fogo heroico 10

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Fogo HeroicoFogo HeroicoRevista mensal da Juventude Masculina de Schoenstatt de Londrina

PerfilPadre Afonso

Parabéns assessor!

Vida nos grupos, Vida nos grupos, com as com as bençãos bençãos de nosso de nosso assessorassessor

Juventude Apostólica de SchoenstattJuventude Apostólica de Schoenstatt

Círculo JovemCírculo Jovemda Aliança de Amorda Aliança de Amor

com Mariacom Maria

Realize essa troca de corações com a Mãe de Deuscom a Mãe de Deus

Início dia 21/05 (16h)Início dia 21/05 (16h)Santuário de Schoenstatt,Santuário de Schoenstatt,

rua Goiás, 830.rua Goiás, 830.

Contatos:Contatos:Ailton Brito Alves - 9614-9144Ailton Brito Alves - 9614-9144

Pauline Frank - 9950-5391Pauline Frank - 9950-5391

Expediente:

Revista Fogo HeroicoPublicação da Juventude Masculina de

Schoenstatt de LondrinaProdução - Ailton Brito Alves, Alexandre Mestre Tejo, André Luiz Encinas Audibert, Gabriel Felipe Oberle, Paulo Zambolin Castanho e Pe. Afonso

de Miranda Wosny Filho.Diagramação - Gabriel Felipe OberleEditor Chefe - Gabriel Felipe OberleContato - [email protected]

"Quanto menos importantes nos considerarmos, mais importantes somos diante de Deus."

Pe J. Kentenich

Telefone do PaiT

SumárioSumário

Aconteceu

jumasbrasil.com

Juventude é Fogo

Fala Sacerdote

Editorial 66

77

88

99

10-1110-11

Pe. Ottomar parabeniza nosso assessor

O tempo da juventude

13º Cruzada do Homem Novo

Fogo Heróico - Maio/2011Fog0404

Peno

13

O

Nossa Realidade1212

Você segue Deus?Vo

Aliança de Amor em Maringá

PerfilRumo a 2014

Liturgia

Destaque

Jumas Londrina em fotos

Herois de Schoenstatt

13-1713-17

181819-2519-25

2626

272728-3228-32

Nossos grupos de vida

As fl ores à Maria

Parabéns Afonso!

Onde tudo começou

Mario Hiriarto primeiro irmão de Maria latino americano

Fogo Heróico - Maio/20111 0505

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As

Noss

Parabé

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EditorialEditorial

Fogo Heróico - Abril/2011FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooogggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrróóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo -------------------------------------------------------- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222200000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Paulo Zambolim Castanho é estudante do

terceiro ano de Comu-nicação Social - Jornal-ismo, na Universidade Estadual de Londrina

(UEL), e integrante do JUMAS desde 2003.

Amigo leitor da revista Fogo Heróico, esta edição está cheia de matérias interessantes para nós católicos, schoenstattianos e do Ju-mas. A edição conta com a matéria principal falando sobre os grupos de vida. A base que sustenta o nosso ramo. O fato de dividir ide-ais e propósitos de nos incentiva a vivenciá-los diariamente. Outro ponto interessante é a co-luna “Nossos Heróis” que vai contar um pouco sobre Mário Hiriart.

Nesta edição de Maio comemoramos uma data muito especial. O Dia das Mães ou Mãe, Feliz Dia se preferir. Outra data que não pode-ria passar em branco é o dia do aniversário do assessor espiritual da juventude de todo o Pa-raná. O Padre Afonso, cara! Ele que completa 34 anos neste dia 18 de maio está botando pi-lha e exercendo diariamente sua paternidade em nossa juventude. Muitas surpresas foram preparadas para você nesta edição. Que a Mãe do Céu continue abençoando seu traba-lho e sua vocação!

Afonso Meu caro Pe. Afonso, Você está aniversariando no próximo

dia 18 de maio. Nós Padres e Estudante da Filial de Londrina, estamos muito feli-zes em poder tê-lo como Coirmão na Co-munidade. Você traz alegria, criatividade, bem-estar e um bom exemplo para todos nós. Admiramos sua jovialidade, suas ri-sadas gostosas, mas também, seu espi-rito de corresponsabilidade e silenciosa criação de ambiente. É bom estar ao seu

lado. Que a Mãe de Deus e nosso Pai e Fundador, a quem Você ama muito, o pre-servem e comprovem assim nos seus próxi-mos anos conosco.

Porém, o que todos nós apreciamos e muito, é o zelo e a garra com que assume a condução do JUMAS no Regional do Para-ná. Também observamos como a Juventu-de o segue com alegria, liberdade e o toma a sério, como se deixar conduzir à Mãe de Deus por Seu ardor apostólico. Isto nos en-che de gratidão e esperança. Temos consci-ência de que a Juventude é o futuro do Mo-vimento, da Igreja e da sociedade. E vemos Você construindo este futuro com seus Jo-vens, fortemente vinculados à Mãe de Deus em seu Santuário. É gostoso escutar sempre de novo o grito de guerra do JUMAS na frente do Santuá-rio. Conte com nosso apoio, a nossa prece e o nosso abra-ço de felicitações pelo Seu aniversário!

Em nome da nossa Filial

dos Padres em Londrina, Pe. Ottomar SchneiderReitor

Fala Sacerdote!Fala Sacerdote!


Padre Ottomar Schneider é padre do Instituto dos padres de Schoenstatt e reitor da Filial Londrina.

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Fogo

Fogo Heróico - Maio/2011FogFog0808

Otávio Cezarini Ávila*

Certamente, momento mais rico para a ju-ventude católica do Brasil não há. E não é só para nós schoenstatteanos, unidos pela expec-tativa dos 100 anos do Movimento, que o cora-ção bate mais acelerado. É a juventude brasi-leira que se une, se conhece e movimenta cada vez mais a vida da Igreja.

