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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADMICA DE GARANHUNS

RELATRIO FINAL PIBIC/PIC/CNPq/UFRPE PERODO: de Agosto 2010 Julho de 2011

ORIENTADORA: Profa. Dra. DULCIENE KARLA DE ANDRADE SILVA ORIENTADO: JOS EDMRIO DA SILVA

GARANHUNS-PE Julho - 2011

1. IDENTIFICAO 1.1 ALUNO: JOS EDMRIO DA SILVA 1.2 CURSO: ZOOTECNIA 1.3 PROGRAMAS: PIBIC/PIC/CNPq - UFRPE/UAG 1.4 ORIENTADOR (a): Dra. DULCIENE KARLA DE ANDRADE SILVA 2. TTULO DO PROJETO: EXIGNCIAS NUTRICIONAIS DE CAPRINOS EM CRESCIMENTO MANTIDOS A PASTO NO SEMIRIDO PERNAMBUCANO 2.1 TTULOS DO SUBPROJETO: AVALIAO ANTOMO HISTOLGICA DE ESPCIES DA VEGETAO NATIVA DA CAATINGA PERNAMBUCANA 3. RESUMO O bioma caatinga apresenta uma grande diversidade de espcies vegetais, e com a atividade da caprina-ovinocultura nesta regio, muitas espcies so aproveitadas como fonte de alimentos para os animais, com este potencial forrageiro vem a necessidade de conhecer toda mofor-histolgica e anatomia dessas plantas. Neste trabalho conseguiu identificar 3 % de todas as espcies vegetais encontradas na caatinga, inclusive, os trabalhos histolgicos foram concludos. O conhecimento de todos os tecidos e composio bromatolgica destas espcies nativas e fundamentais para a produo animal neste tipo de ambiente, uma vez que a falta de conhecimento sobre as plantas e as condies climticas e tecnificao so desfavorveis para o desenvolvimento da produo de animal. Conclusse com este trabalho que a vegetao nativa da caatinga no deve ser a nica fonte de alimentos para os animais em especial para ruminantes, pois apresenta baixa digestibilidade seus tecidos, parnquima, esclernquima e colnquima nas regies medular e do crtex apresentam mais tecidos lignificados e baixa quantidade de celulose.

4. OBJETIVOS 4.1-Geral Avaliar cortes histolgicos de caules e folhas de espcies da vegetao nativa da caatinga Pernambucano

4.2-Especficos Avaliar as estruturas anatmicas: feixes vasculares (xilema e floema), tecidos de preenchimento, regio do crtex e medular (caule) e mesfilo (folha); Avaliar a composio em lignina e celulose em todas as estruturas anatmicas; Correlacionar s avaliaes em dois perodos: chuvoso e seco; 5. INTRODUO O Brasil possui uma rea de 176, 27 km2, milhes ha de pastagens naturais e cultivadas segundo o censo agropecurio (IBGE, 2006). Desse total calcula-se que 734, 478 km2, cerca de 10 % do territrio nacional so ocupados por vegetao nativa da caatinga, formao vegetal de extrema importncia para produo animal no semi-rido brasileiro, onde encontra-se o maior efetivo caprino brasileiro com de cerca de 10,3 milhes de cabeas (IBGE, 2006). A caatinga um bioma composto por arbustos, com caracterstica xerfita e caduciflia, onde durante o perodo seco do ano deixando a paisagem esbranquiada (Prado, 2003). Estima-se que existam cerca de 2000 a 3000 espcies de plantas, muitas com potencial forrageiro e utilizadas na alimentao animal, embora com poucos estudos sobre sua composio bromatolgica, caractersticas morfo-histolgicas e, conseqentemente, valor nutritivo. A vegetao nativa no perodo chuvoso apresenta uma grande disponibilidade de fitomassa isso se deve a fatores abiticos como clima, temperatura, pluviosidade (Albuquerque, 1999). Porm no perodo seco, inclusive por fatores abiticos e biticos ocorre uma baixa disponibilidade de folhas. Recentemente vem ocorrendo a degradao das reas de caatinga do Nordeste brasileiro devido ao uso inadequado de recursos naturais: como solo, desmatamento, pecuria extensiva, fruticultura irrigada e clima. Esses fatores vm acelerando o processo de desertificao, logo a diminuio das pastagens. Acarretando a extino das plantas nativas e fonte de alimentos de interesse Zootcnico. Atualmente empresas pblicas e privadas, alm de instituies de pesquisa e universidades desenvolvem trabalhos sobre a manipulao da vegetao da caatinga, melhorado expressivamente a produo das espcies forrageiras e potencializando a

