Segunda-feira

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R$ 1,00 w jornaldehoje.com.brAno XV w NATAL-RN, 5 DE NOVEMBRO DE 2012 w Nº 4.483

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ESCREVEM ARTIGOS DA EDIÇÃO DE HOJE

OPINIÃO - Página 2

w Dois “5 estrelas” natalensesrespondem por mais de meta-de do ISS pago pela hotelaria.

MarcosA. de Sá

Página 7

Rinaldo Barros

Anísio Marinho Neto

Ailton Salviano

Jahyr Navarro

Alcimar de Almeida Silva

Ana Luíza Rabelo Spencer

w Na reedição de Crisântemos,feita cem anos depois, a letrade uma velha modinha.

VicenteSerejo

Página 13

w Paulinho deixa nas entreli-nhas possibilidade de bancadado PP se aliar a Carlos Eduardo.

DanielaFreire

Página 12

w São tão podres de espíritocomo os verdugos dos anosde tirania.

RubensLemos F.

Página 15

Prefeito quer diminuir despesas e avisa que não gastará dinheiropúblico com o “Natal em Natal”

> NOVAS PRIORIDADES...

PAULINHO FREIRE AFIRMA QUE SITUAÇÃO DA CIDADE NÃO PERMITE GASTOS EM FESTEJOS

DE FIM DE ANO. “NÃO PODEMOS FAZER FESTA; NÃO TEMOS O QUE COMEMORAR”, JUSTIFICA

POLÍTICA 3 Paulinho diz que prioridade é pagar salários e regularizar limpeza da cidade

Assaltantes chegaram por volta das 9h e renderam vigilantes que transportavam malotes. Polícia tem imagens do circuito de segurança CIDADE 10

CIDADE 9

Sesc está realizando examesgratuitos para as mulheres

> UNIDADE MÓVEL NA ZONA NORTE

CIDADE 6

Após constatarfraudes, Semobaltera o sistemade Passe Livre

> ÔNIBUS EM NATAL

Presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Queiroz diz que objetivo é diminuir carência de serviços importantes como mamografia

Wellington Rocha

Agência do Banco do Brasil éinvadida no meio da manhã

> ALECRIM

ESPORTE 14

Chuva de gols eempate frustrantena partida entreAmérica e Boa

> 4X4 NO NAZARENÃO

CIDADE 10

Dupla rende clientes efuncionárias de joalheriadentro de supermercado

> OUTRO ASSALTO ESTA MANHÃ...

CIDADE 8

Reforma inacabada e falta de profissionais prejudica o atendimento no Potengi

> PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

CIDADE 6

Ar condicionado da UTIdo Giselda Trigueiro voltaa funcionar após oito dias

> RESQUÍCIOS DO APAGÃO

w Passe em uma livraria e com-pre o brinquedo mais legal queseu filho pode receber.

AlexMedeiros

Página 11

CONRADO CARLOS

INTERINO

Wellington Rocha

José Aldenir

Segunda-feira2 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012 Opinião

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OJORNALDEHOJE

Os ausentes das eleições

Artigo AILTON SALVIANO, geólogo e jornalista (ailton@digi.com.br)

Em números redondos, dos 520 mileleitores cadastrados no município deNatal, 102 mil não compareceram, 40 milanularam o seu voto e 16 mil votaramem branco. São 158 mil eleitores, ou seja,30% do maior colégio eleitoral do Esta-do decidiram não escolher um dos can-didatos a prefeito da cidade. É um núme-ro expressivo que merece análise deta-lhada de cientistas políticos, sociólogos eoutros estudiosos do assunto.

Proporcionalmente, números bem se-melhantes aconteceram em São Paulo, omaior colégio eleitoral do país. Se levar-mos em consideração percentuais das abs-tenções, votos brancos e nulos chegare-mos à conclusão que os candidatos elei-tos tanto em Natal quanto em São Paulonão representam a maioria dos eleitorescadastrados, daí a concepção do eufemis-mo "maioria dos votos válidos".

Para alguns analistas esses números re-fletem uma espécie de insurgência doeleitor esclarecido que se vê obrigadoparticipar de um pleito com normas de-

mocráticas discutíveis. Como se não bas-tassem as mentiras de campanha, as agres-sões verbais e as falsas promessas, o elei-tor é forçado a escolher entre dois nomesque muitas vezes não provocam sua sim-patia. É como num cardápio de dois pra-tos ter obrigatoriamente que escolher um.

Dentre muitos temas eleitorais discu-tíveis, o voto compulsório merece aten-ção especial. A tendência mundial é de ovoto ser voluntário. Aqui na América doSul ainda persiste a obrigatoriedade dovoto em países como a Argentina, Bolí-via, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.Dos grandes países europeus, a Françaainda mantém esta norma anacrônica.

Entre nós, não adianta mais protelaruma reforma político-eleitoral que urge.Aliás, aqui o problema é mais sério por-que a obrigatoriedade do voto está naConstituição Federal de 1988. O artigo 14,parágrafo 1° estabelece: "O alistamentoeleitoral e o voto são:

I - obrigatórios para os maiores de de-zoito anos;

II - facultativos para:a) os analfabetos;b) os maiores de setenta anos;c) os maiores de dezesseis e menores

de dezoito anos".Outro tema bastante discutido é o uso

das coligações partidárias nas eleiçõesproporcionais. O quociente partidário ba-seado em um algoritmo aritmético descri-to pelo belga Victor D'Hondt em 1878, ofi-cializa a eleição de um candidato comvotação inexpressiva em detrimento aoutro com 10 ou 20 vezes a votação doeleito. Diante desse paradoxo, ficariamuito mais correta a denominação "elei-ções desproporcionais".

Tais coligações favorecem a prolifera-ção de dezenas de partidos nanicos que in-crementam os valores para obtenção de umexpressivo quociente partidário e assim ser-vem também como instrumento de barga-nha. Diante desse status quo que não agra-da o eleitorado e impõe recorrentes interes-ses partidários, a tendência do absenteísmoeleitoral é aumentar nos próximos pleitos.

Lembrando a Redinha de antigamente

Artigo JAHYR NAVARRO, médico (jahyrnavarro@gmail.com)

Influências

Artigo ANA LUÍZA RABELO SPENCER, advogada(rabelospencer@ymail.com)

Faz algum tempo que fui a convitedo Dr. Barra Pinto e na companhia deoutros amigos, conhecer a peixada "Ca-minho de Jenipabu" - que diziam ser a me-lhor na época -, situada na praia de SantaRita, bem perto da desembocadura paraa praia de Jenipabu - daí vem o nome -,que num passado não muito distante, osbugres utilizavam como passagem. Hoje,apenas os sócios da cooperativa se bene-ficiam desse privilégio.

Há poucos dias, fui surpreendido com anotícia que essa peixada havia fechado asportas, deixando incrédula a clientela cati-va que custou a conquistar. Sábado, antesde seguir para Muriú, fui até Santa Rita,quando pude comprovar a veracidade danotícia. Lembrei-me de imediato, da pri-meira vez que ali estive, quando conheci oseu proprietário, Sr. Alfraldízio, que além deser um bom cozinheiro, usava seu barco depesca para com o produto de suas pescarias,nutrir sua peixada com o melhor que exis-tia no gênero. Acertaram no peixe e no preço.

No caminho da volta, recordei que parachegar até ali, cruzamos a Redinha Nova deponta a ponta, desfrutando da bela paisagemlitorânea que se descortinava à nossa vistae, que corria célere, através da janela docarro acelerando o ritmo das recordações.Então, num esforço de memória, lembrei-me de quantos recantos desse meu mundo,haviam-se perdido num amontoado de lem-branças que guardo no recôndito do meu co-ração e, que de súbito, tentavam ressurgirpor todos os lados, até emoldurados comcores mais vivas. Continuei a examinar asimagens que surgiam na minha retina evendo por trás de cada uma, a discreta lem-brança da Redinha de antigamente, em cadapedaço de chão percorrido.

A Redinha do meu tempo, não tinha asproporções da atual, mas dentro dela cabiatodos os nossos sonhos de juventude. Pos-suía até as dimensões exatas dos nossosdesejos. Suas casas - quase todas de vera-nistas - ficavam de frente para o mar e parao rio. Entre elas, a igrejinha dos pescado-res, que sinalizava - ao ser vista de longe -a alegria que todos eles sentiam no regres-so aos seus lares, após vários dias de pes-caria em alto mar. Para o lado das gam-boas, conhecido como maruim, poucascasas permaneceram em pé após as enchen-tes do Potengi. Na "costa", que era a parteda praia banhada pelo mar, sua fúria haviadestruído muitas residências, ficando ape-nas uma, que retratava com suas sequelasa violência da sua última ressaca. No cen-tro da Redinha, ficavam as casas menores,inclusive as dos pescadores localizadas nasruas mais estreitas e derivadas da artériaprincipal, que recebeu vários nomes em vá-rias épocas: Central, Cemitério, FlorianoMartins e hoje Dr. João Medeiros Filho.

Durante o veraneio, quase todas as re-sidências ficavam ocupadas e as poucasvazias, eram alugadas e transformadas emrepúblicas para rapazes. Durante todo esseperíodo, a Redinha vivia num clima defesta constante. Qualquer novidade eramotivo para comemoração contagiandoos visitantes de outros lugares.

O clube era o ponto de encontro dosveranistas que gostavam de participar dasprogramações. Nele, tudo acontecia e den-tro dele, tudo era posto em prática. Mesapara pingue-pongue, mesa para o cartea-do, salão de dança, treino de vôlei ao ladoe uma cervejinha bem gelada em seus al-pendres aos consumidores. Uma pequenaparte sempre indiferente a tudo que se pas-

sava, seguia para apanhar caju no rio docee na volta, banho de mar na costa, com dis-puta de natação até a "crôa" - um bancode areia que ficava distante e só apareciacom a maré baixa. Mas, o que mais toca-va a nossa sensibilidade, era assistir todasas tardes as famílias no trapiche - que fi-cava em frente ao mercado - esperandoseus entes queridos que regressavam sem-pre no último bote. A alegria da chegadacompensava os abraços recebidos. À noite,na areia em frente ao clube, era quando sereuniam rapazes e moças, em torno doviolão "magistralmente" executado pelosamigos Bochechinha, Romualdo - irmãos- e Zé Luiz. Todos já falecidos.

Com o fim do veraneio a praia ficava de-serta. O que antes era alegre passou a ser tris-te. Onde havia euforia, imperava uma paz ge-rada pelo silêncio. Silêncio este que só era que-brado pelo zunir do vento ao impulsionar aareia da praia, a invadir os terraços das resi-dências, formando verdadeiras dunas, algu-mas atingindo os telhados já bem rebaixados.

Hoje, a Redinha faz parte de Natal comoum bairro diferente, tendo a ponte NewtonNavarro como o seu traço de união. Com aconstrução dessa ponte, tudo se tornou maisfácil para os dois lados. Pelos padrões da mo-dernidade, nada falta aos seus moradores.Possuem hotéis, bares, supermercados, clube,escolas, lojas etc, e para completar esse ladomoderno de todo bairro chique, já convivemcom o asfalto e os assaltos.

De tudo, guardo dentro de mim - mesmocom o alongamento do tempo - todos os ve-raneios que desfrutei ao lado dos meus ami-gos, inclusive, com seus mínimos detalhes,que cada vez que são lembrados, enrique-cem ainda mais o meu tempo de juventu-de naquela Redinha de antigamente.

Artigo

Federalismopredatório

ALCIMAR DE ALMEIDA SILVA, advo-gado, economista, consultor fiscal etributário (aasconsultoria@bol.com.br)

Foi com esta expressão que oex-ministro Nelson Jobim, presi-dente da Comissão criada peloSenado Federal para sugerir re-formas no pacto federativo, se re-feriu ao vigente modelo de fede-ralismo brasileiro, ao entregar oresultado do trabalho. Contendotrês Propostas de Emenda Cons-titucional, quatro Projetos de LeiComplementar, um Projeto de LeiOrdinária, um Projeto de Reso-lução do Senado Federal e duasEmendas a Propostas já em trami-tação no Congresso Nacional,foram sugeridos a constituciona-lização do ressarcimento aos Es-tados pela perda de receita com aLei Kandir, a elevação de 10 porcento para 12 por cento da parce-la do IPI - Imposto Sobre Produ-tos Industrializados a ser destina-da aos Estados exportadores, in-clusive de produtos primários ede produtos semi-elaborados.

Sobre as dívidas de Estados eMunicípios com a União foi su-gerida a substituição do IGP-DIpelo IPCA como indexador, bemcomo a redução para 11 por centodo comprometimento da receitapara esta finalidade, contra os li-mites atuais que variam entre omínimo de 11 por cento e o má-ximo de 15,5 por cento. Bemcomo uma série de mudanças noProjeto de Lei que trata da divi-são dos royalties do petróleo noregime de partilha de produção,prevendo alíquota de 15 por centodo valor da produção e que osFundos Especiais dos Estados edos Municípios só poderão seraplicados em investimentos. Pro-postos também foram novos cri-térios de rateio dos recursos doFPE - Fundo de Participação dosEstados, uma vez que os atuaisforam considerados inconstitucio-nais pelo Supremo Tribunal Fede-ral, só podendo ser aplicados até31 de dezembro do ano em curso.

É garantida aos Estados amesma receita obtida no ano emcurso, corrigida pela inflação, su-jeitando-se aos novos critériosapenas o valor referente ao cres-cimento real da receita, estiman-do-se ganhos para uns Estados eperdas para outros, porém muitosuaves. Para por fim à guerra fis-cal foi proposto que os Estadospossam, mediante aprovação deconvênio do CONFAZ - Conse-lho Nacional de Política Fazendá-ria, fazer remissão de valores nãopagos de projetos com incentivosfiscais relativos ao ICMS conce-didos até 31 de agosto de 2012.Após esta data poderão ser con-cedidos novos incentivos fiscaisaté o ano de 2023 quando deve-rão migrar para as regras de con-cessão de novos incentivos fis-cais, fixando-se também prazo de8 anos para que a carga tributáriaefetiva deste imposto nas opera-ções interestaduais seja reduzidapara 4 por cento.

Há ainda a proposta de utili-zação do CNPJ - Cadastro Na-cional da Pessoa Jurídica comoúnico para as empresas; e de proi-bição de criação de pisos sala-riais pelo Congresso Nacional,com exceção do salário-mínimo.Se no geral podem ser conside-radas boas, outras propostas po-deriam ser acrescentadas, comoa desoneração da contribuiçãoprevidenciária patronal da folhade pessoal dos Municípios, comoestá sendo concedido a segmen-tos da iniciativa privada. E aindaa não-exclusão da base de cálcu-lo do FPM dos valores de isen-ção e redução dos Impostos deRenda e Sobre Produtos Industria-lizados, à semelhança do queocorre no mecanismo da DRU -Desvinculação de Receitas daUnião, previsto no § 1º, do art. 76,do Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias.

Execução das medidas

Artigo ANÍSIO MARINHO NETO, 1º procurador de Justiça Criminal, professore membro da ALEJURN e do IHGRN (anisiomarinho@hotmail.com)

O adolescente infrator será submeti-do as medidas socioeducativas. A gravi-dade do ato infracional, os antecedentese o tempo de duração da medida não sãofatores que, por si, justifiquem a nãosubstituição da medida por outra menosgrave. Considera-se mais grave a inter-nação, em relação a todas as demais me-didas, e mais grave a semiliberdade, emrelação às medidas de meio aberto. Areavaliação da manutenção, da substi-tuição ou da suspensão das medidas demeio aberto ou de privação da liberda-de e do respectivo plano individual podeser solicitada a qualquer tempo, a pedi-do da direção do programa de atendi-mento, do defensor, do MP, do adoles-cente, de seus pais ou responsável. Jus-tifica o pedido de reavaliação, entre ou-tros motivos: o desempenho adequado doadolescente com base no seu plano deatendimento individual, antes do prazoda reavaliação obrigatória; - a inadapta-ção do adolescente ao programa e o rei-terado descumprimento das atividadesdo plano individual; e a necessidade demodificação das atividades do plano in-dividual que importem em maior restri-ção da liberdade do adolescente. A au-toridade judiciária poderá indeferir o pe-dido, de pronto, se entender insuficien-te a motivação. Admitido o processa-mento do pedido, a autoridade judiciá-ria, se necessário, designará audiência, ob-servando o princípio encartado do §1º, doart. 42, da Lei nº 12.594, de 18/01/2012.A substituição por medida mais gravosasomente ocorrerá em situações excep-cionais, após o devido processo legal,inclusive na hipótese do inciso III, doart.122, da Lei nº 8.069/90 (ECA), e deveser: fundamentada em parecer técnico;precedida de prévia audiência, e nos ter-mos do §1º, do art. 42, da Lei nº 12.594,de 18/01/2012. Na hipótese de substitui-ção da medida ou modificação das ati-vidades do plano individual, a autorida-de judiciária remeterá o inteiro teor da de-cisão à direção do programa de atendi-mento, assim como as peças que enten-der relevantes à nova situação jurídica doadolescente. No caso de a substituição damedida importar em vinculação do ado-lescente a outro programa de atendimen-to, o plano individual e o histórico documprimento da medida deverão acom-panhar a transferência. Se, no transcur-so da execução, sobrevier sentença deaplicação de nova medida, a autoridadejudiciária procederá à unificação, ouvi-dos, previamente, o MP e o defensor, noprazo de 3 dias sucessivos, decidindo-se

em igual prazo. É vedado à autoridadejudiciária determinar reinício de cum-primento de medida socioeducativa, oudeixar de considerar os prazos máximos,e de liberação compulsória previstos naLei nº 8.069/90 (ECA), excetuada a hi-pótese de medida aplicada por ato infra-cional praticado durante a execução. Évedado à autoridade judiciária aplicarnova medida de internação, por atos in-fracionais praticados anteriormente, aadolescente que já tenha concluído cum-primento de medida socioeducativa dessanatureza, ou que tenha sido transferidopara cumprimento de medida menos ri-gorosa, sendo tais atos absorvidos poraqueles aos quais se impôs a medida so-cioeducativa extrema.

A medida socioeducativa será decla-rada extinta: pela morte do adolescente;pela realização de sua finalidade; pelaaplicação de pena privativa de liberda-de, a ser cumprida em regime fechado ousemiaberto, em execução provisória oudefinitiva; pela condição de doença grave,que torne o adolescente incapaz de sub-meter-se ao cumprimento da medida; enas demais hipóteses previstas em lei.No caso de o maior de 18 anos, em cum-primento de medida socioeducativa, res-ponder a processo-crime, caberá à auto-ridade judiciária decidir sobre eventualextinção da execução, cientificando da de-cisão o juízo criminal competente. Emqualquer caso, o tempo de prisão caute-lar não convertida em pena privativa deliberdade deve ser descontado do prazode cumprimento da medida socioeduca-tiva. O mandado de busca e apreensão doadolescente terá vigência máxima de 6meses, a contar da data da expedição,podendo, se necessário, ser renovado,fundamentadamente. O defensor, o MP,o adolescente e seus pais ou responsávelpoderão postular revisão judicial de qual-quer sanção disciplinar aplicada, poden-do a autoridade judiciária suspender aexecução da sanção até decisão final doincidente. Postulada a revisão após ou-vida a autoridade colegiada que aplicoua sanção e havendo provas a produzirem audiência, procederá o magistradona forma do §1º, do art. 42, da Lei nº12.594, de 18/01/2012. É vedada a apli-cação de sanção disciplinar de isolamen-to a adolescente interno, exceto seja essaimprescindível para garantia da seguran-ça de outros internos ou do próprio ado-lescente a quem seja imposta a sanção,sendo necessária ainda comunicação aodefensor, ao MP e à autoridade judiciá-ria em até 24 horas.

É interessante pensar como as pessoasem geral nos afetam. Algumas nos deixamfelizes ou chateadas, outras nos deixamcansadas ou energizadas, umas nos dão es-peranças, enquanto outras tiram de nós atéos menores sonhos e desejos.

Num mundo onde nada é linear, nadase perde e tudo, absolutamente tudo, setransforma, cada ser humano muda muitoou pouco de acordo com as interações so-ciais as quais está exposto.

Costumamos nos preocupar, nos atre-vemos a julgar e bisbilhotar as atitudes e,ouso dizer, as intenções do outro. Nemsempre para auxiliar ou construir. E isso meembaraça profundamente. Se pensarmosque cada um tem uma história, uma cruze uma estrada, chegaremos à conclusão ló-gica de que nós também carregamos umabagagem pessoal, que está sendo observa-da minuciosamente por mentes, que têm

tanta ocupação quanto a nossa, mas quepreferem ver "um cisco no olho alheio doque o tijolo que há em seu próprio olho".

Aquele que age pensando apenas noque os olhos e línguas de fora vão ver nuncase permite ser quem verdadeiramente é.Aquele que passa a vida "vigiando" o pró-ximo nunca resolverá os próprios proble-mas. As energias emanadas por esse tipode pessoa não atraem para si a positivida-de que o universo reserva para cada um denós, e, como nada se perde, essa positivi-dade pode transformar-se em outros tiposde vibrações, talvez não tão especiais quan-to as que gostaríamos de receber.

Todo dia recebemos uma nova chance,de ser quem somos, de respeitar o que oirmão é e de sermos felizes, como é direi-to de cada um. Tudo depende daquilo quese semeia. É fato notório que o plantio élivre, a colheita, porém, é compulsória, não

podemos negá-la, ou simplesmente deixarpara lá... Ela continuará esperando para serjuntada, mais cedo ou mais tarde.

Toda boa ação traz luz ao caminho dequem as faz, e ser uma boa influência, tra-balhar a positividade, deixar de reclamar edar o máximo de si, de amor e compreen-são, são degraus importantíssimos na esca-la evolutiva.

Se não se tiver nada mais que uma pala-vra de conforto, um gesto de esperança, ale-gria e desprendimento, você terá amigos portoda a vida. Rabugice e mau humor nãofazem ninguém feliz, não trazem companhiae, literalmente, fazem muito mal a saúde.

Cuide de si, cuide do próximo, cuide domundo. Espalhe felicidade e bons fluidospor onde passar. Assim como as flores queperfumam e embelezam sem pedir nadaem troca devemos ser nós humanos e sem-pre estaremos cercados de beija-flores.

O povo falou!"Cada povo tem o governo que

merece" (Joseph-Marie de Maistre,filósofo - (1753-1821)

Alguns amigos me cobram uma ex-plicação sobre o resultado nas eleiçõesde nossa capital, notadamente em rela-ção ao recado do eleitorado. Vamos ten-tar uma reflexão sobre a questão.

Torna-se necessário entender os mo-tivos pelos quais, agora em 2012, cercade trinta por cento do eleitorado nata-lense (nulos - 40.135, brancos - 15.749e abstenção - 102.324) não votou. Natalfoi a capital que apresentou maior per-centual dos que anularam ou votaram embranco (13,18%), bem superior à médianacional.

Registre-se também que, de acordocom o que indicam os números apura-dos, em Natal, 311 mil, 730 pessoasaptas a votar não escolheram o candi-dato eleito (com 214 mil votos) paraser o prefeito.

É um dado de realidade. No segun-do turno, a maioria do povo, sábio, aler-tou que não queria votar.

Ou seja, entre outros motivos, pro-vavelmente, os decepcionados ou des-confiados com os Governos federal, es-tadual e municipal, e com os candida-tos, demonstraram seu sentimento viavoto anarquista.

Como o leitor sabe, o anarquismo éuma filosofia política que objetiva a eli-minação total de todas as formas de go-verno. Não está claro se os eleitores deNatal possuem essa consciência anar-quista, ou se desejam realmente umacidade sem prefeito (a). Mas, milharesde cidadãos agiram como tal.

O certo é que estamos vivenciandouma época que não permite mais ilusõesde ter respostas prontas para os proble-mas sociais. Não se admite mais acre-ditar em candidatura política que su-postamente promete a libertação popu-lar ou o paraíso na terra.

A atividade política, entendida comociência ou arte de dirigir os negóciospúblicos, ao se transformar em um con-junto de regras e conceitos – envolvi-dos pela tecnologia da informação –distanciou-se muito da vida cotidianadas pessoas comuns e acabou se cons-tituindo em um campo fechado, prati-camente inacessível para a maioria doscidadãos.

