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Fitogeografia – Eng. Fitogeografia – Eng. Florestal Florestal Aula 3 – Fatores do ambiente, Aula 3 – Fatores do ambiente, Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Decidual Dois Vizinhos, 26/03/2010 Dois Vizinhos, 26/03/2010 Prof. Dr. Mauricio Romero Gorenstein Prof. Dr. Mauricio Romero Gorenstein

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Fitogeografia – Eng. FlorestalFitogeografia – Eng. Florestal

Aula 3 – Fatores do ambiente, Floresta Aula 3 – Fatores do ambiente, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Semidecidual e Floresta

Estacional DecidualEstacional Decidual

Dois Vizinhos, 26/03/2010Dois Vizinhos, 26/03/2010

Prof. Dr. Mauricio Romero GorensteinProf. Dr. Mauricio Romero Gorenstein

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Objetivo da Aula de Objetivo da Aula de hojehoje

Apresentar os principais fatores ambientais que Apresentar os principais fatores ambientais que influenciam na vegetação;influenciam na vegetação;

Apresentar a fitogeografia da Formação Floresta Apresentar a fitogeografia da Formação Floresta Estacional Semidecidual;Estacional Semidecidual;

Apresentar a fitogeografia da Formação Floresta Apresentar a fitogeografia da Formação Floresta Estacional Decidual.Estacional Decidual.

Bibliografia: Bibliografia: p. 15 a 42, Tratado de Fitogeografia do Brasil, Rizzinip. 15 a 42, Tratado de Fitogeografia do Brasil, Rizzini

p. 21 a 25, Manual Técnico da Vegetação Brasileira, p. 21 a 25, Manual Técnico da Vegetação Brasileira, IBGE.IBGE.

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Fatores do ambiente que influenciam a Fatores do ambiente que influenciam a vegetaçãovegetação

1 - Fatores climáticos: Radiação solar, temperatura, precipitação, umidade 1 - Fatores climáticos: Radiação solar, temperatura, precipitação, umidade atmosférica, vento e índices climáticos.atmosférica, vento e índices climáticos.

2 – Fatores edáficos: Formação dos solos, camadas, constituição, etc.2 – Fatores edáficos: Formação dos solos, camadas, constituição, etc.

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Radiação solarRadiação solar

É o principal fator climático, todos os demais dependem dele, calor, chuva, É o principal fator climático, todos os demais dependem dele, calor, chuva, etc.;etc.;

Tem grande influência sobre as funções e estruturas das plantas;Tem grande influência sobre as funções e estruturas das plantas;

É a luz que enxergamos, energia enviada pelo sol e pode ter os seguintes É a luz que enxergamos, energia enviada pelo sol e pode ter os seguintes elementos:elementos:Radiação direta, radiação difusa, radiação total, insolação e luz.Radiação direta, radiação difusa, radiação total, insolação e luz.

Radiação direta: É a radiação ou luz emitida pelo sol que nos é atingida Radiação direta: É a radiação ou luz emitida pelo sol que nos é atingida (chega até nós).(chega até nós).

Radiação difusa: É a radiação absorvida pelo vapor d’ água ou gases da Radiação difusa: É a radiação absorvida pelo vapor d’ água ou gases da atmosfera;atmosfera;

Radiação total ou global é soma da radiação direta e radiação difusa.Radiação total ou global é soma da radiação direta e radiação difusa.

Dias insolarados (Rad. difusa chega a cerca de 10-15% da total)Dias insolarados (Rad. difusa chega a cerca de 10-15% da total)

Dias nublados (Rad. difusa chega até 100% da total).Dias nublados (Rad. difusa chega até 100% da total).

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Radiação solarRadiação solar

A intensidade da radiação é a quantidade de energia enviada pelo sol por A intensidade da radiação é a quantidade de energia enviada pelo sol por unidade de tempo e de área.Ex: cal/cmunidade de tempo e de área.Ex: cal/cm22/min./min.

Insolação ou duração é o tempo que o sol brilha. Medido em horas ou Insolação ou duração é o tempo que o sol brilha. Medido em horas ou décimo de horas. Ex: 12,5 horas.décimo de horas. Ex: 12,5 horas.

