flip 15/10/2012

20
Segunda-feira C M Y K R$ 1,00 jornaldehoje.com.br Ano XV NATAL-RN, 15 DE OUTUBRO DE 2012 Nº 4.466 TOTAL DE PÁGINAS NESTA EDIÇÃO SIGA-NOS NO TWITTER: ACESSE O SITE: 20 @jornaldehoje www.jornaldehoje.com.br E-MAIL REDAÇÃO: [email protected] Dólar comercial R$ 2,03 Dólar turismo R$ 2,14 Dólar/Real R$ 2,03 Euro x real R$ 2,63 Poupança 0,50%/0,42% Taxa Selic 7,25% INDICADORES: Túlio Lemos Página 3 ESCREVEM ARTIGOS DA EDIÇÃO DE HOJE OPINIÃO - Página 2 Leia em ‘Hoje na Economia’: nossos ambientalistas querem impedir Natal de crescer. Marcos A. de Sá Página 7 Ailton Salviano Jahyr Navarro Ana Luíza Rabelo Spencer Homero de Oliveira Costa Alcimar de Almeida Silva Fernando R. C. de Oliveira Natal perdeu Camilo Bar- reto, aquele que plantou árvo- res e flores nas suas praças. Vicente Serejo Página 13 A governadora Rosalba Ciar- lini deve pensar que está dian- te de um universo de idiotas. Hermano garante que, se elei- to, o comando da Prefeitura será dele e não dos "primos". Daniela Freire Página 12 Acordo de cavalheiros en- tre DEM e PMDB mantém Rosalba no muro. Alex Medeiros Página 11 Tribunal de Justiça vai decidir se Carlos Eduardo pode disputar o segundo turno > REPROVAÇÃO DAS CONTAS PELA CÂMARA P ARA DESEMBARGADOR VIVALDO PINHEIRO, SE HOUVER REFORMULAÇÃO DA SENTENÇA O EX -PREFEITO DE NATAL FICARÁ INELEGÍVEL E SEUS VOTOS NO 1 0 TURNO SERÃO ANULADOS. SEGUNDO TURNO PODERÁ SER ENTRE HERMANO E MINEIRO Heracles Dantas CIDADE 10 Família de romeiros que morreu em acidente foi velada e sepultada hoje > TRAGÉDIA NA BR-101 Centenas de pessoas acompanharam missa em ginásio de esportes de São Gonçalo. Mãe, casal de filhos, neta e bisneta viajavam para Pernambuco Escritores de países lusófonos participam de encontro no TAM > LITERATURA Terceira edição do Encontro dos Escri- tores da Língua Portuguesa de Natal acontece de hoje até quarta-feira no Tea- tro Alberto Maranhão. CULTURA 17 POLÍTICA 3 POLÍTICA 3 Lucena afirma que votará em Carlos Eduardo “mas pedir voto, aí já é demais” > APOIO DO PT... CIDADE 8 CasaCor RN está lançada oficialmente com a missão de aquecer o mercado local > ARQUITETURA E DECORAÇÃO CIDADE 6 Profissionais lamentam a falta de investimentos do poder público na educação > DIA DOS PROFESSORES América perde de goleada, mas técnico garante que não desistirá > BRASILEIRÃO Mesmo após derrota de 4 a 0 para o Ceará, Roberto Fernandes motiva jo- gadores na luta por uma vaga na Série A do próximo ano. ESPORTE 14 Considerada a maior mostra de arquitetura do país, a CasaCor acontecerá pela primeira vez no Estado e poderá ser visitada a partir de quarta-feira Wellington Rocha

Upload: marcelo-sa

Post on 10-Mar-2016

272 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Cidade, politica, cultura e esporte

TRANSCRIPT

Page 1: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira

C M Y K

R$ 1,00 w jornaldehoje.com.brAno XV w NATAL-RN, 15 DE OUTUBRO DE 2012 w Nº 4.466

TOTAL DE PÁGINAS NESTA EDIÇÃO

SIGA-NOS NO TWITTER:ACESSE O SITE: [email protected] REDAÇÃO:[email protected]

Dólar comercial R$ 2,03Dólar turismo R$ 2,14Dólar/Real R$ 2,03

Euro x real R$ 2,63Poupança 0,50%/0,42%Taxa Selic 7,25%

INDICADORES:

TúlioLemos

Página 3

ESCREVEM ARTIGOS DA EDIÇÃO DE HOJE

OPINIÃO - Página 2

w Leia em ‘Hoje na Economia’:nossos ambientalistas queremimpedir Natal de crescer.

MarcosA. de Sá

Página 7

Ailton Salviano

Jahyr Navarro

Ana Luíza Rabelo Spencer

Homero de Oliveira Costa

Alcimar de Almeida Silva

Fernando R. C. de Oliveira

w Natal perdeu Camilo Bar-reto, aquele que plantou árvo-res e flores nas suas praças.

VicenteSerejo

Página 13

w A governadora Rosalba Ciar-lini deve pensar que está dian-te de um universo de idiotas.

w Hermano garante que, se elei-to, o comando da Prefeituraserá dele e não dos "primos".

DanielaFreire

Página 12

w Acordo de cavalheiros en-tre DEM e PMDB mantémRosalba no muro.

AlexMedeiros

Página 11

Tribunal de Justiça vai decidir se CarlosEduardo pode disputar o segundo turno

> REPROVAÇÃO DAS CONTAS PELA CÂMARA

PARA DESEMBARGADOR VIVALDO PINHEIRO, SE HOUVER REFORMULAÇÃO DA SENTENÇA O EX-PREFEITO DE NATAL FICARÁ

INELEGÍVEL E SEUS VOTOS NO 10 TURNO SERÃO ANULADOS. SEGUNDO TURNO PODERÁ SER ENTRE HERMANO E MINEIRO

Heracles Dantas

CIDADE 10

Família de romeiros quemorreu em acidente foivelada e sepultada hoje

> TRAGÉDIA NA BR-101

Centenas de pessoas acompanharam missa em ginásio de esportes de São Gonçalo. Mãe, casal de filhos, neta e bisneta viajavam para Pernambuco

Escritores depaíses lusófonosparticipam deencontro no TAM

> LITERATURA

Terceira edição do Encontro dos Escri-tores da Língua Portuguesa de Natalacontece de hoje até quarta-feira no Tea-tro Alberto Maranhão. CULTURA 17

POLÍTICA 3

POLÍTICA 3

Lucena afirma que votaráem Carlos Eduardo “maspedir voto, aí já é demais”

> APOIO DO PT...

CIDADE 8

CasaCor RN está lançadaoficialmente com a missãode aquecer o mercado local

> ARQUITETURA E DECORAÇÃO

CIDADE 6

Profissionais lamentam afalta de investimentos do poder público na educação

> DIA DOS PROFESSORES

América perde de goleada, mastécnico garanteque não desistirá

> BRASILEIRÃO

Mesmo após derrota de 4 a 0 para oCeará, Roberto Fernandes motiva jo-gadores na luta por uma vaga na SérieA do próximo ano. ESPORTE 14Considerada a maior mostra de arquitetura do país, a CasaCor acontecerá pela primeira vez no Estado e poderá ser visitada a partir de quarta-feira

Wellington Rocha

Page 2: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira2 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012 Opinião

w w w . j o r n a l d e h o j e . c o m . b rDIRETOR-EDITOR

Marcos Aurélio de SáDIRETOR ADMINISTRATIVO

Marcelo SáDIRETORA DE REDAÇÃO

Sylvia Sá

EDITORESFernanda SouzaJuliana Manzano

João Ricardo CorreiaEDITOR DE POLÍTICA

Túlio LemosEDITOR DE ESPORTES

Gabriel NegreirosEDITORA DE CULTURA

Daniela PachecoEDITOR RESPONSÁVEL / PORTAL JH

Wagner GuerraGERENTE COMERCIAL

Karina Mandel

REDAÇÃO E OFICINAS: Rua Dr. José Gonçalves, 687 - Lagoa Nova | Natal - RN - CEP 59056-570 |Brasil - Telefax: (84) 3211-0070 - Assinaturas: (84) 3221-5058 ramal 214 | [email protected] - www.jornaldehoje.com.br

ASSINATURA ANUALCapital: R$ 210,00

Interior (via ônibus): R$ 250,00Interior e outros Estados (via

correios): valor da assinatura + ocusto da postagem

ASSINATURA SEMESTRALCapital: R$ 130,00

Interior (via ônibus): R$ 150,00Interior e outros Estados (via

correios): valor da assinatura + ocusto da postagem

O JORNAL DE HOJE se reserva o direito de nãoaceitar informes e material publicitário que in-frijam as leis do país e a ética jornalistica.Informações, comentários e opiniões contidos emartigos assinados não possuem, necessa-riamente, o endosso da Direção. Só é permitida areprodução de matérias com prévia autorizaçãoescrita e com a citação da fonte em destaque

Editado e publicado por RN Gráfica e Editora Ltda. http://www.jornaldehoje.com.br - [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected]

EXEMPLAR AVULSO R$ 1,00 EDIÇÃO ATRASADA R$ 4,00

NOTÍCIAS QUE OS OUTROS PUBLICARÃO AMANHÃ

OJORNALDEHOJE

Senhor Editor:Hoje, com a extinção da censura,

temos publicações para todos os gos-tos nas bancas de revistas.

As suas capas então usam de todosos recursos para encantar os leitores.As femininas, belas mulheres em tra-jes sumários e poses sensuais

As masculinas, atletas de muscu-laturas esculturais em poses igualmen-te arrojadas e estapafúrdias.

Mas, surge sempre a necessidadede algo novo para despertar a curiosi-dade do leitor e leitoras.

Assim, uma capa de revista mas-culina apelou. Trata-se de uma réguade trinta centímetros aproximados, ser-vido da letra "I" no título que insinua-va matéria sobre o órgão sexual mas-culino, o pênis.

Quando eu digo trinta centímetrosé por estimativa. Afinal a revista esta-va trepada no último andar da alta pra-teleira. Não me pergunte também oseu nome. Acho que era alguma coisaassim como tripé.

Confesso que fiquei curioso sobrea abordagem da matéria de capa, masnão tive coragem de pedir um exem-

plar para ver os detalhes. Não estouà sua altura.

Afinal de contas, se as vendedo-ras do café colocaram-na naquelas al-turas, apesar da liberação da censuraatual para uma exposição à vista detodos, tiveram lá os seus motivos.

Por esse lado, fica-se a pensar querealmente a "régua" tinha os trinta cen-tímetros mesmo e assustou.

Como diz o ditado, jaboti não sobeem árvore. Se você viu um trepado,deixe ele quieto. Alguém teve seusmotivos para colocá-lo.

Ou será que houve uma recomen-dação do Inmetro, em nome não dacensura, mas da saúde pública, nestecaso considerada impublicável?

Não sei, mas ao lado do "cam-peão" tinha um extintor de incêndio.

Como tem gosto para tudo, a des-peito, algumas mais curiosas devemter ficado "nas nuvens" considerandoaquela capa, distante, com todo res-peito, à sua altura.

FERNANDO ROBERTO C. DE OLIVEIRAASSINANTE/COLABORADOR

([email protected])

NAS NUVENS

Cartas

O desencanto com a políticaArtigo HOMERO DE OLIVEIRA COSTA, prof. de ciência Política da UFRN ([email protected])

No dia 4 de outubro de 2012, atrês dias das eleições para prefeitos evereadores, o jornalista Ricardo Kots-cho publicou um artigo com o título"Desencanto com a política na eleiçãoem São Paulo". Para ele nem pareciaque estava a 72 horas das eleições "Oúnico sinal de que teremos eleiçõesem São Paulo neste domingo se en-contra nas bandeiras empunhadas porcabos eleitorais contratados pelas cam-panhas e ouve nos carros tocando jin-gles dos candidatos". Para ele "O de-sencanto com a política domina estaeleição em São Paulo como nunca seviu antes, nem mesmo na época do re-gime militar, em que não havia eleiçõesdiretas para prefeitos de capitais, go-vernadores e, claro, presidente da Re-pública" e continua "Caiu a audiênciado horário eleitoral na televisão, su-miram os militantes não remunerados,com camisetas, broches e argumentos,tentando convencer eleitores a votarno candidato do seu partido. É abso-luto o desinteresse em discutir as pro-postas dos candidatos". Para ele, há aresponsabilidade também da mídia"com o julgamento do mensalão domi-nando o noticiário político nos últimosdois meses, a campanha eleitoral aca-bou ficando em segundo plano".

De fato, havia um clima de indi-ferença não apenas em São Paulo, maspor todo o país. A campanha mesmoera basicamente na televisão. Comodisse Kotscho, mesmo em São Paulo,com seus 12 milhões de habitantes, oscomícios não conseguiam reunir maisde 3 mil pessoas.

O resultado das eleições confir-mou o diagnóstico de Kotscho. Mesmocom voto obrigatório, em torno de 1/3

do eleitorado, mais de 35 milhões depessoas ou se abstiveram ou votaramem branco ou anularam o voto. Emsão Paulo, foram 2.490.513 de pessoasaptas a votar, mais dos que os votos deJosé Serra (que teve 1.884.849 devotos). O mesmo ocorreu em váriascapitais (Em Natal, o 2º. colocado,Hermano Morais, teve menos votos doque a abstenção eleitoral: 87.330 votos,com abstenção de 96.422 (18,32%) so-mados aos votos nulos e em branco, ul-trapassou os 146 mil, próximo dosvotos do 1º. colocado, Carlos Eduar-do (PTD) que teve pouco mais de 153mil votos). No Rio, a abstenção foi de20,45%, equivalendo a 965.214 votos,que somados aos votos em brancos enulos, chegaram a quase 1 milhão e500 mil.

Para o senador Álvaro Dias(PSDB/PR) as eleições demostraramo desencanto dos eleitores com os po-líticos e a falência dos partidos quepara ele "são apenas siglas para regis-tro de candidaturas". O senador tam-bém criticou as "incoerências dasalianças partidárias" que "visam tãosomente ampliar o tempo de propa-ganda gratuita".

O desencanto com os partidos e apolítica de uma maneira geral tem sidoconstatado em várias pesquisas, comoas do Instituto Latinobarômetro naAmérica Latina, pelo menos desde1995. Nos Estados Unidos, para Mi-chael J. Sander "a desilusão com a po-lítica aumenta entre os cidadãos, cadavez mais frustrados com um sistema in-capaz de atender ao bem público ou en-frentar questões que realmente impor-ta" ("O que o dinheiro não compra",p.18). No Brasil, o Ipos Public Affairs

fez uma pesquisa para o TSE, comoparte da campanha voto limpo, fez umapesquisa qualitativa de 12 a 18 de junhode 2012 nas cidades de São Paulo, Riode Janeiro, Belo Horizonte, Porto Ale-gre, Goiânia, Salvador e Manaus e umadas constatações foi uma profunda des-crença em relação aos partidos, os po-líticos e candidatos ("que prometem enão cumprem") por uma parte expres-siva dos pesquisados. Eles não perce-bem o voto com instrumento de mu-dança e mais: se o voto não fosse obri-gatório não votaria.

A meu juízo, trata-se de uma ques-tão mais ampla, uma crise do própriomodelo de representação, que não éespecífica do Brasil, embora o seu sis-tema partidário e eleitoral contribuapara ampliar a crise. O desencanto coma política é expressão de um hiato entresociedade e Estado, da não participa-ção ativa dos cidadãos, de sua inser-ção no espaço público que se reduzapenas ao direito de votar periodica-mente, ou seja, inexistem canais departicipação que assegurem uma inte-ração mais permanente dos cidadãoscom o Estado.

Os cidadãos não percebem os re-presentantes como defensores dos seusinteresses. O "homem comum" tem di-ficuldades de participar na politica tra-dicional, reduzido a simples especta-dor de uma encenação na qual se sentemenos partícipe (embora sofra as con-sequências das decisões tomadas pelosque estão no poder). Há também o can-saço com os escândalos políticos quese sucedem e a consequente impunida-de. Esse me parece ser o "pano defundo" para tentar compreender o de-sencanto com a política.

Artigo

Distribuiçãodo ICMSem 2013

ALCIMAR DE ALMEIDA SILVA, advogado,economista, consultor Fiscal e Tributário([email protected])

Dentre as várias espécies tri-butárias de competência de outrosentes da Federação - União e Es-tado - nos quais os Municípios têmdireito em parte de sua arrecadação,destaca-se o ICMS, de competên-cia do Estado. Sua incidência ocor-re sobre operações relativas à cir-culação de mercadorias, inclusiveenergia elétrica e sobre prestação deserviços de transporte interestaduale intermunicipal e de comunica-ção, inclusive telefonia fixa emóvel, o que lhe dá hierarquia ex-pressiva no contexto nacional. Porisso mesmo, representa para amaioria dos Municípios a segundafonte de receita, situando-se logoapós o FPM - Fundo de Participa-ção dos Municípios, para algunsaté superando este.

Segundo a Constituição Fede-ral, vinte e cinco por cento do pro-duto de sua arrecadação pertenceaos Municípios, cuja distribuiçãonão ocorre de forma direta mas atra-vés de mecanismo assemelhandoem alguns aspectos ao FPM - Fundode Participação dos Municípios.Três quartos, no mínimo, da trans-ferência é efetuada a cada Municí-pio levando em conta o valor adi-cionado nas operações e prestaçõesde serviços ocorridas no seu terri-tório e a diferença de até um quar-to, portanto, de acordo com o quedispuser lei estadual, que no caso doRio Grande do Norte vem a ser aLei nº 7.105, de 30 de dezembrode 1997, alterada pela Lei nº 9.277,de 30 de dezembro de 2009.

Assim é que o índice geralanual atribuído a cada Municípioconsidera 4 critérios, variáveis ouaspectos que são o valor adiciona-do, previsto constitucionalmente;e mais população, área territorial eparcela eqüitativa. De tal formaque o índice geral de distribuiçãoé composto de 75 por cento da re-lação percentual entre as médiasdos valores adicionados no terri-tório de cada Município e os valo-res totais do Estado nos dois anoscivis imediatamente anteriores; de5 por cento da relação percentualentre a população de cada Municí-pio e a do Estado; de 15 por centoequitativamente entre todos; e de 5por cento da relação percentualentre a área territorial de cada Mu-nicípio e a do Estado.

Para o ano de 2013, a Portarianº 114, de 21 de setembro de 2013,do Secretário de Estado da Tribu-tação, publicada no Diário Oficialdo Estado do dia imediatamenteseguinte, estabelece os índices per-centuais definitivos. Os maiores,superiores à unidade, são atribuídosaos Municípios de Natal (29,1647),Mossoró (10,1673), Guamaré(8,5616), Parnamirim (6,1940), SãoGonçalo do Amarante (3,3323),Macaiba (2,7410), Macau (1,9707),Areia Branca (1,4976), Caicó(1,2313) e Arez (1,1403), enquan-to a todos os demais Municípiosforam atribuídos índices compreen-didos entre o maior (0,9534) doMunicípio do Assú e o menor(0,1004) do Município de Viçosa.

Oportuno é ressaltar que aosMunicípios assiste direito e legiti-mação não apenas em acompanharo estabelecimento destes índices,como também em fiscalizar emconvênio com o Estado a prestaçãode informações de valores adicio-nados por contribuintes do ICMSestabelecidos em seus territórios,de modo especial naqueles ondenão há unidades permanentes defiscalização da Secretaria de Esta-do da Tributação. Daí porque su-gere-se pelo menos a intimação doscontribuintes para apresentação dasinformações anualmente prestadas,o que já foi levado a efeito em al-guns poucos Municípios, com re-sultado positivo na correção da-queles índices.

Lembrando a casa deveraneio dos meus avós

Artigo JAHYR NAVARRO, médico ([email protected])

Fui visitar um amigo que reside napraia de Areia Preta e aproveitei a oca-sião para recordar os veraneios passa-dos na casa dos meus avós, durante ainfância e parte da minha adolescência.Toda vez que por ali transitava – sem-pre com outros destinos – sentia umavontade imensa de estacionar o carroe transportar-me para o passado, comouma forma de reviver momentos feli-zes vividos naquele trecho de praia.

A casa dos meus avós ficava exa-tamente entre a praia de Areia Preta ea praia do Meio, no espaço físico quefoi durante muito tempo ocupado peloFarol Bar. À sua frente, uma gramasempre úmida e viscosa, tapetava onosso improvisado campo de "pelada".No lado direito, escombros de umaconstrução inacabada, servia de um ca-minho serpenteado muito utilizadopelos pescadores nativos, que habita-vam os poucos casebres de palha fin-cados nas encostas do morro. No outrolado, a areia que descia do morro, im-pulsionada pelas pegadas dos poucostranseuntes que por ali se deslocavam,era impedida pela ação do vento de su-focar a grama do nosso campo de fu-tebol. Na parte de trás, minha avó fezum canteiro com plantas da região, quedificultava a areia do morro de ultra-passar o muro de sustentação e cairdentro do pequeno quintal da nossa re-sidência.

A casa dos meus avós vivia cheiada presença de seus filhos e netos queocupavam todas suas dependências.Como em todos os começos, não tí-nhamos vizinhos e isso, justificava ple-namente o ambiente de descontração li-mitado apenas pelo nosso núcleo fa-miliar, que - diga-se de passagem –,não era dos menores. Mas, com o pas-sar dos anos, outros veranistas foramchegando e a nossa praia que era tipi-camente uma praia de pescadores, pas-sou a ser conhecida como uma praia deveraneio.

Lembro de quase todos os nomese da fisionomia de alguns, que - comoo meu avô - foram os primeiros a des-cobrir aquele pedaço de praia, comouma praia de veraneio, até então, des-conhecida - nesse particular - pelo restoda população. São eles: Eunico Mon-teiro, Sérgio Severo, Câmara Cascu-do, Pedro Ramos, Josafá Mamede, JoséGomes da Costa, Floriano Cavalcanti,Clemente Carvalho, a família de HabibChalita, Rodolfo Pereira e RodrigoAfonso Sitáro da Costa, meu avô.

O nosso veraneio começava emnovembro e só terminava quando osmeus avós completassem os seus no-venta banhos de mar. Pela manhã, onosso objetivo era encontrar todos osamigos na parte final da praia e anali-sar a altura e a violência das ondas,para a disputa em "pegar jacaré". Nou-tras ocasiões, fazíamos travessias anado da praia vizinha – hoje conheci-da como Miami – até a frente da casados meus avós, uma distância razoávelpara nossa idade.

Depois do almoço, esperava-se queo sol esfriasse para seguir em direçãoao morro e apanhar caju, ou então, des-cer em pranchas de madeira ensebadas,da parte mais alta do morro, aos fundosdo quintal da casa do sr. Sérgio Seve-ro, onde o percurso era maior. Outroprograma chamava-se "vamos pegar osol", que consistia em acompanhar suadescida ao poente e a nado, "pegar" sualuminosidade refletida sobre a superfí-cie do oceano, que progressivamente iase afastando, na devida proporção emque a sombra do morro projetada sobreesta mesma superfície, também ia pau-latinamente ocupando esse espaço. Navolta, com o trajeto todo sombreado, aágua era tão fria que doía até dentrodos nossos ossos.

Aos domingos, missa na capela dohospital Miguel Couto – hoje OnofreLopes – e na volta, sempre uma novi-dade nos esperava. Uma delas era fazer

um piquenique no distante Forte dosReis Magos, passando ao largo das ca-cimbas das lavadeiras, que ficavamconcentradas no lugar onde hoje se en-contra o que resta do hotel dos ReisMagos. Nesse percurso a monotoniasó era quebrada com as subidas e des-cidas nos pequenos morros, dificultan-do o nosso caminho. Caminho este,que muito tempo depois foi batizadocom o nome de av. Café Filho. Já pertodo Forte, quando a maré estava seca,tínhamos que atravessar um poço muitoextenso e raso, para ter acesso às suasdependências. Esse programa consu-mia quase toda manhã, e a demoramaior era com o banho que se prolon-gava até à subida da maré, quando a cor-renteza em direção à boca da barra, tor-nava-se mais violenta.

Depois de reviver todo esse passa-do e de ter acompanhado de perto todasessas mudanças, sinto saudade dessetempo antigo. Vejo, com certa tristeza,que só bem pouco de tudo, tenha resis-tido ao modernismo e ao tempo. Domorro, que embalava os nossos sonhosde aventuras, quando dele, palmo apalmo, tudo conhecíamos, somente suaenormidade física permanece, assimmesma, coberta de construções desor-denadas e feias que assassinaram o bu-colismo que existia no passado. A praia,antiga praia de pescadores, passou peloestágio de praia de veraneio e hoje,transformou-se num bairro residencial,onde até o banho de mar, é algo supér-fluo para os seus moradores.

De tudo, ficou apenas o velho co-queiro solitário da praça da Jangada,fiel testemunha de todas essas mudan-ças. Alquebrado, e já inclinado pelaspróprias circunstâncias, dele, não seouve mais o vigoroso farfalhar de suasfolhas ao enfrentar a intempestiva vio-lência do vento.

E da casa dos meus avós... apenasessas lembranças, que não sei até quan-do ficarão gravadas na minha memória.

Enfim, o exemplo brasileiroHá quatro ou cinco décadas quan-

do se falava sobre a miséria brasileiranos países desenvolvidos ouvia-sequase sempre, uma estranha explica-ção - a principal causa desse estado depenúria e indigência do povo é a cor-rupção. Diante dessa justificativa, mesentia incrédulo. Não era possível quehouvesse tanta malversação ou dilapi-dação do dinheiro público. Naquelaépoca, era difícil comprovar essa pro-posição.

