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A flor e o Beija-Flor

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A flor e o Beija-Flor

Victor da Silva Pinheiro

A flor e o Beija-Flor

João Pessoa Sal da Terra

2010

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Victor da Silva Pinheiro ©Copyright 2010 by Victor da Silva Pinheiro

Capa: Wênio Pinheiro Araújo

Editoração Eletrônica: Fabiana Gomes

Pinheiro, Victor da Silva

A flor e o beija-flor/ Victor da Silva Pinheiro - João Pessoa: Sal da Terra Editora - 2010. ISBN: 978-85-98035-37-6

1. Poesia 2. Literatura Brasileira

94p.

Proibida a reprodução parcial ou integral desta publicação,

por qualquer meio, sem a prévia autorização escrita do autor.

Impresso no Brasil

Foi feito o depósito legal

Sal da Terra

Rua São Miguel, 174, Varadouro, João Pessoa – PB 58010 – 270

Telefone/Fax (83) 3222.5016 — E mail: [email protected] 4 www.recantodasletras.com.br/autores/victorgeo10

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A flor e o Beija-Flor

Sumário Sobre o Autor .................................................................................. 9 O Conto de Deus .......................................................................... 11 Parabéns, Pai! ................................................................................ 13 A flor de Mandacaru ...................................................................... 14 Profissão Abençoada ..................................................................... 16 Saúdo Enfermeira ........................................................................... 17 Artistas da vida .............................................................................. 18 Trabalhadora do lar ........................................................................ 20 Sorriso ........................................................................................... 21 Amiga Legionária ........................................................................... 23 A estética amiga primaveral ........................................................... 24 Os três divino favores ..................................................................... 25 As quatro estações e as quatro idades da vida ............................... 26 O que corre nas minhas veias ......................................................... 28 O amor é guerreiro ......................................................................... 29 Voar é sonhar ................................................................................. 32 Aquele que empina pipa ................................................................. 33 Debaixo das asas divinas ................................................................ 34 Aquele que emana luz .................................................................... 35 Quarenta dias no sertão .................................................................. 35

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Victor da Silva Pinheiro

Saudade ........................................................................................ 36 Teoria dos Balões ......................................................................... 37 Amizade de crista ........................................................................... 38 A música ........................................................................................ 39 Família ........................................................................................... 40 A sanfona, a zabumba e o triângulo ................................................. 41 A fonte de toda inspiração ............................................................. 42 Como se superar ........................................................................... 43 Gênio Indomável ............................................................................ 44 Andar a beira-mar .......................................................................... 45 As mil máscaras de um único ator ................................................... 46 O canto dos Pássaros .................................................................... 47 Poesia Noturna .............................................................................. 49 Dançando com o universo .............................................................. 51 Cristo, Jesus Cristo ....................................................................... 52 Casinha de Taipa ............................................................................ 53 A criança dormindo ....................................................................... 55 A escada para o céu ....................................................................... 56 Sobre a visita ................................................................................ 57 A praça ......................................................................................... 58 A visão do navegador ..................................................................... 60 A Bíblia .......................................................................................... 61 O dono da rua ............................................................................... 63 Meu pé de caju .............................................................................. 64

Profissão: professor ....................................................................... 65

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A flor e o Beija-Flor

Festa de São João ......................................................................... 67 Transformação ............................................................................... 69 O homem novo .............................................................................. 70 A chuva, o rio e mar ...................................................................... 72 Em busca da juventude guerreira ................................................... 73 A luz de vela ................................................................................... 75 Somos como uma vela .................................................................. 77 Natureza urbana versus natureza selvagem ..................................... 78 Eu sou o super-homem .................................................................. 79 O trabalhador da rua Benjamim A. Maia ....................................... 81 O caos, a chispa divina (ou Theós), e o cosmos ............................. 81 Arara vermelha ............................................................................... 82 Minha ouvinte discípula guerreira ................................................... 83 Ciranda da rua Benjamim A. Maia .................................................. 84 Uma visão poética .......................................................................... 85 Meus antepassados ........................................................................ 87 A batalha do arqueiro de Deus ....................................................... 87 Minha cidade tem nome de herói .................................................... 88 Meu nome é poeta ......................................................................... 91

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A flor e o Beija-Flor

Sobre o Autor

Eu, Victor da Silva Pinheiro, nasci na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil, no dia 02 de maio de 1984, e continuo morando na mesma cidade. Estudei o ensino fundamental na escola Carl Rogers e o ensino médio no IFPB. Cursava geografia na UFPB, mas por motivos pessoais tive que deixar o curso, no qual pretendo voltar num futuro próximo. Além de geografia, também estudo filosofia à maneira clássica e sou fã da teoria dos jogos. Freqüento a Organização Filosófica Internacional Nova Acrópole, que fica no bairro de Manaíra, e freqüento a Comunidade Doce Mãe de Deus, que fica no bairro Ernesto Geisel, e a outra casa no bairro do Bessa. Atualmente trabalho vendendo cartão de visita no comércio, de porta em porta, e com o dinheiro dessas vendas, publiquei meus dois livros. Além desse livro, publiquei também o livro de crônicas “Fogo Interior”, publicado pela mesma editora. O título do livro é “A Flor e o Beija-Flor” por que as flores são as poesias e o beija-flor são os leitores que vão espalhar os polens. Em João Pessoa, os livros estão à venda no seguinte lugar: Zarinha Centro de Cultura - Esquina das Letras, na Av. Nego, 140 - Bairro de Tambaú (próximo a esquina 200). Os meus sites são esses: WWW.recantodasletras.com.br/autores/victorgeo10 www.twitter.com/victorgeo10 www.victorgeo10.blogspot.com WWW.myspace.com/victorgeo10 www.fotolog.com.br/victorgeo10 www.youtube.com/victorgeo10 www.facebook.com/victorgeo10 e o email é: [email protected] Minha espada é a palavra e meu escudo é a fé. Meu destino são os desertos e as geleiras. www.recantodasletras.com.br/autores/victorgeo10 9

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A flor e o Beija-Flor

O Conto de Deus

Um jovem acorda no meio de uma floresta. Ele não sabe como foi parar ali. Está perdido. Não sabe que caminho percorrer para sair da floresta e voltar para a civilização. Até que, quando a floresta silencia, o uirapuru, um pássaro que só canta uma vez por ano, começa a cantar. Ele segue o canto do pássaro e percorre um caminho. No meio do caminho ele encontra uma cabana, e a porta está meio aberta. Começa a chover, e ele não quer se molhar. Então, ele entra na cabana. E nesse lugar tudo está em ordem. O sofá está cuidadosamente no lugar correto. Há um quadro na parede da sala. A cama arrumada. Os objetos da casa estão esteticamente arrumados. As panelas estão guardadas no móvel da cozinha. O rádio está tocando a música, “Dois Barcos” da banda Los Hermanos. Tem chaleira no fogo; provavelmente, a pessoa que mora ali vai voltar logo, logo. Ele não vê ninguém, mas sabe que alguém mora ali. Por quê? Por que ele vê tudo organizado, ele vê inteligência ali.

