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Publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul Ano XV –Agosto/2017 - Edição n° 104

REVISTA

Cremers intensifica ações para melhorar condições de trabalho e de atendimento em hospitais e unidades básicas (págs. 16-21)

pela saúdeFISCALIZAÇÃO

Inaugurada sede em Camaquã e lançado livro sobre as Delegacias Seccionais(páginas 5 e 12)

Cremers e Sorigs reforçam críticas ao projeto de Teleoftalmologia(página 6)

Entidades sugerem medidas para aperfeiçoar a regionalização de partos (página 7)

Publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do SulAvenida Princesa Isabel, 921 • CEP 90620-001 • Porto Alegre/RSFone: (51) 3219.7544 • Fax: (51) 3217.1968 [email protected] • www.cremers.org.br

Composição da diretoriapresidente: Fernando Weber Matos Vice-presidente: Ismael Maguilnik1° secretário: Rogério Wolf de Aguiar 2° secretário: Cláudio Balduíno Souto Franzen tesoureiro: Iseu Milman Corregedor: Regis de Freitas PortoCorregedor adjunto: Joaquim José XavierCoordenador do portal da transparência: Isaias LevyCoordenador das Câmaras técnicas: Jefferson Pedro PivaCoordenador da ouvidoria: Ércio Amaro de Oliveira FilhoCoordenador da Comissão de Fiscalização: Antonio Celso Koehler Ayub

Conselheiros Antonio Celso Koehler Ayub • Arthur da Motta Lima Netto • Céo Paranhos de Lima • Cláudio Balduíno Souto Franzen • Douglas Pedroso • Ércio Amaro de Oliveira Filho • Euclides Viríssimo Santos Pires • Fernando Weber da Silva Matos • Isaias Levy • Iseu Milman • Ismael Maguilnik • Jefferson Pedro Piva • Joaquim José Xavier • Maria Lúcia da Rocha Oppermann • Mário Antônio Fedrizzi • Mauro Antônio Czepielewski • Newton Monteiro de Barros • Regis de Freitas Porto • Rogério Wolf de Aguiar • Sílvio Pereira Coelho • Tomaz Barbosa Isolan • Airton Stein • Asdrubal Falavigna • Clotilde Druck Garcia • Diego Millan Menegotto • Dirceu Francisco de Araújo Rodrigues • Isabel Helena F. Halmenschlager • Jair Rodrigues Escobar • João Alberto Larangeira • Jorge Luiz Fregapani • Léris Salete Bonfanti Haeffner • Luiz Carlos Bodanese • Luiz Alexandre Alegretti Borges • Ney Arthur Vilamil de Castro Azambuja • Paulo Amaral • Paulo Henrique Poti Homrich • Philadelpho M. Gouveia Filho • Raul Pruinelli • Ricardo Oliva Willhelm • Sandra Helen Chiari Cabral • Tânia Regina da Fontoura Mota

Conselho editorial Rogério Wolf de Aguiar • Fernando Weber Matos • Ismael Maguilnik • Isaias Levy • Cláudio Balduíno Souto Franzen

A Revista Cremers é uma publicação bimestral da Stampa Comunicação Corporativa para o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul

www.stampacom.com.br(51) 3023.4866(51) 9.8317.7000

redaçãoW/COMM Comunicação (www.wcomm.jor.br), Viviane Schwäger e Laura ParéJornalista responsável: Ilgo Wink • Mat. 2556 Fotografias: W/COMM Comunicação, Márcio Arruda/CFM e Wagner Zacher

direção-geral e revisão: Eliane Casassoladireção de arte e editoração: Thiago Pinheirodesigner assistente: Vitória FedrizziBanco de imagens: Fotolia e Shutterstock

impressão Gráfica: Pallotti ArtLasertiragem: 30.000 exemplares

CorrespondênCia Envie seus comentários sobre o conteúdo editorial da Revista Cremers, sugestões, críticas ou novas pautas. Se deseja publicar artigos, eventos e notícias de interesse da categoria, também, a Revista do Conselho de Medicina do RS está aberta à participação da classe médica.

Contatos com assessoria de imprensa: [email protected]

Livro registra marcos da

Dermatologia no Rio Grande do Sul

Lançado no dia 8 de julho, o livro “Notas históricas sobre a Dermatologia no Rio Grande do Sul” apresenta uma investigação cuidadosa dos registros apurados pelo médico Antônio Carlos Bastos Gomes. Pesquisador da área há mais de 30 anos, Gomes formou-se em Medicina em 1973, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É especialista em Dermatologia, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira.

Publicado pela Editora Bestiário, a obra permite entender informações técnicas, bem como o impacto das doenças e suas influências na nossa formação social. Os registros levantados pelo autor mostram não só as dificuldades que os antecessores passaram, mas também a ampliação dos conhecimentos dessa especialidade médica com o passar do tempo.

2 REvISTA CREmERS – Edição 104 – 2017

Os engravatados e a saúde públicaDurante recente fiscalização em hospital do Interior, um paciente em traje humilde, ao perceber a movimentação dos fiscais do Cremers seguidos pela imprensa, desabafou:

– Vocês, engravatados, nunca resolvem nada. Vão embora e nós continuamos aqui sofrendo para ter atendimento.

A frase era um protesto, mas acima de tudo um pedido de socorro. É assim que sentem aqueles que dependem do sistema público de saúde, cada vez mais precarizado em função de financiamento insuficiente, má gestão de recursos e principalmente pelo mal que se instalou no Brasil, a corrupção.

Em artigo publicado no dia 9 de agosto, em ZH, a senadora Ana Amélia Lemos cita que a Controladoria Geral da União constatou desvios superiores a R$ 5 bilhões na saúde pública no período de 2012 a 2015 (27,3% do total de irregularidades em toda a administração federal).

O resultado do assalto inclemente aos cofres públicos, vide as denúncias da operação Lava-Jato, conforme refere a senadora, é a causa da destruição e caos em que se encontra a assistência pública de saúde do País, penalizando toda a população, principalmente a mais carente.

O orçamento da saúde pública muito aquém das necessidades reais, fruto de uma política que não coloca a saúde como prioridade, diminui ainda mais pelo assalto constante praticado pelos corruptos, que permanecem impunes frente aos crimes perpetrados contra a saúde dos brasileiros.

O Cremers envia suas equipes de fiscalização para vistoriar hospitais, pronto-atendimentos, UBSs e UPAs, que se encontram em situação mais crítica, todos atravessando enormes dificuldades para manter portas abertas diante do combalido e reduzido orçamento.

É difícil encontrar um hospital, prioritariamente SUS, que não apresente graves dificuldades operacionais, falta de medicamentos, falta de material e equipamentos, e que não esteja com a remuneração de médicos e trabalhadores em atraso de vários meses.

Em linhas gerais, é o quadro comum das instituições fiscalizadas nos últimos meses. Nesta edição da Revista Cremers, destacamos vistorias feitas em unidades importantes como Santa Casa de Livramento, Postão 24 Horas e UBSs de Caxias do Sul, Hospital Bom Jesus de Taquara, todos com indicativo de interdição ética do trabalho médico.

A interdição é uma medida extrema aplicada quando a instituição, apesar da fiscalização e orientação do Conselho, continua operando sem condições mínimas para o trabalho médico e coloca em perigo a população.

O trabalho do Cremers tem encontrado no Ministério Público um aliado importante e igualmente interessado em corrigir as distorções verificadas nos locais fiscalizados.

Sem a caneta, sem a chave do cofre, e não podendo fiscalizar o destino das verbas públicas, cabe aos ‘engravatados’ do Cremers fazer a sua parte na ponta do sistema, trabalhando em defesa do exercício ético da medicina e na busca de uma assistência digna de saúde para todos.

Cabe a outros ‘engravatados’ equacionar questões que envolvam aumento do orçamento e gestão dos recursos, além de dar um basta à corrupção. O primeiro passo poderia ser trocar, de vez em quando, os confortáveis gabinetes da ‘ilha da fantasia’ pela realidade amarga das emergências e das instalações dos hospitais da rede pública.

Dr. Fernando Weber MatosPresidente do Cremers

Edição 104 – 2017 – REvISTA CREmERS 3

Na sociedade muito se comenta sobre a qualidade da saúde, sobre os problemas de estrutura, de superlotação e de falta de acesso aos serviços essenciais.

Essa realidade deficiente é comum em grande parte dos municípios, o que acaba refletindo nas pessoas que trabalham com assistência à saúde, em especial nos médicos, apontados, muitas vezes, como os grandes culpados pelos infortúnios do sistema público de saúde.

Hoje, só quem trabalha com Medicina sabe das dificuldades que acompanham a carreira no dia a dia. A abdicação do tempo em família, a pressão de pacientes, a necessidade constante de atualização, a falta de estrutura e tantos outros fatores que os médicos são acostumados a enfrentar somem aos olhos da população.

Indignado com a situação, o presidente Fernando Matos tenta reverter esse quadro negativo:

– A campanha publicitária tem como principal objetivo neutralizar a imagem negativa em torno do médico, buscando valorizar e salientar a relevância do seu trabalho, a sua importância para a sociedade, ao mesmo tempo em que salienta a omissão dos gestores públicos.

A campanha possui desdobramentos em rádios, jornais, TV e mídia exterior, além dos pontos de divulgação próprios do Cremers.

Para completar mais ainda a divulgação, também há um hotsite para disseminar a comunicação à sociedade.

Acesse www.cremers.org.br/valorizacao para conhecer todas as peças da campanha acompanhe as nossas redes sociais para compartilhar as mensagens que iremos divulgar.

