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CAMPUS ALPHAVILLE

CARGAS CONTENEDORIZADAS

SANTANA DE PARNAIBA, ABRIL 2014FABRCIO FERREIRA A620JJ1INALDO NETO A611517LIARA YASMIN A456HI4

CARGAS CONTENEDORIZADAS

SANTANA DE PARNABA, ABRIL 2014SUMARIO

CAPITULO 1 - HISTRIA4CAPITULO 2 - CONTEINERIZAO7CAPITULO 3 - CONCEITO83.1CONCEITO DE CONTINER83.2 CONCEITO DE CONTEINERIZAO8CAPITULO 4 - DIMENSES, ADEQUAO E TIPOS DE CONTINERES104.1DIMENSES DOS CONTINERES104.2ADEQUAO DO PROJETO DA EMBALAGEM AO CONTINER104.3TIPOS DE CONTINERES11CAPITULO 5 - SERVIOS PRESTADOS E VANTAGENS155.1TIPOS DE SERVIOS PRESTADOS PELOS CONTINERES155.2VANTAGENS DA CONTEINERIZAO16CAPITULO 6 - CONCEITUAO DE MERCADORIA, CARGA E UNITIZAO196.1CARGAS ESPECIAIS196.2CLASSIFICAO DE CARGAS PERIGOSAS20CAPITULO 7 - A EMBALAGEM237.1 INTRODUO237.2INTER-RELAO DA EMBALAGEM NA EMPRESA237.3A EMBALAGEM E O MARKETING247.4A EMBALAGEM E A ENGENHARIA267.5A EMBALAGEM E A LOGSTICA287.6A EMBALAGEM NO SISTEMA DE DISTRIBUIO297.7MARCAES NECESSRIAS NA EMBALAGEM307.8TCNICAS DE MARCAO317.9MANUAL DE EMBALAGENS31CONCLUSO32BIBLIOGRAFIA33

CAPITULO 1 - HISTRIA

Nos primrdios da navegao martima, toda mercadoria era transportada em tonis. O tonel, por ser uma embalagem resistente e de fcil manuseio, foi o sistema ideal que nossos antepassados encontraram para enfrentar as grandes dificuldades existentes nas operaes de embarque e desembarque.Dificuldades estas facilmente imaginveis, se levarmos em conta que no existia a eletricidade e a mquina a vapor e, por conseguinte, no se conheciam os guindastes eltricos, nem as empilhadeiras mecnicas.Naquela poca, os embarques eram feitos atravs de pranchas colocadas entre o convs do navio e o ancoradouro, formando assim planos inclinados onde os tonis eram facilmente rolados, evitando ou contornando o problema do processo de iamento praticado atualmente. Esta a razo pela qual, ainda hoje, ouvimos nos meios martimos a expresso prancha de embarque, como traduo do termo loading rate.Alm disso, o tonel, por ser uma embalagem de extrema segurana e hermtico, facilitava o transporte de quase toda mercadoria conhecida naquela poca: o vinho, por exemplo, ainda hoje tem sido transportado em tonis, devido s vantagens oferecidas por essa embalagem.Por esse motivo, podemos dizer que o mundo antigo, levado por circunstncias naturais, conheceu por muitos sculos um "sistema uniforme de embalagem". Todavia, esse sistema era uniforme apenas em sua concepo volumtrica, pois os tonis tinham diferentes capacidades, dependendo do pas ou regio em que eram utilizados.Com o decorrer do tempo, houve o desenvolvimento da engenharia naval e a consequente construo de navios com maiores capacidades gravimtricas, o que fez com que o problema do peso especfico passasse para um segundo plano, principalmente com o advento do navio de casco de ferro, de ao etc.Nessa poca, o que mais interessava aos armadores passou a ser o espao, e no mais o peso, e o tonel, como embalagem de alto ndice de estiva - isto , que ocupava muito espao no navio -, foi paulatinamente sendo esquecido e substitudo por outros tipos de embalagens.Outro fator preponderante na abolio do uso do tonel, como embalagem ideal, foi o advento da industrializao e consequente produo de vrias mercadorias manufaturadas, de dimenses diversas e impossveis de serem embaladas em tonel. Essas mercadorias passaram ento a ser chamadas de carga fracionria, ou seja, mercadorias embaladas de diferentes maneiras e formas.Todo o sistema mundial de transporte comeou ento a sofrer as consequncias dessa diversificao de embalagem, aliada tambm ao eterno problema da falta de uma unidade padro internacional de medida. Nesse sentido, o transporte martimo foi sem dvida o mais prejudicado, pois podia-se facilmente, por exemplo, modificar as dimenses das carrocerias dos caminhes, obviamente obedecendo a certas normas locais, mas no era possvel reestruturar as dimenses dos navios com a mesma simplicidade.Alm disso, os caminhes eram construdos para transportar as mercadorias de uma certa regio, podendo, por isso, ser adaptados para acomodar os volumes daquelas mercadorias, enquanto os navios, construdos para transportar mercadorias de diferentes pases e regies, eram obrigados a receber volumes das mais diversas padronagens.Embora em 1901 o ingls James Anderson tenha divulgado o seu famoso tratado sobre a possibilidade do emprego de "receptculos" uniformes no transporte internacional, somente em 1950 as diversas naes do mundo se conscientizaram desse problema e comearam a ditar normas para essa padronizao.Aps muitas sugestes e debates de mbito internacional, apenas uma norma ficou definida: a proposta "embalagem" deveria ser metlica, suficientemente forte para resistir ao uso constante, e de dimenses modulares.Entretanto, com referncia s suas medidas, a "briga" continuou por muito mais tempo, levando quase todos os pases envolvidos a dividirem-se em duas faces distintas: na Europa a International Standards Organization (ISO) e nos Estados Unidos a American Standards Association (ASA).Para resumir a histria dessa padronizao, vamos citar algumas datas com seus respectivos eventos:

Trem no Vietn transportando recipientes Conex contendo rochas, dois por vago,na poca da interveno estadunidense nesse pas (dcada de 1960)Foto:pgina na Web

1950 - O exrcito americano desenvolveu o seu recipiente chamado Conex, ou Container Express Service, nas medidas 6x6x8 ps.

