fisiologia gastrointestinal - ufcfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar...

62
Fisiologia gastrointestinal

Upload: buidieu

Post on 28-Oct-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Fisiologia

gastrointestinal

Page 2: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

RESUMO DAS SECREÇÕES EXÓCRINAS DO TGI

Page 3: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

FASES DA SECREÇÃO DIGESTIVA

muco

composição

H2O

Na+, Cl-, K+

suco

intestinal

produto

secretado

saliva

bile

estímulo

secretório

neural

humoral

fases da digestão

cefálica

gástrica

intestinal

suco

pancreático

suco

gástrico

enzimas

sais biliares

H+, HCO3 -

Page 4: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Reflexos condicionados

• São os que necessitam de experiência prévia, repetitiva e

associativa entre alimentação e olfação/visão.

Pavlov recebeu o Prêmio Nobel em 1904

de Fisiologia e Medicina, por suas

pesquisas.

Page 5: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

mastigação

estímulos

mastigatórios

estímulos

gustativos

N. V

N. V

N. V

N. VII, IX, X

glândulas

submandibulares

e sublinguais

glândulas

parótidas

N. VII N. IX

gânglio cervical superior

segmento superior torácico da medula espinhal

ramos parassimpáticos

ramos simpáticos

deglutição

estímulos para

deglutição

N. V, VII, IX, X, XII

N. IX, X

I-OLFATÓRIO

II-ÓPTICO

III-OCULOMOTOR

IV-TROCLEAR

V-TRIGÊMEO

VI-ABDUCENTE

VII-FACIAL

VIII-VESTÍBULO-

COCLEAR

IX-GLOSSOFARÍNGEO

X-VAGO

XI-ACESSÓRIO

Assim como a

Mastigação, a

Deglutição e a

Salivação também

são determinadas e

organizadas

pelo SNC.

REGULAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO

Pedersen,et al., 2002. Caso

Page 6: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreções das glândulas salivares

Page 7: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

ácino

Secreções das glândulas salivares

Representação esquemática

do modelo de secreção

salivar em dois estágios

Berne et al., 2004

A ritmos máximos de secreção, as

glândulas salivares podem secretar

até 1 ml/min por grama de tecido,

isto é, o próprio peso por minuto.

Page 8: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

PS: Sistema Nervoso Parassimpático; SP: Sistema Nervoso Simpático; GCS: gânglio cervival superior.

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DAS GLÂNDULAS

SALIVARES

Page 9: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

PRODUTOS ORGÂNICOS:

P. Enzimáticos:

AMILASE;

LACTOPEROXIDASE;

LISOZIMA .

P. ricas em prolina:

-MUCINAS.

P. Aromáticos:

GUSTINA;.

ESTATERINA, evita a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de

cálcio supersaturado nos ductos salivares

HISTATINA, que liga-se à hidroxiapatita;

LACTOFERRINA;

ALBÚMINA.

Inmonoglobulinas (IgA).

PRODUTOS INORGÁNICOS: Cálcio, Sódio, Potássio, Bicarbonato, Fosfato,

Cloro e Magnésio.

Composição da saliva

Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos

Page 10: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

BALANÇO HÍDRICO DO TRATO

GASTRO-INTESTINAL

secreção gástrica

2 litros/dia

2 litros/dia

de água ingerida

secreção salivar

1.5 litros/dia

bile 0,5 litros/dia

suco pancreático

1,5 litros/diasecreções intestinais

1,5 litros/dia

o intestino absorve

8,5 litros/dia

o colon absorve

400 ml/dia

100 ml/dia de água excretada

total: 9 litros/dia

Page 11: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

volumesecreção

muco

suco alcalino

(HCO3 -)

amilase

estímulo

neural e cortical

(consciente)

fase de digestão

cefálica

(essencial)

grande

hipoglicemia

cheiro,

sabor,

aspecto

memória

reflexos

stress

SECREÇÃO SALIVAR

Page 12: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

volumesecreçãoestímulofase de digestão

gástrica

normalmente tem

pouca importância

quase nulo

reflexo de vômito

neural

muco,

suco alcalino

grande

volume

gástrica

(grande importância)

intestinal

(completamente

irrelevante)

