folha da engenharia nº 103

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BR 381 - PARECE QUE A PROMESSA VAI SAIR DO PAPEL ARCELORMITTAL O Presidente da Arcelor Mittal Brasil, o engenheiro Benjamim Baptista Filho (foto), que acaba de tomar posse na presidência da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), em congresso da entidade no Chile, não escondeu sua preocupação com o desem- penho do mercado do aço em 2013. O setor terá de enfrentar crises econômicas na Europa e nos EUA e avaliar a situação do mer- cado consumidor na China. O ministro dos transportes, Paulo Sérgio Passos, anunciou que as obras de duplicação da BR-381 – entre Belo Horizonte e João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais – vão começar no início de 2013. O edi- tal foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (31) e vai contemplar um trecho de cerca de 100 quilômetros. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), essa primeira fase da obra vai ser licitada no dia 17 de dezembro. Ainda segundo o departamento, o prazo estimado entre o processo de escolha da empresa e o início dos trabalhos é de cerca de 45 dias. Com isso, a previsão é de que os as intervenções na rodovia comecem em fevereiro. O projeto completo de duplicação da BR-381 contempla 330 quilômetros e vai até Governador Valadares, no Leste do estado. Porém, nesta primeira etapa, as obras foram divididas em seis lotes e preveem a cons- trução de túneis e estradas. O Dnit informou que a rodovia recebe, em média, 40 mil veículos por dia, e há trechos como a área urbana de Ipatinga, no Vale do Aço, em que o movimento chega a 80 mil veículos. Construída, há quase 60 anos, a estrada de pista simples liga Belo horizonte ao Leste de Minas. Segundo o ministro dos transportes o edital de licitação para outros lotes devem ser publicados em novembro. A previsão de custo para a dupli- cação até Governador Valadares é de R$ 3,8 bilhões e será realizada pelo governo federal. Veja os lotes desta primeira etapa: Continua na página 8

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Folha da Engenharia

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BR 381 - PARECE QUE A PROMESSA VAI SAIR DO PAPEL

ARCELORMITTAL

O Presidente da Arcelor Mittal Brasil, o engenheiro Benjamim Baptista Filho (foto), que acaba de tomar posse na presidência daAssociação Latino-Americana do Aço (Alacero), em congresso da entidade no Chile, não escondeu sua preocupação com o desem-penho do mercado do aço em 2013. O setor terá de enfrentar crises econômicas na Europa e nos EUA e avaliar a situação do mer-cado consumidor na China.

O ministro dos transportes, Paulo Sérgio Passos, anunciou que as obrasde duplicação da BR-381 – entre Belo Horizonte e João Monlevade, naRegião Central de Minas Gerais – vão começar no início de 2013. O edi-tal foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (31) e vaicontemplar um trecho de cerca de 100 quilômetros.De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte(Dnit), essa primeira fase da obra vai ser licitada no dia 17 de dezembro.Ainda segundo o departamento, o prazo estimado entre o processo deescolha da empresa e o início dos trabalhos é de cerca de 45 dias. Comisso, a previsão é de que os as intervenções na rodovia comecem emfevereiro.O projeto completo de duplicação da BR-381 contempla 330 quilômetros

e vai até Governador Valadares, no Leste do estado. Porém, nestaprimeira etapa, as obras foram divididas em seis lotes e preveem a cons-trução de túneis e estradas.O Dnit informou que a rodovia recebe, em média, 40 mil veículos por dia,e há trechos como a área urbana de Ipatinga, no Vale do Aço, em que omovimento chega a 80 mil veículos. Construída, há quase 60 anos, aestrada de pista simples liga Belo horizonte ao Leste de Minas.Segundo o ministro dos transportes o edital de licitação para outros lotesdevem ser publicados em novembro. A previsão de custo para a dupli-cação até Governador Valadares é de R$ 3,8 bilhões e será realizadapelo governo federal. Veja os lotes desta primeira etapa:

Continua na página 8

OORRÇÇAAMMEENNTTOO PPAARRTTIICCIIPPAATTIIVVOO

Os primeiros prefeitos a governarcom a participação popular foramo arquiteto Dirceu Carneiro Cou-

tinho, prefeito de Lages (1977 a 1982), emSanta Catarina (PMDB - SC), e o JoséRoberto Magalhães Teixeira, prefeito deCampinas (1983 a 1988e 1993 a 1996)(PSDB-SP), pioneiro na implementação doorçamento participativo no Brasil.

