

Ursula de Britto DuarteSétimo dia

t

Francisco de Siqueira Carneiroda Cunha, sua mulher e filhos, Ma-riano Rigueira Carneiro da Cunha,

sua mulher e filhos, João Carlos Duarte,Abel Duarte, sua mulher e filhos, Ro-dolpho Duarte convidam seus parentese amigos para assistirem ás missas de 7.»dia qme mandam resar por alma de suainesquecida sogra, mãe e avó, UrsulaBritto Duarte, na matriz de Santo An-tonio, ás 8 1/2 horas da manhã, no dia14 do corrente mez (terça-feira).

Confessam-se desde já agradecidos aosqae comparecerem.

Alfredo Ferreira da SilvaSeis mezes

Anna Maria Soaresí.° anniversario

t

Maria Martiniana Soares Ferreira,dolorosamente ferida com o ines-perado dèsapparecimento de seu

desventurado e nunca esquecido sobri-nho Alfredo Ferreira da Silva, man-da suffragar su*a]ma, com uma missa noconvento de S. Francisco, no dia 15 docorrente, ás 7 horas da manhã 6.» mezde seu passamento e no dia 16 do cor-rente, ás mesmas horas por alma de suapresada e jamais esquecida mae AnnaMaria Soares. Convidam a todos quelhe consagravam relações de amizadepara assistirem esse acto de religião ecaridade, pelo que lhes ficará agrade-cida.

Empreza de NavegaçãoGrandenseO paquete

Sul Rie

cfropeiroEsperado do sul no dia 22 do cor-

rente, seguirá depois de pequena demo-ra, para

Rio Grande,Pelotas e

Porto-Alegre.Para carga, encommendas e valores

trata-se com os agentesPereira Carneiro & C.

N. 6, Rua do Commercio, N. 6PRIIIEIRO AND _R

Commandante J. M. Pessoado do norte

rente, á tarde, segue noEsperado do nor,e no dia 16 do|or-

ergipeCommandante CÁ. Witte

Esperado do sul no dia 12 do corren-te, segue no mesmo dia para

Cabedello, Natal, Ceará, Maranhão,

Linha de carga entre Porto-Alegre e Pará«-» . - -. _, vapores CUBA-

Pa_aceió, Bahia, Victoria e Rio «.e ^a-neiro.

A empreza já inaugurou esta linha que será feita P-flos_n°v.^ - «;_.. ra/(!1.__. _i ..... IBIAPABA, sem baldeação no Rio Grande do ísul, la_urRio de Janeiro, Bahia, Pernambuco,TAO, BORBOREMA e

do esealas pelos portos de Santose Pará, com o regresso pelos mesmos portos

Ceará.

As passagens de ida e volta teem 10% de abatimento.As encommendas são recebidas no trapiche do Lloyd Brazileiro no Caes

da Companhia Pernambucana até 1 hora da tarde do dia da partida dos paqj.ete.s-1 - *¦* *- --*- ----- attendidas até 3 dias depois de finalisada

As~reclamações por avaria, extravio ou faltas devem ser apresentadas, por

As reclamações de faltas só serãoa aescarga.

As reciamaçue:. pui i-vi-iic-, t_-i_«iv_v» v.u ___._._. *__,~__. —.__,,. "J;,.,.escripto, no escriptorio desta empreza no porto da descarga, dentro de tres aiasúteis, depois de terminada a descarga. „„.„__-

Esta disposição não sendo respeitada fica esta empreza isenta de qualquerresponsabilidade.

Carga, passagens, informações com _^«mi

CoipanMa nacional ieNAVEGAÇÃO COSTEIRA

O vapor

TAQUICommandante Templar

Presentemente neste porto seguirá de-pois de pequena demora para

Porto-Alegre e escala.N. B.—As reclamações de faltas só se-

rão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Para carga, encommendas e valorestrata-se com o agente

J. !. Guedes PereiraÍSi.9—Rua do Commercio—N.9

primeiro andar (Sala posterior)

IME* 2B"O. _^_r -3.-UL _^:e_-eus. __o __=?-¦-:!-__. Te^vis .__ - __

Cipli li. Ciira_=-. NAYÉ <.._ CAO"í ro)

COMPANHIADE

(Sede noO paquete

Sio Ja_e:

S. E. & O.Pernambuco, 11 de setembro de 1909.

Pelo Banco do Recife,José Maria de Andrade, director-presidente.M. G. S. Pinto, direçtor gerente interino.H. A. Ledebòur, contador.

João Baptista MagalhãesSétimo dia

Silverio Baptista Magalhães e suasirmães, Joaquinà Viegas e JoannaViegas e suas filhas, João de Araújo

Braga, sua mulher e filha, Francisco Pe- Jreira Viegas, sua mulher e filhas, dolo- l

¦fi

__.EGA.A0 BAHIANAO vapor

@cmmanôatu6a

Esperado 3o sul no dia 18 do correnteseguirá, depois de pequena demora,para , _ _ ,

Ceará, Maranhão e Para.

O paquete

Comandante ViellaPresentemente neste porto segue

dia 12 do corrente, a tarde, paraMaceió,

Penedo,Villa-Nçva,

no

mmacatyjYíossorá

E' esperado do sul até o dia 12 dc sv.tembro, seguirá depois dc pequena de-mora para ¦*_''¦€eará,Maranhão,Pará, Santarém,Óbidos,

Itacoatiara e Manaus.O paquete

tãijucaPara carga, encommendas e valores trata-se com os agentes \

PEREIRA CARNEIRO & G.«—Kua du Commercio — 6 (1.- andar)

E' esperado do norte até o dia 20 docorrente, e seguirá depois da demoranecessária para

Rio de Janeiro e Santos

í-i

¦

¦ - J*"

_ • _ v .''--K '--i •'"'•-. - -"•'/"-*'"¦

;- *-,, *f*í:'s\i_;>_:. -~'- •'¦*' •

-••__i__,. iâ___?Sâ_M!' - __**¦.__; --__: ><--. -ía_

* _f* -

___•¦-•

•__ ________„:

;__

•¦¦__

'._;<y

'' '• - "i 7^' ¦ . ¦ -

.. £. s. *'¦••*_¦',

ILEBIVEL

Page 4: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

.

f

r

ê

- :;'_\ "

....;., i. ;.^,xx ' , \ y ¦/ ' j

4 — -

__###9##9###999®#9€l##fi€l#fiAfttt loraago. Vende-se em todas as phar- ¦£*_ax vwv wwvwww macias. Deposito: Pharmacia dos Po- JJ^bres.

'¦'¦ _Tr

""" *";* -~W{$P*%, íx '-y^

A Provincia—Domingo, 12 de setembrorecente descoberta

llnjeccao Go_c_ __»].£_._ Pelas experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio de

'_l

|aJaBeiroücou demonstrado constituir esta INJECÇL-O o melhor antigo-- nococcico ate agora conhecido. °Cura a gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-mana.Gura as flores brancas e demais doenças das vias ute-rinas.

»Vende-se nas pharmacias e drogarias. VIDRO 5$00Q I

ISCRIPTORIO—Aluga-se o l.o andar»___do prédio da rua do Commercio n.30 ; a tratar no pavimento térreo.

Amazon em 7 novembro.Asturias em 21 de novembro.

•Avon em 28 de novembro.Aragon em 5 de dezembro.

VAPORES A SAHIR PARA O SULAragon em 16 de setembro.Aragaaga em 30 de setembro.Amazon em 14 de outubro.Asturias em 28 de outubro.

í Avon em 9 de novembro.Aragon em 11 de novembro.Aragaaga em 25 de novembro

O paquete inglez

MA—Precisa-se de uma para cosi--_ _ nhar e ,mais servicos, que seia deidade a rua da Santa Cruz n. 1, venda.

MAS — Precisa-se de duas : sendouma que saiba còsinhar bem e outrapara lavar e engommar ; a tratar na ruada Praia n. 10.

_*sfarias

E' esperado do sul até o dia 13 aesetembro, e, depois de pequena demora,seguirá para

Madeira, Lisboa, S. Vicente, Vigo, Cher-bourg e Southampton.Paquete inglez

TGÇJpflE' esperado da Europa até o dia 16 desetembro e, depois de pequena demora,

searuirá para^ahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-

vidéo e Buenos-Aires.N. B. —Emtodos os paquetes da cias-se "A" funeciona o Telegrapho sem fiosdo systema MARCONI.Para fretes, passagens, valores e en-commendas até a véspera da chegadado vapor trata-se com o agente

Griffith Williams & Johns..Rua Visconde de Itaparica n.l

Pacific SteamNavioatlôO

iCompany--QUETE INGLEORITAt__.?s M PAQUETE INGLEZ

E' esperado da Europa zké o dia 25 des-tembro e.depois dainüSpensaveldemo-ra seguirá, para os portos de

-fi0"?J mP de Janeiro, Santos, Monte-vidéo, Punta ^nas, Coronel, Talcahua-¦e, valparaiZOj Coquimbo, Antofagasta,Iquique, Mollendo e Calláo.Paquete inglez

ORIANAEsperado do sul no dia 3 dé outubro,seguirá depois de pequena demora paraS. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, Co-runna, La Rochelle, Pallice e Liverpool.Os bilhetes de passagem directa em

primeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-q_er dos portos da escala e continuar•ni vapores não somente da companhiaacima como tambem em qualquer um4a Royal Mail ou Messageries Maritimes.

!|Os bilhetes de terceira classe para to-

os os portos da Europa até Liverpoolcustam 105$000, incluindo o imposto dogoverno brazileiro, sendo servido vinhonas refeições.

Passageiros embarcando ou desembar-cande na alvarenga da Comqanhia temdireito a serem transportados gratuita-mente ficando porem entendido que nãopoderão levar Bagagem alguma na ditaembarcação. »

Para carga encommêndas e outras in-formações com os agentes

Wilson Sons & C, Ltd.IRUA DO COMMERCIO, 10

PRIilEIRO ANDAR

MA - Precisa-se de uma boa cosi-nheira, que durma em casa ; a tra-

tar na rua da Aurora n. 115.

ACadeia n

PREVIDÊNCIA - é a melhor Cai-,xa de pensões vitalícias, rua da

3, l.o andar.

PROVEITEM 1-Vende-se Um terre-no do Sancho, o melhor logar de

Tigipió, com 50 palmos de frente e 600de iundo ; a tratar no escriptorio d'AProvincia.

RMAÇAO— de amarello eüvidraça-da e envernisada com 2 balcões

grandes, de volta, vende-se em Paud'Alho úma,muito bem conservadae pre-stando-se para qualquer ramo de nego-cio ; ver - tratar com Júlio E. de Car-valho, naquella cidade.

ARMAÇÃO —Vende-se uma boa ar-

mação envidraçada, servindo paraqulquer negocio; a tratar na rua do Com-mercio n. 30.

STHMATICO. O ElMr Anti-Asth-matico é poderoso contra as bron-

chites asthmaticas e todas as moléstiasdas vias respiratórias. Vende-se em to-das as pharmacias. Deposito : Pharma-cia dos Pobres.

ATTENÇÃO — Quem precisar de um

rapaz de 15 annos para fazer delleum caixeiro a sua vonta*de, peça infor-mações na rua do Pharol n. 10.

OA MORADIA EM OLINDA-Aluga-se um bom chalet na rua do Dr. Os-

waldo Machado n. 57, com frente paraavenida e portão para o mar; na Sapata-ria Pan-Americana,rua Primeiro de Mar-ço n.7-A.

OA ACQUISIÇÃO—Ven-de-se o antigo estabeleci

mento de ferragens á rua Du-que de Caxias n. 78 ; a tratarno mesmo onde se dirá o mo-tivo da venda.

MPÍGENS -sarnas, eezemas e todasas feridas de máo caracter desappa-

recém com o Dermatina do dr. Lins eSilva. Deposito : Pharmacia Nacional80, rua da Imperatriz.

NGOMMADEIRA-Precisa-se d'umaque seja perita; a tratar na rua Joa-

quim Nabuco n. 5, (Capunga).

¦fg-NGOMMADEiRA-A' Ponte d'UchoaJ__I_. 38-A, precisa-se de uma boa en-gomniadeira.

F1lvende-se a

ARELLO DE MILHO—Pode-roso alimento para animaes,

80 réis o kilo ; na rualarga do Rosário n. 6.

OTTAS DIGESTIVAS. - Promptoalivio nos empaebamentos, diges-

toes difficeis e em todas as pertur-bações do estômago. Vende-se em to-das as pharmacias. Deposito : Pharma-cia dos Pobres.

GUINDASTE -Vende-se um, sem uso,

movido a vapor: rua Conde da BoaVista n. 24-N.

EIAM TODOS !-Quereis a limpeza,transformação e conservação das

vossas toilettes ? Ide a Tinturária Mo-delo, casa especialista em lavagens, tin-turas pretas e de cores por processoschimicos. Rua da Imperatriz n. 33, Boa-Vista.

A BARRIGUDA E MACELLA - Desuperior qualidade e a preços semcompetência, vende-se na rua Viscondede Itaparica n. 53, antiga do Apolio.

ERCEARIA ECONÔMICA - de Do-mingos Maimone, casa única em

Olinda que vende a retalho pelo mesmopreço que se compra em grosso nos tra-piches. Especialista em vinhos, licores,queijos, conservas e muitos "outros

ge-ueros que se tornam 'enfadonho mencio-nar. Praça do -coronel João Lapa n. 1,junto do Novo Planeta, propriedade deNigro & C. Olinda-Varadouro.

MOSAICOS. — Vende-se mosaicos

iguaes aos do Rio de Janeiro, aopreço de C> a 10*000 por metro quadra-do. Garante se a qualidade. Dá-se van-lagem nas compras feitas e pagas noacto. Praça da Concórdia n. 3.

AIS DE 1.000 AMOSTRAS-doAmargo Digestivo foram distribui-

das gratuitamente na Pharmacia Nacio-nal, 80, rua da Imperatriz.

n. 129

OVEIS ÜSADOS-Compra-se qual-quer quantidade á rua do Pires

COLUM ALPHABETICAD VOGADO-José Hugo, acceita li-

kquidação de monte-pio e pensõesfederaes ou de quaesquer outros nego-«ios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 da tarde,' em seu es-criptorio á rua Quinze de Novembro, 4.

GENTES - Precisa a "Previdência.Rua da Cadeia n. 3,1.» andar.

GRANDE LIQUIDAÇÃO — na loja*do Anjo, dos seguintes artigos se-

parados em balanço para acabar :Madapolões com pequeno toque de

rniofo de 12* a 5* e 6j». Ditos do Anjo de15sf a 6fc e 6* a peça. Gazes de seda. mofadas de 5* à 500 e 600 o covado. Se-das de quadrinhos de 3* a 1$ o covado.• Touquins de lã em todas as cores de5* a 1*800 e 2*. Cretones francezes de900 a 500 o cov Bramante crú paralençoes de 2* a 1» o metro. Brins pa-rá roupas de menino de 800 a 360 e 400rs. o cov. Cambraias Suissa de todas as«ores de 600 a 200 rs. o cov.. Meias pa-ra senhoras com pequeno toque de mo-fo de 2* a 500 e 600 rs: o par. Ditaspara homens brancas e de cores de 400e 800 rs. o par. Lenços de esguiao bran-cos e com barra de 12*000 a 2*500,3*000,4*000 e 5*000 a dúzia. Voile de 500 a200 e 240 rs. o cov. Toile de Veehi comtoque de mofo de 500 rs. a 160,180 e 240rs. o cov. Vestuários de meninos emeninas de 15* a 4* e 5$. Blusas parasenhoras de 6* e 3í>. Cobertores hespa-nhoes com lista de 5* a 2*. Collarinhosde puro linho em todos os formatos de15* a 6*, 7* e 8* a dúzia. Grande quan-tidade de retalhos de sedas, merinóscambraias, brins, Casemiras, fustões,fantasias, cachemiras etc. etc. Loja doAnjo, rua Duque de Caxias n. 56.

AMA—Precisa-se de uma que compre

e durma em casa dos patrões á ruado Forte n..26, S. José.

OA OCCASIÃO Vende-se a conhe-cida casa de fruetas á rua Dr. Rosa

e Silva n. 43, éxcellente ponto para qual-quer ramo de negocio por ser em umadas prineipaes ruas da cidade ; a tratarna mesma.

OM NEGOCIO— Vende-se uma bemlocalisada mercearia n'um dos me-

lhores pontos da freguezia das Graças,livre e desembaraçada, bastante sortidae afreguezada com agua e gaz. encana-dos e commodos para familia, garantin-do-se as chaves. Para.informações narua larga do Rosário n. 13 com JoaquimPereira de Mello Sobrinho.

BASTA UM VIDRO - do Amargo di-

gestivo, para curar qualquer mo-lestia do estômago. Deposito : Phar-

Nacional, 80, rua da Imperatriz.macia

OM NEGOCIO-Com 2?500 mensaesuma pensão vitalícia de 1.800*000

annuaes na "Previdência", rua da Ca-deia n. 3, l.o andar.

ASTAM 2*500 - mensaes para umarenda de 1.800$000 mensaes de-

pois dè 15 annos. Na "Previdência".Rua da Cadeia n. 3, l.o andar.

GREADO—de 12a 14 annos precisa-sede um no Corredor do Bispo n. 25.

cBispe

ASAS— Compra-se algumas desde 5até 20 contos de réis cada uma, si-tuadas dentro do perímetro da cidade eem ruas por onde transitemos bonds.

Dirigir carta a J. N. na rua do Barão deItamaracá n. 26. Espinheiro..

OSINHEIRA—e ama para meninoprecisa-se â rua da Imperatriz n. 14,

2.°.andar.

ADAME GEORGES-modista ecol-leteira parisiense convida as exmas.familias para verem os espartilhos de-

vant droit, cortes esplendidas que dãouma belleza e correcção perfeita aocorpo. Cinta para tirar o abdômen.Espartilho de 16*000 para cima ; estásempre ás ordens de suas gentis fregue-zas, que serão recebidas com toda a de-licadeza parisiense. Vestidos sobdidas ; rua da Aurora u. 15.

ROPRIETARIOS - e tratadores deCAVALLOS fortificai os vossos ani-

mães com o ROBORAL que é um reme-dio magniBco contra a falta de apetite epara tonificar os cavallos enfraquecidospelo serviço, magros ou anêmicos.

