finanÇas pÚblicas e as polÍticas para as pessoas com deficiÊncia

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Escola de Contas Públicas Slide nº 1 FINANÇAS PÚBLICAS E AS POLÍTICAS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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FINANÇAS PÚBLICAS E AS POLÍTICAS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Objetivos:. 1) Evidenciar as prioridades da fiscalização da política educacional no que se refere à atuação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo; - PowerPoint PPT Presentation

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FINANÇAS PÚBLICAS

E

AS POLÍTICAS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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Objetivos:1) Evidenciar as prioridades da fiscalização da política educacional no que se refere à atuação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;

2) Evidenciar a importância da correta elaboração das peças de planejamento e da gestão fiscal responsável e eficiente na execução do orçamento;

3) Destacar a importância e dar orientações gerais sobre o trabalho de acompanhamento e análise da prestação de contas;

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GestãoPolíticas Públicas

PlanejamentoPPA, LDO

OrçamentoLOA compatível com Planejamento

Execução OrçamentáriaCumprimento das metas e açõesAcompanhamento

Controle Interno e Externo

Controle SocialSociedade

AvaliaçãoRelatórios de Gestão

Resultados em políticas públicas

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“PLANEJAMENTO”

Conceito: “uma metodologia mediante a qual

se estabelecem e se decidem os objetivos

visando à solução de problemas identificados,

especificando, com antecedência, as ações e os

recursos materiais, humanos e financeiros

necessários”.

“Planejar é decidir antes o que vai acontecer”

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“PLANEJAMENTO REAL”

Necessidade ou exigência?

Exigência legal

- Constituição Federal: artigos 165 a 169 da CF/88

- LRF: artigos 3º ao 10º;

- Lei Federal nº 4.320/64: artigos 2º e 22º;

- Estatuto da Cidade (LF 10.257/01): § 1º do art. 40.

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O processo de planejamento na CF/88

Plano Plurianual:- Estabelece as diretrizes, objetivos e metas (Planeja - Indica o que deve ser feito);

Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO:- Prioriza as metas estabelecidas no PPA (Orienta - Indica o que pode ser feito); Lei Orçamentária Anual - LOA:-Viabiliza os recursos necessários para que as metas previstas sejam atingidas(Executa - Indica o que será realizado).

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ATENÇÃO:

A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis.

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

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HISTÓRICO:

A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.Essa organização, fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determina formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas escolares para os alunos com deficiência.

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Diagnóstico das matrículas da Educação Especial

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Distribuição das matrículas: esferas pública e privada

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Política Nacional de Educação Especialna Perspectiva da Educação Inclusiva (2008)

•Atendimento educacional especializado;

•Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;

•Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;

•Participação da família e da comunidade;

•Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e

•Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

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IMPORTANTE:

O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.

As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB

CAPITULO V - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – art. 58 a 60

Definição das despesas:Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE)

O artigo 70 conceitua o que vem a ser despesa de manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE):

É a realizada para dar consecução aos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, quer o infantil, o fundamental, o médio ou o superior.

Da mesma forma, a LDB, logo em seguida (artigo 71), apresenta despesas estranhas à Educação, as quais são excluídas dos percentuais mínimos.

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Limites mínimo de Aplicação no Ensino

25% - Art. 212 Constituição Federal;

60% FUNDEB para os profissionais do magistério - Art.60 ADCT;

Art. 21 § 2º, da Lei Federal nº11494/07:

- 95% FUNDEB aplicado no exercício;

- 5% FUNDEB aplicado no 1º trimestre do exercício seguinte, conta específica.

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Ferramentas disponibilizadas pelo TCESP:

Consulta cidadã;

Pesquisa por andamentos e Jurisprudências;

Cursos promovidos pelo TCESP com parceria da FUNDAP - Programa de Gestão Governamental – PGG;

FAQ – Fale Conosco, perguntas e respostas;

Manuais;

Eventos promovidos ao público externo pela Escola de Contas Públicas do TCESP.

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Analogia

Prefeitura

Prefeito, secretários, servidores

Sociedade

Tribunal de Contas

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Objetivo da Fiscalização do TCE:

Verificar o atendimento das necessidades da comunidade beneficiária e os objetivos do Política Pública.

O que o TCE vai avaliar:

Controle, acompanhamento e avaliação da execução:

- Cumprimento das normas legais;

- Participação da comunidade na execução;

- Alcance dos objetivos propostos;

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O que já encontramos:

Falta de planejamento;

Incipiente ação do Poder Público;

Incipiente atuação do Órgãos Concessores que englobam orientar, fiscalizar, visitar e monitorar a execução do Programa;

Fragilidade dos procedimentos de controle;

Precária infra-estrutura das entidades conveniadas;

Notas Fiscais “Frias”;

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CONCLUSÃO:

A Política Pública Inclusiva deve contemplar intersetorialidade, ou seja, conhecimentos de gestão de sistema educacional, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica, aos atendimentos de saúde, à promoção de ações de assistência social, trabalho e justiça.

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos.

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Espera-se que sua atuação seja marcada por:

Iniciativa, para buscar as informações que permitam conhecer as políticas públicas.

Equilíbrio, para verificar os objetivos, sem confiar, nem desconfiar.

Participação, para que, com a ajuda de todos, o programa seja eficiente.

Bom senso, para distinguir as falhas que podem ser corrigidas das irregularidades graves que precisam ser relatadas aos órgãos de controle.

Responsabilidade, para efetuar as verificações e relatar as irregularidades graves aos órgãos de controle.

Compromisso com a constante melhoria das Políticas Públicas.

Independência, porque o nosso compromisso é com a sociedade.

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CUSTODIENS PUBLICA FIDELITER

Alexandre D.L. CarvalhoE-mail: [email protected]

“GUARDANDO FIELMENTE OS BENS PÚBLICOS”

OBRIGADO