SECREÇÃO SALIVAR

Page 13: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas
Page 14: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 15: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

volumesecreçãoestímulofase de digestão

HCl

pepsina

muco

neural

e cortical:

cefálica

(grande importância)

grande

HCl

pepsina

muco

hormonal

gastrina

somatostatina

gástrica

(grande importância)

grande

hormonalintestinal

(grande importância)

nuloinibição da

secreção

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 16: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 17: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas
Page 18: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

secreção de muco e HCO3- pelas

células epiteliais e mucosas

fluxo sangüíneo

camada

mucosa

(2mm)

Proteção mucosa

PGE2

( prostaglandinas

são citoprotetoras)

ACh

(PS e SNE)

Page 19: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 20: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 21: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 22: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 23: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO GÁSTRICA

Page 24: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Mecanismos intracelulares de secreção ácida

gástrica (célula parietal)

Page 25: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Regulação da secreção ácida gástrica

na fase cefálica

Page 26: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Regulação da secreção ácida gástrica

na fase gástrica

Page 27: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÕES DIGESTIVAS

DA FASE INTESTINAL:

PÂNCREAS, BILE, INTESTINO

Page 28: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

pequeno volume

composição

pequeno volume

isotônica e neutra

rica em muco

intestinal

secreção

pancreática

esvaziamento

biliar

estímulo

neural

e

cortical

pequeno volume

isotônica e neutra

rica em enzimas

FASE CEFÁLICA (pouca relevância)

Page 29: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

pequeno volume

composição

pequeno volume

isotônica e neutra

rica em muco

intestinal

secreção

pancreática

esvaziamento

biliar

estímulo

humoral

(gastrina)

mecânica

(contrações

antrais)

médio volume

isotônica e neutra

rica em enzimas

FASE GÁSTRICA (pouca relevância)

Page 30: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreção consiste em dois componentes:

Componente aquoso rico em HCO3- neutralizar o

H+ que chega ao duodeno

Componente enzimático digerir carboidratos,proteínas e lipídeos

Pâncreas exócrino possui inervação do sistema nervosoautônomo:

Parassimpático estimula secreção

Simpático inibe a secreção

SECREÇÃO DO PÂNCREAS EXÓCRINO

Page 31: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÃO PANCREÁTICA É DIVIDIDA EM 3 FASES:

Fase cefálica Iniciada pelo gosto e cheiro do alimento e pelo

condicionamento e mediada pelo vago, e produzprincipalmente secreção enzimática

Fase gástrica Iniciada pela distensão do estômago, mediada pelo

nervo vago, e produz principalmente secreçãoenzimática

Fase intestinalMais importante (80% da secreção pancreática) e

produz tanto secreção enzimática, quanto aquosa

Page 32: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA

Page 33: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Enzimas

Na + , Cl - ,

HCO 3 - , K + e

H 2 O

Na +

Cl - HCO 3 - K

+

Enzimas

Na + , Cl - ,

HCO 3 - , K + e

H 2 O

ductos intercalares células acinares

CCK CCK

Secretina Secretina

H 2 O

+

+

AS SECREÇÕES EXÓCRINAS PANCREÁTICAS

Page 34: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreção aquosa rica em bicarbonato (neutralizadora)

H+ no duodeno estimula secreção de secretina (células

S) receptores no pâncreas secreção aquosa

Os efeitos da secretina são potencializados tanto pela CCK,

como pela ACh

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA (FASE

INTESTINAL)

Page 35: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreção enzimática (digestiva):