Cremers promove campanha de valorização do médico


Inaugurada sede da Delegacia de Camaquã

Dentro do projeto de proporcionar melhores condições de atuação às suas 28 delegacias seccionais, a diretoria do Cremers inaugurou no dia 21 de julho a sede da unidade de Camaquã, que abrange dez municípios. No ano passado, foram inauguradas as sedes das delegacias de São Gabriel e Três Passos.

A solenidade contou com a presença do presidente Fernando Matos; do vice-presidente e coordenador das delegacias, Ismael Maguilnik; do primeiro-secretário Rogério Aguiar; e do coordenador do Portal da Transparência, Isaias Levy. O delegado Tiago Bonilha de Souza e o segundo-secretário, Vitor Hugo da Silveira Ferrão, também participaram do ato. Para Bonilha, “a Delegacia simboliza a presença física do Conselho junto à Comunidade da região e tem importante papel na aproximação dos médicos de seu órgão de classe”.

De acordo com o presidente Fernando Matos, o Cremers deixa de ser virtual na região, para se tornar real: “É uma sede com toda a estrutura à disposição dos médicos, e também da sociedade local. Os médicos agora podem resolver pendências aqui mesmo, sem necessidade de deslocamento”.

Membros da DelegaciaDelegado Seccional: Dr. Tiago Bonilha de Souza Primeiro-Secretário: Dr. Thiago Fonseca Schuch Segundo-Secretário: Dr. Vitor Hugo da Silveira Ferrão Suplente: Dr. Marcelo Soares Gianechini Suplente: Dr. Anselmo Boesche Suplente: Dr. Maurício Arlindo de Souza NetoSecretária: Samanta Jacobsen

Endereço da sede: Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 829, térreoTelefone: (51) 3692.3410E-mail: [email protected]

O vice-presidente Ismael Maguinik, coordenador das Delegacias, comenta que é importante para a comunidade médica ter em seu município uma sede física do Cremers. “É sempre um ponto de referência para os médicos da localidade, sem contar que aproxima ainda mais o Conselho dos médicos do Interior”.

Descerramento de placa reuniu diretores e integrantes da Delegacia

Sede foi inagurada dia 21 de julho


As atividades de telemedicina devem contar com a participação de médicos em todas as pontas, numa relação direta e pessoal com o paciente.

Esta posição foi defendida em nota publicada no dia 14 de julho pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) –, em referência ao projeto Teleoftalmo – Olhar Gaúcho, lançado no Rio Grande do Sul.

O projeto resultado de uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde e a Associação Hospitalar Moinhos de Vento, com apoio do Ministério da Saúde, se propõe a oferecer exames oftalmológicos a distância, sem a participação direta de médicos em todas as fases do processo, contrariando as exigências expressas na Resolução CFM nº 1.643/2002, que normatiza a prática da telemedicina no Brasil.

Os signatários reforçam que “o envolvimento de profissionais não-médicos em processos de diagnóstico e prescrição promove o exercício ilegal da medicina, desrespeita a legislação em vigor e causa imenso prejuízo à população, ao privá-la de atendimento médico adequado”.

Projeto Teleoftalmo: atendimento à distância sem médico é antiético

Nota oficial do Cremers e da Sorigs reforça crítica ao projeto Teleoftalmo


Cremers sugere medidas para qualificar a assistênciaCremers sugere medidas para que a proposta do governo do Estado beneficie gestantes e bebês, e resguarde o trabalho médico nos municípios menores.

As sugestões estão arroladas em nota oficial publicada no dia 27 de julho nos principais jornais.

Regionalização de partos em debate nas Câmaras TécnicasA proposta da Secretaria Estadual da Saúde sobre a Regionalização de Partos foi tema de reunião de integrantes da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia, Câmara Técnica de Pediatria, Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirs) e Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). A reunião foi realizada dia 6 de julho no Cremers e contou com a participação do coordenador das Câmaras Técnicas, Jefferson Piva.

A posição da SPRS, de acordo com a ata da reunião: “Considera o plano de regionalização uma excelente oportunidade para a redução da mortalidade. Sinaliza como preocupação o maior detalhamento do transporte a ser garantido em tempo hábil para a gestante.

A posição da Sogirs: “Considera o plano de regionalização uma excelente oportunidade para a redução da mortalidade neonatal e materna. Sinaliza como preocupações:

a) A garantia de transporte em tempo hábil para a gestante;

b) Uma política de manutenção e fixação do obstetra na localidade menor com a finalidade de acompanhar e atender a gestante no próprio local até o encaminhamento para atendimento ou parto no centro de referência;

c) Uma política de estimulação à manutenção dos recursos tecnológicos e humanos do hospital local para o atendimento das urgências mais comuns, obstétricas ou não;

d) A existência e implementação imediata da casa da gestante próximo ao hospital de referência.

Assinaram a ata, redigida pela secretária Fabiane Beneduzi: Breno José Acauan Filho, Celia M.B. Magalhães, Cristina Targa Ferreira, Érico José Faustini, Jefferson Piva, Marcelo P. Porto, Mauro Bohrer, Maria Lúcia da Rocha Oppermann e Paulo Nader.


A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) elaborou uma pesquisa para avaliar o nível de qualidade das relações entre médicos e operadoras de saúde.

O objetivo da ação é definir parâmetros que traduzam as facilidades ou dificuldades mais importantes na relação médico X paciente X plano de saúde.

As informações prestadas formarão a base do checklist de negociações com as operadoras de saúde suplementar do RS nos próximos meses.

A pesquisa está à disposição da comunidade médica até a primeira quinzena de setembro no link:

https://pt.surveymonkey.com/r/3Z69VP5

A CEHM é integrada por Amrigs, Cremers e Simers. Saiba mais sobre a entidade: www.cehm-rs.org.br

Pesquisa sobre relacionamento entre médicos e operadoras

Comsu contesta planos de saúde popularesOs planos de saúde populares, com valores mais acessíveis, foram pauta principal da reunião de 20 de junho da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), em Brasília. A posição do grupo é de que essas modalidades afetam os honorários médicos, prejudicando profissionais e pacientes.

O conselheiro Isaias Levy, que representa o Rio Grande do Sul na Comissão do CFM, apontou que diversos hospitais dos maiores polos econômicos do estado têm lançado planos de saúde “econômicos”. “Em Porto Alegre, há hospitais que adotaram ‘pacotes’ com preços reduzidos para diversos procedimentos cirúrgicos”, revelou.

A Comissão também debateu a Nota Técnica nº 03/2017 do Ministério Público Federal (MPF), que dispõe: “Em síntese, a proposta de "planos de saúde acessíveis" encaminhada à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não oferece vantagens ao setor público. Ao contrário, desorganiza o SUS, em clara ofensa à sua disciplina constitucional, e não é sequer garantia de benefício aos seus eventuais consumidores”.

A reunião contou com a participação também dos seguintes membros da Comsu: Salomão Rodrigues Filho (coordenador), Márcia Araújo, Mário Lins, Celso Murad e Desire Carlos Callegari.

Até a primeira quinzena de setembroPrazo


Assembleias em todo o Estado discutem honorários no Ipergs

Assembleia em Pelotas Assembleia em Santa Maria

A defasagem no valor dos honorários pagos aos médicos credenciados e o atual desmonte que ocorre no Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipergs) estão sendo pauta da categoria médica.

Unidos na iniciativa, Cremers, Amrigs e Simers promoveram em julho e agosto uma série de assembleias em municípios do Estado. A primeira delas aconteceu no dia 6 de julho, em Rio Grande. O delegado seccional Fábio da Aguiar Lopes representou o Cremers. No dia 19, o encontro ocorreu em Passo Fundo, com participação do delegado Henrique Luiz Oliani.Dia 26 de julho, a assembleia foi com médicos de Pelotas e cidades vizinhas. Participou, representando o Cremers, o delegado Victor Hugo Pereira Coelho. Santa Maria sediou uma assembleia médica no dia 2 de agosto, com participação do delegado João Alberto Larangeira. No dia 9 de agosto, foi a vez de Ijuí. A delegada Marília Raymundo Thomé da Cruz representou o Cremers. A maratona pelo Interior foi concluída em Uruguaiana, dia 16 de agosto, e contou com a participação do delegado Jorge Augusto Kappel.

SEM REAJUSTE

Com 7.343 médicos credenciados, o Ipergs não reajusta os valores pagos aos profissionais há seis anos. O último acordo ocorreu em 2011 e determinou o aumento de 40% no valor das consultas, que passaram a valer R$ 47, e de 20% nos procedimentos. Desde então, não há qualquer correção, apesar de a inflação oficial

(INPC/IBGE) acumulada ser de 46,01% (até abril de 2017), o que exigiria que a consulta atual fosse de R$ 68,62. Se a referência do reajuste for pela CBHPM, que embasa o cálculo da remuneração médica no País, o valor cobrado deveria ser de R$ 91,65.

COMPROMISSO

O Ipergs assumiu o compromisso de adotar as normas da CBHPM, a partir de dezembro de 2011. Em 2016, o Instituto adotou a nomenclatura da classificação apenas para os procedimentos já previstos na antiga THP – tabela de procedimentos do Ipergs, desconsiderando os valores e os demais procedimentos da CBHPM. Outro ponto abordado foi o aumento de receita do Ipergs, que em 2011 totalizou R$ 1,1 bilhão, passando para R$ 1,7 bilhão em 2016. Segundo ele, houve o aumento nos valores das contribuições dos beneficiários do IPE-Saúde em 2012 e 2016, mas a correção para os médicos conveniados como pessoa física inexistiu nos valores da tabela-IPE para consultas e procedimentos.

UNIÃO DE ENTIDADES

Diante do descaso da administração do Instituto, Cremers, Simers e Amrigs se retiraram de forma coletiva do Grupo Paritário do IPE-Saúde, do qual faziam parte desde 2004. A decisão foi necessária em função de que o Ipergs manteve congelados os honorários médicos, apesar das intensas negociações feitas pelas entidades médicas.


