Freguesia - Ganso comemora gol contra o Palmeiras e encerra jejum de 10 jogos sem vitórias do Tricolor em clássicos; Verdão segue sem vencer rival no Morumbi desde 2002

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Entrevista Pág. 4 Cidade Pág. 7 Segunda-feira, 30 de maio de 2016 Ano 43 Nº 13439

Fiquei revoltada e preocupada”, Mãe do menino de seis anos, que alega ter sido agredido por agente de portaria em escola municipal no Picanço

Hoje tem muito marginal na rua, eles assaltam e continuam tranquilos”, Moradora da Vila Galvão sobre violência

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‘Crise pode ser um gatilho’

Cresce o medo na Vila Galvão

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o jornal de Guarulhos

181Disque-Denúncia

Demissões atingem 50 por dia na cidadeDados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que cerca de 50 pessoas por dia perderam seus empregos na cidade no primeiro quadrimestre. Ao todo, 5.913 postos de trabalho foram encerrados neste período. Pág. 3

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Entre as várias mazelas pelas quais passa o Brasil no campo político e econômico, agora soma-se outra na área social: a questão absurda da violência contra a mulher. O estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, que desencadeou um amplo debate sobre a exis-tência de uma cultura do estupro no Brasil, ganhou pági-nas e sites de publicações pelo mundo afora.

Órgãos de imprensa de diferentes continentes relataram a investigação do crime e a campanha intensa que tomou as redes sociais no Brasil. “O Brasil encara sua própria cri-se de Nirbhaya”, escreveu o jornal The Times of India, em

referência ao episódio de 2012 em que uma estudan-te indiana foi estuprada por uma gangue em um ônibus em movimento em Nova Déli e morreu em decorrência de graves ferimentos internos.

O crime também teve ampla repercussão na Eu-

ropa e foi publicado, com destaque, por jornais franceses, ingleses, alemães, portugueses e espanhóis, e também ga-nhou destaque na imprensa de Jerusalém. O enfoque prin-cipal, além da violência em si contra a mulher, é a questão dos Jogos Olímpicos.

As publicações ressaltam que muito perto de começar o maior evento esportivo do planeta, a sensação no Rio de Janeiro é de insegurança total. Em sua versão on-line, o jornal The Australian mencionou que o ataque veio à tona “logo depois que dois meninos, de 14 e 16 anos, foram filmados sendo torturados e mortos por uma gangue de traficantes de drogas em Niterói”.

E prossegue dizendo que o aumento na criminalidade no Rio “levantou temores” para os Jogos Olímpicos. Para a imprensa mundial, o Brasil não teria condições de sediar os Jogos, seja pela falta de condições na saúde pública, ou pela falta de segurança pública. É a trágica imagem de um País completamente abatido.

EDITORIAL RETRATO

Caso do estupro coletivo faz o País mergulhar em profunda depressão

Imprensa internacional questiona a capacidade

de o Brasil conseguir organizar os

Jogos Olímpicos arrecadação desse tributo para bar-cos, helicópteros e aeronaves.

Alguns podem dizer que o IPVA é o imposto cobrado para pavimen-tar as ruas e por isso não faz sentido cobrar o imposto de veículos que não se utilizam desse gasto público, mas esse argumento não é válido, pois os impostos não podem ter suas destinações predefinidas, e mais, de acordo com a nossa Constituição, devem ser maiores quanto maior for a capacidade econômica do contri-buinte, ou seja, quanto mais alguém demonstra possuir dinheiro ao go-verno, mais deve contribuir com os cofres públicos para que a sociedade como um todo possa ser atendida.

Ora, quem demonstra ao Es-tado maior capacidade econômi-ca, um motoboy ou um proprie-tário de helicóptero?

Para ilustrar, alguns números, considerando que um helicópte-ro dos mais acessíveis custe algo em torno de R$ 2 milhões e que a alíquota fosse a mesma que a dos carros de passeio, 4% em São Pau-lo, a não incidência do IPVA sobre esse tipo de veículo automotor sig-nifica um benefício de R$ 80 mil, isso mesmo, oitenta mil reais por ano aos seus proprietários, algo em torno de R$ 6.600 por mês.

Para finalizar, pergunto: pro-gramas sociais ou não incidência do IPVA sobre veículos exclusi-vos à mais alta sociedade, o que é mais absurdo? O que deve ser urgentemente abolido?

incidência do IPVA sobre barcos, helicópteros e aeronaves.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor - IPVA, teori-camente deveria incidir sobre todos os veículos que se locomovem por impulsão própria, motos, carros, caminhões, ônibus, barcos, navios, helicópteros, aviões etc. No entanto, a incidência, ou seja, a cobrança do IPVA ocorre apenas para uma parte desses veículos. Não há no Brasil, a

Os programas sociais e o IPVA

Não é raro encontrar no nosso dia a dia pessoas que consideram os programas sociais do governo algo absurdo, e que deveriam ser abolidos. Sem querer entrar no mérito dos programas sociais, existe, no sistema jurídico bra-sileiro, um outro benefício que raramente é questionado: a não

Duas medidas: IPVA beneficia mais ricos enquanto programas sociais são condenados

AnOTEn Desde o dia 28 de maio e até 19 de junho acontece na cidade a Festa da Paróquia de Santo Antônio. Haverá quermesse, com comidas típicas, missa e grandes shows, incluindo Cassiano Meirelles, da Canção Nova. No dia 13 de junho terá uma programação especial, com venda de artigos religiosos e bolo de Santo Antônio, durante todo o dia. A Paróquia Santo Antônio de Pádua fica na Avenida Guarulhos, 1.535, na Vila Augusta. Mais informações: 2422-4133. A festa acontece todos os fins de semana, sempre aos sábados e domingos, a partir das 18h.

n Os calouros do curso de Marketing da Universidade Anhanguera vão colocar a teoria em prática hoje. Os próprios estudantes promovem o evento Marketing Day, com direito a espetáculo de stand up, palestra, consultoria de beleza e show. A programação começa às 19h. A abertura e o encerramento ficam por conta da banda Mirant, grupo de rock alternativo de Guarulhos. O evento acontece na Sala Santander, à Rua do Rosário, 300 - Vila Camargo. Entrada: 1kg de alimento não perecível.

OPINIÃOSegunda-feira, 30 de maio de 20162

Ponto de Vista

Guilherme Jacobé Secretário Geral do Sindicato dos agentes Fiscais de rendas do estado de SP (Sinafresp)

Flash - Noites mais frias afastam as pessoas das ruas; faróis e luzes dos carros ‘listram’ a fotografia

LuCAS DAnTAS

cidadeSegunda-feira, 30 de maio de 2016 3

audiências da LdO começam na quarta

Previsão do PIB para 2017 caiu de 2,15% para 0,7%

5.913 postos de trabalho foram fechados este ano

Governo cobrou juros que não eram permitidos

Inédito - Luciana teve a primeira vitória contra negativação por ICMS

Candidatos - Feirão do Emprego reuniu milhares no início do mês

Beto Martins

divulgaçãoeurico cruz - As audiências pú-blicas da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) vão começar na próxima quarta--feira, 1º, às 8h30 da manhã, na Câmara Municipal. Os debates, com representantes de cada órgão municipal, servem para avaliar os inves-timentos do orçamento da cidade no próximo ano, com previsão de R$ 4,2 bilhões.