O avanço dos jovens pôde ser percebido na 49ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que pela primeira vez criou uma Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, cujo resultado refl etirá em um maior protagonismo juvenil nas frentes decisórias. Se-gundo, D. Dimas Barbosa, arcebispo de Cam-po Grande, “A Igreja do Brasil precisa acreditar na juventude”. E continua: “Eu tenho certeza: a experiência mostra que quando você confi a na

juventude, no povo jovem de Deus, a resposta que ele dá vai muito além daquilo que você poderia esperar”.

Vale lembrar que todo este ganho frente à CNBB é refl exo do kairós que a juventude vive atualmente. Boa parte destes “bons ventos” resulta das Jornadas Mun-diais da Juventude de 2011 – na Espanha – e 2013, que pela primeira vez será realizada no Brasil. É fato também que tais acontecimentos não poderão polari-zar a vida da juventude, tão quanto os olhares da Igreja frente a esta camada da população, mas as JMJs re-presentam de modo único a força da maior concentra-ção católica do mundo.

Esta onda de motivações sobre a juventude brasilei-ra tem alcançado todas as camadas e democratizado os anseios por uma maior participação juvenil na vida da Igreja. Prova disso foi o abaixo assinado, defendido por inúmeros bispos, que motiva a escolha do tema da Campanha da Fraternidade 2013 como “Fraternidade e Juventude”.

Esta movimentação, que tem apoio de parte do clero quer também ser assumida pelos maiores benefi ciados. E para provar isso, 28 representações juvenis – incluin-do Schoenstatt –, que participaram do 1º Encontro Na-cional de Coordenadores Juvenis da Igreja do Brasil, assumiram no próximo triênio três pontos: a) acentuar a participação dos Movimentos, Congregações Religio-sas, Organismos e Novas Comunidades nos Setores Diocesanos da Juventude; b) realizar um encontro na-cional bianualmente; e c) difundir o estudo do Docu-mento 85 nas diversas expressões da juventude.

Realmente, momento mais oportuno não há. Diante de uma sociedade cada vez mais apropriada por uma cultura de valores exacerbados e nem sempre sensa-tos, a juventude necessita assumir um compromisso pátrio efetivo. Deste modo, a Igreja se apresenta como fonte de estruturação individual e coletiva para que mo-bilizações possam ser movimentadas a partir da vivên-cia dos jovens junto à Cristo.

Por fi m, devem ser vividas não só a vida dentro da Igreja, mas, sobretudo, estimulados constantes diálo-gos entre esta instituição e outras, como Conselhos de Juventude, movimentos sociais, ONG´s e empresas. Vai do gosto e dos sonhos de cada um. O que deve-mos como jovens é não esquecer que por trás de cada indivíduo há um mundo todo clamando por algo mais, um mundo que para nós deve ser todo um campo de batalha.

A hora, minutos e segundos da juventude são agora!

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jumasbrasil.com

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Geovani Moresco – JUMAS Maringá

Foi realizada nos dias 14 e 15 de Maio, em Maringá, uma especial Aliança de Amor da Juventude Mas-culina no terreno do Futuro Santuá-rio de Schoenstatt. Os cinco jovens que selaram a Aliança já estavam nesta caminhada há muitos anos, aproximadamente seis. A história do grupo começa desde que eram “Pioneiros da Aliança” e, por acom-panhar o crescimento de cada um, conquistar a Aliança de Amor foi algo muito especial e emocionante. O retiro contou com a presença do assessor do regional Paraná, Pe. Afonso Wosny, o qual durante todo fi nal de semana conversou com os futuros aliançados sobre diversos temas, referentes à como o Homem Novo pode viver a Aliança. Para os dirigentes do grupo, Paulo Moreira e Marcos do Lago, fi caram discus-sões sobre as características de gerações anteriores a de que vivem os jovens atuais, abordando pon-tos negativos e positivos de cada uma e trazendo para a realidade da

Aliança de Amor Aliança de Amor em Maringáem Maringá

Aliança de Amor. Um dos grandes momentos foi a Vivência do sábado à noite, pois nela os jovens confi r-maram sua fé com a renovação do batismo, comprometendo-se a aju-dar uns aos outros a viver a Alian-ça. Logo pela manhã do domingo, os jovens receberam instruções de como fazer a Oração da Aliança. Um momento de refl exão sobre a vida, graças alcançadas e pedidos de perdão. O encontro foi fi nalizado neste mesmo dia, com uma missa as 16h. Nela, estiveram presentes membros da comunidade, familia-res, JUFEM e todas as gerações do JUMAS MARINGÁ, um momento inesquecível para a história do mo-vimento. Esta data é muito especial, pois, além de ser o mês de Maria, é histórica porque foi a segunda Aliança de Amor da Juventude Masculina selada em Maringá, com o objetivo de vincular-se e valorizar o terreno onde será construído o Santuário da Mãe-Rainha. Para-béns aos novos Aliançados, que a cada dia a Aliança possa incendiar os corações jovens de cada um.

Aconteceu

Fogo Heróico - Maio/2011FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFoooooooooooooooooooooooooooogggggggggggggggggggg1010

Alexandre Mestre Tejo*

Entre os dias 20 e 23 de Abril, as Juventudes Masculinas de Schoenstatt de Londrina, Ibiporã, Cornélio Procópio, Itambaracá, Maringá e Jacare-zinho se uniram pelo décimo segundo ano conse-cutivo para caminhar do Santuário de Londrina até o Santuário de Cornélio Procópio, na XIII Cruzada do Homem Novo.