1955 - Malcom McLean, americano, fundou a Sea Land Service, mediante a aquisio de 37 navios adaptados para o transporte decontainerse estabeleceu as seguintes dimenses para sua "embalagem": 35x8x8 ps, oucontainer, como ficou sendo conhecida.

1958 - O mundo comeou a sentir a necessidade de padronizao das medidas dessescontainers. Somente ento que na Amrica a ASA e na Europa a ISO formaram seus respectivos comits para estudar, normalizar e padronizar a fabricao desses receptculos. Porm, como as dimenses propostas por uma divergiam da outra, o mundo esperou mais 10 anos por essa famosa unificao.

1968 - Finalmente, apesar de muitas ressalvas e controvrsias, parece que atualmente o mundo todo est adotando, como padro, as especificaes e dimenses propostas pela ISO, embora em alguns pases as dimenses ASA ainda sejam aceitas.

CAPITULO 2 - CONTEINERIZAO

O despacho das mercadorias pode ser realizada por diversas modalidades de transporte, sejam elas, rodovirio, areo, martimo ou ferrovirio. A utilizao de contineres nessa atividade muito comum uma vez que eles possuem dispositivos padro que permitem sua movimentao e fixao, beneficiando a intercambialidade nesses diversos modais de transporte.Para auxiliar a equipe de projeto de embalagem, cita-se abaixo algumas definies econceitos, bem como, benefcios de utilizao e tipos de contineres afim de fornecer a base de conhecimento para a aplicao da Metodologia de Projeto para Embalagem.

CAPITULO 3 - CONCEITO

3.1 CONCEITO DE CONTINER

A palavra continer, do ingls container, denotada no Novo Dicionrio Aurlio daLngua Portuguesa (1986) como grande caixa de dimenses e outras caractersticas padronizadas, para acondicionamento da carga geral a transportar, com a finalidade de facilitar o seu embarque, desembarque e transbordo entre diferentes meios de transporte. Sin.: cofre de carga.Segundo o INSTITUTO DE DESENHO INDUSTRIAL/MUSEU DE ARTE MODERNA -IDI/MAM (1976) um continer ou cofre de carga um equipamento destinado ao transporte de mercadorias. Seu volume interno mnimo de 1 m3. Possibilita a integrao de diferentes meios de transporte sem que seja preciso remanejamento de seu contedo. Para que tal acontea, deve possuir carter permanente, resistindo ao uso repetido. Necessita equipamento especial de manipulao, tais como gruas, equipamento de rolamento, vages, etc. De sua utilizao advm possibilidade de reduo de mo-de-obra, do custo do processo de embalagem, assim como proteo maior contra roubo e perda. Em compensao requer alto investimento de capital, dado o custo elevado de fretes e necessidade de transportes e equipamentos especiais. Suas dimenses e caractersticas principais so normalizadas pela ISO, que assim universalizou o sistema, existindo hoje em dia, navios e portos especialmente projetados para seu transporte e descarga.MOURA (1979) define contineres como equipamentos de fcil movimentao quepodem ser utilizados repetidamente. Para transporte so hermeticamente fechados, eliminando as perdas de mercadorias por roubo, quebra ou extravio. Podem ser estacionados em ptios e dispensam embalagens pesadas para proteo da carga. Alguns so desmontveis, para facilitar o frete de retorno, quando vazios. Seus tamanhos so variveis. Fabricam-se em chapa de ao galvanizado, podendo tambm ser de madeira. Os modelos comuns podem conter qualquer tipo de carga em unidades: caixas, latas, tambores, etc. Modelos especiais acondicionam lquidos, vidros, gases, produtos pastosos e cargas perecveis. No transporte rodovirio, os contineres podem ser colocados sobre caminhes e so tracionados por cavalos mecnicos e dotados de truque.

3.2 CONCEITO DE CONTEINERIZAOMOURA & BANZATO (1990) definiram conteinerizao como um meio pelo qual asmercadorias so transportadas dentro de contineres, podendo ser intercambiadas econvenientemente carregadas e transferidas entre diferentes modalidades de transporte. As mercadorias podem ser de qualquer tipo: pacotes de tamanhos e formas diferentes ou uniformes; um nico item; mercadorias lquidas ou em gros e at mesmo animais.

CAPITULO 4 - DIMENSES, ADEQUAO E TIPOS DE CONTINERES

4.1 DIMENSES DOS CONTINERES

O Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO), com base nasnormas NBR 5978/80, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), homologou os padres de contineres constantes na Tabela 2, os quais so totalmente compatveis com os padres da ISO.

TABELA 2 - Dimenses dos contineres.