Encontramos fortes evidências deque os homens e mulheres que não do-minam a linguagem do campo políticoprofissional, e entre eles até mesmo pes-soas com curso superior, geralmentefalam e participam da política utilizan-do-se de códigos de saberes, princípiose critérios alheios àqueles consagrados

pelo pensamento ainda dominante naesfera política, na Academia ou foradela.

Provavelmente essa deve ser umadas principais razões pelas quais mui-tas vezes o voto e o comportamento dospopulares em relação à política não sãomais explicados a partir de categorias ouconceitos superados historicamente.

Não podemos mais nos omitir fren-te aos problemas sociais delegando so-mente aos políticos profissionais a ta-refa de resolvê-los. Se a política fazparte da nossa vida e está presente emtodas as relações sociais, porque a par-ticipação do cidadão comum nesse pro-cesso ainda é tão limitada?

Como esperar passivamente que tudose resolva por si só? Cidadania é parti-cipação, antes, durante e após a elei-ção. A única saída é acordar, sair dainércia e enfrentar o grande desafio deassegurar a participação política da po-pulação, pois, só através do exercícioconsciente da cidadania teremos possi-bilidades de questionar o modelo ex-cludente da nossa sociedade, na buscade soluções.

Essa participação, a meu ver, so-mente poderá ser consolidada via Refor-ma Política que enfrente a fragmenta-ção partidária e traga à luz o voto dis-trital e facultativo, no qual o eleitor es-colhe o candidato como representante desua comunidade, onde os problemas, aspropostas e os saberes são mais tangí-veis, e mais fáceis de enxergar pela po-pulação. Afinal, "a vida é um fato local",como diria Chaplin.

A manifestação do eleitor é comouma carta endereçada aos dirigentes po-líticos.

O povo não está indiferente. Comjeito de brincadeira, desconfiado e can-sado de decepções, o povo exerceu suaparticipação política. Dessa vez, a cartaque o povo enviou (aos candidatos e di-rigentes) foi um aviso de que não estámais disposto a assistir passivamente otempo passar sem o surgimento de so-luções efetivas para os graves problemassociais de nossa sociedade. O povo querresultados.

Cabe agora, uma atitude de respei-to e responsabilidade em relação ao fu-turo, sintonizada com os valores sobreos quais se erigiu a civilização: ética,verdade, honestidade, beleza, justiça edignidade.

Cabe também cobrar as propostasfeitas na campanha, para o desenvolvi-mento local.

Resumo da ópera: a vida – comosempre – passou por cima das teorias.O povo falou!

(Republicado por incorreções)

Artigo RINALDO BARROS, professor (rb@opiniaopolitica.com)

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> VICE QUER ESPAÇO PARA O PARTIDO

Segunda-feira O Jornal de HOJE 3Natal, 5 de novembro de 2012Política

Túlio LemosPOLÍTICA - TÚLIO LEMOS - tuliolemosjh@gmail.com / www.tuliolemos.com.br / @tuliolemosrn

CIRO MARQUES

REPÓRTER DE POLÍTICA

A situação em Natal pode aténão estar fácil, com lixo e buracospara todos os lados, a saúde públi-ca em dificuldade, salários atrasa-dos... Contudo, quando chega o finaldo ano, a expectativa é que as ruasestejam enfeitadas e a populaçãopossa assistir a shows de qualidade.Certo? Errado. Precisando contergastos e "enxugar" as despesas, onovo prefeito de Natal, PaulinhoFreire, do PP, revelou que não pre-tende gastar dinheiro público com ostradicionais enfeites natalinos. Fes-tas, só se houver patrocínio integralda iniciativa privada.

A afirmação foi feita em entre-vista ao Jornal 96, da 96 FM. Pau-linho Freire, que assumiu a Prefei-tura após o afastamento de Micarlapor decisão da Justiça (por envolvi-mento no esquema de corrupção de-nunciado na Operação Assepsia), vêcomo prioridade limpar a cidade epagar salários. Por isso, contrairnovos gastos agora seria uma "faltade sensibilidade do gestor. Nós nãopodemos fazer despesa", ressaltou.

Dessa forma, Paulinho Freiredeu uma ideia de como deve ser operíodo natalino na Capital Potiguar."Já existe a árvore lá, nós vamosacender. O que tiver do Natal pas-sado, nós vamos fazer. Agora comoé que eu posso gastar no Natal, noRéveillon, se eu não estou com alimpeza funcionando, se a saúde temproblemas, se a educação tem pro-blema. Acho que é uma questão desensibilidade. Nós não podemosfazer festa se nós não temos o quecomemorar. Natal, infelizmente, nãotem o que comemorar. Nós temosque ter prudência e fazer o que nósjá temos", explicou.

Sobre os shows de final de ano,que viraram tradição desde as ges-tões anteriores, Paulinho Freire ex-plicou que o "Natal em Natal" tempatrocínio da Lei Câmara Cascudo,a Cosern, e que vai se certificar dissopara anunciar se vai ou não haver em

2012. No entanto, antecipou: "Senão for para gastar dinheiro, nósvamos fazer, porque existe o patro-cínio. Se não tiver, se for para gas-tar além do patrocínio, gastar di-nheiro da Prefeitura, nós não vamosfazer".

Com relação as prioridades destegoverno de, aproximadamente, 45dias (se Micarla não conseguir o re-curso na Justiça e voltar a Prefeitu-ra), Paulinho Freire garante que aprioridade é pagar salários. "Nóstemos que trabalhar com responsa-bilidade, porque sabemos que Natalpassa por grandes dificuldades. Nósvamos priorizar o pagamento dossalários. Sabemos que tem boa parteatrasado, estamos trabalhando desdequinta-feira, passamos o final de se-mana trabalhando, para encontrarsoluções. Depois, essa questão dolixo".

CORTES DE GASTOSDentro desse plano para cortar

gastos, por sinal, Paulinho Freireconfirmou o plano de fazer exone-rações de cargos comissionados e,

até, de secretarias inteiras. "Estamostrabalhando de manhã, de tarde e denoite para que possamos achar umasolução. Nós sabemos que vocêquando é de uma empresa privadae você não tem faturamento que con-diz com aquele número de funcio-nários empregados, com aquela des-pesa, você vai demitindo, você vaireduzindo as despesas. É isso quenós temos que fazer. Infelizmente,são 45 dias praticamente. A gentetem que correr. Nós estamos até hojeà tarde ou amanhã de manhã comtodo esse levantamento e nós vamosfazer cortes".

No que diz respeito às secreta-rias, Paulinho Freire avaliou: "todasecretaria tem um prédio alugado,tem carro alugado, tem telefone, temcargos comissionados. Então a gentevai somando isso aí e vai sendo es-tudado. Pedi até quarta-feira (esse le-vantamento), agora tem que ser commuita responsabilidade. Agente temque dizer o quanto vai ser o enxu-gamento, o que a gente vai poderfazer com esse enxugamento".

Paulinho Freire, por outro lado,

fez questão de deixar claro que anecessidade de cortes nos gastos énecessário mesmo que isso não pro-voque mudanças tão significativasnas despesas públicas. "Não possomensurar se vai ser um corte signi-ficativo, mas se for um real, já é umreal. É isso que tenho explicado aequipe que a gente precisa reduzir.E acho até que se isso fosse feitocom mais antecedência, a gente es-taria com uma folga maior".

Além de pagamentos e limpezaurbana, Paulinho Freire prometeutambém recuperar a malha viária deNatal. Pelo menos, o que der parafazer nesse pouco tempo. "Recursode R$ 10 milhões oriundos do Mi-nistério das Cidades para o recapea-mento. Nós vamos recapear 54 ruasde Natal. Fora essas ruas, nós esta-mos também vendo se arranjamosrecursos também para fazer, parale-lo a isso, alguns 'tapa buraco' emNatal. Nós não vamos conseguirfazer todos", afirmou, ressaltando"Não existe mágica. A gente estátentando amenizar os problemas queexistem hoje em Natal".

GESTÃOA cidade de Natal está tão en-

torpecida com o desastre que foi aadministração Micarla de Sousa,que uma simples operação tapa bu-racos nas ruas e a retirada de lixoé suficiente para provocar um'alívio' e achar que tudo pode me-lhorar.

GOVERNOTodas as pesquisas realiza-

das antes e durante a campanhaeleitoral, registraram que os prin-cipais problemas relatados pelapopulação natalense se referemao não funcionamento dos pos-tos de saúde, lixo e buracos. Ouseja: o povo é muito tolerantecom a incompetência. Basta fazero básico para ser consideradobom gestor.

RELAÇÃOA quase futura secretária Virgí-

nia Ferreira, está otimista em rela-ção a mudança de comportamentodo prefeito eleito Carlos Eduardoem relação aos vereadores. Ela achaque a experiência adquirida e a novaformação do parlamento munici-pal, contribuem para a imposição deum diálogo produtivo entre os po-deres.

PASSADOEm sua primeira gestão, Carlos

Eduardo simplesmente desprezavaa Câmara. Enviava projetos quenem seu líder tomava conhecimen-to. Nunca realizou uma reunião debancada e fazia questão que os ve-readores soubessem que ele nãonutria nenhuma simpatia pela Câ-mara. Em 2013 terá que ser diferen-

te. Afinal, nem só de cargos e in-teresses se compõe uma maioria.É preciso algo mais.

COMPROMISSOQuando ainda estava no pro-

cesso de negociação e de articula-ção para sua candidatura a prefei-to, Carlos Eduardo assumiu algunscompromissos políticos, entre eles,com Wilma de Faria e RobinsonFaria. A Wilma, o filho de Agneloprometeu que votará na mãe deLauro para deputado federal; a Ro-binson, a promessa foi de que vo-tará no pai de Fábio para o Gover-no do Estado. Se vai cumprir ounão, é outra história.

SECRETÁRIOUm aliado próximo ao prefei-

to eleito Carlos Eduardo apresenta

três nomes que podem ocupar a se-cretaria de Comunicação a partirde janeiro: Sávio Hacradt, jorna-lista e publicitário muito ouvidopor Carlos Eduardo; Marcos Ale-xandre, há muito seu assessor deimprensa e Heverton de Freitas,que já foi secretário de Comunica-ção na gestão passada.

LUCIDEZO prefeito Paulinho Freire re-

vela lucidez e responsabilidade emseus poucos momentos no exercí-cio do cargo. Tenta por em práticaum corte nos gastos, coisa que dissevárias vezes a própria prefeita Mi-carla de Sousa, que lhe deu poucaou nenhuma atenção e terminou deforma melancólica. Agora, com acaneta na mão, vai praticar o queteorizou.

JOAQUIM PINHEIRO

REPÓRTER DE POLÍTICA

A vice-prefeita eleita de Natal,ex-governadora Wilma de Faria,presidente do PSB no Estado, rei-terou na manhã desta segunda-feiraque não participará da administra-ção municipal e vai exercer o cargode vice-prefeita com discrição. En-tretanto, ressaltou que ficará à dis-posição do prefeito Carlos Eduar-do para missões extraordinárias eassumir constitucionalmente ocargo nos impedimentos do titular,por motivo de viagens, por exem-plo. Ela afirma também que na con-dição de presidenta do partido con-tinuará visitando os municípiosnorte-rio-grandenses para divulgare interiorizar o PSB, além da rea-lização de palestras, encontros eseminários. "Vamos continuar for-

talecendo o nosso partido para ospróximos desafios", disse a ex-go-vernadora, que em 2014 deverá sercandidata a deputada federal.Mesmo não participando pessoal-mente do governo na condição desecretária municipal, Wilma deFaria confirma que o seu partido,o PSB, integrará a administraçãoindicando nomes para compor aequipe da futura gestão. "Cargos enomes faz parte, mas isso é secun-dário", disse ela.

Questionada sobre a expectati-va com relação ao governo CarlosEduardo que se inicia no próximodia 1º de janeiro, Wilma de Fariadiz ser positiva, segundo ela,mesmo diante das dificuldades queo futuro gestor enfrentará. "CarlosEduardo tem experiência e condi-ções de reverter a situação", dissea ex-governadora, citando a coleta

de lixo e a recuperação da saúde pú-blica como principais itens que de-verão ser priorizados. Com relaçãoao perfil da equipe do prefeito deNatal, Wilma de Faria entende que"deverá ser misto, com uma parce-la técnica para corrigir erros técni-cos e outra política para atender asdemandas da população, correli-gionários e aliados".

A vice-prefeita Wilma de Fariatambém emitiu opinião sobre a pre-sença do vice-prefeito PaulinhoFreire no cargo em substituição àprefeita Micarla de Sousa. "Ele tempouco tempo no cargo, mas podemelhorar alguns serviços básicos,principalmente a coleta do lixo e amalha viária da capital", observa,sem no entanto, querer falar sobreo episódio do afastamento da pre-feita de Natal, limitando-se apenasa dizer o seguinte: "não tenho con-

dições de emitir opinião, até porquenão conheço o processo".

EDUARDO CAMPOS Presidente nacional do PSB,

partido da ex-governadora Wilmade Faria, o nome do atual governa-dor de Pernambuco, Eduardo Cam-pos deverá ser disseminado junto aoeleitorado norte-rio-grandense nasvisitas que a vice-prefeita eleita deNatal fará ao interior a partir dopróximo ano. Wilma de Faria nãoconfirma a candidatura do governa-dor em 2014, mas admite que elepoderá disputar a presidência em2018. "Existe uma parte do PSBque defende a candidatura deEduardo Campos em 2014, e outradefende que ele continue aliado deDilma Rousseff na perspectiva deser o seu companheiro de chapa nadisputa pela reeleição.

ETERNO CANDIDATOCircula pela internet, uma espécie de paródia à propaganda da cerve-

ja Skin. Nesse caso, o personagem é o tucano José Serra, freguês de der-rotas para o PT.

Wilma afirma que o PSB vai indicar secretários para Carlos Eduardo

Wilma descarta assumir secretaria na futura gestão, mas quer indicar nomes

Paulinho: “Não podemos fazer festa se nós não temos o que comemorar”

Prefeito Paulinho Freire afirma que vai priorizar pagamento de salários, limpeza pública da cidade e tapa buracos nas vias

Prefeito cobra pagamento doGoverno do RN para limpeza

Além do corte de gastos, Pau-linho Freire defendeu um "pactopor Natal", pedindo mais sensibili-dade do judiciário e do MinistérioPúblico neste momento de dificul-dade. "Sabemos que é difícil. Natalarrecada R$ 60 milhões hoje e temuma folha de R$ 50 e poucos, R$51 (milhões), e tem o repasse cons-titucional à Câmara, a questão dosprecatórios também e algumas ju-dicializações que existem na Pre-feitura e não sobra dinheiro paranada, a verdade é essa".

Contudo, isso não foi só. O novoprefeito pediu também que o Gover-no do Estado, ao menos, pague oque deve para que a Prefeitura mu-nicipal possa investir na limpeza."Infelizmente o Governo do Esta-do está numa situação não muitoboa. Mas fiz um apelo para que elapossa ajudar nessa hora. Existe umadívida da taxa de limpeza com omunicípio, para que ela possa pagaruma parte e a gente possa destinartodo esse dinheiro para limpeza deNatal. Ela foi muito sensível. Sabeda situação que Natal passa e seprontificou a dar uma resposta atéquarta-feira".

Isso porque, segundo o novoprefeito, "com R$ 10 milhões agente faz esse plano emergencial(de limpeza urbana), porque existedívida com essas empresas e a gentetem que chamá-las para fazer umacordo para o pagamento e elas secomprometeriam para fazer a lim-peza e contratar até mais pessoaspara que Natal possa começar o anomelhor".

Paulinho Freire também reafir-mou a necessidade de "novo pactofederativo, porque está a Uniãonuma boa e os municípios...", ava-liou, se referindo ao fato dos repas-ses estarem cada vez mais aperta-dos e o Poder Executivo municipal

tendo as mesmas atribuições. Paulinho Freire também anun-

ciou que marcou para a próximasexta-feira um encontro com os de-putados federais da bancada do RNpara tentar salvar as obras de mo-bilidade urbana de Natal. Alémdisso, quer um encontro tambémcom a promotora de Meio Ambien-te, Gilka da Mata para discutir a re-cuperação do calçadão de PontaNegra.

PARTICIPAÇÃO NA GESTÃOMICARLA DE SOUSA

Com relação a Micarla de Sousae a gestão PV, Paulinho Freire res-saltou que teve uma participaçãomínima e negou ser responsávelpela situação atual. "Cada um temseu estilo de gestão. Eu tenho omeu, ela tem o dela. Várias vezeseu tentei interceder, dei algumasopiniões, mas você sabe que o cargode vice é substitutivo, quando vocêé chamado, você vai, mas geral-mente as decisões são do prefeito",reafirmando que "quando assumi, os32 dias que passei da outra vez, eufiz diferente. Tentei dar uma novalinha a administração, é o que estoufazendo agora".

OPOSIÇÃO AO GOVERNOCARLOS EDUARDO

Afirmando que vai se manterna oposição, mas trabalhando paramelhorar Natal, Paulinho Freire ga-rantiu que trabalha para entregar omelhor relatório possível para o pre-feito eleito Carlos Eduardo Alves,do PDT. "Queremos que o próximogestor tenha condição de conhecera real situação de Natal, para que elenão entre enganado. Ele tem queconhecer tudo. O que é que funcio-na, o que é que não funciona, quan-to se arrecada, quanto se gasta", fi-nalizou o prefeito.

PREFEITO VAI CORTAR GASTOS E AVISA QUE NÃO GASTARÁ DINHEIRO PÚBLICO COM EVENTO “NATAL EM NATAL”Wellington Rocha

Heracles Dantas

Segunda-feira4 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012 Política

C M Y K

DE BRASÍLIA - walgom@uol.com.br

Walter Gomes

O governador Eduardo Campos, do PSB de Pernambuco,fortaleceu o projeto político de sua candidatura à presidênciada República em 2014 a partir dos resultados obtidos na últi-ma eleição. Ele elegeu quase 500 prefeitos e centenas de ve-readores em todo o País, consolidando assim uma boa baseeleitoral.

Neto do lendário Miguel Arraes de quem herdou o caris-ma, Eduardo Campos é habilidoso, trabalhador e representaa nova geração da política brasileira. O governador pernam-bucano é considerado a maior revelação da política dos últi-mos anos.

Entre as suas conquistas estão o bom desempenho no go-verno e os consequentes altos índices de popularidade.

Aliado da presidenta Dilma Rousseff, Eduardo Campos tra-balha nos bastidores a viabilização do seu nome para o cargoatualmente ocupado pela petista a partir de 2015. De origemnordestina, a exemplo do ex-presidente Lula, o governador dePernambuco começa com a vantagem de representar uma re-gião historicamente decisiva nas disputas presidenciais.

A consolidação de uma candidatura forte e competitiva de-penderá, entretanto, das alianças políticas que foram efetiva-das.

Eduardo Campos é seguramente um nome a ser conside-rado e ouvido dentro do processo sucessório presidencial a par-tir de agora.

Coordenador políticoOs vereadores Raniere Barbosa (PRB) e George Câma-

ra (PC do B), que foram eleitos democraticamente pelo votopopular, mas estranhamente estão sendo questionados, de-verão participar da equipe de auxiliares do futuro prefeito deNatal, Carlos Eduardo. Raniere Barbosa, que foi reeleitopara o seu segundo mandato com 5.657 votos será inclusi-ve, o coordenador político do futuro governo municipal juntoo Poder Legislativo Municipal.

Boa alternativaA TV Brasil é uma boa alternativa para o telespectador li-

vrar-se das TVs abertas que se transformaram num verdadei-ro "Aqui Agora". A emissora do governo surpreendeu até oscríticos que recriminaram a iniciativa dizendo que seria umatelevisão "chapa branca". Aconteceu exatamente o contrário,e a TV Brasil apresenta uma programação diversificada comdocumentários, noticiários, entrevistas, esporte, cultura e lazer,além da divulgação das ações do governo, evidentemente.

t Justiça seja feita. Agovernadora Rosalba Ciar-lini tem sido diligente comrelação ao problema daseca. Hoje mesmo ela temreunião marcada para ava-liação do trabalho do co-mitê instalado para essefim. Será no Centro Admi-nistrativo no final da tarde.t Certíssimo o prefeito

Paulinho Freire quando afir-ma que não gastará dinhei-ro público com festas nessefinal de ano. A prefeitura viveuma crise sem precedentena sua história e não tem oque comemorar. Tudo quefor arrecadado tem que serdestinado para melhoria dosserviços básicos oferecidosà população.t O procurador-geral

de Justiça, Manoel OnofreNeto assegura que o afas-tamento da prefeita Micar-la de Sousa do cargo foifeito de forma legal e res-peitando a ConstituiçãoBrasileira. A declaração doprocurador é em respos-ta a questionamentos deque teria havido excessosdo Ministério Público.t Deverão participar do

futuro governo municipal:

Damião Pita (Semop), Ra-niere Barbosa (Sensur), Jus-tina Iva (educação), SávioHackdt (Gabinete Civil),Everton Freitas (comunica-ção), Elequicina dos Santos(transportes). Também estãocotados: Bosco Pinheiro, Vir-gínia Ferreira e AparecidaFrança. Andrea Ramalho,esposa do prefeito CarlosEduardo não deverá partici-par da equipe de auxiliares,pelo menos no primeiro mo-mento. t O vereador Chagas

Catarino, do PP, subme-teu-se a uma cirurgia decatarata e passa bem. Foioperado pelos médicosMarcos Reis e MarceloFaria. O procedimento foiconsiderado um sucesso.t Rivaldo Fernandes,

ativista do PV e agitadorecológico, considera que oPartido Verde saiu-se bemna última eleição. Elegeu 97prefeitos e centenas de ve-readores em todo o País.t Para refletir: "Todo

mundo deseja ter a verda-de do seu lado, mas nemtodo mundo deseja estarao lado da verdade". (Ri-chard Whately).

LEITURA DINÂMICA

Potencial candidato

JOAQUIM PINHEIRO - INTERINO - jtpinheiro@bol.com.br

)( CURIOSIDADE APENASNo entendimento do natalense, diante das dificulda-des enfrentadas pelo atual prefeito de Natal, qual

deverá ser a prioridade de Paulinho Freire nessesdois meses à frente da administração municipal?

PERGUNTAR NÃO PAGA IMPOSTO

Desde que inaugurou, Hospital da Mulher, em Mossoró, é alvo de suspeitas de irregularidades, fraudes e desvios de milhões de recursos públicos

Meses depois, Governo assumeque havia gastos indevidos de R$3 milhões no Hospital da MulherAUDITORIA REVELA UMA SÉRIE DE IRREGULARIDADES NO CONTRATO COM A MARCA

Gestão nova, vida nova no Hos-pital da Mulher, em Mossoró? Nadadisso. Mesmo após ter trocado aAssociação Marca pelo InstitutoNacional de Assistência à Saúde eà Educação (Inase), o Governo doEstado continua tendo dificuldadespara explicar o contrato firmadoanteriormente com a organizaçãosocial acusada de corrupção na ges-tão de unidades médicas em Natal.Isso porque só agora foi divulgadoo relatório da auditória feita pela Se-cretária Estadual de Saúde Pública(Sesap) nos gastos da Marca, ondefoi apontada uma despesa indevi-da de mais de R$ 3 milhões.

E não foi só. Dentro dessas des-pesas da Marca, estão o aluguel deum prédio onde a organização so-cial se instalou para gerir adminis-trativamente o Hospital da Mulher.A novidade sobre isso é que o imó-vel pertence ao novo controladorgeral do Estado, Flávio Anselmo.Na época em que o local foi aluga-do, ele era secretário-chefe do Ga-binete Civil do Estado.

De volta ao relatório produzi-do pelos técnicos da Sesap, foramapontados gastos indevidos naordem de R$ 3,16 milhões. Tudoisso, apenas, nos primeiros mesesde contrato (março a junho). A au-ditoria preliminar tomou como baseas prestações de contas enviadaspela Marca ao Governo do Estado.Depois de junho, vale lembrar, aempresa foi gerida por um inter-ventor determinado pela Justiça.

