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Mulheres no MAI Ministério da Administração Interna Um tributo por ocasião do Dia Internacional da Mulher 8 de Março de 2010

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Mulheres no MAI

Ministério da Administração Interna

Um tributo por ocasião do Dia Internacional da Mulher

8 de Março de 2010

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Ficha técnica

Coordenação editorialPaulo Machado

AutoriaCarina Quaresma (DGAI)

ColaboraçãoCarla Pereira, Cristina Peixoto e Verónica Neves (DGAI) Carlos Fogaça (Brumas da Memória)

Investigação e textosDirecção-Geral de Administração Interna (DGAI)Direcção para a Área do Planeamento Estratégico e Política Legislativa

Colaboração especial Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna Direcção de Serviços de Documentação e Relações Públicas (DSDRP)

CapaPicasseando, da série FEMINA, acrílico s/ cartão telado, 2006, Sofia Empis

Digitalização, design gráfico, impressão e acabamentoMadeira & Madeira, S.A.

Edição©Direcção-Geral de Administração Interna

Local e Data da ediçãoLisboa, Março de 2010

Tiragem1000 Exemplares

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MULHERES NO MAI

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PREÂMBULO

O princípio da igualdade é, semdúvida, um dos princípios funda-mentais da Constituição daRepública Portuguesa e resulta,imediatamente, da essencialdignidade da pessoa humana.Todos os cidadãos nascemiguais em direitos e deveres,não podendo, ao longo da suavida, ser discriminados senãoem razão dos seus merecimentosou necessidades. Factores comoo sexo são expressamenteproscritos como fundamento dediscriminações.

A igualdade entre mulheres ehomens conheceu um forteimpulso com a instauração do

regime democrático português. As desigualdades familiares, laborais,cívicas e jurídicas têm vindo a ser sistematicamente abolidas.

Este movimento atingiu as áreas de soberania, onde as mulheresentraram de pleno direito. Hoje, desempenham funções públicas damaior responsabilidade nos Tribunais, nas Forças Armadas e nosServiços e Forças de Segurança.

A luta contra a discriminação corresponde a um imperativo ético e decidadania. Qualquer discriminação destituída de fundamento racionalse dirige contra a comunidade e cada um dos seus membros. Porém,

para além disso, as discriminações amputam a sociedade de uma dassuas partes – no caso das mulheres, superior a metade –, com óbvioprejuízo da sua coesão e da capacidade de se desenvolverharmoniosamente e renovar.

No Ministério da Administração Interna, as mulheres exercem hojefunções a todos os níveis. Na presente legislatura, há, pela primeiravez, um membro do Governo na área específica da AdministraçãoInterna. Cinco mulheres desempenham as exigentes funções deGovernador Civil. Muitas outras ocupam elevadas funções de direcçãonos diversos órgãos e serviços ou desenvolvem actividade operacionalnas polícias e nas corporações de bombeiros.

Nesta data cheia de significado, quero saudar, através da presenteiniciativa, todas as mulheres que, com dedicação e competência,desempenham a sua missão no Ministério da Administração Interna.Estou certo de que, sem o seu valioso contributo, o direito à segurança- envolvendo a manutenção da ordem e da tranquilidade públicas, aprevenção e a repressão da criminalidade e a protecção civil - ficariairremediavelmente empobrecido.

Lisboa, 8 de Março de 2010

O Ministro da Administração Interna

Rui Pereira

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Índice

Preâmbulo

Introdução

Biografias no Feminino

Factos e Imagens

Testemunhos

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INTRODUÇÃOPromover a igualdade entre homens e mulheres é um dever do Estado (artº 9 daConstituição da República Portuguesa), consagrado também no Tratado de Lisboa(artº 2º), e é hoje um objectivo cada vez mais presente no dia-a-dia naAdministração Pública, em virtude dos compromissos assumidos e das medidasadoptadas.

Actualmente, encontra-se em vigor o III Plano Nacional para Igualdade - Cidadaniae Género, mobilizado pelos compromissos assumidos por Portugal nas váriasinstâncias internacionais, entre os quais se destacam: a Carta das Nações Unidas;a Declaração Universal dos Direitos do Homem; a Convenção sobre a Eliminaçãode Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) (ONU, 1981)e o seu Protocolo Opcional (ONU, 1999); a Declaração e Plataforma de Acção dePequim (1995). O III Plano acolhe também um conjunto de orientações estratégicase instrumentos que estabelecem normas e padrões pelos quais os Estados da UniãoEuropeia se devem reger, salientando-se a Estratégia de Lisboa (2000), o Roteiropara a Igualdade entre Homens e Mulheres (2006-2010), bem como o PactoEuropeu para a Igualdade de Género (2006).

A Resolução do Conselho de Ministros 161/2008, de 22 de Outubro, estabeleceo Estatuto das Conselheiras e dos Conselheiros para a Igualdade e dos Membrosdas Equipas Interdepartamentais para a Igualdade. Estipula ainda a elaboração deum diagnóstico da situação de homens e mulheres, nos diversos sectores daadministração central do Estado, com base em indicadores para a igualdade, e aadopção de medidas de promoção da transversalidade da perspectiva de génerona Administração Central.

No âmbito do III Plano Nacional para a Igualdade - Cidadania e Género, foi criadono MAI, já em finais de 2007, o grupo intra-ministerial para a Igualdade, sendoconstituído pelas conselheiras e pela equipa interdepartamental para a igualdade(constituída por representantes de cada serviço central) .

Desde 2007 a DGAI, através das Conselheiras para a Igualdade, tem-se dedicadoa esta temática, coordenando e dinamizando a implementação de medidas. Estamissão é absolutamente essencial, mas reconheça-se que tem havido no MAI umacrescente atenção e sensibilidade para a questão da igualdade entre homens e

mulheres nas Forças e Serviços de Segurança, sendo, passo a passo, removidasbarreiras que vedavam ou dificultavam a entrada e a integração das mulheres nummundo habitualmente “masculino”. Essa sensibilidade decorre, com efeito, deuma crescente consciência colectiva que entende a discriminação como um factosocial contrário ao sentido das transformações sociais em curso.

O Ministério da Administração Interna, constitui o terceiro maior ministério emtermos de recursos humanos e, segundo os últimos dados comparativosdisponíveis, constitui o departamento governamental que apresenta a taxa defeminização menos elevada (9,3%), pese embora os enormes progressosverificados. Essa taxa é, por exemplo, cerca de metade da taxa verificada noMinistério da Defesa (20,3%) e cerca de um sétimo da taxa globalmente registadana Administração Pública (61%) . Com efeito, e não obstante mais de 95% dos/ascolaboradores/as do MAI pertencerem às Forças e Serviços de Segurança (GNR,PSP e SEF), estes apresentam taxas de feminização baixas, mesmo quandocomparadas com as suas congéneres europeias. Se se considerarem apenas osefectivos que possuem funções operacionais/policiais, estas taxas de feminizaçãotendem a diminuir ainda mais.

Existem factores históricos, sócio-culturais, organizacionais e outros que ajudam acompreender estes números, mas que já não os justificam por inteiro. Há quelembrar que a entrada de mulheres na PSP só ocorreu de forma sistemática enuméricamente relevante nos anos 80 do século XX, e na GNR apenas nos anos90. Malgrado a crescente incorporação de efectivos femininos a que vimosassistindo na última década, em todas as carreiras, o desequilíbrio acentuadopersiste… mas não é imutável.

A este respeito, refira-se a adaptação, tendo em conta as diferenças entre afisiologia masculina e feminina, dos requisitos de superação, em algumas provasfísicas no âmbito dos processos de selecção de novos elementos; a adequação dasinstalações policiais ao efectivo feminino (ex: balneários e vestiários) ; adisponibilização de equipamentos adequados ao exercício de funções por partedas mulheres (ex: coletes anti-bala com formato específico); a adopção de medidasfacilitadoras da conciliação da vida profissional e familiar; o crescentereconhecimento de que as mulheres estão presentes, e a desempenharadequadamente as suas funções, em quase todos os domínios da segurançainterna, e em diversos níveis hierárquicos; o reconhecimento de que a presença demulheres contribui para a renovação da imagem e modernização dos serviços; e,

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1Em 1979 a Assembleia das Nações Unidas adoptou a CEDAW; Portugal foi um dos primeiros países a ratificara Convenção, que entrou em vigor a 3 de Setembro de 1981. Em Novembro de 2008 o MAI/DGAI integrou adelegação portuguesa que apresentou ao Comité de avaliação, em Genebra, o 6º e 7º Relatórios Nacionais.

2Figuras então enquadradas pelo Decreto-Lei 164/2007 de 3 de Maio (Lei Orgânica da Comissão para aCidadania e a Igualdade de Género). 3Caracterização dos Recursos Humanos da Administração Pública. Dados de 31 de Dezembro de 2005. Base deDados da Administração Pública. Direcção-Geral da Administração Pública.

por fim, mas não menos importante, a tomada de consciência de que as mulherestrazem uma sensibilidade às necessidades e solicitações da população,complementar à dos homens.

Esta brochura confere visibilidade ao contributo das mulheres nas diversas áreas daAdministração Interna, prestando simultaneamente homenagem ao seu esforço ededicação para servir os cidadãos e as cidadãs, promovendo a sua segurança,tranquilidade e bem-estar. Impôs-se, para tanto, e como exigência de preservaçãoda nossa memória, a apresentação de uma resenha biográfica das mulheres queaté à actualidade desempenharam funções com elevadas responsabilidadespolíticas e técnicas. O seu esforço e competência são património intangível destainstituição. Infelizmente, e por manifesta dificuldade na recolha atempada deelementos biográficos, muitas outras mulheres não estão expressamentemencionadas nesta publicação, mas não foram esquecidas.

Um agradecimento especial é devido a todas quantas desempenhampresentemente funções no MAI e que deram o seu contributo para esta iniciativa,reflectindo sobre conceitos que associámos a esta comemoração, tais comoMudança, Unidade, Liberdade, Humanidade, Energia e Responsabilidade.

Os factos estatísticos e as imagens contemporâneas sobre a actividade dasmulheres no MAI ocupam um espaço relevante neste acervo informativo. Adimensão sociográfica impõe-se como exigência da análise sobre o significado reale presente do papel no feminino neste Ministério.

A encerrar a brochura, os testemunhos em discurso directo de várias outrasmulheres, em funções e categorias distintas, permitem partilhar com o leitor e aleitora as suas motivações para o desempenho profissional, as mais-valiaspercepcionadas sobre o feminino, os momentos inspiradores e gratificantes, mastambém a sua visão de futuro a pensar numa melhor integração social eprofissional.

Cabe reconhecer publicamente a importância dos contributos dos diversos serviçosdo MAI, ficando aqui um agradecimento muito especial à Secretaria-Geral e aosmembros da equipa intra-ministerial para Igualdade, sem os quais este trabalhoteria sido impossível.

A coordenação editorial assume a responsabilidade pelas falhas e omissõesexistentes, mas confidencia a todos e a todas que travarem conhecimento comesta edição que o risco de a executar foi largamente compensado pelo prazer deconhecer as MULHERES DO MAI.

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4Refira-se, a este propósito o significativo progresso obtido com a adopção das Recomendações Técnicas paraas Instalações das Forças de Segurança (RTIFS), propostas pela DGIE e LNEC em 2007.

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M Mudança

U Unidade

L Liberdade

H Humanidade

E Energia

R Responsabilidade

Desvendamos a palavra mulher e descobrimos em cada letra que acompõe uma infinidade de conceitos, todos eles desejados, todos elesno feminino.

Mudança, Unidade, Liberdade, Humanidade, Energia, Responsabili-dade, mais do que palavras, são expressões de um país em profundaalteração, que olha cada um dos seus cidadãos e cidadãs como ele-mentos fundamentais nas aspirações de um futuro mais justo que co-lectivamente desejamos.

O MAI orgulha-se de ter sabido interpretar os sinais dos tempos e deter sido, em todas as suas áreas funcionais de actividade, promotor deuma Mudança para uma sociedade mais igual, mais justa, dando a Mu-lheres e Homens iguais possibilidades de participação na vida colec-tiva.

É potenciando a diversidade que melhor se consolida a Unidade, maisperfeita se assume a diferença.

É expressão de uma Liberdade conquistada por uma sociedade queacredita que são os pequenos grandes gestos de Humanidade indivi-dual a principal fonte de Energia para quem deseja o futuro.

É grande a Responsabilidade de desejar o futuro... de acreditar quedia-a-dia, em pequenos gestos, do futuro poderemos olhar o passadoe dizer: “nós estivemos lá e ajudámos a construir um presente que atodos e a todas orgulha”.

É das Mulheres do MAI que falamos!

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5Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo.(2001).

Mudança

Mudanças.f. Acção ou resultado de mudar ou de mudar-se5 .

A sensibilidade feminina promove e complementa a abordagem dasdiversas situações com que os colaboradores do SEF têm que lidar no seudia-a-dia de trabalho, já que, no decurso da actividade exercida noâmbito das suas atribuições, o SEF contacta com um universodiferenciado, onde a diversidade de género e cultural assume particularrelevância.

Ermelinda Rodrigues - Inspectora Adjunta Principal do SEF

A admissão das mulheres na Polícia é muito mais do que a eternaquestão de igualdade de géneros, é uma questão de reconhecimento,dado que são excelentes profissionais, perfeitamente adequadas àactividade profissional, que com o seu trabalho e características própriascolaboram para uma maior eficácia e eficiência desta Força de Segurança. Um exemplo é o recente contributo para o Programa Integrado dePoliciamento de Proximidade (PIPP), onde as suas peculiarescaracterísticas vêm enriquecer a valência preventiva em flagelos criminaiscomo a violência doméstica ou o bullying.

Sónia HenriquesSubcomissária da PSP- Comandante da 11.ª Esquadra

Adoro ser mulher mas também adoro ser uma mulher militar da GuardaNacional Republicana. Foi a mudança da minha vida, que ocorreu aosmeus vinte anos. O fascínio pela vertente militar e o desejo de singrarnuma profissão onde a maioria é homem, transformou-se, para mim,num desafio que aceitei e que consegui ter sucesso. A entrada dasmulheres nos quadros da G.N.R. foram uma mais-valia, quer para ainstituição quer para a população. Desde o meu ingresso na Guarda quenunca me deparei com obstáculos por ser mulher, pelo contrário. Tenho muito orgulho em ser mulher, em pertencer à G.N.R., e dentrodesta prestar serviço como investigadora na área da violência domésticae maus-tratos, quer a crianças como a idosos.

Catarina Maurício, Guarda infantaria da GNR. NIAVE - CTSantarém

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6Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo. (2001).

Unidade

Unidades.f. Característica do que é um, único ou uniforme; coesão, identidade,indivisibilidade6.

A SGMAI é percepcionada pelos outros Serviços do MAI como umaorganização aglutinadora e com capacidade de gerar consensos e dedinamizar projectos transversais. Este papel é reforçado, também,pelo facto da Organização ser uma prestadora de serviços comuns emáreas de apoio transversais, tais como, recursos humanos, orçamentoe contabilidade, aprovisionamento e logística, documentação earquivo, relações públicas e informação, modernização e qualificaçãoe serviços jurídicos. Na direcção destas áreas encontram-se na grande maioria, mulheresque desta forma, para além de representarem a organização, sãodinamizadoras do papel transversal que lhe é atribuído. Assim, naprossecução das suas tarefas, a SGMAI pauta-se pela promoção daIgualdade entre Mulheres e Homens como um princípio constitucionalconsagrado e, como uma das tarefas fundamentais do EstadoPortuguês que deve, não só garantir o Direito à Igualdade, mastambém, assumir a sua promoção. Esta situação fica patente nadistribuição dos seus activos, bem como, no número de mulheres queassumem cargos de Dirigentes. Refira-se, a propósito, que pelaprimeira vez, o cargo de Secretário-Geral é exercido por uma MULHER.

Nelza FlorêncioSecretária-Geral

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7Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo. (2001).

Liberdade

Liberdades.f. Condição de um ser que está isento de constrangimento, actuandosegundo as leis da sua natureza7.

Pela emancipação e liberdade, a mulher enfrentou um mundo naconquista de espaços nunca antes sonhados. Paulatinamenteaprendeu que a liberdade não se manifesta só exteriormente mas éantes capacidade de sentir, de afirmação, de afirmação pessoal, deconfiança na sua própria identidade. É um exercício de cidadania, quetransporta maior responsabilidade na procura de um rumo. Amor,generosidade e compreensão fazem a diferença e transportam a sualiberdade de mulher para ser mulher pela liberdade. Assim se justificao cargo que as mulheres desempenham no MAI, onde a luta pelasegurança dos cidadãos é tida como um desígnio muito próprio, ondeousar é a palavra de ordem.

Maria Alzira SerrasqueiroGovernadora Civil de Castelo Branco

Foi-me pedido um texto sobre HUMANIDADE empoucas palavras. Ultrapassada a primeiratentação em utilizar Somerset Maugham in "AServidão Humana" e responder ao desafio emapenas três: "Nasceram, sofreram, morreram”,parece-me de especial importância realçar arelação intrínseca entre o conceito deHumanidade e os Direitos Humanos, direitos e

liberdades básicos de todos os seres humanos… mulheres inclusive…Nos dias de hoje, a par de grandes progressos em questões deigualdade de direitos e oportunidades, somos igualmentetestemunhas de um aumento da feminização da pobreza, do ataqueespecífico às mulheres e crianças em tempos de guerra como alvos aabater, com violações em massa, tortura, humilhação e destituição.Lutamos em pleno Séc. XXI contra a escravatura moderna que é otráfico de seres humanos, em especial mulheres e meninas para redesde prostituição forçada, redes de pedofilia e pornografia, paraserventia doméstica, para trabalhos forçados em fábricas e empresasagrícolas, para a venda de órgãos, etc.Carl Gustav Jung9, escreveu um dia que os problemas da humanidadenunca foram resolvidos por decretos colectivos, mas apenas pelarenovação da atitude do indivíduo. Para que o tempo que permeia o“nascer” e o morrer” não se limite ao “sofrer”; para que a mulherdeixe de ser o alvo predilecto, o elo mais fraco, mas assuma as suasresponsabilidades enquanto goza em pleno os seus direitos, éimportante trabalhar no desenvolvimento e progresso de umacidadania informada, sensibilizada, participativa e activa na defesados Direitos Humanos de homens, mulheres e crianças por igual.

Joana Daniel WrabetzChefe de Equipa doObservatório do Tráfico de Seres Humanos

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8Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo. (2001). 9JUNG Carl Gustav, Psicologia do Inconsciente, Prefácio à Primeira Edição

Humanidade

Humanidades.f. O que é característico ou próprio do ser humano ou o que delehumana, por oposição aos outros animais; natureza humana8.

Numa primeira pesquisa, encontramos nawikipédia a definição de “energia” como sendo"o potencial inato para executar trabalho ourealizar uma acção". Já no dicionário da línguaportuguesa, “energia” refere-se à “propriedadede um sistema que lhe permite realizar trabalho.”Como sinónimos de energia, encontramos aindaas palavras “força”, “vigor”, “firmeza”, “calor”.

Numa pesquisa mais pormenorizada, surgem as fórmulas das 3modalidades de energia:Energia potencial (é a energia que um objecto possui pronta a serconvertida em energia cinética): E=MxV2 Energia cinética (é a energia que um corpo em movimento possuidevido à sua velocidade): eEnergia de activação (é a energia inicial necessária para que umareacção aconteça).Na verdade, é um lugar-comum ouvir-se, no quotidiano do universofeminino, a frase “onde vais buscar energia para tudo isso?” Para amaior parte das mulheres, o dia, que tem 24 horas, é repartido entreas tarefas da maternidade, da família e do trabalho. Aqui, nãopodemos deixar de fazer uma analogia a uma série dos anos 80, emque uma personagem do sexo feminino, conseguia sersimultaneamente uma boa dona de casa, mãe exemplar e umaexcelente profissional. Tinha uma capa vermelha, é certo, mas eraverdadeiramente a personificação da energia no feminino e commuita energia de activação.Curiosamente, a palavra “energia” é um nome feminino. Talvez nãoseja por acaso…

Susana Pereira da SilvaDirectora Nacional de Bombeiros

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10Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo.(2001).

Energia

Energias.f. Força interior demonstrada; força moral; coragem, determinação,firmeza10.

Ec=________m.v2

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Dalila Araújo iniciou funções no Ministério daAdministração Interna a 8 de Fevereiro de 2008como Governadora Civil do distrito de Lisboa. Noâmbito destas funções, assumiu responsa-bilidades nas áreas da representação do Governojunto dos cidadãos do distrito de Lisboa, daProtecção Civil e do Socorro, da SegurançaPública e da Segurança e Prevenção Rodoviárias.