O presidente da Comis-são Especial que conduzirá os trabalhos será o vereador Geraldo Celestino (PSDB). Opositor ao atual governo, Celestino disse que dessa veza situação não poderia presidir as conversas, devi-do ao período eleitoral. “Nós não podemos entregar o or-çamento para outro prefeito do jeito que o PT quer”, disse.

Se todo o cronograma fei-to pelo tucano der certo, os encontros devem ser encer-

rados em uma semana. Na quarta-feira, na parte

da manhã, a primeira expla-nação será da Secretaria de Obras; seguida por Assuntos Jurídicos; Trabalho e Desen-volvimento Urbano. Na par-te da tarde, às 14h, serão fei-tas as explicações das Pastas de Cultura, Ipref, Habitação e Comunicação.

Todas as reuniões são abertas ao público, com di-reito a questionamentos na tribuna do Legislativo. De-pois de aprovar a LDO, os ve-readores deverão entrar em recesso dos trabalhos parla-mentares.

Da reDação - Uma empresa da área de fabricação, comercia-lização, importação e exporta-ção de tubos de aço do Brasil, com sede em Guarulhos, con-seguiu reverter na 2ª Vara da Fazenda Pública a negativa-ção da razão social por conta do não pagamento do Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS).

A empresa havia recebido comunicado do 2º Tabelio-nato de Protesto de Letras e Título de Guarulhos para pa-gamento do tributo referente à certidão de Dívida Ativa de suposto débito tributário de

Guarulhos fecha cerca de 50 vagas de emprego ao diaeurico cruz - Cerca de 50 pes-soas por dia perderam seus empregos em Guarulhos no primeiro quadrimestre, segundo dados do Cadas-tro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na quarta-feira, 25. Ao todo, 5.913 postos de trabalho fo-ram encerrados no período.

De janeiro a abril, foram admitidos 34.143 trabalhado-res, mas outros 40.053 foram demitidos. Os setores que mais sofreram com o proble-ma no mês são a indústria de transformação, com 2.223 funcionários dispensados, e o comércio, com 1.965.

No acumulado de 12 meses, a cidade registrou

o encerramento de 24.428 oportunidades de emprego. No mesmo período do ano passado, usada a mesma metodologia, o número era dez vezes menor, com saldo negativo de 1.909 vagas.

Professor nas faculdades Anhanguera e Sumaré, o eco-nomista Antônio Azambuja acredita que a economia está agora a sofrer os efeitos da es-piral inflacionária. “Como está instável o setor os empresá-rios trabalham com o menor risco, em cima dos pedidos que existem, logo, trabalham com menos gente, diminuem o poder de força do mercado. Com menos poder de compra, menor poder de venda e me-nos pedidos para a indústria. São efeitos da crise”, disse.

Segundo Azambuja, uma melhora no cenário só deve ocorrer a partir de 2017, e para isso é necessário que todos os governos invistam em obras públicas, que fa-riam a espiral da inflação rodar no sentido contrário.

“A máquina pública é lenta, ela precisa ter um monte de medidas para conseguir resolver seus problemas e iniciar inves-timentos. Tudo vai ter que ser licitado. Os empresários estão com medo. Um pro-cesso desse dura, no míni-mo entre 18 e 24 meses”, concluiu o economista.

Obras podem reaquecer mercado

Empresa derruba negativação por não pagamento de ICMS

ICMS, que deveria ser pago até o dia 13 deste mês.

“Foi enfatizado que sobre o suposto débito tributário ocorreu a incidência de juros de mora nos termos da lei 13.918/2009, não guardando qualquer proporcionalidade com os juros praticados pelo mercado, além de ultrapassar os limites estipulados em le-gislação federal, ou seja, são superiores a Taxa Selic, o que inclusive já foi afastado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo.” Disse a advogada da empresa, Lucia-na Sartori Maldonado.

Segundo Lucina, a empre-sa já havia ingressado em juí-zo anteriormente com manda-do de segurança para discutir judicialmente a anulação do auto de infração que deu en-sejo ao débito protestado, o processo está em julgamento.

entrevistaSegunda-feira, 30 de maio de 20164

“O sentimento de raiva é natural, como a tristeza e a alegria. A dificuldade no gerenciamento dele é que pode ser patológico”

Para psicóloga, dificuldades geram explosões de raiva

Folha Metropolitana - As crises econômica e política podem fazer doenças psi-cológicas surgirem mais facilmente?

Vânia Calazans - Na realidade, o que os dados científicos dizem é que esse tipo de doença tem mais relação com a genéti-ca. Mas é muito claro que esse tipo de situação eco-nômica, como desemprego e a falta de dinheiro, pode ser um gatilho para que ocorram explosões de raiva geradas por um transtorno, por exemplo. Não necessa-riamente você vai manifes-tar a agressividade com a situação que vivemos, mas pode acontecer de a pessoa guardar sempre aquilo e ir ficando mais irritada.

A crise não causa um transtorno mental, mas é um gatilho, o que causa a manifestação.

A raiva em excesso é uma doença?

Depende. Existe uma diferença entre raiva e agressividade, um com-portamento agressivo, que pode ser uma condição,

‘A Crise pode ser um gAtilho’

natural do nosso corpo, uma forma de sobrevivên-cia, algo que serve para dar conta das coisas da vida. A agressividade em si não é patológica.

Se ela se tornar pre-judicial, isso no convívio social, ela se torna patoló-gica. Quando ela passa a interferir nas relações de trabalho, nas sociais, e tem uma repercussão negativa na vida, ela é doença.

O sentimento de raiva é um sentimento natural, como a tristeza e a alegria. A dificuldade no gerencia-mento desse sentimento é que pode levar a atitudes agressivas, excessivas, aí se torna prejudicial.

Quais são os nomes das doenças mais comuns geradas por essa falta de controle?

Tem o transtorno de conduta antissocial, ex-plosivo intermitente, bi-polaridade e a depressão. Depende de como ela vai se manifestar. Essas são as mais comuns. Confor-me elas vão ficando mais fortes, mais o comporta-

mento agressivo fica des-controlado, acaba apare-cendo, surgindo mais.

A depressão também gera agressividade?

A gente sempre pensa em tristeza e apatia quando falamos nessa doença. Mas a indicação de comporta-mento agressivo também é um sintoma da depressão. A pessoa fica mais irritada, impaciente, agressiva.

Normalmente, o pesso-al pensa que não é doença. Mas é sim, um transtorno

do humor que deve ser tra-tado como doença. Hoje, é a terceira doença que mais causa afastamento do tra-balho. Quem adquire, tem muitos prejuízos na vida pessoal, na família, no tra-balho, porque as pessoas têm muita dificuldade em aceitar aquilo.

Os sintomas emocio-nais causam uma descon-fiança. Se falta motiva-ção, por exemplo, alguns entendem aquilo como preguiça, falta de força de vontade quando, na verda-de, não é nada disso.

Quais são as caracterís-ticas do transtorno explo-sivo intermitente?

Não é uma doença nova. O sintoma mais evidente é a explosão de raiva. Duran-te muito tempo houve uma confusão se era uma doen-ça ou um sintoma. Hoje a gente vê como doença.

As pessoas com esse tipo de transtorno sentem dificuldade em controlar

os impulsos agressivos. Têm um ataque de raiva por bobeira. As explo-sões são sempre muito desproporcionais ao que desencadeou esse compor-tamento. Se está na fila do banco e alguém passa para pedir informações, a pessoa já pode estourar.

No momento da raiva, eles percebem a irritação com o coração acelerando, formigamento. Quando ex-plodem, sentem uma sen-sação de alívio. Depois vem o sentimento de culpa, ver-gonha, constrangimento.

