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35
1 FAILURE MODE & EFFECTS ANALYSIS FMEA DE PROCESSO Profª.M.Sc: MARLENE ARAÚJO DE FARIA [email protected]

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1

FAILURE MODE & EFFECTS ANALYSIS

FMEA DE PROCESSO

Profª.M.Sc: MARLENE ARAÚJO DE FARIA

[email protected]

2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 4

1 Benefícios Gerais........................................................................................................ 5

2 Objetivos..................................................................................................................... 5

3 Cronograma do FMEA de Processo......................................................................... 6

4 Entradas, Resultados e Associações de Processo..................................................... 8

5 Cabeçalho – FMEA de Processo............................................................................... 10

5.1 Tarefas iniciais da equipe................................................................................. 10

6 Fluxograma de Processo............................................................................................ 11

7 Matriz Característica da Peça................................................................................... 11

8 Modelo de Trabalho para o FMEA de Processo..................................................... 12

9 Funções / Necessidades do FMEA de Processo........................................................ 13

9.1 Operações (com várias estações de trabalho)................................................. 14

9.2 Dados da Operação 20...................................................................................... 15

10 Modos de Falhas......................................................................................................... 15

10.1 Operação 30.................................................................................................... 16

11 Efeitos e Causas.......................................................................................................... 18

12 Ocorrência................................................................................................................... 19

12.1 Tabela de Classificação de Severidade......................................................... 20

12.2 Tabela de Classificação de Ocorrência........................................................ 21

12.3 Controles Atuais do processo........................................................................ 22

12.4 Tabela de Classificação de Detecção............................................................. 23

13 Severidade, Ocorrência, Detecção e RPN................................................................ 24

3

14 Ações Recomendadas................................................................................................. 28

15 Modelo de Trabalho do Fmea de Processo.............................................................. 29

16 Resumo........................................................................................................................ 33

CONCLUSÃO............................................................................................................ 35

4

INTRODUÇÃO

Um dos pontos mais importantes para o sucesso na implementação de um programa

de FMEA é realizá-lo no momento adequado. Isto significa “agir antes do evento acontecer”

e não um exercício “pós-fato”. Para colher os resultados positivos da ferramenta, o FMEA

deve ser desenvolvido antes que o Modo de Falha de projeto ou de processo seja

incorporado ao produto. Um FMEA desenvolvido na época apropriada fará com que os

gastos com mudanças no produto e no processo sejam bem menores e as modificações mais

fáceis de serem implementadas. Um FMEA pode reduzir ou eliminar a chance de

implementação de uma modificação corretiva, que poderia criar até uma situação mais

grave. Aplicado corretamente, este é um processo interativo sem fim.

A ferramenta FMEA deve ajudar também no desenvolvimento de novas máquinas e

equipamentos, o método é o mesmo, entretanto, a máquina ou o equipamento que está

sendo desenvolvido deverá ser considerado como o produto. Quando Modos de Falhas em

potencial são identificados, as ações corretivas devem ser trabalhadas para eliminá-los ou

continuamente reduzir sua probabilidade de Ocorrência.

5

1 BENEFÍCIOS GERAIS

Melhorar a qualidade, confiabilidade e segurança dos produtos;

Melhorar a competitividade e a imagem;

Ajudar a alcançar e superar as expectativas dos clientes;

Reduzir o custo e o tempo de desenvolvimento dos produtos;

Documentar e acompanhar as ações tomadas com o objetivo de reduzir riscos;

Um FMEA bem executado irá assegurar a robustez do produto e do processo;

Durante a fase de produção, um FMEA incompleto aumenta o risco do projeto não ser

capaz de cumprir as especificações de fabricação;

Uma vez que o projeto do produto, os processos de fabricação e de montagem mudam

durante o desenvolvimento, o FMEA e sua documentação passam por uma série de

revisões. A documentação é dinâmica, portanto reflete as mudanças significativas de

produto e de processo para a memória histórica da cooperação;

A documentação do FMEA “fecha o círculo” assegurando que, o que poderia dar errado

foi reconhecido e ações de prevenção foram tomadas.

2 OBJETIVOS

Os objetivos são: Descrever o formato e o processo de desenvolvimento do FMEA de

Processo.

Resumir os objetivos e resultados do FMEA de Processo.

Descrever as entradas, os resultados e as associações do FMEA de Processo.

Estabelecer as tarefas iniciais da equipe.

Descrever e estabelecer os propósitos do fluxograma de processo.

Conceituar os propósitos da Matriz e de Características de uma peça.

Definir requisitos/funções e as suas características.

Determinar alguns Modos de Falhas de processo.

Definir a Causa de um Modo de Falha.

6

Estabelecer duas suposições que devem ser levadas em consideração no processo de

identificação de Causas.

Utilizar as tabelas de Ocorrência e Severidade.

Determinar prioridades para as Ações Recomendadas.

Determinar o valor da classificação de Ocorrência dado “1 em X”.

Explicar o significado dos símbolos utilizados para marcar e classificar as

características.

