folha humanitária abr 2012

12
A Leia nesta edição: Mapeamento da extrema pobreza inicia pesquisa do campo Cruz Vermelha inaugura projetos socioculturais A Cruz Vermelha de Volta Redonda iniciou em fevereiro a etapa mais importante do Projeto de Mapeamento da Extrema Pobreza: o trabalho de pesquisa de campo. A equipe do projeto percorrerá 25 bairros e entrevistará aproximada- mente quatro mil pesso- as. Para isso a entidade capacitou uma equipe de dez profissionais, entre assistentes sociais, psi- cólogas e estagiárias das respectivas faculdades. A equipe do projeto durante a pesquisa de campo A Socioludoteca tem como proposta a arte e a educação com uma visão ludoterápica A instituição iniciou esta fase com um projeto piloto no bairro Açude, avaliando o questioná- rio, a sua aplicação e as bases metodológicas. Também foram inicia- das as filmagens para o documentário que será apresentado, junto com a conclusão dos dados coletados à sociedade civil e ao poder público. A equipe avaliou a importância da coleta dos dados a partir da participação das reuni- Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Abril 2012 - Ano I - Nº 12 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] ões de rede socioassis- tencial, realizadas nos Centros de Referência da Assistência Social, que são encontros de profissionais do poder público (CRAS, UBSF, Escolas), com as ins - tituições da sociedade (associação de mora- dores, ONG´s, Igrejas, entre outros), visando a articulação e o trabalho nos territórios. Desde o início do pro- jeto, a equipe tem passa- do por um processo de capacitação e busca de parcerias, a última com o Núcleo de Estatística da UERJ. As entrevistas serão realizadas ao longo des- te ano e, posteriormente, será feita a compilação dos dados para a elabo- ração do diagnóstico. Pág. 2 – Projeto monitora qualidade do Rio Brandão Pág. 3 – Cruz Vermelha apoia Projeto Piloto Cidadão Pág. 4 – Notícias do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Pág. 5 – Seminário de Saúde de combate ao câncer Pág. 9 – Artigo: As lições que nossas crianças aprendem Pág. 11 – Artigo: Alcoolizados do volante

Upload: cruz-vermelha

Post on 28-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

folha,humanitaria

TRANSCRIPT

Page 1: folha humanitária ABR 2012

ALeia nesta edição:

Mapeamento da extrema pobreza inicia pesquisa do campo

Cruz Vermelha inaugura projetos socioculturais

A Cruz Vermelha de Volta Redonda iniciou em fevereiro a etapa mais importante do Projeto de Mapeamento da Extrema Pobreza: o trabalho de pesquisa de campo.

A equipe do projeto percorrerá 25 bairros e entrevistará aproximada-mente quatro mil pesso-as. Para isso a entidade capacitou uma equipe de dez profissionais, entre assistentes sociais, psi-cólogas e estagiárias das respectivas faculdades.

A equipe do projeto durante a pesquisa de campo

A Socioludoteca tem como proposta a arte e a educação com uma visão ludoterápica

A instituição iniciou esta fase com um projeto piloto no bairro Açude, avaliando o questioná-rio, a sua aplicação e as bases metodológicas. Também foram inicia-das as filmagens para o documentário que será apresentado, junto com a conclusão dos dados coletados à sociedade civil e ao poder público.

A equipe avaliou a importância da coleta dos dados a partir da participação das reuni-

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Abril 2012 - Ano I - Nº 12Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

ões de rede socioassis-tencial, realizadas nos Centros de Referência da Assistência Social, que são encontros de profissionais do poder público (CRAS, UBSF, Escolas), com as ins-tituições da sociedade (associação de mora-dores, ONG´s, Igrejas, entre outros), visando a articulação e o trabalho nos territórios.

Desde o início do pro-jeto, a equipe tem passa-do por um processo de

capacitação e busca de parcerias, a última com o Núcleo de Estatística da UERJ.

As entrevistas serão

realizadas ao longo des-te ano e, posteriormente, será feita a compilação dos dados para a elabo-ração do diagnóstico.

Pág. 2 – Projeto monitora qualidade do Rio Brandão

Pág. 3 – Cruz Vermelha apoia Projeto Piloto Cidadão

Pág. 4 – Notícias do Comitê Internacional da Cruz Vermelha

Pág. 5 – Seminário de Saúde de combate ao câncer

Pág. 9 – Artigo: As lições que nossas crianças aprendem

Pág. 11 – Artigo: Alcoolizados do volante

Page 2: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - ABRIL 2012

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco SeverinoContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Palavra do Presidente Projeto monitora afluentesdo Rio Paraíba do Sul

Enfrentando desafiosIniciamos no mês de

fevereiro a etapa mais desa-fiadora do projeto de mapea-mento da extrema pobreza: a pesquisa de campo. Por que desafiadora? Porque encontrar esta população não é fácil, pois nem sempre ela está evidente aos nossos olhos.