É uma doença perigosa, portanto.

Sim, elas não medem se vão apanhar, se ma-chucar ou até morrer, por exemplo. Pode gerar con-sequências gravíssimas. Tem gente que agride ver-balmente, o que pode cau-sar prejuízos na vida fami-liar, escolar e no trabalho.

Existe alguma idade em que essa doença é mais comum nas pessoas?

A partir dos seis anos de idade a gente já pode diagnosticar. O que eu vejo é que, por volta dos 50 anos, com uma maturida-de maior, o comportamen-to é mais comum.

Existem tratamentos para esse complicado transtorno explosivo?

Com uma terapia a pes-soa aprende a controlar esse tipo de impulso agressivo, essa raiva. Se você me per-guntar se tem cura, eu vou te responder que não, não tem uma cura comprovada cientificamente. Mas o tra-tamento, a terapia, ajuda de-mais na vida dessas pessoas.

Especialista - Hipnóloga explicou a importância dos tratamentos

Raphael pozzi - Desemprego, crise econômica e moral, problemas polí-ticos no País. Tudo isso pode servir como um gatilho para que doenças mentais se manifestem na população, de acordo com a Vânia Calazans. Ela é psicóloga, hipnóloga e também especialista em Transtorno Explosivo Intermitente (TEI).

Segundo Vânia, os problemas externos não podem ser a causa de do-enças psicológicas, como o próprio TEI e a depressão, por exemplo. O que pode acontecer é que essas dificuldades que assolam a vida do brasileiro agravem as crises emocionais.

Uma pessoa pode estar tão irritada com tudo o que acontece no País que, uma hora ou outra, por pouca coisa, explode e descarrega sua raiva em uma situação que não mereceria tal comportamento.

Tudo isso pode gerar consequências gravíssimas para a vida de quem sofre com esse tipo de doença. “Um gesto agressivo com uma pessoa er-rada pode causar até uma morte”, disse.

Ainda de acordo com Vânia, a depressão, além dos sintomas mais co-nhecidos, como tristeza e apatia, pode gerar também agressividade. Ela explicou que o depressivo fica irritado e impaciente.

Divulgação

“O sentimento de raiva é natural, como a tristeza e a alegria. A dificuldade no gerenciamento dele é que pode ser patológico”

CidadeSegunda-feira, 30 de maio de 2016 5

Relevância - Tema está na agenda nacional da Saúde e é discutido anualmente na Câmara dos Deputados

ServiçoAuditório do Bloco F da UNG – Campus CentroPraça Tereza Cristina, 88, Centro de Guarulhos, 31 de maio, das 8h30 às 12h, e das 14h30 às 18h.Telefone: 2464-1151Entrada gratuita

ProgramaçãoDas 8h30 às 9h, ou das 14h30 às 15h - aberturaDas 9h15 às 12h, ou das 15h15 às 18h A) Palestra: “Meu Filho é Especial, e Aí?, lidando com uma infância diferente”B) Acompanhamento clínico das crianças com seus fa-miliares (revezamento entre os acompanhantes I e II).Curso de Enfermagem: Avaliação e orientação so-bre amamentação, higiene, crescimento, e desen-volvimento;Curso de Fisioterapia: Orientações sobre a impor-tância da estimulação precoce da criança;Cursos de Gastronomia e Nutrição: Orientações nu-tricionais e práticas culinárias de acordo coma severida-de do quadro e necessidades das mães/responsáveis;Curso de Odontologia: Orientações sobre a impor-tância da higienização oral.Estandes para informações complementares:Curso de Farmácia: Uso de medicamentos: cuida-dos que garantem a saúde de seu filho;Curso de Serviço Social: Orientações direcionadas às mães/responsáveis sobre os direitos sociais e so-bre o fluxo de atendimento no serviço público de saúde de acordo com o ECA.

Da ReDação – A Universidade Guarulhos (UNG) reúne em seu campus Centro especialis-tas de fisioterapia, odontologia, nutrição e psicologia da insti-tuição para atender crianças com necessidades específicas, ou com síndromes raras, de dois a 12 meses. São 60 vagas gratuitas para participação.

A palestra com o tema “Meu Filho é Especial, e Aí? Lidando com uma infância diferente” será realizada com participação dos cursos de psicologia, ciências biológi-cas, biomedicina, radiologia e educação física. Ao mesmo tempo, ocorrem os atendi-mentos clínicos para as crian-ças acompanhadas de seus familiares. O evento é reali-zado no auditório do Blogo F da instituição, localizada na Praça Tereza Cristina, 88, no Centro de Guarulhos.

A pró-reitora de pós-gradu-ação, pesquisa e extensão da UNG, Luciene Figueiredo, dis-se que a intenção da univer-sidade é a de auxiliar mães e familiares no difícil caminho da educação dessas crianças. “Isso demanda acolhimento, atenção e carinho”, afirmou.

Na inscrição os interessa-dos podem optar pelo perío-do da manhã ou tarde. Dúvi-das - telefone: 2464-1151 ou, e-mail: extensão@ung.br.

UNG debate doenças raras amanhã

cidadeSegunda-feira, 30 de maio de 20166

Infrator leva quatro pontos na CNH e multa de R$ 85,13

“Eu só quero que ele seja afastado, que mandem ele para outra escola. Não quero passar perto dele”, afirma o pai da criança

Segurança - Nova norma passaa valer a partir do dia 8 de julho

Local - Escola Municipal Capitão Gabriel José Antônio fica no Picanço (Região Vila Galvão)

beto martins

beto martins

Garoto diz ter sido agredido em escola municipalRaphael pozzi - Um menino de 6 anos estava com a orelha vermelha quando seus pais, R. L. e R. N., foram buscá-lo no início do mês na Escola Municipal Capitão Gabriel José Antônio, no Picanço (Região Vila Galvão). O pai, preocupado, perguntou ao garoto o que havia acon-tecido e se revoltou com a resposta da criança.

De acordo com o relato do menino e de colegas, na hora do almoço do dia 6, enquanto brincavam, eles foram repreendidos pelo agente de portaria da instituição, o qual eles co-nhecem apenas como “Tio Oto”. O rapaz, muito alte-rado, teria puxado a orelha de Raul com tanta força que o machucou.

“Eu só quero que ele seja afastado, que mandem ele para outra escola. Não que-ro passar perto dele”, afir-mou o pai. A mãe do meni-no se preocupa com o que o “Tio Oto” pode fazer com outras crianças se continu-ar trabalhando em escolas. “Fiquei revoltada e preocu-pada”, comentou.

A Prefeitura afirmou, em nota, que “a Supervisão Es-colar esteve na escola com objetivo de ouvir e atender a família do aluno”. Ainda de acordo com a nota, a Secre-taria de Educação está fazen-do verificação e juntando “documentação e depoimen-tos para que seja aberto o Procedimento Administrati-vo Interno com objetivo de apurar a ocorrência”.

EspEcialista alErta para dEsEquilíbrioA psicopedagoga e especialista em educa-ção especial e em gestão escolar, Ana Re-gina Caminha Braga, explicou que o caso mostra desequilíbrio por parte do agressor. “Normalmente, quem trabalha com crianças em escolas e instituições de educação são treinados para agir de forma prudente até em situações mais graves do que uma simples bagunça”, disse. De acordo com a especia-

lista, é preciso verificar se o lado afetivo do profissional não está abalado por outras si-tuações. “Tem que se trabalhar, passar por psicólogos, terapeutas”, disse.Além de realizar o tratamento, é necessária uma ação da equipe de supervisão escolar, segundo Ana. “Dentro de toda escola exis-te essa ferramenta. Quando isso acontece, pode existir também uma punição”.

