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A I Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música tem como objetivo a apresentação das Monografias do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos formandos deste semestre.

Os temas desenvolvidos nos trabalhos concretizam a interdisciplinaridade proposta no início, quando os alunos delinearam seu projeto de TCC: a união das atividades práticas intrínsecas aos bacharelados em instrumento, canto, composição, regência e licenciatura, com a pesquisa teórica, na qual conceitos apreendidos nas várias disciplinas, a princípio isoladas ao longo do curso, puderam ser reunidos em busca do aprofundamento do pensamento analítico.

Os trabalhos aqui apresentados são resultado de dois semestres de pesquisa e investigação orientadas, e proporcionam vivência intelectual de grande importância para os alunos que encerram seu curso de graduação.

Cabe aqui um agradecimento especial aos professores que colaboraram para a realização desta Jornada.

São Paulo, dezembro de 2007

ROGÉRIO ZAGHIProf. Orientador

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ÍNDICE

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9hIAN GOTTSCHALK COSTABILE

“A ESTÉTICA MUSICAL IMPRESSIONISTA E SUA LINGUAGEM”O Impressionismo na arte musical é uma classificação para um estilo e período musical fortemente marcado pela música de Debussy. Esta monografia busca relatar melhor o significado do termo Impressionismo Musical, relacionando-o com o Impressionismo Pictórico, com outros movimentos modernos e analisando obras de Debussy, Ravel, entre outros impressionistas. Também são abordados os elementos que compõem a linguagem, e geram um resultado estético.

9h30DANILO HENRIQUE OLIVEIRA

“VARIAÇÕES SOBRE CARNAVAL DE VENEZA, DE ARBAN: Escrita cromática para trompete de válvulas”Este trabalho visa, em primeiro plano, explicitar as diferenças entre os trompetes desprovidos de válvulas e os trompetes que, a partir de 1820, passaram a ter válvulas. Essa mudança na estrutura física do instrumento foi muito importante pois possibilitou, que o trompete tocasse escalas cromáticas. Dessa maneira também abordo como se tocava num trompete natural. Em segundo plano, analiso as variações compostas por Jean Baptiste Arban para o tema folclórico Carnaval de Veneza, uma vez que Arban, que foi trompetista, professor e maestro, nasceu no período em que o trompete ganhou válvulas. A análise dessa peça visa mostrar as razões pela qual tal obra não poderia ser composta sem o aperfeiçoamento do trompete.

10h ERIC VIRCHES CORSO

“REFERÊNCIAS ESTÉTICAS EM HOMMAGE A CHOPIN, DE ALEXANDRE TANSMAN”Em 1969, atendendo a um pedido antigo de Andrés Segóvia, Alexandre Tansman escreveu Hommage a Chopin, para violão solo em três movimentos: Prelude, Nocturne e Valse Romantique, como um tributo aos 120 anos de morte de Chopin. O nome da peça, dos movimentos e o fato dela ter sido escrita com um tributo a Chopin, nos leva a pensar quais elementos presentes na música de Chopin estariam também presentes nesta homenagem de Tansman. Este trabalho de conclusão de curso apresenta uma breve biografia de Tansman, mostrando sua obra para violão e seu contato com Andrés Segóvia. Em seguida, há uma apresentação da peça e uma análise geral dos três movimentos, com foco no motivo que os unifica. Por fim o capítulo final compara os elementos encontrados na análise da Hommage de Tansman com elementos encontrados na música para piano solo de Chopin.

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10h30RENATO SANTOS PEREZ Y PEREZ

“A EVOLUÇÃO DO FAGOTE JUNTO A ORQUESTRA: Uma proposta de preparação e execução dos solos de fagote na suíte Scheherazade, de Rimsky Korsakov”Este trabalho tem como finalidade auxiliar todos os estudantes de música que buscam informações sobre os principais solos de fagote em obras orquestrais. O primeiro capítulo, denominado “As mudanças que fizeram do fagote um instrumento solista”, pretende esclarecer de que maneira aconteceram as mudanças no repertório e quais foram as transformações no instrumento no decorrer da história. O segundo capítulo, “Alguns dos principais solos para fagote”, tem por finalidade falar um pouco do compositor e da obra que pertence cada solo, para depois fazer uma análise técnica e interpretativa. Como último capítulo, temos a “Análise interpretativa do solo da obra Scheherazade, de N.Rimsky-Korsakov, com certeza um dos solos mais importantes para o fagote.