Estabelecer quando as classificadas de Detecção e RPNs são similares às do FMEA de

Projeto.

Definir o termo Controle de Processo explicar seus benefícios.

Assessorar na análise de um novo processo de montagem ou fabricação.

Aumentar a probabilidade de que os potenciais Modos de Falhas e seus Efeitos sejam

levados em consideração.

Identificar as deficiências de processo para que os engenheiros possam, através de

controles, reduzir a Ocorrência da produção de peças inaceitáveis, ou ainda, criar

métodos para melhorar a Detecção de produtos inaceitáveis.

Identificar as Características Especiais e ajudar na estruturação dos Planos de Controle e

Controles Especiais.

Estabelecer uma prioridade para Ações de melhoria do processo.

Documentar o raciocínio das mudanças de processo para dirigir o desenvolvimento de

futuros processos de montagem ou fabricação.

3 CRONOGRAMA DO FMEA DE PROCESSO

O FMEA de Processo deve ser iniciado quando os desenhos preliminares do produto

estiverem disponíveis. Isto corresponderá à Implementação do Programa (PI), um

evento do Cronograma Recomendado.

7

FMEA de Processo deve estar atualizado ao término do Desenvolvimento do Protótipo

(PR).

O FMEA de Processo deve estar completo para a Assinatura Final (SO).

SISTEMA

PROJETO

PROCESSO

8

4 ENTRADAS, RESULTADOS E ASSOCIAÇÕES DE PROCESSO

Entradas

Histórico de outros FMEAs de Projeto de produtos similares;

Lista das Funções do Produto dos FMEAs de Projeto

Falhas de Processo conhecidas, Causas e Controles

identificados previamente nos FMEAs de Processo realizados

anteriormente;

Protótipos e informações de Planos de Controle de produtos

similares;

Características Especiais em potencial provenientes do

FMEA de Projeto.

FMEA de Processo

Resultados/Associações

Lista de Ações de Processo que têm como objetivo eliminar

Causas de Modos de Falhas nos produtos, ou reduzir a

possibilidade de Ocorrência e/ou melhorar a Detecção no

processo;

Outros métodos para detectar possíveis problemas de

fabricação dos produtos;

Histórico de Modos de Falhas do Produto, Causas e Efeitos

para futuros estudos;

Confirmar Características Especiais, juntamente com seus

respectivos Controles Especiais;

Histórico de Modos de Falhas de Processo, Causas e Ações

Recomendadas para futuros estudos.

9 FMEA DE PROCESSO NÚMERO DO FMEA:

ITEM: PÁGINA _____ DE _____

MODELO E ANO DO VEÍCULO: RESPONSABILIDADE DO PROCESSO: PREPARADO POR:

EQUIPE DATA CHAVE: DATA DO FMEA (ORIG.):

REVISÃO:

MODO

DE FALHA

POTENCIAL

EFEITO (S)

POTENCIAL

S

E

V

C

L

A

S

S

CAUSA (S)

POTENCIAL

O

C

O

R

CONTROLES

D

E

T

R

P

N

AÇÕES

RECOMENDADAS

RESPONSÁVEL

E CRONOGRAMA

RESULTADOS DAS AÇÕES

AÇÕES TOMADAS

DATA

S

E

V

O

C

O

R

D

E

T

R

P

N

OBJETIVO

DO PROCESSO

DESCRIÇÃO

DO PROCESSO

10

5 CABEÇALHO – FMEA DE PROCESSO

1. Número do FMEA: entre com o número do documento correspondente, que poderá ser

utilizado para eventuais pesquisas futuras.

2. Nome e Número do Sistema/Subsistema/Componente: indique o nível apropriado de

análise e entre com o código e o número do Sistema, Subsistema ou Componente que está

sendo analisado.

3. Responsabilidade do Processo: entre com o departamento responsável pelos trabalhos ou

com o nome do fornecedor e respectivo departamento, se for o caso.

4. Preparado por: entre com o nome, número do telefone e departamento do engenheiro

responsável pela elaboração do FMEA.

5. Modelo e ano do veículo: entre com o ano, o modelo e a linha do veículo que será afetada

pelo projeto/processo que está sendo analisado.

6. Data-chave: entre com a data limite para o término dos trabalhos do FMEA, que não deve

exceder a data do início da produção.

7. Data do FMEA: entre com a data de quando o FMEA foi elaborado e com as datas das

últimas revisões.

8. Equipe: listar os nomes dos responsáveis e dos respectivos departamentos que tenham

autoridade para identificar e/ou realizar tarefas.

5.1 Tarefas iniciais da equipe

Assim como qualquer FMEA, o FMEA de Processo inicia-se com as seguintes tarefas:

Determinar o coordenador da equipe.

Determinar o anotador.

Determinar os outros membros da equipe.

Determinar o escopo dos trabalhos.

Definir os objetivos da equipe (cronograma de ações, etc.).

Determinar regras e direcionamentos para a equipe.

