fisica moderna i_parte i
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1A FSICA QUNTICA: O QUE , E PARA QUE SERVE
A fsica quntica a teoria que descreve o comportamento da matria
na escala do "muito pequeno", ou seja, a fsica dos componentes da
matria; tomos, molculas e ncleos, que por sua vez so compostos
pelas partculas elementares. Tambm descreve as excitaes (fnons,
magnons, etc) que se propagam no interior da matria.
Ler: Tipler, Seo 3-1
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2Max Planck : O incio da Teoria Quntica
Max Planck (circa 1930)
A 14 de dezembro de 1900, a Sociedade Alem de Fsica recebeu umaproposta que viria a mudar radicalmente a interpretao fsica do mundo.
Max Planck, apresentou seu artigo: Sobre aTeoria da Lei de Distribuio de Energia do EspectroNormal, que consistia no estudo das trocas deenergia e emisso de radiaes trmicas de umcorpo negro.
A data de sua apresentao considerada como sendo a donascimento da Fsica Quntica
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3RADIAO TRMICA
a radiao emitida por um corpo em funo de sua temperatura. Todosos corpos a nossa volta esto constantemente emitindo e absorvendoradiao trmica; para temperaturas usuais a emisso se d numa faixa defreqncia de infravermelho (1012 - 1014 Hz), que no visvel. Da odesenvolvimento de visores noturnos, eles detectam exatamente essaradiao no infravermelho.
Quando chegamos a ver a radiao trmica emitida por um corpo, porexemplo brasas e filamentos de lmpadas, isto significa que a temperaturadesses corpos deve ser bastante elevada.
Se um corpo est mais quente que sua vizinhana a emisso deradiao Trmica vai predominar sobre a absoro, e se ele estiver maisfrio, a absoro vai predominar. Quando um corpo est em equilbriotrmico com sua vizinhana a emisso igual absoro (lei deKirchhoff).
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4 A radiao emitida por corpos aquecidos, estudada por Kirchhoff em 1859,deu origem a uma nova fsica.
O estudo do espectro desta radiao em funo da temperatura, mostrouque o fenmeno dependia de dois fatores: a freqncia da radiao e atemperatura do corpo.
Conclui-se que corpos bons emissores de radiao tambm so bonsabsorvedores. Com base nisso imaginou-se o conceito de corpo negro.
As primeiras medidas experimentais foram feitas por Stefan em 1884.
No mesmo ano, Boltzmann demonstrou teoricamente o resultado
obtido por Stefan.
Atualmente o resultado conhecido como lei de Stefan-Boltzmann.
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6O que um corpo negro?
Um corpo negro ideal ento, um corpo que absorve toda aradiao incidente sobre ele, ou seja, ele no capaz derefletir a radiao incidente.
Nosso senso comum diz que corpo negro um objeto de corpreta que tem como propriedade absorver praticamente todaa luz incidente sobre ele.
Esta definio est perto da definio correta, vamos apenas estend-la e considerar todo tipo de radiao.
Corpo negro espectro trmico universal
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CorpoNegro
Corposnegros:mesmatemperaturaemitemradiaotrmicacomomesmoespectro
RT():radincia espectral distribuioespectraldaradiao=Energiatotalemitidaporintervalodefrequncia
RT()d:energiaemitidaporunidadedetempoemradiaodefrequnciaentre e+d porunidadedereatemperaturaT
Lummer ePringsheim (1899) primeirasmedidasprecisas
0
)( dvvRR TT
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8 Notequeafrequncia naqualradincia mximaaumentalinearmentecomatemperatura
Apotnciatotalemitida(reasobacurva)aumentamuitorapidamentecomatemperatura
Faixavisvel (4,5 7,5)x1014 Hz
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LeideStefanBoltzmann 42
Tr 4
PI(T)
I IntensidadederadiaoP PotnciaIrradiada ConstantedeStefanBoltzmann=5,67108 W/m2K4
LeidodeslocamentodeWien max T
Obs:Ambasasleissoexperimentais!!