A intensidade é para nós a mais importante e pode variar devido a posição A intensidade é para nós a mais importante e pode variar devido a posição do sol, depende da posição do sol em relação às estações do ano, latitude do sol, depende da posição do sol em relação às estações do ano, latitude e altitude (astronômica). Condições atmosféricas no ponto considerado e altitude (astronômica). Condições atmosféricas no ponto considerado (meteorológica).(meteorológica).

Zona equatorial, maior radiação, trajeto mais curto em relação às zonas Zona equatorial, maior radiação, trajeto mais curto em relação às zonas temperadas e árticas. Maior diferença em relação às estações do ano nas temperadas e árticas. Maior diferença em relação às estações do ano nas latitudes maiores.latitudes maiores.

Nas zonas tropicais há maior fumaça (devido à queimadas), vapor d’ água, Nas zonas tropicais há maior fumaça (devido à queimadas), vapor d’ água, o que diminue a radiação direta.o que diminue a radiação direta.

Constante solar = 2 cal./cm2/min. (entrada da atmosfera).Constante solar = 2 cal./cm2/min. (entrada da atmosfera).

Nuvens refletem cerca de 75% da radiação.Nuvens refletem cerca de 75% da radiação.

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Radiação solarRadiação solar

Quanto menor a umidade relativa, maior a intensidade de radiação solarQuanto menor a umidade relativa, maior a intensidade de radiação solar

Florestas menor radiação comparativamente à áreas abertas e de Florestas menor radiação comparativamente à áreas abertas e de vegetação baixa (devido a evaporação de água).vegetação baixa (devido a evaporação de água).

HeliófitosHeliófitos são plantas que se desenvolvem em total exposição a luz. são plantas que se desenvolvem em total exposição a luz. Também chamadas de espécies intolerantes à sombraTambém chamadas de espécies intolerantes à sombra

CiófiosCiófios são plantas que se desenvolvem na sombra. Realizam a são plantas que se desenvolvem na sombra. Realizam a fotossíntese com até 1/60 da radiação global. Também chamadas de fotossíntese com até 1/60 da radiação global. Também chamadas de tolerantes à sombra.tolerantes à sombra.

Menos de 1% da luminosidade chega até 1m do solo.Menos de 1% da luminosidade chega até 1m do solo.

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TemperaturaTemperatura

““Cada espécie possui uma temperatura mínima, abaixo da qual não cresce Cada espécie possui uma temperatura mínima, abaixo da qual não cresce e uma temperatura máxima, acima da qual suspende suas atividades e uma temperatura máxima, acima da qual suspende suas atividades vitais. Há a temperatura ótima, em torno da qual se verifica o melhor vitais. Há a temperatura ótima, em torno da qual se verifica o melhor desenvolvimento”.desenvolvimento”.

Ex: germinação do milho. Min: 9,5ºC; Máx: 46,2ºC Ótima: 33,7ºC.Ex: germinação do milho. Min: 9,5ºC; Máx: 46,2ºC Ótima: 33,7ºC.

Temperaturas máximas compatíveis com a vida: 50-55Temperaturas máximas compatíveis com a vida: 50-55ooC. Adaptações das C. Adaptações das plantas ao calor: súber (termo-isolante). Plantas suculentas (tecido plantas ao calor: súber (termo-isolante). Plantas suculentas (tecido grosso).grosso).

Frio ou seca (absorção de água impedida, freia o metabolismo).Frio ou seca (absorção de água impedida, freia o metabolismo).

Plantas megatérmicas: vivem em temperaturas relativamente altas. Ex: Plantas megatérmicas: vivem em temperaturas relativamente altas. Ex: semi-áridosemi-árido

Plantas microtérmicas: vivem em temperaruras frias. Ex: tundraPlantas microtérmicas: vivem em temperaruras frias. Ex: tundra

Plantas mesotérmicas: condições intermediárias. Florestas tropicais.Plantas mesotérmicas: condições intermediárias. Florestas tropicais.

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PrecipitaçãoPrecipitação

É a queda de água da atmosfera para a crosta terrestre. Pode ser na É a queda de água da atmosfera para a crosta terrestre. Pode ser na forma líquida (chuva e orvalho) e sólida (neve e as vezes gelo).forma líquida (chuva e orvalho) e sólida (neve e as vezes gelo).

Orvalho é a condensação noturna do vapor de água em certas superfícies Orvalho é a condensação noturna do vapor de água em certas superfícies e sob certo grau de resfriamento. Importantes em regiões secas, cerrados, e sob certo grau de resfriamento. Importantes em regiões secas, cerrados, caatinga, pampas.caatinga, pampas.