4.2 ADEQUAO DO PROJETO DA EMBALAGEM AO CONTINER

MOURA & BANZATO (1990) descrevem dois objetivos:a) reduzir, tanto quanto possvel, a embalagem em torno do produto sem p-lo em risco eb) mudar a forma ou dimenses da embalagem para obter o mximo de vantagem do continer. O continer permite aliviar a embalagem para transporte e, s vezes, pode elimin-la totalmente. Logo verifica-se uma economia tanto na eliminao da madeira das caixas para transporte e dos referidos acessrios (p.ex. papelo, papel, corda, arame, cintos metlicos, etc.), quanto na mo-de-obra para sua confeco.

4.3 TIPOS DE CONTINERES

Para transporte so utilizados em vrios tipos de indstrias, incluindo:

Computadores e equipamentos eletrnicos; Feiras e exposies; Videoconferncia; Cientfica e geofsica; Militar e aeroespacial; Servio de Campo e entretenimento; Difuso e entretenimento (Notcias, Esportes e Musicais).

E tambm em vrios modais, como: martimo,terrestree areo.

Os principais tipos de container so:

Open Top - um container aberto em cima, ou fechado apenas com uma lona removvel por ocasio do enchimento ou desabastecimento do mesmo. Esses containers so construdos especialmente para atender ao transporte de mercadorias que s podem ser acomodadas pela parte de cima; normalmente, essas mercadorias so iadas atravs de pontes-rolantes.

Tank - Container-tanque, construdo para o transporte de granel, especialmente lquido. Embora a capacidade do tanque construdo dentro do container possa variar de volume, sua armao (frame) obedece s dimenses ISO.

Collapsible - Containers desmontveis. Construdos para facilitar o seu transporte quando vazios. Uma vez desmontados, cinco unidades modulares desses containers perfazem ou ocupam o espao de uma.

Livestock - Containers para o transporte de animais vivos, tambm conhecidos como gaiolas ou jaulas.

Ventilated - Container ventilado, prprio para o transporte de mercadorias que necessitam ventilao.

Reefer - Refrigerado. Esse container possui um gerador que mantm a mercadoria constantemente em baixa temperatura. Normalmente esse gerador funciona tanto a combustvel (leo diesel) como eletricidade. Durante o transporte, no navio, ele funciona eletricidade, sendo ligado fora do navio, atravs de tomadas; quando em operao de embarque ou desembarque, funciona com seu motor a combustvel. (N.E.: deixou de ser mencionado pelo autor um tipo de continer reefer que utilizava gs refrigerante bombeado para seu interior por sistemas externos do navio ou terminal, e que depois caiu em desuso).

CAPITULO 5 - SERVIOS PRESTADOS E VANTAGENS

5.1 TIPOS DE SERVIOS PRESTADOS PELOS CONTINERES

Porta-a-porta - os maiores benefcios da conteinerizao so conseguidos quando o despachante usa o continer para transportar mercadorias diretamente de sua propriedade at a empresa do cliente. Provavelmente, s ser aberto, enquanto em trnsito, para inspeo alfandegria. Existem motivos plausveis para que a preferncia dos usurios recaia sobre o servio porta-a-porta:- possibilidade remota de furto e roubo;- eliminao do manuseio de unidades individuais de carga e- mnima exposio s condies climticas.Deve-se avaliar a tendncia natural de reduzir a embalagem protetora da carga destinada ao embarque neste tipo de servio. No caso de transporte martimo a carga estar sujeita a movimentos extremamente bruscos, consideravelmente maiores, em atrito e impacto, que os observados nos contineres transportados por via rodoviria ou ferroviria. A reduo da embalagem protetora deve sofrer criteriosa avaliao e somente ser empregada aps devidamente considerados os riscos envolvidos.

Porto-a-porto - quando o volume de carga no suficiente para completar a lotao de um continer, ou quando o despachante ou o consignatrio no possui recursos para carregar ou descarregar o continer no mbito fsico de sua empresa, pode-se optar pelos servios das companhias transportadoras, que acondicionam as mercadorias em contineres no porto de partida. Tal servio menos concorrido que o porta-a-porta, j que a carga no conteinerizada para a viagem inteira e, consequentemente, fica mais sujeita a uma ampla exposio s intempries, danos provenientes da movimentao ou acondicionamento e roubo. Aconselha-se o maior emprego possvel de padres de embalagem para exportao quando a opo o despacho porto-a-porto.

Porto-a-porta - possvel a combinao das modalidades porta-a-porta e porto-a-porto, dependendo da vontade do despachante, capacidade do transportador e recursos disposio do despachante e consignatrio. Em que pese quaisquer destas combinaesapresentarem mais vantagens que o servio porto-a-porto, a carga seria exposta aos riscos de roubo, condies climticas e movimentao extra durante parte da jornada.