Da ReDação - A partir de 8 de julho os motoristas terão que prestar mais atenção nas es-tradas para não cometerem, por desconhecimento, uma in-fração de trânsito. O motivo é que passa a valer, a partir des-ta data, a Lei nº 13.290/2016, a qual torna obrigatório o uso de farol baixo aceso, durante o dia, nas rodovias e túneis. O descumprimento dessa

Lei torna obrigatório uso de farol baixo durante o dia em rodovias

nova norma, que antes era apenas uma recomendação, agora é considerado infração média; ou seja, o motorista infrator toma quatro pontos na CNH e tem que pagar uma multa no valor de R$ 85,13.

A nova norma foi publica-da em 24 de maio, com pra-zo de 45 dias para passar a valer. Por enquanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem apenas alertado os motoristas em campanhas nas estradas, mas a partir do dia 8 de julho passará a multar os infratores.

Além do Brasil a Suécia já aplica o uso de faróis acesos durante o dia em rodovias.

A notícia no momento em que ela acontece

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cidadeSegunda-feira, 30 de maio de 2016 7

Crime - Caso mais recente aconteceu na casa de esfiha Kibelícia

BETO

MAR

TINS

No ano passado, em janeiro, a Folha Metro-politana publicou que uma mulher havia sido baleada e morta em frente ao próprio filho, instantes depois de tentar fugir de três assal-tantes na Vila Galvão. O caso aconteceu por volta das 6h. No início de junho, a FM infor-mou que comerciantes da Rua Quitandinha, na mesma região, viviam com insegurança.

No final do mesmo mês, a FM mostrou que, no Jardim Betel (Região Vila Galvão), criminosos estavam “tocando o terror” quando viam que a Avenida Alexandre Grandisoli estava deserta, geralmente no início da manhã e no período no-turno. À época, dois suspeitos rondavam o bairro em uma moto para realizar assaltos, que se in-tensificaram há cerca de seis anos.

Moradores temem alta da violência na V. GalvãoRaphael pozzi - Moradores da Vila Galvão, nas proximida-des do Lago dos Patos, recla-mam que o entorno de um dos cartões postais do bairro e da cidade se tornou perigo-so de alguns anos para cá. “A gente tem medo de sair de casa à noite. É um lugar baca-na, mas muito perigoso”, dis-se uma delas, que não quis se identificar. Outra mora-dora confirmou que o bairro era mais calmo antigamente. “Hoje tem muito marginal na rua, eles assaltam e continu-am tranquilos”, disse.

Segundo atualização mais recente da Secretaria Estadual de Segurança Pú-blica (SSP), foram registra-dos 335 roubos na Região Vila Galvão no primeiro trimestre deste ano. O equi-valente a quase quatro cri-mes do gênero por dia. Os valores são semelhantes aos dados do ano passado, mas se comparado com o mesmo

período de 2014 o índice mais do que dobrou: na épo-ca, foram 160 registros. Um aumento de quase 109%.

O caso mais recente aconteceu na semana retra-sada, quando um assalto à casa de esfiha Kibelícia, conhecida na região, foi re-gistrado. Policiais Militares chegaram ao local e per-seguiram os suspeitos. Os acusados foram baleados, um deles morreu e a viatura da PM bateu em um poste.

O carroceiro José Alves contou que já foi vítima de furto na região. “Eu sou um homem que já sofreu de tudo. No ano passado, levaram meu carrinho”, contou. Ele amarra a carroça em postes para ir almoçar. “Quando vol-tei, não estava mais”, disse.

A reportagem questionou a PM sobre os riscos que cor-rem os moradores, mas não recebeu resposta até o fecha-mento desta reportagem.

Casos ‘estouraram’ no ano passado

cidadeSegunda-feira, 30 de maio de 20168

Buraco em rua do Centro preocupa comerciantes

Fissura impede que motoristas e motoqueiros possam trafegar pelo meio da via

‘Rotina’ - Comerciante afirmou “ser comum” a formação de buracos na rua por causa de galerias subterrâneas

lucas dantasAlfredo Henrique - Um buraco se formou no asfalto da Rua Padre Celestino, em frente ao número 174, no Centro. Uma sinalização improvisada, feita com madeira, foi colocada no local para alertar motoris-tas. Segundo comerciantes da região, há uma semana aproximadamente a Prefei-tura foi ao local e instalou em frente ao buraco um cavalete. O governo não se manifestou até a conclusão desta reportagem.

A reportagem foi ao lo-cal na sexta-feira, próximo

ao cruzamento com a Ave-nida Dom Pedro, e verificou que o buraco impede que motoristas e motoqueiros trafeguem pelo meio da via. “Até a gente marcar o bu-raco com madeira alguns carros passavam com tudo em cima dele, fazendo um barulho que parecia aciden-te”, informou a comerciante Danusa de Cassia Allende.

Acrescentou que, por con-ta de galerias subterrâneas, “é rotina” a formação de “cra-teras” na rua. “Houve uma si-tuação em que não pudemos trabalhar por uma semana, pois um buraco se formou bem na frente da loja.”

Danusa ainda disse que a fissura destacada nesta reportagem já se formou no mesmo local da rua, em outra ocasião. Isso se evi-dencia pela diferença de cor do asfalto que recente-mente ruiu e a malha asfál-tica que o circunda.

Segunda-feira, 30 de maio de 2016 9

Secretária do MEC afirma que há1 milhão de vagas remanescentes

agência brasil - O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vai oferecer 56.422 vagas em 65 instituições públicas de Ensino Superior para o segundo semestre deste ano. As inscrições poderão ser feitas, a partir de hoje até o dia 2 de junho na in-ternet, no site do Sisu. As vagas já estão disponíveis para consulta.

O número de vagas au-mentou 1,5% em relação às cerca de 55,6 mil ofertadas no segundo semestre do ano passado. Podem parti-

cipar do Sisu os estudan-tes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e não tira-ram zero na redação.

Segundo a secretária exe-cutiva do Ministério da Edu-cação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro, atual-mente há mais de 1 milhão de vagas remanescentes de processos anteriores do Sisu. O ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante havia anunciado a criação do Sisu das vagas remanescentes para ocupar pelo menos 150 mil vagas ociosas nas redes federal e estadual.

Perguntada se a pasta manterá a proposta, Maria Helena disse que a questão está sob análise. De acordo com a ministra, cerca de 110 mil dessas vagas foram ocu-padas no remanejamento.

Sisu abre hoje as inscrições para 56,4 mil vagas

esportesSegunda-feira, 30 de maio de 201610

Freguesia continua

Oportunista - Ganso cabeceia sozinho e faz o gol da vitória do São Paulo contra o Palmeiras; Verdão segue sem vencer rival no Morumbi desde 2002

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palmeiras 0

Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Matheus Reis; Thiago Mendes (Rogério), Wesley e Paulo Hen-rique Ganso; Centurión (João Schmidt), Kelvin e Alan Kardec (Ytalo). Técnico: Edgardo Bauza.

Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Moisés), Jean e Dudu; Róger Guedes (Rafael Marques), Gabriel Jesus (Erik) e Alecsandro. Técnico: Cuca.GOL - Paulo Henrique Ganso, aos 10 minutos do primeiro tempo. CARTÕES AMARELOS - Lugano e Alan Kardec (São Paulo); Thiago Santos, Zé Ro-berto, Moisés e Vitor Hugo (Palmeiras). ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG). RENDA - R$ 654.075,00. PÚBLICO - 21.016 pagantes. LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Resultados do bRasileiRão 2016

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

pG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; Gp: Gols pró; sG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

sábado Cruzeiro 1 x 1 América-MG Atlético-PR 2 x 1 Figueirense Chapecoense 1 x 1 Santa Cruz

ontem Ponte Preta 1 x 2 Flamengo Sport 0 x 2 Corinthians Vitória 1 x 1 Atlético-MG Fluminense 1 x 0 Botafogo São Paulo 1 x 0 Palmeiras Santos 0 x 1 Internacional Grêmio 2 x 0 Coritiba

Time PG V D GP SG

1 Grêmio 10 3 0 6 6

2 Internacional 10 3 0 4 3

3 Santa Cruz 8 2 0 11 6

4 Corinthians 7 2 1 7 4

5 Flamengo 7 2 1 5 1

6 São Paulo 7 2 1 4 1

7 Fluminense 7 2 1 4 0

8 Palmeiras 6 2 2 7 4

9 Chapecoense 6 1 0 6 2

10 Vitória 5 1 1 6 -2

11 Atlético-MG 5 1 1 3 -2

12 Santos 4 1 2 4 -1

13 Botafogo 4 1 2 3 -1

14 Coritiba 4 1 2 3 -2

15 Ponte Preta 4 1 2 3 -3

16 Atlético-PR 4 1 2 4 -4

17 Figueirense 3 0 1 5 -1

18 América-MG 2 0 2 3 -3

19 Cruzeiro 2 0 2 4 -4

20 Sport 1 0 3 1 -4

ESTADÃO CONTEÚDO - Em um jogo marcado pela ofensividade, o São Paulo derrotou o Pal-meiras por 1 a 0, ontem, no estádio do Morumbi, na Ca-pital paulista, pela quarta rodada do Campeonato Bra-sileiro, e acabou com o tabu de não vencer clássicos. No total, foram 10 partidas sem um resultado positivo contra os maiores rivais e manteve a marca de não perder para o time alviverde em casa. A última vez foi em 2002.

Os destaques da partida foram Paulo Henrique Ganso, autor de uma belo cabeceio na bola para garantir a vitória, e também Fernando Prass. Ape-sar da derrota, o goleiro pal-meirense fez pelo menos três grandes defesas e evitou que o placar fosse ainda maior.

Com o intuito de surpre-ender o rival, o técnico Cuca armou uma escalação bastan-te ofensiva, com o time no 4-3-3, mas com quatro atacantes. Ao invés de colocar Moisés, como esperado, ele escalou Dudu para a criação. Na late-ral esquerda, Zé Roberto foi o escolhido para substituir o

machucado Egídio.Cuca decidiu correr o ris-

co. Ganhou em ofensividade e perdeu na marcação e cria-ção. No início do jogo, parecia ter sido uma aposta certeira. Mesmo com dificuldades, o Palmeiras tinha a bola no pé e chegava com velocidade ao ataque. Dudu, centralizado, di-tava o ritmo da equipe, que se aproveitava dos espaços deixa-dos por Matheus Reis e Bruno para explorar as laterais.

Aos 3 minutos, quase abriu o placar. Zé Roberto cruzou na área e Alecsandro cabeceou sozinho. Denis sol-tou a bola, mas antes de dar rebote ficou com ela. O São Paulo precisou de pouco tem-po para perceber que teria muito espaço para jogar se conseguisse segurar a bola. No meio palmeirense, Thia-go Santos se desdobrava na marcação, já que Jean e Tchê Tchê, que trocavam de posi-ção entre lateral e a meia, não conseguiam ajudá-lo.

Até que aos 10 minutos, o time da casa conseguiu encaixar uma boa jogada. Thiago Mendes deu início a

um contra-ataque rápido, no campo de defesa. Sem mar-cação, correu metade do gra-mado, tabelou com Kelvin e a bola ficou com Bruno, que cruzou na área, Thiago Mar-tins errou o tempo da bola e Paulo Henrique Ganso apare-ceu de surpresa na área para cabecear e abrir o placar.

O gol não mudou o pano-rama do jogo. O Palmeiras passou a jogar mais centrali-zado, com Dudu, entretanto não conseguia encaixar um bom ataque. Alecsandro, que seria a referência na área, praticamente não tocava na bola. Maicon não desgrudou do palmeirense. Cuca per-cebeu o erro na escalação e antes mesmo do fim do pri-meiro tempo já começou a conversar com Rafael Mar-ques e Moisés, que entraram na segunda etapa, nos luga-res, respectivamente, de Ró-ger Guedes e Thiago Santos.

As mudanças fizeram o jogo ganhar em dinamismo. O Palmeiras não conseguiu resolver o problema da mar-cação, mas ganhou em cria-ção. Os visitantes tiveram

duas boas chances de em-patar, com Rafael Marques e Moisés. Mas a liberdade para o São Paulo jogar conti-nuou e o Palmeiras precisou contar com a estrela de Fer-nando Prass para evitar o se-gundo gol. Em dois minutos, foram três grandes defesas - cabeceadas de Centurión e Maicon, além de chute de Thiago Mendes e outra ten-tativa de cabeceio, desta vez de Maicon. Em todas, o pal-meirense evitou o gol.

Os minutos finais foram de um Palmeiras desorgani-zado e sem conseguir che-gar ao ataque. O resultado ficou pouco para o Tricolor.

ALEX SILVA / AE

esportesSegunda-feira, 30 de maio de 2016 11

Após 10 meses, Peixe cai na Vila para o Inter

AD Guarulhos vacila de novo e perde liderança na 4ª divisão

timão derruba o sport e embala no Brasileirão

Não deu - Defesa do Índio não conseguiu segurar as investidas da Briosa

Confiança - Marquinhos Gabriel comemora belo gol contra o Sport

santos 0

internacional 1

Vanderlei; Vitor Ferraz, Luiz Felipe, David Braz e Zeca; Renato, Thiago Maia, Rafael Longuine (Rodrigo Mendes) e Vitor Bueno; Paulinho (Lucas Crispim) e Joel. Técnico: Dorival Junior.

Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Artur; Fernando Bob, Fabinho, Andrigo (Alex) e Gustavo Ferrareis (Anselmo); Vitinho (Aylon) e Eduardo Sasha. Técnico: Argel Fucks.GOL - Aylon, aos 38 minutos do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - Luiz Felipe (Santos); William (Internacional). ÁRBITRO - André Luiz de Freitas Castro (GO). RENDA - R$ 109.980,00. PÚBLICO - 4.468 pagantes. LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

VICTOR DE AnDRADE

DAnIEL AuGuSTO JR. / AG. CORInThIAnS

ESTADÃO CONTEÚDO - O Santos per-deu ontem uma invencibi-lidade que durava 29 jogos ou 10 meses na Vila Belmi-ro, em Santos. Na sua pior apresentação disparada da temporada, a equipe sentiu falta de suas estrelas (Gabriel e Lucas Lima na Seleção Bra-sileira e Ricardo Oliveira, machucado), nada produ-ziu e acabou caindo por 1 a 0 diante do Internacional, pela quarta rodada do Cam-peonato Brasileiro. Deixou o gramado sob enorme vaia e mostrando que precisa ur-gentemente de reforços.