Além disso, o contrato assinadopelo Governo do Estado com aMarca teve duração de seis meses(ou seja, iria até agosto) e valor demais de R$ 15 milhões.

SEM TRANSPARÊNCIAEm julho, quando a Operação

Assepsia veio à tona, a Sesap sus-pendeu o pagamento do contratoaté que a Controladoria Geral doEstado (CGE) fizesse uma audito-ria nos gastos da Marca. Esse tra-balho deveria ser concluído em 30dias, porém, somente agora, cincomeses depois, foi divulgado.

A falta de transparência nestecaso, por sinal, foi semelhante aausência de divulgação que o con-trato teve quando foi assinado. Afi-nal, Governo do Estado e Marcacelebraram o contrato em março,

publicando apenas seu extrato noDiário Oficial do Estado (DOE).Graças a denúncias feitas pelo de-putado estadual Fernando Minei-ro, do PT, e por servidores concur-sados da Saúde, que não foram con-vocados para trabalhar na unidademédica, é que mais informaçõesforam divulgadas.

O Ministério Público do RioGrande do Norte, inclusive, tam-bém teve dificuldades para receberessas informações sobre o contra-to e, quando as teve, o promotorFlávio Côrte, de Mossoró, apontouum "jogo de cartas marcadas" nacontratação da Associação Marca.Isso porque a gestão estadual con-tatou a Marca e já havia acertadopara que ela administrasse a unida-de médica antes mesmo de decla-rar "situação de emergência" e dis-

pensar a licitação. Foi com base nisso que o MP

pediu até que o contrato fosse sus-penso, que a Marca fosse impedi-da de renová-lo, que o Governo doEstado assumisse a administraçãodo Hospital da Mulher e que osconcursados fossem convocados.Contudo, só o segundo pedido foiaceito.

NOVO CONTRATOContratada para administrar o

Hospital da Mulher no lugar daMarca, o Inase também já estátendo o contrato questionado peloMinitério Público. Afinal, foi aúnica organização social a conse-guir se cadastrar como tal no Go-verno do Estado. Em contato comO Jornal de Hoje, o Instituto ga-rantiu que "não aceita negociaçãoou contrato contra as normas le-gais e morais".

JUSTIFICATIVACom relação ao imóvel aluga-

do (Rua Raimundo Leão de Moura,número 21, tem 115 metros qua-drados de área construída e 360metros quadrados) à Marca, novalor de R$ 2,5 mil, o atual consul-tor-geral do Estado, Anselmo Car-valho, afirmou que "não sabia",porque a negociação tinha sido feitaentre a organização social, a imo-biliária e seu irmão. De qualquerforma, avisou que o contrato dealuguel não se repetirá durante agestão do Inase.

Anselmo, que era Chefe da Casa Civil, é proprietário do imóvel alugado pela Marca

> MÁFIA DOS GAFANHOTOS

TJ diminui pena de Fernando Freirede 84, para seis anos de prisão

Enfim uma "vitória" para o ex-governador Fernando Freire apósuma série de derrotas judiciais. OTribunal de Justiça do Rio Grandedo Norte (TJ/RN) decidiu diminuira pena do político condenado peloesquema dos "gafanhotos". De 84anos de reclusão, a pena de Freireagora é de seis anos em regime fe-chado.

A decisão foi da Câmara Crimi-nal do TJ. O julgamento de recursodo réu foi concluído no último dia 1ºde novembro. O ex-governador haviasido condenado a 84 anos de reclu-são pela juíza Emanuella Cristina Pe-reira Fernandes, da 6ª vara criminal,em outubro do ano passado, por pe-culato e falsidade ideológica.

A magistrada, inclusive, é amesma que recebeu a denúncia sobrea Operação Sinal Fechado, que apurairregularidades na Inspeção Veicu-lar no RN, realizada durante as ges-tões dos ex-governadores Wilma deFaria/Iberê Ferreira de Souza. Nocaso de Fernando Freire, duranteesse período em que foi condenadopela juíza (processo número0023460-11.2005.8.20.0001), eleficou em liberdade.

Aredução da pena, agora, ocor-reu por decisão da Câmara Crimi-

nal do TJ. Na ementa do processo,é possível se destacar que a materia-lidade e autoria comprovadas quan-to ao crime de peculato"; "absorçãoda falsidade ideológica pela pecula-to"; "princípio da consunção"; "con-tinuidade delitiva" e "incidência damajorante prevista no artigo 327, 2ºdo Código Penal ao exercente domandato de governador do Estado",entre outros aspectos.

Essa, vale lembrar, foi uma dasprimeiras vitórias de Fernando Frei-re na Justiça este ano. Em julho, elehavia sido condenado a devolver R$

16,5 milhões aos cofres públicos,por decisão do juiz da 2ª Vara daFazenda Pública, Ibanez Monteiro daSilva, também referente aos "gafa-nhotos".

Para quem não lembra, o "es-quema dos gafanhotos" foi denun-ciado pelo Ministério Público doRio Grande do Norte (MP/RN) eteria ocorrido entre janeiro de 1995a dezembro de 2002. Foi da vice-governadoria, quando FernandoFreire ocupava o cargo no Gover-no Garibaldi Alves Filho, para aGovernadoria, tão logo Freire assu-

miu o Estado. A irregularidade consistia na

concessão ilegal de gratificações degabinete a pessoas sem qualquervínculo com o Governo do Estado.Os pagamentos eram emitidos pormeio de cheques-salário sacados oudepositados em favor dos própriosréus ou de outras pessoas a eles li-gadas. O esquema, segundo o Mi-nistério Público, durou cerca de doisanos e envolvia 13 "laranjas".

A denúncia foi feita depois quediversos contribuintes fizeram a de-claração de isentos junto à ReceitaFederal no ano de 2003 e foram in-seridas na "malha fina" diante dainformação do fisco de que tinhamrecebido rendimentos tributáveisacima do limite de isenção e tendocomo fonte pagadora o Estado doRN, em razão de gratificação de ga-binete, sem que contudo, tivessempercebido tais valores.

Além do valor a ser devolvido,Fernando Freire teve os direitos po-líticos suspensos pelo prazo de oitoanos, e ficou proibido de contratarcom o poder público ou receber be-nefícios ou incentivos fiscais ou cre-ditícios, pelo prazo de cinco anos.Essa, porém, foi apenas uma dasderrotas.

Ex-governador Fernando Freire foi condenado por chefiar esquema de fraude

Arquivo

Arquivo

Wellington Rocha

Segunda-feira O Jornal de HOJE 5Natal, 5 de novembro de 2012

C M Y K

> APENAS TRABALHADORES

A placa ainda é a mesma: Am-bulatório Médico Especializado(AME) de Brasília Teimosa.Porém, os serviços prestados não.A partir desta segunda-feira (5),depois de mais de dez dias fecha-do, o prédio onde funcionou oAME de Brasília Teimosa, dá es-paço ao Centro de Referência deSaúde do Trabalhador (Cerest). Oatendimento médico agora é exclu-sivo aos trabalhadores e a popu-lação que busca o local está sendoencaminhada ao Centro de Saúdeda Família, localizado nas depen-dências do Hospital UniversitárioOnofre Lopes (Huol) e ao CentroClínico Dr. José Carlos Passos, aPoliclínica da Ribeira.

A diretora do Cerest, LieneMedeiros, explica que o Centrofoi criado em julho de 2005 e atéentão funcionava, em um prédioalugado, na avenida Hermes daFonseca. Mas, segundo ela, a pro-prietária do imóvel não tinha maiso interesse em continuar com ocontrato com a Secretaria Munici-pal de Saúde (SMS) e diante do fe-chamento dos AMEs, o Cerest foi

transferido para Brasília Teimosa. "O Centro de Referência de

Saúde do Trabalhador cuida etrata dos trabalhadores adoeci-dos. Temos uma demanda gran-de de trabalhadores da indústriatêxtil, com Lesões por EsforçosRepetitivos (LER) e problemaspsiquiátricos. Aqui, vamos au-

mentar ainda mais a demanda,com profissionais da construçãocivil, da rede de supermercado,enfim, de todos os trabalhadores,tanto da rede pública, quanto pri-vada", destacou a diretora. Paraser atendido, o paciente-trabalha-dor deve portar além dos docu-mentos de identidade, a carteira

profissional de trabalho. O Cerest realizava em média

30 atendimentos por dia. A ex-pectativa é que este número sejamaior a partir de agora e a dire-tora garante que está se preparan-do para absorver a demanda."Aqui a demanda será maior, poisestamos mais expostos, em maiorevidência e localizados em umaregião que concentra inúmerostrabalhadores, mas vamos dáconta da demanda, pois o Cerestnão pode ser descaracterizado",afirmou Liene Medeiros.

O atendimento no Cerest nãoé demanda aberta. O trabalhadortem que marcar a consulta e de-pois de ser atendido pelo acolhi-mento, passar pelo médico do tra-balho. Havendo a necessidade deencaminhamento à outra especia-lidade, a equipe médica do Cen-tro faz a transferência através daregulação às policlínicas onde dis-põe de vagas. Diferente dos AMEsque contavam com inúmeras espe-cialidades, o Cerest dispõe ape-nas de clínica médica, medicina dotrabalho, psiquiatria, psicologia,

fisioterapia e acupuntura, sendoque estas duas ainda não come-çaram a funcionar, pois as salasainda precisam ser adaptadas.

Algumas salas do AME sequerserão utilizadas. As salas, queantes funcionavam a odontologia,serão transformadas em salas defisioterapia. Os equipamentos quenão serão utilizados estão sendolistados para serem encaminhadosao Distrito Leste de Saúde paraabastecer as unidades de saúde.

A abertura do AME trouxeuma falsa esperança aos morado-res, que há dias esperavam pelaabertura da unidade de saúde. Adona de casa Sandra Maria contaque há mais de 15 dias tenta va-cinar o sobrinho, de seis meses."Hoje pela manhã fui informadaque o AME estaria aberto e vimna expectativa de solucionar os

meus problemas, mas me enga-nei. Agora, eles não podem aten-der a população carente que pre-cisa de saúde. Mais uma vez essaPrefeitura mostra o descaso coma população", afirmou.

Kaline Dinara Borges tambémprocurou o antigo AME de Brasí-lia Teimosa na manhã de hoje paravacinar o filho, de cinco meses.Diante da negativa de atendimen-to, Kaline se mostrou revoltada."Agora se não formos trabalha-dores não seremos atendidos? Issoé preconceito e discriminação, poisa Unidade de Saúde é para aten-der todos os moradores do bairroe não só aqueles que trabalham.Tem algum futuro colocar umaunidade só para trabalhador? Meufilho tem cinco meses. Ele temque trabalhar para poder se aten-dido?", indaga a usuária.

Cidade Segunda-feira6 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012

Para Kaline Borges, local deveria continuar a atender todos os moradores do bairro

ROBERTO CAMPELLO

ROBERTO_CAMPELLO1@YAHOO.COM.BR

Durante oito dias, pacientesinternados e funcionários que tra-balham na Unidade de Terapia In-tensiva (UTI) do Hospital Gisel-da Trigueiro - que atualmente fun-ciona nas dependências do Hospi-tal Dr. Ruy Pereira dos Santos - ti-veram que improvisar diante docalor proporcionado pela falta doaparelho de ar condicionado. Istoporque os equipamentos deixaramde funcionar, na madrugada daquinta-feira, dia 26 de outubro,para a sexta-feira, dia 27, duran-te o apagão que deixou boa partedo País sem energia. Na tardedeste domingo (4), o conserto foirealizado parcialmente, mas a ex-pectativa é que nesta segunda-feira(5), a climatização da UTI do Gi-selda Trigueiro seja restabelecidaem sua totalidade.

De acordo com o assessor dadiretoria do Hospital Ruy Pereira,Graciliano Sena, desde a últimaquarta-feira (31), a direção do Hos-pital vem tentando resolver o pro-blema, e a partir da quinta-feira(1º), a empresa começou a resol-ver o problema. Com o apagão,além da UTI do Giselda Triguei-ro, os equipamentos do Centro deRecuperação Pós-Operatório(CRO) e de outra sala do Hospi-tal também foram danificados. Ele

conta que a demora para iniciar oreparo nos equipamentos se deupor questões burocráticas e pornovos problemas que surgiram du-rante o conserto dos equipamentos.

"Desde que tomamos conhe-cimento do problema estamos ten-tando solucioná-lo. Mesmo em ca-ráter emergencial, tivemos que es-colher dentro de três empresasaquela que iria realizar o serviçoe na última quinta-feira ele foi ini-

ciado. Os equipamentos do CROe de outra sala foram logo conser-tados, mas o da UTI apresentounovos problemas que serão resol-vidos até a tarde de hoje", garan-tiu o funcionário do Hospital. "Atemperatura alta causou descon-forto tanto para os pacientes quan-to para os funcionários, mas desdeo início temos tido total atençãocom o problema", completou Gra-ciliano Sena.

Durante os dias de calor, osfuncionários que trabalham na UTIdo Giselda Trigueiro, que dispõe decinco leitos, utilizaram as redes so-ciais para denunciar o descaso coma saúde pública. O diretor do Sin-dicato dos Servidores Estaduais daSaúde (Sindsaúde/RN), Marcelode Melo, visitou a unidade e cons-tatou que a climatização foi resta-belecida parcialmente, mas ouviureclamações dos servidores, pela

demora em solucionar o problema.Marcelo de Melo disse que

"não há justificativa para os oitodias de sofrimento, com pacientesagonizando tanto pela dor, comopelo calor, e os profissionais queforam obrigados a trabalhar emcondições subumanas". Segundoele, após denúncias nas redes so-ciais e na imprensa, o Governo doEstado, através da Secretaria Es-tadual de Saúde Pública, resolveuo problema "em pleno domingo àtarde". "Não foi falta de condiçõese sim, falta de interesse em solu-cionar o problema".

Uma funcionária que trabalhouna UTI do Giselda Trigueiro du-rante os dias de calor, não quis seidentificar, mas classificou o am-biente de trabalho como "Sucursaldo inferno". Segundo a denúncia,a UTI do Giselda se transformou"em um depósito de pacientes,todos graves, sem ventilação deespécie alguma, sendo molhadospelos profissionais de enfermagempara serem refrescados".

De acordo com a servidora, paraaliviar o calor era necessário que aporta da UTI que dá acesso ao cor-redor ficasse aberta, tirando a pri-vacidade dos pacientes, além dedeixar o ambiente propício à pre-sença de moscas. Ela relata que osprofissionais que saíam e entravamem seus plantões traziam ventilado-res para amenizar o problema,

muito embora, o uso de ventilado-res seja contra indicado em UTIs.

REFORMAEnquanto isso, os serviços de

reforma na sede do Hospital Gisel-da Trigueiro vêm sendo realiza-dos simultaneamente no teto doalmoxarifado, que recebe recupe-ração com reforço estrutural, nareforma geral da UTI, onde 35%dos serviços já se encontram con-cluídos, nos banheiros do hospital,com alguns também já concluídos,na Central de Abastecimento Far-macêutico, onde a etapa de fun-dação para a ampliação já foi con-cluída e as reformas estão em an-damento, no almoxarifado, onde50% da reforma está concluída,além da revisão nas instalaçõeselétricas e a reforma do muro.

O local onde funciona o Ser-viço de Verificação de Óbitos(SVO) também passa por refor-ma e atualmente recebe novas câ-meras frigoríficas. As obras noHospital Giselda Trigueirosomam um investimento que ul-trapassa os R$ 2,8 milhões. Alémdas obras em andamento, outrossetores em breve também serãoreformados, como a farmácia demanipulação, o setor de nutriçãoenteral, o setor de endoscopia, asrampas de acesso, a caixa d'água,e uma reforma geral a ser reali-zada no Hospital Dia.

Após oito dias parado, aparelho de ar condicionadoda UTI do Giselda Trigueiro volta a funcionar

UTI do Giselda Trigueiro no prédio original está passando por reforma e foi transferida para o Hospital Ruy Pereira

SEGUNDO A DIREÇÃO, O PROBLEMA FOI CAUSADO APÓS O RECENTE APAGÃO QUE DEIXOU BOA PARTE DO PAÍS SEM ENERGIAHeracles Dantas

AME de Brasília Teimosa passa a funcionar como Cerest

> EXAMES GRATUITOS

Para dar assistência às mulhe-res em relação à saúde preventiva,a Unidade Móvel do SESC Saúdechegou à Zona Norte como umaoportunidade para as mulheres rea-lizarem exames gratuitos de ma-mografias, ultrassonografias ma-mária, pélvica e transvaginal, alémde preventivos e ações educativasem saúde. O projeto desenvolvidopelo Sesc vai de encontro a umacarência no sistema de saúde des-tinado à mulher, que na atualidadeestá cada vez mais dispersa quan-to aos cuidados cabíveis.

A Unidade Móvel é um proje-to pioneiro que foi inaugurado emjulho deste ano, resultado da par-ceria do Sistema Fecomércio/RN,Sesc Nacional, Sesc/RN, Governodo Estado do RN e prefeituras mu-nicipais. O município de Extremozfoi o primeiro a receber a UnidadeMóvel Sesc Saúde, quando foramrealizados, durante dois meses, 573mamografias, 546 ultrassonogra-fias, 832 preventivos e mais de seismil ações de educação em saúde.

"Nós estamos apresentando àZona Norte de Natal uma iniciati-

va pioneira que já teve êxito na suaprimeira experiência. Com essa uni-dade, os serviços de saúde vão paramais perto das mulheres que nãotêm oportunidade de serem assisti-das. Mais de oito mil mulheres fi-zeram o exame de prevenção nessaunidade e tiveram a oportunidadede esclarecimento. Se as consultassão feitas regularmente, é mais fácilidentificar algum problema preco-cemente", afirma a governadoraRosalba Ciarlini, que esteve na ce-rimônia de lançamento da unidadena Zona Norte nesta segunda-feira.

O Governo do Estado se somaa este trabalho, dando continuidadeao tratamento e atenção às pacien-tes que tiverem problemas detecta-dos. "Para que possamos ter melho-rias na assistência e atenção básicana saúde da mulher, os problemasque vão sendo identificados são en-caminhados para a Secretaria Esta-dual de Saúde. A expectativa é queesse atendimento ocorra no temponecessário para atender toda a de-manda", disse Rosalba.

Para agendar os exames de ma-mografias e ultrassonografias, é

necessário apresentar a requisiçãodo médico, CPF, RG, comprovan-te de residência e cartão do SUS.Para marcar os exames preventi-vos, é necessário apresentar CPF,RG, comprovante de residência ecartão do SUS. A Unidade MóvelSESC Saúde Mulher estará reali-zando atendimento de segunda àsexta-feira, das 08h às 12h e das13h às 17h.

"A previsão era de passar 60dias aqui, tempo relativo há trêsmeses. Mas alguns exames já foramsolicitados e esgotaram os númerosde atendimento nesse período. Porisso, resolvemos estender a perma-nência da unidade até que atendatoda a demanda. Em parceria coma Secretaria de Saúde, veremos a ci-dade que tem o maior índice de in-cidência de câncer de mama e úteropara levar a unidade móvel. Nossotrajeto será a partir da carência decada município", explica MarceloQueiroz, presidente do Sistema Fe-comércio/RN.

De acordo com Priscila Serpe-jante, coordenadora de educação esaúde do Sesc, o espaço interno do

móvel comporta duas salas comequipamentos inovadores, como oaparelho de mamografia, conside-rado o melhor tipo existente no Paíse que no estado no existe apenas noInstituto de Radiologia, na Clínicade Oncologia e, agora, no Sesc.

"Nós faremos uma média 240mamografia/mês, 1.050 atendi-mentos de educação e saúde que,além de diagnosticar, é porta deentrada para fazer esses diagnós-ticos em mulheres que possuemalguns mitos e tabus para realizaros exames. Além disso, ainda pre-vemos mais de 480 preventivospor mês", destaca.

Para Rosalba Ciarlini, a atua-ção do Estado com o Sesc aindaverá render mais investimento paraa saúde das mulheres. "Nós vamostentar ampliar essa ideia da Uni-dade Móvel. Com a experiênciajá adquirida em Extremoz, voulevar uma proposta ao Ministérioda Saúde para que a gente possater várias unidades dessa em todoo RN, fazendo exames preventi-vos, identificando as doenças esalvando vidas", disse.

Unidade Móvel do SESC Saúde iniciaatendimento às mulheres da Zona Norte

Heracles Dantas

Banco do Brasil inaugurarádia 9 agência em ExtremoznA Superintendência Estadualdo Banco do Brasil anunciapara esta sexta-feira, dia 9, às17:00 horas, a inauguração demais uma agência no Rio Gran-de do Norte, desta feita na ci-dade de Extremoz, integranteda região metropolitana deNatal.nA nova agência, em fase finalde instalação, está situada naRua Coronel Luiz GonzagaPaiva, próximo ao monumen-to "Menino do Grude", que ho-menageia uma tradição culiná-ria secular da comunidade deExtremoz.nO Banco do Brasil chega aomunicípio beneficiado por umalei aprovada pela Câmara deVereadores e sancionada peloprefeito Klauss Rego, que con-cede isenção de impostos à ins-tituição financeira pelo prazode cinco anos e garante a ma-nutenção de um serviço osten-

sivo de segurança da agênciaem regime de 24 horas.

Equipe da Rui Cadete noHSM ExpoManagementn A HSM ExpoManagement,maior evento anual sobre ges-tão de negócios levado a efei-to no país (que este ano acon-tece em São Paulo, de hoje atéquarta-feira), tem a presençade toda a Diretoria e dos prin-cipais executivos da empresapotiguar de consultoria e as-sessoramento Rui Cadete Con-sultores.n Desde ontem se encontramna capital paulista os diretoresLiane Cadete, Rui Cadete, Ka-rina Dias, Cele Fernandes,Ethel Mesquita, Harrysson Gil-gamesh, acompanhados dos ge-rentes Daniel Carvalho e Fa-biana Cabral.* O evento terá entre seus pa-lestrantes os maiores pensado-res do management da atuali-dade, incluindo muitos nomesinternacionais, que apresenta-rão propostas para superar osdesafios do mundo corporativonos próximos anos.

Governo federal resolveinvestir mais em irrigaçãon O Ministério da Agricultu-ra, da Pecuária e do Abasteci-mento (Mapa) anuncia para2013 a decisão de dar priori-dade à implementação de umapolítica mais agressiva de in-centivo à irrigação no campo,

como forma de incrementar aprodução de grãos e de carnessem ampliar o desmatamentono país.n Segundo declarações do mi-nistro Mendes Ribeiro Filho,as novas tecnologias de irriga-ção são ferramentas importan-tes para impulsionar a produ-tividade agrícola de pequenas,médias e grandes propriedadesrurais, sem necessidade de au-mentar a área agricultável oudestinada à criação de animais.n Pelos números divulgadospelo próprio ministro, o Brasilexplora atualmente uma áreaplantada de 68 milhões de hec-tares de grãos, frutas e fibras,enquanto que na pecuária o es-paço no campo é de 180 mi-lhões de hectares.n A execução de incentivo àirrigação visará tornar mais in-tensivo o uso dessas áreas, re-duzindo a pressão por novosespaços. E para atender as essasdemandas, o Governo Federal,por meio do "Plano Agrícola ePecuário 2012/13", se propõea disponibilizar recursos daordem de R$ 4 bilhões para li-nhas de financiamento comjuro subsidiado e carência detrês até 12 anos.nO objetivo das ações é aper-feiçoar as políticas voltadas àirrigação para ampliar a áreairrigada, aumentar a produtivi-dade e contribuir para a conten-ção do avanço da fronteira agrí-cola.

Segunda-feira O Jornal de HOJE 7Natal, 5 de novembro de 2012Economia

MARCOS AURÉLIO DE SÁ marcossa@jornaldehoje.com.br

HOJE na Economia

MARCELO HOLLANDA

HOLLANDAJORNALISTA@GMAIL.COM

Com um aeroporto internacio-nal em São Gonçalo com sua datade entregue já confirmada para ofinal de 2013 e obras de draga-gem já concluídas no Porto deNatal, a maneira com que o rela-tório da Confederação Nacionalda Indústria tratou o Rio Grandedo Norte no contexto da integra-ção regional promete ainda dar‘muito pano pra manga’.