Registro de Especialidade

Relação de Especialidades e áreas de atuação médicas O Diário Oficial da União publicou, no dia 17 de julho, seção I, página 98, a Resolução CFM nº 2.162/2017, que homologa a Portaria CME nº 1/2017, que atualiza a relação de especialidades e áreas de atuação médicas aprovadas pela Comissão Mista de Especialidades, constituída por CFM, AMB e CNRM.

Confira a íntegra da Resolução: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2017/2162

Curso de especialização reconhecido pelo MEC não é garantia de registro em Conselho

Para reconhecer uma especialidade médica, o Conselho Regional de Medicina (CRM) pode ser mais exigente do que o Ministério da Educação e Cultura (MEC). Com este entendimento, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve, no início do mês, a sentença que negava o pedido de uma médica de Maringá (PR) para o Conselho permitir o livre exercício da especialização em psiquiatria.

A médica concluiu em um ano e sete meses o curso de Pós-Graduação Lato Sensu/Especialização em Psiquiatria pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro (RJ), reconhecido pelo MEC, e protocolou junto ao CRM/PR o pedido para registrar seu título de especialista em psiquiatria. No entanto, recebeu um ofício da autarquia federal ressaltando que só poderia fazer divulgação como psiquiatra, após o registro de especialidade perante o Conselho, o que não ocorreu ainda.

A profissional, então, ajuizou ação solicitando medida liminar para impedir o CRM/PR de lavrar auto de infração pelo uso do termo psiquiatria em seu material publicitário, bem como para permitir-lhe o livre exercício da profissão de médica psiquiatra. A 2ª Vara Federal do município julgou improcedente o pedido, entendendo que a carga horária do curso de especialização da autora é inferior ao solicitado para reconhecimento da especialidade pelo Conselho. A autora recorreu ao tribunal, pedindo a reforma da sentença.

A relatora do caso no TRF4, desembargadora federal Marga Inge Barth, manteve o entendimento de primeira instância. “Para se reconhecer a especialidade médica, o conselho pode, legitimamente, ser mais exigente do que o MEC, ao regulamentar requisitos mínimos para tal, sendo certo, portanto, que o título acadêmico pode, então, não ser suficiente para o registro no Conselho, como médico especialista”, afirmou a desembargadora.

Fonte: TRF-4

Registro de Especialidades no CremersPara o registro de especialidades aprovadas pela Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.149/2016, são necessários os seguintes documentos:

• Cópia autenticada do certificado de conclusão de residência médica, devidamente registrado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou cópia autenticada do título de especialista emitido e registrado pela Associação Médica Brasileira (AMB);

• Carteira de identidade médica para colocação de etiqueta da especialidade (opcional);

• Taxa de registro de especialidade – comprovante de pagamento. Na solicitação do boleto, especifique o número de especialidades que deseja registrar;

• Formulário de solicitação de registro de especialista, preenchido e assinado. Deve ser preenchido e assinado um formulário para cada especialidade que deseja registrar.


Um dia depois de o Ministério da Saúde anunciar que implantará o ponto biométrico para o registro da jornada de trabalho dos profissionais de saúde nas unidades básicas brasileiras, entidades médicas gaúchas afirmaram que o investimento não resolverá os problemas da saúde.

Para o Cremers e o Simers, a medida apenas mostrará que o problema da atenção básica é a falta de recursos e profissionais. Ambas as entidades afirmaram que não são contra o controle da jornada dos médicos, mas criticaram as declarações do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que disse que os médicos vão parar de “fingir” que trabalham.

O presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, relata que a biometria já é implantada em alguns municípios brasileiros, inclusive em Porto Alegre, os problemas na saúde continuam. “Essa ideia de que as pessoas não são bem atendidas porque o médico não cumpre a carga horária vai ser desmentida.

Ele vai bater o ponto e ainda haverá pacientes esperando atendimento. É preciso duplicar ou triplicar o número de médicos”, argumentou.

Na mesma linha, o presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, citou o exemplo de Porto Alegre, onde a biometria funciona há mais de cinco anos. “O problema não é que os médicos não cumprem a carga horária, o governo diz isso para desviar a atenção do que não faz. Em Porto Alegre, os médicos batem o ponto e ainda há pessoas esperando em macas no corredor. Faltam leitos, medicamentos e até luvas”, criticou.

Questionada sobre quando a biometria será implantada em todo o Estado, a Secretaria da Saúde gaúcha informou que a medida será de responsabilidade dos municípios, que controlam a atenção básica. Atualmente, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) não possui um levantamento de quantas cidades já adotaram o sistema biométrico.

Biometria e a qualidade na assistência de saúde

"Essa ideia de que as pessoas não são bem atendidas porque o médico não cumpre a carga horária vai ser desmentida. Ele vai bater o ponto e ainda haverá pacientes esperando atendimento. É preciso duplicar ou triplicar o número de médicos." Dr. Fernando Weber Matos


Livro resgata história das Delegacias Seccionais do Cremers

De acordo com Matos, coordenador das delegacias de 2015 a 2017, o volume tem a finalidade de recuperar, dentro do possível, a história das Delegacias Seccionais.

“É uma homenagem aos médicos que dirigiram e dirigem as delegacias com o objetivo de promover uma Medicina de qualidade fundamentada nos valores éticos”, enfatiza, lembrando que as edições futuras serão revisadas e ampliadas para complementar informações.

A obra oferece informações importantes, como a de que a cidade escolhida como sede deve ser de fácil acesso e apresentar a maior densidade médica.

A principal finalidade das seccionais é a descentralização do Conselho, interiorizando os serviços administrativos e possibilitando a interlocução direta com um representante legal do Cremers, promovendo assim maior aproximação dos médicos com o Conselho. Atualmente o Cremers possui 28 delegacias.

“A História das Delegacias Seccionais do Cremers” foi lançada em livro no dia 25 de julho pelo Cremers. A publicação, idealizada pelo presidente Fernando Matos, resgata a trajetória das seccionais desde seu início, em 1984, na gestão de Cláudio Franzen. A criação das delegacias foi uma iniciativa pioneira no País, que logo foi seguida por outros CRMs. No modelo inicial foram instituídas 23 delegacias, cada uma abrangendo vários municípios.


II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina/2017 O evento

será realizado de 13 a 15 de

setembro

O Cremers vai sediar o II ENCM/2017, que será realizado de 13 a 15 de setembro, reunindo representantes dos 27 CRMs. O primeiro encontro do ano aconteceu no mês de março, em Brasília.

Antecedendo ao evento, no dia 12, das 14h às 18h, haverá reunião da Diretoria do CFM com os presidentes de CRMs, na sede do Cremers.

A solenidade de abertura será no dia 13, às 9h. A mesa será composta pelo presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima; presidente do Cremers, Fernando Weber Matos; conselheiro do CFM, Cláudio Balduino Souto Franzen.

Haverá apresentação do vídeo em homenagem ao Prof. Júlio Rufino Torres.

Em seguida, a conferência "Violência na Saúde", proferida pelo conferencista Antônio Carlos Roselli, membro da Comissão de Direito Médico do CFM. Apresentação: Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, presidente do CFM.

Na sequência, das 10h às 11h, haverá um painel com o mesmo tema, tendo como expositores: Cláudia Pessoa Marques da Rocha Seabra, promotora de Justiça do Ministério Público do PI e Salomão Rodrigues Filho, conselheiro do CFM. A seguir, debates até às 12h.

A programação da tarde abre com a conferência "Relação médico-paciente: Impacto das mídias sociais", tendo como conferencista Malthus Fonseca Galvão, médico legista e professor da Universidade de Brasília.

Das 15h às 16h, painel com os expositores Aldemir Humberto Soares, conselheiro do CFM e Fernando Todt Carbonieri, membro da Comissão de Integração do Médico Jovem do CFM. Na sequência, debates.

No dia 14, às 9h, conferência "Respeito à diversidade de gênero", tendo como conferencista Alexandre Saadeh, membro da Comissão para estudo da transexualidade do CFM. O assunto prossegue com a participação dos expositores Leonardo Sérvio Luz, conselheiro do CFM e Antônio Celso Koehler Ayub, conselheiro do Cremers e do CFM. Em seguida, debate até às 12h.

A conferência "Núcleo de Segurança do Paciente" abre a programação da tarde. Conferencista: João de Lucena Gonçalves, membro da Comissão do Defis. O assunto prossegue no painel e terá como expositores Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti, 3º vice-presidente do CFM e Donizetti Giamberardino, conselheiro do CFM.

Na sexta-feira, dia 15, às 9h, está prevista conferência do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra (a ser confirmada), além de um painel com a senadora Ana Amélia, o senador Ronaldo Caiado, o deputado Hiran Goncalves e o deputado Luiz Mandetta.

À tarde, das 13h às 17h, painel com o tema "Atuação da CAP no Congresso Nacional", tendo como expositores Wirlande Santos da Luz, conselheiro do CFM e Napoleão Salles, assessor de Assuntos Parlamentares do CFM. O encerramento do encontro será às 17h.


Em 2.936 unidades básicas de saúde avaliadas pelo Sistema Nacional de Fiscalização dos Conselhos de Medicina, no período de janeiro de 2015 a junho de 2017, 768 apresentam mais de 50 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas sanitárias, sendo que 175 apresentavam mais de 80 itens fora dos padrões. Em 36 das unidades fiscalizadas, não havia sequer consultório médico.

O CFM e os CRMs, que compõem esse Sistema Nacional de Fiscalização, também constataram que 276 unidades não possuíam sala de espera ou mesmo bancos para os pacientes que aguardavam atendimento.