Mais uma vez, jovens movidos pelo amor a Mãe de Deus e na certeza de que ela ensina o melhor caminho para seguir seu fi lho Jesus, se reuniram no Santuário Tabor da Esmagadora da Serpente, em Londrina, para juntos caminhar na Semana Santa e relembrar, em nosso próprio sofrimento, o sacrifício que Cristo fez por nós na Cruz.

Neste ano, em resposta ao tempo de preparação para o Centenário do Movimento de Schoenstatt, em 2014, e em vista da união que as Juventudes Masculinas do mundo todo buscam como uma úni-ca Geração, a XIII Cruzada teve, pela primeira vez, um lema: “Geração Missionária, honrando o san-gue de Cristo!”

Sob este grito, todos os dias aproximadamen-te cem jovens partiam em marcha, percorrendo a cada dia os fatos marcantes da Semana Santa e do caminho de Cruz de Cristo. Pudemos observar na serviçalidade do lava-pés o ensinamento de como gerar uma Cultura da Aliança, no sacrifício da Cruz que hoje somos nós os protagonistas da salvação,

XIII Cruzada d

e na esperança do Sábado de Aleluia a força para manter aceso o Fogo dessa Missão.

Para nos impulsionar, neste ano foi instituído o quadro que sempre guiará nosso caminho e nos mostrará como podemos nos tornar Homens No-vos durante a Semana Santa: a Mãe da Geração Missionária, coroada em nossos corações como Rainha da Cruzada e Mãe do Caminho.

Mas após doze anos de Cruzada, na mente de muitas pessoas pode surgir a pergunta: por que caminhar tanto, de Londrina até Cornélio Procópio, durante a Semana Santa? Só para ter a alegria de dizer que conseguiu chegar? Certamente a sensa-ção vitoriosa de andar 72 km, sob sol e chuva, faz parte da “emoção” da Cruzada. Mas, só isso seria capaz de mover cem jovens a vencer o cansaço e as bolhas para caminhar de um Santuário a outro?

Certamente não! Algo mais existe e nos dá for-ças. Algo muito maior, que não nos deixa parar, que nos dá forças quando estamos cansados, que nos revigora quando sentimos que não podemos mais, algo que sentimos, mas não conseguimos expres-sar. Só sabemos que devemos andar e como nos diz nosso Fundador:

“Fogo ardente que fl ameja por Cristo,Espalhando centelhas de Luz,

Até que o mundo, como mar de chamas,Arda para a glória da Santíssima Trindade.”


do Homem Novo

*Alexandre Mestre Tejo foi o Chefe da XIII Cruzada do Homem Novo

Veja mais fotos nas páginas 28 e 29

Nossa

Real

idade

Fogo Heróico - Maio/2011ggFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFooooooooooooooooogggggggggggggg1212

João Gabriel Possetti

A cada dia a nossa sociedade avança em tecnologia, o homem descobre coisas cada vez mais surpreendentes que atraem a atenção de muita gente, principalmente dos jovens, ainda mais com essa onde de Orkut, Twitter, Facebook, Myspace, entre vários outros... onde criar relações interpessoais e de afi nidade com diversas pessoas do mundo inteiro, possibilitando um contato indireto com os nossos ami-go, com os astros e celebridades, onde passamos horas na frente do computador

O twitter de

Esse é o pensamento de alguns jovens, e nosso qual seria? Qual é nosso papel na sociedade? Será que estamos vivendo o Fogo do Cristo Tabor? Pois

a falta de sentido e carência de alma de nosso mundo só será superada à medida que estivermos convencidos de que Deus tem selado uma Aliança de

Amor com todos nós, para podermos deixar a nossa vida ser livremente tomada por Cristo para os interesses de seu Reino.

Guilherme - “Na minha opinião a minha relação é boa, não vou muito a igreja, mais por mim sendo uma boa pessoa tá tranqüilo” Estudante - 18 anos

vendo fofocas, piadas, entre uma infi nida-de de coisas. Mas e a nossa relação com Deus onde fi ca? Será que comentamos com os outros sobre ela? Então algo mais além, e se Deus tivesse um twitter, ou que pudéssemos falar sobre o contato que te-mos com ele, o que iríamos dizer? Então se pudéssemos comentar em alguma rede social, por exemplo, no twitter.com/deus, o que comentaríamos sobre a nossa relação com Deus? Nada melhor do que perguntar para os próprios jovens!

João - “Então, eu fui criado católico e sempre acreditei em Deus, mas não tenho mais o vinculo com o a Igreja em si” Estudante - 17 anos

Carolina - “Sinceramente, não costumo ir a igreja. Mas não acho que isso seja necessário para eu ter uma relação com Deus, fé, e acreditar Nele. Rezo todos os dias, agradeço pela vida que eu tenho” Estudante - 17 anos

Ana - “Apesar de não ir na missa sempre, eu acredito muito e confi o muito em Deus em todas as horas, acredito que Ele sempre está nos protegendo” Estudante - 20 anos

Lucas - “Na boa é mais pessoal, não vou muito a Igreja, mais costumo ler a bíblia e ouvir umas músicas” Estudante - 18 anos

Destaque

Destaque

Vida nos Vida nos Grupos de VidaGrupos de VidaQual o sentido de se formar pequenos grupos e, assim, viver, compartilhar e crescer com nossos irmãos?


Gabriel Felipe Oberle

“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”, assim o próprio Jesus nos diz: quando es-tivermos reunidos em seu nome Ele estará presente. E assim as religiões cristãs vivem desde seus inícios, por meios de comuni-dades, de reuniões e celebrações que jun-tam várias pessoas com o mesmo propósi-to: viver por Cristo, com Cristo e em Cristo. Levando-se em conta que as primeiras co-munidades precisavam se reunir em cata-cumbas, hoje em dia as difi culdades para se viver uma verdadeira vida cristã com os irmãos praticamente não existe, com paró-quias espalhadas pelo mundo todo, grupos de refl exão, missionários visitando casas, e etc e etc e etc.... Mas ainda se é fácil encon-trar quem diz que a vida entre muitas pesso-as é trabalhosa demais, mas de que adianta então crer que Cristo é a cabeça da Igreja se não nos assumimos como seus membros unidos entre si?

