folclore no brasil

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Livro produzido pelas turmas 603, 604 e 702 sob a orientação da profª Jeanne Marinho em parceria com o LIED . Multiplicadora Tecnológica Simone B. Martins

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O Brasil possui um dos

folclores mais ricos de todo o

mundo. São danças, festas,

comidas, obras de arte,

superstições, comemorações e

representações que, pelos

quatro cantos do país,

exaltam a nossa cultura.

No pequeno povoado ou cidade, onde

existem muitas casas ao redor do banheiro

público, morre uma garota muito bonita

loira de olhos azuis. A garota assustava

muitas pessoas que entravam neste

banheiro. Desde então, ninguém mais

entrou no banheiro e ele acabou sendo

destruído.

Depois que o banheiro foi destruído todos

ficam aliviados.

Então ela sai de lá em noite de lua cheia e

começa a assustar todo mundo. Mas, ela só

assustava as pessoas que tinham o cabelo

descoberto.

O que as pessoas não sabiam é que se

arrancassem o cabelo dela , ela seria livre

da maldição que fizeram para ela.

Alunos: Thiago, Mateus e Daniel

Era uma vez uma pessoa que saiu de sua tribo

e ficou perdido na mata. Começou então a

gritar por socorro

___Socorro, socorro!!

De repente esta pessoa acha uma menina , na

verdade uma jovem chorando.

Aí ele pergunta

___O que faz aqui pequena jovem?

E ela responde

___Eu moro aqui, aqui é o meu lugar. Você

tem casa e eu não, eu fico em qualquer lugar.

___Qual é o seu nome? Eu não tenho nome mas me chamam de Naiá.

Eu sou filha do chefe e príncipe da tribo. Elas

saem caminhando e de repente, ela avista

uma planta e a chama para ver. Ela coloca a

mão na planta e some e ela nunca mais a vê.

Depois de um tempo ela avista uma coisa

diferente e resolve ver de perto. Era uma

planta estranha que foi vista somente à noite

e nunca mais foi vista por ninguém. Ficou

então sendo chamada de Régia Vitória. Alunos: João Vitor da Silva , Oto, Yan, Lucas

O Bumba- meu- boi é uma lenda muito antiga.

Um fazendeiro tinha um boi que era de uma

raça muito bonita e que sabia dançar.

Na fazenda trabalhavam o pai Paulo, casado

com dona Júlia, os boiadeiros e jardineiros.

Dona Júlia fica grávida e sente desejo de

comer rabo de boi. Pai Paulo fica doido. Com

medo de Júlia perder o bebê que espera, caso o

desejo não seja realizado, resolve roubar o boi

de seu tio para atender o desejo de sua amada.

O fazendeiro percebe que seu boi sumiu e

manda o jardineiro procurá-lo, mas o

jardineiro nada encontrou.

Então, pede para que os boiadeiros ajudem na

procura.Os boiadeiros conseguem encontrar pai

Paulo e o boi que neste intervalo havia ficado

doente.

Os boiadeiros levam pai Paulo e o boi a

presença do dono da fazenda, que ao interrogar

pai Paulo ,descobre porque ele levou o boi. Os

doutores são chamados para curar o boi, e

depois de várias tentativas eles levam o boi de

volta a fazenda e lá, conseguem curar o boi.

Depois disso, o bumba começa a dançar de

alegria. O dono da fazenda fica feliz e acaba a

festa.

Alunos: Letícia,Sarah,Juliana,Vitória,Juliana O

Os índios o chamavam de “uiara”e dizem

que ele é o Deus-do-rio e protetor dos

peixes. Os botos adoravam festas e ao

anoitecer , se transformavam em humanos

e iam para a festança.Lá eles dançavam e

encantavam as mais belas moças. Ao

amanhecer voltavam para as águas, para

ninguém desconfiar.

Alunos: Kevin M., Rhayssa Cortes,

Cynthia, Larissa e Guilherme B.

No princípio, o personagem era um animal

que chamava-se Fenix. A Fenix devorava

muitos caçadores e levavam os corpos para

o centro da floresta. No século XVII, a

Fenix era uma devoradora de caçadores

brasileiros. Em um ano mais de 661 mil

caçadores foram mortos pela Fenix.

A Fenix era metade tigre e metade águia e

saíam da floresta para caçar.

Ninguém conseguiu provar que a Fenix

existia.