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Exemplos de Corpos Negros
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Radiao de Corpo Negro
Funo distribuio espectralSol ~ corpo negro a 5.800 K
Lei do deslocamento de Wien:
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ATeoriaClssicadaRadiaodeCavidade
RayleigheJeans clculodaradiaodecavidade DivergnciaentreaFsicaClssicaeosresultadosexperimentais
SejaumacavidadecomparedesmetlicasaquecidasuniformementeaumatemperaturaT
Asparedesemitemradiaoeletromagnticanafaixatrmica
Aradiaodeveexistirnaformadeondasestacionriascomnsnassuperfciesmetlicas
Fazseacontagemdonmerodeondasestacionrias
Usaseateoriacinticadosgasesparacalcularaenergiatotalmdiadessasondasquandoosistemaestemequilbriotrmico
AenergiatotalmdiadependeapenasdatemperaturaT
Onmerodeondasestacionriasnointervalodefrequncias,multiplicadopelaenergiamdiadasondasedivididopelovolumedacavidade energiamdiacontidaemumvolumeunitrionointervalo e +d
IstoresultanadensidadedeenergiaT()
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Vamos imaginar um objeto com uma cavidade conectada como exterior atravs de um pequeno orifcio. A radiao incidente
sobre o orifcio refletida seguidamente pelas paredes internas
da cavidade, e dificilmente conseguir sair pelo orifcio.
Sendo assim, o orifcio (aproximadamente) um corpo
negro, j que quase toda a
radiao incidente sobre ele
absorvida!!
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Cavidade:modelo decorponegro
Radiao de cavidade densidade de energia T() : Energia contida em um volume unitrio da cavidade a
temperatura T no intervalo de frequncia e +d Essas quantidades so proporcionais
Radiao de cavidade equivalente radiao de corpo negro)()( vRv TT
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Clculo da Densidade de Energia
Simplificao cavidade = cubo de aresta a A radiao decomposta nas 3 componentes
Essas componentes so tratadas separadamente
Formao de ondas estacionrias paralelas s arestas
O vetor campo eltrico da radiao E paralelo s paredes
E deve ser zero nas paredes ns em x=0 e x=a O mesmo ocorre nas direes y e z
Essas condies limitam as possveis frequncias de radiao na cavidade
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Vamos fazer a contagem do nmero de ondas estacionrias. 1. caso
particular:
Componente x cavidade 1-D de comprimento a Campo eltrico para ondas estacionrias:
A amplitude zero em qualquer t para as posies
a onda tem ns fixos No extremo x=a, temos
)2()/2(),( 0 vtsenxsenEtxE /cv
,3,2,1,0/2 x
2 / onde 1, 2, 3, 4, ...a n n
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Frequncias possveis = c/ e 2a/ = n
N() d : nmero de frequncias possveis entre e +d N() d = (2a/c) d Contando os dois estados de polarizaes independentes
Queremos mostrar que, para o caso 3-D, temos:
...,4,3,2,12/ nacnv
dvcadvvN 4)(
dvvc
VdvvN 23
8)(
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Caso 3-D Consideremos a onda estacionria cuja direo dada pelos ngulos
A distncia entre os planos nodais Nos trs eixos, a distncia entre ns / 2 / 2 cos ;
/ 2 / 2 cos ;
/ 2 / 2 cos
x
y
z
-
As trs componentes dos campos eltricos so
Para que elas tenham ns em x=a, y=a e z=a:
Onde nx,y,z = 1, 2, 3, ...
)2()/2(),(
)2()/2(),(
)2()/2(),(
0
0
0
vtsenxsenEtzEvtsenxsenEtyEvtsenxsenEtxE
zz
yy
xx
2 /
2 /
2 /
x x
y y
z z
x n para x ay n para y az n para z a
20
-
21
21
(2 / )cos (2 / )cos (2 / )cosx y za n a n a n
2222222 coscoscos)/2( zyx nnna 2 2 2cos cos cos 1 222/2 zyx nnna
222
2 zyxnnn
accv
Substituindo x,y,z:
Das expresses anteriores,temos:
-
Do octante abaixo, vemos que
E, da expresso anterior, resulta
Por construo, cada ponto da rede corresponde a uma frequncia
(quando o nmero de pontos )22
222zyx nnnr
vcar 2
2 2 2
2 2x y zc c cv n n n r
a a
-
23
N() d nmero de frequncias permitidas entre e +d N(r) dr nmero de pontos contidos entre as camadas de raios r e
r+dr
Portanto N() d = N(r) dr N(r) dr numericamente igual ao volume entre camadas (dV)
multiplicado pela densidade de pontos (=1 ponto por volume unitrio).