Inoffensivo e de fácil administração.Preço 5$000 o frasco, na Drogaria Silva,58, ruá Marquez d'01inda, 60.

N. 205

PRECISA-SE - de um bom serralhei-__ _!*______*

na Lingueta n. 6, andar térreo.'ro e de um bom torneiro

ENDIMENTO CERTO: Por 1.200*annuaes com 5*000 mensaes du-rante 10 annos na "Previdência, rua daCadeia n. 3, 1.° andar.

ODAS - para carroça com trilho de,2 1/2 polegadas de largura, recebe-ram 50 pares e vendem á 90*000 o par.Nogueira & C. Rua Conde da Boa-Vista

n. 24-N.

SYPHILIS ANTIGA-Vide interessan

te medicamento sob o título Garrafada do Sertão, nos annuncios.

ALSA, CAROBA E CABACINHO.-Formula Maia e Silva, cura todas as

impurezas do sangue. A única verda-deira. Vende-se em todas as pharma-cias, 1 vidro, 2$500. Deposito : Phar-macia dos Pobres.

OFFREIS -do estômago ? Curai-vos com o Amargo digestivo. Depo-

sito : Pharmacia Nacional. 80, rua daImperatriz.

ITIO —Vende-se um sitio com mui-tas frueteiras e baixa de capim, na

ladeira^ do Barro, estrada do Giquiá eJaboatão ; informações na padaria SãoMiguel, em Afogados.

ELHAS USADAS-compra-se qual-quer quantidade ; a tratar na rua

Duque de Caxias n. 56.

RATAE DO VOSSO ESTÔMAGO-com o Amargo digestivo. Deposito:

80, rua da Imperatriz, Pharmacia Na-cional.

URGENTE—Vende-se uma collecção

completa da Leituras para Iodos ; atratar na rua larga do Rosário n. 28,loja.

UM DOS MELHORES - pontos da Mag-

dalena, situado na estrada Real daTorre n. 26 é confronte á feira do Bacu-rau, vende-se uma taverna livre e des-embaraçada, bem sortida e afreguezadae uma casa de moradia junto, nova, li-vre e desembaraçada. Só vende-se tudo,porque o dono sé retira do logar.

VENDE-SE-nos Afflictos

laide uma casaá rua Ade-

de taipa coberta detelha, uma metade, e o resto com palha,limpa de novo, com 2 quartos, 2 salas ecosinha, terreno arrendado ; ver as cha-ves na quitanda defronte á estação dosAfllictos.

VENDE-SE — na rua Luiz do Rego, em

Santo Amaro, n. 52-D, uma tavernaaberta a poucos dias, todos os impostospagos ; ver e tratar na mesma.

V

me-

ACHINAS—para fazer latas, ven-de-se uma installação completa aquem quizer montar uma fabrica de do-ces oú outra qualquer industria que pre-cise de latas perfeitas e sem solda. RuaConde da Boa-Vista n. 24-N.

leição

A RUA IMPERIAL N. 131 -ensina-se piano e bandolim com toda per-

NAO HA MAIS FERIDAS - A Dèrma-

tina do dr. Lins e Silva cura-as. De-posito : Pharmacia Nacional, 80, rua damperatriz.

NAO SEJAM INCRÉDULOS !!! a

videnciarPre

ampara pobres e ricos.

BRÁS DO PORTO-Pessoa habilita-dá encarrega-se de desapropriações

de prédios. Vende barato casas e sitios.Dá dinheiro sobre hypothecas urbanas,cauções, notas promissórias, etc. En-carrega-se de vender immoveis. Rua doBom Jesus n. 42, mercearia Bastos.

NDE E — que se pode passar bemcom pouco dinheiro ? No Hotel Ca-noca, á rua Duque de Caxias n. 35, con-fronte ao Diário.

ENDE-SE—uma boa vacca leiteira,dando bastante leite e com cria de

um . mez ; a tratar na estrada de Belémn. 137 (entre a estação do Hippodromoe Campo Alegre).

VENDE-SEna casa de taipa, com agua, á rua

-ou aluga-se.uma peque-Idalina, nos AfllictosCommercio n. 28, 1

a tratar na rua do0 andar.

URI SAP de V E NTR E H A BITU A LCEIEBRWAOES MEOBGAS do mundo Inteiro recommendam qs. corviPRaMiDoa do

VEGETALINE DUBOISpara iManter o ventre livre, Desiníectar o lnu____T-?õ_ifi__To aanaue,.í!i-arlKiu!_a3 fnno?_e" "¦¦ífiSfiS9"'" e moças. __Tt_rí_!______- do ügSdaTratar as Hemorroide. e combater o Arthr.tüimo eass^s conseqüências.

*'

_J££J____Jd_Mfr£SgM^^ »« nTrP.,r,„.^.._.,.P,.____-:¦_—_.." i »— n__J_—___.«ne J«_—.Partof-ranceS.

_!__!

SAÚDE PARA TODOSArmeis electricoscontra o nervoso. 3$

Ditos, dito, tri-plice força 5$

Ditos, dito', sempe—d.r as , 10$

Ditos , dito , compe—dras ede5 corren—tes 15$

Canetas electricascontrao tremor demãos dos escri— •vaes 15$

Palmilhas electri—cas contra a fra—queza das pernas,etc io$

Cinturão electrico 200$DROGARIA SILVAS

58—Rua Marquez de Olinda—60

POS' ÜE MOSQUITODESTRUIDOR

Infállivel para livrar as salas, quartosde dormir, dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos; para persevejos, pulgas, piô-lhos, formigas, é sem rival.

Uza-se para livrar os animaes domes-ticos, por exemplo os cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

Absolutamente inoffensivo para a saú-de humana.La tinha 1§000

Deposito na DROGARIA SILVA58—Rna Marpez _'01in_a—60

V!IDRAÇAS— Quem tiver e quizer ven-der 2 pares de vidraças das antigas

alcovas ou de janellas de frente, altas,em bom estado ; avise na rua do Com-mercio n. 42, l.o andar.

VENDE-SE — um deposito de seccos

em bom ponto, còm boa armação eimpostos pagos, a casa tem commodospara familia e o aluguel é barato ; o mo-tivo se dirá ao pretendente ; a tratar narua de S. Gonçalo n.5.

0 BOM FUMADOR»não qner mais fumar oatro

PAPEL DE CIGARROSDO QUE O

BRAIMTEIN fréresPARIS

Fornecedores do Estado Francez.FóradeConc-rso LONDRES 1908

FUMADORES. EXIJAMo ZÈ(J___ÇJ em todas

as Tabaearias

VENDE-SE - livra e desembaraçada

de qualquer ônus, uma pequena ta-verna em um dos melhores ponto dafreguezia de S. José; a tratar na rua daDetenção, junto ao açougue, café ; a ca-sa tem commodos para familia.

VENDE-SE—uma refinaria num dos

melhores pontos da cidade, poden-do a mesma prestar-se para padaria ; atratar no Café Cruz Azul; praça EstaçãoCentral n. 1.

G

ALIIGAM-SE — por preçosdos 3 casas

commo-na rua"de S. João, fre-

guezía de S: José, bem como o 1.° andarn. 12, á praça da Independência ; a tra-tar no armazém «Je Gomes de Mattos& C, ou na rua Tobias Barretto n. 46.

ALUGA-SE—a casa da rua Visconde

de Goj'anna n. 191-B, com bons co-modos, bom • quintal, agua encanada ; atratar na rua do Paysandú n. 27, Narci-so Ramos.

ALUGA-SE —a casa n. 48 á rua Impe-

riaL com 4 quartos, agua, banheiroe grande quintal ; atratar no Taco Pa-risiense ;'< rua do Imperador n. 48.

CALDEIRA-- Precisa-se de uma de

força de 50 a 80 cavallos, em perfei-to estado ; quem tiver dirija-se ao Syn-dicatq regional de Jaboatão á praça daConcórdia n. 13.

COSTUREIRA— queem chapéos

do Crespo n.

saiba trabalharde sol precisa-se á rua

11, 3.° andar.

COSINHEIRA— Precisa-se de uma na

rua do Riachuelo n, 9.

SERRALHEIRO — mechanico Leo-cadio Correia Lima, com longa pra-tica e theoria, avisa os donos de fabricasque precisar de seus serviços, pode serprocurado no Zumby n. 206.

RECISA-SEa 14 annos :

-de um caixeiro de 12na rua do Pires n. 54.

iADARIA _ arrenda-sé ou vende-seutencilios de uma ; a tratar na ruada Palma n. 105-A.

ga-se

GÀRVAOVende-VEGETAL-(da Central)-

se ensaccado a 1$150 e paradespejo a 800 rs., em qualquer quanti-de á rua da Concórdia n. 66. Compra-se saccos de farello.

GOMPRA-SE —moveis novos e uzados

qualquer quantidade e cautela doMonte de Soecorro; pateo do Paraizo,29.

CASA EM APIPUCOS-Aluga-se tendo

agua e gazr está limpa, no n. 4, fren-te da estação ; a tratar na rua do Com-mercio n. 26.

COMPRA-SE — moveis de

qualidade, louças e vidrosna rua da Conceição n. 13.

qualquer; a tratar

LUGA-SE-^sobrado confortável,boa agua e dis-

¦um éxcellente sitio comAtante tres minutos da estação de Parnameirin ; para informações á rua Barãode S. Borja n. 5.

OSINHEIRA — Precisa-se de uma!boa cosinheira pára fora da cidade;

a tratar na rua Conde da Boa-Vista, 108.

CAIXEIRO PORTUGUEZ—Precisa-se,

sabendo ler, idade media, solteiro,dando abono de conducta árua do Com-mercio n. 26 (armazém).

REDIO — para éscripto-rios ou consulados, alu-

os l;° e 2.° andares doimportante sobrado com fren-Le de azulejos n. 25, na rua doApolio, hoje Visconde de Ita-parica, para escriptorios ouconsulados, pois acaba de pas-sar por grande reforma e pre-parados os andares para essefim,tendo decorações de aceio,em condições hygienicas, ten-do agua e gaz encanadas, comamplas commodidades, muitofresco, situado, no centro com-mercial e rua de primeira or-dem, principalmente agoracom as demolições que se vãofazer para o porto ; a tratar narua do Commercio n. 26.

ENDEM-SE-por 1.500$000, 3 casassitas á rua da Paz ns. 34, 40 e 42,(Afogados) :. a tratar na rua Duque deCaxias n. 117.

VENDE-SEterrenoo chalet de taipa n. 16,

próprio da rua S. João deParis n. 16, em Campo Grande ; a tratarna rua Formosa n. 3.

VINHO TO^II-RECONSTITUINTE—

po dr. Adrião, é empregado comresultados satisfactorios nas neurasthe-nias,|nevrosismos, diabetes, anemias, etc.Vende-se em todos as pharmacias. De-posito : Pharmacia dos Pobres.

ENDE-SE — barato, um chalet detaipa coberto de telhas, tendo po-ço com agua potável, á rua da Concei-çao na Torre ; trata-se na rua larga do17, relojoaria.Rosário n.

¦

no

ENDE-SE— o deposito de seccos árua Dr. Rosa e Siiva n. 53; a tratarmesmo.

LOPES & ARAÚJOLIVRAMENTO N. 32

PERNAMBUCODeposito permanente dos seguin-tes artigos:Cal de Lisboa.Dita do Recife.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Oleo de mocotó. 9Dito americano para lubrificação

de machinas e cylindros.Dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapatos.Pixe em latas.Formicida brazileira.

GEM MIL VIDROSE'o consumo annual mini-

mo do perfumado e deliciosoTônico americano de Camacan,

o verdadeiro destruidor de to-dos os micróbios capillares e oúnico remédio contra a calvi-cie.

Encontra-se á venda em to-das as cnsas de perfumarias earmarinhos.

EM GROSSO

Amorim & CamposRua da Aurora n. 163

PERNAMBUCO

Depurativo por excéllencia, ap-plicado á cura radical de todas asmoléstias provenientes da impure-za do sangue, como sejamrheuma-tismo, erysipela, elephantiasis, her-pes, pústulas, ulceras, mesmo can-cerosas, empingens e todas as mo-lestias da pelle, etc. etc.Um vidro 2$500Uma dúzia 24$000

Acima de dúzia descontos con-forme a quantidade.

(D(D

01cü>

¦1—.

02<x>.2"ES

%Hüt

„HKH

(D(0

f____«VT5ü H

00

m'_______¦

fiflP__S-___M_f

OURENÇM. MAÇAES

Tem sempre em depositoARTIGOS DE FERRAGENS. Enxadas Jacaré de 2 a 3,5, etc, cimento Portland .e Coroa, cal preta, Jàguaribe e de Lisboa, óleos de linbaça, mocotó e carra-

pato, picaretas, machados, pedras de amolar, tintas, goxeta e cebo em bexigas.ARTIGOS DE ESTIVAS. Bacalhau, sal, xarque, kerozene, sabão, phosphoros ecigarros. >_.__»AR™doSsDp.efe^^^^ regalia' brotes e ° anico fabrican-

Atraz da Estação— 14 es. LOURENÇO

16

Garrafada do SertãoE este o nome popular do Elixir Americano, prodigioso medica-mento preparado por Antônio A. C. Maciel.Composto de salsa, caroba, manacá, cabeça de negro, velame,

guayaco, sassafraz, cainana, japecanga, guardião, caubim, etc. emfimae _U específicos da syphiles e das impurezas do sangue.E'bem raro hoje a creatura que poderá dizer:Eu tenho um sangue puro.

A-tr $ãotantas as moléstias contagiosas por toda aparte que não édiííicil sermos por ellas attingidos durante o percurso da vida.Não é preciso procural-as, ellas estão no meio social, nos con-

junetos, nos agrupamentos, se propagando a todo o instante insensi-velmente.A syphilis é o mal mais destruidor da humanidade.As peiores moléstias são originadas da syphilis, ella aggrava a to-das as enfermidades tornando-as fataes.E' necessário conhecer um medicamento real, capaz de extermi-nar a syphilis em todas as suas multiplicidades de formas, e logo nos

primeiros indicios não se ter de tateiar com medicação incerta.O nosso verdadeiro—ELIXIR AMERICANO—tem patenteado noscasos mais profundos de syphilis, curas espantosas. A sua acção é in-teiramente positiva, podendo ser usado na certeza de uma cura em re-

gra, radical; dia a dia esta verdade se accentúa.E' fácil ver a prova...Não queremos attestados, porque os attestados reaes não são bel-los e valorosos como os falsos: queremos contestação.O ELIXIR AMERICANO é de grande serventia á felicidade hu-mana...

Vende-se nas drogarias e pharmacias

SIlNIs RAPHAELVinho fortiftcantej digestivo, tônico, reconstituinte, de gosto éxcellente,mais efricaz para as pessoas debilitadas do que os ferruginosos e as quinas.Conservado pelo methodo Pasteur. Receitado para as moléstias de estômago,a cnlorose, a anemia e para os convalescentes: este vinho é recommendadoas pessoas de ida_e, as senhoras, aos moços e as creanças.AVISO MUITO IMPORTANTE.

i___PHA_pii, o único que— 0 único VINHOltem o direito tie usarxauthentico üe s

ÍÍÍsÁJl^meánnUnn,!Ca°n^ é}eSitimo e me^cioWáo'no'formuiãr¥ti'oProfessor BOUCHARDAT, ê o dos Sn™ CLEMENT d _", ae Vaience(arome, França). — Cada garrafa traz a marca da União dosFabricantes e no gargalo um medalhão annunciando o " cleteas ".Os demais sao falsificações grosseiras e perigosas

THE RIO DE JANEIROFLOURMMU LD.

RECISA-SE-de uma boa cosinhei-ra que possa acompanhar uma fa-milia para Olinda; a tratar no primeirochalet no Caminho Novo n. 177.

ARROÇAS -Vende-se tres com mui-to pouco uso, para acabar. Rua

Conde da Boa-Vista n. 24-N.

ALUGA-está pintada e caiada-SE—uma boa casa no Arraial

j a tratar nosAfflictos, confronte a igreja.

ALUGA-SE-a casa n. 72 á rua Vis-conde de Goyanna, prestando-se

para mercearia ou quitanda, commodospara familia e agua ; a tratar na rua Dr.Rosa e Silva n. 42, loja de ferragens.

ALUGA-SE — o

Ramos n. 26 ;andar, escriptorio.

armazém do caes doa tratar no n. 4, l.o

EZ TOSTÕES! - é o preço do Amar-go Digestivo em qualquer pharma-cia. Deposito : rua da Imperatriz n.80, Pharmacia Nacional.

E 1:500bons pre

tratar na Camboa do

a 5:000$ - se vendemios e bem localisados ; a

Carmo n. 22.

UZENTOS CONTOS,to da "Previdência"

federal.E' o deposi-no thesouro

ALUGA-SE -

familia deSuassuna n. 11 ;mercio n. 26.

o 2.e andar limpo paratracto, da rua Coronel

a tratar na rua do Com-

ALUGA-SE—uma casa, com

commodações,boas ac-

, , sita á estrada doBrejo n. 34 (Arraial); a tratar na rua doVigário n. 1, l.o andar.

:LMANACHS : Bertrand, das Senho-ras, Luso-Brazileiro, Illustrado, de

Pernambuco e outros á venda na livra-ria Edelbrock, á rua Marquez de Olindan. 4, Recife.

ERMATINA - do dr. Lins e Silvacura feridas de qualquer caracter,

Pharmacia Nacional, 80, ruadepositoda Imperatriz

INHEIRO FAZ DINHEIRO 5$000mensaes formam uma pensão vita-liela de 1.200*000 annuaes na "Previ-dencia". Rua da Cadeia n. 3, l.o andar

HOTOGRAVURA — Ac-ceita-se encommenda de

clichês typographicos emmeios tentas e á traços porpreços baratissimos. Amos-trás, preços e explicaçõesá ruaPrimeiro de Março n. 23, comFrancisco Thomaz da Cunha,representante do grande «Ate-lier Photo-Mecaníco», (do Riode Janeiro).

PRECISA-SE - um feitor para tratarde um jardim perto da cidade e quede attestado de sua conducta, prefere-se um homem de certa idade ; a tratarna rua Marquez de Olinda n. 2, l.o an-dar.