e outros dois editores anônimos

11hFABRÍCIO LUIZ FRUET

“A SUÍTE Nº 1 PARA VIOLONCELO SOLO DE J. S. BACH: Uma análise da articulação dos manuscritos de Anna Magdalena, Johann Peter Kellner

”Este trabalho consiste em expor e analisar profundamente quatro manuscritos do prelúdio da Suíte nº1 para violoncelo solo de Johann Sebastian Bach: Anna Magdalena, Johann Peter Kellner e outros dois editores anônimos. Através de uma análise mais profunda do Prelúdio (peça escolhida), podemos chegar a diferentes conclusões sobre cada manuscrito. Notamos que em algumas ocasiões, não apenas motivos rítmicos e melódicos parecem ditar a escolha das ligaduras, mas também fatores relacionados à harmonia. Já em outros casos, podemos colocar também em questão se houve o devido cuidado, por parte do editor, na transcrição destes sinais de articulação. Esta análise ajudará a compreender um pouco mais destas edições, e principalmente poderá nortear o violoncelista que se dedica à leitura de tais manuscritos.

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9hJOICE ELIZETH SILVESTRINI GOZELOTO

“A CONSTRUÇÃO DO PERSONAGEM NORINA, DA ÓPERA DON PASQUALE, DE GAETANO DONIZETTI”O objetivo do trabalho pode ser entendido através do título, ou seja: partindo do zero, construir, sob o aspecto mais humano possível, a Norina, da ópera Don Pasquale, de Donizetti. O foco em questão, portanto, se dará no campo psicológico da personagem, fator muitas vezes negligenciado por alguns intérpretes, mas de extrema utilidade quando deles é exigida a tão aclamada interpretação. Para isso, o primeiro passo (Cap.1) é a realização da tradução por parte do cantor, pois quando se canta não basta saber do que se trata o texto, mas sim, o significado de cada palavra. Em seguida (Cap.2), desvendar o que o compositor pensava daquele personagem. Finalmente (Cap.3), analisar se há interligações entre a personagem estudada e outras já realizados em diversas outras óperas para que, de posse dessas informações, se construa uma identidade emocional.

9h30PEDRO LOPES DA SILVA MACEDO

“O INSTANTE E O ETERNO: Reflexões sobre a música gravada”Este trabalho tem por objetivo evidenciar a diferença existente entre a música propriamente dita (com a imprescindível presença do ouvinte) e aquela produto da gravação, com todas as suas possibilidades de edição. Para tanto, faz um histórico da gravação desde a invenção do gramofone e do posterior gravador de fita até os dias de hoje, com o advento dos arquivos digitais. Descreve algumas experiências musicais e seus conceitos, elaborados a partir das novas ferramentas tecnológicas. Analisa as mudanças que cada um destes inventos produziram, seus efeitos imediatos tanto na música popular como na de concerto e seus desdobramentos, em relação a músicos e ouvintes. Situa a gravação no conceito de indústria cultural, alertando para as mudanças profundas que o crescente estabelecimento de uma estética baseada na música editada pode trazer para como ouvimos, fazemos e pensamos música contemporaneamente. Por fim, exemplifica sonoramente a questão apresentando uma série de dez colagens musicais feitas sob a luz da distinção proposta, descrevendo tanto o processo de composição como o técnico de algumas delas.

10hRAFAEL FEITOSA CARDOSO

“A FANTASIA X, DE ALONSO MUDARRA: um estudo de digitação para sua execução nos dias de hoje”Este trabalho se inicia com uma passagem histórica das condições artísticas e políticas da Europa entre 1450 e 1600, com um enfoque no período em que Alonso Mudarra entra para a história da música. Os dois capítulos centrais tratam da vihuella e do violão respectivamente, suas origens, formas de escrita, características sonoras e técnicas, nos preparando para o entendimento do capítulo específico. “Fantasia X: um olhar atual” é o capitulo de união e desfecho das partes desta monografia, pois, a partir dos elementos citados anteriormente propõe a releitura de toda a peça e revisão de seus valores técnicos para ressaltar algumas peculiaridades da escrita deste compositor, reforçadas pelas frases deixadas por ele no subtítulo e no decorrer da obra. As alterações de digitação buscam o auxílio na execução das passagens mais complexas e uma unidade dos valores estéticos e estilísticos da obra.