É medida por pluviômetros. Indica a altura de uma coluna de água em É medida por pluviômetros. Indica a altura de uma coluna de água em terreno plano. Ex: 1.000 mm anuais, significam 1.000 litros em um metro terreno plano. Ex: 1.000 mm anuais, significam 1.000 litros em um metro quadrado.quadrado.

Da precipitação, uma parte evapora, outra escorre pela superfície do solo Da precipitação, uma parte evapora, outra escorre pela superfície do solo e outra penetra no solo (água disponível para as plantas).e outra penetra no solo (água disponível para as plantas).

A chuva carrega também nutrientes (Nitrogênio, enxofre, etc) que são A chuva carrega também nutrientes (Nitrogênio, enxofre, etc) que são absorvidos pelas follhas ou pelas raízes no solo.absorvidos pelas follhas ou pelas raízes no solo.

Em florestas tropicais a interceptação da chuva pelas copas é significativa Em florestas tropicais a interceptação da chuva pelas copas é significativa (25%).(25%).

Vegetação será reflexo da precipitação e tipo de solo -> solo raso, Vegetação será reflexo da precipitação e tipo de solo -> solo raso, vegetação campestre; solo profundo, vegetação arbórea. vegetação campestre; solo profundo, vegetação arbórea.

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PrecipitaçãoPrecipitação

Nos trópicos, o clima tropical é definido como aquele em que a água Nos trópicos, o clima tropical é definido como aquele em que a água meteórica (chuva) está concentrada em alguns meses do ano (4 a 8 meteórica (chuva) está concentrada em alguns meses do ano (4 a 8 meses). A outra estação é seca.meses). A outra estação é seca.

Seca meteorológica (falta de chuva); Seca ecológica (disponibilidade de Seca meteorológica (falta de chuva); Seca ecológica (disponibilidade de água no solo) é mais importante pois define período de queda de folhas água no solo) é mais importante pois define período de queda de folhas das plantas.das plantas.

Mês seco (pp < 60 mm), mês anterior com pp. 100 mm, não é mês seco. Mês seco (pp < 60 mm), mês anterior com pp. 100 mm, não é mês seco.

Mata pluvial (1 mês seco ao ano)Mata pluvial (1 mês seco ao ano)Cerrado (5 meses secos ao ano)Cerrado (5 meses secos ao ano)Caatinga (7 meses secos ao ano)Caatinga (7 meses secos ao ano)

A chuva é importante no intemperismo do solo (ácido nítrico). E fornece A chuva é importante no intemperismo do solo (ácido nítrico). E fornece nitratos (não tem na rocha mãe).nitratos (não tem na rocha mãe).

Erosão em solos desnudos.Erosão em solos desnudos.

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Umidade atmosféricaUmidade atmosférica

Umidade do ar é responsável pela perda de água das plantas para o meio.Umidade do ar é responsável pela perda de água das plantas para o meio.

Umidade relativa -> é a quantidade de água atmosférica expressa como Umidade relativa -> é a quantidade de água atmosférica expressa como percentagem da quantidade de água que o ar poderia conter em estado percentagem da quantidade de água que o ar poderia conter em estado de saturação na temperatura ambiente. A temperatura reduz a umidade de saturação na temperatura ambiente. A temperatura reduz a umidade relativa (duas localidades com a mesma pluviosidade, a mais seca é que relativa (duas localidades com a mesma pluviosidade, a mais seca é que apresentar maior temperatura, devido a evaporação).apresentar maior temperatura, devido a evaporação).

Não se cultiva café em Israel, devido o ar muito seco.Não se cultiva café em Israel, devido o ar muito seco.

Na perda de água as plantas fecham os estômatos.Na perda de água as plantas fecham os estômatos.

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VentoVento

Vento causa deformação no tronco e nas copas das árvores;Vento causa deformação no tronco e nas copas das árvores;

O vento retarda o crescimento das plantas;O vento retarda o crescimento das plantas;

Importante para colonização através da dispersão. Polinização também Importante para colonização através da dispersão. Polinização também ocorre pelo vento. Distâncias de até 1.500 km no mar. ocorre pelo vento. Distâncias de até 1.500 km no mar.