Outras 126 não garantiam privacidade para um atendimento, deixando médicos e pacientes expostos e sem condições de garantir o sigilo durante as etapas de tratamento e diagnóstico, um pressuposto básico para o exercício ético da medicina.

As fiscalizações foram realizadas em 2.007 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 569 ambulatórios, 254 centros de saúde e 106 Centros de Atenção Psicossocial. Foram avaliadas a estrutura física das unidades, os itens básicos necessários ao funcionamento de um consultório e as condições higiênicas, entre outros pontos. Em todos os aspectos, a situação encontrada é preocupante.

Em todos os aspectos, a situação

encontrada é preocupante.

Fiscalização dos CRMs expõe precariedade de Unidades Básicas de Saúde no País


Ministro da Saúde recebe manifesto dos Conselhos de Medicina denunciando mazelas da saúde em todo o país

Representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) entregaram ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, um manifesto onde expõem a insatisfação dos médicos brasileiros com os rumos adotados na condução das políticas públicas para área, cujas medidas não têm sido suficientes para livrar a rede pública de assistência de um quadro crise que se arrasta há anos. O encontro aconteceu no dia 19 de julho, em Brasília. O Cremers foi representado pelo coordenador de Fiscalização, Antonio Celso Ayub.

RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO

Além do Manifesto em Defesa da Saúde Pública, o CFM e os CRMs entregaram mais de 15 mil páginas impressas com os relatórios de fiscalizações feitas em 2.936 ambulatórios e postos de saúde, distribuídos por todos os Estados e Distrito Federal. Nas visitas realizadas entre janeiro de 2015 e junho de 2017, os fiscais dos Conselhos encontraram uma série de irregularidades que comprometem a qualidade dos serviços e do atendimento à população.

ABANDONO DO SUS

Inconformados com o que chamam de “abandono” do Sistema Único de Saúde (SUS), as lideranças dos Conselhos de Medicina denunciam que, diante dos inúmeros relatos de problemas na oferta de assistência à saúde para a população brasileira, nos diferentes níveis de complexidade e com base e suas prerrogativas legais, “atuarão nas esferas judiciais e extrajudiciais, inclusive em fóruns internacionais, buscando levar os gestores dos serviços prejudicados a tomarem as medidas necessárias à normalização dos atendimentos, bem como a sua responsabilização legal em casos de irregularidade”.

REDUÇÃO DE LEITOS

No Manifesto, os médicos destacaram dificuldades que têm prejudicado pacientes e profissionais ao longo das décadas. Entre elas, estão: a redução sistêmica no número de leitos; o sucateamento da infraestrutura na rede de atendimento; a falta de medicamentos básicos, como penicilina; além de fatores diretamente relacionados ao desempenho da gestão, como a redução do Estado no custeio e investimento em despesas com saúde e a má administração dos serviços nas esferas federal, estaduais e municipais.

Para os conselheiros, um dos grandes gargalos atuais do SUS está na oferta limitada de leitos para internação. Em cinco anos (de 2010 a 2015), o Brasil perdeu 23,6 mil unidades desse tipo – destinados a pacientes que precisam permanecer num hospital por mais de 24 horas. O total baixou de 335,5 mil para 312 mil, no período, o que representa uma queda de 13 leitos por dia. O cálculo foi feito com base em informações do próprio Ministério da Saúde.

Conselhos escancaram problemas da saúde pública

De 2010 a 2015 o Brasil perdeu

23,6 mil leitos de internação

Presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, e demais representantes do Conselho entregando relatórios de fiscalizações Edição 104 – 2017 – REvISTA CREmERS 15

Fiscalização na Santa Casa de Livramento

A comitiva do Cremers contou com o presidente Fernando Weber Matos; o coordenador da Fiscalização Antonio Celso Ayub; o médico fiscal Alexandre Porto Prestes, e o assessor jurídico Juliano Bauer.

A inspeção durou três horas e atingiu áreas como o pronto socorro, salas de exames, maternidade, UTI e cirurgia. A equipe de fiscalização foi acompanhada pelo diretora técnica do hospital, Maria Helena Gisler Padilha, e pelo diretor clínico Nelson Eula. A conselheira e ex-delegada seccional do Cremers, Tania Mota, também acompanhou os trabalhos.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Enquanto a fiscalização era realizada, o presidente Fernando Matos e o assessor Juliano Bauer se reuniram com o promotor

do MP, Francisco Saldanha Lauenstein, que está determinado a enfrentar os problemas que atingem a Santa Casa. Nesse sentido, o Cremers irá entregar ao promotor um relatório minucioso sobre as condições da instituição.

O presidente Fernando Matos, a partir de experiências com situações semelhantes, sugeriu que antes de qualquer ação mais drástica é preciso buscar o diálogo, reunindo as partes envolvidas.

“Se ocorrer um impasse, pode-se tentar um TAC ou até mesmo uma ação civil pública”, comentou Matos, acrescentando: “O importante é que a população não fique desassistida e que os médicos e demais trabalhadores do hospital tenham melhores condições de trabalho e que passem a receber seus honorários sem atraso”.

Atendendo solicitação do Ministério Público, o Cremers fez uma vistoria no Hospital Santa Casa de Livramento, dia 10 de agosto. Além de questões envolvendo o trabalho médico e o atendimento à população, o MP destaca que desde a intervenção municipal no hospital os salários, vales alimentação e parcelas do 13º seguem atrasados. O atraso maior é relativo aos honorários médicos.

Comissão do Cremers vistoriou todos os setores do hospital de Livramento


SALÁRIO EM ATRASO

Na reunião com o diretor administrativo do hospital – sob intervenção desde 2015 –, Wainer Machado, o presidente Fernando Matos ouviu um relato das dificuldades que a instituição enfrenta, principalmente com salários em atraso. Essa situação, segundo o interventor, seria decorrente da falta de repasses do governo do Estado, mas que algumas medidas foram tomadas para que a folha de pagamento seja colocada em dia. O dirigente admitiu que as condições do hospital não são as melhores, mas que também não são o caos que deixam transparecer. Disse que vai aguardar com expectativa o relatório do Cremers.

ESPERANÇA

O delegado seccional Tiago Bonilha de Souza se mostrou entusiasmado com a visita do Cremers. “A palavra que melhor define meu sentimento agora é esperança”, disse, enquanto acompanhava o trabalho da comitiva do Cremers. “Temos esperança que as condições de trabalho fiquem melhores a partir dessa fiscalização. Temos consciência

de que há muito a ser feito. Mas não será fácil. Existem problemas crônicos que afetam o trabalho médico e o atendimento. Mas juntos podemos buscar soluções em benefício de todos”, concluiu.

médicos uruguaiosO presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, comentou o fato de médicos uruguaios prestarem serviços clínicos no hospital sem a respectiva revalidação do diploma no Cremers.

– Se eles cometerem algum erro, quem responderá? Quem fiscaliza o trabalho desse

profissional, que trabalha de forma ilegal por não ter revalidado seu diploma junto ao Conselho? Eles trabalham amparados por uma liminar judicial. No caso de algum problema no atendimento, quem irá responder é a administração do hospital e a prefeitura – enfatizou o presidente do Cremers.

Reunião com o administrador da Santa Casa

Relatório do Cremers irá apontar os principais problemas

Cremers e MP vão atuar juntos para melhorar as condições do hospital


Fiscalização em Caxias do SulCremers constata uma série de problemas que afetam o trabalho médico e o atendimento à população. Enfrentamento da crise pode ter participação do MPE

O Cremers realizou uma série de vistorias em instituições de saúde de Caxias do Sul no dia 6 de julho. Durante cerca de seis horas de inspeção, fiscais percorreram cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os hospitais Pompéia e Geral e o Pronto-Atendimento 24h. A equipe foi composta pelo presidente Fernando Weber Matos, acompanhado pelo assessor jurídico Juliano Lauer e pelos médicos fiscais Alexandre Prestes e Mário Henrique Osanai.

O conselheiro Mário Fedrizzi e o delegado seccional do Cremers em Caxias, Luciano Grohs, acompanharam o presidente Fernando Matos na vistoria realizada no Hospital Pompéia. Eles ocupam, respectivamente, os cargos de diretor técnico e diretor clínico da instituição.

A situação do Postão foi considerada a mais preocupante. De acordo com Matos, numa avaliação geral, a falta de profissionais e a superlotação dos setores de urgência, incluindo os hospitais visitados, foram pontos destacados pelos fiscais.

RELATÓRIO E PROMOTORIA

O relatório das fiscalizações foi encaminhado à Secretaria Municipal da Saúde, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público Estadual (MPE-RS), onde o presidente do Cremers foi recebido pela promotora Adriana Diesel Chesani para discutir uma atuação conjunta para enfrentamento dos problemas de saúde na cidade.

– A vistoria nos trouxe definições nada agradáveis. Ao fazer esse pente-fino, nós encontramos mais situações ruins do que imaginávamos. São questões que influenciam muito no trabalho médico e que precisam de uma rápida solução para garantir um bom atendimento para a população – comentou Matos logo após as vistorias, durante entrevista coletiva diante do Postão.

Reunião com a direção do Hospital Pompéia no dia 6 de julho

Presidente Fernando Matos reunido com a Procuradora do MP, Adriana Diesel Chesani18 REvISTA CREmERS – Edição 104 – 2017

Interdição ética de UBSDepois da vistoria feita no dia 6 de julho, o Cremers decidiu pela interdição ética do exercício da medicina da Unidade Básica de Saúde (UBS) Fátima Baixa, de Caxias do Sul. No relatório está destacado que o local tem número insuficiente de médicos, a estrutura física não é adequada (teto com ameaça de queda e um botijão de gás envolto na fiação elétrica), condições sanitárias ruins (esgoto a céu aberto) e ainda grave risco de sinistro em suas dependências.