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10h30ANTONIO EMILIO CESTARI

“ANÁLISE COMPARATIVA DE DUAS EDIÇÕES DA SONATA OPUS 15 DE MAURO GIULIANI”A obra de Mauro Giuliani (17811829) para violão consiste aproximadamente em 150 números de opus. Dentre suas peças mais conhecidas está a “Sonata em Do Maior”, opus 15, em três movimentos: Allegro spiritoso, Adágio con espressione e Allegro vivace. Esta Sonata foi composta no ano de 1808, e passou por inúmeras edições. Este trabalho traz uma análise comparativa do primeiro movimento em duas edições bem distintas: a edição Urtext (original), de Anthony Glise e baseada em três edições anteriores, principalmente a edição de Richault (1828); e a edição de Karl Scheit, de 1943. Além de apresentar a vida e a obra de Mauro Giuliani e fazer uma análise formal da peça, o trabalho tem como proposta mostrar a diferença entre as duas edições em relação à dinâmica, ornamentos, articulação, notas alteradas, e, principalmente, comparar o dedilhado tanto da mão esquerda quanto da mão direita, mostrando a melhor forma de executar a peça.

11hCLARISSA OROPALLO

“O CONCERTO PARA FAGOTE E ORQUESTRA, DE MOZART: Perspectivas interpretativas em suas diferentes edições”Muito pouco se sabe sobre o principal e mais conhecido concerto para fagote e orquestra, o Concerto em Si bemol Maior de Mozart, embora seja o mais solicitado em testes e concursos por todo o mundo. Este trabalho tem por objetivo tornar conhecido particularidades deste concerto. O primeiro capítulo, “Os Concertos de Mozart para os instrumentos de sopro” traz as obras para flauta, oboé, clarinete, trompa, além do concerto para fagote, mostrando o que cada um deles representou na obra do compositor. O segundo e último capítulo, “Diferentes interpretações e edições do concerto de Mozart: uma análise comparativa”, pretende tirar todas as dúvidas dos estudantes de fagote, pois mostra a visão de duas grandes edições e de dois grandes intérpretes da atualidade.

11h30WANG TIANTIAN

"DE CHOPIN AO COMPOSITOR CHINÊS HE: Uma viagem pelo nacionalismo”

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9hDANIEL DE SOUZA BERNAL

“CALE-SE!: Uma análise poético-musical das canções de protesto de Chico Buarque”Esse trabalho tem como objetivo propor uma análise da obra de Chico Buarque abrangendo desde o início de sua carreira até o final da ditadura militar no Brasil, que foi, de fato, o momento no qual foram criadas suas grandes obras-primas. O primeiro capítulo apresenta Chico Buarque ao leitor. Faz um panorama geral da vida do compositor desde de seu nascimento até a atualidade, tratando tanto de sua vida pessoal quanto de seu progresso como músico e escritor e enfatizando sua obra. Para entender Chico, é necessário compreender como a música brasileira se desenvolveu e chegou a ponto de interferir e servir como desabafo aos anseios políticos do povo. O segundo capítulo explica a importância do samba, de como a bossa-nova tornou-se uma forma de protesto e como tudo isso influenciou no governo brasileiro. O terceiro capítulo identifica as duas fases composicionais de Chico e caracteriza o estilo lírico e as canções de repressão. Por fim, o último capítulo trás uma análise mais profunda das três canções de protesto que mais marcaram a época: Cálice, Construção e Apesar De Você. As análises abordam tanto o ponto de vista poético quanto o musical, tratando do formato do poema e de seu significado assim como a relação dos arranjos instrumentais com o sentido da música.

9h30CAIO ROBERTO CARUSO PIRES CORRÊA

“BAIXARIA: Do violão de sete cordas ao contrabaixo elétrico”Com o desenvolvimento da música instrumental moderna, o choro passou a não ser mais somente executado com sua formação tradicional, mas adaptado a formações similares às de jazz. Com isso, a bateria e o contrabaixo elétrico foram incorporados, esse último, por sua vez, com uma herança da linguagem dos violões de sete cordas. Como o contrabaixo é um instrumento que vem sendo utilizado recentemente com mais frequencia para tal, há uma carência de estudos sobre esse assunto. O principal intuito da pesquisa é enriquecer os estudos sobre essa técnica improvisativa de um gênero genuinamente brasileiro que vem se destacando cada vez mais na música instrumental brasileira, permitindo que outros contrabaixistas tenham acesso a esses recursos para aperfeiçoar-se na execução do choro. A pesquisa se inicia com uma contextualização histórica do choro, passando por uma descrição detalhada da importância do violão de sete cordas para os acompanhamentos em choro e por fim demonstrando como essa linguagem influenciou os contrabaixistas brasileiros.