Agora, liberte sua mente e imagine a cabana como se fosse o universo e todas as coisas do universo estão colocados de modo harmônico como na cabana. A cadeia alimentar funcionando corretamente. O clico da chuva em ordem. O planeta Terra na distância certa do sol, e etc. Você não vê quem organiza tudo isso, mas sabe que existe um ser inteligente que organiza tudo isso; e esse ser é Deus. Lembre-se: Deus só faz mostrar a porta, mas é você que tem que abrir-lá.

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A flor e o Beija-Flor

Parabéns, Pai!

Para Venício.

Meu pai, Quem me dera Chegar aos 50 anos Com sua jovialidade Mas sem sua barriga De grávida Essa barriga tem história Como a sola do sapato Que guarda a poeira sagrada Da luta diária Do herói cotidiano.

Tu vinhetes do sertão Com toda a arrumação No caminhão Para rimar e bailar Na capital.

Tu és grande Nobre Devoto ao trabalho E eu alado Tu tens os pés no chão E eu sou o teu balão Levanto voou para o futuro És bancário

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Victor da Silva Pinheiro

E eu poeta Tu és o arco E eu sou a flecha E o alvo, É a vida. Tenho tua paciência E tua dedicação ao trabalho Sou teu filho Tu és meu mestre Sou teu mestre E diz na bíblia: “Que o mestre se tornará servo” És humilde bastante para compreender Essa cristã passagem E de passagem na vida Digo-te: Somos amigos Para sempre, Pai.

A flor de Mandacaru

Para a família Pinheiro Araújo

Chegou o pássaro em Mandacaru Para sua ninhada A tia é a ternura Nobre e austera Como uma leoa

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A flor e o Beija-Flor

Com a família matriarcal Do poderoso contador De história e de números A ninhada É letrada A casa, A dona da rua A gata Pronta para os meus braços A minar Os cães latem Por que o filósofo chegou Os cães ladram, mas eu devo caminhar No caminho da sabedoria

O pequeno trabalhador vem às segundas-feiras Para cuidar poeticamente do quintal A senhora da heróica raça negra Vem a trabalhar E ajudar A senhora dona-de-casa

Durmo no colchão no chão, na rede ou no sofá Esse é meu lugar Minha Itália na Paraíba Meu aconchego Meu quintal; Tem cheiro de maracujá essa casa Acerolas prontas para o suco Do sagrado almoço

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Victor da Silva Pinheiro

Abençoada seja Esta casa Do bairro popular De Mandacaru Bela como a flor De Mandacaru

Profissão Abençoada

Para Zenaide

Todo dia É sagrado Como um ritual Vem a mim enfermeira Todo o dia Para ajudar-me A curar Desse mal físico Temporário E acabas Por alegrar O meu lado metafísico Obrigado é pouco Quem sabe uma poesia Para te eternizar No mundo Da literatura

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A flor e o Beija-Flor

Com todo zelo Cuidas de mim E te retribuo Com toda a beleza De meu dom poético Conheces um pouco de mim Através desse dom Peço tua benção, Senhora.

Saúdo Enfermeira

Para Silvana

Quão bonita é tua profissão Quão bonita és tu Enfermeira E tua amada mãe Tão amada Que inspira a filha No seu dia-a-dia

Com toda a delicadeza Própria das borboletas Auxilia As pessoas Para voltarem A harmonia A cura.

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Victor da Silva Pinheiro

Como uma orquestra Agem enfermeiras, médicos Técnicos Cozinheiras, nutricionistas Psicólogos O pessoal da limpeza Porteiro e secretária Para comandarem um hospital E levar as pessoas De volta à vida.

Trazes luz Emana luz, Todos sincronizados Para curarem Através da ciência Da pedagogia Da música

São como vaga-lumes São serventes de Deus

Artistas da vida

Para Raquel Ferreira

Nasceste para ser artista da vida Das artes cênicas às artes corporais Tu és bela

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A flor e o Beija-Flor

Como a foto “de óculos” E te convido para dançar E tu mostras o teu palco A platéia esperançosa A música vem da natureza A dança está prestes a começar Para esse show Tu e eu Yin e yang Masculino e feminino A orquestra sinfônica da natureza Não falha

Eu danço com as letras Tu danças no palco Nós dois somos uma só alma Em sintonia com A Arte E arte, segundo Platão, “é tudo que eleva” Dança comigo, me eleva para o alto, fadinha Que eu te eternizo na literatura Com esse presente Eterno “O que fazemos em vida, Ecoa por toda a eternidade.”

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Victor da Silva Pinheiro

Trabalhadora do lar

Para a tia Lourdes

Chegas pela manhã Durante toda a semana Com a proteção dos juízes Vens a trabalhar A cuidar A zelar A suar Cuidas da casa Como cuidas da tua alma A limpeza da casa O bom almoço É o reflexo Para o que há na tua alma: Amor. Qual o segredo da felicidade? Trabalhar com amor; Teus olhos verdes É a janela da tua alma Que é pura e a mais diversificada como A mata atlântica Os pássaros da rua Benjamim A. Maia Também cantam para ti Reconhece e te homenageia Ao cuidares da casa Da família E do histórico quintal

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A flor e o Beija-Flor

De sagüis, gatos, insetos, pássaros, Lagartixa, árvores, flores E de um passado cheio de crianças; E depois das águas termais Do bairro dos Bancários Vais para teu bairro Cidade Verde Da cor da tua alma Da cor do teus olhos

Sorriso

Para Thaynar Rakel

Andas saltitando menina Com a voz de cisne Caminhas pela comunidade Canta, louva, dança, Faz amizade Teu sorriso É um convite Para quem quer ser feliz Para um diálogo: De Deus. Saltitas como os selvagens cervos Cantas como os bem-te-vis Louva como uma pomba branca Vinda do céu É o espírito santo Que vem para te acompanhar Nessa dança celestial

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Victor da Silva Pinheiro

Entre tu Teu sorriso Teu dom E a comunidade Doce Mãe de Deus És de uma doçura Como a rapadura Vinda lá do sertão És forte E choras De saudade Da amiga, Tuas lágrimas São salgadas Como as lágrimas Do arcanjo Miguel Teu dom Menininha É ter um sorriso Tão lindo Que abençoa O lugar Onde estejas É o cartão postal Para comunicação Cristã Dos adolescentes Crianças, adultos, e idosos Seja qual for a tua idade Teu sorriso é uno Com o universo.