A 31 de Outubro de 2009, Dalila Araújo torna-se a primeira mulher aassumir funções de tutela na área da segurança interna ao serempossada Secretária de Estado da Administração Interna do XVIIIGoverno Constitucional. No âmbito destas funções detém a tutela doServiço de Estrangeiros e Fronteiras e da Unidade de Tecnologias deInformação de Segurança. Possui ainda responsabilidades nas áreasda administração eleitoral, polícias municipais, contratos locais desegurança e guardas-nocturnos. Por último, dirige todas asactividades respeitantes à introdução e utilização das novastecnologias de informação nos serviços do MAI, designadamente aRNSI, o SIRESP e o 112, e é a responsável pelo Plano Tecnológico, peloPrograma Nacional de Videovigilância e pela modernizaçãoadministrativa dos serviços e organismos do MAI no âmbito doSIMPLEX.A responsabilidade é a palavra-chave com que tem abraçado todosos desafios que lhe têm sido confiados numa atitude de compromissona construção de políticas que sirvam os cidadãos.

Dalila AraújoSecretária de Estado da Administração Interna.

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11Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo.(2001).

Responsabilidade

Responsabilidades.f. Qualidade de quem está apto a responder pelos seus actos; qualidadede quem é responsável11.

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Biografias no Feminino

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Breve resenha biográfica de Mulheres com cargos políticos naAdministração Interna

(ordenação cronológica)

1. MARIA LUÍS SALINAS DIAS MONTEIRO. Nasceu em 23de Julho de 1930. Foi Vice-Governadora Civil de Lisboa noperíodo compreendido entre 30 de Agosto de 1974 e 23 deSetembro de 1976. Assistente Social do Curso do InstitutoSuperior de Serviço Social de Lisboa.

2. MARIA ADELINA DE SÁ CARVALHO. Nasceu em 17 deMaio de 1942. Foi Directora-Geral da Função Pública noperíodo compreendido entre Março de 1975 e Maio de 1981.Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa, é Juíza Conselheira do Tribunal deContas desde Dezembro de 1990, onde ingressou nasequência do primeiro concurso para juízes deste Órgão de

Soberania. Tem desenvolvido uma vasta carreira profissional ligada à AdministraçãoPública, no âmbito da qual desempenhou vários cargos de direcção superior eintermédia. Desempenha actualmente as funções de Secretária-Geral daAssembleia da República. Grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique desdeMarço de 1986, Grã-cruz da Ordem de Mérito desde Março de 2004, agraciadacom a Ordem da Terra Mariana de 2.ª classe da República da Estónia e Grau deCavaleiro-Fidalgo da Confraria Aquiliniana, 27 de Maio de 2007.Sem foto

3. HELENA DE MELO TORRES MARQUES. Nasceu em 8 deMaio de 1941. Foi Directora-Geral de Acção Regional e Localem 1978 e Secretária de Estado da Administração Autárquicaem 1983. Licenciada em Economia. Foi Deputada à Assembleiada República nas III, IV, V e VI legislaturas e Deputada doParlamento Europeu.

4. GABRIELA ALMERINDA GUEDES SALGUEIRO. Foi Secretária de Estado daAdministração Pública em 1979, sob coordenação do Ministro Adjunto para aAdministração Interna. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa, frequentou diversos cursos em Portugal e no estrangeiroe desenvolveu uma longa e significativa carreira na função pública, em serviços doTrabalho e do Emprego, da Previdência Social e da Reforma Administrativa, tendoparticipado, no exercício dessas funções em diversas reuniões internacionais,designadamente da OCDE e da OIT.Sem foto

5. MARIANA SANTOS CALHAU PERDIGÃO. Foi a primeira mulher em Portugalnomeada Governadora Civil. Desempenhou as funções de Governadora Civil de Évorano período compreendido entre 21 de Fevereiro de 1980 e 11 de Julho de 1983. FoiDeputada à Assembleia da República durante a V legislatura. Foi também activista daComissão Nacional “Justiça e Paz”, da qual foi Presidente na Diocese de Évora.Faleceu no dia 11 de Novembro de 2008, tendo sido agraciada a título póstumo peloMunicípio de Évora com a Medalha de Mérito Municipal ‘Classe Ouro’.Sem foto

6. IRENE DO CARMO ALEIXO ROSA. Foi Governadora Civilde Setúbal no período compreendido entre 16 de Dezembrode 1985 e 18 de Junho de 1990. Desempenhou ainda oscargos de Presidente do Centro Regional de Segurança Sociale de Comissária Regional da Luta Contra a Pobreza. Faleceuno dia 2 de Setembro de 2009, aos 88 anos de idade, emLisboa.

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7. MARIA TERESA NÓBREGA E SILVA CAUPERS. Nasceu em 12 de Setembro de1950. Foi Subdirectora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no períodocompreendido entre 11 de Dezembro de 1987 e 15 de Julho de 1991, e DirectoraNacional-Adjunta da Polícia de Segurança Pública (PSP), para a área de recursoshumanos, entre 2004 e 2008. Licenciada em Direito, ingressou na função públicaem 1973, como técnica superior, tendo exercido funções em vários serviços eorganismos da Administração Pública. Para além dos cargos dirigentes já referidos,desempenhou ainda funções como subdirectora no Gabinete de Registos eNotariado e como subinspectora-geral no Ministério da Segurança Social e doTrabalho. Sem foto

8. MARIA CÂNDIDA GUEDES MACHADO DE OLIVEIRA.Nasceu em 8 de Maio de 1961. Foi Vice-Governadora Civil doPorto no período compreendido entre 5 de Janeiro de 1988 e11 de Novembro de 1995. Licenciada em Direito pelaUniversidade Católica Portuguesa, jurista de profissão,desempenhou os cargos de Directora Regional da Economia ede Directora da Associação Comercial do Porto. Exerceu

funções como docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração daUniversidade de Aveiro.

9. MARÍLIA DULCE COELHO PIRES MORGADO RAIMUNDO.Nasceu em 24 de Julho de 1945. Foi Governadora Civil daGuarda no período compreendido entre 5 de Janeiro de 1988e 26 de Julho de 1991. Licenciada em Filologia Germânica pelaFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa, desempenhouainda outros cargos públicos, tendo igualmente exercidofunções docentes como professora do ensino secundário. Foi

Deputada à Assembleia da República entre 1980 e 1985 e entre 1987 e 1988. Foiainda Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário no X Governo daRepública. Desde 2008 que desempenha funções como Presidente do Conselhode Administração da Fundação Augusto César Ferreira Gil.

10. MARIA ADELAIDE GONÇALVES CARVALHO PIRESLISBOA. Foi Governadora Civil de Lisboa no períodocompreendido entre 16 de Dezembro de 1991 e 16 deNovembro de 1995. Licenciada em Ciências Sociais e PolíticasUltramarinas, tem formação como Assistente Social ministradapelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra e o Cursode Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da

Universidade de Coimbra. Para além do referido, desempenhou ainda outroscargos públicos de relevo, nomeadamente como Provedora Adjunta da Santa Casada Misericórdia de Lisboa para os Assuntos Sociais e Saúde e como Presidente daComissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. Foi membro da AssembleiaMunicipal de Lisboa.

11. FILOMENA MARIA BEIRÃO MORTÁGUA SALGADO DEFREITAS BORDALO. Nasceu a 28 de Fevereiro de 1947. FoiVice-Governadora Civil de Braga no período compreendidoentre 29 de Dezembro de 1992 e 31 de Agosto de 1993.Licenciada em Serviço Social, tem desenvolvido uma vastacarreira profissional ligada à Administração Pública.Desempenhou vários cargos públicos, nomeadamente de

direcção, de entre os quais o de Presidente do Conselho Directivo do ex-CentroRegional de Segurança Social do Norte. Foi Deputada à Assembleia da República.É Vereadora da Câmara Municipal de Braga.

12. LUCINDA DA CONCEIÇÃO ANDRADE FERREIRA DASILVA DE MATOS ALMEIDA. Foi Directora-Geral doSecretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral(STAPE) entre 1993 e 1996. Licenciada em Direito pelaFaculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa,pertenceu ao quadro de funcionários do STAPE e, a partir de1991, ao quadro de funcionários da Assembleia da República.

Tem desenvolvido uma vasta carreira profissional ligada à Administração Pública,no âmbito da qual exerceu vários cargos dirigentes. Como consultora da UniãoEuropeia e das Nações Unidas, realizou várias missões internacionais. Foi designadapelo Secretário-Geral das Nações Unidas como membro do “Electoral CertificationTeam”. Foi agraciada com o Grau de Oficial da Ordem de Mérito.

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13. MARIA DA GRAÇA LIMA DAS NEVES. Nasceu em 28 deFevereiro de 1939. Foi Subdirectora e Directora-Geral Adjuntado Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no períodocompreendido entre 4 de Maio de 1994 e 29 de Fevereiro de2004. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa, desenvolveu uma vasta carreiraprofissional ligada à Administração Pública, tendo

desempenhado vários cargos dirigentes e de chefia em diferentes serviços eorganismos, nomeadamente no próprio SEF, a cujo quadro pertencia desde 1989,na carreira e categoria de técnica superior.

14. MARIA ISABEL CHARNECO BRITES. Nasceu em 3 deMarço de 1952. Foi Subdirectora-Geral de Viação no períodocompreendido entre 1994 e 2001. Licenciada em Direito pelaFaculdade de Direito da Universidade de Lisboa, temdesenvolvido uma vasta carreira profissional ligada àAdministração Pública, tendo desempenhado vários cargos dedirecção intermédia na própria Direcção-Geral de Viação, a

cujo quadro pertencia, na carreira e categoria de técnica superior. Participou emdiferentes grupos de trabalho, nacionais e internacionais, nas áreas da segurançae circulação rodoviárias.

15. MARIA DE FÁTIMA HORTINS AMADO FERREIRARIBEIRO MENDES. Nasceu em 1 de Abril de 1950. FoiDirectora-Geral do Secretariado Técnico dos Assuntos para oProcesso Eleitoral (STAPE) no período compreendido entreFevereiro de 1996 e Julho de 2003 e Subdirectora daquelemesmo serviço entre Março de 1995 e Fevereiro de 1996.Exerceu ainda funções como dirigente intermédia (directora de

serviços e chefe de divisão) na Direcção-Geral do Turismo. É desde Julho de 2003Secretária-Geral do Tribunal Constitucional.

16. MARIA DE FÁTIMA CARVALHO. Foi Subinspectora-Geral da Inspecção Geralda Administração Interna entre Março de 1996 e Agosto de 2002. É Procuradorada República.Sem foto

17. MARIA DO CÉU SOUSA FERNANDES. Foi Vice-Governadora Civil de Bragano período compreendido entre 10 de Março de 1997 e 11 de Novembro de 1999.Desempenhou ainda funções como professora do Ensino Secundário e foiPresidente da Comissão Instaladora da Escola Superior de Educação do InstitutoPolitécnico de Viana do Castelo. Presidente da Fundação Bracara Augusta.Sem foto

18. MARIA TERESA SEABRA ROSMANINHO. Nascida noPorto em 25 de Abril de 1955. Foi, desde o início até ao seutermo, Chefe do Projecto INOVAR, criado pela Resolução doConselho de Ministros n.º 6/99, de 8 de Fevereiro, com oobjectivo de implementar e aplicar o projecto INOVAR, tendoem vista uma nova acção das polícias para um melhorrelacionamento e proximidade com os cidadãos e um apoio

adequado às vítimas de crime, em geral, e a protecção especial de grupos maisfrágeis e de risco. Integrou, em representação do Ministério da AdministraçãoInterna, a Comissão Interministerial criada para proceder à avaliação da actividadedesenvolvida no âmbito do protocolo assinado pelo Ministério da AdministraçãoInterna, Ministério da Justiça e Ministério da Solidariedade e a AssociaçãoPortuguesa de Apoio à Vítima (APAV) com vista a subsidiar um plano de apoio àsvítimas de infracções penais.

19. ANA MARÍLIA BARATA INFANTE. Nasceu em 13 de Março de 1962. FoiVice-Presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil no período compreendidoentre 1 de Setembro de 2001 e 30 de Março de 2003. Licenciada em Sociologiapelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, exerceu funções detécnica superior de sociologia e de investigadora no Centro Cultural e Regional deSantarém entre 1986 e 1990. É diplomada em Administração Hospitalar, tendoexercido funções de administradora hospitalar e de administradora-delegada emdiferentes unidades hospitalares, entre 1990 e 2001. Integrou diversos grupos detrabalho no âmbito da Saúde, tendo também publicado alguns artigos sobre temasligados à gestão.Sem foto

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20. MARIA ALZIRA DE LIMA RODRIGUES SERRASQUEIRO.Nasceu em 23 de Abril de 1954. É Governadora Civil deCastelo Branco desde 5 de Abril de 2005, tendodesempenhado igualmente estas mesmas funções no períodocompreendido entre 18 de Setembro de 2001 e 1 de Maio de2002. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade Clássica de Lisboa, em 1976, exerceu a advocacia

até 1981, altura em que ingressou em lugar dos ex-Serviços Médico-Sociais. Entre1976 e 1981 foi também professora provisória do ensino secundário. Foi Membroda Comissão de Acompanhamento e da Comissão Instaladora da Faculdade deCiências da Saúde da Universidade da Beira Anterior. Foi Vereadora da CâmaraMunicipal de Castelo Branco no mandato de 1993/1997. Exerceu ainda as funçõesde Coordenadora da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco, entre 1996 e 2001.

21. MARIA ANTÓNIA CORREIA LOURENÇO. Nasceu em 21 de Março de 1971.Foi Governadora Civil de Santarém no período compreendido entre 8 de Fevereirode 2002 e 14 de Maio de 2002. Licenciada e Mestre em Sociologia, exerceufunções como secretária do Gabinete de Apoio do Governador Civil entre 1 deAbril de 2000 e 8 de Fevereiro de 2001, data a partir da qual passou a exercer asfunções de Adjunta do mesmo Gabinete. Em 9 de Janeiro de 2002, é nomeadaChefe do Gabinete do Governador Civil, funções que exerceu até 8 de Fevereirode 2002.Sem foto

22. MARIA DAS MERCÊS GOMES BORGES DA SILVASOARES. Nasceu a 15 de Julho de 1957. Foi Governadora Civilde Setúbal no período compreendido entre 14 de Maio de2002 e 5 de Abril de 2005. Licenciada em História, pelaFaculdade de Letras de Lisboa, Maria das Mercês Borges foi asegunda mulher a exercer o cargo de Governadora Civil doDistrito de Setúbal. Exerceu também funções dirigentes na

Administração Pública: foi Directora de Serviços da Direcção de Serviços de Apoioao Sistema de Certificação, Directora dos Centros de Emprego do Barreiro e doMontijo e Directora do Centro de Formação Profissional do Seixal. Foi tambémmembro da Assembleia de Freguesia e da Assembleia Municipal do Montijo epresidente da Mesa da Assembleia Distrital dos Trabalhadores Social Democratas

(TSD) de Setúbal, organização onde foi, também, membro do SecretariadoNacional e Conselheira Nacional. Exerceu, ainda, o cargo de Vice-Presidente doCentro Social e Paroquial Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal. Recebeu amedalha de Mérito da Cooperação do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação ea medalha de Ouro da Liga de Bombeiros Portugueses.

23. TERESA MARGARIDA FIGUEIREDO DE VASCONCELOSCAEIRO. Nasceu em 14 de Fevereiro de 1969. FoiGovernadora Civil de Lisboa no período compreendido entre14 de Maio de 2002 e 12 de Setembro de 2003. Licenciadaem Direito, exerceu a advocacia entre 1993 e 1995 e asfunções de Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do CDS-PP na Assembleia da República entre 1999 e 2001. Foi

Secretária de Estado da Segurança Social no XV Governo Constitucional eSecretária de Estado das Artes e dos Espectáculos do XVI Governo Constitucional.É actualmente deputada à Assembleia da República e é Vice-Presidente desteÓrgão de Soberania (XI Legislatura).

24. NELZA MARIA ALVES VARGAS FLORÊNCIO. Nasceu em10 de Junho de 1947. É Secretária-Geral do Ministério daAdministração Interna (MAI) desde 26 de Outubro de 2005 efoi Directora do Gabinete de Estudos e Planeamento deInstalações (GEPI) do MAI no período compreendido entre 18de Junho de 2002 e 25 de Outubro de 2005. Licenciada emEconomia, é oriunda da carreira técnica superior, na Direcção-

Geral dos Impostos, tendo ingressado na Administração Pública em 1972. Exerceu,para além dos referidos, outros cargos de direcção superior, intermédia e de chefia,nomeadamente como Secretária-Geral do Ministério das Obras Públicas e comochefe de divisão e directora de serviços na Direcção-Geral dos Impostos. Foi aindaPresidente da Comissão de Fiscalização do “Metro – Metropolitano de Lisboa, EP”,Presidente do Conselho Fiscal da Comissão Liquidatária da “Air Atlantis”, SA equadro do Banco Nacional Ultramarino.

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25. MARIA JOSÉ RAMINHOS LEITÃO NOGUEIRA. Foi Subinspectora-Geral daInspecção Geral da Administração Interna entre Julho de 2002 e Novembro de2005. É Juíza de Direito.Sem foto

26. ALBERTINA DE JESUS GOMES GUEDES. Nasceu a 30 deDezembro de 1954. Foi Secretária-Geral Adjunta do Ministérioda Administração Interna no período compreendido entre 28de Abril de 2003 e 28 de Julho de 2006. Exerceu ainda, emregime de substituição, as funções de Secretária-Geral doMinistério da Administração Interna entre 2 de Agosto de2005 e 26 de Outubro de 2005. Licenciada em Economia e

bacharel em contabilidade e administração, desenvolveu grande parte da suaactividade profissional no sector privado, onde exerceu vários cargos de direcçãoe de chefia, em especial na área de recursos humanos. Na Secretaria-Geral daAdministração Interna, enquanto Secretária-Geral Adjunta, foi responsável pelaárea financeira, patrimonial e de aprovisionamento.

27. MARIA MANUEL CARMONA DE FIGUEIREDO RODRIGUES DA COSTA.Nasceu em 29 de Março de 1954. Foi Governadora Civil de Castelo Branco noperíodo compreendido entre 23 de Junho de 2003 e 4 de Abril 2005. Licenciadaem Línguas e Literatura Românicas.Sem foto

28. MARIA ANA DE MATOS ROMBA. Foi Comissária Nacional Adjunta para osRefugiados, nomeada em 7 de Junho de 1999. É Procuradora da República.Sem foto

29. MARIA MARGARIDA BLASCO MARTINS AUGUSTOTELLES DE ABREU. Nasceu em 25 de Julho de 1956. FoiDirectora-Geral do SIS no período compreendido entre 30 deJaneiro de 2004 e 13 Outubro de 2005. Licenciada em Direitopela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, ingressouno Centro de Estudos Judiciários em 1980, onde frequenta oestágio para a Magistratura Judicial. Exerceu funções de juiz

de direito nas comarcas de Almada e Lisboa (Tribunal de Instrução Criminal deAlmada e Lisboa, Tribunal de Polícia, Juízos Cíveis e Criminais e Tribunal Tributário

de Lisboa). Em Setembro de 1998, foi nomeada Juíza Desembargadora e colocadano Tribunal da Relação de Lisboa. Desempenhou funções de Chefe de Gabinetedo Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça entre 1987 a 1991. FoiSecretária-Geral da Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de LínguaOficial Portuguesa, entre 1993 a 1997. Foi vogal do Conselho Superior daMagistratura, eleita pela Assembleia da República, entre 1998 e 1999, e membrodo Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações da República, igualmenteeleita pela Assembleia da República, entre 1999 e 2003.

30. RITA FADEN DA SILVA MOREIRA ARAÚJO. Nasceu em18 de Março de 1965. Foi Directora-Geral da AdministraçãoInterna no período compreendido entre 15 de Janeiro de 2007e 16 de Dezembro de 2009 e Directora do Gabinete deAssuntos Europeus do Ministério da Administração Interna(MAI) no período compreendido entre 30 de Setembro de2004 e 14 de Janeiro de 2007. Licenciada em Direito pela

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, detém uma vasta carreiraprofissional ligada à Administração Pública, tendo desempenhado, para além dosreferidos, vários cargos dirigentes em diferentes serviços e organismos. Foiresponsável pela coordenação interna dos serviços e forças de segurança do MAIno quadro das relações bilaterais com países terceiros, com organizaçõesinternacionais, política de cooperação e participação em missões de paz. Noâmbito das funções que desempenhou no Gabinete do Coordenador Nacionalpara os Assuntos da Livre Circulação de Pessoas no Espaço Europeu, foiresponsável pela preparação e coordenação da posição portuguesa nas instânciasdo acordo de Schengen. Exerce actualmente as funções de Directora-Geral daDirecção-Geral da Política de Justiça.