Porm:
Portanto 2
( ) .12
r drN r dr dV
2231 4 1( ) . 4
8 3 8 2octr drV r r dV r dr
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24
Igualando a N() d e calculando r2 dr:
Com isso temos a contagem do nmero de ondas estacionrias
dvvcadvvN 2
32
2)(
32 2 3
3
2 8( ) 2. ;
2
a VN v dv v dv v dv V ac c
Contando os dois estados de polarizaes independentes
Obtivemos o resultado para uma caixa cbica, mas pode-se mostrar que N independe da forma da cavidade
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Calcular a energia total mdia de cada onda
A teoria clssica usa a funo de partio para o clculo da energia
mdia associada a cada frequncia, tratando o espectro de energia da
radiao eletromagntica como contnuo.
Porm, para um sistema fsico contendo um grande nmero de entes
fsicos em equilbrio trmico a uma temperatura T podese definir
valores mdios de energia
Princpio da Equipartio da Energia: cada grau de liberdade contribui
com : energia kT/2k= Constante de Boltzmann~ 1.3806505 x 1023 J/K
Cada onda energia total = 2 energia cintica mdia Portanto, cada onda
Prximo passo
Tk
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Finalmente,adensidadedeenergiadoespectrodecorponegrode
umacavidadeaumatemperaturaTdadapelaenergiatotaldividida
pelovolume
23
( ) . ( ) 8( )T
N v dv v kTv dv v dvV c
teoria clssica
experincia
T = 1500K
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DESCRIO CLSSICA: RESUMO ex p /
( )k T
PZ
exp /conf
Z kT Distribuio de Boltzmann
Funo de Partio
A expresso para a densidade espectral clssica conhecida como leide Rayleigh-Jeans, e tem a seguinte forma:
0
0
( )
( )
P dk T
P d
Princpio da equipartio da energia (teoria clssica)
A energia calculada nodepende da frequncia
dc
kTdt 328
)(
Observe-se que, segundo a teoria clssica, a densidade de energia(ou intensidade) proporcional ao quadrado da frequncia!
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A CATSTROFE DO ULTRAVIOLETA
teoria clssica
experincia
T = 1500K
No limite de baixas freqncias , o espectro clssico seaproxima dos resultados experimentais, mas para v grande apreviso clssica falha. (Catstrofe do Ultravioleta)
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Lord Kelvin (William Thomson), numa palestra na Royal Society de Londres, em 27 de abril de 1900:
A beleza e a clareza da Fsica Clssica esto, no presente momento, obscurecidas por duas nuvens.
O ter e a velocidade da luz Teoria da Relatividade (1905- 1915)
Radiao de corpos aquecidos Teoria Quntica (1900 1930)
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30
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Osolumcorponegro?
Distribuio espectral da energia emitida pelo sol (linha contnua) e por um corpo negro a 5800 K (linha tracejada). Discrepncias so devidas ao fato da fotosfera no estar em equilbrio trmico, e para pequenos s, so devidas emisso de raios x pela corona, que est a temperaturas muito mais altas.
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Planckchegouapensarnumaviolao dateoriadaequipartiode
energia,propondoque
e
Comisso,Planckprops
A SOLUO QUNTICADistribuio de Planck
Tkv 0 0v
InterpretaodePlanck:DentrodacavidadevamostervriosmodosdevibraoE.M.,comfrequnciasdiferentes.
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Equipartiodaenergia
Aequipartiodeenergiavemdeumaformaespecialdadistribuio
deBoltzmann
P()d aprobabilidadedeencontrarumsistemacomenergiano
intervalo e+d
Tk
TkeP
kT/
)(
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O valor mdio das energias pode ser calculado por
Resultando
0
0
)(
)(
dP
dP
Tk
TkeP
kT/
)(
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Planckdescobriuquepoderiaobterumcomportamentotipo
Mas,paraisso, deveriasertornarumavariveldiscreta:
Nocasoemque,obtmse
A(grande)ContribuiodePlanck
...,4,3,2,,0
0
v
TkTk
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Nocasoemque,obtmseTk Tk
Quando,obtmseTk Tk
Resumo da pera Planck descobriu que poderia obter para pequeno e para grande
Tk0
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teoria clssica
experincia
T = 1500K
Concluso: f() (!)