A começar pela Federação daIndústria do Estado, que endossouo estudo da CNI em nota enviadano final de semana a este jornal.No dia 20 próximo, a Fiern estaráapresentando o projeto NordesteCompetitivo ao Governo e empre-sários, sendo o Rio Grande do Norteo primeiro Estado da região a co-nhecer com mais detalhes suas pro-postas.

O JORNAL DE HOJE buscouesta manhã ouvir algumas das par-tes envolvidas nessa questão, comoo presidente da Companhia Docasdo RN, Pedro Terceiro (vice-presi-dente da Fiern); o secretário de De-senvolvimento Econômico do Es-tado, Benito Gama, que criticou oestudo da CNI, mas sem êxito.Pedro Terceiro alegou que precisa-rá de mais tempo para emitir umaopinião e Benito Gama não retor-nou contato.

Em nota enviada a este jornalpor e-mail, em resposta à reporta-gem em que Benito e o economis-ta Aldemir Freire criticam duranteo relatório, a Fiern alega que nemela ou a CNI desconhecem a rea-lidade do Estado. E acrescenta quea Confederação realizou o estudo doNordeste Competitivo ouvindotodos os Estados através de institui-ções públicas e privadas. "O RioGrande do Norte, inclusive, foi oEstado com maior participação ementrevistas, tendo sido ouvidas, tam-bém, a Sedec, Seplan, Set, Sin e a

Sap, além de Der, Dnit, Coex, Co-dern e Infraero, e empresário", de-fende-se a instituição.

Hoje, o economista AldemirFreire, que na semana passada fezcoro com o secretário Benito Gamaao criticar o relatório, comentouque a "Fiern terceirizou sua respos-ta para a CNI". E reafirmou que orelatório "excluiu o RN do contex-to da logística regional, o que seráextremamente prejudicial para nos-sos planos de crescimento".

O economista, que mantém umblog especializado em indicadoreseconômicos, disse não discutir ofato de que o RN ainda não temcargas que justifiquem alguns inves-timentos, "mas não podemos ficarde fora desse processo de integra-ção, inclusive no que diz respeitoao escoamento da produção, já quetemos um aeroporto importantecom chances competitivas de rece-ber produtos para exportação vin-dos de outros estados", afirmou.

Sobre o argumento de que oEstado não dispõe de condiçõespara construir uma ferrovia que mo-vimente o minério de ferro das re-giões produtoras - contido no estu-do na CNI -, Freire explicou que osrecursos para a construção de umaferrovia de integração pode sair doreconhecido potencial do Estadopara a exploração mineral. "Sim-plesmente nos excluir dessa corri-da é impensável", justificou.

Segundo a nota enviada pelaFiern, o estudo é um planejamen-to estratégico para o transporte decargas da região Nordeste, envol-vendo 13 cadeias produtivas querepresentam 90% do volume demovimentação de cargas da Regiãoe a CNI trabalhou seu conteúdo emtermos regionais.

"A CNI selecionou, inicialmen-te, 196 projetos, sendo 14 para o RioGrande do Norte. Foi feito umcorte, que priorizou, de imediato,aqueles que podem ser desenvolvi-dos durante os próximos oito anos,

com a liderança da iniciativa priva-da. Outros critérios de corte foramtambém levados em conta, quaissejam o retorno do investimento,em termos de economia de trans-porte de carga, os impactos sócio-ambientais positivos e o menorprazo para a taxa de retorno. A Fiernnão descartou os outros dez proje-tos, que também são consideradosrelevantes", diz o texto.

A Fiern, na mensagem, reco-nhece o caráter regional do Proje-to Nordeste Competitivo ao expli-car que o estudo não está funda-mentado nas necessidades geopo-líticas internas de cada Estado esim nas necessidades regionais."Definir os micro-eixos estratégi-cos é uma etapa posterior, que deveser tocada por cada Estado, a exem-plo do que está sendo feito peloGoverno da Paraiba", argumenta.

Continua a resposta da Fiern:"O Governo Federal já se antecipouprojetando investimentos para pro-jetos dessa natureza, envolvendoferrovias, portos, rodovias, aero-vias e hidrovias. Aqui é onde o Go-verno do Estado deve entrar, coma elaboração do plano estratégico delogística de transporte para o RN,que certamente contará com o apoioda Fiern".

Segue a nota: "As limitaçõesda oferta de infraestrutura logísti-ca do RN levam as empresas ins-taladas no estado a selecionaremmodos de transporte inadequadosàs características dos seus produ-tos, e afastam potenciais investi-dores, devido à perda de compe-titividade decorrente dos custos demovimentação, que se tornam maiselevados. Um exemplo disso é oescoamento de minério de ferrode Jucurutu por rodovia, que elevao custo total do produto. Outroexemplo é o do sal, cujo transpor-te marítimo é viável, enquanto amovimentação por caminhão, queainda ocorre, representa cerca de80% do seu preço final".

JH - A senhora considera que oRN pode ficar fora em itens comoferrovia e portos?

Karla Motta - Pelo contrário. Épreciso ligar o RN ao restante doBrasil, planejando a infraestru-tura logística que perpassa o es-tado de modo integrado, o queaté o momento não ocorreu. Pla-nejar infraestrutura logística sig-nifica pensar no futuro que se de-seja e construí-lo. O futuro queexistirá será aquele que nós cons-truirmos! O que tem sido feitono RN é se limitar a atender àsdemandas existentes, e às vezesnem isso.

JH - O que torna o RN interessan-te para investimentos em infraes-trutura?

Karla Motta - O RN é litorâneo,situa-se no centro do Nordestee é um dos pontos brasileirosmais próximos dos demais con-tinentes. Esse é um dos fatoresque levaram a iniciativa priva-da a investir em um aeroporto degrande porte, como o de SãoGonçalo do Amarante, com po-tencial para ser uma porta de en-

trada e saída de mercadorias doestado, da região, do país e docontinente. Mas as cargas mo-vimentadas por via aérea preci-sam do suporte de outros modosde transportes, para que che-guem e saiam desse terminal.

JH - Qual a importância do novoaeroporto nesse contexto?

O Aeroporto de São Gonçalo doAmarante localiza-se próximoda BR 304, que se integra aos es-tados litorâneos por meio da BR101, podendo se articular dire-tamente com o Porto de Natalpor linha férrea, atenuando aslimitações de acesso rodoviáriopor via urbana. Para tanto, aquestão precisa ser pensada demodo integrado pelos planejado-res e gestores estaduais.

JH - O estado apresenta viabilida-de para implantação de ferrovias?

Karla Motta - Em 2002 foi rea-lizado um estudo pela ANTT(Agência Nacional de Trans-portes Terrestres) que indicouviabilidade econômica em res-taurar e reativar as linhas férreas

do RN. Na época não havia via-bilidade financeira imediatapara o projeto, mas as proje-ções indicaram que ela deveriase estabelecer no médio prazo,com o aumento do uso do trans-porte ferroviário decorrente dasua oferta. Como não houvereativação, não houve uso, tam-pouco aumento de demanda.Para ser competitivo o trans-porte precisa ter agilidade e se-gurança, com custos e temposoperacionais compatíveis comas características das cargas mo-vimentadas. Aqui os empresá-rios usam o que existe, contan-do com poucas alternativas. Eos estados vizinhos excluem apassagem pelo RN devido àbaixa oferta de alternativas deinfraestrutura logística. Assimcomo a moderna comunicaçãodesconsidera as fronteiras geo-gráficas, o atual planejamentode infraestrutura logística tam-bém tende a desconsiderá-las,e a projetar equipamentos paraque as cargas sejam transporta-das pelo menor custo e pelomelhor serviço.

Entrevista Karla MottaPresidente da Associação Brasileira de Logística

Relatório da CNI ‘exclui’o RN, dizem os críticosESTUDO BRASIL COMPETITIVO CONTINUA SOB FOGO

Melhoria da malha rodoviária é uma das necessidades do Rio Grande do Norte e Governo Federal já planeja executá-la

Divulgação

Dois "cinco estrelas" natalenses respondempor mais de metade do ISS pago pela hotelarianA notícia é surpreendente, mas absolutamenteverdadeira.nApenas dois hotéis natalenses, localizadosna Via Costeira, respondem sozinhos por maisde 50 por cento do ISS (Imposto Sobre Ser-viço de Qualquer Natureza) recolhido mensal-mente pela rede hoteleira da capital à Secre-taria Municipal de Tributação.nSão eles o Serhs Natal Grand Hotel e oOcean Palace Beach Resort & Bungalows, oprimeiro controlado por um grupo empresa-rial da Catalunha (Espanha) e o segundo pelogrupo potiguar A. Gaspar.

Empregadores devem pagar até 30/11a primeira parcela do décimo terceiron Com a aproximação do final do ano, surge naagenda do empresariado brasileiro e dos empre-gadores em geral a preocupação com um encar-go extraordinário em suas folhas de pessoal, re-presentado pelo pagamento da gratificação na-talina - apelidada de décimo terceiro salário - atodos os empregados formais (inclusive os do-mésticos), encargo esse que pode ser divididoem duas parcelas, a primeira se vencendo le-galmente no dia 30 de novembro e a última em20 de dezembro.nPor liberalidade, é sabido que muitos emprega-dores - entre eles boa parte do poder público fede-ral, estadual e municipal - pratica o pagamento daprimeira parcela do 13º. bem antes do prazo ofi-cial, costume que já se incorporou na tradição davida financeira de muita gente.nMas, pela legislação trabalhista em vigor (Lei4.090, de 13 de julho de 1962), o que é mesmo obri-gatório é que pelo menos 40 por cento do valor aque cada trabalhador tem direito a título de déci-mo terceiro salário lhes sejam repassados pelo pa-trão até o último dia de novembro. E o emprega-dor que assim não fizer fica sujeita a ser autuado

pelo Ministério do Trabalho e Emprego, bastandopara isto que qualquer empregado prejudicado façadenúncia da inadimplência.nAimportância paga a título de primeira parcela serádeduzida do valor total da gratificação devida até odia 20 de dezembro. Não há incidência de contri-buição previdenciária (INSS) nem de Imposto deRenda sobre a primeira parcela. Já na segunda par-cela, além do desconto da primeira, também será des-contado o INSS e o IR retido na fonte (quando hou-ver), sobre o valor total do salário, inclusive da pen-são alimentícia, nos casos em que há a obrigação.nEm relação ao Fundo de Garantia por Tempo deServiço (FGTS), o empregador deverá efetuar orecolhimento sobre cada parcela individualmente.O pagamento do 13º. salário deverá ser feito con-tra recibo, demonstrando ao empregado claramen-te os valores a que este tem direito.

Quinze anos da Oficina da Notícia festejadoscom lançamento da "Empresas & Mercados"nA Oficina da Notícia, principal empresa do RioGrande do Norte na área da prestação de serviçosespecializados de assessoria de imprensa corpora-tiva e estratégias de comunicação com o mercado,está festejando este mês o seu décimo quinto ani-versário de fundação.n Sob o comando dos jornalistas Osni Damásio eRilder Medeiros, a Oficina da Notícia já atua in-clusive além fronteira, atendendo contas de gran-des clientes regionais e nacionais, entre eles a Pe-tróleo Brasileiro S/A - Petrobras, o Midway Mall,o Supermercado Nordestão, entre outros, para oque mobiliza permanentemente uma equipe de de-zenas de colaboradores.n Para marcar o aniversário da agência, será lan-çada no próximo dia 22, durante coquetel come-morativo no restaurante Fogo & Chama, uma edi-ção especial da revista "Empresas & Mercados",com a qual anualmente a Oficina da Notícia apre-senta à sociedade potiguar um perfil da economiado Rio Grande do Norte.

8 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012

C M Y K

Segunda-feiraCidade

O Programa Saúde da Família(PSF), que deveria estar sendo de-senvolvido na unidade de Saúdedo bairro Potengi, na zona Norte deNatal, vem prejudicando diversosatendimentos à população local porproblemas que acometem a estru-tura física e administrativa do es-paço. Além da reforma da unida-de, que está parada há meses, fal-tam materiais básicos de atendi-mento e profissionais para atendera demanda diária. Das quatro equi-pes de PSF, apenas três estão acom-panhando as consultas.

Entretanto, os usuários da uni-dade relatam que os médicos res-ponsáveis por duas dessas equipesnão trabalham conforme norma ad-ministrativa estabelecida. Segundoo diretor da casa de saúde, AntônioMarcos Diniz, as reclamações dosusuários são pertinentes, uma vez

que esses médicos não chegam nema cumprir a carga horária de traba-lho estabelecida. "Os médicos daquirecebem o salário por uma cargahorária semanal de 40h, mas nãochegam nem a cumprir um expe-diente completo", disse.

Antônio informou que as equi-pes de PSF devem prestar atendi-mento laboratorial dentro da uni-dade de saúde e ainda realizar visi-tas a alguns usuários em suas resi-dências. "Mas eles não cumpremcom suas obrigações. Já tentei di-versas medidas para mudar essa rea-lidade, só que em vão", disse o di-retor, que assumiu o cargo na uni-dade há pouco mais de dois anos.Segundo ele, um dos médicos chegaa realizar os 20 atendimentos do diaem um período de uma hora.

"Depois de atender por umahora, ele sai para resolver outras ati-

vidades alheias ao seu trabalhonesta unidade e ainda chega a as-sinar o ponto como se tivesse tra-balhado durante os dois turnos dodia. Infelizmente há pessoas quenascem para ser profissionais e ou-tras que nascem para ganhar di-nheiro da profissão", afirma. Asreclamações dos usuários e obser-vações profissionais da diretoriaforam informadas à coordenado-ria do Programa Saúde da Família,da Secretaria Municipal de Saúde(SMS), que ainda não tomou ne-nhuma atitude quanto aos proble-mas. O Jornal de Hoje entrou emcontato com a SMS e coordenado-ria do PSF, mas não conseguiu re-torno dos responsáveis.

Recentemente uma detenta dopresídio feminino João Chaves pre-cisou ser atendida na unidade e,mesmo possuindo uma das vagas

de atendimento do dia, foi impedi-da de ser consultada por uma dasequipes do PSF. "O médico res-ponsável por essa equipe olhou oprontuário da presidiária, que sofrede hipertensão, e disse que não iriarealizar a consulta porque ela nãoestá inclusa na área de atendimen-to da unidade", disse Antônio Mar-cos, relatando a raiva e constran-gimento sofrido pela presidiária.

O serviço de odontologia ofe-recido pela unidade está interrom-pido há mais de um ano por causados equipamentos que não estãofuncionando. Duas cadeiras estãoquebradas e a Secretaria aindanão disponibilizou a abertura dalicitação que contratará uma em-presa para manutenção dos equi-pamentos. Sem estrutura mínimapara trabalhar, os dentistas estãofazendo apenas o encaminhamen-

to dos casos para Centro Odonto-lógico Morton Mariz e realizan-do ações preventivas nas escolasdos bairros.

Além desses problemas, a uni-dade de Saúde do Potengi vem so-frendo com a interrupção da refor-ma do espaço e com necessidadesde materiais e equipamentos. Desdeo mês de janeiro deste ano que areforma de alguns pontos foraminiciadas, mas ainda está sem prazopara conclusão. A SMS informouà direção da casa de saúde que ter-minou o contrato com a empresaresponsável pelas obras, e aindanão houve a abertura de um novoprocesso licitatório para contrata-ção de uma nova empresa.

Infiltração e mofo são facil-mente visíveis nos corredores daunidade e nas salas da direção ede atendimento, além de locais que

apresentam goteiras. Entre os ser-viços que ainda não foram concluí-dos estão duas salas de atendimen-to, com entulho há mais de doisanos; acessibilidade; retelhamen-to; banheiro para funcionários; es-tacionamento privativo; pintura dasparedes; reposicionamento da placade identificação da unidade desaúde e medidas de segurança.

"Não temos computadores e in-ternet na casa há mais de três anos.Isso atrapalha o funcionamento daunidade. Até as folha de papel eutenho que comprar com meu pró-prio dinheiro para poder fazer aReceita de Controle Especial, ne-cessária para aquisição de remé-dios junto às farmácias, e folha deEncaminhamento. Até o cadeadodo portão de entrada da unidadeeu tive que comprar", afirma o di-retor Antônio Marcos Diniz.

Moradores do Potengi sofrem com problemas deordem física e administrativa na unidade de saúdePROBLEMAS RELATADOS VÃO DESDE A INTERRUPÇÃO DA REFORMA ATÉ A FALTA DE COMPROMISSO DOS MÉDICOS

Reforma da unidade incluía a construção de duas salas para atendimento, mas há mais de dois anos são só entulhos Local está sem nenhum tipo de identificação, pois placa foi retirada no início da reforma e ainda não foi reposta

Fotos: José Aldenir

C M Y K

Segunda-feira O Jornal de HOJE 9Natal, 5 de novembro de 2012Cidade

O Diário Oficial do Municí-pio (DOM) publicou na ediçãoda última sexta-feira algumasmudanças referentes ao sistemade Passe Livre em Natal. A par-tir do dia 15 de novembro, as li-nhas de ônibus que têm origemno mesmo terminal ou bairro nãoirão mais se integrar entre si.Uma comissão organizada pelaSecretaria de Mobilidade Urba-na (Semob) constatou fraudes nosistema de vales-transporte e pas-ses estudantis que são utilizadosatravés do Passe Livre, situaçãoque estava causando um dese-quilíbrio econômico-financeironas empresas.

O Passe Livre foi uma medi-da criada pela Prefeitura Munici-pal de Natal para que o usuáriode transporte público coletivopossa fazer uma viagem, paraqualquer ponto da cidade, pagan-do somente uma passagem no pe-ríodo de uma hora, mesmo quepara isso seja necessária a trocado ônibus.

De acordo com o secretárioadjunto de Trânsito, HaroldoMaia, a utilização do sistema dePasse Livre vinha sendo desvir-tuada, uma vez que os "valeiros",pessoas que compram e vendempassagem nos terminais, estavamfraudando o sistema. "Criamos acomissão para estudar o que es-tava acontecendo e chegamos aessa medida, que foi a mais fácilpara inibir a ação, sem que hajaprejuízo para os usuários", disseo secretário.

Haroldo afirma que as pes-soas estavam utilizando o perío-do permissível de uma hora para"trocar" de ônibus de maneira ile-gal. "Decidimos excluir as linhasque se originam em cada termi-nal no Passe Livre, impedindoque elas possam se interligar entresi. Analisando o caso de um ter-minal que tem duas linhas, porexemplo. Cada linha tem um des-tino diferente. Então não é lógi-co que um usuário pegue umalinha, que tem um determinadorumo e, logo em seguida, peguea outra linha que tem destino di-ferente da primeira", explica.

"O benefício do Passe Livrenão serve para alterar o rumo daviagem do usuário, mas sim umaforma de complementar essa via-gem, sem que ele precise pagarmais de uma passagem. Não po-díamos ficar inertes diante dessasituação. Tudo foi feito a partirde um estudo técnico da Semobpara inibir a ação dessas frau-des. O usuário não será prejudi-cado", reforça Haroldo Maia. OSindicato dos Empresários deTransportes Urbanos de Natal(Seturn) ainda deverá se pronun-ciar em relação a outras medi-das que serão adotadas na mu-dança do Sistema.

Nos últimos meses muitas dis-cussões giraram em torno desseserviço, que garante à populaçãoo reembarque em dois ou maisônibus no período de uma horasem que haja cobrança de tarifaextra. O sistema chegou a ser sus-penso no mês de setembro pelaSeturn em função da revogaçãodo aumento das passagens, ondefoi estipulado o valor de R$ 2,40.

Na época, além da suspensãodo sistema de integração entretransportes coletivos, os empre-sários que compõe o Seturn pro-puseram ao titular da Semob,Márcio Sá, a redução em 10% nonúmero de ônibus circulando emlinhas pouco utilizadas e, por úl-timo, solicitou que a Semob dis-ponibilizasse fiscais de trânsitopara dar mais fluidez ao tráfegoe evitar pontos de congestiona-mento nas vias mais movimen-tadas da cidade, além de coibir avenda irregular da passagem.

Semob altera linhas de ônibus que integravam o Passe LivreMEDIDA ENTRARÁ EM VIGOR A PARTIR DO DIA PRÓXIMO DIA

15 E PASSAGEIROS DEVEM FICAR ATENTOS ÀS MUDANÇAS

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Segunda-feira10 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012 Cidade

Wellington Rocha

ALESSANDRA BERNARDO

REPÓRTER

Cinco homens estão sendo pro-curados pelas polícias Militar eCivil após terem assaltado a agên-cia do Banco do Brasil na esquinadas avenidas Jaguarari e Presiden-te Bandeira, no bairro do Alecrim,em Natal. Os ladrões fugiram le-vando vários malotes de dinheiroque estavam sendo descarregadosno estabelecimento, na manhã dehoje. Durante a fuga, eles troca-ram de carro três vezes.

Segundo o sargento do Bata-lhão de Polícia de Choque (BPCho-que), Joanildo da Costa, toda a açãofoi flagrada pelo sistema de moni-toramento eletrônico da agência eas imagens já foram entregues aospoliciais civis da Divisão de In-vestigação e Combate ao CrimeOrganizado (Deicor), que irá in-vestigar o ataque.

Ele disse que os bandidos es-tavam bem-vestidos, com terno egravata e que não se preocuparamem esconder os rostos durante todaa ação criminosa, que durou cercade dez minutos e causou correriae rebuliço entre os clientes e al-guns funcionários que estavam naagência, principalmente no setorde auto-atendimento.

Conforme as imagens do siste-ma de monitoramento, os cincobandidos chegaram armados compistolas no momento em que os vi-gilantes privados faziam o transpor-te dos malotes de dinheiro para

dentro da agência, por volta das9h30 de hoje. Após atirar paracima, assustando as pessoas, os cri-minosos renderam os vigilantes docarro-forte e os que estavam naagência bancária, que ainda tiveramsuas armas de fogo roubadas.

"Percebemos que a ação foi rá-pida e que eles vieram exclusiva-mente para roubar os malotes queiriam abastecer a agência. Tantoque eles já chegaram de armas empunho, anunciando o assalto e ren-

dendo os vigilantes, tomaram osmalotes e fugiram em seguida, emdireção a Morro Branco", expli-cou o militar.

Apesar da abordagem violen-ta da quadrilha, o gerente da agên-cia bancária, que não quis se pro-nunciar sobre o caso com a im-prensa, confirmou ao sargento doBPChoque que nenhum dos funcio-nários do banco foi ferido ou agre-dido. No momento do assalto, aagência já estava aberta e havia

vários clientes no local.Após toda a ação, os bandidos

fugiram usando um veículo Foxprata, que foi abandonado próximoà agência e trocado por outro au-tomóvel, desta vez, um Siena dou-rado, que estaria dando coberturaaos criminosos.

O delegado da Deicor, Marce-lo Maceiras, esteve no local eouviu, preliminarmente, o gerenteda agência bancária sobre o assal-to. Depois, ele saiu em diligência

para tentar localizar os bandidos edetê-los, na Região Metropolitanade Natal. Ao todo, três equipes daDeicor e homens do BPChoqueestão na busca pela quadrilha.

Segundo o sargento Joanildo,pela forma como os criminososagiram, é provável que o assaltotenha sido planejado com dias deantecedência e ainda que os assal-tantes tenham tido o trabalho demonitorar o movimento na agên-cia e os horários em que os car-ros-fortes faziam o transporte dosmalotes de dinheiro.

Até o final da manhã de hoje,nenhum dos cinco integrantes daquadrilha havia sido identificado elocalizado. Apesar disso, as equi-pes policiais continuam as diligên-cias. O assalto à agência bancáriaem Natal aconteceu no mesmo diaem que o secretário de SegurançaPública e Defesa Social (Sesed),Aldair da Rocha, fará palestra sobreroubos a bancos no Nordeste, du-rante a 3ª edição da ConferênciaAnual de Segurança Pública (Seg-Brasil), em São Paulo. Na ocasião,ele falará também a respeito dasmedidas de combate a este tipo decrime, bem como ao tráfico de dro-gas, roubos de cargas, seqüestrose crimes de pistolagem.