Posteriormente veio o prefeito deBelo Horizonte (1989 a 1990), João Pi-menta da Veiga Filho (PSDB - MG), quecriou o PROPAR (PROGRAMA PARTIC-IPATIVO DE OBRAS PRIORITÁRIAS) ecriou mais sete regionais, além do Barreiro eVenda Nova, que já existiam. Pimenta ia àsregionais e realizava reuniões iniciais com aslideranças para discutir as obras prioritáriaspara a região, com o presidente da SUDE-CAP, arquiteto Marcus Decat França,secretários municipais, diretores da URBELe outros assessores. Levava as reivindi-cações populares para SUDECAP(Superintendência de Desenvolvimento daCapital), para orçar cada obra sugerida pelacomunidade, e voltava um mês depois paraapresentar objetivamente os custos de cadaobra. E, dentro da prescrição de verbas paracada Regional, ele apresentava às liderançascomunitárias tais obras dentro do orçamen-to previsto. Então se voltava objetivamenteo orçamento real dentro da programaçãofinanceira de cada Regional. Pimenta con-fessou-me que foi o prefeito de CampinasJosé Roberto que o inspirou a realizar esteorçamento participativo em BH.

RREESSTTAAUURRAANNTTEE PPOOPPUULLAARR EEMM BBHH

O primeiro restaurante popular con-struído em BH para os trabalhadoresmineiros foi o realizado pelo GovernadorJuscelino Kubitschek, localizado debaixo doCINE BRASIL, na Praça Sete, inauguradoem 1º de Maio de 1952 (Dia doTrabalhador), cuja evidencia fotográfica(anexo) foi fornecida por Serafim Jardim(Diretor da Casa JK e Diamantina). Muitosanos depois veio o restaurante popular, con-struído pelo prefeito Sérgio Ferrara (PMDB-MG), situado atrás da Estação Rodoviária eque não foi inaugurado por causa de umincêndio na caldeira, vindo a ser inauguradoposteriormente. Segundo Edmur Fonsecaexistiu também o restaurante popular na

antiga FEIRA DE AMOSTRA obra doEngº Israel Pinheiro, Secretário deAgricultura no Governo Benedito Valadares.Além disto, tivemos também o restaurantepopular debaixo do viaduto Santa Tereza.

PPAARRQQUUEESS MMUUNNIICCPPAAIISS DDEE BBHH

O PARQUE DAS MANGA-BEIRAS: Foi construído pela BELOTUR,presidido pelo George Norman retorna naadministração do Prefeito MaurícioCampos 80/82, com a participação doPresidente do IAB/MG, José CarlosLaender Castro em 1980/81, que teve oprojeto teleférico, elaborado por RobertoBurle Marx, que até hoje não foi implanta-do, que seria uma nova atração turísticapara de Belo Horizonte.

PPAARRQQUUEE LLAAGGOOAA DDOO NNAADDOO::

Foi implantado na gestão doprefeito Júlio Laender (1982/83) na antigafazenda de Américo Renê Giannete onde iaser implantado um conjunto habitacionalPopular financiado pela Caixa EconômicaEstadual (CEE). O arquiteto José CarlosLaender Castro assessor do presidente daCEE não permitiu a construção do conjun-to habitacional e quando foi assessor espe-cial do prefeito Júlio Laender aprovou oPARQUE LAGOA DO NADO, implanta-do pelo prefeito Júlio Laender.

PPAARRQQUUEE GGUUIILLHHEERRMMEE LLAAGGEE

Era uma área de viveiros de mudasdo Departamento de Parques e Jardins, daPrefeitura de Belo Horizonte (PBH), e oprefeito Júlio Laender o transformou emPARQUE na região nordeste, sendo asses-sor especial do prefeito o arquiteto JoséCarlos Laender.

PPAARRQQUUEESS DDAASS BBOORRBBOOLLEETTAASS

Foi um movimento da populaçãodo bairro Sion, 1980/81, e o arquiteto JoséCarlos Laender como presidente daIAB/MG, teve participação na sua defesa eimplantação.

PPAARRQQUUEE DDAA SSEERRRRAA DDOO CCUURRRRAALL

Na gestão do prefeito Júlio Laender,sendo assessor especial, o arquiteto José

Carlos Laender, conjuntamente com oarquiteto Cláudio Magalhães, participaramda preservação efetiva da Serra do Curral,participando na elaboração da legislaçãoque considera a Serra do Curral umpatrimônio natural.