Alunos: Victor da Costa , Marlon Silva

No Brasil existem muitas versões dessa lenda. Uma versão diz que o sétimo filho em uma sequência do mesmo sexo torna-se lobisomem. Depois de transformado ele sai distribuindo abraços e beijinhos para todo mundo, pulando e dançando , distribuindo docinhos para as criancinhas e cantando.

Doce, doce, a vida é um doce que nem mel.

A única coisa que pode matá-lo é uma banana. Outros acreditam que o lobisomem é homem, mas na verdade ele é um lobisomem. Mas a noite ele vira novamente um homem de verdade.

Alunos:Gabriel Tavares,Pedro Janot e Pedro J.

O bumba meu boi é uma das mais ricas manifestações do folclore brasileiro, ou da nossa cultura popular, como preferem outros.

É uma espécie de ópera popular, cujo conteúdo varia entre os inúmeros grupos de bumba meu boi existentes, mas, basicamente desenvolve-se em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito, e querido por todos e que, inclusive sabia dançar.

Na fazenda trabalhavam pai Chico, também chamado negro Chico, casado com Catrina, os vaqueiros e os índios.

Catrina fica grávida e sente desejo de comer a

língua do boi. Pai Chico fica desesperado. Com medo de Catrina perder o filho que espera, caso o desejo não seja atendido, resolve roubar o boi de seu patrão para atender ao desejo de sua mulher.

O fazendeiro percebe o sumiço do boi e de pai Chico e manda os vaqueiros procurá-los, mas os vaqueiros nada encontram. Então, o fazendeiro pede para os índios que ajudem na procura.

Os índios conseguem encontrar pai Chico

e o boi, que neste intervalo havia

adoecido.Os índios levam pai Chico e

descobrem porque ele havia levado o boi.

Os pajés ( ou doutores) são chamados

para curá-lo e após várias tentativas não

conseguem curar o boi. Então o

fazendeiro não perdoa pai Chico. Catrina

tenta explicar que não foi pai Chico que

matou o boi, e o médico descobre que o

boi tinha câncer no coração. Depois de

um tempo, o fazendeiro perdoa o pai

Chico e tudo acaba em festa.

Alunos: Brenda, Bruna, Fernanda e

Rebecca Costa

Os índios chamam o boto de Uiara e dizem

que ele é o Deus dos rios e protetor dos

peixes. Mas os botos tem uma peculiaridade:

adoram festas. Quando chegavam a alguma

festa em aldeias ribeirinhas, iam entrando

mansamente, comportando-se de maneira

tímida, quietinhos, envergonhados, sempre

muito educados. Isso, até a primeira bebida.

Depois, não rejeitam uma. Antes do

amanhecer no entanto, eles tem que voltar

para a água, pois o sol os transforma em boto

outra vez, são bonitos e simpáticos, e dançam

muito bem.

Levam as donzelas mais bonitas às margens do

rio, e as engravidam. As moças grávidas de pai

desconhecido revelam para seus pais e amigos

que foram engravidadas pelo boto. Outro

truque empregado pelos botos, geralmente em

um bar: o boto desafia algum freqüentador

para ver quem bebe mais, cada um pagando a

metade da conta. Depois de beber muito

descobre que esqueceu a carteira em uma canoa.

Depois de pagar a conta, resolve ir junto até a

canoa para receber o dinheiro, aí um grupo de

pessoas percebe que era o boto, resolvem

segurá-lo para não fugir, e o levam para pagar

a conta , isto porque já o perseguiam há anos,

por causa de seus truques.

Alunos: Danielle, Marcelo Augusto, Marcelo

Viana, Rebecca Faleiro e Isla Alexandre

O saci é uma lenda dos índios velhos para assustar as crianças. Ele morava nas florestas e algumas crianças achavam que ele era o protetor dos animais, outras que ele era sapeca. Ele sempre usava um gorro rosa e um macacão colorido . Havia três sacis; o raivoso, o nervoso e o maluco. Tinham três pernas, um rabo, seis braços e duas cabeças e gostavam de fogo. Tudo que construíam na floresta eles botavam fogo . Depois se camuflavam e viravam animais.

Alunos: Thiago M., Pedro A. L., Luis Filipe e Leonardo

Há uma lenda do folclore brasileiro, sobre a

mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço

e em seus cascos há ferraduras de pedra, de

aço, de coloração marron ou preta. Segundo

alguns pesquisadores, apesar de ter origem

desconhecida, a lenda faz parte da cultura

da população que vivia sobre domínio da

igreja católica.