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31. MARIA HELENA PEREIRA LOUREIRO CORREIAFAZENDA. Nasceu em 30 de Julho de 1956. Foi Directora-Geral Adjunta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) noperíodo compreendido entre 1 de Novembro de 2004 e 10 deMaio de 2005. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direitoda Universidade Clássica de Lisboa, é Procuradora daRepública, tendo exercido funções como magistrada do

Ministério Público em diferentes tribunais. Desempenhou funções comoprocuradora no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e foimembro da Unidade de Magistrados, Conselho e Acompanhamento Judiciário,do Organismo Europeu de Luta Anti-Fraude (OLAF), da Comissão Europeia.Desempenhou ainda as funções de directora-geral adjunta na Directoria-Geral daPolícia Judiciária.

32. MARIA ISABEL RODRIGUES ALMEIDA OLIVEIRA FRAGOSO. Nasceu em 9de Maio de 1953. Foi nomeada Subdirectora-Geral de Viação em 7 de Dezembrode 2004. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássicade Lisboa, desempenhou vários cargos e funções na Administração Pública, naqual ingressou como técnica superior em 1983. De Novembro de 1999 a Janeirode 2001 prestou serviço na Delegação de Portugal junto da NATO em Bruxelas,onde foi responsável pelos seguintes comités: Comité Director das Relações coma Parceria para a Paz (PMSC); Grupo Ad-Hoc para a Manutenção da Paz (AHP);Comité Económico (EC); Comité Científico (SC); Comité dos Desafios da SociedadeModerna (CCMS). Sem foto

33. CARLA SOFIA BATISTA REIS SANTOS. Nasceu a 13 de Agosto de 1969. FoiVice-Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e de Protecção Civil no períodocompreendido entre 13 de Dezembro de 2004 e 6 de Fevereiro de 2006.Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, éInspectora Superior de Finanças da Inspecção Geral de Finanças. Na qualidade demonitora, ministrou várias acções de formação, em especial na área da contrataçãopública. É actualmente directora de serviços da Direcção de Serviços Jurídicos e deContencioso da Inspecção-Geral das Actividades Culturais.Sem foto.

34. MARIA ADELAIDE TORRADINHAS ROCHA. Nasceu em23 de Setembro de 1949. Foi Governadora Civil de Lisboa noperíodo compreendido entre 5 de Abril de 2005 e 26 deFevereiro de 2008. Licenciada em Economia, desempenhouainda outros cargos públicos de relevo, nomeadamente comoAdministradora Financeira da Empresa Lisboa 94 – CapitalEuropeia da Cultura, SA, entre 1992 e 1995, e como

Administradora da Fundação das Descobertas/ Centro Cultural de Belém, entre1996 e 2004. Desde 2008 que exerce o cargo de Presidente do Conselho deAdministração da “Docapesca, S.A.”.

35. MARIA DO CARMO PIRES ALMEIDA BORGES. Nasceua 30 de Dezembro de 1947. Foi Governadora Civil da Guardano período compreendido entre Abril de 2005 e Novembro de2009. Conclui o curso de Magistério Primário e o Bacharelatode Educação Física, tendo desempenhado funções de docentede educação física entre 1967 e 1975. Exerceu vários cargospúblicos: foi Directora da Casa da Cultura da Guarda,

Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Deputada à Assembleia da Repúblicae Vogal da Direcção da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Detémainda uma vasta experiência profissional em entidades empresariais.

36. MARIA ISABEL SOLNADO PORTO ONETO. Nasceu em14 de Setembro de 1959. Foi Governadora Civil do Porto noperíodo compreendido entre 5 de Abril de 2005 e 17 de Junhode 2009. Licenciada em Direito pela Universidade Moderna deLisboa e Mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdadede Direito da Universidade de Coimbra, desenvolveu uma vastaactividade profissional, tendo exercido funções, nessa

qualidade, em diferentes órgãos de comunicação social, com destaque para aimprensa escrita. Desempenhou ainda funções como docente na UniversidadeModerna nos anos de 2000 a 2003. É actualmente Deputada à Assembleia daRepública.

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37. MARIA TERESA MOURÃO DE ALMEIDA. Nasceu em 15de Janeiro de 1954. Foi Governadora Civil de Setúbal noperíodo compreendido entre 5 de Abril de 2005 e 2 deOutubro de 2007. Licenciada em Arquitectura, na EscolaSuperior de Belas Artes de Lisboa, iniciou o seu percursoprofissional no Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de CastroVerde. Desempenhou funções técnicas de gestão territorial e

urbanística na Câmara Municipal de Setúbal e o cargo de Directora doDepartamento de Habitação e Urbanismo daquela autarquia. Após as eleiçõesautárquicas de 1997, desempenhou as funções de Vereadora, tendo a seu cargoos pelouros da Habitação, do Urbanismo e das Obras Municipais. Foi assessora doInstituto de Estradas de Portugal e da CCDR Lisboa e Vale do Tejo. Em Outubro de2007 foi dirigir o Departamento do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa.

38. FERNANDA DE SOUSA GONÇALVES CARVALHORAMOS. Tem 54 anos de idade. É Governadora Civil de Évoradesde 26 de Outubro de 2005. Desempenhou vários cargospúblicos como autarca em Évora e Reguengos de Monsaraz,tendo assumido pelouros na área da Educação,Desenvolvimento Socio-Económico, Cultura e Turismo. Foimembro fundador do CEDRA (Centro de Estudos e

Desenvolvimento da Região Alentejo) e Presidente da Direcção da ANESPO, cargopara o qual foi reconduzida sucessivamente entre 1998 e 2005. Em 2001 foi eleitaautarca da Câmara Municipal de Évora, sendo designada sua Vice-Presidente,cargo que desempenhou até Outubro de 2005.

39. MARIA TERESA PINTO DE ALMEIDA CHAVESALMEIDA. Nasceu em 5 de Maio de 1959. Foi Vice-Presidentedo Serviço Nacional de Protecção Civil no períodocompreendido entre 7 de Fevereiro de 2006 e 15 de Fevereirode 2006. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito deLisboa, exerceu funções de técnica superior em diversosserviços e organismos da Administração Pública.

Desempenhou igualmente vários cargos de direcção intermédia e de chefia noInstituto de Acção Social de Macau e na Secretaria-geral do Ministério da DefesaNacional. Ministrou acções de formação, nomeadamente nas áreas de gestão

administrativa e financeira e de aquisição de bens e serviços. Foi membro doNúcleo de Apoio à reforma (NAR) do Ministério da Defesa Nacional.

40. LEONOR MARIA DA CONCEIÇÃO CRUZ RODRIGUES.Nasceu a 8 de Dezembro de 1955. Foi Directora NacionalAdjunta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no períodocompreendido entre 17 de Março de 2006 e 16 de Março de2009. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa, é Procuradora da República, tendoexercido funções como magistrada do Ministério Público em

diferentes tribunais, nomeadamente nos juízos e varas criminais de Lisboa. Foimonitora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e administradorajurista no Secretariado da Comissão Europeia dos Direitos do Homem do Conselhoda Europa.

41. MARIA GABRIELA CERTÃ VENTURA. Foi Encarregada deMissão da Estrutura de Missão para a Gestão de FundosComunitários entre Novembro de 2006 e Agosto de 2008.Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade Clássica de Lisboa, em 1987, foi AssistenteUniversitária até 1995. Entre 1992 e 1995 exerceu funções deConsultora da Agência Sueca para o Desenvolvimento. Entre

1995 e 1997 foi Consultora do Banco Mundial. Exerceu funções de Chefe doGabinete do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros no XIIIGoverno Constitucional. Entre 1999 e 2006 foi Conselheira na RepresentaçãoPermanente de Portugal junto da União Europeia. Exerceu funções de Directora doGabinete de Coordenação Internacional do Grupo Mota -Engil. Desempenhaactualmente as funções de Directora do Gabinete de Planeamento e Políticas doMinistério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e é, porinerência, Gestora da Autoridade de Gestão do Programa de DesenvolvimentoRural do Continente.

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42. MARIANA SOTTO MAIOR JORGE DE AVILLEZ PEREIRA.Foi Directora da Direcção-Geral da Administração Interna noperíodo compreendido entre 15 de Janeiro de 2007 e 16 deDezembro de 2009. Licenciada em Direito pela Faculdade deDireito da Universidade de Lisboa, desempenhou funçõesdirigentes como Directora-Adjunta do Gabinete de RelaçõesInternacionais, Europeias e de Cooperação (GRIEC) do

Ministério da Justiça e de Directora de Serviços do Núcleo de AssuntosComunitários do GRIEC. Participou, na qualidade de representante do Ministério,da Justiça, em vários grupos de trabalho da União Europeia na área da justiça eassuntos internos. Exerce actualmente funções de Directora na Direcção-Geral daPolítica de Justiça.

43. AUSENDA MARIA AZEVEDO VIEIRA. Nasceu a 9 deJunho de 1949. Foi Directora da Direcção-Geral daAdministração Interna no período compreendido entre 29 deMarço de 2007 e 30 de Setembro de 2009 (Área doPlaneamento Estratégico e Política Legislativa). Licenciada emHistória pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,desenvolveu uma vasta carreira profissional na Administração

Pública. Integrou e coordenou vários grupos de trabalho, quer no âmbito doestudo e planeamento da formação das forças e serviços de segurança, quer emacções e projectos relacionados com grupos especialmente vulneráveis. Foimembro da Comissão Interministerial do II Plano Nacional de Acção para aInclusão, em representação do Ministro da Administração Interna, e coordenadoraoperacional do Projecto CAIM/Cooperação, Acção, Investigação, Mundivisão –projecto piloto na área da prostituição e tráfico de mulheres em Portugal. Exerceuainda funções de adjunta do Coordenador do Conselho Consultivo para aFormação das Forças e Serviços de Segurança. Foi Conselheira para a Igualdade noMAI entre 2006 e meados de 2009.

44. SUSANA ISABEL NASCIMENTO PEREIRA DA SILVA.Nasceu em 3 de Maio de 1972. Foi Directora Nacional dePlaneamento de Emergência da Autoridade Nacional deProtecção Civil de 1 de Abril de 2007 a 15 de Dezembro de2009. Desde 16 de Dezembro de 2009 ocupa o cargo deDirectora Nacional de Bombeiros. Licenciada em Engenhariado Território pelo Instituto Superior Técnico da Universidade

Técnica de Lisboa, desempenhou durante cinco anos, entre Janeiro de 2002 eFevereiro de 2007, o cargo de Vogal da Direcção da Escola Nacional de Bombeiros,tendo sido responsável pelo sector de formação da Escola. Exerceu durante váriosanos consultoria nas áreas viabilidade ambiental, análise e avaliação de risco,tendo, nesse âmbito, coordenado apoiado e implementado sistemas de gestãoambiental, bem como coordenado e desenvolvido estudos de impacte ambientale avaliação de impactes ambientais.

45. ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS VARGESGOMES. Nasceu em 16 de Setembro 1951. É GovernadoraCivil de Faro desde 19 de Novembro de 2009. Exerceu estasmesmas funções no período compreendido entre 1 de Junhode 2007 e 15 de Agosto de 2009. Licenciada em Ensino deMatemática e Ciências da Natureza pela Universidade doAlgarve, exerceu funções como professora do 2.º e 3.º ciclo do

ensino básico. Foi também Vice-presidente da Câmara Municipal de Portimão,Coordenadora Distrital do Projecto Vida no Algarve, Delegada Regional no Algarvedo Instituto do Emprego e Formação Profissional e Presidente da AssembleiaMunicipal de Portimão.

46. EURÍDICE MARIA DE SOUSA PEREIRA. Nasceu a 20 deOutubro de 1962. Foi Governadora Civil de Setúbal no períodocompreendido entre 19 de Setembro de 2007 e 13 de Agostode 2009. Licenciada em Sociologia pela Faculdade de CiênciasSociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem umavasta carreira ligada à Administração Pública, onde ingressouem 1990. Desempenhou cargos de direcção superior e

intermédia, nomeadamente Vice-Presidente da Comissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e Directora do Departamentode Modernização Administrativa da Câmara Municipal do Barreiro. Como autarca,

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foi membro da Assembleia Municipal da Moita, da Assembleia de Freguesia daMoita, da Assembleia Metropolitana de Lisboa e Vereadora da Câmara Municipalda Moita no mandato iniciado em Outubro de 2005 (renunciou a 19 de Setembrode 2007, data em que assume funções como Governadora Civil de Setúbal). Éactualmente Deputada à Assembleia da República.

47. MARIA DALILA CORREIA ARAÚJO TEIXEIRA. Nasceuem 1954. É Secretária de Estado da Administração Internadesde 31 de Outubro de 2009. Foi Governadora Civil de Lisboano período compreendido entre 26 de Fevereiro de 2008 e 31de Agosto de 2009. Licenciada em Línguas e LiteraturasModernas e Mestre em Ciência Política e RelaçõesInternacionais pela Universidade Nova de Lisboa, exerceu, entre

outros e para além dos referidos, o cargo de Secretária Geral da ÁreaMetropolitana de Lisboa (2005/2008). É quadro superior da Portugal Telecomdesde 1980 e Investigadora da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Foi directorada revista “Pessoas e Territórios” (2008/2009) e da revista “Metrópoles”(2003/2008). É autora de várias obras e publicações nas áreas de Segurança ePoder Local. Doutoranda em Ciência Política e Relações Internacionais.

48. ANA BELA DIAS NOBRE. Nasceu a 30 de Novembro de1957. Foi Secretária-Geral Adjunta do Gabinete Coordenadorde Segurança, em regime de substituição, no períodocompreendido entre 14 de Julho de 2008 e 8 de Outubro de2008. Licenciada em História pela Faculdade de Letras daUniversidade de Lisboa, é Inspectora Superior da carreira deinvestigação e fiscalização do Serviço de Estrangeiros e

Fronteiras, serviço no qual desempenhou vários cargos de direcção intermédia. FoiConselheira para a Igualdade, em representação do Ministério da AdministraçãoInterna. Exerceu ainda funções de adjunta do Coordenador do ConselhoConsultivo para a Formação das Forças e Serviços de Segurança. Exerceactualmente funções de Adjunta do Gabinete do Secretário-Geral do Sistema deSegurança Interna.

49. MARIA ISABEL COELHO SANTOS. Nasceu em 12 deFevereiro de 1962. É Governadora Civil do Porto desde 19 deNovembro de 2009. Licenciada em Relações e CooperaçãoInternacional, é da carreira técnica superior, área de relaçõesinternacionais. Exerceu diferentes cargos públicos e dedirecção, foi deputada à Assembleia da República na XLegislatura, directora do Departamento de Recursos Humanos

da Câmara Municipal de Matosinhos e Adjunta do Gabinete de Apoio aoPresidente da mesma autarquia. Foi membro da Assembleia de Freguesia deGondomar (S. Cosme).

50. SÓNIA ISABEL FERNANDES SANFONA CRUZ MENDES.Nasceu em 10 de Dezembro de 1971. É Governadora Civil deSantarém desde 19 de Novembro de 2009. Licenciada emDireito, exerceu a advocacia. Foi Deputada à Assembleia daRepública na X Legislatura e membro da Assembleia Municipalde Alpiarça.

51. MARIA JOANA DE ARAÚJO TORRES DA SILVA DANIELWRABETZ. Nasceu em 29 de Agosto de 1971. É Chefe deEquipa do Observatório do Tráfico de Seres Humanos desde 1de Janeiro de 2010. Licenciada em Português/Inglês pelaUniversidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Mestre emDireitos Humanos e Democratização pelo Centro EuropeuInter-Universitário para os Direitos Humanos e Democratização

(EIUC), começou a sua carreira de investigadora com uma tese premiada sobre osdireitos das crianças que nasceram de mulheres violadas em tempo de guerra: “NoMan´s Child: The War Rape Orphan e continuou o seu trabalho como investigadorapara a UNICEF/Sarajevo, Bósnia, e o UNICEF Innocenti Research Centre emFlorença, Itália. Em 2005, instala-se em Viena, tendo-se dedicado desde então aoestudo e acompanhamento de questões relacionadas com o Tráfico de SeresHumanos, colaborando com a Representação Portuguesa junto à OSCE comoperita em tráfico de seres humanos até 2009.

29

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Factos e Imagens

31

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Os factos

É conhecido o aforismo, segundo o qual contra factos não existem argumentos.Numa sociedade com um projecto de mudança, este determinismo proverbial deveser combatido. E o argumento é, muito apropriadamente, o da transformaçãodesejada de um certo estado das coisas.

Relativamente à presença de mulheres no MAI, o facto da sua proporção noconjunto dos funcionários (taxa de feminização) ser a mais baixa de entre toda aAdministração Pública sugere que se argumente com a necessidade de secontinuar a promover, sobretudo nas Forças e Serviços de Segurança, esforçospara que as diferenças hoje existentes não se fiquem a dever a velhos preconceitos.

Cabe, no entanto, reafirmar que o percurso observado nas duas últimas décadasé notável. As mulheres do MAI são hoje bastante mais do que eram,nomeadamente em termos de técnicas superiores. Mas não só. Atente-se nosseguintes números: 16 mulheres na GNR em 1995; mais de 1.000 em 2009. NaPSP, evolução igualmente muito considerável: pouco mais de meio milhar em1995; quase 1.500 em 2009.Em termos absolutos e globais (GNR e PSP), aprogressão desta taxa de feminização foi notável: de menos de 1% em 1985 paraum pouco mais de 3% em 1999, sendo hoje de quase 7%.

Também a proporção daquelas que ocupam cargos de Chefia e Direcção cresceuexponencialmente em todos os Serviços do MAI, incluindo as Forças de Segurança.O conceito de chefia deixou, definitivamente, de ser sinónimo de masculino.

De acordo com a (pouca) informação disponível, a tendência para o desequilíbrioentre homens e mulheres em funções policiais é uma tendência universal. NaEuropa, contudo, alguns países apresentam taxas de feminização entre os 10 e20% (Irlanda, Lituânia, Letónia, Holanda, Eslovénia, Suécia, Reino Unido). No casoda Estónia, esse valor atingiu os 37% em 2007!

Estes e outros factos, que o leitor e a leitora podem captar nas páginas seguintes,exprimem afinal a sociedade que somos, de onde viemos, e o sentido em quecaminha a nossa transformação.

Taxas de feminização

Ano de 200712

Gráfico 1: Nº de colaboradores/as - Serviços centrais

Gráfico 2: Nº de colaboradores/as -Governos Civis

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12Todos os gráficos apresentados relativamente a 2007 têm como Fonte: Balanço Social Consolidado doMinistério da Administração Interna de 2007 (SGMAI), sendo os cálculos apresentados da responsabilidade daDGAI.

91

25.07223.299

2541.457

55 65 59

SGMAI GNR PSP ANPC SEF IGAI DGIE DGAI

24

14

33

1614

22

14

27

12

Aveiro Beja Braga Bragança Cast. Branco Coimbra Évora Faro Guarda

Gráfico 3: Nº de colaboradores/as - Governos Civis (cont.)

Tal como referido no Balanço Social consolidado do MAI relativo ao ano de 200713,o Ministério possuía um total de 50 829 colaboradores e destes, 95% (n=48371)pertenciam às Forças de Segurança do MAI (Guarda Nacional Republicana - GNRe a Polícia de Segurança Pública – PSP). O peso dos colaboradores dos governoscivis representava 0,9% do total.

Gráfico 4: Taxa de feminização (%) - MAI

Os serviços que apresentam a mais elevada taxa de feminização são os governoscivis (71,3%). Nos serviços centrais (excluindo as Forças de Segurança) 48% dos/ascolaboradores/as são mulheres e nas Forças e Serviços de Segurança as mulheresconstituem apenas 6,9% dos recursos humanos.

Gráfico 5: Taxa de feminização (%) - Serviços centrais

Conforme se observa pelo Gráfico 5, a mais elevada taxa de feminização encontra-se na SGMAI (76%), seguindo-se a DGAI (69%) e os menores valores situam-sena GNR (4%) e na PSP (10%). Nos restantes serviços, com excepção da GNR e daPSP, a taxa de feminização geral situa-se acima dos 45%.