5.2 VANTAGENS DA CONTEINERIZAO

A utilizao da conteinerizao proporciona uma variedade de benefcios. Entre ascitadas por MOURA & BANZATO (1990) destaca-se:

a) menores custos das embalagens - os requisitos de embalagem so menos rgidos para as mercadorias movimentadas em contineres porta-a-porta; no entanto, as mercadoriasmovimentadas em contineres somente em parte da viagem devem ser devidamente acondicionadas, dada a sua maior exposio a manuseios, estivagem, mau tempo, roubo e furto nos portos e terminais, durante o transporte convencional como carga geral. As mercadorias conteinerizadas house to house devem ser devidamente caladas e amarradas dentro do continer, evitando danos durante a viagem. possvel realizar as seguintes economias por embarque: tarifas de frete mais baixas, assim como menores tarifas porturias de movimentao em terminais, devido ao menor peso e volume dos carregamentos, como resultado da eliminao dos pesados engradados de madeira emateriais de reforo; possveis economias nos carregamentos destinados a pases em que o peso e o valor dos materiais de embalagem so includos na determinao das tarifas aduaneiras cobradas; e menores custos de embalagem e de materiais prova de intempries.

b) influncias no decorrer do transporte - diminuio das despesas de armazenagem transitria; economia de at 80% nas despesas de mo-de-obra no manuseio; proteo dos produtos no que diz respeito a furtos, desperdcios de transbordo, estanqueidade e efeitos do clima, como umidade do ar, calor, etc.; economia nos contratos internacionais de seguro; acelerao do encaminhamento e reduo do tempo das viagens, notadamente pelarapidez dos transbordos.

c) menores custos para documentao, marcao e etiquetamento - um dos fatores que implicam em maiores custos no comrcio internacional a documentao, juntamente com a necessidade de marcao, numerao e rotulagem dos volumes para embarque. A unitizao de cargas gera economia, atravs da reduo do nmero exigido de documentos e de peas a serem marcadas, numeradas e rotuladas, reduzindo, tambm, o volume ou o trabalho exigido no processamento do embarque em qualquer estgio da movimentao entre o embarcador e o consignatrio. Cita-se por exemplo, num embarque de 273 volumes acondicionados em 97 caixas de madeira, e necessitando de 20 documentos de embarque, cada uma das 97 caixas deve ser marcada e numerada. A cada vez que o carregamento manuseado, entre a origem e o destino, cada uma das 97 caixas deve ser verificada e contabilizada. Em contraposio, o transporte conteinerizado porta-a-porta das 97 caixas requer apenas um documento de embarque, no sendo necessrio rotulagem, marcao e verificao individuais.

d) simplificao dos procedimentos alfandegrios - a unitizao de cargas e, particularmente, a conteinerizao permitem a movimentao direta das mercadorias na alfndega. Um menor nmero de itens deve ser conferido, com menos documentao a ser preparada e processada, facilitando e reduzindo as tarefas dos inspetores aduaneiros. Com a movimentao de contineres, os carregamentos podem passar de uma jurisdio alfandegria para outra, sem que o continer seja aberto ou inspecionado entre a origem e o destino, a menos que os inspetores alfandegrios tenham razes para acreditar que ele e seu contedo tenham sido violados durante a viagem. A eliminao de atrasos na passagem de contineres por fronteiras nacionais reduz ainda mais o tempo de trnsito e os custos dos carregamentos conteinerizados.

e) oportunidades de expanso do mercado - os embarcadores tem oportunidade adicionais para competir em mercados novos ou em expanso, como resultados de novas tecnologias, servios e procedimentos propiciados pela unitizao de cargas, pela conteinerizao e pelo desenvolvimento de transporte intermodal. No somente o preo final mais baixo, permitindo maior concorrncia de preos, mas a qualidade do produto pode ser mantida durante um maior perodo de tempo, de modo que o risco dos embarcadores e consumidores ou as perdas de mercadorias, tais como produtos perecveis, so reduzidos e maiores receitas podem ser auferidas, mesmo que o preo seja baixo. Novos mercados para produtos agrcolas perecveis, por exemplo, podem ser desenvolvidos com o continer refrigerado ou isolado. possvel, e mesmo prtico, posicionar os contineres refrigerados ou isolados nas reas de produo e, na medida em que os produtos forem colhidos, limpos e embalados, so colocados diretamente dentro do continer estacionado sobre um chassi de trailer. Quando um carregamento estiver completo, o continer , ento, transportado diretamente para o porto, para embarque no primeiro navio disponvel, sendo entregue na plataforma de recebimento do consumidor. Os produtos so colocados sob refrigerao bem cedo, ainda no campo, mantendo-se a uma temperatura constante durante toda a movimentao. Isto elimina os atrasos na movimentao e viagem, assim como as mudanas de temperatura que normalmente ocorrem na transferncia de produtos perecveis, entre os veculos de transporte, armazns, terminais e portos. Com as economias nos custos de transporte de cargas unitizadas e conteinerizadas, os embarcadores tem possibilidades de reduzir seus preos finais e de competir mais ativamente em reas de mercado (resultantes dos maiores custos de frete).

CAPITULO 6 - CONCEITUAO DE MERCADORIA, CARGA E UNITIZAO

Conforme Rodrigues (2003), mercadoria qualquer produto que seja objeto do comrcio e, a carga, a mercadoria que ao ser transportado paga frete devido remunerao do servio de transporte. Alm disto, as cargas podem ser consideradas como carga geral ou carga a granel sendo que, a carga geral considerada como carga heterognea, solta ou fracionada podendo ser acondicionada em uma embalagem especfica como caixa, saco, fardo, carto, tambor, engradado, amarrado, bobina de papel ou ainda, volumes sem embalagem, como os veculos, maquinrios em geral, blocos de pedra etc. e, a carga a granel considerada como carga homognea, no podendo ser acondicionada em embalagem podendo ser apresentada sob a forma lquida, gasosa ou slida. Conforme Keedi e Mendona (2003), a unitizao de carga o processo de agregar volumes fracionados em uma nica unidade de carga, mantida inviolvel ao longo de todo o percurso origem/destino. As formas de unitiz-las podem ser do tipo pr-lingado, paletizado, continer, big bag, tambor, barril etc. A Pr-lingagem so cintas de ao ou material sinttico que se entrelaam formando lingas com alas para iamento da carga. J a paletizao a colocao de volumes sobre estrados padronizados cujo conjunto posteriormente cintado ou recoberto de filme plstico a quente integrando-os em uma nica unidade. A conteinerizao a arrumao de volumes, devidamente amarrados no interior de um continer formando uma unidade indivisvel. Alm das formas mencionadas acima, tambm podemos mencionar os barris e tambores para produtos a granis lquidos como o suco de fruta.