TTEELLEEFFEERRIICCOO DDOO PPAARRQQUUEE DDAASSMMAANNGGAABBEEIIRRAASS

No projeto do paisagista RobertoBurle Marx para o Parque das Mangabeirasestava incluído o teleférico em duas etapas.Inicialmente a Estação do teleférico ficariana praça Cidade do Porto, no final da ruaTrifana na serra, até a praça principal doparque e de lá até o topo da Serra doCurral, onde teria lanchonete, restaurante,área de camping, etc.com visão paracidades em volta da Serra do Curral, consti-tuindo uma das principais atrações turísti-cas de BH.

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Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Vanessa Jaques Libanio Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, DênisKleber Gomide Leite, José Carlos Laender e OscarFerreira, Henrique Campos Vivácqua e RevistaArquitetura e Engenharia.Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anuncian-tes e agências.Redação e Administração:Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100E-mail: [email protected]: 09.353.211/0001-82Diagramação e Editoração:Jota Peg Comunicação TotalE-mail: [email protected]ão: FumarcTiragem: 5000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelomaterial publicitário e/ou conteúdo dos artigosveiculados nesta edição. Os artigos e matérias pu-blicados não refletem necessariamente a opiniãodos editores.

EXPEDIENTE:

VERDADES HISTÓRICAS DE BHEDITORIAL:

MMããooss aa oobbrraa

Agora as novas adminis-trações com seus respectivosprefeitos têm o compromisso decumprir as suas promessas decampanha. A Folha da En-genharia acredita que MinasGerais será contemplada comverbas para realizar vários proje-tos de ampliação, de duplicação econclusão de inúmeras obras ini-ciadas em governos anteriores.

Sabemos que as dificul-dades e os desafios são gigan-tescos, vejam bem alguns exem-plos de grandes centros como:Paris, há 130 anos atrás tinha umapopulação de 33 mil habitantes.Hoje são mais de 6 milhões depessoas. São Paulo, em 1890tinha cerca de 65 mil habitantes.Hoje esse número saltou paramais de 11 milhões de habitantes.

Os novos governantescom suas verbas já comprometi-das com vários projetos iniciados,terão o desafio de continuarcumprindo com os 5 ítens bási-cos da constituição brasileira asaber: Moradia, SaneamentoBásico, Saúde, Segurança Pública,Educação e Transporte. A com-paração que fizemos com osgrandes centros no século passa-do serve para dar uma ideia doenorme desafio que os gover-nantes terão que enfrentar pois, aexplosão demográfica foi assusta-dora nas últimas décadas e com otamanho da população que vivehoje nas grandes cidades, vere-mos problemas proporcionais aserem sanados.

Que Deus ilumine todosos prefeitos eleitos para que elespossam realizar uma boa gestão ecumprir suas promessas.

PPGC

Arq. José CarlosLaender CastroPresidente D.A.E.AUFMG.(61/62);Presidente IAB-MG(80/81); PresidenteURBEL (90/91)

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O trabalho que é desenvolvido há13 anos pela Fundação ArcelorMittal Brasil no município de João

Monlevade (MG) acaba de ser coroadocom uma homenagem dos vereadores dacidade. No último dia 17, Leonardo Gloor,Diretor Superintendente da Fundação,recebeu, em nome da empresa, o título de

Honra ao Mérito da Câmara Municipal.Durante a solenidade, além de re-

novar o compromisso de desenvolvernovas ações para a população, Leonardodestacou a integração entre ArcelorMittal eMonlevade. "As necessidades da comu-nidade local sempre foram consideradaspela empresa ao definir as estratégias de seu

investimento social", disse.A Fundação ArcelorMittal Brasil já

desenvolveu 13 programas na região, con-templando o aperfeiçoamento da gestãoescolar, a inclusão de alunos com deficiência,a formação musical e o diagnóstico e trata-mento de problemas visuais e auditivos emalunos da rede municipal, entre outras ações.