11

Pesquisa de dados necessários para iniciar análise (Desenhos, FMEAs de Projeto e

FMEAs de Processo anteriores, etc.).

Editar ou criar um Fluxograma do Processo (veja abaixo).

6 FLUXOGRAMA DE PROCESSO

Qualquer série de operações pode ser desdobrada graficamente. No FMEA de Sistema ou

de Projeto, nós criamos o Diagrama de Blocos Funcional do Sistema.

O Fluxograma de Processo representa em palavras e gráficos a seqüência de passos da

operação a ser analisada. Esta informação vai ajudar a equipe a identificar claramente a seqüência

operacional, além de manter as discussões no foco principal.

Fluxo de Processo: É simplesmente a operação ou passos da operação

Resultados: Os resultados são características produzidas naquela operação. Esta coluna

transforma-se na coluna de transcrição/propósitos do processo de formulário deste tipo

de FMEA. Um resultado transforma-se em Modo de Falha quando escrito com sentido

negativo.

7 MATRIZ DE CARACTERÍSTICA DA PEÇA

A Matriz de Características da Peça é utilizada para descrever quais passos do fluxo de

processo afetam quais características.

Exemplo:

12

OPERAÇÕES DO PROCESSO

CARACTERÍSTICA DA PEÇA 10 20 30 40 50 60 70

Material da Carcaça X

Diâmetro da Carcaça X

Comprimento do Encaixe X X

Orientação do “switch” X X

8 MODELO DE TRABALHO PARA O FMEA DE PROCESSO

INSPECIONAR

TOMAR

AÇÃO

DETECTAR

Qual é a

Função?

O que pode dar

errado?

Função não

realizada

Função Parcial

Função

Intermitente

Função

Degradada

Função

Exagerada

Qual é o

Efeito(s)?

Qual a sua

gravidade?

Com que

freqüência

ela ocorre?

Qual é a

Causa(s)?

O que pode

ser feito?

Modificações no

projeto

Modificações no

processo

Controles

Especiais

Como isto

pode ser

detectado?

Quão eficiente

é este método?

13

9 FUNÇÕES / NECESSIDADES DO FMEA DE PROCESSO

INSPECIONAR

A Função do processo contém as seguintes informações:

O objetivo ou operação a ser analisada.

As operações com diferentes Modos de Falhas potenciais listadas separadamente.

Por exemplo, um operação que contém 5 estações de trabalho normalmente

será decomposta em 5 diferentes funções.

Para determinar uma Função, pergunte:

O que a operação deve supostamente fazer?

O que a operação supostamente não deve fazer?

Qual é a

Função?

14

9.1 OPERAÇÕES (COM VÁRIAS ESTAÇÕES DE TRABALHO)

FLUXOGRAMA DE PROCESSO

Recebimento e

Inspeção 10 Receber e Inspecionar

o material

Estampagem

Furação

Inspeção

Tratamento

técnico

Acabamento 1

Fresagem

Acabamento 2

20

30

40

50

60

70

80

Estampar o trinco

Executar dois furos 6

mm de diâmetro

Checar o dimensional

- Comprimento do trinco

- diâmetro dos furos

- altura do trinco

- localização dos furos

Fresar o ressalto

Dar acabamento

às bordas

Dar acabamento

à superfície dos

furos

Tratar termicamente

a peça

15

9.2 DADOS DA OPERAÇÃO 20

Vamos focalizar a operação. A tabela abaixo contém algumas de suas especificações

necessárias:

Função/Necessidade do Processo Especificações

Estampar comprimento 88.0 ± 0.1 mm

Estampar altura 48.0 ± 0.1 mm

Estampar cavidade interna 33.0 ± 0.2 mm

Estampar localização da cavidade interna 65.0 ± 0.2 mm

Manter planicidade + 0.2 mm

10 MODOS DE FALHAS

INSPECIONAR

Qual é a

Função?

O que pode dar

errado?

Função não

realizada

Função Parcial

Função

Intermitente

Função

Degradada

Função

Exagerada

16

10.1 DADOS DA OPERAÇÃO 30

Função Modo de Falha

Furar diâmetro 6.0 ± 0.2 mm Furo inexistente

Diâmetro excessivo do furo (> 6.2 mm)

Diâmetro do furo inadequado (< 5.8 mm)

Furo na forma oval

Importante: O Modo de Falha do FMEA de Processo deve ser baseado no que pode dar

errado e deve ser descrito em termos de características da peça rejeitada na operação como,

por exemplo, peça quebrada, peça deformada, peça faltando, suja, etc.

EXERCÍCIO 1 – MODOS DE FALHAS

Objetivo: Praticar a determinação de Modos de Falhas.

Material: A apostila do participante.

“Flip Chart” e caneta.

Etiquetas adesivas.

Instruções: Utilizando o “flip chart”, determine o que pode dar errado (Modos de Falhas)

para as funções listadas na página ___________.

Quando o trabalho em equipe terminar, transcreva as informações no

formulário do FMEA de Processo.