Influencia a temperatura e a evaporação, portanto a quantidade de água Influencia a temperatura e a evaporação, portanto a quantidade de água no solo. no solo.

Aumento da 50% da transpiração com ventos de 24 km/h.Aumento da 50% da transpiração com ventos de 24 km/h.

Erosão eólica.Erosão eólica.

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Índices ClimáticosÍndices ClimáticosO melhor é o de Transeau ou Relação Precipitação / Evaporação. It = P / EO melhor é o de Transeau ou Relação Precipitação / Evaporação. It = P / E

Florestas nos EUA: 0,9 – 1,2Florestas nos EUA: 0,9 – 1,2Pradarias: 0,3 – 0,6Pradarias: 0,3 – 0,6Deserto: 0,1 – 0,2Deserto: 0,1 – 0,2Deserto do Saara: P = 31,9 e E = 4.800 mm (P/E = 0,006)Deserto do Saara: P = 31,9 e E = 4.800 mm (P/E = 0,006)

Padrões climático-vegetacionais: Padrões climático-vegetacionais: a) Padrão Xérico P/E < 1 (Evaporação bastante superior à precipitação). a) Padrão Xérico P/E < 1 (Evaporação bastante superior à precipitação). Ex: Caatinga. Petrolândia, PE. Precip. = 335 mm, Evap. = 2.258 Ex: Caatinga. Petrolândia, PE. Precip. = 335 mm, Evap. = 2.258 mm;Correntes, PE, Precip. = 975 mm, Evap. = 1.571 mmmm;Correntes, PE, Precip. = 975 mm, Evap. = 1.571 mm

b) Padrão Mésico P/E > 1 (pluviosidade superior à evaporação). Ex: b) Padrão Mésico P/E > 1 (pluviosidade superior à evaporação). Ex: Cerrado e mata pluvial. Emas, SP Precip. = 1.300 mm, Evap. = 1.100 mm, Cerrado e mata pluvial. Emas, SP Precip. = 1.300 mm, Evap. = 1.100 mm, Belém, PA Precip. = 2.732 mm, Evap. = 665 mmBelém, PA Precip. = 2.732 mm, Evap. = 665 mm

c) Padrão Subxérico mais baixa que no padrão Mésico, com solos arenosos c) Padrão Subxérico mais baixa que no padrão Mésico, com solos arenosos rasos ou argilosos compactados. Ex: Campo-limpo. Ex: Ponta Grossa. rasos ou argilosos compactados. Ex: Campo-limpo. Ex: Ponta Grossa. P=1.400, E=856mmP=1.400, E=856mm

d) Padrão litorâneo como anterior, Solos arenosos profundos e porosos d) Padrão litorâneo como anterior, Solos arenosos profundos e porosos ricos em água. Ex: restinga.Ex: Maceió, AL, P=1.420, E=952 mm.ricos em água. Ex: restinga.Ex: Maceió, AL, P=1.420, E=952 mm.

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional SemidecidualDenominada também de Mata Atlântica de Interior ou Floresta Estacional Denominada também de Mata Atlântica de Interior ou Floresta Estacional Semicaducifólia, é um dos subtipos florestais que compõem o bioma Mata Semicaducifólia, é um dos subtipos florestais que compõem o bioma Mata Atlântica, regiões oeste da serra do mar, com maior expressão nos Atlântica, regiões oeste da serra do mar, com maior expressão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná, com estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná, com manchas menores em outros estados, chegando até ao Paraguai e manchas menores em outros estados, chegando até ao Paraguai e Argentina.Argentina.

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional Semidecidual

Aspecto – Interior de São PauloAspecto – Interior de São Paulo

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional Semidecidual

Conceito: Dupla estacionalidade climática; uma tropical com intensas Conceito: Dupla estacionalidade climática; uma tropical com intensas chuvas de verão, seguida por estiagem acentuada e outra subtropical sem chuvas de verão, seguida por estiagem acentuada e outra subtropical sem estação seca, mas com seca fisiológica devido o intenso frio de inverno, estação seca, mas com seca fisiológica devido o intenso frio de inverno, temperaturas médias inferiores a 15temperaturas médias inferiores a 15ooC. Formada por C. Formada por fanerófitosfanerófitos (gemas (gemas localizadas a altura superior a 25 cm do solo – árvores, arbustos, lianas, localizadas a altura superior a 25 cm do solo – árvores, arbustos, lianas, ervas altas, epífitas. Regiões quentes e úmidas), com gemas foliares ervas altas, epífitas. Regiões quentes e úmidas), com gemas foliares protegidas por escamas (protegidas por escamas (catáfitoscatáfitos) ou pêlos. ) ou pêlos.