Caná

Tabor

Aliados do André

Universitários

Aliados do Gabriel

Aliados do Moe

Universitários do Zé

antes...

...depois

Onde vejo Maria no meu Grupo de VHugo “Eu vejo Maria na esperança, na união e na luta pela aliança de amor do meu grupo”

Rafael“Eu vejo na amizade (união entre os membros), em cada tema da reunião, nas atividades que todos se juntam para realizar pra Mãe de Deus, Nos capitais de graça...”

Destaque

Destaque


Esta pergunta deixo para que cada um, ao ler este texto, possa parar e pensar um pouco. Pensemos sobre nossas difi cul-dades em viver juntamente com nossos ir-mãos cristãos.

No Movimento de Schoenstatt isso é ainda mais presente em todos os ramos, desde nós da juventude masculina até os ramos dos casais, passando pelos padres, juventude feminina... Para melhor explicar quais motivos nos levam a viver em grupo, vamos pensar em cinco dimensões essen-ciais. Primeiramente vivemos como uma Comunidade Fraterna, vivendo como uma verdadeira família, ao ponto de nos chamar-mos de irmãos; Nós também vivemos como uma Comunidade Mariana de Aliança, aberta ao mundo sobrenatural, que cresce com base com nossa vinculação com Maria, que nos une ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo; Ainda somos uma Comunidade de Ideais, orientados por metas que pretende-mos alcançar; Complementamo-nos como uma Comunidade de Auto Formação,

Grupos de Vida com Pe. Kentenich

Vida?

Pioneiros

Alexandre“Vejo Maria em meu grupo na unidade que permanece entre nós. Mesmo com os tempos difíceis que passamos, tempos em que paramos de nos reunir, tempos em que alguns saíram e nos juntamos a outro grupo para nos fortalecer, hoje encontramos forças para ressurgir e buscar conquistar algo em conjunto, como irmãos de Aliança: nosso Santuário-quarto”

Lucas Pieroli“Vejo Maria no meu grupo de vida quando vamos ao Santuário e fazemos um capital de graças deem grupo em entrega a Ela”


como integrantes que querem crescer com a ajuda mútua; e, por fi m, somos ainda uma Comunidade Apostólica, afi nal recebemos diretamente de nossa Mãe as graças do Santuário e, entre elas, o envio apostólico, pois um verdadeiro cristão não descansa en-quanto não leva Jesus para mais pessoas.

Se possuímos todas essas decodifi -cações e proporções, porque formamos gru-pos pequenos? Porque não nos juntamos em um único grupo, como muitas paróquias assim o fazem, e fazemos reuniões sema-nais com espiritualidades e formações?

Para estas perguntas as respostas são simples e diretas: Em grupos pequenos a cumplicidade é bem mais presente, a vida conjunta é real, formam-se verdadeiros la-ços que proporcionam o título de “irmãos de grupo”. Assim nossas espiritualidades são na verdade vivências, pois cada momento de oração é ainda mais pessoal, nossas for-mações não são palestras, mas conversas onde todos recebem, mas também podem entregar suas experiências. Ainda mais na

realidade que vivemos, com o crescente uso da comunicação impessoal, sem conversas presenciais, com o distanciamento visível entre todos, a formação de cada um dos grupos proporciona que mostremos a todos que estão a nossa volta como a amizade continua como uma das melhores maneiras de se viver, crescer e buscar a Deus.

Aqui podemos perceber a visão que nosso Pai Fundador teve desde a fundação de todo este mundo que vivemos, naquele 18 de outubro de 1914. Ele poderia juntar muitas pessoas em uma grande igreja, re-alizar “Showmissa” (como pai sempre diz), inventar algo totalmente diferente, mas não! Ele propôs seu “plano mirabolante” para um pequeno grupo de jovens, uma pequena cé-lula que necessitava da presença de algo maior.

Nosso Santuário também poderia ser uma grande basílica, monumental, colossal, mas também não! E aqui cito meu irmão de grupo Alexandre Mestre Tejo, já conhecido da FH, quando disse em uma de nossas

Renan Aprígio“Vejo que Maria está presente em meu grupo de vida quando nos reunimos, nos divertimos e passamos o tempo junto, pois com essa união a Mãe de Deus fortalece nosso grupo fazendo dele uma família”

Luiz Felipe“Vejo Maria na divina providencia de ter unido esses 9 caras e ter marcado a vida deles para sempre com a missão do homem novo e com os vínculos entre os mesmos”

experiê isse


reuniões que “um Santuário não vive sozi-nho, cada Santuário é unido com os outros que estão espalhados por todo o mundo, e cada um só é formado pela união dos San-tuários Corações que vivem em torno dele”. Acredito que não precise explicar nada mais aqui.

Mas agora, voltando à especifi cidade de nossos grupos, me atento em um peque-no detalhe muito importante que muitas ve-zes passa despercebido, uma simples pala-vra que complementa “grupo” e que tem um valor muito expressivo no decorrer de suas histórias, a palavra “VIDA”. Esse comple-mento simboliza o tempo e a forma como os grupos existem. Eles não surgem e acabam do nada, não existe uma rotatividade cres-cente como em grupos paroquiais. Muitos grupos começam ainda entre os Pioneiros e seguem até os Universitários, realmente mantendo uma vida entre seus componen-tes. Este tempo pode durar muitos anos, como muitos dizem: “é uma vida”, uma vida com suas emoções, despedidas e alegrias.

