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NIDIFICAÇÃO No último número falou-se de um importante processo pelo qual passam muitas aves que nos visitam: a migração. Neste número, pensando mais sobre as aves residentes, vamos falar um pouco sobre a nidificação, importante processo na perpetuação das espécies que é entendido em muitos casos como um indicador ambiental. (PÁG.2) AVIFAUNA (BORRELHO-DE- COLEIRA- INTERROMPIDA) (PÁG. 4) FLORA (JUNCO-DAS-ESTEIRAS) (PÁG. 5) ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL (PÁG. 8) INFRAESTRUTURA VERDE HÚMIDA COSTEIRA DA PRAIA DA VITÓRIA (PÁG. 11) © Jorge Ganço

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NIDIFICAÇÃO No último número falou-se de um importante processo pelo qual passam muitas aves que nos visitam: a

migração. Neste número, pensando mais sobre as aves residentes, vamos falar um pouco sobre a nidificação,

importante processo na perpetuação das espécies que é entendido em muitos casos como um indicador

ambiental. (PÁG.2)

AVIFAUNA

(BORRELHO-DE-COLEIRA-INTERROMPIDA)

(PÁG. 4)

FLORA (JUNCO-DAS-ESTEIRAS)

(PÁG. 5)

ATIVIDADES DE

SENSIBILIZAÇÃO

AMBIENTAL

(PÁG. 8)

INFRAESTRUTURA

VERDE HÚMIDA

COSTEIRA DA

PRAIA DA VITÓRIA (PÁG. 11)

© Jorge Ganço

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Sempre que uma espécie nidifica é porque encontra condições ecológicas que satisfazem os requisitos dessa mesma espécie e o local escolhido passa a ter importância também por isso, por ser um local que reúne condições que permitem a reprodução e a perpetuação da espécie nidificante. É o caso do Paul da Pedreira para o borrelho de coleira-interrompida, do Paul da Praia para a galinha d’água e para o galeirão, espécies que têm aumentado a sua frequência de nidificação nos últimos anos após a recuperação desta zona húmida.

O que leva então as espécies a nidificarem e reproduzirem-se? O ciclo anual de vida das aves é regulado pelo tamanho dos dias. À medida que o número de horas de luz aumenta vão-se dando alterações hormonais nos organismos. Em muitas espécies essas alterações são visíveis pela mudança da plumagem nos indivíduos mas em todas, mesmo nas que não sofrem alteração no seu aspeto, se dão alterações que as impelem a migrar, a acasalar e a nidificar.

Alguns autores referem a construção do ninho como sendo o prolongamento do fenótipo das aves que lhes permite a reprodução e a perpetuação das espécies. Sendo o fenótipo o conjunto das caraterísticas observáveis físicas e comportamentais, alguns ninhos refletem maior complexidade que outros, em consonância com a estratégia ecológica de cada espécie. Existem espécies que constroem ninhos extremamente elaborados e espécies que simplesmente não constroem nenhuma espécie de ninho. Contudo a complexidade ou simplicidade dos ninhos não é indicador do grau de evolução de determinada espécie, isto porque a evolução pode dar-se no sentido da simplificação. Por alguma razão a estratégia simplificadora pode ser mais eficaz e a espécie ter evoluído no sentido de construir ninhos mais simples. É o que poderá acontecer no caso do borrelho de coleira-interrompida que nidifica no Paul da Pedreira e arredores e que por ser uma espécie oportunista que nidifica em locais improváveis e pouco protegidos está na origem de algumas medidas de proteção propostas no âmbito do projeto LIFE.