A partir desse relatório, o presidente Fernando Matos decidiu pela interdição do trabalho médico no posto de saúde. A sugestão do Cremers é de que os atendimentos dessa

UBS sejam deslocados para outros postos do município em melhores condições de assistência à população.

Foram fiscalizadas outras quatro Unidades Básicas: Pioneiro, Cristo Operário, São Vicente e Reolon. Em linhas gerais, foram encontradas as seguintes irregularidades: sem registro no Cremers, falta de diretor técnico, sem alvará da vigilância sanitária e dos bombeiros, sem plano de prevenção de incêndio, déficit de profissionais com alta demanda de pacientes, estrutura física depredada, estrutura com má higiene, lixo e alto risco de contaminação, e intercambistas do Mais Médicos sem supervisão.

SEGURANÇA DE PACIENTES E MÉDICOS

De acordo com o Cremers, o procedimento realizado na cidade é necessário para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam no local. No caso específico do Postão 24h, foram inspecionadas as instalações e também coletados dados referentes ao quadro de funcionários e o número de pessoas atendidas diariamente. Entre os problemas detectados, o presidente destacou a falta de ar-comprimido, que existe em pouca quantidade no local e prejudica os atendimentos.

POSTOS DE SAÚDE

Já nas UBSs visitadas, problemas estruturais, falta de responsáveis médicos e de diretores técnicos, além do pouco número de profissionais para consultas foram constatados pela fiscalização do Conselho de Medicina.A superlotação da emergência do Hospital Pompéia é outro ponto que chamou a atenção e preocupa o presidente do Cremers, que defende sempre condições adequadas de trabalho ao médico para que os pacientes recebam um atendimento de qualidade.

– Vamos dar um tempo para que a gestão dos locais vistoriados regularize a situação. O prazo para a reestruturação varia de acordo com a gravidade do problema. Todo esse processo é para que seja possível garantir que a população e também os profissionais da saúde não sejam prejudicados ainda mais – afirma Matos.

Falta de leitos é preocupação no Hospital Pompéia

Assessora jurídica da prefeitura de Caxias do Sul, Geraldine Tonolli, acompanhou a fiscalização no Postão


Postão 24h ganha prazo para resolver problemas apontados pelo CremersO relatório produzido a partir das visitas da equipe de Fiscalização em Caxias do Sul no início de julho acusou uma série de problemas no Postão 24h. Dentre os apontamentos, destacam-se o subdimensionamento da equipe médica frente à demanda, inadequação da infraestrutura e falta de insumos e equipamentos necessários ao atendimento.

O Postão também descumpre uma série de determinações do Cremers e da Vigilância Sanitária que visam a garantir a segurança do ato médico e a intimidade dos pacientes.

Faltam medicamentos, aparelhos e pessoal qualificado para prestar atendimento. Salubridade e segurança, tanto para profissionais quanto para usuários do posto, são comprometidas devido à estrutura precária.

A permanência de pacientes em observação por mais de 24h também é um problema grave e que deve ser solucionado o mais rápido possível. As dificuldades são recorrentes desde 2013, comprometendo a assistência à saúde da população.

De acordo com o presidente do Cremers, Fernando Matos, o relatório aponta para um indicativo de interdição ética, medida que está descartada no momento.

“A situação é caótica, mas é preciso levar em conta que é o único Pronto-Atendimento de Caxias. Ao lado do Ministério Público, vamos acompanhar as providências que serão tomadas pelo gestor para melhorar a situação na unidade”, comentou Matos.

Imprensa acompanhou de perto a ação do Cremers

Presidente Fernando Matos com os médicos fiscais, Mário Henrique Osanai e Alexandre Prestes


Cremers visita Hospital Nossa Senhora AparecidaAntes de inaugurar a sede da Delegacia Seccional de Camaquã, a comitiva do Cremers visitou o Hospital Nossa Senhora Aparecida. Problemas comuns à maioria dos hospitais do Estado foram verificados, tais como excesso de pacientes e poucos médicos.

São cerca de 200 atendimentos de emergência por dia, sendo referência para 13 municípios. Não tem condições de atender gestação de alto risco porque não dispõe de UTI neonatal. O hospital também não está preparado para receber vítimas de acidentes graves, que acontecem seguidamente na BR-116, uma das rodovias com maior índice de acidentes com mortes no Estado.

Comitiva do Cremers após a visita ao hospital

Hospital Bom Jesus tem indicativo de interdição ética

O Cremers enviou notificação ao Hospital Bom Jesus, de Taquara, para a correção de problemas apurados em vistoria. O hospital tem o prazo de 45 dias para resolver tais apontamentos.

Os fatos levantados em avaliação realizada em junho na casa de saúde concluem pelo indicativo de interdição ética do hospital. O presidente do Conselho, Fernando Weber Matos, relata que foram encontrados problemas como equipe de saúde incompleta, precarização ou falta de equipamentos, deficiência no fornecimento de medicamentos e problemas na estrutura do hospital. A direção do Bom Jesus informou que está tomando as providências para responder ponto a ponto as situações apontadas pelo Cremers.

Fiscalização constata vários problemas no hospital de Taquara


Entidades médicas rebatem ministro da Saúde

"Na incapacidade de responder aos anseios da população, transferem para as categorias da área da saúde, sobretudo para os médicos, a culpa pela grave crise que afeta a rede pública."

ministro disse que usou “figura de linguagem”No dia 20 de julho, uma semana depois de atacar médicos que "fingem que trabalham", o ministro da Saúde, Ricardo Barros, recuou e disse que usou "figura de linguagem". O recuo aconteceu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Barros chegou a atribuir a culpa à imprensa e disse que se referia só a médicos faltosos da atenção básica de saúde.

– Pegaram só a parte que fala da exigência do cumprimento de horário, em que eu usei uma figura de linguagem – disse ao jornal O Globo.E acrescentou: “A polêmica atende a vários interesses, menos ao da Saúde. Aos médicos, de modo geral, a quem não me referi, não comprem esta fala como qualquer ofensa. Eu diria que o erro foi da forma como a imprensa a divulgou”.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgaram nota no dia 13 de julho rebatendo declarações feitas pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, no mesmo dia, quando falou, entre outras coisas, que há médicos que “fingem que trabalham”.

Segundo as entidades, são completamente inadequados os comentários “pejorativos que se mostram desconectados da realidade a respeito do trabalho dos profissionais da saúde, em especial dos médicos, bem como da própria dinâmica de funcionamento do SUS”.

A nota destaca: “Na incapacidade de responder aos anseios da população, transferem para as categorias da área da saúde, sobretudo para os médicos, a culpa pela grave crise que afeta a rede pública. No entanto, polêmicas infundadas não eximem o Estado de suas responsabilidades ou afasta a compreensão da falta da indispensável atenção administrativa”.

Por fim, o documento ressalta: “O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) reiteram seu compromisso com o SUS e conclamam a todos que comungam do mesmo ideal,

inclusive os gestores – nas esferas municipal, estadual e federal – a somarem esforços evitando contendas ou divisões, as quais somente afastam o País da oferta de uma saúde pública de qualidade para todos”.

Ministro da Saúde teve resposta à altura


Defasagem da Tabela SUS

por mil habitantes

1980 3,7 leitos

2017 2,4 leitospor mil habitantes

Coordenador do Comissão Pró-SUS e conselheiro federal pelo Paraná, Donizetti Giamberardino, denunciou, em audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, dia 21 de junho, o estrangulamento financeiro das entidades filantrópicas remuneradas pela Tabela SUS.

– A defasagem está levando as entidades filantrópicas ao endividamento em bancos, o que leva à utilização de recursos da saúde para o sistema bancário –, ressaltou.

UNIÃO REDUZIU PARTICIPAÇÃO

O representante do CFM defendeu que o financiamento público do SUS deva ser orçado e contratado por parâmetros de qualidade e resultado. Donizetti também denunciou a redução da participação da União no financiamento do SUS, o que tem onerado os orçamentos dos estados e, principalmente, dos municípios.

O subfinanciamento da saúde pública tem gerado, segundo o representante do CFM, uma crise permanente e endividamento das entidades filantrópicas, precarização das relações de trabalho, fechamento de leitos e de hospitais, urgências e emergências superlotadas e a judicialização da saúde.

QUEDA DE LEITOS

– Em 1980, a população era de 119 milhões e existiam 3,7 leitos por mil habitantes. Hoje é de 200 milhões e são 2,4 leitos por mil habitantes. Isso pelos números oficiais, porque a realidade é pior –, afirmou. Além de mais recursos, Donizetti defendeu a estruturação do atendimento básico, que seria capaz de resolver a maioria dos problemas de saúde da população.

O presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Edson Rogatti, deu exemplos da defasagem da tabela de procedimentos. Segundo ele, uma cirurgia de vesícula custa em média R$ 2 mil. Pela tabela do SUS, o hospital recebe apenas R$ 447. Um raio X de tórax custa R$ 36, mas a tabela oferece menos de R$ 7. O resultado é uma dívida de R$ 22 bilhões acumulada pelas santas casas. Rogatti disse ainda que, enquanto a tabela do SUS teve reajuste de menos de 100% desde o plano Real; a energia elétrica subiu quase 1.000%.

SAÚDE É INVESTIMENTO

O deputado federal e médico Sergio Vidigal (PDT-ES), que propôs a audiência, e outros integrantes da Comissão de Seguridade afirmaram que, para modificar a situação atual, será necessário rever a emenda à Constituição que estabeleceu um teto de gastos para todo o setor público federal. "Saúde e educação não são gastos, são investimentos. E a emenda limitou os investimentos no setor pelo prazo de 20 anos em um momento em que o País tem uma crise econômica. Cai a receita e, ao mesmo tempo, quase 3 milhões de pessoas que utilizavam o sistema de saúde suplementar migraram para o sistema público", disse Vidigal.