Então me lembro da celebração da Vigília Pascal, realizada no fi nal da XIII Cruzada do Homem Novo, no mês passado. Naquela missa dois eventos mostraram a força dos grupos de vida: o primeiro foi o anuncio do nome do grupo Ignis de Cornélio Procópio, dirigidos pelo Juninho e pelo Leonardo Mon-fernatti, e depois com a despedida que o grupo Novo Amanhecer fez ao Lucas, que no dia seguinte partiu para Curitiba. Nestes momentos foi visível a força que cada grupo possui, a força de suas vinculações, a pre-sença viva da MTA, o verdadeiro sentido de Grupos de Vida.

Para fi nalizar resumo tudo com um simples esquema: Cada um de nós somos um Santuário Coração, que formamos um novo Santuário com nossos Grupos de Vida, que fazem parte de cada Santuário Filial, que se unem ao Santuário Original, que faz parte do grande Santuário que é a Igreja Ca-tólica, que forma o Santuário do corpo de Cristo. Complicado? Junte tudo isso com o amor de Maria e verá como faz sentido.

Gabriel Dutra“Vejo na amizade construída e no vínculo marcado que nem mesmo a distância e nem mesmo o tempo nos separam. A força está na solidariedade de distintos na busca de lutar por nosso ideal, Maria aí está!”

Gabriel Oberle“Maria é como um dos integrantes do grupo, sempre presente nas reuniões, vivências e momentos de vinculação. É por seu amor que histórias tão distintas se unem em busca de levá-la para mais pessoas e conquistar novos Santuários Corações”

Liturgia

Liturgia

Fogo Heróico - Maio/2011FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFoooooooooooogggggg1818

Maio chegou e com ele chegou também um tempo especial, dedicado a nossa Mãe. Mal começou o mês e já experimentamos que maio é um mês também para os corajosos, que por Amor a Ela, às 6hs da manhã, estão na Missa no Santuário entregando o seu Capital de Graças.

Dizem que uma das primeiras referências de maio ser um mês mariano se encontra na Idade Média, com as Cantigas de Afonso X, o Sábio, rei de Cas-tela e Leon (1284), que cantavam a abundância dos bens que o mês de maio trazia. Isso porque na Europa maio é a estação das fl ores. Desta forma o rei cristão convidava a invocar Maria a fi m de que as bênçãos espirituais e maté-rias fossem ainda maiores.

Jose Engling, vivendo nesta tradição dos “altares de maio” na Europa - al-tares cheios de fl ores após longos tempos de inverno -, decide presentear a Rainha de Maio com Flores de Maio:

“Deus reuniu todas as águas e deu o nome de mar, reuniu todas as graças e deu

o nome de MariaMaria” (São Luiz Grignon de Montfort)

Ailton Brito Alves

“Mãe, a ti seja consagrado o jardinzinho de meu coração; para ti quero plantá-lo e cultivá-lo. Flores de maio para a Rainha de Maio. Querida

Mãe do céu, com gosto conquistarei fl ores para ti nesse mês e as arru-marei para trazê-las ao seu Santuário, como oferta de amor.”

A ROSA de amor: Mãe Santa, farei atos de amor a Ti durante todo o dia.

A VIOLETA da humildade: oferecerei-te todas as oportunidades que tenha para praticar a virtude da humildade e da simplicidade.

O “não se esqueça” do cumprimento do meu de-ver, farei meus deveres ordinários com muita dedi-cação e amor.

A FLOR DA PAIXÃO E DOS SACRIFÍCIOS: ao longo do dia aceitarei com gosto os sacrifícios que aparecerem.

O LÍRIO da pureza: lutarei pela virtude da casti-dade e da pureza contra todas as ofertas de luxúria e impureza que o mundo me oferece.”

“Rainha de Maio, minha Mãe e Rainha! A ti consagro este mês.

Tudo o que me pertence seja propriedade tua,

e eu, teu fi delíssimo servo.”

(Diário J.E. maio de 1916)

Neste mês de maio seguindo o exemplo de José Engling, sendo ou não o “típico cara ro-mântico”, estamos chamados a presentear fl ores a nossa Mãe, e a podar aquilo que não nos deixa vivenciar de forma radical e pro-funda nossa Aliança de Amor com Ela.

Que fl ores posso entregar a minha Rainha neste mês dedicado a Ela?

Afonsinho,Afonsinho,nosso assessornosso assessor

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Neste dia 18 de maio, nosso assessor, padre Afonso completa mais um ano de vida.

Nós, da FH, te desejamos muitas felicidades,pequeno sacerdote, e trazemos aqui algumas mensagens de pessoas ligadas a você.

PerfilPerfil De seu pai

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O Pe. Afonso, para nós da família, sempre o Afonsinho, primeiro filho do casamento do Afonso com Maria Cristina (falecida em 1994). Filho esperado, querido e muito amado por todos. Desde criancinha demonstrava muita vivacidade e interesse por tudo. A dificuldade era a alimentação: não comia, nem por nada, uma saladinha. Eu, às vezes, obriga-va-o a comer. Hoje me sinto culpado e ele fingia que masti-gava olhando sério para o pai e quase chorando. Gostava sempre de festas. Os aniversários eram esperados com an-siedade. Isto o tornou um menino de bons relacionamentos. Tinha muita facilidade em fazer amizades. Gostou sempre de estar com gente, com os parentes, vizinhos, amigos e co-legas de escola. A avó Josélia tinha adoração por ele, mas de modo especial, a tia Bia. Ele foi o filho que ela não teve. Cuidou dele a vida toda.