6ª NEWSLETTER PROJETO LIFE CWR ABRIL | MAIO | JUNHO 2015

NIDIFICAÇÃO

PROJETO LIFE

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© Mariana Brito

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Por outro lado, a galinha d’água, nidificante no paul da Praia, constrói ninhos mais elaborados e sempre em locais que oferecem proteção e alimento de fácil acesso como as margens do Paul que, desde que estão repovoadas por juncus, têm sido palco da crescente nidificação daquela espécie por estas paragens. Nidificação do borrelho de coleira interrompida A espécie nidifica, isoladamente ou em pequenas colónias de baixa densidade (20 pares por hectare), em solo nu, onde os indivíduos formam uma pequena concavidade que rodeiam de pequenas pedras ou conchas, em locais de vegetação pouco densa. No ninho assim construído são depositados 3 a 4 ovos existindo normalmente duas posturas entre os meses de março e julho. O período de incubação é de 24 dias e o ninho é nessa altura defendido por ambos os progenitores que continuam a dividir a responsabilidade de criação dos juvenis até que eles saibam voar num período que varia entre os 29 e os 47 dias. Nidificação da Galinha d’água O período reprodutivo da galinha-d’água é compreendido entre os meses de Março e Agosto (Cramp, 2000;Pereira, 2010;). Os ninhos são construídos por ambos os sexos, em vegetação emergente ou em estrutura sólida na água, por vezes flutuante, ou em terra, mas a poucos metros de distância da água. Ocasionalmente, também constroem em árvores ou arbustos, e em ninhos antigos de outras espécies, até 8 metros acima do solo. Os ninhos possuem uma estrutura variável, podendo ser construídos com galhos e caules grossos. Os ninhos inicialmente são construídos por material

seco, a que mais tarde é adicionada vegetação. Durante o período de incubação vai adicionando outros materiais ao ninho. Cada casal constrói um ninho com duas plataformas antes da primeira postura, construindo apenas uma na segunda postura. O ninho definitivo fica completamente construído uma semana antes da postura e excepcionalmente 12 horas antes do primeiro ovo. Os ninhos entre os casais são bem separados, mas casualmente com menos de 8 metros de distância entre eles (Cramp, 2000). Geralmente realiza duas posturas, cada uma constituída por 5-9 ovos, sendo o período de incubação entre 21 e 22 dias (Pereira, 2010). A incubação é uma tarefa realizada por ambos os

progenitores, em períodos equivalentes, pelo menos durante o dia (Cramp, 2000). De acordo com um estudo efetuado sobre parisitismo e cooperatividade na nidificação, relativamente à galinha-d’água, conclui-se que um quarto dos ninhos encontrados tem duas ou mais fêmeas, sendo este o resultado de duas características que esta espécie apresenta, nomeadamente, a cooperatividade na nidificação, em que duas ou mais fêmeas acasalam com o mesmo macho no mesmo ninho, sendo a segunda postura em sincronia com a primeira e os cuidados parentais efetuados pelas duas fêmeas (Gibbons, 1986). A segunda particularidade característica desta espécie é parasitismo de nidificação intraespecífico, em que algumas fêmeas parasitas deixam alguns ovos aleatoriamente em ninhos vizinhos. Cooperativamente as fêmeas que estão a nidificar tornam-se mães (Gibbons, 1986). Bibliografia • Tudge, C. (2008). The Secret Life of Birds.

Penguim books. • Birkhead, T. (2011). The Wisdom of Birds An

Illustrated History of Ornithology. Bloomsbury Publishing. London.

• Brito, M. (2012). Contributo para o estudo e conservação da espécie Galinha-d’água Gallinula chloropus (Linnaeus 1758). Dissertação de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza. Universidade dos Açores.

• Birdlife International (2015) Species factsheet: Charadrius alexandrinus. Downloaded from http://www.birdlife.org on 07/07/2015.

• Tague, K.2000. “Charadrius alexandrines”(on-Line), Animal diversity Web. Accessed July 08,2015 at http://animaldiversity.org/accounts /Charadrius _alexandrinus/

• Lott, C.A., and R.A. Fischer.2010. Conservation and management of eastern Gulf Coast Snowy Plovers (Charadrius alexandrinus). DOER Technical Notes Collection. ERDC TN-DOER-E-28. Vicksburg, MS: U.S. Army EngineerResearch and Development Center. Http://el.erdc.usace.army.mil/dots/doer/

Foram expostos seis posters com o intuito de valorizar as pesquisas efetuadas na área de gestão, requalificação e valorização de zonas húmidas. Fizeram parte da exposição os seguintes posters:

- Peixes no Paul (Azevedo, J.) - Lagoas temporárias da Ilha Terceira: Um hotspot de biodiversidade para a conservação da natureza (Lamelas, L., Florencio, M., Gonçalves, V., Elias, R., Serrano, L., Cordero, A., Borges, P.) - Paleolimnologia nos Açores: Uma ferramenta útil para conhecer o passado e prever o futuro (Raposeiro, P., Costa, A., Gonçalves, V., Giralt, S.) - Mountain’s Mirrors (Costa, A., Gonçalves, V., Raposeiro, P.) - The use of macroinvertebrate biotic índices in response to WFD in insular lentic system (Azores) (Ramos, J., Raposeiro, P., Cunha, A., Cruz, A.M., Costa, A., Gonçalves, V.) - Molluscs in Azorean Lakes: warning for eutrophication (Raposeiro, P., Gonçalves, V., Costa, A.)