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A flor e o Beija-Flor

Amiga Legionária

Para Danielly

Ao som do álbum “Dois” Da banda Legião Urbana Nós conversamos E filosofamos Sua filosofia É a do fogo A minha É a do ar O fogo precisa de oxigênio para sobreviver Assim é nossa amizade Como a do fogo e do ar Um precisa do outro Nossa amizade já passou por tempestades Mas passou, E com ela ficou no passado As conseqüências dessa tempestade Hoje temos um elo com Lua Tu és a criadora, a mãe, a terra E eu sou o padrinho da Lua O poderoso padrinho De carinho De sorriso e de abraços Formamos uma tríade E não me esqueci do Sol Teu querido outro filho Risonho e jogador

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Victor da Silva Pinheiro

Tua vida é como nossa galáxia E eu gosto de observá-la À tarde ou à noite, de preferência Ao som de Legião Ou Marisa Monte Conversamos hoje E nos distrairmos Numa mesa de quiosque No bairro da Torre Ou na praia Ou na Lagoa Nossa amizade É sideral!

A estética amiga primaveral

Para Hannah

Encanto vivo em estéticas Primaveras Aventura-se nas férias nas viagens Na sublime benção da flor De maracujá

Eclética clássica nas músicas e amizades És um elo entre a arquitetura ocidental e oriental Nessa pequena poesia Deixo uma pequena mensagem Do tamanho de uma flor

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A flor e o Beija-Flor

Brilhas e caminhas pela vida Com olhos de esperança Como teus cabelos negros Teus castanhos olhos Tua pele parda Teu vestido Das cores da aquarela Teu sorriso é como o ouro Que há no final do arco-íris

Teu semblante se assemelha Ao olhar pela janela do teu quarto Um jardim de margaridas

E voas, nos sábados quinzenais Nas culturas incas e amazônicas Onde a natureza se faz presente.

Os três divinos favores

Para Catarina

Na minha mão esquerda A que recebe Espero de ti Que lutes para resgatar As poesias roubadas num tempo de outrora

A poesia principal Que foi roubada

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Victor da Silva Pinheiro

Se chama “A flor e o beija-flor”

Na minha mão direita A que doa Ofereço a ti Uma valsa E assim Aguardo com o coração na mão Teu favor de aceitar essa dança

E por último Espero de ti Abençoada como os pássaros da Benjamim A. Maia Um beijo... entrelaçados no laço da amizade E voaras comigo Como as andorinhas que migram no verão.

As quatro estações e as quatro idades da vida

Na infância Tudo são flores: Cirandas, esconde-esconde Farras, festas a fina flor da infância Corridas, brinquedos Na escola, em casa ou nas ruas e praças Tudo é aprendizado É o amor das crianças para com a vida!

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A flor e o Beija-Flor

Na adolescência e juventude É verão A aventura bate na porta A sede de conhecer outras tribos, culturas Da confraternização E da música De se aventurar de um lugar para outro Viajar, namorar Se comunicar Ler Mudar de personalidade Ficar mais introspectivo ou não Nessa fase Abre-se um leque de escolhas

Na idade adulta O outono Responsabilidade Quem sabe um filho! E com isso Dupla responsabilidade Para com você E Seu futuro, seu filho Casamentos... ou apenas um Para toda a vida Trabalho, suor remunerado De conhecer o mundo No íntimo de si mesmo

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Victor da Silva Pinheiro

De uma longa caminhada De uma curta jornada, a vida

Na velhice, É inverno Há vontade de ser pedagogo É natural; A proximidade da religião e da morte; Os netos Brincar com os netos e bisnetos

Quem sabe até

Tataranetos Voltar a ser criança Com a sabedoria de uma longa caminhada As praças, os dominós, os tabuleiros, As visitas e a cura; De morte natural ou não Que vão em paz.

O que corre nas minhas veias

Não é sangue É tinta das canetas Das canetas... Azul ou preta E até vermelha Do professor

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A flor e o Beija-Flor

Cada palavra, letra Poesia ou livro Que eu escrever Estará um pouco De mim Meu coração Bombeia música Fábulas, contos, crônicas Tudo desse fantástico mundo Da literatura

Caso me acidente E precise de sangue Chamem um poeta!

O amor é guerreiro

O que é o amor? Jesus sentia pela humanidade Eu E boa parte da humanidade Buscam isso Esse sentimento Esse impulso Esse ar puro O canto dos pássaros Á arvore da vida A eternidade Buscam e rebuscam Isso

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Victor da Silva Pinheiro

Numa pessoa E nesse meio caminho Confunde-se com paixão E até com amor romântico Que não é o amor que buscam

Muito se fala hoje sobre isso Nas músicas Na literatura Na cultura E pouco se vê Cadê você meu amor?

O que é o amor É um momento Eterno É uma vida Escrita A sangue e suor

Um grão de amor Move uma montanha Dois grãos, O mundo O amor move o mundo O amor é o guia maior

É o amor ao trabalho Ou mais fácil: A uma pessoa

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A flor e o Beija-Flor

De pai para filho De amigo para amigo De homem para mulher Do homem para com sua religião

Com Deus

Quem sabe Sentido esse Último amor que descrevi Deus abre portas Para o que você procura: Amor Mais que perfeito Pois, Se sentes o amor a uma pessoa Não és capaz de sentir isso Em tantos Vazios da vida? O amor à vida

O amor é isso Abraços e beijos Alados.

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Victor da Silva Pinheiro

Voar é sonhar

Para aprender a arte de voar Tens que saber sonhar E saber Um pouco Do talento Que Deus lhe deu

Voar Com V maiúsculo E mergulhar Como as aves de rapina Em direção As serpentes e roedores

Voar Com a velocidade E acuidade De um predador Ou como a mansa Pomba branca Ou voar Com o canto dos canários Os campeões Quem nunca sonhou em voar? Eu já voei sonhando

Voar É como andar sobre as águas Voar é criar E para quem cria Existe um mundo de possibilidades.