Recebeu uma formação religiosa. Ajudou a missa algu-mas vezes e teve o exemplo da vivência dos pais. Estudou no Colégio Marista. Lá fez muitos amigos e amigas. Tinha panca de líder. Sempre gostou de participar nos eventos do Colégio. Na adolescência, influenciado pelo meio que convivia, antes de descobrir a sua vocação, era um verda-deiro mauricinho: só gostava de roupas de grife, perfumes importados e só andava com gente da alta sociedade, nada de pé de chinelo. Era um mocinho de nariz empinado po-dia dar esta impressão. No entanto, foi sempre alguém muito preocupado com todos em casa, principalmente com os ir-mãos. Um dia, lá pelos seus 16 anos, eu lhe sugeri que parti-cipasse de algum grupo de jovens, seja da Igreja, do Rotary Club ou outro qualquer e Deus o conduziu, em seus desíg-nios, para participar de um grupo de jovens de Igreja. Na época o grupo se reunia lá em casa e grupo que nem nome tinha. O tempo passou. Foi fazer intercâmbio cultural no Canadá. Nesta época eu já percebia uma grande mudança em seu comportamento. Foi, também, neste período que ele perdeu a mãe (1994). Foi muito difícil para ele e para toda a nossa família. O pai perde o emprego e é obrigado a se mudar de cidade. Tudo isto o torna um filho muito respon-sável. Eu, em meu íntimo de pai, já desconfiava alguma coisa quando ele começou o curso de direto. Parecia que não era aquilo que ele queria e não tardou quando ele me comunicou da sua decisão de se dedicar à vida religiosa. Isto foi no se-gundo semestre de 1997. Eu só lhe disse que terminasse aquele ano. Para mim e para toda a família foi uma grande alegria e para muitos uma grande surpresa. Este é o filho, o irmão, o amigo, o Padre Afonsinho, para nós, mais íntimos, o Afonsinho que nós muito amamos.

Afonso pai.


O pe. Afonso entrou no nosso grupo em 1994 (com 16-17 anos) , uns meses depois que o grupo tinha começado. Lembro bem que desde o início ele se en-turmou, e parecia que participava do movimento desde muito tempo. Chamava atenção pela alegria, esponta-neidade, capacidade de fazer amizades e pela abertura ao mundo da oração . Também chamava atenção por usar a mesma camisa do CISV quase todos os dias (“All people smile in the same languague”), além de usar tenis 2 números maiores que o pé.. rsrsrsrsrsrsrsr. Houve também momentos difíceis, como o falecimento da mãe, e momentos intensos como a descoberta vo-cacional. Com a maturidade, vieram outras caracterís-ticas como a perseverança , a capacidade de perdoar , a capacidade de recomeçar. E durante sua formação como sacerdote, observei como ele desenvolveu ao máximo suas capacidades, como parece estar realiza-do plenamente, e como fez bem assumir sua vocação. Afonso, parabéns pelo seu aniversário, e obrigado por fazer parte da tua história!!

Dr. Victor Hugo Ferreira

De seu irmão de grupo

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De seu Diretor Espiritual“No seu rítmo” um jovem

aberto, comprometido e fielà condução de Deus em sua vida

Em1996 fui nomeado assessor do Jumas Londrina/PR. Foram só três anos nessa tarefa apostólica, mas eles me mar-caram bastante, pois estava nos primeiros anos de minha vida sacerdotal. Recordo-me que, logo nos primeiros meses, um jo-vem se aproximou de mim, disse-me que desejava fazer direção espiritual e me pediu que eu o acompanhasse nessa caminha-da; era o “Afonsinho”, como era chamado naquela época, o hoje chamado Pe. Afonso Wosny Filho. Ele foi o primeiro dos jovens a dar esse passo.

Isso me chamou muito a atenção, pois dar um passo assim significa abrir-se a olhar para si, encontrar-se com a sua rea-lidade pessoal e justamente aí, a própria vida e história, des-cobrir as pegadas do “Deus da Vida” que conduz cada um de seus filhos. É uma aventura e isso requer coragem, abertura, compromisso e fidelidade.

Exatamente assim foi “Afonsinho” durante os quase três anos em que pude acompanhá-lo na direção espiritual. Talvez o momento mais marcante dessa caminhada foi sua resposta ao chamado que Deus lhe fez para seguir a Cristo, Filho e Sacerdote.

“Afonsinho” sempre foi um pouco “ligeirinho”, outros diriam “meio ansioso”, por isso eu lhe havia sugerido que tomasse tempo. Sou testemunha de que ele, apesar da ansiedade, re-fletiu e meditou longamente, tocou nos questionamentos mais profundos em relação à vida sacerdotal e rezou muito, conver-sando com a Mãe e o Senhor no Santuário, seu lugar preferi-do – mostrava assim que era um fiel e verdadeiro “Santuário”, como expressava seu Ideal de Grupo no Jumas.

Ao mesmo tempo lhe disse que tomasse tempo, sabia que era importante em algum momento dar uma resposta a Deus, ou seja, decidir-se. O fruto não deve cair de maduro, precisa ser colhido. Foi assim que lhe sugeri que marcasse uma data e fosse ao Santuário e tomasse a decisão. O mês de maio vinha chegando e eu imaginava que ele fosse esperar Pentecostes e no fim do mês daria seu passo na fé, tomando a decisão. Mas, somos fiéis a nós mesmos e isso é genial, pois significa que so-mos fiéis a Deus, que nos criou, cada um original, um mais lento o outro mais ligeirinho... E foi assim que “Afonsinho” já no dia 1º de maio, foi ao Santuário e lá deu o seu sim ao chamado de Deus. E logo ele veio me contar, feliz da vida, e me recordo que agradeci muito a Deus e à Mãe por ele ser como é, seu ritmo” aberto, comprometido e fiel à condução de Deus em sua vidaem sua vida.