BB DE APODI TAMBÉMFOI ALVO DE BANDIDOSNO DOMINGO

Outra agência do Banco doBrasil foi alvo dos bandidos noRio Grande do Norte, em menos

de 24 horas. Desta vez, a açãoaconteceu no município de Apodi,no Oeste do Estado, ontem à tarde,quando seis homens armados ten-taram arrombar um caixa eletrô-nico com o auxílio de um maça-rico.

De acordo com informações daPolícia Militar, um cliente que en-trou na agência no momento daação criminosa foi rendido e man-tido como refém até os bandidosfugirem do local. Eles também usa-vam máscaras cirúrgicas duranteo fato, para não serem reconheci-dos pela polícia nas imagens dosistema de monitoramento eletrô-nico.

Ainda não se sabe se a quadri-lha realmente conseguiu arrombaro equipamento e levado o dinhei-ro que estava lá, no entanto, teste-munhas informaram à Polícia Mi-litar que os bandidos fugiram emum veículo, não identificado. Naevasão, eles deixaram para trás asmáscaras cirúrgicas e garrafões deágua, usados para esfriar o equipa-mento durante a ação.

A Polícia Civil e a Militar estãoem diligências desde ontem, natentativa de identificar e localizaros seis integrantes da quadrilha,que antes de fugir, danificaram ascâmeras do sistema de monitora-mento eletrônico para evitar o re-conhecimento durante as investiga-ções. A Polícia do Estado do Cearátambém está atenta e auxiliandoas barreiras na divisa com o RuoGrande do Norte.

Quadrilha rouba malotes de agência do BBLADRÕES APROVEITARAM MOMENTO QUE CARRO-FORTE ESTAVA EM FRENTE AO PRÉDIO, PARA ANUNCIAR O ASSALTO

Policiais da Deicor auxiliam nas investigações e tentam localizar o bando que invadiu agência do BB, no Alecrim

> AVENIDA PRUDENTE DE MORAIS

Dois homens bem-vestidos earmados com pistolas renderam asfuncionárias e clientes de uma joa-lheria no Hiper Bompreço da ave-nida Prudente de Morais e fugiramlevando jóias e relógios, na manhãde hoje. A ação foi filmada pelosistema de monitoramento eletrô-nico do supermercado, já que o cir-cuito da loja estava desligado nomomento do crime. O Batalhão dePolícia de Choque (BP Choque)está à procura da dupla.

Segundo uma das vendedorasda joalheria, que não quis se iden-tificar por medo, os dois homenschegaram ao estabelecimento sepassando por clientes e, após per-ceberem que havia pouco movi-mento no local, anunciaram o as-salto. Eles renderam as duas funcio-

nárias e dois clientes e os obriga-ram a agir normalmente, para quenão despertassem a atenção daspessoas que estavam no mercado.

"Eu tinha saído rapidamente equando voltei, a outra vendedoradisse que eu ficasse calma, porqueos dois homens que estavam em péna loja eram assaltantes. Quandome virei, vi a arma de fogo nasmãos deles e fiquei quieta, commedo. Mas, os bandidos aparenta-vam estar tranquilos e só diziamque tinham que agir rápido, antesque alguém percebesse", explicoua mulher.

Após recolher relógios e jóiasque estavam em uma das vitrinesda loja, eles colocaram tudo dentrode uma mochila preta e saíram dolocal, agindo sempre de forma dis-

creta e ágil. No entanto, apesar detudo, um dos vigilantes do estabe-lecimento percebeu que havia algoerrado acontecendo.

Os bandidos fugiram em dire-ção à avenida Antônio Basílio, ondeteriam entrado em um estabeleci-mento comercial, para despistar o vi-gilante, que os seguiu até o local.Após perdê-los de vista, o seguran-ça ligou para o Centro Integrado deOperações em Segurança Pública(Ciosp), avisando sobre o assalto.

Rapidamente, uma equipe doBPChoque foi enviada até o pontoindicado e, após várias buscas nasredondezas, não conseguiu locali-zar a dupla, que fugiu tomandorumo ignorado. Os policiais mili-tares realizaram várias buscas emtoda a região próxima ao supermer-

cado, sem sucesso.Durante as diligências, os poli-

ciais militares chegaram a deter umsuspeito de ter assaltado a joalheria,mas teve que liberar o homem porfalta de provas. Ele não foi reco-nhecido pelas vítimas, que registra-ram queixa na Delegacia de PolíciaCivil. Após o assalto, os funcioná-rios dos estabelecimentos situadosno interior do supermercado fica-ram temerosos que novas ações cri-minosas aconteçam no local.

A Polícia Militar continua asdiligências em toda a região, natentativa de identificar e localizaros culpados. As imagens registra-das pelo sistema de monitoramen-to do Hiper Bompreço já foram en-viadas para a Polícia Civil e deve-rá auxiliar nas investigações.

Dupla assalta joalheria no Hiper Bompreço

> MAIS UMA VEZ

Uma nova tentativa de fugafoi registrada no Núcleo de Cus-tódia da Polícia Civil, no bairro daCidade da Esperança, na zonaOeste de Natal. Desta vez, os pre-sos usaram pedaços de serras eferramentas artesanais para tenta-rem abrir buracos nas paredes daúnica cela do local, que compor-tava 65 presos na manhã de hoje.Durante a última revista realiza-da na cela, foram recolhidos 15telefones celulares, vários carre-gadores, serrilhas e dois pedaçosde maconha prensada.

Segundo a diretora da unida-de, Tânia Pereira, todos os dias hátentativas de fuga no Núcleo deCustódia, bem como a apreensão

de celulares e drogas, que che-gam até a cela pelas mãos dos pa-rentes dos presos, que arremes-sam os objetos embrulhados parao pátio interno do prédio. Atémesmo chocolates recheados comdrogas já foram flagrados pelosagentes policiais que trabalhamlá.

"Realizamos revistas sema-nais e sempre encontramos essesitens. Já chegamos ao ponto deencontrarmos chocolates e bom-bons recheados com drogas, le-vados por familiares ou jogadospor cima do muro, para o pátioque dá acesso à cela dos detentos.Também recolhemos armas arte-sanais e até tesouras e facões, que

são usados por eles para escava-rem as paredes nas tentativas defugas, que também acontecemcom bastante frequência", expli-cou Tânia.

A diretora disse que o núme-ro de presos no local está dimi-nuindo aos poucos, graças às pri-meiras transferências de detentosdo Centro de Detenção Provisó-ria (CDP) de Pirangi, na zona Sulde Natal, para o Pavilhão 5 da Pe-nitenciária Estadual de Alcaçuz,que foi liberado na semana pas-sada.

"Com a liberação do pavilhãonovo em Alcaçuz, o CDP de Pi-rangi passou a oferecer um nú-mero maior de vagas para nós, o

que diminuiu o total de presosaqui. Mas, apesar disso, o prédioque o Núcleo ocupa hoje não ofe-rece as mínimas condições, já queos presos já arrebentaram as pa-redes e a grade toda durante asfugas e tentativas", afirmou Tânia.

Ela disse que, apesar de tudo,a expectativa de que os presosque estão hoje no Núcleo sejamtodos transferidos para o CDPainda é alta. "Estamos aguardan-do uma resposta positiva do Go-verno do Estado, para a soluçãodesse problema que só cresce. Vi-vemos na iminência de uma fugaem massa, por causa das condi-ções da estrutura física do prédioe todos sabem disso", falou.

Presos tentam escapar do Núcleo de CustódiaWellington Rocha

Heracles Dantas

Celulares, carregadores, serras e pequena quantidade de maconha: apreendidos

Bandidos renderam funcionárias e fugiram em direção à avenida Antônio Basílio

Segunda-feira O Jornal de HOJE 11Natal, 5 de novembro de 2012CidadeCidade

João Ricardo Correiajornalistajoaoricardocorreia@gmail.com / @joaoricardo_rn

Nos momentos de seca, quando o sofrimento é grande para milhares de pessoas, ani-mais e plantas, galhos que já foram repletos de folhas verdes são dominados pelos tons decinza, mas enquanto podem eles resistem, não se curvam e, o melhor, estão sempre dire-cionados para o alto, de onde vêm as graças e as boas notícias. Rastejar na hora do deses-pero é até aceitável, mas insistir em ficar nessa posição é para quem não tem fé em Deuse acha que o amanhã não existe. Existe, sim. Para quem desejar vê-lo. E vivê-lo.

Sempre para o alto

LIBERDADEO evento Liberdade na Es-

trada, promovido pela ONG Es-tudantes pela Liberdade, é umciclo de palestras proferidas poruma caravana de estudiosos e li-deranças do pensamento liberalno Brasil, que vem percorreren-do 11 capitais, dentre elas Natal.

LIBERDADE 2O título do encontro é "Bra-

sil, país do futuro até quando?"e será hoje, segunda-feira, às 19horas, no auditório do Centro deCiências Humanas, Letras eArtes da UFRN, com entradagratuita. Um dos palestrantesserá Fábio Ostermann, diretorexecutivo do Instituto Liberda-de e diretor de formação do IEE(Instituto de Estudos Empresa-riais), gerente de Relações Ins-titucionais do Ordem Livre, co-fundador e presidente do Conse-lho Consultivo da EstudantesPela Liberdade.

MÚSICANovembro será o mês da mú-

sica para a Secretaria Extraordi-nária de Cultura e Fundação JoséAugusto (Secultrn/FJA) com ociclo de oficinas "O Som dosClássicos", que dará o tom com310 horas de aulas de capacitaçãoe formação musical abordandomúsica clássica, popular e técni-ca para montagem de estúdio. Aabertura oficial será hoje, às18h30, o Salão Nobre do TeatroAlberto Maranhão, com palestrade Cláudio Galvão, doutor emHistória pela USP, abordando otema os clássicos potiguares: Oria-no de Almeida, Osvaldo de Sousa,Waldemar Almeida, fazendo umaviagem no tempo, contando e re-descobrindo os grandes clássicosdo Rio Grande do Norte.

BANDIDOSA bandidagem está cada dia mais ousada e destemida. Reforçar o po-

liciamento é válido, investir em segurança, também. Mas a classe políti-ca brasileira deve promover, urgentemente, alterações nas leis, punindocom rigor os marginais, evitando que as brechas existentes na legislaçãopermitam que os vagabundos ganhem a liberdade facilmente. Marginaisque cometem crimes mais graves, que por azar da sociedade escapem dostiroteios com policiais, merecem punição com prisão perpétua. E quemfacilitar fugas deve ser condenado com o mesmo rigor.

LEITURAUm acervo contendo 360 obras foi selecionado para integrar o Pro-

grama Nacional Biblioteca da Escola no próximo ano. O resultado da ava-liação pedagógica foi divulgado e publicado no Diário Oficial da União,semana passada, pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Se-cretária de Educação Básica (SEB). O PNBE 2013 atenderá mais de 12,3milhões de alunos dos anos finais do ensino fundamental além de, apro-ximadamente, 7,5 milhões de alunos do ensino médio - com orçamentoprevisto de R$ 75 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação (FNDE), para aquisição e distribuição das obras. Serão distri-buídos três acervos distintos, com 60 títulos cada, totalizando 180 títu-los, para os anos finais do ensino fundamental e na mesma quantidadepara o ensino médio.

COMUNICAÇÃOO grande aperreio dos últimos dias, desde a vitória de Carlos Eduar-

do, é saber quem será o secretário de comunicação de Natal. O que temde jornalista engordando. É café-da-manhã, almoço, lanche, jantar e mui-tas conversas. É bom ficar de olho na Junta Comercial do Estado. Mui-tas empresas prestadoras de serviço surgirão. Mas, segundo fontes do co-lunista, os espertalhões não terão suce$$o.

PROTESTOJuízes federais e trabalhistas insatisfeitos com os próprios salários

prometem parar de trabalhar nas próximas quarta e quinta-feira para darvisibilidade à causa. O movimento é liderado pelas duas maiores entida-des de classe das categorias, a Associação dos Juízes Federais do Brasil(Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho(Anamatra). As entidades, que representam cerca de 5 mil juízes, aindanão sabem qual será a taxa de adesão nem os efeitos da greve para a so-ciedade. O salário inicial da categoria gira em torno dos R$ 22 mil.

De virara cabeça Se eu fosse Paulinho Freire, eu iluminaria Natal. Só assim, davapra gente desviar melhor da buraqueira no chão!

Wellington Rocha

DATEMI UN MARTELLOFalta um prego para cerrar o caixão palmeirense. Seperder do Fluminense, domingo (11) em Presidente Pru-dente, e o Bahia vencer o combalido Cruzeiro, em BeloHorizonte, o alviverde pisará no Frasqueirão e ondequer que o América jogará no ano que vem.

SINTOMAEstudando para concurso virou mantra para desempre-gados ou para quem busca 'estabilidade' financeira. Parao país, no entanto, é péssimo sinal, com Papai-Estadocada vez mais inchado, em detrimento da iniciativa pri-vada.

LIVRAÇOEstou lendo "A Imaginação Econômica – Gênios quecriaram a economia moderna e mudaram a história", deSylvia Nasar. O livro recebeu críticas altamente positi-vas, sobretudo por facilitar a compreensão de um temasisudo ao partir de minibiografias de pensadores comoKarl Marx, Alfred Marshall e Irving Fischer.

LIVRAÇO - IIÉ daqueles que não desgrudam de nossas mãos. Bem con-textualizado, rico em curiosidades sobre os persona-gens e dados históricos relativos às nações mais ricasdo planeta. A alemã é autora de "Uma Mente Brilhan-te", cuja história do matemático John Forbes Nash foiadaptada para o cinema (com Russell Crowe no papelprincipal). Até o final da semana, farei uma resenha.

ADORAMOS VIOLÊNCIAÉ facada nas costas, no pescoço e tiro pra todo lado. Todo

final de semana é a mesma história. A realidade da pe-riferia natalense tem enredo guatemalteco, sem que oshabitantes do principado Tirol-Petrópolis corrijam otexto mal escrito.

NANA E SANDYCom Gusttavo Lima e Michel Teló de embaixadores dacultura brasileira no exterior, nada mais justo que NanaGouveia, aquela que escrachava o derrière na míticaBanheira do Gugu, para demonstrar nossa solidarieda-de com a tragédia do furacão em solo americano.

4 ANOS PERDIDOSSão incontáveis as vezes que secretários municipais vie-ram à público dizer que, após quase quatro anos, "esta-mos fazendo um estudo", "um levantamento da situa-ção". Hoje cedo foi a vez da atual secretária adjunta desaúde soltar a balela quanto ao caso das AMEs.

4 ANOS PERDIDOS - IIA mesma conversa foi dita por Carlos Paiva, o multiu-so do PV, quanto ao calçadão de Ponta Negra. Sinais dedeterioração eram vistos por turistas e nativos há tem-pos, o povo da UFRN alertava para a iminente catás-trofe, e o "estudo" comendo solto.

PATRIMÔNIOAssim como o Egito teve parte de seu acervo históricousurpado por ingleses, franceses e norte-americanos,agora a Turquia reivindica a devolução de antiguidadesfurtadas quando da dissolução do Império Otomano.Uma campanha agressiva tem tirado o sono de direto-res de importantes museus.

Todos sabem daimportância que aleitura tem naformação de umser humano. Amídia, os órgãospúblicos e osamigos estão aípara desfazerqualquer mal en-tendido. Masquem realmentelê com os filhos?Quem tem pa-ciência de sentarcom os pequenose passar minutos,horas lendo histó-rias nem sempreatrativas para umadulto?Serei breve e nãogastarei seutempo com refle-xões profundas(até por falta decapacidade deminha parte, semfalsa modéstia)sobre o ato de ler.Isso fica para osmestres em litera-tura, geralmenteuma gente chata que mais complica que destrava a falta de hábito do brasileiro de interagir com umlivro.A grande maioria dos pais fecha os olhos para a situação. É comum visitarmos casas boni-tas, bem decoradas, que custaram uma nota preta, sem um mísero livro nas estantes ouaparelhos que embelezam salas e escritórios. O que impede a simpatia inicial por aquelemundo colorido, cheio de figuras e palavras que transformam a vida de qualquer um.Mais fácil é comprar um computador ou celular moderno. Ali uma criança de sete, oitoanos está solta para abreviar descobertas e deixar progenitores em paz, na reclusão deseus quartos. Daí a quantidade de gente bem nascida e ignorante, de baixos valores mo-rais e poder criativo - o jovem padrão da classe média natalense é de uma limitação inte-lectual atroz.Rios de dinheiro são gastos em cosméticos, roupas, carros, eletroeletrônicos, cerveja, dro-gas, etc, sem que o menor interesse seja demonstrado pelo consumo de arte. E aindafazem piada com quem está do outro lado da moeda. O aculturamento é parte essencialdessa gente - depois não reclamem da violência que bate cada vez mais forte em nossaporta.Nossas bibliotecas, museus, teatros são fracos pela baixa procura ou a baixa procura éocasionada pelo investimento quase inexistente dos governos, ao longo das décadas, quegera produtos no máximo medianos, e por pessoas que jamais incentivam a prática dentrode casa? Não sei. Enquanto pensa na resposta, passe em uma livraria e compre o brinque-do mais legal que seu filho pode receber.

O brinquedo mais legalO brinquedo mais legal

Alex Medeirosalex.medeiros1959@uol.com.br INTERINO - CONRADO CARLOS - ccpsilva@hotmail.com

PARA OUVIRUma das melho-res bandas surgi-das nas últimasdécadas, a im-pressionante

dupla The BlackKeys será umadas atrações do

Lollapalooza Bra-sil 2013, versãolocal do evento

norte-americanoorganizado emSão Paulo, que terá cobertura especial d'O Jornal de Hoje. São sete discos de revitalização

na sonoridade dos anos 1970, como poucos conseguiram fazer. É impressionante o que ape-nas dois caras, Dan Auerbach (voz e guitarra) e Patrick Carney (bateria), conseguem tirar deseus instrumentos. Compre urgente os discos "Brothers" (2010) e "El Camino" (2011), para

começar, e veja todos os clipes no Youtube. Verá que nem tudo está perdido no rock.

wALIÁS......mesmo sendo o prefeito eleitoCarlos Eduardo Alves adversáriopolítico do casal Rosado, Wilmaacredita ser fundamental que hajadiálogo entre Executivo estaduale municipal, pois em alguns seto-res as duas gestões dividem averba para a realização e manu-tenção de obras.

>>>Porém, ela destaca que a próxi-ma gestão vai mesmo é procurarrecursos diretamente em Brasília,através do Governo Dilma Rous-seff.

>>>Afinal, os contatos são bons: PTe PSB.

wALMIR NA TELAComunicador de primeira linha, overeador eleito Luiz Almir voltoucom tudo e mais um pouco para atelinha da SimTV, hoje, no inícioda tarde.

>>>Entre outras coisas, reforçou que oprograma direcionado “para opovão” é o que dá audiência na te-levisão! E soltou frases como: “Atéo furacão Sandy nos EUA foi culpade Micarla!”.

Segunda-feira12 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012 Cidade

Daniela Freire

...do jornalista e blogueiro

Ailton Medeiros: “Para

que serve o MP? A Assem-

bléia Legislativa? O Poder

Judiciário? O RN está

sendo governado pelo ma-

rido da governadora! Ele é

um maluco!”;

...do senador José Agripi-

no: “Crescimento pífio:

indústria brasileira fica

na lanterna entre 26 paí-

ses emergentes”;

...do blogueiro Bruno Gio-

vanni: “Natal sem decora-

ção Natalina um ano não

vai matar ninguém. Agora,

com salários atrasados e o

povo sem atendimento na

saúde, marca para sempre”.

GIRO PELO TWITTER

w SONHO POSSÍVELEntrevistado hoje pela manhã na 96FM, oprefeito de Natal Paulinho Freire, vereadoreleito na capital e ex-vice de Micarla deSousa, não descartou totalmente a possibi-lidade de a bancada do seu partido, o PP, naCâmara Municipal se aliar ao futuro prefei-to Carlos Eduardo Alves.

>>>Isso mesmo! “No início, vamos permane-cer na oposição, vigiando as primeirasações”, disse ele, deixando nas entrelinhasque, quem sabe, depois do “início” as coi-sas podem mudar.

>>>Detalhe é que a turma pepista será das maio-res na Casa, com cinco vereadores na com-posição, o que deverá ser sonho de consu-mo do prefeito pedetista...

wPROJETO ESCONDIDOA mesma emissora de rádio, Paulinho Frei-re descartou entrar na disputa pela presidên-cia da Câmara Municipal.

>>>Porém, há muito tempo fontes seguras ga-rantem o contrário. Inclusive, o nome dePaulinho figura entre os cotados para a vaga.E, segundo um observador mais atento, asdeclarações contrárias do agora prefeito deNatal não passam de uma estratégia...

>>>Ele garantiu à coluna que “no fundo, Pauli-nho tem a intenção de disputar a cadeira” hojeocupada pelo vereador Edivan Martins (PV).

>>>O tempo dirá...

wAGRADECIMENTO E DESCANSODepois de circular pelos principais gabi-netes dos ministérios em Brasília em buscade verba para dar continuidade a projetospara Natal, nos primeiros dias dessa se-mana, o prefeito eleito Carlos EduardoAlves embarcará na quarta-feira para oRio de Janeiro.

>>>Por lá, dois compromissos esperam o pede-tista: visita à sede do PDT e descanso coma família.

w IN LOCOAida à sede do partido tem um objetivo: agra-decer o apoio recebido durante a campanhaem Natal.

>>>Carlos Eduardo obteve empenho total da le-genda para a sua eleição e quer demonstraro reconhecimento indo pessoalmente aoschefões pedetistas.

w ‘RAVENGARISMO’MAIS QUE INSTALADOO deputado estadual Fernando Mineiro, o pe-tista ‘super-bem-votado’na eleição em Natal,disse não ter se surpreendido com a nomea-ção de Carlos Augusto Rosado na Casa Civildo Governo da esposa Rosalba Ciarlini.

>>>Na opinião dele, “o ‘ravengarismo’ se ins-talou há muito tempo no RN”.

>>>Afinal, não é de hoje que a gente sabe da par-ticipação de Carlos Augusto “de fato” noGoverno. Agora, só foi lhe dado o “direito”de administrar.

>>>O problema que muitos enxergam é que ovoto do povo não foi dado a ele!

wELA TAMBÉM ACHAFalando nisso...

>>>...a vice-prefeita eleita de Natal Wilma deFaria concorda com o petista quando oassunto é o marido da Rosa no poder: aúnica mudança foi que se tornou oficiala influência de decisão de Carlos Augus-to no Governo.

>>>Para Wilma, segundo confidenciou à colu-na, quem ganhou com isso foi Rosalba. “Pelomenos agora ela não precisa sair da Gover-nadoria para despachar com o marido emcasa, pois ele já vai estar lá numa sala aolado”, comentou a pessebista.

POLÍTICA E SOCIAL - daniela.freirecosta@yahoo.com.br

A empresáriaLuiza Medeirosacaba de chegar daTurquia. Ela conferiu os atrativos de Istambul e Capadócia que fazem partedos roteirosespeciais (e acessíveis)oferecidos paraos clientes daKLP Turismo

Cedida

Leila e Ricardo Miranda no Oktoberfest

do Berlin Bar

Joáo Neto

Marlene Lira, Marlene Oliveira e Violeta Maia na abertura do Italianíssimo

Desaboya.com

Janna e JihaneChalita

circulando pelo Pitanga neste

fim de semana

Bobflash

Wellington Paim e Lurdinha

Alencar curtindo o Oktoberfest

do Berlin

Desaboya.com

Têca no SPFW

inverno 2013

Mulheresnofds

Caos registrado: coluna

"SobeDesce" darevista Veja da

semana tambémdestacou o

afastamento de Micarla de

Sousa da Prefeitura de

Natal. A notíciarepercutiu "bem"

na mídia nacional...

Cedida

A edição do Carnatal deste anopromete ser realizada com grandesnovidades e segurança reforçadapara os foliões. Após anunciar o re-torno do corredor da folia, que foiextinto no último ano por mudan-ças estruturais no percurso, a Des-taque Promoções e o Governo doEstado certificaram que a segu-rança preventiva e ostensiva noevento será mais forte este ano.Um maior número de agentes daPolícia Militar, Polícia Civil, doCorpo de Bombeiros e do SAMUagirão nas ações de socorro, garan-tindo a manutenção da tranquilida-de do público participante.