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A flor e o Beija-Flor

Aquele que empina pipa

O céu está azul Como os olhos daquela morena O vento está a favor O sol a brilhar O terreno livre E aquele menino Preparando a pipa Para empinar Para correr Voar Com os pés no chão

A pipa Tem as cores divinas A cidade Em vigília Para o campeonato de pipas

Começando o campeonato Uma pipa vai cortando a outra pipa Até que sobra duas E desta alada batalha Sai um vencedor

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Victor da Silva Pinheiro

Debaixo das asas divinas

Jovem Como é jovem Este teu coração Anima-te Reconhece a juventude Pulsando Dentro de ti

Caríssimo jovem Fostes feito para voar Correr Dançar Na valsa da vida

Vives com intensidade O hoje Debaixo das asas divinas Não esquece o passado E planejas teu futuro Não sejais como a folha seca Que o vento leva; Comanda a tua vida Sejais como o barco a vela Aproveitando todos os ventos Pegando as melhores correntes marinhas Para chegar à fonte da juventude: O amor.

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A flor e o Beija-Flor

Aquele que emana luz

Quem diria Um inseto alado Emana luz O vaga-lume Eu Se fosse um animal Seria o tal Do vaga-lume Aparece -Vem da natureza E traz luz para esta casa Brilha Brilha A simbólica sabedoria com asas Vem, no meio da escuridão Trazer luz aos homens E a luz está dentro de si Assim como Deus está dentro dos homens

Quarenta dias no sertão

Vou fazer uma viagem Missionária Por todo o sertão

De jejum ou não De casa em casa De chão em chão

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Victor da Silva Pinheiro

De porta em porta Vou pincelando Minha religião

A palavra religião Vem do latim E no latim Quer dizer “religar o homem a Deus”

Serei esse elo Esse canal Se assim Deus quiser;

Saudade

Da infância Quanta beleza na minha infância Brincadeiras, futebol Brilho no olhar Típico da idade De uma carência pequenina Como essa poesia Cheia de fôlego, energia Tudo para Parar No tempo e no espaço E viajar No carrossel divino

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A flor e o Beija-Flor

-Vem, vem adolescência -Vem, vem poesia Chamo-te pelo nome, E te reconheço Deus

Sinto cheiro das missões Estão próximas A coragem Vem do coração É ir aonde o coração mandar E quando concretizar Lembrarei Louvarei Sentirei saudade

Teoria dos Balões

A natureza ao meu redor Da minha casa Pássaros, flores, árvores, O galo, o gato, os insetos E o solo, negro como o cabelo daquela Morena Tudo isso É minha mente Quanta diversidade O baloeiro Passa pela rua Cantando e dançando

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Victor da Silva Pinheiro

Na chuva Ele pára na calçada E solta os balões azuis Que vem levado pelas correntes de ventos A minha natureza A minha mente Vêm como pensamentos secundários

Em cima do cajueiro Um balão se torna vermelho É meu pensamento principal E na psicologia de um vencedor Descobre-se: Tudo o que sentimos E etc.. São pensamentos secundários Tudo que refletimos É pensamento principal!

Amizade de cristal

Estava eu Ao caminhar pela cidade A procura de um coração Que bate Frágil e belo Como um cristal Na mesma sincronia Com meu coração

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A flor e o Beija-Flor

Depois da aventura De portas e visitas amistosas Antigas e bem passadas Volto para casa Com um vazio Ainda um vazio Que seria preenchido De modo arrebatador Como quem diz obrigado Catarina! Por tudo Retribuir-te-ei Com um Abraço, Um forte Abraço, Amiga

A música

Hoje é o dia Todo dia é dia Para cantar

Ao toque da flauta Aos passos da bateria As ondas do violão Hoje eu quero cantar

Com a fé de Deus Com o vocal divino

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Victor da Silva Pinheiro

Minha banda é grande “Para a messe, que é grande”

Leio os salmos Toco berimbau Invoco a segunda voz: A natureza

O pássaro cantando O galo acompanhando Como uma dupla de repentes O sol a nascer É o amanhecer Da minha alma Musical

É uma banda De melodia clássica De ritmo nacional E harmonia regional Para diversidade Da comunidade Da minha cidade

É sagrada Família É um só coração A palma da mão Estendida ao próximo

Família

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A flor e o Beija-Flor

É primeira lição É o dever de casa Chuva ou balão Festas e visitas Conversas e saídas Ir à praia Ao campo Ou Ao ar Voar Crianças ao ar Pelo espaço sideral Num castelo de areia Ou castelo De madeira Ser família É estar Pronto para bailar

A sanfona, a zabumba e o triângulo

Lá na minha casinha de campo Ao pé da serra Brilha a plantação O povoado, a cultura... e a noite Quando ela cai A noite Silenciosa como o gato maracajá O povo se reúne Na praça

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Victor da Silva Pinheiro

Em frente à igreja Abençoados por Deus No centro da cidade Ouvindo, vendo, dançando E suando Ao som Da sanfona, da zabumba e do triângulo Os três músicos Desse meu sertão Passam pela cidade Arrastando a mocidade Até o sol raiar

A fonte de toda inspiração

Inspiração É um momento de luz Musical Quando você dança com o universo Sincronicidade A luz do luar Ao sol A sombra Debaixo d’água Nadando e saltitando Como os golfinhos

É saudade Mister lembrança

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A flor e o Beija-Flor

E um pouco de açúcar Para adocicar A vida

Saudade... Saudade...

Como se superar

A vida, Humanidade, São correntes Para grande parte da gente

Quebrar essas correntes É viver a fé a cada momento

É como escrever Em meio a uma crise Pois o seu dever É subir o seu aclive

É escrever a gotas de sangue A pingos de suor A lágrimas e pedras

É como qualquer outro trabalho Sua caminhada Vai ter topadas São feridas na alma

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Victor da Silva Pinheiro

Que cicratizam com o tempo... O tempo, Seu eterno aliado

Se estiveres nas piores caminhadas É teu deserto Não esqueças: seja o leão da sua vida O senhor da sua vida

É uma questão de vontade E para chegar a essa tal Vontade Essa chispa divina Caminharás de mãos dadas Conduzido pela fé A montanha é à vontade O caminho é a fé E eu sou o guerreiro.

Gênio Indomável

Tu que tens A inteligência própria dos gênios E és Indomável como um cavalo selvagem Tens a liderança nata Para comandar Guiar Arrebentar

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A flor e o Beija-Flor

Os vendavais São teus amigos As marés mais altas É teu braço direito O deserto É teu objetivo

Forças e reforças Teu caráter Como um andarilho A tua presença Acalmam Os mais diversos Animais selvagens Que vivem Dentro de teus próximos Tens intuição Tens premonição Teu futuro é agora!