O trabalho nos bairros é realizado com base nas in-formações da rede socioas-sistencial do município que orientam a equipe durante

a formulação da pesquisa. Nós acreditamos o quanto é necessário encontrar essas pessoas para que sejam incluídas e tenham acesso às políticas sociais.

A Cruz Vermelha de Volta Redonda está voltada para a realização de projetos tipificados como de Assis-tência Social. Inauguramos dois espaços com objeti-vos socioculturais: o Café Cultural Henri Dunant e a Socioludoteca.

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

Temos grandes expecta-tivas de que esses projetos possam contribuir para o enfrentamento das vulnera-bilidades sociais, a partir do viés da cultura, bem como do conhecimento e do es-timulo à leitura, através do fortalecimento de vínculos, num espaço de convivência ludoterápico.

O Projeto Piloto “Rio Bran-dão” Um Novo Olhar para os Afluentes do Rio Paraíba do Sul está em fase de conclu-são, reunindo todos os dados coletados sobre a qualidade da água das nascentes que formam o Brandão. No dia 16 de abril foi realizada a última etapa de coleta das amostras dos pontos monitorados duran-te, aproximadamente, um ano, nos períodos mais críticos de seca, de estiagem e de chuva.

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaContato Comercial: Alice AlvesWeb Developer: Migliore Publicidade

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]ão: Gráfica Diário do Vale Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Diego Batista, Claudia Franklin e Rita Procópio.

A próxima etapa é a com-pilação dos dados para a ela-boração do diagnóstico, que poderá ser utilizado como ponto de partida para a solu-ção dos problemas ambientais detectados.

O projeto, que reúne esco-las, faculdades e instituições, tem como objetivo monitorar os afluentes do Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda e re-gião, entre eles o Rio Brandão, Cachoeirinha e Cafuá.

Nota de esclarecimeNto:A Cruz Vermelha Brasileira-Filial de Volta Redonda não

possui cobradores domiciliares e nem autoriza a doação em dinheiro a seu favor. Mais informações: (24) 3076.2500

Page 3: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3ABRIL 2012

Brasil o país mais feliz do mundo! Será?Diego Batista

Responsável pelo Setor deVoluntariado da Filial de Volta Redonda

[email protected]

Conheça o Programa

A Cruz Vermelha de Vo l ta Redonda fo i convidada pelo Kar-

tódromo Internacional de Volta Redonda para tra-balhar em parceria com o Programa Piloto Cidadão, no encaminhamento de

crianças de 10 a 15 anos, a lunos das redes públ i -cas de ensino (municipal e estadual), atendidas por instituições sociais.

Atenção: As inscrições realizadas pela Cruz Ver-melha de VR terão dias e

horários diferenciados do kartódromo.

Os interessados deve-rão procurar o nosso Setor de Serviço Social de se-gunda a sexta-feira, de 13h às 18h, com os seguintes documentos: O Piloto Cidadão é

um projeto de autoria do Kartódromo Internacional de Volta Redonda e tem como objetivo desenvol-ver concei tos socia is , ambientais, iniciação aos conhecimentos do kart e princípios básicos de pilotagem, cronometra-gem e competição. As crianças e adolescentes aprendem noções de ci-dadania e respei to no trânsito, normas de segu-

rança, bem como sobre a história do kart, iniciação à mecânica, pr imeiros socorros e preservação do me io amb ien te . O programa também conta com a parceria da Pre-feitura Municipal de Volta Redonda.

Endereço do Kartó-dromo: Avenida Ministro Salgado Filho, nº 425, bairro Aero Clube, em Volta Redonda. Tel: (24) 33410750.

Cruz Vermelha faz parceira com Kartódromo Internacional

No mês de julho de 2011, em uma assem-bléia geral da ONU

foi aprovada uma resolução reconhecendo a busca da felicidade como objetivo hu-mano fundamental, e mais, pediu para que os 193 países membros criassem políticas públicas e apostando na feli-cidade como ferramenta para o desenvolvimento.