17

FMEA DE PROCESSO NÚMERO DO FMEA:

ITEM: PÁGINA _____ DE _____

MODELO E ANO DO VEÍCULO: RESPONSABILIDADE DO PROCESSO: PREPARADO POR:

EQUIPE DATA CHAVE: DATA DO FMEA (ORIG.):

REVISÃO:

MODO

DE FALHA

POTENCIAL

EFEITO (S)

POTENCIAL

S

E

V

C

L

A

S

S

CAUSA (S)

POTENCIAL

O

C

O

R

CONTROLES

D

E

T

R

P

N

AÇÕES

RECOMENDADAS

RESPONSÁVEL

E CRONOGRAMA

RESULTADOS DAS AÇÕES

AÇÕES TOMADAS

DATA

S

E

V

O

C

O

R

D

E

T

R

P

N

Op. # 20

Op. # 30

OBJETIVO

DO PROCESSO

DESCRIÇÃO

DO PROCESSO

18

11 EFEITOS E CAUSAS

Os Efeitos podem ser categorizados em grupos de acordo com a gravidade. Os grupos

genéricos são:

Pequenas Insatisfações do Clienete/Outros Sistemas.

Insatisfações Significativas dos Clientes/Performance dos Veículos.

Regulamentações Governamentais/Segurança do Veículo.

Os Efeitos são classificados através da tabela de Severidade. Prevalecerá a classificação de

todos os Efeitos resultantes de um Modo de Falha.

Duas suposições devem ser consideradas na procura das Causas, nesta ordem:

Assumir que peças e materiais provenientes de operações anteriores estão corretos.

Exemplo: temperatura de forno elevada.

Considerar variações de entrada.

Exemplo: Material que vai para o forno está fora de especificação.

As Causas são classificadas através da Tabela de Ocorrência.

INSPECIONAR

Qual é a

Função?

O que pode dar

errado?

Função não

realizada

Função Parcial

Função

Intermitente

Função

Degradada

Função

Exagerada

Qual é o

Efeito(s)?

Qual é a

Causa(s)?

19

12 OCORRÊNCIA

O objetivo é estimar a taxa de Ocorrência para cada Causa listada. Se esta Ocorrência não

puder ser estimada, então estime a sua possível taxa de falha.

Esta estimativa pode ser baseada em dados históricos de montagem e fabricação de

produtos similares.

A classificação de Ocorrência da Causa deve ser selecionada a partir da tabela, baseada nos

critérios listados abaixo:

1) Cpk (parâmetros mensuráveis)

2) Taxa de Falha (dados de atributo)

3) Critérios Subjetivos (experiência)

Se: Então use:

Para selecionar a

classificação de

ocorrência, use como

base a coluna:

O processo estiver sob

controle

Dados estatísticos (capacidade

do processo e distribuição real) Cpk

O processo é similar a outro

estudado no passado

Dados estatísticos deste

processo Cpk

Dados de falhas de sistemas

similares estão disponíveis

Dados históricos de falhas

acumulados e/ou %

defeituosos

Possíveis taxas de falhas

O processo é novo e/ou não

existem dados estatísticos

disponíveis

Análise de Engenharia

Classificação, usando o

consenso da equipe (seja

exigente!)

20

12.1 TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE SEVERIDADE – FMEA DE PROCESSO

Gravidade do Efeito Critério: Severidade do Efeito Classificação

Perigosa – sem

advertência

Representa perigo para a máquina e/ou para o operador.

O Modo de Falha potencial afeta a segurança do veículo

e/ou envolve não conformidades com as

Regulamentações Governamentais. A Falha ocorrerá sem

advertência.

10

Perigosa – com

advertência

Representa perigo para a máquina e/ou para o operador.

O Modo de Falha potencial afeta a segurança do veículo

e/ou envolve não concordâncias com as Regulamentações

Governamentais. A Falha ocorrerá com advertência

prévia.

9

Muito alta

Parada de linha na produção, 100% dos produtos devem

ser refugados. Veículo/Item inoperante com perda na

função primária. Cliente muito insatisfeito.

8

Alta

Pequena parada de linha na produção. O produto deve ser

selecionado e uma porcentagem refugada (menor do que

100%). O veículo está operante, mas com um nível de

performance reduzido. Cliente insatisfeito.

7

Moderada

Pequena parada de linha na produção. Uma porcentagem

(menor do que 100%) das peças deve ser refugada (sem

seleção). Veículo operante, mas algum item de

Comodidade/Conforto está inoperante. O cliente passa

por desconforto.

6

Baixa

Pequena parada de linha na produção, 100% dos produtos

devem ser retrabalhados. Veículo/Item operante, mas

algum item de Comodidade/Conforto está operante, mas

em um nível de performance reduzido. O cliente passa

por algum desconforto.

5

Muito baixa

Pequena parada de linha na produção. O produto deve ser

selecionado e uma porcentagem (menor do que 100%)

retrabalhada. Item de acabamento e níveis de ruídos não

conformes. Defeito notado pela maioria dos clientes.