produo animal (Arajo Filho et al., 2002). Contudo, mesmo no perodo chuvoso muitas dessas plantas no so aproveitadas pelos animais, principalmente ruminantes, e em especial caprinos, por serem bastante seletivos. Em regime de pastejo, as forragens devem suprir a maior parte ou totalidade dos nutrientes requeridos pelos animais. Uma reduo na disponibilidade de forragem pode levar a uma baixa ingesto de matria seca (MS), principalmente devido reduo no tamanho dos bocados, o que leva ao aumento do tempo de pastejo (Minson, 1990). Pastagens tropicais so caracterizadas por rpida taxa de crescimento durante o perodo chuvoso, levando a maturidade das plantas e conseqentemente aumento nos teores de parede celular (Euclides, 1995). Neste sentido os estudos da anatomia vegetal quantitativa vm se constitudo uma ferramenta complementar para os estudos de avaliao da qualidade das forragens (Brito et al., 2004). A caracterizao morfo-anotmica das espcies forrageiras complementa o conhecimento, e melhora a compreenso dos fatores envolvidos na digesto dessas espcies por ruminantes. Assim, estudos sobre as caractersticas antomo-histolgicas das espcies forrageiras da Caatinga podem contribuir para melhorar a eficincia produtiva dos rebanhos pela gerao de dados que possam ser correlacionados com as caractersticas bromatolgicas e de digestibilidade, melhorando o entendimento do valor nutritivo desses alimentos. 6. MATERIAL E MTODOS As amostras foram analisadas no laboratrio de Nutrio Animal da UAG (LNAUAG) e so provenientes do experimento de campo realizado em 2008, no Centro de Treinamento em Caprino-Ovinocultura pertencente Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria de Pernambuco - IPA, localizada na cidade de Sertnia-PE , cujas coordenadas geogrficas de posio so: Latitude 803'38" e Longitude 3713'32". As amostras foram colhidas em dois perodos: seco e chuvoso. Foram coletadas amostras do extrato arbreo e herbceo de varias espcies da vegetao nativa da caatinga para as avaliaes antomo-histolgicas do material vegetal. De cada planta foram retiradas amostras de dois extratos: folhas (Lminas foliares) e caules; e de trs regies anatmicas (apical, medial, basal). As amostras foram identificadas e imersas em soluo FAA composta por 90 % de lcool 50, 5 % de acido actico e 5 % de formaldedo, previamente misturados. Aps 48 horas, cada amostra foi retirada da soluo, lavada com gua destilada, e re-imersa em lcool 70 para devidas avaliaes histolgico.