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Charadrius alexandrinus

Nome comum: Borrelho-de-coleira-interrompida

Descrição Fenológica Inserido no grupo dos limícolas, no género Charadrius, o borrelho de coleira interrompida, é uma ave pequena, com 15 a 17 cm de comprimento, com plumagem dorsal de cores cinzento-acastanhadas pálidas, barriga branca, apresentando pequenas manchas escuras nos lados da garganta formando uma coleira incompleta que o distingue do borrelho grande coleira. Pernas compridas e escuras, patas cinzentas ou esverdeadas, cabeça larga e coroa plana. Vive junto de zonas húmidas muito pouco profundas, costeiras ou interiores, de água salobra ou menos frequentemente de água doce, em solos lodosos, arenosos ou ligeiramente pedregosos com coberto vegetal pouco denso. Alimenta-se de insetos, pequenos crustáceos, pequenos invertebrados com um bicar intermitente característico. A esperança média de vida dos indivíduos é de 3 anos, sendo que um individuo com 1 ano é considerado um adulto em fase de reprodução. As fêmeas fazem normalmente duas posturas, entre março e julho e cuidam dos juvenis em colaboração com o macho até que estes saibam voar. A espécie é conhecida por um comportamento característico dissuasor da aproximação de predadores que consiste em afastar-se do ninho arrastando uma asa na imitação perfeita de uma ave ferida.

AVIFAUNA NOS PAUIS DA PRAIA DA V IT ÓRIA

Distribuição

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A espécie marca presença na região meridional do Paleárctico Ocidental, nomeadamente na costa Atlântica Este do continente americano numa faixa latitudinal que inclui o Norte de África até ao Senegal. Na Europa distribui-se deste a costa ocidental atlântica até à Europa de Leste ao longo do Mediterrâneo, Nordeste de África, Médio Oriente, Sudoeste da Ásia até ao Leste da Rússia, Nordeste da China e do Japão. A temporada invernal é passada preferencialmente na Africa Subsariana , sul da Ásia e parte ocidental da Indonésia. Na Eurásia e Africa estão identificadas 3 subespécies : o Charadrius alexandrinus alexandrinus que nidifica na Eupora ocidental, nas ilhas atlânticas e desde o norte de Africa até ao nordeste da China; o Charadrius alexandrinus dealbatus que nidifica no sul do Japão este e sudeste da China; o Charadrius alexandrinus seebohmi que nidifica no sul da India e no Sri Lanka. No continente americano estão identificadas três subespécies: o Charadrius alexandrinus occidentalis que se encontra na costa oeste da América do Sul, o Charadrius alexandrinus nivosus que existe na costa oeste dos Estados Unidos e México e o Charadrius alexandrinus tenuirostris que nidifica na costa leste dos Estados Unidos, Norte da Venezuela, nas Bahamas e Antilhas. Nos Açores parte-se do princípio que o Charadrius alexandrinus presente será de origem europeia, o Charadrius alexandrinus alexandrinus mas, dada a proximidade das populações da costa leste americana, do fato de existirem registos de visitação dos Açores por parte de outra espécie do género Charadrius (Charadrius semipalmatus) de origem americana, poderá existir uma possibilidade dos borrelhos de coleira interrompida existentes nos Açores, sobretudo os nidificantes, serem de origem americana. Os primeiros registos da espécie nos Açores datam de 1927, a quando da expedição ao arqupélago do colaborador do American Museum of Natural History da cidade de Nova Iorque, José Correia, que capturou 3 exemplares na Ilha Terceira, durante o mês de outubro. Uma vez que, no resto do ano não conseguiu encontrar a espécie, terá concluído que a espécie não era residente nos Açores e que a presença dos 3 indivíduos resultaria da sua migração de invernada para sul, contrariando assim a indicação de Ernst Hartert, ornitólogo alemão que terá classificado a espécie como nidificante nos Açores. Em 1966 D.A. Bannermam e Mary Bannermam referem a espécie como nidificante nos Açores. Em 1983, Le GRand inclui a espécie na sua lista de aves dos Açores e classifica-a como residente em Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, Pico e Faial e como visitante na época de invernada. Em 1998 Morton et al referem a espécie como residente e migratória durante a época de invernada, dando especial destaque ao “bando” de aves desta espécie observado no mês de julho no Paul da Pedreira do Cabo da Praia. Atualmente, de acordo com os registos de observação efetuados no âmbito do projeto LIFE CWR, a espécie tem uma presença constante ao longo do ano na Infraestrutura Verde Húmida da Praia da Vitória, sobretudo no Paul da Pedreira do Cabo da Praia e Paul do Belo Jardim. A nidificação tem sido igualmente registada no Paul da Pedreira, zona do Porto Oceânico da Praia da Vitória e este ano, pela primeira vez, no areal da Praia da Riviera.