4

Praticamente

desprezível

Pequena parada de linha na produção. Uma porcentagem

(menor do que 100%) das peças deve ser retrabalhada

imediatamente, mas fora da linha. Itens de acabamento e

níveis de ruídos não conformes. Defeito notado por vários

clientes.

3

Desprezível

Pequena parada de linha na produção. Uma porcentagem

(menor do que 100%) das peças deve ser retrabalhada

imediatamente na linha. Itens de acabamento e níveis de

ruídos não conformes. Defeito notado por clientes

exigentes.

2

Nenhuma Efeito inexistente 1

21

12.2 TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA – FMEA DE PROCESSO

Probabilidade de Falha Possível Taxa de

Falha Cpk Classificação

Muito alta: a falha é quase inevitável. Mais do que 1 em 2 < 0.33 10

1 em 3 0.33 9

Alta: Geralmente associada a processos

similares que falharam com freqüência.

1 em 8 0.51 8

1 em 20 0.67 7

Moderada: Geralmente associada a

processos similares que falharam

ocasionalmente, mas não em grandes

proporções.

1 em 80 0.83 6

1 em 400 1.00 5

1 em 2.000 1.17 4

Baixa: Falhas isoladas associadas a

processos similares. 1 em 15.000 1.33 3

Muito baixa: Falhas isoladas associadas a

processos quase idênticos. 1 em 150.000 1.50 2

Remota: A Ocorrência é pouco provável.

Nunca ocorreram Falhas em processos

quase idênticos.

Menos de

1 em 1.500.000 1.67 1

EXERCÍCIOS 2 – EFEITOS E CAUSAS

Objetivo: Praticar a determinação de Efeitos e Causas.

Material: A apostila do participante.

“Flip chart” e caneta.

Etiquetas adesivas.

Instruções: 1. Determine um novo líder e auxiliares. Utilize o “flip chart” para abrir as

colunas “Efeito” e “Causa”. Leia as informações ao final desta página.

2. Faça um “brainstorming” com a equipe para “Qual é o Efeito?” e escreva

nas etiquetas. Organize e classifique os Efeitos conforme exercícios anteriores

e cole as etiquetas no “flip chart”.

3. Faça o mesmo para as “Causas”.

4. Copie os dados individualmente no formulário do FMEA de Processo do

Exercício 4-1.

22

5. Você tem 10 minutos para completar esta tarefa.

Voltando ao Exercício:

É sabido que no ano passado tivemos alguns problemas de procedimento interno, que

permitiram que o molde que dá forma à peça fosse incorretamente especificado

dimensionalmente. Houve também alguns casos onde os protótipos eram corretos, mas na

produção inicial algumas peças estavam fora de especificação. Através do uso, enfrentamos

situações onde ocorreram no molde danos e desajustes acima da média esperada. Também

observamos variações na entrada de material que afetaram dimensões da peça (retração).

12.3 CONTROLES ATUAIS DO PROCESSO

Controles do processo descrevem controles que previnem ou detectam a possibilidade da

Ocorrência de um Modo de Falha.

Estes controles podem ser, por exemplo, dispositivos à prova de falha, CEP ou ainda

avaliações “pós-processo”. Esta avaliação pode ocorrer na operação em estudo ou nas operações

subseqüentes.

Três tipos de Controles do Processo devem ser considerados, nesta ordem:

1. Prevenir a Ocorrência de Causa/Modo de Falha/Efeito ou reduzir a sua freqüência.

2. Detectar a Causa e conduzir as Ações Corretivas.

3. Detectar o Modo de Falha.

A identificação de Controles do Processo deve começar com os Modos de Falhas/Causas

que têm a maior combinação Severidade/Ocorrência.

Exemplos:

Inspeções

Auditorias

CEP

Dispositivos Automáticos

Poka-Yoke

Verificação de Set-Up

23

12.4 TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE DETECÇÃO – FMEA DE PROCESSO

Detecção

Critério: Probabilidade de que a existência de um

defeito será detectada por Controles de Processo

antes de um processo subseqüente, ou antes da peça

ou componente sair da área na manufatura /

montagem.

Classificação

Quase impossível Nenhum controle conhecido consegue detectar o Modo de

Falha. 10

Muito remota Probabilidade muito remota do Controle Atual detectar o

Modo de Falha. 9

Remota Probabilidade remota do Controle Atual detectar o Modo de

Falha. 8

Muito baixa Probabilidade muito baixa do Controle Atual detectar o Modo

de Falha. 7

Baixa Probabilidade muito baixa do Controle Atual detectar o Modo

de Falha. 6

Moderada Probabilidade moderada do Controle Atual detectar o Modo

de Falha. 5

Moderadamente

alta

Probabilidade moderadamente alta do Controle Atual detectar

o Modo de Falha. 4

Alta Probabilidade alta do Controle Atual detectar o Modo de

Falha. 3

Muito Alta Probabilidade muito alta do Controle Atual detectar o Modo

de Falha. 2

Quase certa

O Controle Atual detectará quase que certamente o Modo de

Falha. São conhecidos Controles de Detecção confiáveis

utilizados em processos similares.