Em audiência realizada na úl-tima terça-feira com os diretoresda Destaque Promoções, a gover-nadora Rosalba Ciarlini foi apre-sentada à programação do eventoe, na presença de representantesauxiliares do estado e das forçasde segurança, garantiu que equipesde segurança estarão reforçadas nosblocos, realizando a fiscalização doevento na entrada do corredor dafolia e em todo o percurso.

"A audiência com a governa-dora serviu para reafirmarmos ocompromisso de apoio ao eventocom relação à segurança públicaostensiva. Deveremos empregaruma média de 1.500 policiais mi-

litares por dia durante os quatrodias de evento. Além de toda asegurança física, os agentes esta-rão fazendo também o monitora-mento eletrônico do evento", disseo Coronel Araújo, comandante daPolícia Militar.

Outra novidade anunciada pelaequipe promotora do evento é a

volta das arquibancadas. Serão doispontos de arquibancadas no per-curso, sendo um localizado na Pru-dente de Morais, onde no ano pas-sado eram os camarotes, e outroentre as avenidas Lima e Silva eRomualdo Galvão. Já os camarotesserão instalados entre a Prudentede Morais e a Avenida Lima e Silva.

Segundo Iraci Azevedo, coordena-dora de produção do Carnatal, asobras da estrutura já começaramnesta semana. "Já que as primeirasobras são feitas dentro do espaço docomplexo Arena das Dunas, aindanão conseguimos visualizar, masjá iniciamos a construção da estru-tura desde segunda-feira (29). Acre-

dito que nos próximos dez dias játeremos as primeiras estruturas vi-síveis", disse.

Este ano a festa acontece noperíodo de 6 a 9 de dezembro.Nos quatro dias de folia, algunsdos maiores artistas da músicabaiana animarão o público, entreeles o Chiclete com Banana, Ivete

Sangalo, Asa de Águia, Tomate,Netinho, Tuca Fernandes, Ricar-do Chaves e Cláudia Leite, comdestaque ao primeiro ano de par-ticipação da dupla Jorge e Ma-teus, que irá liderar o bloco Pir-raça. As vendas dos blocos estãosendo feitas na Central do Car-natal, no Natal Shopping.

Edição deste ano terá uma média de 1.500 policiais militares diariamente, durante os 4 dias do eventoAgentes atuarão tanto na segurança física, como no monitoramento eletrônico da micareta

Segunda-feira O Jornal de HOJE 13Natal, 5 de novembro de 2012Cidade

Cena UrbanaVICENTE SEREJO - serejo@terra.com.br

Destaque e Governo garantem segurança no CarnatalALÉM DO RETORNO DO CORREDOR DA FOLIA E ARQUIBANCADAS, SEGURANÇA PREVENTIVA E OSTENSIVA SERÁ REFORÇADA

O Ministério Público do Traba-lho (MPT) posicionou-se firme-mente neste ano para garantir queos trabalhadores do evento tenhammelhores condições de trabalho. Aprincipal questão abordada entre oMPT e a Destaque foi a situaçãodos "cordeiros", aquelas pessoasque ficam segurando as cordas dosblocos, sinalizando com o cordãoa área de isolamento de cada bloco.

A empresa promotora do Car-natal se comprometeu a informaras condições de trabalho, condi-cionando a prestação do serviço decordeiro à vigilância, alimentaçãoe segurança do trabalho, como as-sistência de médicos, engenheiros

e técnicos. A Destaque Promoçõestambém terá que apresentar umlaudo técnico descritivo das ativi-dades, com base nos programas le-gais sobre ambiência, medicina,saúde, segurança e ergonomia dotrabalho.

De acordo com a ordem do juizDilner Nogueira, da 1ª Vara do Tra-balho de Natal, cada cordeiro re-ceberá uma cartilha explicativacom seus direitos e deveres. Elesainda receberão Equipamentos deProteção Individual (EPI) e Cole-tiva (EPC). Ainda de acordo comas cláusulas, não poderão ser con-tratados para trabalhar durante oCarnatal menores de 18 anos, ges-

tantes e idosos, com idade igualou superior a 55 anos.

"Nós já garantíamos em todosos anos do evento os equipamen-tos de proteção para todos os cor-deiros. A novidade para nós esteano é a proibição de mulheres grá-vidas, já que para nós fica difícilidentificar qual mulher encontra-senesta situação. Mas iremos cumprirtodo o acordo firmado com oMPT", disse a coordenadora deprodução Iraci Azevedo. Iraci nãosoube explicar se serão feitos exa-mes de admissão nos trabalhado-res, o que identificaria o caso dasmulheres gestantes.

Um dos pontos avaliados no

acordo garante que os cordeirospossam deixar seus postos de tra-balho para realizar as necessida-des fisiológicas em qualquer ho-rário ou local do percurso, sem li-mite do número de vezes, de acor-do com as suas necessidades. Aindasegundo o acordo, a Destaque tam-bém deverá contratar seguro devida e de invalidez permanente,contra acidentes pessoais, indivi-dual ou coletivo, no valor mínimoindenizatório de R$ 20 mil. Casoa Destaque não cumpra todas ascláusulas, será multada em R$ 1mil, limitada ao valor máximo deR$ 100 mil por cláusula descum-prida e por trabalhador.

Cordeiros terão melhores condições detrabalho, garante Ministério Público

Heracles Dantas

Nunca tive muita certezado que desejou dizer opoeta Ivo Filho - nome

literário do professor FranciscoIvo Cavalcanti - quando confessouter n'alma ficções risonhas. Co-nheci de cabelos brancos alvejan-do o espaldar de sua cadeira depalhinha que balançava levemen-te na sala da casa da Av. Rio Bran-co, esquina com a Rua João Pes-soa. A Natal daquele tempo, defins dos anos sessenta, passavapor seus janelões sempre abertos,onde os amigos paravam para aprosa ligeira com o velho mestre-escola.

Fui menino ouvindo a minhamãe cantar a modinha 'O Poeta ea Fidalga' que sabe até hoje, decor e salteado, como as tabuadasda infância. Aprendeu com aminha avó Edith e, às vezes, asduas entoavam num dueto choro-so seus versos derramados quecontam a história de um pobrepoeta, triste e abandonado, numa noite tão fria de uma tão de-serta rua. Um dia Elenir Fonseca perguntou se aqui tinha a letra.Uma amiga desejava lembrar a infância. Foi então que fui mevaler do livro de Cláudio Galvão.

Há coisas assim, Senhor Redator, que nos perseguem comonuma fina sintonia com cada história de vida. Uma noite, entreum uísque e outro na casa do professor Oswaldo de Souza, ecom ele ao piano, cantei a modinha. A voz foi reprovada detão desafinada, mas a letra saiu inteira como num jorro de sau-dade. Oswaldo ficou surpreso e então contei: trazia da infân-cia, como herança guardada na memória. Ainda tenho nos ou-vidos a voz afinada da minha avó naquele 'quererás que eu ador-meça neste frio?'.

Quando é agora, e depois depercorrer o texto do professorCarlos Gomes nas orelhas danova edição de 'Chrysanthemos'feita pelo Sebo Vermelho, como lírico prefácio de HenriqueCastriciano, e de caminhar,verso a verso, poema a poema,todo o livro, chego à sua últi-ma página e vejo a letra de 'OPoeta e a Fidalga'. Como numencontro mágico, ensaio a ré-cita e vou ouvindo, como senascesse no silêncio da sala, avoz da minha avó puxandoaqueles versos tristonhos quefalam da carne do amor.

Há anos e anos, tenho aquidois exemplares de ModinhasPotiguares, de Gumercindo Sa-raiva, naquela pequena ediçãoda editora Saraiva. Um delesandou um tempo nos olhos daminha mãe que sabe cantar al-gumas modinhas, mas depois seuniu ao outro e hoje os dois

andam aqui acalentados pelo silêncio cúmplice desses livros ve-lhos. Depois veio a grande e insuperável pesquisa de CláudioGalvão reunindo a história, as letras e as partituras de mais deum século daquele doce lirismo modinheiro.

São as bagagens da alma, Senhor Redator, que cada um denós guarda num daqueles salões da saudade. Os cacarecos davida vão ficando como as garrafas velhas e empoeiradas quejá não brilham nos oitões da casa da infância. E, no entanto,estão lá. Guardando nossos gênios que um dia vão fugir e dan-çarão sobre o abismo do tempo que passou. Que importa quemuitos não acreditem que há vida nos quintais se lá ainda dor-mem os cravos e os bogaris que perfumam aqueles anos quenão voltam mais?

w PIONEIROS - IPronto - a edição de textos e imagens - olivro do fotógrafo João Alves contando ahistória dos pioneiros da aviação com ainclusão de uma foto 'clicada' em Natal ecom o autógrafo do escritor Saint-Exupèry.

w ALIÁS - IIEssa informação foi divulgada em primei-ra mão nesta Cena Urbana, há mais de trêsanos, com base em informações fornecidaspor Edmundo Alves, filho do autor, nosoriginais do livro que agora é editado.

w EDIÇÃO - IIIConcluída a edição eletrônica, com adigitalização de dezenas e dezenas deimagens, a secretária Isaura Rosadobusca parceiros para a edição do livroque deve ser lançado ainda no primeirosemestre de 2013.

w MANDATOO deputado Betinho Rosado vai retomardefinitivamente seu mandato na CâmaraFederal. Resta agora saber quem o gover-no vai convidar para a Agricultura.Rogério Marinho, neste caso, volta àsuplência.

w VIOLÊNCIAMossoró fechou outubro com um novorecorde: dezessete assassinatos na sua áreaurbana. A cidade da governadora RosalbaCiarlini se mantém como uma das maisviolentas e mais carentes de policiamento.

w PESQUISAA estudante Isadora Augusto, daUniversidade Estadual - UERN - querdemonstrar que Lampião é bandido e aomesmo tempo herói no imaginário popu-lar mossoroense mitificado na literaturade cordel.

w SERÁ?Tem quem acredite que será melhor para agovernadora Rosalba Ciarlini a presençade Carlos Eduardo Alves na Prefeitura.Acham que ela vai ficar livre do peso dejustificar ter apoiado Micarla de Sousa.

w SAÚDE - IO governo poderia comparar os custos demanutenção do Hospital da Mulher comsuas outras unidades hospitalares. Talvezdescubra que o maior problema é de gestão.Pode ser melhor e custar muito menos.

w ALIÁS - IIUm levantamento na área da saúde revela-ria, dos funcionários menos remuneradosaos médicos, se há abusos na folha de pes-soal da secretaria. Mais ou menos como foirealizado na Secretaria de Educação.

w EXEMPLO - IIINa educação cerca de trezentos processosvão demonstrar que há fantasmas e outrasespécies da folha de pessoal. Como o Estadodeve pagar a aposentados que hoje sequerestão mais neste mundo dos vivos.

w ANATAChega forte o blog da Anata - AssociaçãoNatalense dos Trabalhadores daAdministração Pública. Com uma estrelaamarela - pediram licença ao PT ou não pre-cisa? - e luta contra a carniça no serviçopúblico.

w LUTAA Anata apóia o afastamento da prefeitaMicarla de Sousa, teme pelo destino som-brio dos salários do servidor municipal eluta por outras previdências. Espera-se umestilo verdadeiramente suprapartidário.

w PRESENÇARossini Perez, o macaibense ilustre, 80anos, em plena lucidez, está em Natal e acei-tou um convite da secretária Isaura Rosadopara realizar aqui uma exposição retrospec-tiva de sua obra que é internacional.

w AZULQuando o trepidante jet natalense for fazercompras de lembrancinhas natalinas nasGalerias Lafayette, em Paris, terá uma sur-presa que vem agradando muito aos france-ses: este ano a árvore de Natal é azul.

Ficções risonhas

Menores de 18 anos, gestantes e idosos não poderão ser contratados como cordeiros

Heracles Dantas

José Aldenir

Segunda-feiraNatal, 5 de novembro de 201214 O Jornal de HOJE Esporte

Gabriel NegreirosGABRIEL NEGREIROS - gabrielnegreiros@gmail.com - twitter: @gabrielnegreiro

PisandonaBolaAMÂNCIO amancionatal@gmail.com / www.chargistaamancio.blogspot.com

Chuva de gols e empate frustranteA luta pelo América em busca

do acesso à Série A do Campeona-to Brasileiro já tinha sido pratica-mente freada pela forte concorrên-cia e distância praticamente impos-sível de superar restando apenascinco rodadas para o fim da compe-tição. Com a realização da 34ª ro-dada e com o empate em 4 a 4 como Boa Esporte no Nazarenão, o clubefinaliza de forma oficial a luta peloG4. Nem matematicamente há pos-sibilidades. O Atlético Paranaense jásoma 65 pontos, 14 a mais que oAmérica, que só disputa mais qua-tro jogos até o final do Brasileirão.Ou seja, 12 pontos possíveis. Porém,para o América a Série B ganhaoutro referencial. Se antes o mo-mento já era de testes, agora o pla-nejamento ganha mais força e atéalguns jogadores poderão ser libe-rados para férias para que retornemde forma antecipada para a prepa-ração para a Copa do Nordeste.

"Fizemos uma grande competi-ção, mas os pontos da Série B agorasão o que menos interessa. A dire-toria e a comissão técnica irá se reu-nir para novamente discutir os pró-ximos passos. Vamos ver se utiliza-mos times mistos ou até até, nos úl-timos jogos, times completamentereservas. É hora de planejar a tem-porada 2013 e a Copa do Nordestecomeça muito cedo. Para enfrentaras grandes estruturas do futebol re-gional é necessário largar na frente",

disse o presidente Alex Padang. A estratégia já era até conheci-

da do torcedor e pode abrir espaçopara uma série de jogadores que nãotiveram muitas oportunidades no de-correr da competição. Porém essareformulação vai esperar ainda pelomenos mais uma rodada. O time doAmérica que viajou para o Paranána manhã de hoje foi praticamenteo mesmo que esteve no empate dian-te do Boa Esporte. A novidade ficapor conta do retorno de Norberto,que na última rodada cumpriu sus-pensão. O atacante Lúcio Curió

segue fora, vetado pelo departamen-to médico.

ISAC, O ARTILHEIRONo Campeonato Potiguar de fu-

tebol ele era apenas mais um noelenco e o mais questionado detodos. Sabe aquele história que "avoz do povo é a voz de Deus"? Poisé, se ela fosse aplicada a risca como atacante Isac, ele já estaria há muitotempo longe do América FutebolClube. A maré virou e o atacanteevoluiu. Os números na Série B doCampeonato Brasileiro comprovam

muito bem essa história. Isac é ovice artilheiro da competição com 17gols, ficando atrás apenas de Zé Car-los, que já marcou 26 vezes. No úl-timo sábado, diante do Boa Espor-te, Isac balançou a rede mais duasvezes e foi um dos principais atle-tas em campo.

AMÉRICA X BOAESPORTE - O JOGO

EM um bolão, dificilmente al-guém acertaria o placar, afinal umempate em 4 a 4 não é muitocomum de se ver no futebol.

Porém, América e Boa Esporte noúltimo sábado fizeram os narrado-res gastar a garganta. Até para se-lecionar os melhores momentosficou difícil, afinal, com tantos golse replays para mostrar, fica difícilsobrar tempo na grade para outroslances.

O América saiu na frente, comIsac. O Boa Esporte começou entãosua perseguição implacável. Empa-tou ainda na primeira etapa. O alvir-rubro potiguar conseguiu então co-locar dois gols de vantagem, comThiago Galhardo e Edson Rocha. O

Boa não desistiu, e o empate voltoua ser destaque. Isac novamente co-locou o América na frente e pareciaque a vitória por 4 a 3 se consolida-ria. Puro engano, nos últimos instan-tes o placar ficou novamente igual.

O empate leva o América aos51 pontos e o deixa na oitava colo-cação. O Boa Esporte caiu na tabe-la e perdeu espaço para o ABC,porém, ambos somam 42 pontos.Assim como o Paraná Clube. Ostrês times ainda podem ser rebaixa-dos, mas as possibilidades matemá-ticas são remotas.

AMÉRICA E BOA LUTARAM ATÉ OS ÚLTIMOS MINUTOS PELA VITÓRIA. NO FINAL, UM EMPATE EM 4 A 4 QUE

PREMIOU A LUTA DE AMBOS. PORÉM, PARA O AMÉRICA, FOI O FIM DO SONHO MATEMÁTICO EM BUSCA DO ACESSO

Apesar da boa campanha, alguns torcedores pegaram no pé de Roberto Fernandes, que não gostou e respondeu Isac é o vice-ar tilheiro do Campeonato Brasileiro da Série B com 17 gols marcados

Apesar dos 42 pontos conquis-tados e das duas vitórias consecu-tivas na Série B do CampenatoBrasileiro, a luta do ABC contra ofantasma do rebaixamento contin-ua. O time tem crescido de pro-dução, venceu dois adversários im-

portantes, ganhou posições e abriuvantagem em relação aos times quebrigam no Z4, porém todo o cuida-do é pouco nesta reta final de com-petição. Restando 12 pontos emdisputa, o ABC viu todos os seusadversários pontuarem nessa última

rodada, o que mantém a disputaainda em aberto.

"Amanhã é o dia do fico. Degarantir a permanência. Estamosvivendo a expectativa de receberum grande público, já que estamosvindo de duas vitórias muito im-

portante. Uma contra o Goiás,candidato ao título, e outra con-tra o Paraná. Estamos nos su-perando a cada jogo e com onosso torcedor incentivandovamos buscar o resultado e nossapermanência na Série B 2013",disse o presidente alvinegro,Rubens Guilherme. Para garantira casa cheia, o ABC mantém apromoção de 10 reais pelo in-gresso, para sócio e não sócios. Aloja conceito e a bilheteria do

Frasqueirão são os pontos de ven-das credenciadas.

DE OLHO NOS ADVERSÁRIOS

Apesar de ter vencido o Paranáfora de casa, a 34ª rodada desta SérieB não foi bem o que o ABC esper-ava. O único resultado entre os ad-versários que pode ser consideradopositivo foi o do Boa Esporte, queao empatar com o América permi-tiu que o alvinegro potiguar o ul-

trapassasse na tabela. A vitória doGuaratinguetá diante do Guarani fezo primeiro time na zona manter a dis-tância para o ABC em oito pontos.Já o Bugre, que agora é adversáriodireto na luta contra o rebaixamen-to, se mantém com 38 pontos e vêa zona de rebaixamento de perto. OBragantino, outro paulista ameaça-do, também venceu. Aliás, conseguiua proeza de golear o Vitória. O CRBvenceu o confronto direto da zonadiante do Barueri.

> ABC

A LUTA CONTINUA

Na solenidade de entrega das últimas obras doNazarenão, Padang afirma que América só deixa

Goianinha para jogar em seu próprio campo

Fotos: Wellington Rocha

RETA FINALApenas quatro rodadas para o fim da

Série B. 12 pontos em disputa e muita coisaem jogo. Para o América, que garantiu a per-manência na competição do próximo anocom muita antecedência e que fez um campe-onato extremamente competente, a temporadade 2013 já é uma realidade. Com a base dotime praticamente mantida para o próximoano é hora de pequenos ajustes e testes. Aúnica coisa que discordo no processo é quejá passou do tempo de colocar a molecada dasbases para jogar e sentir o gostinho da dis-puta da Série B. Pode ser muito positivo parao futuro. Matematicamente as possibilidadesjá se esgotaram no topo, ou seja, hora de tes-tar. Tomara que não deixem apenas para a úl-tima rodada.

"O dia do fico", assim o presidente doABC tratou o jogo de amanhã contra o Avaí.Não fosse a rodada estranha em que prati-camente todos os times da parte de baixo databela que ainda lutam contra o rebaixamentovenceram, o ABC estaria tranquilaço. Mesmoassim, oito pontos de vantagem e com ape-nas 12 em disputa, é muito boa a situação.Logicamente que enquanto a possibilidadematemática existir, o time estará concentra-

do para livrar os riscos. Contra o Avaí é umaexcelente oportunidade. O final do ano noABC vai ser mais conturbado. Não só pelofinal da Série B, mas porque é tempo deeleição e pensar em 2013 passa, principal-mente, por esse processo.

VOLTA POR CIMAIsac (América) e Bileu (ABC) são os

maiores exemplos que o futebol é impre-visível. Ambos foram massacrados pela tor-cida e imprensa. Hoje são praticamente in-discutíveis.

SELEÇÃO DO "RN" EM 2013O ano esportivo vai chegando ao fim e

daqui a pouco começam a aparecer as listascom os principais jogadores do futebol po-tiguar. As seleções serão formadas e maisuma vez a nota triste é de pouquíssimos jo-gadores da terra revelados. Aliás, pratica-mente nenhum. Talvez Bruno, lateral es-querdo do América. Fora ele, quem daqui sedestacou? É triste, mas é real. Até mesmo emâmbito nacional e internacional. Quem é o jo-gador potiguar que hoje joga em grande timee que é destaque? Talvez Matuzalém seja oúnico, na Lazio da Itália. Wallyson no

Cruzeiro é outro, mas as lesões seguidas oimpedem de ter sequência na titularidade. ORN não revela ninguém há anos.

JOGADA SOLIDÁRIADia 2 de dezembro acontece o Jogada

Solidária, evento beneficente que reúne pub-licitários, veículos e amigos do meio paraarrecadar alimentos não perecíveis e fazer oNatal de várias famílias carentes através daCaravana Fé na Estrada. Quem quiser par-ticipar e ver mais informações é só acessar:www.saopets.com.br

FUTSALA decisão das duas vagas para a final do

Campeonato Norte-rio-grandense de FutsalAdulto Masculino permanece igual, umaprova do equilíbrio entre as equipes. No úl-timo sábado à noite, no Ginásio Nélio Dias(Zona Norte de Natal), União (Goianinha) eAlto do Rodrigues empataram em 3 x 3, en-quanto São Gonçalo/Angicos e Alecrim/Serrade São Bento não saíram do 0 a 0. Ficoutudo para os jogos da volta, próximo sába-do (10), também no Nélio Dias. AntônioAlves, o "Nuna", é o artilheiro da competiçãoaté o momento com 15 gols.

Segunda-feira O Jornal de HOJE 15Natal, 5 de novembro de 2012Esporte

Passe LivreRUBENS LEMOS FILHO - r.lemosfilho@uol.com.br

São Paulo e Fluminense fize-ram o jogo mais esperado pela 34ªrodada do Campeonato Brasilei-ro, neste domingo, no Morumbicom 54.118 espectadores. O fute-bol apresentado pelas duas equipesnão foi o mais exuberante, comum jogo de muita pegada. E só emfalhas ou em lances individuais ogol poderia sair. Gum de um ladoe Rafael Tolói do outro atrapalha-ram suas respectivas equipes comerros, os artilheiros Fred (17 hols)e Luis Fabiano (16) agradeceram,e o clássico tricolor terminou em-patado por 1 a 1.

O líder Fluminense, que chegaaos 73 pontos, abre 9 de vantagempara o Atlético-MG - que perdeupara o Coritiba por 1 a 0 - restan-do quatro rodadas para o final doBrasileirão. Já o quarto colocadoSão Paulo sobe para 59, fica qua-tro atrás do Grêmio, mas mantémoito à frente do Botafogo, que tam-bém ficou no empate com o Pal-meiras.

"Achei satisfatório e justo. Asduas equipes estiveram bem ofen-sivas em campo, mas é curioso queos gols surgiram por erros indivi-duais. Todos erraram muito o últi-mo passe, mas não deixaram de semovimentar. Foi um grande jogo,digno de duas grandes equipes e o

ponto foi importante na nossa ca-minhada. Enfrentamos uma equipepraticamente imbatível em casa epor isso muitos achavam que agente iria sair derrotado. Mas nãofoi assim", comentou Abel Braga,

técnico do Fluminense. O Fluminense já pode ser cam-

peão na próxima rodada. Para issoé necessário que vença o Palmeiras,em Presidente Prudente, e o Atlé-tico-MG tropece diante do Vasco.