Em termos de taxa de feminização ao nível dos cargos de direcção/chefia,salientam-se os casos da PSP, em que esta taxa é superior à taxa de feminizaçãoglobal (19%)14, e a ANPC e a DGIE, em que se passa o inverso, ou seja, a taxa defeminização global é nitidamente mais elevada do que a verificada nos cargos dedirecção/chefia (46% vs. 10% e 49% vs 27%, ANPC e DGIE respectivamente).

Gráfico 6: Taxa de feminização (%) - Governos Civis15

34

13Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (16/3/2009). Estes valores não incluem a ANSR. 14O nº total de dirigentes /cargos de chefia considerado é de 110.15Salienta-se que em alguns governos civis o número de colaboradores é “diminuto” pelo que as percentagensreflectem números absolutos correspondentes a essa dimensão.

40

72

16

65

23

30

18 1720

Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu

76

4

10

46 46

51 49

6967

19

10

41

50

27

62

SGMAI GNR PSP ANPC SEF IGAI DGIE DGAI

taxa de feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

67 64 6763 64

59

86

74 75

20

4033

40

57

25

100

50

67

Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda

taxa de feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

Gráfico 7: Taxa de feminização (%) - Governos Civis (cont.)

Nos governos civis, a taxa de feminização global situa-se em todos os casos igualou acima de 55%, sendo que o valor mais baixo se situa no Governo Civil de Viseu(55%) e a mais alta em Évora (86%).

Com excepção dos casos de Évora e de Lisboa, a taxa de feminização ao nível doscargos de direcção/chefia situa-se abaixo do valor da taxa de feminização globalrespectiva. Essa diferença surge mais acentuada nos governos civis de Aveiro,Braga, Leiria e Santarém cuja diferença assume valores acima de 30 pontospercentuais.

Ano de 200816

Gráfico 8: Nº de colaboradores/as - Serviços centrais

No gráfico 8 constam os dados mais recentes sobre o número de colaborares/asdos serviços centrais, incluindo-se o número relativo à ANSR. Em 2008, existiam50394 colaboradores/as no MAI.

Gráfico 9: Taxa de feminização (%) - Serviços centrais

35

16Os dados apresentados relativamente a 2008 nos gráficos 8 a 11 têm como Fonte o Balanço Social Consolidado doMinistério da Administração Interna de 2008 (SGMAI). Os cálculos apresentados são da responsabilidade da DGAI.Estes dados devem ser ainda considerados provisórios.

7875

63

7470

8078

71

55

20

80

60

67

17

67

75

40

50

Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu

taxa de feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

98

25704

22143

233 801478

54 66 64

SGMAI GNR PSP ANPC ANSR SEF IGAI DGIE DGAI

73

6 10

41

69

47 50 52

69

58

11

67

4250

22

57

SGMAI GNR PSP ANPC ANSR SEF IGAI DGIE DGAI

taxa feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

Nos governos civis, a taxa de feminização global continuou a situar-se em todosos casos igual ou acima de 55%, sendo que o valor mais baixo se situa no GovernoCivil de Bragança (56%) e a mais alta em Vila Real (78%).

Com excepção dos casos de Évora e do Porto, a taxa de feminização ao nível doscargos de direcção/chefia situa-se abaixo do valor da taxa de feminização globalrespectiva. Essa diferença surge mais acentuada nos governos civis de Braga, Leiria,Santarém e Viana do Castelo, cuja diferença assume valores acima de 30 pontospercentuais.

Gráfico 12: Número de colaboradores/as nas Forças e Serviços de Segurançaem funções operacionais/policiais - 2008

Fonte: GNR, PSP e SEF

Em termos de taxa de feminização, verifica-se que, à semelhança dos dados de2007, a mais elevada taxa de feminização nos serviços centrais encontra-se naSGMAI (73%). Em seguida situa-se a ANSR (69%) e a DGAI (69%). Nos restantesserviços, com excepção da GNR e da PSP, a taxa de feminização geral situa-seacima dos 40%.

Gráfico 10: Taxa de feminização (%) – Governos Civis

Gráfico 11: Taxa de feminização (%) – Governos Civis (cont.)

36

64 69 6756

6457

75 76 75

3850

33 33

5750

83

6067

taxa feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

6877

57

7668

75

61

78 76

17

5060

83

17

67

29

75 75

Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo

Vila Real Viseu

taxa feminização global taxa de feminização- cargos de direcção/chefia

661 1.488 1442.293

17.330

20.922

720

38.972

GNR PSP SEF GNR+PSP+SEF

Mulheres

Total

Tabela 1: Taxa de feminização nas Forças e Serviços de Segurança do MAI emfunções policiais/operacionais, entre 2006 e 2008

Ano GNR PSP SEF2006 * 6,8 202007 * 7 19,972008 3,81 7,11 20

Fonte: Cálculos da DGAI, com base dos dados disponibilizados pela GNR, PSP e SEF. *Dados não

disponíveis.

A taxa de feminização no SEF em funções policiais/operacionais é claramentesuperior à verificada na PSP e esta superior à da GNR.

Refere-se de modo a contextualizar estes números que a GNR foi constituída em1911, a PSP em 1927 e o SEF em 198617, no entanto o ingresso das primeirasmulheres na GNR ocorreu vários anos mais tarde do que na PSP e no SEF.

Na PSP a inclusão de mulheres começou a efectuar-se de forma sistemática nadécada de 80 (século XX), tendo sido abertos três concurso limitados a mulherespara agentes (anteriormente designado por guardas), um na década de 50 e doisna de setenta. A inclusão enquanto oficiais, ocorreu em 198418.

A entrada das primeiras mulheres na GNR ocorreu em 1993-1994.

O número de candidatas ao Curso de Formação de Guardas tem vindo a aumentardesde 1994, desde 115 candidatas em 1994 até 3063 em 2008. No últimoconcurso de admissão de oficiais da GNR (2008/2009), a taxa de feminização entreos/as 57 alunos/as foi 17,5%.

No caso do SEF, considerando-se a carreira de investigação e fiscalização (CIF), aentrada de mulheres ocorreu em 1990, desde a criação do primeiro estágio comvista ao ingresso nesta carreira.

37

17As origens do SEF remontam a 1974, ocasião em a Direcção de Serviço de Estrangeiros estava integrada naPSP.18Durão, S. (2004). Quando as mulheres concorrem e entram na polícia: a óptica etnográfica. Etnográfica, vol.VII (1), pp. 57-78.

Taxa de feminização em funções policiais/operacionais (%)

Nos cinco estágios que decorreram de ingresso na CIF do SEF, a taxa defeminização entre estagiários/as foi de 21%, sendo de 24% no último realizado(2004).

Gráfico 13: Taxa de feminização (%) – Forças e Serviços de Segurança –funções operacionais- 2008

Fonte: Cálculos da DGAI, com base dos dados disponibilizados pela GNR, PSP e SEF

Em 2008 a taxa de feminização em cargos de chefia (funções operacionais) naGNR era de 1,5%, na PSP de 7,2% e no SEF de 32,9%.

Analisando as Forças e Serviços de Segurança no seu conjunto, verifica-se que ataxa de feminização global em termos de funções operacionais é de cerca de 6%,sendo esta taxa ligeiramente superior à taxa de feminização relativamente acolaboradores/as que desempenhando funções operacionais se encontram emcargos de chefia (5%).

3,8

7,1

20,0

5,88

1,5

7,2

32,9

5,22

GNR PSP SEF GNR+PSP+SEF

tx de feminização global- f. operacionais tx feminização- cargos de direcção/chefia- f. operacionais

Autoridade Nacional de Protecção civil

Tabela 2: Taxa de feminização

Ano

2008 40,8 3,92

Fonte: ANPC

Actualmente existem duas mulheres a desempenhar funções de chefia no âmbitodo comando de operações de socorro, uma ao nível do Comando Nacional deOperações de Socorro (CNOS, adjunta de operações nacional, e uma outra aonível do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), adjunta de operaçõesdistrital.

Tratam-se de estruturas que asseguram o comando operacional das operações desocorro e ainda o comando operacional integrado de todos os agentes deprotecção civil, no respeito pela sua autonomia própria.

Ao nível do CNOS, existem três adjuntos de operações nacional que desempenhamfunções operacionais e técnicas nomeadamente ao nível do planeamento,organização, formação, operações, logística, comunicações e novas tecnologias,garantindo a chefia, organização e funcionamento das células do CNOS sob a suaresponsabilidade.

No âmbito dos CDOS, existentes em cada distrito, os adjuntos de operaçõesdistritais devem, nomeadamente, manter actualizados todos os planos gerais eespeciais para cada tipo de risco na área de jurisdição do seu distrito, bem comotodos os planos operacionais.

38

Taxa de feminização global (%)Taxa de feminização em funções

operacionais (%)

AS MULHERES E OS ASSUNTOS EUROPEUS

Um testemunho: “O balanço que faço até aqui é muito positivo. As RelaçõesInternacionais exigem, em regra, espírito de sacrifício, na defesa de causas(interesse nacional), com uma preocupação de longoprazo e estabilidade. O pragmatismo perante acomplexidade, a capacidade de nos colocarmos no“lugar” do outro (intuição), antecipando e solucionadoconflitos, têm sido uma constante nas mulheres comquem me tenho cruzado neste trabalho, muito emespecial na DGAI e seus interlocutores. Estascaracterísticas, tendencialmente femininas, não sãoexclusivas das Mulheres, muito embora a vivência activadas mulheres possa potenciar a universalização destes valores”.Raquel D’Orey, Directora de Serviços dos Assuntos Europeus (DGAI)

Constança Urbano de Sousa, Conselheira Técnica Principal na RepresentaçãoPermanente de Portugal junto da União Europeia desde 2006, onde coordena o

núcleo Justiça e Assuntos Internos, escreve:“Quando assumi funções na REPER verifiquei que,também na Europa, este era e continua a ser um mundode homens. Sendo mulher e oriunda de um Estado-Membro médio, a minha afirmação como interlocutorcredível nesta área dominada por actores masculinos tevenecessariamente de se basear num elevado nível dequalidade técnica da intervenção da representaçãonacional”.

REPRESENTAÇÃO A NÍVEL INTERNACIONAL

AS MISSÕES INTERNACIONAIS E O ELEMENTO FEMININO

FORÇAS DE SEGURANÇA

Militares da GNR têm participado em missões internacionais, nomeadamente emTimor, Bósnia e Iraque. As funções desempenhadas podem ir desde a investigaçãocriminal ao apoio directo às populações e às acções humanitárias. Muitas vezes aproximidade com as populações é muito grande, apoiando as organizações que seocupam de feridos, que desenvolvem encontros para promover regras de higienee saúde e na distribuição de brinquedos. Ao nível da investigação criminal, muitasvezes elementos da GNR integram as equipas de investigação da ONU,nomeadamente as unidades de vítimas vulneráveis.

39

Diversos elementos da PSP têm também participado nas missões internacionais,integrados na Polícia da ONU (ex: Kosovo, Bósnia, Congo, Moçambique, eGuatemala). Nestas acções é, nomeadamente prestado apoio a acçõeshumanitárias direccionadas para grupos de risco (mulheres, crianças, idosos,minorias étnicas, etc.); são investigadas violações dos direitos humanos cometidoscontra mulheres por militares/guerrilheiros/milicianos durante o conflito; e sãoinvestigados criminalmente abusos sexuais, violência doméstica durante o conflitoe situação pós-conflito.

Em 2008 existiam 263 elementos em missões internacionais, dos quais 3 erammulheres e em 2009 existiam 275 elementos nesse tipo de missões, dos quais 10eram mulheres19. Nos últimos dois anos, nenhuma mulher ocupou cargos de chefianestas missões.

Actualmente as missões internacionais decorrem na Bósnia, Kosovo, Rafah,Geórgia, Guiné-bissau, Congo, Timor Leste e Chade.

40

19Fonte: DGAI/Área de Relações Internacionais.

Elementos da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (CIF), participaram nodecurso de 2009 em várias missões internacionais, sendo de destacar as operaçõesorganizadas pela Agência Europeia para a Gestão das Fronteiras Externas(FRONTEX), em sede de controlo das fronteiras externas da União Europeia.

Neste âmbito, participou-se em 11 operações, distribuídas por fronteiras aéreas,marítimas e terrestres, com um total de 78 elementos, dos quais 11 do sexofeminino.

Em sede de acções de formação específica para Guardas de Fronteira, estruturadase organizadas pela Frontex, o SEF participou com um total de 28 elementos, tendosido 13 do sexo feminino. Aqui importa realçar o facto de que a participação doSEF se estende também à qualidade de formadores, em determinadas áreasespecíficas, especificamente na área de Avaliação Schengen, com duasFormadoras.

Em termos permanentes21 o SEF tem 04 Peritos Nacionais Destacados na Sede deFrontex em Varsóvia, um dos quais do sexo feminino a desempenharem diversasfunções que vão desde o apoio jurídico, à análise de informação e organização deoperações no terreno, de acordo com as necessidades apresentadas por cadaEstado Membro.

Ainda no que se reporta à área de análise de informação, em 2009 o SEF, tevedois elementos da CIF, um dos quais feminino, nomeados como FISO (FrontexIntelligence Support Officer), em projectos de intelligence específicos.

SERVIÇO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS20

“Quando a Carreira de Investigação e Fiscalização foi criada no Serviço deEstrangeiros e Fronteiras (SEF), as mulheres ingressaram em número significativo,introduzindo uma ética da igualdade com respeito pela diferença que se reflecteno desempenho das funções que pautam a actividade e a conduta de todos oselementos do SEF. No exercício das competências do SEF, numa época em que aface humana da globalização são as migrações, como refere Ban Ki Moon, cadavez mais as protagonistas das mesmas são também as mulheres. Assim, a par daintegração dos imigrantes que o SEF prossegue, urge combater com eficácia osfenómenos nocivos que põem em causa esta realidade, como o tráfico de sereshumanos, em que os grupos mais vulneráveis são as mulheres e as crianças. Nestecontexto ser mulher e dirigente no SEF implica que não se pergunte por quem ossinos dobram sabendo de antemão que eles dobram por todas nós. E, estapercepção, manifesta-se pela rapidez com que são identificados os problemasligados a esta área e pelas respostas múltiplas com respeito pelos direitos humanosque lhes é dada. Hoje, ao ver as mulheres que integram as forças e Serviços deSegurança, Camões certamente escreveria ainda com mais convicção...“… E folgarás de veres a polícia Portuguesa na paz e na milícia” Canto VII “OsLusíadas”“

Luísa Maia GonçalvesInspectora SuperiorDirectora da Direcção Central de Investigação Pesquisa e Análise de Informação ( DCIPAI)

41

20Fonte: SEF. 21Por períodos de 02 anos.

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL23

Situações de emergência

A ANPC participa em missões internacionais, enquadrando-se na assistênciainternacional todas as missões despoletadas e mobilizadas pela ANPC perantesituações de emergência de protecção civil, seja de natureza bilateral, seja noâmbito das organizações internacionais em que a Autoridade se encontrarepresentada.

As missões internacionais, em sede de Protecção Civil, tiveram reflexo nosseguintes momentos:

-Grécia (Julho e Agosto de 2007)Apoio ao combate a incêndios florestais com meios aéreos e apoio técnicoespecializado, onde participou um perito em incêndios florestais e um oficial deligação, ambos do sexo masculino;

-Peru (Agosto 2007)Missão de reconhecimento e avaliação do Mecanismo Europeu de Protecção Civilda União Europeia, accionado em situações de catástrofes como o sismo ocorridoem Pisco (Perú) e que, nesta ocasião, contou com a participação da Adjunta deOperações de Socorro, Patrícia Gaspar.

42

22Fonte: DGAI/Área de Relações Internacionais e SEF. 23Fonte: ANPC.

A participação internacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, também setem estendido a outras áreas do globo, embora não com a participação (até aomomento) de mulheres. É o caso da participação na UNMIT em Timor-Leste daONU, e da EUBAM na fronteira da Moldávia com a Ucrânia no âmbito da UniãoEuropeia.

Finalmente, e decorrente, da estreita colaboração entre o Serviço e a OrganizaçãoInternacional para as Migrações (OIM) também existem dois elementos destacadosem Timor-Leste.

OFICIAIS DE LIGAÇÃO /OFICIAIS DE IMIGRAÇÃO22

Adicionalmente refere-se que existem 15 Oficiais de Ligação/ Oficiais de Imigração,dos quais quatro são do sexo feminino (26,7%).

As quatro mulheres são todas oficias de imigração da Carreira de Investigação eFiscalização (CIF) do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Encontram-se a exercerfunções nas representações diplomáticas portuguesas nos seguintes Estadosterceiros: República de Cabo-Verde e S. Tomé e Príncipe; República Federativa doBrasil; Guiné-Bissau e Senegal; e Angola.

A missão do Oficial de Ligação de Imigração, enquadra, para além da usualcooperação policial e troca de informações (inclusive de apoio em sede deinvestigação criminal), à emissão de pareceres a requerimentos de vistos paraestada em Portugal e ao apoio ao retorno voluntário ao país de origem em sededo Programa SURRIA, entre o SEF e a OIM.

Profissões reguladas pelo MAI

CORPOS DE BOMBEIROS E EQUIPAS ESPECIAIS

FORÇA ESPECIAL DE BOMBEIROS: “CANARINHOS”24

A Força Especial de Bombeiros Canarinhos (FEB) é uma força especial de protecçãocivil, dotada de estrutura e comando próprio, organizada e inserida no dispositivooperacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), tendo sido criadaao abrigo do disposto no artigo 19º do Decreto-Lei n.º 247/2007, de 27 de Junho.

A origem da FEB remonta a 2005, tendo na sua base a constituição de GruposEspeciais Helitransportados, que mais tarde deram origem à FEB.

Esta Força tem por missão responder, com elevado grau de prontidão, àssolicitações de emergência de protecção e socorro, a acções de prevenção ecombate em cenários de incêndios, acidentes graves e catástrofes, em qualquerlocal no território nacional ou fora do país e em outras missões de protecção civile ainda ministrar formação especializada nas valências em que venha a estarcredenciada pelas entidades competentes.

43

24Fonte: ANPC.

- Espanha (2009)Apoio ao combate a incêndios florestais com meios aéreos, onde participou umoficial de ligação, do sexo masculino;

- Itália (Junho 2009)Na sequência do sismo ocorrido em Itália, deslocou-se a L’Aquila para visita aoslocais afectados pelo sismo e recolha de informação sobre a organização daProtecção Civil italiana em caso de eventos sísmicos, a Eng.ª Patrícia Pires.

Assistência Técnica

No âmbito do programa EuroMed, a ANPC participou na missão de assistênciatécnica que decorreu em 2007 na Jordânia, conjuntamente com representantes doLuxemburgo e Hungria, que teve como objectivo providenciar a este paísaconselhamento técnico para implementação de acções de Protecção Civil noâmbito dos riscos químicos. Esta missão contou com a participação da Eng.ªPatrícia Pires, tendo sido a primeira vez que participou um elemento do sexofeminino uma missão de assistência técnica EuroMed.

Tabela 3: Taxa de feminização nos corpos de bombeiros e equipas especiais

Ano

2008 16 1,5 4,3

2009 16 1,6 3,42 7,26

Fonte: ANPC

Segurança Privada

Segundo as informações disponibilizadas pela PSP, em 2008, encontravam-seregistados 42238 vigilantes, 7,5% dos quais eram do sexo feminino (n=3166).

Este valor situa-se próximo da taxa de feminização verificada na PSP (funçõespoliciais: 7,1%).

44

25Fonte: ANPC.

EQUIPAS DE INTERVENÇÃO PERMANENTE25

As equipas de intervenção permanente (EIP) são compostas por cinco elementos,tendo um chefe de equipa e quatro bombeiros. O programa do Governo prevê acriação destas equipas nos concelhos de maior risco sendo a sua área de actuaçãono respectivo corpo de bombeiros.

Têm como missão assegurar, em permanência, o socorro às populações,designadamente nos casos de combate a incêndios; socorro às populações emcaso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos osacidentes ou catástrofes; socorro a náufragos; socorro complementar, em segundaintervenção, desencarceramento ou apoio a sinistrados no âmbito da urgênciapré-hospitalar, não podendo substituir-se aos acordos com a autoridade nacionalde emergência médica; minimização de riscos em situação de previsão ouocorrência de acidente grave; colaboração em outras actividades de protecçãocivil, no âmbito do exercício das funções específicas que são cometidas aos corposde bombeiros.