VENDE-SE—uma importante cochei-

ra de vaccas tourinas com bizerrosnovos tendo um novilho tourino e tam-bem um cavallo. Todo aquelle que qui-zer fazer negocio com o gado ce-de-se as freguezias do leite de 40 garra-fas diárias e tambem cede-se a moradacom boa baixa de capim.está na vontadedo comprador ; a tratar narua Dr. Ma-chado n. 2, Campo Alegre, com VictorMiguel da Trindade; o chefe do ponto deparada informará de tudo.

iENDE-SE - uma mercearia em umbom ponto de esquina, com arma-

ção envidraçada e fazendo bom apura-do, livre e desembaraçada, sita a ave-nida Elpidio de Figueiredo n. 125: a tra-tara a mesma.

Rodrigues, Machado &C.Raa do Torres n. 20

Deposito permanente de:Cal nova de Lisboa.Oleode ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra.

(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PEKNAMBIICOPereira Qarneiro S &.

N.6—RUA DO COMMERCIO N.6.—(Recife)Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de tricôtanto desta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho inglez» cuiasqualidades sao as melhores que se pode obter. V T "' J

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul era virtude da suame producção, o que lhe permitte offerecer aos consumidoresguintes :

1«"—Grande reducção de preços.Ü'„~aKCí1Íla- em obter sempre farinhas frescase de superior qualidade,

inferio-ê- completa de falsificações e imposições de marcas extrange

f_,f''-°bte,;farinhasde marcas iá conhecidas e acreditadas em todo o Brazil.fabricadas pelos processos mais modernos c aperfeiçoados, e finalmente srandeeconomia nas despezas e transportes das farinWs que por se ES aSdícionadas em saccos, sahemmais.em conta .o qtíe asembarricadas aconai-As suas marcas são :THE RIO IE JAUEIRO TEB RIO DE JAJEÍRO THE RIO OE JAIEIRO

FLO-UR FLOÜR FLOÜR

enor-vantagens se-

3iras

BUDANI1LL.8

_ND

Granaries LimitedAMARELLO

_ ÍMCIONALrsTllS

AND

âianarieg Limited

BRAZILEIRAMILLS

AND

Granaries LimitedAZULENCARNADOas quaes se acham devidaiüsete registradas na Junta commercial.Os saccos sao cosidos na bocca com fio* __. rijesraa côr da marca.us agentes encarregam-ae do despacho e e_treg_ de quaesouer Dedidos tantoda cidade como do interior, _ em q__lqi>-_ q-__ti_i*_e.

tíua?scIuer.Peaitlos l™°1 rata-se do esriptorio acima cn f?ò

9 <iDEPOSITO

Püarmacia dos PobresDE

GEROMO DE MELLORua larga do Rosário, 40

__"4

Z-Largopara jrekdàs

C íí T/ A 1_! Producíos> maravilhosos__)Jj_ __ \)W jRparaauavizar. branquear

USIMONe avelludar a pelle.

tígir o Home verdadeiroRecusar ot produetos similares.

se. _*. SXXVXOX-íaub. St-Martin. Par/s"*

PERNAMBUCO

VENDE-SE em Beberibe, junto a es-taçao do Porto da Madeira, 6 casase 1 chalet de pedra e cal, cacimba, bonscommodos.rendendo todas 150$000 men-saes ; a tratar defronte á estação doPorto da Madeira, na venda de Thomazde Aquino.

VENDE-SE- o London Hotel; a tra-tar no mesmo.

:'ENDEmos de frente e com 2.000 palmos

-SE-um sitio com 600 pai-de comprimento, contendo muitas fru-cteiras e horta, um chalet com aaua po-tavel de cacimba, na Estrada Nova deBeberibe n. 28, em Agua Fria de Bebe-nbe.

ENDE-SE-tres carroças magnifi-cas, cjuasi novas baratissimo paraBoa-Vista, 24 N.acabar. Rua Conde da

ELYSIO DE MENDONÇA - genro esuecessor de Carlos Tresse, continua

a concertar pianos, pianolas; auto-pia-nos, zon-o-phones, orgams, caixa demusicas, realejos e qualquer espécie deinstrumentos de corda.podendo ser pro-curado na rua das Calçadas n. 9.

ALUGA-SErua Direita nno mesmo de

um sotao para familia á40, 3.» andar; a tratar

1 ás 3 horas da tarde.

A-1Jimoa ; a-andar.

DE COSINHA- Precisa-se deque saiba còsinhar e que sejatratar na rua Nova n. 3, 2.»

SPECIAES—e puríssimos vinhos Col-lares e Alcobaça, recebeu directa

mente José de Oliveira Marques, á ruaJoaquim Nabuco n. 18, Capunga, e ven-de por preços baratissimos.

ELIXIR ANTI-DISPEPTICO - de Cam-

momilla, Melissa e Papaína, com-posto. Cura todas as moléstias do es-

OR 2:000*000-Compra-se umacasa nas ruas : S. João, Detenção,Concórdia ou principio da Imperial ;quem tiver e quizer vender deixe cartanesta redacção para J. V.

,ORTAO DE FERRO— Compram-sedois com 6 a 7 palmos de largura

(de 2 bandas) ; na avenida Sigismündon. 16, (Torre), ou no largo d'Alfandegan. 6.

INTE GOTTAS de Amargo Diges-tivo curam em 5 minutos qualquerempachamento"- Deposito : Pharma-cia Nacional, 80, rua da Imperatriz.

.OOOSOOO-Precisa-se de nm sócio«com o capital acima para um nego-cio novo e florescente, visto precisarausentar-se o proprietário. Informaçãorua Direita, 9.

_c_r____4<5- 'wit*U___ífe__r ira* '^Àl_^^_^w^ %'â

ESPARTILHOS MODERNOSSAMARITAINE. Rico e afamado espartilho de teci-do lavrado assetinado, azul e rosa, barbatanas debaleia legitimas, guarnecido de rendas largas e fi-tas de seda liberty, 4 ligas. Modelo "Ideaf', dura-

; veis e elegantes. Preço 30*000.MÍSS Alice. Espartilho forte, modelo inglez, coresbonitas, barbatanas verdadeiras, 4 ligas. Preço

_-U$UUUa

CORINA.legiate e-.pxrtil.» para senhoras emocinhas, cores claros, modelo francez, 4 licas.Preço 14*000.^I-f.J^ÍÇI^A. Espartilho CARIOCA ar-

innnnnn°V ' COreS sortidas» duas 1Í_«S. Preço,

J>arc7{oyal

PUBLICOGOIPilIU DE

"SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

_, __^ Fundada na Bahia em 1852*-*-/*^*^*Tr_í___Li 2. ÒOO.OOOSDOODIVIDENDOS DESTRIBUlbòS - 2.390:0-£$000de 100%PnÍ_lftonLSad0-. .e 800.0006000, tendo havido chamadas, apenas,Ho ,°°_90 _r?°00 e cs-",ta»sados lucros accumulados de 700:0008000, achan-do-se todo elle empregado em apólices federaes. * n

Prédios, primeiras hypothecas e titulos de real valor

sendo,Bahia

sóPS.

no66: grande incêndio de 13 de marco*:355$230. de 1908, oceorrido na capital da

TRn"cÕT£„õ"_r,T' """""Uli» v^uiiipanma jnacionai pagou, EM UM SO' SINITR Deo^toa_rTS± %^±rí^^^^Ms^m^ ALGUMA!Até o presente, nenhuma*Companhia Nacional pagou, EM UM ser siivic.Denos.fonoVh?"3^ l^al ,Se acha ^«ada* S' QUESTÃO ^Deposito no Thesonro Federal em apólices Rs. 200:0008000

Rua Barão da VictoriaRECIFE

n. 12

na pharmacia Victorino,

DIVERSOS

PRECISA-SE ds um rapaz para to-mar conta de uma cochèira de vae-cas, dando fiador de sua conducta : atratar na rua D. Luiz n. 4, Campo Gran-de.

ORCOS HE BOA RAÇA -Vende-seum grande casal e alguns menores,lambem umu porca mestiça, uma baé eHinos. A tratar com o sr. Simões, na ave-nda junto a estação da Casa Forte.

ASSAR BEMSA _ ° Hotel Carioca

tar 1$200

_____.* -KjV ^V l_

SEIOSDesenoololdos, Reconstituídos,Aftrmozeados, Fortificados

TPilules OrientalesSento t _g2ra ° desenvolvi-mento e a firmeza do Deito£ãSd,C_Ísar damno °%v£ -__-_^_S_^p-4«5__.5,1-siaeo Verdeau. Parta.í.f^_m._Jtn65õ__&TS-SPernambuco: J.d-SiIT_F___

VERDADEIROS GRA0f b-^OPEpi. W FR A NC K*&*££*£. Approvados pela Inspectoria Geralde Hygiene do Kio-de-Janeiro

jfátí$B3ÍjͧS& Contra FALTA de APPETITE — PRISÃO de VENTRE__„ „.,„.„0BSTB"CC40 — ENXAQUECA — CONGESTÕESSEM MUDAR OS SEUS HÁBITOS, nem diminuir a quantidade dos alimentos setomão nas refeições e excitão o appetite. *

Exijam a etiqueta junta em _~cores no envoltório de papele na tampa de metal dos frascos de vidro contendo os grãosíoaa Caixinha de cartão ou outro nSo ú mais que uma Contrafacç&o

-âSffi^ps --__?____s__-aír*_r,,*i,-cm ,oJ-s-Contra nsco de^^^^côsM^à^^^ etc, etc, etc.AGENTE NESTA PRAÇaAntônio d Oliveira Baudouin

58-RUA BOM JÊSUS-58

*/ GBAEVS \-$1 de Santê 15^\ dadocteu? Js^^5___-_ír*

Em Pariz. Phi» __ET..f.-<yT 96.¦__-_=_________¦_,,__"_ TI l__f_J

que pôde ser perigosa.Bue d'Am3terdai_ _ topas as . harma_i_b

LAURIDINAí_?__r_ ss_______?*:nesmo dos <"i* °s- 2s_£___

AdLAÜIdI-DINA ^á Se acha bem recommendada pela imprensamero de médicos e por grande nu-A T ATTRrnrwá "±»_uiaue-men_s.i-m apregoauo suas reconhecidas virtudesA^^S^4,'J?r_3-PKa qulquer Eerturbação dp estômago, nara evitar

^&-á;üiTop„u"deClêÍ?e° ____ asTr^ —" P°r """^ ú°^- •

A LAURIDINA como bebida de regalo, tem supremacia sobre nutr„ m,oi,_,_^lo^de^t. _a^ eXa*er°' ** dei- ° &S e-rn. Wmm rfste-

LU-tintas 1 PELLE?

Cura a calvicieOleo de ôvo. Especifico do phar-

com pouco dinheiro nwceutico Carlos B. Leite.ioca, almoço ou jan- —Vende-se na Pharmacia Ferrei-comida boa e farta. ra Praça Maciel Pinheiro n. 19.

^^^1,^^^^^^^^^^. P°rto, e é final-Se toda a humanidade so

mente uma bebida behe&ã^rnt^^^be toda a humanidade so usasse LAURIDINA, extinguir-se-ipois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro e deiinfectado

façãòSpK m a LAÜRIDINA. que os seus maravilhosos

Sse-ia o alcoolismo,"tado.resultados não se

20ANNOS

DESUCCESSO

do dr. Eduardo França, ÚNICO remédio brasileiro premiado_?omi«ÍRaSpled?1_iaf de„ou™ ™ Exposição universal de Mi-lao, 1906. Premiado tambem com Medalha de ouro na EiSS"i^£__í5,n_M de 1908—ÜNICO remédio brasileiro adepta!do e consagrado na Europa e nas Republicas Argentina líruguaye Chile pelos médicos e hospitaes. U"

COM UM SO' VIDROse obtém os mais efficazes e rápidos resul-tados na cura das moléstias da pelle, comi-chões, feridas, frieiras, suor dos pés e do«sovacos, assaduras do calor (de entre as

_H £%DEPOSITÁRIOS NO BRAZIL

Araújo Freitas & C.Rua dos Ourives n. 114

Vende-se ei eoclas as mercearias, cafés, loteis, pharmacias eíc. eíc.Hollanda áa Souto

Fabrica—Rua Domingos José Martins n 90. T ... RECIFE—PERNAMBUCOA Laundma acha-se ápprovada pela illustre inspectoria dehygiene deste estado.

NA EUROPACarlos Elba — MilãoRibeiro da Costa -Lisboa

EM BUENOS-AIRESFrancisco Lopes, Lavalle 1634

L**Á coxas),

darthros, sarna, cas-¦M pa, queda dos cabellos, quei-maduras, aphtas e moleltias«-_» da bocea^rotoejas «--- ¦

A<-_¦• \s

d!_b°__a,broloe'ias' manchas,sardas,erisype-la, pa n-

lestias do^têrõTet-".0 E,mdêresultado efficaz para toiletteintimadas senhoras,evitandoqualquer contagio. Em in]

mento em poucos dias. A LUGOLINA não contém Do.assaU«.raanfHÍqUer C°rr__cáustica nem gorduras, que são irritantes da riSenSn» Í_ÍCa' nem S„da

SíãoTâíS i_™_.f—"5 tap$j • 2K___W__S__Vende-se em todas as drogarias, pkriacias e perfumarias

¦ ; é

_¦ _Tr__'__.:

X *i*3sl__g:-*_:•*.: ... i>

*5<|.

Tl

Page 5: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

í -I.

L-

PERNAMBUCO Recife—Domingo; 12 de setembro de 1909 ANNO XXXII^^^^^^^^^^^^^^^^ -cH_s_a_a____a___a__ r— ___________ _-_>^wtjj_[j^Mj^_i-aw^^ ____-. "~ —_____-___ i-ii i ''""""""""""""""""'"""""""""'""•¦¦¦¦¦¦¦"""""¦¦-¦----—-^

&"«_Í7_?®.!-»:-__,___-2*^ 2Q5<__i__mmm__^_i_m__«_^_b_^_b_m-«--___-_------J-. jli,lj.aj-i- -_.— 1^-\\--%-Wk_M_^mmmkmaakmmk_m_m_^_-_jmm_^m_^m_^_m_mkm_^

Numero atrazaclo200 réis com a folha

respectiva

E' prohibida a venda-em separado

_

;

f

> 4

., •

í:'%/!i

TELEGRA

t

Rio, 11."No

Senado, o sr. Gassiai _o 'do

Nascimento fez hoje o elogio. íime-bre do vice-presidente do espado doRio Grande do Sul e ex-deputado fe-deral sr. Juvenal Muller e terminoupedindo que fosse inserido na acta_ni voto de pezar pela sua morte.

Aquella casa do Congresso sppro-"vou, por unanimidade de votos,tal requerimento.. i-k

*" O dr. Nilo Peçanha vetoi_ o pro-jecto de equiparação dos veacimen-tos do cartorário eseu ajudante doTribunal de contas aos dos funccio-narios de igual categoria do The-_ouro.

No paquete Ceará, embarcou emManáos para esse estado o dr. Gon-.çalves Maia.

A bordo do vapor nacional Olin-da seguiram hoje para o norte ocoronel Gentil Norberto e o sr.Victor Silva, da commissão pro-pugnadora da autonomia do Acre,aqui ficando como representantedos interesses d'aquelle território osr. Epaminondas Jacome. '

.._ ¦

O ministro da fazenda resolveunão considerar accumulação a gra-tificação dada aos funecionarios doThezouro nacional e a outros queexercem cargos nos gabinetes domesmo ministro, de delegados fis-caes e inspeçtores de alfândega.

Parece que serão declaradas ou-iras excepções á regra geral do de-creto de 12 de agosto, sendo a pri-meira a dos militares lentes e dosmilitares congressistas.

Estes últimos foram pagos hon-tem do respectivo soldo, além dosubsidio.

Falleceu o capitão de corveta Syl-vio Pellico Belchior.

N'uma conferência realizada hon-tem entre o governador do estadodo Rio, dr. Alfredo Backer, e o dr.Oliveira Ribeiro, chefe do partidoque apoia aquelle, ficou assentadaa reorganisação do mesmo partido,com os elementos antigos da assem-bléa legislativa fluminense, conti-miando o apoio ao citado governa-dor e auxiliando elle o governo fe-deral relativamente aos interessesdo alludido estado.

Quanto á eleição para presidente,foi decidido respeitar os compro-missos tomados em novembro ulti-mo e convocar os representantesdos municípios, que devem elegeros membros de uma convenção,indicando esta os candidatos á as-sembléa estadual e aos cargos depresidente e vice-presidentes.

Rio, 11.A Gamara dos deputados appro-

vou hoje, em l.a discussão, o projecto isentando dos exames de madureza os estudantes a quem falta-rem somente dois preparatórios atémarço de 1910.

A propósito dos boatos de au-gmento da força policial de S. Pau-lo, a Folha do Dia voltou hoje aaccupar-se da tentativa de revolu-ção n'aquelle estado, de accordocom o da Bahia (revolução sob osauspicios dos respectivos governosestaduaes).

D'esta vez, o referido jornal in-cluio na lista de revoltosos mais.salientes o nome do almirante Ar-áhur de Jacegua3r.

No salão nobre do Jornal domCommercio, eíTectuou-sehoje,v .elas 3 horas da tarde, uma sessãoCi"fica em homenagem á memóriado -áv. Euclydes da Cunha.

De ."de o dia 7 do corrente quechove abundantemente n'esta ca-pitai.

A tem peratura mantem-se baixaem demasia.

A policia ímpedio hoje que des-embarcassem aqui 20 hespanhoes,vindos da Europa no paquete Sa-voia.

Tinham embarcado clandestina-mente em Barcelona, fugindo aoserviço militar.

Tentou suicidar-se, . ingerindoforte dose de cocaina, o sr. Anni-bal de Albuquerque, que, andando

em cobrança do estabelecimento deseu patrão, perdeu a quantia de184*000.

Receiande ser suspeitado de im-probidade, procurou amigos quelhe emprestassem aquella quantia.Não enconl_ar nenhum foi o moti-vo que o levou á tentativa de sui-cidio.

Em seu numero de hoje, O Stculocritica de modo vehementissimo oaccordo do partido do dr. AlfredoBacker com o do dr. Nilo Peçanha.

Rio, 11.A requerimento do sr. Raymun--

do de Miranda, deputado de Ala-gôas, a Câmara mandou inserir naacta uni voto de pezar pela mortedo inspirado e saudoso poeta ala-goano Guimarães Passos.