10hGABRIEL ALVES DE SOUZA MOURÃO

“CHICO BUARQUE: Canção e acompanhamento para violão”Primeiramente este trabalho ilustra a evolução do gênero canção no Brasil, desde suas primeiras manifestações na forma de lundus e modinhas, até a depuração estética trazida pela bossa-nova. Destaca a importância do violão como principal instrumento de acompanhamento para o canto, e as influências exercidas pelas culturas, africana, européia, e norte-americana, na formação do universo cancional brasileiro. Em um segundo momento, o projeto compreende o universo literário e musical que deu origem à figura do compositor Chico Buarque de Hollanda, no que diz respeito às suas referências musicais. Além disso, identifica em sua obra a presença dos primeiros gêneros musicais brasileiros, assim como as características estéticas implementadas pela bossa-nova. Complementando o trabalho, propõe uma análise de quatro canções de Chico Buarque: Carolina; Olé, Olá; Deixe a Menina; Mil Perdões. As análises são baseadas em diferentes pontos de vistas, com relação à harmonia, melodia, gênero e forma, levando em consideração as influências estéticas já citadas. Juntamente com isso, são apresentadas transcrições de acompanhamento para violão das músicas analisadas, tendo como referência as soluções de encaminhamento das vozes dos acordes típicos da bossa-nova.

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11hCASSIANO PAULO CARNEIRO BARBOSA

“ANÁLISE TEMÁTICA DA ARTE DA FUGA: O desenvolvimento temático ao longo da obra”Considerada como sendo a última obra de Bach cronologicamente, a Arte da Fuga constitui-se de uma síntese de todos os procedimentos contrapontísticos utilizados até o barroco, que dentre os principais, estão a Fuga e o Cânone. A obra inclui 4 cânones e 15 fugas, sendo que a última destas permaneceu inacabada. Todas as peças foram escritas na mesma tonalidade e partem de uma idéia temática central que, ao longo das peças, sofre inúmeras transformações melódicas e rítmicas. O resultado dessa síntese produziu uma obra completamente única até então, e com um complexo trabalho de desenvolvimento temático que culmina em fugas duplas, triplas e uma grande fuga quádrupla. Esta monografia aborda A Arte da Fuga sob o ponto de vista histórico e analítico, demonstrando os processos utilizados para o desenvolvimento do material temático bem como a relação entre cada um dos temas. Para isto, três capítulos compõem o trabalho: 1 Contextualização histórica; 2 Aspectos teóricos e históricos de A Arte da Fuga e 3 Análise do material temático de cada uma das peças.

11h30THALES FONTANETTI

“DUKE ELLINGTON: Perspectivas composicionais nos anos 30”Através deste trabalho procuro analisar as técnicas composicionais de um dos grandes compositores de jazz de todos os tempos: Duke Ellington. Sua relação com o blues e ragtime, assim como a abordagem não acadêmica de suas orquestrações, além da pesquisa sonora na busca de uma linguagem própria através dos seus instrumentistas, contribuíram para a realização de uma música totalmente idiossincrática e alheia aos modismos da época. Ellington, ao longo de 50 anos de carreira, esforçou-se em mostrar suas origens e tradições, mas também desenvolveu sua maneira de fazer música através de harmonias intrincadas e de notável beleza. Como disse um colaborador íntimo, "seu verdadeiro instrumento não é o piano, mas a orquestra.

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9hBEATRIZ RAMOS MACHADO

“ELIS REGINA: Da lucidez às raias da loucura”A proposta deste trabalho visa mostrar uma Elis Regina que está além do que se costuma ver, é uma tentativa de relacionar sua vida profissional e emocional a partir dos fundamentos da psicologia de K.G.Jung e as influências pelas quais essa grande artista passou no decorrer de sua história. Busca-se, para tanto, criar um paralelo da cantora com seu repertório, trazendo algumas análises das letras das músicas interpretadas pela cantora e de seu modo, muitas vezes, peculiar de cantar. Este trabalho apresenta três partes. Na primeira, Elis é apresentada a partir de sua biografia. Na segunda os conceitos desenvolvidos por Jung traçam os perfis psicológicos dos seres humanos e, na terceira e última parte, o perfil da cantora e de sua obra são colocados.