Com o avanço tecnológico e dosmeios de comunicação, o que pareciaimprovável e eternamente disfarçadopela insensatez e desonestidade doshomens públicos, começou a emergir.Os velhos métodos de desviar os recur-sos públicos, a improbidade adminis-trativa, a prevaricação a lavagem dedinheiro, enfim as corrupções ativa epassiva começaram a fazer parte deforma intensiva dos noticiários damídia.

Para os corruptos, desde então, aimprensa livre e independente passoua ser considerada como a causadora detoda a trama que culminou com o jul-gamento dos dilapidadores do erário. Fi-nalmente, dois pequenos passos foramdados no sentido de diminuir a impu-nidade. Primeiro, a aprovação do ma-nifesto popular que originou a Lei daFicha Limpa e, em seguida, o julga-mento pelo Supremo Tribunal Federal(STF) da Ação Penal 470, o famigera-do "Mensalão".

Não dava mais para dissimular.Nunca na história do nosso país, a cor-rupção atingiu níveis tão elevados. Etudo transcorria sob os olhares compla-centes da Justiça e da sociedade. A cor-rupção penetrara nos ministérios entrefuncionários do alto escalão do execu-

tivo e legislativo. A magistratura nãoficou incólume. Aqui no Rio Grandedo Norte, o recente escândalo dos pre-catórios envolveu desembargadores efuncionários do Tribunal de Justiça.

Soava triste para nós brasileiros, aimpunidade grassar nas mais diferen-tes atividades sociais e políticas. En-quanto isso, na China um diretor de es-tatal era condenado à morte por crimede corrupção. O condenado aceitou umsuborno de pouco mais de um milhãode dólares. Um ex-ministro também naChina foi executado por receber propi-nas de empresas farmacêuticas paranão fiscalizá-las corretamente. Valordas propinas 1,6 milhões de reais.

Em Israel, o ex-primeiro ministroda indústria e comércio foi condenadoa um ano de cadeia e pagamento defiança por haver favorecido um centrode investimento. Mais recentemente,na Alemanha, o presidente ChristianWulff, político conservador indicadopela chanceler Angela Merkel, renun-ciou ao cargo, acusado de corrupção etráfego de influência, crimes, por sinal,bastante comuns entre nossos repre-sentantes políticos.

Eram exemplos estrangeiros de pu-nição aos corruptos que os principaisjornais do mundo estampavam nas suasprimeiras páginas. Porém, no nossouniverso tupiniquim, corruptos de todosos níveis, caçados, voltavam descara-damente à política pouco tempo de-pois, graças à desinformação e ignorân-cia popular, além da frouxidão das nos-sas leis. Enfim, surge o exemplo bra-sileiro no julgamento do mensalão. Aspenas, espero que não sejam tão bran-das. Em todo caso, a impunidade sofreuo primeiro golpe da clava forte da Jus-tiça. Que sirva de exemplo!

Artigo AILTON SALVIANO, geólogo/jornalista ([email protected])

Mais e melhor,menos e pior

O consumismo é a marca registra-da da sociedade atual. Quanto mais"coisas" conseguirmos acumular, me-lhores pessoas seremos. Quanto maisjuntarmos "troços", menos precisare-mos de amigos ou de caráter. Menos danossa personalidade é requisitado deacordo com o que pudermos mostrar.Mais sapatos? Mais carros? Vamos falarsobre isso e esquecer as pequenas de-sonestidades do cotidiano.

Bizarros seres somos nós. Há vinte,quarenta anos, existiam menos tecno-logia e avanços científicos, mas tudo oque foi produzido naquela época eramuito melhor do que as coisas que pro-duzimos hoje, em termos de qualida-de, de durabilidade. Eu não entendo.Ficam menores e piores. A produção emlarga escala e a democratização dospreços só serviram para banalizar o tra-balho. Quanto mais produtos, menosqualidade.

Vivemos no mundo das fraldas, te-levisões e carros descartáveis. Tudo édescartável, do material ao abstrato.Estamos criando filhos para um mundode famílias e amigos descartáveis, devidas e pessoas descartáveis. Se nãoacordarmos e trabalharmos duro parareverter esse retrato horroroso de rea-lidade, se não investirmos mais em pes-soas e menos em coisas, viveremosilhados, possuídos e não possuidoresdos bens adquiridos. Tudo tem umpreço, mas não tem um valor. Tudo sevende, desde o voto, às intenções e os

desejos. Atos que deveriam ser comuns,obrigações, como os de honestidade,são tidos como "bravura" ou, pior, "lou-cura".

Esse mundo estranho busca ali-mentar sentimentos ambíguos e dese-jos supérfluos. Esse mesmíssimomundo exalta poderes que não têmvalor real, como dinheiro e posição so-cial, e subestima os valores básicos,como caráter e autenticidade, a verda-deira identidade de cada um. Criamoscópias, seres iguais, quase burros e pre-guiçosos demais para terem noção deque de que buscam e juntam tudo aqui-lo que não lhe será útil na contagem dotempo.

Está na hora de abandonar a pro-dução "em massa" e voltarmos à ma-nufatura. Vamos personalizar sentimen-tos e relações. Vamos "singularizar"cada ato e cada gesto. Desde votos deboas festas a felicitações de aniversá-rios. Vamos criar laços com pessoasreais e não com o "amigo Face (book)".

Viver, amar e existir são verbosmais intensos e mais felizes que gas-tar, comprar e fabricar. Divida seutempo, multiplique suas boas ações,some amigos e diminua o consumismo.Sua história vai mudar e tenho certezaque você vai mudar a história de al-guém junto. Não perca a chance, nãodesperdice nenhuma oportunidade.Tudo pode ser melhor e o instrumentodessa melhoria é você. Vamos lá!Vamos fazer mais e melhor!

Artigo ANA LUÍZA RABELO SPENCER, advogada([email protected])

O JORNAL DE HOJE recebe colaboração pelo

correio (Rua Dr. José Gonçalves, 687 - Lagoa Nova

- Natal-RN, CEP 59056-570), por fax (0xx84 3221-

5058) e por e-mail: [email protected].

Pede-se que os textos sejam concisos e contenham

nome completo, RG, CPF, endereço e telefone.

O JORNAL DE HOJE se reserva o direito de se-

lecionar e publicar trechos.

Amancio [email protected] / www.chargistaamancio.blogspot.com

Page 3: FLIP  15/10/2012

> APOIO CRÍTICO DO PT

Segunda-feira O Jornal de HOJE 3Natal, 15 de outubro de 2012Política

Túlio LemosPOLÍTICA - TÚLIO LEMOS - [email protected] / www.tuliolemos.com.br / @tuliolemosrn

O apoio do PT a Carlos Eduar-do Alves, do PDT, foi consenso.Contudo, isso não quer dizer quetodos no partido estão decididos apedir voto para o ex-prefeito. Umaprova disso é a postura bastante di-ferente entre os dois vereadores elei-tos pelo partido, Hugo Manso e Fer-nando Lucena. Se o primeiro, emcontato com O Jornal de Hoje, afir-mou que vai trabalhar para mobili-zar os eleitores do partido para votarem Carlos Eduardo, Lucena afir-mou que vai votar nele, "mas pedirvoto, aí já é demais".

Não era para menos. O ano de2012 não foi nada ameno na rela-ção entre Carlos Eduardo e Fernan-do Lucena. Sobretudo, no períodopré e pós condenação do ex-pre-feito na Câmara Municipal de Natal,por irregularidades na gestão de2008. Lucena (que é o único ve-reador atualmente do PT) foi umdos que cobrou a condenação e,consequentemente, foi alvo do "des-controle" do ex-prefeito, que che-gou a dizer, pelo Twitter, que o pe-tista valia menos que "um palito defósforo riscado".

Lucena respondeu. Disse queera melhor ser palito de fósforo que"corrupto", votou pela condenaçãodo ex-prefeito e deixou a candida-tura de Carlos Eduardo à Prefeitu-ra de Natal "sub judice". "(Essa de-cisão de apoiar Carlos Eduardo) foium consenso interno. O PT é umpartido com várias tendências e pre-valeceu o fato do PDT ser um alia-do histórico do partido, enquantoHermano (Morais, do PMDB) re-presentaria a aliança com o DEM.Sou disciplinado e vou votar nele.Mas é um voto crítico. Eu não vou

pedir voto", afirmou. Com relação a 2013, Lucena re-

petiu a postura firme e prometeu seroposição. "Na Câmara, vou conti-nuar sendo oposição a Carlos Eduar-do. Minha postura não vai mudar.Alias, vou ser oposição de qualquerjeito, seja para Carlos Eduardo, sejapara Hermano Morais. Mineiro foimuito claro quando divulgou a de-cisão. Não vamos fazer parte do Go-verno de qualquer um que seja elei-to. Quem for para o Governo, seráexpulso ou vai perder a filiação dopartido".

NEUTRALIDADEA governadora Rosalba Ciarli-

ni deve pensar que está diante deum universo de idiotas. Todomundo sabe que o PMDB rejeitouo apoio dela para a candidatura deHermano Morais neste segundoturno. Mas ela diz que 'decidiu'ficar neutra no pleito de Natal. Neu-tralidade forçada pelo desgaste eencenada como forma de evitarconstrangimento.

NEUTRALIDADE IIA neutralidade de um político

se justifica quando há dois aliadosem disputa, o que não é o caso deNatal. Hermano é aliado e CarlosEduardo é adversário. Portanto, agovernadora poderia declarar apoioa seu aliado, mas não o faz porqueo próprio candidato rejeita sua pre-sença para não ser contaminado pelodesgaste.

CONVITESherloquinho quer saber por

que o deputado Henrique Alvesnão convidou a governadora Ro-salba Ciarlini para o palanque doPMDB em Natal. Afinal, em Mos-soró e outras cidades, o PMDB ea Rosa caminharam juntos. EmNatal, Henrique quer distância damulher de Carlos Augusto. O queé que ta havendo?

AGRADECIMENTOO vereador eleito Sandro Pi-

mentel, circulou nos ônibus du-rante a campanha. Após a vitória,o sindicalista que virou vereadorvoltou aos mesmos ônibus paraagradecer os votos. O eleitoradoficou surpreso, pois a tradição é opolítico se esconder depois dacampanha. Pimentel tem conteú-do para desempenhar bem o man-dato.

FICHAO ex-prefeito Carlos Eduardo co-

meçou o segundo turno tentandomostrar que é ficha limpa. É comofalar em corda na casa do enforcado.É um tema delicado que não foi co-brado pelos adversários e o própriocandidato ousou enfrentar o assunto.

LIMPEZAQuando Carlos Eduardo afirma

que é ficha limpa, fala uma meiaverdade. Discutível. Afinal, com ascontas reprovadas pela Câmara, eleé ficha suja; mas uma liminar judi-cial permitiu limpeza parcial naficha, suspendendo a sujeira provi-soriamente. Ou seja: ele é e não éficha limpa ou ficha suja.

VOTAÇÃOA expectativa é grande em rela-

ção ao julgamento do processo dascontas de Carlos Eduardo no Tribu-

nal de Justiça. Há informações depressão e conversas de bastidores. Noaspecto puramente jurídico, o TSE jáse manifestou mais de uma vez e ga-rantiu que a competência para julgarcontas do Executivo é da Câmara enão do TCE, que é um órgão auxiliar,cujo parecer é opinativo. Resta saberque posição os magistrados VivaldoPinheiro, Sulamita Pacheco e Expe-dito Ferreira vão tomar.

DESISTÊNCIASherloquinho soube que já faz

parte dos planos de Carlos Eduardo,articulação para fazer a Câmara deNatal, na nova legislatura, desistir daação contra ele. Diz ainda Sherloqui-nho, que a posição do PT em apoiarCarlos Eduardo foi calculada. Casohaja condenação e o filho de Agne-lo saia da disputa, o caminho seriaapoiar Mineiro, que disputaria comHermano.

COEFICIENTEA coluna recebeu e-mail do pro-

fessor João Andrade: "Caro Túlio, lina sua coluna que a eleição para ve-reador precisa mudar, para de fatoeleger os mais votados. Pesquisei e vique 74 não eleitos em Natal, em 2012,foram mais votados que o eleito Mar-cos do PSOL (717 votos), e só o nãoeleito Edivan Martins (5.025 votos)foi mais votado que 15 dos eleitos. Pa-rece injusto. Porém, para dar pesojusto ao voto de cada eleitor, os man-datos não são dos candidatos, masdos partidos, cujas bancadas equiva-lem às suas médias eleitorais".

COEFICIENTE IISegue o e-mail de Andrade:

"Numa eventual eleição legislativamajoritária, escolhendo só os candi-datos mais votados, seriam reduzi-das as chances dos pobres. Fenô-menos, como Amanda Gurgel e lí-

deres comunitários, ocorreriam, maso reinado seria dos abastados, osquais, mesmo que houvesse finan-ciamento público de campanhas,com dote igual para todos, ainda se-riam os mais aquinhoados com oinevitável caixa 2".

COEFICIENTE IIIJoão Andrade conclui: "A ques-

tão é: para os eleitores, valem as cre-denciais dos candidatos, não dos par-tidos. Até quando? O amadureci-mento da democracia vira esse jogo,como nos Estados Unidos e, nas úl-timas décadas, na Europa. Susten-te-se a democracia em indivíduos, enão em partidos e instituições, e elavira tirania; corresponda-se o pesodos eleitos, nos parlamentos, ao pesode suas votações, e veremos brotarpopulistas. O voto distrital, só paravereadores (50% das vagas), seriauma saída. A discutir".

Vereador Hugo Manso: “Quem foi Mineiro, agora é 12!”Vereador eleito em Natal e um

dos que participaram da decisão doPT de apoiar Carlos Eduardo Alves,Hugo Manso acredita que a decisãofoi mesmo a melhor opção nestemomento. E o que significa esse"voto crítico", já que os petistas ga-rantem que não vão participar deum eventual governo do ex-prefei-to? Para Hugo Manso, significa"voto". "Vamos conversar com osnossos apoiadores e pedir voto paraCarlos Eduardo. Quem foi Mineiro,agora é 12!", afirmou.

O motivo para esse apoio seria,segundo o vereador eleito, "derrotaro setor mais atrasado do Estado, queé essa aliança entre PMDB e DEM",decretou Hugo Manso. "Queremos

interromper esse fortalecimento doDEM e Natal e acabar com o micar-lismo", afirmou Hugo Manso.

Se vai ou não participar do pa-lanque de Carlos Eduardo, HugoManso foi evasivo, explicando queo segundo turno é muito curto e, atéo momento, não há nenhuma infor-mação sobre esse sentido. "Vai de-pender da estratégia utilizada pelacampanha de Carlos Eduardo.Vamos fazer o que podemos, porqueo candidato é ele".

AGRADECIMENTODo outro lado, Carlos Eduardo,

agradeceu ao apoio recebido do Par-tido dos Trabalhadores, na disputapela prefeitura de Natal neste se-

gundo turno. O pedetista manifestoua satisfação pela decisão do PT eressaltou as afinidades que mantémcom a legenda. "Contamos com umapoio muito importante do PT nanossa administração e mantemosuma afinidade de propósitos e ideias.A decisão tomada pelo diretório re-força o nosso compromisso de tra-balharmos juntos para resgatarNatal".

Carlos Eduardo lembrou aindaa participação do PT no primeiroturno das eleições. "O partido con-seguiu uma votação expressiva emNatal. Tenho a certeza de que ire-mos contar com a garra da militân-cia, apoio dos filiados e com osvotos de milhares de natalenses que

estiveram ao lado do candidato Fer-nando Mineiro no primeiro turno",disse.

O candidato do PDT tambémconsiderou importante a aliança como PT dentro do projeto nacional queune os dois partidos. "O PDT parti-cipa e apoia a presidente DilmaRousseff, assim como participou eapoiou o governo do ex-presidenteLula e tenho a convicção de queessa é uma decisão acertada porquetanto Lula como Dilma vem modi-ficando o Brasil nos últimos anos,levando a ascensão social a milhõesde brasileiros, ampliando a infraes-trutura brasileira e resgatando umadívida histórica desse país com osmenos favorecidos".

Lucena: “Vou votar, mas pedir votopara Carlos Eduardo aí já é demais”

Lucena afirma que é par tidário, mas não vai pedir votos para o ex-prefeito

Vereador eleito do PT, Hugo Manso: “Vamos pedir voto para Carlos Eduardo”

ALEX VIANA

REPÓRTER DE POLÍTICA

O desembargador Vivaldo Pi-nheiro, da 3ª Câmara Cível do Tri-bunal de Justiça, afirmou na manhãde hoje que se houver a reformula-ção da decisão do juiz da 3ª Vara daFazenda Públi-ca, GeraldoMota, na próxi-ma quinta-feira,no processo quequestiona a re-provação dascontas do ex-prefeito CarlosEduardo Alves(PDT), volta aprevalecer o de-creto legislativonº 1078, da Câ-mara Municipalde Natal, quereprovou ascontas do pedetista relativas ao anode 2008. Com isso, o candidato doPDT ficaria inelegível por oito anos,seus votos no primeiro turno seriamanulados e o segundo turno em Natalseria disputado entre Hermano Mo-rais (PMDB) e Fernando Mineiro

(PT).A 3ª Câmara Cível do Tribunal

de Justiça pautou para a próximaquinta-feira, dia 18 de outubro, ojulgamento dos agravos. A Câmaraé composta de três desembargado-res. Além de Vivaldo Pinheiro, irãovotar os desembargadores Sulami-

ta Pacheco eExpedito Ferrei-ra. Os agravosseriam julgadosinicialmente naquinta-feira pas-sada, mas o de-sembargadorAmauri MouraSobrinho, pormotivo de foroíntimo, decidiualegar suspeiçãoe não participardo julgamento.Para o seu lugar,

foi convocado o desembargador Ex-pedito Ferreira.

Os recursos que serão julgados,tecnicamente conhecidos por agra-vos de instrumento com efeito desuspensividade, foram impetradospela Câmara Municipal e pela Pre-feitura de Natal, e visam a reformu-

lar a decisão de Geraldo Mota, de-cisão esta que suspendeu os efeitosdo decreto legislativo que reprovouas contas do ex-prefeito. “Havendoreformulação desse entendimento,voltaria a prevalecer o decreto da

Câmara que desaprovou as contas deCarlos Eduardo”, disse esta manhão desembargador Vivaldo Pinheiro.

Voltando a valer o decreto le-gislativo, Carlos Eduardo passariaautomaticamente a ser considerado

um político “ficha suja”, por ter co-metido irregularidades insanáveisdurante o último ano de sua admi-nistração à frente da Prefeitura deNatal, irregularidades essas identi-ficadas pela Câmara e constantes do

decreto legislativo de reprovaçãodas contas do ex-prefeito. Naque-la época, ele foi acusado de come-ter diversas irregularidades, comoa venda da conta única dos servi-dores sem autorização legislativae rubrica orçamentária; utilizaçãoilegal dos recursos pertencentes aosservidores da Prefeitura de Natal;e implantação de mais de três milatos administrativos ilegais nos úl-timos seis meses de governo, o queafrontaria a Lei de Responsabili-dade Fiscal.

“Se a decisão cair, a Justiça Elei-toral terá que interpretar a Lei daFicha Limpa para verificar se elatem efeito imediato ou não”, afir-ma o advogado André Castro, es-pecialista em Direito Eleitoral. Se-gundo ele, a doutrina está divididaem relação a este ponto. Castro ex-plica que existem duas correntes.Uma no sentido de que a Lei daFicha Limpa determina que os resul-tados sejam imediatos. Outra queafirma que em casos de ação parasuspender as contas, a Lei da FichaLimpa não se aplica. “Contudo, exis-tem doutrinadores que defendemque a lei se aplica de imediato”, con-clui ele.

Desembargador afirma que julgamentopode deixar Carlos Eduardo inelegível

Desembargador Vivaldo Pinheiro é o relator do processo que vai confirmar a sentença de primeira instância ou modificar

“Havendo reformulaçãodesse entendimento, voltariaa prevalecer o decreto quedesaprovou as contas de

Carlos Eduardo”

VIVALDO PINHEIRO

DESEMBARGADOR

JULGAMENTO ESTÁ PREVISTO PARA OCORRER QUINTA-FEIRA E PODE MUDAR O CENÁRIO ELEITORAL NO SEGUNDO TURNO

Page 4: FLIP  15/10/2012

Vereadores eleitos para a nova legislatura natalensearticulam a formação de um bloco independente

Ary Gomes defende o nome de Paulinho Freire para presidência da Câmara de Natal

Vereadores eleitos para a Câ-mara Municipal de Natal articulama formação de um bloco indepen-dente formado por integrantes departidos considerados de esquer-da, centro e centro- esquerda.Entre eles, estão Fernando Luce-na e Hugo Manso, ambos do PT,Amanda Gurgel, do PSTU, Geor-ge Câmara, do PC do B, SandroPimentel, do PSOL e Marcos, doPSOL. Segundo uma fonte próxi-ma a um eleito, o objetivo princi-pal é fazer uma união de esforçospara mudar o conceito da institui-ção junto à sociedade, que aolongo dos anos tem sido prejudi-cado com fatos desabonadorescomo a chamada "Operação Im-pacto", por exemplo. A primeiraprovidência, de acordo com umvereador eleito que prefere não seidentificar, é formar o bloco in-dependente para votar e tomar de-

cisões conjuntamente. Num segundo momento um

integrante do bloco em formaçãodisse que pretende conversar in-dividualmente com todos os novosvereadores eleitos para o primei-ro mandato visando conscientizá-los da necessidade de que seja im-plantada uma forma de fazer po-lítica diferente da tradicional ondeimpera o fisiologismo e o toma-lá-dá-cá, métodos que segundo overeador eleito, devem ser banidosda vida pública. "Vamos dizer aosnovos vereadores que eles têm umfuturo promissor na política da ca-pital e do Estado, ganham bem enão precisam usar de expedienteaético e pouco republicano noexercício dos seus respectivosmandatos", ressalta o vereadoreleito.

NOVOS NOMES

Entre os jovens que comporãoo legislativo municipal a partirdo próximo ano no exercício doprimeiro mandato, que serão con-tactados para convencê-los a ado-tar um novo estilo de prática po-lítica, estão Amanda Gurgel(PSTU), Rafael Motta (PP), JacóJácome (PMN), Bertone Marinho(PMDB) e Felipe Alves. "Temos

que conscientizar esses jovens queeles são o futuro da política doEstado e que se desejarem per-manecer na política terão que secomportar com ética, transparên-cia e dignidade", ressaltou o elei-to, que é um dos articuladorespara formação do novo bloco in-dependente na Câmara Munici-pal de Natal. (JP)

Segunda-feira4 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012 Política

DE BRASÍLIA - [email protected]

Walter Gomes

LEITURA DINÂMICA

Expectativa para o segundo turnoUma nova eleição foi iniciada nesse segundo turno em

Natal. Pelos primeiros programas eleitorais no rádio e na

televisão a expectativa é de que a disputa será feita den-

tro dos princípios de civilidade e através da apresenta-

ção de programas e soluções para minimizar os proble-

mas da capital. Os candidatos Carlos Eduardo, do PDT,

e Hermano Morais, do PMDB, não têm perfil de agres-

sividade, daí a certeza que não haverá ataques à honra

e a reputação de ninguém.

>>>Os primeiros programas dos candidatos Carlos Eduar-

do e Hermano Morais foram bons, bem elaborados e ba-

seados em propostas.

Exemplo a seguirUma articulação entre a polícia e as Forças Armadas

é fundamental para o enfrentamento à bandidagem e

consequente diminuição da violência nas ruas. O maior

exemplo são os resultados obtidos no Rio de Janeiro

através da implantação das UPPs - Unidades de Po-

lícia Pacificadora nas diversas favelas onde se verifi-

cam resultados satisfatórios e as pessoas de bem já

podem transitar sem maiores problemas.

t O deputado Henrique

Eduardo, líder nacional do

PMDB e potencial candidato

ao Governo do Estado em

2014, continua articulando

nos bastidores para fortale-

cer seu projeto político. Pro-

moveu acordos em vários

municípios do Estado antes

da eleição a exemplo de São

José de Mipibu, São Gonça-

lo do Amarante, Caicó e ou-

tros municípios do Rio Gran-

de do Norte.

t A governadora RosalbaCiarlini e o seu mentor inte-lectual, Carlos Augusto Ro-sado poderão indicar Rogé-rio Marinho para o Tribunalde Contas do Estado. En-tendem que resolveria doisproblemas: o de Betinho,que ficaria com o capital elei-toral do deputado/suplentedo PSDB e do próprio Rogé-rio, que assumiria o cargode conselheiro, vitalício e omelhor do Estado. tCaso Rogério Marinho não

aceite, a vaga de Alcimar Tor-

quato poderá ser preenchida

pelo deputado Fábio Dantas,

Ezequiel Ferreira, Nelter Quei-

roz, Gesane Marinho ou pela

procuradora geral da Assem-

bleia Legislativa, Rita das Mer-

cês, potenciais candidatos.

t Em Assu, HenriqueEduardo conseguiu queo PMDB indicasse o com-panheiro do prefeito elei-to, Ivan Júnior, do PP. Emtroca, Ivan Júnior será

candidato a deputado es-tadual em 2014 comapoio do PMDB que as-sumirá o cargo durantedois anos em substitui-ção a Ivan Júnior.t Fala-se nos meios políti-

cos que a vereadora eleito

pelo PSTU, Amanda Gurgel,

poderá deixar o partido.