Na mesma casa do Congresso fa-laram hoje sobre os conflictos dafronteira Paraná-Santa Catharinaos srs. Carlos Cavalcanti, CelsoBayma e Victorino de Paula Ramos.

Na Câmara dos deputados foilido hoje um requerimento do pro-vincial da Ordem do Carmo emPernambuco pedindo a restituiçãode bens a ella pertencentes e sitosem Olinda.

Rio, 11. .Os delegados argentinos ao Con-

gresso pan-americano reuniram-sehontem no ministério das relaçõesexteriores. Guarda-se segredo so-bre o objecto debatido "e as delibe-rações tomadas ; mas corre que setractou do caso do-laudo"e do modocomo deve ser tractado no mesmocongresso.

Toda a imprensa do Peru ap-plaude calorosamente o barão doRio Branco, que aproveitou, comgrande habilidade, o momentoactual—optimo ensejo—para assi-gnatura do tratado que liquida aantiga questão de limites brazileo-peruana. El Commercio salientabem o seu applauso e diz que taessoluções amistosas dão o direito deesperar como certa absoluta neu-tralidade do nosso paiz no desagra-davel incidente entre aquella repu-blica e a da Bolivia—podendo asduas negociar amigavelmente a res-peito de suas questões e chegar auma solução honroza. Faz depoisum parallelo entre o procedimentodo Brazil e o do Chile.

A's autoridades chilenas de-nunciaram que 7 officiaes perua-nos, á paisana, tomavam notas dastropas e outros elementos militaresde que o Chile poderia dispor, emcaso de guerra. Agentes de policiaacompanham de perto aquelles es-piões.

S. Paulo, 11.Corre aqui que o governo esta-

dual pretende augmentar de 4000para 8000 o effectivo da força depolicia.

Não falta, entretanto, quem vejan'esse boato uma blague.

Paris, 11.No sul no paiz tèm-se dado gran-des inundações, não sendo peque-no o" numero de victimas, assim co-

mo o de pontes e casas destrui-das.

São avultadissimos os prejuízosmateriaes.

Como protesto contra a prisãodo agitador Ferrer, que se salien-tou na revolta de Barcelona,—aConfederação geral do trabalho der-cidio estabelecer rigorosa boyco-tage contra todos os navios hespa-nhóes.

v —Londres, 11. ,

O governo japonez ordenou a re-visão das tarifas aduaneiras no sen-tido proteccionista.

Nova-York, 11.O explorador Peary telegraphou

ao New York Herald :« Embora não acredite que os Es-

tados-Unidos se deixem enganarpelo relatório de Cook, é meu de-ver informar que Cook não esteveno polo norte a 21 de abril nemem ottlra qualquer data.

Corr'oboral-o-ei com provas.»

AVULSOSParahyba, 11—O bacharelando

Inojosa, testemunha da apprehen-são, no Recite, de notas falsas naimportância de 1.100$0D0, seguiohoje, no trem da Great Western,para essa capital.

Aqui assistio a diversas diligencias sobre o mesmo caso, requeri-das pelo sr. Jorge Pessoa, que tam-bem ahi chegará, na próxima se-mana, levando os originaes dessasdiligencias para entregar á justiçafederal e cópias das mesmas afimde publical-as na imprensa desseestado.

Pj_PR4,11—Os negociantes destemunicípio protestam contra as ca-lumríias escriptas pelo delegadoAbilio, no Diário, contra o sr. Jos éMarques, por ser este sm homemde bons costumes.

To the British Colony the flnest tablebutter "A Brazileira" without any saltahvays fresh on ice at Café €hic.

A melhor garantia do faturo consisteem associar-se á Vitalic/a Pernambu-cana.

Cartões para casamentos, baptisados,nascimentos, visitas etc.-r-RuaNova n. 10.

Almanacli Ber trai_d.--0 sr. Noguei-ra de Souza da Livraria Econômica, árua Barão da Victoria n. 17, offereceu-nos um exemplar do acreditado Alma-nach Bertrand para 1910.

Em onze annos de.«xistencia tem pro-gredido bastante essa publicação, quepode ser considerada uma das princi-pães em seu genero.Tanto nas illustrações que são mui-tas, como no texto que é copioso e va^riadissimo-- abrangendo a informaçãoútil. o artigo litterario, o escripto cu-rioso, a poesia delicada, a aneedota es-pirituosa, a charada ^tc, o excellenteannuario é um livro que nos apraz fo-lhear.

Agradecendo a gentileza da offerta,mais uma vez lembramos aos leitores aacquisição do Almanach Bertrand.

Será hasteada hoje a bandeira da ex-ceJsa Senhora das Dores, da,egreja deApipucos.

Conduzida por numeroso grupo de se-nhoritas trajadas de branco e ao som deduas bandas de musica, o estandarte sa-cro irá do Recife para aquelle arrabal-de em trem especial que partirá das Of-fleinas ás 4.30 da tarde.

Na estação de Apipucos muitas fami-lias aguardarão a chegada do religiosocortejo.

O adro, onde deverá ser hasteada abandeira da Virgem das Dores, estaráengalanado a capricho, ostentande tam-bem profusa Ílluminação.

Após o hasteamento, queimar-se-á va-riado fogo de artificio.

A exma. juiza da bandeira não tetopoupado esforços para que o acto serevista de todo o brilhantismo e solem-nidade.

Guardanapos de papel japonez, doispor 100 réis, para pic-nic.--Rua Novan. 10.

Moveis Tunes.--Fabrica de moveis noRio de Janeiro. Catálogos em casa deAugusto Amelio da Cunha, representan-te--Rua Duque de Caxias n, 57.1.° an-dar.

Guerra as syphiles, vide o annuncioda Essência, Salsa, Caroba e Cabacinho,na 4.» pagina.

Uma victima do catimbau.--Mora-va ha tempos no logar Barra da Janga-da, em Prazeres, n'uma casinha situadanos terrenos pertencentes ao sr. Dyoni-sio Porfirio Alves de Amorim, em com-panhia de uma filha"lde nome Josepha, amulher Maria de tal. Ultimamente am-bas se ausentaram d'alli, nada commu-nicando ao sr. Dyonisio.

Em i"ias desta semana appareceu, emcasa d'este senhor Maria, acompanhadade sua filha, afim de receitar esta que seacha incommodada com uma dôr.

Dyonisio, que é dado á pratica de fei-tiçaria tratou logo de realisar uma sessão,invocando o seu espirito protector, comodeclarou, para ajudal-o na cura.

Acabada a sessão fez Josepha beberuma mistura de oleo de ricino com en-xofre, sentindo a doente ligeira melhora.

Quarta-feira ultima, porém, Josephapeiorou, vindo a fallecer ás 3 horas damadrugada do dia seguinte.•Dyonisio commmunicou a morte deJosepha ao capitão Augusto Cezar, sub-delegado de Prazeres.

Esta autoridade levou o facto ao co-nhecimento do dr. Ulysses Costa, chefede policia, que fez vir, hontem, o feiti-ceiro á sua presença, ouvindo-o em autode perguntas.

Este deelarou áo chefe de policia es-tar bastante sentido, pois poderia terevitado a morte de Josepha, chamandoem seu auxilio o seu espirito protector.Dyonisio, que era supplente d'aquellcsubdelègado, foi demittido do logar.

Continuam as diligencias.

No largo do Carmo, em Olinda, co-meçam hoje as.retretas que alli se cos-turaa effectuar durante a estação cal-mosa do anno.

O iocal achar-se-á illuminado á luzelectrica, tocando uma das bandas doRegimento de policia.

O prédio n. 16 da rua do Rangel estáfechado e delle se desprende insuppor-tavel fedentina que íncommoda aos vi-sinhos.

Suppõe-se que necessite de concertoo apparelho respectivo, convindo queseja tomada uma providencia imme-diata.

José Joapim _a Gnnüa _e Azereáo Coutinho

Sabonetes de 2fl0, 400 réis, 1*, 1*200,2», 2*500, 3», 4» e 5».—Rua Nova n. 10—J. Agostinho Bezerra.

« Oitenta e oito annos findaram-se ho-je, que foi colhido pela morte, em setem-bro de 1821, o bispo da diocese de Olin-da dom José Joaquim da Cunha de Aze-redo Coutinho, o décimo segundo naordem chronologica.

Azeredo Coutinho vio a luz primeiraa S de setembro de 1742, na villa de SãoSalvador de Campos dos Goytacazes,queentão pertencia á Capitania do Es-pirito Santo, passando para Minas Ge-raes em 1829.

Azeredo Ceutinho era filho primoge-nito de Sebastião da Cunha Rangel Cou-tinho e d. Izabel Salustiana Rosa de Mo-raes, possuidores de importante enge-nho de assucar ^-nos férteis campos deGoytacazes, em território da actual pa-rochia de Santa Rita.Azeredo Coutinho vestia o habito.deSão Pedro, depois de formado em cano-nes pela universidade de Coimbra ; foiapresentado na cadeira arcediagal da ca-thedral do Rio de Janeiro e mezes logodepois nomeado para o logar de depu-tado ao santo officio de Lisboa.Foi eleito bispo da diocese de Olinda

aos 27 de novembro de 1794, pela rainhad. Maria I; depois de confirmado pelabulla do santo padre Pio VI, recebeu asagração no dia 15 de janeiro de 1796.Chegou ao bispado a 25.de dezembro

de 1798, e fez a sua entrada solemne a29 do mesmo mez, substituindo logocomo membro do governo interino aocapitão general d. Thomaz José de Mel-lo, que pela carta regia de 20.de agostodo mez e anno de 1798 fora mandado re-tirar para a corte.

No primeiro dia de janeiro de 1798 ra-tiíicou este bispo a posse, que havia to-mado por seu procurador, e com datade 6 de agosto do mesmo anno foi auto-risado a eleger examinadores regularese seculares para os concursos.

Azeredo Coutinho foi o fundador ecreador do seminário episcopal de Olin-da, o mais completo collegio de educa-ção secundaria que houve até então noBrazil, obtendo com esté-fiíf. do' princi-pe regente d. João, em 22 de març» de1796, a doação da egreja e collegio queforam dos jesuitas.

Creado o seminário, cuja direcção,inspecção e administração commetteu oprincipe ao mesmo prelado, deu-lheeste estatutos e pediu ao clero o subsi-dio caritativo.

Tambem deu estatutos para o recolhi-mento de Nossa Senhora da Gloria, fun-dado no bairro da Bôa Vista pelo deãodr. Manoel de Araújo Gondim e seu ir-mão o padre Francisco de Araújo Gon-dim, depois conego prebendado da sé deOlinda.

A beneficio do corpo capitular da sé,auxiliando a supplica do cabido, obteveo augmento das congruas dessa corpora-ção, que o decr. de 30 de junho de 1798lhe permittiu, e o alvará de 23 de outu-bro de 1806 o confirmou.

Exerceu as funeções de director geraldos estados e de presidente da junta dafazenda.

Differentes obras publicas encetou emprol do engrandecimento material da ca-pitania e reorganisou a instrucção pri-maria, tornando-a mais uniforme e me-thodica, sujeita á disciplina e direc-ção superior.

Como membro do governo civil foielle quem fez organisar e formar o re-gimenlo de artilharia para defesa dePernambuco, melhorou as finanças dacapitania, reduzindo as despezas publi-cas e fiscalisando a receita, mandouabrir um caminho communicando apraça de Olinda com os sertões.

Esse caminho, a julgar por uma indi-cação vaga de frei Caneca, acompanha-va o Capibaribe até Taquaretinjjü, deonde demandava o brejo da Madre deDeus. Estes importantes serviços seacham consignados na sua defeza publi-cada em Lisboa no anno de 1808.

Todavia, não faltaram pesssôas quequizessem obscurecer o seu credito, de-pois do facto da trasladaçao do San-tissimo Sacramento da matriz de SantoAntonio para a igreja que tinha sidodos jesuitas (Espirito Santo), aconteci-mento fatal, que lhe acarretou inQnitosdissabores.

Por carta regia de 19 de março de 1802foi nomeado coadjuetor e futuro sue-cessor do bispado de Bragança e Mi-randa.

Sahiu de Pernambuco a 5 de julho domesmo anno; mas não se verificando aresignação do bispo a quem devia sue-ceder, passou então para o bispado deElvas, como proprietário, em janeiro de1806.

Ausentando-se.para Portugal, foi sub-stituido no gové-ho do bispado e inte-rino da capitania pela primeira digni-dade ecclesiastica da cathedral de Olin-da, deão dr. Manoel Xavier Carneiro daCunha; substituiu com o mesmo predi-camento o desembargador José JoaquimNabsco de Araújo, que morreu barãode Itapuã, bisavô do eminentíssimo re-presentante do governo brazileiro nosEstados Unidos da America do Norte, osr. dr. Joaquim Aurélio Nabuco deAraújo.

O dr. Manoel João Pereira da Silva,no 2.u vol. do livro que tem por tituloPlutarco brazileiro, publicado em 1847,occupa-se, de um modo admirável, dodouto Azeredo Coutinho.

Ora, eis ahi, pois, o que diz o notávelescriptor fluminense e grande parla-raentar:

«Azeredo Coutinho, como escriptor,deixou muitas memórias escriptas: umexellente trabalho que comprehende osmais perfeitos esclarecimentos do esta-do político, commercial, financeiro elitterario da capitania de Pernambucosob o titulo--Informações dadas ao mi-nistro do estado dos negócios da fazen-da d. Rodrigo de Souza Coutinho: Re-gulamento de instrucção primaria, Ques-toes jurídicas que se suscitavam a cercada competência das dignidades, igrejase benefícios dos bispados ultramarinos,e do direito do padroado, da ordem mi-

htar de Christo, outras canonicas,rtivas as obrigações dos parochos e quetoiam muito louvadas pelo papa Pio VII,a quem foram d.dicaáas varias e elo-quentes pastoraes sobre diversos as-sumptos, e especialmente sobre a defe-sa do rei e da pátria.Quatro foram, em verdade, as produc-çoes importantes que lhe deram grandenomeada, e lhe grangearam subida esti-ma. a _.•» nma memória relativa ao fa-nrico, commercio e preço de assucar ;<¦.» um discurso recitado na academiareal de sciencias de Lisboa, pintando oestado das minas do Brazil. 3.=> umamemória acerca da abolição da escra-vatura, onde elle discriminou perfeita-mente a questão politica, sob o titulo—Analyse sobre a justiça do commercio,de regates dos escravos d"Africa; obra

que tendo duas edições, foi traduzidanas línguas ingleza e franceza ; 4.« Oünsmo econômico sobre o commercio dePortugal e suas colônias, que mereceu,nao so uma traducção franceza, senãotambem que dellas se oecupassem osprincipaes jornaes e escriptores curo-peus.

Esta obra sublime revela a toda aprova, o raro talento, que ornou ao bis-po Azeredo Coutinho, é a instrucção so-lida e regular que possuía.Todos estes bellos escriptos foram pu-bheados em Lisboa. Foi na verdade umprelado sábio e virtuoso, senão tambemum governador hábil e zeloso.No Ensaio econômico de Azeredo Cou-tmho, existem os elementos que assegu-ram duração a uma obra humana ; vas-ta erudição, raciocínio forte, idéas ele-vadas, principalmente novas e lumino-sas, methodo claro, vistas patriotas, as-sumpto de maior importância, e não só-mente da sua época, mas de muitasépocas subsequentes, e estylo severo,breve e agradável e ao mesmo tempoeloqüente.»

O Ensaio econômico foi publicada em1816, in 8.o e offerecido ao principeda Beira o sr. d. Pedro.

Quando tive a felicidade de lêr o En-saio econômico fiquei extasiado ao vêr•as altas idéas do erudito publicista, asua orthographia igual á da epocha pre-sente; e o seu estylo, de uma pureza in-vejavel.

O que porém excitou sobretudo a mi-nha admiração foi á pag. 125, umabellissima descripção do nosso adorávelBrazil:

«O Brazil, situado na parte mais ori-ental da America, quasi no meio do mun-do.está como olhando para a África, comum pé em terra outro no mar, com osbraços estendidos, um para a Europa,outro para a Azia ; tem os seus portossempre abertos em todos os tempos doanno, sem -terremotos, sem gelos, semfuracões de vento?, dando uma navega-ção mais breve; em uma palavra, a ri-queza e a abundância, que a Providen-cia_ espalhou por todas as partes, alliestão todas juntas como em um centro.»

A 13 de maio de 1818 foi Azeredo Cou-tinho nomeado para os cargos de In-quisidor geral do reino, e presidente dajunta do estado e melhoramento tempo-ral das ordens religiosas.

Foi o primeiro deputado pela provin-cia do Rio de Janeiro á assembléa con-stituinte de Portugal, e outros muitosempregos honrosos oecupou.

Depois que tomou assento neste con-gresso respeitável, a morte repentina-mente lhe roubou a vida em idade pro-Yeiiosa, uo dia 12 de setembro.e foi inhu-mado no logar do capitulo dos padresde São Domingos de Lisboa.

No governo da diocese creou as se-guintes freguezias: Brejo da Madre deDeus, Espirito Santo de Páo d'Alho,Floresta, São José de Bezerros, SantoAmaro de Itaquaretinga e de São BomJesus da Fazenda Grande, hoje Floresta,1801.

Muito tínhamos ainda o que dizer dobispo superior, o que elle sabia vêr edescrever, porém, como esta já vai lon-ga deixo de mencionar.

Na entrada do salão do seminário deOlinda vê-se o retrato em ponto alto detao distineto prelado.De um acurado estudo feito por nósnas biographias de todos os bispos dostempos coloniaes, que repotrearam-seno throno olíndense e sem que para istosirva de offensa á memória dos desap-parecidos, podemos inferir: quem maisdeixou firmado o nome na historia ec-clesiastica pernambucana fora o fino es-tylista, espirito santense José Joaquimda Cunha de Azeredo Coutinho, já peloseu espirito illuminado.pensamentos jus-tos, escriptos convincentes e sobretudopela creaçã» do seminário ou universi-dade olíndense.

Olinda, 11 de agosto de 1909.—kmbro-sio Francisco de Barros Leite.»

Artigos para senhoras:--Guarniçoes dephantasia para o cabello, cinto de cou-ro fita elástica para cinto, dourada e demuita phantasia, papel de phantasia,cartões de visita, vaso para pó de arroz,creme japonez etc. Agencia Jornalística.Rua Nova n. 10.