A impaciência da torcida tem um bom motivo. A equi-pe que nada fez diante dos gaúchos ainda deve se repe-tir em outros jogos. Como no clássico contra o Corin-thians, nesta quarta-feira, no estádio Itaquerão, em

São Paulo. A Copa América Centenário nem começou, depois ainda tem a Olimpía-da do Rio (perderá também Zeca e Thiago Maia, além de Gabriel) e o artilheiro Ricar-do Oliveira deve passar por cirurgia no joelho.

Aos 38 minutos do 2º tempo, Aylon, que acabara de entrar, cabeceou para o fundo das redes de Vander-lei. O Peixe sequer reagiu.

ESTADÃO CONTEÚDO - O Corinthians parece ter encontrado o rumo neste Campeonato Brasileiro. Na manhã de ontem, contra o Sport, no Recife, a equipe venceu a segunda partida se-guida e fez a torcida retomar a confiança. Nas arquibanca-das da Ilha do Retiro, a Fiel chegou a cantar “o campeão voltou” após o belo gol de Marquinhos Gabriel que se-lou a vitória por 2 a 0.

Após as eliminações no Campeonato Paulista e na Libertadores e dois jogos sem vitória no Brasileiro (um empate e uma derrota), Tite resolveu mexer na equipe. E tem dado certo. Esse “novo” Corinthians - fez cinco gols e não sofreu nenhum - na última quinta-feira já havia derrotado a Ponte Preta por

3 a 0 no Itaquerão. Para embalar de vez no

Brasileiro, o time, que tem sete pontos na tabela, terá agora dois jogos seguidos em casa. Na quarta-feira, recebe o Santos, e no sá-bado, pega o Coritiba. Já o Sport começa a competição em baixa e tem apenas um ponto até o momento. Na quarta, fará o clássico com o Santa Cruz no Arruda

A principal virtude das mudanças feitas por Tite é que o Corinthians passou a ser uma equipe mais forte ofensivamente sem perder a solidez defensiva. Ontem, por exemplo, o Sport até começou melhor e acertou uma bola na trave aos oito minutos com Edmílson, mas logo o Corinthians acertou a

defesa e passou a bloquear as investidas do adversário.

Aos 24 do segundo tem-po, Giovanni Augusto avan-çou sozinho pela direita e cruzou para Lucca, que veio de fora da área em velocida-de, pegou a defesa do Sport

desprevenida e cabeceou sem chances para o goleiro.

O melhor, porém, ainda estava por vir. Aos 33, Gui-lherme tocou pelo alto, para Marquinhos Gabriel, que sol-tou a bomba de primeira. Um golaço para garantir a vitória.

sport 0

corinthians 2

Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê (Wallace); Rithely, Serginho, Gabriel Xavier (Túlio de Melo), Everton Felipe e Diego Souza; Edmílson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Walter; Fagner, Felipe, Vilson e uendel; Cristian; Bruno henrique, Marquinhos Gabriel, Guilherme e Giovanni Augusto (Marlone); Luciano (Lucca). Técnico: Tite.

GOLS - Lucca, aos 24, e Marquinhos Gabriel, aos 33 minutos do segundo tempo. ÁRBITRO - Wagner Reway (MT). CARTÕES AMARELOS - Rithely, Gui-lherme, Renê. RENDA E PÚBLICO - não disponí-veis. LOCAL - Estádio Ilha do Retiro, no Recife (PE).

RAphAEl pOzzi - A AD Guarulhos perdeu a primeira partida dentro de casa pela Quarta Divisão do Campeonato Pau-lista. O jogo foi no sábado, no Estádio Antônio Soares de Oliveira, contra a Portu-guesa Santista e o Índio aca-bou derrotado por 3 a 1.

Com o resultado, a AD perdeu a liderança justamen-te para a Briosa. O repre-sentante da cidade perdeu a invencibilidade de cinco jogos no torneio na partida anterior, quando tomou 3 a 0 do Manthiqueira, em Gua-ratinguetá. A Portuguesa Santista veio a Guarulhos empolgada. Ainda sem per-der na competição, a equipe aplicou goleada de 7 a 0 so-bre o Atlético Mogi, em casa, no sábado retrasado.

O placar do jogo do final

de semana foi aberto aos 20 minutos, com cobrança de falta da Portuguesa Santis-ta. O meia Carlos Alberto cobrou falta no travessão. No rebote, o zagueiro Dema balançou as redes. Aos 28, a Briosa ampliou: Matheus cobrou lateral pela direita e Fernando fez gol de cabeça.

No segundo tempo, aos 16, Lucas Lino fez o tercei-ro para a Portuguesa. O gol guarulhense só veio aos 29 minutos com Kaíque. O re-presentante de Guarulhos, agora segundo colocado no grupo 4 do torneio, enfrenta o São Bernardo no próximo sábado, 4, às 15h, em casa.

esportesSegunda-feira, 30 de maio de 201612

Hamilton domina em Mônaco e volta a vencer

Reação - Tricampeão comemora a vitória e mira a luta pelo tetra

CLAU

DE P

ARIS

/ AS

SOCI

ATED

PRE

SS /

AEESTADÃO CONTEÚDO - O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Mônaco de Fórmula 1 ontem e entrou de vez na briga pelo seu quarto título da categoria, que seria o terceiro conse-cutivo. No circuito de rua de Montecarlo, o piloto da Merce-des teve um dia praticamente perfeito depois de largar na terceira posição, conquistou a sua primeira vitória na tempo-rada de 2016 e ainda viu seus concorrentes diretos terem um dia para esquecer.

Companheiro de Hamil-ton, o alemão Nico Rosberg largou na segunda colocação, mas sofreu com problemas no carro, ficou longe da briga pela vitória e terminou na sé-tima colocação. Já o finlandês Kimi Raikkonen teve desem-penho ainda pior, chocou-se com o muro logo no início da prova e precisou abandonar.

Atrás de Hamilton ontem chegou o australiano Daniel Ricciardo, que largou na pole

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)em 1h59min29s133, após 78 voltas 2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) 3º - Sergio Pérez (MEX/Force India) 4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) 5º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) 6º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India) 7º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) 9º - Jenson Button (ING/McLaren) 10º - Felipe Massa (BRA/Williams) 11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) 12º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas) 13º - Romain Grosjean (FRA/Haas) 14º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) 15º - Rio Haryanto (IND/Manor)

NÃO COMPLETARAM: Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) Jolyon Palmer (ING/Renault) Kevin Magnussen (DIN/Renault) Max Verstappen (HOL/Red Bull) Marcus Ericsson (SUE/Sauber) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) Felipe Nasr (BRA/Sauber)

e ficou à frente durante boa parte da prova, mas foi pre-judicado por um erro da Red Bull no pit stop. A terceira posição foi do surpreendente mexicano Sergio Pérez, segui-do pelo alemão Sebastian Vet-tel e pelo espanhol Fernando Alonso, que conquistou o seu melhor resultado em 2016.

O brasileiro Felipe Massa foi o 10.º colocado e segue tendo pontuado em todas as corridas da temporada. Já Felipe Nasr teve mais uma prova para ser esquecida, bateu em seu companheiro, o sueco Marcus Ericsson, e precisou abandonar.

Com a vitória, Hamilton chegou a 82 pontos e assu-miu a segunda colocação do Mundial de Pilotos. A lide-rança continua nas mãos de seu companheiro, Rosberg, que chegou a 106. O terceiro colocado é Ricciardo, com 66 pontos. Hamilton, aliás, foi o primeiro piloto desde 2008 a

vencer em dia de chuva em Mônaco depois de largar atrás da primeira fila. Naquele ano, ele mesmo conseguiu o feito.