6.1 CARGAS ESPECIAIS

Dentro da classificao acima, existem algumas cargas que, devido suas caractersticas fsico-qumica so consideradas cargas especiais e, portanto, necessitam de tratamento, normas e embalagens diferenciadas. So elas as cargas vivas, frigorficas e perigosas.Podemos considerar como carga viva os humanos, os animais e as plantas. O humano transportado em navios de passageiros como os Ferry Boat e Catamars para pequenas distncias ou navios de cruzeiros para longas distncias. O animal, na grande maioria das vezes, utiliza o modal areo devido o curto tempo de percurso sendo que, em caso de viagens martimas so transportados em navios do tipo multipropsitos com rampas laterais. As plantas, devido sua alta perecibilidade somente so transportadas em avies. As cargas frigorficas so transportadas em navios frigorficos - cargueiros equipados com cmaras frigorficas nos pores - ou em navios porta-continer quando armazenados em contineres insulados ou refrigerados.As cargas consideradas perigosas so cargas nocivas sade, inflamveis, corrosivas, abrasivas, radioativas entre outras. E, devido sua periculosidade, existem normas internacionais de armazenagem, estivagem e transporte. Algumas dessas cargas so embarcadas em navios especiais como os navios tanque ou navios qumicos e, em pequeno volume podem ser acondicionadas em contineres tanques ou em continer dry, quando acondicionada em embalagens especiais e disponveis no mercado.Para a distribuio da carga perigosa as embalagens devem ter estampado, nos painis externos do continer e, em posio bem visvel, rtulos (padronizados pela Organizao Martima Internacional IMO) indicando o tipo de carga armazenada. Alm disto, necessria que alm da aceitao da carga, por parte do transportador martimo, antes do embarque, deve solicitar as autoridades locais uma autorizao conforme os documentos pr-estabelecidos pelas normas que pode ser encontradas no Cdigo de Carga Perigosa Martima Internacional (International Maritime Dangerous Goods).As cargas perigosas so divididas em classes conforme apresentada na tabela abaixo:

6.2 CLASSIFICAO DE CARGAS PERIGOSAS

Fonte: Keedi e Mendona (2003)

importante mencionar que embalagens, tanques e ou contineres vazios que contenham sobras dos produtos, ainda so considerados como carga perigosa e, portanto,devem ser tratados da mesma forma que os recipientes cheios.Conforme Rodrigues (2003), no caso de armazenagem/estiva, os contineres de carga perigosa devem ser segregados ato de armazenar cargas incompatveis evitando contato com outras cargas devido eventual vazamento ou rompimento da embalagem. Outro ponto importante que existem classes de carga perigosa que, devido sua periculosidade, no podem aguardar o navio dentro do porto organizado e, portanto, na exportao, os referidos contineres devem entrar no porto e embarcar diretamente sem haver armazenagem no ptio do terminal. Para o caso de importao, as unidades devem ser descarregadas diretamente no chassi do caminho e ser encaminhada diretamente para uma rea secundria que possui autorizao para a armazenagem. Como exemplo, um EADI Entreposto Aduaneiro de Interior.Para dar uma idia dos procedimentos utilizados pelos terminais de contineres, considerando cada tipo de carga IMO, os critrios das normas de segurana e o procedimento durante a operao de carga/descarga e ou armazenamento dentro da rea do porto, os procedimentos adotados pelo terminal de Sepetiba no Rio de Janeiro e que adotado pelos outros terminais.

CAPITULO 7 - A EMBALAGEM

7.1 INTRODUO

Toda embalagem deve ser adequada ao produto de forma manter sua integridade fsica evitando danos durante o transporte. A inadequabilidade da embalagem pode ser equiparada ao vcio prprio da mercadoria e, se provado que o fabricante ou o exportador entregaram para o transporte uma mercadoria com insuficincia de embalagem, o transportador martimo poder alegar no ter responsabilidade pelos danos ocorridos durante a viagem ou mesmo durante as operaes de carga e descarga. Para o transporte pelo modal martimo, a embalagem tem que ser mais resistente do que para os outros modais, j que a carga fica exposta ao manuseio durante o embarque ou descarga e por sofrer ataques violentos da natureza, devido o mau tempo.Art. 4 Pargrafo 4 - A inadequabilidade da embalagem, de acordo com os usos e costumes e recomendaes oficiais, equipara-se aos vcios prprios da mercadoria, no respondendo a entidade transportadora pelos riscos e conseqncias da decorrentes. Decreto Lei 64.387 de 22/04/1969. (Alves e Pinto, 1998)

Conforme Rodrigues (2003), as embalagens podem ser divididas em embalagem de conteno, utilizada para embalar o produto unitrio protegendo-o dos agentes externos. Embalagem de apresentao, utilizada para a apresentao do produto ao consumidor final. Embalagem de comercializao, que agrega um conjunto de embalagens de apresentao para o transporte entre atacadista e varejista em curta distancia e, por ltimo, a embalagem de movimentao, que agrega um conjunto de embalagens de comercializao para o transporte em distncias mais longas.