Amanda foi eleita pela primei-

ra vez para a Câmara Muni-

cipal de Natal com mais de 32

mil votos.

t O eleitorado natalenseperdeu a oportunidade deeleger um candidato quali-ficado que muito contribui-ria para os debates na Câ-mara Municipal de Natal.Nome: Públio José. tChagas Catarino, vereador

do PP eleito com mais de 8

mil votos, vai iniciar uma

agenda de visitas às comuni-

dades natalenses para agra-

deceu sua reeleição para o

segundo mandato.

t O Porto de Natal come-mora 80 anos de atividadesno Estado. Haverá ação decidadania com limpeza dorio Potengi, regata, selo co-memorativo e entrega domérito portuário à autori-dades. Toda programaçãodurante 19 dias, iniciandohoje, até 4 de novembro. t Para refletir: "O sucesso é

um professor perverso. Ele

seduz as pessoas inteligen-

tes e as faz pensar que ja-

mais vão cair". (Bill Gates).

Bancada decisivaA bancada do PP na Câmara Municipal de Natal, formada

por 5 vereadores, será a mais expressiva e representativa

da próxima legislatura. Rafael Motta, Chagas Catarino, Al-

bert Dickson, Ary Gomes e Paulinho Freire, serão determi-

nantes em qualquer votação naquela Casa Legislativa.

Serão 5 votos que unidos poderão decidir pela aprovação ou re-

jeição de qualquer projeto, tanto de iniciativa do Poder Executi-

vo, quanto do próprio legislativo. A bancada pepista terá que ser

ouvida pelo futuro prefeito, seja ele do PDT ou PMDB.

Diferente não será nesse primeiro momento com relação à dis-

puta pela presidência da Câmara Municipal. O PP tem todas as

condições de eleger o futuro presidente pela vantagem numéri-

ca sobre os demais partidos.

Fala-se num bloco independente formado por partidos de es-

querda, entre eles, PT, PSOL, PSTU, que se concretizado tam-

bém poderá ter poder de decisão. Mas, a conquista da presidên-

cia da Casa requer muita habilidade e poder de articulação, pré-

requisitos que alguns integrantes do PP têm de sobra.

Conversações nesse sentido já foram iniciadas preliminarmente.

JOAQUIM PINHEIRO - INTERINO - [email protected]

Os vereadores Raniere Barbo-sa, do PRB, e George Câmara doPC do B, afirmaram na manhã destesábado que estão tranquilos e con-fiantes que não perderão os seusrespectivos mandatos conquistadosna última eleição. Segundo Ranie-re Barbosa, o que poderá ocorrer éa retirada dos votos do PT do B, jáque os votos da coligação "Uniãopor Natal II" não poderão ser reti-rados. "Se isso viesse a acontecer

seria um ato inconstitucional e emconseqüência arbitrário", disse ele,acrescentando que a defesa foi feitaatravés do advogado Rodrigo Alvese acatada no pleno do Tribunal Re-gional Eleitoral com a justificativaque era permitida a coligação emseparado da chapa majoritária daproporcional. "Repito que estoutranquilo e confiante que o resulta-do das urnas será respeitado", disseRaniere Barbosa.

Igualmente, mostra-se tranqui-lo o outro vereador citado comopassível de perda de mandato, Geor-ge Câmara, do PC do B. Ele disseque não existe nada de errado e queo seu mandato está garantido. Osmandatos dos dois vereadoresforam questionados através do ad-vogado André Castro, que haviapedido o cancelamento do registrode todos os candidatos da coligaçãoUnião por Natal II formada por

PRB (partido de Raniere Barbosa),PPS, PPL, PSD e PC do B (parti-do do vereador George Câmara).O cancelamento foi baseado na pre-sença do PT do B na coligação, jáque o partido havia solicitado regis-tro em duas coligações diferentes,a "Transformar Natal" que perten-ce ao grupo "Natal Olha pra Fren-te" de Rogério Marinho, do PSDBe na "União por Natal II, que apoiouCarlos Eduardo Alves, do PDT. (JP)

Raniere e George afirmam que nãocorrem risco de perda do mandatoVEREADORES DIZEM QUE DECISÃO NEGATIVA SERIA ‘ARBITRARIEDADE’

Raniere Barbosa: “Se isso viesse a acontecer, seria um ato inconstitucional” George Câmara também se diz tranquilo em relação a decisão da Justiça Eleitoral

JOAQUIM PINHEIRO

REPÓRTER DE POLÍTICA

Vereador eleito com 4.723votos, o líder comunitário AryGomes, do PP, defende o nome dePaulinho Freire, também vereadoreleito pelo seu partido para presiden-te da Câmara Municipal de Natal apartir do próximo ano. Segundo ele,Paulinho Freire é o nome ideal pelasua qualificação, por ser um bom ar-ticulador e ter a experiência neces-sária para resgatar a credibilidade doPoder Legislativo diante da popu-lação natalense. "Temos que elegerum presidente que se disponha afazer uma reorganização do legis-lativo municipal, inclusive, uma re-ciclagem do caráter, já que existi-ram fatos lamentáveis que nãopodem ser repetidos", disse ele.

Ary Gomes, que tem atuaçãopolítico/social nos bairros de NovaDescoberta, Morro Branco e Poti-lândia, foi eleito vereador pela pri-

meira vez depois de concorrer àCâmara Municipal em 5 oportuni-dades. Ele disse que já havia desis-tido de participar de outro pleito,mas diante de apelos e em razãodo aumento do número de vagasdecidiu concorrer novamente. "Fizuma campanha pobre e apenas com

gastos básicos que não chegaram a10 mil reais", disse o vereador elei-to, acrescentando que o principalforam as doações. Disse ainda, onovo vereador, que no exercício doseu mandato vai intensificar o tra-balho social de ajuda as pessoasque mais precisam, agora com a

vantagem de ser detentor de ummandato popular que lhe permiti-rá mais poder de reivindicação.

Sem formação acadêmica (temapenas o 1º grau incompleto), AryGomes diz que nas gestões Wilmade Faria e Carlos Eduardo foi sub-prefeito da região Sul e coordena-dor da Ação Comunitária da Ativa.Como projeto para a próxima legis-latura, ele diz que dará continuida-de as ações comunitárias e estaráatento na fiscalização do Poder Exe-cutivo. Vai lutar também, pela me-lhoria do transporte coletivo defen-dendo uma concorrência pública,além do fortalecimento da práticaesportiva nos bairros da capital.Questionado em quem votaria nosegundo turno para prefeito deNatal, Ary Gomes afirmou o se-guinte: "Sou um político de parti-do, portanto, apoiarei o candidatoque for indicado pelo PP. Vamosnos reunir para uma tomada de de-cisão", concluiu o novo vereador.

Eleito com quase cinco mil votos, Ary Gomes quer mudar postura parlamentar

Wellington RochaJosé Aldenir

Wellington Rocha

Page 5: FLIP  15/10/2012

> ABUSO DE PODER

Segunda-feira O Jornal de HOJE 5Natal, 15 de outubro de 2012Política

ALEX VIANA

REPÓRTER DE POLÍTICA

Diretor-Presidente da Centraldas Associações de Aposentados,Pensionistas e Idosos do Rio Gran-de do Norte, instituto que congre-ga mais de 20 entidades que traba-lham em benefício de crianças, ido-sos e dependentes químicos, Juran-dir Germano de Souza traz à tonauma queixa dos idosos para com ocandidato do PDT a prefeito deNatal, Carlos Eduardo Alves. Se-gundo ele, na época que era prefei-to de Natal e disputava a reeleição,em 2004, o então prefeito havia secomprometido em ajudar os ido-sos, no entanto, passado o pleitodaquele ano, ele não cumpriu a pro-messa, evitando a entidade e dei-xando os idosos na mão.

Jurandir explica que no ano de2004 foi procurado pelo então secre-tário municipal Raniere Barbosa -hoje vereador em Natal - que soli-citou o apoio da entidade para oentão prefeito. "Raniere falou co-migo para agente apoiar CarlosEduardo e nós apoiamos. Na opor-tunidade, nós falamos que estávamosprecisando de um ônibus para umcongresso do idoso em Brasília,mandamos ofício e tudo, que Car-los Eduardo assinou, dizendo que

iria nos ajudar. Carlos Eduardo foià associação, anunciamos nossoapoio a ele. Dissemos a ele que que-ríamos o ônibus para ir a Brasília dezmeses após a posse dele. Ele disseentão que, fosse reeleito ou não,daria o ônibus, criando uma expec-tativa nos idosos. Mas quando ele foireeleito não conseguimos falar comele. Desde então digo que ele nãogosta de idosos, digo isso", relata.

Segundo Jurandir Germano deSouza, a desfeita com os idosos mar-cou uma geração de anciãos da ci-dade. Contudo, outro fato, desta feitaadministrativo, aumentou o desgos-to dessa parcela da população a Car-los Eduardo. "Foi quando ele taxouos aposentados. Meu avô me diziamuitas vezes, que o homem que nãotem palavra, não tem dignidademoral e não tem respeito pelo ser hu-mano. E outra coisa que ficamoscontrariados contra ele foi porqueele taxou, tanto ele como Wilma,acompanhando Lula, as aposenta-dorias. Ele não era obrigado, mastaxou", afirma Jurandir, lembrandoque, por decisão do então prefeito,os aposentados que ganhassem sa-lário acima de R$ 2.200,00 passa-ram a pagar uma taxa, o que trouxemuitas dificuldades para parcela im-portante dos aposentados de Natal."Salário de R$ 2.500 não é salário.

Você se aposenta, chega à velhice,tem que ter mais recurso para com-prar medicamento, tanto para elequanto para a esposa, tem que pas-sear. Mas ele taxou os aposentados".

Mas esses dois fatos seriam su-ficientes para asseverar que CarlosEduardo não gosta de idoso? ParaJurandir, sim. Contudo, tem mais.Não foram apenas esses episódios

que contribuíram para a imagemnegativa do ex-prefeito junto a essaparcela do eleitorado. "No manda-to dele, quando nós procurávamoso prefeito para que fizesse algumacoisa para o idoso, nós nunca fomosrecebidos, e foram os idosos quecontribuíram para a reeleição dele.Carlos Eduardo não teve palavracom os idosos. Enrolou, enrolou e

não deu o ônibus. Cada idoso queparticipou do congresso pagou R$1.200,00 parcelados. Nós fizemosfesta, bingo para que pudéssemosarrecadar recursos e pagar aqueladívida. Porque o idoso que ganhaum salário mínimo pagar uma dí-vida de R$ 1.200,00 é muito difí-cil. Em épocas passadas, nunca ti-vemos dificuldades para conseguir

transporte para idosos. Tivemos su-cesso com Lavoisier Maia, comJosé Agripino e até com FernandoFreire. Eles sempre nos agraciaramcom ônibus para irmos a Brasíliaparticipar de congresso de idosos epensionistas", recorda Jurandir.

Já no caso do então prefeitoCarlos Eduardo, o representantedos idosos do RN assegura quequando se encontrava com ele, elenão falava. "Quando eu encontra-va com ele, ele não falava mais co-migo. Marcava audiência e ele nãoia. Eu quero saber o que os idososfizeram com ele? Tenho grande ad-miração por pessoas da família dele.O pai dele, Agnelo Alves, é umhomem estrategista, fez uma exce-lente administração em Parnami-rim. Eu estranhava ele, filho de Ag-nelo, ter um comportamento tãosem prestígio com o idoso".

E Jurandir conclui: "Eu querofazer um apelo a todos os idosos,nas associações, no sindicato dosaposentados. Não vamos votar nele.Não estou indicando nenhum can-didato. Só não vote em CarlosEduardo. Hermano é cara compe-tente, ficha limpa, sempre ajudouaos aposentados e pensionistas. Nãosou mais obrigado a votar. Mas vouvotar contra Carlos Eduardo", fi-nalizou.

Líder dos idosos no RN apela: “Não vote em Carlos Eduardo. Ele não gosta de idoso”

Jurandir Germano desabafa: “Homem que não tem palavra, não tem dignidade moral e não tem respeito pelo ser humano”

JURANDIR GERMANO RELATA EPISÓDIO EM QUE O ENTÃO PREFEITO DE NATAL TERIA ENGANADO OS IDOSOS

JOAQUIM PINHEIRO

REPÓRTER DE POLÍTICA

Apesar de ter relação apenascom os municípios, às eleições de2012 também influenciou o con-texto político estadual e federal e aseleições que acontecerão em 2014quando serão eleitos o (a) presi-dente da República, senadores, de-putados federais e estaduais. A de-putada estadual Gesane Marinho(PSD), considera-se uma das prin-cipais vencedoras no pleito desteano, ajudando o seu partido a sefortalecer no Estado, a exemplo doque acontece no Brasil onde o PSDconstitui-se na quarta força políti-ca. A parlamentar elegeu o irmão,Bertone Marinho (PMDB), verea-dor em Natal e a mãe, Fátima Ma-rinho (PSD), prefeita de Canguare-tama, município onde a parlamen-tar foi a mais votada em 2010. Ber-tone Marinho obteve 5.830 votos eficou bem colocado dentro da co-ligação PMDB/PR. Fátima Mari-nho venceu o prefeito WellinsonRibeiro (PR) com uma diferençade mais de 3 mil votos.

O presidente da Assembleia Le-gislativa, deputado Ricardo Motta(PMN) conseguiu eleger o filho,Rafael Motta (PP), vereador emNatal com 9.460 votos, constituin-do-se no segundo mais votado de-pois da candidata do PSTU, Aman-da Gurgel, que obteve mais de 32mil votos. Ricardo Motta ajudoueleger mais de 30 candidatos a pre-feito em todas as regiões do RioGrande do Norte. O companheiro

de partido do presidente, deputadoAntonio Jácome também comemo-ra vitória do filho, Jacó Jácomepara vereador em Natal e a eleiçãode 8 prefeitos no Estado. O depu-tado Nelter Queiroz (PMDB), ele-geu o filho, George Queiroz, pre-feito de Jucurutu e o deputado FábioDantas (PHS), elegeu o pai, Arlin-do Dantas (PMDB), prefeito de São

José de Mipibu. Tomba Farias, de-putado do PSB, elegeu a esposa,Fernanda Costa (PMDB), prefeitade Santa Cruz e o deputado DibsonNasser terá o irmão, Dickson Júnior(PSDB) na Câmara Municipal deNatal como vereador. Os dois - Dib-son e Dickson - são filhos do ve-reador Dickson Nasser, que deixoua vida pública.

O deputado Walter Alves(PMDB), terá o primo, FelipeAlves, também do PMDB, sobrinhodo senador Garibaldi Filho, comovereador em Natal. Felipe é filho doConselheiro do Tribunal de Con-tas do Estado, Paulo Roberto Alves.Poti Júnior, deputado do PMDB,elegeu o sobrinho, Poti Neto, vice-prefeito do município de São Gon-

çalo do Amarante numa composi-ção articulada pelo deputado Hen-rique Eduardo, que é postulante aoGoverno do Estado nas eleições de2014.

INSUCESSO ELEITORALDeputados estaduais tentaram

se eleger prefeito, mas não conse-guiram êxito. São eles: Fernando

Mineiro (PT), em Natal, GilsonMoura (PV), em Parnamirim, La-rissa Rosado (PSB), em Mossoró,e George Soares (PR), em Assu. Odeputado Hermano Morais(PMDB), disputou a Prefeitura deNatal e conseguiu ir para o segun-do turno com o ex-prefeito, CarlosEduardo (PT), cujo pleito ocorreráno próximo dia 28.

> INFLUÊNCIA ELEITORAL

Deputados estaduais participaram ativamente daeleição e elegeram vários parentes no pleito de 2012

Adversários ajuízam ação contra o prefeito reeleito de Pendências

Ricardo Motta usou prestígio para eleger o filho Rafael vereador Gesane Marinho ajudou na eleição do irmão Bertone e da mãe Walter Alves fez campanha no interior, mas ajudou o primo em Natal

Rafael Motta foi o segundo colocado em votação na eleição de Natal Bertone Marinho conseguiu ser eleito vereador pelo PMDB natalense Felipe Alves é mais um novato eleito pela força e influência da família

A coligação "Pendências emBoas Mãos", formada por PMN, PT,PSDC, PSDB, PPS, e PC do B, ajui-zou na 47ª Zona Eleitoral do RioGrande do Norte uma Ação de Inves-tigação Eleitoral no último dia 10 deoutubro contra a coligação "Pendên-cias não pode parar", que teve comocandidato o atual prefeito, Ivan deSouza Padilha, candidato à reeleiçãopelo PMDB, tendo como companhei-ra de chapa, a candidata a vice-pre-feita, Lays Helena Cabral, do DEM.Segundo o atual vice-prefeito, JoséMaurício, do PSDC, e o vereadorIsac Carlos dos Santos, que na manhãde hoje compareceram à redação d´OJORNALDE HOJE, portando o do-cumento da ação e cópia de um che-que, que teria sido usado indevida-

mente para compra de votos, o pre-feito Ivan Padilha foi reeleito usan-do o poder econômico.

Na petição, os denunciantes afir-mam que foi usado dinheiro dos ro-yalties para compra de votos, confor-me cópia do cheque em poder dovice-prefeito, José Maurício e do ve-reador Isac Carlos dos Santos. "Pen-dências recebeu mais de 68 milhõesde reais de royalties nesses 3 anos e9 meses da atual administração, masem vez desse dinheiro ser usado embenefício da cidade e do seu povocom obras sociais e estruturantes, oque se vê é o prefeito Ivan Padilhacomprar lideranças e votos para in-timidar adversários e continuar usu-fruindo do Poder", disse o vereadorIsac Carlos dos Santos. Atual vice-prefeito José Maurício acusa o prefeito de ter usado a máquina Vereador Isac Carlos dos Santos questiona volume de recursos recebidos

Wellington Rocha

Fotos: Arquivo

DivulgaçãoDivulgação

Page 6: FLIP  15/10/2012

A Secretaria de Meio Ambien-te e Urbanismo (Semurb) apresen-tou na manhã desta segunda-feira(15), no salão nobre do Palácio Fe-lipe Camarão, ao Conselho da Ci-dade do Natal (Concidades/Natal),a proposta de regulamentação detrês Zonas de Proteção Ambiental(ZPAs), a ZPA-6, ZPA-7 e a ZPA-10. As propostas foram discutidasem audiências públicas e pelosConselhos de Planejamento Urba-no e Meio Ambiente (Conplam),de Trânsito e Transportes Urbanos(CMTTU), de Habitação de Inte-resse Social (Conhabin) e o de Sa-neamento Básico (Consab).

O próximo passo será a reali-zação de uma conferência e, emseguida, encaminhar o projeto finalpara apreciação dos vereadores naCâmara Municipal de Natal, fatoque só deve acontecer na próximalegislatura. A ZPA-6 correspondeà área do Morro do Careca, a ZPA-7 é da Fortaleza dos Reis Magos e,a ZPA-10, do Farol de Mãe Luiza.

O secretário adjunto de Plane-jamento da Semurb, Carlos Eduar-do Pereira da Hora, explicou quea Secretaria seguiu todos os passosestabelecidos pelo Plano Diretorde Natal (Lei Complementar082/2007), em relação ao sistemade planejamento e gestão urbana da

cidade. "Ampliamos a participa-ção da população no processo deregulamentação das ZPAs. Apósas audiências, todas as propostasforam encaminhadas aos Conse-lhos Municipais que têm represen-tantes do Poder Público e da socie-dade civil organizada, com compo-sição paritária. Garantimos os cri-térios de diversidade, pluralidadee representatividade", ressalta o se-cretário.

Carlos da Hora explica que aregulamentação estabelece o sub-

zoneamento das Zonas de Prote-ção Ambiental em Zonas de Preser-vação, onde o uso é proibido, Zonasde Conservação, onde é permitidoo uso, mas moderado, e a Zona deUso Restrito, que são as áreas maismaleáveis. "A regulamentação dis-ciplina o uso, dentro da vocaçãode cada uma das áreas. A cidadeestá crescendo de forma dinâmicae a legislação tem que acompanharesse crescimento", disse. Em MãeLuiza, explica o secretário, algumasáreas já são ocupadas dentro da

ZPA-10, mas não haverá desapro-priações.

"A proposta é que possamosmanter a ocupação que já existe,exceto em casos de áreas de risco,mas criando limites, como uma es-pécie de zona de amortização. Écomo se congelássemos uma es-trutura já existente e não permitís-semos mais a construção. É issoque está sendo planejado para essasáreas", destacou o secretário.

O técnico da Semurb, UiltonMagno, disse que apesar da ZPA-

7 ser uma das menores, com ape-nas 107 hectares, representando5,85% da área total de ZPAs, é umaárea que abrange um dos princi-pais patrimônios históricos deNatal, que é a Fortaleza dos ReisMagos. "Com a regulamentação,vamos identificar e ampliar do sítiohistórico da Fortaleza, além de am-pliar o potencial turístico da cida-de, melhorando a recepção turísti-ca", argumentou o técnico.

Natal com dez Zonas de Pro-teção Ambiental, que ocupam cerca

de 40% do território da cidade.Destas apenas cinco já foram regu-lamentadas (1, 2, 3, 4 e 5) e outrascinco ainda estão em processo deregulamentação (6, 7, 8, 9 e 10). AsZonas de Proteção Ambiental 8,Região das Salinas, e 9, Rio Doce,que são as duas maiores, terão quepassar por outro processo de au-diência pública, antes de ter o pro-jeto encaminhado para os conse-lhos, em virtude do grande fluxo decontribuições que foram extraídasnas últimas audiências públicas.

Cidade Segunda-feira6 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012

Durante os próximos três dias,o 1º Batalhão de Infantaria deForça de Paz no Haiti (BRABAT1/17) está realizando uma simula-ção de segurança em eleições, naPraça Cívica do Campus Univer-sitário da UFRN, como parte dosexercícios de simulação de todasas situações que poderão ser en-contradas na República do Haiti.Os militares simularam situaçõescomo tentativa de compras devotos, baderna nos locais de vo-tação e outros crimes eleitorais,isto porque, em 2013, será ano deeleições no Haiti para escolha dofuturo presidente. Cerca de 30 mi-litares fizeram parte deste treina-mento. Na próxima quinta-feira(18), o Batalhão fará uma grandesimulação no município de SãoJosé do Mipibu, com vários pon-tos de eleição, para coroar todo oexercício.

O capitão Érisson Moura Dan-tas, instrutor da oficina de estra-tégia básica de operação de Paz,explica que o trabalho desenvol-vido na manhã de hoje faz partede uma série de oficinas que estãosendo desenvolvidas para prepa-rar os militares em relação às pos-síveis situações que possam en-contrar no Haiti, principalmentepara garantir a segurança nos lo-cais de votação. Além da PraçaCívica da UFRN, militares tam-

bém fizeram simulação nestamanhã na praia da Redinha e noAeroporto Internacional AugustoSevero.

"Ano que vem será de eleiçãono Haiti e não sabemos como en-contraremos a população haitiana,já que desde o terremoto, o climaé de instabilidade no país. Esta-mos nos preparando para todas assituações como conflito entre can-didatos ou defensores de candida-tos, entre manifestantes, discór-dia, desordem nas ruas, além decombater possíveis fraudes elei-

torais, dando toda a proteção àssessões de votação. Não sabemostambém como será a recepção doshaitianos à Força de Paz, pois elespodem achar que a Tropa vai be-neficiar o atual presidente e nossaintenção é apenas garantir a segu-rança e trabalhar para que não hajanenhum tipo de fraude eleitoral",afirmou o capitão Érisson Dantas.

O instrutor explicou que antesde ir a campo, os militares partici-param de aula teórica no Batalhão.Chegando ao local, a tropa, já emsimulação, começaram a fazer o

reconhecimento do local. Enquan-to isso, outros participavam do trei-namento com bonés de cor laran-ja, que os identificavam como daFOROP, Força Oponente. Duran-te todo o treinamento, o capitãoÉrisson acompanhou de perto todoo desenrolar das atividades, apon-tando as falhas e o que precisavamelhorar nas situações. "É impor-tante apontar o que deu certo e oque precisa mudar, pois ainda es-tamos em simulação, mas lá noHaiti será real", afirmou o capitão.

O momento mais tenso foi

quando os militares, que simula-vam fazer parte da FOROP, inicia-ram uma confusão em frente à ses-são eleitoral. Em seguida, um dossupostos manifestantes furtou aurna eleitoral e saiu correndo pelarua. Em poucos instantes, os mi-litares conseguiram interceptá-loe dominaram a situação de risco.

O capitão Érisson disse queos militares que vão para o Haitiestão tendo aulas de Crioulo, lín-gua oficial dos haitianos, além defrancês e inglês, que também ébastante falado no Haiti. "Eles

estão aprendendo o básico paraque eles possam se comunicar comos haitianos. Em algumas situa-ções, eles terão intérpretes, masem outras não. Por isso eles pre-cisam ter noção para a comunica-ção mínima existir. Palavras deordem, como pare, forme fila,ande, dentre outros, ajudarão a ga-rantir a ordem", afirmou o instru-tor do exército.

Desde o início do mês de ou-tubro, cerca de 650 militares estãoem Natal se preparando para em-barcar para o Haiti. O embarquedeve acontecer a partir do dia qua-tro de novembro. Outros exercí-cios foram realizados em Natal,como o patrulhamento das vias ur-banas e a defesa de uma instalação.A ideia é que os militares tenhamuma referência em termos de ati-tude quando se depararem com de-terminadas situações. Os milita-res brasileiros que fazem partedessa Força de Paz são oriundosdas diversas regiões do Brasil, masprincipalmente do Nordeste.

A Força de Paz no Haiti é umamissão da Organização das Na-ções Unidas (ONU), que tem oobjetivo de restabelecer a segu-rança e a estabilidade, promoveros processos políticos, fortalecerinstituições governamentais, alémde promover e proteger os direi-tos humanos.

Foi-se o tempo em que crian-ças e jovens sonhavam em seremeducadores. No Dia dos Professo-res, comemorado neste 15 de ou-tubro em todo o país, a classe semostra como o reflexo de um des-caso proporcionado pelas forçasgovernamentais. Para muitos dosprofissionais da educação, o pro-cesso de ensino e aprendizagem écomprometido pela falta de inves-timentos nos professores e nas es-colas.