O São Paulo também pode come-morar na próxima rodada, o trico-lor garante vaga na Libertadorescaso supere o Grêmio, e Inter e Bo-tafogo não passem por Ponte Pretae Portuguesa, respectivamente.

Empate bom para os dois

Mais uma vez as faltas deAdriano ganham destaque no Fla-mengo. Primeiro, na quinta-feira, ojogador pediu folga ao clube. De-pois, o atacante pediu um tempoao clube até esta terça-feira. Foi aientão que ele resolveu passar o fe-riadão por uma casa noturna do Riode Janeiro e subiu até no palco paramandar um recado. "Uma coisa queninguém vai me tirar é que eu souda favela, porra. Quero falar queeu amo minha nação, o meu Fla-mengo. Sei que amanhã estarei naInternet", disse o jogador.

A presidente do Flamengo, Pa-trícia Amorim, afirmou que a deci-são sobre o futuro de Adriano estánas mãos do departamento de fu-tebol do clube. "Zinho já conversoucom Adriano e na próxima terça-feira divulgaremos o que iremosfazer. O Flamengo trouxe o Adria-no, deu a mão, cuidou do homem,do ser humano, mas não funcio-nou. A decisão, porém, não virá láde cima (da presidência), em cas-cata. Será do departamento de fu-tebol em sintonia com o jogador",disse Amorim.

Adriano poderia ter o contratoencerrado quando recebeu a tercei-ra advertência, mas já cometeu des-lizes pelo menos mais duas vezesdesde então. Além das ausênciasnas atividades, o que dificulta o jálongo processo de recondiciona-mento físico, a indisposição deAdriano de aceitar acompanhamen-to psicológico incomoda os diri-gentes, principalmente Zinho.

Mesmo com o descaso deAdriano com a situação, DorivalJunior, promete apoio. "Eu enten-do o que está passando com ele.Precisa de apoio e ajuda. O assun-to vai ser resolvido pela diretoria.Nós temos que dar um tempo paraque tudo transcorra com a norma-lidade", disse o treinador do Fla-mengo.

SÃO PAULO E FLUMINENSE FIZERAM O JOGO MAIS IMPORTANTE DA RODADA. O EMPATE EM 1 A 1 ACABOU SENDO BOM PARA OS DOIS, QUE VIRAM OS

PRINCIPAIS RIVAIS TROPEÇAREM E SEUS OBJETIVOS FICAREM MAIS CONCRETOS

Primeiro Luis Fabiano, depois Fred. Os artilheiros não perdoaram as falhas dos defensores e deixaram suas marcas

> FLAMENGO

Adrianopode serdemitidonestaterça-feira

Na balada, em cima do palco,Adriano diz que estará na Internet.

E está mesmo. O futuro dele está nas mãos de Zinho

Fotos: Divulgação

DelatoresFamiliares e presos polí-

ticos na Ditadura programampara o próximo domingo, emSão Paulo, um ato público co-brando punição aos carrascosque torturaram e mataram mi-lhares. O outro lado diz quea manifestação é uma manei-ra de a Esquerda estrebucharpelo resultado do julgamentodo mensalão.

O jornalista Juca Kfouri éum dos maiores entusiastasda manifestação. Juca foi perseguido. Em seu blog, faz acusações gra-ves ao presidente da CBF, José Maria Marin, que teria sido um dosentusiastas da prisão que terminou na morte por enforcamento, em1975, do jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cul-tura.

Marin era deputado estadual e líder do Governo de São Paulo naAssembleia legislativa, durante o período mais duro da repressão ecobrava do jornalismo da Cultura, emissora vinculada ao Estado, umnoticiário mais propagandista dos feitos da revolução que ele tantodefendeu e se beneficiou. E acusava diretamente Herzog.

Vladimir Herzog foi preso para interrogatório, estranhou, pois nãoera militante ativo de nenhuma organização de esquerda, espancadoe sua última imagem é assombrosa: Pendurado na cela por uma forca.

Os órgãos de segurança insistiam na tese do suicídio que nãoconvencia um idiota desocupado de esquina. Em fevereiro deste ano,o fotógrafo do DOI-CODI, Silvaldo Leung Vieira, confessou a mon-tagem do teatro de horrores. Leung Vieira, vivendo(não sei dorme)nos Estados Unidos, contou que Herzog foi mesmo assassinado. Exa-geraram na barbárie como se houvesse atenuante para covardia. A jus-tiça também confirmou o que se sabia: Houve crime.

Juca Kfouri escolheu José Maria Marin para escrachar domingoque vem. É ao tal sujeito, vice de Paulo Maluf e depois governadorde São Paulo, a quem está confiado o comando do futebol brasilei-ro. É o chanceler da Copa do Mundo de 2014.

>>>Marin é pródigo em usar as mãos para fins escabrosos. Afanou

uma medalha de um campeão de categoria de base e depois devol-veu. Sua biografia terrível ganha mais um capítulo com a retrospec-tiva de sua atuação furiosa no Caso Vlado Herzog.

Marin não espancou nem matou o jornalista. Contribuiu com aprerrogativa do entreguismo numa cadeira parlamentar , como cola-boraram tantos covardes naquele tempo. Gente silenciosa e adulató-ria, bajuladora, que dedurava pelo prazer de ver o outro ser massa-crado.

Certa vez, me perguntaram quem eu achava pior. Se o dedo-duroou o torturador. Respondi que os dois se completavam. Um não vi-veria sem o outro. O delator é a personificação do cinismo, do cará-ter apodrecido. O torturador é instituição da covardia, do sadismo.

Acho que manifestações devem ser vistas com reserva de inten-ção. O que foi feito com meu pai e tantos outros, nenhuma migalhade pensão vai reparar.

Tenho asco de ideologias radicais. Canso de escrever aqui queEsquerda e Direita faliram. Restam alguns sectários que agem por con-vicção e outros, simplesmente para aparecer. Pela doença incuráveldo complexo de inferioridade.

Eles também delatam. Sob o disfarce do denuncismo. Se inves-tem da função policialesca que pertence aos poderes constituídospara tal finalidade. São tão podres de espírito como os verdugos dosanos de tirania.

BOBEIRATremenda bobeira do Amé-

rica ao empatar com o Boa Es-porte. Deu a clara impressão deque o time entrou numa onda detédio e espera terminar a Série Bo mais rápido possível. O Amé-rica não pode fazer experiênciasdiante do seu torcedor que anda40 quilômetros para torcer de ver-dade.

QUENTESerá a reunião do Conselho

Deliberativo do ABC esta noite.O conselheiro Gláucio Uchoa éfervoroso na oposição à vendade 10 apartamentos pertencentesao clube para pagar dívidas. Gláu-cio questiona a modernidade ad-ministrativa tão cantada e decan-tada. É aguardada, com expecta-tiva, a postura de Leonardo Ar-ruda, ex-presidente sempre radi-cal quando o assunto é liquidarpatrimônio do clube.

O KAMIKAZEO Avaí vem de kamikaze. É

um perigo. Salários atrasados, jo-gadores fazendo greve. O jogode amanhã deve ser encaradocomo uma guerra pelo ABC noFrasqueirão. Uma vitória mandao fantasma do rebaixamento parao além de uma vez por todas.

SOUZA, EMPRESÁRIOMaior camisa 10 da história

do América, Souza, o molequede Itajá, está caladinho montan-do o time do Assu, que foi cam-peão potiguar em 2009 e desan-dou depois. Souza contratou paratécnico o ex-centroavante Miran-dinha, seu companheiro nos tem-pos de Corinthians e que come-çou jogando no Central(PE).

NEYMARAtuação de craque de Ney-

mar contra o Cruzeiro. O temponão estava nublado, mas ele fariachover, se quisesse. A ovação datorcida azul, goleada em casa por4x0, foi como um certificado glo-rioso. Neymar tem que jogarassim. Seus abutres estragam seuprazer fazendo comparações es-drúxulas com Messi.

NADA DE COMPARARO próprio Neymar foi humil-

de e declarou que os mais fortescandidatos aos prêmios de melho-res do ano são Messi, CristianoRonaldo e Iniesta. E que jamaispode ser equiparado ao monstroargentino. Ser inferior a Messinão diminui o valor de Neymar.

PREFEITODurante duas semanas, a par-

tir de 17 de dezembro, quando oprefeito Paulinho Freire recebero diploma de vereador, Natal de-verá ser administrada pelo Pro-curador-Geral do Município,Francisco Wilkie. Hoje ';e fácilculpar a prefeita afastada e achin-calhada. Mas ela só sentou na ca-deira por ter sido eleita. O culpa-do foi o povo, que faz de eleição,programa de auditório.

PROCESSOO ex-técnico Felipão Scola-

ri pede R$ 100 mil de indeniza-ção por danos morais ao ex-joga-dor e comentarista Edmundo. OAnimal acusa Felipão, à épocacomandando o Palmeiras, de con-tratar uma penca de cabeças debagre do São Caetano num es-quema montado pelos "empre-sários"Galeano e Magrão, queforam péssimos jogando bola.Edmundo vai ter que provar.

MEMÓRIAO árbitro carioca Artur Ri-

beiro de Araújo garfou o ABCno Pacaembu há exatos 35 anos.Validou um gol do centroavanteGeraldão, do Corinthians, queajeitou a bola com a mão antesde fazer o gol. Aos 4 minutos dejogo no Pacaembu com 28.404pagantes. Ficou no 1x0 roubado.

TIMESNo dia 5 de novembro de

1977, o ABC jogou com HélioShow; Orlando, Pradera, Cláu-dio Oliveira e França; Baltasar,Danilo Menezes e Maranhão Bar-budo; Paulo César Cajá(NoéSilva), Anderson Sarampo(SantaCruz) e Noé Macunaíma. O Co-rinthians, campeão paulista após23 anos de tabu, atuou com To-bias; Zé Maria, Moisés, ZéEduardo e Vladimir; Ruço, Ba-sílio(Adãozinho) e Luciano Coa-lhada; Alves(Daércio), Geraldãoe Romeu.

Segunda-feiraNatal, 5 de novembro de 201216 O Jornal de HOJE

C M Y K

Segunda-feira O Jornal de HOJE 17Natal, 5 de novembro de 2012Cultura

DANIELA PACHECO - danipacheco@hotmail.com - INTERINO - CONRADO CARLOS - ccpsilva@hotmail.com

Cultura HOJE com Dani Pacheco

A FARSA DO GRANDE TIMONEIROPOR DEZ ANOS, CHINESA JUNG CHANG E SEU MARIDO IRLANDÊS, JON HALLIDAY, PESQUISARAM ARQUIVOS E OUVIRAM

PESSOAS PRÓXIMAS A MAO TSE-TUNG PARA DESBARATAR MITOS FORJADOS AO LONGO DE DÉCADAS SOBRE O TIRANO

CONRADO CARLOS

CCPSILVA@HOTMAIL.COM

Com a China cada vez maispresente em nossas vidas, vale atentativa de compreender a compo-sição político-social daquele paíslongínquo, complexo e fascinan-te. Lançado em 2005, a biografia“Mao – Uma História Desconhe-cida”, escrita pela nativa JungChang (a mesma de “Cisnes Sel-vagens”) e seu marido, o irlandêsJon Halliday, pode ser um interes-sante ponto de partida. O livroacaba de ganhar versão econômi-ca (texto integral) – com acaba-mento mais simples, baixou o custopara quem pensa em ler as quaseoitocentas páginas.

Desde seu lançamento,“Mao...” foi um sucesso no Ociden-te. Os dez anos de trabalho, entrepesquisas de arquivos e entrevistascom pessoas próximas ao líder chi-nês, geraram um monumento estar-recedor. Da infância do “menino

de pedra”, até a transformação no‘Stálin da China’, uma lista de com-plôs, mentiras e traições salta daspáginas para nos deixar uma per-gunta: Que tipo de nação é essaque o governo atual enaltece umdéspota? Socialistas do mundo todoainda engolirão críticas aos Esta-dos Unidos como Império.

Beneficiado por viver no pe-ríodo de maior liberdade da histó-ria chinesa, Mao teve uma educa-ção ocidentalizada, longe do campoe da pobreza – quanta ironia! Opaís era loteado entre russos, in-gleses e franceses, e vivia em pé deguerra com o eterno inimigo, oJapão. O que dividia a populaçãoquanto a apoiar o Partido Naciona-lista do general Chiang Kai-Shek- futuro fundador de Taiwan, apósser expulso da China continentalpor Mao, e tratado no livro comoo principal rival do Grande Timo-neiro.

Mitos, como a Longa Marcha,são derrubados. Com riqueza de

informações e testemunhos, surgea versão de que após caminhar 10mil quilômetros em um ano e meio,Mao não sabia para onde levar seuExército. Milhares de soldadosmortos de fome ou doentes nãoforam suficientes para mudar a tá-tica. Até que a humilhação veio naesnobada de Kai-Shek, dono deum contingente militar três vezesmais poderoso, que optou por nãoatacá-lo – os soviéticos queriam asforças unidas contra o Japão, nãouma guerra civil.

Da peleja com os nacionalistas,Mao saiu fortalecido, devido aoapoio soviético para ampliar o in-cipiente Partido Comunista. Paratanto, ele foi ao extremo da mal-dade e da sede pelo poder. Tinhaverdadeiro prazer pela destruição,fato confirmado em vários pronun-ciamentos (“O país precisa ser [...]destruído e depois reformado”). Otamanho do país e a quantidade degente sempre foram suas armascontra inimigos externos, e mani-

pular líderes locais para eliminaroposicionistas foi seu grande mé-rito como soberano.

Mao tinha uma oratória insos-sa, o que nunca causou magne-tismo nas massas – ao contráriode Adolf Hitler, por exemplo. Seupoder vinha da violência e dasconspirações. E contradizia oparco discurso com gastos enor-mes em luxos e desperdícios,como a dezena de mansões quemandou construir para ocupar porpoucas semanas com seu gigan-tesco staff – enquanto os vilare-jos viviam na Idade Média. Olivro ainda revela o péssimo paie marido, que viu quatro filhos eduas esposas morrerem semmover uma palha.

A engenharia humana que acre-ditava foi alicerçada nos expurgose na famigerada Revolução Cultu-ral de 1966, quando, com a des-culpa de reformar as artes locais,promoveu o genocídio de milhõesde compatriotas – só na invasão

japonesa, durante a Segunda Guer-ra, 95 milhões de chineses fugi-ram de suas casas, no maior nú-mero de refugiados da história. So-mente três coisas eram comuns atodos os chineses: o sol, o ar e amorte. Falam em 70 milhões decorpos, após seu fim, em 1976 – so-bretudo quando trocou comida porarmas com a Rússia.

Como Fidel Castro, Mao con-vocou um jornalista estrangeiropara virar mito no Ocidente. Oamericano Edgar Snow colheu oúnico relato extenso que ele deuna vida, resultando em uma auto-biografia que beira o ridículo. Ob-cecado com fezes, por sofrer deprisão de ventre, o tirano não es-covava os dentes e passou 27 anossem tomar banho - apenas passa-va toalhas molhadas pelo corpo.Jung Chang e Jon Halliday sofre-ram represálias do regime chinêsatual, que negou o conteúdo dolivro e estampa a imagem do vilãoem prédios públicos.

Mao – Uma HistóriaDesconhecidaAutores: Jung Chang e JonHallidayEditora: Companhia dasLetrasPreço médio: R$49,50

GAGA NO BRA indústria de entretenimento norte-ame-ricana produz, a cada década, uma vastarede de produtos para consumo rápido(porém de difícil digestão). A bola da vezé Lady Gaga. Brasileiros de todas asregiões voltam os olhos, e os bolsos,para as apresentações que a piriguete delá fará no Rio de Janeiro (09), em SãoPaulo (11) e Porto Alegre (13). Comdiversos shows e festivais programadospara as referidas cidades nos próximosmeses, a empresa que promove aMadonna genérica no Brasil lançou apromoção “Leve dois, pague um”, com ointuito de liquidar ingressos. A turma queconsome Arte Fast Food agradece.

PÔR DO SOL NO POTENGIAmanhã, 06/11, será comemorado o quarto ano do

projeto que melhor aproveita a junção de arte, nature-za e história no Estado. Parceria da produtora SuperStar com a Fundação Hélio Galvão e o Iate Clube, a so-norização do crepúsculo no rio que banha Natal encan-ta nativos e turistas. A programação que engloba músi-ca e poesia começa a partir das 17h.

HAPPY HOURNo Hell’s Pub, toda segunda e terça tem promoção

no cardápio, com cinquenta por cento de desconto das18h às 21h. Enquanto o rock and roll acaricia os ouvi-dos, come-se boa comida por um preço justo. Para quemnunca foi, o bar fica na rua Raimundo Chaves, ao ladoda Band Natal, quase na esquina com a Prudente deMorais.

DOLORESEscrita pelo jornalista Rodrigo Faour, "Dolores

Duran - A Noite e as Canções de uma Mulher Fascinan-te" chega às livrarias nesta semana – em São Paulo, olançamento será no dia 12, com evento especial e showsde Cauby Peixoto, Angela Maria, Inezita Barroso, entreoutros. O livro corrige imprecisões históricas, como afama de deprimida.

ROCK GRANDE DO NORTENa edição do sábado (03/11), cometi um erro quanto ao

nome do evento que agitará Mossoró no próximo dia 01 de de-zembro. Nada de ‘Rock Grande do Rock’, como soltei apressa-damente. Corrigida a falha, informo que uma prévia do festivalestá programada para dia 15 deste mês, com um especial d’ORappa e as bandas Alfredo & Os Caras, Arcanjos, Fino Recicla-do e Blackout (Scorpions Cover). Ingressos disponíveis na Flo-ricultura Center Plantas.

Foto: Henri Cartier-Bresson

Segunda-feira18 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012 Cultura

Canal 1POR FLÁVIO RICCO - Colaboração: José Carlos Nery /flavioricco@gmail.com.br / http://twitter.com/flavioricco

BATE-REBATE

TV - TUDO>>

Leão 22/07 a 22/08Mantenha o seu perfil baixono trabalho - condição prin-cipal para conquistar a paz

de espírito! Mercúrio e Urano prepa-ram uma boa novidade através deamigos. Projetos com seu amordecolam. Rumos inesperados a vista!

Virgem 23/08 a 22/09Descobertas no nível ínti-mo, vale conversar com um

parente. Bom dia para consertos eintrodução de equipamentos e apare-lhos novos no trabalho. Comunicaçãoem destaque. Vida emocional fluimelhor com amigos.

Libra 23/09 a 22/10Antenas a toda ligadas noque é mais urgente pramanter sua credibilidade

lá no alto! Cuidar do próprio nego-cio usando a intuição é uma boaideia. Mesmo que voce, sempretão racional, desqualifique estetalento.

Escorpião 23/10 a 21/11Antenas a toda ligadas noque é mais urgente pra man-

ter sua credibilidade lá no alto! Cuidardo próprio negocio usando a intuiçãoé uma boa ideia. Mesmo que voce,sempre tão racional, desqualifiqueeste talento.

Áries 21/03 a 20/04Quem sabe se proteger tem odia ganho hoje! E você saberá,ao seguir suas anteninhas que

funcionam a mil hoje. Além de esbanjarempatia com as pessoas! Alguns podemsentir certa nostalgia da infância.Convivência positiva.

Touro 21/04 a 20/05Semana abre perspectivas óti-mas para viagens, estudos epara provar como é bom con-

tar com o colo de alguns amigos queri-dos. Cuidado com os ciúmes com todos,além dos seus amores. Porque vocêacha que merece tratamento especial?

Gêmeos 21/05 a 20/06Sabe aquela virada de vidaque almeja dar há tempos?PIS hoje há uma janela;

mas para que isto se concretize,primeiro você tem de consultaralgum especialista que tem maisinformação e visão do que a sua.Revelações.

Câncer 21/06 a 21/07A Lua ainda transita por seusigno, indicando um bom dia

para, ainda, colocar em primeiro planoas suas necessidades e aspirações.Cuidado com as oscilações de humor,elas podem afetar seus relacionamen-tos no trabalho.

Sagitário 21/11 a 21/12Finalmente sua busca pornovidades e seu desconten-

tamento dão frutos positivos! Hoje,através de uma invenção, você podebrilhar. Vitoria em competição ouprova também à vista. Viradas óti-mas no âmbito dos romances.

Capricórnio 22/12 a 21/01Trate muito bem um clienteseu que precisa muito de

colo e de atenção. Da mesmaforma, considere os queixumes deum sócio. E leve a sério os pedidosde carinho de seu cônjuge. É o jeitode equilibrar o que anda entor tado..

Aquário 21/01 a 19/02Emocional parece gangor-ra hoje e pelo jeito os pro-

bleminhas do cotidiano irão brin-car com essas oscilações. Então,melhor mesmo é se distanciar umpouco dos conflitos e problemas emanter o astral lá em cima! Amorem alta...

Peixes 20/02 a 20/03Desaforo à parte nada depermitir intromissões em

sua maneira de gerir sua vida intima.O caso fica mais complicado se vocêconvive com alguém. Mesmo assim,ainda dá pra negociar. Mas seja com-preensivo e empático.

HORÓSCOPO

CINEMAHOTEL TRANSILVÂNIALivre - Cinemark 7: 13h10

ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE(12 anos)Cinemark 4: 12h40 / 15h00 / 17h30/ 19h50 / 22h10Moviecom 2: 19h25

007: OPERAÇÃO SKYFALL(16 anos)Cinemark 2 : 14h00 / 17h10 / 20h20(exceto terça-feira)Cinemark 7 : 15h20 / 18h25 / 21h40(exceto terça-feira)Moviecom 1: 15h20 / 18h15 / 21h10Moviecom 3: 14h35 / 20h10

ATIVIDADE PARANORMAL 4(14 anos)

Cinemark 3: 14h50 / 16h50 / 18h50/ 20h50 (exceto terça e quinta-feira)Moviecom 2 : 17h15 / 21h35

GONZAGA DE PAI PARA FILHO(12 anos)Cinemark 1: 13h45 / 16h30 / 19h30/ 22h15Cinemark 6: 13h00 / 15h45 / 18h40/ 21h30Moviecom 3: 17h30 Moviecom 7: 15h50 / 18h35 / 21h20

FRANKENWEENIE(10 anos)Cinemark 3: 12h45 Cinemark 5: 17h15 / 21h25Moviecom 6: 15h00 / 17h00 / 19h00/ 21h00

DIÁRIO DE UM BANANA 3 - DIAS DE CÃO Cinemark 5: 12h50 / 15h05 / 19h20

MAGIC MIKE(16 anos)Moviecom 4: 14h25 / 16h45 / 19h05/ 21h25

POSSESSÃO (14 anos)Moviecom 5: 15h35 / 17h40 / 19h45/ 21h50

A GUERRA DOS BOTÕES Cinemark 3: 20h50 (terça e quinta-feira)

QUEEN - HUNGARIAN RHAPSODYCinemark 7: 21h00 (terça-feira)

Globo quase parou nosucesso de "Avenida Brasil"

A Globo, verifica-se, precisa organizar melhor o seu calendário para nãopromover estreias tão coladas como vem acontecendo. Uma, naturalmen-te, acaba esvaziando a outra. E isto serve tanto para programas, como nasnovelas. "Lado a Lado", por exemplo, foi lançada três semanas antes de"Guerra dos Sexos" e "Salve Jorge", três depois.Todas, como ponto em comum, ainda não deslancharam em audiência.Estão com este problema. Para a novela da Glória Perez, além de outrosfatores que também atingem as demais - como calor mais forte, númerode ligados mais baixo e horário de verão - também entra como componen-te contrário o barulho em torno de "Avenida Brasil". Mesmo fora do ar, exis-tiram tentativas de continuar tirando mais caldo do sucesso de uma nove-la, que já estava morta e sepultada, em vez de se promover conveniente-mente as que já tinham chegado.

w Além do correspondente Marce-lo Medeiros, a Rede TV! deveráenviar reforços do Brasil para a co-bertura das eleições americanas.w Na Record, por questões religio-sas, existe a ordem que ninguémdeve se referir à novela "SalveJorge", da Globo.w Mas de jeito nenhum.w As audiências iniciais da "Fazen-da de verão" corresponderam intei-ramente à expectativa da direçãoda Record.w O "Fantástico", desde o começo, senotabilizou pela agilidade na sua edi-ção. Assunto colocado no tempo certo.

w Hoje, verifica-se, alguns delesestão arrastados demais. Nada quejustifique o tanto de espaço ofere-cido.w O "Todo seu", do Ronnie Von, naGazeta, estreia novos cenários noprograma desta segunda-feira.w Ainda da Gazeta, Goulart de An-drade será o entrevistado de ama-nhã no "A Máquina".w As autoras de "O Pequeno Buda",Duca Rachid e Thelma Guedes, nosúltimos meses mergulharam em li-vros e filmes sobre o budismo. w Entre os trabalhos conferidos,"Sete Anos no Tibete".