Para cada amostra Foram realizadas cortes em folhas e caules. O corte das folhas foi realizado com ajuda de micrtomo manual com corte de aproximadamente 35 m de dimetro. J para os caules, os cortes foram feitos manualmente com ajuda de laminas de bisturi. Logo aps foi adicionado hipoclorito de sdio a 6 % em as seces obtidas nos cortes, para eliminar todo o contedo celular, evitando-se dessa forma, precipitao entre contedo celular e o corante. O hipoclorito de sdio permite tambm, melhor visualizao da parede celular (Tolivia & Tolivia , 1987) . Aps um minuto em repouso na soluo de hipoclorito de sdio e 5 minutos em acido actico, os cortes (fraes) foram lavados por trs vezes com gua desmineralizada durante 15 minutos. Uma vez, finalizada todas as etapas de lavagem, os cortes foram ento incubadas durante uma noite em soluo de FASGA diluda a 1/8 (Tolivia & Tolivia) . Para finalizar, os cortes recebero a ltima lavagem com gua desmineralizada e foram colocados individualmente entre laminas e lamnula com ajuda de uma gota de entelan por amostras. Todas as laminas e lamnulas foram seladas com verniz transparentes. A colorao dos cortes com soluo de FASGA permite que a lignina seja corada em vermelho e celulose em azul. Com uso da lupa (objetiva x 10), foi realizada a avaliao da viso geral dos cortes tanto do colmo, como das folhas atravs da determinao de celulose e lignina presente nos tecidos. Em seguinte, com uso de microscpio com objetiva x 4 a 10, foi determinada a proporo de lignina e celulose na regio do crtex e medular, nervura mediana do colmo e regio da nervura do colmo e regio da nervura mediana e nervura lateral presente nas folhas. As quantidades de clulas vermelhas (lignificadas) e clulas azuis (celulose) da viso geral, do crtex, regio medular do colmo e regio da nervura mediana e nervura lateral foram avaliadas visualmente, atravs de pontuaes variando de 1 a 5 (ferreira et al. 2007). Sendo 1 para regies totalmente cobertas por clulas vermelhas entre os feixes vasculares e 5 para regies totalmente cobertas por clulas azuis entre os feixes vasculares com a ajuda de trs avaliadores devidamente treinados. O delineamento experimental utilizado experimental utilizado ser o inteiramente casualizado, segundo o modelo: Yij= + Pi + Rk + Pi * Rk + eijk Em que: Yij = efeto de todas as observaes; = constante geral

Pi = efeito do perodo i , i = 1 ; 2 e 3; Rk = regio, k = 1 e 2; Pi * Rk = efeito da interao perodo i com a regio j; 7. RESULTADOS E DISCUSSES Os grficos de um a seis mostra os valores encontrados em relao as analises qualitativas feitas em trs regies anatmicas apical , medial e basal de plantas nativas da caatinga pernambucana. Foram analisadas as quantidades de celulose e lignina em cortes histolgicos de caules nas regies crtex , medular e viso geral, onde foram atribudas notas de 1 a 5 onde os tecidos mais lignificados foram atribuidas notas mais prximas de um e, para tecidos mais celulosos foram atribudas notas mais prximas de cinco, atravs da metodologia descrita por ( Fereira et al. 2007 ).

Grfico 1 Perodo chuvoso A = apical; M = medial; B = Basal. O grfico um mostra 24 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio do crtex em trs regies anatmicas apical, medial e basal. O olho de santa Luzia (Commelina obliqua Vahl) apresentou todo o seu tecido composto por celulose nas trs regies avaliadas. J as espcies capa bode (Melochia tomentosa L.) e capim panasco (Aristida adscensionis L) em sua regio basal, apresentaram tecidos totalmente lignificados, a jurema de imbirana (Piptademia sp.) em sua regio medial apresentou tecidos totalmente lignificados.

Grfico 2 perodo seco A = apical; M = medial; B = Basal.

O grfico dois mostra 10 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio do crtex em trs regies anatmicas apical, medial e basal. Onde o anil de bode (Tephrosia cinerea L. Pers.) no corte apical apresentou total concentrao de celulose, as espcies jurema carcar (Lantana camara) e moleque duro (Cordia leucocephala Moric.) no corte medial apresentaram tecidos totalmente lignificados.

Grfico 3 perodo chuvoso A=apical M=medial B= basal O grfico trs mostra 24 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio da medula em trs regies anatmicas apical, medial e basal.