Para Fátima Cardoso, coorde-nadora geral do Sindicato dos Tra-balhadores em Educação(Sinte/RN), mesmo com tantas di-ficuldades, todos devem comemo-rar o dia. "Nós temos mais de trin-ta anos de luta em busca de melho-res condições de trabalho. Mesmosem a valorização, nós temos quecomemorar e mostrar a importân-cia dos educadores nas salas deaula", disse.

Entretanto, as adversidades daprofissão não garantem o estímu-lo para a procedência e desenvol-vimento do trabalho dos professo-res. "A classe no Rio Grande doNorte luta por melhor reconheci-mento principalmente por questõessalariais. A média nacional do sa-lário dos professore é de R$1.400,00. Aqui, há quem ganhemenos que isso", disse Fátima.

Além disso, a coordenadora do

sindicato aponta problemas que in-crementam a dificuldade em ensi-nar a crianças e jovens. De acordocom ela, para exercer a profissão,muitos professores têm que recons-truir o ambiente escolar porque o es-paço foi sucateado. "Natal, porexemplo, é um dos grandes exem-plos de calamidade pública no en-sino. As escolas não funcionam e osprofessores não têm nem direito aqualificação profissional", afirma.

Quando se comemora o Dia doProfessor, os assuntos referentes àclasse e as manifestações sobre di-reitos e deveres voltam a ser dis-cutidos. Professora há mais 50anos, Eleika Bezerra, que irá assu-mir uma das cadeiras da Câmara deVereadores em Natal no próximoano, diz que a população deve seengajar em movimentos que pos-sam reverter a situação vivida pelosprofessores.

"Inexiste qualquer movimen-to/cobrança - a não ser do Sindica-to - para que os professores sejamcompetentes, comprometidos e me-lhor remunerados. Acredito que osgovernantes tomam suas decisõesbaseados, sobretudo, na pressãoexercida pela população. Temosuma qualidade de ensino compatí-vel com o preço que está sendopago aos profissionais professo-res", disse Eleika.

De acordo com a professora e

futura vereadora de Natal, a qua-lidade do ensino e a remuneraçãoda profissão estão ligadas ao núme-ro de profissionais existentes."Trate-se de uma categoria nume-rosa e o fato, certamente, afeta a re-

muneração nada convincente",disse. Para ela, ao lado da popula-ção, é indispensável que os pro-fessores se disponham a se subme-terem a processos sérios e objeti-vos de avaliação de desempenho.

"Assim como em toda profis-são, é importante separar o joio dotrigo. Precisamos quebrar o tabu enos dispormos, enquanto professo-res, a sermos também avaliadosassim como fazemos com os nossos

alunos. Em resumo, destaco doispontos importantes para reverter essequadro: incentivar a população paraque apóie a luta dos professores ecriar um sistema de avaliação de de-sempenho", disse.

> FORÇA DE PAZ

Militares realizam simulação de segurança em eleições no Haiti

Semurb entrega proposta de regulamentação de três ZPAs

Em treinamento que antecipa o embarque para o Haiti no próximo mês, militares estão em Natal para simular situações que podem ser encontradas no local

Para Fátima, é preciso mostrar a importância dos educadores nas salas de aula. Já Eleika diz que a qualidade de ensino é compatível com o salário que é pago ao professor

Fotos: José Aldenir

Fotos: Wellington Rocha

Dia do Professor: Comemoração ou lamento? PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, O PROCESSO DE ENSINO É COMPROMETIDO PELA FALTA DE INVESTIMENTOS

> PROTEÇÃO AMBIENTAL

Proposta de regulamentação das ZPAs 6, 7 e 10 foi apresentada hoje ao Concidades

José Aldenir

Page 7: FLIP  15/10/2012

Cursos de capacitaçãopara agropecuaristasn O Instituto Eduki, em par-ceria com a central de sêmende raças bovinas Alta Gene-tics e os laboratórios veteri-nários Ouro Fino e MatheisBorg, promoverá em novem-bro próximo no RN maisuma rodada de cursos de ca-pacitação profissional vol-tados ao agronegócio.n No período de 12 a 14do próximo mês será reali-zado o curso de Insemina-ção Artificial em Bovinos

no Centro de Treinamentoda Emater (Centern), nomunicípio de São José deMipibu, direcionado paracriadores, tratadores, estu-dantes e profissionais dasciências agrárias.n O investimento será deapenas R$ 350,00 no cursoe mais R$ 150,00 para osinscritos que necessitem dealojamento e refeição duran-te os três dias.n Já no período de 26 a 30de novembro está sendo dis-cutida a realização de um decurso de Doma e Apresenta-ção de Bovinos em Exposi-ções, no Parque AristófanesFernandes, em Parnamirim,utilizando-se unicamente demétodos que não empregama violência física contra osanimais.n Para que o curso seja con-firmado falta apenas a defi-nição dos nomes das empre-sas patrocinadoras. n Também está programa-

do para os dias 10, 11 e 12de dezembro, no Centern, oCurso de Casqueamento eFerrageamento de Equinos,voltado para profissionais daequideocultura.

Esta noite, na Festa doBoi, o jantar da Soingan Será logo mais às 19:30horas, no "Espaço Gourmet"(restaurante da AssociaçãoNorte-rio-grandense de Cria-dores de Ovinos e Caprinos,no Parque de ExposiçõesAristófanes Fernandes), ojantar de confraternizaçãoanual dos criadores de car-neiros e ovelhas da raçaSoinga.n O presidente do núcleode criadores de Soinga, DielFigueiredo, informa queserão servidos pratos exclu-sivamente à base de carne eleite dos animais dessa raça.Cada participante do even-to pagará apenas o seu pró-prio consumo.

Segunda-feira O Jornal de HOJE 7Natal, 15 de outubro de 2012Economia

MARCOS AURÉLIO DE SÁ [email protected]

HOJE na Economia

Nossos ambientalistas parecemquerer impedir Natal de crescern Qualquer pessoa inteligente e de bom sensoque se disponha a analisar e discutir os grandesproblemas urbanísticos enfrentados atualmentepor Natal há de entender que a causa númeroum de todos eles advém do fato de que a cida-de, hoje com quase um milhão de habitantes,preserva quase a mesma infraestrutura de servi-ços essenciais de que dispunha quando a sua po-pulação era de apenas 300 mil.n É assim na área da saúde pública, do transpor-te de massa, da segurança, do trânsito, do sanea-mento básico, da drenagem, dos equipamentosde lazer, da assistência social, da prestação de ser-viços jurisdicionais, da educação, etc..n E ao invés das nossas elites políticas, gover-namentais, culturais e acadêmicas se preocupa-rem com a busca de soluções que levem à mon-tagem da infraestrutura que nos falta para que aurbe passe a atender condignamente ao conjun-to humano que aqui vive, elas preferem se vol-tar para o combate ideológico sem tréguas a qual-quer iniciativa (principalmente da área econô-mica) que implique em alteração do meio ambien-te natural, como se toda mudança na naturezafosse nociva e destruidora de uma qualidade devida que a cidade sequer tem mais.n A capital do Rio Grande do Norte possui -pelo menos - 70 por cento dos seus prédios re-sidenciais construídos clandestinamente sobreáreas invadidas ao longo de mais de quatro sé-culos, muitas vezes sem que as ruas fossem pre-viamente traçadas pelo poder público munici-pal, e muito menos dotadas de pavimentação,galerias pluviais, redes de esgoto, iluminação,abastecimento de água...nOs poucos corredores de tráfego que temos sãoos mesmos das décadas passadas, o que implicaem péssimos serviços de ônibus, em congestio-namentos constantes no trânsito de automóveis(que se multiplicam como moscas) sem que nin-guém sequer levante a necessidade de termosum metrô e de abrirmos autoestradas que cruzema cidade.nA população, que não para de aumentar e que,portanto, necessita de mais moradias, mais esco-las, mais hospitais, já se vê obrigada a residircada vez mais distante do seu local de trabalho,quando, com um bom planejamento urbanísticoe o recurso da verticalização se poderia evitar oureduzir essa agressiva dispersão dos natalensespelos municípios periféricos da região metropo-litana, todos eles ainda mais carentes de infraes-trutura urbana do que Natal.n Como nada mais se faz a não ser colocar obs-

táculos ou repelir os empreendimentos econô-micos de grande porte que, direta ou indiretamen-te, possam implicar em alterações ao meio am-biente (como se isto fosse provocar o fim domundo), a comunidade natalense vai ficandocada dia mais submetida ao atraso, à pobreza, àcriminalidade, à falta de hospitais, ao desempre-go e à falta de perspectivas de um futuro melhor.n Até os turistas que nos visitam já estão sen-tindo essa realidade e começam a nos evitar, con-forme atestam as estatísticas do setor.

Sebrae-RN promove melhoriagenética do rebanho potiguarn O projeto "Gene Leite - Gene Corte", que oServiço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas do Rio Grande do Norte (Sebrae-RN) está de-senvolvendo junto a 25 agropecuaristas potigua-res em parceria com o Instituto Biossistêmico(IBS), de Piracibaca-SP, deverá resultar até ofinal de dezembro próximo em 250 prenhezes debovinos de alta linhagem genética.n O objetivo de médio e longo prazo do progra-ma é desenvolver a produção leiteira e de gadode corte no Estado, além de melhorar a nossa or-ganização econômica rural, promover o manejonutricional e sanitário dos rebanhos e maximi-zar o potencial genético da criação.n O "Gene Leite - Gene Corte" está utilizandoprincipalmente a técnica de transferência de em-briões e fecundação "in vitro", e conta com oapoio direto da Associação Norte-rio-grandensede Criadores (Anorc) e da Associação Brasilei-ra de Criadores de Zebu (ABCZ).n Em cada propriedade participante do projetosão selecionadas entre 20 e 30 vacas receptorasde embriões, que passam a ser monitoradas deforma sincronizada com outras cinco a sete fê-meas doadoras, todas com a mesma idade. A par-tir daí, são gerados em menor tempo animais domesmo pai e mãe, o que representa um salto eco-nômico para quem esperava os nove meses ges-tacionais para obter apenas um produto.n O trabalho é uma das primeiras ações da In-cubadora Tecnológica em Melhoramento Gené-tico de Bovinos, instalada no campus do Institu-to de Educação, Ciência e Tecnologia do Esta-do (IFRN), na cidade de Currais Novos. A par-ceria entre o Sebrae e os produtores começou nomês passado, segundo informa o gestor de pro-gramas da área de Leite & Derivados do Se-brae/RN, Acácio de Brito.

Raça Soinga é uma dassensações da Festa do BoiOS OVINOS SÃO RESISTENTES À SECA E CARNE É SABOROSA

O sonho de todo criador noNordeste é ter em seu curral umanimal que suporte as agruras daseca e engorde com pouca comida.Este sonho também é do veteriná-rio José Paz de Melo que, ao longode vinte anos, foi fazendo cruza-mentos até chegar à raça Soingaque, de acordo com grande partedos criadores, vem se transforman-do em uma das maiores sensaçõesentre os criadores de ovinos.

Para o presidente da Associaçãodos Criadores de Ovinos Soinga doBrasil (Acosb), Diel Figueiredo,este é um ano "em que a raça Soin-ga deva se transformar na maiorsensação da Festa do Boi, porquevamos levar 250 animais para apre-sentar o que essa raça representapara o semi-árido".

Ele diz isso e recebe eco na vozdo ex-secretário da Agricultura, daPecuária e da Pesca, Francisco dasChagas Azevedo, ao afirmar que"temos uma raça desenvolvida comintuito de comer pouco e de tudo,engordar fácil e resistir a longosperíodos de estiagem, como o queestá acontecendo neste ano".

Não foi à toa que José Paz deMelo chegou ao Soinga. Não é dehoje que vinha fazendo pesquisa,trabalhando duro nos últimos 50anos. Tudo começou nos anos 60sempre “com intuito de encontraratravés da pesquisa uma ovelha quefosse resistente e bem adaptada aosemi-árido, com características pró-prias para a região”.

Mas não era apenas este o ob-jetivo da pesquisa. O animal teriaque ter carne saborosa, bom apro-veitamento da carcaça e baixo custooperacional. O baixo custo foi com-provado pelo criador Aldo Tinôco,que também ressalta a qualidadeda carne "sem aquele cheiro carac-terístico da carne de ovino e de umsabor invejável". Este sabor inve-jável decantado por Aldo foi en-contrado também pelos chefs de

cozinha que estiveram na 8ª FeiraInternacional de Caprinos e Ovi-nos (Feinco), a mais importante ex-posição do segmento em todo omundo, realizada anualmente emSão Paulo.

A história diz que bom cabritonão berra. Pois a ovelha Soinga,raça desenvolvida no Rio Grandedo Norte há menos de 20 anos foiquietinha abrindo seu espaço, crian-do seu campo e tornou-se uma dasmaiores sensações das criações deovinos do Brasil nos últimos tem-pos. Maior prova disso aconteceuna 8ª feira Internacional de Capri-nos e Ovinos (Feinco) que aconte-ceu em São Paulo e que teve nanova raça um dos seus destaques.

É este resultado que será apre-sentado nos 50 anos da Festa doBoi, prossegue até o próximo o dia20, no Pavilhão da Ancoc, "onde es-taremos a disposição dos interessa-dos em conhecer mais de perto araça e, de quebra, aproveitar paraprovar o sabor da carne do animalno Festival Internacional de Gastro-nomia Soinga", diz orgulhoso ocriador e chef de cozinha Diel Fi-gueredo.

Para chegar a este resultado, oveterinário Jose Paz de Melo ini-ciou os estudos em 1968 em Inga-zeira, em Pernambuco, que gera-ram a Ingazeira, fruto do cruza-mento da Bergamascia, uma ove-lha europeia reconhecida pela qua-lidade de sua carne e a MoradaNova que também é louvada pelasmesmas características.

Partindo desses estudos, forammais 20 anos de pesquisas até che-gar num cruzamento de três raçasreunindo as duas anteriores denomi-nadas de Ingazeira com a Somma-lis Brasileira o que deu a Soinga, queconsegue aproveitar 20% mais depasto que os outros carneiros.

Criada especificamente para osemi-árido, a raça Soinga já comeuoutros pastos pelo Brasil a fora. No

Paraná, um dos mais importantescriadores de ovinos do País, EdoMalmann testou os anos na fazen-da e obteve resultados consideradosmuitos bons pelo ele mesmo quecedeu suas ovelhas de carcaças lar-gas como a Pool Dorset, Textel eIle de France para cruzar com re-produtores Soinga em busca de umacarcaça mais generosa.

CARACTERÍSTICAS O fato de ser fruto da união

entre a italiana Bergamascia e abrasileira Morada Nova, que vêma ser duas ovelhas cuja maior ca-racterística é o sabor da carne, aSoinga apresenta uma carne tenrae saborosa.

Diferentemente de outras raças,a Soinga apresenta condições dematernidade dificilmente encontra-da. As fêmeas, em muitos casos,dão duas crias, demonstram carinhoe cuidado especiais com os filho-tes, fatores importantes para quesejam mais resistentes e cresçamsaudáveis.

Suportar as intempéries dosemi-árido carece de característi-cas específicas como consumir 20%a mais de pasto que qualquer outraraça. Além da questão da comida eda resistência ao Semiárido, a Soin-ga tem bons anticorpos e não cedeàs pragas que assolam as ovelhasdurante a invernada. Além disso,enquanto raças como a SommalisBrasileira e outras demoram até umano e meio para atingir a plenitu-de, os primeiros cortes de Soingapodem ser feitos com seis mesesde vida.

Por fim, tem aproveitamentode 54% de carne e o resto é pele,osso e miúdos. Outras raças nãoconseguem alcançar este nível deaproveitamento. “É um animalconsiderado de grande porte, comalta produção de carne de alta qua-lidade”, confirma Francisco dasChagas Azevedo.

Quem percorrer as ruas doParque Aristófanes Fernandes,em Parnamirim, durante a Festado Boi, vai notar que 10 alame-das que cortam a área têm agorao nome de ex-governadores epecuaristas já falecidos, quemais contribuíram para a pecuá-ria potiguar.

As primeiras alamedas bati-

zadas levam os nomes do ex-go-vernador Sylvio Pedrosa, funda-dor do Parque em 1954; de Alui-zio Alves, governador por ocasiãoda primeira Festa do Boi, em 1962.

Outras personalidades da vidapotiguar também foram homena-geadas, como os ex-governadoresDinate Mariz, Cortez Pereira, Tar-císio Maia, Monsenhor Walfredo

Gurgel, o pecuaristas Stélio Ferrei-ra, sócio fundador da Anorc e ex-delegado do Ministério da Agri-cultura no estado e José Valdení-cio, sócio-fundador da Anorc. Oex-deputado federal Nélio Dias eo pecuarista Enock Garcia, pecua-rista e fundador da Escola Técni-ca Jundiaí, em Macaíba, tambémforam homenageados.

> ALAMEDAS

Parque homenageia personalidades

Cedida

Arquivo

Page 8: FLIP  15/10/2012

8 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012

C M Y K

Segunda-feiraCidade

CAROLINA SOUZA

[email protected]

Considerada a maior mostra dearquitetura e decoração do País, aCasaCor Rio Grande do Norte, lan-çada oficialmente hoje para toda aimprensa potiguar, abre as portasao público visitante na próximaquarta-feira, 17 de outubro. Com otema "Moda. Estilo. Tecnologia",a primeira edição do evento no Es-tado conta com a exposição de 45ambientes projetados por mais de70 profissionais potiguares. A ex-pectativa da organização é de que30 mil pessoas passem pelo localda mostra, que se estenderá até odia 30 de novembro.

Seguindo a tradição de sempreinovar, a CasaCor é consolidadaem todo o Brasil como o eventoem que as tendências se materia-lizam em ambientes reais e fun-cionais. De acordo com César Re-vorêdo, um dos franqueados doevento no RN, esse é um modelode exposição que já tomou conta devárias cidades brasileiras. "A mos-tra reforça o novo momento da eco-nomia potiguar e do mercado de ar-quitetura e decoração", explica.

Estampas, materiais, texturas ecores, que servem de referência paraestilistas e decoradores de todo oBrasil estão cada vez mais presen-tes no dia a dia das pessoas. De acor-do com César, essas formas vãosendo absorvidas pelo mercado eganhando novas interpretações nosprojetos de arquitetura, design deinteriores e nos itens de construção.

"Os profissionais da decoraçãoe da arquitetura terão a oportuni-dade de ver e participar de um doseventos mais bacanas do Brasil.Os ambientes, todos de altíssimaqualidade, revelam um potencialcriativo de ousadia e arrojo dos ar-quitetos. Eu acredito que esse even-

to será um divisor de águas. A par-tir de agora, a história da arquite-tura potiguar se dividirá entre oantes e o depois da CasaCor", afir-ma César Revorêdo.

O Rio Grande do Norte é o es-tado caçula nas franquias do Bra-sil. O modelo do evento surgiu há26 anos em São Paulo e vem alcan-çando números grandiosos, inte-grando o calendário de grandeseventos do País. No RN, o eventoserá realizado no terreno que abri-gou durante décadas a fábrica daSam's, localizado no bairro deLagoa Nova. Serão ocupados cercade 7 mil m2 do espaço para mos-trar todo o potencial do profissio-nal potiguar.

A sustentabilidade é um fatorpresente nos projetos contempladosem todo o evento. Todos os 45 am-bientes foram aliados à utilizaçãode materiais sustentáveis, semprevalorizando o conforto e a belezados cômodos. Ambientes ecologi-

camente corretos, com redução deconsumo de água e resíduos, jar-dins verticais e materiais com re-vestimento de madeira têm se tor-nado itens de desejo de quem apre-

cia a arquitetura e decoração. "O público verá aqueles am-

bientes de sonho, existente na ca-beça dos profissionais que ideali-zam os espaços, além de usufruirde toda a parte de entretenimento

que o CasaCor oferece. Teremosrestaurante, café, um espaço de fes-tas e vamos realizar três semanasespeciais de moda, cultura e gas-tronomia, onde as pessoas verão

grandes nomes de profissionais portrás de cada ambiente", afirmaCésar Revorêdo.

PROJETOSCom inspiração e criatividade,

os profissionais da mostra surpreen-dem e inovam na aplicação dosmateriais. Formatando um loungede Entrada, local de recepção paravisitantes que pode ser utilizadoem diversos ambientes, a arquite-ta Ginany Gosson criou um espa-ço moderno e sustentável para'abraçar' as pessoas que passarempelo local. "Eu tentei expressar otema da CasaCor no meu projeto,formando um lounge animado ecom a ousadia das tendências damoda", disse.

Para Ginany, o evento é umaoportunidade de todos os profissio-nais da área de arquitetura, deco-ração e paisagismo revelarem seussegredos que garantem inovaçõesno mercado. "É um momento paranós expressarmos ao público emgeral como se pode ter um espa-ço ideal para morar, por exemplo",disse.

Um dos ambientes da Casa Corfaz homenagem à potiguar Virna

Dias, personalidade do esporte querevela inspirações. "Achamos in-teressante homenagear Virna, queé uma atleta referência no País peladescontração e personalidade. Es-tudamos o perfil dela e desenvol-vemos um projeto de loft (opçãode moradia) parecido com o ela ecom sua história", afirma PolianaPinheiro, uma das arquitetas res-ponsáveis pelo projeto.

O arquiteto Magnus Amorim,que assina um projeto de cozinha,diz que uma das inovações do mer-cado é associar a aplicação da tec-nologia ao ambiente rústico."Minha ideia foi apresentar a nossaterra, mostrando nos cantos da co-zinha um pouco da nossa culturae do nosso artesanato. As cores eos materiais remetem as nossaspraias e ao ambiente natural quetemos. Mas todo o projeto tem aaplicação da tecnologia, que hojeé essencial para qualquer ambien-te", disse.

CasaCor traz inspiração da arquitetura edecoração em 45 ambientes inovadores MOSTRA FOI LANÇADA PARA A IMPRENSA HOJE, MAS SERÁ ABERTA AO PÚBLICO A PARTIR DESTA QUINTA-FEIRA

Instalado na antiga fábrica da Sam’s, o CasaCor ocupa 7 mil m² do espaço. Os 45 ambientes expostos foram projetados por mais de 70 profissionais potiguares que priorizaram a utilização de materiais sustentáveis‘

“Eu acredito que esse evento seráum divisor de águas. A partir de

agora, a história da arquitetura poti-guar se dividirá entre o antes e o

depois da CasaCor”.

CÉSAR REVORÊDO

FRANQUEADO DO EVENTO NO RN

Fotos: Wellington Rocha

Page 9: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira O Jornal de HOJE 9Natal, 15 de outubro de 2012

C M Y K

Cidade

As obras de reforma e amplia-ção do Hospital Psiquiátrico JoãoMachado, que foram iniciadas naprimeira quinzena de agosto, entrano segundo mês em ritmo acelera-do. Na primeira etapa da reforma,está prevista a criação de mais 33leitos clínicos que servirão de re-taguarda para o Hospital Monse-nhor Walfredo Gurgel. No primei-ro mês de obra, a reforma ultra-passou a estimativa do cronograma.A previsão é que a obra fique pron-ta dentro de seis meses, ou seja,em fevereiro de 2013.

Os leitos que serão abertos noJoão Machado, somados aos 30leitos do Hospital da Polícia Mili-tar e aos outros 60 disponibilizadosatravés de convênio com o Hospi-tal Universitário Onofre Lopes(Huol) totalizam os 120 leitos clí-nicos que o Governo do Estadopretende abrir nos próximos mesespara acabar definitivamente comos pacientes espalhados pelos cor-redores do Walfredo Gurgel.

No entanto, apesar da criaçãodos leitos, o Governo do Estado temesbarrado na falta de recursos huma-

nos para começar a transferir os pa-cientes do Walfredo Gurgel. Segun-do o Governo, a Lei de Responsa-bilidade Fiscal impede que o Esta-do contrate novos profissionais. OHospital João Machado já passa poresse problema. Há um ano que a en-fermaria feminina para dependen-tes de álcool e drogas está toda equi-pada e com a estrutura pronta, masnão recebe nenhum paciente devi-do à falta de profissionais.

Na última quarta-feira (10), agovernadora Rosalba Ciarlini,acompanhada da secretária de Es-tado da Infraestrutura, Kátia Pinto,da subsecretária de Planejamentoe Gestão da Sesap, Dorinha Burla-maqui e do coordenador estadualdas Urgências e Emergências, LuizRoberto Fonseca, visitaram as obrasde reforma e ampliação do Hospi-tal João Machado. Hoje a unidadetem 153 leitos que são utilizadospara pacientes psiquiátricos.

A obra está sendo realizadacom recursos próprios, no valor deR$ 967.821,06, que também in-clui, além dos leitos, a ampliaçãopara a instalação de subestação de

energia. O Governo do Estado,através das secretarias de Estado daInfraestrutura e Saúde, vem agili-

zando todas as obras de ampliaçãopara que, ao final do Decreto deCalamidade na saúde do RN, em

janeiro de 2013, estejam concluí-das, conforme previsto no Planode Enfrentamento dos Serviços deUrgência e Emergência.

"O Hospital João Machado pos-sui uma grande área, que podemosutilizar tanto no campo da psiquia-tria, como também na retaguarda doWalfredo Gurgel. E os leitos clíni-cos aqui instalados vão ser de fun-damental importância para a redehospitalar do Estado", falou Rosal-ba Ciarlini durante a visita.

De acordo com o coordenadorestadual das Urgências e Emergên-cias, os 33 leitos que serão instala-dos foram adequados conforme anecessidade também na área da psi-quiatria do Hospital João Machado."É preciso adequar os espaços con-forme vamos redimensionando asnecessidades. Aqui há pacientes comlonga permanência, que precisamde uma ambiência mais favorávelao tratamento psiquiátrico", disseLuiz Roberto.