Pequenos peptídeos, aminoácidos e ácidosgraxos estimulam secreção de CCK (células I) receptores no pâncreas secreçãoenzimática

Estimulada por reflexos vago-vagais (ACh)

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA (FASE

INTESTINAL)

Page 36: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

MECANISMOS CELULARES RESPONSÁVEIS PELA

SECREÇÃO ENZIMÁTICA

substância P

acetilconina

CCK, gastrina

secretina, VIP

aumentam

as secreções

enzimáticas

liberam

cálcio

celular

aumentam

AMP cíclico

polo basolateral polo luminal

Page 37: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

MECANISMOS CELULARES RESPONSÁVEIS PELA

SECREÇÃO ENZIMÁTICA

Page 38: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Bile ácidos biliares, pigmentos biliares, colesterol,

fosfolipídios, íons e água.

Emulsifica os lipídeos e solubiliza os produtos da digestão

lipídica(digestão e absorção dos lipídeos no intestino

delgado)

Produzida e secretada pelo fígado

Armazenada na vesícula biliar

Liberada no lúmen do intestino delgado

SECREÇÃO BILIAR

Page 39: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

O fígado ácidos biliares + aminoácidos (glicina etaurina) sais biliares (moléculas anfipáticas)

Os sais biliares se orientam em torno de pequenasgotículas de lipídeos, mantendo-os dispersos na soluçãoaquosa e aumentando sua área de superfície, paraação das enzimas

Os sais biliares formam micelas com os produtos dadigestão lipídica, tornando estes solúveis no meioaquoso e permitindo sua absorção pela células epiteliais

SAIS BILIARES

Page 40: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

CONJUGAÇÃO DOS ÁCIDOS BILIARES

HO

C OH

OH

OH

OH

SO2O-

H

N

C OH

OH

H

glicina

H

NH

CH2 CH2

CH2

taurina

ácido biliar

ligação peptídica

face lipofílica

ou hidrofóbica

face hidrofílica

Page 41: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

6. retorno venoso porta

> 95% da secreção

7. reprocessamento

para re- secreção

90% da secreção8. síntese

0,2 - 0,6 g/d

1. esvaziamento biliar

12 - 36 g/d

5. excreção fecal

0,2 a 0,6 g/d

2. jejuno

3. íleo

4. colon

8. excreção renal

< 0,5 g/d

circulação

sistêmica

CIRCULAÇÃO ENTEROHEPÁTICA

Page 42: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Armazena a bile

Concentra a bile

Ejeta a bile para o lúmen do intestino delgado

(contração da vesícula)

Estímulo: CCK (aminoácidos, pequenos peptídeos e

ácidos graxos células I) 2 efeitos:

Contração da vesícula biliar

Relaxamento do esfíncter de Oddi

FUNÇÕES DA VESÍCULA BILIAR

Page 43: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

ESVAZIAMENTO DA VESÍCULA BILIAR

fase cefálica

(vagos)

fase gástrica

(nn vagos +

gastrina)

fase intestinal

(CCK)

relaxamento do esfíncter de Oddi

esvaziamento da vesícula

Page 44: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Enzimas do intestino delgado:

enzimas da borda-em-escova (constitucionais)

para a digestão final de proteínas e carbohidratos

Page 45: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

SECREÇÕES INTESTINAIS

Geral

volume: 1.500 ml/dia, muco e solução aquosa

duodeno

muco secretado por células submucosas

suco de composição próxima à plasmática

delgado

muco secretado por células caliciformes

suco de composição próxima à plasmática

colon: menor volume, muco abundante, alcalina

Page 46: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Regulação da secreção ácida gástrica

na fase intestinal

Page 47: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas
Page 48: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreção de gastrina

Em resposta à ingesta de uma refeição, a

gastrina é liberada das células G do antro

Células G

Page 49: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Ações da gastrinaEstimula secreção de H+ pela célula parietal do estômago

1. Estimula secreção de H+

2. Estimula o crescimento da mucosa gástrica

(efeito trófico).