Os elementos que constituem as EIP desempenham, ainda, outras tarefas deâmbito operacional, incluindo planeamento, formação, reconhecimento dos locaisde risco e das zonas críticas, preparação física e desportos, limpeza e manutençãode equipamentos, viaturas e instalações, sem prejuízo da prontidão e socorro.

Actualmente existem 116 equipas das quais três delas têm como chefes de equipaelementos do sexo feminino.

Taxa de feminização global (%)

Taxa defeminização

em estruturasde comando

(%)

Taxa defeminização naForça Especial

de Bombeiros –“Canarinhos” -

FEB (%)

Taxa defeminização

nas Equipas deIntervenção

Permanente –EIP’S (%)

45

AS IMAGENS

46

47

Testemunhos

Mulheres no MAI em discurso directo

49

51

As testemunhas

Ana Coimbra Governo Civil do Porto

Ana José Ferrenha da Cruz Soares DGAI

Ana Paula Ribeiro Campos DGAI

Ana Sofia de Sousa Guedes Vaz GNR

Ana Teresa Ferreira Santos DGIE

Andreia Alexandra Fernandes Coelho ANPC- Equipa de Intervenção

Permanente - Associação

Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de Constância

Carla Duarte PSP

Catarina Isabel Duarte Maurício GNR

Celeste Margarida dos Santos Cavaleiro Silva Governo Civil de Coimbra

Cipriana Felismina Cardoso Martins da Costa SG

Cristina Gatões SEF

Cristina Peixoto DGAI

Fernanda Beatriz da Silva Castelo Caleço SG

Fernanda de Sousa Faria Mendes DGAI

Guadalupe Mègre Pires SEF

Helena Maria Pires Coelho Navalho DGIE

Helena Maria Vaz da Silva Marques Governo Civil de Coimbra

Luisa Carrajola IGAI

Lurdes Conceição Monteiro da Fonseca ANPC

Lurdes Manuela da Silva Piçarreira ANPC

Força Especial de Bombeiros

Maria Alexandra Santos Teixeira de Gois SEF

Maria Beatriz Gonçalves Dias Ribeiro de Almeida SG

Maria da Graça Soromenho Marques DGAI

Miragaia Archer

Maria de Fátima Conceição dos Santos Silva SEF

Maria de Jesus Lopes Gaio Lucas ANSR

Maria de Lurdes Simões Conde DGIE

Maria dos Remédios Dias de Sousa Carvalho ANPC- Equipa de Intervenção

Permanente - Bombeiros

Voluntários de Sátão

Maria Fernanda Pais Correia Sampaio Governo Civil de Viseu

Sobral Amaral

Maria João Antunes Mendes Miranda ANSR

Mónica Patrícia Pinto da Costa Governo Civil de Viseu

Olga Maria Macedo Calixto Morais ANPC

Patrícia Alexandra Costa Gaspar ANPC

Patricia Carla Mendes Pires ANPC

Paula Alexandra Gonçalves Fernandes Rodrigues GNR

Preciosa de Fátima Pereira Machado GNR

Sílvia Maria de Sousa Fernandes Lima PSP

Sílvia Rute de Freitas Félix ANPC - Bombeiros de Nisa

Sónia Cristina Folha dos Santos Gomes Governo Civil do Porto

Sónia Isabel Carvalhinho Henriques PSP

Susana Isabel Nascimento Pereira da Silva ANPC

Virgínia Lúcia Regateiro da Cruz PSP

53

IDENTIDADE PROFISSIONAL

54

Exercício do cargo de Secretário do Governo Civil, com funções dedirecção, sob as ordens do Governador Civil e em conformidadecom o regulamento interno, do expediente e dos trabalhos dosvários serviços prestados pelo Governo Civil.Ana CoimbraGoverno Civil do Porto

Desde 1989 na DGAI (ex-STAPE). Tarefas de apoio elementares,indispensáveis ao funcionamento dos órgãos e serviços.Ana José SoaresDGAI

Telefonista desde 2002.Ana Paula CamposDGAI

Comandante de um Pelotão de Ordem Pública, desde JAN08.Ana VazGNR

Em funções desde Agosto de 2009, exercendo a coordenação da equipa deinvestimento e programação da Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamento.A esta equipa compete a elaboração dos planos plurianuais de equipamento emarticulação com as forças de segurança e restantes serviços do ministério, bemcomo promover a execução dos investimentos previstos na Lei da Programaçãode Instalações e Equipamentos das Forças de Segurança. Para além destes,compete-lhe a promoção da execução de outros investimentos comenquadramento no PIDDAC. A concretização destas atribuições envolve umainteractividade entre diversas equipas da DGIE, serviços e forças de segurança doMAI.Ana SantosDGIE

55

Exerço funções de Chefe da Equipa de Intervenção Permanente,desde 01 de Abril de 2009, na Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Constância, tendo a missão de asseguraractividades operacionais e de socorro às populações,nomeadamente: - Combate a incêndios, socorro complementardesencarceramento, apoio a sinistros, minimização de riscos em

situações de ocorrência de incidentes graves.- Colaboração em actividades deprotecção civil, no âmbito do exercício das funções que são cometidas aos Corposde bombeiros.Andreia CoelhoANPC- EIP- Bombeiros Voluntários de Constância

Actualmente sou a Chefe do Núcleo de Imprensa e RelaçõesPúblicas do Comando Metropolitano de Lisboa, tendo iniciado asminhas funções em 25 de Novembro de 2008.Carla Duarte PSP

Em Outubro de 2004 aceitei um convite para ingressar no NMUME do extintoGruTer Loures, tendo em Janeiro de 2005 frequentado o 14.º Curso deInvestigação Criminal – Investigadores e em Março do mesmo ano ter frequentadoo 2.º Curso NMUME. Desde essa data até à presente, apesar da mudança denúcleo (de Loures para Santarém) e de nome (NMUME para NIAVE), tenho-memantido como investigadora na área de violência doméstica e maus-tratos. Asminhas funções para além de fazer a investigação de um eventual ilícito criminal,passa também por um acompanhamento e encaminhamento das vítimas destetipo de crime que recorrem a este NIAVE.Catarina Maurício GNR

Técnica Superior desde 29/06/2007. Responsável pela áreafinanceira, contabilidade e gestão dos Recursos Humanos. Celeste Silva Governo Civil de Coimbra

Desde 1995, exerço funções na Secção de Património eAprovisionamento, procedendo à manutenção das diversasinstalações de edifícios onde se encontram instalados serviçospertencentes à Secretaria-Geral do MAI, bem como a aquisição debens e serviços, para satisfazer os diversos pedidos que sãosolicitados, tanto pelos Gabinetes, como pelos respectivos serviços.

Sendo necessário o contacto directo, telefónico ou por e-mail, com os serviçosque fazem as solicitações das suas necessidades, como com os diversosfornecedores, afim de poder satisfazer os mesmos, dentro da maior brevidadepossível de resposta.Cipriana CostaSG

Directora Regional do Centro do Serviço de Estrangeiros eFronteiras desde 1 de Julho de 2007.Cristina GatõesSEF

Exerço, desde 1 de Novembro de 2007, o cargo de directora dosServiços de Planeamento Estratégico da Direcção-Geral deAdministração Interna. Funções técnicas, e de desenvolvimento,coordenação e controlo no âmbito das áreas de actuação dareferida unidade orgânica, nomeadamente no que respeita aosistema de avaliação de serviços no âmbito do Ministério, aoaperfeiçoamento das técnicas de planificação na gestão

administrativa e à promoção da sua utilização pelos serviços do Ministério daAdministração Interna e ao desenvolvimento de modelos de análise e planificaçãoque permitam prever e acompanhar o impacto das alterações sociais, económicase normativas na caracterização do ambiente social em que operam os diversosserviços do sistema de segurança interna. Em Fevereiro de 2009 fui nomeadaconselheira para a igualdade, continuando a assumir estas funções até à presentedata.Cristina PeixotoDGAI

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Iniciei funções na SGMAI em 1 de Setembro de 2002. Funçõesactuais: Emissão de Passaportes Especiais; Elaboração de processospara autorização de angariação de fundos; Elaboração de processospara atribuição de cartões de identidade a funcionários de firmase empresas; Envio de actos para publicação em Diário da República;Elaboração de processos para concessão de medalhas às Forças de

Segurança; Encaminhamento de correio que mal direccionado para a SGMAI eEntradas e Saídas de correspondência.Fernanda CaleçoSG

Coordenação técnica do Núcleo de Apoio de Administração na áreade aprovisionamento e financeira, desde 1MAR2006.Fernanda MendesDGAI

Oficial de Ligação (OL) do SEF em Dakar/Bissau desde 2005.Prevenção de imigração ilegal, cooperação com autoridades locaise outros OL colocados no mesmo país. Análise de fluxosmigratórios, redes de tráfico, rotas e modus operandi. Recolha deinformação. Como única OL acreditada como tal na região,representa Portugal na Plataforma Europeia de Dakar, que reúne

todos os OL de Polícia dos Estados Europeus acreditados em Dakar e tem comoobjectivo o tratamento operacional e recolha de informação relacionados comtráfico de pessoas, de estupefacientes, armas, com imigração ilegal e terrorismo.Guadalupe PiresSEF

Desde 1 de Março de 2001 exerço funções no Gabinete Jurídico daDirecção-Geral de Infra-Estruturas e Equipamentos do MAI, noâmbito da assessoria jurídica à Direcção-Geral. As áreas quedesenvolvo são designadamente empreitadas de obras públicas,contencioso administrativo, fazer parte da constituição de júris deconcursos, mas a área que desenvolvo com maior acuidade é a de

fornecimentos para as forças de segurança, onde se inclui, nomeadamente, aelaboração de programas de concursos e caderno de encargos e oacompanhamento da execução contratual, a título de exemplo posso nomearaquisição de lanchas rápidas, de pistolas Glock 19, de coldres e de coletes deprotecção balística.Helena NavalhoDGIE

Secretária do Governo Civil de Coimbra, direcção intermédia de 1º grau, desde18 de Maio de 2009. Elaboração do QUAR, aplicação do SIADAP I, II e III dadoque o QUAR é da Secretaria do Governo Civil, Plano de Actividades e Orçamento,mapa de pessoal, plano de formação, gestão de recursos humanos, libertação decréditos, elaboração de decisões no âmbito de processos de contra ordenação(estabelecimentos com espaços de dança, desporto, alarmes, estupefacientes esubstâncias psicotrópicas, etc.) gestão dos procedimentos de aquisições de bense serviços, apoio administrativo e instrumental ao exercício de funções doGovernador Civil (Gabinete Coordenador de Segurança Distrital e ComissãoDistrital de Protecção Civil) juntas médicas da ADSE de cinco distritos, processosda ANSR, ajuramentação de guardas florestais e de trabalhadores deconcessionárias de transportes públicos, assegurar as funções de fiscalização, emrepresentação da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, de recintos deespectáculos, formação dos trabalhadores, gestão de actos eleitorais.Helena MarquesGoverno Civil de Coimbra

Inspectora Superior Principal na Inspecção Geral da AdministraçãoInterna, nomeada em comissão de serviço no dia 20.02.2006.Funções principais: instrução de processos de natureza disciplinar,realização de auditorias e inspecções temáticas em cumprimentodo plano de actividades, realização de inspecções sem aviso prévioàs forças policiais e demais organismos que se encontram nadependência desta inspecção-geral.Luisa CarrajolaIGAI

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Adjunta de Operações Distrital de Santarém, desde 01-06-2008,com desempenho das seguintes funções: Planeamento eorganização das acções de sensibilização no âmbito da protecçãocivil; Incentivo e apresentação de propostas às escolas fomentandoo funcionamento dos Clubes de Protecção Civil; Apoio aos ServiçosMunicipais de Protecção Civil no âmbito da sensibilização e planos

de emergência; Apoio na elaboração e actualização dos Planos de Emergência ePlanos Prévios de Intervenção; Participar em teatro de operações, como COS, emocorrências de maior envergadura, por determinação do CODIS.Lurdes FonsecaANPC

Actualmente estou integrada na Força Especial de Bombeiros coma categoria de Bombeira, iniciei funções em Junho de 2005 e nessaaltura esta especialidade era denominada BrigadasHelitransportadas. Em 2007 a especialidade foi enquadrada namesma estrutura mas com outro tipo de organização à qual foidada o nome de Força Especial de Bombeiros. A minha principal

função é combate a incêndios florestais mas também podemos participar em outrotipo de acções de socorro que consistem em garantir a segurança de pessoas ebens em caso de acidentes naturais.Lurdes PiçarreiraANPC- Força Especial de Bombeiros

Desde o início de 2010 que me encontro a exercer funções noDepartamento de Análise de Informação da DCIPAI.Maria GoisSEF

Ingresso na Administração Pública em 1989.Exerce funções ao nívelda selecção, análise e tratamento documental de informaçãoveiculada pela imprensa e do apoio ao Protocolo, organização deeventos e exposições.Maria AlmeidaSG

Ingressei no então STAPE, faz em Abril próximo 26 anos, comotécnica superior da carreira de Sociólogo na Divisão de Estudos.Não obstante as alterações orgânicas entretanto ocorridas,mantive-me sempre na área de estudos, exercendo hoje, desde2000, o cargo de Directora de Serviços da Direcção de ServiçosJurídicos e de Estudos Eleitorais, onde desempenho funções no

âmbito da coordenação da elaboração de estudos jurídicos e de sociologiaeleitoral, do apoio a todos os intervenientes nos processos de recenseamento eeleitorais/referendários, assegurando ainda a execução de cooperação em matériaeleitoral, nomeadamente com os Países Lusófonos.Maria da Graça ArcherDGAI

Responsável pela área de Analise e Recolha de Informação na Direcção Central deInvestigação, Pesquisa e Análise de Informação do SEF. Nesta sede, para além dagestão diária, da área específica que coordeno, represento o SEF em sede de váriosgrupos de trabalho correlacionados com esta matéria e que trabalhem as temáticasda imigração.Maria de Fátima SilvaSEF

Desde Fevereiro de 2009, assegura o secretariado da Presidênciada Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Nesse âmbito,para além das tarefas que a função prevê, faz a gestão de todos osdocumentos que dão entrada no Gabinete da Presidência eprovidencia a sua pronta expedição, fazendo a sua pré selecçãopara submissão a despacho. Assegura igualmente o controlo do

fluxo de chamadas telefónicas.Maria de Jesus LucasANSR

Engenheira Civil em funções na Direcção Geral de Infra-estruturas do MAI, naDivisão de Obras, desde 2005, com função de coordenação e fiscalização deempreendimentos para a instalação das forças de segurança. Maria de Lurdes CondeDGIE

Desde o dia 1 de Junho de 2008 desempenho as funções de chefe de equipa deintervenção permanente nos Bombeiros Voluntários de Sátão. Facto único nodistrito de Viseu.Maria CarvalhoANPC- EIP - Bombeiros Voluntários de Sátão

Iniciei funções em 15 de Abril de 2001 como Secretária do GovernoCivil do Distrito de Viseu, nomeada em comissão de serviço, comas competências próprias inerentes ao cargo constantes do art.º10.º Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro, bem como aslegalmente estabelecidas para o dirigente intermédio de primeirograu no estatuto do pessoal dirigente e as resultantes dedelegações de competências efectuadas por parte do Governador

Civil, designadamente de autorização de despesas, instrução e decisão deprocessos contra-ordenacionais, ajuramentações, licenciamentos e representação.Maria AmaralGoverno Civil de Viseu

Chefe de Divisão do Núcleo de Coordenação de Arquivo, Registoe Notificações da Unidade de Gestão de Contra-Ordenações, desdeAgosto de 2007 à qual compete: Assegurar a gestão centralizadados dados dos autos no respectivo sistema de gestão; Assegurar agestão do arquivo documental dos processos de contra-ordenação;Promover a consulta dos processos por quem para tal tiver

legitimidade; Emissão e controle das notificações iniciais; A emissão e controlo dasnotificações das decisões administrativas.Maria João MirandaANSR

Exerço, neste momento, as funções de Chefe do Gabinete deApoio ao Governador Civil do Distrito de Viseu, com início a 27 deNovembro de 2009. Compete-me coordenar o gabinete de apoioao Governador e acompanhar a execução das tarefas de carácterorganizativo, técnico e protocolar, garantindo o cumprimento e amonitorização das decisões do Governador Civil. Tenhoresponsabilidades acrescidas em áreas como a Protecção Civil e

Segurança Pública, bem como em dossiers específicos como o Contrato Local deSegurança, Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica, Apoio aEmpresas, entre outro Mónica CostaGoverno Civil de Viseu

Exerço as funções de Chefe do Núcleo de Organização e RecursosHumanos, na Autoridade Nacional de Protecção Civil desde 26 deSetembro de 2006. Sou responsável pela: - Gestão de pessoal egestão de vencimentos; Formação dos trabalhadores da ANPC; -Avaliação de desempenho de dirigentes e trabalhadores; - Área dadocumentação e arquivo.Olga MoraisANPC

Abril 2007 – Adjunta de Operações Nacional no Comando Nacionalde Operações de Socorro, sendo as principais funções: - Coadjuvaro Comandante Operacional Nacional nas suas funções; - Prestarapoio técnico na componente do planeamento operacional e nagestão de ocorrências que mereçam um acompanhamentonacional; - Apoiar o funcionamento das células em que se organiza

o Comando Nacional, nomeadamente na área das operações, planeamento,logística e sistemas de comunicações.Patrícia GasparANPC

Chefe do Núcleo de Riscos e Alerta da Autoridade Nacional de Protecção Civildesde 01-ABR-2007, com desempenho de actividades na área da prevenção deriscos naturais e tecnológicos, nomeadamente na coordenação de estudos paracaracterização de riscos e ligação com entidades técnico-científicas para avaliaçãode riscos e vulnerabilidades e acompanhamento e monitorização de situações derisco.Patricia PiresANPC

Desempenho funções na Investigação Criminal, como Investigadora desde o dia 26de Fevereiro de 2002.Paula Rodrigues GNR

Desde Abril de 2008 que desempenho funções de Adjunta de Comando da Basede Reserva do GIPS em Alcaria.Preciosa MachadoGNR

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Comandante da 11.ª Esquadra – Penha de França, do ComandoMetropolitano de Lisboa, com início a 21 de Julho de 2009.Sónia HenriquesPSP

Desde o dia 10 de Setembro de 2009,que estou colocada no Núcleo de Doutrinae Formação Conjunta na Unidade Especial de Polícia, apesar de ser um Núcleocriado recentemente é uma área voltada para a formação. Está englobado na ÁreaOperacional desta Unidade e tem como finalidade, a ligação e coordenação entreas cinco Subunidades Operacionais assim como Área de Apoio. Para mim é umafunção nova diferente do que estava habituada, a qual abraço com todo o carinhoe entusiasmo.Sílvia LimaPSP

Assumi o cargo de Comandante, em regime de voluntariado, em 31 de Julho de2008. Passando a assumir a partir desta data a gestão operacional a todos os níveisdo Corpo de Bombeiros.Sílvia FélixANPC - Bombeiros de Nisa

Responsável pela unidade funcional do Arquivo do Governo Civildo Porto, desde Setembro de 2005, integrando projectosespecíficos no âmbito da arquivística, liderados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.Sónia Gomes Governo Civil Porto

Directora Nacional de Planeamento de Emergência de Abril de2007 a Dezembro de 2009; Directora Nacional de Bombeiros desde16 de Dezembro de 2009; Principais funções: Regular e fiscalizar aactividade dos corpos de bombeiros; Supervisionar a rede de infra-estruturas e equipamentos dos corpos de bombeiros; Desenvolver,implementar e manter os programas de Formação e treinooperacional dos bombeiros; Promover a prevenção sanitária,

higiene e segurança do pessoal dos corpos de bombeiros; Promover programas deincentivo e de participação das populações no voluntariado. Susana SilvaANPC

Até 1MAR2010 – Chefe da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade doDepartamento de Operações da Direcção Nacional da PSP; A partir de 1MAR2010– Inspectora da Inspecção Nacional da PSPVirgínia CruzPSP

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MOTIVAÇÕES

Desafio associado ao exercício de funções com alguma complexidade: conteúdofuncional equiparado a Director de Serviços, associado a uma forte componentejurídica inerente ao cargo de Secretário do Governo Civil, para o qual é exigidauma licenciatura em Direito; - Aquisição de conhecimentos e competências decarácter transversal num organismo multidisciplinar: O Governo Civil, comorepresentante do governo na área do distrito. Lida com um conjunto diversificadode matérias, às quais tem que dar resposta não só como órgão de coordenação,como na aproximação ao cidadão para a resolução dos problemas que nos sãocolocados.Ana CoimbraGoverno Civil do Porto