Luiz Rafael Pereira é um dos en-genheiros responsáveis pela obra dereforma e ampliação do HospitalJoão Machado. Ele confirma que as

obras estão acima do cronograma eque a recomendação é que, seja feitotodos os esforços, para que a obrapossa ser entregue antes do prazofinal. No primeiro mês estava previs-to ser executado 13% da obra e con-cluímos 16%. "Estamos dando amaior celeridade possível, mas nãopodemos garantir que conseguire-mos entregar a obra antes do prazo.Mas todo o esforço está sendo nessesentido", explicou o engenheiro.

Rafael Pereira explicou que, ape-sar de ter encontrado certa dificul-dade, em virtude da retirada de al-gumas árvores, foi concluído o aces-so aos novos leitos e a recepção estáem processo de finalização. Alémdisso, uma espécie de guarita - queserá a porta de entrada dos novos lei-tos clínicos - e a ligação entre a re-cepção e a entrada dos leitos, umtrabalho apenas no piso, já está bemavançado. "Agora, vamos atacar deforma intensiva nas áreas dos lei-tos, pois por ser um trabalho maisminucioso, requer mais tempo. Es-tamos trabalhando para que até de-zembro possamos começar a liberarleitos", afirmou o engenheiro.

Após mobilização e paralisa-ção das atividades dos médicosdo RN no atendimento aos usuá-rios de planos de saúde na últimaquarta-feira (10), o Sindicato dosMédicos do Rio Grande do Norte(Sinmed) marcou uma assembleiageral para a próxima terça-feira(16). As mobilizações foram rea-lizadas em todos os estados doPaís e após fazer um balanço sobreos impactos que a paralisação cau-sou às operadoras dos planos desaúde, a categoria decidiu definiros novos rumos da luta, já que atéo momento, os correspondentesdos planos de saúde não tentaramum acordo.

A categoria decidiu se mobi-lizar contra as operadoras de pla-nos de saúde após inúmeras tenta-tivas de negociação e o descumpri-mento por parte delas, de acordosjá fechados. Os médicos reivindi-cam a legalização de contratos, quemuitas vezes as operadoras nãoquerem assinar, garantia de reajus-te anual e proporcional aos reajus-tes aplicados nas mensalidades dosplanos aos usuários. Além disso,reivindicam o fim da interferênciaantiética das operadoras na rela-ção entre médico e paciente.

De acordo com o presidente doSinmed/RN, Geraldo Ferreira, osprotestos devem continuar para que

a população tome conhecimentoda realidade do serviço prestado aelas e também para intimar as ope-radoras a cumprirem com seusacordos. "Em abril do ano passa-do, fechamos um acordo com asoperadoras, mas este foi descum-prido. Tentamos refazê-lo, mas elasalegam que não tem condições fi-nanceiras de atender nossas reivin-dicações. É justo que o reajusteque elas aplicam aos usuários sejarevertido para nós, que somos osprestadores de atendimento", disseGeraldo Ferreira, acrescentandoque esta é a segunda paralisação na-cional realizada este ano.

Com estes desentendimentos

entre médicos e planos de saúde,os usuários são os mais prejudica-dos, pois com as paralisações, oprocesso de liberação dos planos àssolicitações dos usuários que já éburocrático e demorado, tem queser refeito. A regulação prevê quetempo de espera para realização deexames eletivos é de três dias, paraconsultas é de até sete dias e parainternações e cirurgias varia de 14a 30 dias. No entanto, a realidadeé bem diferente.

De acordo com o diretor geraldo Procon Estadual, Araken Fa-rias, as reclamações de usuáriosquanto à demora nos atendimen-tos são frequentes e isso se deve

ao fato de os planos de saúde nãohonrarem com os contratos estabe-lecidos. "Há uma burocracia muitogrande gerada pelos próprios pla-nos de saúde que dificulta a pres-tação do serviço aos usuários. Exis-tem planos que regulam o atendi-mento ao paciente mesmo estetendo direitos pré-estabelecidosem contrato. Elas oferecem algo enão cumprem quando necessário",disse Araken.

Segundo Araken Farias, o Pro-con não tem autonomia para inter-ferir na relação médico-plano desaúde, mas no que diz respeito aosusuários e planos de saúde, o órgãoexige que os atendimentos previstos

em contrato sejam cumpridos, defen-dendo os direitos dos usuários.

Em relação às futuras parali-sações dos médicos nos atendimen-tos aos usuários de planos de saúde,o diretor do Procon afirma que casoo usuário não seja atendido, podepagar pelo serviço particular e pedirressarcimento imediato ao planode saúde. Caso o plano se recuse,ao acionar o Procon, ficais irão atéo local do atendimento ou sede dasoperadoras para constatar o pro-blema e fazer com que o contratode prestação de serviço seja cum-prido. As denúncias ao Proconpodem ser feitas através do telefo-ne 3232-6770.

Obras do João Machado seguem em ritmo acelerado

Crise entre médicos e planos de saúde continua e prejudica usuários

Conclusão da obra de reforma e ampliação está prevista para fevereiro de 2013

LEITOS DE CLÍNICA MÉDICA QUE SERÃO ABERTOS NO HOSPITAL SERVIRÃO DE RETAGUARDA PARA O WALFREDO GURGEL

> PARALISAÇÃO

Herácles Dantas

Page 10: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira10 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012 Cidade

VÍTIMAS IRIAM PARTICIPAR DE UMA ROMARIA, QUANDO ÔNIBUS EM QUE VIAJAVAM TOMBOU NO COMEÇO DA MANHÃ

ALESSANDRA BERNARDO

REPÓRTER

O velório e o sepultamento doscinco integrantes da mesma famí-lia que morreram em um acidenteem Pernambuco, ontem, na BR-101 próximo a Goiana, foi marca-do por comoção e tristeza. Cente-nas de pessoas acompanharam amissa solene de corpos presentes,celebrada nesta manhã, no Ginásiode Esportes Manoel Targino, nomunicípio de São Gonçalo do Ama-rante, e a caminhada até o cemité-rio de Igapó, onde as vítimas foramenterradas.

Os familiares das cinco víti-mas – Izabel dos Santos Conceição,73 anos; Magno Heider dos San-tos, 59; Aída dos Santos, 43; AnaAída Tomaz, 19 e a pequena ClaraBeatriz dos Santos Gomes, de seteanos – estavam bastante abaladoscom a tragédia, que pegou a todosde surpresa no início da manhã deontem.

Segundo o filho de Izabel, Mar-celo dos Santos, a família recebeua notícia do acidente por volta das8 horas de ontem e rapidamente,uma de suas irmãs foi até o localdo fato, para acompanhar a trans-ferência dos corpos para o RioGrande do Norte. Bastante abala-do, ele comentou que sua mãe via-java todos os anos para o santuá-rio de São Severino dos Ramos,em Pernambuco, e que nunca tinhaacontecido nenhum acidente desdequando ela começou as romarias,há mais de 20 anos.

"Foi uma coisa inesperada eque pegou a todos nós de surpre-sa, porque todos esses anos, nuncahavia acontecido nenhum tipo deacidente ou incidente durante essasviagens que ela fazia há muitosanos. Perdi praticamente metadeda minha família e nem sei comoestou aguentando tudo isso. Sómesmo a graça de Deus para nosdar força e coragem para suportartudo o que está acontecendo emnossas vidas", desabafou Marce-lo.

Assim como ele, seus familia-res também estão em estado de cho-que com o acidente, que provocou

ferimentos em outras 45 pessoasque estavam dentro do ônibus. Umadas romeiras que estavam no veí-culo afirmou que, na hora do aci-dente, chovia muito e que todos es-tavam dormindo. Francisca Januá-ria, 62 anos, machucou as coste-las. "Estava chovendo muito e acor-damos com o ônibus rodando napista e tombando. Foi tudo muitorápido, não deu tempo de nada. Es-távamos dormindo e só acordeicom o movimento brusco do veí-culo. Depois, só me lembro de tervisto as pessoas caídas, chorando,gritando por socorro e alguns cor-pos caídos fora do ônibus. Eles es-tavam mortos", relembrou Fran-cisca.

A romeira disse que logo apóso acidente, ocorrido por volta das5 horas, as pessoas que estavamcom ferimentos leves começarama socorrer aqueles que estavamcom ferimentos mais graves e quelogo depois, equipes do Serviço deAtendimento Móvel de Urgência(Samu) também chegaram para re-mover os feridos.

"Acompanhei todo o socorroaos feridos, todos meus conheci-dos e amigos da igreja, comodona Izabel e seus filhos. Nemsei como estou aqui, viva para

contar a história, mas graças aDeus, ele me poupou e me deixouviver. Estou muito abalada, tendoque tomar calmantes e só conse-gui dormir porque tomei sedati-vo. Também estou com muitasdores nas costelas, que machu-quei quando o ônibus tombou eeu caí em cima de duas mulhe-res", falou Francisca.

Ela disse ainda que sua irmã,que também estava no ônibus, sónão se machucou mais que ela por-que estava usando o cinto de segu-rança, que o motorista do veículopediu que todos usassem antes desair de São Gonçalo do Amarante."Ele foi muito atencioso, pediu queusássemos o cinto, mas infelizmen-te, muitos não estavam. Eu mesmanão estava, mas a minha irmã sim,por isso, ela não se machucoutanto", explicou a romeira.

AMIGOS CHORAM MORTEDE FAMÍLIA

O ginásio de esportes de SãoGonçalo do Amarante, onde acon-teceu o velório da família, ficou lo-tado de amigos, colegas de traba-lho e escola e da igreja que as ví-timas frequentavam. Centenas depessoas acompanharam a missa ea caminhada até o Cemitério de

Igapó, onde houve o sepultamento. Inconformados com o aciden-

te e abalados, eles relembravam asvítimas e choravam a morte repen-tina de cinco pessoas queridas."Nós éramos amigas há mais de20 anos, nos conhecemos na igre-ja e morávamos perto uma da outra.Até agora, não consigo acreditarque essa tragédia tenha acontecido,ainda mais com pessoas tão boase alegres como elas eram", desaba-fou a aposentada Maria das NevesPontes.

Ela disse que a jovem Ana Aídaera catequista de suas netas e quea pequena Clara estudava namesma escola que elas. Maria dasNeves afirmou ainda que soube doacidente ontem pela manhã, quan-do várias pessoas da igreja come-çaram a chegar na sua casa, acre-ditando que ela também estava noônibus acidentado.

"Eu sempre viajava em roma-ria com eles e somente este ano,não pude ir por problemas finan-ceiros. Por isso, as pessoas pensa-ram que eu também estava no ôni-bus e que tinha morrido. Acordeicom o barulho das pessoas naminha casa, me procurando. Foiassim que eu soube dessa tragé-dia. Perdi ótimos amigos", afir-

mou Maria das Neves.Colegas de trabalho de Aída,

que era professora na Escola Esta-dual Myrian Coeli, no conjuntoJardim Lola e ainda professores ecolegas de classe de Ana Aída, que

estudava no Instituto Federal doRio Grande do Norte (IFRN) com-pareceram ao velório. Todos esta-vam chocados com o fato e foramprestar as últimas homenagens àfamília.

Acidente mata 5 da mesma família

> NA PRAIA DO MEIO

Dois rapazes foram assassina-dos a tiros em apenas duas horas naPraia do Meio, zona Leste de Natal,ontem à noite. Uma das vítimasteria se envolvido em uma discus-são durante uma festa em uma casade shows local e foi morta quandosaía do estabelecimento, já a se-gunda foi executada por uma duplaque estava em uma motocicleta. Apolícia não tem suspeita de quemsejam os assassinos.

O primeiro caso ocorreu porvolta das 18 horas, quando Hud-son da Silva, 19 anos, foi atingidopor vários disparos de arma de fogo,efetuados por desconhecidos, quefugiram em seguida. Testemunhasdo crime relataram aos policiaismilitares da Companhia de Poli-ciamento de Turismo (CPTur) quenão viram os autores dos tiros por-que neste momento, houve umagrande correria.

Os assassinos teriam aproveita-do ainda a grande movimentação depessoas que estavam no ClubeAquários, onde acontecia uma festa,para fugirem sem ser reconheci-

dos. Logo após os disparos, queatingiram a cabeça e o pescoço deHudson, familiares da vítima foramavisados do fato e correram para olocal, mas ele já estava morto.

Assustados com o homicídio, aspessoas que estavam no local liga-ram para o Centro Integrado deOperações em Segurança Pública(Ciosp) para relatarem o que haviaacabado de acontecer. Guarniçõesda Polícia Militar foram deslocadasaté a área e tentaram obter mais in-formações, mas as pessoas que es-tavam lá não souberam dar deta-lhes do crime.

Um segundo rapaz, identifica-do como Raí Henrique, foi locali-zado minutos depois com várioshematomas, provocados por espan-camento. Ele foi socorrido para oHospital Walfredo Gurgel, no bair-ro do Tirol, onde foi medicado e li-berado em seguida. A Polícia Mi-litar continua as buscas para loca-lizar e prender os assassinos.

O segundo homicídio foi regis-trado na rua do Motor, também naPraia do Meio, por volta das 20

horas. Luiz Antônio Jerônimo, de16 anos, foi executado com váriosdisparos de arma de fogo, queforam efetuados por dois desco-nhecidos em uma motocicleta deplacas não identificadas.

Conforme as informações re-passadas por testemunhas que es-tavam nas proximidades do local docrime na hora dos tiros, o adoles-cente estava caminhando pela ruado Motor quando foi surpreendidopela dupla. Ele não teve chance dedefesa e logo após os disparos, foisocorrido ainda com vida para oHospital Walfredo Gurgel. No en-tanto, ele não resistiu à gravidadedos ferimentos e faleceu antes dechegar à unidade.

No local do crime, ninguémsoube dar detalhes de como o fatoteria acontecido ou se a vítima teriatido algum tipo de envolvimentocom o tráfico de drogas. A PolíciaMilitar foi acionada após a fugados assassinos e continua as diligên-cias, em busca de localizar e iden-tificar os dois homens acusadospelo crime.

Dupla é assassinada em apenas duas horas

Fotos: Heracles Dantas

Ginásio Poliesportivo de Jardim Lola ficou lotado nesta manhã, onde parentes e amigos das vítimas prestaram as últimas homenagens e seguiram carros que levaram os corpos até o cemitério

Jovem de 16 anos foi exterminado com tiros, após ser baleado na rua do Motor e morrer no pronto-socorro

José Aldenir

O acidente que vitimou os cincointegrantes da mesma família e feriuoutras 45 pessoas aconteceu porvolta das 5 horas no trecho da BR-101 próximo à cidade pernambuca-na de Goiana. Relatos dos feridose informações da Polícia Rodoviá-ria Federal de Pernambuco (PRF-PE) dão conta que, na hora do aci-dente, chovia bastante e que o veí-culo estava a 80 quilômetros porhora, 20 a mais que o recomenda-do para a área.

A suspeita é que o motorista doveículo tenha perdido o controle dadireção do ônibus após fazer umacurva acentuada, fazendo com queo mesmo rodopiasse na pista e tom-basse para o lado, provocando as

mortes e os feridos. As vítimasiriam participar das celebrações emcomemoração aos 20 anos do San-tuário Rainha Mãe em Ouro Preto,na cidade de Olinda e depois, iriampara São Severino dos Ramos, emPau D'Alho, ambos na zona daMata de Pernambuco.

O ônibus havia saído do con-junto Jardim Lola, em São Gonça-lo do Amarante, no início da ma-drugada e estava próximo do seudestino quando aconteceu o aci-dente. As vítimas foram trazidaspara o Rio Grande do Norte ontemmesmo e foram sepultados no Ce-mitério de Igapó, na zona Nortede Natal, no final da manhã dehoje.

Ônibus tombou emtrecho molhado da BR

Page 11: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira O Jornal de HOJE 11O Jornal de HOJE11Natal, 15 de outubro de 2012CidadeCidade

TEATRO ELEITORALA coisa é simples assim: o aliado PMDB pede

e a governadora Rosalba Ciarlini atende o desejodos parceiros Henrique Alves e Garibaldi Filho.A rosa vai ficar neutra no segundo turno em Natal,para evitar contaminar Hermano Morais com suarejeição.

FATOR MICARLADe nada adianta a propaganda do PMDB de-

monstrar equidistância do governo Micarla deSousa, quando dez entre dez auxiliares da borbo-leta passam o dia inteiro no Twitter e no Facebookfazendo apologia ao currículo do candidato Her-mano Morais.

OPS!O pessoal que comanda as inserções na pro-

gramação da Inter TV precisa ter mais cuidado nes-ses tempos de propaganda eleitoral. Ontem, assimque acabaram os programas de Carlos Eduardoe Hermano, apareceu a vinheta "Os Caras dePau".

EFEITO MENSALÃOMarcelo Sereno, o petista que ficou conhe-

cido como afilhado político de Zé Dirceu, per-deu a eleição para vereador no Rio de Janeiro.O fracasso, porém, terá recompensa: o prefeitoEduardo Paes (PMDB) vai nomear alguém doPT para abrir vaga na Câmara.

JORNALISMOA Folha de S. Paulo obteve duas vitórias no

Prêmio Latinoamericano de Jornalismo de Inves-tigação, do Instituto Prensa y Sociedad, o maisimportante da América Latina, com reportagenssobre a queda de Antonio Palocci e telegramassecretos do Itamaraty.

JORNALISMO IIAliás, não se deve confundir jornalismo in-

vestigativo com jornalismo dedo-duro. Ao jor-nalista cabe publicar uma denúncia, apurar ocrime, mas nunca agir como alcaguete de esqui-na, que vai pessoalmente procurar a polícia paraentregar A, B ou C.

MULHERESA jornalista britânica Jane Martinson, que

assina coluna e blog no renomado diário TheGuardian, publica hoje um bom texto reivindi-cando a presença de mulheres na imprensa, cujaquantidade ainda está bem longe dos 30% quese imagina razoáveis.

CRÍTICAAliás, o jornal The Guardian andou publi-

cando no fim de semana que o hit brasileiro deMichel Teló, "Ai, se eu te pego", não é ouvido

e curtido por pessoas normais. Aguarda-se um co-mentário sobre a turba que passa as madrugadasadorando o UFC.

COMES E BEBESAlgumas dezenas de natalenses estão em

Miami (EUA) desde a semana passada, onde foramfestejar o aniversário de 50 anos do empresário To-nico Bezerra. Alguns dos bons endereços gastro-nômicos tiveram espaços previamente reservadospara a comitiva.

AUDIÊNCIAQuem te viu, quem TV! O futebol minguado

do Brasil da geração Neymar está levando a Globoa amargar péssimos desempenhos no Ibope. No úl-timo jogo contra o Iraque, o índice ficou abaixodos 20 pontos. Mesmo fiasco também para o"quase ao vivo" UFC.

Alex [email protected]

Poucas estrelas de Holly-wood tiveram tantos maridos eamantes quanto Lana Turner.Por seus lençóis passaram mitoscomo Clark Gable, Victor Ma-ture, Tyrone Power, Sean Con-nery, além do rico aviador Ho-ward Hughes e do lendário ba-terista Gene Krupa.

O sex appeal incendiário,que chegava às raias da promis-cuidade, gerou grandes paixõese provocou amores doentios, fa-zendo de Lana uma reincidente no papel real de mu-lher violentada, quer seja emocional ou fisicamente.Casamentos, foram mais de sete.

Quando foi viver com o nova-iorquino AlexanderCrichlow Barker Jr. famoso nas telas como o novoTarzan que substituiu Johnny Weissmuller, a atriz con-cedeu a Lex Barker a paternidade sobre a única filha,Cheryl, gerada no matrimônio com Stephen Crane.

Em que pese o carinho jamais negado pelo pai, umator medíocre e vencedor como dono de restaurante,Cheryl Crane não estava imune ao ambiente conturba-do da mãe. E foi muitas vezes bolinada pelo próprioLex nas horas do banho e de trocar-se para dormir.

Quando a filha completou 14 anos e tornou-se umabela adolescente, Lana Turner viveu novos casos comTony Martin, Peter Lawford, Robert Stack, o músicoArtie Shaw e o inglês Rex Harrison, famoso no papelde Julio César na superprodução "Cleópatra".

Mas, nenhum dos romances foi mais barulhento ecomplicado do que com o gângster Johnny Stompa-nato, aquele que mais vezes agrediu a atriz, movidopelo ciúme, pelo álcool e por uma peculiar naturezaselvagem. O caso virou tragédia em abril de 1958.

A menina Cheryl já vinha enfrentando um climanada amistoso com a mãe, a quem acusava de aban-dono, enquanto gastava rios de dinheiro para susten-tar o amante bandido. Em 4 de abril daquele ano,Stompanato ameaçou cortar o belo rosto de Lana.

Ao ver a mãe agredida, a garota correu na cozi-nha e armou-se com uma faca de pão. Johnny partiupara agredi-la também e recebeu dois golpes mortais,que atingiram o rim e a aorta. O episódio parou Holly-wood e ocupou a mídia por todos os dias de 1958.

Somente treze dias depois, um juiz declarou a ino-cência de Cheryl Christina Crane, alegando legítimadefesa, e contrariando milhares de pessoas que fize-ram pressão na imprensa, movidas – é claro – peloscontatos que o morto tinha na máfia e nos jornais.

Durante quase dois anos, depois de enfrentar agres-sões verbais, rejeição na escola, afastamento dos ami-gos e toda uma gama de problemas psicológicos como peso de um assassinato, Cheryl viveu tentando se

reencontrar e retomar uma vida normal.O momento crucial para estabelecer tal reencon-

tro foi no aniversário de 16 anos, em 25 de julho de1959, um sábado, quando a mãe e a avó, Mildred Tur-ner, decidiram realizar uma festa no Bel-Air Hotel, emLos Angeles, ali mesmo perto da residência da famí-lia.

As três preencheram 150 envelopes e assinaram amesma quantidade de convites e postaram no correio.Durante uma semana, Cheryl sofreu esperando con-firmação, ainda havia um clima de hostilidade pelo queela fizera no fatídico 4 de abril do ano anterior.

Lana e Mildred a consolavam, liam seus poemasfavoritos de Walt Whitman e de William Shakespea-re. Todas as tardes, ela esperava o carteiro e conferiaa caixa de correspondência na calçada; interpelava-osobre o tempo padrão de uma resposta.

Chegou a ouvir a avó refutando desaforos de al-gumas vizinhas ao telefone, que proibiram as filhas deir ao aniversário. Mas, felizmente, na tarde de 25 dejulho, 147 convidados apareceram no hotel (uma que-bra de apenas 3) e ela teve sua linda festa.

Com o passar dos anos, a relação de Cheryl e LanaTurner se equilibrou, a filha declarou várias vezes quematou o gângster por amor à mãe e que repetiria o ato.A atriz encarou com naturalidade o lesbianismo dafilha e aceitou sua primeira namorada.

Em julho de 2013, Cheryl Crane fará 70 anos, tor-nou-se uma senhora de bem com a vida e jamais dei-xou de cultuar a memória de Lana Turner, falecidaem 1995. Em 1988 escreveu a autobiografia "Tragé-dia de Hollywood, Minha Vida com Lana Turner".

Mora em Palm Springs, Califórnia, há 37 anoscom Jocelyn LeRoy, sua parceira de vida e de negó-cios (ambas administram uma imobiliária). Ano pas-sado, escreveu o romance de mistério "The Bad AlwaysDie Twice", que fala sobre crimes em Hollywood.

Evidente que a Senhora Cheryl jamais esqueceu atragédia, mas ao longo do tempo foi apagando as fe-ridas causadas por ela e soube medir todas as conse-quências. Sobre a festa dos 70 anos, já teria dito aamigos: "Será como aquela dos meus 16 anos". (AM)

A festa da Senhora CherA festa da Senhora Cher ylyl

João Ricardo [email protected] / [email protected]

O Hemocentro Dalton Cunha retorna com a Unidade Móvel de coleta de sangue noCentro da cidade. Os doadores voluntários podem ir à avenida Deodoro da Fonseca, nafrente da Catedral Metropolitana, 8 às 17 horas. Para ser doadora, a pessoa precisa terentre 16 e 67 anos, pesar acima de 50 quilos, sentir-se bem de saúde, apresentar docu-mento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo território nacional. As doa-ções também podem ser feitas na sede do Hemonorte, na avenida Alexandrino de Alen-car, próximo ao Parque das Dunas, Tirol, de segunda a sábado, das 7 às 18 horas e noposto de coleta da Zona Norte, que fica no Complexo Cultural de Natal, na avenida JoãoMedeiros Filho, Potengi, no horário de segunda a sábado, das 8 às 17 horas.

Faça sua doação

ENSINAMENTOSAos professores e professo-

ras, um forte abraço nesta dataespecial. Torço que a classe po-lítica do nosso país tenha cons-ciência e valorize esses profis-sionais fundamentais para a for-mação de uma sociedade justa.

TRÂNSITOTragédia que matou cinco

pessoas de uma mesma família,em acidente com ônibus (vejamatéria na página 10), serve dealerta para reforçar os cuidadosno trânsito. Todo motorista deveter a consciência do risco quecorre. Atenção nunca é demaisna condução de um veículo, sejaele qual for.

TRATAMENTOA Estação de Tratamento de

Esgotos (ETE) do bairro de Li-berdade, em Parnamirim, estáfuncionando há dois meses, tra-tando diariamente mais de ummilhão de litros de esgotos, be-neficiando, com isso, cerca de14 mil pessoas. O operador desistema Welder Kleiber Silvadisse que a estação, além de be-neficiar a população com o es-gotamento sanitário, represen-ta ainda um grande investimen-to ambiental ao evitar a conta-minação dos rios pelos dejetosorgânicos.