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Paul do Belo Jardim

Charadrius alexandrinus

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Paul da Pedreira do Cabo da Praia Charadrius alexandrinus

Estatuto de conservação A espécie Charadrius alexandrinus é protegida pela Diretiva Aves (Diretiva 79/409/CEE de 2 de abril de 1979), consta do Anexo II da Convenção de Berna e Convenção de Bona e está incluída no Acordo para a Conservação das Aves Aquáticas Migradoras Afro-euroasiáticas. Internacionalmente, segundo a classificação UICN 2004 apresenta o estatuto de pouco preocupante. Segundo a BirdLife International 2004 a espécie tem o estatuto de conservação desfavorável. Nos Açores a espécie consta do Anexo II do Decreto Legislativo Regional nº15/2012/A, de 2 de abril. Referências bibliográficas • Birdlife International (2015) Species factsheet: Charadrius alexandrinus. Downloaded from

http://www.birdlife.org on 07/07/2015. • Tague, K.2000. “Charadrius alexandrines”(on-Line), Animal diversity Web. Accessed July

08,2015 at http://animaldiversity.org/accounts /Charadrius _alexandrinus/ • Lott, C.A., and R.A. Fischer.2010. Conservation and management of eastern Gulf Coast Snowy

Plovers (Charadrius alexandrinus). DOER Technical Notes Collection. ERDC TN-DOER-E-28. Vicksburg, MS: U.S. Army EngineerResearch and Development Center. Http://el.erdc.usace.army.mil/dots/doer/

• Le Grand G. (1983). Check List of The Birds of the Azores. Arquipélago.Ser.Cien.Nat. 4:49-57 • Murphy RC &Chapin (1929). A Collection of Birds from the Azores. American Museuum Novitates

nº384. The American Museum of Natural History. • Bannerman DA & Bannerman WM (1966). “Birds of the Atlantic Islands” Volume III. Oliver and

Boyd Ltd. • Funk, W., T.D. Mullins, and S.M.Haig. 2007. Conservation genetics of snowy plovers (Charadrius

alexandrines) in the western Hemisphere – population genetic structure and delineation of subspecies. USGS staff-Published Research. Paper 656. http://digitalcommons.unl.edu/usgsstaffpub/656

• http://www.planetofbirds.com/charadriformes-charadriidaes-kentish-plover-charadrius-alexandrinus

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Desde o início do Projeto LIFE CWR a equipa tem vindo a monitorizar as aves residentes e visitantes na infraestrutura verde húmida costeira da Praia da Vitória, tratando e analisando, posteriormente, os dados.

Com a finalidade de sensibilizar e divulgar a avifauna observada na infraestrutura, a equipa realiza trimestralmente o Top 5 com as aves mais observadas por paul fazendo referencia ao número de vezes que estas são observadas por trimestre. Por serem espécies regulares e com número de indivíduos considerável na IVHCPV, não são incluídas no TOP 5 as espécies Gallinula chloropus (Galinha-d’água), Fulica atra (Galeirão), Charadrius alexandrinus (Borrelho-de-coleira-interrompida ), Calidris alba (Pilrito-das-praias) e Arenaria interpres (Rola-do-mar), dando-se assim especial ênfase a outras espécies. Neste trimestre,

destaca-se a espécie Ardea cinerea (Garça-real), no Paul da Praia da Vitória.

No Paul do Belo Jardim, a subespécie endémica dos Açores, Larus michahelis atlantis (Gaivota-de-patas-amarelas), foi a mais observada pela equipa, facto este justificado pela proximidade ao porto piscatório.

No Paul da Pedreira do Cabo da Praia, destaca-se espécie Calidris canutus (Seixoeira).