TkTk
Tk Tk
Tk Tk
-
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AHiptesedePlanck
HiptesedePlanck ou
ConstantedePlanck:
h = (6.6260693 0.0000011) 10-34 J.s
FrmulaobtidaporPlanck:
Casoslimites:
v vh
1)(
/ kThvehvv
/
Quando / 0
1 /
e ( )
hv kT
hv kT
e hv kT
v kT
/
Quando /
e ( ) 0
hv kT
hv kT
e
v
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EspectrodocorponegrodePlanck
Observaes: PlancknoalterouadistribuiodeBoltzmann
Apenastratouasondascomograndezasdiscretasaoinvsdecontnuas
dve
hvc
vdvv kThvT 18
)(/3
2
Rayleigh-Jeans
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40
Aenergiamdiaobtidadarazoentreassomas,
anlogasintegrais:
UsandoseopostuladodePlanck:
EadistribuiodeBoltzmann:
temos:
0
0
)(
)(
n
n
P
P
TkeP
kT/
)(
...,3,2,1,0 nvhn
/
0 0/
00
o n d e
n h v k Tn
n nn h v k T
n
nn
en h v n eh vk T k T
e k Tek T
DeduodaexpressodePlanck
-
41
0
0
0
0 0
0 0
ln
n
n n
nn
n
n n
n n
n n
n n
d ed de
d e
d e n ed
e e
Porm
-
42
00
lnlnn
n
n
n eddhve
ddkT
Portanto:
2 3
0
2 3
1 2 3
1
1
e (1 ) 1
n
ne e e e
X X X onde X e
X X X X
1/
( ) ln 1
1 1 1hv kT
dv hv ed
hv e hv hve e e
Levandoemcontaque:
temos:
-
43
2
3 /
( ) . ( ) 8( )
1T hv kTN v dv v v hvv dv dv
V c e
Espectrodocorponegroemfunodeexerccio)
2)()()(
cvddvv TTT
1
8)(
/5 kThcT edhcd
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O postulado de Planck
Qualquer ente fsico com um grau de liberdade cuja coordenada umafuno senoidal do tempo, isto , executa oscilaes harmnicas simples,pode assumir apenas energias totais que satisfaam a relao
nh 0,1,2,3,...n onde a frequncia da oscilao e h a constante de Planck.
DIAGRAMA DE NVEIS DE ENERGIA
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SeoenteobedeceaopostuladodePlanck:
Aenergiaquantizada Estadospossveisdeenergia:estadosqunticos n=nmeroquntico
Exemplo:pndulo
0,1 rad
0, 01 kg = 10 g
10 0,1
m
ml cm m
A energia diminui, por exemplo, por atrito
P: A diminuio da energia contnua ou descontnua?
1 1 9 , 81, 6 H z
2 2 0 ,1
gl
5(1 cos ) 0 .5 J1mgh mgl
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Aconstanteh defineotamanho dascoisasquedevemser
consideradasqunticas ouclssicas.
h =(6.6260693 0.0000011)x1034 J.sFonte:www.nist.gov
34 336,63 10 1,6 10 JE h 292 10
EE
Paraobservarmosqueadiminuionaenergiadiscreta:
precisomaiorqueduaspartesem1029 !!
Mas,
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Prob. 1:Uma lmpada de sdio com potncia (P) de 100 W irradia energia ( = 589 nm)
uniformemente em todas as direes. a) Quantos ftons por segundo (R) so emitidos pela lmpada?b) A que distncia da lmpada uma tela totalmente absorvente absorve ftons razo
(ou fluxo: F) de 1,00 fton/(cm2 s) ?c) Qual o fluxo de ftons, F (por unid. de rea e de tempo), em uma pequena tela
situada a 2,00 m da lmpada?
ftons/s1096,2)m/s103)(sJ1063,6(
)W100()m10589( 20834
9
hcPR
s)ftons/(m1089,5m)(24
ftons/s1096,2
4218
2
20
2 r
RFc)
24 r
RF m1085,4s)ftons/(m104ftons/s1096,2
47
2/1
24
202/1
F
Rr
onde: F = 1 fton/(cm2s) = 104 ftons/(m2s)
b)
chRhRERP
a)
47
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Aplicao: Dados do satlite COBE, sobrepostos ao espectro de Planck de um corpo negro a 2,725 K. A concordncia impressionante.
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O EFEITO FOTOELTRICO
No fim do sculo XIX observaram-se certos fenmenos que estavam em contradio com a representao ondulatria da luz.