___5_-_SIVIC_>I-__A__=5De um anonymo recebemos hontem

5$000 para os pobres, quantia que dis-tribuimos, em parcellas de 500 rs., ássras. : Luiza Maria da Conceição, Joa-quina Maria de Jesus, Maria Benedictados Passos, Lourença Maria da Concei-ção, Maria Francisca de Siqueira Mon-teiro, Thereza Maria de Jesus, MariaClementina Torres, Rosa Maria de Lima,Matliilde Teixeira Paiva e UmbelinaOlympia da Silva.

Do Rio de Janeiro o general Bellarmi-no Mendonça recebeu hontem o tele-gramma seguinte :

'< Congratulo-me com v. exc. pelabri-lhante parada ahi realisada poroecasiãoda commemoração do 87.» anniversarioda nossa independência politica. Cor-deaes saudações.— Carlos Eugenia»,

Page 6: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

\

Domingo, 12 de setembro N. 205

MSiQBAIOÜl

S,

12 de setembro. Domingo, Santis-simo Nome de Maria. S. Valeriano m. eSanta Anta v. m. e s. Juvencio b. Festade Nossa Senhora do Livramento em suaegreja.

13 de setembro. Segunda-feiraFelippe m. e Santo Eulogio.

Diversões—Hoje :Cinema-Pathé — matinée dedicada ás

crianças e sessões á. noute ;corridas de cavallos no Prado peruam-

bucano ;retreta no jardim da praça da Repu-

blica ;espectaculo do Congresso dramático

beneficente, no theatro Santa Isabel, como drama João Corta-mar e a comedia Osespectros ;

espectaculo social da Arcadia drama-tica beneficente Pinheiro Chagas, emseu theatrinho -ao pateo do Carmo, 28;

retreta no largo do Carmo em Olinda,por uma das bandas dc policia ;

retreta da Philarmonica afogadense,no largo da Paz.

Actos religiosos-.-Hoje:missas ás 4 e 8 horas e bençam de ima-

gens á tarde, na egreja de Nossa Senho-ra do Livramento ;

missa |ás 9 horas na capella dos Affli-ctos ;

missa ás 10 horas no convento de S.Francisco, à cargo do Circulo catholico,pregando ao evangelho o franciscanofr. Martinho ;

hasteàmento da bandeira de Nossa Se-nhora das Dores, na egreja de Apipucos,indo o estandarte em procissão, da es-tação ao templo;

Amanha.:vésperas solemnes da festa em louvor

ao Senhor Bom Je3us dos Passos, na ma-triz do Corpo Santo ;

Leilões—Hoje : de moveis etc, aomeio-dia, pelo agente Paiva, á rua doSõcego n. 55, sobrado.

Amanhã: de nozes, bolachi__has napo-litanas etc., ao meio-dia, pelo agentePestana," cm seu escriptorio—á rua Mar-quez de Olinda ns. 7 e 9.

.Missas fúnebres— amanhã : ás 8 1/2,na matriz de Santo Antônio, por alma deSalvador Benevides Pereira da Silva ; ás8 1/2, ná matriz do Corpo Santo, por ai-mã de d. Maria Carolina da Silva Car-

--valho ; às 8 horas na egreja de Santa«Cruz, por alma de d. Elvira Alvim deMedeiros ; ás 8 1/2, na matriz de Jaboa-tão e no convento do Carmo, por almade João Xavier Rodrigues Esteves; ás 8

-horas na matriz da Boa- Vista, por alma. de Antônio Martiniano da Silva ; ás 9

horas, na matriz dé Agua-Preta, por ai-ma do major João Themudo da SilveiraLessa; ás 7 horas, no convento de S.Francisco, por alma de d. Rita de Sá eAlbuquerque ; ás 7 1/2, na egreja de S.José de Riba Mar, por alma de Bernar-do Américo da Trindade.

Terça-feira : ás 8 1/2, na egreja doPara.zo, por alma de Antônio Moniz Ma-chado ; ás 8 1/2, na matriz da Várzea,por alma de João Baptista Magalhães ;

-ás 8 horas, na' matriz de Jaboatão, por..alma de Joaquim Baptista. Viegas : ás 8horas, na egreja da Santa Cruz,por almade d. Antonia de Lyra Gomis ; ás 8 1/2,na matriz de Santo Antônio, por almade d. Ursula de Britto Duarte.

Reuniões--Hoje:da Associação por tugaeza de benefi-

cencia, ao meio dia, em assembiéa geral,nos salões do Gabinete portuguez de lei-tura, a fim de ouvir a leitura do relato-rio e em seguida proceder á eleição danova directoria ;

do Grêmio dramático espinheirense, a1 hora da tarde, cm assembiéa geral of-dinaria, para eleição da nova directoria;

da üaião beneficente dos proletários,ás 5 horas da tarde, em assembiéa ge-ral, á rua Coronel Suassuna n. 201, 1.°andar, afim de eleger nova directoria ;

do Centro de diversões magdalenense,ás 11 horas da manhã, em sessão ordi-

. naria, no beco do Lconcio n. 1;da confraria de S. Chrispim es. Chris

piano, a 1 hora da tarde, em mesa con-. juncta ;

do Congresso litterario Casimiro de. Abreu, ás 11 horas da manhã, em sessão

ordinária, no Lyceu de artes e oíllcios ;do Cassino recreativo pernambucano,

ás 7 horas da noute,em sessão ordinária,na sé.le -á rua Coronel Suassuna n. 188;afim de'tratar de programina de sua fes-ta anniversaria; havendo, em seguida,ensino de dança;

do club Camponezes do Arraial, aomeio-dia, en assembiéa geral, para as-sumptos diversos;

do Sport Club Derby, ao meio-dia,erasua sede—á rua Fernandes Lopes n. 3,era assembiéa geral ;

Amanha :do Centro acadêmico, ás 2 72 da tarde,

em sessão ordinária, no Instituto ar-cheologico.

dos accionistas da Companhia trilhosurbanos do Recife a Olinda e Beberibe,a 1 hora da tarde, em assembiéa geralordinária na sede da Associação commercial, afim de ouvirem a leitura dorelatório e parecer da commissão fiscal e"bem. assim proceder-se-á eleição.de pre-sidente e secretario da assembiéa geral,

. da directoria e da commissão fiscal esupplente ;

do club das Pás, ás 7 horas ria noute,em assembiéa g-»ral,á ruadaMatrizn. 26,para tratar de vários assumptos.

Vasã-ts:No üispeusario Octavio de Freitas es-

tarão do. serviço, amanhã; o dr. Alfredode Medeiros, no estabelecimento, e o dr.Souto Maior, nos do:r.icilios.

O movimento durante a semana fiiid» ]foi de 90 doentes.

=No Dispensario Sabino Pinho estai-de serviço diariamente os drs. Sabi-no Pinho, Arthur Cavalcanti e AlfredoMachado.

O serviço clinico é das 7 ás 9 e o cirur-gico dentário das 9 ás 10 horas da ma-nhã.

=. A contar de hoje, como. experien-eia, a Great Western fará correr aos do-"mingos um Irem mixto entr^ Pesquem.e* Caru:irú e vice-versa, de combinaçãocora os trens núxtos de Recife e Caruaru.O horário vai publicado na secção "De-clarações".

=Durantc este mez serão recebidos naprefeitura os impostos de limpeza, solobaixo, fora do perfilamento, falta de pa-rapeito e cornija c águas pluviaes não•canalizadas, ou despcj*ando sobre o pas-seio, porta aberta, revisão de pesos emedidas, etc, na freguezia de S. José.

Ssi .-.*-! JSf-2*^Ví-ü-íf* ^>_s

mmIW^M

SllÉft

_•&•.sS^ <$?%. ^Üfe SS-- _? ^sP^í^á mm

Tü_ ncoilEGCS©!Uma formosa dama tosse; aquella en-

cantadora menina segue-a; este deputadode irreprehensivel sobrecasaca e cartola,espirra; mais além um banqueiro, ostentan-do ricos brilhantes, faz o mesmo; entretan-to o resto do publico, indignado, olha-oscom ar de reprehensão. E tudo isto porque? Simplesmente porque não cuidam atempo de um resfriado, porque deixam pro-gredir o primeiro ataque de tosse e esque-cem o que tantas vezes tenho repetido: Asconstipações são o principio de oüenla e ein-co por cento das doenças agudas.

Prof. DR. MAÜCH.

O REMÉDIO DO PROF. DR. MAÜCHPARA OS RESFRIADOS cura em poucashoras qualquer caso de resfriado, impede abronchite, a pneumonia, a tisica, a nevral-cia o catarrho, a angina, o mal de garganta,"tCò-PREMlêlODO

PROF. DR. MAÜCHPARA 4* TOSSE cura a tosse da bronchite

auando ba estertor natrachéa, oppressao noDeito respiração sibilante, tosse estertorosacomésD^sa mucosidade, rouquidão, perdaWaroz ãt res no peito, difficuldade na re-

iiraçtotoi^se de catarrho nasal, a tosse dosvelhos a foi se secca, com respiração preci-Stada,' tuoiVs nocturnos e toda a classe detD3Oe-RPErMfDi2TO0DO PROF. DR. MAUCH

PARA RHEUMATISMO cura radicalmente noventa pi * cento dos doentes de qual-quer espécie dc rheumatismo. Preço 2&000. ^.^..-n-nrm „ f....... ..o

O REMSDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA O CATARRHO nunca falha nacura do catarrh» nasal e da garganta, da angina te» asilar (_Amygdalite;, angina

pharyngea aguda e ehroaica*,. catarrho da Tarynge. Pi '?£° ^è * • _.^i^_. .,.,.,.

O REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA OS fe 1ERVOS. actua sobre todoo systema nervoso alterado epor isso cura efílcazmenfe o abatimento», a insomnia,o enfraquecimento cerebral., a neurasthenia e-tonifica' fe-odo o organismo, rreço"*

O* REMÉDIO DO PROF. DR. MAUCH PARA FEBRE S combate energicamen-te e cura efficazmente as febres ínílammatorias, palastíra >> intermittentes, cala-frios, malária, ete. Não deve faltar em casa de familia alguma, para admim-siral-o immediatamente quando se apresentem symptfcan as ae mores, .rreço2$>000.

O REMÉDIO DO PROF. DR;as irritações,, a incontinencia, as*2^.000. „

' ... ,

O VIGORISADOR DO PROF;. DE. MAUCH restitue ovigo r perdido por abusos, por excessos sensuaes ou mentaes. Cura a impotência e as emissões mvoluntarias; tonifica os nervos, rejurenece os velhos.. Preço 3$& «>- -",-_;¦ .

O UNGUENTO DO PROF. DR. MAUCH PARA-AS HEMG) ^RHOIDAS appli-

ca-se localmente e cura com eííicaeia as hemorrhoidas seccus, oe sangue, exter-nas e internas, sara as ulceras, a inflammaçãò; etc Preço* 3i»Ci Jü.

Peça-se o «GUIA DA SAÜDE»; Grátis.A' VENDA em PERNAMBUCO : Pkarmacia Pasteur, ruaDr- Rosa e Silva, 84;

Pharmacia Ferreira, Praça Maciel Pinheiro, 19; Pü-ar. macia Trium-piio, Encru-dlhada; Pharmacia Popular, Capunga; em PtóRAHYBArPharmacia Londres; em MACEIÓ': Tf. Galmoa & C ., 10&i rua doCommercio e Pliarmacia Loureiro, e ém todas as- boa s pharmacias edrogarias do interior.

DEPOSITÁRIOS—Silva Braga & C, Rua- Marquez de Olinda, 60.

. MAUCH PARA A BEXIGA V• arêas, os cálculos ou pedn 1

cura radicalmenteda bexiga. Preço

Tpíihíilhwi B

Memorial, 'rótulos, contas correntes, relatórios, mappas,. enveloppes_.om-merciaes, papel para cartas commerciaes, cartões par-a reclames, jornaes e re-Y1Sta<S;

i-íS A-„ --c.ii-. '-

a 1$500, 2$000,.'2*500, 3$000,4$000 e.5*000OH.-'LLí«í> U.K3 .' tbibüHj o cento.

para casamento, baptisado e convite para secie-

Coupons deixados i-Qntem em nossoescriptorio:

Para Nossa Senhora da Coiiccição doMorro do Arraial : a senhorita Eurydice,500, em regosijo pelo anniversario desua mãe d. Joanna Monteiro ; as senho-ritas Julita e Alice Teixeira e o sr. Alfre-do Teixeira, SOO, solemnisando ò anni-versario de sua mae d. Maria Teixíira.

Para o Instituto de protecção á Lafan-cia ; Nezinho, 200, por fazer annos Jiojeo pequeno Milton Pessoa.

Para os pobres: Aurora Julia do Espd-rito-Sanfo, 200, em regosijo pelo anni-versario dú sua amiga a senhorita Auíade Araújo; o menor Theodulo Franciscode Paula, 100, pelo mesmo motivo; d.Maximina Borges Rodrigues, 200, por fa-zer annos hoje sua amiga EstephaniaCarneiro; Maria Regina Carneiro, 300,pelo mesmo motivo ; Antônio de O. Lo-pes, 70, festejando o anniversario de suamãe d. Maria Auta de O. Lopes.

Para Nossa Senhora da Penha: ManoelF. T. Barreiros e Maria da AssumpçãoTeixeira Barreiros, 100, solemnisando oanniversario de sua mae d. Anna F. Tei-xeira Barreiros.

Concurso de coupons. -- Haverá nodia 30 do corrente, no Dispensario Octa-vio de Freitas, um concurso de coupons,constando o sorteio de cadernetas depasses da Companhia ferro-carril. Osconcurrentes deverão trazer os couponsem maços de cem e os pacotes rubrica-dos com seu nome.

O concurso encerrar-se-á ás 3 horasda tarde.

A's pessoas que costumam enviar-noscoupons prevenimos que somente rece-beremos as remessas destinadas aos po-bres ou a qualquer das instituições abai-xo, por serem as únicas que en» - nossoescriptorio têm caixas para esse fim :Instituto de protecção e assistência áinfância, Liga contra a tuberculose, So-ciedade protectora da instrucção popu-lar, Confraria de SanfAnna da egreja deSanta Cruz, Liga protectora dos alfaia-tes, Sociedade beneficente dos emprega-dos da via-ferrea de Caxangá, Conferen-cia de S. Vicente de Paulo da matriz deS. José, Conferência de S. Luiz de Gon-zaga, Centro operário, Cooperativa dopessoal da Segurança nocturna, NossaSenhora "da Penha, Nossa Senhora deLourdes, Matriz de S. José, Coração deJesus da mesma matriz, Associação par-ticular do Coração de Jesns da Bôa-Vis-ta, Devoção de Nossa Senhora da Con-

i ceição da egreja de Santa Rita de Cássia,Ordem terceira do Carmo, egrejas deNossa Senhora doPüar, doEspirito-San-to,, de S. Gonçalo, d_v Santíssima Trinda-de, Irmandades de Nossa Senhora daLuz, de Nossa Senhora dó Bom Parto,áe Nossa Senhora Mãe dos Homens, dasAlmas da matriz da Bôa-Tista, de SantaLusia do Recife, Família do phasmaceu-tic»-Antônio Martiniano Veras.

o menor Pedro Reis, filho do sr. Au-^gusto Reis Samarcos ;

d. Estephania de Albuquerque, esposado commerciante sr. Manoel C. de Al-buquerque;

d. Benedicta José Sampaio ;o sr. Francisco Antônio de Oliveira.

Os proprietários do Hotel Carioca pe-dem-nos chamemos a attenção dos lei-tores para o annuncio que fazem inse-rir em outro logar desta folha, referen-te ao mesmo estabelecimento.

Por alma de Joaquim Baptista Vic-gas, fallecido na terça-íeira ultima, serárasada uma missa na matriz de Jaboa-tão, terça-feira, 14 do corrente, ás 8 lio-i'asj do dia, mandando-a celebrar ossf .us amigos srs. Sebastião Amaral eE_uilio Baltar.

p.ostaes em grosso e a retalho .'compellcciajjpaysagem elustrosos; envelope-pes p ara os mesmos.—Rua Nova n. 10 eImperador ns. 31 e 33, J. Agostinho Be-zerra.\

'iat

PARTICIPAÇÕES, HadesCARIMBOS DE BORRACHA, fabrica-se todos os dias.

TU,

lula ¦ mlia ti. lu o IlüpiflyM lio- ul u mJ.. AGOSTINHO BEZERRA

"Encerram-se no dia 2õ do correnie

teiros de 3.a classe, na administraçãodos correios deste estado.

= Foi prorogado até o dia 5 de no-vembro deste ànno o prazo assignadoaos proprietários de estabulos e cochei-ras existentes no perímetro da cidadepara os remodelarem de accordo coraas disposições da lei n. 471, precedendolicença da prefeitura.— No dia 20 do corrente, impreteri-velmente, encerra-se o praso para pho-tographarem-se os bacharelandos, quedesejarem fazer parte do quadro de ba-chareis, a cargo da Photographia Vicio-ria, á rua da Imperatriz n. 70.

—A Recebe doria inicia a 13 do corren-te, com o prazo de oito dias úteis, a co-branca dos impostos de décima urbanae 50 % das freguezias de S. José e Afo-gados. 2%.õ00 por tonelada de alvaren-gas, 5 % sobre honorários oo vencimen-tos dos directores inclusive gerentes esub gerentes de filiaes das companhiasou sociedades unonymas quando remu-nerados, patente de agencia ou repre-sentantesde emprezás ou companhiasde loterias, taxas íixas :n. 11 profissãode medico, n. 12 -idemde agrimenor, n.13 idem de engenheiro civil ou mecha-nico, n. 14 Fabricas de luvas, n. 16

profissão de caixeiros cajudante de des-pachante, n. 46 -despachantes, n. 47 -fabricas ou depósitos de óleos, n. 48 —armazéns e recebedores de kerozene, n.49 idem idem de farinha de trigo e n.50 deposito e recebedores de carrãode pedra e das classes sob o n*. 13 —en-chituento de álcool e aguardente, n. 14

fundição a vapor, n. 15 fabricas dede sabão, 18-lojas de jóias e relógiosen. 28 -rebocadores.

= De hoje em diante, os trens, dire-ctos de Beberibe ao Recife, de 6.30 e7.30 da tarde, nos domingos e diassan-iiüciidos, farão parada na estação doPríncipe.