Folhas adultas Folhas adultas esclerófilasesclerófilas ou membranáceas deciduais. Entre 20 a 50% ou membranáceas deciduais. Entre 20 a 50% das árvores perdem as folhas no periodo seco. das árvores perdem as folhas no periodo seco. MesofanerófitosMesofanerófitos nas nas regiões tropicais em solos areníticos distróficos (regiões tropicais em solos areníticos distróficos (mesofanerófitosmesofanerófitos – – plantas de porte médio entre 20 e 30 metros – região extra-amazônica. plantas de porte médio entre 20 e 30 metros – região extra-amazônica. Subtropicais – Subtropicais – macrofanerófitosmacrofanerófitos (plantas de porte alta entre 30 e 50 m, (plantas de porte alta entre 30 e 50 m, amazônia e sul do Brasil) em solos basálticos eutróficos.amazônia e sul do Brasil) em solos basálticos eutróficos.

Distribuição dos gêneros Distribuição dos gêneros ParapiptadeniaParapiptadenia (angico), (angico), PelthororumPelthororum (canafístula), (canafístula), CarinianaCariniana (jequitibá), (jequitibá), LecythisLecythis (sapucaia), (sapucaia), TabebuiaTabebuia (ipê), (ipê), AstroniumAstronium (guaritá). (guaritá).

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional Semidecidual

Subdivisões:Subdivisões:

Floresta Estacional Semidecidual AluvialFloresta Estacional Semidecidual Aluvial – terraços mais antigos nas – terraços mais antigos nas calhas dos rios (matas ciliares)calhas dos rios (matas ciliares)

Floresta Estacional Semidecidual de terras baixas – Floresta Estacional Semidecidual de terras baixas – entre 5 e 100 m entre 5 e 100 m de altitude nas latitudes de 4de altitude nas latitudes de 4ooN e 16N e 16ooS (menos frequentes). 5 a 50 m entre S (menos frequentes). 5 a 50 m entre 1616ooS e 24S e 24ooSS, e 5 a 30m entre 24o a 32º S;

Floresta Estacional Semidecidual submontana – Floresta Estacional Semidecidual submontana – Varia de 100 a 600 Varia de 100 a 600 m (4m (4ooN e 16N e 16ooS), de 50 a 500 m entre 16S), de 50 a 500 m entre 16ooS e 24S e 24ooS e de 30 a 400m após S e de 30 a 400m após 2424ooS. S.

Floresta Estacional Semidecidual montana – Floresta Estacional Semidecidual montana – Varia de 600 a 2.000 m Varia de 600 a 2.000 m nas latitudes 4nas latitudes 4ooN e 16N e 16ooS, de 500 a 1.500 m entre 16 e 24 e de 400 a S, de 500 a 1.500 m entre 16 e 24 e de 400 a 1.000m entre 241.000m entre 24ooS e 32S e 32ooS.S.

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Espécies típicasEspécies típicas

Cariniana legalis (jequitibá vermelho)

Lecythis pisonis (sapucaia)

Tabebuia heptaphylla (ipê-roxo)

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional Semidecidual

Floresta Estacional Semidecidual AluvialFloresta Estacional Semidecidual Aluvial - grande depressão - grande depressão pantaneira do Mato Grosso do Sul. Margeia os rios da Bacia do Paraguai.pantaneira do Mato Grosso do Sul. Margeia os rios da Bacia do Paraguai.

Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas – Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas – revestindo revestindo tabuleiros do Pliopleistoceno do Grupo Barreiras, do sul de Natal-RN, até o tabuleiros do Pliopleistoceno do Grupo Barreiras, do sul de Natal-RN, até o RJ. RJ. CaesalpiniaCaesalpinia, , LecythisLecythis, , CarinianaCariniana, , Eschweilera Eschweilera (gonçalo-alves). (gonçalo-alves).