Na minha visão acho essa resolução “brega”, ou seja, essa coisa de querer transformar a felicidade em lei. Isso não significa que as pessoas não possam naturalmente em suas vidas buscar a felicidade? Só se for uma pessoa muito danifi-

cada psiquicamente ou uma pessoa muito azarada que não buscará sofrer menos, ser feliz. Às vezes penso que a ONU não tem o que fazer.

Foi divulgado poucas semanas atrás, o resultado de uma pesquisa que revela que o Brasil é o campeão mundial de felicidade. Como assim, Mundial!?

Logo pensei: As entre-vistas devem ter sido feitas numa época do ano diferente da que estamos vivendo, pois quem consegue ser feliz prestes a entregar a decla-ração do imposto de renda? Pagamos milhares de im-postos para o governo, que gentilmente nos retribui nos

“dando uma banana”. Os que buscam saúde, educação e segurança de qualidade têm que pagar por fora. Os pe-dágios seguem altos. Tudo é caro: roupa, alimento, remé-dio, transporte. Aeroportos não dão conta do movimento, criminosos são soltos por falta de espaço nas prisões, o trânsito nas grandes cida-des está um caos, o tráfico de drogas acontece a céu aberto e nem precisamos perguntar para onde vão os bilhões que o governo arrecada e que deveriam ser revertidos no país.

Logo somos realmente felizes por nada? Se não te-mos a bravura de nos mobili-

zarmos, ao menos nos sobra a capacidade de extrairmos alegria de todo resto: desde os gols do Neymar até a receita nova de panqueca.

Não deixa de ser um estágio existencial avança-do – em vez de um povo frustrado por não ter casa própria, o vestido de grife ou o iPad recém-lançado, as pessoas curtem a floreira de sua janela, o café da manhã com o namorado, o último capítulo da novela, o primeiro desenho que o filho fez na escola. A notícia é boa, mas também é ruim: tudo indica que estamos valorizando as pequenas delicadezas que a rotina oferece, o que explica

que não nos importamos tanto por sermos roubados e por vivermos sitiados dentro de edifícios gradeados.

Individualmente, a sim-plicidade é uma forma sau-dável de levar a vida, é o que defendo. Mas, quando uma nação inteira se revela satisfeita com merrecas, sem ter o básico garantido, alto lá. Consagrar o Brasil como campeão mundial de felicidade é passar atestado da nossa alienação e do nosso desinteresse pelo futuro. Seria mais decente nos emburramos um pouco.

Não dá prá ser feliz!Não dá prá ser feliz ...

(Gonzaguinha).

Viver!E não ter a vergonha de ser FELIZ ... Já dizia o velho poeta.

- cópia da certidão de nascimento ou identidade;

- cópia do comprovante de residência;

- cópia do documento da tipagem sanguínea

- declaração da escola;- 1 (uma) foto 3 X 4.

Page 4: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - ABRIL 2012

Delegados do CICV participam da liberação de militares e policiais em poder das Farc na Colômbia

Cruz Vermelha é autorizadaa visitar prisões na Síria

Cruz Vermelha leva ajuda humanitária às vítimas das chuvas de Teresópolis

© CICV / B. Heger

© CICV / M. Al-Zuabi

Jorge Trujillo Solarte, um dos dez membros militares e policiais em poder das Farc-EP liberados na Colômbia

Equipes distribuem rações alimentares em frente ao depósitodo Crescente Vermelho Árabe Sírio.

No dia 3 de abril, dele-gados do Comitê Inter-nacional da Cruz Ver-

melha participaram de uma missão humanitária composta por membros de Colombianas e Colombianos pela Paz para libertar quatro militares e seis policiais capturados desde 1998, pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc-EP).

“Expressamos nossa grande alegria pelo êxito da operação que permitiu, em um só dia, a reunião de dez

famílias que esperavam isso há tantos anos”, assegurou o chefe da delegação do CICV na Colômbia, Jordi Raich.

O governo do Brasil co-laborou com a operação no fornecimento da tripulação e das aeronaves que assegura-ram o êxito dessa ação.

Como instituição humani-tária imparcial, neutra e inde-pendente, o CICV reitera sua disponibilidade para facilitar a liberação de outras pessoas em poder de grupos armados.

Fonte: www.cicr.org/por

A Cruz Vermelha fo i autorizada a visitar prisões na Síria, em

virtude de um acordo com as autoridades do país.

Segundo o presidente do CICV, Jacob Kellenberger, esse acordo é um sinal de

confiança na independência do Comitê, permitindo res-postas às necessidades hu-manitárias cada vez maiores.