7.2 INTER-RELAO DA EMBALAGEM NA EMPRESA

A embalagem amplamente conhecida por promover e proteger o produto, sendo o ltimo fator uma funo particularmente pertinente distribuio. Tambm existem outros fatores que precisam ser considerados no projeto da embalagem, para fins de distribuio. Alm do j citado, a embalagem deve ser de fcil manuseio, conveniente para armazenagem, prontamente identificvel e segura. Mais uma vez, existem compensaes entre estes fatores, que dizem respeito ao produto e ao prprio sistema de distribuio. importante observar que, para os distribuidores, a embalagem o produto e, portanto, onde possvel, devem ser dadas as caractersticas que ajudem, em vez das que prejudiquem o processo de distribuio.Embalagem muito mais parte de um sistema de distribuio, e o seu projeto e uso tm implicaes sobre outras funes, como produo, marketing e controle de qualidade, bem como sobre os custos do sistema geral. Diferentes departamentos, dentro de uma organizao, provavelmente tm diferentes interesses numa embalagem. Por exemplo:Marketing - preocupa-se com a apresentao; Tcnico - preocupa-se com a proteo;Distribuio - preocupa-se com a identificao e facilidade de manipulao;Finanas - preocupa-se com o custo. importante reconhecer que a embalagem uma atividade interdisciplinar e que, corretamente executada, corta linhas funcionais. Cada funo dentro da empresa marketing, distribuio, finanas, manufatura engenharia etc. tem necessidades e expectativas sobre a embalagem.Desde que a distribuio dos produtos segue leis econmicas, e desde que a embalagem parte integrante dos produtos, conclui-se que a embalagem desempenha uma funo essencialmente econmica. As consideraes de custo so a de maior importncia no trabalho de todas as pessoas relacionadas s operaes de embalagem. Todo o profissional de embalagem deve possuir conhecimentos sobre os elementos de seu custo, para manusear com eficincia as estimativas de custo dos materiais mais comuns, como papel e carto, vidro, metal, plsticos, laminados flexveis e processos de impresso, decorao e processamento mecnico(cortar, serrar, montar, pregar). Devemos conhecer as reas onde os custos de embalagem afetam o custo total do produto, bem como os mtodos de reduo de custos nestas reas.

7.3 A EMBALAGEM E O MARKETING

Do ponto de vista de mercado, a embalagem protege identifica, atrai a ateno e vende o produto.A embalagem de apresentao ou venda deve ter caractersticas que, de um lado, a faa agradvel ao consumidor e, de outro, seja capaz de satisfazer s exigncias da produo. Em outras palavras, e falando da produo de bens de consumo, a embalagem em unidades de venda deve facilitar os sistemas de abertura ou fechamento, a introduo nas caixas de expedio, o empilhamento no armazm e o transporte interno.

Dessa forma, uma verdadeira "embalagem-vendedor", para ser eficiente, deve:1. atrair a ateno do consumidor;2. permitir uma identificao rpida do produto;3. permitir uma boa identificao da marca;4. transmitir uma mensagem motivadora das caractersticas do produto;5. criar confiana;6. ser facilmente manuseada, levada para casa e de abrir e usar/consumir o produto;7. possibilitar o fracionamento do produto na medida e pesos desejados para a venda ao consumo final;8. permitir identificao imediata do contedo, por meio de etiquetas ou sinais impressos externamente;9. propiciar a identificao do fabricante, por meio da marca e do texto, em defesa da qualidade do produto10.cumprir as normas legais, referentes informao sobre o contedo, peso liquido e, inclusive, em alguns casos, A data de fabricao ou de validade11.incrementar as vendas, atravs de formas caractersticas

Cores apropriadas e um desenho grfico original.

No mercado de hoje, o produto precisa ser embalado e estilizado com caracteres especiais de visibilidade e legibilidade, de forma a marcar a sua presena e ganhar a preferncia do consumidor nos poucos segundos que este lhe dedica ateno nas prateleiras/gndolas, pois no supermercado, quase sempre, fazemos escolha com base no efeito visual. Inconscientemente transferimos o efeito exterior da embalagem para o seu contedo. O consumidor no julga o produto, e sim a embalagem. Ela lhe revela se o produto de baixa ou alta qualidade, se do tipo que deseja ou no.A embalagem a manifestao visual do produto ou marca. simboliza o seu carter, sua qualidade e seu status. A imagem de qualidade desempenha papel primordial na venda inicial. necessria a confirmao da qualidade do produto como mostrada na embalagem, porque consenso generalizado que a embalagem engana".Na concorrncia comercial, uma embalagem diferenciada se transforma, ento, em uma das mais poderosas armas, pois um produto esteticamente apresentado impe destaque e superioridade sobre os demais.A embalagem tem influncia imediata e a longo prazo nas vendas e nos lucros da empresa. As influncias imediatas so aquelas que despertam o interesse, "conquistando" o consumidor na primeira compra, e a longo prazo so as que convencem o consumidor a voltar a comprar o produto, devido s caractersticas de convenincia ou qualidade que a produto-embalagem oferece.A embalagem pode ser uma poderosa ferramenta competitiva, vital no planejamento de marketing. Aqui esto quatro estratgias que podem aumentar as vendas e os lucros, atravs da concepo inovadora das embalagens:

-Criar uma embalagem tecnicamente diferente para um produto existente;-Criar uma nova embalagem para um produto existente e que melhor resolva importantes problemas de marketing;-Escolher o melhor tipo de embalagem para um novo produto, buscando-o fora de sua categoria ou setor;-Criar conjuntamente um novo produto e uma nova embalagem.