Page 50: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secreção de gastrina

Qual é o estímulo para a secreção de gastrina?

Células G

Produtos da digestão (carne)

Distensão do estômago

Estimulação vagal

Page 51: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Colecistocinina (CCK)As funções deste hormônio são coordenadas para promover a digestão

e absorção de lipídeos- estruturalmente relacionado a gastrina

Fragmento mínimo necessário p/ atividade

biológica -7 aas

Hormônios CCK

-33 aas

Page 52: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Colecistocinina (CCK)

Secretada pelas células I das mucosas duodenal e jejunal em

resposta a 2 tipos de estímulos fisiológicos:

•Monoglicerídeos e ácidos graxos. Importante: triglicerídeos não.

•Pequenos peptídeos e aas.

Hormônios CCK

Esses estímulos alertam as células I da presença de uma refeição

rica em lipídeos e proteínas

Page 53: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Duodeno-célula I

Estimula

liberação

da bile

(vesícula biliar)

Diminui esvaziamento do

estômago

Estimula

Secreção de enzimas

pancreáticas

Page 54: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Ações da colecistocinina

1.Contração da vesícula biliar-ejeta a bile da vesícula biliar em direção a luz

do intestino delgado

2. Secreção de enzimas pancreáticas-lipases, amilases e proteases

pancreáticas.

3.Secreção de HCO3- pelo pâncreas.

4. Crescimento do pâncreas exócrino e da vesícula biliar.

5. Inibição do esvaziamento gástrico-lentifica a saída

do quimo do estômago. Essa etapa é crítica para o processo de digestão e

absorção de lipídeos.

Page 55: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Secretina

1. Peptídeo de 27 aas-estruturalmente homólogo ao

glucagon.

2. Secretada pelas células S (células de secretina) do

duodeno, em resposta ao H+ e aos ácidos graxos na

luz do intestino delgado.

A secreção deste hormônio se inicia quando os

conteúdos gástricos ácidos chegam ao intestino delgado.

Hormônios- Secretina

Page 56: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Células “S”

Inibe efeito da gastrina nas

células parietais

(inibe secreção de HCl)

Estimula secreção pancreática de bicarbonato

Page 57: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Função da secretina

1.Promover a secreção pancreática e biliar de HCO3-

que neutraliza o H+ na luz do intestino delgado. Essa

neutralização é essencial para a digestão de lipídeos.

Page 58: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Peptídeo inibidor gástrico

1. Peptídeo de 47 aas- membro da família secretina-

glucagon.

2. Secretado pelas células da mucosa duodenal e

jejunal. É o único hormônio GI secretado em

resposta a todos os 3 tipos de nutrientes: glicose,

aas e ácidos graxos.

Hormônios-Peptídeo inibidor gástrico

Page 59: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Função do Peptídeo inibidor gástrico

1. Estimulação da secreção de insulina pelas células

beta do pâncreas.

2. Inibição da secreção gástrica de H+

Page 60: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Somatostatina

É secretada pelas células endócrinas da mucosa GI em

resposta a uma diminuição

do pH luminal.

Inibe a secreção de outros hormônios gastrointestinais e

inibe a secreção gástrica de H+.

Ação inibitória por todo o sistema GI.

Parácrinos-Somatostatina

Page 61: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Histamina

É secretada por células semelhantes as endócrinas da

mucosa GI, particularmente na região secretora de H+.

Juntamente com a gastrina e a ACh, estimula a

secreção de H+, pelas células

parietais gástricas.

Parácrinos-Histamina

Page 62: Fisiologia gastrointestinal - UFCfisfar.ufc.br/v2/graduacao/arquivo_aulas/secrecao2.pdf · salivar em dois estágios Berne et al., 2004 A ritmos máximos de secreção, as glândulas

Neurócrinos: São sintetizados nos corpos celulares dos neurônios GI