INCENTIVOA Moura Dubeux, em parce-

ria com a Estrutural Brasil, é apatrocinadora local da primeiraedição da Casa Cor em Natal,maior mostra de arquitetura edecoração das Américas, queacontecerá entre os dias 17 deoutubro e 30 de novembro, naantiga fábrica da SAM´S, emLagoa Nova.

RECONHECIMENTOVereador eleito Ary Gomes visitou, nesta manhã, a redação do JH.

Sinônimo de humildade e trabalho comunitário, reforçou sua vontade decontinuar as ações sociais que desenvolve há mais de vinte anos em NovaDescoberta, na zona Sul de Natal. Ele obteve 4.723 votos, na sexta ten-tativa em chegar à Câmara Municipal.

RETORNOO seresteiro Luiz Almir, também eleito recentemente como vereador

em Natal, retornou hoje ao comando de “O Povo no Rádio”, às 6h20, na96 FM. E anunciou que voltará à telinha da SimTV no próximo dia 5.

CIENTECA abertura da Décima Oitava Semana de Ciência, Tecnologia e Cul-

tura (Cientec) será no próximo dia 23, às 9 horas, no auditório Otto deBrito Guerra, na Reitoria do Campus Central. A palestra de abertura serásobre “Energias renováveis e mudanças climáticas”, com o professorLuiz Carlos Baldicero Molion, físico e PhD em meteorologia.

NOVIDADENatal contará, ainda este ano, com uma nova operadora de telecomu-

nicações. A GVT está em fase final de implantação de sua rede de tele-comunicações na cidade para oferecer serviços avançados de banda larga,TV por assinatura e telefonia fixa. Mais informações pelowww.gvt.com.br/natal, que entrou no ar esta semana especialmente parainteragir com os moradores da cidade.

EXPRESSÃOO Brasil não pode ficar em silêncio diante de ameaças à liberdade

de expressão. O alerta é do diretor para a América da organização HumanRights Watch, José Miguel Vivanco. Ele disse que o país deve perma-necer vigilante durante a 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interame-ricana de Imprensa. A assembleia começou no dia 12 e vai até amanhã,em São Paulo. Reúne aproximadamente 600 jornalistas e empresáriosde comunicação de mais de 30 países. Eles debatem os problemas da pro-fissão. Vivanco ressaltou que o Brasil é um dos países mais influentesda Organização de Estados Americanos (OEA) e que seu silêncio “re-força a intenção de dirigentes de outros países, inimigos da liberdade deexpressão”. Na avaliação dele, a América Latina vive um "período crí-tico e delicado para as liberdades dos povos e os direitos humanos".

De virara cabeça Antes do primeiro turno, o então candidato Rogério Mari-nho vivia sendo procurado por repórteres. Opinava sobre quasetudo. Derrotado, tomou Doril no segundo turno. É a vida.

Arquivo

COLÔMBIA EM ALTAOs pachecos, cegos pelo fanatismo, nãoentenderam ainda a seleção da Colôm-

bia bem à frente do Brasil no ranking ofi-cial da FIFA. Quem não acompanha fute-bol no âmbito universal e vive preso àspeladas de aldeia, acaba alienado do lu-dopédio. A verdade é que os colombia-nos estão dando show de bola, agitando

o seu povo e fazendo do técnico JoséPekerman um ídolo nacional (fotos).

Page 12: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira12 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012

C M Y K

Daniela FreirePOLÍTICA E SOCIAL - DANIELA FREIRE - [email protected]

Cidade

w O COMANDO SERÁ DE...Suspeito de que poderá ser apenasum fantoche do deputado Henri-que Alves e do ministro GaribaldiFilho na Prefeitura de Natal, casoseja eleito, o candidato no segun-do turno Hermano Morais garantiucom firmeza à coluna que isso nãoacontecerá.

>>>O deputado peemedebista ressaltouque trabalhará com o "apoio" dosprimos, caciques do PMDB, masgarantiu que o comando da Prefei-tura não ficará com eles.

>>>Nem nos bastidores.

>>>"Será nosso (o comando)! É claroque vou escutar Henrique e Gari-baldi, que são políticos experientese com fácil acesso em Brasília. Masas decisões da gestão serão nossas",disse Hermano.

w PASSEANDO...E com o fim da eleição em quasetodo o RN - apenas em Natal o plei-to continua, com o 2º turno -, o pre-sidente da Assembleia Legislativa,deputado Ricardo Motta, pegou orumo da Europa...

>>>Ele embarcou antes do feriadão,acompanhado da esposa Katalina.

>>>Afinal, após 90 dias fazendo cam-panha pelo interior do Estado e nacapital, onde ele elegeu o filho, Ra-fael Motta, o segundo vereador maisvotado, nada como tirar alguns diasde descanso.

>>>O comandante do Legislativo poti-guar retorna ao Estado ainda essasemana.

w DEU FAFÁNa briga pelo apoio do PT no segun-do turno na capital potiguar, ganhoua deputada federal Fátima Bezerra.

>>>Que venceu o deputado HenriqueAlves e a sua pressão em Brasília.

>>>A proximidade de Fátima com Car-los Eduardo teria sido determinante...

w DECISIVOAliás...

>>>...com o apoio de Mineiro e do PT a fatura estáganha para pedetista?

>>>Há quem aposte que sim.

w FALANDO NELE...No sábado de feriadão, o candidato a prefeito

no 2º turno da eleição em Natal Carlos Eduar-do Alves aproveitou almoço em família.

>>>Escolheu o restaurante Mangai.

>>>Por lá, foi bastante saudado pelos presentes...

w SE ACHANDO...Rosalba disse ao portal G1 RN, neste fim de se-mana, que ficará "neutra" e "equidistante" no se-

gundo turno da eleição em Natal, afirmandoque não irá apoiar nenhum dos candidatos (Her-mano e Carlos Alves).

>>>E quem disse que eles querem o apoio dela?

>>>...do deputado estadual Fernando Mineiro: "OPlano de Educação de Natal (Lei 5.650/2005) de-termina que o município aplique, no mínimo, 30%do orçamento em educação.#DiadoProfessor".

Canindé Soares

DeSaboya.com

Victor Damasceno, Toinho Silveira e Érika Nesi no lançamentoda 5ª edição do Guia Noivas RN

Rafaela Rosito e FlávioDoria na inauguração

do Spaço Guinza buffet

Cedida

Mulheresnofds

Deputado Ezequiel Ferreira com a prefeita eleita em Brejinho, Dra. Ivete, e o vice Marcelo, além do marqueteiro da eleição, Alcino Lisboa,

agora primeiro-damo da cidade

Mulheresnofds

Ana Regina Emerenciano marcando presença no bigevento de moda "Fahion ID"

w GIRO PELO TWITTER......do juiz Raimundo Carlyle sobre arejeição das contas do ex-prefeitoCarlos Eduardo Alves pela CâmaraMunicipal de Natal: "A questão ju-rídica posta é se a CMN poderia de-cidir matérias não examinadas pre-viamente pelo TCE. É o contorno dorecurso em tela";

>>>...do médico e ex-diretor do HUOLSebastião Paulino: "Centro Cirúrgi-co do WG amanheceu nesta segun-da-feira sob controle, graças a umtrabalho preventivo. CRO não podeficar sem médico".

w FESTA NA CASADOS LAGRECANeste sábado à noite, o professorRicardo Lagreca, diretor do HUOL,e sua esposa Mary Pinheiro, rece-beram muitos convidados de Natale de Recife para a celebração do ca-samento do seu filho, Igor, com ajovem Lorena.

>>>Muitas presenças ilustres foram vis-tas na bela residência de CapimMacio, dentre elas o ministro Gari-baldi Filho, o deputado líder Hen-rique Alves e o deputado estadualGetúlio Rego...

>>>Também passaram pela festa osex-reitores e professores IvanildoRego e Otom Anselmo, o ex-dire-tor da FUNPEC, professor JoséLuiz, além de muitas outras figu-ras do jet natalense.

Colcci no desfileFashion ID

Page 13: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira

C M Y K

O Jornal de HOJE 13Natal, 15 de outubro de 2012

Cena UrbanaVICENTE SEREJO - [email protected]

Cidade

Quando ninguém na Prefei-tura cuidava da arboriza-ção e ajardinamento de

Natal Camilo Barreto, com umpequeno orçamento de secretáriode serviços urbanos, já projetavapraças e plantava árvores na ci-dade. Fui repórter cobrindo a áreaurbana e freqüentava sua secreta-ria em busca de notícias, ali naAv. Rio Branco. Preocupava-secom o pequeno horto municipalque reproduzia mudas de árvorese plantas ornamentais para os can-teiros e jardineiras que ele mesmodesenhava, até nos detalhes, nasua mesa.

Lembro que antes de construirsua casa de veraneio numa peque-na enseada de Pirangi, entre doispontais de pedras que reservavamde forma natural uma perfeita praiaparticular, teve a preocupação depreservar a vegetação nativa. Fez aestrada de acesso, dentro do seuterreno, cumprir o traçado naturale respeitar o relevo entre os peque-nos morros, até alcançar o platôque dava para o mar, onde construi-ria a casa. E fez nascer a vivenda,entre árvores, no alto, com um nomebem cascudiano: Quinta das Dunas.

Tinha raízes sertanejas e porisso tinha visão cósmica da terrae das árvores, do sol e dos ventos,defendendo as casas voltadas parao nascente, como na velha tradi-ção do sertão onde foi menino.Sabia dizer o nome das árvores,das plantas, comuns ou raras, edas madeiras, e gostava de expli-car traçando tudo com sua lapi-seira de engenheiro, o grafite de-senhando formas e detalhes. Mui-tas vezes, vi desenhar uma praça,em rabiscos rápidos, para mostrarcomo seria o jardim anunciadopara esse ou aquele bairro.

Quando projetou os anexos doInstituto Ludovicus – todos indis-pensáveis à funcionalidade de umespaço cultural – nas áreas exter-nas do chalé de Câmara Cascudo,teve senso e bom gosto de man-ter a harmonia arquitetônica nosdetalhes caracterizadores de suabeleza, sobretudo sem ferir o pi-toresco do seu jeito de ser. Lem-bro que elogiei na coluna. Comose ali, numa daquelas sacadas de-bruçadas sobre a cidade antiga, aqualquer momento Cascudo sur-gisse fumando seu charuto paraolhar seu rio antigo.

A própria restauração do chaléé um exemplo de padrão técnico.Desde seus móveis originais recu-perados nas suas formas e verni-zes naturais e perfeitos, portas,bandeirolas, soleiras e janelas quese abrem para os oitões e os fun-dos. As treliças do terraço quemargeava a área de serviço, até aantiga banheira com os seus azu-lejos e sua velha torneira, estãopreservadas. Tudo que de moder-no foi preciso fazer – como a can-tina, o auditório, os arquivos –mas sem nada quebrar a harmoniade um lugar único.

Semana passada, depois deuma longa e silenciosa enfermi-dade, Camilo deixou a cidade.Acho até que voltou para a suacasa que construiu com uma téc-nica milenar de alvenaria, semconcreto, num exemplo perfeitode sensibilidade e engenhosida-de. Atendeu a Ana Maria, masconfessava, discreto e bem hu-morado, que não gostava de apar-tamento. Mas foi, e levou seussantos. Natal perdeu aquele queum dia, na Prefeitura, exerceu obom ofício de plantar árvores nasruas e jardins nas suas praças.

w TENSÃO - IA pancadaria do PMDB no candidatoCarlos Eduardo Alves pode deflagrarum confronto sem limites nos próximosdias de campanha com desarquivamentode velhos temas que até hoje não forampautados.

w GATILHOS - IIEpisódios rumorosos fartamente docu-mentados pelos jornais como os casosGusson, Merenda Escolar, CPI do Leite,processos no Tribunal de Contas daqui eda União e as gordas contas em bancossuíços.

w RISCO - IIINas últimas horas tem gente soprando apoeira dos arquivos, rememorando instan-tes radicais da política nesta aldeia. Papéis,dizem as fontes, que nem estão tão amare-lados assim. Alguns seriam até recentes.

w MODELOAgora, depois da ajuda do JH na edição desábado/domingo, já se sabe finalmente oque é o voto crítico do modelo petista: évotar naquele que se declara ser o menosruim. Antes só do que mal acompanhado.

w DÚVIDAA neutralidade da governadora RosalbaCiarlini deixa dúvida: é por temer a derro-ta de Hermano Morais, candidato de seusaliados Henrique Alves e Garibaldi Filho,ou por saber que nem Hermano deseja ter?

w ESPERANÇADeu no Blog do BG: segundo notíciapublicada pelo The Guardian, o sisudo jor-nal britânico, os que gostam do 'Ai se eu tepego', do gênio Michel Teló, não são pes-soas normais. Ora, já é uma esperança.

w OUTRANotícia que deveria sair na Veja, sob penada assessoria da governadora RosalbaCiarlini culpar as elites natalenses: o atra-so no aeroporto de São Gonçalo. A próxi-ma pode ser a majestosa Arena das Dunas.

w MUITONão bate o índice de prefeitos reeleitos noRio Grande do Norte este ano – 55% – coma quantidade de prefeitos que nos primeirosmandatos foram bons gestores. O jogopolítico vai das artes às artimanhas.

w CONTACarlos Eduardo erra ao afirmar que o elei-tor aprovou sua administração. Ele teve40% dos votos contra 23% de Hermano e23% de Mineiro. São 46% contra 40%.Além da votação dos pequenos candidatos.

w FORÇA - IPode não ser tão grande o poder de trans-ferência do campeão de votos GaribaldiAlves Filho como espera o PMDB parapromover a virada do candidato HermanoMorais sobre a boa vantagem de CarlosEduardo.

w HISTÓRIA - IINos vinte anos não tem sido assim emNatal, desde quando em duas campanhasseguidas, ambas contra Wilma de Faria,apoiou o primo Henrique Alves. E naquelaépoca Aluízio Alves era ministro de estado.

w DEPOIS - III Apoiou sucessivamente João Faustino em1996; Luiz Almir 2004; e Fátima Bezerraem 2008, saindo de todas sem a vitória dosseus candidatos. Exceto em 2000, quandoapoiou a eleição de Wilma de Faria.

w DERROTA - IVDono de uma história pessoal cheia devitórias e de recordes de votação, mesmoassim Garibaldi Filho não é imbatível.Tanto que sofreu derrota para Wilma nosdois turnos no seu sonho de voltar aogoverno.

w ALIÁS - VAté agora, e mesmo com mais de ummilhão de votos, seu candidato HermanoMorais teve apenas 23% dos votos no pri-meiro turno da campanha atual.Praticamente o mesmo que FernandoMineiro, do PT.

Camilo Barreto

Page 14: FLIP  15/10/2012

Segunda-feiraNatal, 15 de outubro de 201214 O Jornal de HOJE Esporte

[email protected] / www.chargistaamancio.blogspot.comAMÂNCIO

Gabriel NegreirosGABRIEL NEGREIROS - [email protected] - twitter: @gabrielnegreiro

SOB EFEITO DO UFCVocê pode até não gostar de

MMA, considerar que é violento eque não é um esporte. Pode pensarque é degradante ou que incentivaa violência. Isso é uma questão pes-soal de interpretação. Para mim, é es-porte! E dos mais fantásticos. É adre-nalina pura. Requer preparação psi-cológica e física em altíssimo nível.É explosão, mas é estratégia. É força,mas também é possível ser suave.Nem sempre o mais forte vence. Ofavorito não é imbatível. A luta sótermina quando acaba, se é que vocême entende.

Faça um exercício em suas lem-branças. Quando foi a última vezque a seleção brasileira de futebolmovimentou bares, residências e apopulação em torno de um jogo. Aúltima vez foi na Copa do Mundo.E só voltará novamente a fazer issoem 2014. Talvez na Copa das Con-federações, se melhorar bastante. O

MMA tem feito isso sequencialmen-te. Um rápido giro pelos bares nanoite de sábado e era possível encon-trar praticamente todos lotados e agalera vidrada esperando, principal-mente, as lutas de Rodrigo Mino-tauro e do Anderson Silva.

Eu comprei o pacote do "CanalCombate" na minha casa. Comomeus amigos já sabem, quando odia vai se aproximando o meu tele-fone começa a tocar. Já virou tradi-ção. Vem todo mundo para minhacasa e aqui acompanhamos tudo,desde o "card preliminar". O Twit-ter vira um turbilhão de postagens.Uns fazem piadas, outros torcem.Mas o que é fato é que além de téc-nicos de futebol já somos tambémespecialistas em MMA. Todo mundodá pitaco a respeito de estratégias egolpes. Além de "técnico" eu soupraticamente um lutador. Pelo menosforça eu faço muita. Alguns golpeseu até sinto dor.

Os ídolos constroem o esporte.No Brasil alguns momentos são malaproveitados. Um bom exemplodisso é o de Gustavo Kuerten. Otênis brasileiro evoluiu? Deveria.Talvez o processo seja muito lentoe um dia esse "fruto" ainda seja co-lhido. Mas o caso do MMA é dife-rente. É acessível, é popular. Algunsjá afirmam que é o segundo esporteem popularidade no país, superandoo vôlei. Nunca vi ninguém combinarde se reunir ou ir a um bar ou res-taurante para assistir um jogo devôlei.

A "febre" tem criado uma sériede eventos e, logicamente, no Bra-sil sempre há pessoas querendo levarvantagem em tudo. Competiçõesmal organizadas, que exploram oslutadores, que não oferecem a se-gurança necessária para os lutado-res e até para o público que compa-rece. Assim como o futebol, é pre-ciso ter cuidado "onde pisa".

No Rio Grande do Norte játemos diversos atletas de destaque namodalidade. Mas aqui também vá-rios eventos começaram a invadir ocenário. Ano passado fui cobrir umque sequer tinha ambulância no local.Para completar, o octógono tinha queser seguro pelos treinadores e de-mais componentes das equipes. Es-tava mal montado e quando os luta-dores pressionavam as laterais elepraticamente desabava. Madeira, pre-gos expostos, quase duas horas deatraso para começar a primeira luta.

Quando um esporte ganha tantarepresentatividade é necessário tercuidado com as armadilhas que elecomeça a apresentar. O MMA podeser muito perigoso e realmente dei-xar de ser esporte e passar a promo-ver violência. Que os atletas sai-bam aproveitar o bom momento quea modalidade vive. Que os novosatletas não pensem apenas no"sonho" vendido pelos grandes

Esperança viva mesmo após goleada TÉCNICO DO AMÉRICA, ROBERTO FERNANDES, MUDA DISCURSO E AFIRMA QUE MESMO APÓS DERROTA PARA

O CEARÁ POR 4 A 0, NO SÁBADO, TIME VAI CONTINUAR BUSCANDO VAGA NA SÉRIE A BRASILEIRÃO DE 2013O técnico do América, Rober-

to Fernandes, afirmou na semanapassada, antes do jogo contra oCeará, que quem perdesse o clás-sico regional disputado no sábado,praticamente daria adeus a disputapela Série A do próximo ano. De-pois, com a derrota de 4 a 0, o jeitofoi mudar o discurso para não aca-bar com a motivação dos jogado-res - e da torcida alvirrubra. Segun-do o treinador, o time vai lutar atéo final por uma das quatro vagas naprimeira divisão do próximo ano.

"Enquanto a gente tiver chan-ces matemáticas, vamos continuartentando", garantiu o treinador, ex-plicando porque a vitória não veio,mesmo após montar um time ofen-sivo. "Precisávamos da vitória paracontinuar na briga pelo G-4, e euescalei um time ofensivo. Arrisca-mos, mas infelizmente não deucerto. O Ceará foi melhor e mere-ceu a vitória. Parabéns para eles",disse.

Com a vitória, o Ceará ficou nasétima posição, apenas 8 pontos doG4 - grupos dos quatro primeirosque se credenciam a disputar o Bra-sileirão de 2013 -. Já o Américapermanece com 41 pontos e 12 dedistância do tão sonhado grupo.Vale ressaltar que a equipe da casa,além dos quatro gols marcados,ainda teve outros dois anulados, oque comprova a superioridade cea-rense durante toda a partida. O des-taque do jogo foi o atacante Mota,

autor de dois gols e ainda um quenão foi validado pela arbitragem.

Na lista de motivos para a der-rota, a expulsão do zagueiro EdsonRocha no começo do segundotempo e a substituição forçada dolateral-esquerdo Bruno ainda no in-tervalo foram determinantes parao placar elástico no Estádio Presi-dente Vargas. "Fizemos um primei-ro tempo equilibrado, que acaboucom um gol deles e uma bola natrave nossa. Depois o Bruno passoumal e nós tivemos que tirá-lo dapartida, o que nos prejudicou bas-tante pelo lado esquerdo. E a expul-são do Rocha foi o golpe de mise-ricórdia. Depois disso as lateraisdeles passaram por cima das nos-sas, e o Ceará dominou a partida",apontou.

Roberto Fernandes também foifirme ao falar que não pretendemudar seu estilo de armar a equi-pe, mesmo com a possibilidade decair do comando do América deNatal. "Enquanto eu for treinadorde futebol, vou jogar pra frente,vou jogar no ataque. No dia que oPadang (presidente do América)quiser um treinador retranqueiro,ele me manda embora e eu vounuma boa". O América volta acampo na terça-feira, quando rece-be o Paraná no Estádio Nazarenão,em Goianinha. O confronto estámarcado para as 19h30.JOGO

O jogo mal começou e um

lance polêmico já alterava os âni-mos da partida. Aos 6 minutos,Magno recebeu a bola na entradada área, bateu no canto direito dogoleiro para fazer o primeiro gol dapartida. O árbitro validou o lance,e a partida já estava quase prontapara recomeçar quando o bandei-rinha - que não correu para o meiocampo - chamou o juiz. Ele haviaapontado um impedimento de Motana jogada e o juiz acabou anulan-

do o gol, fazendo com que a tor-cida e os jogadores do Ceará pro-testassem, mas em vão.

Então a partida continuou em-patada por 0 a 0, mas não por muitotempo. O Ceará era melhor e faziavaler o fato de jogar em casa, tantoque aos 19 minutos, Eusébio se viulivre de marcação e acertou umbelo chute rasteiro de fora da área,sem chances para o goleiro Thia-go. À frente do placar, o Ceará não

diminuiu o ritmo, porém o Améri-ca começou a também se lançarmais ao ataque. Assim, ambas asequipes começaram a criar boaschances de gol. Aos 30 minutos, oAmérica quase empatou comLúcio, que acertou uma forte cabe-çada na trave.

Quando o jogo parecia ter es-friado um pouco, aos 41 minutosApodi roubou a bola de Bruno den-tro da área e em seguida foi der-

rubado pelo mesmo. Na cobrançado pênalti, Mota cobrou mal e ras-teiro, permitindo a defesa de Thia-go Schmidt. Assim, o Ceará foipara o vestiário com a vantagemmínima. A etapa complementar co-meçou nervosa. Logo de cara, ozagueiro Edson Rocha deu um car-rinho violento em Magno e foi ex-pulso de campo, dificultando aindamais as coisas para o América. Aos8 minutos o Ceará teve seu segun-do gol anulado. Apodi chutou e norebote do goleiro Mota marcou,mas em posição irregular.

Com um a mais, o Ceará foipara cima. Aos 14 minutos, Jucaarriscou um chute de longa dis-tância e quase ampliou o marcador,mas a bola explodiu na trave. Doisminutos depois, veio o gol. Motarecebeu a bola, usou a força parapassar por dois zagueiros e finali-zou forte para fazer 2 a 0 para oCeará. Os minutos finais da parti-da serviram para transformar umaboa vitória em uma goleada. Aos40 minutos, Rodrigão coloca a mãona bola dentro da área e o árbitromarca pênalti para o Ceará. MagnoAlves bate bem e converte. Trêsminutos depois, Mota recebe belaassistência de Magno Alves e sóempurra a bola para o fundo dasredes, fazendo 4 a 0 para os donosda casa.

Técnico Roberto Fernandes mudou o discurso e garantiu: "enquanto tiver chances matemáticas, vamos continuar tentando"

Falta de tranquilidade foi motivo para derrota do ABC, aponta treinadorJá de olho no jogo de amanhã,

contra o Criciúma, na casa do adver-sário, o ABC já sabe o que o levoua derrota para o Atlético Paranaen-se, em pleno estádio Frasqueirão,em Natal. Pelo menos, na visão dotécnico Ademir Fonseca. E o moti-vo foi a tranquilidade. Ou melhor,a falta dela. "Estávamos bem atélevar o gol. Aí cada um queria re-solver. A bola ficou nervosa e quei-mou nos pés dos jogadores. No se-gundo tempo, nós esboçamos umareação, mas o adversário bloqueouas jogadas tanto nas laterais comopelo meio", avaliou o treinador.

Ainda na manhã de sábado, noCTAlberi Ferreira de Matos, e logodeu início aos preparativos para ocompromisso contra o Criciúma/SC,marcado para a próxima terça-feira,às 21h50, no estádio HeribertoHulse, em Criciúma (SC). Os joga-dores que atuaram por mais de umtempo diante do Atlético/PR fize-ram um treino leve. Comandadospelo preparador físico Flávio Paiva,os atletas realizaram um trabalho dealongamento e relaxamento na pis-cina.

O restante do grupo trabalhoucom os auxiliares técnicos Willan-

der Fonseca e Winnicius Fonseca eparticiparam de um coletivo emcampo reduzido, explorando a possede bola, movimentação, marcação,além do passe e da finalização. Ogrupo foi liberado após a atividadee os jogadores relacionados se apre-sentarão às 22h na ConcentraçãoJorge Tavares de Morais para o iní-cio do regime de concentração. Aviagem da delegação está marcadapara a manhã deste domingo (14),às 6h15.