= Rm outra pagina desta lolha yappublicados attestados de curas diversasda morphéap-:lo tratamento do dr. An-toiiio Lara.

= N._ secção competente inserimos obalanço, procedido^em 31 de agosto ulti-ino, do Banco do Recife.

=E' director de semana na Caixa eco-nomica o dr. José Osório de Cerqueira.

= A companhia Ferro Carril previneao publico que do dia 15 do corrente emdiante começará o serviço para banhode mar.

_= Eftectuar-se-á amanhã o pagamen-Jo do corpo medico da Santa casa deMisericórdia, começando ás 11 da tua-nhã e terminando imprrterivelmente òl hora chi tarde.

— A repartição dos correios expedemal?s hoje velos paquetes:

Asturias, para Madeira. Lisboa, Scen te, Vigo, Cherburgo e Southamp toa,

Commandatuba, para Maceió, Peneab,Villa Nova, Aracaju, Estância e Bahia,recebendo : objectos, para registrar até9 horas ; impressos e cartas de portesimples até 12 ; cartas de porte duploaté 12 1/2.

iianáos, para Maceió, Bahia, Victoriae Rio de Janeiro, recebendo : objectos

para registrar até 10 horas ; impressos,e carta de porte simples até 11 horas ecartas de porte duplo até 11 1/2.

A Associação beneficente dos empre-gados* da estrada de ferro do Recife aCaxangá reúne hoje, em- sessão ondina-ria,, á hora do costume.

Le Ghapeau Pratique, aerro jprhàíjex-i^clusivo-de chapéos, novidades, modas— iLivraria* Nogueira, rua Barão da V-icto-'ria n. 17-..

Segundo lelegramma recebido nestacidade por seu cunhado major JuMinoda Silveira, sa_be-se haver fallecido emBelém o dr. Anionio Augusto dos San-tos Porto, distincto advogado em Ma-naus, onde residia, ha cerca de vinte an-nos.

Era pernambucano, filho da inolvida-vel abolicionista d. Leonor Porto e ca-valheiro conceituado e bemquísto.

Accommettido de congestão na: capitaiamazonense, veio a suecumbir eEt con-'seqüência desse ataque no Pará, ondeprocurou improficuamente obter melho-ras ao seu estado de saúde.

Contava 58 annos de idade e era ea-sado, deixando filhos.

Nossas condolências á sua exma. fa-milia.

Na povoação de Beberibe, ás 6 1/2 ho-ras da tarde de 9 do corrente, falleceu,victima de albuminuria, a exma. sra.d. Hermelinda de Paula Mello Reis, di-gna esposa' do capitão Luiz de FrançaMello Reis.

A virtuosa extineta deixa do seu con-sorcio 4 filhos menores.

Contava 39 annos d« idade e era mui-to estimada de sua familia e de todosque a conheciam.

Pêsames á sua digna familia, nomea-damente ao seu desolado esposo. .

No dia 3 do correnfe finou-se em suaresidência, á rua da Concórdia n. 38, aseahorita Maria José da Costa Alecrim,vietima de grippe intestinal. •

Dotada de bons predicados, a extinetagozava de merecida e geral estima.

Era irmã do sr. Antônio da Costa Ale-crim; digno auxiliar do commercio destapraça.

Pezames á sna exma. familia.

PUBLICAÇÕES ¦ SOLiCITIDÂSSEM RESPONSABILIDADE OO SOLIDARIEDADE DA

IVEDACÇÃO )

cfíàí?a6ens

Todos os proselytos do grande rna-fjrechal-Hermes da Fonseca- não dispen-f;sam os-"fIermistas", delicados cha2Nntos'JdePooeli, fabricados especialmente paraí;a tabacaria Luzitana, de M/ A. Ramos SeiC., á rua Marquez de Olinda n. 1.

A.lbum Blouses Nouvelles apparecend»4 Yezes por anno com 590 modelos de fi-gurinos da ultima moda. Acaba de che-gar o n. 27, ultimo numero com 130 toi-lettes de blusas, vestid s, novas crea-ções das modas de Paris e_ Vienna.—Li-vraria Nogueira, rua Barão da Victorian. 17.

Elixir de Nogueira do pharmaceuticochimico Silveira. Tomae-o an.es de cons-tituir fainiiia.

üisatrô SantaA troupe Brandão Sobrinho, que-ôon-

tem estreou com regular- concurr»encia;,realisa hoje pelas 2 horas;da tarda-eon--vidadiva matinée, dedicada ás crianças .O programma, variado, é- attraheoiib, te ¦-mando parte todos os artistas..

Cumprimentamos- ao -nosso campa-nheiro-e amigo Annibal Bello, por com-pletar amanhã mais um anno na_ snapreciosa existerieia.

Carvalho..Menezes.Krasi.Kil.Amorim...

Safe*. 12 d& se*

Moradores da rua da Concórdia, nasproximidades da antiga padaria BellaAurora, hoje Primor, n.. 57, pedem quereclamemos promptas e enérgicas pro-Yidencias do sr. dr. prefeito municipalcontra e abuso de estar funecionandodiariamente n'aquelle estabelecimentoum forno cuja chaminé, baixíssima ecom certeza fora das posturas, espalhafumaça queatoda avizinhança asphixia,tornando assim inhabitaveis diversos pre-dios.

Ha, entretanto, na citada padaria, ou-tro forno, de chaminé elevada c quenada ou muita pouco incoramoda aquel-les moradores, tendo sido íargo tempo oúnico acceso pelo anterior proprietário."

Estamos certos d^ que o sr. dr. Archi-medes de Oliveira remediará, sem de-mora, o mal que, por solicitação dos

prejudicados,aqui denunciamos.

Em o-omc do dr, Pulligny, director ge-ral da Sociedade de construcção do por-to de Pernambuco, esteve hontem, átnrdr* r.o Hospital Pedro II, em visita ásvictimas do desastre, oceorrido no diaapterior por occasião das experiênciasfritas nos arrecifes com cargas explosi-vas, o seu secretario, dr. Anstides <itvCarvalho Schlobach.

Cooperativa açjricola_-Para líiHQi.7 iãodos syndicatos á rua do Imperador de-vem ser remettidos, até?20 do cariei? nte,as listas dos subscriptores dass a» ^õespara a Cooperativa agri'eoIa_

Já foram remettidas diversas.p< or ai_gumas das commissões-municügae. ,.

Estamos informados de que,.eu_ -quaii-to em uns municípios, o- trabjaT tio vaiadiantado, em outros os easíSSt regadosde angariar acçoes descançarav.

Consta-nos que o presidente f. ierà o dr.C. de Britto, indicado geraloa* ente, peloque auguramos o mais bruta» nte êxito ánovel asociação a orsganisair- Se.

O dr. Casado Lima,, (.delegado do1.» districto, concluiu e «hir ,iou" hontemao dr. ülysses Costa as cüãí' igencias pro-cedidas em Timbaúba, sí>T jre a morte ded. Maria da Annuaciaçã<_»/ Freire,oceorri-da naquella cidade no Adia 2 de agostofindo. í

Do resultado das mt) smas diligenciasevidencia-se ter sido ef ,sa senhora elle-ctivamente victima% r .orno era altribui-do, de um envenena» iento, cujo auetor,o sr. Joaquim de VtU 0so Freire, seu ma-rido, falleceu, dias á *pois de tão borro-roso crime.

aíemko de> 1909Pelo dia de hoje abraça ao earapadre

e ar-iigo José Guimarães, e desejando-lhe saude e felicidades, e qae muitasdesáas datas se reproduzam pai-a saíisfa-ção da familia.

Re<}àfe, 12--&- -19GD.Luiz GiraMes.

SaWe, 12 áe setembroA Pedro Alves Pereira da Silva por

esta feliz data lhe cumprimenta o cama-rada,

Maneei Barretto dc Souza.

as inscrípções de candidatos" aos con-1 recebendo : objectos jpara registrar atécorsos de sraticantes Ue 2.» classe e car-' 61/2 e impressos até 2 horas.

O capitão do porto multou eml.OOOq-.OOO. por infracção do r^alamen-

Vi- í lo das capitanias, a Companhia de na.-vegação bahiana, cujos agentes nestacapital são os srs. A.morim, Fernandes

&c;

Por iniciativa d' • d. Franccliná Mariade Jesus, auxiliãrda por algumas senho-ras residentes *no bairro da Bôa-Vista,haverá na próxima terça-feira, lt duíluente na ygreja de Nossa Senhora cioRosário d'aqu ella freguezia, uma miss:.í.s 7 1/2 horaf. da manhã e uma ladainhacantada por senhoras, ás 7 horas da noi-te, cm louvor do Senhor Bom Jc.us daCruz» cuja imagem se venera u'aqnelletemplo.

Será. celebrante da missa o respectivovigário padre Josó Ananias Oa Silva.

Fazera annos hoje:o sr. Arthur Ribeiro Varejão ;O pequeno üarihvjior.ieu Pereira Dias ;a pequena, Au»a d«_. Hollanda Cavai-

canti, irmã do saudoso poeta Ui iel deHollanda;

o estudante de madureza Napoleão Ju-^encio de Albuquerque;

a pequena Alzira Queiroga Botelho;9 gr. Leoncio de Figueiredo j

dos fieis devotos da festa da "Virgemda Conceição dos Milagres da ire-guezia da Maranguape, do muni-cipio de Olinda, á realizar-se emdezembro do anno corrente.

Juiz da festaCapitalista Arthur Hlunger.

Juiza du festaEsposa do commerciante GuilhermeMonteiro de Lima.

¦Juiza da bandeiraEsposa do commerciante Luiz Gomes

de Britto.Juizes proleclo res

Coronéis Cornelio Padilha, CustodioJosé da Silva Pessoa, commerciantesManoel de Christo Lobo, João Felix deAlbuquerque, José C. Galvão, José F.Lacerda Galvão, Josó Nunes de QueirozJúlio ErnesLo Von Solisten, JeronymoCavalcanti Júnior, Luiz da Costa e Silva,João Martins de Assumpção e José Gon-çalves da Silvrs Galvão.

Juizas proteclorasDd. Eiisa Augusta de Lacerda Galvão,

Elvira Aguida de Liraa Andrade, MariaVendenmial Guedes da Cruz, Maria An-nunciada da Fonseca, Rosa Mavternianade Albuquerque, esposas dos negeeiau-tes : Castor Carneiro F. Gama, AntônioJosé Ramos, Engracio Ribeivo dc Mello,Joaquim Augusto dos Reis e Pedro deSouza Roiim,

Juizes pov devoçãoOs negociantes : Antônio Rufino Tor-

res, Manoel Lcobino de Oliveira, An-tonio Pedro de Britto, Francisco da Cos-ta e Silva, Saturnino "da Süva Luz, Fran-cisco Querino de Oliveira, João Alves daSilva, Antônio Fo.nseca de AlbuquerqueJoaquim José de Oliveira e Trajano Fon-seca de Albuqcerque.

Juizas por devoçãoEsposa dos negociantes : Francisco

Dameão Pessoa Cavalcanti, José Pessoadc Oueiroz, João Silvano da Costa Ca-valcanti, Antônio Luiz da Fonseca, An-

f onio Filgueira Galvão, Antônio Luiz de

%

'¦ _.

iBHafe.'! JJJí_Bt!M^^MM^BWB_8S!_BSiSSj&5BSS5!!5^ whawbui

Page 7: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

N, 205 Domingo, 12 de setembro 3

não fixa o MINIMO às oensôes porque as suas actuaes condicçõespecuniárias permittem t) PAGAMENTO INTEGRAL dos MÁXIMOSdas pensões, f por conseqüência a

1AL: Fausto Cunha

« e3 Ia k?* eP çs J.wJa. J£.ia^L_jg?^_L^_'__r» ft j- _•«» H3 i 1 ||j fâf jj|s as--____»raiTr_ f H»Bi _fc ^_y j__. m ^_^f__A^

1 U A1 li. be PJSWSS©lua Harqnez áe Olinda n. 3 .Primeiro

ES VITALÍCIASandar -- EECIFE

Albuquerque, Luiz de França Martins eManoel Pessoa de Albuquerque, dd.Olyrnpia Rangel e Olivia Marques Soa-res-

MordomosNegociantes Joaquim Guedes da Cruz,

Rozendo Tenorio da Silva, Manoel Au-gusto de Queiroz, Sevèrino Pereira deOliveira, Furtuoso Soares de Albuquer-que, Antônio Ferreira Dias, Aurélio Bi-biano da Silva, José Lopes da Silva, Jo-viniano Atahydes de Moura, MartinsFerreira Dias, Manoel Fonseca de Albu-querque, Júlio Marques Soares, JoãoFerreira Dias, João Francisco dos San-tos, Antônio Tristão da Costa Cavalcan-ti, Possidonio de Araujo Montenegro,Alfredo Victor Dias, Corbiniano NestorChacon, Francisco de Araujo Montene-gro, José Clementino da Rocha, José Ru-fino Guedes e dr. José Philemon de Al-buquerque.

MorâomasEsposas dos negociantes : Jovino Tei-

xeira de Carvalho, Alfredo Braga, JoãoFelix de Albuquerque, Pedro Ivo Cavai-canti, Júlio Gadelle, João Alves da Sil-va, João Leoncio de Almeida, Bernar-dino de Senna Ribeiro, João RibeiroGuimarães, Ovidio Pereira da Silva, Ma-noel Ludgerio de Assumpção, Antôniode Christo Lobo, Manoel José de Albu- ]querque, Joaquim Caetano da Silva, An-tonio Avelino Ferreira, José Roberto daCruz, Ignacio Roberto da Cruz, dd. Lau-ra Guedes da Cruz, Francelina de Oli-veira Cavalcanti e Adelaide de BrittoGalvão.

ProcuradoresFlorentino José dos Passos, Antônio

Luiz da Fonseca, José Lino de Britto,José Lino Cavalcanti, Manoel Thome deBritto, Raphael Fonseca de Albuquer-que, José Gomes da Silva, Manoel Pessoade Albuquerque, Arthur Gomes Chacon,João Vieira de Araujo, Claudino Bezerrados Santos, João Soares de Britto, Joãode Almeida Villarim e João FerreiraGomes.

ZeladorLuiz Sevèrino de Souza.

ZeladorasDd. Josepha de Lima, Izabel de Al-

meida Villarim e Salvina Luiza de Sou-za.

Juiz perpetuoCapitão Francisco da Natividade Sal-

danha.Procurador geral¦ José Vieira de Araujo.

SecretarioAntônio Bellármino dos Santos.

ThezoureiroBernardo José Paz.*-Olinda, 11 de setembro de 1909.

Curas cie lorpíiéa

Declaro ao cômmercio que tendo des-apparecido as razões pelas quaes passeia assignar-me Antônio Dubeux Gesteira,destadataem diante passo a assignar-me como antigamente .:? >-'-: :]

Antônio Antunes Gesteira.Recife, 11-9-1909.

Declaro que vendi, ao sr. José Ferrei-ra Leite, meu deposito de seccos, sito arua de S. Gonçalo n. 5, livre e dcsem-baraçado de todo e qualquer ônus, quemse julgar credor, apresente —

de tres diassuas contas

no prazo ae ires um* « contar destadata. '_= ,

Recife, 11 de setembro deAntônio L. de

Confirmo . r ¦José Ferreira Lede.

1909:Carvalho.

iarreirosINDELÉVEL GRATIDÃOA commissão abaixo assignada vem,

do intimo d'alma, agradecer, nao so acorrecta e briosa mocidade do lirollci-mes da Fonseca, como aos illustres e dis-tinctos barreirenses, a princi pesca hos-

pitalidade, cavalheiristno e optimo aco:lhimentoque alli teve e também foidispensada a quantos a acompanharamna excursão do dia 7 do corrente.

Sinceramente emocionados hypotne-cam a sua indelével gratidão.

Em 10-9-1909.Tenente-coronel José Ignacio Carneiro.Capitão João Antônio de Alencar.Capitão Arthur Porfirio Guerra.Capitão Fausto Coriolano-da bilva^^

IcTISãnoel Caixeiro, participa aosamidos e freguezes que embarcan-

do a 19 do corrente para a Europa, ac-ceita encommendas de qualquer quali-dade de gallinhas, coelhos e outros am-mães para cruzamento de raça. -

Encommendas ale o dia 18 na Banguelan. 28.

JoÊseus

^^^^_________^_m^^^^s^m^^^fEWtS

__£_£!

Os operários da Fabrica de Câmara-gibe mandam ás 5 \\4 da manha de 14do corrente, anniversario da morte dpseu pranteado director be.m^iore aim-

go commendador ANTÔNIO rJONIZ MA-CHADO, celebrar na capella .desta ta-brica, missa solemne com Libera pordescanço de sua alma e agradecem a to-

dos que compareceremreligião e caridade.

a esse. acto ue

AO

VliSREstação Central

CHEFE DO TRAPKEGO

Pede-se e roga-se a s. s. dignai-seprestar sua attenção sobre o estado nu-

^n!vel a que está reduzido o raphegodaauella estrada para o

Centro atalja

cotítihuâ de carros c de transpe. te dos

mesmos, cora grande Rjrejuu^ geralp£Víão ter trens de carga ate o fim da inha

com promptidão.naoaue faca o traphegoCompenetre-se da população que preci-sa dos recursos da estrada de ten o .

ustifica-se se preciso for

ATTESTACOS ÍV1ED1COSDr. J. de Castro Goyanna, Agudos (S.

Paulo)--Attesto que, havendo examina-do, ha dois annos, o sr. J. M. que apre-sentava symptoinas— de- lepra- màcuib-anesthesica, recoramendei-o ao dr. An-tonio Lara, para que o tratasse pelo seuprocesso. Acabo de receber agora umacarta, assignada pelo mesmo doente; emqae assim se expressa : «O meu estadode saúde presentemente é o mais satis-fatorio que se pôde desejar. As grandesmanchas e placas roxas que contatastesem diversas partes do meu corpo, nasfaces, dorso, nádegas, pernas e braços,desapparèceram completamente ha maisde um anno, ficando somente alguns dospontos insensíveis em que eram situa-das as manchas.»