A forte chuva que caiu em Montecarlo seria um fator determinante para a prova e já no início interfe-riu no desenrolar da corri-da. Por conta dela, a largada aconteceu com o Safety Car na pista. E ele se manteve nas primeiras voltas, o que tirou a emoção do início.

Quem parecia não se inco-modar com a chuva era Lewis Hamilton. Na 16.ª volta, o in-glês não teve qualquer difi-culdade para ultrapassar seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, para assumir a segunda colocação. Quando a corrida estava praticamente na metade, Hamilton se apro-veitou de um bom trabalho da Mercedes quando parou, viu a Red Bull errar e demo-rar demais com Ricciardo e ficou à frente do australiano.

resultado final do GP de Mônaco

O norte-americano Alexander Rossi venceu, ontem, a 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e se tornou o primeiro estreante em 15 anos a cruzar a linha de chegada na primeira posição. Os brasileiros Tony Kanaan e Hélio Castro-neves chegaram a liderar a prova, mas terminaram na quarta e 11ª posição, respectivamente. O colom-biano Carlos Muñoz ficou em segundo e o norte--americano Josef Newgarden foi o terceiro

estrela na estreia

DARRON CUMMINGS / ASSOCIATED PRESS / AE

variedadesSegunda-feira, 30 de maio de 2016 13

Polissemia não viajará até Goiás por falta de verba

Tema - Filme retrata relações interpessoais em espaços de rápida circulação: aeroportos, metrôs e pontos de ônibus

palavras cruzadas diretaswww.coquetel.com.br Revistas coquetel 2014

ÁRIES - Hoje é um dia que terá, certamente, algumas perturbações, inclusive o cônjuge estará descontente com você. Tome cuidado se realizar negócios e se lidar com fogo e eletricidade. Amanhã será um dia melhor.

TOURO - Se ainda não têm a sua casa própria, saiba que esta é a fase mais favorável para conseguir uma. Aproveite. Por outro lado, terá sucesso no comércio, na indústria e nos negócios relacionados com terras.

GÊMEOS - Terá maiores chances de lucrar inesperadamente através de jogos, sorteios e da loteria. Felicidade amorosa, conjugal e familiar. Ainda sua vida amorosa e sexual estará recebendo influências astrais positivas.

CÂNCER - Felicidade amorosa sentimental e bastante sucesso em diversões e nas festividades onde comparecer. Bom relacionamento com os familiares e amigos. Hoje é um dia favorável para jogar na loto.

LEÃO - Fale pouco e escute mais hoje. Seja cauteloso no campo dos negócios, e não revele suas ideias a ninguém. Bom para tratar de questões legais e de escritos de modo geral. Procure descansar mais.

VIRGEM - Alguma prudência será bastante aconselhável, uma vez que afastará a possibilidade de se perder em pequenos negócios ou outros assuntos. Influências benéficas. Saúde, dinheiro e amor com bons fluxos astrais.

LIBRA - Indicações de que conseguirá obter os mais propícios resultados, no trabalho, no setor financeiro, social e amoroso. Aproveite. Paz íntima. Convívio com novos amigos deverá fazer você mudar alguns hábitos.

ESCORPIÃO - Faça o que puder para aumentar suas amizades, conserve as que você já fez no passado. Evite atritos com quem quer que seja a fim de não criar inimigos, declarados ou ocultos. Favorável para o romance.

SAGITÁRIO - Acautele- se um pouco diante das notícias que ouvir falsas ou favoráveis. Momento excepcional para a vida amorosa e conjugal. Fator de benefício real. Controle suas despesas e cuidado com as viagens.

CAPRICÓRNIO - Período feliz com muitas novidades e atrações, principalmente nos assuntos sentimentais e pessoais. O seu trabalho trará bons resultados bem como os negócios e novas amizades.

AQUÁRIO - Indícios de êxito nas questões que demandem jogos, esportes e casamento. Momento excelente para resolver um problema financeiro. A badalação deve continuar neste período.

PEIXES - Sentimentalmente, este será um grande dia. Procure aproveitar do melhor modo possível. Vida afetiva e conjugal, favorecida. No que tange aos negócios, alguma melhora. Evite ações judiciais e discussões por dívidas.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 dEz.

22 dEz.20 jAN.

21 jAN.19 fEV.

20 fEV.20 MAR.

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Raphael pozzi - O grupo Polisse-mia, que produz audiovisual de maneira independente em Guarulhos, vai apresen-tar um curta-metragem em Goiânia. Eles participaram do desafio GoFilm e foram selecionados para competir em um festival na região Centro-Oeste do Brasil. Os inscritos tinham como meta produzir um curta de três minutos em apenas um dia.

O nome do filme é ‘Repul-sa’. Ele foi dirigido por Da-niel Torres. De acordo com o diretor, o maior desafio foi produzir o curta em 24h. “O filme retrata as relações in-

Festival de Goiânia exibe curta de guarulhenses

terpessoais nos espaços de rápida circulação, como ae-roportos, metrôs e pontos de ônibus”, disse. O curta mos-tra dois desconhecidos espe-rando o primeiro ônibus do dia e quando o silêncio entre os dois é quebrado.

Os filmes serão exibidos de 30 de maio a 1º de junho, no Shopping Bounganvil-

le e no Cinema Lumière. O melhor deles será exibido na Itália e em Portugal. Fo-ram 23 curtas selecionados e que vão concorrer à Mostra Competitiva. Apesar de ter o filme exibido, o Polissemia não viaja até Goiás por não contar com recursos finan-ceiros suficientes.

O elenco do filme foi composto por Ângela Leão e Maciel Ferreira. O roteiro e a edição foram feitos por Nel-son Silva. A produção, arte e a operação de áudio compos-tas por Alexandre Leão e Re-nato Santos. Michel Caval-cante fez a cinematografia.

DIVULGAÇÃO

saúdeSegunda-feira, 30 de maio de 201614

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Pesquisa - Incor desenvolve técnica que consegue salvar vidas

Chance - Célia começou a infartar, foi ao Hospital das Clínicas e se recuperou

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AGÊNCIA BRASIL - A professora do curso de turismo da Univer-sidade de São Paulo (USP) Célia Maria de Moraes Dias, de 65 anos, estava dançando quando começou a sentir do-res no peito. Era novembro de 2014. Naquele momento, ela ainda não sabia, mas es-tava sofrendo um infarto.

“No dia em que sofri o infarto, estava dançando em um curso de pós-graduação em uma tese sobre a dan-ça circular como elemento alternativo de cura. Dancei duas músicas e estava in-fartando. Senti dor no peito, mas não sabia. Nunca tinha tido nada”, disse. “Não tinha histórico (de infarto na famí-lia), não tenho colesterol alto, faço atividade física, não te-nho diabetes”, acrescentou.

Célia demorou a perceber o que ocorria. Apesar da forte dor, que ela compara à “sensa-ção de uma bola de ferro no peito”, ela não procurou um médico imediatamente. De-cidiu ir para casa. “Quando me deitei, aquela bola de ferro

dissolveu. E aí eu não podia respirar. Liguei para minha irmã, que é enfermeira, e ela perguntou o que eu estava sentindo. Disse que sentia en-joo e dor no peito, e ela então me disse que eu estava infar-tando e que deveria correr ao hospital”, completou Célia.