Para um maior conhecimento sobre a avifauna observada na infraestrutura verde húmida costeira da Praia da Vitória recomenda-se a consulta do portal oficial do projeto, assim como da rede social facebook, disponíveis em:

• www.cmpv.pt/minisites/life

• https://www.facebook.com/pages/Life-CWR/696195240460314?ref_type=bookmark

AVES MAIS OBSERVADAS – TOP 5

2.º TRIMESTRE DE 2015

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FLORA

ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

Sessão guiada de observação de aves

| 13 abril

Nos dias 13 e 28 de abril, 18, 22, 26 e 29 de maio e 11

de junho realizaram-se sessões guiadas de observação

de aves no Paul da Praia da Vitória e no Paul da Pedreira

do Cabo da Praia, em parceria com o gabinete de

Turismo da Camara Municipal da Praia da Vitória. Estas

atividades contaram com a presença de 96 alunos de

diversas escolas do Concelho da Praia da Vitória

(Escola Básica 1/Jardim de Infância da Agualva, EB1

São Brás, Escola Francisco Ornelas da Câmara), com

idades compreendidas entre os 3 e os 15 anos. Nesta

atividade foram abordados diversos temas relacionados

com estas zonas húmidas, prática de observação de aves,

algumas espécies de flora características destes

ecossistemas, bem como, as espécies de avifauna que

podem ser observadas nestas zonas húmidas.

As Aves do Jardim da Minha Escola Em comemoração do Dia Mundial das Aves Migratórias

dia 8 de maio, o Projeto LIFE CWR levou aos alunos do

pré-escolar das Escolas do Concelho da Praia da Vitória,

entre os dias 13 e 17 de abril, uma apresentação

intitulada “As Aves do Jardim da Minha Escola”

Desta atividades resultaram trabalhos muito criativos e

originais.

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II Edição Feira de Ambiente

A II edição da Feira de Ambiente, realizada a 1 de junho

de 2015, no edifício municipal na marginal da Praia da

Vitória, consistiu em reunir no mesmo espaço diversas

entidades/instituições ligadas de alguma forma com a

área de ambiente, demostrando os trabalhos

desenvolvidos na área de educação/sensibilização

ambiental. Esta atividade proporcionou a realização de

sensibilização ambiental em grande escala, incidindo

sobretudo como público-alvo os alunos com idades

compreendidas entre os 3 e os 18 anos, garantindo o

efeito multiplicador. Esta atividade teve a participação

de 407 alunos das escolas da ilha e teve como objetivos:

A comemoração do Dia Mundial do Ambiente e do Dia

Mundial da Criança, proporcionar às crianças o contacto

com a natureza, Sensibilizar a comunidade escolar para

as várias temáticas relacionadas com o meio ambiente,

num contexto local e dar oportunidade de divulgação às

diversas entidades locais relacionadas de alguma forma

com as temáticas ambientais existentes na ilha,

empresas, entidades públicas, ONG, entre outras, dando

a conhecer a sua atividade à comunidade escolar da ilha

Terceira.

ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

O percurso da IVHC da Praia da Vitória inicia-se junto ao Paul da Praia da Vitória, onde se pode observar variadas espécies de aves, desde patos, garças, galinhas d`água e galeirões.

No Paul do Belo Jardim, localizado perto da zona balnear

da Riviera, é possível observar aves marinhas e algumas limícolas. Ao chegar à zona industrial do Cabo da Praia, junto ao parque de combustíveis, encontra-se o Paul da Pedreira, que é considerado o melhor local da Europa para observação

limícolas do Neoártico e do Paleoártico Ocidental, sendo possível observar, também patos, garças e aves marinhas.

PAUL DA PRAIA DA VITÓRIA

38° 44' 6,09" N 27° 3' 34,49" W

PAUL DO BELO JARDIM

38° 42' 49,11" N 27° 3' 41,57" W

PAUL DA PEDREIRA

38° 42' 12,77" N 27° 2' 47,47" W

INFRAESTRUTURA VERDE HÚMIDA COSTEIRA

D A P R A I A D A V I T Ó R I A

FICHA TÉCNICA

FONTE IMAGENS: SRCTE (2010)

Morada:

CMPV (Projeto LIFE CWR)

Praça Francisco Ornelas da Câmara

9760-851 Praia da Vitória

Contatos:

Telefone:295540200

Fax:295540210

E-mail:

[email protected]

[email protected]

Edição: CMPV | Design: CMPV (Life CWR)

Para sugestões e informações, envie e-mail para: [email protected]