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Financiamento de Operações baseadas em IoT Nova Modalidade de Financiamento de Serviços Tecnológicos pelo BNDES Workshop 02 de Agosto, 2018

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Financiamento de Operacoes baseadas em IoT

Nova Modalidade de Financiamento de Servicos Tecnologicos pelo BNDES

Workshop 02 de Agosto, 2018

O Valor vem da Padronização e Nível de Integração dos Componentes?

A implementação de sistemas de Internet das Coisas depende de sistemas de comunicação de dados, que seguem modos padronizados de empacotamento e transmissão de dados.

Os equipamentos que operam estes procedimentos para garantir segurança e fluidez dos dados têm sido continuamente reduzidos em custo e flexibilidade para atender múltiplas aplicações.

Padronização Nível de IntegraçãoX Capacidade de Processamento

Valor e Capilaridade

Aspectos Essenciais: DefiniçõesCapilaridade: Múltiplas Coisas (produtos) e Ativos que fazem parte de um mesmo sistema, implantados em vários contextos circundantes à aplicação

Inovação: Soluções que integram funcionalidades ou trazem valor disruptivo em graus de impacto para o negócio, da aplicação até o segmento de mercado

Regulamentação: Modelos de operação que servem à prática numa região, derivadas de ação de agências de governo em níveis de detalhamento e especificação não só quanto às especificações, mas aos níveis de nacionalização e outros fatores, por exemplo

Estas correlações dependem da Tecnologia empregada?

Resultados

Existe uma abordagem de fundo adequada para o

Brasil desenvolver IoT não apenas em larga escala,

mas tendo um papel preponderante globalmente?

São as padronizações que vêm do universo de Telecomunicações e Semicondutores com

Serviços associados em Nuvem que determinam a

evolução de IoT?

? A Prática de Investimentos em

Operações Baseadas em Serviços é possível?

Como estruturar um contexto de investimentos amplo onde as aplicações ainda se concentram em nichos específicos?

Seguir o modelo da Telefonia Móvel baseado em smartphones com Aplicativos é o caminho para financiar IoT?

Um Caso de Referência

Risco X Capilaridade

baixo médio alto

alto

baixo

Risco

Risco X Inovação

baixo médio alto

alto

baixo

Risco

Risco X Regulamentações

baixo médio alto

alto

baixo

Risco

Grande Capilaridade, Nível de Inovação Razoável e

Regulamentação Básica

Uma Plataforma Simples e Flexível

A menor e mais simples eletrônica com capacidade de comunicação sem-fio, que opera sem-bateria e que tem a melhor chance de estar presente de forma indelével em virtualmente todas as coisas é um chip de RFID.

Com a inovação de embarcar mecanismos de segurança avançada neste tipo de semicondutor, passa a conferir valor à identificação das coisas (na Fiscalização, nos Pagamentos, nas operações que substituem documentos em papel).

Qualquer Coisa Todos os Contextos

. . .

Dados Locais e de Telecom associados aos contextos de cada evento de leitura

Nuvem

Utilizando uma Plataforma Comum para todas as AplicaçõesHavendo um único protocolo e identificador numa mesma coisa (o produto, sua embalagem, o pallet que a leva, o container, o veículo, ..), múltiplas aplicações podem ser desenvolvidas considerando uma parte reservada para uso governamental e uma outra para a privada.

É importante observar como os Circuitos Integrados (chips) são inicializados e configurados para garantir a Interoperabilidade Geral entre as aplicações.

Aplicações diferentes são conflitantes para um Sistema de Leitura, mesmo operando sob o mesmo protocolo.

Operações diversas podem utilizar o mesmo elemento identificador, entretanto sem prejudicar o segredo de operações que competem entre si.

A utilização de uma mesma base em diferentes aplicações (Identificadores de Carga, Lacres, Pallets, Baús, Containers, Embalagens, etc) exige um procedimento de inicialização (no estágio do Wafer) e configuração (de chaves, ID e outros parâmetros na implantação do Tag) estruturado para não haver perda sensível de eficiência nas operações.

Operadores distintos devem poder desenvolver negócios de maneira independente, com a possibilidade de receber apenas um segmento do payload dos Sistemas de Leitura.

Não são apenas o Chip e o Tag que devem ser configurados de forma interoperável com as demais aplicações, mas também os Sistemas de Leitura. Juntos, estes elementos permitem acesso a múltiplos operadores de forma a utilizarem a mesma infraestrutura sem interferir com os negócios dos demais.

Utilizando uma Plataforma Comum para todas as Aplicações

Sistema de Mensageria Automática

Plataforma Nacional Brasil-ID permite a Interoperabilidade Geral

Entidades que Emitem Transponders (Tags)

Fabricantes de Soluções

Tecnológicas

1 2 3 N...Ministérios e Agências que Acreditam Implantações de

Transponders em Coisas

Middleware Nacional tags

MedicamentosAlimentosVeículosEletroeletrônicosDocumentos...