Doença incapacitante para o exercício da medicinaO Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou, no dia 3 de agosto, no Diário Oficial da União, a Resolução nº 2.164/2017, que atualiza as regras para apuração de doença incapacitante, parcial ou total, para o exercício da medicina.

“O médico que apresentar suspeita de ser portador de doença incapacitante não pode ser relegado à sua própria sorte, devendo ser objeto de averiguação por seus pares de modo a ser resguardado da má prática médica involuntária”, explica o relator da resolução e corregedor-geral do CFM, José Maia Vinagre.

De acordo com o CFM, o objetivo é proteger o médico e a sociedade instaurando um procedimento de investigação correto e justo, que possibilite a realização de provas e contraprovas, além da manifestação plena do médico periciado. A norma prevê a avaliação da capacidade do médico de continuar a exercer a profissão de forma digna e técnica, integral ou parcialmente.

“A apuração de doença incapacitante para o exercício profissional não é um procedimento punitivo, mas sim de proteção. Há situações em que, infelizmente, o estado de saúde do médico não mais lhe permite praticar a medicina de maneira segura para si e para seus pacientes, ensejando a atuação do órgão fiscalizador para que, mediante procedimento administrativo com obediência ao contraditório e à ampla defesa, possam ser impostos os limites necessários”, ressalta o corregedor-geral.

Já em vigor, a Resolução nº 2.164/2017 atribui aos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) a responsabilidade de apurar, por meio de perícia médica, a existência de doença incapacitante. A atualização do procedimento, antes disciplinado pela Resolução CFM nº 1.990/2012, respeita o Código de Processo Ético-Profissional (CPEP) vigente – que prevê a suspensão do PEP quando houver fundada suspeita de doença incapacitante.

O procedimento tramita no CRM sob sigilo processual, onde é julgado pelo pleno, cabendo recurso às câmaras do Conselho Federal de Medicina. Em casos de indicação de suspensão total permanente do exercício da medicina, a competência de julgamento é do pleno do Conselho Federal de Medicina.

"O médico que apresentar suspeita de ser portador de doença incapacitante não pode ser relegado à sua própria sorte, devendo ser objeto de averiguação por seus pares de modo a ser resguardado da má prática médica involuntária."


Responsabilidade civil do médicoO VII Congresso Brasileiro de Direito Médico, realizado em Brasília no início de agosto, contribuiu para esclarecer questões importantes relacionadas ao trabalho médico e a Justiça.

O desembargador James Oliveira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, esclarecer vários aspectos sobre o tema. Ele esclareceu que “os médicos, como profissionais liberais, respondem civilmente apenas quando há culpa, que é um elemento extremamente subjetivo”.

Para o palestrante, geralmente a culpa está relacionada ao prognóstico da doença, que deve ser devidamente esclarecido ao paciente. "Se o médico tiver prudência nessa conduta de bem informar o paciente, dificilmente incorrerá em algum erro", disse. Ele acrescentou que, entre os elementos que podem configurar direito à reparação, estão: prescrição de tratamentos que não têm comprovação científica, a ausência da anamnese ou de exames necessários à condução do tratamento mais adequado ao paciente.

CAUSALIDADE

Outro aspecto importante na área médica, segundo o jurista, é o da causalidade. Para ele, uma das questões mais difíceis de se estabelecer numa ação contra o médico é a relação de causalidade entre uma conduta culposa e o resultado danoso. Apesar disso, "embora não se possa atribuir o dano diretamente ao médico em alguns casos, uma conduta inapropriada do médico, que tenha impedido um melhor resultado para paciente, pode situar essa relação indireta", alertou.

MÉDICO-PACIENTE

Ainda durante o primeiro painel do evento, os advogados Rogério Donnini e Sérgio Roberto Roncador ressaltaram as transformações na relação entre médicos e pacientes ao longo dos anos. Donnini, que é professor da PUC-SP, retomou o contexto histórico da "sacralidade do médico", em que o profissional da medicina era identificado como "aquele que cura" (do latim medeor). "Sempre houve a relação entre o sacro e a figura do médico", destacou.

Sérgio Roncador, professor da UCB, ressaltou que a internet e o empoderamento do paciente tem estabelecido uma relação diferenciada com os profissionais da saúde nos dias atuais. "Ao conhecer as possibilidades de tratamento, há um caminhar para a objetivação da responsabilidade do médico. Quanto mais a tecnologia se impõe, mais encaminhamos para a objetividade dessa relação. A precisão do campo informacional faz o caminho da responsabilidade subjetiva para a objetiva, alterando inclusive os parâmetros jurídicos".

PREVENÇÃO DE DANOS

"Quando falamos em responsabilidade civil, a ideia principal não é de reparação de danos, mas a de prevenção de danos. O fundamento da responsabilidade civil é evitar o dano e, no caso da medicina, agir com ponderação, bom senso e respeito às normas", enfatizou Rogério Donnini. O advogado avalia que, em geral, não há obrigação de resultados na atividade médica, mas o profissional deve utilizar de todos os meios, dentro da ética e de seus deveres, para tentar dar o melhor resultado possível aos pacientes.

Sérgio Roncador chamou a atenção para as condições de trabalho dos médicos, que muitas vezes também influenciam nos resultados terapêuticos e na prevenção de danos: "Nem sempre o médico possui condições necessárias para sua atuação, a exemplo dos que atuam na rede pública e no interior do País".


Ouvidoria: perguntas frequentes

O médico pode fazer plantão de sobreaviso?

Contatos com a Ouvidoria do Cremers podem ser feitos pessoalmente, ou pelo telefone (51) 3300.5410 e também pelo e-mail: [email protected]

O atendimento é efetuado pelos conselheiros Ércio Amaro de Oliveira Filho (coordenador), Céo Paranhos de Lima e Maria Lúcia da Rocha Oppermann.

A Resolução CFM nº 1.834/08 esclarece:

Art. 1º Definir como disponibilidade médica em sobreaviso

a atividade do médico que permanece à disposição

da instituição de saúde, de forma não-presencial,

cumprindo jornada de trabalho preestabelecida, para ser

requisitado, quando necessário, por qualquer meio ágil

de comunicação, devendo ter condições de atendimento

presencial quando solicitado em tempo hábil.

Parágrafo único. A obrigatoriedade da presença

de médico no local nas vinte e quatro horas, com o

objetivo de atendimento continuado dos pacientes,

independe da disponibilidade médica em sobreaviso

nas instituições de saúde que funcionam em sistema de

internação ou observação.

Art. 2º A disponibilidade médica em sobreaviso, conforme

definido no art. 1º, deve ser remunerada de forma justa,

sem prejuízo do recebimento dos honorários devidos ao

médico pelos procedimentos praticados.

Parágrafo único. A remuneração prevista no caput deste

artigo deve ser estipulada previamente em valor acordado

entre os médicos da escala de sobreaviso e a direção

técnica da instituição de saúde pública ou privada.


Projeto quer transformar Revalida em LeiO Projeto de Lei nº 4.067/2015, que transforma em Lei o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida) está na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados.

O projeto deve seguir para a Comissão de Educação e, posteriormente, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Como o projeto tem caráter conclusivo, não precisa passar pelo Plenário para ir à sanção presidencial.

De acordo com o conselheiro federal do CFM, Alceu Pimentel, o projeto tem pelo menos duas importantes características que

conferem mais segurança ao processo de admissão dos profissionais que se formaram no exterior. “Esse projeto unifica o processo em todo o território nacional, dando segurança aos candidatos, porque terão a certeza de que se trata da mesma avaliação em todo o País. O mais importante, no entanto, é que o exame impõe não apenas a prova teórica, mas também a prova prática no processo de revalidação”.

O deputado Hiran Gonçalves também destacou que é preciso “consolidar o Revalida, ou seja, elevar sua instituição à categoria de lei, para que ele se transforme em política de Estado e não apenas de governo”.

Evento debate implantação de Resoluções do CFMVoltado para diretores técnicos de hospitais e chefes de serviço de urgência e emergência, acontece no dia 27 de setembro a Sessão de Debates em Urgência e Emergência.

Às 15h, a abertura do evento fica por conta do presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, e do coordenador das Câmaras Técnicas, Jefferson Piva. Serão debatidas as dificuldades na implantação das Resoluções do CFM 2.077/2014 e 2.110/2014, relacionadas ao Serviço Hospitalar de Urgência e Emergência e ao Serviço Móvel de Urgência.

O debate conta com a presença do médico Luiz Alexandre Borges, também coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Cremers.

O evento acontece no auditório do Cremers (Av. Bernardo Pires, 415, 2º andar). As vagas são limitadas, por isso é necessário confirmar presença pelo e-mail [email protected]. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3219.7544, ramal 244.

As vagas são limitadas.

Confirmar presença através do e-mail

[email protected]


Palestras sobre sífilis e o futuro da medicina são destaques na Academia

As duas palestras estão disponíveis em:

www.cremers.org.br/pdf/ cracolandia_30062017.pdf

www.cremers.org.br/pdf/ cancer_de_prostata_30062017.pdf

Prof. Valter Roesler

Dr. Henrique Sarmento Barata

Dr. Sérgio de Paula Ramos

Dr. Elson Farias

A reunião de julho da Academia Sul-Rio-grandense de Medicina, realizada no dia 29, no Cremers, contou com duas importantes e aguardadas palestras.