Essas quatro tcnicas de embalagem permitem que a empresa estimule o mercado, estabelea uma posio e ganhe uma reputao de liderana. Em alguns casos, as embalagens e produtos inovadores oferecem at uma oportunidade de criar setores totalmente novos e, portanto, novas fontes de vendas e lucros. Em outros casos, a inovao da embalagem pode ser conseguida com um investimento relativamente pequeno. Isso pode ser feito, por exemplo, transferindo-se um conceito bem sucedido de um setor para outro.

7.4 A EMBALAGEM E A ENGENHARIA

A viso tradicional do pessoal ligado embalagem tem sido a de considerar a distribuio como algo que acontece aps o produto embalado ter sido consignado ao meio de transporte. Esta viso tende a separar todo o processo de fornecimento de mercadorias aos consumidores em funes definidas, que possuam interface com outras, mas nunca ultrapassem os limites de outras reas de responsabilidade. .Estas reas ou funes podem estar relacionadas com o projeto do produto, marketing desenvolvimento de embalagem, produo e expedio.Precisamos de uma estrutura de referncia diferente. Os profissionais de embalagem devem reconhecer onde est o ncleo do problema de reduo e controle do custo. Devemos pensar nestas reas ou funes como interaes, e no simplesmente como interfaces. Devemos iniciar com uma definio de distribuio fsica, se formos examinar os custos envolvidos. Pode ser simplesmente considerada como o movimento de mercadorias da linha de produo ao consumidor. No projeto da embalagem, os profissionais devem pensar em termos de embalagem de distribuio. A figura mostra este amplo foco da embalagem, o qual devemos adotar. Observe que comea com a produo e termina aps uma srie de etapas, at o consumidor final. Devemos acrescentar mais um passo esquerda da figura, conforme est indicado pelas linhas pontilhadas. O projeto do produto uma rea de responsabilidade que, geralmente, est fora dos limites do pessoal de embalagem. Embora concordemos que o profissional de embalagem deva estar envolvido em todas as fases de distribuio, desde alinha de produo at 0 consumidor final, acrescentamos que ele tambm deve estar envolvido no estgio de projeto do produto. Alguns produtos no podem ser alterados na sua dimenso ou forma, a no ser que sejam desmontados ou modificados. Este problema deve ser levado ao projetista ou ao diretor de marketing, com dados sobre possveis economias de custo com o uso de embalagens, contenedores e espao de armazenagem menores. Novamente, em vez de simplesmente fazer interface com as pessoas nestas outras funes, os profissionais de embalagem devem interagir com eles. Um exemplo mais recente o caso das batatas fritas. Pelas suas caractersticas, elas tm um custo de transporte tal que uma fbrica pode atender economicamente a apenas uma regio vizinha a ela. Uma empresa, desejando se fazer presente em todo o mercado norte-americano, pediu a seus engenheiros que desenvolvessem um mtodo de embalagem e, naturalmente, uma embalagem de forma que a batata frita ocupasse um volume pequeno. Ora, a batata um produto natural e, como tal, no possvel controlar suas dimenses: cada batatinha tem um formato diferente, tomando praticamente impossvel "empilh-la" de modo que ocupe um volume compacto. A soluo encontrada foi a de alterar o produto. Ao invs de encontrar uma embalagem para o produto, este foi moldado de modo a atender aos requisitos do sistema de distribuio. Foi feita uma batata frita baseada numa massa de batata onde uma batatinha e igual outra. permitindo o empilhamento. Assim, conseguiu-se reduzir o volume extraordinariamente. Com o aumento da densidade do produto tornou-se necessrio proteg-lo de quebras. E assim foi desenhado um recipiente cilndrico de carto.Os resultados foram extraordinrios para a referida empresa que, tendo o processo patenteado, atraiu a ira dos produtores tradicionais, que at moveram um processo para impedir que o produto fosse chamado de "baratinha frita". Alias, sem dvida, podemos dizer que uma mudana do tradicional sistema de comercializao deste produto. um caso tpico onde os projetistas no se prenderam s restries impostas pelo processo. Todos os profissionais de embalagem devem manter seu foco bastante aberto para incluir no projeto da embalagem cada fase do movimento do material, desde o estgio de desenvolvimento do produto at o consumidor final. Devemos estar preparados para questionar continuamente suposies ou prticas existentes no projeto do produto, na manufatura, no marketing e na distribuio. Apenas com este tipo de enfoque e inter-relao ampla com todas as funes da empresa que podemos chegar ao menor custo de distribuio. O cliente nem sempre est disposto a pagar o preo de um mtodo timo de embalagem aos olhos do engenheiro, mas, uma vez que a receita das vendas com a margem cometa de lucros o objetivo, significa que a viso do cliente precisa ter preferncia em relao do engenheiro. Fica evidente que qualquer consumidor deseja sempre comprar o produto da mais alta qualidade e ao preo mais baixo possvel.