O olho de santa Luzia (Commelina obliqua Vahl) nos trs cortes feitos todos os seus tecidos composto por celulose, as espcies anil de bode (Tephrosia cinerea L. Pers) e pega pinto (Boerhaaviacoccinea Mill) no seu corte apical apresentou tecidos totalmente celuloso, o anil de bode (Tephrosia cinerea L. Pers), jurema de imbira, (Piptademia sp.) malva roxa ( Urena lobata L.) e moleque duro (Cordia leucocephala Moric.) no corte medial tecidos totalmente lignificado. O capa bode, (Melochia tomentosa L.) chumbinho, (Caredospermum oliveirae Ferrucci ) mela bode (Herisanthia tiubae (K. Schum). Briz) e muamb (Manihot pseudoglariovii Pax. E K. Hoffm) no seu corte basal todos os tecidos lignificado.

Grfico 4 perodo seco A = apical; M = medial; B = Basal.

O grfico quatro mostra 10 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio da medula em trs regies anatmicas apical, medial e basal. O anil de bode (Tephrosia cinerea L. Pers) e a malva branca (Herissantia crispa (L) Briz) no seu corte apical apresentam tecidos totalmente celulosos, a catingueira, (Caesalpinia pyamidalis Tul) malva roxa (Urena lobata L.) e a jurema carcar (Lantana camara) no seu corte medial apresentou concentrao de tecidos totalmente lignificado, o moleque duro e a jurema carcar no seu corte basal tecidos totalmente lignificado.

Grfico 5 perodo chuvoso A = apical; M = medial; B = Basal. O grfico cinco mostra 24 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio da viso geral em trs regies anatmicas apical, medial e basal. O olho de santa Luzia (Commelina obliqua Vahl) nos trs cortes avaliados apresentou concentrao total de celulose, a espcie colcho de rapariga em seu corte basal apresento tecidos totalmente lignificados, o pega pinto (Boerhaaviacoccinea Mill) no corte apical apresentou tecidos totalmente lignificados, as especies capa bode (Melochia tomentosa L.) e capim panasco (Aristida adscensionis L.) no corte medial apresentam tecidos totamente lignificados, o quebra panela, (Alternantherapolygonoides R. Br.) jurema de (Piptademia sp.) e chumbinho (Caredospermum oliveirae Ferrucci) no corte medial apresentaram tecidos totalmente lignificada.

Grfico 6 perodo seco A = apical; M = medial; B = Basal.

O grfico seis mostra 10 espcies de plantas nativas encontradas durante o perodo chuvoso e as concentraes em lignina e celulose contidas na regio da viso geral em trs regies anatmicas apical, medial e basal. A espcie anil de bode (Tephrosia cinerea L. Pers) que na regio apical seu tecido apresenta-se totalmente celuloso, porm as espcies jurema (Lantana camara) e moleque 1 duro (Cordia leucocephala Moric.) apresentam no corte medial tecidos completamente, lignificados.