Gestão de Chaves

Múltiplas aplicações são validadas e somadas ao longo do ciclo de vida de um produto (associado à Logística e Transporte associados) cuja implementação é feita pelas Entidades Emissoras de Tags e validada pelos órgãos e agências de Governo através do Middleware Nacional pela Nuvem

Múltiplas Plataformas operando em Paralelo: o

Simples já é Complicado..

Como funciona para Veículos

O modelo operacional para veículos, implantado através de projeto-piloto com todos os elementos sistêmicos (tags, leitores, sistemas de classificação, middleware de integração e backoffice de operação em 2011 /12) conta hoje com mais de meio-bilhão de transações efetivas por ano no caso de Meios de Pagamento da ARTESP.

Embalagens

Baseado no mesmo modelo que tem sido implementado para veículos, a aplicação para containers, pallets e embalagem serve para integrar em eventos eletrônicos, todas as operações associadas às coisas.

Como funciona para Cargas

Como funciona para Produtos

Blocos Elementares e Fluxo de Operação, comuns a múltiplos usos

Manufatura de Wafers

Beneficiamento de Wafer

Fabricação de Componentes

Integração Indelével às Coisas

Processos de Transporte e Logística

Centros de Distribuição

Varejo

Design de Semicondutores

Ferramentas de Controle de Processos

Máquinas de Inserção Automática de Chips

compatíveis com os Processos Industriais

Uma cadeia semelhante que serve

especificamente à estruturação do sistema

de captura de dados

Sistema de Dados associados à Fabricação

Sistemas Oficiais de Certificação e Validação dos Documentos Associados

Sistemas em Nuvem associadas à Integração, Interoperabilidade Geral e Serviços

A 1

2

3

4

5

6

7

B

C

D

E

F

G

Infraestrutura e Operação

Sistema está Disponível para esta e múltiplas outras aplicaçõesOs sistemas em BackOffice Brasil-ID desenvolvidos permitem em volume de transações a mesma ou maior quantidade do que aquela da ARTESP (que supera hoje mais de meio bilhão de eventos por ano só no Estado de São Paulo).

Além disso uma camada de abstração permite hoje que todos os sistemas nacionais baseados em RFID sejam interoperáveis desde a inicialização de chips até a gestão em nuvem.

Implementadas pelo Centro von Braun a nuvem de gestão e interoperabilidade (BackOffice e Middleware): ela permite que os parâmetros de inicialização de chips e gestão de dados pelos sistemas de Portos, Fisco, Pedágios e outras verticais sejam integrados sem perda de eficiência

BRASIL-ID - Regulamentação

Documento Descrição

Lei Complementar nº 121, de 09 de Fevereiro de 2006 Criação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas

Resolução nº 212, de 13 de novembro de 2006 Sistema de Identificação Automática de Veículos - SINIAV

Designação Técnica Ministério da Ciência e Tecnologia, de 15 de Dezembro de 2009

Designa o Centro von Braun para coordenar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e implantação relacionados ao Brasil-ID

Convênio ICMS 12, de 5 de Abril de 2013 Criação oficial do Brasil-ID

Nota Técnica 2013/001 Especificações do Brasil-ID

Nota Técnica 2013.005 v1.02, de Dezembro de 2013 Alteração leiaute da NF-e. Novo grupo de informações para permitir ao emitente autorizar outras empresas a obter download do XML da NF-e.

BRASIL-ID - Regulamentação

Documento Descrição

Nota Técnica 2015/001 Modelo de Sustentabilidade do Brasil-ID

Portaria Nº 318 - 15, Diário Oficial do Paraná Implantação Brasil-ID no porto de Paranaguá

Portaria nº 290, de 05 de Outubro de 2015 Criação do Canal Verde Sefaz Bahia

Convênio ICMS 162, de 18 de Dezembro de 2015 Instituição do Comitê Gestor

Decreto Nº 8.614, de 22 de Dezembro de 2015 Regulamenta a Lei nº 121, de 09/02/2006: Institui Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e implantação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas

Nota Técnica 2016/001 Especificações dos Procedimentos para Conexão de Equipamentos de Fornecedores Brasil-ID no BackOffice do Sistema

BRASIL-ID - Regulamentação

Documento Descrição

Portaria nº 5.507, de 30 de novembro de 2016 Atualiza a criação da Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas (Câmara IoT)

Portaria nº 6.988, de 28 de novembro de 2017 Institui o C-SISRFID: Comitê Interministerial para Integração e Promoção de Programas e Projetos baseados na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) e outras tecnologias em desenvolvimento e em implementação no país

Portaria ARTESP n° 12, de 22 de fevereiro de 2018

Estabelece o pedágio semiautomático em São Paulo

Resolução CONTRAN nº 729, de 06 de março de 2018

Estabelece sistema de Placas de Identificação de Veículos no padrão disposto na Resolução MERCOSUL

Decreto nº 9.319, de 31 de março de 2018 Institui o Sistema Nacional para a Transformação Digital

BRASIL-ID - Regulamentação

Autenticidade dos Produtos

Produtos que são indelevelmente identificados passam a contar com um mecanismo de verificação de origem no destino e em cada passo relevante do caminho.

Embarcadores e clientes passam a estabelecer um vínculo de confiança mútua através de uma chave de segurança vinculada diretamente ao produto.