3O lateral esquerdo Airton en-trou como titular na partida, nolugar de Renatinho Potiguar, que

não vinha jogando bem. Mas osubstituto também não fez umaboa atuação. Pela direita, Raulenteve sua primeira chance e nãomostrou a que veio, tanto que foisubstituído. Ademir "passou a mãona cabeça" de ambos. "Airton en-trou exclusivamente para marcarum jogador muito perigoso, que éo Marcelo, e ele conseguiu, mas noataque ele não jogou bem. E o Rau-len, por falta de ritmo, ele sentiua partida. Teve uma jogada no se-gundo tempo, mas infelizmentechutou cruzado e não deu para em-patar".

> FUTEBOL AMERICANO

América Bulls vence SergipeBravos e segue na disputa

A equipe de futebol americanodo Rio Grande do Norte, AméricaBulls, conseguiu mais uma vitórianeste final de semana. Desta vez, a"vítima" foi o Sergipe Bravos, emjogo válido pelos playoffs do Cam-peonato Brasileiro de Futebol Ame-ricano. Com a pressão da torcidanatalense e sem conseguir impor seujogo ofensivo, conseguindo apenasdois first downs e marcando seu TDcom o time especial (retorno de kic-

koff), os sergipanos acabaram sendoderrotados por 50 a 9 na partida rea-lizada no campo de Sesi Clube, emNatal, no sábado.

Com a vitória, o Bulls, que tem100% de aproveitamento na compe-tição pega o Espectros, que venceuo Dragões do Mar por 20 a 00, tam-bém na tarde deste sábado. Diantedos sergipanos, vale lembrar, os jo-gadores Livanaldo (QB), Filipe(WR) e Gabriel Bieh (RB) fizeram

uma excelente partida e foram o des-taque do ataque do América. Na de-fesa, todos jogaram muito bem e fi-zeram um ótimo trabalho anulandoo ataque Sergipano.

Já no lado do Bravos, não con-seguiram atacar bem, nem seguraro ataque do Bulls. O destaque daequipe foi o retornador, que conse-guiu colocar o ataque em boas con-dições de campo, além de marcar oTD do time.

Técnico Aldemir Fonseca avalia atuação do ABC: "Estávamos bem até levar o gol"

América Bulls não teve dificuldadespara vencer o Sergipe Bravos por 50 a 9 na partida realizada no Sesi Clube, em Natal

Divulgação

Fotos: Wellington Rocha

Page 15: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira O Jornal de HOJE 15Natal, 15 de outubro de 2012Esporte

Passe LivreRUBENS LEMOS FILHO - [email protected]

Potiguar vence Massaranduba no UFCmarcado por vitórias de brasileirosGLEISON TIBAU CONSEGUIU A QUARTA VITÓRIA NAS ÚLTIMAS CINCO LUTAS

No UFC Rio III, os brasileirosforam os destaques. Anderson Silvavenceu o americano Stephan Bon-nar, Rodrigo Minotauro derrotouDave Herman... Contudo, uma dasvitórias mais importantes para ostorcedores potiguares foi a de Glei-son Tibau sobre o carismático Fran-cisco Massaranduba, participante doTUF Brasil. Por decisão unânimedos juízes, mesmo após tomar umknock down no segundo round,Tibau demonstrou que a experiên-cia, no maio evento de MMA domundo, é muito importante.

Em outra bastante aguardadapelos potiguares no UFC Rio III,Rony Jason, que treinou por algunsanos no RN, venceu Sam Sicilia pornocaute técnico no segundo round.Uma boa atuação neste evento, porsinal, era fundamental para RonyJason acabar com os comentáriosde que estaria próximo de deixar oUFC, devido à atuação fria no UFC147, quando se tornou o campeãodos penas da primeira edição doTUF Brasil.

Jason, que caminhou ao octó-gono sob muito barulho e com suamáscara tradicional, teve de encararum rival com uma pegada muito pe-rigosa e, apesar de ter um bom poderno chão, não fugiu da trocação. Nosegundo round, em uma trocaçãofranca, ele conseguiu o knockdowncom um golpe no queixo de Sicilia.

Bastou então finalizar no groundand pound.

Se a pegada forte de Sicilia erauma preocupação, Jason trabalhoubem desde o início, com chutes cer-teiros, contragolpes e até uma belajoelhada voadora. O norte-america-no chegou a ir bem para o chão, maso campeão do TUF quase o pegouem um triângulo, mostrando o do-mínio nos cinco minutos iniciais. Osegundo round teve como destaquea trocação franca entre os atletas.Apesar de "comer" alguns bonssocos, Jason acabou levando a me-lhor, derrubando Sicilia com um

soco e encerrando a luta no groundand pound.

De volta a luta de Tibau, reali-zada também no card preliminar doevento, o combate teve um primei-ro round favorável para Tibau, de-vido às quedas, e um segundo indofavoravelmente a Massaranduba,que conseguiu derrubar o rival comum soco e quase finalizou. No as-salto final, decisivo, o potiguar vol-tou a apostar em "quedar" para ga-rantir seu resultado, com 29-28 dostrês jurados.

Gleison Tibau apostou em umaqueda logo no início e quase encai-

xou uma guilhotina. Com determi-nação, Massaranduba conseguiu sesoltar. Já com a luta em pé, o poti-guar voltou a castigar, com socosprecisos, balançando o ex-TUF Bra-sil. Massaranduba se recuperou nabase das joelhadas, mas não conse-guiu virar o jogo do round inicial.

No segundo assalto, o piauien-se conseguiu derrubar com um socoTibau e passou a tentar a finaliza-ção: primeiro no mata-leão, depoiscom um katagatame. Sem sucesso,partiu para o ground and pound,castigando o potiguar até o fim.Com tudo em aberto, o round finalcomeçou franco, e logo Tibau vol-tou a derrubar Massaranduba. Foiassim que ele se manteve, quasedevolvendo o katagatame nopiauiense e garantindo a vitória naspapeletas.

Massaranduba foi um dos luta-dores mais carismáticos do primei-ro TUF Brasil, com suas frases sim-ples e diretas, no estilo "vou dar por-rada" e pela luta contra Bodão, aqual perdeu por não ter forças paravoltar no round final. No UFC, elevoltou a vencer, com um triunfosobre Delson Pé-de-Chumbo. JáTibau é um veterano nos pesos levesdo UFC, com um cartel mediano.Em julho, ele perdeu uma série detrês vitórias seguidas, com um revéspor pontos diante de Khabib Nurma-gomedov.

Parecia que seria mais fácil parao Fluminense, jogando como man-dante (no estádio São Januário, doVasco), conseguir uma vitória sobrea Ponte Preta, no domingo, e seguirna liderança da Série A do Brasilei-rão, nove pontos a frente do vice-líder, o Atlético Mineiro. Mas nãofoi. Avitória por 2 a 1, de virada, foiconseguida com lances questioná-veis: o de Fred nasceu de um pênal-ti inexistente, em toque de mão deLuan, e o de Gum se originou emfalta discutível sobre Marcos Junior.

A atuação do Fluminense, quejogou diante de 16.029 pagantes,não foi das melhores. Ganhou maisno sufoco do que na qualidade de-pois de Luan abrir o placar para aPonte Preta - que mais matou tempodo que jogou futebol no segundotempo. No fim, alívio para o líder,que conseguiu manter a distância denove pontos sobre o Atlético-MG(68 contra 59), que também virouseu jogo - 2 a 1 sobre o Sport. OGrêmio, outro concorrente, empa-tou por 1 a 1 com o Botafogo eficou com 57. É justamente o pró-ximo adversário do Flu, quarta-feira, no Engenhão.

APonte Preta segue com 37 pon-tos. É a 14ª, dez à frente da zona derebaixamento. O time de Campinasvolta a campo na quinta-feira, no Re-cife, contra o Sport. O Fluminense,até este domingo, havia saído atrásno placar em seis das 29 partidas. Evirara apenas uma delas. A segundaveio em uma cabeçada de Gum aos43 minutos do segundo tempo.

SÃO PAULOSe na liderança do Brasileirão

não houve mudança, no G-4, sim.Com a derrota do Vasco para o San-tos, na Vila Belmiro, por 2 a 0, o SãoPaulo finalmente conseguiu a chan-ce que precisava para que o tricolorpaulista entrasse no grupo de timesque vai para a Libertadores do pró-ximo ano. Para isso, porém, o SãoPaulo ainda precisou vencer o Fi-gueirense por 2 a 0, no Morumbi.

PALMEIRASEnquanto o drama do Palmeiras

cresce a cada rodada, o Náutico seaproxima da tranquilidade no Cam-peonato Brasileiro. Com requintesde crueldade para o torcedor pau-lista neste domingo, o Timbu foi,mais uma vez, implacável no está-dio dos Aflitos. A vitória por 1 a 0deixa o clube pernambucano pertoda permanência na Série A em 2013e complica ainda mais um Verdãoque não soube aproveitar as chan-ces e se perdeu no nervosismo dequem pode ser rebaixado pela se-gunda vez na história.

Gleison Tibau (por cima) derrubou Massaranduba várias vezes durante a luta

>BRASILEIRÃO

Fluminenseconseguevirada comgols polêmicos

Colombianos É cult e charmoso exaltar a seleção brasileira de 1982, o time de

Telê Santana, Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Leandro e Júnior, eli-minado pela Itália na Copa do Mundo. Hoje, é ritual a apologia aotimaço, que perdeu por jogar bonito e fazer da marcação, somenteuma alternativa.

Alguns adoradores demagogos do Brasil de 1982 são os mes-mos que defendem a retranca, a "pegada", a "contenção", o meio-campocom três cabeças de área(ou de bagre), o empate como garantia deponto, uma vitória de 1x0 sobre Sri Lanka como epopeia, a atuaçãode Dunga jogando ou como treinador como positiva.

É a velha turma dos josés que vão com os outros. Se você elo-gia o feitiço e a beleza de uma chapéu de calcanhar do Doutor Só-crates, eles batem palmas. Se um moderno brucutu de rede socialadora uma correria de Ramires, eles também dizem que está umamaravilha.

Elogiar a seleção de 1982 é tão banal que até seus erros são pul-verizados. Serginho Chulapa, um centroavante pavoroso, nem é xin-gado. A Itália, uma seleção que jogou muita bola a partir da segun-da fase da Copa do Mundo e ainda mais contra o Brasil, é tratada comoo Riachense, de Riacho do Meio em Pau dos Ferros. É a presunçãotípica de país ainda subdesenvolvido.

A seleção brasileira de Telê é eterna, nas suas virtudes e lamen-tável em seus defeitos. Se Valdir Perez, o goleiro de 1982, fosse o dotetra em 1994, estaríamos perdidos. Serginho Chulapa por acidenteno lugar de Romário, nem teríamos passado das Eliminatórias.

>>>Sou do time reserva dos superados. Morrerei defendendo o fu-

tebol de toques, dribles, lançamentos e gols bonitos. Ninguém vaia um show de Chico Buarque de Holanda para ouvir música de Ca-tinguelê ou Peidões do Forró. Forró bom, o de Gonzagão, ilustrecentenário.

Mantenho-me no subsolo. No lugar destinado ao arquivo ditomorto da preservação convicta do futebol gingado e sincopado. Pre-firo um replay do falecido Denner do que três ingressos para ver Jad-son, o camisa 10 do São Paulo.

Morando na esnobada filosofia, gostei da Colômbia de Falcao(semo til) García(com o agudo no i). Parecia um time brasileiro dos anos1970. Bola de pé em pé, uma firula aqui, uma moganga ali, um meia-armador nato e clássico - e ainda por cima, canhoto, comandando asações.

O camisa 10 colombiano, James Rodríguez, joga no FutebolClube do Porto(Portugal). Aos 21 anos, tem a personalidade de umRivaldo aos 27. A bola é quem corre. Ele fica por ali, de delegado,dando as ordens, prendendo e soltando na meiúca.

James Rodríguez, aos 21 anos, é tudo o que imaginávamos tersido Paulo Henrique Ganso. A esperança 90% perdida por contusões,máscara e preguiça. Dos pés de Rodríguez, a bola sai precisa e ligei-ra, doce e faceira até o ataque.

Quando o jogo está quente, muita gente embolando o meio, comovemos em cada pelada do Campeonato Brasileiro, James Rodríguezpede licença, pisca o olho para a bola e a chama pra um namoro, es-condendo-a com a parte interna do pé. Pronto. Está tudo resolvido eos lances recomeçam a fluir.

>>>Com duas constelações, Barcelona e Real Madrid ofuscam os con-

correntes na Europa. Vejo pouco o Campeonato Português. Tenho di-ficuldades para mentir, como fazem alguns que não sabem de nadae, para não ficar por baixo numa discussão de futebol, confirmam oque não conhecem nem de ouvir falar.

A atual geração da Colômbia pode me enganar, mas esbanja ale-gria no seu jogo, contentamento aliado ao ímpeto ofensivo. Mais péno chão do que aquela turba de mascarados de 1993/94, com os co-mediantes Higuita(goleiro) e Valderrama(meia cabeludo), o craqueRincon e o fugaz Asprilla.

Ainda que o time do Paraguai faça corar de vergonha o ditadorSolano López em sua catacumba, é bom ver a Colômbia praticar ofutebol de acordo com a regra do fazer bem e bonito. Obra de umargentino formador de craques, José Pekerman. Técnico que escolheua técnica como doutrina.

A Argentina surrou o Uruguai. Messi só não jogou sentado, ta-garelando ao celular, para não tripudiar. Falar sobre Messi é semprebom, mas está ficando tão trivial por mais que gostoso quanto comerum carneiro torrado nos Ingás, Encanto, a 450 km de Natal. Messi,repito, é pleonasmo. Higuain, Aguero e Di Maria, trinca de ilustrecompanhia.

Culpa de Messi e seus companheiros de Barça, Xavi, Fábregase Iniesta, também não presto atenção na maioria dos times espanhóis.No Real Madrid ponho os olhos, por ser um belo esquadrão.

Vejo poucos jogos do Atlético de Madrid, onde jogaram e bemos brasileiros Luís Pereira, Leivinha, Dirceuzinho e Juninho Paulis-ta. Já foi grande, caiu e está retornando aos melhores dias. O Atléti-co de Madrid conta com Falcao García, o atacante que dispensa ró-tulos imbecis de Galvão Bueno.

É suficiente chamar Falcao Garcia de craque, de dominador dezagueiros, de conhecedor dos palmos e detalhes de uma grande área.Seus gols têm o timbre e o estilo de Romário, Reinaldo, Tostão. Sãogols de sutileza, irmã da carícia(que arrepia) e sacramenta o prazer,clímax da alcova.

LIÇÃOAs derrotas potiguares ser-

viram para ensinar aos dirigen-tes do Rio Grande do Norte:Baixar a bola. Bem baixinha.

PANCADASPela estatística, derrota do

ABC pode ter doído mais quea do América, goleado noCeará. Mas surra é surra. Osdois estão iguais no sonho. In-visível.

BANALIDADESampaio Correia, finalista

da Série D, pode ser tricampeãobrasileiro e nem faz pose comoalguns boçais de 2010: O Sam-paio Correia venceu a Série Cem 1997, a Copa Norte e podeser campeão da Série D.

OU SEJAComo diria o delegado da

Quinta da Boa Vista, reduto demalandros cariocas: Ou seja,título pequeno quer dizer nada.Sim, Olaria ganhou a 3a. Em1981.

FATOTime de 2009 do ABC, re-

baixado, era muito melhor queo atual. Tirando Andrey, Raule Cascata. Fabiano Gadelha eRicardinho valiam o time atual.

LAUROEm 2013, o rádio potiguar

pode ganhar o comentaristanecessário. Lauro Neto, polê-mico e que entende de fute-bol, está sendo sondado poralgumas emissoras. LauroNeto lê, o que facilita a capa-cidade de falar, enxerga a par-tida e critica quando é preci-so. Alguns, hoje, precisam debabador.

Divulgação

Page 16: FLIP  15/10/2012

Segunda-feiraNatal, 15 de outubro de 201216 O Jornal de HOJE

C M Y K

Page 17: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira O Jornal de HOJE 17Natal, 15 de outubro de 2012Cultura

DANIELA PACHECO - [email protected]

Cultura HOJEcom Dani Pacheco

Todos os países lusófonos es-tarão representados no encontro,que vai contar com a participaçãode nomes como Inês Pedrosa, pre-sidente da Casa Fernando Pessoa,de Lisboa; Ondjaki (Angola), JoãoMoreira, Eduardo Lourenço, Isa-bel Alçada e Ana Maria Maga-lhães (Portugal), Toni Tcheka(Guiné Bissau), Germano de Al-meida (Cabo Verde), Mia Couto(Moçambique), além das brasilei-ras, a poeta Paloma Amado e aeducadora Bia Bedran.

A terceira edição do Encontrodos Escritores da Língua Portu-guesa de Natal (EELP), que acon-tece de 15 a 17 de outubro no Tea-tro Alberto Maranhão, vai debatertemas amplos do nosso cotidianoe da nossa literatura. Este ano sãotrês eixos temáticos diferentes: li-teratura infantil, literatura e fute-bol, e literatura oral e tradicional.

O III EELP vai contar aindacom uma programação paralela, queacontece entre a Aliança Francesa,Livraria Saraiva, UFRN, e Acade-mia Norte-riograndense de Letras.A intenção é proporcionar encontrosmais próximos com plateias diversi-ficadas. Além das palestras, exposi-ções artísticas e apresentações cultu-rais estão confirmadas, como osshows das cantoras potiguares LizRosa e Camila Masiso.

Escritores, estudantes e de-mais interessados em participar do

III Encontro dos Escritores daLíngua Portuguesa de Natal(EELP) tem até hoje, dia 15, parafazer sua inscrição que são gratui-tas, mas é preciso preencher o for-mulário disponível no setor deProtocolo da Fundação CulturalCapitania das Artes (Funcarte) ouno site da instituição:www.natal.rn.gov.br/funcarte.

No primeiro dia, o EELP vaidebater o tema “Literatura Infan-til”, com Isabel Alçada e AnaMaria Magalhães, de Portugal, epalestras da educadora Bia Bedrane Toni Tcheka, de Guiné Bissau.Também acontecerão os lançamen-tos dos livros “O Lobo Mau e oCaldeirão das Fábulas”, do escritorGenildo Mateus, e “O Casamentodo Sapo Serafim com a BorboletaFlor”, de Celeste Borges; além daabertura da exposição “Brasil: Ori-gens Futebol Arte”, da artista plás-tica Ana Selma.

Ao final do dia, o professorportuguês Eduardo Lourenço mi-nistrará uma conferência sobre oano de Portugal no Brasil, come-morado em 2012, no auditório daReitoria da Universidade Federaldo Rio Grande do Norte.

No dia 16, o tema “Literaturae Futebol” estará em pauta, com apresença de Roberto DaMatta epalestras de Ondjaki, de Angola, eJoão Moreira, de Portugal. Ànoite, Ondjaki se junta a Germano

de Almeida, de Cabo Verde, e MiaCouto, de Moçambique, para dis-cutir as “Novas literaturas de ex-pressão portuguesa”, na LivrariaSaraiva do Midway Mall.

Na quarta, 17 de outubro, osparticipantes debaterão o tema“Literatura Oral e Tradicinal” comMia Couto, Germano de Almeidae Ana Maria Cascudo. Tambémocorrerá o lançamento do livro“Luiz da Câmara Cascudo – UmBrasileiro Feliz em Cordel”, deVera Lúcia Barreto, e apresenta-ção do grupo Folia de Rua emHomenagem ao Centenário deJorge Amado. No auditório 2 daUniversidade Potiguar (FlorianoPeixoto), a presidente da CasaFernando Pessoa de Lisboa, InêsPedrosa, vai palestrar sobre a obrado poeta e escritor português. En-cerrando as atividades do EELPde 2012, a cantora potiguar Cami-la Masiso fará show no restauran-te Casa do Matuto.

O EELP é uma iniciativa daUnião das Cidades Capitais deLíngua Portuguesa (UCCLA),com o apoio da Prefeitura doNatal, por meio da Funcarte, As-sociação Cultural e de AmizadeLisboa-Natal (LISNATAL) e Aca-demia Norte-Riograndense de Le-tras. O encontro tem o patrocínioda Unimed Natal, Livraria Sarai-va, Yak Hotel Natal, Fiern, Sesi eHelisom Som & Luz.

III ENCONTRO DOS ESCRITORES DA LÍNGUA PORTUGUESA DE NATAL COMEÇA HOJE

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

SEGUNDA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2012Atividade Paralela:14h – Solenidade de Abertura Oficial do Evento;15h – Primeira Conferência “Literatura Infantil” com Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães (Portugal). Palestrantes:Bia Bedran (Brasil), Toni Tcheka (Guiné Bissau) e Juliano Freire (Brasil);18h - Lançamento do livro “O Lobo Mau e o Caldeirão das Fábulas” do escritor Genildo Mateus;18h150 - Lançamento do Boton “Natal Cidade da Cultura” um presente da UCCLA para Natal;18h30min – Abertura da Exposição “Brasil: Origens Futebol Arte” da artista plástica Ana Selma;18h45min – Abertura da Mostra Fotográfica de Natal (Acervo Funcarte).Local: Teatro Alberto MaranhãoAtividade Paralela:19h30 – Conferência com Prof. Eduardo Lourenço (Portugal)Local: Academia de Letras do RN

TERÇA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2012Atividade Paralela:Palestra sobre a obra de Fernando Pessoa - Com Inês Pedrosa (Presidente da Casa Fernando Pessoa - Lisboa)Local: A DEFINIRHorário: 10h às 12h14h –Conferência “Literatura e Futebol” com Roberto DaMatta (Brasil). Palestrantes: Ondjaki (Angola), João Moreira(Portugal) e Alex Medeiros (Brasil);18h – Apresentação do espetáculo “Teia” com o Ballet da Cidade do Natal;19h – Show da cantora LIZ ROSA.Local: Teatro Alberto Maranhão19h às 21h - Palestra “Novas literaturas de expressão portuguesa”, com Ondjaki (Angola), Germano de Almeida(Cabo Verde) e Mia Couto (Moçambique) - Livraria Saraiva do Midway

QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2012Atividade Paralela:15h – Conferência “Literatura Oral e Tradicinal” com Mia Couto (Moçambique). Palestrantes: Paloma Amado (Brasil),Germano de Almeida (Cabo Verde) e Ana Maria Cascudo (Brasil);18h - Lançamento do livro “Luiz da Câmara Cascudo - Um Brasileiro Feliz em Cordel”, de Vera Lúcia Barreto18h30min – Apresentação do Folia de Rua em Homenagem ao Centenário de Jorge Amado;19h às 21h - Palestra sobre a obra de Fernando Pessoa - Com Inês Pedrosa (presidente da Casa Fernando Pessoa -Lisboa). Local: Universidade Potiguar - Campus Floriano Peixoto (Auditório 2)21h - Show da cantora Camila Masiso no restaurante Casa do Matuto (Avenida Presidente Café Filho, 700, Praia dosArtistas)

EDITALInscrições no Edital Cena Aberta Formação encerram nesta segunda. O objetivo é que

uma equipe formada por excelentes profissionais de teatro da cidade auxilie na forma-ção de novos atores e na montagem do espetáculo. Os interessados em participar da se-leção, que vai escolher 5 atores para a montagem de um espetáculo infantil. Regulamen-to e ficha de inscrição disponíveis em www.casadaribeira.com.br/cenaberta.

Durante quatro meses os cinco atores selecionados receberão uma bolsa-montagemno valor de R$1.200, e cachê de R$100 por cada apresentação realizada para os estudan-tes das escolas públicas beneficiadas pelo projeto e formação com uns dos melhores pro-fissionais de teatro da cidade. Nomes como João Marcelino, Henrique Fontes, CláudiaViana, Clotilde Tavares, Quitéria Kelly e Luiz Gadelha, estão entre os profissionais quedarão o suporte na formação dos novos atores e montagem do espetáculo.

TEATROO espetáculo “Os Capitães” do grupo

À Margem Cia de Teatro, inspirado naobra “Capitães de Areia”, de JorgeAmado, é uma boa pedida para esta se-gunda-feira. A peça será apresentada às20h, no Teatro de Cultura Popular (ruaJundiaí, 641, Tirol).

REGISTROUma pintura abstrata do pintor ale-

mão Gerhard Richter estabeleceu umnovo recorde de preço pago em um lei-lão pela obra de um artista vivo, após servendida por 34,2 milhões de dólares,afirmou a casa de leilões Sotheby''s deLondres.

A obra "Abstraktes Bild (809-4)",ou "imagem abstrata" (em traduçãolivre), da coleção do guitarrista EricClapton, foi vendida para um compra-dor anônimo depois de cinco minutos deofertas na noite da última sexta-feira.

SÓ PARA LEMBRAR...A venda bateu o recorde anterior de

28,6 milhões pagos pelo quadro "Flag"("bandeira", em tradução portuguesa),de Jasper Johns, na casa de leilõesChristie''s em Nova York, em 2010.

LANÇAMENTONesta terça-feira, dia 16, às 19h30, a

escritora e jornalista pernambucana Jus-sara Rocha Kouryh vai lançar a coleçãode livros “Conceitos sem Preconceitos” noauditório do IFRN Cidade Alta. Na aber-tura do lançamento haverá apresentaçãodo Coral Infantil do IFRN, seguido deconversa com a autora.

Também conhecida como SaraKhoury, ela está percorrendo diversas ci-dades do Nordeste para apresentar a co-leção, que tem o objetivo de buscar con-ceitos em contraponto aos preconceitosque cercam os temas abordados.