Floresta Estacional Semidecidual Submontana – Floresta Estacional Semidecidual Submontana – Encostas Encostas interioranas das serras da Mantiqueira e dos Órgãos e planaltos centrais interioranas das serras da Mantiqueira e dos Órgãos e planaltos centrais capeados dos Arenitos Bauru, Botucatu e Caiuá. Espírito Santo e Sul da capeados dos Arenitos Bauru, Botucatu e Caiuá. Espírito Santo e Sul da Bahia até o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, norte e Bahia até o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, norte e sudoestesudoeste do do Paraná, e sul do Mato Grosso do Sul. No lado interiorano das serras Paraná, e sul do Mato Grosso do Sul. No lado interiorano das serras marítimas, os gêneros típicos são: marítimas, os gêneros típicos são: Cedrela, Parapiptadenia, CarinianaCedrela, Parapiptadenia, Cariniana. Nos . Nos planaltos areníticos os ecótipos deciduais que caracterizam essa formação planaltos areníticos os ecótipos deciduais que caracterizam essa formação são: são: Hymenaea, Copaifera, Peltophorum, Astronium, TabebeuiaHymenaea, Copaifera, Peltophorum, Astronium, Tabebeuia e muitos e muitos outros. Planalto paranaense e Oeste de São Paulo, outros. Planalto paranaense e Oeste de São Paulo, Aspidosperma Aspidosperma polyneuronpolyneuron..

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Floresta Estacional SemidecidualFloresta Estacional Semidecidual

Floresta Estacional Semidecidual MontanaFloresta Estacional Semidecidual Montana – Poucas áreas, acima dos – Poucas áreas, acima dos 500 m de altitude, face interiorana da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro, 500 m de altitude, face interiorana da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro, Serra da Mantiqueira, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Itatiaia) e Serra da Mantiqueira, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Itatiaia) e Espírito Santo (Caparaó).Espírito Santo (Caparaó).

Outras áreas oculpam os pontos culminantes dos planaltos areníticos. Outras áreas oculpam os pontos culminantes dos planaltos areníticos. Gênero típico Gênero típico AnadenantheraAnadenanthera. Norte da Amazônia Serras do . Norte da Amazônia Serras do Tumucumaque e Parima, acima dos 600 m de altitude, Estado de Roraima, Tumucumaque e Parima, acima dos 600 m de altitude, Estado de Roraima, face interiorana dos Picos do Sol e da Neblina.face interiorana dos Picos do Sol e da Neblina.

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual

Também chamada de Floresta Triopical Caducifólia, possue estações Também chamada de Floresta Triopical Caducifólia, possue estações climáticas bem demarcadas, uma chuvosa seguida de longo período climáticas bem demarcadas, uma chuvosa seguida de longo período biologicamente seco. Ocorre de forma disjunta. O estrato dominante pode biologicamente seco. Ocorre de forma disjunta. O estrato dominante pode ser macro ou mesofanerófito, predominantemente caducifólio, com mais ser macro ou mesofanerófito, predominantemente caducifólio, com mais de 50% dos indivíduos sem folhagem no de 50% dos indivíduos sem folhagem no período seco.período seco.

Ocorre na borda do Planalto Meridional, principalmente no Estado do Rio Ocorre na borda do Planalto Meridional, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, uma disjunção que apresenta dossel emergente Grande do Sul, uma disjunção que apresenta dossel emergente completamente caducifólio, devido ao clima frio, estacionalidade completamente caducifólio, devido ao clima frio, estacionalidade fisiológica da floresta.fisiológica da floresta.

Ocorrem os gêneros Peltophorum, Anadenathera, Apuleia, com espécies Ocorrem os gêneros Peltophorum, Anadenathera, Apuleia, com espécies diferentes, marcando um “Domínio Florísitico”. Grandes áreas diferentes, marcando um “Domínio Florísitico”. Grandes áreas descontínuas de norte para Sul, entre a Floresta Ombrófila Aberta e o descontínuas de norte para Sul, entre a Floresta Ombrófila Aberta e o Cerrado. De leste para oeste entre a Caatinga e a Floresta Estacional Cerrado. De leste para oeste entre a Caatinga e a Floresta Estacional Semidecidual. No Sul, no vale do rio Uruguai, entre a Floresta Ombrófila Semidecidual. No Sul, no vale do rio Uruguai, entre a Floresta Ombrófila Mista e as Estepes ou Pampas GaúchosMista e as Estepes ou Pampas Gaúchos

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual

Floresta Estacional Decidual AluvialFloresta Estacional Decidual Aluvial – Quase que exclusiva do Rio – Quase que exclusiva do Rio Grande do Sul, terraços fluviais dos rios Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Grande do Sul, terraços fluviais dos rios Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Uruguai. Várzeas do rio Paraguai, Mato Grosso do Sul, drenagem Uruguai. Várzeas do rio Paraguai, Mato Grosso do Sul, drenagem dificultada pelo pouco desnível do rio.dificultada pelo pouco desnível do rio.

