flor ribeirinha

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TRABALHO APRESENTADO PELOS ALUNOS DE TURISMO DA FACULDADE ANHANGUERA DE CUIABÁ

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GRUPO FLOR RIBEIRINHA

            O Flor ribeirinha e o grupo de siriri da comunidade de são

Gonçalo Beira Rio, situada a margem esquerda do rio Cuiabá, Pete cem ao distrito do coxipó da ponte. A comunidade foi fundada no século XVIII em território de índios coxiponé cuja presença é recordada nos traços físicos dos moradores no ritmo dos passos da dança, no modo de vida, na pesca, na canoa, nas benzedeiras, o manuseio de ervas e o artesanato com cerâmica.

São Gonçalo beira rio possui 70 famílias num total de aproximadamente 300 moradores, que possuem entre si algum grau de parentesco.

A via ribeirinha e as tradições religiosas, ritmos, contagiantes, harmonizado é marcado pela viola de cocho e do ganzá.

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História O grupo começou há 18 anos atrás, com um grupo de família no

fundo de quintal que se chamava Nova esperança, mas que não durou muito tempo e acabou. Aos 17 anos Domingas Leonor montou um grupo de siriri só com jovens para combater a Critica. O siriri e cururu eram vistos em festa de santo, mas quanto tinha outras atrações ninguém valorizava a regional.

Ela sofreu muito com o preconceito e muitas portas foram fechadas, mas ela levantou a cabeça e deu a volta por cima e seguiu em frente com seus objetivos.

Domingas Eleonor da Silva, cuiabana de 53 anos, ajuda a resgatar o folclore da região há mais de 47 anos. Nascida na comunidade ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, região onde surgiu a cidade de Cuiabá, foi a primeira mulher de Mato Grosso a tocar o tamborim e ganhou fama por enfrentar de igual para igual homens em rodas de cururueiros. Hoje, Domingas preside a Federação dos Grupos de Cururu e Siriri do Estado, que, recentemente, ganhou até uma sala dentro da Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá. Domingas, que fundou há 17 anos o grupo Flor Ribeirinha, um dos mais conhecidos na capital mato-grossense, diz ter no sangue a tradição indígena da dança e da música.

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SIRIRI

     O Siriri é uma dança típica de Mato Grosso composta de elementos africanos, portugueses e espanhóis, a dança, de coreografia muito bonita, segue em essência as mesma linha do carimbo, com rico figurino, os bailarinos dançam ora em roda em fileiras, batendo palmas e pés, cantando em resposta ao grupo de cantadores e tocadores que utilizam a viola-de-cocho, ganzá.

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INSTRUMENTOS

Viola de Cocho:  Instrumento típico do Estado de Mato Grosso, confeccionado a partir de um bloco de madeira inteiriça ( sara de leite, etc.), sobre o qual o fabricante utilizando um molde, risca o formato de viola e posteriormente vai esculpindo o contorno.

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Mocho

         Também conhecido como tamborete ou tamborim é um banco de madeira com assento de couro cru, percurtido com duas baquetas de madeira

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Ganzá

• É outro instrumento de percussão feito de taquara e trabalhado com pedaço de ferro ou com osso.

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CONFECÇÃO DE ARTESANATO NA TELHA

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Flor para ser usada no braço

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Festival de siriri e cururu

• Um projeto da prefeitura de Cuiabá, por meio da secretaria da cultura, em parceria com a Federação das Associações dos Grupos de Cururu e Siriri, o Escritório Antena da UNESCO Mato Grosso, SEBRAE-MT, Banco Real, O Boticário, Governo do Estado,TVCA, Unimed e Espaço Cubo.

• O festival tem como iniciativa de proteção, difusão e valorização da cultura, popular tradicional em que espetáculos surpreendentes revelam os contornos de nossa essência, pois o cururu e o siriri são duas manifestações mais antigas do povo Mato Grossense, expressão símbolo da mistura afro/indígena/ibérica que cimenta as nossas identidades, sempre foram marginalizadas pela elite, que preferia as rendas da corte á chita da população rio abaixo/rio acima planície pantaneira /planalto chapadense.

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• Os círculos de homens entoando versos em desafio ao som da viola de cocho (o cururu) eram vistos como ameaça para a pomposa elite de Mato Grosso, aquela que freqüentava teatro, dançava valsa e participava de saraus.

• Além de canto e dança o evento agrega Feira de Artesanato e

Festival da Gastronomia.

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FOTOS

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      Referencia Bibliográfica                                      

• Revista Camalote. Eco& Turismo Ano 02 Edição 11 Junho 2008

• Revista Ispia Festival cururú e sirirí entre fitas e chitas Ano III Nº 19 Outubro 2011

• Revista de jornalismo cientifico da universidade federal de Mato Grosso Nº 03 de 2011

• www.acasa.org.br/midia/grande/MF-01049.jpg 28/03/12

• DIAS, Letícia Martins; VIANNA, Letícia. Viola-de-cocho pantaneira. Rio de Janeiro: Funarte, CNFCP, 2003.