Certo dia Ana Maria estava na paróquia com

o padre Antônio, eles viviam um amor às

escondidas. Ana Maria era apaixonada pelo

padre, mesmo sabendo que estavam pecando.

Depois de uma longa conversa, padre

Antônio diz que eles precisavam ter cautela,

afinal não poderiam ser pegos, sendo assim

Ana sai triste a chorar.

Um tempo depois Ana volta transformada, a

própria mula sem cabeça. O padre assustado

logo chama o caçador, que retira o freio que

encontrava-se em sua boca.Assim então,

quebrando o feitiço. Depois desse trágico

momento, Ana Maria e o padre Antônio se

separaram e nunca mais se viram.

Alunos: Gabrielle,Mayara e Mariana

Os pajés tupis- guaranis, contavam que no

começo do mundo, toda vez que a lua se

escondia no horizonte, parecendo descer por

trás das serras,ia viver com suas virgens

prediletas. Diziam ainda que se a lua gostasse

de uma jovem , a transformava em estrela do

céu. Ela querendo ser transformada em

estrela , subia as colinas e perseguia a lua na

esperança que a visse.

E assim fazia todas as noites , durante muito tempo. Mas a lua parecia não notá-lo e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua quis recompensar o sacrifício da bela jovem e resolveu transformá-la em uma estrela para segui-la toda noite.

Aluna: Géssica

O Caipora é um mito do Brasil que os

índios já o conheciam desde a época do

descobrimento. Índios e Jesuítas o

chamavam de Caiçara, o protetor da caça e

das matas. É um anão de cabelos vermelhos

com pelos e dentes verdes. Como protetor

das árvores e dos animais costuma punir os

agressores da natureza, é o caçador que

mata por prazer. É muito poderoso e forte.

Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Ele às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caipora. Para os índios guaranis ele é o Demônio da Floresta. Ás vezes é visto montando um Porco do Mato.

• A lenda foi inventada nos séculos XXX e XXXI , e foi

espalhada na aldeia. Segundo a lenda a Iara era uma mulher que a meia noite de lua cheia virava uma sereia. Ao amanhecer, voltava para sua vida normal. Só quebraria o encanto, se na hora que virasse sereia, seu rabo fosse cortado ao falar a palavra cauda.

Iara tinha também o poder de hipnotizar os pescadores com sua música. Quando ela via os pescadores , aparecia e começava a cantar, e assim os pescadores ficavam enfeitiçados pela Iara. Um dos hipnotizados foi o índio Tapuia. Ele viu a deusa Iara saindo das águas e não resistiu. Essa lenda diz que a família dela tem esse feitiço.

Alunos: Heleno, João Vitor L., Vinícius, David e Rafael

O boi Tatá é um monstro diferente com olhos

pequenos. Ele vê de dia e é cego a noite. É

pequeno, mora nas matas longe da beira do

rio. Ele às vezes protegia e às vezes queimava

as matas. Era chamado de Batatão e Biatatá.

Alunos: Alex, Kevin Lilargem, Felipe R.

Samuel, Hugo e Marco Vinícius

Assim como o boitatá, o curupira também é

um protetor das matas e dos animais silvestres.

Representado por um anão de cabelos compridos, com os pés virados para trás e bom para todos que cuidam da natureza, pois ele cuida muito bem da natureza. Quando alguém desaparece na mata, todos pedem ajuda a ele.

Hoje ele é um mito muito importante para o nosso folclore.

Alunos: Kézia, Isabela Fernanda, Raquel Silva

O boto cor de rosa (Amazônia). Os índios chamam o boto de “Uiara” e dizem que ele é o deus dos rios e protetor dos peixes, mas o boto cor de rosa tem uma peculiaridade: O boto não gostava de festa, toda vez que os amigos do boto faziam festa e o convidava, ele sempre dispensava o convite porque ele só gosta de festa que tem somente a cor rosa.

Um dia os amigos do boto fizeram uma festa só de cor rosa e não convidaram o boto porque seria uma festa surpresa, aí a amiga do boto, a onça, perguntou ao boto:

__ Olá boto, posso fazer uma pergunta a você?

__ O boto respondeu:

__ É claro que sim, e aí a onça perguntou:

__ Se um dia nós fizermos uma festa para você, como você gostaria que fosse? O boto respondeu:

__ Em primeiro lugar queria que fosse rosa, em segundo com muitas frutas e enfeites.

No final da tarde, a onça chamou seus amigos, o peixe, o passarinho, a borboleta, o beija-flor e disse:

__ Vamos então fazer a festa do boto, ok? O peixe respondeu:

__ Mas não tem nada de enfeite. A onça falou:

__ Eu já preparei tudo, agora é só colocar as coisas no lugar.

Passou 3 horas e os animais acabaram de arrumar a festa. A onça disse:

__ Peixe, agora você vai chamar o boto.

E aí o peixe foi chamá-lo. Chegando lá o peixe falou para o boto que queria mostrar uma coisa para ele, o boto ficou todo curioso, então o senhor boto se arrumou bem bonito e assim seguiram para a festa surpresa e chegando lá todos falaram:

__ Surpresa! O boto respondeu:

__ Nossa, que festa linda! É o meu sonho ter uma festa rosa.

__ Viu, todas as festas que nós fizemos você não vinha, agora criamos uma só para você, como você gosta de rosa, seu nome vai ser boto cor de rosa.

E todos continuaram na festa.

Alunos: Raquel Bueno, Luisy, Aline, Yan, Luana

• • • •

Num belo dia, em uma casinha perto da lagoa, morava uma menina chamada Iara, sua mãe Teresa pediu para ela ir na lagoa pegar alguns peixes para o almoço. Quando ela foi pescar, encontrou um homem peixe que devorava pescadores, ele se chamava Ipupiara.

Ela deixou sua casa do fundo da lagoa no fim da tarde e foi morar com Ipupiara, então eles foram se conhecendo, depois ele descobriu que ela era metade mulher e metade peixe, com cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Eles se casaram, tiveram dois filhos, os dois eram metade homem e metade peixe e um dos seus filhos continuou a história enfeitiçando os pescadores e os trazendo para baixo das águas.

Alunos: Érica, Mariane, Laryssa, Michele, Ana Carolina, Fernando dos Santos

• • • • O lobisomem é uma história de várias versões,

pois a versão mais conhecida é que o sétimo filho se transformava na fera.

No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, ele tem que atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano, caso contrário ficará em forma de besta até a morte.

Alunos: Caio, Carlos Leonardo, Tiago, Fernando Seara, Daniel

Nos pequenos povoados ou cidades, onde existiam casas rodeadas de boates, em noites claras, pode haver aparições da mula sem cabeça, ou se alguém passar correndo diante de um pepino a meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de sábado para domingo ela vai a uma barraca e se transforma na besta. Então ela vai percorrer sete boates ao longo daquela noite, e se encontrar alguém, terá que fazer um filho para ela. Apesar do nome mula sem cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela parece um animal pela metade, fraco, onde tem freio de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu gemido, acompanhado dos seus gritos, às vezes parece chorar como se fosse uma pessoa.

A mula deve se deitar de bruço no chão para não ser chupada ou atacada pela bruxa de Black.

Para acabar com a maldição da mula sem cabeça, a pessoa deve tirar seus freios, para assim eliminar a maldição e ela casará com este.

Alunos: Arthur Oliveira, Denys

• O bumba meu boi, uma das mais ricas

manifestações do folclore brasileiro ou da nossa cultura popular como preferem outros.

É uma espécie de ópera popular, cujo conteúdo varia entre os inúmeros de bumba meu boi existentes mas, basicamente desenvolve em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito, e querido por todos e que, inclusive sabia dançar.

Na fazenda trabalhava pai Chico, também chamado como negro Chico, casado com Catirina.

Catirina ficou grávida e sentia desejo de comer a língua do boi, então pai Chico ficou desesperado com medo de Catirina perder o filho que esperava, caso o desejo não fosse atendido. Resolveu então, roubar o boi de seu patrão para atender o desejo da sua mulher.

• O fazendeiro percebe o sumiço do boi e de pai

Chico e manda os vaqueiros procurá-lo, mas os vaqueiros nada encontraram. Então o fazendeiro pediu para os índios o procurarem.

Os índios conseguiram encontrar pai Chico e o boi, que neste intervalo havia adoecido.

Os índios levaram pai Chico e o boi à presença do fazendeiro, que interrogou Chico e descobriu porque ele havia levado o boi.

Os touros são chamados para curá-lo e o boi foi curado e começou a correr de felicidade e tudo acabou em festa.

Alunos: Pedro Henrique Serpa, Márcio, André, Felipe Maciel

Representada por uma cobra de fogo que

destrói a natureza, as matas e os animais.

Ela persegue e mata aqueles que

respeitam a natureza. O único jeito de

acabar com ela é o exército matando-a

para que a natureza volte ser como era

antes.

Alunos: Abner, Gabriel