Ao se iluminar com luz ultravioleta os eletrodos entre os quais seproduz uma descarga eltrica, esta aumenta de intensidade (efeito
observado por Hertz, em 1887).
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Lenard observou, posteriormente, que ao se iluminar lminas decertos metais (Zn, Na, etc.) carregadas negativamente e unidas a umeletroscpio, este descarregava-se. Isso significava que as superfcieslimpas dos metais podem emitir eltrons se iluminadas com luz deuma frequncia apropriada para cada metal.
Em 1887 Heinrich Hertz realizou as experincias queconfirmaram a existncia de ondas eletromagnticas e ainda observouque uma descarga eltrica entre dois eletrodos facilitada quando sefaz incidir sobre um deles radiao ultravioleta, fazendo com queeltrons sejam emitidos de sua superfcie. Esse fenmeno foichamado efeito fotoeltrico.
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AEXPERINCIADEHERTZ
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0MaxK eV
I. A energia cintica dos fotoeltrons deveria aumentar ao seaumentar a intensidade do feixe luminoso.
Porm, experimentalmente KmaxINDEPENDE da intensidade da luz
OQUEERAESPERADOPELATEORIACLSSICA
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II. O efeito fotoeltrico deveria ocorrer para qualquer freqncia, MESMO para < 0.
No era observado!!
III. Deveria haver um intervalo de tempo (Tmin) para ocorrer a ejeo defotoeltrons, mas nenhum retardamento era observado (T~10-9s)
Millikan, 1914 Nobel em 1923
0 = frequncia de corte
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AteoriadeEinstein 1905
Pacotes de energia ( Fton )
hE
Em 1905 Einstein colocou em questo a teoria clssica de luz, props umanova teoria , e citou o efeito fotoeltrico como uma aplicao que poderiatestar qual teoria estava correta.
Einstein props que a energia radiante estava quantizada em pacotesconcentrados, que mais tarde vieram a ser chamado de Fotns.
whK Energia cintica do eltron emitido
0whKMax Energia cintica mxima do eltron emitido
Cada fton!
w trabalho necessrio para remover o eltron do metal
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SOLUODOPROBLEMA
Dobrar a intensidade luminosa da luz apenas dobra o nmero de ftons eportanto dobra a corrente fotoeltrica; isto no muda a energia h de cadafton!!
1o. Problema
2o. Problema: Limiar de frequncia
0 0 0 0 /h w w h Se Kmax=0 :
Um fton de frequncia 0 tem exatamente a energianecessria para ejetar os fotoeltrons.
Substituindo eV0 por Kmax , temos
00
whVe e
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I. Se pequeno, no h energia h disponvelII. Se Emax= 0 h0 = w0 , ento se < 0 o efeito no
ocorre
III. A absoro do fton pelo eltron instantnea.
00
whVe e
Da inclinao da curva experimental, podemos conhecer h/e !!
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57
-
58
Em 1921 Einstein recebeu oPrmio Nobel por ter previstoteoricamente a lei do efeitofotoeltrico.
No modelo de Einstein, um fton de frequencia tem exatamente a energia h, e no mltiplos inteiros de h. Pode haver n ftons gs de ftons!
Anos depois de Planck ter deduzido sua frmula para radiao de cavidade, Bose e Einstein obtiveram a mesma frmula baseada em um gs de ftons.
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02
02
01
01
hceV
hceV)(
)()()(
12
11
020112
110201
VVcehhcVVe
a) e b)
seV10136,4)083,0(103
eV03,1
10)43(103
eV82,0eV85,1 15157118
h
eV28,2eV85,1103
10310136,47
815
011
0
eVhc
max
00
ch
c)
0 max
nm544m1044,528,2
10310136,4 7815
0max
hc
: frequncia de corte : comprimento de onda de corte
Prob.2:Numa experincia do efeito fotoeltrico, onde utilizamos luz monocromtica e um fotocatodo
de sdio, encontramos um potencial de corte de 1,85 V para um comprimento de onda de 3000 e de 0,82 V para um comprimento de onda de 4000 . Destes dados determine:
a) O valor da constante de Planck.b) A funo trabalho do sdio.c) O comprimento de onda de corte do sdio.