Espécies mesofanerófitas adaptadas ao ambiente aluvial, Espécies mesofanerófitas adaptadas ao ambiente aluvial, Luehea Luehea divaricatadivaricata (açoita cavalo), (açoita cavalo), Vitex megapotamicaVitex megapotamica (tarumã) , (tarumã) , Inga uruguensisInga uruguensis (ingá).(ingá).

Floresta Estacional Decidual das Terras BaixasFloresta Estacional Decidual das Terras Baixas – Encontrada em – Encontrada em áreas descontínuas e pequenas. Ocorre na bacia do rio Pardo no Sul da áreas descontínuas e pequenas. Ocorre na bacia do rio Pardo no Sul da Bahia. Solos eutróficos calcários, dominada pelos gêneros Bahia. Solos eutróficos calcários, dominada pelos gêneros CavanillesiaCavanillesia e e CereusCereus. .

Outras disjunções menores encontradas de acordo com as latitudes:Outras disjunções menores encontradas de acordo com as latitudes:

- Dos 4Dos 4ooN aos 16N aos 16ooS varia de 5 a 100 m de altitude;S varia de 5 a 100 m de altitude;- Dos 16Dos 16ooS aos 24S aos 24ooS varia de 5 a 50 m de altitude;S varia de 5 a 50 m de altitude;- Dos 24Dos 24ooS aos 32S aos 32ooS varia de 5 a 30 m de altitude.S varia de 5 a 30 m de altitude.

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual

Aspecto – Aspecto – Vale do São Francisco, Minas GeraisVale do São Francisco, Minas Gerais

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual

Floresta Estacional Decidual AluvialFloresta Estacional Decidual Aluvial – Quase que exclusiva do Rio – Quase que exclusiva do Rio Grande do Sul, terraços fluviais dos rios Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Grande do Sul, terraços fluviais dos rios Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Uruguai. Várzeas do rio Paraguai, Mato Grosso do Sul, drenagem Uruguai. Várzeas do rio Paraguai, Mato Grosso do Sul, drenagem dificultada pelo pouco desnível do rio.dificultada pelo pouco desnível do rio.

Espécies mesofanerófitas adaptadas ao ambiente aluvial, Espécies mesofanerófitas adaptadas ao ambiente aluvial, Luehea Luehea divaricatadivaricata (açoita cavalo), (açoita cavalo), Vitex megapotamicaVitex megapotamica (tarumã) , (tarumã) , Inga uruguensisInga uruguensis (ingá).(ingá).

Floresta Estacional Decidual das Terras BaixasFloresta Estacional Decidual das Terras Baixas – Encontrada em – Encontrada em áreas descontínuas e pequenas. Ocorre na bacia do rio Pardo no Sul da áreas descontínuas e pequenas. Ocorre na bacia do rio Pardo no Sul da Bahia. Solos eutróficos calcários, dominada pelos gêneros Bahia. Solos eutróficos calcários, dominada pelos gêneros CavanillesiaCavanillesia e e CereusCereus. .

Outras disjunções menores encontradas de acordo com as latitudes:Outras disjunções menores encontradas de acordo com as latitudes:

- Dos 4Dos 4ooN aos 16N aos 16ooS varia de 5 a 100 m de altitude;S varia de 5 a 100 m de altitude;- Dos 16Dos 16ooS aos 24S aos 24ooS varia de 5 a 50 m de altitude;S varia de 5 a 50 m de altitude;- Dos 24Dos 24ooS aos 32S aos 32ooS varia de 5 a 30 m de altitude.S varia de 5 a 30 m de altitude.

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual SubmontanaFloresta Estacional Decidual Submontana – A maior parte das – A maior parte das disjunções deste tipo. disjunções deste tipo. - Faixa estreita no Sul do Maranhão entre o cerrado e a Floresta Ombrófila - Faixa estreita no Sul do Maranhão entre o cerrado e a Floresta Ombrófila Aberta com Babaçu. Floresta de médio porte com nanofanerófitas. Aberta com Babaçu. Floresta de médio porte com nanofanerófitas.