Durante a sua visita de dois dias a Damasco, Kellen-berger chegou a um acordo com o ministro dos Negócios

A Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, em atendimento à solicitação da Defesa Civil Estadual, está disponibilizan-do água mineral, alimentos de pronto consumo e colchone-tes para cerca de 500 desa-brigados, vítimas das fortes chuvas ocorridas no dia 6 de abril, em Teresópolis, Região Serrana.

A instituição, que atuou no desastre de janeiro de 2011 ainda mantém um Centro de Convivência Psicossocial no município para atendimento às vítimas daquela época. Nesse final de semana, tão logo foi acionada pela Defesa civil, encaminhou de imediato, água, leite em pó, café, sopas desidratadas, cereais, além de arroz, feijão, macarrão, molho de tomate e colchonetes para serem utilizados nos abrigos

e pontos de apoio instalados pela prefeitura local.

“Dessa vez a Cruz Ver-melha também foi vítima das chuvas. Embora nosso Centro de Convivência, no centro de Teresópolis, tenha sido inun-dado, ocasionando a perda de todo nosso equipamento, a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro está atuando no lo-cal com apoio das filiais de Nova Friburgo e Petrópolis”, informou o presidente da Filial Estadual do Rio de Janeiro, Luiz Alberto Lemos Sampaio.

A Cruz Vermelha do Rio de Janeiro divulga sua conta de doação para pessoas que queiram colaborar.

BaNco saNtaNder: 033 aGÊNcia: 3201– mem de sÁ

coNta correNte: 13002979-9

cNPJ: 08560973/0001-97

Estrangeiros sírio, Walid Mouallem, sobre um meca-nismo de aplicação de uma trégua humanitária de duas horas por dia reclamada pelo CICV para entregar ajuda.

Um avanço posi t ivo, nas últimas semanas, foi o melhor acesso obtido pelo CICV a muitas das áreas afetadas pelos conflitos que acontecem na Síria desde o ano passado, provocando a morte de cerca de 9 mil pessoas.

As equipes podem agora ficar mais tempo no terreno para alcançar uma melhor compreensão das necessi-dades das pessoas, esfor-çando-se ao máximo para atendê-las.

Fontes: www.cicr.org/por http://www.rtp.pt/noticias

Page 5: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5ABRIL 2012

Cruz Vermelha inaugura Café CulturalHenri Dunant e Socioludoteca

Seminário de Saúde oferece informações sobre o câncer

Conheça Nossos Cursos

estão iNcluídos Nos valores:iNscrição, aPostila e certificado aos aProvados.

Berçarista/Babá/Baby sitterBerçarista/Babá/Baby Sitter – Curso básico de cuidado e assis-tência ao bebê e à criança de zero a 6 anos. Carga horária: 32 horas (cinco sábados com aulas teóricas e práticas). Horário: 12h às 17h. Investimento: R$150,00 + 1Kg de alimentoPré-requisitos: maior de 18 anos, Ensino Médio completo.Para inscrição: Cópias do RG, CPF e do certificado de conclusão do Ensino Médio.

Primeiros socorrosCarga horária: 40 horas. Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$100,00 + 1Kg de alimento

cuidador de idososCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30h às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

resgateCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$160,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso primeiros socorros.

feridas com técnicas de curativosCarga horária: 12 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$70,00 + 1Kg de alimento

aplicação de injetáveisCarga horária: 16 horasHorário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

O Grupo de Apoio à Pes-soa com Câncer (GAPC) rea-lizou em parceria com a Cruz Vermelha de Volta Redonda, no dia 9 de abril, o Seminário de Saúde e Combate ao Câncer, para abordar temas ligados à doença e informações voltadas para a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.

A iniciativa contou com apoio da TV Rio Sul na di-vulgação e na confecção do material informativo.

As palestras abordaram vários aspectos que perpas-saram pelos cuidados com o paciente, seus direitos e como enfrentar a doença para que o tratamento alcance os melho-res resultados.

Veja os temas abordados e seus respectivos pales-trantes, que apresentaram brilhantemente essa temática. Agradecemos a todos que participaram.

A Cruz Vermelha de Volta Redonda inaugurou no dia 28 de março dois espa-ços para o desenvolvimento de projetos socioculturais. O Café Cultural Henri Dunant, uma homenagem ao fundador da instituição, criada em 1863, em Genebra na Suíça e a Socioludoteca (projeto que conta com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro), que tem como objetivo atender crianças e adolescentes, no estímulo à leitura e ao aprendizado, através de uma proposta ludoterápica. O evento contou com o apoio da equipe da Brinquedolândia da Secreta-ria de Ação Comunitária de VR.