Andar a beira-mar

Cada grão de areia Da praia do Cabo Branco São como as estrelas Estou flutuando No espaço sideral

A brisa do mar É como a cítara

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Victor da Silva Pinheiro

E batem Ao som do amor E as espumas do amor São sutilmente Produzidas

A lua cheia é testemunha Ocular Da minha caminhada Com Deus Conversamos sobre minha vida Ele me diz que Sempre esteve comigo Porém Olho para trás E vejo em muitos momentos Nos mais difíceis dias da minha vida Vejo, Um só par de pegadas E pergunto: -Onde estava tu Senhor nesses momentos difíceis? E Ele me responde: -Estava te carregando nos braços, Meu filho

As mil máscaras de um único ator

Ser ator Não é encarnar O personagem Pois a palavra personagem

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A flor e o Beija-Flor

Vem do grego E quer dizer: Máscara.

O verdadeiro ator Conduz o personagem E sabe diferenciar O ator da máscara Não se deixa Confundir

Triste, alegre, risonho Sereno, maldoso, doente, Sincero, irônico, rebelde, Essas são umas Das mil e uma Máscaras Pois eu Sou esse: um artista.

O canto dos Pássaros

Não sou cientista Não sou biólogo Não sou Especialista em pássaros

Sou esse que vês E sendo esse

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Victor da Silva Pinheiro

Poeta Classificarei O canto dos pássaros Poeticamente

Esse é bem-te-vi Famoso e formoso Esse aqui É o canto do pássaro antigo O canto ancião Esse acolá É o canto Do dois com o um Esse outro É o canto do pássaro boi-bumbá Tem canto do pássaro grilo Tem canto bolo de noiva Tem canto para todo canto Tem até meu canto Do pássaro-rei

Sou livre Para voar Desenhar Rimar

Com meu lápis de pena Canto para a humanidade Despertar Do amanhecer

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A flor e o Beija-Flor

Ao entardecer Pois à noite Bem quietinhos Eles dormem Para anunciar No próximo dia Um belo dia Raiar

Poesia Noturna

No silêncio Ensurdecedor Da noite do deserto Uma tribo de beduínos Reúnem-se A luz de uma fogueira Conta os contos Das mil e uma noites Árabes

No meio da floresta Amazônica Próximo ao rio Amazonas Há uma fogueira Mais uma luz Para iluminar a noite E espantar os animais selvagens Também para aquecer Refletir

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Victor da Silva Pinheiro

Pensar Esclarecer Cozinhar Acampar Eu quero É ir ao mar Para ver A pororoca passar E quem sabe surfar

No meio da caatinga Há outra floresta Com seus adjetivos No selvagem espaço Agrário Da caatinga Eu brinco de ciranda Com a galera Conto o conto dos contos Durmo Com a segurança De Deus A luz Do luar E com todos os Candeeiros acesos: São as estrelas.

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A flor e o Beija-Flor

Dançando com o universo

Pego para bailar Para cantar Para rimar Como o ar Puro Feito a brisa Da praia de Tambaú

Estou em sincronicidade Com o universo Ao amanhecer Tenho a visão poética Para onde ir Ao entardecer Surge pegado com o anoitecer A poesia noturna Pronto Cantei por hoje À noite Eu durmo Sou um pássaro Só canto de dia

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Cristo, Jesus Cristo

Esse homem A quem chamam Cristo Teve uma vida missionária No final Carregou uma cruz E os pecados da humanidade

Foi homem de valor Ressuscitou ao terceiro dia Curou Orou Ensinou Voou Sobre as águas

Pintou Sua religião O cristianismo Junto com os discípulos E apóstolos

Judeu de carteirinha Cristão por natureza Ele é mestre divino Louvemos ao senhor Jesus.

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A flor e o Beija-Flor

Casinha de Taipa

Lá nas brenhas do meu sertão Mora uma família Cristã Uma constelação Cada um Com sua função É a justiça Aplicada No dia-a-dia

Tem crianças Jovens Adultos E a vovozinha Senhora sabedoria Oráculo do sertão Todos numa só Casa de taipa

O candeeiro É a luz da noite Junto com os olhos As estrelas A lua A oração

Os pássaros sertanistas Repentistas

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Anunciam Um novo dia

A plantação É o futuro Da nova geração; Educação Bons frutos

Quando tem festa Na cidade Toda família Inclusive a vovozinha Vai na carroça Guiada por jumentinhos

As crianças brincam Os jovens paqueram Os adultos conversam

E a vovozinha A filosofar Esmeraldas Da tradição

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A flor e o Beija-Flor

A criança dormindo

Na mais remota tarde A criança dorme Como será Um sonho de criança? Já fui criança Sei como é que é Um sonho de criança É o viver da mais pura Inocência Da vida Da obra de Deus Que é a infância Vou voltar a ser Criança Quando envelhecer Unirei sabedoria E inocência E segurarei Um dos meus netos No colo O colocarei para dormir No balançar da rede Ao som de mais uma história De criança - Ela sonhará com os anjos!

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A escada para o céu

O que Jacó viu em sonhos Eu escrevo em poesias: Anjos e mais anjos Subindo e descendo A escada para o Céu

Deus É o Pai da humanidade E mandou Seu filho único Para nos salvar

Por meio dos Santos Nossos heróis Aproximamo-nos de Deus E por meio de Jesus Cristo Esse é o canal Entre nós e Deus

As religiões São como meios de transporte Indo todos Ao mesmo lugar A Cidade Santa A Noiva Ao Céu

Eu na minha flexibilidade Digo Que o cristianismo É o avião das religiões

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A flor e o Beija-Flor

Sobre a visita

Quando entrares na casa de alguém Se o costume for Entrar descalço ou com meias Não hesita Haja de acordo com o costume

Quando receberes alguém Abençoa quem recebes Com todas as honras E glórias

Observa a janela Da alma De cada um Através do olhar

Deseja o bem Sejas útil E verdadeiro

De mesmo modo ages Quando visitar alguém

E vê se habitua A visitar os enfermos Os doentes Os idosos Os solitários Os pobres

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Victor da Silva Pinheiro

A visita Para essas Pessoas São colírios De uma tarde De domingo

Sejas brando Como o azul do céu Manso Como o voou Dos patos selvagens

Bebes e comes Seja bem vindo, Amigo.