- Sul da Bahia, terrenos calcários do rio Pardo, floresta alta, conhecida - Sul da Bahia, terrenos calcários do rio Pardo, floresta alta, conhecida como “mata-de-cipó”. Mesofanerófitos caducifólios dominados por como “mata-de-cipó”. Mesofanerófitos caducifólios dominados por leguminosas, envolvidos por lianas lenhosas, com folhagem sempre verde.leguminosas, envolvidos por lianas lenhosas, com folhagem sempre verde.

- Norte de Goiás e Sul de Tocantins. Entre a FES do Pará e Cerrado. Vale - Norte de Goiás e Sul de Tocantins. Entre a FES do Pará e Cerrado. Vale do rio das Almas. Denominada de “mato-grosso-de-goiás”. Mistura de do rio das Almas. Denominada de “mato-grosso-de-goiás”. Mistura de espécies de cerrado de alto porte com caducifólios florestais.espécies de cerrado de alto porte com caducifólios florestais.

-Norte de Minas Gerais, vales dos rios Verde Grande e São Francisco. Norte de Minas Gerais, vales dos rios Verde Grande e São Francisco. Denominada de “mata-de-jaíba”.Denominada de “mata-de-jaíba”.

- Serra do Bodoquena no Mato Grosso do Sul, espécies de cerrado e Serra do Bodoquena no Mato Grosso do Sul, espécies de cerrado e mesofanefófitos florestais.mesofanefófitos florestais.

- Floresta da vertente interiorana da serra da Mantiqueira, com espécies Floresta da vertente interiorana da serra da Mantiqueira, com espécies sempre verdes (sempre verdes (AspidospermaAspidosperma e e CarinianaCariniana).).

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Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual

Floresta Estacional Decidual SubmontanaFloresta Estacional Decidual Submontana – –

Vertente sul do planalto das Missões. Área extrazonal, espaço subtropical, Vertente sul do planalto das Missões. Área extrazonal, espaço subtropical, florísitica semelhante a das áreas tropicais. Ocorrem as espécies florísitica semelhante a das áreas tropicais. Ocorrem as espécies Anadenanthera colubrinaAnadenanthera colubrina, gêneros , gêneros ParapiptadeniaParapiptadenia, , ApuleiaApuleia e e PeltophorumPeltophorum de alto porte. Esta disjunção é a mais importante. Semelhança florística de de alto porte. Esta disjunção é a mais importante. Semelhança florística de seus dominantes. Período frio com médias menores que 15seus dominantes. Período frio com médias menores que 15ooC, seca C, seca fisiológica semelhante à seca das áreas tropicais.fisiológica semelhante à seca das áreas tropicais.

Floresta Estacional Decidual Montana Floresta Estacional Decidual Montana – Áreas disjuntas expressivas, – Áreas disjuntas expressivas, com as seguintes faixas:com as seguintes faixas:- Dos 4- Dos 4ooN aos 16N aos 16ooS varia de 600 a 2.000 m de altitude;S varia de 600 a 2.000 m de altitude;- Dos 16- Dos 16ooS aos 24S aos 24ooS varia de 500 a 1.500 m de altitude;S varia de 500 a 1.500 m de altitude;- Dos 24Dos 24ooS aos 32S aos 32ooS varia de 400 a 1.000 m de altitude.S varia de 400 a 1.000 m de altitude.

Grandes diferenças de temperatura que influem na composição florística. Grandes diferenças de temperatura que influem na composição florística. Em Teresópolis (RJ) a mais de 1.000 m de altitude, flora parecida com Em Teresópolis (RJ) a mais de 1.000 m de altitude, flora parecida com Brusque (SC), a poucos metros acima do nível do mar.Brusque (SC), a poucos metros acima do nível do mar.Ao norte de Boa Vista (RR), planalto arenítico de Roraima, floresta Ao norte de Boa Vista (RR), planalto arenítico de Roraima, floresta caducifólia, gênero Cassia. Planalto de Conquista (BA).caducifólia, gênero Cassia. Planalto de Conquista (BA).

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Espécies típicasEspécies típicas

Cereus jamacaru (mandacaru) Anadenathera peregrina (angico-branco)