7.5 A EMBALAGEM E A LOGSTICA

A embalagem um elemento no qual se pensa muito como o produto. A embalagem do produto possui duas caractersticas importantes: a primeira centra-se nas preocupaes de marketing da promoo do produto e utilizao do consumidor; a segunda, na proteo do produto, que principalmente uma preocupao de engenharia. Estas duas dimenses no so independentes, o que sugere a necessidade de um esforo de cooperao entre marketing, engenharia e logstica, no estabelecimento do projeto da embalagem. Marketing continua a ver a embalagem estritamente sob o ponto de vista de vendas. Os engenheiros de embalagem, frequentemente, a veem apenas como um dispositivo de proteo. Apenas a logstica pode ver a embalagem amplamente e conceber as mudanas no projeto, tamanho, meio de transporte etc., o que contribui para a eficcia do sistema de distribuio. A logstica deve exercer uma forte influncia sobre o projeto da embalagem, devido ao impacto que ela tem sobre a eficincia de distribuio. Para muitos produtos, a logstica considera que a embalagem eles prprios. Se um refrigerador, em uma embalagem de papelo ondulado, fosse substitudo por pedras e o homem de logstica no fosse informado sobre isto, ele no movimentaria, estocaria ou transportada o produto diferentemente.

7.6 A EMBALAGEM NO SISTEMA DE DISTRIBUIO

A embalagem est sujeita a um numero significante de manuseios e movimentos, tanto antes quanto aps o material ou a mercadoria ser embalada, sendo esta projetada para proteger e conter o produto at o seu uso final. O dano e a deteriorao que possam acontecer a qualquer produto, para. a qual a embalagem foi projetada devido a alguns fatores, que podem ser divididos em categorias: mecnica, ambiental e outras causas. Causas de danos ou choques mecnicos incluem quedas, impactos, compresso, vibrao ou eroso. Fatores ambientais incluem gua (condensao., chuva, mar) extremos de aridez ou temperatura, alteraes de presso (por exemplo, em avies), corroso, luz e radiao solar, odores ou contaminao por outros produtos e exposio ao ar. Outras causas possveis de danos incluem infestao (insetos verminoses), fungos, bactrias, radioatividade e roubos. A funo da embalagem na distribuio continua seexpandindo. Mas, tem ocorrido um curioso tipo de evoluo inversa. O crescimento parece estar caminhando em direo origem do produto. Mais empresas esto comeando a projetar em mente. No esto mais projetando ou montando em produto para encaminh-lo a outro departamento esperando que o pessoal da embalagem e da distribuio descubra como faz-lo chegar, com segurana, at o consumidor final. Os projetistas de produtos e embalagens tambm esto tendo que levar em conta, nos seus projetos, a filosofia Just-In-Time com o uso de contenedores reutilizveis. Pessoas com responsabilidades pela embalagem e distribuio so encontradas, com mais freqncia, sentadas ao redor de uma mesa, quando so discutidos novos produtos reformulaes. Geralmente, esto sentadas prximas ao grupo de movimentao de material, quando surgem discusses sobre produtividade e economias de custo.Os custos de distribuio fsica em uma empresa chegam a 20-35% do preo do produto, e a embalagem de apresentao no , certamente, o menor dos itens que integram estes custos. O importante conhecer as caractersticas essenciais da embalagem de venda de cada produto, distinguindo aquela do pacote, relacionadas ao contedo (resistncia mecnica qumica, conservao do produto no tempo, impenetrabilidade a luz e aos odores etc), as relacionadas com o comprador (atrao, desenho grfico, cores etc) e com o consumidor (facilidade de abertura e fechamento, facilidade de uso, facilidade de contagem, fracionabilidade do contedo etc). Todos estes aspectos constituem parte da teoria da embalagem que, normalmente, se apia em outros instrumentos do mercado, como a investigao motivacional, as pesquisas de mercado, os ensaios de laboratrio, os testes no comrcio e com os consumidores etc.

7.7 MARCAES NECESSRIAS NA EMBALAGEM

Marca do exportador Marcas dando instrues de como manusear Endereo do Porto de carregamento Avisos de advertncia Marca do destinatrio Porto de entrada da Mercadoria Nmero da Embalagem Pas de Origem Pesagem

7.8 TCNICAS DE MARCAO

Impresso Rotulagem Etiquetas Estncil Fitas

7.9 MANUAL DE EMBALAGENS

Todas as empresas necessitam de um manual de embalagens, para conseguir padronizar processos e produtos, alm de conseguir realizar um planejamento de movimentao e armazenagem adequados.

Finalidade Aplicabilidade Responsabilidade Empresa Fornecedor Cdigo da embalagem Especificaes Etiqueta de identificao Desenho da Embalagem Dimenses Peso Maximo permitido

CONCLUSO

A conteinerizao por diversos tipos de modais trouxe inmeras vantagens no que se refere ao transporte de mercadorias pelo mundo. Independente da rota de transporte seguida pelo continer, o terminal de continer ocupa a posio central. Todas as rotas de transporte convergem para ele e o mesmo controla, em termos amplos, a velocidade e a eficincia do transporte intermodal internacional. interessante enfatizarmos novamente que portos e os terminais intermodais podem aumentar a produtividade de seus equipamentos atravs da maior rapidez nacargae descarga dos veculos de transporte e da mais alta produtividade, possibilitada pela unitizao decarga. um fator muito importante que as operaes comcargacontenedorizadano so afetadas pelas condies climticas, de modo que tornam-se contnuas, no necessitando serem interrompidas durante as chuvas ou mau tempo, aumentando, assim, ainda mais a produtividade dos equipamentos. de simples concluso a importncia deste equipamento de unitizao para omundo moderno, e que a acentuada globalizao pelo qual o planeta passa atualmente , emgrande parte, devido a este maravilhoso equipamento.

BIBLIOGRAFIA

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