Pe. José Fernando

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Para mí es una alegría escribir sobre mi querido hermano de curso, el P. Afonso. Desde nuestro no-viciado en Tuparendá, Paraguay, pudimos compartir muchas experiencias, especialmente en la práctica de trabajo en hospital, que realizamos en Ciudad del Este, en la frontera con Brasil. Desde ese entonces fue para mí una motivación ver la capacidad de entre-ga de Afonso, su cariño especialmente por los más pobres y su alegría “a toda prueba” que le sube el áni-mo a cualquiera que lo necesite. En este sentido, para nosotros como curso la presencia del P. Afonso ha sido siempre un gran cimiento. En nuestro sacerdocio como curso “Cristo de Sión”, la alegría de ser sacer-dotes y el anhelo de compartir la experiencia de Cris-to que parte el pan y se sienta a la mesa con nosotros, ha sido central. Y gran parte de esa alegría la hemos recibido de nuestro querido hermano, el P. Alfonso.

En otro ámbito, destaco el amor profundo que tie-ne el P. Alfonso por Schoenstatt. Desde el inicio de nuestra formación, hemos visto como la espiritualidad del Movimiento, su vida y su crecimiento, sea en el país que sea, es para él motivo de oración y compañía. En ese sentido, nos ha ayudado a todos a tener muy pre-sente la centralidad del Santuario, de la Alianza de Amor y la presencia de nuestro Padre Fundador en nuestra vida y ministerio sacerdotal.

Finalmente, en lo personal, la vida de oración del P. Alfonso ha sido para mí una motivación constante para crecer en mi propia vinculación con Cristo. El verlo rezando en el Santuario y buscando siempre el conocer más a Cristo y a su Madre, María, me mues-tra siempre lo importante que es para nosotros como sacerdotes el estar vinculados de manera inseparable al Señor, para ser buenos pastores.

P. Afonso, gracias por tu amistad, gracias por tu confianza y, sobre todo, por caminar juntos!

Con mucho cariño, te bendice,

Pe. Patricio

De seu irmão de Curso

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P. confi

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Pe

Perfil

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De seus filhos espirituaisQue a MTA te conserve sempre a seu serviço,

para o senhor poder continuar alimentando nossas almas com o Fogo Heroico da Juventude Masculina. Obrigado por todo seu trabalho!

Henrique - Itambaracá

Alô, Pe. Afonso! Aniversário de padre tem que ser comemorado, ainda mais quando é do nosso assessor! Obrigado por sua dedicação por nossa juventude, seu amor à Schoenstatt e, acima

de tudo, obrigado por nos inspirar nessa entrega à Maria. Suas direções espirituais têm me ajudado

muito, chefe! Já já eu te ligo de novo pra marcarmos outra conversa! Abraços.

Otávio - Ibiporã

Obrigado Padre Afonso por toda ajuda prestada à Juventude Masculina no regional Paraná, especialmente à

juventude de Curitiba. Sempre nos atende com

disponibilidade e com um sorriso no rosto! Que a virgem Maria, aliada à seu divino filho, continue

abençoando o seu trabalho. Parabéns!

João - Curitiba

Desejo meus parabéns a esse pequeno homem, mas que, com

seu grande amor pela Juventude e pela Mãe de Deus, transforma-se num imenso sacerdote que incendeia os corações e forma líderes na nossa

juventude! Parabéns padre Afonso! Temos no senhor um grande exemplo de homem e do ideal Puer et Pater!

Gabriel Dutra - Londrina

Pequeno Padre Afonso, aprendo muita coisa com você, explico o porquê citando uma frase que ouvi estes dias: há grande complexidade

nas coisas simples. Esta sua

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simplicidade e verdade são um grande incentivo para nós. Padre homem, com vontades, problemas, desafios... Grande abraço. Seu amigo Renan.

Renan Montanucci – Londrina

Grande Pe. Afonso! Feliz aniversário, chefe! É uma alegria partilhar contigo os ideais de Schoenstatt e de Sião. Obrigado pela tua entrega e entusiasmo! Abração!

Pe. Alexandre – Assessor

Ilustre Sacerdote! Parabéns por mais este ano de vida e de trabalhos com a Juventude paranaense. Apesar dos atrasos com os textos para a FH, você sabe do grande carinho que sinto por vossa pequena personalidade! Grande abraço!

Gabriel Oberle – Londrina

Parabéns grande padre Afonsinho!Deus coloca grandes tarefas em ombros

frágeis. No seu caso, ombros pequenos! Mas dá uma extraordinária força para conseguir carregar tudo!

Tenho certeza que a Mãe de Deus acompanha e ilumina o senhor sempre! Sua fé viva e prática no cuidado da Mãe de Deus me inspira sempre a acreditar cada vez mais que Ela tem sempre o perfeito cuidado!

Muitas felicidades, sucesso e saúde!Alexandre Mestre Tejo – Londrina

“Parabéns Pe. Afonso e que Deus e nossa MTA continuem te abençoando. Felicidades ao meu amigo desde os tempos de Jumas... e bota tempo nisso... ahahahah. Abraços.”

Daniel – Guarapuava

“Sempre falei com o Padre Afonso sobre família e isso demonstra que ele faz parte da minha me dando conselhos como pai e ao mesmo tempo sendo um irmão nas brincadeiras...Puer et Pater te lembra alguma coisa sacerdote? xD”

Rodrigo Guilherme – Cornélio Procópio

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Rumo a2014

Rodrigo Biasini*O primeiro encontro de assessores e chefes do

JUMAS, chamada de Jornada JM Americana, aconteceu na Argentina, a sombra do Santuário Sião de Florêncio Varella, em novembro de 2008. Havia representantes de países como: Argentina, Chile, Equador, Estados Unidos, México e Paraguai. Tive a oportunidade de participar desse encontro, representando o Brasil, junto com meu assessor, na época, Pe. Matheus Bernardes. A jornada serviria para delimitar metas de trabalho para a juventude até 2014, mas sua essência era de se formar uma nova cultura na juventude de Schoenstatt internacional, que ainda estávamos a descobrir no decorrer da semana de trabalho. Houve um momento de retomada da história da juventude, para chegarmos na proposta dessa jornada e assim refl etir, como Juventude Masculina, como presentearemos Schoenstatt em 2014.