Necessidade de mudança.Ana José SoaresDGAI

Gosto pela comunicação.Ana Paula CamposDGAI

As motivações foram várias, mas a principal, foi pela missão que esta Unidade eGrupo de Intervenção de Ordem Pública têm, no que concerne aorestabelecimento da ordem pública.Ana VazGNR

A profissão que exerço permite-me trabalhar numa base de estabilidade e nummeio que tem conotação de não discriminação e de igualdade de oportunidades.Para além desta motivação, devo salientar que me tem sido possível manter umadistribuição relativamente equilibrada entre a família e a recompensa recolhidapelo desempenho profissional. Ana SantosDGIE

Gosto de ajudar o próximo e de apoiar as pessoas mais vulneráveis e carentes aosmais variados níveis. Às vezes basta uma palavra de solidariedade e decompreensão para fazer toda a diferença. Sinto também, que as pessoas de umamaneira geral, confiam nos bombeiros e sentem que eles existem para ajudar. Aprofissão de bombeiro é uma das que merece mais confiança da parte das pessoas.Andreia CoelhoANPC- EIP- Bombeiros Voluntários de Constância

A principal motivação teve a ver com o querer ajudar o cidadão… Carla Duarte PSP

Apesar de ser uma área onde a problemática é quase sempre a mesma, a ajudaque dispomos para dar às vítimas, quando estas aceitam, leva a que as mesmasmudem e terminem um ciclo de vida marcado por agressões, tornando-se assima nossa resposta muito importante para as vidas das vítimas. Podemos marcar adiferença.Catarina Maurício GNR

No mercado de trabalho nem sempre se consegue actuar nas áreas desejadas, porisso, aqui reside a minha principal motivação, desenvolvo tarefas que estãorelacionadas com as minhas aptidões e conhecimentos, levando ao maiorrendimento e qualidade do trabalho apresentado.Celeste Silva Governo Civil de Coimbra

As principais motivações, são o gosto pessoal pelo que faço, a dedicação e aadrenalina que sinto sempre que estou a tentar que tudo corra o melhor possívele dentro do prazo estabelecido, bem como ver o resultado do trabalho final.Cipriana CostaSG

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Começou, no já longínquo ano de 1991, como uma possibilidade profissional,desconhecendo na altura e em absoluto quais os conteúdos da profissão. Com odesempenho e com o alargar de conhecimentos, a motivação é “paixão”. Otempo e a experiência têm-me permitido descobrir inúmeras e interessantes facesdas problemáticas associadas ao fenómeno migratório, a difícil mas desafiantetarefa da gestão de recursos e a sempre estimulante procura de novas perspectivase soluções, sempre orientada pela rigorosa prossecução do interesse público. Estaprofissão deixou de ser uma opção, uma vez que ela é, neste momento, umafundamental parte da minha vida e indissociável de mim, enquanto pessoa. Cristina GatõesSEF

No desempenho enquanto titular deste cargo de direcção intermédia antecipei apossibilidade concreta de integrar um organismo recentemente criado que teria aresponsabilidade de implementar o novo modelo de gestão e avaliação dedesempenho nos serviços do Ministério da Administração Interna. A atracçãobaseou-se na possibilidade de poder marcar a diferença na mudança deparadigma, nomeadamente a nível gestionário, que este modelo trouxe para umaadministração pública que se quer produtiva e eficiente, onde os serviços tenhamum papel pró-activo na definição de uma estratégia que os obrigará a acrescentarvalor público no cumprimento das suas obrigações e competências. Paralelamentee em reforço, existia a vontade exercer funções numa área profissional temáticadiferente da que havia norteado, até então o meu percurso profissional (finançase contabilidade pública e gestão de recursos humanos).Cristina PeixotoDGAI

Ingresso nos quadros da Administração Pública, integração num grupo de pessoas,obter novos conhecimentos, criatividade, vencimento mensal, reconhecimento dodesempenho, sensação de ser útil, ser ouvida e ter orgulho no próprio trabalho.Fernanda CaleçoSG

Entrei nestas áreas em 1996 por mero acaso na sequência de colocação noutroorganismo. A procura de novos conhecimentos de realização pessoal e todo oapoio que me foi prestado e conhecimentos que me foram transmitidos,motivaram-me a desenvolver estas áreas.Fernanda MendesDGAI

Carreira aliciante; Realização profissional, contribuindo activamente para asegurança e interesse nacionais, para além de me proporcionar também umavivência diferente no estrangeiro, contactando com realidades, pessoas e métodosde trabalho completamente distintos dos europeus.Guadalupe PiresSEF

Direito sempre foi uma paixão para mim. O meu primeiro curso superior foi deHistória, mas o gosto por Direito levou-me, ao fim de dois anos, novamente àUniversidade, de Direito de Lisboa. Deste curso aliciou-me a área de DireitoAdministrativo. Em Março de 2001 surgiu a oportunidade de trabalhar na DGIE (naaltura GEPI) e de dar corpo ao gosto por Direito Administrativo, a possibilidade decolocar o meu saber e dedicação ao serviço do bem público, que no fundo somostodos nós. Helena NavalhoDGIE

A possibilidade de integrar o topo de uma equipa pluridisciplinar, que se encontraintegrada no MAI, onde se exercem funções transversais a quase todas as áreas deactuação do Ministério, mas também onde é possível exercer todas ascompetências de direcção (gestão de recursos humanos, contratação pública,gestão financeira, e funções jurídicas que abarcam vários ramos do direito). Paraeste desafio foi decisivo ter concluído em 2005 o Curso de Auditores de DefesaNacional, do IDN. Trata-se da sequência natural de quem exerceu durante 9 anosfunções de jurista da Câmara Municipal de Coimbra, e 10 anos como a únicaconsultora jurídica do ex. IPPAR, Coimbra, e mais recentemente, Direcção Regionalde Cultura do Centro, tendo efectuado toda a tramitação jurídico funcional dafusão dos serviços regionais do MC, incluindo Castelo Branco, na sequência doPRACE.Helena MarquesGoverno Civil de Coimbra

Possibilidade de enriquecimento dos conhecimentos na área do direitoadministrativo e do direito disciplinar; conhecimento da actividade policial, naperspectiva organizacional e prática do exercício da função.Luísa Carrajola IGAI

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Iniciei a minha carreira em 1994, altura em que ingressei como cadete no Corpode Bombeiros Municipais de Coruche. No primeiro dia que enverguei a farda, tiveo pensamento “isto é um sonho tornado realidade”, pois existiu a oportunidadede, numa vertente de voluntariado, actuar em prol da sociedade que encaravaesta profissão como essencialmente masculina, tornando-se de imediato umdesafio. Ao ser nomeada para as actuais funções, fruto da experiência dos 14 anoscomo bombeira, senti que este seria o maior desafio que poderia ter. O facto deestar numa posição que me permite ter uma perspectiva totalmente diferente (ado comando, coordenação e controlo) daquela que tinha tido até aqui, é semdúvida uma mais-valia indescritível. Fascina-me acima de tudo, o poder dizer queem cada dia existe um desafio diferente e, cada desafio exige uma dedicaçãodiferente, obrigando a uma constante adaptação para o desempenho de funções.Lurdes FonsecaANPC

A principal motivação que tenho para esta profissão surge no âmbito da minhavocação como Bombeira Voluntária. Sou Bombeira Voluntária desde 2000 e foineste seio que descobri que tinha competência e capacidade para exercer asfunções que exerço actualmente. A opção por esta profissão foi uma circunstânciarara de associar a minha verdadeira vocação com a oportunidade de evoluirprofissionalmente numa área que me dá prazer exercer.Lurdes PiçarreiraANPC- Força Especial de Bombeiros

Antes de ingressar no SEF trabalhei vários anos numa ONG, o que incutiu em mimo gosto pelo contacto com outras culturas e o contacto com cidadãos do Mundo.Maria GoisSEF

Interesse pelo exercício e pelo cumprimento da missão do SERVIÇO PÚBLICO.Gosto pela área da Comunicação e das Relações PúblicasMaria AlmeidaSG

A circunstância do meu ingresso na área eleitoral foi meramente casual, o quenão impediu que ao longo dos anos fosse desenvolvendo um crescente interessee verdadeira paixão pelas matérias abrangidas por esta área, razão pela qualtermino na área eleitoral da DGAI a minha carreira profissional.Maria da Graça ArcherDGAI

Quando concorri ao SEF em 1989 para o 1º curso da Carreira de Investigação eFiscalização desconhecia por completo as funções que iria desempenhar. Contudo,rapidamente me identifiquei com o que era pretendido em termos de exigênciasde uma carreira policial e de segurança nacional. Devo admitir que o fortesentimento de grupo ou corpo que sempre senti existir nos colegas com quemexerci funções desde os primeiros momentos, foi preponderante na aquisição destesentimento de pertença que ainda hoje perdura.Maria de Fátima SilvaSEF

Em primeiro lugar não posso deixar de salientar a segurança que o trabalho naadministração pública dá. Gosto especialmente desta tarefa porquanto a mesmacontém alguma possibilidade de tomada decisões e gestão com autonomia doseu trabalho, pautada pelo elevado sentido de responsabilidade que essaautonomia prevê.Maria de Jesus LucasANSR

Embora possa parecer paradoxal, a minha formação iniciou-se com o curso deformação feminina, nos anos 60’, não sendo nessa altura muito vulgar as raparigasoptarem por um curso técnico da área das engenharias. Foi pelo facto de gostarde fazer cálculos, e de desenhar, que me "atrevi" a ser engenheira civil, o queme permitiu alcançar uma realização profissional.Maria de Lurdes CondeDGIE

As principais motivações que me levaram a optar por esta profissão são emprimeiro lugar o facto de desde 1989 ser bombeira voluntária, e tendo surgidoesta oportunidade, optei por concorrer e fazer deste hobby profissão.Maria CarvalhoANPC- EIP - Bombeiros Voluntários de Sátão

A abrangência das temáticas e áreas que este cargo implica, uma vez que umSecretário do Governo Civil tem competências nas diversas problemáticas que umserviço público abarca, designadamente gestão dos recursos (humanos, materiaise financeiros), bem como a generalidade de assuntos tratados por um organismoperiférico cujo dirigente máximo é representante do Governo, numa áreageográfica que cobre um distrito com 24 concelhos, foi um dos principais motivos,após ter trabalhado em diversos serviços públicos de competência específica emdeterminados sectores, que me levou a optar por este cargo.Maria AmaralGoverno Civil de Viseu

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Desafio de um novo projeto e integrar a equipa motivada para fazer crescer umajovem entidade administrativa que é a ANSR.Maria João MirandaANSR

Ao longo dos últimos quatro anos e meio, integrei a equipa de apoio aos anterioresGovernadores, embora em funções diferentes das que exerço actualmente. Aexperiência foi muito gratificante e, portanto, não hesitei em abraçar de novo oprojecto e aceitar o convite. O Governador Civil é percepcionado como o Provedordo Cidadão. Não raras vezes o cidadão procura-nos em situação de desespero,quando aparentemente, todas as outras portas se antevêem fechadas. Éestimulante sentirmos que temos a possibilidade de diligenciar de forma aencontrar soluções para os problemas e anseios do cidadão. Muitas vezes asrespostas existem, são efectivas, e a simples mediação entre serviços permite abrirportas. A alegoria da ponte entre o cidadão e as estruturas públicas, embora ameu ver redutora, espelha um dos desígnios do Governador Civil que acaba,muitas vezes, por ser gratificante para toda a equipa, pese embora, atendendo àlimitação de competências, nos sintamos, por vezes, impotentes face aosproblemas apresentados. É uma aprendizagem constante. Julgo que quasealucinante. São desafios diários, sem rotinas, ao contrário do que possa parecer.Mónica CostaGoverno Civil de Viseu

A principal motivação que me levou a aceitar este cargo foi sem dúvida o desafioque iria encontrar. Assumi o cargo numa altura em que começaram as grandesalterações legislativas em termos de política de recursos humanos naAdministração Pública, como foi o caso do PRACE. Houve necessidade de asimplementar na ANPC com todas as consequências que daí resultaram.Olga MoraisANPC

Na realidade não foi uma opção. Foi uma oportunidade que surgiu numa fase emque precisava de reorientar a vida profissional. Quando ingressei nos quadros doex-SNPC nem sabia bem o que era a Protecção Civil. Com o passar do tempoaprende-se o que é, começa-se a gostar e transforma-se num desafio diário epermanente.Patrícia GasparANPC

A interdisciplinaridade dos domínios de acção que coexistem no âmbito daProtecção Civil, que vão desde a realização de estudos técnico-científicos àorganização da cadeia de comando e operações logísticas em teatros de operaçõesem cenários de acidentes grave e calamidade.Patricia PiresANPC

É aliciante trabalhar na Investigação criminal, em virtude de se lidar com diversassituações e criminalidade onde temos que dar vários passos até chegar a quempraticou o crime.Paula Rodrigues GNR

Desde sempre o fascínio pela disciplina da postura militar. O espírito de corpo ecamaradagem, Sendo uma profissão na sua essência ainda “masculina”, o grandedesafio de desenvolver uma carreira militar; O gosto pela farda e pelo que elarepresenta; A possibilidade de poder ajudar o próximo;Preciosa MachadoGNR

Progressão na carreira profissional; Auto-realização pessoal; Profissão aliciante ediversificada; Através do nosso trabalho contribuir para uma sociedade melhor.Sónia HenriquesPSP

Principais motivações, em 1988 pareceu-me a melhor opção, era uma profissãodiferente, não havia muitas mulheres no ramo. Em 1991 entrei para o Curso deSegurança Pessoal, onde permaneci 18 anos, foi muito gratificante tantoprofissional como pessoalmente. Agora numa área totalmente diferente continuoempenhada no bom desempenho da missão .Sílvia LimaPSP

As principais motivações que me levam a desempenhar estas funções em regimede voluntariado são a possibilidade de poder prestar todo o apoio possível à causados Bombeiros Portugueses, desenvolvendo uma actividade de socorro e prestaçãode serviços às populações que servimos, factores que considero gratificantes deminha formação enquanto ser humano.Sílvia FélixANPC - Bombeiros de Nisa

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A circunstância de me encontrar a desempenhar estas funções foi por mero acaso,aconteceu de forma inesperada. A principal motivação, não se prende com o factode eu pertencer ao género masculino ou ao género feminino, o segredo está empoder desenvolver a minha actividade profissional, numa área em que me sintoparticularmente motivada e em que as rotinas são caracterizadas pelos constantesdesafios. Outro dos aspectos que considero essencial é o facto de ao longo daminha vida profissional ter tido o privilégio de trabalhar com pessoas com elevadaqualidade técnica e humana, que permitem que o trabalho em equipa se tornemais aliciante e um constante desafio.Susana SilvaANPC

Interesse na gestão documental institucional e sistemas de arquivo; Desafiosimpostos pelas novas tecnologias; Fascínio pela descoberta que os documentosmais antigos proporcionam; Capacidade de ajudar na obtenção de informação econsequente satisfação do cidadão.Sónia GomesGoverno Civil do Porto

Há mais de duas décadas atrás, com a Escola Superior de Polícia no início da suaactividade (O 1º Curso de Formação de Oficiais teve lugar em 1994), constituía umgrande desafio para qualquer jovem (em especial, uma mulher), concorrer efrequentar o Curso. Complementarmente, a formação de base universitáriapossibilitava uma diversidade de matérias e que tornava o Curso muito atraente ediferente dos demais. Também a possibilidade de desempenhar um lequediversificado de funções numa instituição que estava em fase de grande mutação,aliado à estabilidade que a mesma proporcionava pesaram na decisão.Virgínia CruzPSP

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SER MULHER NA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

Multidisciplinaridade; Método de trabalho; SensibilidadeAna CoimbraGoverno Civil do Porto

Maior cordialidade pelo facto de ser mulher.Ana José SoaresPela sensibilidade, voz mais suave.Ana Paula Campos

Como profissional feminina, considero que é uma mais-valia a capacidade degestão de situações de desempenho de multitarefas, tão frequente no dia-a-diados profissionais actuais. Em termos de gestão de recursos humanos, asensibilidade feminina e o bom senso constituem factores determinantes para osucesso de uma equipa.Ana SantosDGIE

Acho que é importante, para todas as mulheres, verificarem que na sociedadeactual a mulher tem cada vez mais a capacidade de realizar as mesmas tarefas queo homem e que a diferença homem/mulher deverá ser apenas fisiológica. Pensoque a única mais valia é demonstrar exactamente este aspecto.Andreia CoelhoANPC- EIP- Bombeiros Voluntários de Constância

Sinto que consigo entender com maior facilidade os problemas e inseguranças docidadão, bem como aconselhá-los melhor, passando-se o mesmo com oselementos policiais, tendo sido útil para detectar e encaminhar situações críticas.Carla Duarte PSP

Trabalhar nesta área sendo mulher, deixa as vítimas mulheres mais à vontade, acriação de empatia entre as duas pode ser mais rápida, tornando assim a recolhade informação da nossa parte, para ajudar as mesmas, mais acertada. Quando asvítimas são crianças ou idosos passa-se exactamente o mesmo, a facilidade comque se cria uma aproximação é mais rápida. Relativamente às vítimas do sexomasculino, o facto de ser mulher, também sempre me ajudou, a facilitar umcontacto com os mesmos, nunca eu tendo denotado nenhum constrangimento daparte dos mesmos.Catarina Maurício GNR

Realização pessoal, não ser necessário abdicar da vida familiar em prol da minhaprofissão.Celeste Silva Governo Civil de Coimbra

O facto de aprender variadíssimas coisas e os termos técnicos, usados pelasdiversas profissões com que tenho que colaborar para satisfazer as solicitações omelhor possível. Quando são solicitadas mudanças, como qualquer mulher quese preza ser um pouco teimosa e até mesmo “chata”, mudo muitas vezes deopinião e de ideia, até conseguir que as coisas fiquem como pretendo, mas aequipa de pessoas que trabalha comigo nas mudanças são pessoas impecáveis eque estão sempre prontas a ajudarem-me e a colaborarem.Cipriana CostaSG

O facto de ser mulher é uma mais-valia! Ser mulher nesta profissão é uma mais-valia acrescida! A sensibilidade, a capacidade de decisão, a determinação, o rigor,a isenção, a capacidade de gerir situações de tensão, a capacidade de trabalharbem várias situações em simultâneo, a gestão de conflitos, o gosto peloplaneamento e, naturalmente que não podemos negar a emotividade… Estascaracterísticas, não sendo exclusivas das mulheres, são, na sua maioria,determinantes na conduta e desempenho profissional das mulheres. Todos os dias,no desempenho profissional, sou confrontada com situações em que estas “mais-valias” são determinantes para a acção.Cristina GatõesSEF

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Considero que a competência, independentemente do género, constitui a mais-valia fundamental para o desempenho de qualquer profissão. No caso concreto deser mulher acrescerá uma sensibilidade reforçada no que respeita à vertente socialdos problemas, uma maior capacidade de comunicação e de empatia no terrenoe na gestão de conflitos.Cristina PeixotoDGAI

Independência no rendimento mensal; Realização profissional; Igualdade deoportunidades; Capacidade de Organização e dinamismo, pelo facto de ser mulhere estar habituada a desenvolverem várias actividades ao mesmo tempo.Fernanda CaleçoSG

Não considero que o facto de ser mulher seja uma mais-valia para a profissão, mastambém nunca me senti discriminada.Fernanda MendesDGAI

Globalmente não existem vantagens ou desvantagens em ser mulher mas nocontexto actual em que me encontro (o africano) é um grande desafio exercerestas funções uma vez que continuam, tradicionalmente, a ser desempenhadaspor homens. No entanto, na recolha de informação, a mulher tem a vantagem deser considerada mais ingénua e mais frágil do que o homem, o que se revela umamais valia.Guadalupe PiresSEF

Regra geral a mulher, talvez dada a dádiva simples e natural de poder gerar e darvida, é por natureza mais sensata, tantas vezes mais consensual, prática,determinada e paciente. Acho que comungo um pouco dessa regra geral que mepermite aceder ao bom senso que muitas vezes me habilita a gerir situaçõesurgentes, complicadas e complexas e, às vezes, até conflituosas, em que emgrande parte delas consigo obter a colaboração e o reconhecimento de colegas.Helena NavalhoDGIE

A capacidade de gerar consensos, de promover o diálogo, mas tomar decisõesfirmes e sem hesitações, sempre que necessário. Assumir, as responsabilidades emquaisquer circunstâncias. A capacidade de bem interpretar, mesmo antecipando,as questões mais importantes. Ser capaz de fazer, bem, várias coisas ao mesmotempo. A equidade e o bom senso.Helena MarquesGoverno Civil de Coimbra