1

EXERCÍCIO 3 FMEA DE PROJETO – CONTROLES ATUAIS

Objetivo: Praticar a determinação dos Controles Atuais de Processo.

Material: A apostila do participante.

“Flip chart” e caneta.

Etiquetas colantes.

Instruções: 1. Utilize o “flip chart” e abra a coluna “Controles Atuais”.

24

2. Faça um “brainstorming” para determinar possíveis “Controles Atuais” e

escreva nas etiquetas colantes. Organize os “Controles Atuais” e classifique-os

conforme a tabela de Detecção. Cole as etiquetas no “flip chart”.

3. Copie os dados do “flip chart” individualmente no formulário do FMEA de

Processo do Exercício 4-1.

4. você tem 5 minutos para completar esta tarefa.

13 SEVERIDADE, OCORRÊNCIA, DETECÇÃO E RPN

Os números para Severidade, Ocorrência e Detecção serão obtidos das tabelas descritas

posteriormente.

Controles Especiais: Controles Especiais devem aparecer nas Ações

Recomendadas.

Controles Especiais não são controles normais ou

corriqueiros.

A classificação de Severidade 9 ou 10 gera três ações:

1. Determinar Causa Raiz.

2. Inserir a classificação na coluna correspondente.

3. Uma Ação Recomendada pró-ativa deve ser tomada no processo.

YC S = 9,10 Quando Controles Especiais não são necessários.

A equipe pode decidir pela manutenção ou remoção do YC.

S = 9,10 Quando Controles Especiais são requeridos.

Os seguintes itens são necessários para maior combinação dos números de severidade e

Ocorrência (assumindo que não existe nenhuma classificação 9 ou 10 de Severidade):

1. Determinar a Causa Raiz.

2. Inserir a classificação na coluna correspondente, quando apropriado.

3. Uma Ação Recomendada pró-ativa deve ser tomada.

25

YS S 5-8

O 4

Quando Controles Especiais não são necessários.

A equipe pode decidir pela manutenção ou remoção do YS.

SC S 5-8

O 4 Quando Controles Especiais são necessários.

NECESSIDADES DE CONTROLES ESPECIAIS

NÃO HÁ NECESSIDADES DE CONTROLES ESPECIAIS

CARACTERÍSTICA CRÍTICA

YC (OPCIONAL)

CARACTERÍSTICA

SIGNIFICATIVA SC

YS

(OPCIONAL)

O RPN é calculado multiplicando-se a maior classificação de Severidade, a classificação

de Ocorrência e a menor classificação de Detecção.

Não existe um número limite para a análise do RPN.

26

PLANOS DE CONTROLE

Página ________ de ________

PROTÓTIPO PRÉ-LANÇAMENTO PRODUÇÃO

NÚM. DO PLANO DE CONTROLE

CONTRATO/TELEFONE DATA (ORIG.) DATA (VER.)

NUM. DA PEÇA EQUIPE APROVAÇÃO DO CLIENTE (ENGENHARIA)/DATA (SE

NECESSÁRIO)

NOME DA PEÇA / DESCRIÇÃO APROVAÇÃO DO

FORNECEDOR/DATA

APROVAÇÃO DO CLIENTE (QUALIDADE)/DATA SE

NECESSÁRIO

FORNECEDOR / FÁBRICA CÓDIGO DO FORNECEDOR OUTRAS APROVAÇÕES / DATA (SE

NECESSÁRIO)

OUTRAS APROVAÇÕES / DATA (SE NECESSÁRIO)

Nº DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO / TOLERÂNCIA CLASS. ILUSTRAÇÃO

27

PLANOS DE CONTROLE

Página ________ de ________

PROTÓTIPO PRÉ-LANÇAMENTO PRODUÇÃO

NÚM. DO PLANO DE CONTROLE

CONTRATO/TELEFONE DATA (ORIG.) DATA (VER.)

NUM. DA PEÇA EQUIPE APROVAÇÃO DO CLIENTE (ENGENHARIA)/DATA (SE

NECESSÁRIO)

NOME DA PEÇA / DESCRIÇÃO APROVAÇÃO DO FORNECEDOR/DATA APROVAÇÃO DO CLIENTE (QUALIDADE)/DATA SE

NECESSÁRIO

FORNECEDOR / FÁBRICA CÓDIGO DO FORNECEDOR OUTRAS APROVAÇÕES / DATA (SE

NECESSÁRIO)

OUTRAS APROVAÇÕES / DATA (SE NECESSÁRIO)

PEÇA /

PRO-

CESSO

NOME DO

PROCESSO /

DESCRIÇÃO DA

OPERAÇÃO

MÁQUINA,

EQUIPAMENTO,

FERRAMENTA

CARACTERÍSTICA

CLASS.

CARCT.

ESPEC.

MÉTODOS

Nº PRODUTO PROCESSO

ESPECIFICAÇÕES /

TOLERÂNCIAS DE

PRODUTO /

PROCESSO

TÉC. DE

AVAL.