— Dr. F. Vieira de Lemos, rua daSoledade n. 22, Rio de Janeiro—Attestoque o sr. A. S. sofFria de lepra comple-ta, também diagnosticada e tratada porespecialistas nesta capital e na Europa.Essa moléstia não tinha cedido a ne-nhum tratamento, quando o enfermo re-correu ao illustrado e conceituado cli-nico dr. Antônio Lara. Desde então, to-dos os symptomas- foram diminuindo eextinguiram-se completamente, restandoapenas, muito circumscriptas, algumasdas extensas anesthesias,«que haviamexistido.

— Dr. Silva e Sá, rua Engenho deDentro n. 132, Rio de Janeiro—Altestoque conheci o sr. S. P. tratando-se, hacerca de dois annos, com o dr. AntônioLara, de lepra maculo-tuberosa, em es-tado tal, que elle foi obrigado a demittir-se do logar que oecupava numa admi-nistração. Hoje, a reparação dos estra-gos causados pela sua moléstia é esta-vel e definitiva, e a sua cura tão satisfa-toria, que elle pôde ser readmitlidq nòseu emprego.

-- Dr. Annibal de Andrade, rua doPasseio n. 32, Maranhão—Attesto que viosr. R. P. atacado de lepra mixta emoutubro de 1906. Em face do seu estadoaconselhei-o a ir ao Rio tratar-se corn osr. dr. Lara, illustre especialista no tra-tamento dessa moléstia. Passado cercade um anno, voltei a ver o dito sr. R.P., sem máculas nenhumas apparentese em muito boas condições. Ha aindahoje atrophias thenariana e hypothena'-riana e anesthesias, que, já antes, exis-tiam; mas, sem duvida, estacionarão edeixam o doente em condições de ga-nhar a vida, do que até abi estava im-possibilitado.-—Dr. Nogueira Lisboa, rua dr. Joa-quim Silva n. 76, Rio de Janeiro Artes-to que examinei um menino com lepra-maculo-auesthesica, caracterizada pormáculas roxas, acompanhadas de anes-thesia em diversas regiões da pele. Peloprocesso de tratamento do dr. AntônioLara, essas máculas e anesthesias desáp^pareceram inteiramente, eo menino íi-eou perfeitamente curado dessa moléstia.

Era uma moça egualmente tratadapelo dr. Lara, da mesma moléstia, ve-rifiquei até o desapparecimento de atro-phias musculares em ambas as mãos, oque affirmo sob a fé do meu grau. -

- O pharmaceutico Antônio Poggi, ruaNetto Teixeira n. 6-A (Aldêa Campista),Rio de Janeiro—Attesto que o sr. E. R.estava sendo tratado de morphéa, emestado adiantado ; linha as faces e ore-lhas entumecidas pela erupção leprosa ;no mesmo estado se achavam as mãos eos pés ; em outras parles do corpo exis-tiam manchas, ulceras, etc. Como nãomelhorasse, submeteu-se ao tratamentodo dr. Antônio Lara, pelo qual logrou,emfim, sarar da terrível doença, daqual se acha curado a mais de anno.

Dr. Lopes Trovão, rua major Fonsecan. 7 A conselho meu, o sr. F. G. O. Ju-nior, afíeclado de lepra, de forma mix-ta, submetteu-se ao processo de curadesta moléstia, empregado pelo dr. A.Lara. Acompanhando, a seu pedido, otratamento, verifiquei, ao cabo de ai-gum tempo, com a exlincção das macu-Ias e lepromas da moléstia, o desappa-recimento das anesthesias oceasionadaspelas perturbações funecionaes dos ner-vos sensitivos c o estacionamento dasplacas anesthesicas dependentes dasatrophias irreparáveis da mesma or-dem de nervos.

Estesresultados valem, para nós, umacura tanto mais apreciável quanto todosos mais soffrimentos, que acabnraha-vara o doente em causa, egualmente seextinguiram.

- Dr. A. de Figueredo, boulevard Vin-te e oito de setembro n. 79, Rio de Ja-neiro Attesto que o sr. D. S. L. soffriade lepra mixta, manifestando-se por nu-dulos, máculas e anesthesias cm diver-sas partes da face, tronco e membros;ulceras, quedas dos pelios, etc. Tendosido tratado pelo dr. Lara', psse. doenteficou restabelecido de todos os sympto-mas da morpbéá, durando ha annos oseu estado presente, de bòa saúde, peloque deve considerar-se radicalmente cu-rado.

Vi outros doentes curados pelo mes-mo processo, e que uttestam asua gran-de cllicacia.

O pharmaceutico Amador de Vas-concellos, rua Voluntários da Pátria n.6, Rio de Janeiro Informado de uniacura de morphéa, realisada pelo dr.Antônio Lara, em pessoa conhecida deum de meus amigos, aconselhei um dosclientes da minha pharmacia, osr. Q. P.,que sofiria dessa moslestia, a tratar-secom o mesmo illustre clinico.

Esse doente, ficou também curado pelomesmo tratamento, conseguindo a ex-tineção dos estygmas que o maculavame de todos os seus soflrimentos.

Rua Oito de Dczenbro n. 79, Rio deJaneiro. Tem casa de tratamento dessamolostia. .

Já vamos sentindo as crueldades doverão 1...

O calor, nosso hospede inconvenientee-impiedoso se approxiraa, nos trazendoo desassocôgo e iníinidades de moles-tias !

Devemos cruzar os braços ?Não, devemos nos prevenir, afim de

coBobatel-o e evitar o incommodo quenos faz acabrunhado. Os refrescos sãoas únicas armas que possuímos, paramunirmos delia, nos arriscamos ámaiores males, porque só nos cafés,qUasi sempre distantes de nossa resi-dencia, é que encontramos.

Comprenendendo estas inconvenieu-ciase visando prestar relevantes serviçosaos bons freguezes e amigos, o proprie-tario do Empório Industrial, á rua daImperatriz n. 32, conse.guio fabricar emsuas ofíicinas mechanicas, uma maravi-lha em sorveteiras, que denominou"Sorveteira

familiar", de vários tama-nhos e ao alcance do rice e do pobre.

Ae vantagens absolutas da "Sorveteira

familiar" ás existentes em nosso merca-do são : 1.» conseguir o sorvete em quasimetade do tempo ; 2.a não ser preciso ominimo movimento ; 3.» gastar quanti-dade insignificante de material ; 4.» eus-tar ura preço resumidissimo.

A "Sorveteira familiar" é uma machi-na elegantíssima, que se pode conservarsobre qualquer movei sem o damnifi-car.

Acha-se em exposição no acreditadoCafé Chie á rua Barão da Victoria e ávenda no Empório Industrial, á rua daImperatriz u. 32.

Tiieaíro Santo lieiG01RESS0 DRAMÁTICO BENEFICENTE

Espectaculo socialDomingo, 12 da corrente

Após a ouverture pela banda do corpopolicial, subirá á scena o drama

em 3 actos :

Feridas antigasUlceras, gommas, escrophulas, fistu-

Ias e darthros curam-se radicalmentecom a pomada e xarope de velame com-posto de H. de Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua ãoBom Jesus n. 22 e nas principaes phar-macias e drogarias.

t**

seguindo-se a comedia em 2 actos

A's 8 1/2 da nouteBonds para as linhas principaes.

DESPEDIDAFrancisco Rangel Moreira e Parizia

PonluaJ,-Rangel MQreirg^.te?nd.ci. de. em-barcar no Manáos para oTTio dé Janeiro,despedem-se dos seus amigos e alli offe-recém os seus prestimos.

Recife, 11 de setembro de 1909.

DespedidaJoão Gualberto da Silva, sua mulher

e afilhado tendo de seguir para a cidadede Pesqueira temporariamente em*buscade melhoras ás suas saúdes despedem-sede seu*? parentes e dos que os honramcom sua amizade.

. AVISO : os sócios que ainda não tive-rem seus bilhetes podem procural-osna sede social no dia do espectaculo das10 horas da manhã, ás 3 da tarde e anoute na bilheteria do theatro ; assimcomo, chama-se a attenção para o quedetermina os estatutos, sobre convites.

Recife, 11 de setembro de 1909.Manoel Pedro T. de Mello,

2.° secretario.

io homem da rua Padre lunizAdmire o publico

Tendo sido atacado de uma forte cons-tipação que fiquei com os olhos muitoinílammados a ponto de soffrer muito eser preciso serio tratamento e no mes-mo tempo um resfriamento na larynge,que tossia fortemente dia e noute, e sen-do informado que na rua Padre Munizn. 3, 1.» andar, reside uma pessoa quetem feito curas admiráveis, recorri aesta pessoa e graças aos seus medica-mentos ns. 8, 17 e 18 fiquei completa-mente restabelecido. Portanto, venhopenhorado manifestar a esta pessoa mi-nha eterna gratidão pelos resultadosque obtive.

Recife, 8 de maio de 1909.Antônio Qnirino da Silva.

S. José de Riba-Mar n. 43.

Q

Antônio loniz MachadoJ2?."' TISilPrimeiro anniversario

Os empregados da casa Pereira Car-neiro & C.a, fazendo celebrar no dia 14do corrente mez, pelas 8 1/2 horas, naegreja dp Paraizo, missas por alma doseu saudoso chefe, convidam os paren-tes e amigos do falleeido, bem como aosseus, para assistirem a esse acto religio-so, como respeitosa homenagem á suamemória.

Agradecem a todos que comparecerem.Recife, 11 de setembro de 1909.

Da estrada de João de Barros n. 32, fu-gio uma cachorriaha «dog» ; pede-se aquem a encontrou o favor de entregar.

PENSÃO

HOTEL CARIOCA35—Rna. Dflfpia k Caxias—35

ANTIGA RUA DAS CRUZESAlmoço ou jantar 1S200Com vinho 1$G00Cadernetas para assianaturas

com fiO coupons . . '

. . . 60$000Meias cadernetas com 30 coupons 30$000

aSorvete todas as noutes».Confortável hospedaria.Uma caderneta para assignatura pôde

durar 40, 50, 60, ou mais dias tendo di-reito o assignante de pagar com os cou-pons refeições para qualquer pessoa oucomprar com os mesmos coupons mer-cadorias existentes no hotel.Acceio, ordem e sinceridadeO Lavrador

de

Em casa de familia, acceita-se pensio-nistas e manda-se comida a domicílios,informações na rua Estreita do Rozarion. 31, 1.° andar.

Cavallos e carroçasna rua Direita de Afogados n. 102, infor-ma-se quem vende bons cavallos paracarro ou carroça, arreios e carroças.

Antônio loniz MachadoVende carbureto de 1.» qualidade a

300 rs. o kilo.Não confuudam O Lavrador é na rua

Duque de Caxias n. 107, defronte da casaUobalinho, loja de fazendas.

COLLARINHOS DE* LINHO—á 600 réis« novo e variado sortimento recebeu aCASA AMERICANA-Rua Nova n. 42.

Aluga-se ou vende-seUma casa com grandes com-

modos sita á rua General Luiz doRego n. 54-A (sobrado) e em gran-de terreno, com 2 casinhas sitana rua da Aurora n. Íü-A emSanlo Amaro ; a tratar na rua doBom Jesus n. 57,1.°'andar com Me-deiros Irmão & C-

Porteira—Anna Gonçalves acceitachamados para fora da cidade.

Residência na Camboa do Carmo n. 5,Recife.

PUNHOS DE UNHO—á 1$000 novo e

variado sortimento recebeu a CASAAM!v.ICA\TA--Rua Nova n. 42.

Ao homem ¦¦dama Padre MunizMais um tuberculoso

restabelecidoAttacadíi de tuberculose pulmonar, mi-

nha filha Lui-za, a qual tinha febre dia-riamente-, tosse perseguidora e escarrosde sangue, recorri aos remédios maiseíficazes e nenhum resultado obtive.Vendo minha íilhà qh.asi morta; lembrei-me de ir ao homem -que trata á rua Pa-dre Muniz n. 3, 1." andar, o qual com osseus prodigiosos preparados ns. 8, -i e137, restabeiecej-a completamente.

Penhorada venho do intimo d'alma,hvpolhccar a. esta pessoa, minha eternagratidão.

Recife, 24 dc abril de 1909.Christiana Atíüerick Ribeiro,1 Rua Pedro Aflonso n. 35 1.» andar.

1.° ANNIVERSARIOHelena de Lacerda Machado

e seus filhos, Camillo PereiraCarneiro, sua mulher e filhos,Martina Carneiro, Ernesto Pe-reira Carneiro e sua mulher,Maria de Lacerda Menezes eseus filhos, presentes e ausen-tes, Adelia de Lacerda, Camil-lo de Lacerda, sua mulher efilhos, Pierre Collier, sua mu-lher e filhos, Francisca Gui-marães convidam aos seus pa-rentes e amigos e aos do seuextremecido e saudoso mari-do, pae,' tio, cunhado e primoa assistirem ás missas que man-dam celebrar na terça-feira,14 do corrente, 1° anniversariode seu fallecimento, na egrejado Paraizo, ás 8 1/2 horas.

Desde já antecipam seusagradecimentos aos que com-parecerem:

Orgulho da Dinamarca«Manteiga Heyman»

Vende-se nos armazéns de esti-vas e nas primeiras mercearias dePernambuco.

Agentes—Barza & C.a.

Peitoral Meira ie jul e angicofle Ronppl Fréres

Remédio poderoso para cura radicalda bronchite aguda e chronica, catbarrosantigos, tosses, rouquidão, influenza, co-queluche e todas as affecções pulmona-res.

Vende-se na Botica Franceza, á ruado Bom Jesus n. 22 e nas principaespharmacias.

AttençãoAOS SRS. PROPRIETÁRIOS

E CONSTRUCTORESMADEIRAS BARATAS

n. 33-Pateo do Mercado-n. 33Soalho de louro 28 e 30 palmos dúzias

50&000.Idem Parahyba 30 palmos dúzias

40*000.Forro idem 30 palmos dúzias 35$000.Idem Prancha 30 palmos dúzias 16$000.Caibros de 1.» de 600 a 800 rs.Pranchas em bruto de 3*000 a 5$000.Barrotes de 2*500 a 4*500.Grande sortimento de pranchões Pitiá

Louro, Pau carga, Sicupira, Sedro, Ca,jacatinga. ¦--.'•

APPRO VEITEMPreços sem competência

Pateo do Mercado 33RECIFE

-¦ -. . -::¦¦*¦' f

Vinaora branco e titoDE LISJBOA--S F I, marca a fogoem quintos, décimos e vigésimos ;em todos os trapiches.

i ¦!¦¦¦ ¦ ¦—

Uma recompensa aos consumi-dores do café IDE'AL" -

A pessoa que apresentar em nossa fa-brica ou aos nossos empregados da ven-da de cafés ou nas mercearias 15 saccosvasios de kilo do nosso café, receberão1 kilo de café muido especial, 15 saccosvasios de 1 {2 kilo, receberão 1/2 kilo decafé muido especial e 15 saccos vasiosde 250 grammas, receberão 250 grammasde café muido especial.

E' uma recompensa para os freguezesdo café «IDE'AL.» Somente em guarda-rem os saccos vasios de nosso café, têmsem trabalho 1 kilo de café muido, porsaccos vasios que represente 15 killos.

O café Ideal é muido á vista do fre-guez e de qualidade superior.

Esperimentem que encontram a ver-dade.

Rua do Aragão n. 37éGONGALYES t AZEVEDO"^.fiiiiiBJaprie

um

jiiária SeY.rmaA.SS1STENTE HOSPITALADJUNTA DO

PEDRO II.Rua Marquez do Herval (antiga d^Con-

cerdia b. 55.)

sem igual para fabricação deassucar, barrica a 6^00011

Vendem os fabricantes, noseu único deposito no

Oaes do Apollo ns. 71 e 73PERNAMBUCO

¦ :\i

Page 8: FOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00205.pdfFOLHETIM (30 EXIJAM RIQUEZA E MISÉRIA 0 CASO DO ANJO

4 Domingo' 12 de setembro N 205

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.

Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde

Consultório.— rua Dr. Rosa e Silva n.23, 1.° andaro.

ç_ _*__. _ü i _ _p__ JnT

/fS_\| S3 ¦% SI /r&\jí «3^5_ss_r 6fi -f Ia. __ <* íí » í**^ ^ s v «o*, ._?s"gr ogsg? S*® I _*»»-. 1_r^2S, I t> tas. S ***• >—=* /__*\ _

^____^ 5 f_ -«*«& O» BSSB. T_____* ^*<-__3P^ 5

8 ^_r-n»y ________ V-a-_^ ^_i_K* 1

<g)@®®cara ¦______-»—tg— i

yfUSHIy li&biüliolPremiado coni o grande prêmio na

Exposição nacional®_aRAWT6DO

Cunha & C.a, depois de te-rem feito passar por uma reforma geral a sua fabrica de ei-mento em S. José, municipiode Olinda, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes no resultado de seu tra-balho offerecer ao publico, ecom todas as garantias, o ei-mento de sua fabricação a rs.7^500 a barrica,, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 7I&000, meias barricas a _$000.

DEPOSITO

Cunha & G.aDECLARAÇÕES

Companhia fle trilhos urbanos flo Recife áOlinda e Betei

AVISODe hoje em diante, os trens directos

de Beberibe ao Recife, de 6.30 e 7.30 datarde, nos domingos e santificados pa-rarão na estação do Principe.

Recife, 12 de setembro de 1909.B. H. Tuckniss.

gerente.

BritiÉ ClutiA general meeting of the members

will be held at the above Club on Satur-day July 10 at 8.30 p. m. to elect ofiicersfor the current year and to present theannual report.

Geo. W. Baile,president.

ÍSÍf^_____r^_sl^_t'<_í3__?í '_S3_üv^___^^_^j§>____!i_\i«^_iiv_2_s^_***í_iY_í_*_?

Associação portngueza de beneficênciaASSEMBLE'A GERAL

De ordem do sr. presidente, convidoa todos os sócios para domingo, 12 desetembro, se reunirem ao meio-dia nossalões do Gabinete portuguez de leituraa fim de ouvirem a leitura do relatórioe em seguida proceder-se a eleição danova directoria.

Secretaria da beneficência portugue-za, 16 de setembro de 1909.José da Silva Almeida,

1.° secretario.

Cooperativa flos funecionarios públicos, Re-cife, 20 de apsto de 1909

EMPRÉSTIMOSDe ordem da directoria, convido os

srs. sócios, cujos empréstimos têm maisde um anno de vencidos a se regularisa-rem dentro de trinta dias, sendo-lbespermittido accumularem os prêmiosdentro dos respectivos créditos; cer-tos de que, findo este prazo extraordina-j_io e improrogavel, dar-se-á a publica-ção recommendada pelo n. II, art. 37 dosestatutos.