A praça

Num cenário concreto Cresce As pequeninas Crianças São puras Como as areias Do final De um escorregador Um brinquedo Uma distração Uma vida

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A flor e o Beija-Flor

Para a criança E para os pais

Os idosos Jogam Xadrez, dama ou dominó E assim discutem O jogo maior De suas vidas

Tem uma molecada Jogando futebol Na chuva ou no sol Calçado ou descalços Brincam “Pedalam” Driblam E pulam Com um gol De placa

Que até merece Uma placa Para a praça: “Por aqui passou Pelezinho, o rei dos Jogos de rua”

E quantos pelezinhos Tem no Brasil E no mundo

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Victor da Silva Pinheiro

E quantas moças e rapazes Paqueram-se Nesta praça, Bem vistos Aos olhos de Deus

A visão do navegador

Está ele O navegador Em mar aberto Ele veio do mar Então não pode O mar Engoli-lo Pois é sua mãe

Tufões, furações ou ciclones. Para o navegador Esses são desafios Para sua ótima embarcação A vela ou não O que importa É sua visão Apaixonante Com gosto de sal

Ao anoitecer Bate uma saudade

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A flor e o Beija-Flor

Da comida Das frutas E verduras Da senhora dona-de-casa A palavra aventura Vem do latim E quer dizer: “Ir ao encontro do seu destino”

Na Europa, América, África, Ásia Ou Oceania Em todos os mares E oceanos Bom trabalho, Marinheiro.

A Bíblia

“Os livros” Sagrados Do cristianismo São belos Por natureza

Da devoção de Abraão A Noé,

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Victor da Silva Pinheiro

Ao diálogo de Deus Com Moisés Passando por Sansão E a sabedoria De Salomão Até chegar A Jesus Cristo E os apóstolos Ao muito simbólico Apocalipse Apresento-te A bíblia De modo mais alado Possível

Ao lê-la Tem discernimento Devoção E inspiração

A chave é a bíblia A porta, É a vida; a bíblia É o remédio da humanidade

As palavras de Jesus O Cristo São como mel E as abelhas São os operários

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A flor e o Beija-Flor

De Deus Seus atos e suas atitudes Devem ser imitados Celebrados Louvemos e escrevemos Cânticos a Ele, o senhor Jesus Cristo.

Os donos da rua

Quem é? Quem será? Como uma brincadeira Vou te revelar Os donos da rua: São elas As crianças

Pega-pega Esconde-esconde Polícia ou ladrão Corrida ou bolão Brinco com as palavras E elas brincam na rua Pai, Mãe Avô ou avó Conversam E sorriam Junto com Suas criações

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Victor da Silva Pinheiro

Criador e criatura Em pura brandura Com toda a ternura Pois a aventura Continua...

Meu pé de caju

Eu era criança E colhi Tua muda Cajueiro Na esquina Da minha rua

Plantei ao lado do Meu quarto Crescemos juntos Escalei-te E chorei contigo E colhi teus frutos E te mostrei Meus frutos

Fosses testemunha Das minhas muitas Batalhas Diárias Fosses o líder do quintal

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A flor e o Beija-Flor

E eu Líder da casa

Porém Ficastes velho cedo de mais Arrancaram-te Pela raiz Chorei tua morte Meu pé de cajueiro E morri junto contigo Porém, já renasci Como vês, E eu te trarei Das cinzas A vida.

Profissão: professor

São cinco horas da manhã Os pássaros anunciam É a primeira hora do dia E que belo dia

Está na hora, guerreiro Do banho e café-da-manhã O dia começa cedo, para ti Professor No caminho, pensas Sobre teu assunto Tua licenciatura

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É sagrado Fique sabendo Pois o conhecimento é intelectual E saber transmiti-lo É sabedoria

Peneira Tudo que sabe Usa a peneira De Sócrates Da bondade Da utilidade E da verdade

E não se esquece Que ser professor É como passar Um compressor E da forma Ao teu estudo

Agora é tua vez Vejo-te caminhar No corredor Com serenidade E simpatia Indo em direção Ao campo De batalha, Pois a guerra

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A flor e o Beija-Flor

É a ignorância Versus sabedoria

E lembrar-te De transformar Teus alunos Em estudantes E discípulos

Festa de São João

Chega junho O mês das festas Juninas

É xote, xaxado e baião Canjica, milho e pamonha A tenda está montada A fogueira ilumina a noite E o coração, do povão A quadrilha junina Estar pronta Para bailar Dançar Fazer a chuva E o casamento Do matuto Com a filha do coronel Quem será o padre? Escolham o cabra mais

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Victor da Silva Pinheiro

Devoto Ao Santo Antônio São João E São Pedro, esse O porteiro do céu.

Luiz Gonzaga Inspira cantadores Os cordelistas Inspiram Os rapazes A convidar As moças A dançar

Cada um desta Noite É uma estrela E todos juntos Forma uma não, Mas várias Constelações

E tudo começou Com a mãe de João, O Batista, Que anunciou Com uma fogueira O nascimento De João a Maria, A mãe de Jesus

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A flor e o Beija-Flor

Transformação

Assim como o grão Que cai na terra Tem que morrer Para nascer Uma frutífera árvore; Assim como o lagarto O comedor de folhas Isola-se num casulo E se transforma em borboleta Nós temos que nos transformar Mudar Seguir em frente!

A vida é como um carro Sendo guiado No escuro E só se vê Até aonde o farol ilumina

Há que sermos como uma árvore Que no início Busca água e se enraíza Nas profundezas da terra São nossos laços Familiares e de Amizades É nosso trabalho O caule

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Victor da Silva Pinheiro

É nosso futuro Os galhos Nossas metas As folhas Nosso acumulador De água Nosso refresco E a sombra Nossas férias Férias serviçais Férias do sétimo dia Cristãs E as flores São nossos mestres E os frutos A futura Geração

O homem novo

Os pássaros anunciam O nascimento do homem novo Poeta, missionário, geógrafo Tridimensional Tri-legal

A humanidade caminha E o homem novo voa Por entre as nuvens Causando choque de íons

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A flor e o Beija-Flor

Trazendo chuva Pra o sertão: É a palavra de Deus.

Deus é um canal Um poço A palavra de Deus é a água Jesus é a corda que traz o balde de água E eu Sou aquele Que apanha á água O mensageiro O carregador de balde E quanto maior o balde Maior é a quantidade de água E mais próximo de Deus estarei

A minha vida É uma missão Dar de beber Ao povão Através Do cristianismo, Meu avião.