Nenhumas.Luísa CarrajolaIGAI

No mundo que era praticamente só reservado aos homens, o facto de ser mulherveio trazer para o meio uma apreciação global diferente, permitindo uma visãomais sensitiva e emocional. Por outro lado, pelo facto de desempenhar a minhafunção num meio essencialmente masculino, permite encorajar outras mulheres aescolherem a profissão na área dos bombeiros e protecção civil, no sentido emque o socorro à população atinja também o necessário sexo feminino.Lurdes FonsecaANPC

A mais-valia que encontro no desempenho da minha profissão refere-seconcretamente nas tarefas de manutenção que por vezes temos de assegurar,estas acções por vezes têm de ser específicas e perfeitas. Em algumas destastarefas os homens não são muito bons a executá-las e é nestas alturas em queuma mulher tem de intervir dando algumas sugestões e indicações. O respeitoque os meus colegas têm por eu ser mulher leva-os a respeitar e a aceitar asminhas sugestões e no final atingimos sempre o sucesso.Lurdes PiçarreiraANPC- Força Especial de Bombeiros

Existem muitas, desde todas as mais-valias operacionais, até todas as característicasintrínsecas que uma mulher consegue acrescentar num departamento policial.Sensibilidade, sensatez, bom senso.Maria GoisSEF

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Até hoje não encontrei mais-valias. O facto de ser mulher não me trouxe prejuízosnem privilégios no exercício das minhas funções enquanto trabalhadora da AP.Maria AlmeidaSG

O facto de ser mulher não me parece ter sido, por si só, uma mais-valia ao longoda minha vida profissional. Admito no entanto que, tendo ingressado naAdministração Pública numa época em que os seus funcionários erammaioritariamente do sexo masculino, tenha sido para mim um desafio quer noexercício das funções de técnica superior quer na assunção de cargos dirigentes aolongo do tempo. Um outro aspecto que pode ter constituído uma mais-valia, resideno facto de os meus colaboradores terem passado a ser maioritariamentemulheres, o que pode eventualmente ter contribuído para um ambiente detrabalho mais igualitário e consequentemente mais motivador, sendo certo que,pessoalmente, raramente senti qualquer atitude discriminatória por ser mulher.Talvez ao nível da cooperação eleitoral, a circunstância de ser mulher eessencialmente “mais velha” terá sido um factor gerador de confiança, maiorcredibilidade e respeito, tendo mesmo atingido o estatuto de “Mulher Grande” e“Mãe”.Maria da Graça ArcherDGAI

Creio que a principal “mais valia” que decorre é o contribuir com umaperspectiva/visão, por vezes diferente, quer na realização de tarefas quer naconcretização de objectivos inclusos nas competências na área onde exerçofunções. Contudo, chamar-lhe mais-valia é talvez um pouco abusivo. Ao longo davida tenho aprendido que as mais-valias que adquirimos têm sobretudo a ver comvivências passadas e não com características intrínsecas.Maria de Fátima SilvaSEF

O desempenho desta tarefa comporta a necessidade de muitas vezes ter de fazermuita coisa em simultâneo, o que considera ser mais fácil para as mulheres, umavez que estão habituadas à organização, gestão e conciliação da sua vida familiarcom a sua vida profissional.Maria de Jesus LucasANSR

Considero que o bom senso e a capacidade para encontrar soluções de consenso,são características, mais acentuadas pelo facto de ser mulher, e que têm sidorelevantes no desenvolvimento da minha profissão, quer nos aspectos técnicoscomo nos aspectos de relações interpessoais a que dou muita importância. Maria de Lurdes CondeDGIE

Sinto que o facto de ser mulher e chefe de quatro homens faz com que exista nomeu grupo um maior respeito pela minha pessoa, um maior cuidado no que dizrespeito à forma de agir e mesmo na linguagem usada. Maria CarvalhoANPC- EIP - Bombeiros Voluntários de Sátão

Considero que há três mais-valias importantes: Abordagem de algumasproblemáticas sociais com uma sensibilidade menos racional, como violência,igualdade de géneros, conflito de gerações, minorias, por exemplo. Apetênciapara áreas específicas, tal como protocolos, recepções, actos de representação.Capacidade de trabalho organizado, priorizado e em quantidade. Maria AmaralGoverno Civil de Viseu

O facto de ser mulher na minha opinião não constitui uma mais-valia, mas sim ascompetências, motivação e capacidade de abarcar uma multiplicidade de tarefas,sem descurar a qualidade e a eficácia na execução das mesmas.Maria João MirandaANSR

Não sou uma adepta e muito menos fundamentalista da “guerra dos sexos”. Julgoque o homem e a mulher se complementam. A todos os níveis, entenda-se. Equanto às diferenças, são de salutar. Contudo, atendendo à minha experiênciaprofissional e familiar, comprovada ao que parece por estudos científicos,considero que a mulher terá uma maior capacidade de conciliação de tarefas, umamaior apetência para a gestão de problemas e uma visível capacidade parapriorizar assuntos, o que facilita muito o trabalho de uma equipa. Somos boasouvintes. Não desistimos facilmente. A firmeza e a determinação, distintas dateimosia, integram fortemente a composição do DNA feminino. Somos, emsíntese, estóicas corredoras de fundo. Mónica CostaGoverno Civil de Viseu

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Talvez o facto de ser mulher aliada a alguma sensibilidade tenha contribuído parauma maior abertura no contacto com os (as) trabalhadores (as). O diálogo é maisfácil e a resolução de alguns problemas é notória.Olga MoraisANPC

Não consigo perspectivar esta profissão do ponto de vista do género. Julgo que asmais-valias para o desempenho destas funções prendem-se sobretudo com oempenho, a dedicação, o profissionalismo e até talvez com a vocação.Definitivamente não é uma questão de género.Patrícia GasparANPC

Boa capacidade de relacionamento interpessoal, mas creio que as mais-valiasassociadas ao desempenho das diversas actividades profissionais assentam acimade tudo nas capacidades individuais, e não nas capacidades associadas ao génerofeminino ou masculino.Patricia PiresANPC

Somos tratados de igual forma, não existem mais-valias pelo facto de ser mulher.Paula Rodrigues GNR

A profissão em si e para um bom desempenho em todas as suas vertentes exigeconhecimentos técnicos que são comuns a todos os militares, independentementedo factor género. Contudo, e como tudo o que se faz na vida, o nosso cunhopessoal faz a diferença. Nesta profissão o factor “mulher”imprime maissensibilidade a situações e circunstâncias que por si só são complicadas e duras, oque na generalidade se traduz num apoio eficaz. Preciosa MachadoGNR

Uma maior sensibilidade e facilidade para abordar e tratar algumasquestões/ocorrências; - Maior compreensão dos problemas e dificuldades doefectivo que permite uma melhor gestão do pessoal e resolução deste tipo desituações.Sónia HenriquesPSP

Não posso dizer que encontro mais-valias , só pelo facto de ser mulher, somostratadas de igual forma.Sílvia LimaPSP

Embora a prestação e o desempenho da actividade a nível técnico operacionaldevam ser indistintos pelo sexo que os desempenham, a abordagem que procurofazer enquanto mulher das pessoas e situações, tenderá a ser feita de uma formamenos agressiva procurando trata-las de forma o mais humana possível, factorque considero característicos das mulheres.Sílvia FélixANPC - Bombeiros de Nisa

Penso que as mulheres conseguem melhor rentabilizar o trabalho em equipa, umavez que conseguem ouvir, avaliar e adaptar as orientações estratégicas, à evoluçãodos projectos de forma objectiva. Por último penso que as mulheres, de umamaneira geral, conseguem de forma bastante ágil desenvolver diversas tarefas emsimultâneo, o que no actual mercado de trabalho, constitui sem dúvida, uma mais-valia.Susana SilvaANPCSensibilidade na análise e resolução de diversas situações.Sónia GomesGoverno Civil do Porto

Desempenho diariamente as missões que me são confiadas tendo em conta asespecificações inerentes às mesmas e não pensando que se poderão tratar demissões mais ou menos “femininas”.Virgínia CruzPSP

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MOMENTOS PARA RECORDAR

Reconhecimento a nível nacional pelo MAI (através da distribuição pelas forças desegurança e demais Governos Civis), da interpretação jurídica vertida num pareceremitido no exercício das minhas funções no Governo Civil do PortoAna CoimbraGoverno Civil do Porto

Comecei a minha carreira de telefonista num hospital, dando informações doestado dos doentes pelo telefone aos familiares. Foi muito gratificante para mimajudar aquelas pessoas muito exaustas, dando-lhes algum conforto de palavras,carinho, tentando minimizar o seu sofrimento através das boas notícias.Ana Paula CamposDGAI

A convivência com a população, o conhecimento de novas culturas.Ana VazGNR

Em determinado ano, ao ver entregue na AR o Orçamento de Estado tiveconsciência da valia do desempenho da missão que me tinha sido confiada. Tinhasido efectivamente difícil a preparação do contributo do serviço que entãointegrava, para a realização do qual tinha trabalhado a equipa que entãocoordenava. Trabalhava-se num contexto de grande instabilidade, em que todoslevaram ao limite o seu esforço para a prossecução da atribuição que nos unia.Ana SantosDGIE

Na minha perspectiva todos os momentos são inspiradores e gratificantes, salientoprincipalmente a coragem, que muitas vítimas e doentes têm, que são umaverdadeira fonte de inspiração para todos nós e nos ajudam a apoiar e a socorrerainda com mais alento e determinação.Andreia CoelhoANPC- EIP- Bombeiros Voluntários de Constância

Passou-se numa passagem de ano quando não paravam de “cair” chamadas porexcesso de ruído que provinha de um Bairro, considerado como Zona UrbanaSensível, sendo que os moradores faziam a festa na rua com a música em volumeconsideravelmente alto, perturbando os moradores vizinhos, externos ao Bairro.Foram feitas algumas tentativas pelos elementos do Carro Patrulha para fazeremcessar o ruído (durante 1 dia e 1 noite), dando ordens para que os mesmosdesligassem o aparelho, o que só acontecia no momento, enquanto os elementosali permaneciam. Já no segundo dia de chamadas consecutivas, desloquei-me aolocal, e deparando-me com a situação, expliquei aos moradores que compreendiaque eles gostassem de ouvir música, e festejar daquela forma, contudo os restantesvizinhos não eram obrigados a partilhar da mesma opinião, solicitando-lhes quebaixassem o volume, o que veio a acontecer, sem retrocesso, e não voltaram aexistir mais chamadas. A situação podia ter terminado com uma desordem, devidoà desobediência às ordens, especialmente porque já era um local de bastanteconflito entre moradores e PSP.Carla Duarte PSP

Em certa altura foi recebido uma denúncia anónima, onde era relatado que umasenhora de nacionalidade brasileira, estaria retida em casa do companheiro, cidadãoportuguês, de onde ele não permitia que ela saísse, fornecendo apenas o n.º detelefone fixo. Encetadas diversas diligências, no sentido de apurar a morada referenteàquele n.º de telefone, e com apoio e orientações do meu Comandante e Chefe daSIC, à tardinha desloquei-me até à referida residência, acompanhada de um outromilitar do núcleo, verificando que a referida senhora estava lá, com as malas feitas,prontas para sair de casa, tendo a mesma solicitado ajuda para tal. De volta às nossasinstalações, trouxemos a senhora e as malas dela, onde tinha um bilhete de aviãoescondido numa perna de um par de calças. Para além do Auto de Noticia dasituação, foi providenciado uma casa para a mesma pernoitar, conseguiu-se amudança da data do bilhete de avião para o dia seguinte, colocando a hipótese dosmilitares irem com a mesma para o aeroporto e lá ficarem até ela embarcar. Tudofuncionou, todas as entidades funcionaram no apoio a esta vítima, fazendo-me sentirextremamente orgulhosa de integrar uma equipa NMUME, actualmente NIAVE.Catarina Maurício GNR

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Dar formação sobre o novo Regime de recenseamento eleitoral, a Lei n.º 47/2008de 27 de Agosto, a todas as Autarquias do Distrito de Coimbra. Foi um desafiomuito gratificante, pois, apesar do limite de tempo e de não se inserir nas minhasfunções, demonstrou que tinha que estar preparada para dar resposta a qualquertipo de solicitações.Celeste Silva Governo Civil de Coimbra

Um dos momentos mais inspirador, foi quando houve a necessidade da primeiramudança dos Gabinetes do MAI, para o Edifício das Finanças, situado na AlaOriental, houve a necessidade de se fazer várias obras de construção civil e outras,nas instalações que estavam degradadas e que era necessário ficaremminimamente confortáveis para receber os Gabinetes que se iriam lá instalar.Desde pinturas de tetos, paredes e portas, reparação e afagamento de chão,montagem de estores, instalação eléctrica, instalação de rede informática,instalação para TV e telefones, canalização, ar condicionado, passadeira daescadaria, reparação de elevador, montagem de código de acesso na porta comacesso ao elevador do M. F., mudanças de mobiliário de um lado para o outro,aquisição e montagem de novo mobiliário, limpeza de todas as instalações,etc…Gratificante foi terem-me solicitado e confiado em mim, para acompanhar esupervisionar todas as tarefas necessárias, mesmo tendo que abdicar de estar coma família alguns Sábados, empenhei-me e dediquei-me sempre o melhor que pudee que sabia. Foi também, o reconhecimento e o carinho de todos os meussuperiores e de todos os intervenientes que fizeram parte desta equipa, para queno final o resultado obtido por todos, fosse o melhor possível.Cipriana CostaSG

Todos aqueles em que generosamente a competência é reconhecida pelos meussuperiores hierárquicos e por todos aqueles com quem tenho tido o privilégio detrabalhar. Todos aqueles em que sou convidada e desafiada pelos superioreshierárquicos para integrar equipas com o objectivo de desenvolver projectos quepermitam ao SEF apresentar soluções inovadoras no âmbito das missões que nosestão definidas. Todos aqueles em que possa ter contribuído para oreconhecimento do SEF como serviço de excelência. Todos aqueles em que a minhafamília generosamente manifesta o profundo orgulho e respeito que tem pelomeu desempenho profissional.Cristina GatõesSEF

Não posso, nem quero, dar relevância a um único momento já que, ao longo daminha carreira, tive a felicidade e o privilégio de poder acompanhar uma série deprojectos que reforçaram a positividade que tento associar quer à minha vidaprofissional, quer à pessoal. Saliento apenas que os relacionamentos amigáveisentre os colegas de trabalho são, provavelmente, os impulsionadores de todos osinstantes em que me sinto deveras satisfeita pelo desempenho das minhasfunções.Cristina PeixotoDGAI

Após ter tido um primogénito, nado-morto, o Serviço ajudou-me a ultrapassarmelhor a situação, fiquei bastante mal e tinha que me apresentar ao serviço, aofinal de 1 mês. O meu superior hierárquico, conversou comigo e deu-me o temponecessário para me recompor, não aceitando o atestado médico e justificando aminha ausência.Fernanda CaleçoSG

Reconhecimento do meu desempenho por parte do superior hierárquico.Fernanda MendesDGAI

“Salvamento” da excisão de duas crianças da etnia fula na Guiné-Bissau.Guadalupe PiresSEF

Vi um momento especialmente inspirador e gratificante para mim numprocedimento de concurso público para aquisição de coldres, em que participei naelaboração das peças do concurso, como membro do júri do mesmo, naelaboração do respectivo contrato. E este procedimento foi objecto de uma acçãocontenciosa com a instauração de uma providência cautelar, para as quais contribuicom o saber e experiência acumulados neste procedimento. Foi inspirador egratificante, porque vi premiado o meu esforço, dedicação e empenho e que dealgum modo foram reconhecidos imparcialmente pela justiça dita séria. Outromomento a referir é que num procedimento recém publicitado, aquisição decoletes de protecção balística para as forças de segurança, contemplou-se adiferença na igualdade: foram incluídas placas anti-trauma para elementosfemininos pela primeira.Helena NavalhoDGIE

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Após ter implementado um sistema de reuniões bimensais com todostrabalhadores, para lhes dar a conhecer o modo como a gestão está a serefectuada, e obter os seus contributos, nas mais diversas áreas (QUAR, SIADAP,metodologias de tratamento processual, atendimento, alteração de horário detrabalho, etc.) obter, de todos, o maior reconhecimento, que teve várias formas dese manifestar, desde um trabalhador que referiu ter voltado a sentir que eraimportante para a organização, até à confecção e oferta de arroz doce, porsaberem ser um dos doces que os meus filhos mais gostam.Helena MarquesGoverno Civil de Coimbra

Elogio/reconhecimento, por parte dos mandatários dos arguidos, no âmbito dedois processos de natureza disciplinar, sobre a seriedade e ponderaçãoevidenciadas na instrução dos processos. As críticas e censuras são, porém,recorrentes, daí que se tenha registado, com agrado, o reconhecimentomanifestado.Luísa CarrajolaIGAI

Uma das tarefas que me está atribuída é no âmbito da sensibilização emestabelecimentos de ensino e população em geral. Uma das acções realizadas,subordinada ao tema “Risco Sísmico – Medidas de Autoprotecção” foi num Centrode Recuperação Infantil, cujo público-alvo tem limitações psíquicas e motoras. Estaacção foi particularmente gratificante pelo facto de como estas crianças viram um“mulher fardada” e do entusiasmo com que assistiram, da forma como colocaramas dúvidas, e também do que é que eu fazia no dia-a-dia. No final da acçãoencheram-me de beijos e abraços, momento que jamais esquecerei.Lurdes FonsecaANPC

Ao longo da minha função como Bombeira da Força Especial de Bombeiros tenhotido vários momentos inspiradores e gratificantes associados à nossa intervençãono combate a incêndios Florestais. De uma forma geral todos estes momentosestão associados a situações em que existem habitações ameaçadas pelo incêndio.Em todas as situações deste género em que estive envolvida temos tido sempresucesso, é nesta altura que me sinto extremamente realizada e grata por ter umtrabalho que me dá a oportunidade directa de fazer algo por alguém.Lurdes PiçarreiraANPC- Força Especial de Bombeiros

Foram muitos os momentos gratificantes, pelo que estaria a ser injusta ao destacarapenas um. Mas todos passam por uma mistura de sensação de dever públicocumprido, com a sensação de ter feito a diferença na melhoria da vida de umcidadão estrangeiro, que porventura tenha sido vítima de um crime. A sensaçãode Justiça e de que o País que o acolhe se preocupa com a sua segurança étambém para o cidadão estrangeiro uma vertente muito importante na suaintegração em Portugal.Maria GoisSEF

A colaboração prestada ao nível da pesquisa e elaboração de informação desuporte em dois momentos de grande relevância para a AP e para os cidadãos: aExpo 98 e a introdução da moeda única em Portugal na viragem do século e domilénio.Maria AlmeidaSG

O momento mais motivador e gratificante da minha actividade profissional naadministração eleitoral foi a reforma do regime jurídico do recenseamento eleitoralintroduzida em 2008. Na verdade, tratou-se de um projecto que veio ao encontrodo que preconizava para o recenseamento eleitoral em Portugal, desde omomento em que tive consciência das vulnerabilidades do regime anterior, motivopelo qual, em 1996, tive a oportunidade de propor um projecto idêntico, noâmbito da cooperação eleitoral, para um PALOP.Maria da Graça ArcherDGAI

Não recordo um momento mais inspirador ou gratificante em particular. Recordosim, uma aprendizagem contínua e gratificante ao longo de perto de 20 anos decarreira que me têm permitido tomar decisões de consciência tranquila e mantera inalterável a auto motivação.Maria de Fátima SilvaSEF

Começou a sua vida profissional como ajudante de cozinha e tem tido umaenorme força de vontade e feito um grande esforço que lhe permitiu progredir nasua carreira, até às funções que actualmente desempenha.Maria de Jesus LucasANSR

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Estou há relativamente pouco tempo em funções na DGIE, não encontrandonenhum momento que em especial considere de relevar como inspirador, masconsidero que é sempre gratificante quando, em resultado do empenho que secoloca na execução de todas as tarefas do nosso dia-a-dia, se concretiza a entregade uma instalação para uma força de segurança.Maria de Lurdes CondeDGIE

Na profissão de bombeiro existe uma constante de momentos inspiradores egratificantes, por isso é difícil escolher um. Posso referir algumas situaçõesnomeadamente uma situação especial que foi o parto de uma menina que ocorreuna ambulância a caminho do hospital o qual assisti e até fui posteriormenteconvidada a apadrinhar.Maria CarvalhoANPC- EIP - Bombeiros Voluntários de Sátão