FUNDAÇÃO ARCELORMITTAL BRASIL RECEBE HOMENAGEM

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Afebre industrializante dos anos1950/60, que cegava os brasileirosde orgulho, não se mostrou con-

tínua e sustentável. A efervecência experi-mental daqueles anos diminui de intensi-dade com as mudanças no panoramanacional desencadeadas a partir de 1964.As conquistas caíram na rotina e a pro-dução arquitetônica da década de 70assumiu certo maneirismo com o apogeudo concreto aparente. Em momentos derelativa prosperidade, como foi o do 'mila-gre econômico', há uma tendência geralpara o anti-racionalismo em forma deornamentação e exageros. Esse períodoapresenta ainda fatores desfavoráveis àcontinidade saudável da produção daarquitetura brasileira, como o encerramen-to das mais importantes publicações técni-cas periódicas nacionais e o quase desa-parecimento da oferta de concursos públi-cos de anteprojetos, forma de seleção exce-lente em que a relativa liberdade de amarrasacaba por fomentar pouco a pouco oavanço da técnica.

Passados tantos anos, podemos verque a liberdade de criação cedeu mesmolugar à uniformidade formal, pelo menosna atual produção de edifícios verticais nasgrandes cidades. Pode haver algumaexceção em raros projetos-exceção que seobrigam uma expressão simbólica. Haviatoda uma preocupação com que o trabalhonão fosse camuflado, valorizando assim oproduto artesanal. O que se produz, uma

arquitetura em sua maior parte anônimaque apresenta pouca coerência construtiva,explora apenas a dimensão funcional dasestruturas, há pouco cuidado com o detalhee peca em sua adequação climática, grandesqualidades da moderna arquiteturabrasileira.

As relações entre arquitetura eengenharia, em princípio muito íntimas, naverdade estão continuamente a se atar edesatar. O arquiteto antigo não conheceu aseparação entre seu trabalho criador e oresponsável pela avaliação de suas estru-turas. Não havia distinção entre arquiteturae técnica construtiva.A cisão que origina asduas áreas ocorre na Revolução Industrial.Em função da necessidade de edificaçõescom grandes vãos, o ferro fundido passa aser utilizado pelos engenheiros, quepercebem a importância do domínio tec-nológico dos novos materiais. Concorrepara isso, também a invenção e o desen-volvimento do concreto armado, sendo aprincípio desprezado pelos arquitetos. Noinício do século XX, por influência daBauhaus, e posteriormente Le Corbusier,os arquitetos se aproximam novamente domundo da tecnologia dos materiais e dasnovas estruturas.

(PARTE III)

De forma geral, a formação dearquitetos e engenheiros no Brasil nãoacompanhou os conceitos oriundos da

Bauhaus criando nos primeiros o hábito depensar que a parte estrutural de um projetoé de responsabilidade somente do enge-nheiro, e nestes, o de acreditar que as estru-turas resolvidas amparadas somente na lóg-ica científica resultam nas melhoressoluções estéticas. A importância da com-preenção dos processos da construção étanta que se poderia afirmar que não há -ou, pelo menos, não deveria haver - con-cepção sem consciência construtiva. Sendoassim, é evidente a importância da con-cepção estrutural como parte do processodo trabalho da criação arquitetônica e anecessidade de desmistificar e sistematizaro entendimento dos sistemas estruturaispelos arquitetos e cursos de arquitetura.Compete ao arquiteto conhecimento espe-cializado da engenharia das estruturas,noções básicas de análise numérica e ciên-cia dos materiais. O cálculo existe paracomprovar e corrigir o que se intuiu.

Assumir a liberdade formal man-tendo a associação íntima entre estrutura econcepção arquitetônica parece ser oraciocínio mais coerente. A estrutura, parao arquiteto, não deve desempenhar o papelde humilde esqueleto. Ela é vista como aparte mais digna da obra por ser sua essên-cia. Se a estrutura em uma edificação fazparte do todo a ser construído sendo, por-tanto, um dos elementos geradores doespaço, faz sentido que ela seja trabalhadatambém como elemento formal. Ou seja,limitar o ensino dos sistemas estruturais

apenas à abordagem funcional limita a suacompreensão e o seu desenvolvimento. Épremente a necessidade de se fomentaruma abordagem interdisciplinar no ensinode sistemas estruturais. O ensino de proje-to de arquitetura deve ser praticado demodo solidário ao ensino dos sistemasestruturais por meio de um trabalho con-junto das disciplinas de projeto arquitetôni-co e sistemas estruturais com o intuito defomentar as dimensões funcional e formalna prática de projeto.

ESQUELETO OU ESSÊNCIA? CONSIDERAÇÕES SOBRE ACONTRIBUIÇÃO ESTRUTURAL NA ARQUITETURA BRASILEIRA

(PARTES 2 E 3)TEXTO: ÁLVARO DRUMMOND. CONTINUA NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES

Arquiteto Álvaro Drummond

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Foi inaugurada recetemente oStudio Fitness Trilha Delas. Onovo conceito é uma academia

voltada para atender as mulheres de todasas idades.