AMOSTRA MÉTODO

DE

CONTROLE

PLANO DE

AÇÃO

TAM FREQ

28

14 AÇÕES RECOMENDADAS

O próximo passo é determinar as ações que devem ser tomadas para eliminar o que pode

dar errado. A prioridade das ações deve ser a eliminação do Modo de Falha. Se não pudermos

eliminar um Modo de Falha devemos analisar a possibilidade de eliminar a Causa.

Sempre priorizar os itens de regulamentações governamentais e segurança em primeiro

lugar.

Para cada ação, deve-se definir um responsável e um cronograma para acompanhamento.

EXERCÍCIOS 4 - AÇÕES RECOMENDADAS

Objetivo: Praticar a determinação das Ações Recomendadas.

Material: A apostila do participante.

“Flip chart” e caneta.

Etiquetas colantes.

Instruções: 1. Determinar um novo coordenador a auxiliares.

2. Utilize o “flip chart”, as etiquetas de “Causa” e as etiquetas dos Modos de

Falhas.

AÇÕES MODO DE

FALHA CAUSA

29

3. Realize um “brainstorming” para “Ações” que eliminem Modos de

Falhas ou Causas. Coloque as “ Ações “ no “flip chart”.

4. Copiar os dados individualmente do “flip chart” para o formulário do

FMEA de Processo do Exercício 4-1.

5. Você tem 5 minutos para completar esta tarefa.

15 MODELO DE TRABALHO DO FMEA DE PROCESSO

ITEM

FUNÇÃO

Modo de

Falha Potencial

Efeito(s)

Potencial

S

E V

C

L

A S

S

Causa(s)

Potencial

O

C

O R

R

Controles

D

E

T E

C

R

P N

Ações

Recomen- dadas

Responsá- vel e

Crono-

grama

Ações

Tomadas e Data

S

E v

O

C

O R

R

D

E

T E

C

R

P N

INSPECIONAR

Qual é a

Função?

O que pode

dar errado?

Função não

realizada

Função

Parcial

Função

Intermitente

Função

Degradada

Função

Exagerada

Qual é o

Efeito(s)?

Qual é a

Causa(s)?

Qual

a sua

Gravidade?

Com que

freqüência

ela

ocorre?

Como isso

pode ser

detectado?

Quão

eficiente é

este

método?

TOMAR

AÇÃO

O que pode

ser feito?

Modificações no

projeto

Modificações no

processo

Controles

Especiais

DETECTAR

EXERCÍCIO 5 –– REVISÃO

Objetivo: Reforçar os princípios mais importantes do Módulo 4.

Material: A apostila do participante, Módulo 4.

Instruções: Preencha os espaços ou circule a resposta apropriada.

4.1 Em que evento do Cronograma Recomendado deve ser iniciado o FMEA de Processo?

a. PI (Implementação do Programa)

b. TD (Decisão do Tema)

c. PD (Definição do Programa)

d. PR (Desenvolvimento do Protótipo)

4.2 Cite uma entrada do FMEA de Processo.

1. ______________________________________________________

4.3 Qual das alternativas abaixo é uma das atribuições de uma equipe, quando do início dos

resultados de um FMEA?

a. Determinar escopo.

b. Determinar objetivos.

c. Determinar atividades dos participantes.

d. Todas as Alternativas.

4.4 A coluna de resultados de um fluxograma de processo transforma-se em _____________

quando escrita com sentido negativo:

a. Modo de Falha de Processo.

b. Descrição/Propósito do Processo.

c. Efeito da Falha

d. Causa da Falha.

31

4.5 O objetivo da Matriz de Característica da peça é:

a. Determinar quais funções da peça são afetadas por quais operações do processo.

b. responder a questão: “Qual é a característica do processo?”.

c. Cruzar necessidades da função da peça com a função do processo.

d. Identificar operações que direta ou indiretamente afetam a característica de uma peça.

4.6 Circule duas características da descrição de processo:

a. É a negativa da coluna direita do fluxograma de processo.

b. Contém o propósito do processo ou operação que está sendo analisada.

c. Inclui fontes de entrada de variações.

d. Operações com diferentes Modos de Falhas potenciais são listadas separadamente.

4.7 O Modo de Falha do processo é uma descrição da razão pela qual:

a. Uma operação pode falhar em desenvolver sua função.

b. Uma peça é rastreada e devolvida.

c. Uma peça é rejeitada.

d. O materiais é rejeitado

4.8 A Causa de um Mofo de Falha em um FMEA de Processo é o(a):

a. Deficiência do Projeto que resulta em Modo de Falha.

b. Interface ou interação entre elementos.

c. deficiência do Projeto que resulta num Efeito de uma Falha.

d. Deficiência de fabricação ou montagem que resulta num Modo de Falha.