Voluntários, funcionários e membros da diretoria da Cruz Vermelha durante o evento de inauguração do Café Cultural Henri Dunant

A apresentação do grupo Ze Brazs abrilhantou a festa

O público recebeu orientações importantes sobre os temas abordados

• Grupo de voluntários Doutores da Alegria;

• A Importância da Fi-sioterapia no Tratamento do Câncer de Mama – Rosane Albino (Fisioterapeuta);

• Combate ao Câncer – Heloisa Rezende (Oncolo-gista);

• Alimentos Funcionais na Prevenção do Câncer – Caro-lina Nunes (Nutricionista);

• Direitos do Portador de

Câncer – Ariadina Schaeffer (Assistente Social)

• O Cuidado por um “Ou-tro” Olhar – Valéria Fonseca (Terapeuta);

• Benefícios da Acupuntu-ra para Saúde – Sônia Cristina J. Novo (Acupunturista);

• Usando as Faculdades Mentais em Busca da Saúde

• Grupo NIMEN – Parap-sicólogos em Prol da Nitidez Mental.

Page 6: folha humanitária ABR 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 7: folha humanitária ABR 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 8: folha humanitária ABR 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 9: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 9ABRIL 2012

As lições que nossas crianças aprendemClaudia Franklin é psicóloga

Você pode imagi-nar uma vida sem outras pessoas? V o c ê p o d e s e

ver totalmente sozinho no mundo?... Somos animais sociais, criaturas que se agrupam, dependem uma das outras, física e psicolo-gicamente, durante toda a vida. Desde o início o bebê é sociável; de alguma forma ele já está pré – adaptado a orientar-se para a pessoa que cuida dele, que provê suas necessidades físicas e supre a estimulação senso-rial e social que converterá o pequeno ser numa pessoa que percebe, comunica e pensa.

Os eventos da infância podem afetar o comporta-mento de diversas maneiras e os pais são os modelos poderosos.

Se as crianças são pu-nidas ou ignoradas quando se discute uma situação negativa, provavelmente elas aprendem a evitar falar e talvez até pensar a respeito sobre essas experiências desagradáveis. Ao serem encorajados a discutir os aborrecimentos, o porquê de uma atitude negativa, os sujeitos têm mais probabi-lidade de enfrentar proble-mas posteriores. Também há evidências de que nós, quando jovens, podemos aprender ou deixar de apren-der a vencer obstáculos. A presença de desafios, frustrações, insatisfações e

apoio parental ao tratar de coisas estressantes estão positivamente associados.

Os pais às vezes ado-tam a teoria de que “as crianças são para serem vistas e não ouvidas”. As criancinhas são para serem vistas, para ouvirem con-versas dirigidas para elas e para serem ouvidas, ou não se comunicarão bem mais tarde. Muitos estudos demonstram que falar com as crianças é importante para o desenvolvimento da linguagem e esse falar deve ser direcionado a ela, na

altura dela (a pessoa deve ajoelhar para estar na altura da criança e olhando dire-tamente para ela) e numa linguagem que ela entenda e sinta-se importante para quem está falando com ela.

A qualidade das inte-rações sociais primárias da criança estrutura a sua personalidade de algumas formas importantes. Dois tipos de estimulação social estão associados ao desen-volvimento mental: a sen-sibilidade às necessidades e ao ritmo da criança, e a satisfação da curiosidade.

O estilo da comunicação da família influencia mais tarde o pensar da criança, a resolução dos problemas e a aprendizagem de habi-lidades.

Isso tudo faz parte de um aprendizado que servirá para a vida toda.

E quanto ao uso do ba-nheiro?... As crianças devem antes estar prontas do ponto de vista neuromuscular, devem tanto compreender como serem capazes de co-municar suas necessidades, normalmente isso é impos-sível antes dos 18 meses

mais ou menos. O controle é geralmente conseguido mui-to mais tarde e cada criança tem o seu tempo.

As pesquisas indicam que o treinamento do con-trole das necessidades fisiológicas progride com mais normalidade quando os pais estimulam um con-trole gradual e minimizam os conflitos.