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Victor da Silva Pinheiro

A chuva, o rio e mar

Somos como água Começamos nossas vidas Nas nuvens E sairmos engatinhando Nossos primeiros passos Como quadrúpedes Como os cordeiros Que as nuvens formam, desenham A infância é azul como o céu. E depois de engatinharmos Ficamos de pé Como outra nuvem Que parece um urso panda Pronto para abraçar

Depois da chuva Á água corre pelos lençóis freáticos Subterrâneos Procurando submergir E quando isso acontece Ela corre Em direção ao mar Pois teu destino, homem É o mar

Chegando ao mar A idade de ouro O homem se transforma

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A flor e o Beija-Flor

Assim como a água é doce Que encontra-se com o mar E assim Estás pronto Para iniciar Uma nova jornada Na vida.

Em busca da juventude guerreira

Levante-te Anda Corre Voa Tu foste feito para viver Jovem Não deixas o carnaval te dominar Domina-o Faz dele um evento, belo E não faz dele Um ano Sujo

Sai desse conforto Vê além do prazer Olha as outras coisas Além do dinheiro Sobe três degraus De Platão:

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Victor da Silva Pinheiro

Do bem, Que é tudo que une. Do belo, Que é tudo que eleva, E do justo, Que é cada coisa no seu lugar

Sai dessa caverna Se solta das correntes Da ignorância Não dar atenção às sombras Frutos da luz Da fogueira De alguns desejos; Vê Levanta Força Garra Espírito aventureiro Como o corcel negro Transforma teus desejos Faz deles atos e atitudes Sublimes, vai à vontade. Voa falcão, voa. Quem tem asas Foi feito para criar E criar Abre um mundo De possibilidades Vai pra o sol Para a luz da verdade Mas não cometa o erro de Ícaro

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A flor e o Beija-Flor

Vê a natureza e os sábios E volta Para salvar teus amigos E a humanidade Da ignorância

Escreve e ora Com a luz do candeeiro Cria Voa balão, voa!

A luz de vela

A mesa estar posta Os eletrônicos desligados E as velas acesas E as estrelas A brilhar Num jantar A luz de vela.

Ele e ela são complementos Almas gêmeas Amor platônico Encontro das águas É feijão com arroz É mistura morena É café com leite É o dia e a noite O sol e a lua

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Victor da Silva Pinheiro

É a pororoca É a flor e a roseira O arqueiro e o arco O amor A solidão filosófica A união À distância A saudade A união...

A luz de vela Surge uma luz No teu olhar Morena...

E a meia-noite Surge como uma Estrela cadente O cantador E o violeiro Para louvar A união universal Com uma música “O último romance”, Da Banda Los Hermanos, Meu amor.

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A flor e o Beija-Flor

Somos como uma vela

Assim como As velas são forjadas Nas fábricas de vela Somos forjados No céu da purificação Assim então, Deus nos dá a vida Assim como se ascende uma vela Somos uma vela E à medida que nós crescemos, Desenvolvemo-nos e envelhecemos, A vela Vai Deixando marcas No seu solo E á medida que Nós evoluirmos Deus escolhe Aonde nos colocar Para iluminar Aonde se mais precisar E necessitar De luz...

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Natureza urbana versus natureza selvagem

No asfalto Os jovens Arriscam-se Nas manobras De um skate No mar gelado As focas se arriscam Em meio às orcas E tubarões

O galo de campina Louva A natureza selvagem Os selvagens jovens Cantam As rosas Que brotam Do asfalto

A mata invade a universidade A preguiça a descansar no corredor Os formigueiros clamam: Se comportem Como os sábios elefantes De orelhas grandes para ouvir E boca pequena para falar É pesado de saber Tem memória de sexagenário

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A flor e o Beija-Flor

E a leveza De deixar Umas formigas passarem

O sagüi pede comida O jovem só tem uma banana E um lápis e papel: “Transformar-te-ei em poesia” Moleque sagüi Que chia por comida E chora Pela mãe Que foi deixada Na floresta.

Eu sou o super-homem

Com licença, Vou voar Meu avião é o lápis E o lugar é o papel Estou sobrevoando O legendário deserto de Gobi Vejo um clã, uma família As criancinhas ajudam Nas tarefinhas Será que eles conhecem O significado de saudade?

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Agora estou na Europa Pouso na Capela Sistina E digo-a: vou te transformar Em versos

Passo rasante como á águia americana Pelos desertos norte-americanos, Molho-me no rio amazonas no Brasil Levo um pouco de algodão colorido Da caatinga brasileira, E presenteio A menininha Nativa Da Cidade do Cabo

Passo pela arquitetura de Sidney As montanhas épicas da Nova Zelândia Sobrevoou o teto do mundo: O Tibete e o Nepal Então descanso E contemplo Uma ave A voar Em minha direção Ela me diz: “Vai ao oriente médio!” Sigo a risca, e não deixo de passar Por Meca, Janto nas pirâmides do Egito E sigo com os beduínos á pé Atrás dos passos de Jesus Louvo, danço, choro e escrevo: Deus é um dançarino!

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O trabalhador da rua Benjamim A. Maia

Na cidade de João Pessoa Passa pela rua Ditando Como cantador O vendedor Da vassoura, rodo e espanador Ele deve ser lá do interior E no grito Na garganta Vende seus produtos Passa sempre pela manhã Como um galo a cantar Aqui é meu terreno O preço é bem pequeno O produto de qualidade Lá da cidade Da vassoura Rodo E espanador

O caos, a chispa divina (ou Theós), e o cosmos

O caos No universo Segundo um jovem Não é caótico; A chispa divina Vem depois Para divinizar

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A expansão Do universo; O cosmos É a lei É a ordem Desse universo Infinito Que um dia Retrair-se-á Até implodir Para depois Explodir E continuar A expandir É o eterno retorno.

Arara vermelha

Formada em clãs Selvagens Amazônicos Voam. Em meio ao barro Criam-se São belas As vermelhas Que é a cor da mudança

Em bandos Voam

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Comem Namoram Fazem seus ninhos Falam todas as línguas Da natureza

São aladas Meu filho que ser uma Arara

É um símbolo Do matrimônio sagrado: Alados Fiéis E vermelhos.

Minha ouvinte discípula guerreira

Seja no sol da manhã No calor da tarde Ou na serena noite Tem uma branquinha Com cara de menininha Num corpo de mulher E jovem A espreitar Sempre pronta A me escutar Somos guerreiro e guerreira, Minha amiga mítica!