4.8 Existem dois fatores que uma equipe de FMEA deve considerar durante um “brainstorming”

para determinar a Causa de uma Falha num FMEA de Processo. Qual das alternativas abaixo

NÃO é um deles:

a. Assumir que peças/materiais de entrada são corretos

b. Assumir que o projeto pode ser mudado.

c. Assumir que pode haver variação nas fontes de entrada.

32

4.10 Para melhorar a Detectar, minha Ação Recomendada pode incluir um sistema automático de

inspeção visual.

Verdadeiro ou Falso

4.11 Todas as potenciais Ações Recomendadas para o FMEA de Processo são as mesmas do

FMEA de Projeto:

Verdadeiro ou Falso

4.12 Um Modo de Falha com Efeito de Parada de linha de produção receberia uma classificação

de Severidade:

a. 3

b. 8

c. 5

d. 9

4.13 Você está conduzindo um FMEA de Processo e pesquisando a classificação da Ocorrência

utilizando valores reais de produção de um processo similar. Para uma Causa específica, você

encontra o valor de 1 em 20. qual classificação de Ocorrência você indicaria para esta Causa?

a. 7

b. 8

c. 9

d. 10

4.14 Qual das seguintes Ações NÃO reduzirá a classificação da Ocorrência num FMEA de

Processo.

a. Mudar o projeto.

b. Implementar inspeção 100%

4.15 Qual dos símbolos abaixo é utilizado para marcar Características Críticas que requerem

Controles Especiais no FMEA de Processo?

a. SC

b. YS

c.

d. yc

33

4.16 Cite um item que é levado ao Plano de Controle através do FMEA de Processo.

1. ________________________________________________________________

4.17 As classificações de Detecção e RPNs do FMEA de Processo são similares aos utilizados no

FMEA de Projeto.

Verdadeiro ou Falso

16 RESUMO

FMEA de Processo – Objetivos e Cronogramas.

Utilizado para analisar processos de fabricação ou montagem.

Identifica Características Especiais e auxilia no desenvolvimento dos Planos de

Controle.

Estabelece prioridades para ações de melhoria do processo.

FMEAs de Processo devem ser iniciados quando os desenhos preliminares do produto

estiverem disponíveis.

FMEA de Processo – Entradas, Resultados e Associações.

Dados de entrada incluem a lista de Funções do Produto proveniente do FMEA de

Projeto, além de Modos de Falhas, Causas e Controles identificadas em FMEAs de

Processo anteriores.

Resultados incluem uma lista de ações no processo que têm como objetivo eliminar

Causas de Modos de Falha do produto ou reduzir sua taxa de Ocorrência.

Confirma Característica Especiais com os respectivos Controles Especiais.

Tarefas iniciais da equipe como a estruturação do escopo são similares às do FMEA de

Projeto.

34

Fluxogramas de Processo são Utilizados para representar em palavras e gráficos a seqüência

proposta de etapas na operação em questão. A informação esclarece a seqüência para os

membros da equipe, assegurando uma discussão focalizada.

A Matriz de Característica da peça é utilizada para descrever quais etapas no fluxo do

processo afetam quais características.

A Função do processo contém as seguintes características:

O objetivo do processo ou operação a ser analisado.

Operações com diferentes Modos de Falhas potenciais são listadas separadamente.

Modos de Falhas são desenvolvidas utilizando Função não Realizada, Intermitente, Parcial,

Degradada e Exagerada.

Duas suposições devem ser assumidas para a determinação das Causas:

Assumir que peças e materiais para a operação são corretos.

Considerar as fontes de variações de entrada.

As três categorias de Efeitos são: Pequena Insatisfação do Cliente/Outros Sistemas,

Insatisfação do Cliente/Veículo e Governo/Segurança.

A prioridade para as Ações no FMEA de Processo é similar para o FMEA de Projeto e deve

ser eliminar os Modos de Falha.

Classificação de Severidade, Ocorrência e Detecção variam de 1 a 10 e podem ser

encontradas nas tabelas discutidas anteriormente.

Existem quanto possíveis Características Especiais que podem ser determinados em um

FMEA de Processo. Necessidade de Controles Especiais é um dos fatores de diferenciação

para a utilização de cada símbolo.

A classificação da Detecção e cálculo do RPN é similar entre FMEAs de Projeto e

Processo.

As informações de Classificação e Controles Especiais desenvolvidas no FMEA de

Processo servirão de entrada para o Plano de Controle.

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CONCLUSÃO

O FMEA é uma abordagem sistemática que aplica um método tabular para identificar

potenciais Modos de Falhas e seus Efeitos. Os FMEAs de Processo analisam processos de

fabricação e de montagem. Os FMEAS melhoram a qualidade, confiabilidade, segurança e

satisfação do cliente, além de prover documentação e histórico. Identificam potenciais Modos de

Falhas que podem afetar a Segurança, as Regulamentações Governamentais, a Fabricação ou

Montagem e o Cliente. Resultados naturais dos FMEAs incluem listas de Modos de Falhas

potenciais de processo, Características Significativas, Controles Especiais e Ações

Recomendadas para reduzir ou eliminar Falhas e suas Causas.