O acompanhamento é feito pelaprofessora Adriana Vasconcelos, formadaem Educação Física.

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A primeira siderúrgica do Brasil a receber o Rótulo Ecológico ABNT e também certificada com o Selo Ecológico Falcão Bauer, queatestam o compromisso da ArcelorMittal com a sustentabilidade.

O escopo da certificação ArcelorMittal junto ao IFBQ refere-se apenas às Telas Soldadas Nervuradas e Espaçador Treliçado.

Saber o que o cliente quer tem sidouma tarefa praticada pelas constru-toras e outras empresas para, além de

ter um feedback sobre seus serviços, levan-tar novidades e sugestões para os projetosque serão desenvolvidos. Nos últimoscinco anos a Conartes Engenharia, queatua no mercado de alto luxo na GrandeBH e São Paulo resolveu investir neste tipode trabalho e dar maior atenção a essasquestões, pois sabe que o sucesso de qual-quer empresa depende de sua habilidadeem ouvir o cliente e de se antecipar e adap-tar às últimas tendências e tecnologiasconstrutivas.

Segundo o gerente de Comunicaçãoda Conartes, Thiago Xavier Gonçalves, aouvidoria da empresa, representada pelagerência de comunicação, transforma assolicitações e sugestões em relatórios parauma análise crítica de procedência X satis-fação do cliente X viabilidade técnica /financeira para a possível implementação.As equipes estratégicas envolvidas sãoresponsáveis pela análise das manifestaçõesavaliando o assunto sob diversas óticas (docliente, da viabilidade técnica / financeira,de superação de expectativas, das tendên-cias e diferenciais ao cliente).

TTrrêêss mmoommeennttooss ddiissttiinnttooss::

O primeiro é realizado dias após aassinatura do contrato. Como a maioria dasvendas é realizada ainda na planta, o clientenesse momento não teve a oportunidadede conhecer o produto. Esse contato é rea-lizado através de um email de pós-vendas,parabenizando-o pela compra, sendodisponibilizado nesse e-mail o contato dire-to da equipe de atendimento. “Ainda no e-mail, é perguntado o motivo pelo qual eleresolveu comprar um Conartes em vez deoutro da concorrência, quais diferenciaisele destacou e o que fez escolher entre tan-tas opções, a nossa empresa. Além disso,perguntas sobre como foi o atendimentodo departamento comercial no ato davenda são aprofundadas”, explica Xavier.

O segundo momento é realizadona entrega das chaves. Nesta oportunidade,o cliente já conheceu o produto finalizadoe já poderá ter algumas observações. Aentrega das chaves é realizada pessoal-mente pelo gerente de comunicação que,além de passar algumas informações bási-cas para o início da moradia do cliente, érealizada uma breve pesquisa avaliandodiversos assuntos, tais como foi o atendi-mento na imobiliária, no financeiro, nosetor de orçamentos/modificações e, porúltimo e com mais ênfase, qual foi a quali-dade percebida do cliente no produto esugestões de melhorias. Tudo é registrado,tabulado e apresentado em uma reunião da

qualidade para toda diretoria e presidênciada empresa, cliente por cliente, sendo tudodiscutido e avaliado na mesma oportu-nidade.

O terceiro momento se dá atravésdo acompanhamento dos registros de soli-citações de assistência técnica e manifes-tações gerais dos clientes, que acontecemna experiência de moradia ou usabilidadedo produto entregue. São realizadas análi-ses de procedência dessas manifestaçõespara evoluirmos constantemente nossosprodutos e atendimento.

Além disso, por diversas vezes,empresas terceirizadas de pesquisa inde-pendentes são contratadas. Nesse trabalhoalguns clientes da Conartes e também deempreendimentos da concorrência, sãoconvidadas a se reunir e discutir sobre asconstrutoras, percepção do produto, con-corrência e tendências. Tudo isso seminformar que a pesquisa foi encomendadapela Conartes – para poder dar maiorimparcialidade e uma melhor visão de mer-cado e tendências do setor. Essas reuniõessempre nos trazem novidades de aper-feiçoamento do produto.