Após quatro dias de exaustivos trabalhos e tendo que se familiarizar com um idioma diferente do seu, demos o primeiro passo, selamos um compromisso como Cruzada 2014: “Como Juventude Masculina queremos caminhar para 2014, unidos na Aliança e assumindo o legado, para ser uma nova Geração Missionária”. Em 31 de Maio de 2009 foi dada a largada da Cruzada 2014. Nesse mesmo ano, nos

reunimos em São Paulo, à sombra do Santuário Sião do Jaraguá, logo após o fi nal do encontro nacional que proclamamos a descoberta de nosso ideal nacional. Ali estavam presentes alguns chefes que participaram em Buenos Aires, mas também alguns novos e em mais número de representantes por país. Somente os E.U.A não puderam participar, porém a grande surpresa foram os representantes da Espanha e Portugal, modifi cando assim o nome do encontro para: Encontro Ibero-americano de chefes e assessores, mostrando assim que há na Europa uma juventude de Schoenstatt presente. Pelo Brasil éramos em três representantes, sendo dois do regional SE e um do PR. Em São Paulo que construímos os quatro pilares que norteariam os trabalhos a seguir com a Cruzada 2014, que foram: Protagonismo; Unidade Internacional; Cultura da Aliança e Fogo da Missão. Com esses quatro pilares, Pe. José Maria Garcia, um dos diretores internacionais do Movimento, nos comparou a um vulcão, que após expelir sua larva transforma toda a geografi a do local ao seu redor, fazendo a nós essa refl exão, para assim sermos o um vulcão dessa nova Geração Missionária e transformarmos nossos ramos, países e tudo que está ao nosso redor através dos quatro pilares.

Com grande alegria, que compartilho esse relato a todos os leitores da revista Fogo Heróico.

1º Encontro internacional do JUMAS: Jornada JM Americana

JM é a sicla que os outros países chamam a Juventude Masculina

*Atualmente Rodrigo (que está com a Peregrina Heroico) é integrante do JUMAS Atibaia

Mario Hiriart He

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André Audibert

Nasceu no dia 23 de julho de 1931, em Santiago, no Chile, em uma família afetuosa e harmônica, no entanto, não religiosa. Na infância aprendeu a rezar e iniciou seu contato com a fé devido ao estimulo de sua avó, tia e irmã. Foi sempre bem disciplina-do e inteligente e isso lhe garantiu tornar-se, logo cedo, tesoureiro da Ação Católica em seu colégio dos Irmãos Maristas. Nessa fase, conheceu o pa-dre Benedito Schneider – responsável pelo primeiro contato de Mario com o Movimento de Schoenstatt, impulsionando-o a participar do grupo pioneiro da Juventude Masculina de Schoenstatt da Capital.

Em sua juventude, por ser um rapaz aplicado e sempre fi rme aos seus ideais, ingressou na Univer-sidade de Santiago, no curso de Engenharia, onde se destacou como o melhor da turma. Tornou-se professor de Geometria Analítica e, em meio a sua atuação profi ssional, decidiu criar uma biblioteca para facilitar os estudos dos alunos mais necessi-tados e ali foi para muitos um exemplo, um compa-nheiro, um amigo. Também nesta fase começou a se questionar sobre sua verdadeira vocação, sen-tindo que o matrimônio não era o que Deus deseja-ra, mas sim uma profunda vida ao Laicato, vindo a ser o primeiro Irmão de Maria da América Latina.

Demonstrou seu amor a Deus ao longo de sua vida, através da entrega nas pequenas coisas e na vivência de seu Ideal – “Como Maria, Cálice vivo, portador eterno da mensagem de Cristo”. Após al-

guns anos, em 1964, descobriu que estava doente com um câncer irreversível que avançou rapida-mente, e em julho, veio a falecer.

Hoje, Mario Hiriart é recordado por seu sorriso. Homem alegre, culto, que gostava de poesia, música e canto, to-cava violão e tinha gosto por contem-plar a natureza. Era um homem simples, que buscava viver o ordinário extraordina-riamente bem feito. E tornou-se Herói de Schoenstatt por sua entrega fi lial a Obra, oferecendo sua vida em troca da volta do Padre Kentenich do exílio, um ver-dadeiro exemplo para nós e a materia-lização do 31 de maio.

Inspirados pela sabedoria e santi-dade deste Herói, também nós, que-remos arder pela missão e entregar nossas vidas à obra de Schoenstatt. Por isso, pedimos a nossa Queri-da Mãe que nos abençoe nesta tarefa e ajude a toda Juventude Masculina a viver plenamente o Ideal de ser “Vinculados por Maria, fogo do Cristo Tabor”.

Pe Kentenich junto ao túmulo de Mario em Milwaukee, posteriormente seus restos mortais foram transferidos para o Chile

JUMAS LONDRI


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O JUMAS de CP convida a todos os membros do Movimento Apostólico de Schoenstatt, de todo o nosso regional Paraná, a vir participar conosco desta celebração e esperamos muito a presença do JUMAS das outras cidades do regional.

Jubileu JUMAS Jubileu JUMAS Cornélio ProcópioCornélio Procópio

anos

Dia 09 de julho de 2011Missa as 19h30 no Santuário

seguida de jantar e festa no restaurante Frango AssadoConvites - R$40,00 (com membros do JUMAS CP)

fogo heroico 10

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