Tabela1. Nome vulgar, cientfico, famlia e estrato de espcies vegetais da caatinga pernambucana no perodo seco Perodo Seco Nome vulgar Nome cientfico Famlia Estrato Anil de bode Tephrosia cinerea L. Pers. Fabaceae Herbceo Capa bode Melochia tomentosa L. Sterculiaceae Arbustivo Capim panasco Aristida adscensionis L. Poaceae Herbceo Catingueira Caesalpinia pyamidalis Tul Legiminosaae Arbreo Feijo branco Phaseolus vulgaris Fabaceae Herbceo Jeric Selaginella convoluta Spring. Selaginellacceae Herbceo Jitirana Ipomoea sp. Convolvulaceae Herbceo Jurema carcar Lantana camara Verbenaceae Herbceo Jurema preta Mimosa sp. Leguminosae Arbustivo Malva branca Herissantia crispa (L) Briz Malvaceae Herbceo Malva roxa Urena lobata L. Malvaceae Herbceo Manioba Manihot pseudoglariovii Pax. E K. Hoffm. Euphorbaceae Arbustivo Marmeleiro Croton sonderianus Muell. Arg. Euphorbaceae Herbceo Mela bode Herisanthia tiubae (K. Schum). Briz Malvaceae Herbceo Moleque duro Cordia leucocephala Moric. Boragnaceae Herbceo Marcuj Passiflora edulis S Passifloraceae Herbceo Na tabela um foram identificadas 16 espcies, vegetais pertencentes a 11 famlias, sendo 12 herbceas, um arbreo e trs arbustivas. A famlia mais encontrada foi Malvaceae (3) que contribui com 19 % do total de espcies encontras mostrando assim a complexidade da vegetao do bioma caatinga, evidenciado por Lima 1984, Silva 1988, Peter 1992 e Santos 2007.

Tabela2.Nome vulgar , cientfico,famlia e extratos de espcies vegetais da caatinga pernambucana no perodo chuvoso Perodo chuvoso Nome vulgar Nome Cientfico Famlia Extrato Alfavaca Ocimumcampechianum Mill. Labiatae Herbceo Anil de bode Tephrosiacinerea L. Pers. Fabaceae Herbceo Barba de bode CyperusUnciualatusSchrad, ex nees Cyperacceae Herbceo Capa bode Melochia tomentosa L. Sterculiaceae Arbustivo Capim bufell Cenchrusciliaris L. Poaceae Herbceo Capim panasco Aristidaadscensionis L. Poaceae Herbceo Chumbinho Caredospermum oliveira e Ferrucci Sapindaceae Herbceo Colcho de rapariga Feijo bravo Capparis flexuosa L. Capparaceae Arbustivo Jitirana Ipomoeasp. Convolvulaceae Herbceo Jurema branca PithecolobiumdumosumBerth. Mimosacea Herbceo Jurema carcar Lantanacamara Verbenaceae Herbceo Jurema de imbira Piptademia sp. Leguminosae Arbustivo Jurema preta Mimosa sp. Leguminosae Arbustivo Malva roxa Urenalobata L. Malvaceae Herbceo Manioba Manihot pseudoglariovii Pax. E K. Euphorbaceae Arbustivo Hoffm. Maria Preta Ageratumconyzoides L. Asteraceae Marmeleiro CrotonsonderianusMuell. Arg. Euphorbaceae Herbceo Mata pasto Senna occidentalis L. Fabaceae Herbceo Mela bode Herisanthiatiubae (K. Schum). Briz Malvaceae Herbceo Moleque duro Cordialeucocephala Moric. Boragnaceae Herbceo Olho de Santa Luzia Commelina obliqua Vahl. Commelinaceae Arbreo Pega pinto Boerhaaviacoccinea Mill Nyctaginacea Herbceo Quebra faca Crotonsp. Euphorbaceae Arbustivo Quebra panela Alternantherapolygonoides R. Br. Euphorbaceae Herbceo Na tabela 2 foram identificadas 25 espcies, vegetais pertencentes a 15 famlias, sendo 17 Herbceas, um Arbreo e cinco Arbustiva e duas no identificadas. A famlia mais encontrada foi a Euphorbaceae (4), que contribui com 16% do total de espcies encontras mostrando assim, a complexidade da vegetao do bioma caatinga, evidenciado Santos (2007).

8. CONCLUSO Conseguiu identificar com este trabalho uma grande diversidade de plantas contidas na caatinga pernambucana e que as concentraes de lignina e celulose variam em relao perodo chuvoso e perodo seco sendo que os maiores teores de celulose se observa-se na poca chuvosa, e mesmo que as concentraes de celulose no perodo chuvoso seja maior no deve ser a nica fonte de alimentos para os ruminantes. Apesar da grande variabilidade de espcies vegetais e por serem bastante consumidas pelos animais, necessrio mais estudos histolgicos.