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O Efeito Compton
(1923) Compton confirma a natureza corpuscular da radiao
Ele fez um feixe de raios X () incidir sobre grafite Mediu a intensidade dos raios X espalhados em funo de Os raios X espalhados possuem mximo em dois s Um deles o incidente - o outro, , maior por Deslocamento de Compton = -
60
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Resultados Experimentais
Pelo modelo clssico, a onda espalhadadeveria ter a mesma frequncia , ouseja, o mesmo da onda incidente
Compton interpretou os resultadospostulando que os raios X eram ftonsde energia E=h
Considerou a coliso ftons-eltronscomo se fossem bolas de bilhar
Como o fton transfere parte de suaenergia para o eltron, o ftonespalhado teria energia E menor, mais baixa e maior
61
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Coliso fton-eltron
Energia do fton no feixe incidente Fton partcula de energia E e momento p Energia total de uma partcula relativstica
Temos tambm a relao
Para o fton, o termo de massa zero
vhE
22
20
/1 ccmE
220222 cmpcE
ou E h v hp pc c
62
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Coliso fton-eltron Conservao do Momento
Conservao do momento
senpsenpe
ppp
1
10 coscos
63
-
64
Elevando ao quadrado
210
21
20 cos2 ppppp
Somando
221
2210 coscos
senpsenp
eppp
(1)
-
Conservao da Energia
Conservao da Energia Relativstica
Isso pode ser escrito como
Fazendo E = K + m0c2 na frmula da energia relativstica
Que simplifica para
2 20 0 1 0
0 1ou seja
E m c E K m cE E K
Kppc 10
22022220 cmpccmK 2 2 2 2
0
22
02
2
ou 2
K Km c c pK Km pc
(2)
(3)
65
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Resultados Finais
Substituindo (1) e (2) na ltima expresso:
Multiplicando tudo por h, obtemos a equao de Compton
Comprimento de onda de Compton
cos101 c
A0243,01043,2 12
0
mcm
hc
2 2 20 1 0 0 1 0 1 0 1
0 0 1 0 1
1 0 0
2 2 cos
que resulta 1 cos
1 1 1ou 1 cos
p p m c p p p p p p
m c p p p p
p p m c
66
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Discusso dos Resultados
O deslocamento de Compton () depende apenas do ngulo de espalhamento , e no do comprimento de onda inicial
varia desde zero (=0o, coliso de raspo) at 2c (=180o, retroespalhamento)
67
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68
Experimentos posteriores, que detectaram tambm o eltron, confirmaram quantitativamente sua energia e direo de espalhamento
Eltron livre X Eltron ligado ( = 0 Espalhamento de Thomson)
Espalhamento de Compton importante a partir da regio de raios X
J.J.Thomson
-
Prob. 3:Considere um feixe de raios-X com comprimento de onda de 1,00 . Se a radiao espalhada
pelos eltrons livres observada a 90o do feixe incidente, determine:a) O deslocamento Compton.b) A energia cintica fornecida ao eltron.c) A percentagem da energia do fton incidente que cedida ao eltron.
a)
cm
hcm
h
00
)90cos1( pm43,2m1043,2)m/s103)(kg1011,9(
Js1063,6 12831
34
90;m10 10 i if
0; iecinfifeffieif EEhhEEEE b) 1101083411 0243,11010)103)(1063,6(
iificin hc
cchE
eV295eV102,95J1072,41037,210989,1 217215 cinEc) Variao da energia do fton:
11
1
1
f
i
i
fif
if
ff
f hchc
EEE
E
%4,21976,01001100243,1
10100(%)
10
10
fE (cedida ao eltron)
69
-
A natureza dual da radiao eletromagntica
Compton: A presente teoria depende essencialmente da suposio de que
cada eltron que participa do processo espalha um quantum completo
(fton). Isto envolve tambm a hiptese de que os quanta de radiao vm
de direes definidas e so espalhados em direes definidas. O apoio
experimental da teoria indica de forma bastante convincente que um
quantum de radiao carrega consigo tanto momento quanto energia.
Fton (partcula localizada) necessrio para descrever interao da
radiao com a matria
Teoria Ondulatria necessria para descrever interferncia e difrao
Radiao no puramente onda, nem puramente partcula
Dualidade Onda-Partcula
70
-
71
Espectro Eletromagntico
-
OsTits
Michelson,EinsteineMillikan (1931)
Arthur Holly Compton
"Time" magazine, January 13, 1936.
72