Não existe um em especial. São sempre igualmente inspiradores e gratificantespara mim os momentos, e tenho tido muitos, em que o superior hierárquico, oGovernador Civil neste caso, nos transmite o reconhecimento, verbal e atempadodo apreço pela nossa colaboração em momentos de grande stress ou quantidadede trabalho, bem como aqueles em que solicitam opiniões ou dados deexperiências já vividas. Isto é, no fundo, os momentos em que a nossa entrega aoserviço foi objecto da atenção e da avaliação dos nossos directos dirigentes.Maria AmaralGoverno Civil de Viseu

Não obstante a escassez de recursos humanos e o elevado número de tarefas éinspirador e gratificante ultrapassar os obstáculos e superar as metas a que nospropomos atingir.Maria João MirandaANSR

Foram muitos. Os mais inspiradores foram momentos simples, envolvendo pessoasespeciais. Enquadrados nas Comemorações do Dia Internacional da Pessoa comDeficiência, e tendo o Natal de 2009 como pano de fundo, foram momentossolidários e fraternos, envolvendo, crianças portadoras de deficiência e criançasdesfavorecidas. Um simples gesto nosso, parece capaz de alterar a dura realidadedestas crianças e em troca desse gesto, mais simbólico que efectivo, recebemos ocontagiante sorriso de uma criança. Este contacto faz-nos descer à realidade dacondição humana da qual muitas vezes, pelos afazeres do dia-a-dia, nosdistanciamos. O Natal de 2009 foi particularmente recheado desses momentos.Quanto aos gratificantes, prendem-se com o acompanhamento de empresas emsituações complicadas, sempre que desse acompanhamento resulta uma solução.Atendendo ao ciclo económico que atravessamos e aos problemas sociais que secolocam sempre que uma empresa ameaça fechar portas e colocar no desempregotrabalhadores, é sempre gratificante sentirmos que contribuímos para evitar esseproblema.Mónica CostaGoverno Civil de Viseu

Nesta área não consigo precisar nenhum momento em que o possa classificarcomo inspirador ou gratificante. No entanto, considero que sempre que solicitama minha ajuda, enquanto responsável pelo departamento de recursos humanos, eeu consigo ajudar nem que seja só com palavras para mim já é gratificante ecompensador.Olga MoraisANPC

Todos os dias na ANPC acabam por ser gratificantes e, em certa medida, atéinspiradores! Não há dois dias iguais e em cada um deles acabamos por participarem processos que mexem directamente com a vida das pessoas, do país e até doMundo e é a sensação de, todos os dias, podermos contribuir para a segurança e,consequentemente, para o bem-estar de Todos que transforma esta profissão numverdadeiro privilégio!Patrícia GasparANPC

A deslocação a teatros de operações no estrangeiro, onde tive oportunidade decomparar in loco a organização dos diferentes países em caso de emergência everificar que as actividades desenvolvidas em Portugal se aproximam e por vezessuperam as boas práticas internacionais Patricia PiresANPC

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São vários os momentos inspiradores e gratificantes que temos no âmbito daInvestigação Criminal, como por exemplo quando passamos meses a trabalharnum processo, onde acabamos por passar para segundo plano a vida familiar,vimos o nosso trabalho valorizado e com resultados positivos.Paula Rodrigues GNR

Recebemos na Base o pedido de apoio para auxiliarmos na busca de um homemdesaparecido. Chegamos ao local e já se encontravam forças a trabalhar. Já haviasido percorrida toda a área que as testemunhas apontaram como sendo o últimolocal onde o “desaparecido “havia sido visto. Resolvi, e muito provavelmente poruma questão de sensibilidade, procurar em locais menos óbvios, como tanques,poços. Juntamente com a minha equipa (constituída por 5 homens) iniciámos aprocura nesses locais, e foi o palpite certo, pois encontrámos infelizmente já semvida, o senhor desaparecido. Um final triste, não fosse perceber a” tranquilidadede espírito” que foi para os familiares o facto de puderem ter o seu ente queridode novo consigo, e poder dar-lhe condignamente o último adeus. Foi sem dúvidaum momento gratificante.Preciosa MachadoGNR

Para além do sentimento de dever cumprido e de que estamos a fazer o nossotrabalho, um momento inspirador e motivador foi a gratificação e oreconhecimento de familiares relativamente ao trabalho desenvolvido, empenhoe dedicação no acompanhamento e nas diligências efectuadas no âmbito de umaviolência doméstica relativa a um menor.Sónia HenriquesPSP

Tenho muitos e bons momentos que foram muito gratificantes ao longo da minhacarreira mas os que mais me marcaram foram sem qualquer margem de dúvidaa visita a Portugal de Sua Santidade João Paulo II em 1991 e os 18 meses quepassei numa missão de Paz da ONU no Kosovo entre o ano de 2002/2004 , vivimomentos muito intensos que dificilmente irei esquecer.Sílvia LimaPSP

É particularmente gratificante quando acabamos uma missão receber o Obrigadode quem socorremos, especialmente se esse obrigado vier da boca de uma criança.Sílvia FélixANPC - Bombeiros de Nisa

Não consigo eleger um momento em particular, mas sinto satisfação quando otrabalho das equipas, onde eu me encontro inserida, contribui para a melhoria doSistema de Protecção Civil e para a implementação no terreno, da dita Cultura deSegurança.Susana SilvaANPC

Visita da Directora de Serviços de Documentação e Relações Públicas do MAI, Dra.Angélica Jorge e Chefe da Divisão de Documentação, Dra. Madalena Bobone, àsinstalações do Arquivo do Governo Civil do Porto, após o esforço de mudança deinstalações da documentação e reconhecimento pelo bom trabalho e apoioprestado no âmbito dos projectos da Secretaria-Geral do MAI de elaboração doplano de classificação e portaria de gestão de documentos. Esta visita deu força ealento ao desempenho das minhas funções.Sónia GomesGoverno Civil do Porto

Todos os momentos em que se fica com o espírito de “missão cumprida” têm algode inspirador e gratificante. São igualmente gratificantes os múltiplosreconhecimentos, a nível interno e externo, do trabalho realizado e da importânciada instituição PSP na sociedade actual.Virgínia CruzPSP

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O FUTURO… A TODOS/AS NÓS PERTENCE

Possibilidade de Teletrabalho para cargos dirigentes: por vezes as solicitaçõespermanentes no local de trabalho obrigam-nos a estar horas no serviço, queacabam por não ser tão produtivas como desejaríamos. A possibilidade de gestãodo trabalho à distância numa lógica de resultados e não de horas no local dotrabalho podia permitir uma melhor conciliação da vida familiar com a profissional.Ana CoimbraGoverno Civil do Porto

Um horário compatível. Sempre que houver necessidade contactar através dotelefone.Ana Paula CamposDGAITem que se gostar da função que se irá desempenhar, porque quando se gosta doque se faz todos os obstáculos se conseguem ultrapassar.Ana VazGNR

Actualmente já há práticas implementadas cuja generalização pode serequacionada num contexto de promoção de conciliação da vida familiar eprofissional. Apenas como apontamento, referiria a possibilidade de exercerteletrabalho, a flexibilização da ausência de uma plataforma horária semanal atravésde compensação horária e a marcação de reuniões para além das 16.30 h.Ana SantosDGIE

Acredito que qualquer um pode apoiar e ajudar nas mais diversas perspectivas edas mais diversas formas, o apoio e a ajuda não são qualidades e faculdadesapenas do sexo masculino, todos possuímos essa capacidade, até porque nestaprofissão a missão é a mesma apoiar e ajudar. Qualquer pessoa pode ajudarindependentemente do sexo.Andreia CoelhoANPC- EIP- Bombeiros Voluntários de Constância

Desde que a mulher saiba o que quer, não existe nada que a impeça de prosseguir,nesta e em qualquer função/profissão.Carla Duarte PSP

O facto de ser mulher nunca poderá ser levado como factor desprestigiante, pelocontrário, é necessária a presença de mulheres na G.N.R. no geral, bem comonestas equipas que diariamente lidam com a problemática da violência domésticae maus-tratos, necessitando assim de militares despertos para este tema, comsensibilidade e receptividade, para acolher/receber, informar e encaminhar asvítimas. Aquilo que podemos fazer pelos outros, e que está dentro do nossoalcance, pode mudar vidas, pelo que torna gratificante trabalhar no NIAVE.Catarina Maurício GNR

Promover Seminários e encontros familiares que possibilitem a participação detodos os elementos do agregado familiar.Celeste Silva Governo Civil de Coimbra

Definir objectivos familiares e profissionais; haver compreensão de ambas aspartes; dividir tarefas tanto em família como na profissão; saber respeitar uns aosoutros, bem como o espaço de cada um.Cipriana CostaSG

É-me difícil fazer sugestões pois nunca senti qualquer tipo de dificuldade deintegração ou dificuldade de adesão…Contudo sempre poderei salientar aquiloque os meus superiores fizeram e que sempre considerei “Boas Práticas”:flexibilidade - permitindo dar assistência à família sempre que tal é o maisimportante no momento -, reconhecimento da competência – não há melhor emaior estímulo -, responsabilidade – percepção de que importamos e podemosfazer a diferença -, espaço – permite criatividade -, proximidade – estar atento atudo e todos e ser sensível às suas necessidades, anseios, angústias e aspirações.Cristina GatõesSEF

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A necessidade de encontrar um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal faz-meacentuar a utilidade e importância da adopção do teletrabalho, seja por recurso auma simples caixa de e-mail ou por via do acesso remoto ao computador doserviço. Esta modalidade de trabalho permite a presença assídua da mãe e do paiem casa, favorecendo, por isso, o acompanhamento da criança. A criação deserviços direccionados às crianças e idosos dependentes das mulherestrabalhadoras e a flexibilidade dos horários de trabalho são outras medidas a tomarpara a conciliação entre responsabilidades familiares e responsabilidadesprofissionais.Cristina PeixotoDGAI

Criação de creches no Serviço para filhos de colaboradores; Ao encargo doscolaboradores estão também familiares idosos, seria necessário criar condições debenefícios no regime de trabalho que facilitem apoio aos familiares idosos.Fornecer seguro de saúde aos próprios colaboradores e extensível a cônjuge,descendentes e ascendentes idosos.Fernanda CaleçoSG

Maior apoio na profissão da consolidação da vida de trabalho com a vida familiar.Fernanda Mendes DGAI

No Serviço a que pertenço, não há qualquer discriminação entre homens emulheres no exercício de funções. A adesão ou não das mulheres a este tipo defunções prende-se com factores culturais diversos como por exemplo o casamentoe a maternidade que são considerados incompatíveis para uma mulher que exerçafunções de polícia, especialmente quando deslocada no estrangeiro.Guadalupe PiresSEF

Algumas das minhas sugestões passam por exemplo, para profissões onde issoseja possível, em premiar o rendimento apresentado pelo profissional, osresultados, e não tanto a obrigatoriedade de cumprir impreterivelmente X horasno serviço, além de que isso não significa invariavelmente produtividade. Talatitude possibilitaria um agilizar e concertar das obrigações familiares,nomeadamente as que concernem a filhos menores para não falar em criançaspequenas.Helena NavalhoDGIE

A possibilidade de à noite, e aos fins-de-semana, conseguir, por via doteletrabalho, estar em contacto, sempre que necessário com outros trabalhadorese membros do Gabinete, e o acesso ao e-mail em permanência, podendo darcontinuidade à gestão dos serviços, apoiar os filhos com os trabalhos de casa, aconversa em família. Ter estacionamento perto do local de trabalho que permita,ir buscar os filhos e leva-los a actividades, ou para casa, e voltar ao local de trabalhosem perdas de tempo. Poder ter condições físicas no local de trabalho para ter osfilhos mais pequenos, durante alguns períodos do dia, especialmente ao fim dodia. Ter horário flexível.Helena MarquesGoverno Civil de Coimbra

O cumprimento de horários, ou permanência no local de trabalho, nem sempre ésinónimo de produtividade, para determinadas pessoas. Seria de ponderar apossibilidade de flexibilização do tempo de permanência no local de trabalho,adequando-o ao tipo de funções e à pessoa que as exerce.Luísa CarrajolaIGAI

Deve ser dada maior visibilidade em termos de imagem pública e órgãos decomunicação social à imagem da mulher no desempenho de determinas funções.Lurdes FonsecaANPC

Não alteraria absolutamente nada, qualquer mulher com vocação e determinaçãosuficiente poderá perfeitamente exercer este tipo de profissão.Lurdes PiçarreiraANPC- Força Especial de Bombeiros

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Eu julgo que as mulheres no SEF, estão plenamente integradas. Os níveis de adesãoaos concursos têm sido muito bons e têm passado aos quadros elementosfemininos muito competentes e que têm contribuído para os sucessos do SEF.Aliás, numa linha de continuidade com a mais-valia que têm sido todos os quadrosdirigentes e quadros dirigentes intermédios do sexo feminino actualmente emfunções.Maria GoisSEF

1 - Maior flexibilidade na regulamentação dos horários de trabalho dasorganizações; 2 – As organizações da AP adoptarem algumas das boas práticas degrandes empresas e de algumas escolas, como a criação de valências para apoioda vida familiar dentro da própria organização (ex. creches) 3 – Fomento doteletrabalho.Maria AlmeidaSG

Os níveis de exigência da vida profissional que hoje impendem também sobre asmulheres nem sempre são facilmente conciliáveis com a vida familiar. Numa áreacomo a eleitoral, em que a calendarização dos actos eleitorais por si só condicionanão apenas a vida familiar mas também o direito ao descanso, exemplo disso sãoas restrições na escolha dos períodos de férias, parece-me de elementar justiça aadopção de horários flexíveis ou desfasados, conquanto naturalmente estejamasseguradas as obrigações com o trabalho.Maria da Graça ArcherDGAI

Sendo que a gestão da minha carreira no SEF teve sempre em conta o facto de sermãe e sempre me senti plenamente integrada nos vários sítios por onde tenhopassado e funções que tenho exercido, tenham elas sido mais administrativas oumais operacionais como é de momento a situação, não tenho sugestões nesteâmbito a apresentar.Maria de Fátima SilvaSEF

Haver uma maior flexibilidade de horários por forma a melhor conciliar a vidafamiliar com a vida profissional.Maria de Jesus LucasANSR

Considero que a conciliação da vida familiar com a profissional tem muito a vercom a fase da vida, sendo que quando está em causa a o acompanhamento defilhos menores se torna mais difícil. Penso que a legislação já prevê algumas regras,em termos de horário de trabalho, para salvaguardar essa conciliação, contudotal pratica não é muito comum e nem em todos os serviços é bem aceite. Maria de Lurdes CondeDGIE

Na actualidade existe um número crescente de mulheres bombeiras, no entantoainda contínua a ser uma profissão na maioria das vezes desempenhada porhomens. Acho que não serão precisas medidas específicas pois com asmodificações que têm ocorrido na sociedade este facto pode-se reverter e nofuturo poderão existir mais mulheres bombeiras. Essencialmente será apenaspreciso uma maior abertura das corporações de bombeiros para a sociedade e ummaior esclarecimento das populações sobre as funções desempenhadas pelosbombeiros.Maria CarvalhoANPC- EIP - Bombeiros Voluntários de Sátão

Considero que a flexibilidade de horário e o trabalho em casa são as formas maisimportantes de conciliar a vida familiar e profissional. As situações que maispreocupam, quanto a mim, uma mulher, não é ter muito trabalho, mas sim aimpossibilidade de estar em dois locais simultaneamente no trabalho e em casa.Poder gerir uma parte do tempo do seu trabalho no exercício da actividadeprofissional constitui um passo relevante para a conciliação das tarefas sem elevadosacrifício.Maria AmaralGoverno Civil de Viseu

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Promover um serviço de apoio social aos filhos dos trabalhadores em exercício defunções públicas, bem como incrementar uma maior flexibilidade no horário detrabalho.Maria João MirandaANSR

Julgo que a flexibilidade do horário de trabalho é um factor decisivo, a par,naturalmente, da entreajuda e da divisão de tarefas familiares, que creio já terconquistado simpatizantes no género masculino.Mónica CostaGoverno Civil de Viseu

É difícil indicar sugestões para esta conciliação nos dias de hoje. As solicitações eas exigências são inúmeras e a mulher tem ainda a necessidade de marcar a suaposição num mundo onde o elemento masculino predomina. No meu casoconcreto a conciliação dependeu de alguma organização pessoal e de um bomsuporte familiar.Olga MoraisANPC

O mais difícil de mudar nas Sociedades é a mentalidade colectiva. A integração dasmulheres em áreas profissionais que até há pouco tempo eram exclusivas doshomens depende, em grande parte, das próprias mulheres, no trabalho esobretudo em casa, pois as condições jurídicas, na maioria dos casos, estão járeunidas. Contudo, importa não perder de perspectiva que de facto nem todas asmulheres e nem todos os homens têm vocação para a área operacional! Patrícia GasparANPC

O Estado enquanto empregador deverá promover a igualdade de género de modoa conciliar a vida familiar e profissional, de modo a que os colaboradores,independentemente de género feminino ou masculino, não sintam que sãodiscriminados de forma positiva ou negativa.Patricia PiresANPC

Torna-se complicado o trabalho na Investigação Criminal para quem tem uma vidafamiliar com filhos menores, devido mão facto de não termos horários e devido aoaglomerado de horas que são efectuadas neste tipo de serviço. Paula Rodrigues GNR

Penso que muito tem evoluído o meio militar na integração das mulheres.Contudo, há ainda a fazer como o que passo a sugerir: Permitir a integração emtodas as especialidades e áreas às militares; Criar infra-estruturas básicas para osexo feminino, pois ainda existem locais onde não se colocam mulheres por faltade “casernas femininas”; Não estereotipar o serviço em função do género, pois talcomo o s homens, as mulheres têm um leque variado de “aptidões.” Efundamentalmente as próprias mulheres, que devem mostrar sempre por quemotivo merecem desempenhar determinada função, baseando-se noprofissionalismo, no empenho e na dedicação, porque num meio que ainda é“masculino”, às militares, tal como à mulher de César”não basta sê-lo há queparecê-lo.!”Preciosa MachadoGNR

Enquanto mulher sinto perfeitamente enquadrada, o mais importante para alémdo género é ser bom profissional, com vontade de apreender e trabalhar. Parapromover a adesão das mulheres a este tipo de funções, basta dizer que é umaprofissão bastante aliciante, diversificada, podendo trabalhar em diversas vertentesprevenção/investigação criminal/informações policiais/trânsito e com possibilidadesde progredir na carreira.Sónia HenriquesPSP

Desde a minha entrada para a Polícia de Segurança Pública em 1988, tudo evoluiude uma forma muito positiva, está ao alcance de todos, sejam eles elementosmasculinos ou femininos, é apenas uma questão de concorrerem, asoportunidades são iguais, há que saber aproveitá-las.Sílvia LimaPSP

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Com os actuais padrões de vida em sociedade, entendo que abraçar uma causadesta natureza em regime de voluntariado, implicará a criação de valências juntodestas Instituições que permitam às mulheres e homens que desempenham estasfunções garantir na medida do possível que os seus familiares, especialmentecrianças estejam salvaguardados quando se encontrem em missão. Por outro ladoa sociedade a nível nacional e local deverá arranjar mecanismos legais quepermitam a quem abrace esta causa ver reconhecidos os seus méritos no seudesempenho em prol dos outros, nomeadamente através da criação de benefíciospráticos e exequíveis que nos beneficiem.Sílvia FélixANPC - Bombeiros de Nisa

Acredito que o estado pode contribuir de forma decisiva, para o desígnio nacionalde conciliar a vida familiar e profissional, promovendo medidas que permitam quetodas as mulheres, possam ter as mesmas oportunidades e condições de base paradesenvolver a sua actividade profissional respeitando o direito à igualdade detratamento.Susana SilvaANPC

Em minha opinião, o teletrabalho facilitaria bastante esta conciliação da vidafamiliar com a vida profissional.Sónia GomesGoverno Civil do Porto

A Polícia de Segurança Pública integra os seus profissionais nas funções quecorrespondem à sua categoria, independentemente de se tratarem de homens oumulheres. Não considero que, neste campo, seja necessária alguma alteração.Verifica-se que a adesão de mulheres para desempenhar funções policiais(encarada em termos de candidaturas aos estabelecimentos de ensino policiais)tem níveis muito elevados. O rigor e exigência dos requisitos bem como das provasde admissão requerem que qualquer candidato se apresente bem preparado, querfísica quer intelectualmente.Virgínia CruzPSP

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