9. AGRADECIMENTO Ao BNB, pelo fomento a esta pesquisa; Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE/UAG; ao Instituto Agronmico de Pernambuco IPA, pelas instalaes, e a equipe de pesquisa de Nutrio de Ruminantes pelo apoio para a realizao deste trabalho. 10. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS SANTOS, M.V.F. et al. Potential of Caatinga forage plants in ruminant feeding. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, p.204-215, 2010. FERREIRA, G.D.G. et al. Caracterizao morfoanatomica do colmo de Hbridos de milho para avaliar a qualidade de silagem. Acta Scientirum Animal Science, v.29, n.3, p.249-254, 2007. BEZERRA NETO, E.; ANDRADE, A.G.; BARRETO, L.P. Anlise qumica de tecidos e produtos vegetais. Recife: Universidade Federal Rural do Pernambuco, 99p. 1994. SISTEMA DE ANLISES ESTATSTICAS E GENTICAS SAEG. Viosa: UFV, 301p. 2001. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGE. Mapa de biomas do Brasil, primeira aproximao. Rio de Janeiro: 2004. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGE. Censo Agropecurio IBGE. CensoAgropecurio 2006. Rio de Janeiro: 2006.

MINSON, D.J. Forage in ruminat nutrition. New York: Academic Press, 1990.483p. ARAJO FILHO, J.A. de; CRISPIM, S.M.A. Pastoreio combinado de de bovinos, caprinos e ovinos em reas de Caatinga no Nordeste do Brasil. In: CONFERNCIA VIRTUAL GLOBAL SOBRE PRODUO ORGNICA DE BOVINOS DE CORTE, 1.,2002, Corumb. Anais eletrnicos... Corumb: Embrapa Pantanal: Universidade do Contestado,2003.Disponvelem:. Acesso em: 23 fev. 2004. SALVIANO, L. M. C. Programa de melhoramento e manejo de pastagem PROPASTO/NORDESTE; relatrio tcnico anual, 1980. Petrolina-EMBRAPA-CPATSA, 1981. 110 p. (EMBRAPA-CPATSA. Documentos; v. 2, n. 4). SANTOS, G.R.A.; BATISTA, A.M.V.; GUIM, A. et al. Determinao da composio botnica da dieta de ovinos em pastejo na caatinga. Revista Brasileira de Zootecnia, v.37, p.1876-1833, 2008. ATIVIDADES RELEVANTES DESENVOLVIDAS PELO ALUNO DURANTE O PERODO 1. Diretor de comunicao do diretrio acadmico de Zootecnia da UAG 2. Participao no primeiro workshop de Zootecnia da UAG tema: CONSUMO DE LEITE NOS HOSPITAIS PBLICOS DO AGRESTE MERIDIONAL" Local: UAG - UFRPE 3. Participao no projeto de pesquisa: EXIGNCIAS NUTRICIONAIS DE CAPRINOS EM CRESCIMENTO MANTIDOS A PASTO NO SEMI-RIDO PERNAMBUCANO" 4. Participao mini-curso 4.1: Avaliao e tipificao de carcaas caprinas Local: UAG - ESCAP UAG/UFRPE Carga Horria: 08h 4.2: Zootecnia X Animais Silvestres Local: DAZ UAG/UFRPE Carga Horria: 08h 5. Participao em resumo expandindo 5.1: COMPOSIO CORPORAL DE MACROELEMENTOS PARA GANHO EM PESO DE CAPRINOS EM SISTEMA DE PASTEJO NO SEMIRIDO PERNAMBUCANO Local: JEPEX 2010 UAG/UFRPE

Garanhuns, Julho de 2011.

______________________________________ Jos Edmrio da Silva Bolsista (PIC)

______________________________________ Dulciene Karla de Andrade Silva Orientadora