filosofias educacionais para surdos profª adriana ribeiro de freitas

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FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

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Page 1: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA

SURDOS

Profª Adriana Ribeiro de Freitas

Page 2: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

O

ralismo

C

omunicação Total

B

ilinguismo

Page 3: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

ORALISMO

I

ntegrar o surdo à comunidade geral, ensinando a língua oral de

seu país.

C

onsidera a língua como conjunto de regras abstratas que tem

como função a comunicação.

P

ercebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada e

deseja reabilitá-la por meio da estimulação auditiva.

Page 4: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

ORALISMO

B

usca “Normalidade”, a “Não Surdez”

B

usca evitar o desenvolvimento de uma personalidade Surda.

S

eu embasamento teórico é na proposta de Chomsky que acredita que

“todo Ser Humano tem uma propensão biológica para o domínio da

Língua.”

R

egras gramaticais.

Page 5: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

ORALISMO

R

eabilitação dos resíduos auditivos.

E

stimulação auditiva precoce por meio do uso de AASI, Vibrações

corporais, LOF: tudo isso no 1º ano de vida.

8

a 12 anos de tratamento.

N

ão aceita nenhum gesto.

Page 6: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

ORALISMO

C

rítica:

A

o colocar o aprendizado da língua oral como o objetivo

principal da educação dos surdos, deixa os outros

aspectos importantes para o desenvolvimento de lado.

L

íngua Oral = linguagem

Page 7: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

COMUNICAÇÃO TOTAL

Se opõe ao oralismo por acreditar que somente o aprendizado da Língua Oral não garante o desenvolvimento da linguagem.

Percebe o Surdo não como um portador de uma deficiência ou doença, mas como pessoa com Língua própria.

Compreende a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo da pessoa.

Busca garantir a comunicação entre Surdo e Surdo e a comunicação de Surdo e ouvintes.

Page 8: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

COMUNICAÇÃO TOTAL

Preocupa-se com o aprendizado da Língua Oral, mas considera que os aspectos cognitivos, afetivos e sociais não devem ser esquecidos.

Defendem qualquer tipo de estímulo: oral, oro-facial, visual, auditivo, Língua de Sinais e alfabeto visual.

Page 9: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

C

rítica:

É

uma proposta Bimodal, ou seja, os códigos visuais acompanham

a fala oral. Para vário autores, o código de visuais usado com a

oralização na comunicação total, apenas é um facilitador da

aprendizagem da língua, mas não permitem uma comunicação

mais complexa e não serve de instrumento de internalização de

uma cultura.

Page 10: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

BILINGUISMO

O Surdo deve ser bilíngue:

1. Língua materna – LIBRAS

2. Segunda Língua – Oral do país

O Surdo não precisa de almejar uma vida

semelhante ao ouvinte.

Pode e deve assumir a sua surdez.

Page 11: FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS Profª Adriana Ribeiro de Freitas

COMUNICAÇÃO TOTAL

Formam uma comunidade com cultura e língua própria.

Considera importante o aprendizado da língua oral, mas não a prioriza como único objetivo a ser alcançado e nem como fator determinante para minimizar as diferenças entre Surdos e ouvintes.

Surdo, Surdez x surdo, surdez