Esperar até uma idade razoável, dando instruções, observando sinais e levando a criança imediatamente ao banheiro, possibilitando-lhe aprender observando os outros, sendo cordialmente e demonstrando aprovação quando ela tem êxito. A rigidez, a ameaça, a frieza e a rejeição associadas à rotina de ir ao banheiro parecem levar a hostilidade, ao hábito de urinar na cama e a outros problemas de comportamento.

Acusações estão proibi-das. É muito feio aquele pai ou aquela mãe que, em ple-na derrota do filho, solta um mesquinho “Eu não disse?”. Nessa hora é importante que eles escutem o filho e o acalente por suas neces-sidades frustradas para que ele saiba que existe alguém que torce por ele e está com ele sempre.

Precisamos ser amados e dar ouvidos e a importância ao que o outro diz mesmo que ainda sem palavras é a maior prova de amor que pode existir.

Page 10: folha humanitária ABR 2012

Agên

cia P

or A

qui

Agên

cia P

or A

qui

Page 11: folha humanitária ABR 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11ABRIL 2012

ALCOOLIZADOS DO VOLANTEUma questão de responsabilidade social

Por Rita Ferreira ProcópioEspecialista em Meio Ambiente

[email protected] p a í s a p l a u d i u a criação da lei seca porque se acredi tava que

esta seria a solução para os inúmeros atropelamentos e acidentes com mortes, causados unicamente pelo excesso do álcool. A lei, que era para ser aplicada na sua totalidade, acabou por esbarrar num artigo da Constituição Federal Brasi-leira, onde reza que: “nin-guém é obrigado a produzir provas contra si mesmo”. E o Supremo Tribunal Federal não encontrou alternativa a não ser acatar o fato da não obrigatoriedade do teste do bafômetro. Pergunto: essa não obrigatoriedade, não poderia ser acatada como um desrespeito aos cidadãos brasi leiros, se considerarmos que é uma afronta para as demais leis de proteção do cidadão?

A luta para se desarmar os cidadãos comuns, encon-tra agora uma nova batalha pela frente: desarmar os alcoolizados do volante, pois, haja vista o perigo iminente, o carro passa a ser uma arma nas mãos de pessoas alcoolizadas. Uma boa tentat iva para inibir o uso do álcool, seria a inclusão desse tema nos cursos secundários das re-des públicas e particulares de ensino, e um grande trabalho de conscientiza-ção junto à população, com destaque para os efeitos

estacionados com os porta--malas abertos, exibindo o som instalado ali, no último volume, e seus proprietá-rios, bebendo todas. O que sugere que, ao término da “bebedeira”, obviamente, teremos mais alguns beber-rões invadindo as ruas com seus mirabolantes “carros cantantes” – uma perfeita boate móvel que, além de atentar contra a segurança física dos cidadãos comuns, a inda atentam contra a privacidade e a saúde au-ditiva de todos, poluindo sonoramente o ambiente, e, que dá margem para a exis-tência de um conflito entre

os Direitos do Cidadãos e a garantia deste pelo Estado.

Sabemos que a demo-cracia fundamenta-se em três tipos de direito: os direi-tos civis, sociais e políticos; e sabemos também que o desenvolvimento sustentá-vel, tão falado e sonhado na época atual, visa a qua-lidade de vida, a igualdade, o respeito ao próximo, ao ambiente em que vivemos, a equitatividade cultural entre outros, para que cheguemos a um mundo socialmente justo. Então, onde está esse respeito, essa cons-cientização da existência do outro, do saber que o

nosso limite termina onde começa o do próximo? O que nos falta para isso? Com certeza é a questão da educação que se aprende na escola, com a família e da educação que a vida ensina. Só assim teremos legisladores fazendo as leis para favorecer o povo e não a si mesmos, órgãos fiscais que tirem as leis do papel e as façam operantes e um Estado que deixe de fazer da segurança um produto do marketing, cujo acesso se restr inge e favorece, unicamente, àqueles que detém o poder do dinheiro. Que assim seja!

prejudiciais, já que, a infor-mação, é a única ferramenta eficaz para a transformação, ainda que em longo prazo, mas de imediato, o combate poderia começar nas portas de bares, pois é lá, que é muito comum vermos carros

Imagem meramente ilustrativaestudo feito pelo centro

Brasileiro de informações sobre drogas Psicotrópi-cas - cebrid revelou que 2% da população brasileira (mais de um milhão de pes-soas) já tiveram complica-ções no trânsito em função do uso de álcool e outras drogas (fonte: http://www.frentetransitoseguro.com.br/artigos/131-alcool-e-dire-cao-uma-combinacao-fatal)

Page 12: folha humanitária ABR 2012