OI.» secretario,João C. Fonseca de Medeiros.

bro no salão da Associação commercialde Pernambuco a 1 hora da tarde, a fimde tomarem conhecimento das contas,balanço, leitura do relatório e parecerda commissão fiscal referentes ao exer-cicio findo em 30 de junho próximo pas-sado ; e elegerem os membros da com-missão fiscal para o anuo social de 1909a 1910.

Recife, 31 de agosto de 1909.Os directores,

Alfredo B. da Rosa Borges.Pedro h. Correia á'Oliveira.

T_e great western of Brazil railway coin-pany limitei!

Secção centralTrem mixto aos ãomingos entre Pesquei-

ra e Caruaru e vice-versa em corres-ponáencia com os trens mixtos qne par-tem do Recife a Caruaru e de Caruaru aRecife..Como experiência, a contar do dia 12

do corrente mez, esta companhia farácorrer aos domingos um trem mixto en-tre Pesqueira e Caruaru e vice-versa,parando nas_ estações intermediárias ede combinação com os trens mixtos deRecife e Caruaru que se correspon-derão nessa ultima estação, facilitandodeste modo ás viagens directas entre Re-cife e Pesqueira nos dias de domingo,conforme o horário seguinte :

ESTAÇÕES

Pesqueira part.Sanhoró »Bom Jardim »Antônio Oilntho »S. Caetano »Caruaru cheg.

HOBA

A. M.9.25

10.0210.4011.1712.0212.50

ESTAÇÕES

CaruaruS. Caetano .......Antônio Olintho.Bom JardimSànharóPesqueira

part.»»

»cheg.

HORA

P.M.2.002.523.354.124.495.25

Recife, 4 de setembro de 1909.A. I. Connor,

Superintendente-interino,

Agente Paiva

Companliia íerro-carril de PernamlincoASSEMBLE'A GERAL

São convidados os srs. accionistas.ase reunirem em assembléa geral ordina-ria no dia 15 do próximo mez de setem-

Aqencía Rua dr.Rosa e Silvan. 49

Brando MãoDomingo, 12 do corrente

Uma fina mobilia austríaca enta-lhada com palha no encosto e 19peças, 1 dita de junco, chies es-pelhos, moderno toilette meioamericano, esplendido guarda-vestido, moderna cama franceza,magniíico guarda-louças, solidamesa elástica com 4 taboas, apa-radores, lavatorios com marmo-re, bom guarda-comidas, 1 sellacom arreios, jarros, ettageres,quadros, apparelhos para jantare almoço, vidros e biscuits.

Pavimento superiorSala de visitas

Uma fina mobilia austríaca toda enta-lhada com palha no encosto, compostade 1 sofá, 4 cadeiras com braço, 12 ditasde guarnição e 2 Dunkerques com espe-lho, 1 chie espelho oval com vidro bi-seauté e fina moldura dourada, 2 finosquadros pintura Gaúcha, 2 ditos peque-nos a oleo, 2 ditos para retratos, 1 mesade centro com guarnição de metal, 1 fi-no álbum para retrato, 2 finas escarra-deiras de porcellana, 4 ditas em arte no-va, 1 chie porta-cartões, 1 lindo espelhode fantasia, 1 chie centro de bambu comfinos vasos, diversos ettageres de fanta-sia, 2 estatuetas de biscuit, 1 chie porta-flores, 1 tapete para sofá, 2 finos e chiespratos de terra cotta para parede, 1 finacollecção de finos biscuits.

QUARTOSUm moderno e chie toilette meio ame-

ricano (batido a buril), 1 esplendidoguarda-vestidos de amarello vinhatico,guarnecido de erable, 1 moderna e no-va cama franceza com duas vistas paracasal, 1 solida commoda inteira de raizde amarello, 1 bom lavatorio com chapade mármore, 1 guarnição para o mesmo,

santuário, 1 chie lamparina, 2 casti-çaes, 1 cabide de columna, 1 bom bidetcom pedra, 1 cupola, 1 cabide de pare-de, 1 candieiro para quarto, enfeites ebiscuits.

SALAMeia mobilia de junco, 1 espelho oval

pequeno, 4 ettageres, 1 mesa secretariacom estante, 1 candieiro, 2 escarradei-ras, 2 quadros e 1 biombo bordado.

Pavimento térreoSALA DE FRENTE

Uma boa mobilia de junco torneadacom 19 peças, 1 grande espelho compri-do com moldura dourada, 2 quadros, 2escarradeiras de porcellana, 2 jarros e 1mesa de centro.

ENTRADAUm sofá, 6 cadeiras americanas com

assento de palha, 1 espelho e 2 ettage-1*6 S

QUARTOSUm solido guarda-vestidos de raiz de

amarello, 1 chie toilette com chapa demármore, 2 camas para casal, 1 camapara solteiro, 2 camas para crtança, umberço de pau carga, 1 solida commodainteira de amarello vinhatico, 1 bidet, 1

cupola.l espelho, lmeia commoda, 1 ca-bidê e 1 lavatorio de amarello.

Sala de jantarUm magnifico guarda louças, solida

meza elástica com 4 taboas, 1 bom guar-da comidas apparador, 2 apparadorestorneados, 1 bom relógio de parede,optimo regulador, 1 meza com pedrapara filtro, 1 resfriadeira com torneira,12 cadeiras de junco, 1 sofá, 1 cadeirade junco para criança, 1 cadeira espre-guiçadeira, 1 quartinheira de columna,2 ettageres, 1 fino apparelho de porcella-na para jantar, 1 dito para almoço, 2licoreiros dourados, 1 centro de cristal,

frueteira, 2 garrafas para vinho, 2 finosgalheteiros de metal, pratos fundos erasos, avulsos, ditos de travessas, bulles,cálices, copos brancos e de cores, ditoscom pé, taças para champagne, garfosde metal, pratos de vidros, bandejas, 12taças para sorvete, 1 porta queijo, 1 as-sucareiro de bacarat, 11 descanços parafacas, 9 placas para garrafas, 1 machinade costura e 1 cadeira carro para crian-ça.

Saleta e cosinhaUma meza dè amarello com pés tor-

neados, 1 guarda comidas de columna,cadeiras de amarello, 1 meza de louro,

candieiros á álcool, e muitos outrosobjectos que estarão presentes no actodo leilão.

O agente Paiva autorisado peloillustre sr. Franklin R. Cordeiro,que com sua exma. familia se reti-ra para o Ceara, venderá em leilãotodos os moveis e mais objectosacima descriptos que se recommen-dam pelo seu optimo estado de con-servação.

Domingo, 12 do correnteAo meio dia

Rua do Socêgo n. 55(sobrado)

o correr marAgente Pestana

LeilãoEm seu escriptorio d rua Mar-

quez de Olinda ns. 7 e 9Segunda-feira, 13 do corrente

AO MEIO DIADe 6 saccos contendo nozes, 2

ditos com cevadinha, diversos comtapioca. latas com bolachinhas na-politanas.

O agente Pestana, autorisado, venderáem publico leilão a quem mais der 6saccos contendo nozes, 2 ditos com ce-vadinha, diversos com tapioca, latas combolachinhas, em lotes a vontade dos srs.compradores.Segunda-feira, 13 do corrente

Em continuaçãoUma caixa marca M. F. & G_, com 3000

balas para revolver, avariadas por aguado mar e pertencentes a Manoel Feitosa& C, de Therezina.

lei oraraLeilão

Para completa 1:Do conhecido estabelecimen-

to de artigos para homens,denominado «CASA LON-DRES», sito á rna Primeirode Março n. 10.

Constando :De importante armação de amarello

envidraçada e balcão, cofre prova defogo, excellente machina nova para re-gistro de pagamento de compras, cartei-ra, armação ingleza, cadeiras de junco,prensa para copiar, manequins, grandequantidade de camisas para homens,brancas e de côres, ditas de flanella delã, ditas de seda palha, ditas de seda,ceroulas íinissimas brancas e de cores,grande sortimento de collarinhos de li-nho de todos números e modellos, pyja-mes, punhos, excellente sortimento degravatas de todas as qualidades, grandequantidade de perfumarias finas, locções

Eara o cabello, ricas bengallas com ca-

o de prata, calçados inglezes, grandesortimento de roupas feitas, de casemi-ras e brins, malas, escovas, estojos parapresentes, saccos inglezes para viagens,grande quantidade de artigos de arma-rinho como sejam: sabonetes finíssimos,pó de arroz, escovas para cabello e rou-pa, cintos para homens, objectos parapresente e outros muitos artigos que es-tarão patentes no acto do leilão e serãovendidos para completa liquidação.

Terça-feira, 14 do correnteA's 11 üoras ei ponto

Na rua Primeiro de Marcon. 10

«CASA LONDRES»O agente Oliveira, autorisado

pelos srs. Lima.. Vianna & C„ ven-dera em leilão- todos os artigos aci-ma descriptos para completa liqui-dação

Ao correr ío martelioAo comprador da iVmação, ga-

rante-se as chaves da c^sa com ar-rendamentò por 5 annosV no me-lhor ponto da cidade.

Agente FragozoLeilão

De bons moveis, espelho oval, íi-nos quadros, porcellanas, jóias,e brilhantes etc, etc. '

SALA DE VISITASUma mobilia de junco torneada com

palha no encosto e 17 peças, 1 grupoconstando de 1 sofá e 4 cadeiras estofa-das c forradas a seda, 4 cadeiras de fan-tasia esmaltadas, 2 columnas de faia, 2importantes quadros, 1 espelho oval, 2ettageres de decupagem, 8 ditos tornea-dos, 3 oleados para enfeite de parede,lindos bibelots de biscuit e vidro, 3 pa-res de jarros, 2 escarradeiras de porcel-lana, 1 tapete para sofá, 4 ditos paraportas, 1 reiogio pharol, 1 candieiro im-portante para kerosene, ventarollas,pannos para cadeiras, álbum para re-tratos, porta-cartões, 1 violino, 1 porta-musicas, 1 estante dita dita etc., etc.

QUARTOS .â&_-ê_S^g'Uma boa cama franceza para casal, 1

guarda-vestidos de vinhatico, 1 toilettequasi novo, 1 bidet, 1 commoda, 1 meiadita, 1 guarda-roupa para solteiro, umacama franceza, um marquezão paracasal, um dito para solteiro, um lavato-rio, 1 cabide de columna, ditos de pa-rede, cortinados.para cama, cupolas, bi-belots para toilet etc, etc.

CORREDORUma mobilia de páo carga com 16 pe-

ças, 1 mesa para escriptorio, espelhooval quadros, ettageres etc, etc

SALA DE REFEIÇÕESDiversas jóias com brilhantes, 1 guar-da-louças de suspensão, 2 aparadores

torneados, 1 guarda-comidas-aparador,1 dito de columna, 1 machina de costu-ras de pé, 1 mesa elástica com 3 taboas.1 sofá de amarello entalhado, 2 cadeirasde braços, 2 consolos, 6 cadeiras deguarnição ditas ditas, 1 reiogio de pare-de bom regulador, 2 cadeiras com ba-lanço, 1 mesa grande para jantar, 1 ap-parelho para almoço, 1 dito para jantar,copos, cálices, taças, frueteiras, licorei-ros, gilheteiros, conchas para sorvete,ditas para nozes, saladeiras. douceiras,porta-queijos, cestas de vidro, garrafaspara vinho, castiçaes,louças avulsas etc.

COPA E COSINHACamas de lona, quartinheira de colum-

na, filtro, candieiros de suspensão e di-to para mesa, mesas, espreguiçadeiras, 1terno de bollas de marfim para bilhar, 1lavatorio portátil, 1 mesa para cosinha,torrador e moinhos para café e muitosoutros objectos que estarão presentes noacto do leilão.

Ao correr do martelioRua da Santa Cruz n. 12

Ao meio diaTerça-feira, 14 do. corrente

Eduardo Fragoso, preposto doagente Burlamaqui, autorisado pelosr. Antônio Siqueira, que se retirada capital, com sua exma. familia,venderá em leilão todos os moveise objectos existentes na casa á ruaacima.

km MeiEscriptorioruaMarquez áe Olinãa n.53

Das dividas na importância de rs.34:173$770, pertencentes á mas-sa fallida de A. Braga & C.

Terça-feira, 14 do correnteAo meio ü èm pontoNa agencia á rua marquez de

Olinda n. 53O agente Vernet, autorisado por man-

dado do illustre sr. dr. juiz municipaldo commercio do municipio do Recifee requerimento do syndico da massafallida de A. Braga & C., fará leilão dasdividas activas da dita massa na impor-tancia de 34:173$770.

NOTA—A lista dos devedores acha-seem poder do mesmo agente para serexaminada pelos srs. pretendentes.

AflBDte PestanaEscriptorio—Rua Marquez de

Olinda ns. 7 e 9LEILÃO

Ao correr do martelioPARA âCABAR

Terça e quarta-feira, 14 e 15 docorrente

A _ 11 horas fio liaO agente Pestana autorisado venderá

em leilão a quem mais dér os moveis,louças e mais artigos abaixo menciona-dosA saber:

MOVEIS--Uma mobilia de junco, 1grupo de junco, 1/2 mobilia de páo car-ga, com pedra, muito bonita, dirersostoilettes novos e usados, 2 bidets, diver-sas camas para casal e solteiro, novas eusadas, diversas commodas e meiascommodas de jacarandá e amarello,guarda-comidas novos e usados, guar-da-roupas com e sem espelho, guarda-casacas, mesas elásticas quadradas eovaes de diversos tamanhos, secretariasde jacarandá e de amarello, cadeiras dejunco novas, diversos sofás avulsos, di-versos guarda-louças com e sem sus-pensão, sanefas lisas e entalhadas, guar-da-louças com pedra, cabides de colum-na e de parede, apparadores torneados,diversas cadeiras de braço, camas deferro, lavatorios com tampo de pedra,

mesas para cosinha, berço e camas paracrianças, diversas espreguiçadeiras, 1importante santuário.

LOUÇA--Um importante apparelho deporcelana para jantar, 2 ditos para ai-moço, guarnições para"toilettes, grandequantidade de pratos, chicaras, copos,biscuits, etc, etc.

DIVERSOS ARTIGOS-Uma importamte bicycleta pera senhora, diversos es-pelhos com moldara dourada, quadra-dos e ovaes, 1 moinho para café compertences, 1 machina photographica, 2machinas para costura, 1 machina paraescrever, candieiros a gaz, álcool e ga-zolina, tapetes novos para sofá, mosqui-teiros e cortinados para cama, tinta paraescrever, 1 chuvisco para banheiro.

Terça e quarta-feira, 14 _ 15do corrente

A's 11 toas n pato

Agente4/

OlíTeírae ultimo leilão

De um grande sitio em Olinda, á ruado Bom Suecesso n. 41, com sobrado,tendo 5 janellas de frente, 2 salas, 1 ga-binete, 6 quartos, cosinha etc, sendo ositio bem arborisado e com excellentecacimba d'agua potável, servindo de ba-se a offerta de 1:000$000, do 3.» leilão.

Quarta-feira, 15 do correnteAO MEIO DIA

Em seú escriptorio, d rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal de orphãos,a requerimento do inventariante do es-polio da finada d. Isabel Joaquina daSilveira Boa-Vista, venderá em 4.° e ulti-mo leilão o sitio acima descriptò.

Podendo desde já ser examinado.

aS____! ^v..1? :&cS_^,*aí '•_«*¦

De importantes prédios emboas localidades e acções doBanco de Pernambuco.

A saber:Uma excellente chácara de pedra e

cal com sotão sita á Estrada do Montei-ro n. 79, freguezia do Poço da Panella,edificada em grande terreno próprio,tendo de frente 1 porta e 2 janellas eportão de ferro ao lado, 2 salas forradas,3 quartos, despensa, 1 saleta, sala de co-pa, cosinha, qnarto com apparelho, so-tão com 1 sala e 4 quartos, dependen-dia, 1 quarto com forno, 3 quartos paracreados, 1 dito coberto de zinco, 1 ditopara lavagem de roupas, gallinheiro deferro, grandesitio todo murado com jar-dim ao lado com portão de madeira aofundo que dá sahida para o rio, sendoo jardim todo gradeado de ferro, par-reiral etc.

Uma quarta parte do importante so-brado de 2 andares, sito á rua Quinze deNovembro n. 29 (antiga do Imperador),tendo 4 portas de frente, 12 janellas nooitão, lendo o predio 2 frentes, varandade ferro corrida etc, e mede de frente 9metros e 15 cent. e de fundo 40 metrose 45 cent.

Uma terça parte da casa térrea sita árua Quinae de Novembro n. 11, edifica-da em terreno próprio, com 3 portas defrente e em salão etc.

•Duas cautellas do Banco de Pernam-buco sob os ns. 172 e 802, representando50 acções do valor nominal de j200$000,cada uma.

Quinta-feira, 16 do correnteAo meio dia

Em seu escriptorio á rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal da i.« vara,á requerimento do inventariante do es-polio do finado Joaquim Duarte Cam-pos, venderá em publico leilão judicialtodos os bens acima descriptos.

Podendo desde já ser examinados pelossrs. pretendentes. >

Agente .MartinsLeilão

Das dividas activas da massa falli—da da Companhia agricola mer-cantil de Pernambuco, na impor-tancia de 427:235$365, conformea relação em meu poder.Sabbado, 18 do corrente

Ao meio diaEm seu escriptorio, d rua 15

de Novembro n. 2O agente Martins, autorisado pelos li-

quidatarios da massa fallida da Compa-nhia agricola mercantil de Pernambuco,venderá em leilão, no dia 18 do corren-te, as dividas activas da referida Com-panhia na importância de 427:235$365,conforme a relação em meu poder, on-de poderão os interessados examinal-a.

DECLARAÇÃOA bôa ou má cobrança na

liquidação correrá por contado comprador.

Agente PestaniEm seu escriptorio, á rua Mar-

quez de Olinda ns. 7 e 9Está autorisado a vender as casas ns.

21 á rua Padre Floriano, 12 A á rua daDetenção, 63 A, á rua de S. João e o so-br.ado n. 40 á rua das Trincheiras,

..-•'

.; 5'

¦ iüS" ' itl ..,. .'',.. •ftxxíms) u