A professora então pro-curou atendimento na emergência do Hospital das Clínicas, na Zona Oeste da Capital paulista. Um primei-ro eletrocardiograma feito no local não constatou alte-ração alguma, mas o médi-co que a atendeu fez novos exames, identificou que ela estava mesmo sofrendo um infarto e a encaminhou ime-diatamente ao Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universida-de de São Paulo. Foi lá que Célia aceitou ser voluntária para uma pesquisa que está sendo desenvolvida por mé-dicos do Incor, que utiliza ul-trassom para tratar o infarto agudo do miocárdio.

Desde 2014, uma equipe de pesqui-sadores do Incor, liderada pelo médico Wilson Mathias Júnior, diretor do Ser-viço de Ecocardiografia do instituto, estuda a aplicação de um método de diagnóstico já consagrado, o ultrassom com microbolhas, para tratamento do infarto do miocárdio em fase aguda, em até 12 horas após o início da dor. Ou seja, o ultrassom com microbolhas que antes era usado apenas para diagnóstico, ago-ra passa a ser uma etapa do tratamento para o infarto do miocárdio.O estudo, feito com 42 pacientes do In-cor até o momento, constatou que os pa-cientes submetidos ao tratamento com o ultrassom de microbolhas tiveram índices maiores de abertura da artéria obstruída e de recuperação do miocárdio em pro-cesso de infarto, quando comparados aos pacientes que não passaram pela técnica.A nova técnica é aplicada no paciente entre a chegada dele ao Incor e o trans-porte dele ao laboratório de cateterismo. “Se existe uma sala disponível, esse infartado sobe imediatamente. Se não existe, esse infartado fica sendo moni-torado no pronto-socorro aguardando a liberação da sala. E é nessa janela, que varia de cinco a trinta minutos, que tra-balhamos e efetuamos a primeira parte da terapia”, explicou o médico.

Segunda-feira, 30 de maio de 2016 15

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Publicação em gdae

AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS PÚBLI-COS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO

DE GUARULHOS – AGRU COMUNICADO

CONSULTA PÚBLICA N° 002/2016-AGRU

Por determinação do Presidente do Conselho da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Sane-amento Básico do Município de Guarulhos – AGRU, foi publicado no dia 25 de maio de 2016, no Diário Oficial do Município, o edital de Consulta Pública nº 002/2016-AGRU, para recebimento de sugestões, críticas e comentários, sobre a Minuta da Resolução 006, que tem como objeto conferir nova redação aos §§ 1º e 2º do artigo 47, do Regulamento Técnico dos Serviços Públicos de Manejo das Águas Pluviais do Município de Guarulhos – Resolução 004, de 21 de agosto de 2015 - (Anexo I), a fim de reduzir a área dos reservatórios de detenção previstas nos referi-dos parágrafos do Artigo 47 do citado Regulamento, o adequando e aproximando das exigências previs-tas na Lei Estadual nº 12.526/2007. As sugestões, críticas e comentários deverão ser enviadas para o endereço eletrônico agru@agru.sp.gov.br, ou entre-gues por escrito na sede da Agência, localizada na Rua Octávio Forghiere, 72, salas 51/54, Jd. Gumer-cindo, Guarulhos, de segunda a sexta feira, das 9 às 17 horas, sendo estes os únicos meios de en-trega das mesmas. A Minuta de Regulamento está disponível para consulta no site www.agru.sp.gov.br. O prazo para envio de contribuições será de 20 dias, contados da publicação no Diário Oficial do

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cidadeSegunda-feira, 30 de maio de 201616

Só Consegs Sul, Central e Cumbica se pronunciaram

Entrevistados reclamam de medo e violência

Preocupação - Crescimento desordenado da cidade aumenta a preocupação com a segurança pública

Abandono - Pimentas é a região mais populosa de Guarulhos e moradores retratam rotina de insegurança

fotos: lucas dantas

70% dos Consegs de Guarulhos são ineficazesRômulo magalhães - Sete entre os dez Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) exis-tentes na cidade são inefica-zes. A Folha Metropolitana solicitou o balanço de ativi-dades e projetos de todas as entidades, mas apenas três mostram-se disponíveis e responderam as demandas: Sul, Central e Cumbica.

Coincidentemente, os Con-segs que não quiseram res-ponder à reportagem são os que atuam nos bairros que possuem as maiores taxas de criminalidade do município.

O bairro dos Pimentas, por exemplo, é o que pos-sui a maior taxa de roubos de toda a cidade. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, em 2015 foram registrados 2.345 rou-bos no 4º DP, delegacia que atua na região. O 2º DP (tam-

bém aberto 24 horas) é o se-gundo em número de roubos registrados, mas possui a taxa 35% mais baixa.

Além de não apresentar projetos, o presidente do Con-seg Pimentas, Amon Fran-cisco, afirmou que não é seu dever “correr atrás para dimi-nuir índices”. “Nosso trabalho é reunir a comunidade local para discutir assuntos de se-gurança. Somos voluntários. Não podemos ter projetos. Não somos polícia”, declarou.

Especialista em seguran-ça pública e privada, Jorge Lordello discordou do repre-sentante dos Pimentas.

“A finalidade dos Con-segs é o debate de ideias e, por meio dessas ideias, criar projetos. Não é simplesmen-te participar da reunião e criticar a polícia”, disse. “Os presidentes têm que criar campanhas de conscientiza-ção sobre tudo que envolva a segurança do seu bairro, como orientação de regis-tros de BO’s, por exemplo. Entendo que os que apresen-taram projetos são os mais estruturados”, concluiu.

Moradores dos Pimentas sequer conhecem o conselhoA Folha Metropolitana

passou uma manhã próxi-ma ao Terminal Pimentas. A reportagem conversou com cerca de 10 pessoas e nenhuma sabia que existia um Conselho Comunitário de Segurança no bairro.

A assistente de Serviço de Atendimento ao Consu-midor (Sac) Elaine Sales dos

Santos, afirmou que o bair-ro é muito perigoso e não se pode “vacilar” com celular. “Se existe algum Conseg aqui eu não sei, porque não dá resultado”, comentou.

A dona de casa Rita de Cássia mora na Estrada do Caminho Velho, rua da Uni-fesp, e disse que o local é escuro e “não dá” para sair

a noite. “Nunca ouvi falar de Conseg. Onde eles ficam aqui?”, questionou.

centro mantém três projetos em andamentoEnquanto os Consegs Bom Clima, Satélite, Ottawa, Nordes-te, Norte, Taboão e Vila Galvão não apresentaram projeto ou se recusaram a falar com a reportagem, os Consegs Centro, Região Sul e Cumbica se colocaram à disposição.O Conseg Central, por meio da presidente Priscila Marcon-des, apresentou três projetos que estão em andamento. Há o projeto Fórum de Violência, que tem atendimento multi-disciplinar para mulheres vítimas de violência; Escola Se-gura, que por meio da Polícia Militar, faz segurança interna e externa nas escolas do Centro, combatendo, inclusive, as drogas; Comércio Seguro, que faz patrulhamento pelo Centro, a fim de combater furtos e roubos nas lojas.A região do Centro é a que possui os menores índi-ces de criminalidade da cidade, com três homicídios e 1.363 roubos em 2015.Os Conselhos Comunitários de Segurança são formados por grupos de pessoas do mesmo bairro ou município, que se reúnem para discutir e analisar, planejar e acompanhar a so-lução de seus problemas comunitários de segurança, além de desenvolver campanhas educativas e estreitar laços de entendimento e cooperação entre as várias lideranças locais.Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública in-dicam que a região do 4º DP, no bairro dos Pimentas, possui as maiores taxas de criminalidade do município.