Composta por cinco cartilhas, a Co-leção aborda temas, como Bullying, Dro-gas, HIV/Aids, DST e Internet/Redes So-ciais. A inspiração para a abordagem, se-gundo a autora, foram os ensinamentos evalores transmitidos por Chiara Lubich,fundadora do Movimento dos Focolares:a verdade, o respeito e a fraternidade.

HOJEA tradicional ‘Noite dos Solteiros’ da Taverna Pub apresenta nesta segunda as ban-

das Funkaholic (funk e soul) e Rota 101 (pop/rock nacional) a partir das 22h. Informa-ções: 3236 3696.

Fotos: Divulgação

Page 18: FLIP  15/10/2012

Segunda-feira18 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012 Cultura

Canal 1POR FLÁVIO RICCO - Colaboração: José Carlos Nery /[email protected] / http://twitter.com/flavioricco

BATE-REBATE

Apoio total e irrestritoNa ordem definida pela Globo, para o seu horário das 9, ficou estabele-cido que “Salve Jorge”, da Glória Perez, irá substituir “Avenida Brasil”,a partir da segunda que vem, e depois dela virão os trabalhos de WalcyrCarrasco, Manoel Carlos e, por último, Aguinaldo Silva.A propósito disso, Aguinaldo Silva, em conversa com este que vos fala,deu uma declaração que tem todo sentido.Segundo ele, a direção da Globo deveria disponibilizar o que for possí-vel e o que há de melhor - entenda-se elenco, produtores e direção -para aquele que deverá ser o último trabalho de Manoel Carlos na faixadas 21 horas.Por tudo o que o Maneco representa, a experiência e o conhecimentoadquiridos e que sempre quis dividir com os demais companheiros, eletem o direito de trabalhar com o que entender de melhor e mais adequa-do na sua novela de despedida.Ainda de acordo com o Aguinaldo, se depender dele, assim será. Agorasó resta contar com o apoio dos demais.

w O Canal Brasil vai transmitirhoje, ao vivo, o Grande Prêmiodo Cinema Brasileiro, das 20h45às 23h20, direto do Theatro Mu-nicipal do Rio.w O Dr. Dráuzio Varella será oconvidado do “Roda Viva”, hoje,às 22 horas, na Cultura.w Wagner Montes, em tom sério,tem dito que se a Record permitir,poderá disputar o Governo do Riode Janeiro nas próximas eleições.w Em 2008, ele chegou a serpré-candidato à prefeitura cario-ca, mas desistiu às vésperas daconvenção.

w Hoje, com a presença detoda a sua direção, a Rede TV!deve tomar e anunciar novasadministrativas.w Por isto entenda-se um novoenxugamento. A ordem que exis-te é fazer a conta fechar em todofinal de mês.w A história de “Moisés”, na Re-cord, já é tratada oficialmentecomo próximo investimento naárea de minisséries.w Isto, independentemente de“José – De Escravo a Governa-dor”, que já está em processo degravações.

C´EST FINIContinua no ar um comercial da Gillette, com o jogador Paulo

Henrique Ganso sendo barrado na entrada do Centro de Trei-

namento do Santos, porque está com a barba comprida. Coisa

antiga. Está desatualizado.

O Ganso é jogador do São Paulo há um mês.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Glo

bo

REGRESSIVA“Gabriela”, com Juliana Paes, entra em seus últimos capí-

tulos na Globo. Fica em exibição até dia 26. A atriz, aocontrário de vários nomes da produção, não está reserva-

da oficialmente para um novo trabalho na emissora.

TV - TUDO>>

w DE GRAÇA - 1A Bandeirantes tomou uma ver-dadeira pancada em setembro, fe-chando o mês com apenas 1,8 deaudiência. Queda bem acentuadaem relação aos meses anteriores.Os responsáveis por isso coloca-ram a culpa no horário político.

w DE GRAÇA – 2Responsabilizar o horário políti-co é a mesma coisa que um timebotar a culpa no gramado pelomau futebol apresentado. Poracaso o outro time jogou numcampo diferente? Todas as concorrentes da Bandei-rantes também foram obrigadas ase adequar ao horário político e,nem por isso, registraram núme-ros tão ruins.

w DE GRAÇA – 3Já de muito tempo a Bandeiran-tes tem um grave erro na sua gradeda noite.Como o programa da igreja é ine-vitável no seu prime time, por quenão fazer a coisa de modo maiscoerente? Por que não colocar aigreja batendo de frente com anovela da Globo, “Avenida Bra-sil” ou qualquer outra? O resulta-do para ela será exatamente omesmo. Não irá aumentar ou di-minuir o seu número de seguido-res por causa disso.

w DE GRAÇA – 4Agindo desta forma, a Bandei-rantes poderá colocar um produ-to seu, o “Quem fica em pé?”agora ou o que irá ocupar o seulugar, grudado no “Jornal daBand”. As chances de se alcançar melho-res resultados serão infinitamen-te maiores, até por ser uma opçãoao telespectador. Permanecendodo jeito que está vai ser difícil.

w DIRETOR ESCOLHIDOFlávio Carlini, profissional da an-tiga, com extensa ficha de traba-lhos realizados no SBT, será o di-retor do Bozo. Que ele, a propó-sito, já fez no passado. Está fechado. Agora, em ritmomais intenso, irão prosseguir ostestes para escolher o artista quefará o personagem. Há o desejo debotar o programa no ar ainda emnovembro.

w DIREÇÃO DO SBTNum trabalho do Fernando Pelé-gio, incluindo ele, alguns dos prin-cipais diretores do SBT aparecemno que seria uma charge, distribuí-da nos meios virtuais.Nele, Leon Abravanel surge deShreck, Murilo Fraga é o Hulk,Pelégio um lord e, à frente, Da-niela Beyruti como a Fiona.

Leão 22/07 a 22/08Começa agora a fase do anoideal pra você se voltar aosestudos práticos, ao conhe-

cimento aplicado de técnicas e méto-dos. Mudanças mentais tambémterão vez. Até o fim do mês, focalizeaperfeiçoamento na comunicação.

Virgem 23/08 a 22/09Demorou mas chegou a horade repensar seus investi-

mentos, suas fontes de renda e até dedescobrir quais talentos pessoaispodem ser empregados em prol deuma vida mais bonita e equilibrada -mire nisso até 29/10.

Libra 23/09 a 22/10Pode comemorar a Luanova em seu signo! Elaacontece hoje enviando

ótimas vibrações pra você se cur-tir, se cuidar e se tornar mais for te,bonito, integro e em paz consigomesmo. A sor te vai te ajudarnisso. Vale até o fim do mês.

Escorpião 23/10 a 21/11Duas semanas pra repensar avida; eu bom, não é

Escorpião? Estava precisando mesmo,já que tem havido avarias, fraturas edescompassos. Recolha-se, vá paraum SPA, mosteiro etc; faça perfil dis-creto, entenda-se melhor consigo.

Áries 21/03 a 20/04Marque na sua agenda: dehoje a 29/10 acontece um dosperíodos poderosos do ano

pra todo ariano de respeito investir pesa-do nas relações importantes. Do medi-co que você consulta, ao amor comquem quer compartilhar sua vida.

Touro 21/04 a 20/05Está com problemas de tra-balho? Dificuldades comempregados? Chateado com

seu convenio de saúde? Pois peguefirme na onda da Lua nova de hoje etente equilibrar tudo isso até o fim domês. Resultados espetaculares!

Gêmeos 21/05 a 20/06Beleza de Lua nova pravocê, geminiano! Além deapontar apoio, ajuda, popu-

laridade, amor e reconhecimento,ainda promete dar um upgrade nasua vida amorosa. Mas faça a suaparte, cuidando direitinho dela e dosseus projetos.

Câncer 21/06 a 21/07É no setor astral da vida fami-liar que a Lua nova de hoje

envia vibrações de beleza, boa acolhi-da e entendimento. Decisões sobre umimóvel? Trabalhe firme nisso até o fimdo mês. Relações com pais tambémpodem ser melhoradas.

Sagitário 21/11 a 21/12Lua nova em Libra abretemporada boa pra você

reforçar seus laços com entidades,comunidades, associações e clubes.Também excelente pra você fazerplanos de futuro, estar com os ami-gos e cultivá-los.

Capricórnio 22/12 a 21/01Tem épocas em que o maisimportante é saber se a

sua voz é ouvida, se o seu trabalhofaz diferença no mundo, se afinal decontas alguém o respeita por suasobras e feitos. Focalize nisto. Plantealgo novo até o fim do mês!

Aquário 21/01 a 19/02Você quer viajar, estudarfora do país ou da cida-

de? Conhecer um mestre espiri-tual? Entender seus sonhos? Coma Lua nova de hoje começa a faseboa do ano pra ir fundo nas suaspesquisas espirituais. Alargueseus horizontes...

Peixes 20/02 a 20/03Clima de vitoria financeira, depoder e de controle consegui-

dos com uma boa relação com clien-tes, parceiros e sócios - agora vocêpode incrementar tudo isso! A lunaçãoem Libra lhe fornecerá todos os instru-mentos para isso.

HORÓSCOPO

CINEMAATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE- (12 Anos)

MOVIECOM 1 – Hora: 14:50 / 17:05

/ 19:20 / 21:35

CINEMARK 1 - Hora: 14:00 / 16:20

/ 18:35 / 21:00; Hora:23:30 (Sáb)

NA ESTRADA - (16 Anos)

MOVIECOM 2 – Hora:16:00 / 19:40

E A VIDA CONTINUA... - (10 Anos)

MOVIECOM 3 - Hora: 19:10; Hora:

14:40 / 19:10 (Sáb e Dom)

CINEMARK 6 - Hora:21:55

LOOPER-ASSASSINOS DO FUTU-RO - (16 Anos)

MOVIECOM 3 – Hora:21:20; Hora:

16:40 / 21:20 (Sáb e Dom)

BUSCA IMPLACÁVEL 2 - (14 Anos)

MOVIECOM 4 – Hora:15:50 / 17:50

/ 19:50 / 21:50

CINEMARK 5 - Hora:17:15 / 19:20;

Hora: 21:30; Hora:23:50 (Sáb); Hora:

12:50 / 15:10 (Não será exibido na

Sex, Sáb e Dom)

TED - (16 Anos)

MOVIECOM 5 - Hora:20:00; Hora:

18:40 / 21:00 (Sáb e Dom)

CINEMARK 7 - Hora: 17:20 / 19:40

(Não será exibido na Sex, Sáb e

Dom); Hora: 22:00

O DIÁRIO DE TATI - (Livre)

MOVIECOM 5 – Hora:16:20; Hora:

14:30 / 16:20(Sáb e Dom)

HOTEL TRANSILVÂNIA - (Livre)

MOVIECOM 6 – Hora:14:40 / 16:50

/ 19:00 / 21:10

CINEMARK 2 - Hora:13:20 / 15:40

/ 17:50 / 20:00 / 22:10

A ENTIDADE - (14 Anos)

MOVIECOM 7 – Hora:15:00 / 17:15

/ 19:30 / 21:45

CINEMARK 3 - Hora:13:50 / 16:15 /

18:50 / 21:20; Hora: 23:55 (Sáb)

OBS: A aprogramação pode ser

alterada sem prévio aviso. Favor

consultar o cinema para confirmar

o filme do dia.

wREALITYDE CASAMENTOAs gravações da primeira tem-porada do reality “Quem quercasar com meu filho?”, da Ban-deirantes, com apresentação deAdriane Galisteu, serão encer-radas amanhã, terça, dia 16.O programa irá ao ar em janeiro,em data ainda a ser definida.

w EXEMPLO DO BEMDia desses, aqui se falou dopouco caso das emissoras derádio que, quase de maneirageral, não mandam mais, nar-radores e comentaristas para oscampos de futebol.

Entre as boas exceções, é pre-ciso destacar a CBN – Rio. Vaiem todas. Aliás, foi a única ca-rioca, com equipe inteira emSalvador, na vitória do líderFluminense contra o Bahia.

w SOLUÇÃO DOMÉSTICAEdson Porto é o novo diretor deesportes da Rede TV!, substi-tuindo Otávio Prévidi, o Ma-grão, que atendeu um chama-do da Band.Porto foi confirmado na tardeda última quinta-feira. Ele jáestava na casa, como chefe deredação do jornalismo.

Page 19: FLIP  15/10/2012

Sem água por dois meses, mo-radores do bairro dos Guarapes, nazona Oeste de Natal, reclamam que,mesmo com o auxílio dos carrospipa, o abastecimento é insuficien-te, além de cobrar a manutençãodo abastecimento no local.

Segundo o presidente do Con-selho de Moradores, Marcílio Be-zerra, a situação está crítica. "Aqui,a situação vem se repetindo e nósnão temos mais como abastecertoda comunidade apenas com doiscarros pipa. Precisamos que a Caerntenha uma resposta para nos dar,pois há dois meses que estamosaqui sem água. Muitos moradoressão obrigados a esperar os carros ouir à estação de abastecimento dobairro, o que nos obriga a dar apro-ximadamente de quatro a cinco via-gens por dia", explica o líder comu-nitário.

A situação foi confirmada peloaposentado José Pedro de Oliveira,76 anos, que mora ma comunida-de há 20 anos. Ele explicou queantes a água faltava por um curtoperíodo do dia, porém atualmenteesta falta está prejudicando toda avizinhança. O aposentado tambémexplicou que vem trazendo águapara casa com ajuda de vizinhos,pois não tem mais condições de tra-zer o carro de mão só. "Antes, tí-nhamos este problema, porém, hoje,a situação está se complicando.Agora, eu tenho que carregar umcarrinho de mão com dois tambo-res cheios de água. Se não fossemmeus vizinhos, eu não teria águaem casa", comenta.

A dona de casa Maria da Con-ceição, 66 anos, está revoltada pelafalta de abastecimento, além de acu-sar a existência de um suposto car-tel que é empregado pelos motoris-tas dos carros pipa no local. Segun-do ela, os motoristas entregam aágua primeiro para aqueles mora-dores que pagam um ‘extra’ pelos

serviços, fazendo com que a entre-ga de água seja prejudicada para oresto da comunidade. "É um absur-do, pois enquanto eu e meu mari-do carregamos de sete a nove bal-des de água por dia, uns morado-res pagam uns extras aos motoris-tas para terem água mais facilmen-te e rápido em casa. É um absurdoe eu me recuso a compactuar comisso", explica à moradora.

E apesar de todos os problemasenfrentados pela comunidade, aCompanhia de Águas e Esgotos doRio Grande do Norte (Caern) con-tinua enviando as contas como sea distribuição de água fosse nor-mal. Segundo a moradora Anun-ciada Lima da Silva, que mora narua Lagoa com uma filha e duascrianças pequenas vem passandopor péssimas situações devido a

falta de água. "Engraçada estaCaern, pois não temos água aqui,mas as contas continuam chegan-do. Estou aqui com três contas quetotalizam mais de cem reais e con-tinuo sem água nas torneiras. Moroaqui há 30 anos e venho improvi-sando como posso aqui, deixo ostambores acumulando água duran-te a noite, para tentar garantir o bá-sico para mim, minha filha e minhas

netinhas que é tomar banho e co-zinhar e limpar a casa", explica.

O presidente do Conselho tam-bém tentou junto à Companhia con-seguir que as contas não fossemcobradas durante o período que o

abastecimento não acontecesse,porém recebeu como resposta umanegativa e a alegação que os mo-radores estavam recebendo águadurante a noite, que vinham de ou-tras centrais de abastecimento.

Segunda-feira O Jornal de HOJE 19Natal, 15 de outubro de 2012Cidade

Os alunos do Centro Aca-dêmico do curso de Medicinada Universidade Potiguar(UnP), procurando levar maisdignidade ao atendimento dospacientes da saúde pública,estão promovendo neste mês aprimeira edição da campanha"Lençol Solidário", que buscaarrecadar jogos de cama para arede pública de saúde do muni-cípio. Com o lema "Cubra deEsperança os Pacientes do SUS-Natal", a proposta está abertapara doações de qualquer pes-soa da comunidade externa, quepodem ser feitas diretamentecom a população da capital.

De acordo com uma dascoordenadoras da campanha, Jo-senilda Vieira, aluna do nono pe-ríodo do Curso, esta foi uma ini-ciativa dos acadêmicos que pro-curaram uma forma de contri-buir e humanizar mais o atendi-mento da saúde pública da capi-tal. "Nós estamos procurandoajudar de alguma forma aquelespacientes que ficam nos hospi-tais públicos, muitas vezes nofrio e sem nenhuma coberta parapassar a noite. E como estamosdentro desta realidade, procura-mos de alguma forma ajudar aestas pessoas a resgatarem suadignidade", explica.

Segundo a estudante, a cam-panha está sendo divulgada nasredes sociais e também englo-ba parentes, estudantes de ou-tros cursos e instituições de en-sino, além da comunidade emgeral. Os interessados podemdeixar suas doações na entradado Campus da Salgado Filho,onde na portaria está uma caixada campanha. "Além de nós, es-tamos procurando conscienti-zar os colegas de outros cursose instituições para entrar co-nosco de cabeça na campanha,onde quem estiver interessadoem doar as cobertas, ou roupasde cama, pode se dirigir a en-trada do Campus da UnP, naavenida Salgado Filho, que nolocal terá uma caixa destinadaa campanha onde a pessoa podea doação que será entregue nofim deste mês", explica.

As doações também podemser entregue aos estudantes en-volvidos na campanha, que en-tregarão os lençóis ao HospitalMonsenhor Walfredo Gurgel eHospital Doutor José Pedro Be-

zerra, popularmente conhecidocomo Hospital Santa Catarina,que é o segundo maior da Ca-pital. A lista completa dos or-ganizadores está a disposiçãono endereço eletrônicohttp://portal.unp.br/, onde po-derão ser encontrados os núme-ros de telefone e e-mails paraagendar o melhor local para aentrega das doações. Ao lado,box com o nome, telefone eemails dos estudantes responsá-veis pela iniciativa.

Moradores dos Guarapes reclamam da falta d'águaCOMUNIDADE RECLAMA QUE CARROS PIPA, NO IMPROVISO DO ABASTECIMENTO, NÃO CONSEGUEM DAR CONTA DA DEMANDA

No final da manhã do sá-bado passado, a assessoria deimprensa da Caern informouque a falta d’água foi causa-da por um problema nas duasbombas que ficam na Estaçãodo Planalto, porque as peçasdemoraram dois meses parachegar devido à grande de-manda de pedidos da empre-sa responsável, que fica noSul do país, no entanto, a ins-talação começou na quinta-feira. A expectativa era que oabastecimento fosse normali-zado até a noite do sábado,mas até a manhã de hoje o

fornecimento não tinha sidonormalizado em toda comu-nidade.

A assessoria disse tambémque foi informada pelo depar-tamento de distribuição quedurante a noite apenas seisruas estavam sem água e quea água de outras estações eramremanejadas para os locais,porém só as casas que tinhamcaixas d'água conseguiamabastecimento. Já em relaçãoàs contas, continuariam sendoenviadas normalmente, poisapesar do problema, o serviçocontinuou sendo feito.

Fornecimento aindanão foi normalizado

Moradores apelam até para a água da chuva, para minimizar sofrimento provocado pela deficiência no abastecimento

> SOLIDARIEDADE

César Garcia - 3º período - [email protected]/ (84) 9602.7807

Josenilda Vieira - 9º período - [email protected]/ (84) 9950.5653

Laura Rego - 8º período - [email protected]/(84) 9965.8811

Mateus Amorim - 3º período - [email protected]/ (84) 9981.3895

Maylee Chaves - 5º período - [email protected]/ (84) 9924.8214

Rywka Medeiros - 8º período - [email protected]/ (84) 8807.4282

Thaís Collier - 6º período - [email protected]/ (84) 9430.0709

Tiago Diniz - 6º período - [email protected]/ (84) 9478.8825

CONTATOS COM ORGANIZADORES DA CAMPANHA

Alunos da UnP lançam ‘Lençol Solidário’

Navio Bandeira Agência Chegada Destino Carga DescargaLagoa Carioca Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Lagoa Paranaense Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Gemini Brasil W. Sons No Porto - - Em operação - - Cactus K Panamá NML/JSF No Porto Baia Blanca/ ARG - - TrigoMarta Brasil Petrobras 18/10 Cabedelo(PB) - - CombustívelCMA-CGM Herodote United King CMA-CGM 20/10 Algeciras/ESP Contêineres - - CMA-CGM Platon United King CMA-CGM 27/10 Algeciras/ESP Contêineres - - Marfret Guyane França W. Sons 03/11 Algeciras/ESP Contêineres - -Silver Cloud Bahamas Superservice 08/12 Recife(PE) - - Turismo

Almi Star Libéria Petrobras 18/10 Salvador (BA) Óleo Cru - -

NATAL

TÁBUA DE MARÉS

TERMINAL OCEÂNICO DE UBARANA - GUAMARÉ - RN

TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA - RN

A PROGRAMAÇÃO ÉCHECADA DIARIAMENTE,

PODENDO HAVERANTECIPAÇÃO OU ATRASO

DE ALGUM NAVIO

Movimento dos [email protected] CÉSAR

Dia Hora Altura (M)15 16:15 2.5

22:04 0.016 04:39 2.5

10:26 0.0

FASES DA LUAMinguante (08/10 - 04:33h)

Nova (15/10 - 09:02h)

Crescente (22/10 - 00:32h)

Cheia (29/10 - 16:49h)

Callio Panamá Arrow No Porto Paranaguá (PR) Sal - -Manna Malta A. Marítima Ao Largo Exportação Sal - -

CONTAGEM REGRESSIVA: faltam 07 dias para grande exposição dos 80 anos do Porto de Natal na Capitania das Artes

José Aldenir

Page 20: FLIP  15/10/2012

Érika [email protected]

Cidade Segunda-feira20 O Jornal de HOJE Natal, 15 de outubro de 2012

Ah, quersaber...Impressões

Esta coluna passou o fim de se-mana na cidade maravilhosa, e en-cantada com a diferença da últimavez que esteve aqui, pode afirmarque está mais apaixonante ainda.

t t t

Passeio na OrlaAs pessoas daqui, aproveitam e

muito a orla, cada vez mais bemcuidada, com uma ciclovia de fazergosto, uma arquitetura contandomuito do que foi quando era a ca-pital do Brasil e o que é, com no-vidades surgindo todos os dias.

t t t

A modaÉ notório que a moda carioca

é ‘diferente’, um estilo mais despo-jado e ao mesmo tempo mais ca-sual, deixando as pessoas mais des-contraídas, mas nem por isso menosestilosas.

t t t

Marcas...Muitas marcas bacanas se en-

contram no Rio, tais como: VictorDzenk, Rosana Bernardes, Agilitá,Shop 126, Farm, Prefácio, Autho-ria, Richards, Maria Filó, entre mui-tas outras.

t t t

Shopping LeblonNas vitrines do Shopping Le-

blon estão todas as tendências doverão 2013, como já dissemos poraqui, a neon - firme e forte na Zarae as peças em peplum, assim comoo candy colors. São a certeza deapostar no certo.

t t t

A moda para os homens...Os homens também se vestem

de maneira completamente ‘-diferente’, são todos, ou a maioria,‘garotos da praia’ e o bermudãocom a t-shirt e sandália rasteira é bá-sico por aqui, queimados do sol, emuitos deles sufistas.

t t t

As estampas em altaTradicionalmente, as estampas,

quando estamos nessa época doano, tornam-se as vedetes da esta-ção, e este ano surgem com maisforça ainda, pois agora é quase queobrigatório do look total compos-to por estampa, na parte de cima ebaixo.

Acessórios estampados

A prova que a estampa está em

alta é que até os acessórios estão

chegando assim, nas mais diversas

misturas de cores e estilos, inclu-

sive podendo virar protagonista do

look, caso ele seja monocromático

e o sapato estampado.

t t t

Calça curta

O comprimento das calças é

outra novidade quente, elas estão

um pouco acima dos tornozelos, e

a modelagem tanto pode ser mais

larguinha quanto mais colada ao

corpo, e aí vale tudo, com um leque

de várias opções, que vão desde as

estampadas às lisas.

t t t

Força no peplum

E aí você não só pode como

deve apostar na parte de cima com

o peplum, fica lindo, hoje já exis-

tem vários modelos, em muitas

marcas, e os materiais os mais di-

versos, do couro a malha, pode

tudo.

t t t

Pode apostar...

Algumas cores são a cara do

verão, a coluna dá a dica: aposte no

azul- elétrico ( um tom mais escu-

ro que o turquesa), assim como o

verde piscina, vermelho vivo, pink,

laranja neon, amarelo fluo (especial-

mente as morenas) e o branco.

t t t

Projeto verão 2013

Estamos exatamente no meio

de outubro, e o tempo fica cada vez

mais escasso, no que diz respeito a

preparação física para colocar aque-

le biquíni ou sunga, as academias

estão investindo e muito em ma-

quinário e profissionais mais capa-

citados para receber os alunos, a

Ápice, dos irmãos Ricardo e Rodri-

go Barros é o melhor exemplo.

t t t

Alimentação perfeita

Mas aliado a uma boa prepara-

ção física, está a alimentação re-

grada, recheada de fibras, verdu-

ras e frutas, uma nutricionista pode

ajudar em busca da saúde perfeita.

Cuidado com as dietas ‘milagrosas’,

ou com os famosos remédios para

emagrecer, eles podem no futuro

trazer sérios problemas pra você.

Até amanhã!

OS LOOKS MONOCROMÁTICOS SÃO TENDÊNCIAFORTE NO VERÃO 2013, COMO ESSE DA A-TEEN

INVISTA AGORA NOS SAPATOS ESTILO MULE, SE FOR ESTAMPADO AINDA MELHOR

OUTRO ITEM QUE VOCÊ TEM QUE TER É A BOLSA EM QUALQUER TOM NEON

GALERIA: CALÇA CURTA