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Ciranda da rua Benjamim A. Maia

Hoje é domingo Daniel estar a festejar; Catarina foi para casa da amiga Estudar; Havana foi para rua Namorar Ou seria a conversar? Talvez filosofar? Lucas estar de bicicleta A andar; Luana A falar; Minha mãe A comentar A novela de ontem; Lourdes a trabalhar; Meu pai A cochilar; Zenaide A conversar e ajudar; Silvana A ajudar e conversar; Minha irmã A viajar; Adriano A jogar futebol; Bia A rezar;

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Zé Grilo Agrilar. Cristiano A navegar; Évelin A louvar; Sérgio A advogar; E eu A rimar Em todas as línguas.

Uma visão poética

Um dia Tive um sonho E nesse sonho Estava com uma morena De cabelo longo, liso e preto No mar, A beira-mar De mãos dadas; Na praia Tinha alguns amigos E amigas Que davam para contar nos dedos

A praia me parecia familiar E na nossa frente Saindo das águas

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Estava Nossa Senhora Abençoando Nossa união.

No outro dia Pego o meu “camelo”, minha bicicleta E como um beduíno solitário Vou a Ponta do Seixas Ou como alguns chamam: Ponta do Cabo Branco Aonde o sol nasce primeiro nas Américas E na praia, Da minha cidade, João pessoa, Vejo o sol nascer Ao leste E ao norte Do lado esquerdo do peito Meu coração bate E me indica Que devo ir Aonde meu coração mandar Pra o norte Para a cidade de Natal. A praia Era familiar Era a praia de Ponta Negra E o sonho Premonitório.

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Meus antepassados

Corre nas minhas veias Sangue materno de índio E sangue paterno de europeu Tudo do interior do estado da Paraíba E para completar Essa tríade brasileira Do índio Europeu E negro, Vou casar E meu filho Vai ter sangue Da raça negra Dessa bela morena De longo Cabelo preto E liso E da pela Feito chocolate Cheirosa, dengosa, religiosa!

A batalha do arqueiro de Deus

Uma tempestade Passa pela Rua Benjamim A. Maia Na casa de número 67 A luta

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É para elevarmos A palavra do guerreiro Do exército de Deus Ao público

Em meio a trovoadas E relâmpagos Eu tento me proteger Da tempestade Com a luz Do diálogo É difícil Pois, Os ventos, a tempestade É histórica e diária Mas eu Por já conhecê-la Sigo em frente Aos trancos e barrancos Para levar A arte Ao público.

Minha cidade tem nome de herói

O ano É 1930 Depois de conturbadas eleições Nacionais A chapa

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De João Pessoa Perde Mas acredite Ele conhecia o tal Do Getúlio Vargas E em vida Chegou a dizer: “Prefiro dez Júlio Prestes Há uma revolução”

João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque Nasceu em Umbuzeiro Formou-se em Recife Trabalhou no Rio de Janeiro Recebeu elogios rasgados de Rui Barbosa Foi para Belém do Pará Passou fome Foi salvo por uma senhora Voltou ao estado da Paraíba Esse juiz danado de bom Sobrinho de Epitácio Pessoa Ganhou as eleições estaduais E foi governador do estado da Paraíba E o que ele fez em dois anos Oxalá queria vê Outro governador fazer Em quatros anos de governo

Ele criou inimigos E se o jornal A União publicou

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As cartas que supostamente ocasionaram O seu assassinato Se, publicaram as tais cartas no jornal ou mural Foi sem seu consentimento, Sem o consentimento de João Pessoa E mandou ele abrir um inquérito

Esse paraibano Corajoso e chamado de coronel Andava desarmado Destemido e sereno

Assim com o Nilo é uma Dádiva Pra o Egito João Pessoa Foi uma dádiva Para a Paraíba

E assim como Júlio César Que dispensou seus seguranças E foi pra o senado Para morrer Assim João Pessoa Foi Para Recife Só visitar um amigo Dispensando os seguranças E assim enraizou a frase de César: “Só se deve temer o próprio temor!” E assim No dia 26 de julho de 1930

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Ele foi assassinado A tiros Ele que deu Seu sangue À Paraíba Está lembrado Na Bandeira do Estado O vermelho é pelo seu sangue derramado O preto é pelo luto de sua morte E a política palavra “nego” É para lembrarmos: Que temos um herói brasileiro!

Meu nome é poeta

Era essa poesia Que estava Batendo a porte:

A tarde voou A noite caiu O gato miou O café está pronto O leite a espera Para a mistura morena A chuva passou O céu se abriu Apareceu uma constelação Cada letra é uma estrela

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Com os seguintes dizeres: Meu nome é poeta!

Poesia é isso: Brincar com as palavras Voltar a ser criança Com o dom de Michelangelo É pitar a Capela Sistina No mundo das letras

A poesia É como um passarinho Aparece por alguns instantes E voa Em meio aos raios solares A neve Ao outono E a chuva

A poesia é como uma espada Forjada no calor do dia E ao frio da noite Do deserto E eu sou o ferreiro Da Antiguidade

A poesia É como uma idéia, uma inspiração Você tem que ter asas Para pegá-la

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A flor e o Beija-Flor

Declamai a poesia Pois não é feito para isso? Pras os outros... De tantos outros... Mundos

De tantas outras... Cores.

Declamai a poesia Ao som do violão Na brisa Celeste Ao som da sanfona Na caatinga Serena No sereno frio da noite do sertão!

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9 7 8 8 5 9 8 0 3 5 3 7 6 Eu, Victor da Silva Pinheiro, nasci e moro em João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil, desde o dia 02 de maio de 1984, dia do meu nascimento. Estudei o ensino fundamental na escola Carl Rogers e o ensino médio no IFPB. Cursava geografia na UFPB. Tenho 2 livros publicados: "Fogo Interior" que é um livro de crônicas e "A Flor e o Beija-Flor" que é um livro de poesias. Freqüento a Comunidade Doce Mãe de Deus e a Organização Filosófica Internacional Nova Acrópole. Vendo cartão de visita de porta em porta no comércio. www.recantodasletras.com.br/autores/victorgeo10 www.victorgeo10.blogspot.com www.myspace.com/victorgeo10 www.twitter.com/victorgeo10 www.facebook.com/victorgeo10 www.youtube.com/victorgeo10 www.fotolog.com.br/victorgeo10 [email protected] Minha espada é a palavra e meu escudo é a fé. Meu destino são os desertos e as geleiras.