Qualquer processo no Meio

Embarcadores e Compradores têm agora o poder de demandar certificação de origem antes de

concluir a transação

Identificação Automática da Carga

Containers e Baús devem portar um tag e suas viagens devem ser pré-definidas antes de entrarem em circulação (carregados ou não) dentro de um cadastro online.

Pallets e Mercadorias ficam vinculados a este elemento, que passa a ser lido pela rede de captura, criando um vínculo eletrônico entre o cavalo e a carga.

É possível ver os produtos ligados diretamente aos containers e baús.

Leitura de baús que não estejam cadastrados (sem tag), sem correta

vinvulação com o cavalo ou sem origem & destino registrados, geram alarme no BackOffice

Autenticidade da Logística

O mesmo vale para os demais estágios intermediários da Cadeia Logística. Cada estágio gera dados certificados pelos operadores junto dos órgãos de certificação (sempre quando desejável) e uma memória é feita: sobre a transação, a história precedente na cadeia e o conteúdo da informação, formando as bases de segurança à cadeia logística baseada em IoT, algo já contemplado pelo BackOffice Brasil-ID.

...

Cada estágio da Cadeia Logística têm agora o poder de

demandar certificação de origem antes de concluir a transação

Cadeia Logística é Acompanhada de eventos Seguros validados ponto-a-ponto

Hybrid Blockchain

O mesmo vale para os demais estágios intermediários da Cadeia Logística. Cada estágio gera dados certificados pelos operadores junto dos órgãos de certificação (sempre quando desejável) e uma memória é feita: sobre a transação, a história precedente na cadeia e o conteúdo da informação, formando as bases de segurança à cadeia logística baseada em IoT, algo já contemplado pelo BackOffice Brasil-ID.

...

Cada estágio da Cadeia Logística têm agora o poder de

demandar certificação de origem antes de concluir a transação

Cadeia Logística é Acompanhada de eventos Seguros validados ponto-a-ponto

Segurança Centralizada Segurança

Descentralizada

? A Prática de Investimentos em

Operações Baseadas em Serviços é possível?

Como estruturar um contexto de investimentos amplo onde as aplicações ainda se concentram em nichos específicos?

Seguir o modelo da Telefonia Móvel baseado em smartphones com Aplicativos é o caminho para financiar IoT?

Então novamente..

É possível dar o poder de expansão de IoT aos Atores

das Cadeias de Suprimentos?

É possível dar o poder de expansão de IoT aos Atores das Cadeias de Suprimentos?

A partir de uma tecnologia que pode ser comum a todos os atores ao longo de

virtualmente todas as Cadeias Logísticas, o foco (o poder) pode se

concentrar nos atores cooperados

Estrutura de IoT

Serviços em Nuvem

Todos os Estágios da

Cadeia Industrial e Logística

Eletrônica Avançada

Embarcada nos Insumos

Uma vez que existe a plataforma tecnológica básica, o poder da expansão está na

implantação cooperada em serviços que reduz os riscos das operações

...

Os ensaios finais em operações reais se iniciam hoje e seguem ao longo do mês de Agosto para gerar a

referência para agências e associações

Financiamento de Operacoes baseadas

Serviços

A prática de IoT

Na prática de IoT os serviços em nuvem tendem a se mesclar com a infraestrutura de hardware. Isto pede pela atualização dos modelos de financiamento de operações?

Modelos de Prestação de

Serviços

Padronização dos Modelos de Operação

Atores e Organização

A padronização dos modelos de operação permitem redução de capital para viabilizar operações ao longo do ciclo de vida dos produtos (coisas) e ativos?

Insumos Utilizados

Os componentes que constituem um sistema ou aplicação são em geral padronizados em função de regras oriundas de conceitos uma vez definidos para hardware somente. São adequados?

Insumos definidos pelo Modelo de Operação

Instrumentos Contratuais

Modelos baseados em Integração de Sistemas do tipo que o TI das empresas praticam são os mais adequados? Ou Serviços de IoT devem se aproximar do modelo de provimento de acesso?

Serviços dependem de volume de dados

Passos para Avaliação de

Riscos

As 'coisas' utilizam canais muito dedicados

Operações em larga escala têm associado riscos de capital, mas viabilizam modelos de negócio baseado em fluxo de dados dedicados ao contexto da coisas?

Instrumentos Financeiros

O financiamento bancário para IoT é atrativo?

Operações em larga escala têm associado riscos de capital, mas viabilizam modelos de negócio baseado em fluxo de dados dedicados ao contexto da coisas?

Riscos e Garantias

Garantias p/ Operações Baseadas em Serviços

Recebíveis por Serviços

Propriedades Intelectuais

Equipamentos e Ativos em Geral

?

?

?

N N

N N

N N

É possível dar (de volta) maior peso aos Equipamentos e Ativos da Operação como Lastro (Garantia) num modelo

baseado em Serviços?

Partindo da Premissa de que interessa ao Banco receber pelos investimentos

realizados (mais do que equipamentos)..

Um modelo padronizado de operações, que utilize equipamentos e instalações certificados em produção,

permite mobilidade entre as operações dos Provedores de

Serviços de IoT