OO qquuee oo cclliieennttee qquueerr::

De acordo com Xavier, algumassolicitações dos clientes são atendidasatravés do setor de modificações de obra.Sugestões e solicitações mais generalistassão analisadas caso a caso. “A Conartes tra-balha com um público classe A, que apre-cia a personalização e customização de seuapartamento. Nossos projetos são compa-tibilizados de forma a possibilitar alte-rações, visando satisfazer a exclusividadeque o cliente quer fazer em seu apartamen-to, tornando-o único e adaptando-se à rea-lidade de cada família. Como 95% das ven-das são realizadas ainda na planta, a viabili-dade de modificação no imóvel é ampla-mente possível de ser realizada”, observa ogerente.

Para atender as demandas aConartes avalia a procedência da manifes-tação, se a solicitação é uma tendência, seos diferenciais são competitivos, se poderi-am satisfazer à maioria dos clientes, alémda avaliação técnica/financeira. “Temos ocliente como parceiro e queremos tê-locomo cliente mais vezes, em um relaciona-mento duradouro. Muitas vezes ele nosajuda a identificar melhorias que nemmesmo nós conseguimos perceber. Saberexatamente que os clientes querem receber,suas dificuldades e necessidades, é determi-nante para as boas relações e produtividadeassertiva da empresa. É preciso entender deforma mais profunda suas atitudes, crençase valores, pois eles estão cada vez mais exi-gentes, bem informados e agressivos emsuas necessidades”, afirma Thiago Xavier.

Por outro lado, quando os clientespercebem que suas sugestões estão sendoatendidas – ou até mesmo, quando não sãoatendidas, mas que recebem um retornosempre justificando o motivo do nãoatendimento – é extremamente positivo.“Eles percebem que somos uma empresaque escuta o cliente e que está sempre‘antenada’ no que há de mais moderno no

mercado imobiliário. E isso traduz confi-ança de marca e a certeza de estaradquirindo um produto de ponta, conce-bido através das últimas tecnologias cons-trutivas. Sabemos que cliente que se comu-nica dessa forma com a empresa, se pre-ocupa, têm afinidade com a marca e possuigrande possibilidade de se tornar clientemais uma vez”, finaliza.

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CONSTRUTORAS OUVEM CLIENTES PARADEFINIR SOBRE SEUS PROJETOS

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CINQUENTENÁRIO DO BDMG

Em setembro de 1975, sob avisionária gestão do Presidente,DR. Silviano Cançado de

Azevedo, a Companhia de DistritosIndustriais - CDI-MG uniu-se àSuperintendência de Desenvolvimentodo Nordeste - Sudene para realizar o"3º. Encontro de Distritos Industriais",em Belo Horizonte.

Como Chefe de Gabinete daPresidência da CDI-MG e consoante asdiretrizes do Dr. Silviano que mobili-zou, previamente, Companhias deDesenvolvimento Industrial de outrosEstados naquela oportunidade apre-sentei um trabalho intitulado "a ação daAssociação Nacional de Entidades deDesenvolvimento Industrial - ANEDIcomo entidade catalizadora de exper-iências, intercâmbio técnico, postu-lações e coordenadora da atuação dasCdis".

Foram, então, oficialmentelançadas as bases para a integração dosórgãos estaduais de apoio à industrial-ização no brasil em uma entidade,agora chamada de ANEDI, com oobjetivo de implementar, de formacoordenada, as suas respectivas aspi-rações e metas para a promoção articu-lada do desenvolvimento da economianacional, fundamentado na construçãoconsciente do crescimento médioregional.

Deste esforço consolidador par-ticiparam a Companhia deDesenvolvimento Industrial dePernambuco - DIPER, a Companhiade Urbanização de Curitiba - URBS, aCompanhia de Distritos Industriais doMaranhão - CDI-MA, aSuperintendência dos Projetos dePolarização Industrial - SUPPIN, aCompanhia de Desenvolvimento doAcre, a companhia deDesenvolvimento Comercial eIndustrial do Rio Grande do Sul -CEDIC, a Superintendência da Zona

Franca de Manaus - SUFRAMA, aCompanhia de Desenvolvimento deAlagoas - CODEAL, o Conselho deDesenvolvimento de Sergipe -CODESE, a Companhia de DistritosIndustriais do Piauí - CODIPI, aCompanhia de Distritos Industriais deGoiás - GOIASINDUSTRIAL, aFundação Centro de DesenvolvimentoIndustrial da Bahia - CEDIN, aCompanhia de Distrito Industrial SulCatarinense - DODISC, a Companhiade Industrialização do Estado daParaíba - CIMEP, a Companhia deDesenvolvimento de RecursosMinerais do Rio Grande do Norte, oBanco de Desenvolvimento do Ceará -BANDECE, o Centro de AssistênciaComercial do Mato Grosso - CEAG-MT, o Instituto de DesenvolvimentoEconômico e Social do Pará e, claro, aCompanhia de Distritos Industriais deMinas Gerais, a nossa CDI-MG.