9h30LUIS AUGUSTO DA CUNHA MENDES

“SUÍTES BARROCAS PARA ALAÚDE TRANSCRITAS PARA VIOLÃO: Uma análise comparativa entre a Suíte, BWV 996, de J.S. Bach, e a Suíte em Mi menor, de S.L. Weiss.”Este trabalho compara duas suítes para alaúde de compositores do barroco tardio. A Suonaten, de Silvius Leopold Weiss, que apesar do nome, trata-se de uma suíte barroca tradicional, e a Suíte, BWV 996, de Johann Sebastian Bach. O trabalho fornece ao estudante de violão, que procura estudar no instrumento moderno de seis cordas as suítes barrocas que foram escritas originalmente para o alaúde de 13 ordens, caminhos para um melhor entendimento das obras destes compositores. São analisados no trabalho aspectos como a forma, harmonia e técnicas composicionais utilizadas nas obras. A partir de suas análises, são apresentadas sugestões de andamento e interpretação.

10hMARIANA MARQUES MAXIMIANO SILVA

“A PRIMAVERA DAS CANÇÕES BRASILEIRAS: Um breve trajeto da canção erudita composta no Brasil”Este trabalho tem como objetivo situar o momento de maior riqueza composicional das canções brasileiras, mostrando o trajeto por ela percorrido desde os tempos de colonização até o século XX. Através de pesquisa bibliográfica e de acervo musical, é apresentada a produção musical mais marcante a cada época; os momentos analisados são divididos em: Período Colonial e Pós Colonização, Período Nacionalista e Precursores e Períodos Independentes. São apresentadas as produções musicais de cada período e a relevância dessas produções à história da música brasileira.

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10h30 MARCUS VINICIUS SILVA DOS SANTOS

“A RELAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS LITERÁRIOS E MUSICAIS NO ÁLBUM CLUBE DA ESQUINA”Este trabalho analisa a relação entre música e texto nas canções do álbum “Clube da Esquina”. O álbum de 1972, assinado por Milton Nascimento e Lô Borges, representa muito bem a estética peculiar do movimento de músicos mineiros chamado Clube da Esquina. Este trabalho mostra como a letra e a música, nas suas variadas formas de relação, formam parte importante dessa sonoridade característica do Clube da Esquina.

11hANDRÉ RUSSO RODRIGUES

“LUA CHEIA, N° 3, DE CAMARGO GUARNIERI: Uma proposta de interpretação”Criar uma proposta de interpretação para a peça para grupo de câmara Lua Cheia n° 3, da coleção “Três brinquedos com a lua” de M. Camargo Guarnieri a partir da análise da peça e também o entendimento do pensamento nacionalista no qual vivia o compositor da época, o trabalho também visa o entendimento do nacionalismo e de seus pensadores e compositores, como Mário de Andrade, Cláudio Santoro, Villa-Lobos. O trabalho também ressalta a vasta obra composicional de Guarnieri que comemora seu centenário de nascimento nesse ano e também sua vida dedicada à música e principalmente a música brasileira vista como música nacional e calcada num povo, numa raça, no seu passado e na sua cultura.

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9hLAURO DAMINI DE CAMARGO

“FRASEADO FUSION PARA A GUITARRA: um diálogo entre o rock e o jazz”Este trabalho tem como objetivo analisar o fraseado fusion para guitarra e traçar um paralelo deste com os gêneros rock´n´roll e jazz. No primeiro capítulo, todo o panorama histórico da origem do fusion é comentado, desde a importância de Miles Davis e outros músicos que tocaram com ele, até caminho musical mais pop e maçante que o fusion enveredou na década de 80. No segundo capítulo, dez frases fusion, retiradas de métodos do guitarrista Don Mock, são comparadas e mostradas as semelhanças e diferenças em diversos exemplos musicais de artistas ligados ao jazz e rock, desde do bebop até os dias atuais.

9h30MÁRCIO GALHARDO DE ANDRADE

“O ROCK NA MPB E A MPB NO ROCK, NA MÚSICA DE ARMANDO MACEDO, O ARMANDINHO”Este trabalho busca mostrar as influências de estilos usando como exemplo a música de Armandinho. Armandinho, filho de Osmar Macedo, da famosa dupla "Dodô e Osmar" dos trios elétricos cresceu entre chorinhos, frevos e os "paus elétricos", instrumentos que seriam os precursores da guitarra baiana. Ouvindo o rock dos anos 60 ele naturalmente fundiu os estilos (rock e MPB). O trabalho mostra desde a história do artista, da guitarra elétrica e guitarra baiana até a comparação de exemplos musicais, extraídos da música Frutificar, comparando-os a exemplos de rock e MPB.