C´EST FINISilvio Santos, confirmando, será um dos agraciados, hoje, em ce-rimônia no Palácio do Planalto.A partir das 11 horas, terá início a 18ª edição da Ordem do Mé-rito Cultural, do Ministério da Cultura, que neste ano tem o Gon-zagão como grande homenageado.Começou a ser rodado o curta-metragem de ficção, "Faca Amo-lada", produzido por Joana Limongi e patrocinado pela Secreta-ria de Cultura do Distrito Federal. O roteiro é de Marcos Verdugo. No elenco, só artistas de Brasília, como Dira Campelo, GeniceBarego e Adilton Lima.Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

MUDANÇAA partir de hoje, segunda, Amanda Françozo substituiVera Viel na apresentação do "Zapping", às 19h45, na

Record News.A senhora Rodrigo Faro vai se afastar porque estáem final de gravidez. Amanda passa a acumular o

"Zapping" com o "Estilo & Saúde".

w TESTES O SBT vai iniciar uma outra bate-ria de testes, nesses próximos dias,para escolher o novo Bozo. O quefoi feito até agora de nada valeu.Se pretende, como número ideal,definir dois artistas com o mesmoperfil. Ainda assim será necessá-ria a aprovação da empresa donado formato, a americana LarryHarmon Pictures.

w TUDO JUNTO E MISTURADOTanto a Record quanto a IgrejaUniversal não gostam de assumirabertamente sobre as suas rela-ções mais próximas.Mas fato é que já de algum tempoveículos impressos da igreja, antesna zona sul de São Paulo, agorase instalaram na sede da emisso-ra na Barra Funda. Estão todosjuntos.

w TV FECHADANo começo do ano que vem, ocanal OFF irá estrear um progra-ma com Karina e Nathali Oliani. As duas irão praticar juntas dife-rentes modalidades, como escala-das em cachoeiras, mergulhos comtubarões e snowboard em monta-nhas virgens, onde o acesso ao picosó é possível por helicóptero.Karina e Nathali Oliani, além deirmãs, são médicas.

w PADRONIZAÇÃO A partir de hoje, segunda-feira, ocanal Fox Sports passa a usar umanova logomarca na América La-tina, onde está presente em 19 paí-ses e chega a mais de 43 milhõesde domicílios. Uma padronização que está se es-tendendo para todos os países domundo. Alguns deles, como osEstados Unidos, já usam a novalogomarca.

w COMEÇA HOJERenato Maurício Prado, contra-tado pelo canal Fox Sports, tem asua estreia confirmada para a noitede hoje, 19 horas, no "CentralFox".Em todos os domingos ele tam-bém será um dos participantesfixos do "Fox Sport Show".

w NO AR Marcius Melhem e Leandro Has-sum estão gravando o especial deNatal de "Os Caras de Pau" emum hotel-fazenda, no Rio de Ja-neiro.Mas a ousadia, desses humoristas,vai ficar mesmo para o primeiroprograma de janeiro. Toda a his-tória vai se passar dentro de umbalão, com cenas de flash-back,revelando como eles foram pararlá em cima.

w REALITY DE FUTEBOLO reality de futebol, que há vá-rios meses o SBT está amea-çando realizar, deve ficar parao começo do ano que vem, nasmanhãs dos domingos.Ainda assim, com restrições.Será apresentado apenas nassuas emissoras próprias, forade São Paulo, com a promes-sa do vencedor - o escolhido,depois de uma maratona de tes-tes - jogar num time paulista.

w OUTRO DESEJOO SBT pretende mexer na suagrade de programação no co-meço do ano.

A ideia é substituir praticamen-te todos os atuais produtos dalinha de shows, alguns comprazos de validade vencidos hámuito tempo.

w RAFINHA NO CINEMADesligado da Rede TV!, Ra-finha Bastos está fazendo ci-nema.Na última quinta-feira, no Riode Janeiro, ele fez uma parti-cipação especial na comédia"Mato Sem Cachorro", dirigi-da por Pedro Amorim, que tam-bém tem Danilo Gentili noelenco. Os trabalhos devemprosseguir até dezembro.

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> EDUCAÇÃO DO RN

CAROLINA SOUZA

ACW.SOUZA@GMAIL.COM

A participação dos funcionáriosnas decisões da empresa, em maiorescala possível, vem sendo uma cons-tante em diversos modelos de ges-tão. As relações sociais, o desenvol-vimento da classe trabalhista e a qua-lificação profissional, por exemplo,são algumas das razões que justifi-cam a adoção de um maior grau deenvolvimento corporativo. Essa abor-dagem é característica do sistema degestão participativa, adotada por inú-meras empresas em todo o país.

A modalidade tem como van-tagem a participação eficaz dos co-laboradores nos objetivos da empre-sa, gerando dessa forma um climapropício ao desenvolvimento qua-litativo no trabalho e, consequen-temente, o aumento da produtivida-de em suas funções. Foi esse mé-todo, adotado pela atual gestão doHospital Giselda Trigueiro (HGT),que fez o hospital ganhar reconhe-cimento nacional pelo atendimen-to prestado à população.

No início deste ano, o GiseldaTrigueiro ganhou o prêmio Inova-sus, lançado pelo Ministério daSaúde, como iniciativa da ação deGestão Participativa desenvolvidana unidade hospitalar. Além dasboas práticas no trabalho desenvol-vido, o prêmio reconhece o estí-mulo dado pelo hospital à partici-pação dos trabalhadores no plane-jamento das ações, permitindo quese tornem corresponsáveis pela ges-tão da unidade, conforme diretriz daPolítica Nacional de Humanização.

Para o diretor técnico da Unida-de, Carlos Mosca, esse tipo de ges-tão garante que a saúde seja propor-cionada em melhor qualidade para opúblico mais desassistido da cidade."Hoje, os profissionais da saúde estãoficando cada vez mais doentes. Eudiria até anestesiados. Eles criam umacasca grossa para não sofrer muitocom as condições de trabalho e assimse fecham em variadas situações, pre-judicando o sistema", disse Carlos.

Além do sistema de gestão, foiimplantado no Hospital Giselda Tri-gueiro um programa de educaçãopermanente, segundo o qual são rea-lizadas capacitações, com base nasnecessidades apontadas pelos pró-prios servidores. Outro destaque domodelo de gestão consiste na inclu-são dos usuários, que são continua-mente convidados para reuniões coma direção do hospital, para discutirsobre suas expectativas e demandasquanto ao serviço prestado.

Segundo o diretor técnico, "ainiciativa contribuiu para melhoraros indicadores hospitalares, comoos de produtividade e da taxa demortalidade, bem como para uma

maior satisfação e envolvimentodos servidores no desempenho desuas funções, de modo a oferecerum serviço de maior qualidade".

O Hospital é dirigido por Mi-lena Martins, infectologista comresidência exercida no Rio de Janei-ro, especializada em Gestão Hos-pitalar. Ocupando a diretoria geraldo Giselda Trigueiro em 2007, Mi-lena assumiu com a perspectiva deimplantar um modelo de gestão di-ferente, onde a metodologia de tra-balho aplicada pudesse envolvertodos os funcionários.

"A ideia foi responsabilizardando responsabilidade aos funcio-nários. Para isso, foi necessário sairdo modelo vertical de gestão, ondehá uma hierarquia rígida, passandopara o modelo horizontal, tornadoo sistema mais 'igualitário'. Fize-mos umas mudanças estruturais equalitativas. A antiga administrado-ra financeira do hospital, por exem-plo, era uma enfermeira. Hoje, nossaadministradora, Emília Rêgo, é qua-lificada com formação em GestãoHospitalar", disse Carlos Mosca.

Além da cogestão dos trabalha-dores, o HGT conta ainda com oacolhimento de classificação derisco e fomenta ações para valori-zar a saúde do trabalhador do SUS.Para o diretor técnico, a premiaçãodo Inovasus, a partir de uma dire-triz da humanização, confirma aeficácia do modelo de Gestão Par-ticipativa. "A atual direção do hos-pital merece esse prêmio, pois en-frentar os desafios e o corporati-

vismo dentro de um hospital, emcogestão com gestores e trabalha-dores, é louvável", afirma

ESTRUTURAO Hospital Giselda Trigueiro,

localizado no bairro das Quintas, éuma instituição de caráter público,caracterizado por oferecer um ser-viço de assistência especializadade nível terciário à saúde, sendo re-ferencia para o Estado do Rio Gran-de do Norte em Doenças Infeccio-sas, Informação Toxicológica eImunobiológicos Especiais.

Na busca de um novo modelode atenção, o Hospital Giselda Tri-gueiro tem se comprometido como desenvolvimento de ações quegarantam à sociedade o acesso auma saúde pública qualificada ehumanizada. O principal foco éatender às necessidades da popula-ção, prestando atendimento ambu-latorial e hospitalar destinado 100%para o SUS, dispondo ainda do Pro-grama de Internação Domiciliar(PID), para dar suporte aos pacien-tes em suas residências.

"Como um hospital terciário, oHGT deveria atender, a principio,pessoas referenciadas. Isso significaque deveria ser uma unidade de saúdemais fechada. Mas por necessidadede políticas de saúde e da condiçãosocial da população, realizamos umatendimento geral. Então, quem temdor no peito, dor de barriga, gripe ouqualquer outro problema, corre paracá. Por causa disso nos tornamos umhospital de referência", explica o di-

retor técnico do HGT. Atualmente, o hospital conta

com 700 servidores próprios e 86terceirizados, dispondo de 161 lei-tos, dos quais 16 são destinados paraacompanhamento de Pronto Socor-ro; sete para as Unidades de Tera-pia Intensiva (UTI), que está pas-sando por reforma; 20 enfermariasde SIDA - Síndrome da Imunodefi-ciência Adquirida; 29 leitos de infec-tologia; 27 de tisologia; 26 de pedia-tria; 30 destinados para o Programade Internação Domiciliar (PID) ecinco leitos do Hospital Dia, desti-nados aos pacientes que vão ao hos-pital diariamente para ser medicados.

"Nós oferecemos o serviçodesde o momento em que o pacien-te entra no hospital, até o momen-to em que ele não precisa mais estarna unidade, mas ainda necessita decuidados. Por isso a necessidade einvestimento no PID, por exemplo.O paciente começa a ser tratado nohospital e continua a ser cuidado emcasa, junto aos familiares. Para issonós também promovemos o Cursode Atenção ao Cuidador, dando sub-sídios para os familiares ajudaremno tratamento", disse Carlos Mosca.

POLÍTICA NACIONALDE HUMANIZAÇÃO

Instituída pelo Ministério daSaúde em 2003, a Política Nacio-nal de Humanização da Atenção eGestão do SUS (HumanizaSUS)foi formulada a partir da sistema-tização de experiências do chama-do "SUS que dá certo". Ela reco-

nhece que estados, municípios eserviços de saúde estão implantan-do práticas de humanização nasações de atenção e gestão com bonsresultados, o que contribui para alegitimação do Sistema Único deSaúde como política pública.

O HumanizaSUS tem o objeti-vo de efetivar os princípios do SUSno cotidiano das práticas de atençãoe de gestão, assim como estimulartrocas solidárias entre gestores, tra-balhadores e usuários para a produ-ção de saúde e a produção de sujei-tos. "Queremos um SUS humaniza-do, comprometido com a defesa davida e fortalecido em seu processode pactuação democrática e coletiva.O SUS não pode deixar de funcio-nar no país", afirma Carlos Mosca.

A humanização do SUS, apli-cada no Hospital Giselda Triguei-ro, engloba ação de acesso univer-sal ao hospital, integralidade daatenção, equidade da gestão - dandooportunidade da fala a todos os fun-cionários por igual, além da huma-nização da assistência hospitalarentre usuários e trabalhadores, per-mitindo uma aproximação de todosos setores com a direção.

Segunda-feira O Jornal de HOJE 19Natal, 5 de novembro de 2012Cidade

O Governo do Estado prorro-gou o período de matrículas paraos estudantes com deficiência quequerem ingressar na rede estadualde ensino em Natal. O aluno ou oresponsável pelo estudante que teminteresse em fazer a matrícula emuma das escolas estaduais da capi-tal deve acessar o SIGEduc - Siste-ma Integrado de Gestão da Educa-ção, através do endereço www.sige-duc.rn.gov.br. As matrículas esta-rão sendo feitas até o dia 11 de no-vembro e o resultado do processa-mento será publicado no dia 14.

Segundo a subcoordenadora deEducação Especial da Secretaria deEstado da Educação (Seec), MárciaPinheiro, as matrículas foram pror-rogadas para poder atender a de-manda. "Antes do funcionamentodo sistema online, a Secretaria davaum prazo de dois meses para a rea-lização das matrículas. Com o SI-GEduc, estipulamos uma semanapara as matrículas, mas ficamoscom receio de não conseguir aten-der todo o público, por isso resol-vemos prorrogar", explica a sub-coordenadora.

Para os estudantes que irão sematricular nas escolas da rede esta-dual em outras cidades do Rio Gran-de do Norte, a inscrição será presen-cial, uma vez que o Sistema Integra-

do só está funcionando em Natal."Esse é o primeiro ano que estamosutilizando o novo sistema de matrí-culas, por isso as inscrições onlineestão restritas apenas para as esco-las estaduais da capital. Se tudoocorrer conforme planejado, o Go-verno do Estado prevê que o Siste-ma chegue a todos os municípios até2014", disse Márcia Pinheiro.

Baseado no Sistema Integradode Gestão de Atividades Acadêmi-cas (SIGAA), adotado pela Univer-sidade Federal do Rio Grande doNorte (UFRN), o Sistema Integra-do do Estado disponibilizará ferra-mentas para que o aluno esteja emcontato direto com os gestores daescola, acompanhando seu desen-volvimento.

A criação do SIGEduc foi umaidealização da Secretaria de Edu-cação, com verba financiada peloMinistério da Educação. De acordocom a subcoordenadora da secreta-ria, o projeto é pioneiro no Brasil evai servir de base para que o Gover-no Federal possa implantá-lo emoutros estados. Nessa primeira fasede testes, o Sistema está atendendomais de cem unidades educacionaisdo estado em Natal.

O Sistema Integrado de Gestãoda Educação possibilita aos alunos,familiares, professores e gestores o

acesso aos recursos e às informaçõesrelacionadas às rotinas escolares,trazendo inúmeros benefícios aosestudantes do Estado. Com o Siste-ma, a Seec tem condições de ter ummelhor acompanhamento do desen-volvimento das escolas, obtendo re-sultados mais rápidos.

Entre os principais benefíciosdo SIGEduc está o acesso aos dadosescolares, mapa georeferenciado,com localização das escolas da redepor mapas e rotas de transporte co-letivo escolar, dados sobre a vida es-colar do aluno e perfil dos profes-sores por escola. Além disso, é pos-sível encontrar informações sobre aorganização das turmas de alunospor série e modalidades de ensino,vagas disponíveis por escola, e aces-so ao Diário de Classe.

Mesmo quem não está inseridona comunidade escolar pode confe-rir algumas funcionalidades, comoa consulta às escolas por bairro, dis-trito ou município, e busca de uni-dades escolares próximas à sua re-sidência. Para a população em geral,o SIGEduc também servirá de por-tal da transparência da Educação,onde futuramente serão publicadasinformações do censo escolar, inves-timentos, reformas e construções,transporte e merenda escolar, entreoutros dados.

HGT serve de exemplo para outras unidadesGESTÃO PROPORCIONA MEIOS PARA QUE COLABORADORES PARTICIPEM EFETIVAMENTE DOS OBJETIVOS DA EMPRESA

Secretaria prorroga períodopara matricular portadoresde necessidades especiais

Hospital Giselda Trigueiro ganhou, no início do ano, o prêmio Inovasus, lançado pelo Ministério da Saúde, como iniciativa da ação pela gestão participativa

José Aldenir

Navio Bandeira Agência Chegada Destino Carga DescargaMarfret Guyane França W. Sons No Porto Algeciras/ESP Contêineres - -Lagoa Carioca Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Lagoa Paranaense Brasil W. Sons No Porto - - Em Operação - - Scorpius Brasil W. Sons No Porto - - Em operação - - Toisa Crest Inglaterra Viamar Ao Largo Designar Reabastecimento - - CMA-CGM Homere Inglaterra CMA-CGM 10/11 Algeciras/ESP Contêineres - - CMA-CGM Aristote U. Kingdom CMA-CGM 17/11 Algeciras/ESP Contêineres - - Marfret Marajó França W. Sons 24/11 Algecira/ESP Contêineres - -Silver Cloud Bahamas Superservice 08/12 Recife(PE) - - TurismoAzamara Quest Bahamas Superservice 12/12 Recife(PE) - - Turismo

Almi Star Libéria Petrobras No Porto Salvador (BA) Óleo Cru - -

NATAL

TÁBUA DE MARÉS

TERMINAL OCEÂNICO DE UBARANA - GUAMARÉ - RN

TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA - RN

A PROGRAMAÇÃO ÉCHECADA DIARIAMENTE,

PODENDO HAVERANTECIPAÇÃO OU ATRASO

DE ALGUM NAVIO

Movimento dos Naviosapronianocfs@hotmail.comAPRONIANO CÉSAR

Dia Hora Altura (M)05 13:51 0.8

20:26 1.806 02:47 0.8

09:13 1.7

FASES DA LUAMinguante (06/11 - 21:36h)

Nova (13/11 - 19:08h)

Crescente (20/11 - 11:31h)

Cheia (28/11 - 11:46h)

Miss Simona Itália A. Marítima 08/11 Portocel(ES) Sal - -TBN Itália A. Marítima 12/11 Santos(SP) Sal - -

Empresa de navegação do grupo Fragoso Pires dono da frota oceânicatem dívida de um bilhão com o BNDES e seus navios serão penhorados

Érika Nesierikamnesi@hotmail.com

Cidade Segunda-feira20 O Jornal de HOJE Natal, 5 de novembro de 2012

Moda & AtitudeAh, quersaber...Feriadão na Pipa

O feriado na Pipa foi comple-tamente diferente dos outros, semnenhuma grande atração como asbaladas que são produzidas por lá,o que deu espaço a um público bas-tante família circulando pela ruaprincipal, pousada e praias.

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Super tranquiloApesar de estar lotada como

das outras vezes, o público era bemmais tranquilo, pais e filhos passe-ando harmonicamente, vários so-taques se misturavam num mundode gente bonita.

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ComemoraçãoE foi nesse clima que Chiquin-

ho Lourenço/Adélia, com os filhosPedro, Rodrigo e Felipe, GeruzaBulhões, Maristela/Vicente Freire,Marcos Neponuceno/Verônicaaportaram na pousada Berro doJegue para uma série de comemo-rações de Chiquinho.

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Pipa ParadiseNo sábado, o Pipa Paradise foi

o palco para mais comemorações,além de Chiquinho, Edward Garciae João Neto cantaram parabéns cer-cados pelas famílias e amigos.

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SBJá aqui em Natal, outra turma

do bem se reuniu na casa de SuzanaBrasil também para festejar a pas-sagem do aniversário, em suahouse. As comemorações acabaramno fim do dia.

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Arlindo Cruz em NatalE o show esperado por todos,

aconteceu com lotação máxima.Foi o badalado show do sambistaArlindo Cruz, que subiu ao palcologo depois do DivinaXamma coma voz perfeita de Vinícius Queiroz,que animou a moçada colocandotodos na pista de dança.

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Niver de GabrielJá no domingo, as comemo-

rações começaram cedinho, com oaniversário de Gabriel, filho deKarenina Cunha Lima e FredericoLima, reunindo os pequenos no es-paço de jogos do Midway Mall.

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Rua do Samba A Rua do Samba, festa que

promete transformar um pedaço dePetrópolis no reduto do mais purosamba de raiz da cidade definiusuas atrações.

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Atração nacional, o sambista Toninho Geraes

O evento, que será realizadodia 10 de novembro na Rua Ânge-lo Varela, terá como atração na-cional o sambista Toninho Geraes,considerado um dos grandes com-positores do samba brasileiro commúsicas compostas e interpretadaspor nomes como Zeca Pagodinho,Martinho da Vila, Beth carvalho,Agepê, Jovelina Pérola Negra,Neguinho da Beija-Flor e Neguin-ho da Estácio.

E mais...Além de Toninho Geraes, a Rua

do Samba vai contar com o melhordo ritmo ao som de Arquivo Vivo,Debinha, Bagadão e Vida Alheiaalém do DivinaXamma. A vendade ingressos para a festa acontecena loja Fulana, que fica na RuaMipibu.

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Samba de raizO evento tem por objetivo val-

orizar o samba de raiz da cidade. Apresença de Toninho Geraes na festase deve, principalmente, ao fato dosorganizadores buscarem fortalecerainda mais os grupos de Natal.

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Identificação com o sambaToninho Geraes é identificado

com o samba e participa de proje-tos como o "Renascença SambaClube - Samba do Trabalhador",do qual é um dos fundadores.Apar-ticipação de um artista tão identi-ficado com o samba qualifica aindamais a festa, que acontece nas ime-diações do Pitanga Bar, Dom Viní-cius e Cervantes em um espaçotodo especial a ser montado. Maisinformações no telefone (84) 3212-1416 e nos perfis @pitangabar e@B_shows.

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Jogê lança nova fragânciaInspirada pelo conceito de bem

viver, a Jogê lança seu perfumeFreshTeas. A nova fragrância trans-borda o DNA da marca: é refres-cante, suave e alegre.A embalagemdelicada reforça a feminilidade queestá presente em todo o conceitoda Jogê.

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Sensualidade discretaA construção da essência tem

notas de chá verde, bergamota,laranja, cardamomo, pimenta, jas-mim, coentro e musgo. A com-posição fica completa com o fundotrabalhado para transmitir uma sen-sualidade discreta a partir de ummix de madeiras elegantes e âmbar,que fecham o perfume com classee sofisticação.

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Fragrância abre os sentidosSegundo o perfumista Eurico

Mazzini, a fragrância abre os sen-tidos, com acordes em sintonia decítricos vibrantes e um toque floral:convite a uma fascinante viagem alugares exóticos.

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Fashion Business oficializa novo calendáriopara a moda brasileira

A 21ª edição do Fashion Busi-ness, que acontece de 6 a 9 de no-vembro, em São Conrado, será aprimeira dentro do novo calendáriodos eventos de moda do país. Deacordo Eloysa Simão, diretora geraldo evento, a reorganização do cal-endário vai otimizar a produção,criando mais espaço entre a vendadas coleções e a respectiva entre-ga. A empresária já fala nessa re-formulação há três anos, mostran-do a necessidade do mercado na-cional em aumentar a competitivi-dade, especialmente em relação àsmarcas internacionais.

Até amanhã!

Casal show: Kathá/Bruno Chaves em poseexclusiva para esta coluna

Hora H: Lu Toscano pegou o buquê da noiva linda Friends: Nelsinho Afonso e Rui Gaspar

Chiques: Maninha Dias e Denise Gaspar Os pais da noiva: Karenina e Elias Fernandes Em família: Wanda e Nanda Fernandes

Lindas na noite: Marcelinha Nogueira,Renata Gaag e Lorena Santos

Na Pipa: os aniversariantes João Neto, Edward Garcia eChiquinho Lourenço e afilhada Maria linda de viver

Dia de parabéns: A querida Suzana Brasil comemorou oniver, no último sábado, aqui na foto com CarolGuerrreiro, a primeira dama do nosso Mecão Casal 20: Ana Judith Guedes e Orlando Ramos Neto