A capacidade germinativa daANEDI foi surpreendente, embora suaconcretização tenha levado um certotempo, dado aos objetivos sistêmicosdo projeto, sendo necessária umagrande dose de persistência por parte,especialmente, do Dr. SilvianoCançado, seu mentor convicto e eleitoseu presidente.

Aconteceram outros eventos deporte, sempre conectados pelo olhar deintegração da anedi, com a intenção deum trabalho de equipe em todo o ter-ritório nacional. por exemplo, em 1977,em Salvador, foi realizado o primeiroencontro chamado de "nacional" dedistritos industriais, que teve o apoio daSUDENE e do governo do Estado daBahia.

Sem trégua, o Dr. Silviano con-tinuou na batalha para tornar realidadeo pensamento estratégico subjacente àanedi. foi em 1978, em BeloHorizonte, que a CDI-MG - e eu fui ocoordenador geral do evento, também

por designação do Dr. Silviano - que aANEDI organizou novo encontro deâmbito nacional, com a participaçãoativa do ministério da indústria e docomércio e com o apoio irrestrito doentão governador de minas gerais, oDr. Ozanan Coelho.

Os chamados "pontos de açãoda ANEDI" se consolidaram e podemser assim resumidos, conforme textosda época: a função precípua daANEDI é a de engrenar-se como enti-dade de apoio à política governamental,no sentido de promover, a partir dasexperiências ao nível estadual, o desen-volvimento harmonioso e equilibradodo país...tem como quadro de referên-cias resultante da catalização de resulta-dos obtidos ao nível regional:bloquearáreas vocacionadas para a atividadeindustrial...tendo como justificativapara os respectivos decretos desapro-priatórios razões de interesse social ede utilidade pública; um mesmo estadodeve ter, apenas, uma cdi, ainda queexistam vários distritos e áreas indus-triais; o intercâmbio de experiências ede informações técnicas, com a cessãotemporária de especialistas às entidadescongêneres para a rápida evolução dascdis.; as cdis. devem englobar duasresponsabilidades técnicas, quais sejam,a do devido preparo de áreas ade-quadas à implantação industrial e a exe-cução da promoção industrial do seuestado; as cdis. devem aspirar acondição de empresas que apresentemrentabilidade, ainda que discreta; ascdis. devem ter uma organização flexív-el, extremamente funcional e bemestruturada, com eficientes instrumen-tos de controle; a preocupação em min-imizar a poluição deve ser permanente;entre outros.

Creio ser muito relevantecomentar que o modelo de ação pre-conizado pela anedi para as cdis.Evoluiu substantivamente, em especial

se considerarmos que seus efeitos capi-larizaram, no caso mineiro, e tambémnos demais estados, pelos municípios,aliás um de seus focos mais expres-sivos, levando-se em conta a importân-cia da desconcentração industrial e dainteriorização do desenvolvimento; etendo sido definidos pólos para aimplantação de empreendimentosindustriais, consoante as vocaçõesregionais.

Sem descuidar das áreas metro-politanas, mas atuando fortementecomo poderoso instrumento redistrib-utivo de bem-estar entre regiões e seg-mentos da população de cada estado, aANEDI, através da inteligência e visãoprospectiva de seu presidente, tambémpresidente da CDI-MG, dr. Silviano,gerou pontes de diálogos que até hojepodem ser, em expressiva medida,responsáveis pelo crescimento industri-al do país e de Minas Gerais.

Eu tenho um grande orgulho deter participado desta história.

*Dênis Kleber Gomide Leite,advogado e administrador de empresasfoi chefe de gabinete, superintendeadministrativo, diretor comercial,financeiro e administrativo daCompanhia de Distritos Industriais deMinas Gerais - CDI-MG.