10hBRUNO BALAN

“A INFLUÊNCIA RÍTMICA E TEMÁTICA DO CANDOMBLÉ E DA UMBANDA NA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA”A pesquisa tem o objetivo de mostrar a importância que os cultos religiosos afro-brasileiros tiveram para a formação da nossa música popular. Isso porque é a música a principal base das manifestações religiosas oriundas da África, trazidas e adaptadas no Brasil pelos negros escravos, desde o início do século XVI. O primeiro capítulo mostra como se deu a entrada da cultura musical negra no Brasil. O segundo, mostra o desenvolvimento dos cultos de Candomblé e de Umbanda, com transcrições das grades dos instrumentos de percussão e também da linha melódica dos cantos realizados nos terreiros. Já no terceiro capítulo, é mostrado, através de temas de artistas nacionalmente famosos, o quanto que a temática religiosa tanto do Candomblé quanto a de Umbanda estão presentes na música popular brasileira. Ainda neste capítulo, dois dos principais ritmos oriundos da música ritual afro-brasileira são analisados: samba de caboclo e ijexá. Dessa maneira, pretende-se mostrar que, musicalmente, a influência africana é dominante em nosso país.

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10h30RAFAEL RIBEIRO

“O SAMBA DO LUIZÃO: Um contrabaixista peculiar na música brasileira”Através de um panorama da vida profissional de Luizão Maia, e um recorte em seu trabalho com o grupo de Elis Regina (Cap.1), este estudo visa mostrar o que este contrabaixista representa para a música brasileira, e dar significado a expressão “O Samba do Luizão”. Analisando a linha de baixo de três gravações que Luizão realizou com Elis Regina (Cap. 2), busca-se compreender como o seu jeito de tocar é tão diferente do que já se havia feito com o contrabaixo na música brasileira. A conclusão é que “O Samba do Luizão” dividiu a história não porque ele, Luizão, acompanhava a maior cantora popular brasileira que já se ouviu, e sim porque era até então, o maior contrabaixista brasileiro, e por isso acompanhava Elis Regina.

11hFLÁVIO SWART

“CARACTERÍSTICAS DA IMPROVISAÇÃO DE JACK DE JOHNETTE”O presente trabalho analisa os improvisos do baterista Jack De Johnette buscando apresentar suas características e as possíveis estruturas que permeiam seu discurso. Para isso foram selecionados e transcritos trechos de improvisos do álbum duplo Tribute tocado pelo conceituado trio jazzístico composto por De Johnette, Keith Jarret e Gary Peacock. O primeiro capítulo apresenta um histórico contextualizando o artista e sua importância para a música. Já as análises, presentes no segundo capítulo, mostram relações dos improvisos com as estruturações fraseológicas dos temas, os quais o baterista domina com propriedade, criando variações de temas e fazendo usos de mudanças de texturas.

11h30TOMÁS SALMERON MAIORINO

“FRANCIS ROCCO PRESTIA: O contrabaixo do Tower of Power”Esse trabalho traz a técnica de Francis Rocco Prestia, um contrabaixista americano que possui uma maneira bem peculiar de construir suas linhas de baixo dentro dos estilos soul e funk. No primeiro capítulo, apresento como e onde surgiu o soul. Entre os grandes grupos de soul podemos destacar o Tower of Power, que surgiu no fim da década de 60 e até hoje se apresenta mantendo, mesmo com pequenas variações, suas raízes no soul. Francis Rocco Prestia construiu praticamente toda sua carreira e fama como contrabaixista do Tower of Power, grupo que ainda faz parte. No segundo capítulo há trechos transcritos de algumas linhas de Prestia, nas quais analiso suas características e o que o torna diferente de outros baixistas de soul.

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9hNomes:ANDRÉ BATISTA DE SOUSAJOÃO LOURENÇO DE PAULA E SILVALILIAN DE BARROS IPAVES CRUZRAQUEL GUEDES TEIXEIRASANDRA DA SILVA NASCIMENTO FERREIRA

“EDGAR WILLEMS E MURRAY SCHAFER: confluências na educação musical”Este trabalho apresenta dois autores de Educação Musical, Edgar Willems e Murray Schafer, e suas propostas pedagógicas. Busca estabelecer paralelos entre suas posturas diante do fenômeno artístico da música, além das respectivas ações enquanto educadores, observando seus objetivos, conteúdos e metodologias. Descreve, também, uma aplicação prática destas propostas, na tentativa de integrá-las em uma só abordagem. Esta pesquisa fundamenta-se nos livros publicados por cada um dos autores, análises críticas, discussões e vivências individuais das pedagogias em questão.

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