O primeiro momento foi reservado à “Medicina do futuro e sua integração com a informática”, em conferência ministrada pelo professor do Instituto de Informática da UFRGS, Valter Roesler. Na segunda parte do encontro, “Sifilis – O retorno” foi o tema da exposição do médico Elson Farias, diretor do Departamento de Ações de Saúde da Secretaria Estadual da Saúde.

A Academia está homenageando em suas reuniões o acadêmico-honorário João Gomes Mariante, que no dia 26 de fevereiro do próximo ano estará completando 100 anos de vida. A entidade se reúne mensalmente para discutir temas de relevância para a medicina. Os encontros são abertos a todos os médicos.

PRÓSTATA E CRACK

A Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina realizou no sábado, dia 1º de julho, a sua reunião relativa ao mês de junho. Antes da etapa científica, o presidente da Academia, Gilberto Schwartsmann, destacou que a entidade prestava homenagem ao Dr. João Pedro Marques Pereira, falecido dia 7 de junho, aos 84 anos. Familiares do hematologista e hemoterapeuta participaram da sessão.

A primeira palestra da reunião foi do acadêmico prof. Henrique Sarmento Barata, que abordou o tema “O valor do PSA no câncer de Próstata: Continua válido?” Diplomado em 1960, na Faculdade de Medicina da UFRGS, prof. Sarmento fez sua formação cirúrgica e urológica na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, o então Hospital-Escola da UFRGS. Realizou treinamento urológico no Rio de Janeiro, no Serviço de Urologia da Santa Casa sob a orientação do prof. Paulo Frederico de Albuquerque.

O segundo palestrante foi o acadêmico Sérgio de Paula Ramos, com o tema “Cracolândia: O que fazer?”. Médico psiquiatra e psicanalista com 40 anos de experiência no tratamento de dependências químicas; Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); ex-presidente da Associação Brasileira de Álcool e outras Drogas (Abead); membro do Conselho Consultivo da Abead; coordenador técnico do curso de especialização em dependência química da UFCSPA e ex-coordenador médico da Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus.


Técnica de tatuagem na prática médica

Texto na íntegra: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/BR/2017/18

O uso da técnica de tatuagem na prática médica ainda não tem o devido reconhecimento técnico cientifico para ter o seu uso aprovado pelo CFM, somente pode ser utilizada experimentalmente obedecendo aos protocolos estabelecidos e autorizados no sistema CEP/Conep.

Esta é a resposta do CFM à sugestão recebida pelo Conselho no sentido de que o procedimento de tatuagem pode ser adaptado pela classe médica, como procedimento cirúrgico, para a injeção de medicamentos na pele, e para isso diz que há que se discordar da necessidade da aplicação da Resolução CFM nº 1.982/2012 para a aprovação desse procedimento cirúrgico, pois com toda a sua explanação e reflexão, chega-se facilmente a conclusão que a máquina de tatuagem para injeção de medicamentos na derme em nada difere de uma seringa convencional, com enormes vantagens.

A Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho, depois de uma série de argumentos em seu parecer, concluiu, em resumo:

“A Resolução CFM nº 1.982/2012 dispõe sobre os critérios de protocolo e avaliação para o reconhecimento de novos procedimentos e terapias médicas pelo Conselho Federal de Medicina e é clara na sua afirmação de que “os procedimentos médicos inéditos, experimentais ou considerados novos devem ser reconhecidos pelo CFM”.

“... O Conselho Federal de Medicina considera a técnica/terapia consultada sem evidências científicas consistentes para seu uso e, somente pode ser utilizada experimentalmente obedecendo aos protocolos estabelecidos e autorizados no sistema CEP/Conep”.


Associação representa estudantes de medicina do EstadoCriada em janeiro deste ano, a Associação dos Estudantes de Medicina do Rio Grande do Sul (Aemed-RS) tem como objetivo captar, entender e transmitir as necessidades do acadêmico, dialogando com as entidades que cercam o ensino médico.

O presidente da associação, Maurício Martins Conti, explica que “embora não seja tão jovem, o nosso ensino (médico) ainda parece atrasado em relação a países que lideram as estatísticas de saúde”. A defasagem do currículo e a extensa carga horária são as principais queixas entre os estudantes.

“Outros aspectos, como a relação íntima com o SUS e a grande inserção do acadêmico no sistema (são dois anos de internato) se apresentam como uma faca de dois gumes: se bem utilizados, trazem uma vivência e uma experiência que impactam positivamente, contribuindo para a compreensão do sistema, para a visão crítica e para a empatia do futuro médico. No entanto, se mal utilizados, podem significar frustrantes horas desperdiçadas”, disse o estudante.

Questionado sobre o Programa Mais Médicos, Conti diz que é necessário avaliá-lo pelos resultados obtidos, e não por suas intenções. Por ser muito abrangente, a lei envolve mudanças profundas na forma como os profissionais médicos se relacionam com o público que atendem e com o governo que os regula.

“Três aspectos que nos preocupam pelo potencial negativo são a abertura de novas escolas médicas (enquanto as antigas agonizam em subfinanciamento), as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem)”, explica.

Para ele, o trabalho médico atual ainda é dificultado por ser atrelado a leis e normas que não fazem mais sentido. Apenas o investimento na área não resolveria todos os problemas. “Dinheiro sem gestão é vendaval. Talvez esteja na hora de olharmos para aqueles que, em meio a crises e dificuldades, estão sendo capazes de inovar e prosperar, melhorando a vida de milhares de pessoas nesse processo. Acredito que eles tenham muito a nos ensinar”, relata o acadêmico.

Anunciados novos cursos de medicinaO que não falta no Brasil são faculdades de medicina, que formam em torno de 20 mil médicos anualmente. Hoje, são 292 escolas médicas, a grande maioria particulares.

O governo anterior tinha o projeto de lançar no mercado 32 mil médicos por ano em 2020, com a abertura desenfreada de novos cursos de medicina.

No dia 1º de agosto, o governo atual anunciou a abertura de 11 novas escolas, todas ainda referentes a um edital lançado em 2014.

Ao todo, serão 710 novas vagas, distribuídas em cidades do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. No RS, foram contempladas a Unisinos e a Feevale.

O Brasil tem hoje 292

faculdades de medicina


Entrega de Carteiras no CremersVice-presidente Ismael Maguilnik destaca a importância do prontuário no cotidiano do médico

Um grupo de jovens médicos recebeu suas credenciais em solenidade realizada no dia 28 de junho. Os documentos foram entregues aos novos médicos por conselheiros membros da diretoria do Cremers.

O vice-presidente Ismael Maguilnik saudou os novos colegas, afirmando que é uma alegria para os diretores finalmente receber seus alunos de tantos anos na condição de colegas. O dirigente explicou as funções do Conselho e ressaltou a importância do prontuário médico como documento:

– Muitas demandas que chegam aqui poderiam ser facilmente resolvidas se o prontuário tivesse sido adequadamente preenchido. Ele é a maior segurança para o médico e para o paciente –, enfatizou. Maguilnik reforçou, ainda, que o Cremers está sempre disponível para dirimir quaisquer dúvidas dos médicos em relação ao exercício da medicina.

O primeiro-secretário Rogério Aguiar, o coordenador das Câmaras Técnicas, Jefferson Piva, e o coordenador do Portal da Transparência do Cremers, Isaias Levy, também participaram da entrega de carteiras aos novos médicos.

Solenidade aconteceu dia 28 de junho


Dr. Cláudio Balduíno Souto FranzenConselheiro do CFM

Dr. Antônio Celso AyubConselheiro Suplente do CFM

Conselho Federal

Retirada do cateter introdutor

Acesso ao prontuário eletrônico do paciente

A retirada do cateter introdutor nos procedimentos intervencionistas de angiografia e hemodinâmica é ato privativo de médico e não deve ser delegada a outros profissionais.

Esta é a conclusão do parecer à consulta encaminhada ao CFM sobre a responsabilidade profissional na retirada de cateter introdutor após procedimentos realizados no serviço de hemodinâmica. Na consulta, há referências de que enfermeiros fazem o procedimento, seguindo resoluções do Cofen.

O parecer“... dada a quantidade de variáveis implicadas nos processos de implante e retirada de cateter introdutor, quais sejam: 1) A variedade de doenças diagnosticadas

e/ou tratadas por cateterismo; 2) As condições do vaso em que o introdutor

foi ou será implantado; 3) As características do introdutor;

4) A utilização de drogas antes e/ou durante as intervenções por cateter; e

5) A possibilidade de complicações.

A realização de procedimentos intervencionista, diagnósticos e terapêuticos, via cateteres arteriais e venosos, é atividade privativa de médicos, conforme determina a Lei nº 12.842, sendo a retirada do introdutor parte inerente e obrigatória do procedimento intervencionista, assim como é considerada a sua implantação.

Pelo exposto, conclui-se que a responsabilidade profissional pela retirada do cateter introdutor pós-procedimentos realizados nos serviços de angiografia e de hemodinâmica é de competência de médico e não pode ser delegada a outro profissional.

Texto na íntegra: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/BR/2017/22

Consulta sobre a implantação de prontuário eletrônico do paciente e registro eletrônico de saúde, de acordo com as normativas e certificações do Conselho Federal de Medicina. Aduz que em análise a dois sistemas certificados pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), denominados de Tasy e MVPep, verificou-se que a forma de operacionalização dos sistemas permite a consulta por qualquer dos profissionais de saúde de todos os atendimentos médicos do paciente que forem realizados na instituição, tanto os passados como os atendimentos em andamento.

Assim, questiona se o fato de o médico assistente, assim como os demais profissionais da área da saúde, terem acesso aos prontuários médicos de atendimentos anteriores prestados por outro(s) médico(s) assistente(s), configuraria quebra de sigilo e consequente infração ao código de ética.