Dênis Kleber Gomide Leite, advogado e administrador de empresas foi chefe de gabinete,

superintende administrativo, diretor comercial, finan-ceiro e administrativo da Companhia de Distritos

Industriais de Minas Gerais - CDI-MG

Av. Nossa Senhora doCarmo, 221 - Lj. 104Carmo SionCEP: 30.310-000Belo Horizonte - MG(31) 9178-5260 / (33) 8808-5697

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CONTINUAÇÃO DA CAPA:BR 381 - PARECE QUE A

PROMESSA VAI SAIR DO PAPEL

- Duplicação do trecho entre o entroncamento coma MG-320 (para Jaguaraçu) e o Ribeirão Prainha, com exten-são de 28,6 quilômetros.

- Duplicação do trecho entre o Ribeirão Prainha e oAcesso Sul de Nova Era, com extensão de 18,8 quilômetros.

- Duplicação do trecho entre o entroncamento deJoão Monlevade e Rio Una, com extensão de 33 quilôme-tros.

- Duplicação do trecho entre o entroncamento coma MG-435 (Caeté) e o entroncamento com a MG-020, comextensão de 18 quilômetros.

- Construção de túneis, nos dois sentidos da rodovia,em Rio Piracicaba, com extensão de 825 metros.

- Construção de túneis em Antônio Dias e Prainha,com extensão de 1.280 metros.

SÃO DOMINGOS DO PRATA:MEDALHAS

Foram agraciados com amedalha Dr. José Mateus deVasconcelos (foto) nesse ano de2012, edição nº 8, os seguintes ilustres cidadãos pratianos:Frei Thiago Santiago, EvandroRolla Braga homenageados inmemorian. O Dr. Mateuseternizou-se no coração dopovo pratiano, que sempre sesentiu amado e protegido por

este apóstolo do bem e da paz, motivo pelo qual o governomunicipal através da lei 341 de 2 de agosto de 2005, institu-iu a medalha que leva seu nome como uma justa home-nagem pelo meritório trabalho realizado em toda sua bri-lhante trajetória. Sobre ele podemos citar:

Médico e político pratianom nascido em 1905. Foi pai de 8filhos. O Dr. José Mateus foi capaz de conciliar o exercícioda medicina com sua atuação política, fazendo de ambas umapostolado em favor do bem comum. Sentia-se feliz fazen-do os outros felizes.

LAÇAMENTO DE LIVROA Fiat promoveu o coquetel de lançamento do livro

Adolfo Neves Neves Martins da Costa (foto) - UmConstrutor do Desenvolvimento. Homenagem ao primeiropresidente da Fiat do Brasil , que ocupou o cargo nosprimeiros anos de instalação do empreendimento emBetim-MG.

CONSTRUTORAS NÃOPODEM COBRAR TAXA DESERVIÇOS DE ASSESSORIA

TÉCNICO IMOBILIÁRIA(SATI)

Poucos desconhecem, mas a taxa de cobrança deServiços de Assessoria Técnico Imobiliária (SATI) ou ATI(Assessoria Técnico-Imobiliária), geralmente corresponde a

0,88% do valor do imóvel que será adquirido. Trata-se de umaassistência realizada por advogados indicados pelas imobi-liárias. Adriano Dias, especialista em direito do consumidor,empresarial e contratual, do escritório Adriano DiasAdvocacia e Consultoria Jurídica, explica que essa assistênciaocorre de forma obrigatória no ato da venda, o que caracter-iza venda casada. “Vale lembrar que oferecer o serviço não éilegal, caso seja dada a possibilidade de não adquiri-lo. Porém,a forma com que o mercado está praticando é ilegal, porqueas empresas de vendas e incorporação exigem que estesserviços sejam adquiridos, muitas vezes de empresas do seupróprio grupo econômico”, alerta Adriano.

Essa assessoria compreende em esclarecer aos com-pradores dúvidas sobre o contrato, análise sobre a compatibil-idade da situação econômica com o imóvel pretendido, acom-panhamento da assinatura e ajuda com os trâmites para obtera escritura. “É um contrassenso, porque a assistência já estáprevista em lei, e o serviço não acontece. Além disto, o clientejá está pagando por algo que o corretor tem a obrigação deoferecer”, destaca Adriano.

Adriano Dias é Bacharel em Ciências Jurídicas pelaUniversidade Metropolitana de Santos – SP. Pós-Graduadoem Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Éespecializado em Impostos Indiretos pela Associação Paulistade Estudos Tributários – APET (10/2010). PresidenteCoordenador da Comissão de Direitos Humanos e Cidadaniada OAB/SP Subsecção de Cubatão-SP, coordenador daCâmara Jurídica do Conselho Municipal dos Direitos daCriança e do Adolescente de Cubatão-SP.

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NOTAS

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