Parecer/conclusãoA Resolução CFM nº 1.821/2007 regulamenta as normas técnicas concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes. O acesso ao prontuário eletrônico e aos atendimentos passados, realizados por diferentes médicos assistentes, não configura quebra de sigilo, tendo em vista tratar-se de atendimento por staffs da mesma instituição de saúde.

Quanto aos profissionais de saúde com acesso ao prontuário eletrônico, esses estão obrigados à proteção do sigilo por força do Art. 154 do Código Penal Brasileiro, vez que o conteúdo do prontuário só pode ser divulgado com a autorização do próprio paciente ou de seu responsável, ou por dever legal ou justa causa. Em relação ao fornecimento de cópia do prontuário, a solicitação deve ser consignada por escrito e assinada pelo paciente ou por seu representante legal.

Parecer na íntegra: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/BR/2017/21


Dr. CLOVIS ROGERIO WINCK Nascido em 03/06/1957, natural de Portão, RS. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1983. Falecido em 17/06/2017, aos 60 anos.

Dr. ISMAEL GERALDO VALLANDRO SCHMITT Nascido em 23/05/1942, natural de Porto Alegre, RS. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1969. Falecido em 23/05/2017, aos 75 anos.

Dr. JOSE MAURO CERATTI LOPES Nascido em 29/05/1956, natural de Santo Ângelo, RS. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Pelotas no ano de 1980. Falecido em 07/06/2017, aos 61 anos.

Dr. ORESTES MANFRO CRUZ Nascido em 27/06/1941, natural de Caxias do Sul, RS. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1967. Falecido em 17/12/2016, aos 75 anos.

Dra. MARGARITA PINEIRO RODRIGUEZ Nascida em 08/07/1955, natural de Montevideo, Uruguai. Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina no ano de 1979. Falecida em 01/07/2017, aos 61 anos.

Dr. DARCIO DREBES Nascido em 09/07/1945, natural de Crissiumal, RS. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1969. Falecido em 10/07/2017, aos 72 anos.

Dr. ROGERIO COUSSEAU Nascido em 28/09/1971, natural de Caxias do Sul, RS. Formado pela Universidade de Caxias do Sul no ano de 2002. Falecido em 05/06/2017, aos 45 anos.

Dr. BORIS NADVORNY Nascido em 25/06/1926, natural de Porto Alegre, RS. Formado pela Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre no ano de 1968. Falecido em 13/06/2017, aos 90 anos.

É com pesar que o Cremers comunica o falecimento do Dr. João Antônio Nicolau de Tolentino Becker, ocorrido no dia 1º de agosto. Especialista em ginecologia e obstetrícia, o médico também foi Conselheiro do Cremers durante 5 anos. Ele faleceu aos 85 anos.

Cremers presta homenagemEm sessões ordinárias realizadas nos dias 04 de julho e 01 de agosto, o Corpo de Conselheiros do Cremers prestou homenagem a médicos do Estado falecidos recentemente.

Obituário


4 A 7 DE

OUTUBRO

sBh 2017 – XXiV Congresso Brasileiro de hepatologiaLocal: Sheraton Reserva do Paiva – Cabo de Santo Agostinho (PE)Informações: www.hepato2017.com.br

22 E 23 DE

6 A 9 DE

AGOSTO

SETEMBRO

ii Fórum nacional de integração do médico Jovem do CFmLocal: Radisson Hotel Belém – Av. Comandante Brás de Aguiar, 321 – Belém (PA)Informações: www.goo.gl/YmsoJ5

10 A 14 DE

OUTUBRO

38° Congresso Brasileiro de pediatriaLocal: Centro de Convenções do Ceará – Av. Washington Soares, 999 - Fortaleza (CE)Informações: www.cbpediatria.com.br

14 A 16 DE

SETEMBRO

Congresso sul Brasileiro de emergência adulto e pediátricaLocal: Hotel Dall Onder Grande Hotel (Centro de Eventos) Rua Herny Hugo Dreher, 197 – Bento Gonçalves (RS) Informações: www.sbmede.com.br

4 A 6 DE

OUTUBRO

14° Congresso Brasileiro de Clínica médica e 4° Congresso internacional de medicina de Urgência e emergência Local: Minascentro - Av. Augusto de Lima, 785 – Belo Horizonte (MG)Informações: www.clinicamedica2017.com.br

61° Congresso Brasileiro de oftalmologia Local: Centro de Eventos – Fortaleza (CE)Informações: www.cbo2017.com.br

25 A 28 DE

OUTUBRO

XXXV Congresso Brasileiro de psiquiatriaLocal: Transamérica Expo Center - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - São Paulo (SP)Informações: www.cbpabp.org.br

28 A 29 DE

SETEMBRO

X Congresso amazonense de Cardiologia Local: Quality Hotel Manaus – Av. Mario Ypiranga Monteiro, 1090 – Manaus (AM)Informações: www.goo.gl/GZafY5

Confira os eventos


seCCional delegado Fone EndErEço • E-mail

Alegrete Dr. Luiz Carlos Diniz Barradas (55) 3422.4179 R. Vasco Alves, 431/402 • CEP 97542-600 • [email protected]

Bagé Dr. César Alfeu Iamin de Mello (53) 3242.8060 R. General Neto, 161/204 • CEP 96400-380 • [email protected]

Gonçalves Dr. José Vitor Zir (54) 3454.5095 R. José Mário Mônaco, 349/701 • CEP 95700-066 • [email protected]

Cachoeira do Sul Dra. Leisa Maria Behr Gaspary (51) 3723.3233 R. Senador Pinheiro Machado, 1020/104 • CEP 96508-022 • [email protected]

Camaquã Dr. Tiago Bonilha de Souza (51) 3692.3410 R. Cristóvão Gomes de Andrade, 829, térreo • [email protected]

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Caxias do Sul Dr. Luciano Bauer Grohs (54) 3221.4072 R. Gonçalves, 1759/702 • CEP 95020-412 • [email protected]

Cruz Alta Dr. João Carlos Stona Heberle (55) 3324.2800 R. Venâncio Aires, 614 /46 • CEP 98005-020 • [email protected]

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Lajeado Dr. Fernando Jose Sartori Bertoglio (51) 3714.1148 R. Fialho de Vargas, 323/304 • CEP 95900-000 • [email protected]

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Osório Dr. Newton Corleta d'Arisbo (51) 3601.1277 Av. Jorge Dariva, 1153/45 • CEP 95520-000 • [email protected]

Palmeira das Missões Dr. Joaquim Pozzobon Souza (55) 3742.3969 Sem Sede • [email protected]

Passo Fundo Dr. Henrique Luiz Oliani (54) 3311.8799 R. Teixeira Soares, 885/505 • CEP 99010-081 • [email protected]

Pelotas Dr. Victor Hugo Pereira Coelho (53) 3227.1363 R. Barão de Santa Tecla, 515/602 • CEP 96010-140 • [email protected]

Rio Grande Dr. Fábio de Aguiar Lopes (53) 3232.9855 R. Zalony, 160/403 • CEP 96200-070 • [email protected]

Santa Cruz do Sul Dr. Gilberto Neumann Cano (51) 3715.9402 R. Fernando Abott, 270/204 • CEP 96810-072 • [email protected]

Santa Maria Dr. João Alberto Larangeira (55) 3221.5284 Av. Pres. Vargas, 2135/503 • CEP 97015-513 • [email protected]

Santa Rosa Dr. Carlos Arthur da Silveira (55) 3512.8297 R. Fernando Ferrari, 281/803 • CEP 98900-000 • [email protected]

Santana do Livramento Dr. Tiago Silveira de Araujo Lopes (55) 3242.2434 Av. Treze de Maio, 410/ 501 • CEP 97573-438 • [email protected]

Santo Ângelo Dr. Rafael Rodrigues da Fontoura (55) 3313.4303 R. Três de Outubro, 256/202 • CEP 98801-610 • [email protected]

São Borja Dr. Ary Poerscke (55) 3431.5086 R. Riachuelo, 1010/43 • CEP 97670-000 • [email protected]

São Gabriel Dr. Luiz Carlos Maciel Nunes (55) 3232.6555 Rua Barão de São Gabriel, 735 • CEP 97300-000 • [email protected]

São Jerônimo Dr. Roberto Schuster (51) 3651.1135 Sem Sede • [email protected]

São Leopoldo Dra. Solange Maria Seidl Gomes (51) 3566.2486 R. Primeiro de Março, 113/708 • CEP 93010-210 • [email protected]

Três Passos Dr. Lauro Erni Borth (55) 3522.2548 Av. Costa e Silva, 2133 • [email protected]

Uruguaiana Dr. Jorge Augusto Hecker Kappel (55) 3412.5325 R. Treze de Maio, 1691/204 • CEP 97501-538 • [email protected]

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De segunda-feira a sexta-feira

Sede: Av. Princesa Isabel, 921 – Bairro Santana

Dia Mundial do Coração 29 de setembro

O Dia Mundial do Coração é uma campanha da Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) e recebe o apoio da Organização Mundial da Saúde

e da Organização Pan-Americana da Saúde.

As doenças cardiovasculares – entre elas o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC) – são a causa principal de morte no mundo, sendo responsável atualmente por 17,3 milhões de mortes por ano.

Os sintomas de doença cardiovascular podem ser diferentes para homens e mulheres e os sintomas podem incluir dor no peito (angina), falta de ar, dor, dormência, fraqueza ou frieza nas pernas ou braços, dor no pescoço, mandíbula, abdômen ou costas.

A maior parte dessas doenças pode ser prevenida pela redução de fatores de risco, tais como o uso de produtos de tabaco, dieta pouco saudável e sedentarismo.

fiscalizaÇÃo pela saúde - cremers.org.br · (51) 3023.4866 ... coordenador do portal da...

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